Artigo publicado

na edição 59

julho e agosto de 2017

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:: artigo

Logística 4.0
na prática
Conheça alguns produtos já disponíveis no mercado, que se
adequam ao novo conceito de logística 4.0

O
conceito de logística 4.0, apesar de revolucionário, não é algo novo para as empresas que trabalham com
tecnologia da informação (TI).Toda a integração entre os equipamentos e os aparelhos, por meio da Internet
das Coisas (IoT), já vem sendo discutida e implementada há muito tempo.
Agora, chegou o momento em que isso é totalmente possível para aqueles que se adequam aos padrões já
definidos no mundo da tecnologia, sendo possível levar essas comunicações para qualquer equipamento ligado à
internet. Com as operações logísticas, isso não é diferente e permite que incríveis automações sejam criadas, levando
a eficiência das operações para outro nível.
Nesta reportagem, conheça alguns produtos que já estão disponíveis no mercado e que se adaptam a essa nova
realidade, sendo totalmente viáveis. Se a sua empresa ainda não utiliza algo assim, em breve, poderá adotar também
e desfrutar de todos os benefícios da logística 4.0.

SAP e sua plataforma digital SAP Leonardo

A SAP considera que a Internet das Coisas, apesar
de abrir inúmeras possibilidades e permitir o desenvol-
vimento de soluções avançadas, tomada de forma isola-
da, pode ser ainda insuficiente para conduzir os clientes
a uma real e completa transformação digital. Por isso,
desenvolveu o SAP Leonardo, um sistema de inovação
digital, que conecta pessoas, coisas e negócios de for-
ma inteligente. O SAP Leonardo inclui, além da IoT, as
mais avançadas tecnologias, como a machine learning,
blockchain e big data.
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Dentro do SAP Leonardo, há um conjunto de
aplicações IoT intitulado SAP Connected Fleet, destinado
à otimização da logística, por meio do monitoramento e
gerenciamento das frotas em tempo real.
Os casos de uso dessa plataforma já são inúmeros.
Um dos mais interessantes é o da Bosch, com quem
desenvolveu, em conjunto, um projeto para o estacio-
namento seguro de caminhões. A empresa estava cons-
tatando o aumento dos riscos de roubo de carga nas
rodovias da Europa, uma situação agravada pela restri-
ção de locais seguros para o estacionamento de cami- tionamentos e gastos de combustível na busca por locais
nhões. Os próprios caminhoneiros se viam obrigados a de descanso.
estacionar os seus veículos em locais que colocavam em “Para a SAP, é uma satisfação
perigo outros motoristas, além de suas cargas e deles enorme participar de projetos
próprios. A dificuldade para encontrar um local seguro como esses, nos quais vemos de
estava muito grande. Com a solução desenvolvida em forma tão clara a tecnologia apli-
conjunto, que tem disponibilidade planejada já no verão cada para tornar a vida das pes-
europeu deste ano, os caminhoneiros terão acesso em soas melhor”, destaca Rebecca
tempo real a informações relativas à disponibilidade de Pascuas, head de Digital Supply
local para o estacionamento e poderão agendar o local Chain e IoT da SAP Brasil.
para estacionar. Com isso, terão mais segurança, maior Mais informações: https://www.
controle do tempo de viagem e poderão evitar conges- sap.com/brazil/index.html.

SSI Schäfer: Wamas Lighthouse e o Weasel

O Wamas Lighthouse da SSI Schäfer é um sistema de recarga, ao mesmo tempo que interage com o sistema glo-
visualização e gerenciamento de informação em tempo bal, no qual se enquadra, tendo a capacidade de escalar
real, nascido na intralogística 4.0, que recebe informa- mais ou menos aparelhos a trabalhar em função da de-
ção de sensores, combina essas informações em tempo manda e, ainda, interage com humanos, oferecendo total
real com dados de tecnologia da informação e integra segurança, em caso de cruzamentos ou interferência.
as equipes de operação, manutenção e gestão logísti-
ca, por meio da disponibilização de diagnósticos e Key
Performance Indicator (KPIs), que aumentam a eficiência
da tomada de decisões de equipes multidisciplinares, co-
nectadas em uma única plataforma, com acesso online
graças à internet e à aplicação de dispositivos móveis
totalmente integrados.
Ter um armazém de classe mundial, com todos os
processos e movimentos automatizados, desde a re-
cepção até a expedição de produtos, gera ganhos de
produtividade e reduz custos operacionais. Contudo, é
essencial ter um software WMS inserido na intralogística
4.0 capaz de receber informações de sensores, conec-
tar com outros dados, avaliar e disponibilizar informação
O Weasel pode transportar caixas e uma grande va-
útil em tempo real, em formatos individualizados, desde
riedade de outros produtos, por meio das instalações,
uma única plataforma integrada à estrutura de TI exis-
de forma flexível e fácil, sem um sistema de transporte
tente da empresa e acessível online do local em que o
convencional por esteiras.
operador esteja.
Ele executa praticamente todas as tarefas de trans-
O Wamas Lighthouse transforma os dados digitais em
porte. As mercadorias são transportadas para o destino
informação útil. O técnico de serviços de manutenção
pretendido com segurança e sem restrições de acesso.
identifica rapidamente a causa e a solução de uma falha,
Os veículos automaticamente guiados navegam ao lon-
o gerente de Logística recebe, em tempo real, as avalia-
go de uma pista óptica, que pode ser instalada de forma
ções de perda de performance e os diagnósticos, e o
fácil, rápida e flexível, sendo uma solução inovadora, que
gerente Operacional pode visualizar e analisar os proces- impressiona em termos de flexibilidade e escalabilida-
sos de negócio, ao longo de um largo período de tempo. de. Mudanças das necessidades e variações de demanda
Já o Weasel da SSI Schäfer é um sistema nascido na podem ser gerenciadas a qualquer momento, tanto em
intralogística 4.0, que se autodiagnostica e comunica, se
termos de custo-benefício, quanto em curto prazo.
houver falhas e necessidades de manutenção, detecta
quando a bateria está acabando e vai para a estação de Mais informações em: http://www.ssi-schaefer.com.br/.
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MHA: investindo na logística 4.0
A MHA Sistemas nasceu por meio de uma cultura
totalmente técnica, com a adequação de produto, visan-
do à área de negócio logístico. Sua principal característi-
ca sempre foi de inovação, tentando aplicar a tecnologia
ao máximo em seu modelo de negócio, para a extração
da informação gerada por seu produto, com maior faci-
lidade, rapidez e menor custo possível.
Com essa cultura de avanço tecnológico voltado ao
negócio e acreditando que a informação era realmente
o bem mais precioso para todo e qualquer negócio, em
2003, a MHA começou a pensar como poderia tornar o
seu produto de Warehouse Management System (WMS)
Armhazena, uma ferramenta de mais fácil acesso à in-
formação e que fosse conectada não somente a uma
única empresa ou a um único centro de distribuição ou
estoque, mas que pudesse estar instalada em qualquer
lugar do planeta, com acesso remoto, podendo se co-
nectar a outros sistemas e equipamentos de automação,
como coletores, impressoras, transelevadores e esteiras,
podendo a informação ser acessada por pessoas e locais
diferentes.
Na época, a MHA não tinha a ideia e a visão de que
seu investimento no produto se adequaria ao conceito
nuvem (cloud) ou à logística 4.0, mas decidiu que esse
era o caminho certo a seguir e investiu. Com o olhar
no futuro, em 2005, dois anos após o início de toda
a pesquisa e desenvolvimento, conseguiu tornar real a
sua visão de futuro e seu sistema de WMS Armhazena,
que já se encontrava preparado no mercado para o que
hoje se classifica como plataforma nuvem e conceito de
logística 4.0.
Dematic: AMCAP e Multishuttle
Com relação aos equipamentos que se enquadram
nos conceitos da indústria 4.0, no que diz respeito à
conectividade, à transparência, à visibilidade, à robótica e
ao controle em tempo real, pode-se destacar o AMCAP
e o Multishuttle.
O AMCAP é um sistema de alta performance para
a montagem automática de paletes com caixas mistas,
atendendo aos requisitos exigidos dos segmentos de
varejo, supermercados, alimentos e bebidas.
Por meio de um sofisticado sistema, o AMCAP pode
manusear mais de 10 mil itens diferentes, incluindo pe-
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Assim, o Armhazena opera há, praticamente, 12 anos
na plataforma nuvem, o que proporciona a ferramenta
a estar diretamente enquadrada dentro do conceito de
logística 4.0, gerenciando não somente o estoque ou o
centro de distribuição, como também realizando toda a
gestão da cadeia de abastecimento (Supply Chain), ras-
treando desde a entrega ou coleta dos itens expedidos,
até todo o reabastecimento do processo da cadeia, ge-
renciando os estoques no ponto de pedido em poder
de terceiros e do fornecedor/cliente, workflow de apro-
vação e retail, conectando pessoas, processos, equipa-
mentos, com tomadas de decisão e utilizando os diver-
sos algoritmos que avaliam as informações processadas
dentro da ferramenta e optam pela tomada de decisão
de ajuste de processo de forma independente.
O diretor da MHA, Márcio Morari, afirma que “o
conceito logística 4.0, que integra a comunicação ge-
rencial e de automação independente, é a realização e
a concretização do que foi pensado há 12 anos e se
mantém em evolução constante, rápida e de forma es-
truturada, tanto no quesito de
infraestrutura, que permite o
conceito da logística 4.0 funcio-
nar, quanto a cultura das empre-
sas e pessoas se acostumarem e
acreditarem que a interconecti-
vidade e as tomadas de decisão
por sistemas autônomos, basea-
dos na inteligência artificial, são
seguras e de grande eficácia”.
Mais informações em: http://www.mhasistemas.com.br/.
quenas caixas, latas, frascos em bandejas de papelão, em-
balagens abertas ou fechadas e bebidas.
O conjunto modular fornece uma alta taxa de pale-
tização, que continua mesmo quando os paletes estão
sendo substituídos. Essa solução trabalha consideravel-
mente mais rápido do que um operador, superando ou-
tros sistemas automatizados.
O software inteligente calcula a melhor forma de
montagem do palete, baseada nas necessidades do
cliente. A sequência de empilhamento é realizada a par-
tir de dados mestres, como as dimensões externas, peso
 e mercadorias em grupos de embalagem.
O Dematic Multishuttle entrega os produtos de ma-
neira sequenciada para cada pedido específico. Essa
tecnologia é a geração de shuttle car para as soluções
de armazenagem automatizada de caixas e é projetada
para aumentar a interface entre o estoque a granel e as
funções de separação de pedidos e operações, nas quais
seja necessário um acúmulo de estoque em curto prazo,
para o sequenciamento.
Faz parte dessa solução, o sistema de aplicação de fil-
me plástico no palete, que é envolvido automaticamen-
te. Isso proporciona total embalagem do palete pelo
sistema, assegurando um transporte estável e seguro.
Esse sistema é integrado com o software de controle
Dematic iQ, que gerencia e controla todo o processo,
proporcionando visibilidade nas informações, mediante
seus dashboards atualizados em tempo real, com dados
estatísticos da paletização e KPIs.
Mais informações em: http://www.dematic.com/pt-br/.

GKO: Confirma Fácil e a logística 4.0

O mercado globalizado está em constante evo-
lução nas diversas formas de efetuar e acompanhar
uma compra/entrega. Há uma tendência exponencial
de crescimento das tecnologias relacionadas às esferas
operacionais de uma empresa, seja o transporte, o rela-
cionamento com os clientes, os serviços etc.
Tal evolução se deve ao mercado atual estar mais
exigente em relação à troca, à transparência e à dis-
dade, atendendo a uma demanda do mercado cada vez
ponibilização de informações. Nesse cenário, a logística
mais atraente e viabilizadora para pequenas e grandes
4.0, que engloba conceitos como Internet das Coisas, big
empresas.
data e nuvem, ganha importância crucial e transforma a
Por meio dos aplicativos e do portal web, as trans-
área, que era considerada operacional, em estratégica
portadoras e os embarcadores podem, também, assu-
dentro das organizações.
mir papel mais ativo na confirmação de entregas, ane-
O Confirma Fácil utiliza as tecnologias e as tendên-
xando arquivos de interesse mútuo, capturando fotos de
cias mais atuais, para trazer uma gama de ferramentas de
comprovantes ou de determinadas situações, e envian-
consolidação das visões dos dados com a estrutura de
do a geolocalização dos locais de entrega, entre outras
big data. Paralelamente, a solução disponibiliza KPIs no
facilidades. O Confirma Fácil possibilita o recebimento
formato cockpit e integrações fáceis entre as transporta-
das ocorrências das transportadoras via Electronic Data
doras, os embarcadores e os sistemas de terceiros. Além
Interchange (EDI) para os embarcadores que não pos-
dessas funcionalidades, o Confirma Fácil ainda oferece
suem uma ferramenta de recebimento e leitura desses
aplicativos mobile, como o Audit, que possibilita a digita-
arquivos. Por isso, o Confirma Fácil vem se consolidando
lização e a geolocalização das entregas, chatbot, central
cada vez mais no mercado, demonstrando total aderên-
de atendimento 0800, links dinâmicos e muito mais.Toda
cia à logística 4.0.
essa estrutura é oferecida, hoje, ao modelo Software as a
Service (SaaS), permitindo baixos custos e alta escalabili- Mais informações em: http://www.confirmafacil.com.br/.
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Reply: Click Reply na logística 4.0
O Click Warehouse Management (WM) surgiu há 21
anos, quando a própria Reply foi constituída como pro-
vedora de soluções tecnológicas para a logística. Desde
então, o Click evoluiu para se tornar uma suíte de apli-
cativos especializados, que permite modelar a solução
de acordo com exigências muito específicas. Além do
aplicativo core, que é o Click Warehouse Management,
aplicativos dedicados à gestão de pátio (yard manage-
ment), mão de obra (labor management), faturamento
em armazéns multiclientes (warehouse billing) e business
inteligency (warehouse performance) conferem à suíte
Click a máxima versatilidade no atendimento de de-
mandas nesse mercado.
Por trás dos aplicativos, algoritmos poderosos traba-
lham quantidades cada vez maiores de dados, para que
o Click possa “pensar” com inteligência. É o que acon-
tece com a funcionalidade de slotting, na qual o Click
WM analisa os fluxos, para determinar sozinho onde é a
melhor locação no armazém, ou com o task interleaving,
que permite combinar tarefas até então segregadas, de
forma a se obter a máxima saturação dos recursos.
Um caso específico que reúne diversos aspectos da
logística 4.0 acontece diariamente em um dos clientes.
Lá, o Click WM gerencia os materiais para a produção
no armazém da fábrica e controla sozinho o fluxo de
material de fornecedores, no parque externo, que são
enviados em um regime especial, que permite o pay as
built, modelo em que os materiais são faturados pelo
fornecedor somente quando o produto final do cliente
envolvido fica pronto no final da linha de produção.
Essa é uma operação sensível, pois é o Click que co-
manda as solicitações de material dos fornecedores e
isso acontece de forma autônoma, graças às interfaces
com os sistemas da fábrica e ao Enterprise Resource
Planning (ERP), que permitem ao sistema decidir o que
e quando solicitar, conforme os níveis de estoque, plane-
jamento da produção, tempos de transferência e outras
variáveis envolvidas nesse processo.
O modelo fica ainda mais dependente da conecti-
transpoBrasil: TMS aplicado à logística 4.0
Muito se tem falado nas novas tendências tecnoló-
gicas aplicadas à indústria e à logística. Empresas preo-
cupadas com a sua produtividade já encontram muitos
softwares e tecnologias voltadas a esse conceito, princi-
palmente, nas frentes tecnológicas verticalizadas, como
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vidade sistêmica quando envolve fornecedores fora do
regime especial e que faturam tradicionalmente os seus
materiais no momento do embarque. Para garantir que
as quantidades e os itens que o fornecedor pretende
enviar sejam coerentes com a programação autorizada
pela fábrica, a informação de faturamento é transmitida
para os sistemas de monitoramento do transporte, por-
taria, gerenciamento de pátio (Click Yard Management) e
Production Planning and Control (PCP).
Eventuais diferenças disparam rotinas para a autori-
zação ou o veto e no fluxo normal, e o recebimento
contábil se torna muito mais simples, dispensando uma
estrutura dedicada para efetuá-lo. Ao se apresentar na
portaria da fábrica, é registrada sistemicamente a chega-
da do veículo. Toda a contabilização abrangendo a carga
ocorre nos diversos sistemas envolvidos de maneira au-
tomática. No momento da descarga, é feita a conferên-
cia do conteúdo e, se houver divergência, o Click WM já
registra e comunica ao ERP para o ajuste contábil.
Por fim, o Click ainda gerencia o pátio de contêineres
de forma integrada aos demais sistemas. Novamente, é
a conectividade que habilita a logística. Nesse caso espe-
cífico, conforme a quantidade de volumes nos diversos
pontos de entrega, ao longo da linha e tempo de per-
manência do contêiner no pátio, o Click WM dispara
automaticamente um relatório, com quais contêineres
devem ser desovados e por qual motivo, otimizando,
dessa forma, o oneroso traba-
lho de desova.
Segundo o gerente da Reply,
Márcio Rossi, a suíte Click não
apenas está pronta para a lo-
gística 4.0, mas já a vive em sua
realidade cotidiana. “Essa evo-
lução é inevitável para os siste-
mas e as empresas manterem a
competitividade na nova Era.”
Mais informações em: http://www.reply.com/click-reply/br/.
no caso de softwares especialistas em manufatura, gestão
de armazenagem e transportes (Transportation Manage-
ment System (TMS)).
A tecnologia do transpoFrete está aderente à logís-
tica 4.0, pois possui premissa de intervenção humana
mínima, integração automatizada com outros sistemas e
processos, e tomada de decisões operacionais de forma
autônoma.
• Operação em tempo real: O constante monitora-
mento dos dados deve permitir as tomadas de deci-
sões de forma praticamente instantânea. O transpo-
Frete possui esse conceito em todas as operações
intermediadas pelo software, como na gestão de en-
trada de informações das entregas em tempo real,
por meio de monitoramento das baixas de entre-
gas realizadas por smartphone ou via portal. Outro
exemplo está nas rotinas de montagem automatizada
de embarques. O sistema monta as viagens automa-
ticamente, analisando a demanda de pedidos para as
regiões e a capacidade e a disponibilidade dos veícu-
los, sem qualquer intervenção humana;
• Virtualização: Possibilidade de visualizar virtualmente
todo o processo produtivo. Há esse conceito aplica-
do na gestão do ciclo do pedido, por meio do qual
é possível acompanhar todo o histórico, desde a li-
beração financeira, passando pela separação, coleta
e entrega;
• Descentralização: O próprio sistema realiza as deci-
sões automaticamente, de forma descentralizada. Um
exemplo é a escolha automática de transportadoras.
Definem-se métricas para a escolha de transporta-
Generix Group: Easy Order Tracking (EOT)
O Easy Order Tracking é uma solução do Grupo Ge-
nerix, que possibilita ajudar empresas dentro do concei-
to da logística 4.0, por meio do fácil rastreamento de um
pedido em tempo real e o intercâmbio de informações.
Um dos principais obstáculos das empresas é conseguir
rastrear um pedido. Porém, essa dificuldade pode ser
superada, graças ao Easy Order Tracking, do Grupo Ge-
nerix.
Como uma rede social, essa solução interliga todos
os parceiros de negócios na cadeia logística (remetentes
e destinatários da informação). Graças a essa plataforma
colaborativa, a informação é capturada, vista e distribuí-
da em tempo real entre todos os parceiros.
Como exemplo de utilização do produto, um varejis-
ta, por exemplo, poderia ser capaz de acompanhar o seu
pedido desde o seu fornecedor/fabricante, localizado na
doras pelo preço do frete, prazo, além de regras para
a distribuição proporcional de fretes entre as trans-
portadoras parceiras por região;
• Microsserviços: Utilização de arquiteturas de software
orientadas a serviços aliados ao conceito de Internet
das Coisas. Um e-commerce pode chamar, exclusiva-
mente, rotinas de simulações de fretes, por exemplo.
Além disso, há serviços isolados para o cálculo de pra-
zo, montagem de carga, submissão de documentos
fiscais e EDIs etc;
• Modularidade: Permitir que os módulos sejam aco-
plados e desacoplados com facilidade. Após a mon-
tagem da carga, por exemplo, há empresas que
precisam ou não roteirizar a entrega, dependendo
do modelo de contratação. Esse módulo pode ser
acoplado ou desacoplado com
facilidade.
“Já estamos muito inseridos no
contexto dessa grande revolução
industrial e logística, assim como
quanto devemos ficar atentos à
competitividade dos nossos negó-
cios. A logística 4.0 já é uma reali-
dade”, ressalta o CEO da transpo-
Brasil, Gilson Chequeto.
Mais informações em: http://www.transpobrasil.com.br/.
China, a sua chegada no porto da China e no Brasil, no
operador logístico e/ou em todos os pontos que forem
importantes para ter visibilidade e rastreabilidade. Cada
passo é reportado mediante uma integração com os
parceiros de negócio, para que o varejista possa tomar
decisões em tempo hábil, caso aconteça algum impre-
visto.
Como consequência, a empresa que utiliza o pro-
duto tem a capacidade de identificar, capturar e com-
partilhar os eventos e as transações, por meio de uma
rede global, otimizar os seus abastecimentos inbound e a
distribuição outbound, e os processos de ponta a ponta
(end to end), por meio de uma integração com todos os
parceiros comerciais de sua cadeia.
Mais informações: https://www.generixgroup.com/pt-br
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 GENERIX EASY ORDER TRACKING

BACK-OFFICE,
COMPRAS & SISTEMA DE
MANUFATURA: TI NOS CAMINHÕES
ERP/MRP/APS

COLETAR RASTREABILIDADE
RECONCILIAR DO FRETE
ALERTAR MARÍTIMO,
SUPPLY CHAIN: MONITORAR PLATAFORMA,
WMS/TMS/YMS AVIÃO, RODOVIA
COMPARTILHAR

VENDAS: FRONT OFFICE PORTAIS PRIVADOS

WEBSITES (CUSTOMIZADOS, PORTOS,
AEROPORTOS ETC)

GTP: Logística 4.0 com veículos autoguiados já é uma realidade

A revolução 4.0 nos processos logísticos é uma con-
quista do presente. O gerenciamento automatizado de
armazéns, o uso de contêineres inteligentes e sistemas
de transporte sem condutor, e a precisão de inventários
com 99% de acuracidade não são mais partes de cená-
rios futuristas, mas sim uma experiência real e efetiva.
Reflexo das novas demandas do mercado e de uma
cadeia de suprimentos cada vez mais controlada pelas
necessidades do consumidor, a logística 4.0 exige solu-
ções de sistemas integrados e automatizados, pautados
por padrões internacionais.
Inovações técnicas, como big data, predictive analytics
ou smart logistics criam as condições para a implemen- em diversas fontes, as soluções da GTP interpretam
tação de soluções concretas para os novos modelos de dados, para sugerir ações preventivas e corretivas nos
negócios. processos logísticos.
Para atender a esse cenário, a Global Technology Part- Muito se pergunta sobre o impacto do uso de veícu-
ners (GTP) tem focado constantemente em pesquisa los autoguiados em ambientes fechados e a minimização
e desenvolvimento, tendo como prioridade a resolução da interação humana nesse cenário. Para o engenheiro
dos desafios trazidos por seus clientes nacionais e inter- Ricardo Bonfá, a adoção dessas soluções se trata, sobre-
nacionais. Com o foco nesse setor, suas soluções têm tudo, de uma mudança de paradigma. “A partir de ago-
apostado no uso de veículos autoguiados, como robôs ra, as empresas devem estar dispostas a assimilar essas
e drones, para a realização de inventários automatizados, tecnologias em prol da produtividade, confiabilidade e
com altíssima precisão. rastreabilidade.”
Gerenciadas pelo hunterTM, uma plataforma de ges- Atualmente, empresas de e-commerce, como a Ama-
tão de informações coletadas por sensores instalados zon, já atestam as vantagens dessas soluções para a rea-
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lização de seus inventários. No Walmart, maior loja de
varejo dos Estados Unidos, drones remotamente contro-
lados têm sido usados para mapear os produtos arma-
zenados, indicando a necessidade de reposição de itens,
bem como a estocagem correta.
Shekar Natarajan, responsável pela área de logística
do grupo, concorda que os drones podem simplificar os
processos de checagem de estoque, acelerando os pro-
cessos manuais, que antes levavam cerca de um mês e,
hoje, foram reduzidos a apenas um dia.
JDA: Software na vanguarda da logística 4.0
A JDA Software está na vanguarda do processo de
logística 4.0. Mais do que integrar a logística nos seus
diversos modais, por meio da tecnologia, é necessário
que toda a cadeia de suprimentos seja colaborativa e
planejada para atender à demanda do novo consumidor,
mais exigente e conectado permanentemente à inter-
net, mediante seus dispositivos móveis.
Além da tecnologia que permeabiliza os processos,
é preciso analisar as informações do big data, entender
melhor o comportamento do cliente, planejar, executar
e ter controles por exceções. Ou seja, ter capacidade
operacional para atender àquela demanda fora da curva
de um comprador mais exigente e reagir a tempo para
não violar os seus níveis de serviço.
Por exemplo, um cliente quer comprar pelo canal
web do varejista, e receber da loja do lado do trabalho
dele seria ideal, porém, aquela mercadoria lá exposta
já está comprometida para atender à demanda da loja
daquele final de semana e não do e-commerce. O pedido
do e-commerce deve ser atendido via centro de distri-
buição, outra loja ou fornecedor, e isso tem de ser feito
dinamicamente.
“Como evitar que o varejista canibalize as suas pró-
prias vendas dos seus diversos canais? Como atender
a essa demanda e ter rentabilidade sobre ela? Hoje, o
desafio da Supply Chain é ter o produto certo, no lugar
correto, na quantidade certa e com o preço certo, para
entregar a melhor experiência para o cliente”, aponta
Oscar Gutierrez,VP da JDA Software para América do
Sul. O desafio é a rentabilidade a ser preservada.
A JDA Software leva isso tão a sério que tem mais de
400 patentes registradas, por meio de seus centros de
inovação ao redor do mundo. O mais recente centro
de inovação fica em Montreal, no Canadá. O JDA Labs
trabalha em três áreas para desenhar o futuro da Supply
No Brasil, a GTP tem sido uma empresa pioneira e
aposta nessa tecnologia para alavancar os processos lo-
gísticos, no País. “Se levarmos em conta o índice de ado-
ção de novas tecnologias pelo setor, damo-nos conta
de que tudo está ocorrendo de maneira muito rápida”,
reitera Bonfa.
De fato, encontrar maneiras eficientes de armazenar,
transportar e entregar bens ao consumidor 4.0 é um
desafio, do qual não se pode mais escapar.
Mais informações em: http://www.gtptecnologia.com/.
Chain: maximizar o impacto de dados, redefinir a expe-
riência do usuário e lançar soluções inovadoras com as
novas tecnologias que surgem todos os dias.
“A telemetria nos caminhões e o smartphone do
motorista integrado ao TMS, para o track and trace, os
controles de entrega e outros, como o de temperatu-
ra durante toda a rota, são usados há anos pela JDA”,
lembra Gutierrez.
Atualmente, a JDA testa os drones para analisar as po-
sições de estoque em centros de distribuição, os robôs
nas lojas, para agilizar a reposição das mercadorias nas
prateleiras, o reconhecimento de produtos via imagens,
e a Radio-Frequency Identification (RFIDs) em lojas, para
monitorar as roupas que estão fora do lugar, simples-
mente porque o cliente desistiu da compra e deixou a
peça no provador de roupas.
Segundo Gutierrez, com o uso das soluções da JDA,
o planejamento do varejista é centralizado, mas a to-
mada de decisão é descentralizada por loja, para que o
cliente tenha a melhor experiência. Ou seja, via tecno-
logia, o gerente da loja pode receber um alerta que nas
próximas horas haverá chuva na
região. É o momento de colocar
guarda-chuvas e casacos à vis-
ta do cliente, em um local de
maior fluxo ou, ainda, receber
o caminhão com mercadorias
que já vêm separadas, muitas
vezes, em unidades, as que vão
para as prateleiras e as que se-
guem para o estoque.
Mais informações em: https://portuguese.jda.com/.
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