7 erros comuns na

prescrição de
exercícios para
gestantes
Profa Dra Valeria C Santos de Almeida

Tudo fica melhor

em parceria!
 Sumário

Introdução 1
Não pedir atestado com a liberação médica 2 
Não fazer anamnese e avaliação física diferenciada 3 
Não fazer adaptações nos exercícios para as grávidas 4
Manter o mesmo programa de exercícios durante os trimestres 5
Não aplicar exercícios para os músculos do assoalho pélvico 6
Aplicar atividades de alto impacto 7
Aplicar exercícios de fortalecimento para os músculos do abdômen 8
Considerações finais 9
Referências Bibliográficas 10
Biografia 11

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 Introdução
Atualmente, a recomendação de exercícios durante a gestação é bem reconhecida e
cada vez mais é observada nas academias e estúdios de ginástica. Há pouco mais de
30 anos, as grávidas eram recomendadas à reduzir à zero suas atividades físicas, pois
as pesquisas sobre o assunto ainda eram escassas. Por exemplo, Dr James Clapp fez
seu primeiro experimento com ovelhas prenhes (grávidas) realizando exercícios em
esteira em 1974, aliás, foi este estudo que demonsntrou que quanto maior a
intensidade do exercício menor era o fluxo sanguíneo uterino e maior era a
temperatura corporal. Também foi na décadas de 80 que o Colégio Americano de
Ginecologistas e Obstetras fez sua 1ª recomendação de exercícios durante a
gestação.

Assim, hoje depois dos avanços na ciência se condena a inatividade física e as

pesquisas já comprovaram muitos benefícios físicos e psicológicos dos exercícios e da
atividade física durante a gestação, como mostrado na figura abaixo.

No entanto, a prescrição de exercícios por uma profissional de educação física não pode
deixar de levar em consideração as alterações fisiológicas de uma gestante. Por isso
resolvi fazer este e-book pois, muitos ainda não entenderam que ao prescrever
exercícios para uma mulher grávida, ele está cuidando de no mínimo 2 pessoas e que
uma delas é totalmente dependente da outra!

Listei aqui 7 erros bastante comuns na prescrição de exercícios.

1. NÃO PEDIR ATESTADO COM A LIBERAÇÃO MÉDICA

2. NÃO FAZER ANAMNESE E AVALIAÇÃO FÍSICA DIFERENCIADA
3. NÃO FAZER ADAPTAÇÕES NOS EXERCÍCIOS PARA AS GRÁVIDAS
4. MANTER O PROGRAMA DE EXERCÍCIOS DURANTE OS TRIMESTRES
5. NÃO APLICAR EXERCÍCIOS PARA OS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO
6. APLICAR ATIVIDADES DE IMPACTO
7. APLICAR EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO PARA OS MÚSCULOS DO ABDÔMEN

Podem existor diveros outros erros, mas na minha caminhada de professora estes no
meu entender são muito comuns.

1
 X Não pedir atestado com a liberação médica

Atualmente, diversas pesquisas têm condenado o sedentarismo na gravidez, isso

porque há uma vasta bibliografia mostrando e comprovando os vários benefícios
físicos e psicológicos durante a gestação. No entanto, o envolvimento em atividade
física pode ser contraindicado para uma gravidez de risco, mesmo para mulheres
ativas, treinadas ou atletas!

A identificação de contraindicações absolutas ou relativas ao exercício pode

proporcionar um tratamento e acompanhamento adequado e mais rápido.  Por essa
razão foi criado um questionário de prontidão à atividade física específico para
mulheres gestantes (PARmed-x for pregnancy).

O PARmed-X para grávidas tem uma lista de verificação e prescrição convenientes

para uso por profissionais de saúde avaliar pacientes grávidas que desejam ingressar
em um programa de exercícios pré-natal e para vigilância médica contínua do
exercício de pacientes grávidas. As instruções para o uso do PARmed-X de 4 páginas 
possuem informações gerais da saúde antes e durante a gravidez, comentário sobre o
nível de atividade física anterior à gestação e pretensões sobre a atividade física
durante a gravidez. Além disso, possui uma lista de contraindicações absolutas e
relativas ao exercício físico que de ser preenchida pelo médico da gestante. Desta
forma, médico e profissional de educação física podem trabalhar juntos para o bem
estar da grávida e de seu bebê, caso a lista de contraindicações absolutas estiver sem
nenhum item assinalado e caso tenha o de contraindicações relativas você poderá
elaborar um programa de exercícios adequados.

Este documento deve ser assinado pelo médico. Caso este não queira preencher a
listagem de contraindicações NUNCA deixe de pedir o atestado médico liberando a
paciente para realizar exercício. Isso é uma segurança para a gestante e seu bebê e
para você também!

2
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 X Não fazer anamnese e avaliação física
diferenciada
Todos sabemos da necessidade de uma boa anamnese e avaliação física para
um acompanhamento com excelência.

Se você optar pelo uso do PARmed-x já terá um bom começo, no

acompanhamento de sua aluna grávida, mesmo que o médico não queira
preenchê-lo você o faz junto com a aluna, mesmo porque se ela tiver alguma
contraindicação absoluta o médico não irá liberar a gestante para realizar
atividades físicas.

Além dos itens sobre as contraindicações, é importante conhecer o nível de

atividade física anterior à gestação, como tipo de atividade física, frequência e
duração. Se a gestante não fazia exercício físico, busque informações sobre
atividades físicas diárias, em casa, no trabalho, lazer e por deslocamento.
Existem questionários padronizados para isso, como o IPAQ (Questionário
Internacional de Atividade Física) de simples aplicação que pode mostras o
nível de atividade física que sua gestante está; de sedentária à muito ativa.
Desta forma, você poderá mostrar para ela a evolução de seu nível de tividade
física ou a involução. Também é importante buscar informações sobre dores
corporais e sensações/sentimentos, pois na gestação muitas vezes nem tudo é
lindo!

Avaliação física? Nesta fase é desnecessária, pois os testes expõem gestantes à

esforços físicos submáximos ou máximos que podem ser arriscados. No
entanto, você pode acompanhar peso corporal e pressão arterial,
principalmente se sua aluna tiver excesso de peso ou obesidade. Além disso, é
importante uma avaliação postural, caso você inicie o programa de exercícios
no primeiro trimestre, pois senão você pode confundir uma alteração postural
gestacional com alguma alteração postural/patológica. A importância da
avaliação postural se deve ao fato que durante a gestação há alterações
posturais importantes devido ao aumento do abdômen e se a grávida tiver
anterior à gravidez alguma alteração patológica em coluna, quadril e pés
talvez a qualidade de vida desta gestante seja piorada. Se você souber
anteriormente talvez consiga minimizar desastres.

O acompanhamento de sua aluna é de suma importância, além destes itens

acima também pode observar ao longo deste período as dores e desconfortos,
bem como sintomas psicológicos. Desta forma, você poderá mostrar como a
atividade física promove resultados importantes nesta fase da vida.

Peso corporal

Dores lombares e demais

desconfortos
3
 X Não fazer adaptações nos exercícios
para as grávidas

Durante a gestação existem alterações hormonais, metabólicas,

cardiorrespiratórias e musculoesqueléticas. Todas estas modificações ocorrem
para a manutenção de um ambiente ótimo para o crescimento e desenvolvimento
fetal. As alterações iniciam a partir do aumento hormonal após a fecundação e
daí uma sequência de eventos fisiológicos irão transformar o organismo materno.
O aumento da barriga, as mãos e pés inchados, são pequenos exemplos destas
alterações. No entanto, o que promove este aumento da barriga na coluna? Onde
se origina o inchaço de mãos e pés? As alterações fisiológicas ocorridas durante a
gestação, não passam despercebidas. No entanto, muitos profissionais de
educação física, parecem “fingir” que nada de mais está acontecendo e fazem seu
trabalho como se a mulher não estivesse trazendo em seu útero uma nova pessoa.

A força, a flexibilidade e o condicionamento aeróbico são trabalhados sem

nenhuma adaptação, em tipo, frequência, duração e intensidade de exercícios.
Não há preocupação com exageros em extensões e flexões articulares, com
intensidades nas atividades aeróbicas ou força, com equilíbrio ou com a postura.
Se um profissional quer prestar atendimento às gestantes de acordo com o Colégio
Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) devem ter conhecimento das
alterações fisiológicas durante a gestação. Tendo posse desse conhecimento
saberá o que e como fazer as adaptações durante a realização de exercícios e
seguir as recomendações de exercícios nacionais e internacionais.
As adaptações devem ser realizadas à todo tempo, pois um exercício realizado
numa semana, talvez precise ser alterado na próxima, pois o corpo da grávida já
sofreu novas modificações. A atenção durante a execução dos exercícios é muito
importante, principalmente para aquelas que têm baixo acervo motor e não
tiveram muito contato com a atividade física ao longo de sua vida.
As adaptações precisam ser realizadas com bastante frequência, bem como a
mudança de exercícios para que seja feito de maneira correta e não traga riscos à
futura mamãe!

4
 X Manter o mesmo programa de exercícios
durante os trimestres
Grávidas ativas ou treinadas devem
reduzir seu nível de atividade no
primeiro trimestre, pois é uma fase de
desenvolvimento fetal e riscos de
perdas não diagnosticadas. A literatura
ainda não está clara se o exercício no
primeiro trimestre promove mais riscos
que benefícios, existem estudos para as
duas situações (Hegaard) et al., 2017).
Desta forma, acredito que devamos
seguir as orientações da Associação
Canadense que é a favor da redução da
atividade em termos de intensidade,
frequência e duração. Além disso, no
primeiro trimestre há diversas
barreiras à prática de exercícios, como
náuseas e fadiga (Sytsma et al., 2018).
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O segundo trimestre é uma fase mais
“tranquila” para a gestante, com menos
enjoos. Com a barriga em franco
crescimento, as alterações posturais e as
dores corporais, principalmente a dor
lombar começam a prejudicar o dia a dia,
tanto em casa como no trabalho. O
exercício se torna cada vez mais
necessário. Desta forma, o segundo
trimestre é quando a maioria das grávidas
iniciam um programa de exercícios,
principalmente as inativas. Ma se sua
aluna já tiver iniciado anteriormente, é o
momento certo para aumentar a
intensidade de exercícios, seja pela carga,
número de séries ou exercícios.
O terceiro trimestres é uma fase de
crescimento fetal, desta forma é
recomendado que iniciemos uma redução
gradativa da intensidade dos exercícios,
pois a mãe sente-se mais cansada pelo
peso corporal, tamanho da barriga, muito
desconforto respiratório e dores
lomabares. Apesar de haver um estudo
mostrando que se pode manter a
intensidade nesta fase, sem problemas
(Beetham et al., 2019). Você precisa
observar se as percepções de esforço estão
maiores do que anteriormente. Além disso,
lembre-se que o objetivo da realização de
exercícios durante a gravidez são o bem
estar materno efetal e não melhora de
condicionamento físico.
O importante e saber que não há
necessidade de se manter uma mesma
intensidade todo o tempo, esta pode variar
dependendo do estado geral da estante, é
claro!
5
 X Não aplicar exercícios para os músculos do
assoalho pélvico (MAP)
Este é um erro muito comum, pois muitas vezes o profissional de educação física
não recebeu informação sobre o assunto e muitos acreditam que não faz parte de
suas funções e sim do fisioterapeuta. Além de acreditar que a realização de certos
movimentos como o agachamento e a adução de coxas, já "trabalham" esta
musculatura. Mas não, os MAP são acionados com a contração sem movimento
destes músculos.

Durante a gestação o aumento do peso corporal e do útero sobre a pelve eleva a

possibilidade de incontinência urinária, principalmente no terceiro trimestres. Este
fato pode ser mais uma barreira à prática do exercício, mas você pode matar essa
objeção e transformá-la em um objetivo, como reduzir o risco de incontinência
urinária, certo? Basta aplicar exercícios de fortalecimento para músculos do
assoalho pélvico (MAP) desde o início do programa e ainda pedir para a sua aluna
executá-los em casa. Desta forma, ela irá reduzir o risco da incontinência urinária.

O MAP é um grupo de músculos que são acionados de forma única, por contração
sem movimento articular. É necessário que haja, consciência corporal para fazer
esta contração. Um estudo de Bo et al., (1988) relatou que 1/3 das mulheres não
conseguem contrair os MAP de maneira eficiente e que 30% das mulheres relatam
não conseguir interromper o jato de urina. Assim, é importante que você oriente
sua aluna, caso não conseguir interromper o jato de urina, que deve procurar a
ajuda de um fisioterapeuta especializado em saúde da mulher. Além de realizar os
exercícios para os MAP e mulher grávida deve ser orientada a aumentar peso
adequado na gestação e evitar a constipação (Wesnes and Lose, 2013).

Os exercícios de contração do
assoalho pélvico foram elaborado na
década de 50 por Arnold Kegel e
podem ser feitos em diversas
posições, como deitada, sentada ou
em pé.

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 X Aplicar atividades de alto impacto
As atividades de impacto causam 3 problemas na gestação:

1. Aumentam o risco de incontinência urinária

2.  Aumentam a intensidade do exercício
3.  Podem provocar entorse de tornozelo
1. Como já comentado no item anterior
há aumento de risco de incontinência
urinária durante a gestação e as
atividades de impacto são outro risco
(Hagovska et al., 2017 e Almousa et
al., 2019). Desta forma, atividades de
impacto são impróprias na gravidez,
principalmente para àquelas que já
tiveram filhos e estão com excesso de
peso/obesidade, pois os riscos se
sobrepõem.

2. Atividades de impacto são atividades com maior intensidade do que as atividades

sem impacto. Portanto, deve-se tomar cuidado para não ultrapassar uma intensidade
moderada, que é a recomendada pelo Colégio Americano de Obstetras e
Ginecologistas (ACOG 2015). Portanto, caso sua aluna for treinada e realizava
corrida, por exemplo, antes de engravidar e possível que queira continuar, sendo
assim, reduza a intensidade desta atividade, bem como a duração para não causar
hipoglicemia materno/fetal e hipóxia fetal.

Uma das alterações fisiológicas é a

frouxidão articular, para que aconteça a
passagem do feto pela pelve. No entanto,
essa frouxidão articular acontece em
todas as articulações. Desta forma,
atividades de impacto, somadas ao
aumento de peso, redução de equilíbrio e
frouxidão articular é um risco eminente
para entorse de tornozelo e
consequentemente, queda. A queda
durante a gestação promove riscos
maternos e fetais e pode levar à
abortamento (Cakmak et al., 2016).
Escolha atividades mais seguras para
sua aluna gestante.

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 X Aplicar exercícios de fortalecimento para
os músculos do abdômen
Falar sobre exercícios na gestação é polemizar. No entanto, como baseio minhas
informações na ciência, fico tranquila. A pergunta que faço quando me questionam
sobre os exercícios abdominais durante a gestação é: Qual o seu o objetivo com a
realização dos abdominais para mulheres grávidas?

As respostas são sempre as mesmas:

reduzir risco de diástase do reto do abdômen
reduzir a dor dor lombar

O que a literatura diz sobre estes assuntos?

Uma revisão de Benjamin et al (2014)

mostrou que os estudos que tentaram
comprovar que os exercícios de
fortalecimento do abdômen reduzem a
diástase do reto do abdômen são
escassos e de baixa qualidade. Segundo
Gluppe et al., (2018) até o momento, há
poucas evidências para o efeito de
qualquer programa de exercícios na
prevenção e tratamento da diástase.
Portanto, sem evidências científicas
concretas prefiro não indicar a
realização de exercícios de
fortalecimento para a musculatura do
abdômen para este fim.

Um estudo recente de Veljovic et al.,(2019), sugeriu que para reduzir a dor lombar
durante a gestação a única possibilidade é entrar numa gestação com uma
parede abdominal fortalecida e tentar assim, reduzir a sobrecarga lombar e a
dor. Mesmo assim, há de se duvidar desta premissa, pois atletas têm alta
prevalência de dor lombar durante a gestação (Noon and   Hoch, 2012), ou seja,
parece que fortalecer o abdome antes ou durante não irá reduzir a dor lombar
durante a gestação.

Desta forma, parece não existir explicação para fortalecer uma musculatura
estendida ao máximo.
8
 Considerações finais

Ainda há muito achismo em relação oas exercícios físicos durante a gestação. As

pesquisas iniciaram na década de 70 com animais experimentais e cresceram na
década de 80 e avança a cada dia, com resultados surpreendentes!
Apesar de estudar o assunto há 25 anos, e de ter atuado na graduação e pós-
graduação durante mais de 20 anos, percebo que ainda existem muitos
atendimentos sem a devida especialização e/ou estudo. Assim, existem muitas
confusões, mitos e crenças.

Sem estudo, não há possibilidade de crescimento profissional!

O Método Gerar desde 2007 têm ajudado profissionais de eduação física e

fisioterapia à não cometerem estes erros, pois em nossos curso ensinamos como
deve-se prescrever exercícios de acordo com as alterações fisiológicas da
gravidez e seguir à risca as recomendações internacionais do Colégio americano
de Ginecologistas e Obstetras e a Sociedade de Obstetras e Ginecologistas do
Canadá (SOGC). Nosso lema sempre foi a segurança da gestante e a do
profissional!

Se você precisa desta segurança ou de uma atualização, temos o curso de

Prescrição de Exercícios na Gestação com 2 módulos

Módulo 1 - Módul0 1 - Alterações fisiológicas (endócrinas, metabólicas,

musculoesqueléticas, cardiorrespiratórias) na gravidez e a repercussão destas
mudanças na prescrição de exercícios e nos cuidados durante a execução dos
mesmos

Módulo 2 - Recomendações internacionais atualizadas sobre exercícios

aeróbicos e resistidos para gestantes, benefícios, do exercício, barreiras à sua
prática, contraindicações ao exercício. Este curso têm um total de 20 horas

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Curso Prescrição de exercícios na Gestação

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 Referências Bibliográficas

ACOG Committee Opinion No.650: Physical Activity and Exercise During Pregnancy
and the Postpartum Period.Obstet Gynecol. 2015 Dec;126(6):e135-42.

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Benjamin DR, van de Water AT, Peiris CL. Effects of exercise on diastasis of the rectus
abdominis muscle in the antenatal and postnatal periods: a systematic review.
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Gluppe SL, Hilde G, Tennfjord MK, Engh ME, Bø K. Effect of a Postpartum Training
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Hagovska M, Švihra J, Buková A, Horbacz A, Dračková D, Švihrová V, Kraus L.

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Wesnes SL, Lose G. Preventing urinary incontinence during pregnancy and postpartum:

a review. Int Urogynecol J. 2013;24(6):889-99.

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 Biografia
Valeria Cristina Santos de Almeida
Graduada em educação física
Mestrado e doutorado pela UNIFESP
Mais de 20 de experiência no ensino superior
Atuou 17 anos no curso de educação física da FMU lecionando disciplinas como
TCC e Saúde da Mulher
lattes: http://lattes.cnpq.br/2889971236783339

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