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Sistema de Produção e Fabricação

Carga horária: 60 horas

Objetivo Geral:
Estudar os diferentes processos de fabricação
dos diferentes tipos de materiais.

Sistema de Produção e Fabricação


Bibliografia:
• Groover, Mikell P. Introdução aos processos de fabricação – 1
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-
216-2640-4/cfi/6/24!/4/2/6@0:0)
• Santos, Zora Ionara Gama dos. Tecnologia dos materiais não
metálicos. Classificação, estrutura, propriedades, processos
de fabricação e aplicações. 1 ed. São Paulo: Erica, 2014.
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536
530826/cfi/0!/4/2@100:0.00)
• Weiss, Almiro. Processos de fabricação mecânica. 1 ed. São
Paulo: LT, 2012.

Introdução e Visão Geral de


Processo de Fabricação
1.1 O QUE É MANUFATURA
1.1.1 Definição de manufatura
A palavra manufatura é derivada de duas palavras latinas,
manus (mãos) e factus (fazer), uma combinação que
etimologicamente significa feito à mão.

Hoje em dia, a maioria dos processos de fabricação modernos é


realizada por automação, cujo controle é processado
computacionalmente.

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Introdução e Visão Geral de
Processo de Fabricação
No contexto moderno, a manufatura pode ser definida
com conotações tecnológica e econômica.
No âmbito tecnológico, manufatura é a aplicação de
processos físicos e químicos para modificar a
geometria, as propriedades e/ou a aparência de um
material a fim de produzir peças ou produtos.
Manufatura também inclui a montagem de múltiplos
objetos para formar um produto final único.

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Processo de Fabricação
Em termos econômicos, a manufatura é definida pela
transformação de matérias-primas em itens de maior
valor agregado por meio de uma ou mais etapas de
processamento e/ou montagem.
O conceito-chave é que a fabricação agrega valor ao
material a partir da mudança da sua forma ou de suas
propriedades, ou pela sua combinação com outros
materiais que também tenham sido alterados.
Deste modo, o objeto torna-se mais valioso devido aos
processos de fabricação que nele foram realizados.

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Processo de Fabricação
Agrega-se valor quando o minério de ferro é
convertido em aço, quando a areia é transformada em
vidro, quando o petróleo é refinado em plástico; e
quando o plástico toma a forma de uma cadeira com
geometria complexa, torna-se ainda mais valioso.
As palavras fabricação e produção são com
frequência usadas indistintamente. Sob o ponto de
vista deste autor, produção tem sentido mais amplo
que fabricação.
Podemos dizer “produção de petróleo bruto” mas não
“fabricação de petróleo bruto”, que parece estranho,
pois não há ainda a etapa de transformação. 6

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Introdução e Visão Geral de
Processo de Fabricação
1.1.2 Produtos e Indústria de Fabricação
A fabricação é uma atividade econômica importante das
empresas que produzem e vendem seus produtos aos
clientes. O tipo de fabricação realizada por uma dada
empresa depende do tipo de produto que fabrica.
Indústrias de Fabricação - A atividade econômica é
formada por empresas e organizações que produzem ou
fornecem serviços e bens.
Os setores da economia podem ser divididos em: primário,
secundário e terciário.

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As indústrias do setor primárias exploram recursos naturais
como agricultura e mineração.

As indústrias do setor secundárias utilizam os produtos da


indústria primária e os transformam em bens de consumo
e de capital. A fabricação é a principal atividade deste
grupo que inclui, por exemplo, construção civil e indústrias
de geração de energia.

As indústrias do setor terciário é formado pelo setor de


serviços da economia.

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Processo de Fabricação
Estudaremos as indústrias secundárias, que são as
empresas envolvidas com fabricação.

Para o estudo nesta disciplina fabricação significa


produção de peças e equipamentos que incluem desde
porcas e parafusos a computadores e armas militares.

Produtos plásticos e cerâmicos estão incluídos, porém


peças de vestuário, papel, medicamentos, impressos e
produtos de madeira foram excluídos.

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Processo de Fabricação
Produtos Manufaturados - Os produtos acabados das indústrias
de manufatura podem ser divididos em dois grupos:

Bens de consumo: são comprados diretamente pelos


consumidores, como por exemplo, carros, computadores
pessoais, televisão, pneus e raquetes de tênis.

Bens de capital: são aqueles que serão adquiridos por empresas


que produzirão bens ou fornecerão serviços. Exemplos de bens
de capital são aeronaves, computadores, equipamentos de
comunicação, instrumentos médicos, ônibus, caminhões, trens,
ferramentas e equipamentos para edificações.

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Além dos produtos finais, os materiais, os componentes e os
acessórios utilizados pelas empresas na fabricação dos produtos
finais são também considerados itens manufaturados. Exemplos:
chapas de aço, barras metálicas, estampados metálicos,
moldagens em plásticos, produtos extrudados, ferramentas de
corte, matrizes, moldes e lubrificantes.
Vamos estudar a fabricação de itens discretos — peças
separadas e conjuntos montados — e não itens produzidos por
processos contínuos.
Uma operação de estampagem metálica produz um item
discreto, porém a bobina de folha metálica onde a estampagem
é realizada foi fabricada de forma intermitente.

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Variedade do Produto e Volume de Produção
A quantidade de produtos manufaturados por uma
fábrica tem importante influência no modo com que
os operários, as instalações e os procedimentos estão
organizados. O volume de produção anual de uma
indústria pode ser classificado por três faixas:
■ baixa produção, com quantidades de 1 a 100
unidades por ano;
■ média produção, de 100 a 10.000 unidades por
ano;
■ alta produção, de 10.000 a milhões de unidades
por ano. 12

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Processo de Fabricação
É importante identificar que a variedade dos produtos
é um parâmetro diferente do volume de produção. A
variedade do produto se refere a diferentes formas,
projetos ou tipos de produtos que são produzidos na
fábrica.

Produtos diferentes têm formas e tamanhos diversos


e podem desempenhar funções específicas para
atender mercados diferenciados, podendo, inclusive,
ter números diferentes de componentes na
montagem.
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Normalmente existe uma relação inversa entre a variedade de
produtos e o volume de produção.

Se uma fábrica tiver alta variedade de produtos, seu volume de


produção será naturalmente mais baixo, e vice-versa.

Assim, se o volume de produção for alto, a variedade dos


produtos tenderá a ser baixa.

Indústrias de fabricação tendem a se especializar na


combinação de quantidade-variedade de produtos.

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Produtos com leve variedade apresentam diferenças sutis
entre os diferentes produtos de uma mesma linha de
produção. Em um produto montado, por exemplo, uma leve
variedade é caracterizada pelo grande número de peças
iguais entre os modelos.

Uma variedade de produtos severa ocorre quando os


produtos são substancialmente diferentes, com poucas ou
nenhuma peça em comum. A diferença entre um
automóvel e um caminhão ilustra a variedade severa.

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1.1.3 CAPABILIDADE NA INDÚSTRIA DE FABRICAÇÃO

A capabilidade de fabricação se refere às limitações físicas e


técnicas de uma empresa de fabricação. Algumas dimensões
desta capabilidade podem ser identificadas:
a) capabilidade tecnológica de processamento;

b) dimensões físicas e peso do produto;

c) capacidade de produção.

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Capabilidade tecnológica de processamento

A capabilidade tecnológica de uma fábrica (ou empresa) é o seu


conjunto de processos de fabricação disponíveis.

Certas fábricas executam operações de usinagem, outras


laminam lingotes de aço conformando-os em chapas, e outras
produzem automóveis.

Assim, uma oficina de usinagem não pode laminar, e uma


laminação não pode fabricar carros

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Dimensões físicas e peso do produto

Outro aspecto da capabilidade de fabricação é


imposto pela geometria do produto.

Uma fábrica com um conjunto de processos está


limitada em termos de tamanho e peso dos produtos
que ela pode manipular. Por exemplo, produtos longos
e pesados são difíceis de serem movimentados

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Capacidade de produção

Quantidade de peças que pode ser produzida em


dado período (por exemplo, em um mês ou um ano).

Este índice é normalmente chamado capacidade fabril


ou capacidade de produção e é definido como a maior
taxa de produção que uma fábrica pode alcançar nas
suas condições operacionais.

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1.1.4 MATERIAIS DE ENGENHARIA UTILIZADOS EM
FABRICAÇÃO

Os Metais utilizados na fabricação são normalmente ligas, compostas de


dois, ou mais elementos, sendo pelo menos um dos elementos químicos de
natureza metálica.
Metais Ferrosos são ligas que contêm como elemento de base o ferro; o
grupo inclui o aço e o ferro fundido.
O aço pode ser definido como a liga de ferro-carbono que contém de 0,02%
a 2,11% de carbono.
O ferro fundido é uma liga de ferro e carbono com 2% a 4% de carbono
fabricada a partir dos processos de fundição (como em fundição em areia).

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Metais não ferrosos incluem outros elementos metálicos
(que não incluem o ferro) e suas ligas. Na maioria dos
casos, as ligas têm maior importância comercial que os
metais puros.

As Cerâmicas são definidas como materiais compostos de


elementos metálicos (ou semimetálicos) e não metálicos.
Tipicamente, os elementos químicos não metálicos das
cerâmicas são oxigênio, nitrogênio e carbono. As cerâmicas
são classificadas em tradicionais e avançadas.

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Exemplo de cerâmicas tradicionais: argila (telhas); sílica (base de
quase todos os vidros); alumina e o carbeto de silício (abrasivos
usados em retificação).
As cerâmicas avançadas podem incluir alguns dos materiais
tradicionais com propriedades aprimoradas por diversas técnicas
e requerem métodos de processamento modernos. Exemplos de
cerâmicas avançadas: o metal duro,
■ carbeto de tungstênio e de carbeto de titânio (utilizados como
materiais de ferramenta de corte);
■ nitretos metálicos e semimetálicos – nitreto de titânio e de
nitreto de boro (utilizados em abrasivos e ferramentas de
usinagem).

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As cerâmicas podem ser classificadas por seu processo de
fabricação em cerâmicas cristalinas e vidros.

As cerâmicas cristalinas são fabricadas a partir de pós e


aquecidas a uma temperatura abaixo do ponto de fusão,
promovendo o coalescimento e ligação entre os
particulados dos pós.

Os vidros são fundidos e moldados por processos tais


como o tradicional sopro.

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Os Polímeros são formados basicamente por átomos de
carbono com um ou mais elementos tais como o
hidrogênio, o nitrogênio e o cloro. São divididos em três
classes:

a) polímeros termoplásticos;

b) polímeros termorrígidos;

c) elastômeros.

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Polímeros termoplásticos podem ser submetidos a
múltiplos ciclos de aquecimento e resfriamento sem
alteração molecular substancial do polímero.
Polímeros termorrígidos se transformam quimicamente
(curam) em uma estrutura rígida no resfriamento, pois têm
plasticidade na condição aquecida e por isso podem
também ser chamados termofixos ou termoendurecidos.
Elastômeros são assim denominados, pois são polímeros
que apresentam um comportamento bastante elástico. A
borracha natural, o neoprene, o silicone e o poliuretano
são alguns exemplos de elastômeros.

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Processo de Fabricação
Compósitos é a união dos outros três tipos de materiais. Um
compósito é um material formado por duas ou mais fases que
foram processadas separadamente e depois unidas para
alcançar propriedades superiores a de seus constituintes
isolados.
A estrutura usual de um compósito tem partículas ou fibras de
uma fase unidas a uma fase chamada matriz.
Compósitos são encontrados na natureza, como a madeira, mas
também podem ser o resultado de um processo de fabricação.
Exemplos de compósitos sintéticos, fibras de vidro em matriz
polimérica (como os plásticos reforçados com fibras); fibras de
polímeros em matriz polimérica (como o compósito epóxi-Kevlar).

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1.2 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
O processo de fabricação é um procedimento realizado a fim de
realizar transformações físicas e/ou químicas no material inicial
com o objetivo de agregar valor a este material.

As operações de fabricação podem ser divididas em dois tipos


principais:
a) operações de processamento;

b) operações de montagem.

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de Fabricação
Uma operação de processamento transforma o material de um
estado do acabamento em um estado mais avançado e sempre
mais próximo do produto final desejado.
Eleva o valor do produto por meio de mudança na geometria,
nas propriedades e no aspecto do material.

Uma operação de montagem une dois ou mais componentes


objetivando criar uma nova entidade, que pode ser chamada
conjunto, subconjunto ou ter outra denominação, mas sempre
se referindo ao processo de união

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1.2.1 OPERAÇÕES DE PROCESSAMENTO
Qualquer operação de processamento usa energia para modificar a
forma de um material, para mudar suas propriedades físicas, ou seu
aspecto, visando valorizar o produto transformado.

As fontes de energia deste processamento podem ser mecânicas,


térmicas, elétricas e/ou químicas.

Geralmente, mais de um processo de fabricação é necessário para


realizar a transformação completa do produto. As operações são
efetuadas em uma sequência específica para alcançar a geometria e as
características definidas pela especificidade de projeto.

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Três grandes grupos de operações de processamento podem ser
destacados:

a) processos de mudança de forma;

b) processos de alteração das propriedades;

c) processos de modificação da superfície.

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de Fabricação
Os processos de mudança de forma alteram a geometria do
elemento inicial por diversos métodos, como exemplo: a
fundição, o forjamento e a usinagem.

Processos de fundição e de moldagem começam com um


material aquecido a um estado líquido ou semissólido. O
processo consiste em verter o fluido em uma cavidade de um
molde e permitir que o fluido se solidifique e, em, seguida,
retira-se a peça do molde.

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Processos de mudança de forma
Nos processos com particulados, o material empregado está
inicialmente sob a forma de pó metálico ou cerâmico. A técnica
usual é a colocação dos pós em uma cavidade de uma matriz sob
alta pressão e, a seguir, aquecidos para que as partículas se
unam e formem um material contínuo.

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Processos de mudança de forma
Nos processos de conformação, o material muda de forma pela
aplicação de forças que causam tensões superiores ao seu limite
de escoamento.

Para que o elemento se deforme desta maneira, ele deve ser


bastante dúctil para suportar a deformação plástica e evitar a
fratura. Exemplos: forjamento e a extrusão.

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de Fabricação
Processo de conformação - Forjamento, no qual as partes de um
molde comprimem o corpo, fazendo com que ele alcance a
forma da cavidade da matriz.

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Processos de mudança de forma
Processo de conformação - Extrusão, em que o tarugo é
comprimido contra uma matriz contendo um furo na seção
transversal.

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Processos de mudança de forma

Os processos com remoção de material são operações que


removem o excesso de material da peça inicial para que atinja a
geometria desejada. Os processos mais importantes desta
categoria são os processos de usinagem como torneamento,
furação e fresamento...

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de Fabricação
Processos de mudança de forma
Processos com remoção de material - Torneamento, em que uma
ferramenta monocortante remove metal da peça rotativa para
reduzir seu diâmetro.

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Processos de mudança de forma
Processos com remoção de material - Furação, na qual uma
broca rotativa avança em direção à peça para produzir um furo.

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Processos de mudança de forma
Processos com remoção de material - Fresamento, quando a
peça avança ao encontro de uma ferramenta rotativa com
múltiplas arestas de corte.

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de Fabricação
Processos de mudança de forma
Processos com remoção de material
O material removido a partir da geometria inicial é eliminado,
mas pode, eventualmente, ser utilizado em outra operação
unitária.
Operações de fundição e moldagem, com frequência
transformam quase 100% do material inicial no final.
Processos de fabricação que transformam quase todo o material
inicial na forma final e não necessitam de usinagem subsequente
para o acabamento são chamados processos net shape.
Aqueles que requerem a retirada de uma quantidade reduzida
de cavaco são chamados processos near net shape.

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Processos de Aprimoramento das Propriedades
Pode-se processar peças é para melhorar as propriedades
mecânicas ou físicas do material.
Estes processos não alteram a forma da peça, exceto em alguns
casos não intencionais. O processo mais importante deste grupo
envolve tratamentos térmicos que incluem diversos processos de
recozimento e de endurecimento empregados em metais e
vidros.
A sinterização de pós metálicos e cerâmicos também é
considerada um processo de tratamento térmico, que endurece
a peça formada de partículas compactadas.

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Processos de Modificação da Superfície

Podem ser:

a) Limpeza;

b) tratamento de superfície;

c) revestimento e deposição de filmes finos.

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de Fabricação
Processos de Modificação da Superfície
Limpeza - inclui processos mecânicos e químicos para remover
impurezas, óleo e outros contaminantes da superfície.

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Processos de Modificação da Superfície
Tratamentos de superfície - incluem processos mecânicos como
o jateamento com esferas ou areia (shot peening e sand blasting)
e processos físicos como a difusão e implantação iônica.

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Processos de Modificação da Superfície
A aplicação de revestimento e a deposição de filmes finos são
processos que criam uma camada na superfície do material.
Os processos de revestimento usuais são a galvanização, a
anodização do alumínio e o revestimento orgânico (também
chamado pintura).

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de Fabricação
Processos de Modificação da Superfície
A deposição de filmes finos inclui a deposição física de vapor
(PVD) e a deposição química de vapor (CVD) para criar
revestimentos extremamente finos de várias substâncias.

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1.2.2 OPERAÇÕES DE MONTAGEM
O segundo grupo de operações de fabricação são os processos
de montagem, em que duas ou mais peças se unem para formar
uma nova unidade.

Os componentes desta nova unidade estão conectados de forma


permanente ou semipermanente.

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de Fabricação
1.2.2 OPERAÇÕES DE MONTAGEM
A soldagem, brasagem, solda branca e a união com adesivos são
exemplos da união permanente. Estas operações produzem um
novo conjunto que não pode ser facilmente desconectado.

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1.2.2 OPERAÇÕES DE MONTAGEM
As montagens que empregam rebites, montagem por
interferência e expansores resultam em conexões mecânicas
permanentes.

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de Fabricação
1.2.2 OPERAÇÕES DE MONTAGEM
Determinados conjuntos montados unem os componentes com
uniões que podem ser com facilidade desconectadas. A
utilização de parafusos, porcas e outros tipos de conexões
mecânicas rosqueadas é um dos métodos tradicionais desta
categoria.

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de Fabricação
1.2.3 MÁQUINAS E FERRAMENTAS DE FABRICAÇÃO
Na Revolução Industrial as máquinas de usinagem se
desenvolveram e foram muito usadas, sendo chamadas
máquinas-ferramenta (máquinas acionadas por motores para
movimentar ferramentas de corte que utilizavam, antes,
acionamento manual).

Máquinas-ferramenta modernas têm basicamente a mesma


definição, exceto que a energia de acionamento é elétrica, em
vez de água ou vapor, e a precisão e a automação hoje em dia
são bem maiores.

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de Fabricação
As máquinas-ferramenta estão entre as máquinas mais versáveis
dentre os equipamentos de produção. Elas não são utilizadas
apenas para fabricar bens de consumo, mas também fabricam
componentes de outros equipamentos.
A máquina-ferramenta é considerada a mãe de todos os
equipamentos.
Existem muitos outros equipamentos: prensas para operações
de estampagem, martelos para o forjamento, rolos laminadores
para a laminação de chapas, máquinas de soldagem para
soldagem e máquinas de inserção automática para inserir
componentes eletrônicos em placas de circuito impresso.

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de Fabricação
Os equipamentos de produção podem ser projetados para um
propósito geral ou específico.

Máquinas universais são mais flexíveis e adaptáveis a diferentes


tarefas. Estão disponíveis comercialmente, e qualquer empresa
de fabricação pode investir neste tipo de equipamento.

Já as máquinas específicas são equipamentos destinados a um


propósito específico e em geral fabricam uma peça em particular
ou realizam uma operação de fabricação em grande escala.

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de Fabricação
A economia de escala justifica grandes investimentos em
equipamentos específicos para alcançar alta eficiência e ciclos de
fabricação mais curtos. Estas não são as únicas razões para a
existência das máquinas, mas são as mais preponderantes.

Outra razão é a existência de processos incomuns que não estão


disponíveis no mercado. Assim, algumas empresas desenvolvem
seus próprios equipamentos para realizar operações que só elas
poderão executar.

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de Fabricação
Equipamentos produtivos necessitam normalmente de
ferramental que personaliza o equipamento para produzir uma
peça ou um produto em particular.

Quando o ferramental é utilizado em uma máquina universal, ele


é projetado para ser intercambiável.

O tipo de ferramental depende do tipo de processo de


fabricação.

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de Fabricação
Processo Equipamento Ferramental específico (função)
Fundição Molde (cavidade para o metal fundido)
Moldagem Injetora ou
extrusora de Molde (cavidade para o plástico aquecido)
plásticos
Cilindro de laminação (redução da espessura
Laminação Laminador
da chapa)
Prensa ou
Forjamento Matriz (compressão para a forma desejada)
martelo de forja
Matriz de extrusão (redução* da seção
Extrusão Extrusora
transversal)
Prensa de Matriz (cisalhamento ou deformação plástica
Estampagem
estampagem da chapa)

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de Fabricação
Processo Equipamento Ferramental específico (função)
Ferramenta de corte (remoção do material)
Máquina- Dispositivos de fixação (fixação da peça na
Usinagem
ferramenta posição de usinagem)
Gabarito (guia para fixação ou fabricação)
Rebolo (remoção de material)
Retificação Retífica
Eletrodo (fusão do metal)
Máquina de Dispositivo de fixação (fixação da peça
Soldagem
soldagem durante a soldagem)

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