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Jogo educativo aplicado ao cotidiano de crianças com

transtorno do espectro autista

Alves-Ribeiro, Francisco Adelton


Ensino Schalcher Pereira, Álvaro Itaúna Oliveira-Ribeiro, Vanessa
Instituto Federal de Educação, Ciência Ensino Ensino
e Tecnologia do Maranhão Instituto Federal de Educação, Ciência Compuservis Informática Ltda
Codó, Brasil e Tecnologia do Maranhão Teresina, brasil
adelton@ifma.edu.br Codó, Brasil vanessa@compuservis.com.br
alvaro.pereira@ifma.edu.br

Abstrato - Este artigo apresenta um protótipo de um jogo para possibilidade de avanços na descoberta da real causa do autismo e dos
auxiliar profissionais da área de educação, psicologia e outras áreas de interesse, demais transtornos do espectro (5) - (8).
que utilizem a metodologia de Análise do Comportamento Aplicada - ABA, no
ensino do reconhecimento de expressões faciais para crianças com Transtorno As emoções são apresentadas como processos centrais no
do Espectro Autista funcionamento humano, ocupando um lugar de relevo como organizadores no
- DSA, dividindo em pequenas tarefas a aprendizagem da expressão facial, seguida de reforço desenvolvimento do cérebro e em várias áreas do funcionamento social.
positivo toda vez que o jogador bate e não haja interações negativas, o educador pode inferir Permitem a interação e a comunicação entre as pessoas, sendo o rosto um
quando necessário para estimular a aprendizagem da criança. Inicialmente o profissional definirá as elemento fundamental no qual as emoções podem ser expressas e
configurações do jogo selecionando a expressão facial a ser trabalhada com a criança. Após a reconhecidas. A capacidade de identificar e distinguir entre diferentes
seleção será exibida uma tela contendo amostra da imagem escolhida, iniciando a interatividade emoções é em si uma importante capacidade social e capacita o indivíduo a
com o jogo, na qual será apresentada uma tela com "n" posições com "m", a fim de melhorar o
responder de forma adequada no meio. Assim, as expressões faciais de
aprendizado da expressão facial desejada. Após a criança ter percorrido todas as “n” posições da
emoção são fundamentais nas interações, tendo uma importante função
tela, mais uma interação será adicionada com o objetivo de fortalecer o aprendizado. A cada estágio
social (9). Nesse sentido, (10) sugere que o homem nasce com a capacidade
uma nova posição será desenvolvida na tela, representando diferentes níveis do jogo. Este
processo se repete em todas as fases do jogo. Ao final é apresentada uma tela contendo a
de reconhecer sete expressões faciais emocionais universais: alegria,
pontuação, como reforço positivo para a estimulação da criança, estimulando seu emocional aversão, cólera, desprezo, medo, surpresa e tristeza.
cognitivo. Os educadores têm acesso a relatórios com os resultados correspondentes a cada fase
do jogo, contendo a quantidade de interações, a quantidade de toques nos outros botões, a
quantidade de toques dos botões, o total de toques e o tempo gasto para completar cada fase .
estimulando seu emocional cognitivo. Os educadores têm acesso a relatórios com os resultados
Porém, crianças com ASD vivenciam, provavelmente, toda a gama
correspondentes a cada fase do jogo, contendo a quantidade de interações, a quantidade de toques de emoções normais da infância não parecem ser capazes de refletir
nos outros botões, a quantidade de toques dos botões, o total de toques e o tempo gasto para sobre elas e utilizá-las para avaliar situações ou dar-lhes um significado
completar cada fase . estimulando seu emocional cognitivo. Os educadores têm acesso a relatórios pessoal (11). Desse modo, costuma-se apresentar déficits no
com os resultados correspondentes a cada fase do jogo, contendo a quantidade de interações, a reconhecimento, compreensão e nomeação de expressões emocionais
quantidade de toques nos outros botões, a quantidade de toques dos botões, o total de toques e o (12). Destaca também o comprometimento com a capacidade de
tempo gasto para completar cada fase .
metarrepresentação, o que dificulta a compreensão dos próprios estados
mentais, dos outros e dos padrões sociais (13). Com isso, seus
momentos de comunicação ou interação, bem como o desenvolvimento
pessoal e a integração social e profissional ficam comprometidos. Nesse
Palavras-chave— Autismo, Educação, Jogo, Psicologia.
sentido, o protótipo desenvolvido foi pensado para crianças com o nível
mais grave do espectro autista, porém pode ser aplicado em todos os
EU. Eu NTRODUÇÃO níveis do espectro.

A comunicação é um dos motores mais humanos e socializantes da


essência humana. É por meio dela que entendemos o mundo que nos
cerca, aprendemos a nos adaptar a ele, vencemos barreiras e trocamos No presente trabalho propomos um jogo voltado para o auxílio do
experiências (1). Segundo (2), Transtorno do Espectro do Autismo (DSA), é processo ensino-aprendizagem de crianças autistas com dificuldades no
caracterizado pela presença de um desenvolvimento dramaticamente reconhecimento e interpretação das expressões faciais. No
prejudicado na interação social e na comunicação, além de um repertório desenvolvimento do jogo nos baseamos na metodologia Appied Behavior
marcadamente restrito de atividades e interesses. As manifestações desse Analysis (ABA) como abordagem de intervenção comportamental no
transtorno variam muito, dependendo do nível de desenvolvimento e da tratamento de sintomas de autismo.
idade. Crianças com DSA apresentam várias formas de ser e agir, com
respostas diferentes entre si.
II. MATERIAIS E MÉTODOS
A estrutura deste artigo está organizada em seções: na seção II e
Os autores (3) - (5), Indicam que “[...] os Transtornos do Espectro do na seção III, são apresentados a metodologia e o referencial teórico
Autismo e do Autismo (DSA) têm as evidências mais fortes de terem bases utilizado; no IV É a solução proposta, descrevendo a jogabilidade, os
genéticas”, enfatizam que os dados são confiáveis e que descobertas arranjos de níveis e fluxograma do jogo e por fim, no
recentes na área oferecem a

2019 14ª Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação (CISTI) 19 - 22 de junho de 2019,
Coimbra, Portugal
ISBN: 978-989-98434-9-3

Uso licenciado autorizado limitado a: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA. Baixado em 28 de dezembro de 2020 às 18:14:30 UTC do IEEE Xplore. Restrições aplicadas.
por último, o V faz uma breve análise dos resultados esperados e da conclusão. B. Ferramentas de computador para ensinar crianças autistas

Barbosa (23) propõe um modelo de aquisição do conhecimento das


Com o objetivo de propor uma ferramenta computacional para auxiliar cores. Assim, o aplicativo visa desenvolver a capacidade cognitiva na
os profissionais da área de educação e psicologia que utilizam a aquisição das cores básicas e seus nomes. Disponibilizando aos usuários
metodologia ABA, no ensino de reconhecimento de expressões faciais para uma tela simples com um design gráfico pensado em pessoas com TEA,
crianças com ASD. Desta forma, foi desenvolvido um jogo que permite ao para não distrair sua atenção, então as cores são dispostas em forma de
autista efetivamente aprender a expressão facial. Tendo em vista os peças de quebra-cabeças, onde as peças representam as cores.
procedimentos metodológicos, neste estudo foi elaborada uma pesquisa
bibliográfica sobre modelos de ensino, ferramentas computacionais para
ensino e descrição do protótipo com teste preliminar com crianças autistas. Para a empresa Riverdeep Interactive Learning Limited, desenvolveu o
conhecido jogo coelho, para ser utilizado em computadores desktop. A missão do
jogo é auxiliar na aprendizagem de palavras, o mesmo é voltado para a educação
infantil, portanto sua interatividade permite que as crianças brinquem e testem
III. REFERÊNCIA TEÓRICA
seus conhecimentos.
Para melhor compreender como foi feita a pesquisa, foi necessário percorrer
vários conceitos para os quais apresentaremos uma discussão em torno destes, com
base nos modelos metodológicos de ensino e nas ferramentas computacionais para
O ZAC-Browser, um aplicativo desenvolvido especificamente para crianças

o ensino de crianças autistas. com autismo e transtornos do espectro do autismo, como a síndrome de
Asperger. O programa possui uma série de jogos, quase todos direcionados ao
desenvolvimento da atividade mental, e recursos para que pais e professores
A. Modelos de Ensino possam programar cada exercício. O ZAC-Browser está disponível nos idiomas
De acordo com o Centro de Terapias Comportamentais, o ensino por meio inglês, francês e espanhol e torna a tarefa usual de navegação na Internet mais
de tentativas discretas é uma metodologia específica para maximizar o acessível às crianças autistas.
aprendizado. A metodologia que adota essa estratégia é denominada Análise do
Comportamento Appied (ABA) (14), é um processo utilizado no desenvolvimento
Drab e Artner [24], desenvolveram um ambiente de realidade
de diversas habilidades, como cognição, comunicação e socialização. A técnica
aumentada para ensino-aprendizagem do Diabetes Mellitus (ARADM), o
consiste em dividir a capacidade em partes menores, ensinando cada
qual era realizado por meio de representações tridimensionais, interativas e
capacidade individualmente até que seja aprendida, permitindo a prática repetida
em tempo real de seus principais aspectos anatômicos e fisiopatológicos.
por um período concentrado de tempo, fornecendo auxílio e sua extinção
conforme necessário e recorrendo a procedimentos de reforço (15) - (17). A
metodologia ABA tem sido o melhor resultado, pois "lança mão" da observação e IV. PROTÓTIPO
avaliação do comportamento do indivíduo para potencializar sua aprendizagem e
Para atingir os objetivos propostos neste trabalho, foi desenvolvido o
promover seu desenvolvimento e autonomia (15), (18), (19).
jogo denominado Face-ABA, uma ferramenta computacional para auxiliar
profissionais da área da educação e psicologia, no ensino do
reconhecimento de expressões faciais para crianças com espectro autista.
O jogo é um
O modelo de Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Aplicativo mobile multiplataforma desenvolvido em C # baseado na
Deficiência de Comunicações Relacionadas (TEACCH) foi especialmente metodologia ABA dividindo em pequenas tarefas o aprendizado da
desenvolvido para trabalhar com crianças afetadas pelos transtornos do expressão facial escolhida, seguido de reforço positivo sempre que o
espectro do autismo. O modelo TEACCH tem como base principal poder jogador acertar e sem interações negativas, o profissional pode inferir
ajudar crianças com autismo e proporcionar-lhes melhores condições de vida, quando necessário para estimular / motivar a aprendizagem do criança.
crescer, melhorar seu desempenho e capacidades adaptativas, a fim de
alcançar maior autonomia ao longo da vida (20). O TEACCH proporciona, por
A. Fluxograma de Face-ABA
meio de um ambiente bem estruturado e organizado, a garantia de padrões de
referência, padrões que são muito importantes para crianças autistas, como O Face-ABA apresenta-se como um jogo com a finalidade de
para crianças com dificuldades cognitivas (21). auxiliar profissionais da área da educação e da psicologia no ensino de
expressões faciais de reconhecimento para crianças com espectro
autista. Inicialmente o educador definirá as configurações do jogo
selecionando a expressão facial a ser trabalhada com a criança. Após a
Picture Exchange Communication System (PECS) eit é um modelo de seleção será exibida uma tela contendo a amostra da imagem
ensino desenvolvido para pessoas com autismo e outros distúrbios da escolhida, dando início à interação da criança com o jogo, na qual será
comunicação, que utiliza objetos concretos, miniaturas, fotos e / ou apresentada uma tela com "n" posições com "m" interações
pictogramas, para estabelecer a comunicação por troca, ou seja, a pessoa determinadas de acordo com a fórmula ( 1).
entrega um cartão que simboliza o quê você deseja e receba o que você
solicitou. Esse método visa atender pessoas que não possuem intenção
comunicativa, como os autistas, por trabalharem a intenção que requer a
aproximação do outro, seguida de uma solicitação, estabelecendo assim a m n+1 (1)
comunicação (22). A metodologia PECS pode ser aplicada não só em
Determinamos a quantidade de interações "m" a fim de
crianças, mas em diferentes fases do desenvolvimento e em diferentes
potencializar o aprendizado da expressão facial desejada. Após a
transtornos.
criança ter percorrido todas as “n” posições da tela, será adicionada
mais uma interação, com o objetivo de fortalecer o aprendizado. Cada
fase aumentará uma nova posição na tela, representando diferentes
níveis no

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jogos. Este processo se repete durante todas as fases do jogo, conforme mostrado no Estat.cs: Script que expõe os dados salvos ao cenário de
fluxograma mostrado na Fig. 1. estatísticas;

Confg.cs - Script responsável pela cena de configuração;

AudioMixer game_audio - Objeto que representa o áudio do


jogo;

C. Jogabilidade
O jogo começa com um determinado personagem que representa uma
emoção (alegria, tristeza, surpresa, etc.). Fig. 2., permitindo o acesso no
primeiro nível do jogo para o jogador iniciar a parte prática fig. 3, conforme o
jogador passa pelos níveis adquirindo experiências através das informações
visuais apresentadas ao final todos os outros personagens, total de 6 (seis),
são desbloqueados como forma de recompensar e estimular a criança que
conseguiu realizar a tarefa a jogar com os novos personagens que foram
adquiridos, que representam outras emoções para poderem se fundir e variar
entre si.

Fig. 1. Fluxograma de Face-ABA

Ao final o jogo apresentará uma tela contendo a pontuação, como


reforço positivo para a estimulação da criança, trabalhando seu cognitivo
emocional. Os educadores terão acesso a uma tela de resultados
correspondente a cada fase do jogo, contendo a quantidade de
interações, a quantidade de toques nos demais botões, a quantidade de
toques dos botões, o total de toques e o tempo gasto para completar
cada um fase.

B. Bibliotecas e arquivos-chave usados no desenvolvimento

Atualmente, um dos principais nichos do mundo da computação é o Fig. 2. Início do Jogo Face-ABA
desenvolvimento de jogos com o Unity 3d, que é um game engine
proprietário em 3D e um IDE criado pela unidade de Tecnologias. As
bibliotecas C # usadas no desenvolvimento do jogo Face-ABA são:

UnityEngine.SceneManagement

System.Collections.Generic

UnityEngine.EventSystems

System.Collections

UnityEngine.Audio

UnityEngine.UI
Fig. 3. Primeira fase do jogo Face-ABA
UnityEngine
D. Organização de níveis
System.IO
Ao entrar na primeira fase do jogo, com apenas uma opção de
MiniJSON personagem, o jogador inicia sua interação com o jogo fixando a
expressão facial a ser trabalhada. Ao clicar no personagem será
Sistema automaticamente direcionado para a segunda fase que caberá ao
mesmo número e quantidade de personagens a serem interagidos
Os principais arquivos usados no desenvolvimento do jogo foram o pacote
neste caso dois. O jogador deve se lembrar da expressão facial e do
pessoal Unity 3d:
semblante de seu personagem para fazer a escolha certa, ou seja,
pacote pessoal: entre as duas opções apenas uma delas o levará para a terceira fase do
jogo. Se o jogador interagir com o personagem errado nada acontecerá
Actions.cs: Script responsável pela tela do menu;
e ao interagir com o correto será direcionado para a próxima fase do
Jogo.cs: Roteiro responsável pela primeira cena do jogo; jogo, as fases seguintes seguem a mesma dinâmica da anterior,
portanto a terceira fase é composta por três personagens com apenas
uma interação correta e assim por diante,
Faces.cs: Script responsável por preencher as opções com
faces que não se repetem;

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personagens. Permitindo assim ao jogador escolher entre várias opções, o dos reais benefícios e possíveis opções de melhorias, melhorias e correções do
personagem representando as expressões faciais configuradas aplicativo.
inicialmente pelo educador, ver Fig. 4. Espera-se que com este protótipo possamos disponibilizar a profissionais
das áreas da educação e da psicologia e de outras áreas de interesse, uma
ferramenta que utilize a metodologia de análise de comportamento aplicada,
para auxílio no tratamento de crianças autistas com dificuldade de
reconhecimento e interpretação facial expressões. Dessa forma, esses
profissionais podem alcançar resultados mais significativos e adequados,
levando em consideração o estímulo / motivação do jogo no tratamento de
pessoas com necessidades educacionais especiais, especificamente crianças
com transtorno do espectro autista.

VI. R EFERÊNCIAS
[1] ASG Correia, “A competência no reconhecimento da expressão facial da emoção:
Estudo empírico com crianças e jovens com Perturbação do Espetro do Autismo,”
Porto: UFP, 2014.
[2] F. Belisário e JFcunha, “A educação especial na perspectiva da inclusão escolar:
transtornos globais do desenvolvimento,” Brasília: Ministério da Educação, Secretaria
de Educação Especial, 2010.
[3] MG Aman e SA Armstrong, “Quanto às secretinas para o tratamento do transtorno
autista” [Carta ao editor]. Journal of Autism and Developmental Disorders, 30, 71-72,
2000.
[4] WA Banks, M. Goulet, JR Rusche, M. L Nieho e R. Boismenu, “O transporte diferencial
de uma secretina ana-log através do sangue-cérebro e sangue-cérebro-espinhal.
barreiras uid do mouse ”. The Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics,
302, 1062-1069, 2002
Fig. 4. Fases do jogo Face-ABA
[5] AR Gupta, e MW State, “Autismo: genética, Revista Brasileira de Psiquiatria,” São
Ao final de sua primeira experiência com o game o jogador é direcionado Paulo, v. 28, supl. I, p. 29-38, fev. 14, 2018.

para uma nova tela contendo reforço positivo e uma imagem com os seis [6] MG Chez e CP Buchanan, “Resposta aos“ comentários de B. Rimland sobre 'segredo em e
autismo: uma investigação clínica em duas partes ”,” Journal of Autism and Developmental
personagens e suas características emocionais faciais específicas, para que
Disor-ders, 30, 97, 2000
os mesmos possam brincar com todos e desfrutar da experiência que cada
[7] MG Chez, CP Buchanan, BT Bagan, MS Hammer, KS McCarthy e I. Ovrutskaya,
personagem fornece ao jogador, consulte a fig. 5
“Secretina e autismo: Uma investigação clínica em duas partes”. Journal of Autism
and Developmental Disorders, 30, 87-94,2000.

[8] K. Horvath, JC Papadimitriou, A. Rabsztyn, C. Drachenberg e J.


T. Tildon, “Anormalidades gastrointestinais em crianças com transtorno autista”. Journal
of Pediatrics, 135, 559–563, 1999.
[9] JS Schwartzman, “Transtornos do espectro do autismo: conceitos e generalidades,”
São Paulo: Memnon, p. 37-42, 2011.
[10] A. Correia, e A. Freitas-Magalhães, “Perturbações do Espectro do Autismo: competência
no reconhecimento da expressão facial da emoção,” In
A. Freitas-Magalhães (Ed.), Expressão Emocional: O Cérebro e a Face, V. 5, pp.
1-31, Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa,
2014.
[11] A. Freitas-Magalhães, “A Psicologia das emoções: o fascínio do rosto humano”, Porto:
Edições Universidade Fernando Pessoa, 2007.
[12] O. Golan e S. Baron-Cohen, “Ensinando adultos com condições do espectro do
Fig. 5 - Fim da primeira experiência de jogo Face-ABA autismo a reconhecer emoções: treinamento sistemático para dificuldades de empatia,”
In: E. McGregor, M. Núñez, K. Cebula. E
Os educadores terão acesso a uma tela de resultados
J. Gómez (Eds.), Autismo: uma visão integrada da clínica neurocognitiva e pesquisa
correspondente a cada fase do jogo. Obter a quantidade de interações de intervenção (pp. 591-617). Oxford: Blackwell Publishing, 2008.
e a quantidade de toques em outros botões, a quantidade de toques
dos botões, o total de toques e o tempo gasto para concluir cada fase. [13] K. Rump, J. Giovannelli, Minshew e N. Strauss, M. “O desenvolvimento de
reconhecimento de emoção em indivíduos com autismo," Desenvolvimento Infantil, 80,
1434-1447, 2009.
V. EXPECTADRESULTS E CONCLUSION [14] S. Baron-Cohen, "Mindblindness: an essay on autism and theory of mind,"
Cambridge: The MIT Press, 1995.
Inicialmente os testes do Face-ABA serão realizados no Instituto Federal de
[15] ABA Centro de Terapias Comportamentais, available in:
Educação em Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) - Campus Codó, por
http://www.centroaba.com/pt/index.php?option=com_content&view= art icle & id = 53
profissionais especializados no atendimento a pessoas com necessidades
& Itemid = 59, abr, 1, 2018.
educacionais especiais. Na segunda etapa, professores e psicólogos da
[16] JK Kern, VS Miller, PA Evans e MHTrivedi, “Eficácia da secretina porcina em crianças
Associação Pestalozzi, localizada no município de Codó, no estado do Maranhão.
com autismo e transtorno de desenvolvimento pervasivo”. Journal of Autism and
A Fundação Pestalozzi atende crianças e adultos com necessidades
Develop-opmental Disorders, 32, 153-
educacionais especiais. Por ser referência no município é doloroso prestar este
160, 2002.
serviço a este público.
[17] McMillin, DL, Richards, DG, Mein, EA, & Nelson, CD (1999). O cérebro abdominal e o
sistema nervoso entérico. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, 5,
Concomitantemente, será aplicado um questionário com os professores, psicólogos e pais 575–586.
dos alunos que também utilizam o jogo. Com o objetivo de fazer, uma análise [18] JM McQueen e AM Heck, “Secretin for the treatment of autism”. The Annals of
quantiqualitativa dos resultados e levantamento Pharmacotherapy, 36, 305–311, 2002.

Uso licenciado autorizado limitado a: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA. Baixado em 28 de dezembro de 2020 às 18:14:30 UTC do IEEE Xplore. Restrições aplicadas.
[19] CA Molloy, P. Manning-Courtney, S. Swayne, J. Bean, JM [23] HFA Barbosa, “Análise do recurso das novas tecnologias no ensino
Brown, DS Murray, et al. “Falta de benefício da secretina humana sintética intravenosa de autistas, ”Instituto Superior de Engenharia do Porto. Dissertação de Mestrado, 2009.
no tratamento do autismo”. Journal of Autism and Developmental Disorders, 32,
545–551, 2002. [24] S. Drab e NM Artner, “Motion Detection as Interaction
[20] Centro Abcreal Portugal, “O que é o método ABA”, disponível em: Técnica para jogos e aplicativos em dispositivos móveis ”, Pervasive Mobile Interaction
http://www.abcrealportugal.org/index.php?option=com_content&task = v iew & id = 16 & Devices, Munique, Alemanha, 2005.
Itemid = 35, fev. 20, 2018. [25] T. Owley, W. McMahon e EH Cook, "Multisite, dou-ble-blind,
[21] Associação Portuguesa de Telemática Educativa - Educom, “Projeto ensaio controlado por placebo de secretina suína no autismo ”. Journal of the American
de sala Ensinar", disponível em: Academy of Child and Adolescent Psychiatry, 40, 1293–
http://web.educom.pt/pdip/partilha/teacch.html, jan. 15, 2018. 1299, 2001.
[22] CCF Walter, “Os efeitos da adaptação do PECS associada ao
Currículo funcional em pessoas com autismo infantil [dissertação] ”, São Carlos (SP):
Universidade Federal de São Carlos; 2000.

Uso licenciado autorizado limitado a: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA. Baixado em 28 de dezembro de 2020 às 18:14:30 UTC do IEEE Xplore. Restrições aplicadas.

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