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Formas facilitadoras de comunicação

As formas facilitadoras e comunicação tem sua base no conhecimento teórico e técnico, os recursos
terapêuticos utilizados pela psicologia. O objetivo delas é ajudar as pessoas a sentirem-se mais
compreendidas, com maiores possibilidades para explorarem sentimentos, emoções e experiências.
Com seu uso, a comunicação e os comportamentos, nos relacionamentos, tornam-se mais saudáveis
e mais harmoniosos.
Cabe salientar, que não são fórmulas mágicas, mas sim auxiliares nesse processo constante de
entendimento do que está a se passar em cada situação. É necessário que o olhar amplie-se,
buscando perceber o que está latente em cada questão e uma disposição para a melhora. O querer
melhorar é parte fundamental do processo. Nele, o olhar empático é o principal componente –
colocar-se no lugar do outro. Sua utilização adequada envolve mudanças de atitudes e de
perspectiva: olhar ambos os pontos de vista. Ao conseguirmos, aos poucos, internalizar essa nova
ótica, utilizaremos de modo adequado as formas facilitadoras de comunicação e o processo
evoluirá.

Para escutar atentamente o que os outros dizem é preciso captar o que está além das palavras, na
linguagem do olhar, dos gestos, da expressão facial. Tudo isso revela uma imensa gama de
sentimentos e pensamentos. (Maria Tereza Maldonado)

1) Reflexão de Sentimentos: Aprender a Sintonizar – Dizer explicitamente ao outro os sentimentos


subjacentes que captamos nas mensagens que nos enviou. É a principal forma facilitadora de
comunicação. Envolve a tradução da mensagem latente, para que possa ser clarificada e assim
compreendida por quem está verbalizando, a cerca dos sentimentos da pessoa. O diálogo torna-se
mais fluído a apartir de tal. Ex. Se há uma situação que é amedrontadora, tornar claro esse
sentimento – entendo que você sente-se com medo na situação…, desconfortável, indignado… e
demais outros sentimentos.
Efeitos do uso adequado da reflexão de sentimentos:
- Criar um clima de confiança, liberdade de expressão e acolhimento;
- A pessoa sente-se genuinamente aceita, compreendida e respeitada, aliviando sentimentos
dolorosos e difíceis, inclusive, vendo-os como algo pertencente ao ser humano e continuará sendo
amada;
- Facilitar a aceitação de limitações e frustrações inevitáveis da realidade.

2) Tornar explícitos os deveres e os direitos dos filhos – Desde pequenos os filhos tem direitos e
deveres. Ambos coexistem. É preciso que fiquem bem claros: Direitos naturais - de receber afeto,
carinho, proteção, alimento, educação formal, cuidado. Direitos adquiridos – “terá direito em
assistir TV depois de cumprir a tarefa da escola” (direito e dever – regra que também é associada à
organização).

3) Colocar limites: o que pode e não pode – Usar tom de firmeza, sem justificativas. Breve
enquadramento quando há uma tentativa do filho querer comparar com a situação de um amigo.
Explicar que em nossa casa o funcionamento é tal…;

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