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PRÉ HISTÓRIA

1. (Fuvest) Sobre o surgimento da agricultura - e seu uso intensivo pelo homem - pode-
se afirmar que:

a) foi posterior, no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.

b) ocorreu no Oriente próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia


(Índia e China), Europa e, à partir desta para a América.

c) como tantas outras invenções teve origem na China, donde se difundiu até atingir a
Europa e, por último, a América.

d) ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia


(Índia e China) e na América (México e Peru).

e) de todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o


comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso material do homem.

2. (Ufpe) Na Pré-História encontramos fases do desenvolvimento humano. Qual a


alternativa que apresenta características das atividades do homem na fase neolítica?

a) Os homens praticavam uma economia coletora de alimentos.

b) Os homens fabricavam seus instrumentos para obtenção de alimentos e abrigo.

c) Os homens aprenderam a controlar o fogo.

d) Os homens conheciam uma economia comercial e já praticavam os juros.

e) Os homens cultivavam plantas e domesticavam animais, tornando-se produtores de


alimentos.

3. As pinturas rupestres no paleolítico, tinham um significado mágico porque:

a) expressavam o culto aos deuses.

b) expressavam os valores religiosos.

c) expressavam deuses antropozoomórficos.

d) possuíam um caráter expressionista.

e) ao representar cenas de caça e animais, os homens primitivos desejavam sucesso na


caça.

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4. (Ufrn) A prática da agricultura e a criação de rebanhos implicaram alterações nas
sociedades neolíticas.

Nesse contexto, em diversas comunidades do Oriente Próximo, identifica-se, entre


outras transformações, o(a)

a) desenvolvimento de Impérios caracterizados pelo afastamento das tradições mítico-


religiosas em favor de um pensamento racional e naturalista.

b) ampliação das atividades lucrativas, como, por exemplo, o comércio realizado pelos
estrangeiros e seus escravos nos domínios das diversas cidades.

c) surgimento de uma prática política descentralizadora, que permitiu o livre


desenvolvimento econômico das diferentes regiões ocupadas.

d) diferenciação social baseada na riqueza e no poder, com o surgimento do Estado,


instrumento de controle e apropriação dos recursos naturais.

e) nenhuma das alternativas anteriores.

ANTIGUIDADE ORIENTAL

1. Surgido na Antiga Mesopotâmia, é considerado o mais antigo código de leis escritas


da humanidade:

a) Lei das Doze Tábuas

b) Leis Draconianas.

c) Dez Mandamentos.

d) Código de Hamurabi

e) Lei Tessalônica.

2. (Uece) O Crescente Fértil, expressão que identifica uma área da civilização antiga,
refere-se às seguintes civilizações:

a) China, Índia e Japão

b) Grécia, Roma e Egito

c) Palestina e Mesopotâmia

d) Fenícia, Cartago e Roma

e) Nenhuma das Alternativas.

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3. (Fgv) Um império teocrático, baseado na agricultura, na arregimentação de
camponeses para grandes obras e profundamente dependentes das águas de um grande
rio.

Esta frase se refere aos:

a) fenícios e a importância do Tigre;

b) hititas e a importância do Eufrates;

c) sumérios e a importância do Jordão;

d) cretenses e a importância do Egeu;

e) egípcios e a importância do Nilo.

4. (Ufrn) As sociedades que, na Antigüidade, habitavam os vales dos rios Nilo, Tigre e
Eufrates tinham em comum o fato de:

a) terem desenvolvido um intenso comércio marítimo, que favoreceu a constituição de


grandes civilizações hidráulicas.

b) serem povos orientais que formaram diversas cidades-estado, as quais organizavam e


controlavam a produção de cereais.

c) haverem possibilitado a formação do Estado a partir da produção de excedentes, da


necessidade de controle hidráulico e da diferenciação social.

d) possuírem, baseados na prestação de serviço dos camponeses, imensos exércitos que


viabilizaram a formação de grandes impérios milenares.

e) nenhuma das alternativas anteriores.

ANTIGUIDADE OCIDENTAL

GRÉCIA

1. (Unitau) As cidades-Estados, base da organização política que caracterizou o povo


grego,

a) mantinham política comum.

b) eram politicamente autônomas.

c) possuíam princípios religiosos antagônicos.

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d) possuíam uma organização econômica solidária.

e) estavam unidas na política de organização do Mediterrâneo.

2. (Fgv) A Guerra do Peloponeso (431 a.C.- 404 a.C.), que teve importância
fundamental na evolução histórica da Grécia antiga, resultou, entre outros fatores, de

a) um confronto econômico entre as cidades que formavam a Confederação de Delos.

b) um esforço da Pérsia para acabar com a influência grega na Ásia Menor.

c) um conflito entre duas ideologias: Esparta, oligárquica, e Atenas, democrática.

d) uma manobra de Esparta para aumentar a sua hegemonia marítima no mar Egeu.

e) uma tentativa de Atenas para fracionar a Grécia em diversas cidades-estado.

3. (Udesc) São fontes indispensáveis para o conhecimento dos primeiros tempos daquilo
que viria a se constituir na civilização grega os poemas Ilíada e Odisséia, atribuídos a
Homero. Seus versos tratam, sobretudo, de episódios e conseqüências relacionadas com
a seguinte alternativa:

a) o domínio do fogo ofertado aos homens por Prometeu;

b) a longa guerra contra a cidade de Tróia;

c) a implantação da democracia em Atenas;

d) os combates e batalhas da Guerra do Peloponeso;

e) a conquista da Grécia pelas tropas romanas.

4. (Fuvest) Qual o papel social dos hilotas em Esparta ?

a) Cidadãos, com todas as funções políticas, dedicados principalmente às tarefas


militares.

b) Estrangeiros, geralmente comerciantes e artesãos, sem participação política.

c) Servos, em geral trabalhadores braçais, sem direitos políticos reconhecidos.

d) Governantes de Esparta nos períodos de guerra e lideres nas Assembléias Gerais dos
cidadãos.

e) Responsáveis pelas tarefas religiosas e membros da Assembléia de Anciãos.

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5. Na prática da vida política ateniense, a ideia de democracia na época de Péricles,
diferentemente da atual, significava que:

a) os habitantes da cidade, ricos e pobres, homens e mulheres, podiam participar da vida


política.

b) os escravos possuíam direitos políticos porque a escravidão constituída por dívida era
temporária.

c) os direitos políticos eram privilégios dos cidadãos e vetados aos metecos, escravos e
mulheres.

d) os metecos tinham privilégios políticos por sustentarem o comércio e a economia da


cidade.

e) os pobres e os estrangeiros podiam ser eleitos para os cargos do Estado porque


recebiam remuneração.

ANTIGUIDADE OCIDENTAL

ROMA

1. (Mackenzie) Na Pólis grega e no Império Romano, o trabalhador escravo esteve na


origem das grandes realizações, podendo-se afirmar que:

a) tanto na Grécia como em Roma, eram instrumentos vivos e participavam da vida


política, respectivamente da Bulé e do Senado.

b) os escravos podiam pertencer exclusivamente aos cidadãos e realizavam assembléias


que defendiam seus direitos.

c) a fonte principal de abastecimento de escravos, tanto em Roma como na Grécia, era o


comércio com as tribos africanas.

d) a invasão Macedônia na Grécia e as guerras de expansão romanas determinaram o


fim da escravidão.

e) o sistema de produção era baseado na força de trabalho de prisioneiros de guerra ou


populações escravizadas.

2. (Fuvest) A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio da


bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre
as quais:

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a) marcado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado.

b) fortalecimento da classe plebéia, expansão da pequena propriedade, propagação do


cristianismo.

c) crescimento da economia agro-pastoril, intensificação das exportações, aumento do


trabalho livre.

d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe de


comerciantes, aumento do número de escravos.

e) diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário, escassez


de mão-de-obra escrava.

3. (Fuvest) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império


Romano, entre elas:

a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador,


pelos cristãos.

b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e


alimentou a repressão.

c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a


natureza divina de Cristo.

d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da


doutrina cristã.

e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar


milhares de cristãos.

4. (Fgv) O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma,


reveste-se de grande significado, tendo em vista que

a) combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria
e Antioquia.

b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a


concepção de rei-deus.

c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa.

d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do


cristianismo.

e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da


Igreja.

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5. (Unesp) Roma, de simples Cidade-Estado, transformou-se na capital do maior e o
mais duradouro dos impérios conhecidos. Assinale a alternativa diretamente relacionada
com o declínio e a queda do Império Romano.

a) Triunfo do cristianismo e urbanização do campo.

b) Redução considerável dos tributos e a abolição do poder despótico de tipo oriental.

c) Barbarização do exército e crise no modo de produção escravista.

d) Ensino democrático dos estóicos e o aumento dos privilégios das classes superiores.

e) Estabilização das fronteiras e a crescente oferta de mão-de-obra.

EUROPA FEUDAL

1. (Fuvest-gv) O sistema feudal caracterizava-se:

a) pela inexistência do regime de propriedade da terra, predomínio da economia de


comércio e organização da propriedade pública.

b) pelo cultivo da terra por escravos com produção intensiva e grandes benefícios para
os vassalos.

c) pela aplicação do sistema assalariado e trabalho forçado dos vilões nas pequenas
propriedades senhoriais.

d) pela divisão da terra em pequenas propriedades e utilização de técnicas avançadas de


cultivo.

e) pela propriedade senhorial da terra, regime de trabalho servil e bases essencialmente


agrárias.

2. (Faap) Durante a Idade Média, na Europa Ocidental, predominava o sistema feudal,


cujos fundamentos eram:

a) o trabalho servil, a família patriarcal e o Estado Nacional

b) o trabalho servil, a família patriarcal e a posse da terra pela nobreza

c) o trabalho servil, a família igualitária e a posse da terra pela burguesia

d) o trabalho livre, a família patriarcal e a posse da terra pelos nobres

e) o trabalho escravo, a família patriarcal e a posse da terra pelos camponeses

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3. (Fgv) As principais características do feudalismo eram:

a) Sociedade de ordens, economia levemente industrial, unificação política e


mentalidade impregnada pela religiosidade.

b) Sociedade estamental, economia tipicamente artesanal, organização política


descentralizada e mentalidade marcada pela ausência do cristianismo.

c) Sociedade de ordens, economia terciária e competitiva, centralização política e


mentalidade hedonista.

d) Sociedade de ordens, economia agrária e auto-suficiente, fragmentação política e


mentalidade fortemente influenciada pela religiosidade.

e) Sociedade estamental, economia voltada para o mercado externo, fragmentação


política e ausência de mentalidade religiosa.

4. (Unaerp) O feudalismo, como todos os outros modos de produção, não surgiu


repentinamente. Ele foi o resultado:

a) do surgimento da Igreja Católica Romana, instituição que, de certa forma, tomou o


lugar do Estado romano.

b) de uma síntese entre a sociedade romana em expansão e a sociedade bárbaro-


germânica em decadência.

c) das contribuições isoladas dos bárbaros e dos romanos que deram aos feudos um
caráter urbano.

d) do fortalecimento do Estado e da fragmentação política.

e) de uma lenta transformação que começou no final do império romano, passou pela
invasão dos bárbaros-germânicos no século V, atravessou o império carolingio, e
começou a se efetivar a se partir do século IX.

5. (Udesc) Assinale a alternativa CORRETA.

São características do feudalismo:

a) a economia de consumo baseada em mercadorias industrializadas, produzidas pelas


corporações de ofício;

b) a centralização do poder político em mãos dos reis e dos imperadores, em detrimento


da nobreza e da burguesia;

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c) o estabelecimento de fortes vínculos de dependência pessoal, na forma de suserania e
vassalagem;

d) a valorização da terra mediante cultivos intensivos, levados a efeito por mão-de-obra


assalariada;

e) o desenvolvimento de uma cultura laica baseada em valores humanistas,


antropocêntricos e universalistas.

EXPANSIONISMO PORTUGUES

1. (Cesgranrio) Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo Reino


Português, podemos afirmar que:
a) a conquista de Ceuta marcou o início da expansão, ao possibilitar a acumulação de
riquezas para a manutenção do empreendimento.
b) a conquista da Baía de Argüim permitiu a Portugal montar uma feitoria e manter o
controle sobre importantíssima rota comercial intra-africana.
c) a instalação da feitoria de São Paulo de Luanda possibilitou a montagem de grande
rede de abastecimento de escravos para o mercado europeu.
d) o domínio português de Piro e Sidon e o conseqüente monopólio de especiarias do
Oriente Próximo tornaram desinteressante a conquista da índia.
e) a expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da Madeira, após 1510, aumentou
o preço dos escravos, tanto nos portos africanos, quanto nas praças brasileiras.

2. (Unesp) A transição gradativa do Mundo Medieval para o Mundo Moderno dependeu


da conjugação de inúmeros fatores, europeus e extra europeus, que ganharam dimensões
e características novas. A inserção do Mundo não europeu no contexto do colonialismo
mercantilista, inaugurado pelos grandes descobrimentos, contribuiu para:
a) a aceitação, sem resistência, da tutela cultural que o europeu pretendeu exercer sobre
os povos da África e da Ásia.
b) acarretar profunda contenção na expansão civilizatória do Mundo Pré-Colombiano.
c) o indígena demonstrar sua inadaptabilidade racial para o trabalho.
d) que o tráfico negreiro, operação comercial rentável, fosse determinado pela apatia e
preguiça do ameríndio.
e) a montagem de modelo político-administrativo caracterizado pela não intervenção do
Estado Absoluto na vida das colônias.

3. (Ufrs) O processo de formação do Estado Nacional na Península Ibérica está


diretamente ligado à Reconquista, que significou
a) cobrança de impostos efetivada pelas casas reinantes aos invasores turcos.
b) formação de exércitos nacionais para enfrentar o particularismo feudal.
c) luta dos cristãos para recuperar os territórios ocupados pelos muçulmanos.

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d) confisco dos bens da Igreja para aumentar o poder feudal.
e) ocupação de territórios invadidos por proprietários rurais e pela burguesia comercial
urbana.

4. (Uerj) O mundo conhecido pelos europeus no século XV abrangia apenas os


territórios ao redor do Mediterrâneo. Foram as navegações dos séculos XV e XVI que
revelaram ao Velho Mundo a existência de outros continentes e povos.
Um dos objetos dos europeus, ao entrarem em comunicação com esses povos, era a:
a) busca de metais preciosos, para satisfazer uma Europa em crise
b) procura de escravos, para atender à lavoura açucareira nos países ibéricos
c) ampliação de mercados consumidores, para desafogar o mercado saturado
d) expansão da fé cristã, para combater os infiéis convertidos ao protestantismo
e) nenhuma das alternativas anteriores.

5. (Unirio) Inúmeros escritores e poetas portugueses retrataram o imaginário que


acompanhou o homem ibérico na sua aventura pelos mares nunca dantes navegados.
Temores e fantasias não o impediram de se lançar às águas do mar Oceano, arriscando-
se em busca, principalmente, de:
a) novos caminhos para o Oriente, novos mercados, metais preciosos e propagar a fé
cristã.
b) escravos africanos, cana-de-açúcar, metais preciosos e catequizar os indígenas.
c) escravos e ouro, desvendar os segredos dos mares e descobrir correntes marítimas
desconhecidas.
d) ouro e marfim, expandir o protestantismo e romper o monopólio árabe-veneziano no
Mediterrâneo.
e) pau-brasil, testar os novos conhecimentos náuticos e conhecer novas rotas.

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO

(Unesp) O início da Época Moderna está ligado a um processo geral de transformações


humanística, artística, cultural e política. A concentração do poder promoveu um tipo de
Estado. Para alguns pensadores da época, que procuraram fundamentar o Absolutismo,
a) a função do Estado é agir de acordo com a vontade da maioria.
b) a História se explica pelo valor da raça de um povo.
c) a fidelidade ao poder absoluto reside na separação dos três poderes.
d) o rei reina por vontade de Deus, sendo assim considerado o seu representante na
Terra.
e) a soberania máxima reside no próprio povo.

(Cesgranrio) Assinale a opção que expressa corretamente uma prática dos Estados
Modernos Absolutos europeus nos séculos XV - XVIII.
a) Combate aos privilégios da nobreza.

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b) Centralização política e administrativa.
c) Política econômica liberal.
d) Fragmentação territorial.
e) Abandono do tributarismo e do fiscalismo.

(Unesp) A transição gradativa do Mundo Medieval para o Mundo Moderno dependeu


da conjugação de inúmeros fatores, europeus e extra-europeus, que ganharam
dimensões e características novas. A inserção do Mundo não europeu no contexto do
colonialismo mercantilista, inaugurado pelos grandes descobrimentos, contribuiu para:

a) a aceitação, sem resistência, da tutela cultural que o europeu pretendeu exercer sobre
os povos da África e da Ásia.

b) acarretar profunda contenção na expansão civilizatória do Mundo Pré-Colombiano.

c) o indígena demonstrar sua inadaptabilidade racial para o trabalho.

d) que o tráfico negreiro, operação comercial rentável, fosse determinado pela apatia e
preguiça do ameríndio.

e) a montagem de modelo político-administrativo caracterizado pela não intervenção do


Estado Absoluto na vida das colônias.

(Faap) O mercantilismo, política econômica praticada pelos monarcas europeus, na


época moderna, teve como característica a(o):

a) liberdade do comércio colonial

b) estímulo às importações de manufaturados

c) manutenção da balança comercial favorável

d) estímulo à agricultura

e) combate à escravidão

(Fuvest) Uma das características do Mercantilismo, política econômica do capitalismo


comercial, foi:

a) liberalismo econômico.

b) protecionismo estatal.

c) eliminação do metalismo.

d) oposição ao absolutismo.

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e) restrição às exportações.

CONQUISTA E OCUPAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA

1. (Fuvest) Sobre o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, pode-se


afirmar que objetivava

a) demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos, tendo como elemento


propulsor o desenvolvimento da expansão comercial marítima.

b) estimular a consolidação do reino português, por meio da exploração das especiarias


africanas e da formação do exército nacional.

c) impor a reserva de mercado metropolitano, por meio da criação de um sistema de


monopólios que atingia todas as riquezas coloniais.

d) reconhecer a transferência do eixo do comércio mundial do Mediterrâneo para o


Atlântico, depois das expedições de Vasco da Gama às Índias.

e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a exploração colonial, após a


destruição da Invencível Armada de Felipe II, da Espanha.

2. (Cesgranrio) O descobrimento do Brasil foi parte do plano imperial da Coroa


Portuguesa, no século XV. Embora não houvesse interesse específico de expansão para
o Ocidente,...

a) a posse de terras no Atlântico ocidental consolidava a hegemonia portuguesa neste


Oceano.

b) o Brasil era uma alternativa mercantil ao comércio português no Oriente.

c) o desvio da esquadra de Cabral seguia a mesma inspiração de Colombo para chegar


às Índias.

d) a procura de terras no Ocidente foi uma reação de Portugal ao Tratado de


Tordesilhas, que o afastava da América.

e) essa descoberta foi mero acaso, provocado pelas intempéries que desviaram a
esquadra da rota da Índia.

3. (Fgv) Com relação aos indígenas brasileiros, pode-se afirmar que:

a) os primitivos habitantes do Brasil viviam na etapa paleolítica do desenvolvimento


humano;

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b) os índios brasileiros não aceitaram trabalhar para os colonizadores portugueses na
agricultura não por preguiça, e sim porque não conheciam a agricultura;

c) os índios brasileiros falavam todos a chamada "língua geral" tupi-guarani;

d) os tupis do litoral não precisavam conhecer a agricultura porque tinham pesca


abundante e muitos frutos do mar de conchas, que formaram os "sambaquis";

e) os índios brasileiros, como um todo, não tinham homogeneidade nas suas variadas
culturas e nações.

4. (Mackenzie) As razões do pioneirismo português na Expansão Marítima dos séculos


XV e XVI foram:

a) a invasão da Península Ibérica pelos árabes e a conquista de Calicute pelos turcos.

b) a assinatura do Tratado de Tordesilhas por Portugal e pelos demais países europeus.

c) um Estado Liberal centralizado, voltado para a acumulação de novos mercados


consumidores.

d) As guerras religiosas, a descentralização política do Estado e o fortalecimento dos


laços servis.

e) uma monarquia centralizada, interessada no comércio de especiarias.

5. (Ufsm) O ano de 1998 marca os quinhentos anos do Descobrimento do Brasil, pois,


"Em 1498, D. Manuel ordenava que Duarte Pacheco Pereira navegasse pelo Mar
Oceano, a partir das ilhas de Cabo Verde até o limite de 370 léguas [estipuladas pelo
Tratado de Tordesilhas]. É esta a primeira viagem, efetivamente conhecida pelos
portugueses, às costas do litoral norte do Brasil"

(FRANZEN, Beatriz. A presença portuguesa no Brasil antes de 1500. In:


ESTUDOS LEOPOLDENSES. São Leopoldo: Unisinos, 1997. p. 95.).

Esse fato fez parte

a) da expansão marítimo-comercial européia, que deslocou o eixo econômico do


Mediterrâneo para o Atlântico.

b) da expansão capitalista portuguesa, em sua fase mercantil-colonial plenamente


consolidada no Brasil.

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c) do avanço marítimo português, tendo Duarte Pacheco Pereira papel relevante na
espionagem e pirataria no Atlântico.

d) do processo de instalação de feitorias no Brasil, pois Duarte Pacheco Pereira instalou


a primeira feitoria, ou seja, São Luiz do Maranhão.

e) das expedições exploradas do litoral brasileiro, cujo papel de reconhecimento


econômico e geográfico coube a Duarte Pacheco Pereira.

6. (Unesp) A mineração foi a atividade econômica mais importante da América


Espanhola durante o período colonial. Múltiplos fatores condicionaram a formação e a
decadência dos complexos numeradores do altiplano andino e do planalto mexicano.

Assinale a modalidade de mão-de-obra que predominou nas minas de prata dos


referidos complexos, durante os séculos XVI e XVII.

a) Indígena, submetida ao trabalho compulsório.

b) Negra, submetida ao trabalho escravo.

c) Europeia, no regime de trabalho assalariado.

d) Indígena, adaptada ao trabalho livre.

e) Indígena, no regime de trabalho voluntário.

7. Assinale a afirmativa que sintetiza a lógica dos empreendimentos coloniais em


relação ao trabalho:

a) A mão-de-obra indígena era mais facilmente obtida por ser menos dispendiosa e pela
grande quantidade de índios disponíveis na própria Colônia.

b) A necessidade de grandes contingentes de trabalhadores levou os portugueses a


recorrerem ao trabalho indígena.

c) A questão da mão-de-obra foi um problema constante no período, conduzindo à


escravização de índios e africanos.

d) A escravização do gentio constitui-se numa questão polêmica que contrapôs,


freqüentemente, lavradores e missionários.

e) O trabalho compulsório mostrou-se o mais adequado ante as diretrizes mercantilistas


de ocupação e exploração coloniais.

8. (Pucmg) O texto, do ano de 1612, refere-se ao período colonial brasileiro. Leia-o com
atenção

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"Os bens dos vassalos deste Estado são engenhos, canaviais, roças ou
sementeiras, gados, lenhas, escravos, que são o fundamento em que se estriba essa
potência [...] porém a [posse] dos escravos é a mais considerável porque dela depende o
remédio de todos os outros.

Estes escravos hão de ser de Guiné, vindos das conquistas ou comércios de


Etiópia, ou hão de ser da própria terra, ou de uns e de outros.

[...] Os índios da terra, que parecem de maior facilidade, menos custo e maior
número, como andam metidos com os religiosos aos quais vivem sujeitos de maravilha
fazem serviço, nem dão ajuda aos leigos, que seja de substância [...]"

(MORENO, Diogo de. Livro que dá razão do Estado do Brasil. Apud


INÁCIO, Inês da C. e LUCA, Tania R. de. DOCUMENTOS DO BRASIL
COLONIAL. São Paulo. Ática, 1993, p. 62-63)

22491. Todas as afirmativas que se seguem têm relação com o texto, EXCETO:

a) A mão-de-obra escrava foi indispensável para a produção de riquezas coloniais.

b) O tráfico negreiro foi responsável, em grande parte, pelo abastecimento de escravos


na Colônia.

c) A riqueza do colonizador media-se pelo volume de suas propriedades, incluindo os


escravos.

d) A contribuição do trabalho dos indígenas foi mais substancial que o dos africanos.

e) Os aldeamentos facilitaram a exploração, ainda que mais amena, da força de trabalho


do índio.

REVOLTAS COLONIAIS

1. (Ufrn) Leia o fragmento textual abaixo para responder às questões adiante.

A cidade dos tempos do capitalismo do século XX adquiriu uma característica que, até o
século XIX, era peculiar aos portos: passa a se constituir, sobretudo, de uma população
estrangeira, de várias origens e regiões, e, quando muito, de uma população apenas de
passagem. A produção econômica, voraz em sua fome de força de trabalho a baixo
custo, dispõe, nessa cidade, de um enorme mercado de mão-de-obra. No entanto, a

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cidade capitalista, apesar de gerar um novo território comum, não consegue garantir um
espaço para todos.

Adaptado de ROLNIK, Raquel. "O que é cidade." São Paulo: Brasiliense, 1995.

Durante a primeira metade do século XVII, na Capitania do Rio Grande [do Norte],
ocorreram vários conflitos armados, com os quais se podem relacionar os interesses

a) das Companhias de Comércio de Pernambuco e da Paraíba, que lutavam pelo direito


de aprisionar o nativo, com a finalidade de vendê-lo na Europa.

b) das diversas etnias nativas, Tupi e Tarairiú, que aproveitavam os conflitos coloniais
para vingarem-se dos grupos indígenas oponentes.

c) da França e da Espanha, que, para retomarem o controle do Nordeste, instigavam os


índios contra os portugueses, enfraquecendo estes.

d) da Holanda e de Portugal, que buscavam aliança com os nativos, vistos como


elementos de apoio na luta pelo domínio territorial do Nordeste açucareiro.

e) Nenhuma das Alternativas Anteriores.

2. (Fuvest) A elevação de Recife à condição de vila; os protestos contra a implantação


das Casas de Fundição e contra a cobrança de quinto; a extrema miséria e carestia
reinantes em Salvador, no final do século XVIII, foram episódios que colaboraram,
respectivamente, para as seguintes sublevações coloniais:

a) Guerra dos Emboabas, Inconfidência Mineira e Conjura dos Alfaiates.

b) Guerra dos Mascates, Motim do Pitangui e Revolta dos Malês.

c) Conspiração dos Suassunas, Inconfidência Mineira e Revolta do Maneta.

d) Confederação do Equador, Revolta de Felipe dos Santos e Revolta dos Malês.

e) Guerra dos Mascates, Revolta de Felipe dos Santos e Conjura dos alfaiates.

3. (Fatec) Bandeiras eram:

a) expedições de portugueses que atraíam as tribos indígenas para serem catequizadas


pelos jesuítas.

b) expedições organizadas pela Coroa com o objetivo de conquistar as áreas litorâneas e


ribeirinhas do país.

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c) expedições particulares que aprisionavam índios e buscavam metais e pedras
preciosas.

d) movimentos catequistas liderados pelos jesuítas e que pretendiam formar uma nação
indígena cristã.

e) expedições financiadas pela Coroa cujo objetivo era exclusivamente descobrir metais
e pedras preciosas.

4. (Pucmg) A sociedade do açúcar que se constituiu no decorrer dos dois primeiros


séculos após o descobrimento das terras brasileiras foi marcada:

a) pela ocupação da região central da colônia, levando à interiorização do povoamento.

b) pela diversidade de segmentos sociais e pela mobilidade social dos seus integrantes.

c) pelo domínio do trabalho escravo, reforçando o seu caráter discriminatório e


autoritário.

d) pelo desenvolvimento de um mercado interno diversificado, permitindo um maior


fluxo da renda.

e) pela integração harmoniosa de componentes culturais tanto dos colonizados quanto


dos colonizadores.

5. (Uff) O domínio holandês no Brasil, sobretudo no governo de Maurício de Nassau,


foi marcado por grande desenvolvimento cultural e artístico. Tal processo pode ser
relacionado a características peculiares da República das Províncias Unidas no século
XVII.

Relativamente a este momento histórico é INCORRETO afirmar:

a) A assimilação da arte, identificada mais fortemente na produção artística de


Rembrandt, testemunhou o poderio da burguesia holandesa do período.

b) Os holandeses viviam num república descentralizada que encorajava não só a


eficiência econômica, como também o florescimento das artes e ciências.

c) O calvinismo foi o fator determinante para o desenvolvimento do capitalismo


holandês.

d) A cultura holandesa era mais receptiva às inovações, assim como os elementos


estrangeiros.

17
e) A inexistência de uma corte contribuiu para que a burguesia holandesa não
assimilasse, mais efetivamente, o consumismo exacerbado ditado pelos padrões
culturais europeus.

6. (Ufpe) O termo 'Nativismo' é utilizado pelos historiadores para designar 'revoltas ou


movimentos de resistência contra a dominação portuguesa'. São movimentos nativistas
ocorridos no Brasil:

a) Mascates, Emboabas, Revolta de Beckman.

b) Guerra dos Bárbaros, Mascates.

c) Revolução de 1817, Confederação do Equador.

d) Revolução Praeira, Canudos, Quilombo dos Palmares.

e) Confederação dos Tamoios, Guerra dos Bárbaros.

REFORMAS POMBALINAS

(Unirio) A liderança do governo português pelo Marquês de Pombal repercutiu em


vários aspectos da política colonial no Brasil, como o(a):

a) recuo das ações portuguesas de expansão territorial no sul e centro-oeste.

b) apoio à ação missionaria da Igreja como forma de consolidar a conquista do


território.

c) subsídio à lavoura canavieira nordestina, reforçando o caráter monocultor da


economia colonial.

d) incentivo ao ensino e sua liberalização sob a direção das Ordens Religiosas.

e) política de rigoroso fiscalismo sobre a economia mineradora.

(Ufpe) Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal (1699 - 1782), dirigiu
durante 27 anos a vida política e econômica de Portugal, como ministro do Rei D. José
I. Em razão da atuação de Pombal, é correto fazer as seguintes afirmações.

( ) Durante o seu governo, foram criadas comissões encarregadas de fazer a


demarcação das fronteiras entre terras do domínio português e terras do domínio
espanhol, no território americano.

18
( ) Na sua luta contra os jesuítas, Pombal tentou atingi-los estendendo a lei de
liberdade dos índios (1755) a todo o Brasil.

( ) O antijesuitismo, desenvolvido na época, foi uma estratégia de Pombal para acusar


a Companhia de Jesus de ser um estado dentro de outro estado e, dessa maneira,
justificar a expulsão dos jesuítas do Brasil.

( ) As rigorosas leis pombalinas acabaram por incentivar a "reforma geral no ensino",


tornando-o mais complexo e multiplicando as escolas e as ordens responsáveis por elas,
o que deu maior desenvolvimento à cultura colonial.

( ) Os jesuítas não se submeteram às ordens de Pombal e reagiram apoiando o


governo de D. José I.

A) V-V-V-F-F
B) F-F-F-V-V
C) F-V-F-V-F
D) V-F-V-F-V
E) F-F-V-V-F

FUGA DA FAMÍLIA REAL

1. (Fuvest) A Inconfidência Mineira foi um episódio marcado

a) pela influência dos acontecimentos de julho de 1789, a tomada da Bastilha.

b) pela atitude anti-escravista, consensual entre seus participantes.

c) pelo intuito de acabar com o predomínio da Companhia de Comércio do Brasil.

d) pela insatisfação ante a cobrança do imposto sobre bateias.

e) pelas ideias ilustradas e pela Independência dos Estados Unidos.

2. (Fatec) A abertura dos portos, realizada por D. João (1808), teve amplas
repercussões, pois na prática significou

a) o aumento sensível das exportações sobre as importações, com a restauração da


balança de pagamentos.

b) o estabelecimento de maiores laços comerciais com Lisboa, conforme o plano de


Manuel Nunes Viana, paulista de grande prestígio.

19
c) manutenção da política econômica mercantilista, segundo defendia José da Silva
Lisboa.

d) o rompimento do pacto colonial, iniciando um novo processo que culminou com a


Independência.

e) a intensificação do processo da independência econômica do Brasil, em face da


liberdade industrial.

3. O ato de D. João VI, proclamando a abertura dos portos do Brasil, na verdade


garantia direitos preferenciais ao comércio inglês, que:

a) na época dependia economicamente de Portugal;

b) estava prejudicado pelo bloqueio imposto por Napoleão Bonaparte;

c) assegurava o desenvolvimento econômico da colônia;

d) pretendia favorecer os franceses, aliados tradicionais da Inglaterra;

e) era carente de produtos industriais e bom fornecedor de matérias primas.

4. (Puccamp) A transferência da corte portuguesa para o Brasil conferiu à nossa


independência política uma característica singular, pois favoreceu a

a) ruptura do pacto colonial, sem graves convulsões sociais e, também, sem a


fragmentação territorial.

b) manutenção do exclusivo colonial e a continuidade dos investimentos portugueses.

c) coesão partidária sem contestação e a unidade provincial em torno do novo regime.

d) alteração da estrutura social anterior e, também, da organização econômica.

e) permanência dos funcionários ligados à corte e, também, dos burocratas lusos.

INDEPENDÊNCIA

1. (Ufpe) Qual das alternativas a seguir contém as atividades produtivas que mais
utilizaram a mão de obra escrava nos períodos Colonial e Imperial, no Brasil?

a) Cultura de subsistência nas colônias de parceria, na região Sul, e criação de gado nas
terras gaúchas.

b) Extração de pau-brasil, culturas do fumo e do algodão.

20
c) Produção de açúcar, cultura do café e mineração.

d) Pecuária e mineração.

e) Comércio, construção de estradas de ferro e produção de açúcar.

2. (Fgv) Associe os fatos político-militares do Primeiro Reinado e da Regência


brasileira a seguir, com suas localizações:

Coluna A Coluna B

1 - Balaiada I - Pará

2 - Cabanagem II - Bahia

3 - Ato Adicional III - Maranhão

4 - Sabinada IV - Pernambuco

5 - Confederação do Equador V - Rio de Janeiro

Escolha a alternativa que tem a associação correta:

a) 1 - III; 2 - I; 3 - V; 4 - II; 5 - IV;

b) 1 - II; 2 - V; 3 - II; 4 - I; 5 - V;

c) 1 - III; 2 - II; 3 - V; 4 - IV; 5 - I;

d) 1 - IV; 2 - I; 3 - V; 4 - III; 5 - II;

e) 1 - V; 2 - III; 3 - IV; 4 - II; 5 - I;

(Unesp) A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:

a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador.

b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de amplo movimento popular.

c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de
escravos, contrariando os interesses da Inglaterra.

21
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações na estruturas
econômicas e sociais do País.

e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses


básicos dos proprietários de terras e de escravos.

(Ufmg) A opção pelo regime monárquico no Brasil, após a Independência, pode ser
explicada

a) pela atração que os títulos nobiliárquicos exerciam sobre os grandes proprietários


rurais.

b) pela crescente popularidade do regime monárquico entre a elite colonial brasileira.

c) pela pressão das oligarquias aliadas aos interesses, da Inglaterra e pela defesa da
entrada de produtos manufaturados.

d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Américas.

e) pelas transformações ocorridas com a instauração da Corte Portuguesa no Brasil e


pela elevação do país a Reino Unido.

PERÍODO REGENCIAL

(Fuvest) No Brasil, tanto no Primeiro Reinado, quanto no período regencial,

a) aconteceram reformas políticas que tinham por objetivo a democratização do poder.

b) ocorreram embates entre portugueses e brasileiros que chegaram a pôr em perigo a


independência.

c) disseminaram-se as idéias republicanas até a constituição de um partido político.

d) mantiveram-se as mesmas estruturas institucionais do período colonial.

e) houve tentativas de separação das províncias que puseram em perigo a unidade


nacional.

(Mackenzie) Do ponto de vista político podemos considerar o período regencial como:

a) uma época conturbada politicamente, embora sem lutas separatistas que


comprometessem a unidade do país.

b) um período em que as reivindicações populares, como direito de voto, abolição da


escravidão e descentralização política foram amplamente atendidas.

22
c) uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840.

d) uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas
pelas contradições das elites, classe média e camadas populares.

e) uma etapa marcada pela estabilidade política, já que a oposição ao imperador Pedro I
aproximou os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na regência.

3. (G1) O Ato Adicional de 1834, estabeleceu reformas na Constituição de 1824, entre


as quais NÃO podemos destacar:

a) a criação da Guarda Nacional;

b) a substituição da regência trina pela regência una;

c) a autonomia dada às províncias, com a criação das Assembléias Legislativas;

d) a criação do município neutro do Rio de Janeiro;

e) eleições para regente, para um mandato de quatro anos.

4. (Pucrs) Dentre os fatores que levaram os gaúchos a proclamar a República Rio-


Grandense, durante a Revolução Farroupilha, é correto apontar

a) a pressão exercida pelas potências estrangeiras, que se opunham ao regime


monárquico brasileiro; os altos impostos cobrados pelo império; e a proibição do
contrabando de gado, extremamente prejudicial aos gaúchos.

b) os acordos alfandegários feitos pelo governo imperial com potências estrangeiras,


prejudiciais à economia nacional; os altos impostos cobrados pelo império; e a
permissividade em relação ao contrabando, o que era prejudicial aos interesses rio-
grandenses.

c) a execução de leis de caráter liberal, contrárias aos interesses do povo; a falta de


investimento público no setor industrial; e a proteção excessiva das riquezas naturais do
solo, buscando preservar a vegetação do pampa, o que prejudicava a economia gaúcha.

d) a pressão exercida por potências estrangeiras contra o excessivo livre-cambismo


brasileiro; o incentivo à terceirização da manufatura do couro; e a proibição do
contrabando, o que prejudicava os produtores gaúchos na concorrência com os
produtores platinos, devido ao aumento dos seus custos de produção.

e) a execução de leis de caráter liberal, contrárias aos interesses do povo; os acordos


favoráveis ao tráfico negreiro, celebrados entre o Brasil e potências estrangeiras; e a
necessidade de elevar os impostos para favorecer o desenvolvimento da pecuária, o que
prejudicava o setor industrial gaúcho.

23
5. (Fgv) A abdicação de D. Pedro I em 1831 deu início ao chamado período regencial,
sobre o qual se pode afirmar:

I. As elites nacionais reformaram o aparato institucional de modo a estabelecer maior


descentralização política.

II. Foi um período convulsionado por revoltas, entre elas, a Farroupilha e a Sabinada.

III. D. Pedro II sucedeu ao pai e impôs, logo ao assumir o trono, reformas no regime
escravista.

IV. O exercício do Poder Moderador pelos regentes e pelo Exército conferia


estabilidade ao regime.

As afirmativas corretas são:

a) l e ll

b) I, lI e llI

c) l e llI

d) II, lll e lV

e) II e lV

SEGUNDO REINADO

1. (Unesp) No decurso do Primeiro Reinado, vieram à tona conflitos, contradições e


crises. No período Regencial, marcado por agitações sociais e políticas, a grave e
prolongada crise econômica e financeira começou a ser superada com:

a) o auge da mineração.

b) o surto da cafeicultura.

c) a utilização do açúcar de beterraba.

d) a lei e a ordem impostas pela Guarda Federal.

e) o aumento na exportação de algodão para os Estados Unidos.

24
2. (Unesp) O Segundo Reinado, preso ao seu contexto histórico, não foi capaz de dar
resposta às novas exigências de mudanças. Quando se analisa a desagregação da ordem
monárquica imperial brasileira, percebe-se que ela se relacionou principalmente com a:

a) estrutura federativa vigente e a conspiração tutelada pelo exército.

b) bandeira do socialismo levantada pelos positivistas.

c) eliminação da discriminação entre brancos e negros.

d) forte diferenciação ideológica entre os partidos políticos.

e) abolição da escravidão e o desinteresse das elites agrárias com a sorte do Trono.

3. (Cesgranrio) As Leis Abolicionistas, a partir de 1850, podem ser consideradas como


o nível político da crise geral da escravidão no Brasil, porque:

a) a Lei Euzébio de Queiroz (1850) proibiu o tráfico quando a necessidade de escravos


já era declinante, face à crise da lavoura.

b) o sucesso das experiências de parceria acelerou a emancipação dos escravos,


crescendo um mercado de mão-de-obra livre no país.

c) a Lei do Ventre Livre (1871) representou uma vitória expressiva do movimento


abolicionista, tornando irreversível o fim da escravidão.

d) as sucessivas leis emancipacionistas foram paralelas à progressiva substituição do


trabalho escravo por homens livres.

e) a Lei Áurea, iniciativa da própria Coroa, visava a garantir a estabilidade e o apoio dos
setores rurais ao Império.

4. (Cesgranrio) No século XIX, as décadas de 50 e 60 são consideradas como o período


de apogeu da história do Império. Assinale a opção que apresenta uma característica
desse período.

a) A superação das Rebeliões que marcaram o período anterior e a estabilidade política


simbolizada pela Conciliação.

b) A consolidação política dos liberais, que amenizou a organização centralizada do


Estado Imperial.

c) O encaminhamento da Abolição, o qual favoreceu o desenvolvimento da lavoura


cafeeira no vale do Paraíba.

25
d) A revogação da autonomia das Províncias e a ocorrência de movimentos
revolucionários no Norte e Nordeste.

e) O desenvolvimento material do período, a "Era Mauá", que propiciou a consolidação


do movimento republicano.

5. (Cesgranrio) A Proclamação da República, em 1889, está ligada a um conjunto de


transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas no Brasil, a partir de 1870,
dentre as quais se inclui:

a) a universalização do voto com a reforma eleitoral de 1881, efetivada pelo Partido


Liberal.

b) o desenvolvimento industrial do Rio de Janeiro e de São Paulo, criando uma classe


operária combativa.

c) a progressiva substituição do trabalho escravo, culminando com a Abolição em 1888.

d) a concessão de autonomia provincial, que enfraqueceu o governo imperial.

e) o enfraquecimento do Exército, após as dificuldades e os insucessos durante a Guerra


do Paraguai.

(Ufv) A respeito da escravidão no Brasil, é correto afirmar que:

a) a existência da chamada 'brecha camponesa', ou seja, a concessão para que os


escravos cultivassem um pedaço de terra nas horas vagas, foi um fator que contribuiu
para a alforria de grande contingente deles.

b) o escravo, mesmo de forma precária, estava dotado de direitos protetores registrados


em lei e respeitados pelo aparelho judiciário.

c) a abolição, mesmo tendo se processado de forma lenta, segura e gradual, foi


planejada e executada exclusivamente pelos setores liberais das classes dominantes.

d) a abolição, ao eliminar a propriedade escrava, retirou o maior entrave econômico e


jurídico para a formação do mercado de trabalho assalariado, indispensável à
consolidação das relações de produção capitalista no Brasil.

e) a composição sexual da população escrava, ao se tornar desproporcional, dificultando


a auto-reprodução, deveu-se muito mais aos hábitos sexuais dos próprios africanos e
não ao sistema escravista em si mesmo.

26
(Uerj)

(TÁVORA, Araken. "D. Pedro II e o seu mundo". Rio de Janeiro: Documentário. 1976.)

A charge anterior retrata uma prática política vigente durante o Segundo Reinado, que
permite caracterizar a monarquia nesse período como:

a) unitária e conservadora, em que "o Imperador reina, mas não governa"

b) federativa e multipartidária, em que o Imperador tinha a função de mediar e moderar

c) centralizada e "parlamentarista", em que o Imperador era o árbitro entre os "partidos


políticos"

d) constitucional e unicameral, em que o poder moderador era a chave da administração


política

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