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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distancia

EXERCÍCIOS PARA 2ª SESSAO

Albertina Bene

Chimoio

Junho

2020
Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distancia

EXERCÍCIOS PARA 2ª SESSAO

Albertina Bene

Curso: Licenciatura em Educação


Física com habilitações em Biologia
Ano de frequência: ano
Turma:
Disciplina: Fisiologia de Exercício
2º Trabalho

Docente: Dr : Roberto l. Jeque

Chimoio

Junho

2020
3

Índice
indice de figuras……………………………………………………………………………….5

Dedicatórias ............................................................................................................................... 6

Agradecimentos ........................................................................................................................ 7

CAPITULO I: INTRODUÇÃO .............................................................................................. 8

1.0 Contextualiza ................................................................................................................... 8

1.1. Objectivos ....................................................................................................................... 9

1.1.1. Geral ........................................................................................................................ 9

1.1.2. Especifico................................................................................................................. 9

1.2. Metodologia ................................................................................................................ 9

CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................. 10

2.0 EXERCÍCIOS PARA 2ª SESSAO .................................................................................. 10

1) Desenvolver um trabalho de pesquisa. ............................................................................. 10

2) Em relação a energia para o trabalho muscular, descreve: (Estrutura do músculo-


esquelético, junção neuromuscular, tipos de fibras). .......................................................... 10

Tipo II, de contracção rápida ou fibras brancas, ou FT (fast twitch) as quais se


subdividem na lIa, IIb, e IIc. .............................................................................................. 13

3) Define capacidades físicas coordenativas ......................................................................... 14

4) Uma jovem atleta, desejosa de melhorar seu desempenho, começou a submeter-se a


um tratamento intensivo que consistia em exercícios e injecções intramusculares
periódicas providenciadas pela equipa técnica de seu clube. Depois de algum tempo, ela
notou que a sua massa muscular, sua velocidade e sua resistência tinham aumentado,
mas seus cabelos passaram a cair, ao mesmo tempo em que surgiram pelos em seu corpo
e as menstruações começaram a falhar. ............................................................................... 15

5) Descreve o papel da creatina e da fosfocreatina para a produção de ATP................... 16

6. Dentre as alterações que ocorrem no musculo hipertrofiado algumas delas


proporcionam o aumento da resistência à fadiga. Cite cinco destas alterações e explique
como cada uma contribui para aumentar a resistência à fadiga ....................................... 18
4

7) Cite dois factores que podem causar ruptura da homeostasia, descrevendo seu modo
de actuação e as respostas do organismo a cada uma dessas situações. ............................ 19

8) Descreve a actuação do sistema nervoso para o controlo do pH sanguíneo e da


temperatura corporal durante o exercício. .......................................................................... 20

9) Na inspiração durante o exercício não ocorre: explica por suas palavras a entrada de
nos alvéolos........................................................................................................................ 21

CAPITULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 23

3.0 Conclusão .................................................................................................................. 23

Referencias Bibliográficas ..................................................................................................... 24


5

Índice de Figuras

Figura 1:Fibra muscular e do Tipo I………………………………………………...……..12


Figura 2:Fibra muscular e do Tipo II………………………………………………..…….13
Figura 3:Reação da creatina quinase……………………………………………..……...17

Figura 4:Alvéolo pulmonar…………………………………………………….…………22


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Dedicatórias

Este trabalho dedica a minha família Esposo, Filhos, pais e irmãos, por ter-me apoiado em
momentos difíceis, e a minha mãe Maria Pedro por ter-me ensinado o valor da educação e as
minhas amigas pela paciência nos momentos em que estiveram ao meu lado. E a todos
familiares que sempre acreditaram no meu trabalho.
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Agradecimentos

Para realização deste trabalho, contei com o precioso e amigável apoio e colaboração de
várias pessoas às quais aqui deixo os meus mais sinceros e reconhecidos agradecimentos.

Ao, Docente: Msc. Leonor Manuel José Picardo Docente da Universidade pedagógica de
Moçambique – Centro de Ensino a Distancia por ter elaborado o modulo de Fisiologia de
Exercício que me apoiei bastante lendo.
Ao Prof. Dr : Roberto l. Jeque , pelo apoio e sugestões neste trabalho.

À direcção da Universidade Católica de Moçambique, pela autorização concedida para


realização do trabalho.

Aos colegas, amigos e estudantes da Faculdade: Eduarda, Sílvio, Salmina, Inocência,


Arsénio, Bruno, Dário e Raul, pelo contributo prestado durante a resolução do trabalho.

À família pelo todo apoio e incentivo.


A todos o meu muito obrigado.
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO

1.0 Contextualização

O ensino da Educação Física nas escolas e nas universidades não tem parecido ser uma tarefa
fácil para muitos professores. Uma das razões para essa situação é que a Educação Física lida
com a pratica, fazendo com que a abstracção seja uma ferramenta inútil.

A Fisiologia do Exercício é o ramo do conhecimento dedicado ao estudo dos efeitos fisiológicos


agudos (respostas) e crónicos (adaptações) do exercício físico sobre os diversos sistemas
corporais, em detalhes explicaremos neste trabalho.

Em termos de estruturação o trabalho organizou-se em III Capítulos e vários subtítulos, sendo

O Capítulo I a introdução, onde consta a contextualização, objectivos, Metodologias usadas


na elaboração do trabalho. O II Capítulo, a fundamentação teórica onde apresenta-se a
resolução do questionário. O Capitulo III, apresenta-se a Conclusão, e por fim, constam as
Referências bibliográficas.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
 Compreender a a relação entre a Fisiologia e os Exercícios Físicos.
1.1.2. Especifico
 Descrever a estrutura do músculo, Fibras;
 Analisar o;
 Explicar
 Aplicar as
1.2. Metodologia

Para a realização deste trabalho, utilizou-se o método bibliográfico no qual baseou na


pesquisa de várias literaturas citada devidamente nas referências bibliográficas, se ter que
discriminar a biblioteca virtual.
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CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.0 EXERCÍCIOS PARA 2ª SESSAO

1) Desenvolver um trabalho de pesquisa.

2) Em relação a energia para o trabalho muscular, descreve: (Estrutura do músculo-


esquelético, junção neuromuscular, tipos de fibras).
Energia para o trabalho muscular
Para que o músculo funcione ativamente, ele precisa de uma fonte de energia rápida. É importante
para o corpo ter reservas de nutrientes no sarcoplasma já que é precisamente lá que o organismo
vai buscar 100-150g de carboidratos para gastar durante um treino de força.
Após o treino, o corpo procura preencher as perdas e envia os carboidratos ingeridos (aquelas
mesmas 100-150g) para os músculos. A isso se dá o nome de “janela metabólica”. É importante
repor os carboidratos dos músculos num período máximo de 2-3 horas, quanto as reservas de
glicógeno estão no seu mínimo.
Tecido conjuntivo
O tecido conjuntivo reveste as fibras musculares, as protege e também as mantém ligadas
diretamente aos ossos. Durante um treino de força ocorrem microferimentos nesse tecido. É a
recuperação desses microferimentos que leva ao aumento de volume da fibra muscular.
O crescimento muscular está relacionado em mais de 80% com o crescimento do tecido
conjuntivo. Além disso, há vários tipos de fibras musculares e cada tipo de treino diferente vai
afetar tipos diferentes de fibras, o que leva a mudanças distintas no tecido conjuntivo.
Recuperação após o treino
O processo de recuperação da fibra muscular começa entre 3 a 4 horas depois do treino e
termina após 36 a 48 horas. É exactamente por isso que treinar um só grupo muscular
geralmente não leva a resultados. Os principais ajudantes da recuperação são o sono e a
alimentação.
Se o corpo não receber proteína ou cálcio suficiente, o tecido conjuntivo demorará mais para
se formar e com mais dificuldade, o que minimiza o crescimento do músculo. Mais uma vez,
o corpo de quem treina regularmente acaba se acostumando a gastar mais energia na
recuperação.
O papel do treino no crescimento muscular
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Treinos de força geram uma carga que causa microferimentos e aumento posterior do tecido
conjuntivo. Além disso, esse tipo de treino melhora a secreção dos hormônios que afetam o
crescimento muscular, isto é a testosterona e o hormônio do crescimento.
Exercícios cardiovasculares fazem o sangue fluir com maior rapidez pelo corpo, o que
permite “limpar” os músculos de toxinas e substâncias colaterais da regeneração do tecido
conjuntivo, o que, por sua vez, irá se manifestar positivamente na rapidez da recuperação.
Metabolismo de atleta
Antes se acreditava que o aumento da massa muscular exigiria mais energia para se manter o
volume, mas acabou por se descobrir que 1kg de músculo necessita aproximadamente de
50kcal por dia, o que é pouquíssimo. Na realidade, o que altera é o metabolismo como tal.
O corpo de quem treina regularmente está acostumado a esvaziar as reservas de glicógeno
durante o treino e a preenchê-las depois, o que vai aumentar o consumo de carboidratos. Além
disso, o corpo aprende a utilizar a proteína da comida de forma mais eficaz.

Estrutura do Músculo-Esquelético
O músculo esquelético constitui, aproximadamente, 45% do peso corporal e é o maior sistema
orgânico do ser humano, sendo um importante tecido na homeostasia bioenergética, tanto em
repouso como em exercício. Representa o principal local de transformação e de
armazenamento de energia, sendo o destino final dos sistemas de suporte primários
envolvidos no exercício, como o cardiovascular e o pulmonar.

Sistema Muscular
O Tecido Muscular é dividido em 3 Tipos:
Liso: reveste os órgãos internos e são de contracção involuntária.
Cardíaco: miocárdio músculo do coração.
Esquelético: são de contracção voluntária.

Classificação das fibras muscular


A classificação das fibras musculares faz-se de acordo com o metabolismo energético
dominante, da velocidade de contracção e da sua coloração histoquímica, a qual depende das
actividades enzimáticas.
A coloração pelo PAS (Periodic Acid Schift) não determina o tipo de fibra, pois trata-se de
uma coloração para o glicogénio, e é útil para avaliar a quantidade de glicogénio muscular,
quer antes quer depois da actividade física.
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As fibras musculares dividem-se em:


Tipo I , de contracção lenta ou vermelhas, e isto devido à densidade capilar e ao conteúdo em
mioglobina.

Figura 5:Fibra muscular e do Tipo I

Fonte: Alberts, B., Johnson, A. et al. (2010). Biologia Fibra muscular. Ed. Artmed

Fibras tipo I, de contracção lenta, vermelhas ou ST (slow twitch)São fibras com menor
diâmetro, com um maior fornecimento sanguíneo, quando expresso em capilares por fibra,
possuem muitas e grandes mitocôndrias e muitas enzimas oxidactivas. São por isso fibras com
um metabolismo energético de predomínio aeróbico, resultando uma grande produção de
ATP, permitindo esforços duradouros. Estas fibras predominam nos músculos dos atletas de
endurance ou resistência.

A enzima desidrogénase do succinato, que é uma enzima típica do metabolismo aeróbico,


encontra-se em quantidades elevadas e constitui um marcador deste tipo de fibras. Têm uma
grande actividade da NAD desidrogénase e da citocromo oxídase.
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Tipo II, de contracção rápida ou fibras brancas, ou FT (fast twitch) as quais se


subdividem na lIa, IIb, e IIc.

Figura 6:Fibra muscular do Tipo II

Fonte: Alberts, B., Johnson, A. et al. (2010). Biologia Fibra muscular. Ed. Artmed

São fibras brancas, de maior diâmetro, com predomínio de metabolismo energético de tipo
anaeróbico. Possuem grandes quantidades de enzimas ligadas a este tipo de metabolismo,
como por exemplo a CPK (creatinofosfoquínase), necessária à regeneração rápida de ATP a
partir da fosfocreatina (CP). As quantidades das enzirnas desidrogénase láctica (LDH) e
fosfofrutoquínase (PFK) são também elevadas. O músculo constituído por este tipo de fibras
tem uma velocidade de contracção, uma velocidade de condução na membrana e uma tensão
máxima maior do que nas fibras do tipo I. Têm elevados níveis de actividade da ATPase
miofibrilar, o que revela grande velocidade na elaboração das interacções actina-miosina.
14

Fibras do subtipo lIa: são também fibras brancas, com predomínio do metabolismo
anaeróbico, mas já com uma capacidade oxidactiva superior, o que as toma ligeiramente mais
resistentes à fadiga do que as anteriores.

Fibras subtipo IIb: constituem o subtipo mais característico.


São fibras de contracção rápida (fast twitch), nas quais o metabolismo anaeróbico é
dominante, o que origina uma grande acumulação de ácido láctico no final do exercício. O
componente aeróbico é reduzido.
São fibras com um mau rendimento energético, que acumulam muito ácido láctico e H +, são
de contracção rápida e facilmente fatigáveis. Quando sujeitas a um treino de endurance, de
características aeróbicas, tendem a apresentar características mais semelhantes às do subtipo
lIa.

Fibras do subtipo IIc: são fibras que se encontram no músculo em quantidades muito
pequenas, cerca de 1% do total. Possuem predomínio do metabolismo anaeróbico e uma
capacidade oxidactiva bastante superior à encontrada nos subtipos anteriores, o que as coloca
entre estas e as fibras tipo I, no que se refere à resistência à fadiga.

3) Define capacidades físicas coordenativas


Capacidades Motoras
O seu desenvolvimento depende sobretudo de factores genéticos - Devem ser
desenvolvidas/treinadas em determinadas fases do crescimento da criança (fases sensíveis) -
Base para o desenvolvimento das habilidades motoras que pdem ser Capacidades
Condicionais e Capacidades Coordenativas.

Capacidades Coordenativas 1. Orientação espacial 2. Diferenciação cinestésica 3. Equilíbrio


4. Ritmo 5. Reacção

Orientação Espacial Capacidade de determinar e modificar a posição e movimento do corpo


no espaço. Faculdade de se aperceber das modificações espaciais à medida que elas intervêm
na execução dos movimentos.
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Equilíbrio - Capacidade necessária à conservação ou recuperação de uma posição corporal


estável. - Faculdade de manter uma posição, mesmo em condições difíceis, ou de a recuperar
rapidamente se ela é perturbada

Velocidade de Reacção - Capacidade de responder o mais rápido possível a um estímulo.


- Faculdade de analisar rapidamente a situação e de lhe aplicar a resposta motora mais
adequada.

Ritmo - Capacidade de compreender as estruturas temporais e dinâmicas do movimento -


Faculdade de imprimir uma certa cadência à realização de um movimento ou de “apanhar”
essa cadência se ela é dada

4) Uma jovem atleta, desejosa de melhorar seu desempenho, começou a submeter-se a


um tratamento intensivo que consistia em exercícios e injecções intramusculares
periódicas providenciadas pela equipa técnica de seu clube. Depois de algum tempo, ela
notou que a sua massa muscular, sua velocidade e sua resistência tinham aumentado,
mas seus cabelos passaram a cair, ao mesmo tempo em que surgiram pelos em seu corpo
e as menstruações começaram a falhar.
a) Que tipo de substancias os técnicos do clube estariam ministrando à atleta?
Pode cair devido
injecções intradérmicas causando doenças endócrinas ou metabólicas , diabente
b) Explique por que as menstruações começaram a falhar

Os anticoncepcionais combinados injectáveis mensais, disponíveis no Brasil em frasco-


ampola com suspensão, contêm um estrogénio e um progestogênio, nas seguintes
composições:

 25 mg de acetato de medroxiprogesterona e 5mg de cipionato de estradiol;


 50 mg de enantato de noretisterona e 5 mg de valerato de estradiol;
 150 mg de acetofenido de dihidroxiprogesterona e 10 mg de enantato de estradiol
16

Injetável
Mensal

2. Mecanismo de Acção

Inibem a ovulação e tornam o muco cervical espesso, dificultando a passagem dos


espermatozóides.

3. Eficácia

Muito eficaz. As taxas de gravidez são baixas, entre 0,1% a 0,3% durante o primeiro ano de
uso, com injecções mensais (cada 30 dias±3).

Veja a tabela que mostra a taxa de falha dos Métodos Anticoncepcionais (página 23).

4. Desempenho Clínico

Até o momento, poucos os estudos avaliaram as taxas de descontinuação entre usuárias de


anticoncepcionais injectáveis mensais. Estudo desenvolvido pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) obteve taxa de descontinuação aos 12 meses de uso, causadas por alterações do
ciclo menstrual, de 6,3% para Cyclofemina e 7,5% para Mesigyna. As taxas de
descontinuação por amenorreia foram, respectivamente, de 2,1% e 1,6%.

Os problemas relacionados ao controle do ciclo são apontados como as principais causas de


descontinuação do uso.

Estudo introdutório na América Latina mostrou que, após a descontinuação do uso de


Cyclofemina, a taxa de retorno da fertilidade foi 1,4 por 100 mulheres ao final do primeiro
mês e 82,9 por 100 mulheres em um ano. Mais de 50% das usuárias engravidaram durante os
seis primeiros meses após a descontinuação.

5) Descreve o papel da creatina e da fosfocreatina para a produção de ATP.

A creatina pode ser sintetizada pelo organismo ou encontrada em carnes vermelhas e peixes
através da alimentação. Sua síntese no organismo ocorre com a participação de três
aminoácidos, podendo ser encontrado na forma livre ou fosforilada, e mesmo tendo sido
descoberta há mais de cento e cinquenta anos, só recentemente seu estudo como possível
recurso ergo génico se intensificou. Portanto, o objectivo desse estudo foi esclarecer os
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mecanismos pelos quais a suplementação de creatina pode beneficiar a massa muscular e


força muscular.
A reacção creatina fosfato, promovida pela enzima creatina quinase (CPK) é imprescindível
para a contracção muscular, uma vez que permite a imediata reposição de ATP no citosol da
célula Além de repor as necessidades de ATP durante o exercício físico, esta reação
promove, pela presença da molécula creatina fosfato, a transferência de fosfatos da
mitocôndria para o citosol, denominada de “creatine phosphate shuttle”, que se caracteriza
pela difusão da creatina por três locais: área de utilização (miosina), área de transição e área
de fosforilação da creatina (KENT-BRAUN et al., 1993). A reacção envolve a transferência
de um grupo fosfato da molécula CP para o ADP e formação de ATP, cuja bioquímica indica
que um próton do meio é consumido para cada grupo fosfato transferido da CP para ATP, o
qual é utilizado para a recomposição do amino terminal da creatina.

Figura 7:Reação da creatina quinase

Fonte: Cidade (2003)

A formação de ATP é a estratégia básica do metabolismo. O ATP ou adenosina trifosfato é


um nucleotídeo constituído de uma adenina, uma ribose e uma unidade trifosfato e gerado
pela oxidação de moléculas alimentares, tais como glicose, ácidos graxos e aminoácidos,
constituindo assim uma unidade básica de energia para todas as células do organismo e muito
importante para as células e para a contracção muscular. A contracção muscular necessita da
quebra (hidrólise) do ATP em ADP e PI, cuja enzima miosina ATPase é responsável por esta
reacção (Figura 2). O ATP hidrolisado é o estímulo primário para o aumento do catabolismo
e, portanto de geração de mais energia.
18

A adenosina trifosfato (ATP) é a principal forma de energia química, sendo sua hidrólise
altamente exergônica. A manutenção da homeostasia celular depende de mecanismos que
ajustem os processos de geração de ATP de acordo com a demanda energética. Assim, o
funcionamento dos sistemas bioenergéticos celulares requer que a ATP produzida e
encaminhada aos sítios de utilização − as ATPases − seja finamente acoplada à remoção dos
produtos de sua hidrólise − adenosina
Difosfato (ADP), Pi e H+ − de forma a evitar a inibição das ATPases, possibilitando a
continuidade dos processos biológicos.
A fosfocreatina (PCr) foi descoberta em 1927 no tecido muscular. A creatina livre (Cr) foi
gerada a partir de sua quebra, durante a contracção muscular.(1,2) Em 1962, Cain e Davies
inibiram a enzima responsável pela transformação da PCr em Cr, a creatina quinasse (CK), e
verificaram que os níveis de ATP eram reduzidos rapidamente, até que as contracções
musculares não mais podiam ocorrer.(3) Hoje, está claro que o sistema da PCr é fundamental
na promoção da rápida ressíntese da ATP, por meio da ação da CK (Equação MgADP- +
PCr2- + H+ ⇔ MgATP2- + Cr

6. Dentre as alterações que ocorrem no musculo hipertrofiado algumas delas


proporcionam o aumento da resistência à fadiga. Cite cinco destas alterações e explique
como cada uma contribui para aumentar a resistência à fadiga
A hipertrofia muscular consiste em um incremento da área de secção transversa (AST) do
músculo em resposta a repetidas sessões de treinamento de força (CREWTHER et al., 2006a),
que estimula a síntese de novas proteínas miofibrilares (actina e miosina), (MCDOUGALL
apud TESCH, 2004).

Sendo assim, é esperado que o treinamento de força gere degradação protéica para que, no
período de recuperação pós-exercício, ocorra um aumento da síntese protéica (CREWTHER
et al., 2006a). Nesse processo, as proteínas são constantemente sintetizadas (anabolismo) e
degradadas (catabolismo) sendo que a hipertrofia só será verificada se a taxa de anabolismo
for maior que a de catabolismo. Logo, o incremento na AST da fibra é associado a um
aumento do conteúdo miofibrilar das fibras (KOMI, 2006).
Quando ocorre o inverso (catabolismo maior que anabolismo), há uma perda de tecido
muscular e possivelmente diminuição da capacidade de gerar força (CREWTHER et al.,
2006.
19

A hipertrofia muscular é desencadeada por aspectos mecânicos, hormonais e metabólicos,


sendo o último menos documentado na literatura. Sendo assim, tornam-se necessárias maiores
informações sobre o assunto, com o intuito de que estas auxiliem os profissionais de
Educação Física na prescrição da carga de treinamento dos programas que objetivam ganho
de massa muscular

Alguns estados patológicos que mostram evidências que os vinculam a sobre carga alostática
dentro do contexto psiquiátrico (McEwen, 2000b; 2003b) podem ser citados: doença
depressiva (Price et al., 2004) e síndrome da fadiga crônica (McEwen & Wingfield, 2003;
McEwen, 2003a;

7) Cite dois factores que podem causar ruptura da homeostasia, descrevendo seu modo
de actuação e as respostas do organismo a cada uma dessas situações.
O conceito de homeostase foi desenvolvido por Walter Cannon, pesquisador americano que
estudava o aparelho digestório e o sistema nervoso autónomo O fato de W. Cannon, antes
mesmo de formalizar o conceito de homeostasia, ja se interessar pela investigação dos efeitos
das emoções sobre a resposta Fisiologia dos organismos, tendo introduzido a expressão
“reacção de luta ou fuga” (fight or flight response), cujo significado indica as reacções
autonómicas que se expressam numa situação desafiadora [Walter Bradford Cannon (1915).

Resposta ao estresse
Conforme exposto anteriormente, o uso do conceito de estresse demanda uma compreensão
dos mecanismos fisiológicos que geram uma resposta integrada de enfrentamento a situações
adversas que remetemos ao conceito clássico de homeostasia.

Moore-Ede (1986) propõe a ampliação do uso do conceito de homeostasia e dicotomiza o seu


emprego em homeostase reactiva (classica) e homeostase preditiva. Esta ultima definição
incluiria, especificamente, a temporização de mecanismos biológicos, de natureza cercadinha
e circanual que, de maneira preditiva, auxilia os organismos a responderem de maneira
adequada as mudanças ambientais naturais como a alternância dos dias e das noites e das
estacões do ano. Estas respostas são imprescindíveis para a evolução de mecanismos
adaptativos de regulação.

CONCEITUAÇÃO
Historicamente, o termo homeostasia foi usado para definir a “estabilidade do sistema
fisiológico que mantém a vida” (McEwen & Wingfield, 2003). A temperatura corporal é um
20

exemplo: é mantida em seus níveis estreitos, mesmo com flutuações térmicas externas. É um
sistema de acções que estabiliza o meio interno do organismo. O termo, então, define um
processo que se mantém rígido, dentro de pequena amplitude, cujos limites, quando
ultrapassados, provocam o rompimento do equilíbrio, levando à incompatibilidade com a
vida. É, portanto, um conceito que beira a estática e que postula um funcionamento ideal para
a manutenção do meio interno.

8) Descreve a actuação do sistema nervoso para o controlo do pH sanguíneo e da


temperatura corporal durante o exercício.
A respiração e a principal mecanismo de controle do ph do sangue a “estabilidade do sistema
Fisiológico que mantém a vida” (McEwen & Wingfield, 2003). A temperatura corporal é um
exemplo: é mantida em seus níveis estreitos, mesmo com flutuações térmicas externas.
Os eletrólitos são sais inorgânicos inertes dissolvidos nos líquidos corporais, exercem
inúmeras funções vitais, tais como: a manutenção do pH nos fluidos corporais dentro de
estreitos limites possibilitando diversos eventos bioquímicos; atuando com cofatores de
sistema enzimáticos; na condução de impulsos nervosos através do potencial elétrico
resultante dos movimentos transmembrana de íons.

Segundo Lopes (1996), quando há uma concentração sanguínea, o hidrogénio aumenta, o pH


diminui e o animal desenvolve acidose, quando diminui o hidrogênio, o pH aumenta e o
animal desenvolve uma alcalose.
Um sistema tampão é composto de ácido fraco dissociado e do seu sal. Os tampões são
capazes de retirar e liberar hidrogênio, com alterações mínimas. A capacidade de
tamponamento do organismo inclui tampões extracelulares e intercelulares e ossos. Os
tampões extracelulares incluem bicarbonato, fosfato assim como as proteínas plasmáticas. Os
tampões intracelulares incluem proteína, fosfato orgânico e inorgânico. O carbono nos ossos
possui uma grande capacidade de tamponamento, embora seja de difícil mensuração, estima-
se que o carbono dos ossos contribui com mais de 40% da capacidade de tamponamento de
uma acidose aguda (LOPES et al., 1996).

Acidose metabólica é a diminuição do pH e do bicarbonato, por um aumento na concentração


de hidrogênio ou perda de bicarbonato. As causas principais são acidose láctica, cetoacidose,
perda gastrointestinais de bicarbonato, insuficiência renal aguda com diminuição na excreção
21

de hidrogênio, perda na retenção de bicarbonato e ingestão de drogas, como salicilatos,


metanol, etilenoglicol, entre outras (LOPES et al., 1996).

Na alcalose metabólica ocorre um aumento no pH e um aumento da concentração de


bicarbonato. Em ruminantes está associada a algum distúrbio digestivo. Para que ocorra
alcalose é necessário um mecanismo desconhecido e um outro para mantê-la. Pode haver
perda excessiva de hidrogênio ou retenção de bicarbonato. As principais causas são vômitos
em pequenos animais, sequestro de fluido do estômago anterior do ruminante, perda renal do
hidrogénio associado com excesso de mineralocorticóides, déficit de cloretos e sódio. A
compensação é feita através da hipoventilação (LOPES et al., 1996).

9) Na inspiração durante o exercício não ocorre: explica por suas palavras a entrada de
nos alvéolos.
A difusão do oxigénio dos alvéolos para os capilares pulmonares e do gás carbónico do
sangue dos capilares para os alvéolos é um processo contínuo. A cada minuto cerca de 300
mL de oxigénio é absorvido, entrando na corrente sanguínea, e 250 mL de gás carbónico é
removido do sangue pela ventilação alveolar quando o organismo encontra-se em repouso
(Koeppen & Stanton, 2009) (Cloutier, 2005).

A pressão parcial tanto de oxigénio quanto de gás carbónico no ar do alvéolo são


determinadas pela Ventilação Alveolar, pelo consumo de oxigénio e pela produção de gás
carbónico.

A Ventilação consiste no movimento de ar entrando e saindo dos pulmões, enquanto a


ventilação alveolar consiste no movimento de ar entre os alvéolos e o ambiente externo.

O processo de respiração leva oxigénio (O2) do ar ambiente para os alvéolos onde ocorre a
troca gasosa, o oxigénio é absorvido pelo sangue enquanto o gás carbónico (CO2) é excretado
do sangue de volta aos pulmões. A perfusão consiste no processo em que o sangue
desoxigenado passa pelo pulmões para se tornar oxigenado novamente (Koeppen & Stanton,
2009)
22

Figura 8:Alvéolo pulmonar

Fonte: http://www.jornallivre.com.br/images_enviadas/qual-a-funcao-alveolo-pulmonar.jpg
23

CAPITULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS


3.0 Conclusão

Por fim pude intender que o estrese evoca comportamentos adaptativos. As expectativas de
resposta ao estímulo podem ser positivas, negativas ou sem estes valores, dependendo do
carácter individual, experiências anteriores, doença prévia etc

A manutenção da vida animal requer uma série de reacções químicas. Estas reacções podem
produzir substâncias acidificantes, o alcalinizastes que mantém o funcionamento do
organismo. O sangue é utilizado como parâmetro de avaliação do estado ácido-básico dos
animais, portanto, avaliamos o ph sanguíneo e extrapolamos este dado para os tecidos.

A compreensão do fenómeno de acoplamento funcional, envolvendo a


microcompartimentalização celular e a canalização metabólica, pode ajudar na melhor
compreensão da integração entre os diversos sistemas celulares de geração da adenosina
trifosfato, que atuam de forma a manter a homeostasia das células musculares
Esqueléticas e cardíacas.
Desenvolvendo cada vez mais a saúde do atleta.
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Referencias Bibliográficas

1. Achado, S. e Machado, R. (2005). Imunologia Básica e Aplicada às Análises Clínicas. Ed.


Universidade Federal do Rio de Janeiro

2. ACHOUR Junior, Abdallah. Flexibilidade e alongamento. Saúde e Bem Estar. Barueri, SP; Ed.
Manole, 2004.

3. Aguado, J; Rodriguéz, G; Elvira. L (1999). Consideraciones sobre conceptos e clasificaciones


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