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Abstract. This article will explain the initial idea of ubiquitous computing set
by Mark Weiser. Introduce some of the daily aplication, like in education,
medicine, and others. Besides presenting strengths and weaknesses.
1. Introdução
O termo Computação Ubíqua foi definido pela primeira vez, por Mark Weiser. Mark
Weiser estudou informática e ciência da computação na Universidade de Michigan. No
final da década de 80, Weiser publicou um artigo abordando o tema, com o título de “O
Computador do Século 21”. [Kahl, M., 2014]
Mark já previa o aumento das funcionalidades e disponibilidade de serviços
computacionais no cotidiano das pessoas, e que isso se tornaria cada vez mais
necessário. Mas para que essas necessidades fossem supridas e as soluções se tornassem
viáveis, seria necessário que a computação não fosse utilizada apenas por computadores
de mesa, ou até mesmo notebooks, mas sim através do uso de vários dispositivos que
pudessem se comunicar entre si e realizar interações com o usuário e também com o
ambiente.
Para Mark essa interação seria cada vez mais imperceptível, de uma forma que
os recursos computacionais realizassem interações cada vez mais naturais com o
usuário. Dessa maneira o usuário não teria a preocupação de interagir com o sistema
computacional, e sim se dedicar em realizar a tarefa desejada, a tecnologia estaria
enraizada no contexto do ambiente e a interação ocorreria naturalmente. [Souza, 2009]
Em um trecho de seu artigo, Mark Weiser apresenta que “as tecnologias mais
profundas são aquelas que desaparecem. Elas se entrelaçam com o cotidiano até que se
tornem indistinguíveis dele”.[Weiser, 1991]
Neste artigo iremos abordar os conceitos de Computação Ubíqua e conceitos
relacionados, apresentando exemplos e impactos na sociedade.
2. O que é
A ideia de computação ubíqua é tornar a interação dos computadores e dos homens
imperceptível. Seria uma interação de forma natural, onde dispositivos como teclados e
mouses seriam descartados.
Consiste em interagir sem a necessidade de mudar seus hábitos, e sim os
computadores se adequarem às suas ações cotidianas. Para isso, é necessário que sejam
utilizadas interfaces naturais, que são maneiras de nos comunicarmos utilizadas desde
os primórdios, como por exemplo a fala, gesto e até mesmo o olhar.
Considerado o pai da computação ubíqua, Mark Weiser vislumbrou que no
futuro os computadores habitariam as mais simples coisas presentes em nosso dia-a-dia:
interruptores de luz, canetas e até mesmo etiquetas de roupas. No pensamento de Weiser
nós devemos aprender a conviver com computadores e não apenas interagir com eles.
[Weiser, 1991]
Na computação ubíqua os computadores realizam interações, não somente com o
usuário, mas também com o ambiente em que se encontra, e se adapta. Nessa tecnologia
tudo estaria conectado, sem a necessidade de um usuário para realizar conexão, seria de
forma automática e constante, de modo que fosse possível interagir sem a necessidade
de estar presente no ambiente. [Kahl, M., 2014]
A computação ubíqua muitas vezes é comparada com a computação pervasiva e
a computação móvel, porém, além de serem diferentes conceitualmente, esses tipos de
computação se diferem também no método de organização e gerenciamento dos serviços
computacionais. Conforme o avanço na área é obtido, os conceitos passam a ser melhor
entendidos e as definições ficam mais claras. [Lyytinen e Yoo, 2002]
De grosso modo, podemos dizer que a computação ubíqua é a união da
computação pervasiva e da computação móvel. [Kahl, M., 2014]
Na definição de computação pervasiva, é possível o usuário ter acesso ao seu
ambiente computacional através de qualquer dispositivo e localização. [Souza, 2009]
Já a Computação Móvel, como o próprio nome sugere, o usuário é capaz de
fazer interação com o computador e seus serviços associados em movimento, como por
exemplo: dentro de um ônibus indo da casa para seu trabalho. Essa é uma tecnologia
muito presente nos dias atuais, onde podemos perceber o papel dos smatphones, tablets
e similares. [Araújo, 2003]
A partir dessas definições podemos perceber a presença da computação
pervasiva e da computação móvel na definição da computação ubíqua, onde tomamos
como justificativa que, para a computação pervasiva, ter acesso ao seu ambiente
computacional de qualquer dispositivo, não significa, necessariamente, ser um
dispositivo móvel. [Araújo, 2003]
Considerando a capacidade de acesso remoto da computação pervasiva e
mobilidade presente na computação móvel, a Figura 1 ilustra o relacionamento das 3
tecnologias.
3. Aplicações
A computação Ubíqua ainda está em crescimento, podendo expandir cada vez mais suas
áreas de aplicação. Iremos mostrar algumas aplicações atuais no cotidiano da população.
E algumas idealizações a serem implementadas.
3.1. Na Educação
Classroom 2000 [Abowd, 1999] é um projeto que tem a intenção de auxiliar o
aprendizado de alunos e professores universitários. Ele foi desemvolvido entre 1997 e
1999 na Georgia Tech (Georgia Institute of Technology).
Ele consiste em equipar uma sala com camêras, possibilitando que as aulas de
diversos cursos fossem filmadas e disponibilizadas, junto com outros materiais, em uma
interface multimídia, personalizada pelos docentes.
Como a sociedade está cada vez mais dependente da tecnologia para melhorar o estilo
de vida, e devido as características da computação ubíqua, ela tende a ser o próximo
salto evolutivo da sociedade da informação, pelas transformações propostas se
implantado, tendo como principal impacto a difusão e acesso a informação, assim como
seu processamento de dados e o modo transparente da execução de aplicativos (e como
acessam serviços de troca dados, a fim de otimizar o processo).
Pode-se dizer que outros dois grandes impactos são, o aumento da interatividade,
onde as aplicações estão cada vez mais interativas e responsivas (desenvolvidas para
diversos ambientes e dispositivos distintos), e o aumento do fluxo multimídiaque
tendem a crescer ainda mais com o aumento da demanda da computação ubíqua, que
consequentemente afeta no crescimento do fluxo de informações sociais devido a uma
maior interação, seja ela entre dispositivos ou ambiente – dispositivo(s).
- Complexidade:
5. Conclusão
A computação ubíqua ainda encontra muitos desafios para se consolidar totalmente.
Podemos perceber que ainda há pontos a serem aprimorados para que se possa tornar
possível a interação natural proposta por Mark Weiser.
Nos últimos séculos, houve um grande crescimento na área de tecnologia, o que
possibilitou a criação e implantação de novos ideais tecnológicos, como sistemas
distribuídos, redes de sensores, computação ubíqua e outras. A computação ubíqua pode
ser aplicada graças a dispositivos móvel, redes de internet e sensores, que permitem por
exemplo, controlar a temperature de um ambiente de qualquer lugar. Isso proporcionou
uma maior difusão de dados e um grande comondismo, pois você pode realizar uma
grande quantidade de tarefas apenas com um dispositivo móvel.
Devido dependências de sensores, localização e dados do ambiente, de
dispositivos e de usuários, se torna possível o rastreamento e compartilhamento desses
dados, podendo interferir na privacidade dos usuários e consequentemente implicando
em alguns problemas de segurança, tanto segurança de seus dados quanto segurança do
usuário. Dependendo da situação, a computação ubíqua pode propiciar maior ou menor
segurança. Em cenários que a ela lida com o cotidiano, por exemplo redes de detecção
de incêndios, volume de aguá em rios e etc, ela aumenta a segurança. Em cenários que
ela lida com dados ou informações, pode ser que a segurança seja ameaçada.
References
Weiser, M. (1991), “The Computer for the 21st Century”, Scientific American, vol.265,
no.3, Setembro., pp.94-104.
Souza, R. S. (2009). Uma Contribuição à Coordenação na Computação Pervasiva com
Aplicações na Área Médica.
Kahl, M., Floriano, D. (2014). Computação Ubíqua, Tecnologia sem Limites.
Lyytinen, K. e Yoo, Y. (2002) “Issues and Challenges in Ubiquitous Computing”,
Communications of the ACM, vol.45, no. 12, Dezembro.
[5] Araújo, R. B. (2003). “Computação Ublíqua: Princípio, Tecnologias e Desafios”
Silva, E.; Botelho, L.; Santos, I.; Sanchez, G.; Computação Ubíqua – Definição e
Exemplos. Disponivel em:
https://seer.imed.edu.br/index.php/revistasi/article/download/926/739
Abowd, G.D. Classroom 2000: An experiment with the instrumentation of a living
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