02/03/2020

UFCD 9043 – TENDÊNCIAS

DE CONSUMO DE FRUTAS
E LEGUMES

CONSUMO DE PRODUTOS HORTOFRUTÍCOLAS

O volume de vendas do retalho alimentar fixou-se em

12,8 mil milhões de euros (+3,4%, +2,4% em 2017). As
unidades de retalho alimentar realizaram, em 2018,
um total de 808,1 milhões de transações (+0,2%, após
+3,3% em 2017). Em média, cada transação registou
um valor de 15,8 euros (+3,2%).

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 Os principais produtos alimentares vendidos foram os

‘outros produtos alimentares’, onde se inclui o arroz,
massas e cereais, entre outros (peso de 12,5% nas
vendas totais destes estabelecimentos, +0,3 p.p. que
em 2017), seguindo-se a ‘carne e produtos à base de
carne’ (11,7%, -0,02 p.p.) e os ‘frutos e produtos
hortícolas’ (11,0%, +0,5 p.p.).

Dados INE

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Dados INE

CONSUMO DE PRODUTOS HORTOFRUTÍCOLAS

Consumo alterado na década devido a:

 Massificação

 Globalização

 Novas formas de distribuição

 Melhoria economia das populações

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 COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES

Sequência de atitudes que motivam os
consumidores nos processos de decisão de
compra.

 COMPORTAMENTO DA PROCURA
As diversas manifestações de natureza constante,
estacional ou de tendência crescente ou
decrescente da procura face à oferta.

O consumidor atual quer consumir não só mais mas

também melhor, procurando, onde quer que eles se
encontrem, produtos bons a preços justos que
correspondam à satisfação das suas necessidades numa
relação equilibrada entre a trilogia preço – qualidade –
serviço.

O consumidor tornou-se assim racionalista nos seus

comportamentos e atitudes, gerindo o seu tempo e
compras, experimentando os produtos e marcas e
frequentando todos os formatos e conceitos comerciais,
exigindo de todos eles, sempre e cada vez mais,
qualidade, segurança, transparência, serviço e preço.

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FREQUÊNCIA DE CONSUMO

É superior a mais do que uma vez por semana, facto

que está na origem da preferência por lojas cuja

proximidade seja maior do consumidor, tais como,

supermercados, mercados municipais e mini-

mercados

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE FRUTAS E

LEGUMES EM PORTUGAL
 Uma em quatro pessoas come fruta pelo menos duas vezes

por dia. O Eurostat, gabinete de estatísticas da União

Europeia, analisou o consumo de frutas e legumes em

vários países europeus e Portugal apresenta resultados

muito positivos. 81 por cento das pessoas comem fruta

todos os dias e 78 por cento faz o mesmo em relação aos

legumes.

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 Os dados agora divulgados são relativos a 2017 (os mais

recentes), sendo Portugal apenas ultrapassado por
Itália, onde este consumo diário ronda os 85 por cento.
Já os países com menor consumo de fruta foram, nesse
mesmo ano, a Letónia (35 por cento), a Bulgária e a
Lituânia (ambas com 37 por cento).

 Em toda a União Europeia, só 27 por cento da

população comia fruta duas vezes ao dia em 2017,
enquanto 37 por cento o fazia apenas uma vez.

FATORES QUE INFLUENCIAM A COMPRA

Os fatores que mais influenciam a compra de frutas e

legumes são:

o preço,

a qualidade,

a frescura

e a ausência de defeitos.

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 se o preço continua a ser o fator mais relevante na

compra de frutas, na compra de legumes é a
frescura que mais interessa aos consumidores.

E a frescura aliada ao sabor e à não existência de

defeitos são os requisitos exigidos pelos consumidores
para considerarem um produto hortofrutícola de
qualidade.

REQUISITOS DE QUALIDADE DOS

PRODUTOS HORTOFRUTÍCOLAS:
 Frutos crocantes, sumarentos e saborosos; legumes viçosos, tenros e
firmes.

 Sãos e sem defeitos: sem doenças, sem fendas, sem queimaduras do sol
ou gelo, sem danos causados por parasitas, etc.

 Inteiros e bem formados: sem cortes, sem protuberâncias nem

cavidades pronunciadas; não geminados, etc.

 Limpos e sem resíduos.

 Estado de maturação adequado com coloração típica da variedade

e não moles nem enrugados.

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 Mas a qualidade dos produtos hortofrutícolas é uma

combinação de atributos ou propriedades que em termos
de alimentação humana dão valor a cada produto. Assim,
a importância de cada característica é relativa
dependendo do produto, do fim a que se destina (consumo
em fresco ou transformado) e dos próprios produtores,
comerciantes e consumidores.