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Ciclo Circadiano

O ritmo/ciclo circadiano (do ​latim ​circa cerca de + ​diem dia) pode ser definido como um relógio
biológico, pois mostra como as células do corpo reagem a ciclos diferentes do dia.

Foi descoberto através de um estudo feito com uma mosca, onde encontraram uma gene chamado
TTFL que controla a produção de uma proteína chamada de ​periodic, que é responsável pela
regulação do ciclo circadiano. Mais tarde foi descoberto esse mesmo gene em outros seres vivos,
como humanos.

A proteína ​periodic ou proteína P é ativada e começa a ser sintetizada e acumulada nas células ao
final do dia. Bem antes de escurecer sinaliza para o corpo que está perto do período do sono,
fazendo para isso, um aumento na quantidade de hormônio do crescimento e a melatonina e um
decréscimo no cortisol, na adrenalina e na serotonina, preparando o corpo para adormecer. De
madrugada, um pouco antes de amanhecer, um fenômeno contrário acontece, essa proteína P
começa a ser degradada, o nível de cortisol, serotonina e adrenalina é aumentado e os hormônios
como melatonina e o hormônio do crescimento vão desaparecendo.

Portanto, pode-se concluir que na verdade não dormimos para descansar e sim, na verdade, para
fazer reparos dos danos sofridos tanto de forma externa como interna, como por exemplo, a
produção de radicais.

A melatonina é um forte oxidante e anti-inflamatório e consegue reparar esse dano. Outro fato é o
hormônio do crescimento que consegue reparar as células danificadas durante o dia. No entanto, é
importante ser ressaltado alguns fatos. Todo esse processo de reparação só acontece durante o
sono profundo e ausência completa de luz, já que essa estimula a produção do cortisol responsável
pelo despertar. Outro fator importante é que existe um pico para esse processo, geralmente entre
01:00h e 01:30h. Caso perca esse pico os reparos, os mesmos não serão mais feitos e os danos
causados naquele dia serão cicatrizados e ficarão acumulados no corpo, já que os danos só são
reparados no mesmo dia que foram produzidos. Esses danos que não são reparados e acumulados
podem gerar a diminuição da função celular e, consequentemente, a perda funcional dos órgãos.
Isso pode acarretar o surgimento de doenças degenerativas como: diabetes, hipertensão, câncer e,
além disso, o envelhecimento precoce.
Ele está diretamente ligado à iluminação do ambiente e é responsável por regular a liberação do
hormônio Melatonina, através da glândula pineal. À noite, no escuro, a liberação da Melatonina se
intensifica. Quando em equilíbrio e normal funcionamento, esse hormônio irá influenciar no sono, na
renovação celular, nos processos inflamatórios, modulação dos efeitos do estresse, além de prevenir
a resistência à insulina, auxiliar na fertilidade feminina, amenizar sintomas da menopausa e,
recentemente descoberto, na queima de gordura corporal.

Pesquisas recentes expandiram o sentido do termo, demonstrando que os ritmos circadianos estão
também relacionados às marés, ao ciclo lunar e também à dinâmica climática da Terra através das
correntes eólicas e marítimas, em especial se observado com relação aos animais migratórios.

Portanto ​Ritmo circadiano ou ​ciclo circadiano (do ​latim ​circa cerca de + ​diem dia) designa o
período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os
seres vivos, sendo influenciado principalmente pela variação de luz, temperatura, marés e ventos
entre o dia e a noite.
O ritmo circadiano regula todos os ​ritmos ​materiais bem como muitos dos ritmos ​psicológicos do
corpo humano, com influência sobre, por exemplo, a ​digestão ou o estado de ​vigília e ​sono​, a
renovação das ​células​ e o controle da ​temperatura​ do organismo.

A liberação de melatonina é estimulada pelo núcleo supraquiasmático do hipotálamo (SCN)


começando cerca de 1-2 horas antes do início do sono habitual e continuando durante a noite, a
menos que tal estimulação seja mascarada por uma luz de intensidade superior a 50-100 lux (Lewy,
et al., 1980).

Tomas S. Andreani​, BA,​1​ ​Taichi Q. Itoh​, PhD,​2​ ​Evrim Yildirim​, PhD,​3​ ​Dae-Sung Hwangbo​, PhD,​4​ and
Ravi Allada​, MD 5

TÍTULO da matéria. Nome do jornal, cidade de publicação, dia, mês e ano. Seção
(se houver). Disponível em: <URL>

SOBRENOME, Nome. Título da matéria. Nome do jornal, cidade de publicação, dia,


mês e ano. Seção (se houver)

Genetics of Circadian Rhythms.

Genetic Basis of Human Circadian Rhythm Disorders

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3514403/

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