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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

GUIA DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E


ATUALIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS
DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFTM

UBERABA - MG
Atualizado em Agosto / 2020
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

GUIA DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E


ATUALIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS
CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFTM

PRÓ-REITORIA DE ENSINO – PROENS


DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO ENSINO - DGE
DIVISÃO DE APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO – DATP

UBERABA - MG
Atualizado em Agosto / 2020
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Reitor
LUIZ FERNANDO RESENDE DOS SANTOS ANJO

Vice-Reitora
DARLENE MARA DOS SANTOS TAVARES

Pró-Reitor de Ensino
WAGNER ROBERTO BATISTA

Diretor do Departamento de Gestão de Ensino


DERNIVAL BERTONCELLO

Diretora da Divisão de Apoio Técnico Pedagógico


ELIANA HELENA CORRÊA NEVES SALGE

ÚLTIMA REVISÃO:

Divisão de Apoio Técnico-Pedagógico:

Eliana Helena Corrêa Neves Salge


Camila Cunha Oliveira Giordani
Giselle Abreu de Oliveira
Henrique Martins e Martins
Liliane Carla de Campos
Luciana Pereira Rossi
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO................................................................................................................ 7
1. CONTEXTUALIZANDO A TEMÁTICA ....................................................................... 9

1.1 Por que elaborar/atualizar Projetos Pedagógicos de Curso? ......................................... 10


1.2 O currículo no Projeto Pedagógico de Curso ................................................................ 12
2. ESTRUTURA DO PROJETO PEDAGÓGICO .............................................................. 14

2.1 Elementos pré-textuais .................................................................................................. 14


2.1.1 Capa ............................................................................................................................ 14
2.1.2 Folha de Rosto I (Opcional) ....................................................................................... 15
2.1.3 Folha de Rosto II ........................................................................................................ 15
2.1.4 Sumário....................................................................................................................... 15
2.1.5 Identificação da UFTM .............................................................................................. 15
2.1.6 Identificação do Curso ................................................................................................ 16

2.2 Elementos textuais ......................................................................................................... 17


2.2.1 Fundamentos Legais e Normativos ............................................................................ 17
2.2.2 Apresentação do Projeto Pedagógico ......................................................................... 17
2.2.3 Histórico da Instituição e do Curso: justificativas para sua criação ........................... 18
3. Políticas de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do curso .......................................... 19
4. Organização Didático-Pedagógica .................................................................................. 20

4.1 Gestão do Curso ............................................................................................................ 20


4.1.1 Coordenação do Curso................................................................................................ 20
4.1.2 Colegiado de Curso .................................................................................................... 21
4.1.3 Núcleo Docente Estruturante ...................................................................................... 21
4.1.4 Corpo Docente e Tutorial (cursos a distância) ........................................................... 21
4.1.5 Corpo Discente ........................................................................................................... 22

4.2 Objetivos do Curso ........................................................................................................ 23


4.3. Perfil Profissional do Egresso ...................................................................................... 23
4.4 Competências e Habilidades .......................................................................................... 23
4.5 Metodologias de Ensino-Aprendizagem ....................................................................... 24
4.6 Organização Curricular ................................................................................................. 25
4.6.1. Matriz curricular ........................................................................................................ 25
4.6.2 Estágio Supervisionado .............................................................................................. 26
4.6.3 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC)................................................ 26
4.6.4 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC .................................................................... 27
4.6.5 Prática como Componente Curricular - PCC ............................................................. 27
4.6.6 Atividades de Tutoria ................................................................................................. 27

4.7 Material Didático Institucional (apenas para cursos a distância) .................................. 28


4.8 Incorporação das Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino
Aprendizagem - TIC ............................................................................................................ 28
4.9 Acompanhamento e Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem ..................... 29
4.10 Infraestrutura ............................................................................................................... 30
5. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS .................................................................................... 31

5.1 Anexos ........................................................................................................................... 31


5.1.1 Anexo 1 - Ementas e Bibliografias ............................................................................. 31
5.1.2 Demais anexos ............................................................................................................ 32
ANEXO I - Fundamentos legais e normativos .................................................................... 34
ANEXO II - FLUXOGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS
DE CURSOS ....................................................................................................................... 45
ANEXO III - FLUXOGRAMA PARA A ATUALIZAÇÃO DE PROJETOS
PEDAGÓGICOS DE CURSOS .......................................................................................... 47
ANEXO IV - Formulário I – Proposta de nova matriz curricular ....................................... 48
ANEXO V - Formulário II - Alteração de matriz curricular ............................................... 50
ANEXO VI - Formulário III - Atualização de texto no projeto pedagógico ....................... 51
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 52
7

APRESENTAÇÃO

O primeiro documento Guia de Orientações Gerais para Elaboração de Projetos


Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro –
UFTM foi elaborado em 2011, pelo então, Núcleo de Desenvolvimento Educacional (NuDE)1,
setor de assessoramento técnico-pedagógico da Pró-Reitoria de Ensino (Proens) da UFTM. A
construção do documento justificava-se pela necessidade de orientação pedagógica aos cursos
de graduação para elaboração ou atualização de seus Projetos Pedagógicos de Curso - PPC,
que deveriam ser aprovados, pela primeira vez, pelos conselhos superiores da Universidade.
Assim, esta primeira versão do Guia foi apresentada oficialmente à comunidade acadêmica no
1º Fórum Permanente de Gestão Universitária, promovido pela Proens, ainda no ano de 2011.
O Guia baseia-se nas concepções filosóficas, pedagógicas e teórico-metodológicas da
UFTM, explicitadas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UFTM, bem como na
legislação educacional vigente e no Instrumento de Avaliação do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – Sinaes. Por isso, em virtude de alterações neste
instrumento e face à consolidação de novos cursos, criados com a adesão da UFTM ao
Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais -
REUNI, o Guia foi atualizado em 2013.
Posteriormente, no final do ano de 2017, foram divulgados novos Instrumentos de
Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a Distância, para subsidiar os atos
regulatórios dos cursos superiores. Os instrumentos passaram a ser distintos, havendo um
documento para autorização e outro para reconhecimento/renovação de reconhecimento.
Além disso, alguns indicadores foram excluídos e outros passaram a ser mais qualitativos.
Nas dimensões “Corpo Docente” e “Infraestrutura” muitos indicadores importantes foram
alterados, trazendo desafios à organização e à materialização dos PPC. Desta forma, foi
necessário que o Guia de orientações fosse reformulado, oportunizando,ainda, a inclusão das
questões avaliativas relacionadas aos cursos a distância. O nome do documento foi alterado
para dar ênfase à ampliação de sua aplicabilidade, visando não apenas à elaboração, mas
também à atualização dos PPC existentes.
Em 2019 e 2020, foram feitas atualizações em nomenclaturas na redação do

1
Em 1992 foi criada a Divisão de Apoio Técnico-Pedagógico, no âmbito da Pró-Reitoria de Ensino da UFTM,
com a finalidade de assessorar técnica e pedagogicamente os cursos de graduação da universidade. De 2010 a
2015 o setor foi denominado Núcleo de Desenvolvimento Educacional (NuDE). No entanto, após este período,
devido a uma reorganização interna da Pró-Reitoria de Ensino, voltou-se a utilizar a antiga nomenclatura.
8

documento. Ressalta-se, ainda, que o presente Guia corrobora o que está disposto na Minuta
do Regulamento dos Cursos de Graduação da UFTM/2020, que referencia a obrigatoriedade
de um guia para orientar os cursos de graduação na elaboração e atualização de seus PPC.
Além disso, consideramos o momento propício diante das significativas e constantes
discussões que vêm ocorrendo na UFTM acerca das concepções pedagógicas e suas
regulamentações internas, como por exemplo: construção do Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI 2020-2024; construção Projeto Pedagógico Institucional – PPI 2020-2024;
atualização do Regulamento dos Cursos de Graduação da UFTM e do Regimento Geral,
dentre outros.
Portanto, as diretrizes contidas nesses documentos terão reflexo direto na organização
dos PPC dos cursos, ganhando materialidade na prática pedagógica. A alteração simultânea
desses documentos é imperiosa para que haja articulação entre eles e para que o PPC norteie
as ações educativas dos cursos e reflita, de fato, a identidade e os anseios da comunidade
acadêmica.
Assim, acreditamos que o PPC é um documento dinâmico, que deve ser repensado
continuamente de forma democrática, enquanto fruto de construção coletiva. É o documento
oficial do curso que satisfaz as exigências externas, mas que precisa ir além do atendimento a
questões burocráticas, constituindo um projeto de superação das dificuldades e abertura de
novas possibilidades para a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa dos cursos de
graduação.
Com base nesses princípios é que realizamos nosso trabalho de orientação aos
Coordenadores de Cursos, aos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e aos Colegiados de
Curso, e que apresentamos à comunidade acadêmica da UFTM a 4ª versão do Guia para
Elaboração e Atualização de Projetos Pedagógicos de Cursos de Graduação da UFTM.

ELIANA HELENA CORRÊA NEVES SALGE


Diretora da Divisão de Apoio Técnico-Pedagógico
9

1. CONTEXTUALIZANDO A TEMÁTICA

A necessidade dos cursos de graduação elaborar seus Projetos Pedagógicos foi


prevista inicialmente na Lei n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996, a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDB. Esta atribui aos estabelecimentos de ensino a função de
elaborar sua proposta pedagógica (art. 12, inciso I) e estabelece, em seu art. 13, Inciso I, que
cabe aos professores participarem desse processo. Tais dispositivos relacionam-se ao princípio
da autonomia universitária, previsto no artigo 207, caput, da Constituição Federal e ao
princípio do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas (artigo 206, III, Constituição
Federal/88).
Na sequência, o Decreto n.º 5.773/2006, que dispõe sobre o exercício das funções
de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores
de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino, alterado pelo Decreto n.º 9.235 de
2017, que trata, além das disposições citadas no decreto anterior, dos cursos de pós-graduação
no sistema federal de ensino. Este trouxe a obrigatoriedade, de fato, das instituições de ensino
superior, elaborarem os Projetos Pedagógicos dos seus cursos de graduação.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem
como competência, atribuída pelo art. 8º da Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004 (Lei do
Sinaes), a realização das avaliações das Instituições de Educação Superior (IES) e de seus
cursos de graduação. Assim, conforme legislação vigente cabe ao Inep elaborar os
instrumentos de avaliação externa, a partir de diretrizes estabelecidas pelos órgãos
competentes do Ministério da Educação (MEC) e, à Diretoria de Avaliação da Educação
Superior (Daes), por meio da Coordenação-Geral de Avaliação dos Cursos de Graduação e
Instituições de Ensino Superior (CGACGIES), conceber, planejar, coordenar e
operacionalizar a avaliação.
No início de 2017, como ação do plano de monitoramento dos processos e dos
resultados das suas atividades, o Inep empreendeu análises sobre as avaliações in loco e os
instrumentos até então vigentes, impulsionadas por:
 estudos estatísticos descritivos e inferenciais;
 mudanças na legislação;
 recursos apresentados à Comissão Técnica de Acompanhamento da
Avaliação (CTAA) e as deliberações advindas destes processos;
 avaliações realizadas pelas IES sobre o desempenho individual dos
integrantes das comissões de avaliação;
10

 demandas externas recebidas pela CGACGIES;


 interlocução com outras áreas do Inep;
 diálogos com a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior
(Seres), do MEC;
 metas 12 e 13 do Plano Nacional de Educação (PNE);
 fórum da capacitação do Banco de Avaliadores do Sinaes (BASis), em
ambiente virtual;
 estudos sobre a literatura especializada.

Assim, procedeu-se à revisão dos instrumentos de avaliação externa, visando a


adequá-los às novas demandas que se apresentam às instituições, no que diz respeito ao seu
perfil e à sua atuação no que se relaciona às condições de ensino oferecidas aos estudantes.
Houve alterações substanciais nos instrumentos de avaliação para todos os atos autorizativos
(credenciamento, recredenciamento, transformação de organização acadêmica, autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento) e modalidades (presencial e a distância),
com avanços e retrocessos que impactam diretamente na construção, atualização e
materialização dos PPC. Os processos avaliativos externos, embora não seja o fim principal
dos PPC, têm relação direta com a sua organização e, por isso, precisam ser observados.
Nesta direção, todos os cursos da UFTM dispõem de um Colegiado de Curso e de um
Núcleo Docente Estruturante – NDE atuantes, que se comprometem com a qualidade de
ensino e elaboram seus PPC de forma participativa e os avaliam periodicamente. As
avaliações externas in loco demonstram que os cursos da instituição têm se consolidado no
que se refere à qualidade de ensino e busca contínua do aprimoramento das atividades de
graduação, extensão e pós-graduação.
No entanto, pretendemos que este Guia oriente os cursos de graduação da UFTM para
que possam ir muito além do atendimento a necessidades legais, mas que vejam o PPC como
instrumento de planejamento e síntese de concepções pedagógicas, teórico-metodológicas e
filosóficas, capazes de nortear o trabalho acadêmico e propor novos horizontes no processo
ensino-aprendizagem.

1.1 POR QUE ELABORAR/ATUALIZAR PROJETOS PEDAGÓGICOS DE CURSO?

O PPC de um curso de graduação é sua “coluna vertebral” e tem como objetivo


fundamental concretizar um ensino de qualidade, com mais autonomia pedagógica para
11

atender as demandas de cada curso. É um instrumento político, filosófico e teórico-


metodológico que norteia as práticas da instituição e dos cursos e que leva em conta sua
trajetória histórica, sua missão, visão de mundo, de homem e de educação. Um projeto
educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas
tornam visíveis os campos de ação possíveis, comprometendo seus atores (VEIGA, 1998).
Vejamos o que dizem alguns autores sobre o Projeto Pedagógico:

Trata-se de um instrumento que permite clarear a


ação educativa da instituição educacional em sua
totalidade. O projeto pedagógico tem como
propósito a explicitação dos fundamentos teórico-
O projeto pedagógico é um metodológicos, dos objetivos, do tipo de
instrumento teórico-metodológico organização e das formas de implementação e de
que visa ajudar a enfrentar os avaliação institucional (...) dá o norte, o rumo, a
desafios do cotidiano da escola, direção (VEIGA, 1998, p. 11-13).
só que de uma forma refletida,
consciente, sistematizada,
orgânica e, o que é essencial, Deve ser compreendido como
participativa. É uma metodologia instrumento e processo de
de trabalho que possibilita organização da escola (LIBÂNEO,
ressignificar a ação de todos os 2001, p. 125).
agentes da instituição
(VASCONCELLOS,1995, p. 143).

A partir desses conceitos, pergunta-se: que princípios devem orientar a construção


do Projeto Pedagógico de Curso?
De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional da UFTM – 2017/2021, para
além dos valores institucionais vigentes no Regimento Geral, alguns princípios são
fundamentais para orientar as mudanças nos PPC, a saber:

 Reconhecimento do sujeito como ser integral e, portanto, da necessidade de


uma formação orientada para essa integralidade;
 Diálogo e participação coletiva como via da construção, desenvolvimento e
avaliação de todas as ações acadêmicas;
 Educação para a emancipação humana;
 Compreensão da aprendizagem como processo que ocorre de forma ativa e
interativa pelo sujeito;
 Intencionalidade no processo de ensino, superando concepções intuitivas e de
senso comum para a docência;
 Reconhecimento do sujeito com potencial de desenvolvimento permanente;
 Articulação teoria-prática no ensino, pesquisa e extensão;
12

 Reconhecimento da especificidade de cada área de conhecimento na


definição do currículo e da organização didático-pedagógica;
 Busca da inter e transdisciplinaridade como reconhecimento da limitação
disciplinar para a formação integral;
 Direito ao acesso, permanência e êxito no percurso da formação
universitária.

Deste modo, espera-se que esses princípios sejam orientadores de todos os projetos e
ações pedagógicas desenvolvidas pela UFTM.
O PPC, portanto, configura-se como a materialidade do processo de gestão
democrática, em conformidade com o Estatuto da UFTM, no seu artigo 7.º, inciso V, onde se
lê: “Liberdade de expressão e participação democrática.”

1.2 O CURRÍCULO NO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

As Diretrizes Curriculares Nacionais para cada curso de graduação trazem as


principais orientações a serem observadas na organização, desenvolvimento e avaliação de
cada curso no âmbito dos sistemas de ensino superior do país. Estabelecem os princípios, os
fundamentos e as finalidades da formação em cada área. Apesar disso, o curso tem relativa
autonomia para elaborar a proposta de organização curricular, onde estarão explicitadas as
concepções de currículo, os objetivos do curso, os componentes curriculares, os conteúdos
expressos nas ementas, as referências bibliográficas, a distribuição da carga horária, as
atividades complementares, os estágios, as práticas profissionais, as práticas de ensino, dentre
outros.
O currículo do curso deverá ser coerente com os pressupostos presentes no Projeto
Pedagógico Institucional da UFTM, expressando as concepções de ser humano que se quer
formar, para qual sociedade, a abrangência do curso, a justificativa da sua necessidade social,
entre outros fatores essenciais para sua implantação. Sendo assim, deve ser compreendido
enquanto espaço de reflexão de sua proposta de formação profissional. Esse processo de
construção amplia a forma de apresentar as ações de operacionalização e avaliação para além
do quadro informativo da matriz curricular, onde estão elencados os componentes
curriculares.
Dessa forma, o currículo é um conjunto de elementos que constitui o processo ensino-
aprendizagem, materializando-se em determinado tempo e espaço, compondo a identidade do
13

curso e da instituição.

O currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior à escola e


à educação; entre o conhecimento e cultura herdados e a
aprendizagem dos alunos; entre a teoria (ideias, suposições e
aspirações) e a prática possível, dadas determinadas condições
(SACRISTÁN, 1999, p.61).

A organização curricular deve ter coerência com os conhecimentos acumulados de


cada área, conforme orientação do Projeto Pedagógico Institucional:

A elaboração curricular dialoga e deve estar coerente com os estudos


desenvolvidos pelas áreas de conhecimento relativas a cada proposta.
É a partir desse diálogo com a produção de cada área de conhecimento
que os conceitos centrais e fundamentais devem ser selecionados para
a proposta curricular, além de se contemplar a legislação pertinente
(UFTM, 2017, p.43).

Além disso, o PPC precisa representar o coletivo que o elaborou, seus princípios e
valores. Como bem afirma Freire (1996), diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz
é fundamental para garantir a coerência do trabalho desenvolvido.
Por fim, é essencial que o PPC seja considerado como um caminho que tem
delimitado o ponto de partida, mas também o ponto de chegada.
14

2. ESTRUTURA DO PROJETO PEDAGÓGICO

A estrutura aqui proposta para elaboração e atualização dos projetos pedagógicos dos
cursos de graduação da UFTM está baseada nos princípios e concepções explícitas no Projeto
Pedagógico Institucional – PPI/UFTM 2020-2024, bem como nos indicadores utilizados para
avaliação de cursos, definidos no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação
Presencial e a Distância – Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento (2017), da
Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, e no Regulamento dos Cursos de
Graduação da UFTM.
É certo que esta organização não atende apenas a requisitos legais, mas também às
concepções filosóficas, pedagógicas e teórico-metodológicas assumidas pela instituição em
seu PPI. Todos os elementos que compõem o PPC não foram escolhidos aleatoriamente, nem
sem intencionalidade; ao contrário, eles explicitam as discussões consideradas relevantes para
a criação, implantação e qualidade dos cursos de graduação no âmbito da UFTM. O que se
pretende com este Guia é organizar em um único documento as orientações sobre os
elementos considerados necessários à composição e organização dos PPC da Instituição.

2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

2.1.1 Capa

Na capa deve constar necessariamente o nome da Universidade, o título do


documento, a cidade e o ano, conforme figura abaixo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO


MINEIRO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE


GRADUAÇÃO EM...

UBERABA

2020
15

Quando o PPC estiver sendo atualizado, acrescentar abaixo do ano: “Atualizado em


(data)”.

2.1.2 Folha de Rosto I (Opcional)

Sugerimos que seja citada a missão da UFTM, que é “atuar na geração, difusão e
promoção de conhecimentos e na formação de profissionais conscientes e comprometidos
com o desenvolvimento socioeconômico, cultural e tecnológico, proporcionando a melhoria
da qualidade de vida da população” (art. 5.º do Estatuto da UFTM).
É importante observar se o PPC do curso, bem como sua materialização, tem
contribuído para o cumprimento da missão institucional. Desta forma, o PPC e as práticas do
curso precisam estar alinhados a esta missão.

2.1.3 Folha de Rosto II

Deve trazer a relação nominal da equipe administrativa da UFTM, bem como relação
nominal dos responsáveis pela elaboração do Projeto Pedagógico (Núcleo Docente
Estruturante) e pela assessoria técnico-pedagógica (DATP).
Quando o PPC for atualizado, é necessário acrescentar os nomes dos responsáveis pela
atualização.

2.1.4 Sumário

No sumário deverão constar os títulos e subtítulos que foram desenvolvidos no


decorrer do texto.

2.1.5 Identificação da UFTM2

Pode ser padronizado de acordo com o seguinte exemplo:

2
Informações que podem ser obtidas no sítio do e-mec.
16

Razão social da instituição/Código: Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM / 597


CNPJ: 25.437.484/0001-61
Endereço: Rua Frei Paulino, n.º 30, Bairro: Abadia, Cep: 38025-180, Telefone: (34)
3700-6000, Uberaba-MG
Credenciamento: Decreto n.º 35.249, de 24/03/1954, publicado no DOU
em 30/03/1954
Recredenciamento: Lei Federal n.º 11.152, de 29/07/2005, publicada no
Atos legais:
DOU em 01/08/2005
Recredenciamento: Portaria Seres n.º 1.389, de 23/11/2012, publicada no
DOU em 26/11/2012

2.1.6 Identificação do Curso3

Exemplo:

Nome do curso / Código: História / 114560


Grau: Licenciatura
Título acadêmico conferido: Licenciado em História
Modalidade: Presencial
Data de início do curso: 03/03/2009
Avenida Getúlio Guaritá, 159 – Bairro: Abadia, CEP:
Endereço:
38025-440. Telefone: (34) 3700-6938, Uberaba-MG
Autorização: Resolução n.º 004, de 25/10/2007
Reconhecimento: Portaria n.º 175, de 18/04/2013,
Atos Legais: publicada no DOU em 19/04/2013
Renovação de Reconhecimento: Portaria n.º 1.098, de
24/12/2015, publicada no DOU em 30/12/2015
Conceito Preliminar de Curso e Conceito
3
de Curso (se houver):
Resultado do ENADE (se houver): 3
Periodicidade: Semestral
Tempo de integralização mínimo e Mínimo: 4 anos (8 semestres)

3
Informações que podem ser obtidas no sítio do e-MEC. Disponível em:<http://emec.mec.gov.br/>.
17

máximo: Máximo: 6 anos (12 semestres)

Carga horária mínima: 3.000h ou 3.600h/a

Número de vagas ofertadas: 30 por semestre


Número de turmas: Uma por semestre
Turno de funcionamento: Noturno
Formas de ingresso: Sisu, Transferência e Portador de Diploma

2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

2.2.1 Fundamentos Legais e Normativos

Devem ser informados os requisitos legais e normativos que fundamentam o PPC e o


funcionamento do curso, observando a legislação vigente e as normas internas da UFTM. Para
a observância permanente da legislação, sugerimos a consulta regular aos sítios oficiais do
Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Educação e dos Conselhos Federais que
regulamentam a profissão. Além disso, será importante que constem as cópias dos atos legais
de Criação, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento (se houver) como anexos do
PPC.
Sugerimos que se observem, no mínimo, os fundamentos legais e normativos que
constam no Anexo 14.

2.2.2 Apresentação do Projeto Pedagógico

Este espaço é reservado para que o curso registre o processo de elaboração/atualização


do PPC, destacando qual a metodologia adotada, bem como as estratégias de participação
coletiva e outras.
Nos casos de alteração do PPC, é importante identificar os motivos pelos quais o
documento precisou ser revisto. Atualizações legais e normativas, dificuldades, acertos,
problemas enfrentados e outros aspectos relevantes devem ser citados. Nesse caso, devem ser
apresentados os instrumentos utilizados para avaliação do PPC, que levarão o curso a concluir
a necessidade de se fazer mudanças. Resultados de autoavaliação institucional também podem

4
A legislação citada neste Guia corresponde à pesquisa realizada até a data de atualização deste documento.
18

ser citados, se houver relação com as alterações propostas pelo curso.


Caso o curso já tenha passado por avaliação externa, recomenda-se que retome este
processo avaliativo, contextualizando as potencialidades e as fragilidades do PPC, bem como
se houve abertura de diligências e como estão sendo cumpridas (MEC/INEP, 2017, p.15).

2.2.3 Histórico da Instituição e do Curso: justificativas para sua criação

Sugerimos que, a fim de contextualizar as propostas do curso e justificar a sua


criação, seja abordada, primeiramente, a inserção da UFTM na sociedade e região, trazendo
dados socioeconômicos, culturais, do contexto educacional de forma geral, inclusive a relação
com o ensino médio, dentre outros. Esta abordagem pode perpassar o perfil e a missão
institucionais, bem como um breve histórico de sua criação (trajetória, áreas oferecidas no
âmbito da graduação e da pós-graduação, áreas de atuação na extensão e áreas de pesquisa).
Podem ser citados, ainda, os objetivos e metas institucionais, a estrutura organizacional, as
políticas de ensino, extensão e pesquisa e a existência de outros campi.
Para auxiliar na elaboração deste texto, a DATP pode ser consultada para sugestão de
materiais e dados.
Do mesmo modo, sugerimos que seja feito um breve histórico sobre a criação do
curso, recuperando as memórias que possibilitem entender o curso no contexto atual e
buscando justificar a demanda de formação de profissionais da área. Algumas questões podem
auxiliar na elaboração do texto, por exemplo “Como o curso pode contribuir para a
transformação da realidade econômica e social no contexto regional e educacional em que
está inserido? Qual o papel do curso no desenvolvimento sustentável? Quais são as
potencialidades do curso?”
Caso o curso considere importante, poderá ainda trazer o histórico do Instituto ao qual
está ligado.
19

3. POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NO ÂMBITO DO CURSO

Neste item o curso deve explicitar os fundamentos teórico-metodológicos que


norteiam as atividades desenvolvidas no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão,
destacando a garantia da indissociabilidade entre as três dimensões.
Estes fundamentos são essenciais não apenas ao processo de avaliação externa do
curso, mas, para embasar o planejamento e o desenvolvimento dos componentes curriculares.
De forma sucinta, os Planos de Ensino, as metodologias nele expressas, bem como as demais
atividades acadêmicas, devem estar coerentes com os fundamentos mencionados no PPC.
É essencial que os fundamentos teórico-metodológicos apresentados nos PPC estejam
em consonância com o Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI e com o Projeto
Pedagógico Institucional - PPI. Embora os cursos tenham autonomia para fazer suas opções
teóricas e metodológicas, é preciso observar as concepções gerais e as políticas definidas
coletivamente para a instituição como um todo.
A fim de ressaltar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, sugerimos
que um texto único aborde estas políticas e fundamentos, destacando projetos em andamento,
citando a participação em programas como Residência Pedagógica, Programa Institucional de
Bolsas de Extensão (PIBEX), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico
(PIBIT), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Ciência (PIBIC), Programa de
Extensão Universitária (ProExt), Bolsas de Monitoria, Programa de Educação Tutorial (PET),
Pró-Saúde, dentre outros. Podem-se citar, também, os convênios e parcerias firmados com
outras instituições para realização de atividades.
Caso o curso desenvolva projetos de pesquisa, é importante destacar a existência e o
funcionamento do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e do Comitê de Ética na Utilização de
Animais (CEUA) (MEC/INEP, 2017, p. 40,41).
Mais do que apresentar programas e projetos, é necessário explicitar de que forma o
curso garante que haja a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Ações de ensino
COM pesquisa e COM extensão podem ser destacadas, demonstrando no PPC que as três
dimensões não acontecem paralelamente em momentos isolados, mas fundem-se no processo
de ensino-aprendizagem.
O instrumento de avaliação do MEC/INEP traz um indicador para avaliar esta
dimensão, na qual o curso será qualificado de forma excelente quando
20

as políticas institucionais de ensino, extensão e pesquisa (quando for o caso),


constantes no PDI, estão implantadas no âmbito do curso e claramente
voltadas para a promoção de oportunidades de aprendizagem alinhadas ao
perfil do egresso, adotando-se práticas comprovadamente exitosas ou
inovadoras para a sua revisão (MEC/INEP, 2017, p. 9).

4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

4.1 GESTÃO DO CURSO

Neste item devem ser apresentadas as instâncias responsáveis pela gestão do curso, em
especial, Coordenação de Curso, Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante.
Destaca-se que os princípios de gestão expressos no PPC devem ter coerência com os
princípios institucionais e com as concepções teórico-metodológicas apresentadas no próprio
PPC. É importante lembrar que o perfil profissional do egresso não é alcançado apenas por
meio das atividades curriculares propostas, mas também pela forma de gestão do curso.
Descrever a gestão nos seguintes âmbitos:

4.1.1 Coordenação do Curso

Deve-se informar como se dá a relação da coordenação do curso com os docentes, os


técnicos, os discentes e os tutores (no caso de cursos a distância). Para isso, precisam ser
descritos os princípios norteadores da gestão (participação coletiva, democrática, etc), bem
como as ferramentas para materialização destes princípios.
Além disso, sugerimos informar como ocorre o processo de escolha da coordenação,
bem como quais os critérios para se ocupar esta função.
O curso é avaliado de forma satisfatória nos indicadores relacionados à coordenação
do curso quando a atuação do coordenador é subsidiada por um plano de ação documentado e
compartilhado, contendo indicadores de desempenho disponíveis e públicos. Ademais, os
conceitos máximos são obtidos quando

o regime de trabalho do coordenador é de tempo integral e permite o


atendimento da demanda existente, considerando a gestão do curso, a relação
com os docentes, discentes, tutores e equipe multidisciplinar (quando for o
caso) e a representatividade nos colegiados superiores (MEC/INEP, 2017,
p.23).
21

Embora haja rotatividade para exercer a coordenação de curso, devem estar descritas
as diretrizes para o desenvolvimento da atividade, como regime de trabalho (o novo
instrumento avalia de forma excelente quando há regime de tempo integral),
representatividade em colegiados superiores, ações pautadas em um plano de ação coletivo e
compartilhadas, uso de indicadores de desempenho, dentre outros.

4.1.2 Colegiado de Curso

Enfatizar os princípios da gestão colegiada, ressaltando a Norma Interna do Colegiado


do Curso, que deve estar anexa ao PPC, na qual haverá o detalhamento do funcionamento e
dos fluxos para o encaminhamento de decisões em seu âmbito de atuação.

4.1.3 Núcleo Docente Estruturante

Deverá ser indicada a atuação do NDE destacando sua “atuação no acompanhamento,


na consolidação e na atualização do PPC” e de que forma considera as demandas da
comunidade acadêmica e do mundo do trabalho para isso (MEC/INEP, 2017, p.21). A Norma
Interna do NDE deve estar anexa ao PPC, na qual haverá o detalhamento do funcionamento
do NDE, sua composição, dentre outros aspectos.
Destaca-se que o instrumento de avaliação considera importante que haja manutenção
de parte dos membros desde o último ato regulatório (autorização, reconhecimento ou
renovação de reconhecimento).

4.1.4 Corpo Docente e Tutorial (cursos a distância)

Evidenciar o perfil dos docentes do curso e tutores (no caso de cursos a distância) do
curso, demonstrando as políticas de incentivo à formação permanente, a valorização da
experiência profissional, bem como no exercício da docência superior, da docência na
educação básica (para licenciaturas) e na educação a distância (para cursos a distância), além
do regime de trabalho.
O instrumento de avaliação traz diversos elementos qualitativos a serem observados
pelo corpo docente e tutorial, fazendo relação, especialmente, entre a experiência dos mesmos
e as práticas de ensino-aprendizagem, bem como a interação com os alunos a fim de
promover a aprendizagem (MEC/INEP, 2017, p.23-27). Para cursos a distância e cursos
22

presenciais que ofertem disciplinas a distância (integral ou parcialmente), devem ser citados
os mecanismos de interação entre tutores, docentes, alunos e coordenação de curso, com
vistas à qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
Também é citada no documento de avaliação a necessidade de se constituir, para
cursos a distância e para cursos presenciais, que ofertem disciplinas a distância (integral ou
parcialmente), uma equipe multidisciplinar, “constituída por profissionais de diferentes áreas
do conhecimento, responsável pela concepção, produção e disseminação de tecnologias,
metodologias e os recursos educacionais para a educação a distância” (MEC/INEP. 2017,
p.22).
Não é obrigatório trazer no corpo do PPC a relação de docentes e tutores do curso,
mas sim apresentar de forma qualitativa os elementos citados acima. Podem-se destacar os
conhecimentos gerais, habilidades e atitudes requeridas do corpo docente e tutorial do curso.
Ressaltamos que devem ser considerados todos os docentes e tutores que
ministram/acompanham disciplinas para o curso, exceto aqueles de disciplinas cursadas pelos
alunos como optativas.
Neste item devem-se inserir, ainda, as políticas institucionais de valorização do
docente e do tutor como parte da gestão do curso, sua participação nos processos de avaliação
do curso e do Projeto Pedagógico, bem como de sua atualização.

4.1.5 Corpo Discente

Neste item é importante destacar a existência de ações e programas como a mobilidade


acadêmica, bolsas de monitoria, entre outros, bem como apresentar as ações afirmativas
desenvolvidas na UFTM.
Também é necessário informar como ocorrem as ações de apoio aos discentes por
meio da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis – PROACE, sem se esquecer de
detalhar como o curso atua em relação às necessidades dos alunos, especialmente as
relacionadas aos problemas de aprendizagem. Ações voltadas para o acolhimento e a
permanência dos alunos também devem ser registradas.
Além disso, evidenciar a representatividade estudantil nos órgãos colegiados do curso
e da instituição.
Caso haja ações para acompanhamento ao egresso, citar como são realizadas e quais as
suas contribuições para o curso.
23

4.2 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos são as pretensões de realização do curso, que convergem para o perfil do


egresso e, no currículo, encontram materialidade. Ou seja, a organização do currículo coloca
em prática os objetivos, culminando na formação do profissional.
Devem estar de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas de cada
curso/área, com a missão e os objetivos institucionais e estar relacionadas com o “perfil
profissional do egresso, a estrutura curricular, o contexto educacional, características locais e
regionais e novas práticas emergentes no campo do conhecimento relacionado ao curso”
(MEC/INEP, 2017, p.10).

4.3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O perfil profissional do egresso é a consolidação dos objetivos do curso, alcançado por


meio das competências e habilidades trabalhadas ao longo da formação. Embora cada curso
tenha especificidades em relação ao perfil profissional do egresso, existem elementos gerais
descritos no PPI da UFTM para a formação do egresso. Assim, é necessário alinhar o perfil do
egresso da instituição com o perfil profissional do egresso do curso.
O perfil profissional desejado para o egresso deve atender às Diretrizes Curriculares
Nacionais e estar diretamente relacionado com os objetivos do curso, ”expressando as
competências a serem desenvolvidas pelo discente” e articulando “com necessidades locais e
regionais, sendo ampliado em função de novas demandas apresentadas pelo mundo do
trabalho” (MEC/INEP, 2017, p.10).

4.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

As competências e habilidades desejadas devem ser coerentes com os objetivos do


curso, atendendo às necessidades profissionais e sociais.
Devem observar o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais específicas do
curso/área e tratar de conceitos (o quê e por que fazer), habilidades (saber fazer,
procedimentos) e atitudes (o ato de fazer propriamente dito, o conhecimento e as habilidades
em ação).
As competências e habilidades devem ser descritas de modo a orientar a escolha e o
planejamento de disciplinas e conteúdos. Desta forma, precisa haver coerência entre objetivos
24

do curso, perfil profissional do egresso e competências e habilidades, bem como entre estes e
a matriz curricular, que é a materialização dos fundamentos teórico-metodológicos.
É importante destacar que os fundamentos teórico-metodológicos presentes no PPI
devem embasar as concepções teórico-metodológicas dos cursos que, por sua vez, orientam a
construção dos objetivos do curso, perfil profissional do egresso e competências e habilidades
pretendidas, observando-se ainda as Diretrizes Curriculares Nacionais.

4.5 METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Pensar e planejar as metodologias que irão permear as atividades do curso é


fundamental para a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, por isso, torna-se
essencial explicitar no PPC quais as metodologias que orientarão as práticas pedagógicas do
curso. Estas deverão estar alinhadas à metodologia para o ensino da UFTM, expressa no PPI.
As metodologias devem permitir o desenvolvimento das competências e habilidades
propostas, a fim de cumprir os objetivos do curso e formar um profissional com o perfil
esperado. Assim, de nada vale o PPC afirmar que está pautado por uma concepção de ensino-
aprendizagem que valoriza o aluno enquanto sujeito ativo do processo, se as metodologias
utilizadas continuam considerando o professor como o único detentor do conhecimento. O
PPC precisa ser coerente do início ao fim, bem como a prática pedagógica tem que ser
coerente com o PPC.
Neste item o curso poderá descrever: as metodologias ativas de ensino-aprendizagem;
a diversificação de formas de ensinar e outras ações que promovam a interdisciplinaridade, a
articulação teórico-prática e a flexibilidade curricular; o desenvolvimento do espírito científico e a
formação de sujeitos autônomos e cidadãos; as estratégias de apoio e acompanhamento aos
discentes (tutorias, monitorias, e outras); os atendimentos educacionais especializados aos alunos
com deficiência e/ou necessidades específicas: tradução e interpretação em Libras, materiais
didáticos específicos , dentre outros; o desenvolvimento de atividades que buscam desenvolver a
autonomia discente.
No caso de cursos a distância ou cursos presenciais reconhecidos que utilizem até 40%
da carga horária total a distância, descrever quais metodologias e instrumentos são utilizados
para permitir o aprendizado e a interação necessária entre alunos, docentes e tutores nesta
modalidade. Nestes casos, toda a metodologia deve ser pensada e descrita de forma coerente
com a metodologia de oferta do curso.
25

4.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular deverá ser coerente com os objetivos do curso e com o perfil
profissional do egresso. Precisa possibilitar o desenvolvimento desses pontos: perfil do
egresso, objetivos do curso, além das competências e habilidades requeridas. Para evidenciar
tal relação, o curso descreverá como está organizado o currículo (ciclos comuns, núcleos de
formação, famílias temáticas, eixos temáticos, etc) e os componentes curriculares (disciplinas
obrigatórias, eletivas, atividades acadêmico-científico-culturais, estágios, trabalho de
conclusão de curso, etc), bem como se há utilização de carga horária a distância (no caso de
cursos presenciais reconhecidos).
Sugerimos observar se a organização curricular contempla os aspectos de
flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade metodológica, compatibilidade da carga
horária total (em horas-relógio), articulação da teoria com a prática, a oferta da disciplina de
LIBRAS - obrigatória para os cursos de formação de professores - e, nos casos de cursos a
distância, mecanismos de familiarização com esta modalidade (MEC/INEP, 2017, p.11).
Caso as temáticas obrigatórias como educação ambiental, relações étnico-raciais,
direitos humanos, história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e outras sejam
desenvolvidas em forma de temas transversais ou projetos, é necessário explicar como
ocorrem.

4.6.1. Matriz curricular

Deve-se inserir o quadro com a última matriz curricular vigente, na íntegra, conforme
constar no ato normativo do Conselho de Ensino - Coens que a aprovou. Caso o curso possua
mais de uma matriz curricular em andamento, as mais antigas devem ser colocadas nos
anexos do PPC, acompanhadas do Quadro de Equivalências.
É necessário registrar se os alunos do curso, em casos especiais, poderão colar grau
antes do tempo mínimo estipulado na matriz.
Ao se pensar em atualizações da matriz curricular vigente é importante manter a
coerência com todo o Projeto Pedagógico, buscando que a escolha dos componentes
curriculares, sua disposição e suas cargas horárias promovam o desenvolvimento do perfil
profissional desejado e permitam a consecução dos objetivos propostos. Um dos elementos
citados pelo MEC/INEP (2017) como sendo importante de ser observado é a acessibilidade
metodológica. Definida como sendo “a ausência de barreiras nos métodos, teorias e técnicas
26

de ensino/aprendizagem” (p.44), consiste em pensar a organização e o desenvolvimento dos


componentes curriculares de forma a permitir que todos tenham acesso à construção do
conhecimento. Por isso, a importância da diversificação curricular e metodológica, a
interdisciplinaridade, a flexibilidade, dentre outros.

4.6.2 Estágio Supervisionado

É de fundamental importância explicitar no PPC o entendimento do estágio como forma


de contribuir para o perfil profissional do egresso e para a relação teoria-prática, bem como
destacar os mecanismos efetivos de orientação, supervisão e coordenação do estágio, além das
regras do seu cumprimento pelos alunos. A Norma Interna de Estágio do Curso deve ser
anexada ao PPC, na qual haverá o detalhamento destes processos.
Deve-se também citar a existência do setor específico da Proens para
acompanhamento das atividades de estágio do curso e registro dos convênios existentes para
realização dos mesmos. É importante, ainda, considerar a garantia de estágio aos alunos com
deficiências ou necessidades específicas.
Para os cursos de licenciatura, é preciso evidenciar como se dá a relação com a
Educação Básica (MEC/INEP, 2017, p.13-14). Os cursos da área da saúde devem evidenciar
sua relação com o Sistema Único de Saúde (SUS).

4.6.3 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC)

Este item é obrigatório a todos os cursos de graduação da UFTM e deve compor sua
matriz curricular, de acordo com o Regulamento Geral das Atividades Acadêmico-Científico-
Culturais. As AACC são atividades que enriquecem e aprofundam o currículo, além de
valorizar e diversificar os ambientes e ferramentas de aprendizagem.
Os cursos devem discorrer sobre as formas de promoção, acompanhamento e
cumprimento das AACC, destacando sua concepção, alinhamento com o perfil profissional do
egresso e as formas de diversificação das atividades.
A Norma Interna de AACC de Curso deve compor os anexos do PPC, na qual serão
detalhadas as formas de cumprimento, prazos e processos relacionados a tais atividades.
27

4.6.4 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

Este item é obrigatório apenas para os cursos cujas Diretrizes Curriculares preveem
seu cumprimento. Entretanto, a UFTM incentiva a sua inserção como componente curricular,
tendo em vista ser uma ferramenta importante de sistematização e construção de
conhecimento, bem como um instrumento de pesquisa.
Os cursos que adotam o TCC devem explicitar sua concepção e importância para a
consecução do perfil profissional do egresso. A Norma Interna de TCC do Curso também
deve ser anexada ao PPC, contendo os mecanismos efetivos de seu acompanhamento e
avaliação de seu cumprimento.

4.6.5 Prática como Componente Curricular - PCC

As práticas como componente curricular - PCC são um mecanismo de


indissociabilidade entre teoria e prática, devendo estar presentes enquanto pressuposto das
políticas públicas educacionais para o ensino superior no contexto das Diretrizes Curriculares
Nacionais.
Assim, as PCC deverão estar diluídas no decorrer do curso, constituindo momentos de
formação privilegiados para ensinar e articular o conhecimento conceitual da “matéria” com a
vivência prática no mundo do trabalho. Os conteúdos devem considerar condicionantes,
particularidades e objetivos de cada contexto profissional.
Estas atividades são obrigatórias para alguns cursos da área da saúde e para as
licenciaturas, devendo acontecer de forma reflexiva ao longo do mesmo (MEC/INEP, 2017,
p.20).
Ressalta-se a importância de se especificar, neste item, de que forma ocorrem, quais
seus objetivos, sem perder de vista os objetivos do curso e o perfil profissional do egresso.

4.6.6 Atividades de Tutoria

Este item é obrigatório para cursos a distância e cursos presenciais reconhecidos que
ofertem até 40% de sua carga horária total nesta modalidade. Deve-se explicitar como
acontece o acompanhamento das atividades a distância, sendo que o curso é bem avaliado
quando
28

as atividades de tutoria previstas/implantadas atendem às demandas didático-


pedagógicas da estrutura curricular, compreendendo a mediação pedagógica
junto aos discentes, inclusive em momentos presenciais, o domínio do
conteúdo, de recursos e dos materiais didáticos e o acompanhamento dos
discentes no processo formativo, e são avaliadas periodicamente por
estudantes e equipe pedagógica do curso, embasando ações corretivas e de
aperfeiçoamento para o planejamento de atividades futuras (MEC/INEP,
2017, p.16).

4.7 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL (APENAS PARA CURSOS A


DISTÂNCIA)

Neste item será explicitado se o material didático disponibilizado aos alunos permite
desenvolver a formação definida no PPC considerando, em uma análise sistêmica e global, os
seguintes aspectos: abrangência, acessibilidade metodológica e instrumental, bibliografia
adequada às exigências da formação, e apresenta linguagem inclusiva e acessível, com
recursos comprovadamente inovadores. (INEP, 2017, p. 18)
Assim, sugere-se citar como se dá a elaboração do material didático, por quem, quais
os critérios e princípios para sua construção, quais as formas de acesso pelos alunos e outras
informações relevantes.

4.8 INCORPORAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO


NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM - TIC

Neste tópico deverá ser mencionado como o curso tem inserido as tecnologias de
informação e comunicação nas práticas de ensino de graduação. Descrever sobre as formas de
garantia da “acessibilidade digital e comunicacional, [...] da interatividade entre docentes,
discentes e tutores [...] do acesso a materiais ou recursos didáticos a qualquer hora e lugar”,
bem como explicitar de que forma as TIC “possibilitam experiências diferenciadas de
aprendizagem baseadas em seu uso” (MEC/INEP, 2017, p.17).
Para os cursos a distância e cursos que ofertem disciplinas a distância, é necessário
escrever a respeito do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), explicando como funciona,
como se dá a acessibilidade metodológica, instrumental e comunicacional, a interação entre
docentes, discentes e tutores, bem como de que forma é feita a avaliação do ambiente e sua
melhoria contínua.
29

4.9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-


APRENDIZAGEM

No que concerne ao acompanhamento e à avaliação do processo ensino-aprendizagem,


deverá existir coerência entre o sistema de avaliação, o PPI e as concepções filosóficas e
metodológicas do curso. Ela deve ser compreendida como uma reflexão crítica sobre a prática
no processo ensino-aprendizagem:

Importa observar, em primeiro lugar, que a questão central da prática da


avaliação na escola não está nos instrumentos, mas sim na postura
pedagógica e consequentemente na prática da avaliação. Por exemplo, é
impossível praticar avaliação dentro de um projeto pedagógico tradicional,
que espera que o educando “esteja sempre pronto”, daí as provas serem
pontuais (...). Um projeto pedagógico que sustente uma prática de avaliação
tem na sua base a crença de que o ser humano é um ser em desenvolvimento,
um ser em construção permanente. A avaliação é um ato subsidiário da
obtenção de resultados os mais satisfatórios possíveis, portanto subsidiária
de um processo, de um movimento construtivo. Portanto, é um instrumento
de busca de construção, por isso funciona articulado com um projeto
pedagógico que se assume, que se crê e se efetua construtivamente.
(LUCKESI, 2005. p4).

Deverá ser explicitada no texto a concepção, a importância e a finalidade da avaliação,


que deverão ser coerentes com a concepção de avaliação definida no PPI. É importante
destacar de que forma os processos avaliativos permitem o desenvolvimento da autonomia
discente e contribuem para a aprendizagem de todos. Por isso, vale ressaltar que o curso é
flexível quanto a adotar adaptações no sistema avaliativo para que possa promover a
aprendizagem, inclusive, dos alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais
especiais.
Descrever também os procedimentos que o curso pretende utilizar para avaliar a
aprendizagem (avaliações escritas e orais, seminários, trabalhos etc.), sua periodicidade ideal
e seus critérios, lembrando que deve haver coerência com o perfil profissional do egresso que
se pretende formar.
Em relação à verificação do aproveitamento acadêmico, conforme consta no
Regulamento dos Cursos de Graduação da UFTM, as notas finais podem ser registradas de
forma numérica ou conceitual (aprovado ou reprovado). Para casos de cursos que optem por
ter componentes curriculares desses dois tipos em seus PPC, é necessário especificar a forma
(numérica ou conceitual) e para quais componentes curriculares.
Também é essencial destacar quais as estratégias adotadas a fim de proporcionar a
30

recuperação da aprendizagem, ou as novas oportunidades de aprendizagem, durante o período


letivo.

4.10 INFRAESTRUTURA

Esta é uma dimensão que será confrontada com as reais condições de oferta dos cursos
de graduação no processo de verificação in loco. Segundo o instrumento de avaliação será
verificado se o curso dispõe dos seguintes ambientes: espaço de trabalho para docentes em
tempo integral, espaço de trabalho para coordenação e secretaria, sala coletivas de
professores, salas de aula, laboratórios específicos, dentre outros.
Sugere-se descrever no PPC se estes espaços existem, em que quantidade, em que
condições, destacando a questão da acessibilidade (as condições de acesso para pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida em todos os ambientes da UFTM), conforme legislação
específica. A existência de laboratórios específicos, bem como suas condições, deve ser citada
(laboratórios de ensino, laboratórios de habilidades, laboratórios de didática, dentre outros). O
laboratório de informática também deve ser citado, descrevendo as condições de acesso à
internet e a política de uso dos equipamentos e softwares.
Para os cursos da área da saúde é necessário destacar o complexo hospitalar, bem
como a rede conveniada, informando a existência de condições para a formação dos
estudantes, com “práticas interdisciplinares e interprofissionais na atenção à saúde”
(MEC/INEP 2017, p.38).
Para cursos a distância, e para aqueles que optarem pela oferta de componentes
curriculares em EAD, é necessário ainda informar os ambientes profissionais vinculados ao
curso, suas condições de acesso, as atividades desenvolvidas, os espaços utilizados
(laboratórios e outros), demonstrando de que forma possibilitam experiências diversificadas
de aprendizagem.
Por último, sugere-se abordar a estrutura da biblioteca, informando se há assinatura de
“periódicos especializados, indexados ou correntes, sob a forma impressa ou virtual” na área
do curso.
31

5. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

5.1 ANEXOS5

Anexar ao PPC, no mínimo, os seguintes documentos:

5.1.1 Anexo 1 - Ementas e Bibliografias

Informar a ementa e as bibliografias básica e complementar de cada componente


curricular, na ordem em que aparecem na matriz curricular, incluindo componentes
obrigatórios e eletivos.
Na UFTM, as bibliografias básicas e complementares devem seguir a Norma
Procedimental (NP) 20.01.011, de 13 de maio de 2020. Segundo esta, as bibliografias devem
constar no PPC da seguinte forma

Bibliografia Básica

Deve ter de 2 (dois) a 3 (três) títulos por componente curricular, estando o acervo
“adequado em relação às unidades curriculares e aos conteúdos descritos no PPC e está
atualizado” (MEC/INEP, 2017, p.33).
Para os títulos virtuais deve haver “garantia de acesso físico na IES, com instalações e
recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como
de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e aprendizagem”
(MEC/INEP, 2017, p.33).
É preciso que haja relatório de adequação de bibliografia, elaborado e assinado pelo
NDE do curso, no qual conste a compatibilidade entre o número de vagas autorizadas para o
curso e a quantidade de exemplares de cada título na biblioteca, ou a garantia do acesso
virtual. Diferentemente do instrumento de avaliação anterior, fica permitido o acesso virtual
na bibliografia básica, “desde que seja por meio de assinaturas ou outras vias organizadas pela
biblioteca da instituição” (UFTM, 2020, p.4).
O relatório do NDE deve levar em consideração a seguinte orientação dada pela NP
20.01.011: “Para o cálculo do número de exemplares dos títulos da bibliografia básica na

5
Os anexos constituirão arquivos independentes com numeração de página própria.
32

Biblioteca será considerada a média das matrículas realizadas nos últimos 3 (três) anos nas
disciplinas, devendo haver 1 (um) exemplar para cada 5 (cinco) discentes matriculados. No
caso de cursos novos, considerar um curso de área afim para se fazer o cálculo” (UFTM,
2020, p.4).

Bibliografia Complementar

Deve ter de 01 (um) a 05 (cinco) títulos por componente curricular, seguindo os


mesmos parâmetros da bibliografia básica, no que se refere a serem atualizados e compatíveis
com as propostas dos componentes curriculares e do PPC.
Cada títulos da bibliografia complementar deve contar com, no mínimo, 02 (dois)
exemplares na biblioteca ou acesso virtual, “por meio de assinaturas ou outras vias
organizadas pela Biblioteca da Instituição” (UFTM, 2020, p.4).
As bibliografias complementares também devem constar no relatório de adequação de
bibliografia do NDE (MEC/INEP, 2017, p.34-35).

As bibliografias de cada componente curricular devem ser apresentadas da seguinte


forma:
Nome do componente curricular:
Ementa:
Bibliografia básica:
Bibliografia complementar:

Não é necessário repetir informações já especificadas na matriz curricular, como carga


horária, pré-requisitos e correquisitos. Também não é necessário especificar bibliografia
recomendada.
As obras bibliográficas devem ser referenciadas utilizando-se as normas da ABNT.

5.1.2 Demais anexos

- Anexo II – Ato normativo de aprovação do PPC;


- Anexo III - Cópia da ata da reunião do Colegiado de Curso na qual foi aprovado o PPC ou
sua atualização;
- Anexo IV - Cópias dos atos do curso (portarias de autorização/criação, reconhecimento e
33

renovação de reconhecimento), se houver;


- Anexo V - Ato normativo de aprovação da Norma Interna de AACC;
- Anexo VI - Ato normativo de aprovação da Norma Interna de Colegiado de Curso;
- Anexo VII - Ato normativo de aprovação da Norma Interna de Estágio Supervisionado.
- Anexo VIII - Ato normativo de aprovação da Norma Interna de NDE;
- Anexo IX - Ato normativo de aprovação da Norma Interna de TCC;
- Anexo X - Matrizes curriculares ainda vigentes (exceto a apresentada no PPC);
- Anexo XI - Quadro de equivalências entre matrizes curriculares;
- Anexo XII – Documento de adequação da bibliografia elaborado pelo NDE.
34

ANEXO I - FUNDAMENTOS LEGAIS E NORMATIVOS

Legislação Federal

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Constituição Federal de 1988 - Artigos 205 a 214,
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
Seção I, Capítulo III, intitulado “Da Educação”.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Estabelece
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB
as diretrizes e bases da educação nacional.
Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 - Aprova o
Plano Nacional de Educação - PNE Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras
providências.
Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007 do
Ministério da Educação - Dispõe sobre carga horária
Bacharelados mínima e procedimentos relativos à integralização e
duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial.
Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019,
do Ministério da Educação - Define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de
Licenciaturas
Professores para a Educação Básica e institui a Base
Nacional Comum para a Formação Inicial de
Professores da Educação Básica.
Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 - Dispõe
Estágios
sobre o estágio de estudantes.
Resolução CNE/CES nº 03, de 2 de julho de 2007, do
Ministério da Educação - Dispõe sobre procedimentos
Hora-aula
a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e
dá outras providências.
Resolução n° 1, de 17 de junho de 2010, da Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior
Núcleo Docente Estruturante
(CONAES) – Normatiza o Núcleo Docente
Estruturante.
Portaria nº 2.117, de 06 de dezembro de 2019, do
Educação a Distância Ministério da Educação - Dispõe sobre a oferta de
carga horária na modalidade de Ensino a Distância
35

(EaD em cursos de graduação presenciais ofertados


por Instituições de Educação Superior - IES
pertencentes ao Sistema Federal de Ensino.
Resolução CNE/CP n° 1, de 17 de junho de 2004, do
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Ministério da Educação - Institui Diretrizes
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Cultura Afro-Brasileira e Africana Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana.
Resolução CNE/CP n° 1, de 30 de maio de 2012, do
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Ministério da Educação - Estabelece Diretrizes
Humanos
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
 Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 - Dispõe sobre
a educação ambiental, institui a Política Nacional
de Educação Ambiental.
 Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002 -
Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de
Educação Ambiental 1999, que institui a Política Nacional de Educação
Ambiental.
 Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012,
do Ministério da Educação - Estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental.
 Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015 - Institui a
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
 Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 - Dispõe
Legislação Brasileira de Inclusão sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras.
 Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 -
Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais - Libras.
 Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 -
Regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro
Condições de acessibilidade para pessoas com
de 2000, que dá prioridade de atendimento às
deficiência ou mobilidade reduzida
pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de
dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e
36

critérios básicos para a promoção da acessibilidade


das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências.
 Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009 -
Promulga a Convenção Internacional sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência.
 Decreto n° 7.611, de 17 de novembro de 2011 -
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento
educacional especializado e dá outras providências.
 Decreto nº 7.612, de 17 de novembro de 2011-
Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa
com Deficiência - Plano Viver sem Limite.
 Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012 - Institui
a Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Proteção dos direitos da pessoa com transtorno do  Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014 -
espectro autista Regulamenta a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro
de 2012, que institui a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista.
 Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017-
Dispõe sobre o exercício das funções de regulação,
supervisão e avaliação das instituições de educação
superior e dos cursos superiores de graduação e
pós-graduação no sistema federal de ensino.
 Portaria nº 21, de 21 de dezembro de 2017, do
Ministério da Educação - Dispõe sobre o sistema e-
Regulação, supervisão e avaliação das Instituições e dos MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e
Cursos Superiores no Sistema Federal de Ensino. gerenciamento de informações relativas aos
Sistema E-MEC. processos de regulação, avaliação e supervisão da
educação superior no sistema federal de educação,
e o Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de
Educação Superior Cadastro e-MEC.
 Portaria nº 315, de 4 de abril de 2018, do
Ministério da Educação - Dispõe sobre os
procedimentos de supervisão e monitoramento de
37

instituições de educação superior integrantes do


sistema federal de ensino e de cursos superiores de
graduação e de pós-graduação lato sensu, nas
modalidades presencial e a distância.
 Resolução CNE/CES nº 3, de 14 de outubro de
2010, do Ministério da Educação - Regulamenta o
Art. 52 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, e dispõe sobre normas e procedimentos para
credenciamento e recredenciamento de
universidades do Sistema Federal de Ensino.
 Portaria Normativa nº 23, de 21 de dezembro de
2017, do Ministério da Educação - Dispõe sobre o
fluxo dos processos de credenciamento e
Credenciamento e recredenciamento de instituições de
recredenciamento de instituições de educação
educação superior do sistema federal de ensino
superior e de autorização, reconhecimento e
renovação de reconhecimento de cursos superiores,
bem como seus aditamentos.
 Portaria n° 3.284, de 7 de novembro de 2003, do
Ministério da Educação - Dispõe sobre requisitos
de acessibilidade de pessoas portadoras de
deficiências, para instruir os processos de
autorização e de reconhecimento de cursos, e de
credenciamento de instituições.

Legislação Institucional (UFTM)

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes para reestruturação da carga horária dos Resolução n° 1, de 09 de fevereiro de 2010, da
cursos de graduação (Hora-aula) Congregação da UFTM.
 Resolução nº 10, de 27 de novembro de 2012, do
Conselho Universitário - CONSU da UFTM –
Aprova o Regulamento dos Cursos de Graduação
Regulamento dos Cursos de Graduação da UFTM da UFTM.
 Resolução nº 12, de 26 de junho de 2014, do
CONSU da UFTM - Revoga os artigos 169 e 174,
altera os artigos 171 e 176 e insere o § 4° do art.
38

182 da Resolução nº 10, de 27 de novembro de


2012, do CONSU (Regulamento de Graduação).
 Resolução nº 3 de 28 de março de 2016, do
CONSU da UFTM - Revoga os artigos 102, 103,
110, 111 e 118 e altera os artigos 148 e 158 da
Resolução nº 10, de 27 de novembro de 2012, do
CONSU (Regulamento de Graduação).
Resolução nº 16, de 07 de agosto de 2014, do
Conselho de Ensino - COENS da UFTM – Estabelece
Equivalências entre componentes curriculares
regras para equivalências de componentes
curriculares no âmbito da UFTM.
Resolução nº 10, de 27 de novembro de 2012, do
Núcleo Docente Estruturante CONSU da UFTM - Aprova o Regulamento dos
Cursos de Graduação da UFTM.
Resolução nº 35, de 18 de novembro de 2014, do
Colegiado de Curso COENS da UFTM – Aprova o Regulamento Geral
dos Colegiados dos Cursos de Graduação da UFTM.
 Resolução Ad Referendum nº 1, de 26 de fevereiro
de 2016, do CONSU da UFTM - Estabelece
normas que regulamentam a matrícula por
disciplina dos cursos de graduação da UFTM.
Regime de Matrícula por Disciplina
 Resolução n° 2, de 28 de março de 2016, do
CONSU da UFTM - Homologa Resolução Ad
Referendum nº 1, de 26 de fevereiro de 2016, do
CONSU da UFTM.
Resolução nº 3, de 3 de maio de 2018, do CONSU da
UFTM - Regulamenta a carga horária a distância nos
Carga horária a distância de componentes curriculares
cursos técnicos, de graduação e nos programas de
(modalidade semipresencial ou não presencial)
pós-graduação presenciais e semipresenciais da
UFTM.
Decisão Normativa nº 13, de 26 de março de 2019, do
COENS da UFTM - Aprova o Regulamento Geral da
Prática como Componente Curricular (PCC)
Prática Como Componente Curricular (PCC) dos
Cursos de Graduação da UFTM.
 Resolução nº 10, de 27 de novembro de 2012, do
Estágio
Conselho Universitário - CONSU da UFTM –
39

Aprova o Regulamento dos Cursos de Graduação


da UFTM.
 Resolução nº 15, de 7 de agosto de 2014, do
COENS da UFTM – Aprova o Regulamento Geral
das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais no
âmbito dos cursos de graduação da UFTM.
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC)  Resolução nº 35, de 13 de outubro de 2015, do
COENS da UFTM – Aprova alterações no
Regulamento Geral das Atividades Acadêmico-
Científico-Culturais no âmbito dos cursos de
graduação da UFTM.
Decisão Normativa nº 26, de 10 de novembro de
2015, do COENS da UFTM - Aprova o Regulamento
Trabalho de Conclusão de Curso
Geral dos Trabalhos de Conclusão de Curso da
UFTM.
Provisão nº 5, de 13 de maio de 2020, do Pró-Reitor
de Planejamento da UFTM - Aprova a Norma
Bibliografias Básicas e Complementares nos PPC dos
Procedimental 20.01.011 “Definição de Bibliografias
cursos de graduação na UFTM
Básicas e Complementares nos Projetos Pedagógicos
dos Cursos de Graduação da UFTM”.
Decisão Normativa nº 100, de 29 de outubro de 2019,
do COENS - Regulamenta o Plano de Ensino dos
Planos de Ensino
componentes curriculares dos cursos de graduação da
UFTM.
Decisão Normativa nº 24, de 15 de maio de 2018, do
Planejamento Pedagógico Semestral dos cursos de COENS da UFTM - Institui o Planejamento
graduação da UFTM Pedagógico Semestral no Calendário Acadêmico dos
Cursos de Graduação da UFTM.

MARCOS LEGAIS PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFTM

Formação de Docentes para a Educação Básica

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais – licenciatura e
Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019,
segunda licenciatura
40

do Ministério da Educação - Define as Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de
Professores para a Educação Básica e institui a Base
Nacional Comum para a Formação Inicial de
Professores da Educação Básica (BNC-Formação).

Cursos de Licenciatura

Ciências Biológicas

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES nº 7, de 11 de março de 2002.

Física

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES nº 9, de 11 de março de 2002.

Geografia

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES nº 14, de 13 de março de 2002.

História

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES nº 13, de 13 de março de 2002.

Letras

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002.
Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de março de 2011 -
Estabelece diretrizes para a obtenção de uma nova
41

habilitação pelos portadores de Diploma de


Licenciatura em Letras.

Matemática

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Resolução CNE/CES nº 3, de 18 de fevereiro de
Diretrizes Curriculares Nacionais
2003.

Química

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES nº 8, de 11 de março de 2002.

Educação do Campo

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


 Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de
2019, do Ministério da Educação - Define as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
Inicial de Professores para a Educação Básica e
institui a Base Nacional Comum para a Formação
Diretrizes Curriculares Nacionais Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-
Formação).
 Portaria MEC nº 86, de 01 de fevereiro de 2013 -
Institui o Programa Nacional de Educação do
Campo - PRONACAMPO, e define suas diretrizes
gerais.

Cursos de Tecnologia nas Áreas de Engenharia e Tecnologia

Engenharia Ambiental
Engenharia Civil
Engenharia de Alimentos
Engenharia de Produção
42

Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Engenharia Química

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


 Resolução CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019.
 Parecer CNE/CES nº 948, de 9 de outubro de 2019
- Alteração da Resolução CNE/CES nº 2, de 24 de
Diretrizes Curriculares Nacionais abril de 2019, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia,
em virtude de decisão judicial transitada em
julgado (aguardando homologação pelo MEC).

Cursos na Área de Agricultura/Produção Agrícola

Agronomia

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


 Resolução CNE/CES nº 1, de 2 de fevereiro de
2006.
Diretrizes Curriculares Nacionais  Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010 –
Dispõe sobre o Programa Nacional de Educação na
Reforma Agrária - PRONERA.

Cursos na Área da Saúde

Biomedicina

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Resolução CNE/CES n° 2, de 18 de fevereiro de
Diretrizes Curriculares Nacionais
2003.

Educação Física
43

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Resolução CNE/CES nº 6, de 18 de dezembro de
Diretrizes Curriculares Nacionais
2018.

Enfermagem

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001.

Fisioterapia

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de
Diretrizes Curriculares Nacionais
2002.

Medicina

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES nº 3, de 20 de junho de 2014.

Nutrição

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES nº 5, de 7 de novembro de 2001.
Terapia Ocupacional

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Resolução CNE/CES nº 6, de 19 de fevereiro de
Diretrizes Curriculares Nacionais
2002.

Cursos na Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Psicologia
44

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES nº 5, de 15 de março de 2011.

Serviço Social

TEMÁTICA REQUISITO LEGAL OU NORMATIVO


Diretrizes Curriculares Nacionais Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002.
45

ANEXO II - FLUXOGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS


PEDAGÓGICOS DE CURSOS

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
Assessoramento ao Núcleo Docente Estruturante
1
(NDE) para elaboração do PPC (participação em
DATP
reuniões, assessoramento individual e coletivo, troca
de e-mails, etc).

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
2 Envio do PPC em arquivo digital para o e-mail da
Coordenação de Curso DATP.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
3
Análise e sugestões para elaboração do arquivo final.
DATP
Envio do documento revisado para o curso, via e-mail.

UNIDADE
AÇÃO
4 RESPONSÁVEL
Colegiado de Curso Análise e Aprovação do PPC.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
5
Impressão do arquivo final e abertura de Processo
Coordenação de Curso
impresso.

UNIDADE
AÇÃO
6 RESPONSÁVEL
Coordenação de Curso Encaminhamento do Processo à DATP.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
7 Inserção de parecer final no Processo com o PPC e
DATP encaminhamento do mesmo ao Conselho de Ensino
(COENS).

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
8
Análise, aprovação e emissão de ato normativo
COENS
referente à aprovação do Projeto Pedagógico.

UNIDADE
9 AÇÃO
RESPONSÁVEL
46

Encaminhamento do Processo (PPC) ao Conselho


COENS
Superior (CONSU).

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
10
Homologação e emissão de resolução referente ao
CONSU
PPC.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
11
Inserção do PPC e da matriz curricular em PDF na
DATP
página do curso.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
12
Encaminhamento da Matriz Curricular ao DRCA, para
SPPC
registro no sistema acadêmico.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
13
Encaminhamento da matriz curricular para a Secretaria
DATP
de Apoio Pedagógico para ofertas de disciplinas.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
14
Arquivo do Processo com PPC, incluindo atos
DATP
normativos.
47

ANEXO III - FLUXOGRAMA PARA A ATUALIZAÇÃO DE PROJETOS


PEDAGÓGICOS DE CURSOS

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
1 Assessoramento ao NDE para atualização do PPC, se
DATP necessário (participação em reuniões, assessoramento
individual e coletivo, troca de e-mails, etc).

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
Envio à DATP do formulário específico para alteração de
2 PPC, impresso, aprovado pelas instâncias competentes e
Coordenação de Curso assinado. Envio à DATP, via e-mail, do PPC em arquivo
word, com destaque das atualizações feitas, em
conformidade com o formulário enviado.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
3
Análise, parecer e encaminhamento do formulário ao Coens
DATP
para aprovação.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
4
Análise, aprovação e emissão de ato normativo referente à
Coens
aprovação das alterações.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
5
Arquivo do formulário no Processo que contém o PPC
DATP
(processo fica na SPPC).

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
6
Inserção do PPC e da matriz curricular em PDF na página do
DATP
curso.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
7
Encaminhamento da matriz curricular ao DRCA, para
DATP
registro no sistema acadêmico.

UNIDADE
AÇÃO
RESPONSÁVEL
8
Encaminhamento da matriz curricular para a Secretaria de
DATP
Apoio Pedagógico para ofertas de disciplinas.
48

ANEXO IV - FORMULÁRIO I – PROPOSTA DE NOVA MATRIZ CURRICULAR

I - IDENTIFICAÇÃO
CURSO:
VIGÊNCIA DA NOVA MATRIZ CURRICULAR (ANO/SEMESTRE):
DATA DE PREENCHIMENTO:

II – JUSTIFICATIVA PARA A PROPOSTA DE ELABORAÇÃO DE NOVA MATRIZ CURRICULAR

Obs: Observar Art. 22, do Regulamento dos Cursos de Graduação da UFTM para elaboração dessa
justificativa, considerando aspectos político-pedagógicos.

III – A NOVA MATRIZ CURRICULAR ESTARÁ VIGENTE PARA QUAIS ALUNOS?


( ) Somente para ingressantes
( ) Para todos os discentes
( ) Para discentes a partir do ____ semestre ou até ____ semestre
Obs:

Obs: Observar a Resolução Coens n.º 16, de 07/08/2014, principalmente, art. 8º, que se refere aos
procedimentos necessários à migração de alunos para nova matriz curricular.

IV – CARGA HORÁRIA TOTAL


Carga horária total da última matriz curricular Horas-aula Horas-relógio
vigente
Horas-aula Horas-relógio
Carga horária total da nova matriz curricular

V – MATRIZ CURRICULAR

Obs: Inserir a matriz curricular em anexo com assinatura da coordenação do curso.

VI - EMENTA(S) E BIBLIOGRAFIA(S) DOS COMPONENTE(S) CURRICULAR(ES) INCLUÍDOS


E/OU EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS QUE ESTEJAM SENDO ALTERADAS
Nome do componente curricular:
Departamento que oferta / Instituto:
Comum aos seguintes cursos:
Utiliza: ( ) Nota ( ) Conceito
Tem exame final?
Ementa:
Bibliografia básica:
49

Bibliografia complementar:

Obs: Indicar se o componente curricular é eletivo ou obrigatório.

VII - QUADRO DE EQUIVALÊNCIAS


Nova matriz curricular (vigência: Matriz curricular (vigência: ano/semestre)
ano/semestre)

Disciplina Período Disciplina


CH Período CH

Obs: *Inserir colunas no quadro de equivalências conforme a quantidade de matrizes curriculares do curso.
Caso seja necessário o quadro pode ser encaminhado em folha anexa no formato paisagem.

VIII – CIÊNCIA / APROVAÇÃO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS


DEPARTAMENTO DIDÁTICO-CIENTÍFICO DE: ______________________________________
DATA DE CIÊNCIA NO COLEGIADO DO DEPARTAMENTO: ___/___/___

DATA DE APROVAÇÃO NO COLEGIADO DE CURSO: ___/___/___

_____________________________________________
(Carimbo e assinatura da coordenação do curso)

1
Obs: Os documentos comprobatórios da aprovação das alterações pelos(s) departamento(s) didático(s)-
científico(s) e instituto(s) acadêmico(s) ficam sob responsabilidade do curso.
2
Ao fazer a proposta de nova matriz curricular, departamento(s) didático(s)-científico(s), instituto(s)
acadêmico(s) e curso asseguram possuir condições humanas e físicas para implementação da proposta.

IX - ANÁLISE DA DATP

______/______/_______

___________________________________________________
(Assinatura)

X - ENCAMINHAMENTO AO CONSELHO DE ENSINO


Aprovado na reunião do Conselho de Ensino em:
______/______/______
50

ANEXO V - FORMULÁRIO II - ALTERAÇÃO DE MATRIZ CURRICULAR

I - IDENTIFICAÇÃO
CURSO:
MATRIZ(ES) A SEREM ALTERADA(S) (ANO/SEMESTRE):
VIGÊNCIA DA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO (ANO/SEMESTRE):
DATA DE PREENCHIMENTO:

II – DETALHAMENTO DA(S) PROPOSTA(S) DE ALTERAÇÃO NA(S) MATRIZ(ES)


CURRICULAR(ES)
ALTERAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTE(S) CURRICULAR(ES)
Nome do componente
Semestre atual Novo semestre de destino
curricular

REDISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA INTERNA DE COMPONENTE(S) CURRICULAR(ES)


Nova carga horária proposta
Nome do componente Carga horária atual (h/a)
(h/a)
curricular
Teórica Prática AD PCC Teórica Prática AD PCC

ALTERAÇÃO DE PRÉ-REQUISITO(S) E CORREQUISITO(S)

Nome do componente Alterações no(s) pré- Alterações no(s)


curricular requisito(s) correquisito(s)

INCLUSÃO DE COMPONENTE(S) CURRICULAR(ES) ELETIVO(S)


Nome do componente Carga Horária (h/a) Pré-requisito/ Departamento que
curricular Teórica Prática AD PCC correquisito oferta/Instituto

EXCLUSÃO DE COMPONENTE(S) CURRICULAR(ES) NUNCA OFERTADO(S)


Nome do componente curricular:

ALTERAÇÃO DE COMPONENTE(S) CURRICULAR(ES) NUNCA OFERTADO(S)


Nome do componente curricular:
Alteração proposta:
51

EMENTA(S) E BIBLIOGRAFIA(S) DO(S) COMPONENTE(S) CURRICULAR(ES) ELETIVO(S)


INCLUÍDO(S) E/OU EMENTA(S) E BIBLIOGRAFIA(S) QUE ESTEJAM SENDO ATUALIZADA(S)
Nome do componente curricular:
Comum aos seguintes cursos:
Utiliza: ( ) Nota ( ) Conceito
Tem exame final?
Ementa:
Bibliografia básica:
Bibliografia complementar:

Obs: Outras alterações implicarão a elaboração de nova matriz curricular e deverão ser propostas em
formulário próprio.
III – MATRIZ CURRICULAR

Obs: Inserir a(s) matriz(es) curricular(es) na íntegra, no modelo oficial da UFTM, destacando os componentes
curriculares alterados. A(s) matriz(es) curricular(es) pode(m) ser colocada(s) em anexo com assinatura da coordenação.
IV – CIÊNCIA / APROVAÇÃO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
DEPARTAMENTO DIDÁTICO-CIENTÍFICO DE: ______________________________________
DATA DE CIÊNCIA NO COLEGIADO DO DEPARTAMENTO: ___/___/___

DATA DE APROVAÇÃO NO COLEGIADO DE CURSO: ___/___/___


___________________________________
(Carimbo e assinatura da coordenação do curso)

Obs: Os documentos comprobatórios da aprovação destas alterações pelos(s) departamento(s) e instituto(s)


ficam sob responsabilidade do curso.
V - ANÁLISE DA DATP

______/______/_______
___________________________________________________
(Assinatura)

VI - ENCAMINHAMENTO AO CONSELHO DE ENSINO


Aprovado na reunião do Conselho de Ensino em:
______/______/______

ANEXO VI - FORMULÁRIO III - ATUALIZAÇÃO DE TEXTO NO PROJETO


PEDAGÓGICO
52

I - IDENTIFICAÇÃO
CURSO:
DATA DO PREENCHIMENTO:

II – ALTERAÇÕES DE TEXTO(S) DO PPC

Título do ítem alterado: _____________________________________________

Na página ___, onde se lia “(completar com texto original)”, passa-se a ler “(completar com texto proposto)”.

III – APROVAÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO


DATA DE APROVAÇÃO NO COLEGIADO DE CURSO: ___/___/___

___________________________________
(Carimbo e assinatura da coordenação do curso)

IV - ANÁLISE DA DATP

______/______/_______

___________________________________________________
(Assinatura)

V - ENCAMINHAMENTO AO CONSELHO DE ENSINO:


Aprovado na reunião do Conselho de Ensino em:

______/______/______

REFERÊNCIAS
53

ANASTASIOU, L. G. C. Propostas curriculares em questão: saberes e docentes e trajetórias


da educação. In: CUNHA, M. I. (Org.). Reflexões e práticas em pedagogia universitária.
Campinas, SP: Papirus, 2007.

APPLE, M. W. Política cultural e educação. São Paulo: Cortez, 2000.

BEHRENS, M. A; MASETTO, M. T; MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação


pedagógica. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2004.

BRANDÃO, C. R. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 1995.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.

BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Brasília, 1996.

CANDAU, V. M. (Org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1988.

EYNG, A. M. Projeto pedagógico: construção coletiva da identidade da escola – um desafio


permanente. Revista Educação em Movimento, Curitiba, v.1, n.1, p.25-32, jan.abr/2002.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:


Paz e Terra, 1996.

FREITAG, B. Escola, Estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1984.

GADOTTI, M. Histórias das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1999.

HERNADEZ, F. Transgressão e mudança na educação, os projetos de trabalho. Porto


Alegre: Artmed, 1998.

LIBANEO. J. C. Organização e geração da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa,


2001.
54

LIBÂNEO, J. C. Democratização na escola pública: a pedagogia crítico-social dos


conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem: visão geral: Entrevista. [8 de outubro de


2005]. São Paulo: Caderno do Colégio Uirapuru. Entrevista concedida ao Jornalista Paulo
Camargo. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABTLkAG/avaliacao-
entrev-paulo-camargo2005>. Acesso em: 21 ago. 2017.

MEC/INEP. Instrumento de avaliação de cursos de graduação presencial e a distância:


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