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NDU 007 Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Rurais
NDU 007 Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Rurais
______________________
Júlio César Ragone Lopes
Diretor Corporativo de Engenharia e Construção – DCEC
Grupo Energisa
______________________
Carlos Marcio Ferreira
Vice-Presidente de Distribuição – VPD
Grupo Energisa
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 1
2. APLICAÇÃO ................................................................................................................ 1
3. TENSÕES DE FORNECIMENTO................................................................................. 1
4. DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 2
5. CONSIDERAÇÕES GERAIS ....................................................................................... 6
6. PLANEJAMENTO ........................................................................................................ 8
6.1. PLANEJAMENTO DA REDE ......................................................................................... 8
6.2. CONFIABILIDADE ...................................................................................................... 8
6.3. PROTEÇÃO DA REDE ................................................................................................ 9
6.4. CORREÇÃO DOS NÍVEIS DE TENSÃO .......................................................................... 9
6.5. DISPONIBILIDADE DE CARGA (ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA DE ATENDIMENTO) ........ 9
6.6. LEVANTAMENTO CADASTRAL..................................................................................... 9
6.7. TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM ................................................................. 10
6.8. FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL .................................................................... 11
6.9. ESTIMATIVA DE DEMANDA ....................................................................................... 13
7. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO .......................................................................... 14
7.1. IMPLANTAÇÃO DO TRAÇADO .................................................................................... 14
7.2. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO ........................................................................ 17
7.3. DESENHO DA PLANTA E DO PERFIL .......................................................................... 22
8. TIPOS DE PROJETOS .............................................................................................. 25
8.1. PROJETO DE MELHORAMENTO ELÉTRICO ................................................................. 25
8.2. PROJETO DE NOVAS LOCALIDADES.......................................................................... 26
9. TENSÕES DE FORNECIMENTO............................................................................... 27
9.1. ESCOLHA DA TENSÃO E SISTEMA DE FORNECIMENTO................................................ 27
10. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO ............................................................................. 27
9.2. CARREGAMENTO .................................................................................................... 27
9.3. CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO ............................................................................. 28
9.4. DESEQUILÍBRIO DE CARGA ...................................................................................... 29
11. CONDUTORES .......................................................................................................... 29
11.1. DISPOSIÇÃO DOS CONDUTORES .............................................................................. 29
Essa norma visa estabelecer diretrizes, critérios, limites e condições gerais para
elaboração de projetos de Redes de Distribuição de Media Tensão (LDMT) aéreas em
meio rural, nas áreas de concessão das empresas do Grupo Energisa, de modo a
assegurar as boas condições técnico-econômicas das instalações e a qualidade do serviço
de energia elétrica.
2. APLICAÇÃO
3. TENSÕES DE FORNECIMENTO
Tensão Primária
TENSÃO (KV) Empresa
34,5 / 19,9 EMS EMT ESS ETO
22,0 / 12,7 EMG
13,8 / 7,96 EBO EMS EMT EPB ESE ESS ETO
11,4 / 6,58 EMG ENF ESS
Tensão Secundária
Tensão (V) Empresa
440 / 220 ETO
380 / 220 EBO ENF EPB ETO
254 / 127 EMT ESS
230 / 115 ESS
220 / 127 EMG EMS ESE ESS
Legenda:
EBO – Energisa Borborema
EMG – Energisa Minas Gerais
EMS – Energisa Mato Grosso do Sul
EMT – Energisa Mato Grosso
ENF – Energisa Nova Friburgo
EPB – Energisa Paraíba
ESE – Energisa Sergipe
ESS – Energisa Sul Sudeste (compostas pelas concessionárias: Caiuá Distribuição de Energia S.A.,
Companhia Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de
Energia Elétrica Vale Paranapanema S.A. e Empresa Elétrica Bragantina.)
ETO – Energisa Tocantins
4. DEFINIÇÕES
Fc = 1 / Fdi
FD = Dmáx. / Cinst
5. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os projetos devem ser realizados sempre por profissionais habilitados, e caso não
contenham a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de execução de obra
registrada no CREA será emitida carta com ressalva indicando a necessidade de
reapresentação deste projeto com a respectiva ART de execução, no prazo máximo de 60
dias, para emissão de carta final de liberação do projeto para execução.
As notas e garantias dos fabricantes dos materiais aplicados na Rede deverão ser
entregues à Energisa no momento da fiscalização e deverão compor o projeto
encaminhado para cadastro.
Tratando-se de Sistemas Monofilares com Retorno por Terra (MRT), devem ser
observadas as exigências específicas estabelecidas no Apêndice A.
6. PLANEJAMENTO
6.2. Confiabilidade
Instalação de religadores;
O levantamento deve ter início na propriedade mais próxima da Rede Tronco Rural,
de modo que a sequência de numeração das fichas corresponda ao afastamento do
tronco.
Uma nova localidade é considerada para efeito de projeto, como único bloco de
carga e pode possuir ou não serviço de energia elétrica.
Neste caso, devem ser levantados os dados das cargas instaladas levando em
conta a existência de projetos para reforma de Rede, projetos para atendimento de novas
áreas, de atendimento a consumidores grandes ou especiais. No caso de não existir
Serviço de Energia Elétrica
Todo projeto de Rede de distribuição rural tem como objetivo principal, atender a
um maior número de consumidores. É imperioso que todas as cargas potenciais devam
ser consideradas por ocasião do dimensionamento elétrico. Podem-se resumir nas
seguintes, as situações possíveis de serem encontradas para consideração de carga:
c) Cargas Especiais
Taxa de
Período (anos)
Crescimento Anual
%
5 10 15
1 1,051 1,105 1,161
2 1,104 1,219 1,346
3 1,159 1,344 1,558
4 1,217 1,480 1,801
5 1,276 1,629 2,079
6 1,338 1,791 2,397
7 1,403 1,967 2,759
8 1,469 2,159 3,172
9 1,539 2,367 3,642
10 1,611 2,594 4,178
7. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
Implantação do traçado;
Levantamento planialtimétrico;
Elaboração dos desenhos.
Quando a passagem por estas áreas for inevitável, deve ser objeto de consulta a
Órgão Estadual Competente e qualquer prosseguimento aos serviços sem a
prévia consulta, deve correr por conta e risco da Empreiteira e do proprietário.
Caso o traçado tenha que forçosamente atravessar loteamento ou terrenos
muito valorizados, deve-se aproveitar o mais possível os arruamentos,
procurando desta forma, minimizar as desapropriações;
O traçado não pode passar sobre qualquer tipo de edificação;
Caso o traçado tenha que se aproximar muito de aeródromos deve ser
observado o plano básico de zonas de proteção regulamentado pelo Capitulo III
do Código Brasileiro do Ar (Anexo 04).
O número de ângulo do traçado e seus valores devem ser reduzidos ao mínimo
indispensável para a boa execução do traçado, para não implicar em estruturas
especiais que oneram o custo do projeto;
Os ângulos devem ficar sempre que possível afastado das margens das
estradas de uma distância mínima igual a 1,5 vezes a altura da estrutura,
devendo ser previstos em pontos de maior elevação do terreno;
Deve-se também cuidar para que as travessias sobre a rodovia restrinjam-se ao
mínimo possível, principalmente as travessias que implicam em estruturas
especiais.
Em todas as travessias necessárias ao desenvolvimento do traçado devem ser
locados ângulos os mais próximos possíveis de 90 graus, com relação ao eixo a
ser atravessado.
Relação das principais travessias que podem ocorrer com ferrovias, rodovias
(federal, estadual e municipal), Redes de distribuição, Redes e Redes de
telecomunicações, sinalização e controle, Redes de transmissão, vias
navegáveis, oleodutos, gasodutos e adutoras. Os ângulos mínimos permitidos
entre o traçado e o eixo do elemento a ser atravessado, bem como as distâncias
horizontais e as alturas de segurança mínimas permitidas devem ser obtidas
através de consulta às Normas dos órgãos competentes.
No caso de travessias de Redes e Redes em geral, o traçado deve ser lançado
de modo a permitir que a Rede de tensão mais alta fique sempre em nível
superior ao de tensão mais baixa e que possam ser satisfeitas as distâncias
mínimas de segurança;
Fv – Fn = 0
Onde:
Fv - Somatória das visadas de Vante;
Fn - Somatória das visadas de Ré.
A faixa a ser levantada deve ter, salvo instrução em contrário, 20m de largura,
sendo 10m para cada lado do traçado.
Travessias de Redes
Travessias de Rios
Cursos d'água
Entram nesta categoria, rios, córregos, ribeirões, etc. Deve constar: o sentido da
correnteza, sua denominação, nível d'água por ocasião do levantamento, bem como
estimativa provável da área inundável;
Entram nesta categoria: mato, cerrado, capoeira, pasto, pinheiral, cafezal, etc. Deve
constar: tipo de divisas e sua posição dentro da faixa;
Entram nesta categoria: muros, cercas e valas divisórias, etc. Deve constar: tipo de divisas
e sua posição dentro da faixa;
Nomes de Proprietários
Entre duas divisas consecutivas qualquer, deve sempre constar o nome do proprietário do
trecho de faixa a ser levantada.
Outros Acidentes
As cercas que cruzam a diretriz da RDR devem ter os mourões adjacentes ao eixo,
pintados de vermelho para facilitar localização futura.
Levantamento Especial
Toda vez que houver necessidade de reproduzir um determinado acidente com maior
fidelidade, deve-se lançar mão de levantamento com maior precisão, geralmente na escala
1:1000, e desenhá-lo em planta, à parte, em papel branco de boa qualidade e a lápis.
Caderneta de Campo
NOTA :Toda vez que o ângulo vertical for igual ou superior a 15 graus não devem ser
feitas leituras estadimétricas, para se evitar o erro de paralaxe.
Deve-se, entretanto, fazer duas leituras de fio médio em dois pontos diferentes da
estádia e os respectivos ângulos verticais, aplicando as seguintes fórmulas para distâncias
horizontais:
Cota = ± D (± cotg a) + Ai - Fm + H
Os cálculos nas Cadernetas devem ser efetuados com duas casas decimais.
Planta do Traçado
Simbologia
7.3.1. Escalas
7.3.2. Planimetria
7.3.3. Perfil
8. TIPOS DE PROJETOS
Neste tipo de projeto, a determinação da demanda deve ser obtida sempre através
de medição.
No processo por Medição, deve ser obtido o perfil da carga do alimentador
diretamente das medições de seu tronco e ramais, observando-se sempre a coincidência
com as demandas das ligações existentes em Média Tensão. Confrontando-se os
resultados dessas medições com as respectivas cargas instaladas, são obtidos fatores de
demanda típicos que podem ser, inclusive, utilizados como recurso na determinação de
demanda por estimativa em outras áreas.
A tensão deve ser escolhida como a melhor solução, econômica e operativa, para
cada projeto.
O custo global mínimo que inclui a análise dos custos de instalação e perdas;
9.2. Carregamento
A queda de tensão calculada para 10 anos não deve ultrapassar 15%, no ponto
extremo da Rede. Entende-se como queda de tensão máxima na Rede de Distribuição
Primária a queda compreendida entre o barramento da Subestação de Distribuição e o
ponto de entrega mais desfavorável. A queda de tensão máxima deve ser determinada em
função do perfil de tensão obtido, através de simulações de cálculo. Os projetos
particulares devem apresentar o cálculo de queda de tensão a partir do ponto de derivação
da Rede. Como referência, deve ser usado o valor máximo de 3% (três por cento).
Entretanto, o valor limite da queda de tensão deve ser fornecido pela Energisa, em função
do perfil de tensão e condições do sistema, o que pode implicar até mesmo em
redimensionamento dos condutores.
Torna-se assim, de grande valia, a consulta prévia a Energisa, do valor limite de
queda de tensão a adotar em cada projeto.
Os fatores a considerar na determinação do perfil são:
Comprimento da RDR;
Condutor;
Regime de variação de tensão na barra da Subestação;
Queda de tensão na Rede Primária e na derivação do consumidor até o
ponto de entrega;
Cargas a serem supridas.
O cálculo de queda de tensão e perda de potência usualmente é feito pelo método
da impedância usando-se o formulário para “Cálculo de Queda de Tensão" (Anexo 11).
Os coeficientes de queda de tensão percentual constam da Tabela 7 do Anexo 12,
em função das distâncias equivalentes da Tabela 8 do Anexo 13.
I A I B IC
IM
3
Onde:
IM = Corrente média das fases;
IF = Corrente da fase;
Id %= Índice de desequilíbrio por fase.
11. CONDUTORES
D = 0,00762.(V) + 0,368 √ F
Onde:
D = espaçamento horizontal mínimo entre condutores, em metros;
V = tensão nominal do sistema, entre fases, em kV;
F = flecha máxima dos condutores a 50ºC, em metros.
Onde:
DH = distância horizontal mínima, em metros;
V = tensão nominal mais elevada dos dois circuitos, em kV;
F = maior flecha entre os condutores dos circuitos, em metros.
O valor DH não deve ser inferior a 1,50 metros;
Em locais onde não houver restrições de espaço para a locação dos postes, a
distância entre os dois circuitos deve ser aumentada de forma a facilitar eventuais
manutenções nas Redes.
Os postes padronizados pela Energisa para utilização nas RDR são de concreto
armado de seção duplo T, com comprimentos e demais características constantes da NDU
005 - Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição Rural.
12.1.4. Acessórios
Para efeito de cálculo mecânico dos condutores e estruturas, devem ser obedecidos
os seguintes critérios básicos de projeto:
Os postes devem ser utilizados até o limite de 130% de sua carga nominal
para cargas transitórias (carga de vento) e 100 % para cargas permanentes (deflexão e
fim de Rede).
√ ( )
Onde:
T = Tração na EDS;
P = Peso do cabo;
D = Distância elétrica projetada no suporte transversal ao sentido do cabo;
kV = Valor eficaz da tensão nominal entre fases.
12.4. Gabaritos
Baseado nos dados dos itens 12.2.c e 12.2.d os gabaritos devem ser construídos
na mesma escala dos desenhos de planta e perfil.
Para os condutores CAA recomendam-se gabaritos com vãos básicos de 125, 150,
200 e 250m.
a) Não deve ser aprovado projeto de RDR com postes menores ou iguais a 10
m de comprimento nominal;
d) Nos trechos em que a RDR atravessar zonas urbanas, deve ser utilizada
tração reduzida nos condutores, com a consequente redução de vãos entre as
estruturas;
O estaiamento deve ser projetado quando os esforços atuantes nos postes forem
superiores às resistências nominais dos mesmos ou ainda, quando a resistência do solo
não suportar esses esforços.
Para efeito de aplicação desta Norma foi adotada a seguinte classificação para os
diferentes tipos de solos que eventualmente podem ser encontrados:
Solos de consistência normal como terra firme, terra compactada, terrenos com
algumas pedras e semelhantes;
b) Curva descrita pelo condutor mais baixo com a distância mínima cabo-solo
de 6,5 m;
Derivação trifásica
Observação: O primeiro vão para o caso 2, deve ser limitado a no máximo 50m e com
tração reduzida. Para o último vão do caso 2, pode-se exceder a 50m, desde que
devidamente justificado e acompanhado de memória de cálculo.
Esta recomendação é válida também para o último vão. Exemplificando para o cabo
2 AWG (CAA):
Derivação trifásica
Remanejamento de carga;
Troca de classe de tensão (desde que analisados todos os custos envolvidos com
os consumidores).
14. PROTEÇÃO
A escolha dos equipamentos de proteção deve ser de tal forma a isolar defeitos e
manter uma continuidade de serviço adequada ao sistema.
A proteção contra sobretensão da Rede deve ser feita mediante o emprego de para-
raios instalados em pontos adequados e de características compatíveis.
Os para-raios a serem utilizados devem ser do tipo óxido de zinco, classe 1, com
base isolante e desligador automático.
Nos circuitos de baixa-tensão, deve ser utilizado para-raios de baixa tensão nos
terminais do circuito secundário do transformador.
Para ramais primários até 300 metros, pode ser dispensada a instalação de chave
fusível na estrutura que antecede os postos de transformação, devendo a mesma
ser instalada na derivação, desde que visível do transformador.
Todos os transformadores devem ser protegidos com elos fusíveis de acordo com
as Tabelas 10 do Anexo 19;
A escolha dos elos fusíveis da Rede deve ser feita de modo a garantir a
coordenação ou seletividade entre os diversos dispositivos instalados nos trechos
de Rede, garantindo também segurança e proteção a condutores e
equipamentos.
Chave-fusível e chave-faca:
b) A corrente nominal deve ser igual ou maior que a máxima corrente de carga
no ponto de instalação, incluindo manobras usuais;
Devem ser instaladas chaves-faca unipolares para operação sob carga, a cada 06
(seis) km, em média, não sendo permitida a instalação em estrutura de ângulo
HT.
Instalar chaves-faca para operação sob carga em pontos onde não for possível a
utilização de dispositivos de proteção por problemas de nível de curto-circuito ou
aspectos relativos à coordenação;
b) Todas as árvores, arbustos e tocos devem ser cortados a uma altura máxima
de 20 cm do solo. Os cortes dos troncos devem ser feitos de forma a resultar numa
superfície plana, normal ao eixo longitudinal do tronco.
h) Não deve ser permitido, nas áreas de inclinação acima de 25 graus, o corte
da vegetação nativa, em estágio médio e avançado de regeneração. Áreas de igual
inclinação, com vegetação nativa em estágio inicial de regeneração, estão condicionadas
ao previsto na letra a) deste item, sendo terminantemente proibida a raspagem do solo ao
longo da faixa, exceto nas áreas das estruturas.
i) A vegetação das margens dos rios e dos cursos d'águas, dentro da faixa de
servidão, não pode ser removida, exceto nos casos citados nas letras a) e b) , deste item .
17.3. Reaterro
17.4. Compactação
b) Nas estruturas com isolador de pino, o isolador central deve ser montado, na
ordem sucessiva das estruturas, alternadamente, ora de um lado, ora de outro, em relação
ao poste, de modo a ter o cabo da fase central em zig-zag.
b) Não executar emendas nos vãos de travessias sobre rodovias, ferrovias, rios,
LDAT;
c) A ligação da chave-faca à Rede primária deverá ser feita com o mesmo cabo
da Rede, dispensando o conjunto GLV.
18. ATERRAMENTO
18.1. Estruturas
18.2. Para-raios
18.3. Transformadores
18.4. Cercas
O aterramento das cercas deve ser feito conforme Apêndice B - item 6.10., a partir
dos seccionamentos previstos em função de paralelismo com eixos da RDR.
1. Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido a
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.
A.1. FINALIDADE
TENSÃO ENTRE
TENSÃO MRT (kV)
FASES (kV)
13,8 7,97
34,5 19,92
O cálculo elétrico da baixa tensão deve ser realizado com base na Ficha de
Levantamento Cadastral (anexo 02), orientado pelas NDU-001 e NDU-002.
O cálculo elétrico dos ramais de média tensão deve seguir orientações básicas desta
norma. Devem-se observar os limites de queda de tensão para demanda inicial e demanda
final
A.5.4. Aterramento de Rede MRT
Nos sistemas monofilares com retorno por terra, todas as correntes de carga dos
transformadores de distribuição passam necessária e continuamente pelos aterramentos
dos mesmos.
Dessa forma, pela função essencial que cumprem, suas elaborações devem ser
antecedidas de procedimentos criteriosos envolvendo a medição da resistividade dos
solos, o projeto, a construção e o acompanhamento periódico.
Encaminhamento de Projeto
O projeto da rede de distribuição e do ponto de entrega deverá ser encaminhado
pelo interessado às áreas de projeto, para a devida aprovação.
Detalhes do Posto de Transformação e Medição deverão ser fornecidos no projeto,
de modo a atender as condições mínimas desta Orientação Técnica e das Normas
Técnicas NDU-005 e NDU-007.
Construção
A rede de distribuição necessária ao atendimento do consumidor rural, será
construída pelos interessados, seguindo as normas e padrões vigentes na Energisa.
Conservação
O consumidor, após a energização da entrada de serviço, é obrigado a manter em
bom estado de conservação os componentes da mesma.
Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o consumidor
será notificado das irregularidades existentes, podendo ser seu fornecimento suspenso ou
O projeto mecânico da rede tronco primária, bem como de ramais com previsão de
expansão, deve levar em consideração a futura modificação para sistema trifásico, o que
implica em se dimensionar a rede monofásica com vãos equivalentes ao de uma rede
trifásica, conforme NDU-007.
Salvo a necessidade de instalação de dispositivos de proteção contra sobretensão
em outros pontos ao longo da rede, só deverão ser projetados aterramentos nos pontos de
instalação das subestações de isolamento e distribuição.
O aterramento das cercas deve ser feito conforme Apêndice B - item 6.10., a partir
dos seccionamentos previstos em função de paralelismo com eixos da RDR.
A.6.1. Materiais
Deverão ser utilizados os condutores de alumínio com alma de aço conforme NDU-
007.
A.6.2.1. Transformadores
A.6.2.2. Proteção
TRANSFORMADOR ( kVA )
TENSÃO (kV)
5 10 15 25
34,5 / √3 1H 1H 1H 2H
13,8 / √3 1H 1H 2H 3H
50 13,8 10 K 6K 13,8 / √3
A.8.1. Comissionamento
A.8.1.1. Procedimentos
Vpasso = Vpasso medida x Iccftm / 0,6 A = 1,5 x 100 / 0,6 = 250 V A.5
g) Exemplo de aplicação
Dados de entrada:
Resistividade superficial = 3600 Ω.m.
Iccftm = 100 A.
Tensão de passo = 1,8V para 0,6 A.
Tensão de toque = 1,2V para 0,6 A.
Curva de tempo = 7s
Carga a ser atendida por um transformador de 15kVA, alimentada pelo sistema
MRT.
I. Regime
Condição de segurança - a tensão de passo ou toque deve ser menor que 12 V /
metro (presença de animais).
Calculando a corrente nominal com carregamento de 140 % do transformador
monofásico de 15kVA, 13.800 /√3 V, tem-se no primário:
( )
√ A.8
II. Falta
Condição de segurança - o ponto determinado por resistividade superficial e tensão
de passo máxima admissível/ tensão de toque máxima admissível deve estar abaixo da
curva identificada pelo tempo total de atuação da proteção nos gráficos “Tensões de
Passo Admissíveis” / “Tensões de Toque Admissíveis” respectivamente .
Referindo-se às tensões de passo e de toque medidas de 1,8V e 1,2V
respectivamente, para a corrente de curto-circuito fase - terra mínimo (Iccftm = 100 A),
tem-se:
h) Conclusão
Conclui-se assim, que o aterramento é viável sob os aspectos de segurança tanto
para a condição de regime como para a condição de falta.
A.9. RESPONSABILIDADES
Esta Orientação Técnica poderá ser alterada a qualquer tempo pela Energisa no
todo ou em parte, sempre que por motivo de ordem técnica ou legal, se fizer necessário.
As recomendações aqui estabelecidas, não implicam em qualquer responsabilidade
da Energisa, com relação à qualidade de materiais, de mão de obra e a proteção contra
riscos e danos à segurança de terceiros.
B.1. FINALIDADE
Curva de Tempo - Curva do tempo total que a proteção leva para eliminar o defeito
ocorrido no local do aterramento, ou seja, é o tempo total que a pessoa ou animal fica
exposto à tensão de passo ou tensão de toque.
Haste de Aterramento - eletrodo de aterramento constituído por uma haste rígida cravada
no solo
Sistemas Primários a Três Fios Com Neutro Secundário Contínuo - sistemas primários
em que o condutor neutro não é interligado à malha de aterramento da fonte de
suprimento (subestação), ficando restrito ao sistema secundário correspondente (neutro de
baixa tensão). São considerados como de neutro secundário contínuo aqueles em que o
neutro de baixa tensão interliga todos os transformadores de distribuição.
Sistemas Primários Monofilares Com Retorno Por Terra MRT - sistemas providos de
um único condutor-fase que alimenta um ou mais transformadores de distribuição em que
o retorno da corrente é feito pelo solo
B.4.1.2. Medição
Existem vários métodos para efetuar uma medida da resistência de terra, conforme
ABNT NBR 7117, porém, o mais prático e mais utilizado é o da medida através do Megger
de terra, o qual será aqui apresentado.
O método consiste basicamente, em aplicarmos uma tensão entre o terminal de
terra a será medido e o terminal de terra auxiliar, e medirmos a resistência do terra até o
ponto desejado, que corresponde ao eletrodo de tensão.
Os procedimentos estão no Anexo 25.
B.1
( )
Sendo:
ρeq(i,j) é a resistividade específica equivalente resultante do paralelismo entre duas
camadas i e j;
ρi é a resistividade específica da camada i;
ρj é a resistividade específica da camada j;
Sendo:
ρeqn é a resistividade equivalente das n camadas do solo, expressa em ohms (Ω);
di é a espessura da camada de resistividade ρ;
i, obtida pelas diferenças entre profundidades, expressa em metros (m).
Figura B.2 – Perfil de resistividade do solo com as n camadas reduzidas a uma camada
equivalente
Legenda:
Deqn é profundidade da camada equivalente, expressa em metros (m)
( )
B.3
onde
ρa é a resistividade aparente para cálculo da resistência de um anel, expressa em ohms-
metro (Ω.m);
R é o raio do anel, expresso em metros (m).
Nota:
Os demais termos já foram definidos anteriormente.
Nota:
B.4
Onde:
r é o raio do círculo equivalente (tomado, em termos práticos, como sendo igual à metade
da maior dimensão do sistema de aterramento), expresso em metros (m);
deqn é a profundidade da camada equivalente obtida na redução de n camadas, expressa
em metros (m).
Onde:
n é o número de hastes de aterramento;
e é o espaçamento entre hastes, expresso em metros (m);
r é o raio do círculo equivalente, expresso em metros (m).
B.6
Onde:
A é a área do sistema de aterramento, expressa em metros quadrados (m2);
D é a maior dimensão do sistema de aterramento, expressa em metros (m).
Figura B.2 – Determinação da resistividade aparente para um solo com duas camadas
estratificadas
B.4.2.1.1. Hastes
( ) B.8
√ B.9
S = L1 x 1 + L2 x 2 − 1 x 2 B.10
( ) B.11
√
Onde:
Rcond é resistência de aterramento do condutor horizontal, expressa em ohms (Ω);
ρa é a resistividade aparente do solo, em ohm-metro (Ω.m), calculada conforme B.1.4;
L é o comprimento do condutor horizontalmente enterrado, expresso em metros (m);
r é o raio do condutor, expresso em metros (m);
p é a profundidade do condutor em relação à superfície, expressa em metros (m).
B.4.2.1.3. Anel
[ ( )
B.12
( )]
( ) B.12A
( )
Onde:
ρa é a resistividade aparente do solo, expressa em ohms-metro (Ω.m), calculada conforme
A.1.4;
R é o raio do anel, expresso em metros (m);
d é o diâmetro do condutor, expresso em metros (m);
p é a profundidade do anel no solo em relação à superfície, expressa em metros (m).
∑ B.13
Onde:
n é o número de hastes em paralelo;
Rhh é a resistência individual de cada haste de aterramento, expressa em ohms (Ω), dada
por B.8:
B.14
Onde:
L é o comprimento da haste h, expresso em metros (m);
ρa é a resistividade aparente correspondente à configuração do aterramento utilizado,
calculada conforme B.1.4, expressa em ohms-metro (Ω.m);
Rhh é o acréscimo da resistência da haste h por influência da haste m, expresso em ohms
(Ω).
Onde:
Lm é o comprimento da haste m, expresso em metros (m);
ehm é a distância horizontal entre haste h e haste m, expressa em metros (m).
√( ) B.16
Nota:
Rhm só é definido para h ≠ m.
( ) B.17
∑ ( )
A disposição dos eletrodos deve ser tal que seu alinhamento fique paralelo à via
pública, quando for o caso (ver Figura B.7).
e≥L
P ≥ 0,5 m
Figura B.6 – Hastes alinhadas
Onde:
ρa é a resistividade aparente calculada conforme A.1.4, expressa em ohms-metro (Ω.m);
L é o comprimento da haste, expresso em metros (m);
d é o diâmetro do eletrodo, expresso em metros (m);
KT é a relação entre a resistência após o tratamento/resistência antes do tratamento.
São adequados para atingir as camadas mais profundas do solo, que normalmente
são mais úmidas e, portanto, apresentam menor resistividade, resultando em menor valor
para a resistência do aterramento. Além disso, estas camadas são menos sujeitas às
variações de umidade e temperatura, o que proporciona um aterramento de resistência
praticamente constante ao longo do tempo.
Quando são utilizados eletrodos verticais profundos, a dispersão de correntes para
o solo acontece, em sua maioria, na parte inferior do eletrodo, ou seja, na camada de solo
de menor resistividade (ρ2).
Nestes casos, desde que ρ2 seja um valor substancialmente inferior às
resistividades das demais camadas e que L2 corresponda a pelo menos 20% do
comprimento total do Eletrodo sua parte superior, situada nas camadas de resistividade
maior, funciona quase que somente como um condutor para a dispersão das correntes na
parte inferior do eletrodo.
Para solos estratificáveis em múltiplas camadas, a camada ρ1 da Figura B.8
representa a resistividade das camadas superiores obtida pelo processo de redução da
ABNT NBR 7117.
Figura B.7 – Solo estratificado em duas camadas (ou reduzido a duas camadas)
( ) B.20
Sendo:
Vx é a elevação de potencial a uma distância X da haste, expressa em volts (V);
ρa é a resistividade aparente calculada conforme A.1.4, expressa em ohms-metro (Ω.m);
I é a corrente que escoa pela haste, expressa em ampères (A);
L é o comprimento da haste, expresso em metros (m);
X é a distância da haste ao ponto considerado, expressa em metros (m).
√( ) B.22
( )
√
Onde:
Vx é a elevação de potencial a uma distância X da haste, expressa em volts (V);
ρa é a resistividade aparente calculada conforme A.1.4, expressa em ohms-metro (Ω.m);
I é a corrente que escoa pela haste, expressa em ampères (A);
P é a profundidade da haste em relação à superfície do solo, expressa em metros (m);
L é o comprimento da haste, expresso em metros (m);
X é a distância do ponto de cravação da haste ao ponto considerado, expressa em metros
(m).
(| | ) √(| | ) | | B.23
( )
(| | ) √(| | ) | |
Onde:
V é a elevação de potencial no ponto V, devida ao escoamento de corrente para a terra
por meio de um condutor horizontalmente enterrado a uma profundidade P do solo,
expressa em volts (V);
ρa é a resistividade aparente calculada conforme A.1.4, expressa em ohms-metro (Ω.m);
I é a corrente que escoa pelo condutor horizontal, expressa em ampères (A);
L é o comprimento do condutor horizontal, expresso em metros (m);
X é a distância do ponto V ao centro do condutor horizontal na direção da abscissa,
expressa em metros (m);
Y é a distância do ponto V ao centro do condutor horizontal na direção da ordenada,
expressa em metros (m);
P é a profundidade do condutor horizontal em relação à superfície do solo, expressa em
metros (m).
Figura B.9 – Distribuição de corrente entre condutor e hastes em aterramentos com hastes
alinhadas
( )
B.24
( )
Onde:
Ic é a corrente dissipada pelo condutor de interligação, expressa em ampères (A);
Ih é a corrente dissipada pelas hastes, expressa em ampères (A);
f(n) é a relação entre os comprimentos de condutor e as hastes envolvidas;
I é a corrente dissipada pelo aterramento, expressa em ampères (A).
Neste Anexo, encontra-se uma rotina de cálculo para obtenção das distribuições de
correntes.
O valor da elevação de potencial em um ponto V do solo, devido à dispersão pelo
conjunto de hastes, é dado pela Equação B.26:
√
∑( ) [ ] B.26
√( ) ( )
Onde:
Vh é a elevação de potencial no ponto V devido ao escoamento de corrente à terra por
meio do conjunto de hastes envolvidas, expressa em metros (m);
ρh é a resistividade aparente correspondente à configuração do aterramento, expressa em
ohms-metros (Ω.m);
P é a profundidade da cabeça das hastes;
Xi é a distância do ponto V a cada uma das hastes hi envolvidas, expressa em metros (m);
Li é o comprimento de cada uma das hastes hi envolvidas, expresso em metros (m);
n é o número de hastes hi que compõem o aterramento;
Ihi é a fração de corrente em cada uma das hastes individuais, calculada conforme este
Anexo.
( ) ( ) B.27
√( )
Onde:
ρa é a resistividade aparente calculada conforme A.1.4, expressa em ohms-metro (Ω.m);
I é a corrente circulante pelo anel, expressa em ampères (A);
x, z são coordenadas do ponto P, expressas em metros (m);
ra é o raio do anel, expresso em metros (m).
( ) ∫ B.28
√ ( )
Onde:
B.29
( )
√ B.30
( )
Onde:
dF é o diâmetro do condutor, expresso em metros (m).
Nota:
Por F(C) ser uma integral elíptica, portanto, sem solução analítica, sua determinação só se
torna viável por processo numérico.
Legenda:
i valor de crista da corrente de descarga, expresso em quilo ampères (kA)
i1 valor de crista da parcela de i que escoa pelo aterramento no ponto considerado,
expresso em quilo ampères (kA)
i2 valor de crista da parcela de i que circula pelo condutor neutro do sistema, expresso em
quilo ampères (kA)
B.31
B.32
B.33
Onde:
VBC é a tensão residual do equipamento de proteção, expressa em quilovolts (kV);
( ) B.35
B.36
As parcelas VAB, VCD e VDE, têm seus valores máximos somados algebricamente
por terem as correntes i e i1 o mesmo tempo de crista. Contudo, a acumulação desse
subtotal com os valores de VBC e VEF é feita a partir do preenchimento da Tabela B.2.
Legenda:
(A) Coluna a ser preenchida a partir do tempo real de crista da onda de corrente, em
microssegundos (μs), que corresponde a 1,00 pu. Para a forma de onda padronizada
(pulso de tensão de 1,2 × 50 μs), o tempo real de crista é: 125 % de 1,2 μs = 1,5 μs;
(B) Coluna a ser preenchida a partir do valor de pico da máxima corrente de descarga, em
quiloampéres (kA), que corresponde a 1,00 pu;
(C) Coluna a ser preenchida a partir do valor máximo da tensão residual do equipamento
de proteção contra sobretensão, equivalente à corrente de descarga de 5 kA, que
corresponde a 1,00 pu;
Nota:
Os tempos correspondentes aos valores máximos das colunas (G) podem não coincidir
nem com o tempo da máxima tensão residual do equipamento de proteção nem com o
tempo da máxima queda de tensão no condutor de aterramento nem com o tempo da
máxima queda de tensão na resistência de aterramento.
Após o preenchimento da Tabela B.2 para diversos valores de R AT, o seu limite
máximo corresponde ao maior dos valores que não implique a ultrapassagem do limite de
tensão previamente definido, para VAF (coluna G) e para VDF (coluna H), quando for o
caso.
A metodologia apresentada neste item é também aplicável a ramais monofásicos –
Fase × Neutro –, que são sempre derivados de troncos trifásicos a quatro fios.
Nos sistemas a quatro fios e três fios com neutro secundário contínuo, permanece
em estudo a padronização de uma sistemática para cálculo preciso das tensões passíveis
de serem transferidas pelo neutro para entradas consumidoras supridas em tensões
secundárias de distribuição, por ocasião de curtos-circuitos fase e neutro nas redes de
Neste caso, devido ao fato de ser inviável a limitação das tensões passíveis de
serem transferidas pelo neutro para as entradas consumidoras supridas em baixa tensão a
valores adequados, resta como alternativa o provimento de aterramentos independentes
para os equipamentos de média tensão (inclusive transformadores) e para o neutro da
rede secundária.
Os aterramentos de equipamentos de Média-tensão devem ser projetados conforme
rotina apresentada em 6.6.4, para aterramentos de equipamentos. Quanto à rede de baixa
tensão, devem ser providos aterramentos compostos de hastes alinhadas:
a) Nos pontos de instalação de transformadores de distribuição (mínimo de três hastes
distribuídas em relação ao condutor de descida de aterramento), com afastamento
em relação ao aterramento de Média-tensão, que limite a valores adequados às
tensões nele induzíveis por curtos na rede primária;
b) A intervalos de até 150 m (três hastes distribuídas);
c) Em todo fim de rede secundária (mínimo uma haste).
No sistema MRT, para confinar as correntes que retornam pelo solo, deve-se utilizar
um transformador de isolamento para evitar as possíveis interferências na proteção da
Rede supridora. Sua relação de transformação depende do planejamento elétrico da área,
podendo ser ainda ser utilizado o transformador de isolamento para adequar as tensões na
Rede supridora, bem como as derivações MRT, apresentando, para tanto, um enrolamento
B.6.6.1. Objetivo
A metodologia de cálculo apresentada nesta subseção deve ser utilizada, tanto para
o dimensionamento do condutor de aterramento, ou seja, do condutor de interligação entre
os componentes do sistema a serem aterrados e os eletrodos de aterramento, como para
a determinação da seção transversal adequada aos eletrodos horizontais, também
conhecidos como cabos de contrapeso, e ainda para aqueles destinados à interligação de
vários eletrodos (hastes), constituindo uma malha de aterramento. No desenvolvimento do
texto, é visto que o dimensionamento destes condutores é feito em função dos tipos de
sistemas a que se destinam.
Onde:
S é a seção do condutor, expressa em milímetros quadrados (mm2);
I é o máximo valor da parcela de Icc possível de ser conduzida à terra (ver 6.7.2), expresso
em ampères (A);
t é o tempo total de operação do dispositivo de proteção da SE, correspondente à corrente
de curto-circuito Icc, expresso em segundos (s);
ρ20 é a resistividade do condutor a 20 °C em cc., expressa em ohms milímetro quadrado
por metro (Ω mm2/m);
α é o coeficiente de variação da resistência, expresso pelo inverso do grau Celsius (°C-1);
Fr é o fator de relação entre as resistividades do condutor em corrente alternada e
contínua;
γ é a massa específica do condutor, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
C é o calor específico do condutor, expresso em calorias por grama-graus Celsius
(cal/g.°C);
θa é a temperatura ambiente, expressa em graus Celsius (°C).
Δθ = θm – θa
θm é a temperatura máxima admissível para as conexões utilizadas, expressa em graus
Celsius (°C).
Notas
Para condutores monometálicos, não ferrosos, Fr = 1.
Para condutores ferrosos ou com núcleo de aço, 1 ≤ Fr ≤ 1,2.
√
B39
( ) ( ) ]
[ ]
B.40
[ ] ( )
( )
[ ] ( ) B.41
( )
Onde:
R5 é o menor valor da resistência equivalente dos aterramentos das entradas
consumidoras supridas, por quilômetro dos alimentadores do sistema, expresso em ohms
(Ω);
R9 é o menor dos valores máximos de resistência dos aterramentos do sistema, expresso
em ohms (Ω);
RSE é o menor valor de resistência de aterramento das subestações, expresso em ohms
(Ω);
kV é a tensão entre fases do sistema, expressa em quilovolts (kV).
Nota
A mesma equação para cálculo de Icc pode ser apresentada como a seguir:
√ B.4
2
{[ [ ] ( ] [ [ ] (
( ) ( )
√
B.43
√ √
Sendo:
√
B.44
{[ ( ) ] ( ) }
Sendo:
RSE é o menor valor de resistência de aterramento das SE do sistema, expresso em ohms
(Ω);
x1T é a menor reatância de sequência positiva de transformador de SE do sistema,
expressa em ohms (Ω);
x0T a menor reatância de sequência zero do transformador de SE do sistema, expressa em
ohms (Ω);
Ri,xi a menor resistência ou reatância para limitação de Icc, se for o caso, expressa em
ohms (Ω).
Haste de aço cobreada (a) 20,0 0,004 08 0,003 78 1.084 8,621 3,846
Como regra geral, nos casos de sistemas primários a quatro fios e a três fios com
neutro secundário contínuo, desde que os aterramentos providos pela concessionária
tenham sido projetados de acordo com as recomendações contidas nesta Norma, os
consumidores devem ser orientados para executarem suas instalações internas em
consonância com as recomendações da ABNT NBR 5410, para esquema TN.
Apenas nos casos especiais em que o projeto de aterramento do sistema
distribuidor não viabilize a limitação dos potenciais passíveis de serem transferidos para os
consumidores de BT a valores adequados, é que a eles deve ser recomendada a
utilização do esquema previsto na ABNT NBR 5410.
Nos casos de sistemas a três fios com neutro secundário descontínuo, face à
possibilidade de eventuais contatos de condutores-fase do primário (partidos) com o
condutor neutro, aos consumidores deve ser sempre recomendada a adoção do esquema
TT em suas instalações internas.
Não sendo fisicamente possível esse tipo de contato (por exemplo, nos casos de
redes isoladas), aos consumidores pode ser recomendada a adoção do esquema TN.
A verificação do valor de resistência deve ser feita logo após a execução do projeto.
Para sistemas que dispõem do condutor neutro, o número de pontos de aterramentos a
serem inspecionados, escolhidos aleatoriamente, não pode ser inferior a 10 % em relação
ao universo projetado.
São os seguintes:
a) Periodicidade - Independentemente da constatação ou não de possíveis
irregularidades, a frequência de verificações por meio de medições da resistência
oferecida por um aterramento não pode ser superior a 1/3 da durabilidade prevista
para o sistema de aterramento. Entretanto, recomenda-se a realização de
medições, tendo em vista a verificação da constância dos valores de resistência em
períodos de aproximadamente cinco anos;
b) Amostragem - O número de pontos de aterramentos a ser inspecionado deve ser
dimensionado de acordo com métodos estatísticos apropriados às condições da
região e aos tipos de solo em que se encontram dispostos. Entretanto, o número
mínimo a ser considerado para inspeção deve ser de 10 % do universo em estudo.
Esta amostra, inicialmente escolhida aleatoriamente, deve ser mantida nas
observações seguintes;
c) Época da execução - Como a resistividade do solo varia diretamente com a
quantidade de água contida no solo e com a resistividade desta água, as medições
devem ser executadas em período seco, de forma a não se obter resultados
distorcidos. Em casos excepcionais, deve-se aguardar pelo menos três dias
consecutivos sem chuva para a realização das medições. O primeiro valor medido
para acompanhamento é denominado “valor de referência”.
São os seguintes:
Não sendo viável a execução de estudos específicos para cada caso, a observância
das diretrizes descritas em 6.10.3.1 e 6.10.3.2 minimizam a probabilidade de condições
inseguras.
B.6.11.1. Sistemas trifásicos a quatro fios ou sistemas a três fios com neutro
secundário contínuo
No ato da aprovação do projeto, são devolvidas ao interessado, por carta e/ou por
correio eletrônico, 01 (uma) via do projeto, carimbadas e assinadas;
São informados, na oportunidade, ao responsável pela execução da obra:
a) O número patrimonial do transformador no equipamento;
b) O numero patrimonial das chaves de manobras e/ou proteção;
Não devem ser analisados projetos que não contenham: numeração cadastral ou
coordenadas geográficas do ponto de derivação ou de partida, planta de situação com
posicionamento de Redes, nome de propriedades com transformadores e logradouro
próximos do ponto de partida ou de derivação.
Não devem ser aprovados os projetos que contemplem a instalação de
transformador (es) na Rede Tronco Rural. Todo posto de transformação deve ser instalado
em um ramal derivando da Rede Tronco, devendo o mesmo conter proteção.
Caso o projeto não seja aprovado, o solicitante é informado, por carta e/ou correio
eletrônico, ,o motivo da reprovação. A aprovação dos projetos tem a validade de 24 (vinte
e quatro) meses para execução. Caso não tenha sido iniciado dentro desse prazo, deve
ser submetido novamente a Energisa para ratificação. Neste caso o projeto deve se
adequar às normas vigentes.
Nos projetos contratados diretamente pela Energisa, devem ser encaminhadas 02
(duas) cópias impressas e/ou em meio digital, conforme concessionária, para análise e
aprovação. A Energisa analisa o projeto, devolvendo uma das cópias aprovadas ou com
ressalvas e anotações, se for o caso. Feitas as correções indicadas, se houver, o projetista
encaminha os originais acompanhados de 03 (três) cópias de cada documento, para
aprovação em definitivo.
C.3. Desenhos
C.4. Documentos
Observações:
Quando comprovada a falsificação de documentos pela Empreiteira, a mesma
deve ser Notificada ao CREA responsável, e processada criminalmente.
Ao solicitar a fiscalização junto aos escritórios (Anexo 24), depois da aprovação
do projeto, deve ser encaminhado em anexo, diagrama de ligação e ensaio dos
transformadores com as anotações do número patrimonial, fornecido por ocasião
da aprovação do projeto, juntamente com o nome do proprietário e da
propriedade, se for o caso.
Não pode haver rasuras, borrões, entre redes nos documentos acima
relacionados, bem como no desenho. A data de toda documentação deve
coincidir com a do projeto.
Uma vez montado o diagrama equivalente, a queda de tensão em cada trecho deve
ser calculada.
A queda de tensão no fim de cada trecho é a queda acumulada até este ponto. Para
circuitos equilibrados, a queda de tensão pode ser simplificada para cada trecho na
relação seguinte:
Onde:
V = Queda de tensão no trecho;
N = Carga em MVA que circula no trecho;
L = Comprimento do circuito em km;
K = Constante característica do circuito que depende do fator de potência da carga, do
condutor, sua disposição e tensão nominal da Rede.
Na verdade, K representa a queda de tensão para cada condutor, disposição e fator
de potência da carga de um circuito com uma dada tensão nominal, que tem 1km de
comprimento e 1MVA de carga.
c) Carga Avaliada
O cálculo da carga avaliada - colunas (3) e (4) - deve ser feito através do produto da
potência
instaladas nas colunas (1) e (2) pelo coeficiente F, calculado em cada um dos casos
abaixo:
Comprimento do Trecho
O comprimento (em km) do trecho considerado deve ser medido no diagrama
correspondente à Rede em estudo e registrado no diagrama simplificado.
MVA x km
A coluna (8) é o produto das colunas anteriores (6) e (7), em cada trecho.
Secção do Condutor
A coluna (9) é preenchida pelas indicações do diagrama correspondente à Rede em
estudo.
Constante K %
A coluna (10) é obtida dos valores da Tabela 07 do Anexo 11.
Regulação de Tensão
Ao fim do cálculo, deve ser determinada a regulação da tensão do consumidor pela
fórmula:
Onde:
V = Queda de tensão entre fases, acumulada no ponto extremo do tronco da Rede (volts);
Vr = Tensão entre fases no ponto de consumo (volts); diurna ou noturna conforme o caso.
Esta faixa continuará sendo utilizada pelo proprietário, vedada, porém dentro dela a
implantação de construções e/ou benfeitorias, bem como a plantação de árvores que
possam atingir ou comprometer as instalações elétricas, inclusive cana-de-açúcar.
O(s) outorgante(s) e seus sucessores autorizam, desde já, o acesso permanente à área
acima descrita das equipes de manutenção da ENERGISA ou de terceiros por ela
credenciados para construção, supressão de vegetação e limpeza da faixa de segurança.
A ENERGISA, por sua vez, se responsabiliza pela obtenção, junto aos órgãos
ambientais, das autorizações necessárias à supressão de vegetação, limpeza e
manutenção da faixa de segurança, bem como pelo ressarcimento de eventuais danos
causados à propriedade do(s) outorgante(s), diretamente por seus funcionários ou por
terceiros por ela credenciados.
Por estarem justas e contratadas, assinam o presente instrumento na presença das
testemunhas abaixo:
Cataguases – MG., _____de_______ de 20_____.
ENERGISA Matrícula:
Testemunhas:
Por este instrumento particular de constituição de servidão gratuito como outorgante, Sr.
(a): ______________________________________________________, profissão:
________________, estado civil: _______, CPF: ___.___.___-__, CI:
________________, e seu cônjuge: ____________________, profissão: ____________,
CPF: ___.____.____-__, CI: ______________, residente(s) e domiciliado(s) __________
______________________________, e como outorgada, ENERGISA MINAS GERAIS
S.A., concessionária de serviço público federal de energia elétrica, com sede na Praça
Rui Barbosa, nº 80, Cataguases, Minas Gerais, CNPJ n° XX.XXX.XXX/XXXX-XX,
doravante chamada ENERGISA MINAS GERAIS, neste ato devidamente representada
por seus bastantes procuradores, todos com poderes especiais para, agindo em conjunto
ou separadamente, conforme procuração lavrada no Serviço Notarial do Xº Ofício de
Cataguases – MG., no livro XXXX, fls. XXX e XXX, ficam justo e contratado:
Cláusula Primeira: Que o (s) outorgante (s) é (são) proprietário (s) e legítimo (s)
possuidor (es), sem ônus algum, do imóvel rural denominado
____________________________________________, situado na área rural
________________ do município de ________________ Comarca ________________.
Cadastrado no INCRA sob o nº________________.
Cláusula Segunda: Que, foi solicitado pela outorgada para que lhe permitisse utilizar
parte do referido imóvel, constituída em servidão, para efeito de construção e manutenção
da rede de distribuição de energia elétrica do Sistema ENERGISA, de ____ kV, ou outras
interligações do mesmo Sistema, com o que o(s) outorgante(s) concorda(m) e ora
contrata(m).
Cláusula Terceira: Que a servidão ora constituída será exercida sobre o aludido imóvel
em uma faixa de terreno com início na coordenada UTM (________________________) e
término na coordenada UTM (________________________), conforme traçado do
desenho na planta do projeto nº________________, com ____________ (_____POR
EXTENSO_______) metros de comprimento por ____________ (_______POR
EXTENSO__________) metros de largura, perfazendo uma área de ____________
(_______POR EXTENSO_______) metros quadrados.
Cláusula Quarta: Que, assim, pelo presente e na melhor forma de direito, fica
estabelecida e constituída, dentro da área acima determinada, em favor da outorgada,
Cláusula Sétima: O(s) outorgante(s) e seus sucessores autorizam, desde já, o acesso
permanente à área acima descrita das equipes de manutenção da ENERGISA ou de
terceiros por ela credenciados para construção, supressão de vegetação e limpeza da
faixa de segurança.
Cláusula Oitava: A ENERGISA, por sua vez, se responsabiliza pela obtenção, junto aos
órgãos ambientais, das autorizações necessárias à supressão de vegetação, limpeza e
manutenção da faixa de segurança, bem como pelo ressarcimento de eventuais danos
causados à propriedade do(s) outorgante(s), diretamente por seus empregados ou por
terceiros por ela credenciados.
Nome do proprietário
Nome do cônjuge
Testemunhas:
Municipio: Bairro:
Nome do Proprietário:
Nome da Propriedade:
Endereço: (Rua, n°, cidade, fone)
/ /
Visto do Cadastrador Data
Dados da Propriedade
Área Total:
Área Irrigável:
N° de Casas Habitadas:
N° de Pessoas Res. na Prop.:
Renda do Proprietário:
Quantidade de Cabeças / Criação:
Bovino
Suino
Ovino
Equino
Aves
Total Total
Quantidade de Combustível Gasto Mensalmente
Óleo Diesel Gás
Gazolina Álcool
Querosene
Total Total
Valor da Propriedade R$
Legenda:
1) Plano horizontal que limita o aproveitamento, em altura, na área horizontal I e II.
2) Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de aproximação;
3) Mesmo nível da cabeceira da pista;
4) Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de transição.
Nota:
1) As dimensões “b” e “c” variam em função do desnível da pista do aeródromo;
2) A altitude do plano horizontal deve ser 60 metros acima da elevação do aeródromo
(altitude do ponto mais elevado da pista de pouso).
3) As rampas I referem-se às respectivas cotas das cabeceiras da pista.
128
VERSÃO 4.0
28. ANEXO 05 - CADERNETA DE CAMPO
ASS.: DATA:
FEVEREIRO/2017
NDU-007
ESTRUTURA Vãos (m) Estaca de Referência
Estai Quant. p/
N° Ângulo de Deflexão Distância Fundação Tipo Observação
Tipo Progressiva Adjacentes Médio Nº Estrut.
Oper. Projeto + -
129
VERSÃO 4.0
TABELA DE LOCAÇÃO
FEVEREIRO/2017
29. ANEXO 06 – SIMBOLOGIA
Medidas
(cm)
A B C D E F G H
Formato
A1 2,5 80,5 1,0 1,0 57,4 1,0 17,5 5,0
A2 2,5 55,9 1,0 1,0 40,0 1,0 17,5 5,0
A3 2,5 38,5 1,0 1,0 27,7 1,0 17,5 5,0
NDU-007
BASE CONC RETADA
BASE CONC RETADA
02 - N3 / N 3 - DT 13 / 1000
03 - N4 - DT 11 / 800
Vão = 98,00 m
H
H
HP
HP
HL
HL
fmáx à 50°C = 2,5m
11,10
9,30
7,85
7,65
397,000
396,000
395,000
394,000
HF
HF
HF
HF
393,000
CAIXA DE
392,000 EMPRÉSTIMO
98,00
S/ ESCALA S/ ESCALA S/ ESCALA S/ ESCALA
134
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
FAIXA DE DOMÍNIO
VERSÃO 4.0
TENSÃO NOMINAL (kV) 34,5 MATERIAL CAA
CAM
N° DE CIRCUITOS TRIFÁSICOS 1 BITOLA ( AWG ) 4/0
P
O
N° DE CONDUTORES POR FASE 1 CÓDIGO PENGUIN
GR
NATUREZA DA CORRENTE AC FORMAÇÃO ( FIOS ) 6/1
AN
DE
FREQUÊNCIA (HZ) 60 SEÇÃO mm² 125,08
PLANTA PLANTA
DIÂMETRO mm 14,31
20°00'00''E BR
AA COEF. P/ CARGA EXCEPCIONAL 1,4 COEF. DE SEGURANÇA 7,75
C
EIX
O
COEF. P/ CARGA DE RUPTURA 2,0
DA
BR
-4
63
APROVAÇÃO
-M
S
PO
NTA
PO
RÃ
OS
AD
UR
DO
ESCALAS V = 1:200
H = 1:1000
FEVEREIRO/2017
01 / 02
INDICADA
CREA VISTO
32. ANEXO 10 - CÁLCULOS ELÉTRICOS
REF.
R X
Es
XI
Ec
Carga
Saída
X
O Es Ec
RI
Ic
neutro
Acum. no Condutores
Distrib. no
Designação Comp. Fim do Total Unitária no Trecho Total
Trecho
Trecho
A B C D (C/2 + D)B = E F G Ex G= H I
Diagrama Simplificado:
137
VERSÃO 4.0
CARGA
Carga Ligada no ponto Extremo do Trecho QUEDA DE TENSÃO
QUE TENSÃO
COMPRIME SEÇÃO DO
CIRCULA UNITÁRIA NO FIM DE
Carga Instalada (MVA) Carga Avaliada (MVA) NTO DO MVA x KM CONDUTO NO
NO CONSTANTE ACUMULA CADA
Trecho TRECHO (6) * (7) R TRECHO
TRANSFORMAD TRANSFOR TRECHO K% DA TRECHO
EST. CONS. EST. CONS. (KM) (MM²) %
ORES DE MADORES TOTAL C DV% / MVA * % %
E E (8) * (10)
DISTRIBUIÇÃO DE (MVA) km
(1) (2) (3)=(1)*(F) (4)=(2)*(F) (5)=(3)+(4) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13)
Est - 1 0,250 0,150 0,250 0,027 0,277 1,823 0,500 0,900 62,47 0,4560 0,410 0,410 99,59
1- 2 - 0,250 - 0,045 0,450 1,546 0,600 0,928 62,47 0,4560 0,423 0,833 99,16
2- 3 - 0,400 - 0,072 0,072 1,501 0,800 1,200 62,47 0,4560 0,547 1,380 98,62
3- 4 - 0,275 - 0,050 0,050 1,429 0,900 1,286 62,47 0,4560 0,586 1,966 98,03
4- 5 0,350 - 0,350 - 0,350 1,379 1,000 1,379 62,47 0,4560 0,629 2,595 97,40
5- 6 - 0,275 - 0,050 0,050 1,029 0,800 0,823 39,25 0,6085 0,500 3,095 96,90
6- 7 - 0,500 - 0,090 0,090 0,979 0,500 0,490 39,25 0,6085 0,298 3,393 96,60
7- 8 0,825 0,250 0,825 0,045 0,870 0,889 0,300 0,267 39,25 0,6085 0,163 3,556 96,44
FEVEREIRO/2017
34. ANEXO 12 - COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIO
CONDUTORES DE ALUMÍNIO CAA
Distância
ARRANJO TIPO
Equivalente
N1 e N2 1.322
N3 e N4
1.322
T3 e T4
Trifásico /
Bifásico
Pino 15 kV 1.456
T1 e T2
Pino 34,5 kV 1.471
5- O gráfico pode ser aplicado para postes de concreto DT, madeira e concreto
circular;
6- O limite de vão equivalente para o cabo condutor apresentado pode ser ampliado,
desde que atenda a condição de flecha máxima a 50º C e tração máxima a 0º C,
com vento (redução da EDS);
7- As limitações dos vãos admissíveis entre estruturas foram determinadas por um dos
seguintes parâmetros: distância elétrica entre condutores, resistência mecânica do
poste ou esforço de cisalhamento do pino para isolador.
Gabarito: 0°C
2
3
ESCALAS: 1
Vertical: 1:500
Horizontal: 1:5000
GABARITO: 0°C
NOTAS:
1- Estrutura sob esforço de arrancamento
2- Estrutura sem esforço de arrancamento
devido a maior altura do poste
3- Estrutura sem esforço de arrancamento
devido ao deslocamento do pé da mesma
12 12 12 12
11 11 11 11
CORTE
CORTE
CORTE
CORTE
10 10 10 10
9 9 9 9
°C
-0
Linha do Condutor: 50°C
OR
UT
ND
CO
Linha do Solo: 50°C
DO
HA
LI N
Linha da Estrutura: 50°C
0° C
7,00
6,00
2,50
2,00
2
CO
LO
DO
STE
3
SO
ESCALAS:
HA
1
PO
DO
LI N
DO
HA
Vertical: 1:500
LIN
HA
Horizontal: 1:5000
LIN
GABARITO: 0°C
NOTAS:
1- Estrutura sob esforço de arrancamento 50° C
2- Estrutura sem esforço de arrancamento
devido a maior altura do poste
3- Estrutura sem esforço de arrancamento
devido ao deslocamento do pé da mesma
CORTE
11
9
HS
12
10
2,00
CORTE
11
9
2N3
12
10
2,50
CORTE
11
9
N4
12
10
7,00
CORTE
11
9
N1
N2
12
10
C
0°
-5
OR
UT
ND
CO
DO LO
HA SO
L IN DO E
HA ST
L IN PO
DO
HA
L IN
3. Verificação de Arrancamento
1. Finalidade
A Rede será aérea, em tensão primária de _______ kV, (trifásica, bifásica), com
condutores (tipo, nome, código, bitola), com postes de concreto duplo T e terá a extensão
aproximada de ____________ km, sendo km de rede tronco com cabo (indicar) e
__________ km de ramais (trifásico, bifásico) com condutor tipo _______________.
A potência instalada inicial será de ______ kVA, com previsão de aumento de carga
para _____ kVA, (se for o caso).
3. Normas Adotadas
Na elaboração do projeto, foram adotadas as Normas NDU 004, 005, 006 e 007 e
demais Normas da Energisa, onde aplicável.
4. Relação de Material
5. Outros
NORTE MAG.
0
0 Km 0,50 Km
PROPRIETÁRIOS
0,50 Km 1,00 Km
PROPRIETÁRIOS
1,00 Km 1,50 Km
PROPRIETÁRIOS
1,50 Km 2,00 Km
PROPRIETÁRIOS
ESC PROJ.
PROJETO COM LOCAÇÃO DIRETA DE
N° DES.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO RURAL
APROV.
FOLHA DATA / /
TRANSFORMADORES
Monofásicos Fase-Fase
Elos Fusíveis
Potência
(kVA)
11,4 √3 13,8 √3 22 √3 34,5 √3
5 0,5 H 1H 0,5 H 1H
10 1H 1H 1H 1H
15 2H 2H 1H 1H
25 3H 3H 2H 2H
37,5 - 5H - 2H
TRANSFORMADORES
Trifásicos
Elos Fusíveis
Potência
(kVA)
11,4 13,8 22 34,5
15 0,5 H 1H 0,5 H 1H
30 1H 2H 1H 1H
45 2H 3H 1H 2H
75 3H 5H 2H 2H
112,5 5H 6K 2H 3H
150 8K 6K 3H 5H
225 12 K 10 K 5H 6K
300 15 K 15K 8K 10 K
500 - 20K - -
Outrossim, fica ciente que a manutenção da rede que atende sua propriedade será de
inteira responsabilidade do Sr.(s)
_________________________________________________________
________________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________
______.
Observação:
01- Só pode ser assinado pelo proprietário e quando for por procuração, a mesma deve
ser específica.
Pelo presente instrumento particular de DOAÇÃO, por esta e na melhor forma de direito
natural ____________________________________, ______(nacionalidade)
______________________, ______(estado civil)_____, RG n.º (CPF - Pessoa Física)
ou (CNPJ - Pessoa Jurídica) ___, residente à rua
________________________________________________, n.º ___________, bairro
________________________, no município de ______________________________ no
Estado de ____________________ a seguir denominada simplesmente DOADOR(A).
Neste ato representado (a) por seu (s) Proprietário(s) (Diretores) e a Energisa Minas
Gerais S.A. - Energisa, concessionária de serviço público de energia elétrica, inscrita no
CNPJ sob o N.º XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede no município de Cataguases, no
Estado de Minas Gerais, representada por seu procurador a seguir denominada
DONATÁRIA, perante as testemunhas ao final assinadas, convencionaram entre si o
seguinte:
2. Pelo presente, o DOADOR (A) doa, como de fato doado tem, em caráter irrevogável e
irretratável, à DONATÁRIA os bens referidos na Cláusula anterior, podendo esta, usar,
gozar e livremente dispor dos mesmos, como seus que ficam sendo, na forma que
melhor lhe convier, a partir da data da expressa aceitação desta doação.
7. A aceitação desta DOAÇÃO pela DONATÁRIA será comunicada por carta dirigida ao
doador(a).
Testemunhas:
OBS.:
2- Apenas o proprietário pode assinar o presente termo, quando for por procuração a
mesma deve ser pública e específica.
4. Que comprometo (emos) a fazer valer o presente termo perante meus herdeiros ou
sucessores;
5. Que fico (amos) ciente(s) que o não cumprimento do presente termo implicará na
suspensão do fornecimento de energia elétrica determinada pela Energisa na forma de
Legislação Federal em vigor, pela qual reconhece a indenização;
7. Que comprometo (emos) seccionar e aterrar as cercas que vierem a ser construída
sob a rede.
Cabos
Unidade
C.Espec.
C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M
156
VERSÃO 4.0
44. ANEXO 22 - PLANILHA DE MATERIAIS
FEVEREIRO/2017
45. ANEXO 23 - SOLICITAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DE OBRA
À
Energisa Minas Gerais S.A.,
Regional __________________________________________________
Setor Técnico
Prezados Senhores,
Outrossim, informamos que segue(m) em anexo o(s) diagrama(s) de ligação, ensaio do(s)
transformador (es) e Fatura de Diversos (FD).
Atenciosamente,
___________________________
(Nome legível)
1. CONCEITOS BÁSICOS
2. PROCEDIMENTOS GERAIS
( )