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AVALIAÇÃO TRIMESTRAL II
2ª CHAMADA
GABARITO:
1 2 3 4 5 6 7
QUESTÕES:
1. Combinando os conjuntos:
1) O advogado que é pintor ficará uns dias aqui.
2) O advogado, que é pintor, ficará uns dias aqui.
A sequência correta é:
a) 2-2-1-1-nada.
b) 1-2-1-1-nada.
c) Nada – 1-2-2-1.
d) 1-1-2-2-nada.
e) Nada -1-1-2-2.
- Ah! Brejeiro! Contanto que eu não te deixes ficar aí inútil, obscuro, e triste; não gastei
dinheiro, cuidados, empenhos, para te não ver brilhar, como deves, e te convém, e a todos
nós; é preciso continuar o nosso nome, continuá-lo e ilustrá-lo ainda mais.
a) Metáfora
b) Onomatopeia
c) Prosopopeia
d) Eufemismo
e) Catacrese
5. Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho,
exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa,
o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos
pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se
quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela
plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. (LISPECTOR, C. Laços
de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)
7. (COPS – UEL) A charge abaixo, publicada no jornal O Dia em 1 de abril de 2015, produz humor
apoiada numa figura de linguagem expressa graficamente, figura essa denominada:
Redução da
maioridade penal.
a) metáfora;
b) metonímia;
c) hipérbole;
d) pleonasmo;
e) catacrese
8. (FUVEST-2007) Leia o trecho de uma canção de Cartola, tal como registrado em gravação do autor:
(...) Ouça-me bem, amor, Preste atenção, o mundo é um moinho, Vai triturar teus sonhos tão
mesquinhos, Vai reduzir as ilusões a pó. Preste atenção, querida, De cada amor tu herdarás só o
cinismo Quando notares, estás à beira do abismo Abismo que cavaste com teus pés. Cartola, “O mundo
é um moinho”.
a) Na primeira estrofe, há uma metáfora que se desdobra em outras duas. Explique o sentido
dessas metáforas.
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O DEFEITO
Note algo muito curioso. É o defeito que faz a gente pensar. Se o carro não tivesse parado, você teria
continuado sua viagem calmamente, ouvindo música, sem sequer pensar que automóveis têm motores.
O que não é problemático não é pensado. Você nem sabe que tem fígado até o momento em que ele
funciona mal. Você nem sabe que tem coração até que ele dá umas batidas diferentes. Você nem toma
consciência do sapato, até que uma pedrinha entre lá dentro. Quando está escrevendo, você se
esquece da ponta do lápis até que ela quebra. Você não sabe que tem olhos - o que significa que eles
vão muito bem. Você toma consciência dos olhos quando eles começam a funcionar mal. Da mesma
forma que você não toma consciência do ar que respira, até que ele começa a feder... Fernando Pessoa
diz que “pensamento é doença dos olhos”. É verdade, mas nem toda. O mais certo seria “pensamento é
doença do corpo”. Todo pensamento começa com um problema. Quem não é capaz de perceber e
formular problemas com clareza não pode fazer ciência. Não é curioso que nossos processos de ensino
de ciência se concentrem mais na capacidade do aluno para responder? Você já viu alguma prova ou
exame em que o professor pedisse que o aluno formulasse o problema? (...) Frequentemente,
fracassamos no ensino da ciência porque apresentamos soluções perfeitas para problemas que nunca
chegaram a ser formulados e compreendidos pelo aluno.” (ALVES, Rubem. Filosofia da ciência:
introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1995.)
As frases que formam um texto mantêm entre si relações semânticas que podem ser expressas por
elementos linguísticos coesivos - conectivos - ou não. Observe estas frases do texto:
Todo pensamento começa com um problema. Quem não é capaz de perceber e formular problemas
com clareza não pode fazer ciência.
Considerando o contexto no qual estão inseridas e a ordem em que se apresentam, identifique o tipo de
relação estabelecida pelas frases entre si e cite duas conjunções que poderiam ser usadas para marcar
essa relação.
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A bomba atômica
(MORAES, Vinicius de. Antologia Poética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976, pp. 147-8. Loelia –
Nome que designa uma família de orquídeas)
a) Percebe-se, em todo o poema, a utilização de uma figura de linguagem que consiste na atribuição de
ação, movimento e voz a coisas inanimadas. Indique o recurso figurado empregado e transcreva do
texto um exemplo desse recurso.
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