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SANDRO de SOUZA

Mestre em Ciências da Atividade Física


Especialista em Treinamento Desportivo
Docente da Universidade Salgado de Oliveira
Pesquisador Associado LAFE-EA – UFF
Membro da Sociedade Brasileira de Hipertensão
Membro Associado do American College of Sports Medicine - ACSM
O que é Avaliação?
“ É o processo de determinar o valor do dado
coletado, que inclui teste e medida. O processo de
avaliação pode ser qualitativo avaliando
quantitativamente dados coletados através da medida”
Kirkendal et. al. (1982)

“ É o processo de delineação, obtenção de informações


descritivas e de julgamento concernente ao mérito de
objetos, à medida que revelado por sua meta, plano e
implementação e resultados são usados para fim de tomada
de decisão e de responsabilidade.”
Kiss (1987)
Prof. Ms Sandro de Souza
Testar, Medir e Avaliar

• Teste - “É um instrumento, procedimento ou técnica usado para


se obter uma informação.”

• Medida - “É o processo utilizado para coletar as informações


obtidas pelo teste, atribuindo um valor numérico aos resultados.”

• Avaliação – “Determina a importância ou o valor da


informação coletada. Classifica os testandos, reflete o progresso,
indica se os objetivos estão ou não sendo atingidos.”

Marins & Giannichi (1998)


Prof. Ms Sandro de Souza
Tipos de Avaliação
• Diagnóstica – pontos fortes e fracos do indivíduo. Tem por
objetivo identificar as necessidades, auxiliar a prescrição e elaborar
o planejamento visando a obtenção do objetivo traçado.

• Formativa – identificar o progresso do aluno, o sucesso do


planejamento, as metodologias, a qualidade do treino. Correção do
planejamento

• Somativa – soma das avaliações realizadas ao fim do


período de planejamento. Obter um grau geral da evolução do
indivíduo.
Marins & Giannichi (1998)
Prof. Ms Sandro de Souza
Objetivos da Avaliação

• Determinar o progresso do aluno;


• Classificar os indivíduos;
• Selecionar os indivíduos;
• Diagnosticar;
• Motivar;
• Manter padrões

Prof. Ms Sandro de Souza


Princípios da Avaliação
Compatível com sua filosofia de trabalho

• Objetivos do programa;

• Relação entre teste, medida e avaliação;

• Profissional qualificado;

• Resultados: entender o indivíduo como um todo (social, mental, físico e psico)

• Nenhum teste é perfeito!

• Testes não substituem o julgamento profissional

• Usar os testes que podem ser reproduzidos na atividade

• Usar testes válidos, fidedignos e objetivos

• Limitação dos protocolos


Prof. Ms Sandro de Souza
Critério para a seleção dos testes

• Escolha dos testes/protocolos;


• Validade;
• Fidedignidade;
• Objetividade;
• Competência do avaliador;
• Realidade da população testada;
• Equipamentos disponíveis

Prof. Ms Sandro de Souza


Precisão das Medidas

• Erro da Medida
- Erro do equipamento
- Erro do medidor
- Erro administrativo;
• Erro Sistemático
- Horários diferentes
- Metodologia errada
- Erro intra e inter avaliador
Prof. Ms Sandro de Souza
Vamos começar? Mas, por onde?
Cadastro do aluno
Partes principais:
1. Nome Completo

2. Sexo

3. Data de Nascimento e Idade

4. Endereço completo e telefone

5. Profissão

6. Plano de saúde

Prof. Ms Sandro de Souza


Anamnese
Do grego: ana (trazer de novo) e mnesis (memória)

Partes principais de uma Anamnese

1. Identificação

2. Objetivo Principal e Secundário

3. Histórico Pessoal e Social

4. Histórico de doenças pregressas

5. Histórico familiar
Prof. Ms Sandro de Souza
Anamnese
Pontos Fundamentais de uma Anamnese
1. Ser clara e objetiva

2. Perguntas com respostas rápidas

3. Atender a realidade do projeto

4. Ser breve

5. Possuir informações consistentes

6. Não constranger o entrevistado


Prof. Ms Sandro de Souza
Triagem para estratificação dos riscos
Par-Q
Physical Activity Readiness Questionnaire

Prof. Ms Sandro de Souza


Triagem para estratificação dos riscos

Prof. Ms Sandro de Souza


Depois que eu conheci o
aluno, o que eu faço?

Investigar a
composição corporal
do indivíduo

Prof. Ms Sandro de Souza


Antropometria e Composição Corporal
Antropo – Homem Metria - Medidas

Objetivos:

1. Elaboração do perfil do indivíduo

2. Classificação do perfil do indivíduo

3. Controle do perfil do indivíduo

4. Controle do treinamento

Prof. Ms Sandro de Souza


Antropometria e Composição Corporal
Um dos trabalhos pioneiros na abordagens antropométricas foi o
estudo da composição corporal, escrito pelo antropólogo Jindich Matiegka,
tcheco, foi publicado no American Journal of Physical Anthropology em
1921. Onde foi desenvolvido uma série de equações para estimar o peso da
pele mais o tecido adiposo subcutâneo, dos músculos esqueléticos, dos
ossos e do tecido residual (órgãos e vísceras). Em seu estudo, Matiegka
reconheceu a necessidade de novos estudos com cadáveres para validar os
coeficientes que derivou, pois ao somar os valores obtidos por seu método
para cada um dos componentes encontrava-se, muitas vezes, um valor
bastante discrepante em relação ao peso corporal total do indivíduo. Seu
trabalho não teve grande repercussão entre os estudiosos da composição
corporal da época.
Antropometria e Composição Corporal

Por muito tempo as tabelas de peso/estatura foram utilizadas como


forma de classificar o excesso de peso corporal ou para avaliar os efeitos dos
programas de atividade física sobre o organismo, mas um estudo realizado
por BEHNKE, FEEN e WELHAM (1942)*, onde foram avaliados 25 jogadores
profissionais de futebol americano, dos quais 17 haviam sido considerados
inaptos ao serviço militar por estarem acima dos padrões preconizados pelas
tabelas de peso/estatura e serem supostamente obesos, constatou que estes
indivíduos possuíam uma pequena quantidade de gordura e seu excesso de
peso era devido a uma grande quantidade de massa muscular.

*BEHNKE, A.R. Jr.; FEEN B.G. e WELHAM W.C. The specific gravity of healthy men. Body weight
divided by volume as an index of obesity. JAMA, 1942.
Antropometria e Composição Corporal
Bem mais recente, foram estudados 25 cadáveres, com idades
variando entre 55 e 94 anos, que foram medidos e dissecados. Este estudo
foi o único onde os dados de medidas de superfície e composição anatômica
foram coletados nos mesmos cadáveres, o mesmo contribuiu para a
obtenção de novos dados sobre as quantidades dos tecidos e órgãos no
corpo humano adulto, relatando as quantidades destes tecidos e órgãos por
medidas corporais externas, produzindo dados que podem ser usados para
a validação de vários métodos de estimativa da composição corporal
humana “in vivo”, e para o desenvolvimento de novos métodos
antropométricos (DRINKWATER et al, 1984)*.

*DRINKWATER, B. L. et al. Bone mineral content of amenorrheic and eumenorrheic athletes.


New Engl. J. Medicine, v. 311, p. 277-281, 1984
Antropometria e Composição Corporal

É importante ressaltar que


a utilização das equações propostas
por este estudo deve ser cuidadosa
no que se refere a populações
jovens, crianças e atletas, pois a
amostra era composta só por
indivíduos idosos e isso pode
proporcionar um erro significativo
nos resultados.

COSTA R.F. Composição corporal: teoria e prática da avaliação. Ed.Manole, 2001. p 21


Antropometria
Equipamentos necessários

1. Balança e Estadiômetro

Análise da massa corporal


total e da estatura

A manutenção do peso corporal


é de fundamental importância
para que se possa ter as
possibilidades mínimas de
manutenção das ações motoras
do esporte praticado. Prof. Ms Sandro de Souza
Antropometria
Peso - MASSA CORPORAL TOTAL

Cuidados:

• Equipamento Calibrado (tara)

• Precisão de 100 gramas

• Local nivelado

• Avaliado com o mínimo de roupa possível

• Avaliado imóvel

• Horário da pesagem
Prof. Ms Sandro de Souza
• Balança eletrônica!
Antropometria
Estatura – Total
do Vértex ao Solo

Cuidados:

• Equipamento Calibrado (estadiômetro)

• Precisão de 0,1 cm

• Avaliado sem calçado, imóvel e


calcanhares unidos

• Horário da medida

• Inspiração forçada

• Obedecer o plano de Frankfut


Prof. Ms Sandro de Souza
Antropometria
Outras medidas de estatura segmentar

Prof. Ms Sandro de Souza


Antropometria
Outras medidas de estatura segmentar

Coxa Braço Mão

Antebraço
Perna

Prof. Ms Sandro de Souza


Antropometria
Utilização da Massa Corporal Total e da Estatura
IMC - Índice de Massa Corporal ou Índice de Quetelet

IMC = Massa (Kg)


Estatura 2 (m)
O Índice de Massa Corporal (IMC) é
reconhecido como padrão internacional
para avaliar o grau de obesidade;
• Unidade: kg/ m2
• Utilizado para medir grandes populações
• Não reflete a distribuição da gordura
corporal

Prof. Ms Sandro de Souza


Antropometria

Prof. Ms Sandro de Souza


Antropometria
Índice de Conicidade

Esse índice baseia-se no pressuposto de que o perfil


morfológico do corpo humano, ao apresentar maior
concentração de gordura na região central, apresenta
um formato parecido com um duplo cone com uma
base comum, ao passo que, ao apresentar menores
quantidades de gordura na região central do corpo,
apresenta aparência similar a um cilindro
(VALDEZ,1991).

Prof. Ms Sandro de Souza


Cilindro Duplo Cone
Antropometria
Valores próximos de 1,00 (perfil morfológico similar a
de um cilindro perfeito) é um indicativo de baixo risco para
o aparecimento e o desenvolvimento de disfunções
cardiovasculares e metabólicas.

Valores próximos de 1,73 (perfil morfológico similar a


de um duplo cone perfeito) como indicativo de elevado
risco para o aparecimento e de
Prof. Ms Sandro o Souza
desenvolvimento de
disfunções cardiovasculares e metabólicas.
Antropometria
Equipamentos necessários
2. Fita Métrica
Análise da perimetria dos segmentos corporais
• De preferência semi-rígida
• Possuir no mínimo 2 m de comprimento
ATENÇÃO!
• nunca por o dedo entre a fita e a pele;
• marcar o local a ser medido;
• não exercer pressão excessiva;
• não deixar a fita solta;
• manter o alinhamento da Fita. Prof. Ms Sandro de Souza
Antropometria
Equipamentos necessários

Prof. Ms Sandro de Souza


Principais perímetros

Prof. Ms Sandro de Souza


Antropometria
Principais perímetros
Pescoço

Medida realizada com a


cabeça no plano horizontal de
Frankfurt e a coluna vertebral
reta. Pode ser realizado de pé
ou sentado. Posicionar a fita
no ponto de menor
circunferência do pescoço,
logo acima da proeminência
laríngea (pomo de Adão).
Prof. Ms Sandro de Souza
Antropometria
Principais perímetros
Tórax
A B C

Medida realizada no plano horizontal, ao final de uma expiação normal, com o avaliado
em pé. Pode ser realizada de três formas:

A – Coloca-se a fita na altura da quarta articulação esterno costal (linha axilar)


B – Coloca-se a fita na altura dos mamilos
C – coloca-se a fita na altura do apêndice xifóide do esterno.
Prof. Ms Sandro de Souza
Antropometria
Principais perímetros
Braço
A B C

O perímetro do Braço pode ser medida de três formas:


A. Braço relaxado no prolongamento do corpo, sendo a fita posicionada no
ponto de maior perímetro aparente.
B. Braço a 90º em relação ao tronco e ao antebraço, posicionar a fita no ponto
de maior perímetro aparente, estando o braço relaxado.
C. Braço a 90º em relação ao tronco e ao antebraço, posicionar a fita no ponto
de maior perímetro aparente,
Prof.realizando
Ms Sandro deuma
Souzacontração isométrica máxima.
Antropometria
Principais perímetros
Antebraço

Estando o antebraço relaxado no prolongamento do corpo,


Prof. Ms Sandro de Souza
posicionar a fita no maior perímetro aparente.
Antropometria
Principais perímetros
Punho

Estando o antebraço relaxado


Prof. no prolongamento
Ms Sandro de Souza do corpo, posicionar a
fita sobre os processos estilóides do Rádio e da Ulna.
Antropometria
Principais perímetros
Cintura

Medida realizada no plano transverso, na metade da distância entre o último


arco costal e a crista ilíaca, com oSandro
Prof. Ms avaliado em pé, em posição ortostática.
de Souza
Geralmente localiza-se a cerca de 2 cm da cicatriz umbilical.
Antropometria
Principais perímetros
Abdome

Medida realizada no plano Prof.


transverso.
Ms Sandro de Estando
Souza o avaliado em pé, em
posição ortostática, posicionar a fita métrica sobre a cicatriz umbilical.
Antropometria
Principais perímetros
Quadril

Medida também realizada no plano transverso. Estando o avaliado em


pé, em posição ortostática, Prof.
posicionar
Ms Sandro deaSouza
fita métrica no ponto de maior
circunferência dos glúteos.
Antropometria
Principais perímetros
Posicionar a fita na metade da
Coxa distância entre a linha inguinal e a
borda superior da patela.

Medida realizada no plano transverso. Estando o avaliado


em pé, em posição ortostática, posicionar a fita métrica
sobre imediatamente abaixo da prega glútea.

Coxa Proximal
Prof. Ms(superior)
Sandro de Souza Coxa Medial
Antropometria
Principais perímetros
Perna

Medida realizada no plano transverso.


Estando o avaliado em pé, com as pernas
levemente afastadas, o peso
uniformemente distribuído dos dois pés.
Posicionar a fita métrica no ponto de
maior circunferência da perna.

Prof. Ms Sandro de Souza


Antropometria
Principais perímetros
Tornozelo

Medida realizada no plano transverso. Estando o avaliado em pé, com as


pernas levemente afastadas, o peso uniformemente distribuído dos dois pés.
Posicionar a fita métrica no Prof.
ponto de de
Ms Sandro menor
Souza circunferência do tornozelo,
imediatamente acima dos maléolos medial e lateral.
Antropometria
Relação Cintura-Quadril (RCQ)
Utilizado para avaliar, independente do grau de sobrepeso, o excesso de gordura
central (abdominal)

• Doenças Crônico-Degenerativas

• Hipertensão Arterial,

• Diabetes,

• Cardiopatias,

• Distúrbios plurimetabólicos

Prof. Ms Sandro de Souza


Antropometria
Relação Cintura-Quadril (RCQ)

Prof. Ms Sandro de Souza


Antropometria
Perímetro Abdominal
Esta medida isolada tem mostrado ser suficiente para estabelecer risco
coronariano.

Risco aumentado
Homens > 104 cm (±4,6)
Mulheres > 88 cm (±2,6)

Prof. Ms Sandro de Souza


Composição Corporal

Quais os componentes
formam o corpo humano e
podem ser avaliados?

Como avaliamos esses


componentes?

Prof. Ms Sandro de Souza


Modelo de análise da composição Corporal

Outros
Sólidos
Sangue
Extracelulares
Outros
Outros Osso
Proteínas Fluidos
Hidrogênio Extracelulares Tecido
Lipídios Adiposo
Carbono

Massa Músculo
Celular Esquelético
Água
Nível 5
Oxigênio
Nível 4 (Corpo
(Sistema Inteiro)
Nível 3
(Celular) Tecidual)
Nível 2
Nível 1 (Molecular)
(Atômico)

WANG, J. et al. Body fat from body density: underwater weighing versus dual-photon absorptiometry. American
Journal of Physiology, n. 256, p. E829-E834, 1989.
Modelos de Composição Corporal
Modelo de 4 compartimentos
Massa Óssea Massa de Gordura Massa Muscular Massa Residual

• Melhor distribuição da composição corporal


• Prescrição e planejamento mais preciso
Prof. Ms Sandro de Souza
Modelos de Composição Corporal
Técnicas de medidas da composição corporal
MARTIN e DRINKWATER (1991)

Procedimentos Diretos
Informações “in vitro”, mediante dissecação
macroscópica ou extração lipídica

Procedimentos Indiretos
Informações de domínio físico e químico,
com base em pressupostos biológicos

Procedimentos Duplamente Indiretos


Informações com base em modelos de regressão,
a fim de predizer variáveis associadas aos
procedimentos indiretos
Modelos de Composição Corporal
1 - Método Direto

Dissecação
Cadavérica

MARTIN A.D. e DRINKWATER D.T. Variability in the measures of body fat. Assumptions
or technique? Sports Med, v. 11, n. 5, p. 277-288, 1991.
Modelos de Composição Corporal
2 - Métodos Indiretos

Bioquímicos Imagens Densitométricos

Hidrometria Radiologia Convencional Pesagem Hidrostática


Espectrometria de Raios Ultra-sonografia Pletismografia
Gama Tomografia Axial
Espectrofotometria Computadorizada
Ativação de Nêutrons Ressonância Nuclear
Excreção de creatinina Magnética
Absortometria Radiológica
de Dupla Energia (DEXA)
Modelos de Composição Corporal
3 - Métodos Duplamente Indiretos
Dobras Cutâneas e Perimetria

A lógica para a medida das dobras cutâneas baseia-se no fato de que


aproximadamente metade do conteúdo corporal total da gordura fica localizada nos
depósitos adiposos existentes diretamente debaixo da pele e essa está
diretamente relacionada com a gordura total.
McArdle, Katch & Katch (1985)

A gordura subcutânea compreende de 50 a 70% da gordura corporal total


Lohman (1992)

A medida da espessura de dobras cutâneas em determinados locais do


corpo pode ser um bom subsídio para a predição da quantidade de gordura
corporal.
Prof. Ms Sandro de Souza
Costa (2000)
Modelos de Composição Corporal
Continuum da Avaliação da Composição Corporal

Gold Standard

Método Direto Dissecação Cadavérica


Pesagem Hidrostática
Pletismografia
Hidrometria
Espectrometria de Raios Gama
Espectrofotometria
Ativação de Nêutrons
Excreção de creatinina
Métodos Indiretos Radiologia Convencional
Ultra-sonografia
Tomografia Axial Computadorizada
Ressonância Nuclear Magnética
Absortometria Radiológica de Dupla
Energia (DEXA)

Método Duplamente Indireto Dobras Cutâneas e Perimetria


Prof. Ms Sandro de Souza
Fidedignidade questionável!
Avaliando o 1° componente: Massa Óssea
Determinada a partir da coleta de informações dos diâmetros ósseos, obtidos pela
distância entre duas estruturas de um determinado osso, localizado transversalmente.
São convencionalmente medidos do lado direito do avaliado e seus valores são
expressos em milímetros.

Equipamentos necessários

3. Paquímetro ou Compasso

Cuidados Especiais:

• Precisão dos valores

• Precisão do equipamento

• Posicionamento correto do equipamento

• Pressão exercida sobre o tecido

Prof. Ms Sandro de Souza


Bimaleolar
Principais diâmetros
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliando o 1° componente: Massa Óssea

Diâmetros Ósseos mais utilizados:

BIESTILÓIDE (BE)

Definição: Diâmetro encontrado entre os


processos estilóides do Rádio e da Ulna.

Metodologia: De duas formas:


1- Posicionar o paquímetro nos processos
estiloidais do Rádio e da Ulna, estando o
antebraço posicionado a 90º em relação
as braço.
2- Articulação do cúbito flexionada a 90 º e
a mãorelaxada. Posicionar o paquímetro
no plano horizontal tocando os processos
estiloidais do Rádio e da Ulna.
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliando o 1° componente: Massa Óssea
BIEPICONDILIANO DO ÙMERO (BU)

Definição: Diâmetro encontrado entre os epicondilos lateral e medial do Úmero.

Metodologia: manter o braço direito


Prof.em
Ms 90º emderelação
Sandro Souza ao antebraço, posicionando as
hastes do paquímetro 45º nos epicondilos lateral e medial do Úmero.
Avaliando o 1° componente: Massa Óssea
BICONDILIANO DO FÊMUR (BF)

Definição: Diâmetro encontrado entre os condilos lateral e medial do Fêmur.

Metodologia: estando o avaliado sentado, com a coxa formando um ângulo de 90º em


relação ao tronco e a perna, posicionar
Prof. Ms as hastes
Sandro do paquímetro nos condilos lateral e
de Souza
medial do Fêmur.
Avaliando o 1° componente: Massa Óssea
BIMALEOLAR (BM)

Definição: Diâmetro encontrado entre os maléolos lateral e medial.

Metodologia: estando o avaliado sentado, com o pé formando um ângulo de 90º em


relação a perna ou de pé. Posicionar
Prof. Msas hastes
Sandro do paquímetro nos meléolos lateral e
de Souza
medial.
Avaliando o 1° componente: Massa Óssea
Fórmulas para a determinação da Massa Óssea

MO – Massa Óssea
BE – Biestilóide
BU - Biepicondiliano do Úmero
BF - Bicondiliano do Fêmur
BM - Bimaleolar

MO = {[(BE+BU+BF+BM)/4)2] x (altura x 0,00092)}


OBS: todas as medidas em metros (m) (VON DÖBLEN modificado por ROCHA)

PO = (Estatura2 x PUNHO x FÊMUR x 400)0,712 x 3,02


PUNHO = diâmetro de punho
FÊMUR = diâmetro de fêmur Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliando o 2° componente: Massa de Gordura

Os valores de pregas cutâneas em combinação com equações matemáticas


também são destinados a predizer a densidade corporal ou o percentual de
gordura. As equações são específicas para determinada população e
predizem a adiposidade com bastante exatidão em amostras de indivíduos
semelhantes àquelas das quais se derivam as equações.
Costa (2001)

A principal finalidade das dobras


cutâneas é avaliar, indiretamente, a
quantidade de gordura contida no
tecido celular subcutâneo e estimar
a proporção de gordura em relação
ao peso corporal do indivíduo ou
ainda de estimar a densidade e a
quantidade de gordura corporal .
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliando o 2° componente: Massa de Gordura

• Identificar os riscos de sarem associados à falta


ou excesso de gordura;

• Controlar as mudanças na composição corporal


associadas ao efeito da nutrição e do exercício;

• Estimar o peso ideal;

• Acompanhar o crescimento, desenvolvimento,


maturação e idade relacionados com as mudanças
na composição corporal;

• Identificar riscos à saúde associados ao


acúmulo de gordura;

• Formular recomendações dietéticas e de


exercício;
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliando o 2° componente: Massa de Gordura
Pinçar da dobra cutânea estando o
avaliado com os músculos contraídos;

• Falta de atenções do avaliador;

• Não calibrar o aparelho;

• Não respeitar a distância entre a pegada da


dobra e o local de pinçamento, visto que essa
deve ser de 1 a 2 cm;

• Realizar a avaliação do lado esquerdo do


individuo;

• Fazer a leitura errada do aparelho;

• Não seguir corretamente as instruções do


protocolo;

• Soltar a dobra no momento da leitura;

• Não soltar o plicômetro no momento da leitura;


Prof. Ms Sandro de Souza
• Demorar muito pra ler o aparelho.
Avaliando o 2° componente: Massa de Gordura
Equipamentos necessários
4. Plicômetro

• Compasso, Adipômetro ou Plicômetro

• Pode ser Científico (mais preciso) ou Clínico (menos preciso)

• Deve possuir pressão constante de 10/mm2

Lange
• Deve ter uma amplitude de 0mm a 60 mm

Cescorf Científico Prof. Ms Sandro de Souza Cescorf Clínico


Sany Científico
Avaliando o 2° componente: Massa de Gordura

Ponteiro Menor:
Indicador de Dezena

Medida: 9.5 mm
Vamos Treinar?

Ponteiro Maior:
Indicador de Unidade
e decimais
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliando o 2° componente: Massa de Gordura

Procedimentos para a coleta


• Hemicorpo direito do avaliado;

• Marcar com um lápis dermográfico o local a ser


medido;

• Utilizar o dedo indicador e o polegar da mãe


esquerda;

• Realizar a pegada em forma de pinça;

• Separar o tecido gorduroso (subcutâneo) do


tecido muscular;

• Introduzir o as hastes do compasso a


aproximadamente 1 a 2 cm abaixo da pegada;

• Hastes do compasso perpendiculares a pele.

•Aguardar dois segundos para a leitura da


Prof. Ms Sandro de Souza
medida;
Avaliando o 2° componente: Massa de Gordura

Subescapular

Bíceps
Abdominal Tríceps

Supra-espinal

Supra-ilíaca

Coxa

Perna ou Panturrilha

Prof. Ms Sandro de Souza


Principais Dobras Cutâneas

Tríceps

Face posterior do braço direito, paralelo ao eixo longitudinal, no ponto que compreende
a distância média entre o acrômio Prof.
e o Ms
processo doSouza
Sandro de olécrano da ulna.
Principais Dobras Cutâneas
Subescapular

Executar a medida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a orientação


dos arcos costais, sendo localizada a 2 centímetros abaixo do ângulo inferior da
escápula. Prof. Ms Sandro de Souza
Principais Dobras Cutâneas
Bíceps

Ponto médio na face anterior do braço, entre o processo acromial da escápula e o


processo do olécrano da ulna (coincide com o ponto da dobra do tríceps na face
Prof. Ms Sandro de Souza
posterior do braço).
Principais Dobras Cutâneas
Peitoral ou Tórax

Primeiro terço (proximal) da linha formada entre a axila anterior e o mamilo para ambos os sexos
(Santos, 2000). Harrison et al (1991) e Esparza Ros (1993) citam que a pinça deve ser feita o
mais próximo da axila possível. Costa (2001) menciona que deve ser oblíqua em relação ao eixo
longitudinal na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo, para homens, e a um
terço da linha axilar anterior, para mulheres
Prof. Ms Sandro de Souza
Principais Dobras Cutâneas

Axilar Média

É localizada no ponto de interseção entre a linha axilar média e uma linha imaginária
transversal na altura do apêndice xifóide do esterno. A medida é realizada
obliquamente ao eixo longitudinal, com do avaliado para trás ou para frente, para
Prof. Ms Sandro de Souza
facilitar a obtenção e leitura da medida.
Principais Dobras Cutâneas
Supra ilíaca

É obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre o


último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar média. É necessário que o
avaliado afaste o braço para trás para permitir
Prof. Ms Sandro uma boa execução e leitura da medida
de Souza
Principais Dobras Cutâneas
Supra espinal

Localiza-se a dobra 5 a 7 cm acima da espinha ilíaca anterior, sobre uma linha que vai
da borda axilar anterior para baixoProf. Ms Sandro
e para de Souza
a região medial a 45 graus (Costa, 2001).
Principais Dobras Cutâneas
Abdominal

Medida a aproximadamente dois centímetros à direita da cicatriz umbilical,


paralelamente ao eixo longitudinal do corpo. (Costa, 2001). Três centímetros da borda
direita e um centímetro abaixo da cicatriz umbilical. (Santos, 2000). Norton et al (2005)
e Crawford (1996): 5 cm a direita da cicatriz umbilical. Esparza Ros (1993) : logo à
Prof. Ms Sandro de Souza
direita da cicatriz umbilical
Principais Dobras Cutâneas
Coxa

É o ponto médio entre a prega inguinal e a borda superior da patela. O avaliado deve
estar em pé com a perna relaxada. É medida sobre o músculo reto femural. Norton et
al (2005) : o avaliado deve estar com a perna estendida. * Crawford (1996): o avaliado
deve estar sentado. Prof. Ms Sandro de Souza
Principais Dobras Cutâneas
Perna ou Panturrilha medial

Ponto medial da perna


no maior perímetro da
panturrilha. Para a
execução, o avaliado
deve estar sentado,
com a articulação do
joelho em flexão de 90
graus, o tornozelo em
posição anatômica e o
pé com ou sem apoio.
Prof. Ms Sandro de Souza
Principais Fórmulas para predição
da Densidade Corporal - Adultos
Faulkner (1968)

Petroski (1995)
Prof. Ms Sandro de Souza
%G = [0,153 x (tríceps + subescapular + supra-ilíaca + abdominal) + 5,783]
Principais Fórmulas para predição
da Densidade Corporal - Adultos

Guedes (1994)

Homens : Tríceps, supra-ilíaca e abdome


Mulheres: Coxa, supra-ilíaca e subescapular

Cálculo de Densidade Corporal:


HOMENS: DC = 1,17136 - 0,06706 log (TR + SI+AB )
MULHERES: DC = 1,16650- 0,07063 log (CX + SI+ SB)

Após, utilizar a fórmula de Siri (1961) para encontrar o % de Gordura

%G = [(4,95/Densidade Corporal)
Prof. Ms Sandro de Souza - 4,50] x100
Jackson & Pollock
308 indivíduos do sexo masculino com idade entre 18 e 61 anos.

Para 7 dobras:

DC= 1,11200000 - [0,00043499 (X1) + 0,00000055 (X1)²] - [0,0002882 (X3)]

Para 3 dobras:

DC= 1,10938 – 0,0008267 (X2) + 0,0000016 (X2)2 – 0, 0002574 (X3)

Legenda:

DC= Densidade Corporal em g/ml


X1 = soma das 7 dobras (tórax, axilar média, tríceps, subescapular, abdominal, supra-ilíaca e coxa)
X2 = soma das 3 dobras (tórax, abdominal e coxa)
X3 = idade em anos

Após, utilizar a fórmula de Siri (1961) para encontrar o % de Gordura

%G = [(5,01/Densidade Corporal)
Prof. Ms Sandro de Souza - 4,57] x100
Jackson & Pollock
249 indivíduos do sexo feminino com idade entre 18 e 55 anos.

Para 7 dobras:

DC= 1,0970 - [0,00046971 (X1) + 0,00000056 (X1)²] - [0,00012828 (X3)]

Para 3 dobras:

DC= 1,0994921 - 0,0009929(X2) + 0,0000023 (X2)² - 0,0001392 (X3)

Legenda:

DC= Densidade Corporal em g/ml


X1 = soma das 7 dobras (tórax, axilar média, tríceps, subescapular, abdominal, supra-ilíaca e coxa)
X2 = soma das 3 dobras (tríceps, supra-ilíaca e coxa)
X3 = idade em anos

Após, utilizar a fórmula de Siri (1961) para encontrar o % de Gordura

%G = [(4,95/Densidade Corporal)
Prof. Ms Sandro de Souza - 4,50] x100
Principais Fórmulas para predição
da Densidade Corporal - Crianças
Slaugthter et al (1988)
310 indivíduos de 8 a 29 anos. Leva em consideração o nível maturacional
e o aspecto Social. Utiliza somente as obras de Tríceps e Subescapular.

Sexo: masculino

1. Equação para soma de DC inferior ou igual a 35 mm:


% Gord = 1,21 (Σ DC) – 0,008 (Σ DC)2 - CTE
2. Equação para soma de DC maior que 35 mm:
% Gord = 0,783 (Σ DC) – CTE

Legenda:

Σ DC = somatório das dobras tríceps e subescapular


CTE = Nível maturacional e raça. (varia conforme quadro a seguir)
Prof. Ms Sandro de Souza
Slaugthter et al (1988)
Sexo: feminino

3. Equação para soma de DC inferior ou igual a 35 mm:

% Gord = 1,33 + (Σ DC) – 0,013 (Σ DC)2 + CTE

• Raça negra CTE = 2;


• Raça branca CTE = 3

4. Equação para soma de DC maior que 35 mm:

% Gord = 0,546 (Σ DC) + 9,7

CTE – Nível Maturacional e Raça Masculino

Prof. Ms Sandro de Souza


Fórmulas para predição da Corporal Corporal
a partir da perimetria do abdome

Weltman et al.
Média de duas medidas do abdome, Peso e Estatura

Sexo: masculino

% Gord = 0,31457 (MA) – 0,10969 (P) + 10,8336

Sexo: feminino

% Gord = 0,11077 (MA) – 0,1666 (E) + 0,14354 (P) + 51,03301

Legenda:

MA = (medida abdome 1 + medida abdome 2) / 2


P = Peso
E = Estatura
Prof. Ms Sandro de Souza
Somatório das Dobras Cutâneas
Para evitar os erros associados à escolha de equações inadequadas, pode-se utilizar os
valores absolutos das dobras cutâneas individuais ou em somatórias de grupos de dobras,
que podem ser comparados longitudinalmente ou a padrões estabelecidos e fornecer um
indicativo da quantidade de gordura corporal, sem a necessidade de se recorrer à equações
preditivas.
(Costa, 2001)

A somatória de dobras cutâneas pode ser utilizada através de grupos distintos de dobras,
podendo-se trabalhar com a soma de dobras de membros e do tronco separadamente, ou
grupos de dobras de todo o corpo, adotando-se como valor de somatória geral a obtida pela
soma de oito ou nove dobras cutâneas.

(Gagliardi, 1996)

Os valores absolutos da espessura de dobras cutâneas utilizados individualmente ou em


somatória de dobras podem ser bastante úteis para a verificação dos resultados obtidos em
decorrência de um programa de exercícios físicos e/ou dietas, porém quando necessitamos
passar esses resultados para alunos, atletas e, até preparadores físicos e técnicos, torna-
se difícil o seu entendimento.

(Costa, 2001)
Prof. Ms Sandro de Souza
Somatório das Dobras Cutâneas

Calculando o percentual de Gordura a partir da somatória de Dobras Cutâneas

DOBRAS CUTÂNEAS: Tríceps + Bíceps + Subescapular + Supra ilíaca

Realizar o cruzamento com a idade

Percentual : 21,5%

Ex:

Idade: 35 anos

Tríceps: 10 mm
Bíceps: 11 mm
Subescapular: 15 mm
Supra ilíaca: 14 mm

SOMA: 50 mm
Somatório das Dobras Cutâneas

Mayo Clinic Diet Manual, The Mayo Fundation, W.B. saunders, Co., Phil. PA, 1981
Somatório das Dobras Cutâneas

Somente as dobras Cutâneas


TRÍCEPS E SUBESCAPULAR

AAHPERD Lifetime Health Related Physial Fitness Test Manual, The American Alliance for health, Physycal Education, Recreation
and dance; Reston, VA, 1980

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliando o 3° componente: Massa Corporal Residual

Homens Mulheres

MCR = MCT x 0,241 MCR = MCT x 0,209

MCR = 75 x 0,241 MCR = 75 x 0,209

MCR = 18,07 Kg MCR = 15,67 Kg

% = (MCR x 100)/ MCT % = (MCR x 100)/ MCT


% = (18,07 x 100)/ 75 % = (15,67 x 100)/ 75

% = 24,0 % = 20,89
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliando o 4° componente: Massa Muscular

MM = MCT - (MCG + MO + MCR)

Ex:
MCT = 75 Kg
MCG = 18,75 Kg
MO = 8,28 Kg
MCR = 18,07 Kg

MM = 75 - (18,75 + 8,28 + 18,07)


MM = 75 – 45,1

MM = 29,9 Kg ou 39,86%
Prof. Ms Sandro de Souza
Modelos de Composição Corporal
Modelo de 2 compartimentos
Massa de Gordura Massa Magra

– Necessidade de medir a gordura corporal


– Métodos diretos – impossíveis na prática; somente experimental
– Métodos indiretos: padrão ouro – pesagem hidrostática
Prof. Ms Sandro de Souza
– Compasso de Dobras
Modelos de Composição Corporal
Modelo de 2 compartimentos

Peso Componente Componente Não-


Corporal = de Gordura
+ Gorduroso

Gordura Essencial Massa Isenta de Gordura


Gordura Não-Essencial Massa Magra

Prof. Ms Sandro de Souza


COMPARTIMENTO MOLECULAR DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Wang et al, 1992

Resíduo

Proteína

Massa
Isenta de
Massa
Gordura
Magra
Água Fat-Free
Lean Body
Mass
Mass

Essencial

Gordura Não -Essencial


Gordura
Massa Corporal Gorda

MCG = (MCT x %G) / 100

Ex:
MCT = 75 Kg % Gordura = 25 %

MCG = (75 x 25) / 100)

MCG = 1875 / 100

MCG = 18,75 Kg

Prof. Ms Sandro de Souza


Massa Corporal Magra

MCM = MCT – MCG

MCM = 75 Kg – 18,75 Kg

MCM = 56,25 Kg

% = (MCM x 100)/ MCT

% = (56,25 x 100)/ 75

% = 75
Prof. Ms Sandro de Souza
O que mais eu consigo determinar?: MCI
Massa Corporal Ideal
Homens com mais de 20% do peso corporal com gordura e mulheres com mais de
30%, são considerados obesos.
Katch e McArdle(1984)

O nível de gordura ideal para homens é de 15% e para as mulheres de 25%, sendo
que a mulher menor de 18 anos, a cada ano reduzido perde 1,5% até par completar
12 anos, daí para baixa fica igual aos homens 15%. Ex. 18 anos = 25%; 17 = 23,5; 16=
22% e assim por diante.
Guedes (1994)

MCI = MCM / {1 - (% G desejado / 100)}

MCI = 56,25 - {1 – (10 / 100)}


Ex: MCI = 56,25 - {1 – 0,1}
MCM = 56,25 Kg
% G atual = 25 % MCI = 56,25 – 0,9
% G desejado = 10
Prof. Ms Sandro deMCI
Souza= 55,35 Kg
Massa Corporal em Excesso
Ex:
MCT = 75 Kg
MCI = 55,35 Kg
MCE = MCT – MCI MCE = 75 – 55,35
MCE = 19,65 Kg

Kcal em Excesso

Kcal Exc. = 19,65 x 7730


Kcal Exc. = MCE x 7730
Kcal Exc. = 151,8945 Kcal

Prof. Ms Sandro de Souza


Distribuição da Gordura Corporal

Andróide Ginóide
Prof. Ms Sandro de Souza
Somatotipo

• Sistema de classificação física com determinação de três componentes


com significados distintos: Ectomorfia, Mesomorfia e Endomorfia.

• Expressão quantificada das características morfológicas de um indivíduo.

• Dependente do tamanho, gênero, idade, histórico nutricional e de atividade


física. Prof. Ms Sandro de Souza
Somatotipo - histórico
• Proposta original de Sheldon (1940)
• Escala de 7 pontos.
• É Baseado nos trabalhos de:
Kretscmer (1921) – três pólos de características físicas
extremas; Viola (1933) – medidas torácicas e caracterização do
“normotipo”.
• Evolução das estratégias por Parnell (1954).
• Criação das três escalas numéricas estimadas
antropometricamente por Heath & Carter (1967).
• Modelo revisado em 1990.
Prof. Ms Sandro de Souza
Somatotipo
“É a descrição da conformação morfológica presente, é expresso em uma série de
três numerais dispostos sempre na mesma ordem, onde o primeiro componente
refere-se à endomorfia, ou gordura relativa, o segundo à mesomorfia, ou
desenvolvimento muscular e, o terceiro, ao componente de ectomorfia, ou linearidade
específica.”
Heath & Carter (1967)

Prof. Ms Sandro de Souza


Endomorfo Mesomorfo Ectomorfo
Somatotipo
Utilização de Fórmulas para determinação do Somatotipo
SOMATOTIPO HEATH-CARTER

MESOMORFIA

Mesomorfia = 0,858(Xa) + 0,601(Xb) + 0,188(Xc) + 0,161 (Xd) – 0,131(Xe) + 4,5

• Xa = diâmetro de úmero (cm)


• Xb = diâmetro de fêmur (cm)
• Xc = perímetro de braço corrigido (cm)
• Xd = perímetro de panturrilha corrigido (cm)
• Xe = estatura (cm)

Onde:

per. braço corrigido = per. braço flexão/tensão (cm) – dobra tríceps (cm)
per. panturrilha corrigido = per. panturrilha (cm) – dobra panturrilha (cm)

Conversão: cm = mm/10
Prof. Ms Sandro de Souza
Somatotipo
Utilização de Fórmulas para determinação do Somatotipo
SOMATOTIPO HEATH-CARTER

ENDOMORFIA

Endomorfia = – 0,7182 + 0,1451(Xa) – 0,00068(Xa)2 + 0,0000014 (Xa)3

• Xa = somatório das dobras cutâneas de tríceps, subescapular e


supra-espinal (mm) multiplicado por 170,18/estatura (cm)

ECTOMORFIA

Se Xa ≥ 40,75 então: ectomorfia = 0,732(Xa) – 28,58


Se 38,25 < Xa <40,75 então: ectomorfia = 0,463(Xa) – 17,63
Se Xa ≤ 38,25 então: ectomorfia = 0,1
• Xa = razão estatura (cm)/peso (kg)
Prof. Ms Sandro de Souza
Somatotipo
Somatocarta
A análise do perfil somatotipológico do aluno

Mesomorfia

Endomorfia Ectomorfia

Prof. Ms Sandro de Souza


Somatotipo - Classificação
 Central – os três componentes são iguais entre si e não diferem em mais
de uma unidade.
 Endo-ectomórfico – o endomorfismo é dominante e o ectomorfismo é
maior mesomorfismo.
 Endomorfismo balanceado - o endomorfismo é dominante e o
mesomorfismo e o ectomorfismo são iguais ou não diferem mais que 0,5.
 Endo-mesomórfico- o endomorfismo é dominante e o mesomorfismo é
maior que o ectomorfismo.
 Endomorfo-mesomorfo – o endomorfismo e o mesomorfismo são iguais
ou não diferem mais que 0,5 e o ectomorfismo é menor.
 Meso-endomórfico – o mesomorfismo é dominante e o endomorfismo é
maior que o ectomorfismo.
Somatotipo - Classificação

 Mesomorfismo balanceado – o mesomorfismo é dominante e o endomorfismo


e ectomorfismo são iguais ou não diferem mais que 0,5.

 Meso-ectomórfico – o mesomorfismo é dominante e o ectomorfismo é maior


que o endomorfismo.

 Ecto-mesomorfo – o ectomorfismo e o mesomorfismo são iguais ou não


diferem mais que 0,5 e o endomorfismo é menor.

 Ecto-mesomórfico – o ectomorfismo é dominante e o mesomorfismo é maior


que o endomorfismo.

 Ectomorfismo balanceado – o ectomorfismo é dominante e o mesomorfismo e


o endomorfismo são iguais e não diferem mais que 0,5.

 Ecto-endomórfico – o ectomorfismo é dominante e o endomorfismo é maior


que o mesomorfismo.
Avaliação Postural
“ É o processo de determinar o valor do dado coletado,
que inclui teste e medida. O processo de avaliação
pode ser qualitativo avaliando quantitativamente dados
coletados através da medida”
Kirkendal et. al. (1982)

“Postura é uma composto das posições das diferentes


articulações do corpo num dado momento. A postura
correta é a posição na qual um mínimo de estresse é
aplicado em cada articulação”

Magee (2002)
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliação Postural

“A postura correta consiste


no alinhamento do corpo
com eficiências fisiológica e
biomecânicas máximas, o
que minimiza os estresses e
as sobrecargas sofridas ao
sistema de apoio pelos
efeitos da gravidade”

Palmer & Apler (2000)


Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliação Postural - Ereta

Cabeça Cabeça

Ombro Ombro

Coluna Torácica Coluna Torácica

Coluna Lombar Coluna Lombar

Quadril Quadril

Joelhos
Joelhos

Pés Pés

Prof. Ms Sandro de Souza


Linha de Gravidade
Avaliação Postural
Desestabilidade Postural

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Músculos Antigravitacionais
“São músculos responsáveis pela manutenção da postura ereta
estática ou dinâmica”
Lippert (2003)

GRUPAMENTOS

 Extensores do quadril
 Extensores do Joelho
 Extensores do tronco
 Extensores do pescoço
 Flexeros e inclinadores laterais do tronco
 Flexores e inclinadores laterai do pescoço
 Abdutores e adutores do quadril
 Pronadores eProf.supinadores do tornozelo
Ms Sandro de Souza
Avaliação Postural
Principais causas:
• Traumatismo;

• Patologias que limitam a perda funcional da


força muscular e a mobilidade;

• Hábitos de postura viciosa;

• Fraqueza muscular;

• Hereditariedade;

• Indumentária Inadequada
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliação Postural

Hábitos Viciosos

Correta Incorreta Correta Incorreta

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Mudanças da postura com a Idade

McMorris, RO: Pediatric Clin North Am 8:214, 1961


Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliação Postural
Mudanças da postura com a Idade

• Compressão dos discos


intravertebrais

• Perda gradativa da força

• Patologias músculo-
esqueléticas

• Patologias degenerativas

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Tipos de Postura Defeituosa

Prof. Ms Sandro de Souza


Magee DJ. Disfunção Musculoesquelética. 3ª edição, São Paulo: Manole:, 2002, p.105-157
Avaliação Postural
Funções da Coluna

a) É o eixo de suporte do corpo;

b) É o eixo de movimentação do corpo;

c) Protege a medula e as raízes nervosas;

d) A coluna transfere o peso e o movimento


de flexão da cabeça e do tronco para a pélvis;

e) Permite o suficiente movimento entre a cabeça,


o tronco e a pélvis.

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise das Curvaturas da Coluna

CÔNCAVAS ou CONVEXAS

PRIMÁRIAS e SECUNDÁRIAS

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise das Curvaturas da Coluna
Anterior Posterior

Convexa Côncava

Côncava Convexa

Convexa Côncava

Convexidade Concavidade
Côncava Convexa
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliação Postural
Análise das Curvaturas da Coluna

PRIMÁRIAS

Torácica e Sacral
Cifoses

• 1 única curvatura
• Em forma de C
• Côncava anteriormente
• Convexa posteriormente

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise das Curvaturas da Coluna
SECUNDÁRIAS

Cervical e Lombar
Lordoses

• Cervical – quando a criança engatinha


• Lombar – quando a criança fica de pé

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural

Distribuição das cargas

Curvaturas Lordóticas e Cifóticas

• Vetores resultantes

• Melhor distribuição da carga na coluna

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural

Pressão Intravertebral

Prof. Ms Sandro de Souza


Fonte: Nachemson, A: The lumbar spine; Na orthopeadic challenge. Spine 1:59-71, 1976.
Avaliação Postural

Pressão Intravertebral

Prof.
Fonte: Saunders, HD: Ms Back:
For Your Sandro deManual,
Sel-help SouzaMinneapolis, 1985
Fatores Avaliação
importantes Postural
para uma boa
avaliação
Fatores importantes para uma boa avaliação

• Abordagem organizada e sistemática;


• O paciente deve sentir-se à vontade;
• Evitar rigidez e posições não-naturais;
• Deve ser visualizado o equilíbrio global do corpo;
• O avaliado deverá usar roupa apropriada
• Manter uma distância adequada
• Evitar paredes desniveladas e multicoloridas
• Postura profissional
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliação Postural
Análise Postural
Visão Visão Visão Visão
ANTERIOR LATERAL POSTERIOR LATERAL

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural
Cimetógrafo

• Custo

• Adaptação

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural
• O que avaliar?

• CABEÇA
• OMBRO
• COLUNA
• QUADRIL
• JOELHOS
• PÉS
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Anterior
Cabeça

( ) Equilibrada

( ) Inclinada para a D / E

( ) Rotação para a D / E

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Anterior
Ombros

( ) Alinhado

( ) Elevação D / E

( ) Depressão D / E

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Anterior
Abdome

( ) Normal

( ) Musculoso

( ) Protuso

( ) Flácido

( ) Escavado Protuso

Prof. Ms Sandro de Souza


Musculoso Flácido
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Anterior
Quadril

( ) Nivelada

( ) Inclinada para a D / E

( ) Rotação para a D / E

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Anterior
Joelhos

( ) Alinhado

( ) Valgo D / E

( ) Varo D / E

Varo Valgo
Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Anterior
Pés

( ) Alinhados

( ) Abdução D / E ( ) Antepé Varo

( ) Adução D / E ( ) Antepé Valgo

Prof. Ms Sandro deVaro


Alinhado Souza Valgo
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral
Cabeça

( ) Equilibrada

( ) Com Protação

( ) Com Retração

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral

Ombros

( ) Alinhados

( ) Com protração D / E

( ) Com retração D /E

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral
Coluna

( ) Alinhado

( ) Hiperlordose Cervical

( ) Retificação da Coluna Cervical

( ) Hipercifose Torácica

( ) Hiperlordose Lombar

( ) Costa Plana

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral
Coluna

HIPERLORDOSE CERVICAL

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral
Coluna

HIPERCIFOSE TORÁCICA

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral
Coluna

HIPERLORDOSE LOMBAR

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral
Coluna

COSTA PLANA

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral
Quadril - pelve

( ) Nivelada

( ) Ântero-versão

( ) Retroversão

Prof. Ms Sandro de Souza


Ântero-versão Retroversão
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral
Joelhos

( ) Alinhado

( ) Flexo

( ) Recurvato

Prof. Ms Sandro de Souza


Genuflexo Genurecurvato
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral
Pés

( ) Normal

( ) Plano

( ) Cavo “oco”

( ) Eqüino

( ) Calcâneo

Normal

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Lateral
Pés

Eqüino Calcâneo

Prof. Plano
Ms Sandro de Souza
Cavo
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Cabeça

Confirmação da análise anterior

( ) Equilibrada

( ) Inclinada para a D / E

( ) Rotação para a D / E

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Ombros

Confirmação da análise anterior

( ) Alinhado

( ) Inclinação lateral D / E

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Cintura Escapular

( ) Alinhados

( ) Desalinhados mais alto D / E.

( ) Alada (s) D / E;

( ) Abduzida D / E;

( ) Aduzida D / E.

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Cintura Escapular

Depressão e Elevação e
rotação externa rotação interna

Prof. Ms Sandro de Souza


Adução Abdução
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Coluna - ESCOLIOSE

“É uma alteração angular da coluna no plano frontal”


Miranda (2000)

 Simples
 Dupla “S”
 Verdadeira
 Falsa

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Coluna - ESCOLIOSE

O lado da ESCOLIOSE é determinado pela convexidade


da curva.

Concavidade Convexidade

Prof. Ms Sandro de Souza


Escoliose Torácica Direita
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Coluna - ESCOLIOSE

Segundo Miranda (2000):

 Escoliose leve: < 30º

 Escoliose Moderada: 30º e 50º

 Escoliose grave: > de 50º

Método de Cobb

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Coluna

( ) Alinhada

( ) Escoliose simples cervical D / E

( ) Escoliose simples torácica D / E

( ) Escoliose simples lombar D / E

( ) Escoliose torácica E e lombar D

( ) Escoliose torácica D e lombar E

( ) Escoliose cérvico-toracolombar D / E

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Avaliação da ESCOLIOSE

Em Pé

Observa-se:

 Desnivelamento da cintura escapular

 Triângulo de Thales

 Desalinhamento dos processos espinhosos


da coluna vertebral

 Rotação da pelve para um dos lados


Prof. Ms Sandro de Souza
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Avaliação da ESCOLIOSE

Em Pé

Escoliose
Prof.Lombar Esquerda
Ms Sandro de Souza Escoliose Torácica Direita
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Avaliação da ESCOLIOSE

Escoliose
Prof.Torácica Direitade Souza
Ms Sandro Escoliose Torácica Direita
e Lombar Esquerda e Lombar Esquerda
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Avaliação da ESCOLIOSE

Flexão lateral do corpo

Realizar flexão lateral para Direita e Esquerda

Verificar qual lado há a maior flexão lateral

O lado de menor flexão é o lado da ESCOLIOSE

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Avaliação da ESCOLIOSE

Flexão anterior do tronco

Realizar flexão anterior do tronco

Verificar:

 Acentuação da escápula e costelas

 Verificar a presença de Gibosidade

 A gibosidade indica o lado da


Escoliose

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Avaliação da ESCOLIOSE

Flexão anterior do tronco

Prof. Ms Sandro de Souza


Gibosidade no lado direito
Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Joelhos

Confirmação da análise anterior

( ) Alinhado

( ) Valgo D / E

( ) Varo D / E

Prof. Ms Sandro de Souza


Avaliação Postural
Análise Postural – Vista Posterior
Pés

Confirmação da análise anterior

( ) Alinhados

( ) Abdução D / E ( ) Antepé Varo

( ) Adução D / E ( ) Antepé Valgo

Prof. Ms Sandro de Souza


Mãos à Obra!

Prof. Ms Sandro de Souza

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