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Segundo o artigo 235 do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de
Produtos de Origem Animal (RIISPOA)
“
e sabor adocicado.”
O leite é um líquido nutritivo
produzido pelas glândulas mamárias das
)
Definições
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.bebamaisleite.com.br%2Fnoticia%2Fmagnesio-no-leite-um-mineral-
negligenciado&psig=AOvVaw145fL1D3Ykd3fBNJdwj8pl&ust=1612827590141000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCLCc9pD52O4
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https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fperuibenastrevas.blogspot.
gM_gcl1Abmhiki&ust=1589491023457000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRx
Quer dizer então que
somente as vacas produzem
leite?
com%2F2010%2F04%2Fcampanha-producao-de-leite-de-bufala-
Não! Todos os mamíferos
possuem glândula mamária e,
portanto, são capazes de
produzir leite.
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em.html&psig=AOvVaw2_D2_-b-
No entanto, para se referir ao
leite de outros animais, é
necessário identificar a
espécie desejada. Por
exemplo, leite de cabra, leite
de ovelha, leite de égua, leite
de búfala….
Composição do leite
✓O leite é composto de água, proteínas, açúcares, sais minerais, gorduras e
vitaminas, sendo que:
✓A proteína do leite é adequada ao organismo para a formação e reparo do
tecido muscular. É ela que possui a cor branca opaca;
✓A gordura é uma fonte rica de energia. Dá a cor amarelada ao leite (nata);
✓Os sais minerais encontrados no leite, especialmente o cálcio, são
importantes na formação dos ossos e dentes, principalmente em crianças e
mulheres grávidas;
✓ O açúcar é fonte de energia.
formado por:
Composto
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.comprerural.co
m%2Fcomparativo-mostra-diferencas-entre-o-leite-de-vaca-e-bufala%2F&psig=AOvVaw2_D2_-b-
gM_gcl1Abmhiki&ust=1589491023457000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJjdztHhsekCFQAAAAAdAAAAABAQ
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.slideshare.net%2Fbartchristian%2Fprocessamento-e-secagem-do-leite-
fsicoqumica&psig=AOvVaw1tVMkOVCGs0VJ_5yueUmQg&ust=1589492150563000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJDJqevlsekCFQ
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O sabor do leite é levemente adocicado, reflexo da presença de lactose
e cloretos e seu aroma é típico, bastante suave e está relacionado ao teor de
ácido cítrico (citratos).
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Frevistacrescer.globo.com%2FCriancas%2FAlimentacao%2Fnoticia%2F2017%2F07%2Fleite-tudo-o-que-
voce-precisa-saber-sobre-
ele.html&psig=AOvVaw0puX8BmSoXNQoZ_Cts0NTJ&ust=1612833557588000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCOjbnK2P2e4CFQAAAAAdAAAAABAD
• O leite é uma combinação de diversos elementos sólidos em água. Os elementos
sólidos representam aproximadamente 12 a 13% do leite e a água,
aproximadamente 87%.
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glicose e a galactose, mas em pequenas
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quantidades.
A lactose
CARBOIDRATOS
✓A maior parte da gordura do leite é constituída de triglicerídios, que são formados por
ácidos graxos ligados ao glicerol.
✓A fração de gordura do leite serve de veículo para as vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K),
colesterol e outras substâncias solúveis em gordura, como os carotenóides
(provitamina A), que dão ao leite sua cor amarelo-creme.
1,5 a 25,9%
gorda, o leite em pó classifica-se em:
De acordo com o conteúdo da matéria
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.comprafoodservice.com.br%2Fcfs%2Fmercearia%2
Fleites%2Fleite-em-po-integral-nestle-ninho-
400g_1965758&psig=AOvVaw3yD02qu8K8DgJ7ZKAsirnw&ust=1589666609325000&source=images&cd=vfe&ved
=0CAIQjRxqFwoTCNjcn-TvtukCFQAAAAAdAAAAABAD
SAIS MINERAIS E VITAMINAS
Minerais
• Representam 0,6 a 0,8 % do peso do leite.
• São importante e governam a termoestabilidade do leite, além dos
processos de coagulação (Ca).
• Cálcio, fósforo (+ importantes), sódio, potássio, magnésio, flúor, iodo,
enxofre, cobre, zinco, ferro, ...
Vitaminas
• Apresenta todas as vitaminas lipossolúveis e diversas hidro.
• Todas são susceptíveis à destruição por: tratamentos térmicos, ação da luz,
oxidações, etc.
subproduto
líquido
obtido
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Freceitanatureba.com%2Fcomo-tirar-o-soro-do-
leite%2F&psig=AOvVaw0w6AT3F6yzm5lVlMIFpFvI&ust=1612840312754000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCLiiu8Go2e4CFQAA
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Sabor
Odor
Odor
O que é a proteína do soro do leite?
nutricional:
✓Imunoglobulinas
✓Beta-lactoglobulina
✓Lactoferrina
✓Alfa-lactoglobulina
Soro de leite hidrolisado (ou em pó) – Foto: Thomas May/Embrapa
O capítulo VIII da IN 77 trata da análise do leite pela Rede Brasileira de
Laboratórios de Controle de Qualidade do Leite – RBQL, determinando que seja
feita a ANÁLISE MENSAL dos seguintes parâmetros:
I – teor de gordura;
II – teor de proteína total;
III – teor de lactose anidra;
IV – teor de sólidos não gordurosos;
V – teor de sólidos totais;
VI – contagem de células somáticas;
VII – contagem padrão em placas;
VIII – resíduos de produtos de uso veterinário;
IX- e outros que venham a ser determinados em norma complementar.
INSTRUÇÃO NORMATIVA
Nº 76, DE 26 DE
NOVEMBRO DE 2018
• Parágrafo único. O leite cru refrigerado não deve apresentar resíduos de produtos de uso
veterinário e contaminantes acima dos limites máximos previstos em normas complementares.
– o leite já beneficiado terá apenas um único parâmetro, que será o mesmo tanto
para o leite pasteurizado quanto para o leite pasteurizado tipo A: a contagem de
enterobactérias.
Essa contagem deve ser de no máximo 5
UFC/ml.
- Anteriormente, as análises ficavam restritas
aos coliformes, porém, a presença deste
grupo de micro-organismo (enterobactérias)
permite avaliar a inocuidade e a qualidade
higiênica, além do status de deterioração dos
alimentos, sendo, portanto, mais abrangente.
Controle Físico-Químico do
Leite
• É um teste feito apenas para amostras de leite, onde é coletada uma amostra
para cada tanque do caminhão.
• Baseia-se na ação das bactérias presentes no leite, que ao se multiplicarem,
utilizam elementos nutricionais, bem como o oxigênio livre ou fracamente
combinado do leite, modificando as condições do produto, que passam de
levemente oxidantes para levemente redutoras.
• É um método usado para estimar a população bacteriana do leite em
intervalos de tempo, desde que iniciada a incubação com o corante azul, até
a troca de tonalidade para o branco.
Redutase
processo de pasteurização.
Peroxidase
• A Peroxidase é uma enzima naturalmente encontrada no leite cru, que é
destruída quando o leite é aquecido a 85-90 ºC, por 20 segundos. Após o
tratamento térmico, a peroxidase permanece ativa apresentando uma coloração
que serve de indicador para assegurar que o processo de pasteurização foi
realizado adequadamente.
• A enzima deve estar presente nos leites pasteurizados que receberam tratamento
térmico adequado: pasteurização lenta (62 a 65ºC / 30 minutos) ou pasteurização
rápida (72 a 78ºC / 15 segundos)
Figura. Peroxidase e Fosfatase do leite cru.
Tubo 1 peroxidase e Tubo 2 fosfatase.
Crioscopia
• Na análise qualitativa do leite, o índice crioscópico, tem por finalidade a detecção
de fraudes por adição de água. O ponto crioscópico é definido como a
temperatura em que o leite passa do estado líquido para o estado sólido
(TRONCO, 2013).
Pesquisa para próxima aula
✓As fraudes também podem acontecer durante o transporte do leite até o laticínio.
Nesse caso, o problema fica por conta do caminhoneiro, que age sozinho ou a
mando. Ainda, essa etapa pode ocorrer no momento da coleta das amostras que são
enviadas para os laboratórios do controle de qualidade. Nesse caso há a coleta de
várias amostras de apenas uma única fonte. É a famosa clonagem de amostras.
Fraudes
Quando chega ao laticínio, o leite ainda é susceptível a fraudes. A fraude
acontece dentro da própria indústria beneficiadora de leite..
• Alguns produtores são mais ousados, e chegam a adicionar até 50% de água no
leite, mas quase sempre são identificados.
I - pasteurização lenta, que consiste no aquecimento indireto do leite entre 63ºC (sessenta e três graus Celsius)
e 65ºC (sessenta e cinco graus Celsius) pelo período de trinta minutos, mantendo-se o leite sob agitação
mecânica, lenta, em aparelhagem própria; e
II - pasteurização rápida, que consiste no aquecimento do leite em camada laminar entre 72ºC (setenta e dois
graus Celsius) e 75ºC (setenta e cinco graus Celsius) pelo período de quinze a vinte segundos, em aparelhagem
própria.
§ 2º Podem ser aceitos pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal outros binômios de
tempo e temperatura, desde que comprovada a equivalência aos processos estabelecidos no § 1º.
Pasteurização
§ 3º É obrigatória a utilização de aparelhagem convenientemente instalada e em perfeito
funcionamento, provida de dispositivos de controle automático de temperatura,
registradores de temperatura, termômetros e outros que venham a ser considerados
necessários para o controle técnico e sanitário da operação.
Art. 235. Para os fins deste Decreto, entende-se por leite, sem outra especificação, o
produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas
sadias, bem alimentadas e descansadas.
1º O leite de outros animais deve denominar-se segundo a espécie de que proceda.
2º É permitida a mistura de leite de espécies animais diferentes, desde que conste na denominação de
venda do produto e seja informada na rotulagem a porcentagem do leite de cada espécie
Art. 236. Para os fins deste Decreto, entende-se por
colostro o produto da ordenha obtido após o parto e
enquanto estiverem presentes os elementos que o
caracterizam.
I – granja leiteira;
II – posto de refrigeração;
IV – fábrica de laticínios; e
V – queijaria.
1º Para os fins deste Decreto, entende-se por granja leiteira o
estabelecimento destinado à produção, ao pré-beneficiamento, ao
beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem
e à expedição de leite para o consumo humano direto, podendo também
elaborar derivados lácteos a partir de leite exclusivo de sua produção,
envolvendo as etapas de pré-beneficiamento, beneficiamento, manipulação,
fabricação, maturação, ralação, fracionamento, acondicionamento, rotulagem,
armazenagem e expedição.
• 2º Para os fins deste Decreto, entende-se por posto de
refrigeração o estabelecimento intermediário entre as
propriedades rurais e as usinas de beneficiamento ou fábricas
de laticínios destinado à seleção, à recepção, à mensuração
de peso ou volume, à filtração, à refrigeração, ao
acondicionamento e à expedição de leite cru, facultando-se a
estocagem temporária do leite até sua expedição.
• 3º Para os fins deste Decreto, entende-se por usina de beneficiamento o
estabelecimento destinado à recepção, ao pré-beneficiamento, ao
beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à
armazenagem e à expedição de leite para o consumo humano direto,
facultando-se a transferência, a manipulação, a fabricação, a maturação, o
fracionamento, a ralação, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e
a expedição de derivados lácteos, sendo também permitida a expedição de
leite fluido a granel de uso industrial.
4º Para os fins deste Decreto, entende-se por fábrica de laticínios
o estabelecimento destinado à fabricação de derivados lácteos,
envolvendo as etapas de recepção de leite e derivados, de
transferência, de refrigeração, de beneficiamento, de
manipulação, de fabricação, de maturação, de fracionamento, de
ralação, de acondicionamento, de rotulagem, de armazenagem e
de expedição de derivados lácteos, sendo também permitida a
expedição de leite fluido a granel de uso industria
5º Para os fins deste Decreto, entende-se por queijaria o
estabelecimento localizado em propriedade rural destinado
à fabricação de queijos tradicionais com características
específicas, elaborados exclusivamente com leite de sua
própria produção, que envolva as etapas de fabricação,
maturação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e
expedição, e que encaminhe o produto a uma fábrica de
laticínios ou usina de beneficiamento, caso não realize o
processamento completo do queijo
3º O vasilhame ou o equipamento para
conservação do leite na propriedade rural
até a sua captação deve permanecer em
local próprio e específico e deve ser
mantido em condições de higiene.
Art. 241. Para os fins deste Decreto, entende-se por
tanque comunitário o equipamento de refrigeração
por sistema de expansão direta, utilizado de forma
coletiva exclusivamente por produtores de leite para
conservação do leite cru refrigerado na propriedade
rural.
Quais:
Art. 75. Os estabelecimentos devem dispor de mecanismos de controle para
assegurar a rastreabilidade das matérias-primas e dos produtos, com disponibilidade de
informações de toda a cadeia produtiva, em consonância com este Decreto e com as
normas complementares.
Parágrafo único. Para fins de
rastreabilidade da origem do leite, fica
proibida a recepção de leite cru refrigerado,
transportado em veículo de propriedade de
pessoas físicas ou jurídicas não vinculadas,
formal e comprovadamente, ao programa de
coleta a granel dos estabelecimentos sob
inspeção federal.
§ 2º Quando detectada qualquer não conformidade nos resultados de análises de
seleção do leite, o estabelecimento receptor será responsável pela destinação adequada
do leite, de acordo com o disposto neste Decreto e em normas complementares.
§ 3º A destinação do leite que não atenda às especificações previstas no art. 248 e seja
proveniente de estabelecimentos industriais, desde que ainda não tenha sido
internalizado, é de responsabilidade do estabelecimento fornecedor, facultada a
destinação do produto no estabelecimento receptor.
Art. 251. O processamento do leite após a seleção e a recepção em qualquer
estabelecimento compreende, entre outros processos aprovados pelo Departamento
de Inspeção de Produtos de Origem Animal, as seguintes operações: