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As emoções são um conjunto complexo de interações entre fatores subjetivos e objetivos, mediado por sistemas
neurais e hormonais
Surface Acting É o trabalho emocional que fazemos quando estamos a atender alguém e demonstramos uma
emoção que não é a que estamos a sentir. Não implica trabalho, mas sim uma modelação da resposta que
estamos a dar – fingimento emocional: fingimos uma coisa, mas sentimos outra. Não altera o estado emocional.
As display rules antecedem o trabalho emocional, estas determinam e influenciam a emoção a exibir e a forma
como vou manipular as minhas emoções. No contexto profissional isto acontece muito, sendo que o resultado
trabalho emocional influencia o desempenho.
O que é? Competência individual que antecede o processo do trabalho emocional e que pode ser trabalhada de modo
a melhorar o modo como fazemos o mesmo.
Enquanto a inteligência emocional é uma característica pessoal que se refere à habilidade de entender e gerenciar
emoções de forma geral, o trabalho emocional é mais específico para o contexto profissional, descrevendo a
necessidade de gerenciar emoções no ambiente de trabalho para atender às expectativas e demandas específicas da
profissão. Ambos os conceitos, no entanto, reconhecem a importância do papel das emoções na vida pessoal e
profissional.
O termo das emotional display rules é definido como padrões de como os indivíduos demonstram sentimentos em
suas sociedades. Eles envolvem etiqueta, regras e convenções de aceitação social de uma determinada cultura
Formação de Impressões
O que é?
-Organizar a informação disponível acerca de uma pessoa de modo a podermos integrá-la numa categoria significativa
para nós (Caetano, 2004).
- Processo mediante o qual se inferem características psicológicas a partir da conduta, assim como outros atributos da
pessoa percecionada e se organizam estas inferências numa impressão coerente (Morales, 1994).
Categorização Social: processo através do qual associamos as características de uma nova pessoa a outras que
conhecemos no passado e que possuem características similares.
Rápida e automática.
A perceção envolve sempre a categorização.
Heteroperceção: percecionar e ser percecionado pelo outro, é recíproca e influenciada pela autoperceção.
High self monitoring mais preocupado com display rules que são antecedentes do emotional labor.
-Relaxe seu rosto (Evite ficar tenso ou fazer expressões faciais tensas, pois isso pode fazer você parecer ansioso ou
desconfortável. Em vez disso, tente manter o rosto relaxado e aberto)
Comunicação não verbal
-Deixe seu rosto adicionar variedade e pontuação à mensagem ( Suas expressões faciais podem ajudar a enfatizar
pontos-chave, transmitir emoções e adicionar nuances e profundidade à sua mensagem. Por exemplo, uma
sobrancelha levantada pode indicar surpresa ou descrença, enquanto uma sobrancelha franzida pode indicar
preocupação ou seriedade)
Contato visual
-Olhe para o público, não para suas anotações ou outras distrações (Evite olhar para suas anotações, para o chão
ou para o teto, pois isso pode fazer você parecer desinteressado ou despreparado. Em vez disso, faça um esforço para
manter contato visual com o público durante a apresentação)
-Estabeleça contato visual pela sala (Tente fazer contato visual com várias pessoas ou setores do público, em vez
de focar apenas em uma pessoa ou área. Isso pode ajudar a manter seu público envolvido e criar um senso de
conexão)
Movimentos e gestos
A comunicação não verbal é composta principalmente de movimentos e gestos. Identifique a combinação certa dos
dois para amplificar sua mensagem:
Enfrente seu público sempre que possível. Mantenha uma linguagem corporal aberta.
Mova-se com propósito e efeito, não apenas por se mover. Entre no grupo – não “abrace a parede”.
Certifique-se de que sua postura esteja ereta, equilibrada e equilibrada.
Pareça relaxado.
Use os braços e as mãos para adicionar clareza, ênfase e energia.
Mantenha as mãos vazias, exceto alguns cartões.
Mantenha os braços na altura da cintura e não trave os cotovelos contra a caixa torácica.
Não fique muito ocupado com as mãos e os braços – isso pode criar uma sensação de confusão e desorganização
(“frenético”).
Use gestos se estiver falando em um púlpito. Não segure os lados como se eles tivessem algum tipo de “poder
mágico”. Defina a altura do púlpito para que você possa ver facilmente suas anotações, gestos e ser visto do meio
até a cabeça.
Se você estiver trabalhando com um púlpito, afaste-se dele, se possível, para se aproximar do público e usar o
poder da ação para chamar a atenção. Se você não consegue se afastar do púlpito, incline-se para a frente para criar
uma sensação de proximidade, gesticule com eficácia e use muitas expressões faciais.
Paralinguística
A paralinguística refere-se aos aspectos não-verbais da fala, como tom de voz, tom, volume e inflexão. Essas dicas
podem transmitir uma riqueza de informações sobre o estado emocional, atitude e intenção do palestrante e podem
impactar significativamente a forma como uma mensagem é recebida em sua apresentação.
-O tom da sua voz pode transmitir uma variedade de emoções, desde entusiasmo e confiança até tristeza e
frustração. Esteja atento ao seu tom e ajuste-o conforme necessário para corresponder ao conteúdo e ao contexto da
sua mensagem.
-O volume da sua voz pode sinalizar o seu nível de confiança e autoridade, bem como a sua vontade de interagir
com o seu público. Certifique-se de falar de forma clara e audível, mas evite gritar ou falar muito baixo.
Espaço:
O espaço físico é um aspecto importante da comunicação não verbal que pode sinalizar intimidade e afeto,
agressão ou domínio, ou respeito e profissionalismo.
Invadir o espaço pessoal de alguém pode criar desconforto ou até hostilidade, enquanto ficar muito longe pode
sinalizar desinteresse ou distanciamento.
A quantidade de espaço necessária pode variar dependendo de fatores culturais e situacionais, por isso é
importante estar atento ao contexto ao usar o espaço físico para comunicação não verbal.
Lie
Gaze and Deception ( Olhar e engano): um mentiroso não dá a sua credibilidade como garantida, por isso tem mais
tendência a manter contacto ocular para mostrar que não está a mentir, no entanto, uma pessoa pode suspeitar da
mentira se se mantiver contacto ocular durante demasiado tempo (o período de tempo, em segundos, que leva o
interlocutor a suspeitar da mentira varia de pessoa para pessoa).
Os mentirosos exibem mais contacto ocular deliberado do que os que contam a verdade (na tentativa de mostrar mais
credibilidade). Ambos fazem gaze aversion.
Decepcion: ocorre através de comportamentos verbais e não-verbais. Para detetar a mentira e para mentir é
necessário estar motivado mas para mentir também é necessário percecionar as consequências da mentira como
sendo positivas.
Preconceito: Opinião favorável ou desfavorável que não é baseada em dados e experiência própria objetivos, que pode
ser baseada ou não em sentimento precipitado, motivado por hábitos de julgamento ou generalizações apressadas.
Diferença entre estereótipos e preconceito: Estereótipos são ideias generalizadas sobre um grupo, enquanto o
preconceito é a atitude ou sentimento que uma pessoa pode ter em relação a esse grupo. Ambos os conceitos podem
contribuir para discriminação e perpetuação de desigualdades se não forem reconhecidos e desafiados.
Display rules e script
Display Rules: regras que ditam a forma como o indivíduo deve exibir as suas emoções e comportar-se em
determinado contexto. Ex.: Estar triste num funeral
São:
- Guias informativos acerca de quais as expressões faciais permitidas ou não numa determinada situação. Normas
informais que determinam quando, onde, como e a quem devemos expressar emoções.
- Aprendidas através da socialização e são culturais (ex.: não se deve falar alto numa biblioteca).
Implícitas: aprendemo-las ao longo da nossa vida.
Explícitas: norma de conduta escrita ou exibida em algum sítio que as dita.
A escolha das expressões faciais do interlocutor deve ser guiada por parâmetros no contexto do diálogo (funções
interpessoais e meta-comunicativas), e não tanto pelo seu estado emocional.
Organização de informação:
Script: Scripts (Schank & Abelson; Ginsberg): guias de ação baseados nas nossas próprias experiências e observação da
interação. Consistem em sequências de atividades esperadas por nós e por outros em situações específicas. São
modelos de interação que facilitam a coordenação da ação. São aprendidos mas automáticos (ex.: ordem pela qual
comemos os pratos numa refeição).
Em termos gerais, um script pode ser definido como uma sequência predefinida de ações, eventos ou informações que
segue um padrão específico. Na computação, um script é frequentemente utilizado para se referir a um conjunto de
instruções ou comandos que são executados sequencialmente por um programa ou sistema.