Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
5.1. Recursividade
*Propriedade comum a todas as línguas, a qual permite colocar estruturas dentro de outras estruturas.
*Permite que os falantes produzam um número ilimitado de sentenças
*Diferencia as línguas humanas das linguagens de certos animais, pois a maioria destas é composta de um
número fixo de sinais.
*a estrutura típica de uma oração que varia entre orações com sujeito; outras sem; algumas com OD,
outras sem é repetida pela oração complexa duas ou mais vezes.
*Algumas marcas típicas de oração estão quase sempre presentes, por isso é fácil identificar oração.
*Quando um ou mais de seus termos têm estrutura interna de oração uma seqüência frasal é oração
complexa.
*A independência de ocorrência de uma estrutura frasal reforça seu caráter oracional.
*Construções do tipo: que+ verbo no indicativo ou no subjuntivo; construções de infinitivo, relativas, de
gerúndio ou particípio são duvidosas em relação ao fato de serem ou não orações complexas.
5.2.1.2 Com verbos no subjuntivo
* Embora não seja absoluta, constitui uma oração que apresenta sua própria estrutura interna (sujeito,
NdP e OD).
*tem forma especializada e ocorre, em muitos casos, como subordinada.
*para saber se uma estrutura verbal composta por forma finita junto com forma infinitiva; gerúndio ou
particípio; é ou não um predicado complexo, utiliza-se o critério da transitividade.
* formas compostas em gerúndio estabelecem construções iguais as que formam o gerúndio
*estruturas no particípio não constituem oração separada
*construções de indicativo e subjuntivo sempre constituem orações separadas
*Construções de infinitivo constituem orações separadas, só não quando constituem predicados
complexos.
5.2.1.4. Conclusão
*Orações reduzidas são de dois tipos: de infinitivo e de gerúndio; nos quais o verbo não se flexiona em
número e pessoa.
•As reduzidas de particípio são consideradas sintagmas adjetivos regulares, e não orações.
*Uma oração principal é, tradicionalmente, uma seqüência como: O professor falou que fizemos todo o
exercício e não somente O professor falou, porque desta forma faltaria o objeto direto, o que prejudicaria
a estrutura interna da oração.
*uma base para a admissão de que a expressão O professor falou constitui a oração principal é o princípio
de que se o OD detém uma oração como, por exemplo, (que) fizemos todo o exercício ele se estabelece
fora dessa oração, restando apenas.
5.2.2.2. Limites da Oração Subordinada
*O vocábulo ‘que’ não constitui a estrutura interna da oração, pois esta detém sua estrutura interna que é
(sujeito, NdP e OD).
*Uma oração subordinada, com sua estrutura interna, pode aparecer isolada, porém junto com o vocábulo
‘que’ isso não ocorre.
*O termo ‘que’, neste caso, é um recurso usado pela língua para encaixar uma oração em um SN:
(conjunção ‘que + uma oração’).
*a oração subordinada não funciona como objeto da principal; participa de um termo de outra oração.
*orações subordinadas, em gerúndio ou infinitivo, podem constituir sozinhas, um termo da principal.
*A união, por exemplo, de duas orações coordenadas geram uma terceira oração que subordina as duas
menores.
*Se a união de duas orações não formar uma terceira outra classe teria que ser criada para acomodá-la
*Tanto em SN; quanto com verbos e adjetivo o resultado é o estabelecimento de um novo sintagma.
*a negação verbal e o pré-determinante não admitem coordenação.
* é importante perceber que a oração subordinada possui todos os seus itens não-oracionais preenchidos;
o que não ocorre com a principal.
*elementos semânticos que marcam subordinação são:
*conjunções - subordinativas; relativos, marcas de interrogativa indireta – que são marcas sintáticas,
(formas livres)
•desinências dos modos subjuntivo, gerúndio e particípio – que são marcas morfológicas (morfemas
presos)
•a função sintática das marcas é constituir sintagmas a partir de orações.
5.2.3.1. Conjunções
* são itens léxicos que colocados antes de outra oração criam uma oração maior que é o sintagma.
*pode ser apresentada como uma palavra - que, quando; ou, então como um conjunto de palavras (visto
que, se bem que, sempre que), as quais funcionam como palavras únicas.
* duas coisas são compreendidas na classificação das conjunções subordinativas:
1ª a oposição que existe entre conjunções adverbiais – estas com funções circunstanciais e conjunções
integrantes que possuem base sintática.
2ª a subclassificação das conjunções adverbiais em ‘causais’, ‘comparativas’, ‘temporais’ etc. que
possuem base semântica.
*Algumas conjunções podem introduzir mais de um sintagma, por exemplo, o que, a qual é mais versátil.
5.2.3.2. Relativos
*partículas introdutoras de construções relativas (adjetivas) e oração subordinada que possui função de
modificador.
*A subordinação da oração, se maracá, neste caso com:
1º - presença de um pronome relativo, ex: que, o qual, onde, cujo.
2º - presença da estrutura oração, aparentemente incompleta, depois do relativo.
3º - a articulação de elemento nominal (parte de SN+ relativo+ estrutura oracional mencionada) os quais
formam um SN.
*estrutura relativa é sempre subordinada e constitui uma oração.
* é menos estreita a união entre coordenadas que a união entre um principal e sua subordinada.
*são menos dependentes da estrutura interna das formas lingüísticas.
*são baseadas em fatores semânticos e cognitivos.
* não exerce nenhuma função sintática dentro de outra a estrutura que é unida por coordenação.
5.2.4.1 Coordenação sem marca
5.2.4.3. Porém
*Ligam orações sempre em concorrência um com o outro, mas não contiguamente. Ex: não só... mas
também, tanto... quanto...
*A pontuação é facultativa
* o coordenador tem posicionamento fixo
* são funcionais para qualquer tipo de elemento coordenável - até mesmo SNs.
*são diferentes do e porque não ligam mais de dois elementos
*Grande parte é formada com repetição de um mesmo elemento, ex: ora... ora, outros ocorrem sem
repetição, ex: tanto...quanto.
*Os conectivos que se classificam realmente como descontínuos são os que não se repetem; ex: tanto...
quanto, não só... mas também.
5.3. FUNÇÕES E ESTRUTURAS DOS SINTAGMAS COMPLEXOS
* orações subordinadas introduzidas por relativos sempre exercem função de modificadores externos e
são classificados como sintagmas adjetivos.
* A oração possui aparência incompleta, pois o conectivo – o relativo- participa da oração.
*O relativo funciona sempre como SN (sujeito ou objeto).
* quando aparece precedido de preposição, pode assumir funções de “sintagmas adverbiais”.
* o pronome relativo desempenha funções de nível oracional, como: sujeito, objeto, adjunto
circunstancial etc.
* construção relativa sempre funciona como modificador externo e tem o relativo como modificador.
* se precedido de preposição o relativo sempre vai aparecer no princípio da oração;
* correfere semanticamente ao elemento nominal antecedente a ele.
5.3.3.2. O relativo como modificador