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ALUNO(A):

TURMA: 3ª SÉRIE EM TURNO: MATUTINO DATA:


PROFESSOR: BRUNA CAROLINI BARBOSA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA - GRAMÁTICA
CONTEÚDOS: FIGURAS DE LINGUAGEM; PERÍODO COMPOSTO
VALOR: 100 NOTA:_____________________ POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO; INTERPRETAÇÃO
TEXTUAL

AVALIAÇÃO TRIMESTRAL II
2ª CHAMADA

GABARITO:
1 2 3 4 5 6 7

QUESTÕES:

1. Combinando os conjuntos:
1) O advogado que é pintor ficará uns dias aqui.
2) O advogado, que é pintor, ficará uns dias aqui.

Refere-se a mais de um advogado.


Os outros advogados não são pintores.
Refere-se a um advogado, apenas.
Há um advogado e ele é pintor.
Refere-se a mais de um pintor.

A sequência correta é:

a) 2-2-1-1-nada.
b) 1-2-1-1-nada.
c) Nada – 1-2-2-1.
d) 1-1-2-2-nada.
e) Nada -1-1-2-2.

2. Leia o texto a seguir:

- Ah! Brejeiro! Contanto que eu não te deixes ficar aí inútil, obscuro, e triste; não gastei
dinheiro, cuidados, empenhos, para te não ver brilhar, como deves, e te convém, e a todos
nós; é preciso continuar o nosso nome, continuá-lo e ilustrá-lo ainda mais.

As orações destacadas indicam, no contexto, respectivamente, ideia de:

a) Condição, finalidade, conformidade;


b) Consequência, comparação, modo;
c) Condição, finalidade, modo;
d) Causa, modo, conformidade;
e) Concessão, finalidade, comparação.

3. Leia o anúncio publicitário a seguir:

Considerando APENAS os aspectos NÃO-VERBAIS, assinale a alternativa que contempla a figura


de linguagem presente no anúncio publicitário:

a) Metáfora
b) Onomatopeia
c) Prosopopeia
d) Eufemismo
e) Catacrese

4. Leia com atenção os períodos a seguir.

I. Caso haja justiça social, haverá paz.


II. Embora a televisão ofereça imagens concretas, ela não fornece uma reprodução fiel da
realidade.
III. Como todas aquelas pessoas estavam concentradas, não se escutou um único ruído.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as circunstâncias indicadas pelas orações
destacadas.

a) Tempo, concessão, comparação.


b) Tempo, causa, concessão.
c) Condição, consequência, comparação.
d) Condição, concessão, causa.
e) Concessão, causa, conformidade.

5. Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho,
exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa,
o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos
pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se
quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela
plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. (LISPECTOR, C. Laços
de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando


aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o
conectivo mas:

a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.


b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
d) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.

6. (ENEM 2011) Leia o texto a seguir:


O argumento presente na charge consiste em uma metáfora relativa à teoria evolucionista e ao
desenvolvimento tecnológico. Considerando o contexto apresentado, verifica-se que o impacto
tecnológico pode ocasionar:

a) o surgimento de um homem dependente de um novo modelo tecnológico.


b) a mudança do homem em razão dos novos inventos que destroem sua realidade.
c) a problemática social de grande exclusão digital a partir da interferência da máquina.
d) a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do homem, em sua esfera social.
e) o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança, máquina
e computador.

7. (COPS – UEL) A charge abaixo, publicada no jornal O Dia em 1 de abril de 2015, produz humor
apoiada numa figura de linguagem expressa graficamente, figura essa denominada:

Redução da
maioridade penal.

Saia com as mãos na


cabeça!!

a) metáfora;
b) metonímia;
c) hipérbole;
d) pleonasmo;
e) catacrese

8. (FUVEST-2007) Leia o trecho de uma canção de Cartola, tal como registrado em gravação do autor:

(...) Ouça-me bem, amor, Preste atenção, o mundo é um moinho, Vai triturar teus sonhos tão
mesquinhos, Vai reduzir as ilusões a pó. Preste atenção, querida, De cada amor tu herdarás só o
cinismo Quando notares, estás à beira do abismo Abismo que cavaste com teus pés. Cartola, “O mundo
é um moinho”.

a) Na primeira estrofe, há uma metáfora que se desdobra em outras duas. Explique o sentido
dessas metáforas.
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9. (FUVEST – 2010) Leia o texto a seguir:

O DEFEITO

Note algo muito curioso. É o defeito que faz a gente pensar. Se o carro não tivesse parado, você teria
continuado sua viagem calmamente, ouvindo música, sem sequer pensar que automóveis têm motores.
O que não é problemático não é pensado. Você nem sabe que tem fígado até o momento em que ele
funciona mal. Você nem sabe que tem coração até que ele dá umas batidas diferentes. Você nem toma
consciência do sapato, até que uma pedrinha entre lá dentro. Quando está escrevendo, você se
esquece da ponta do lápis até que ela quebra. Você não sabe que tem olhos - o que significa que eles
vão muito bem. Você toma consciência dos olhos quando eles começam a funcionar mal. Da mesma
forma que você não toma consciência do ar que respira, até que ele começa a feder... Fernando Pessoa
diz que “pensamento é doença dos olhos”. É verdade, mas nem toda. O mais certo seria “pensamento é
doença do corpo”. Todo pensamento começa com um problema. Quem não é capaz de perceber e
formular problemas com clareza não pode fazer ciência. Não é curioso que nossos processos de ensino
de ciência se concentrem mais na capacidade do aluno para responder? Você já viu alguma prova ou
exame em que o professor pedisse que o aluno formulasse o problema? (...) Frequentemente,
fracassamos no ensino da ciência porque apresentamos soluções perfeitas para problemas que nunca
chegaram a ser formulados e compreendidos pelo aluno.” (ALVES, Rubem. Filosofia da ciência:
introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1995.)

As frases que formam um texto mantêm entre si relações semânticas que podem ser expressas por
elementos linguísticos coesivos - conectivos - ou não. Observe estas frases do texto:

Todo pensamento começa com um problema. Quem não é capaz de perceber e formular problemas
com clareza não pode fazer ciência.

Considerando o contexto no qual estão inseridas e a ordem em que se apresentam, identifique o tipo de
relação estabelecida pelas frases entre si e cite duas conjunções que poderiam ser usadas para marcar
essa relação.

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10. Leia o fragmento de um poema:

A bomba atômica

A bomba atômica é triste


Coisa mais triste não há
Quando cai, cai sem vontade
Vem caindo devagar
Tão devagar vem caindo
Que dá tempo a um passarinho
De pousar nela e voar...

Coitada da bomba atômica


Que não gosta de matar!
Coitada da bomba atômica
Que não gosta de matar
Mas que ao matar mata tudo
Animal e vegetal
Que mata a vida da terra
E mata a vida do ar
Mas que também mata a guerra…
Bomba atômica que aterra!
Pomba atônita da paz!

Pomba tonta, bomba atômica


Tristeza, consolação
Flor puríssima do urânio
Desabrochada no chão
Da cor pálida do hélium
E odor de rádium fatal Loelia mineral carnívora
Radiosa rosa radical.

Nunca mais oh bomba atômica


Nunca em tempo algum, jamais
Seja preciso que mates
Onde houve morte demais:
Fique apenas tua imagem
Aterradora miragem
Sobre as grandes catedrais:
Guarda de uma nova era
Arcanjo insigne da paz!

(MORAES, Vinicius de. Antologia Poética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976, pp. 147-8. Loelia –
Nome que designa uma família de orquídeas)

a) Percebe-se, em todo o poema, a utilização de uma figura de linguagem que consiste na atribuição de
ação, movimento e voz a coisas inanimadas. Indique o recurso figurado empregado e transcreva do
texto um exemplo desse recurso.

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