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Cartilha de informações

de Custos do exérCito
Brasileiro

1ª Versão - NOV 20
DIRETORIA DE CONTABILIDADE

Cartilha de Informações de Custos do Exército Brasileiro

DIRETOR DE CONTABILIDADE
Gen Div Aires de Melo Jurema

CHEFE DA SEÇÃO DE CONTABILIADE


Cel Luciano Jesus de Almeida

ELABORAÇÃO
Cap Diogo Gomes Gonçalves
1º Ten Wanderson Marcel Santolin
2º Ten Alex Sandro Xavier da Silva
1º Sgt Julimar dos Santos Brito
Sd João Vitor Oliveira de Lira

SUBSEÇÃO DE CUSTOS/SEÇÃO DE CONTABILIDADE


Quartel-General do Exército – QGEx
Bloco I 4o andar Sala 096.1
Setor Militar Urbano
CEP 70.630.904 Brasília-DF
Telefone: (61) 2035-3241 / 2035-3243
RITEx: 860-3241 / 3242 / 3243 / 3249
E-mail: custos@dcont.eb.mil.br – siscustos@gmail.com

Brasil. Diretoria de Contabilidade


Gestão de Custos: Cartilha de Informações de Custos do Exército
Brasileiro. Brasília, DF, 2020. 27p.

Diretoria de Contabilidade / Seção de Contabilidade / Subseção de Custos


Caso de sugestões, melhorias ou correções, fazer a gentileza de enviá-las pelo e-mail citado acima.
É autorizada a reprodução total ou parcial deste documento desde que citada a fonte.

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Sumário
1. Introdução ....................................................................................................................................................................................................4
2. Disposições preliminares...........................................................................................................................................................................7
2.1.Finalidade .............................................................................................................. 7
2.2. Abrangência .......................................................................................................... 7
3. Principais objetivos da metodologia de apropriação de custos ..........................................................................................................8
4. Instrumentos legais.....................................................................................................................................................................................8
5. Terminologia ................................................................................................................................................................................................8
6. Objetos de Custos e Centros de Custos ................................................................................................................................................9
7. Planejamento Geral .................................................................................................................................................................................11
8. Execução dos Registros de Custos nos Diversos Sistemas ......................................... 12
8.1 – Sistema de Cadastramento de Pessoal do Exército - SiCaPEx ............................. 12
8.2 – Sistema de Controle Físico – SISCOFIS/SIMATE X .............................................. 14
8.3 – Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI ...................................... 18
8.3.1 - Lançamento dos Centros de Custos no SIAFI / (Liquidação serviços e material)...19
8.3.2 - Lançamento Patrimonial com Centros de Custos Finalísticos/Suporte no SIAFI
W eb/CPR – a partir de Janeiro de 2021 (Baixa e Movimentação) .................................. 21
9. Relatórios Gerenciais ...............................................................................................................................................................................23
10. Conclusão................................................................................................................................................................................................25
11. Bibliografia................................................................................................................................................................................................26
Anexo – Relação Código OM/Código UG/ Código SIORG/SiglaNome da OM/Centros de CustosErro! Indicador não
definido.

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1. INTRODUÇÃO

A GESTÃO DE CUSTOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO

“Quando os ventos de mudança sopram,


umas pessoas levantam barreiras, outras
constroem moinhos de vento.”
(Érico Veríssimo)

Esta cartilha tem a finalidade de orientar aos agentes da administração envolvidos


na Gestão de Custos do Comando do Exército.

A contabilidade como ciência evolui com o passar do tempo na medida em que


paradigmas são quebrados, novos desafios são impostos e perspectivas são alcançadas.
Grandes são as mudanças no Setor Público quando tratamos da Contabilidade Pública, em
especial à Gestão de Custos com foco na qualidade do gasto público.
O arcabouço legal impõe estudos e dedicação profissional para que o Exército
mantenha sua excelência na Gestão Pública.

Os órgãos responsáveis pela contabilidade governamental falam de um “Novo


Modelo de Contabilidade Aplicada ao Setor Público”, que visa resgatar a Contabilidade
como ciência e seu objeto de estudo: o patrimônio público.

A Administração Pública Brasileira tem extensa tradição na gestão das contas


públicas. Iniciando-se com a Lei nº 4.320/64, o Decreto nº 93.872/86, a implantação do
SIAFI e mais recentemente com a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (LC nº 101/2000).
Várias ações estratégicas estão em curso, visando à consolidação desse novo modelo para
a Contabilidade Pública, que tem com o objetivo a convergência das práticas da
contabilidade para os padrões estabelecidos nas Normas Internacionais de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público.

Nesse sentido, o Conselho Federal de Contabilidade – CFC e a Secretaria do


Tesouro Nacional – STN intensificaram ações para que a contabilidade aplicada ao setor
público, seja também, uma contabilidade que siga os princípios e normas contábeis
direcionados à gestão do patrimônio de entidades, oferecendo informações úteis sobre os
resultados alcançados e os aspectos orçamentários, financeiros, patrimoniais e custos, em
apoio ao processo decisório.

O CFC, órgão regulador das práticas contábeis no Brasil, estimulando à


convergência com as normas internacionais, elaborou as Normas de Contabilidade
Aplicadas ao Setor Público – NBCASP em vigor desde 2010. A NBCT 16.11 (Resolução CFC
nº 1.366, de 25 de novembro de 2011 e atualizada pela Resolução CFC nº 1.437/13),
estabelece a conceituação, o objeto, os objetivos e as regras básicas para mensuração e
evidenciação dos custos no setor público e apresentado, nesta Norma, como Sistema de
Informação de Custos do Setor Público (SICSP). Ainda, O SICSP deve estar integrado com
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o processo de planejamento e orçamento, devendo utilizar a mesma base conceitual caso
se referirem aos mesmos objetos de custos, permitindo assim o controle entre o orçado e o
executado. No início do processo de implantação do SICSP, pode ser que o nível de
integração entre planejamento, orçamento e execução (consequentemente custos) não
esteja em nível satisfatório. O processo de mensurar e de evidenciar custos deve ser
realizado sistematicamente, fazendo da informação de custos um vetor de alinhamento e
aperfeiçoamento do planejamento e orçamento futuros.

A STN/MF, órgão responsável pela Contabilidade Federal, também demonstrando


engajamento nesse processo, publicou a Portaria MF nº 716, de 24 de outubro de 2011, que
dispõe sobre o Sistema de Informação de Custos – SIC, sistema informacional do Governo
Federal que tem por objetivo o acompanhamento, a avaliação e a gestão dos custos dos
programas e das unidades da Administração Pública Federal e o apoio aos Gestores na
tomada de decisão.

A Secretaria de Economia e Finanças, por intermédio da Diretoria de Contabilidade,


trata a gestão de custos como uma de suas prioridades, seguindo as Diretrizes do
Comandante do Exército desde 2003.

Nessa esteira desenvolveu e implementou em 2008, em todas as Organizações


Militares, o Sistema Gerencial de Custos do Exército – SISCUSTOS, ferramenta que apurou
os custos das atividades desenvolvidas pela Força Terrestre, sistema que inspirou outros
órgãos da administração federal e trocou experiências para o desenvolvimento desta
contabilidade gerencial aplicada ao setor público.

O SISCUSTOS, totalmente idealizado e desenvolvido pela SEF/D Cont, seguiu todas


as especificações trazidas por essa “nova contabilidade” e pelos acadêmicos no tocante
aos conceitos da contabilidade de custos, inclusive com relação à depreciação,
considerando para o custo das atividades do Exército, apenas o valor exaurido dos bens
permanentes, sempre com o objetivo de proporcionar informações para auxiliar no processo
decisório e aperfeiçoar a gestão pública.

O Exército Brasileiro sempre esteve atento a esse movimento da Administração


Pública. Em 2011, seguindo orientação da Portaria MF nº 716, criou a Setorial de Custos do
Comando do Exército por meio da Portaria nº 20 da SEF, de 22 DEZ 11, designando a
Diretoria de Contabilidade como Órgão Setorial de Custos do Governo Federal.
A D Cont participa, acompanha, orienta e gerencia as informações de custos da
Força Terrestre na medida em que trata os dados de diversos sistemas, internos e externos
à Instituição, conforme a execução dos lançamentos realizados pelas Unidades Gestoras.
Essas informações de custos são obtidas por meio das apropriações dos serviços
provenientes do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), do Sistema de
Controle Físico (SISCOFIS) que é um módulo do Sistema de Material do Exército
(SIMATEX) com os insumos de material de consumo e depreciação do material permanente
e dos sistemas de pagamento de pessoal (SIAPPES/SIPPES – SIAPE – SRE) com os
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valores das remunerações, objetivando assim, disponibilizar informações gerenciais às
unidades do Exército em seus diversos níveis de comando. A gestão de custos deve
envolver todas as OM no que diz respeito aos gastos com pessoal, material de consumo,
depreciação do material permanente, diárias, ajudas de custo e dos serviços executados
pela Força.

A modernização do sistema de custos do Exército visando à boa qualidade das


informações gerenciais para a tomada de decisão foi realizada com a implementação do
Módulo de Custos do Sistema de Informações Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário
– SIGA em 2018. Novas funcionalidades e relatórios foram criados para facilitar a utilização
do sistema e o acompanhamento das informações gerenciais de custos.

O constante aperfeiçoamento da gestão de custos está sempre em voga na D Cont.


O foco no cliente e na utilização dessas informações para a tomada de decisão nos move
no sentido da racionalização administrativa, do controle e da otimização dos gastos e da
qualidade da informação.

Nesse sentido, cumprindo a Diretriz Especial de Gestão Orçamentária e Financeira


de 2020 do Comandante o Exército que determina propor medidas visando à melhoria
contínua da governança e da gestão dos processos relacionados às áreas orçamentária,
contábil, financeira, de custos e patrimonial, com o intuito de buscar maior eficiência,
economicidade e efetividade no emprego dos recursos disponíveis e, ainda, orientação do
Secretário de Economia e Finanças, a D Cont, após estudo técnico, decidiu mudar o modus
operandi do acompanhamento das informações de custos do Comando do Exército,
deixando de utilizar o SISCUSTOS, passando a buscar informações e gerar relatórios
gerenciais por meio do Tesouro Gerencial com dados do Sistema de Informação de Custos
do Governo Federal – SIC.

O SIC é uma ferramenta de TI que tem a capacidade de integrar diversos sistemas


do Governo Federal em uma única base de dados, armazenando e r eunindo informações de
custos que permitem apoio à tomada de decisão.

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FONTE: COINC/STN

Nessa perspectiva de utilizarmos somente o SIC para a Gestão de Custos da Força,


algumas mudanças foram necessárias para atingirmos esse objetivo. Para levantarmos o
custo com pessoal, alterações no SiCaPEx foram realizadas para registro e apontamento do
centro de custos de cada militar e, ainda, mudanças das consultas nos sistemas de
pagamentos, SIAPPES e SIPPES, para envio desses dados ao SIAFI. Para o custo de
material, evoluções no SISCOFIS foram executadas a fim de apurarmos a depreciação do
material permanente e a baixa do material de consumo, sendo gerados novos relatórios por
centro de custos para registros no SIAFI. Ainda, em relação ao custo dos serviços, foram
cadastrados novos centros de custos no SIAFI.
Desse modo, com a implantação do SIC no âmbito do Exército, a Diretoria de
Contabilidade, Setorial de Custos do Comando do Exército, tem com o objetivos aperfeiçoar
a Gestão de Custos da Força, potencializar a vertente gerencial da contabilidade de
Custos, melhor subsidiar os processos decisórios em todos os níveis, bem como aumentar a
transparência governamental e accountability.

2. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

2.1.Finalidade

Esta cartilha tem por finalidade orientar as unidades do Exército sobre os diversos
procedimentos para a apropriação de custos, visando à obtenção de informações
necessárias à contabilidade gerencial.

2.2. Abrangência

As instruções contidas nesta cartilha aplicam-se a todas as OM do Comando do


Exército.

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3. PRINCIPAIS OBJETIVOS DA METODOLOGIA DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS

a. Identificar o custo das Organizações Militares do Comando do Exército, como


também, de seus Programas Estratégicos.

b. Proporcionar aos dirigentes, nos seus respectivos níveis, as informações


gerenciais referentes aos custos apropriados por OM (pessoal, material e
serviços) e programas estratégicos afetos ao Comando do Exército.

c. Realizar o acompanhamento gerencial das OM.

d. Disponibilizar informações, em tempo hábil, para auxiliar nos processos


decisórios.

e. Permitir ajustes no planejamento, para uma gestão eficiente, eficaz e efetiva dos
recursos disponibilizados ao Comando do Exército.

4. INSTRUMENTOS LEGAIS

Estas Instruções estão fundamentadas nos seguintes instrumentos legais:

- Art. 85 e 99 da Lei nº 4.320, de 17/03/64;


- Art. 79 do Decreto-Lei nº 200, de 25/02/67;
- Parágrafo 1º do Art. 137 e §1º do Art 142 do Decreto nº 93.872, de 23/12/86;
- Parágrafo 3º, do Art. 50 da Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000 - LRF;
- Inciso V, do Art. 15, da Lei nº 10.180, de 06/02/2001;
- Inciso VI, do Art. 2º e inciso XIX, do Art. 7º, do Decreto 6976, de 07/10/2009;
- Leis de Diretrizes Orçamentárias, 2001-2020;
- Diretrizes Gerais do Comandante do Exército, desde 2003;
- Portaria STN/MF nº 184, de 25/08/08;
- Portaria STN/MF nº 157, de 09/03/11;
- Portaria STN/MF nº 716, de 24/10/11;
- Portaria SEF nº 020, de 22/12/11; e
- Portaria STN nº 518, de 17/07/18.

5. TERMINOLOGIA

A seguir serão apresentadas algumas definições relevantes para a melhor


compreensão do assunto, seguindo termos definidos pela doutrina e pela NBCT 16.11:

Gasto – Compra de um produto ou serviço que geram um sacrifício financeiro


para a organização (desembolso). É o dispêndio de um ativo ou criação de um passivo para
a obtenção de um produto ou serviço.

Despesa Pública – Conjunto de dispêndios do Estado ou de outra pessoa do


direito público, destinado ao funcionamento dos serviços públicos.

Custo - É todo gasto, com bens ou serviços, utilizados na elaboração de outro


produto ou na execução de um serviço (consumo de recursos).

Investimento – É o gasto ativado em função da sua vida útil ou de utilização


futura. São todos os bens e direitos adquiridos e registrados no ativo.

Perda – São bens ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária.


Correspondem a reduções do patrimônio que não estão associadas a qualquer geração de
produtos ou serviços.

Custo Direto – São os custos que se podem identificar ou associar diretamente


com o produto, o objeto do custo ou com o processo de trabalho.

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Custo Indireto – São os custos que não são identificados diretamente com o
produto ou com o objeto do custo, ainda que sejam essenciais para a sua produção.
Depende, portanto, de critérios de rateio (entre produtos, processos ou outros objetos de
custo).

Objeto de Custo: É a unidade que se deseja mensurar e avaliar os custos.


Representa a razão pela qual as atividades se realizam.

Centro de Custos (CC) - É o menor nível de alocação de recursos humanos,


serviços e materiais (consumo e depreciação), representando um objeto de custeio com
base nos custos finalísticos e de suporte da Organização Militar. Também podem ser
criados com base nos Programas Estratégicos de Defesa ou nas necessidades dos
diferentes órgãos do Exército.

AUTOR: Subseção de Custos/Seção de Contabilidade/D Cont

6. OBJETO DE CUSTOS E CENTROS DE CUSTOS

Com objetivo de adaptar os conceitos de Objeto de Custos e Centro de Custos às


peculiaridades da Gestão de Custos no âmbit o do Exército, faremos uma breve revisão de
tais conceitos.

Os objetos de custos qualificam o que será medido e a forma como será


acumulada, estruturada e gerada a informação de custos conforme as necessidades de
gestão do Comando do Exército. Assim, com a utilização do SIC, os nossos objetos de
custos serão a Organização Militar e os Programas Estratégicos de grande relevância para
a Força Terrestre.

Os centros de custos são as unidades mínimas de acumulação de recursos.


Inicialmente o Exército decidiu que a melhor estratégia para a gestão de custo será apurar
os custos pessoal, material e serviços de for ma agregada, à nível da OM, nas suas áreas
finalísticas e de suporte. Em casos de grande relevância, poderão ser criados centros de
custos específicos para os Programas Estratégicos de Defesa do Exército Brasileiro. Dessa
maneira, para facilitar o entendimento, eles estão divididos em 03(três) áreas de
abrangência:

a. Centros de Custos Finalísticos - São aqueles que dizem respeito aos setores
finalísticos de cada Organização Militar, levando-se em conta a missão
institucional da unidade;

b. Centros de Custos de Suporte - São aqueles que dizem respeito aos setores que
prestam apoio às áreas fins de cada Organização Militar, sempre respeitando a
missão institucional da unidade; e

c. Centros de Custos Específicos - São aqueles que visam medir os custos de


Programas Estratégicos de Defesa e outros de grande relevância para a Força
Terrestre.

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ORGANIZAÇÃO
MILITAR - OM
(Objeto de Custos)

Centros de Custos Centros de Custos de Centros de Custos


Finalísticos Suporte Específicos
FXXXXXXP SXXXXXXP E1A1A1AP
FXXXXXXM SXXXXXXM E1A1A1AM
FXXXXXXS SXXXXXXS E1A1A1AS
* F= finalístico / S= suporte / E= específico.
** XXXXXX será o CODOM da unidade acumuladora de custos.
*** P= pessoal / M= material / S= serviço.
**** 1A1A1A será campo alfanumérico para identificar o Programa Estratégico

AUTOR: Subseção de Custos/Seção de Contabilidade/D Cont

Centros de Custos Centros de Custos Específicos


Finalísticos

Abrangem os Centros de P
Centros de custos cujos R
Custos cujos insumos O
insumos (pessoal, (pessoal, material e serviços) G
material e serviços) contribuem para a consecução R
contribuem para o de objetivos de cada Programa A
M levantamento dos custos M
Estratégico de Defesa e outros
I da área fim da A
S de grande relevância para a S
S organização militar. Força Terrestre visando cumprir
à a missão institucional do E
O Exército. S
Esses centros de custos não T
I R
N
Centros de Custos de focam na OM e sim em objetivos A
S Suporte de grande relevância para o T
T Exército como nossos programas É
I de Defesa, missões de paz, G
T I
U
grandes operações conjuntas, e
C
C Abrangem os centros de outras que mereçam ser O
I custos cujos insumos medidas e acompanhadas para a S
O (pessoal, material e serviços) tomada de decisão pelos Órgãos
N de Assessoramento Superior,
A contribuem para o
L levantamento dos custos da Órgão de Direção Geral, Órgãos
área de apoio da OM, que de Assistência Direta e Imediata
dão suporte a sua missão e Órgãos de Direção Setorial e
institucional. Operacional.

AUTOR: Subseção de Custos/Seção de Contabilidade/D Cont

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Cabe aqui orientar que, visualizando a missão institucional de cada Organização
Militar, Centro de Custos Finalístico é aquele identificado pela área fim da OM. Então, por
exemplo, para direcionar os custos de pessoal, material e serviços da unidade, deve-se
levar em conta os processos mapeados pela OM, de modo que os processos finalísticos
receberão os custos da área fim. Por conseguinte Centro de Custos de Suporte é aquele
identificado pela área de apoio da OM. Então, por exemplo, para direcionar os custos de
pessoal, material e serviços da unidade, devem-se levar em conta os processos mapeados
pela OM, sendo que os processos de apoio receberão os custos da área de suporte.

7. PLANEJAMENTO GERAL

A Diretoria de Contabilidade, Setorial de Custos do Comando do Exército, será


responsável por planejar, coordenar e orientar as ações referentes à gestão de custos.
Segundo a Portaria STN nº 716/2011, a setorial de custos de órgão tem como competência
apurar os custos dos projetos e atividades de forma a evidenciar os resultados da gestão;
prestar apoio, assistência e orientação na elaboração de relatórios gerenciais do SIC das
unidades administrativas e entidades subordinadas; elaborar relatórios de custos oriundos
do SIC, a fim de subsidiar a tomada de decisão pelo órgão.

Nesse contexto, todas as OM serão estruturas de acumulação de custos. Dessa


forma deverão estar inseridas nessas ações de maneira a gerar e facilitar que sejam
geradas as informações de custos confor me previsto nas orientações desta cartilha
utilizando os sistemas SIAFI, SISCOFIS e SiCaPEx.

Em relação ao registros contábeis dos custos de serviços no SIAFI W EB, o


processo realizado pela UG permanecerá quase inalterado, a mudança consiste na
indicação do centro de custo, que antes representava as atividades e a partir de JAN 21
representará as áreas finalísticas e de suport e da OM. Assim os dados de custeio relativos
aos serviços serão apropriados no SIAFI, quando da liquidação das faturas, na aba “centro
de custos”, indicando o código de centro de custos conforme anexo. Cabe ressaltar que
esses lançamentos no SIAFI caberão à unidade que tem autonomia administrativa e que
estas deverão executar os lançamentos de suas unidades adm inistrativamente vinculadas,
seguindo o centro de custos de cada OM (Finalístico ou Suporte).

Os dados de custos relativos aos materiais serão considerados em duas


situações distintas utilizando o Sistema de Controle Físico (SISCOFIS). O material de
consumo será custo no momento da saída do almoxarifado por meio do pedido de material
com a indicação do centro de custos. Já o material permanente será considerado custo
somente o valor da depreciação mensal de cada item, após sair do almoxarifado e colocado
em uso, também indicando o centro de custos. Para esse controle, e posterior lançamento
no SIAFI da baixa de estoque e da depreciação, será gerado no SICOFIS um relatório com
essas informações para que a unidade possa realizar os devidos registros.

O custo com pessoal militar (ativa e PTTC) será considerado a partir dos dados
de pagamento de pessoal processados, m ensalmente, pelo Centro de Pagamento do
Exército (CPEx). Para que possamos direcionar a força de trabalho da OM, todas as
unidades terão a responsabilidade de definir no SiCaPEx em que centro de custos cada
militar está desempenhando suas funções, considerando as áreas finalística ou de Suporte.

11
AUTOR: Subseção de Custos/Seção de Contabilidade/D Cont

Por meio do SIC, as OM poderão emitir relatórios gerenciais para subsidiar seus
processos decisórios.

8. EXECUÇÃO DOS REGISTROS DE CUSTOS NOS DIVERSOS SISTEM AS

8.1 – Sistema de Cadastramento de Pessoal do Exército - SiCaPEx

a. O SiCaPEx é o sistema que gerencia o pessoal militar quanto à indicação da


força de trabalho nas áreas Finalística ou de Suporte das OM. Desse modo a
seção de pessoal deverá utilizar a nova funcionalidade “Custo de Pessoal da OM”
disponibilizada para definir onde o militar encontra-se exercendo suas atividades
conforme as áreas citadas.

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b. A Seção de Pessoal de cada OM deverá indicar na relação do pessoal
disponibilizada na funcionalidade “Custo de Pessoal da OM” o centro de custo ao
qual cada militar exerce sua função consider ando os processos finalístico ou de
suporte da OM.

c. Para indicação do centro de custo, visualizando a missão institucional de cada


Organização Militar, o responsável pelo SiCaPEx da OM deverá analisar a função
de cada militar. Caso exerça suas atividades na área Finalística, será cadastrado
com o centro de custos FXXXXXXP, mas caso seja da área de Suporte, o centro
de custo será SXXXXXXP (sendo esses X o CODOM da unidade).

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d. Existe também a funcionalidade “À Disposição” que deve ser considerada caso
algum militar da OM esteja exercendo suas atividades em outra unidade. Nesta
situação a OM do m ilitar deverá utilizar esta opção para indicar à qual OM ele
está prestando seus serviços. A partir dessa operação o militar passará a constar
na relação de militares da OM indicada. Nesse momento a unidade que recebeu o
militar à disposição deverá cadastrá-lo no centro de custo finalístico ou de
suporte.

8.2 – Sistema de Controle Físico – SISCOFIS/SIM ATEX

a. O SISCOFIS é o sistema que gerencia o custo de material de consumo e a


depreciação do material permanente. Nessa nova sistemática da Gestão de
Custos do Exército que foi definido como objeto de custos a OM e/ou Programas
Estratégicos da Força e os centros de custos sendo direcionados pelas áreas
Finalística e de Suporte, os gestores do SISCOFIS deverão realizar novas
configurações no sistema.

b. A primeira tarefa para essa configuração do SISCOFIS será executada pela


Fiscalização Administrativa, acessando a funcionalidade “Atualizar Novos
Centros de Custos”, fazendo a redefinição das “Dependências/Centros de
Custos” existentes no sistema direcionando-os para os novos centros de custos
conforme as áreas citadas acima.

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c. O Auxiliar da Fiscalização Administrativa – “Agente Fiscal OM Sede/Adm”-
deverá acessar a funcionalidade “Atualizar Novos Centros de Custos” e indicar
se determinada dependência e seus centros de custos são voltados para atender
as áreas Finalística ou de Suporte e salvar a operação.

d. Nessa nova fase da Gestão de Custos, a Unidade Gestora deverá fazer essa
operação para a “OM Sede” e também para suas “OM Administradas”, caso
possua. Esses procedimentos deverão ser realizados até 31 DEZ 2020 para que
no Exercício Financeiro de 2021 o SISCOFIS esteja preparado para o novo
modelo de custos.

e. Iniciado o Exercício Financeiro de 2021, após o “Agente Fiscal Sede


Permanente” realizar os procedimentos para executar a depreciação de DEZ
2020, o Administrador deverá realizar o processo de “Migrar Centros de Custos”
no “Verificador de Inconsistênc ias”. Com esse procedimento, o SISCOFIS
deixará de considerar as Dependências que até então mantêm sua vinculação
com os Centros de Custos antigos, que foram baseados nas atividades das OM,
para começar a considerar as alterações realizadas considerando a nova
metodologia de apuração de custos pelas áreas Finalísticas e de Suporte.

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f. Então, a partir de JAN 21, as UG deverão realizar novas rotinas no SISCOFIS
para gerar os novos r elatórios Lançamento Patrimonial por Centro de Custos
(material de consumo e depreciação) com o intuito de posterior registro dos
lançamentos patrimoniais no SIAFI (PA). Reforça-se a ideia que esses
lançamentos no SIAFI, na Aba de Centro de Custos, deverão ser registrados nos
campos “UG Beneficiada” e “Código SIORG” com os códigos especí ficos de cada
OM conforme demonstrado no relatório de Lançamento Patrimonial por Centro de
Custos. Assim as UG que possuem outras OM vinculadas deverão observar
atentamente essa situação.

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g. O Agente Fiscal OM Sede/OM Adm deverá executar, conforme rotina das
unidades, preferencialmente semanal, o Relatório de Lançamento Patr/Centro
Custo (RLPaCC) de material de consumo para que seja registrado no SIAFI,
conforme modelo abaixo:

h. O Agente Fiscal OM Sede/OM Adm deverá executar, conforme rotina das


unidades, o Relatório de Lançamento Patr/Centro Custo (RLPaCC) de material
permanente para registro no SIAFI, conforme modelo abaixo:

i. Esses novos relatórios de Lançamento Patrimonial por Centros de Custos


deverão estar em conformidade com os valores financeiros gerados pelos
Boletins Administrativos do SISCOFIS. Além desses valores, constará o Centro
de Custo (FcodomM ou ScodomM), a Referência (Mês e Ano de competência), o
Código SIORG e a UG Beneficiada para os lançamentos no SIAFI. Observar que
a partir de 2021 esses lançamentos deverão ser por OM (Código SIORG e
Código UG Beneficiada).

j. O SISCOFIS também disponibiliza um “Relatório de Análise da Migração de


Centro de Custos” para que o usuário possa verificar se alguma
dependência/centro de custos deixou de ser atualizada com os novos centros de
custos.

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8.3 – Sistema de administração Financeira - SI AFI

a. A apropriação de custos será realizada no Contas a Pagar e Receber – CPR do


SIAFI W eb preenchendo as informações necessárias na aba “Centro de Custos”.

b. Então neste momento da liquidação será o ponto chave para definirmos o


momento em que o gasto transforma-se em custo.

c. No caso das liquidações dos serviços será obrigatório indicar o centro de


custos, pois consideramos o serviço executado, consequentemente o gasto
transformou-se em custo. Em regra, não utilizar o código 999, mas sim, os
códigos previstos no A nexo desta cartilha.

d. Nas liquidações das diárias e passagens, devem ser informados os códigos dos
CC das áreas em questão, Finalística ou de Suporte conforme a missão a ser
realizada. Este procedimento será realizado pelo Sistema de Concessão de
Diárias e Passagens – SCDP.

e. Nas liquidações dos Serviços Públicos e Outros Contratos Gerais (energia, água,
esgoto, telecomunicações, serviços postais, conservação e limpeza), a Unidade
deverá realizar o rateio do valor da fatura indicando que percentual será para a
área Finalística e para a área de Suporte, utilizando critérios objetivos, tais
como: efetivo da unidade por áreas Finalística/Suporte, medidores independentes
de controle de energia elétrica e de água (caso seja possível), quantidade de
metragem quadrada, entre outras que possa melhor indicar esse custo.

f. Destacamos que esses custos globais mencionados no item anterior, caso a


Unidade Gestora – UG possua outras OM vinculadas/beneficiadas, devem ser
consideradas no momento desse rateio.

g. As liquidações com O CS/PSA liquidadas por OMS serão consideradas custos


finalísticos da unidade (FXXXXXXS), enquanto que as liquidações com OCS/PSA
realizadas por OM que não sejam de saúde serão considerados custos de suporte
(SXXXXXXS).

h. Considerando que o objeto de custo deixou de ser as atividades desenvolvidas


pela OM passando a ser a própria OM, assim os gastos com Ajuda de Custo,
Bagagem e Passagem referentes à movimentação de militares não serão
considerados custos para a unidade. Desse modo a D Cont orienta que no

18
momento da liquidação da despesa as unidades utilizem o código 999 na Aba
“Centro de Custo”.

i. Caso a Ajuda de Custo seja para capacitação do militar, esse gasto deverá ser
para a OM do militar, pode ser finalístico ou de suporte, conforme a função
desempenhada na OM.

j. Na situação das liquidações de material, apesar de o material ter sido recebido


pela unidade, ele ainda não foi consumido, então ainda não será custo. Este
material somente será custo quando ocorrer os registros contábeis das
apropriações de custos decorrentes da execução patrimonial, também pelo CPR,
por meio de Documento Hábil “PA”, por ocasião da baixa de estoque ou do
registro de depreciações e amortizações dos bens da Unidade. OBS.: O
SISCOFIS emitirá os relatórios com essas informações para o lançamento no
SIAFI.

k. Nos casos específicos em que a unidade realize Suprimento de Fundos, no


momento da sua concessão, utiliza-se o subitem 96 e após o agente suprido
prestar contas, reclassifica-se o subitem de acordo com a despesa realizada e
informa o centro de custos (cc) correspondente à área finalística ou de suporte
onde o material ou serviço foi consum ido (ver lista cc no anexo desta cartilha).

8.3.1 - Lançamento dos Centros de Custos no SIAFI / (Liquidação serviços e material)

a. No Menu Geral, selecionar a opção “Documento Hábil” e “Incluir Documento


Hábil” para realizar a liquidação de uma nota fiscal/fatura (serviços, materiais
etc).

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b. Na aba “Dados Básicos”, lançar as informações do fornecedor, valor e data de pagamento da
Fatura.

c. Na aba “Principal com Orçamento”, informar os dados referentes à situação da NP, ao


Empenho e ao subitem da despesa.

d. No SIAFI Web, na opção ”CONSIT”, é possível consultar as situações para realizar as


apropriações das despesas.

DSP001 - DESPESAS CORRENTES DE SERVIÇOS


DSP101 - DESPESAS COM MATERIAIS PARA ESTOQUE
DSP201 - DESPESAS COM AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS

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e. Na aba “Centro de Custo”, lançar os dados referentes aos Centros de Custos, Mês e Ano de
Referência conforme a competência da despesa, Código SIORG, UG Beneficiada e Valor conforme
as situações apresentadas de cada tipo de pagamento.

f. As UG devem realizar o preenchimento do Centro de Custo, Código SIORG e UG Beneficiada


levando-se em conta os códigos de cada OM (ver Anexo desta Cartilha). Lembramos que toda OM
possui CODUG e Código SIORG distintos para o controle de custos. Dessa forma UG Beneficiada
é aquela OM que consumiu o material ou um serviço.

g. O campo “Referência” deve ser preenchido seguindo o Princípio da Competência, assim deve
representar o período em que efetivamente o serviço foi prestado. Por isso o SIAFI não apresenta
impedimentos ao fato de o mês e ano de referência ser diferente do mês da emissão do documento
hábil.

h. Não será exigido preenchimento da aba “Centro de Custo” nas situações DSP101 e DSP201
(liquidação de material), pois custo de material ocorrerá somente com o seu consumo ou com sua
depreciação/amortização.

8.3.2 – Lançamento Patrimonial com Centros de Custos Finalísticos/Suporte no SIAFI Web/CPR – a


partir de Janeiro de 2021 (Baixa e Movimentação)

a. Os lançamentos patrimoniais (baixa e movimentação), a partir dos movimentos de janeiro de


2021, devem ser realizados no SIAFI Web indicando o Centro de Custo correspondente à OM
e à área Finalística ou de Suporte (ver Anexo desta Cartilha).

b. O SISCOFIS disponibilizará o Relatório de Lançamento Patrimonial por Centro de Custos


para indicação da baixa do material de consumo (preferencialmente semanal) e mensalmente
para os registros da depreciação/amortização dos bens móveis e intangíveis (ver item 8.2
acima).

c. No menu “Incluir Documento Hábil” , selecionar “PA” – Lançamentos Patrimoniais para o Tipo
de Documento desejado. Informar os dados necessários para a realização da baixa de estoque
interno ou Depreciação/Amortização de material permanente na aba “Dados Básicos”.

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d. Na aba “Outros Lançamentos” selecionar a Situação (exemplo):
- ETQ001 para Baixa de Estoque de Almoxarifado por Consumo/ Distribuição Gratuita;
- IMB050 para Reclassificação de Bens Móveis em Almx para Bens Móveis (não pede CC);
- IMB070 para Apropriação de Depreciação de Imobilizado – Bens Móveis.

e. Preencher também os dados do Subitem da Despesa, Contas e Valor, conforme cada caso.
Cabe lembrar que pode ser informado mais de um subitem e centros de custos com seus
respectivos valores no mesmo documento.

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f. Na aba “Centro de Custo” deve-se informar os dados obrigatórios solicitados, lembrando que
com a nova Gestão de Custos implementada, é obrigatório informar o CC da OM beneficiada
com o material, conforme relatório de lançamento patrimonial gerado pelo SISCOFIS.

g. O Cento de Custo será FXXXXXXM ou SXXXXXXM conforme as áreas Finalísticas ou de


Suporte, ressaltando que para cada subitem da despesa deve ser informado um ou ambos CC.

h. O campo Referência será preenchido com o Mês e Ano em que ocorreu o consumo do material
e a depreciação dos bens (Princípio da Competência).

i. O Código SIORG deverá ser preenchido com o código específico de cada OM. A UG poderá
consultar esse código no anexo desta cartilha.

j. O campo UG Beneficiada deverá ser o correspondente a cada OM. Todas as organizações


militares possuem um código de UG para controle de custos cadastrado no SIAFI. Consultar o
anexo desta cartilha.

k. Os valores dos lançamentos dos patrimoniais devem estar de acordo com o movimentado no
SISCOFIS (Relatório de Lançamento Patrimonial por Centro de Custos) em determinado
período e publicado no Boletim Administrativo.

9. RELATÓRIOS GERENCIAIS

Os relatórios gerenciais de custos poderão ser obtidos pelas unidades por meio do
Módulo de Custos do SIGA (dados até dezembro de 2020) e pelo Sistema de Informações
de Custos do Governo Federal – SIC disponibilizados por meio Tesouro Gerencial - TG.
Também há a possibilidade de visualizar informações de custos do Comando do Exército
por meio do Portal de Custos do Governo Federal – Tesouro Transparente.

O Módulo de Custos do SIGA continuará disponível aos usuários para as consultas


dos diversos relatórios gerenciais disponíveis no sistema. Essas informações, dados até 31
DEZ 20, serão mantidas no Banco de Dados do SIGA para consultas de custos das OM que
se fizeram necessárias para o apoio à tomada de decisão dos gestores.
A partir de 2021, os relatórios gerenciais de custos das OM soment e serão gerados
por meio do Tesouro Gerencial/SIC, lembrando que para ter acesso a essa informação o
usuário deverá ter cadastrado no SIAFI com o perfil “TESCUSTOS”.

A D Cont disponibilizar á alguns relatórios de custos pré-definidos no TG, no seguinte


caminho “Tesouro Gerencial>Relatórios Compartilhados>SIC-Sistema de Informações de
Custos> Setorial de Custos> 52121-Comando do Exército, como por exemplo, um relatório
de custos de Energia, Água e Telefonia por OM:

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Outra possibilidade de consulta das informações de custos, mas aqui a nível
Comando do Exército, será por meio do Tesouro Transparente – Portal de Custos do
Governo Federal. Segue exemplo dos cust os do Comando do Exército em 2020 (sem
valores de pagamento pessoal militar):

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10. CONCLUSÃO

A Contabilidade de Custos no Comando do Exército compreende não somente o


cumprimento de dispositivos legais, mas também um importante instrumento de gestão
capaz de indicar o nível de desempenho da Instituição com relação aos produtos e aos
serviços gerados, às atividades desenvolvidas e aos processos finalísticos e de suporte
executados para o atendimento às suas inúmeras demandas.

A introdução do Sistema de Informações de Custos do Governo Federal - SIC no


âmbito do Exército representa uma inovação, pois consolida uma cultura corporativa
baseada na eficiência de suas ações, medida em termos de resultados e de indicadores de
desempenho, servindo também como importante subsídio para a tomada de decisão e de
planejamento de seus processos, bem como para a aferição do desempenho de suas
diversas organizações militares.

Assim, com a Gestão de Custos da Força Terrestre sendo medida por meio do SIC,
busca-se maior efetividade e melhoria na execução dos procedimentos de custos na medida
em que racionaliza processos e recursos com vistas na melhoria do gasto público e na
transparência dos recursos disponibilizados ao Exército Brasileiro.

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11. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da República Federativa do


Brasil, Brasília, nº 191-A, de 05 de outubro de 1988.

______. Decreto Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da administração
federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e da outras providências. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, Seção I, Parte I, Suplemento Nº 39, de 27 de fevereiro de 1967,
retificado em 8 de março, 30 de março e 17 de julho de 1967.

______. Decreto-lei nº 93.872, de 23 de dezembro de 1996 – Dispõe sobre a unificação dos recursos do
tesouro Nacional, atualiza e consolida legislação pertinente. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília, de 23 de outubro de 1998.

______. Decreto n° 2.829, de 29 de outubro de 1998. Estabelece normas para a elaboração e execução do
Plano Plurianual e dos Orçamentos da União, e dá outras providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, de 03 de dezembro de 1996.

______. Decreto n° 6.976, de 7 de outubro de 2009. Dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Federal e dá
outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, de 8 de outubro de 2009.

______. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, de 05 de maio de 2000.

______. Lei 4320/64, de 17 de março de 1964 – Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração
e controle dos orçamentos e balanços da União, Estados, Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, de 23 de março de 1964.

______. Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001. Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de


Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno
do Poder Executivo Federal, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 07 de
fevereiro de 2001.

_______. Portaria MF nº 184, de 25 de agosto de 2008. Dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no
setor público (pelos entes públicos) quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das
demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes com as Normas Internacionais de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF,
25 de agosto de 2008, Seção 1.

_______. Portaria STN nº 157, de 09 de março de 2011. Cria Sistema de Informações de Custos do
Governo Federal – SIC.

_______. Portaria STN nº 716, de 24 de outubro de 2011. Dispõe sobre as competências dos
Órgãos Central e Setoriais do Sistema de Custos do Governo Federal.

_______. Portaria STN nº 518, de 17 de julho de 2018. Aprova o Manual de Informações de Custos do
Governo Federal – MIC.

______. Resolução CFC nº 750, de 29 de dezembro de 1993, Dispõe sobre os Princípios Fundamentais de
Contabilidade - Conselho Federal de contabilidade.

______. Resolução CFC nº 774, de 16 de dezembro de 1994, Aprova o Apêndice à Resolução sobre os
Princípios Fundamentais de Contabilidade - Conselho Federal de contabilidade.

______. Resolução CFC nº 1.111, de 29 de novembro de 2007, Aprova o Apêndice II da Resolução CFC nº
750/93 sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade - Conselho Federal de contabilidade.

______. Resolução CFC nº 1.366, de 25 de novembro de 2011, Aprova a NBC T 16.11 – Sistema de
Informação de Custos do Setor Público (alterada pela Resolução CFC nº 1473/13) - Conselho Federal de
Contabilidade.

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Anexo

- Relação CODOM, CODUG, Código SIORG, Sigla/Nome da OM e Centro de Custos


(disponível em: http://intranet.dcont.eb.mil.br/images/custos/legislacao/AnexodaCartilhadeCustos.pdf)

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