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Observações importantes:
a) Princípio do in dubio pro reo: Uma vez sancionado pela norma penal, em
decorrência de uma infração penal cometida, não pode o condenado ser
novamente punido pelo mesmo fato.
d) Princípio da legalidade: Não há crime sem lei anterior que o defina, nem
pena sem prévia cominação legal.
(b) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença
condenatória.
(c) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitado em
julgado.
(d) Como regra geral a lei penal não pode retroagir, exceto para beneficiar o
réu.
b) limites e mecanismos de atuação. Exemplo: regras sobre prisão; Art. 5º, LXII
“a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele
indicada (garantias);
c) Direito Penal Comum – Tem como base o próprio Código Penal Comum e
as Leis Penais extravagantes, como, por exemplo: Lei Antidrogas nº.
11.343/2006; Estatuto do Desarmamento Lei nº. 10.826/2003, aplicando-se a
todos indistintamente.
a) Não há relação do Direito Penal com outros ramos do Direito por não haver
conexão com as situações do cotidiano.
( ) Nova lei que revoga norma anterior incriminadora. Desse modo, a lei
posterior extingui a conduta anteriormente considerada como crime, passando
a ser, logo, atípica. Caso haja inquéritos ou processos em andamento, todos
devem ser extintos e arquivados.
(a) O objetivo maior da pena é fazer com que o criminoso se arrependa do ato
cometido, mediante castigo intenso no sistema prisional, enquanto durar a sua
condenação.
(a) Ocorre concurso de crimes quando o agente pratica duas ou mais infrações
penais em determinado contexto, podendo ser material, formal ou continuado
(art. 69 a 71 CP).
(b) As ações penais podem ser: Ação Penal Pública Incondicionada, Ação
Penal Pública Condicionada, Ação Penal de Iniciativa Privada e Ação Penal
Privada Subsidiária da Pública.
1 - Abolitio Criminis
a) Ultratividade da Lei Ocorre quando embora revogada, não mais manterá sua
eficácia no tempo. Normalmente não se aplica nem mesmo em favor do réu.
Lei mais benéfica que entra para o mundo jurídico não deve retroagir para
beneficiar o réu.
d) A regra é a penal não retroagir. Não há exceção para a lei penal retroagir,
mesmo quando de alguma forma possa trazer benefício ao infrator.
21) Marque V ou F:
b) ( ) Lei Penal Temporária (art. 3º CP) – São Aquelas que possuem tempo
certo para iniciar e terminar.
c) ( ) Lei temporária: é aquela que tem prefixado no seu texto o tempo de sua
vigência
c) Aplica-se as leis do próprio país em seu território, porém, sem que se possa
aplicar lei estrangeira.
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (dupla tipicidade);
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a
extradição; (é apenas uma referência, não se está falando de extradição. São
os crimes punido com reclusão com pena que supera 1 ano.);
c) 14 de junho de 2020, após as 23h, pois foi este o horário em que se deu o
dia inicial da prisão.
D) Para contagem do prazo penal, conforme artigo 11, não poderão ser
desprezadas as frações, tanto em dias, quanto em valores.
34) Segundo a teoria finalista bipartida do delito, marque a opção correta:
C) crime é uma Infração penal em que a lei comina pena de prisão simples ou
multa;
35) De acordo com o material aplicado nas instruções, embora seja objeto
do delito em sua especificidade, NÃO É considerado bem jurídico
estampado no titulo ou capítulo da norma, a opção da letra:
A) A vida;
B) A liberdade
C) O aborto;
D) O patrimônio;
E) A honra.
38) Relacione:
1 Conduta;
2 Resultado;
3 Nexo causal;
4 Tipicidade;
( ) É o enquadramento legal.
b) Eventual: quer realizar uma conduta, mas assume o risco de praticar outra –
“quero ferir, mas aceito matar”
A) No Crime Culposo (art. 18, II, CP) o agente não quer e nem assume o risco
de produzir o resultado, porém da causa por uma das modalidades da culpa;
1 imperícia
2 negligência
3 imprudência
( ) Ocorre em razão do ímpeto exacerbado do agente, excesso de vontade,
deixando de ter a devida cautela.
d) Culpa Imprópria – o agente não quer o resultado, não estando sua vontade
viciada por erro que poderia evitar, observando o cuidado necessário. Ocorre
por erro de tipo inescusável ou escusável;
d) O dever de agir não será exigido a quem: tenha por lei obrigação de
cuidado, proteção ou vigilância; de outra forma, assumiu a responsabilidade de
impedir o resultado; Com seu comportamento anterior, criou o risco da
ocorrência do resultado.
50) Sobre a Relevância Causal da Omissão (art. 13, § 2º CP) § 2º, marque a
opção INCORRETA. A omissão é penalmente relevante quando o omitente
devia e podia agir para evitar o resultado.
A) O dever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigação de cuidado,
Proteção ou vigilância (pais, tutores, policiais, bombeiros e etc.) Ex. O pai que
deixa de alimentar o filho, causando sua morte.
c) Antijuridicidade ≠ Ilicitude.
d) Embora exista divergência na doutrina, do ponto de vista jurídico, segundo
a teoria finalista, crime é um fato típico, antijurídico e culpável, não sendo esta
um pressuposto da aplicação da pena.
c) Está Incorreta, pois o agente (bombeiro, policial, etc..) que possui o dever
legal de enfrentar o perigo, nestas condições, pode alegar legítima defesa para
se eximir de enfrentá-lo.
d) Está correta, em parte, pois o agente (bombeiro, policial, etc..) que possui o
dever legal de enfrentar o perigo não pode se eximir de enfrentá-lo, alegando
estado de necessidade, podendo alegar inimputabilidade.
Licitude
a) Imputabilidade. Potencial consciência da licitude. Exigibilidade de Conduta
Diversa.
Imputabilidade
b) Putabilidade. Potencial consciência da ilicitude. Exigibilidade de Conduta
Diversa.
63) Considere (1) para legítima defesa e (2) para estado de necessidade, e
relacione nos itens a seguir:
64) marque V ou F:
e) Embriagues voluntária.
1. Crime Formal
2. Crime Comissivo
3. Crime Permanente
4. Crime Comum
5. Crime Material
6. Crime Próprio
9. Crime Continuado
A) Permanente
b) Habitual
c) continuado
d) Material
a) O dono do hotel nada mais fez que exercitar direito que lhe garante o art.
1.470 do código civil, utilizando-se do Exercício Regular de Direito
b) O dono do hotel cometeu um crime, uma vez que não poderia se utilizar do
Exercício Regular de Direito.
c) O dono do hotel nada mais fez que exercitar direito de legítima defesa.
d) O dono do hotel não poderia ter retido a bagagem, pois no direito não há
amparo a essa conduta.
c) Não Está configurada a legítima defesa contra agressão pois não era
iminente. Embora as circunstâncias apontam para a rigorosa proporcionalidade
do meio empregado por Tijuquino e para seu uso adequado.
d) (Está configurada a legítima defesa contra agressão iminente. As
circunstâncias apontam para a rigorosa proporcionalidade do meio empregado
por Tijuquino e para seu uso adequado, pois, se esperasse o desafeto disparar
o primeiro tiro, com toda a certeza o morto seria ele.)
a) agiu em legítima defesa, pois sua conduta destinou-se a salvar sua vida, não
havendo outro meio para tal.
77) Marque V ou F:
a) ( ) Ocorre a chamada culpa consciente quando o agente, embora agido
dolo, nos casos de erro vencível, nas descriminantes putativas, responde por
um crime culposo;
b) ( ) o erro de tipo essencial que recai sobre uma elementar do tipo afasta,
sempre, o dolo do agente, restando apenas responsabilidade por crime
culposo, se houver previsão legal.
b) erro de proibição;
d) erro de tipo;
a) erro de proibição;
b) legítima defesa;
c) erro de tipo;
d) estado de necessidade.
80) Josué, pessoa rústica, foi preso em flagrante delito por ter em sua
residência, em depósito, cinco quilos de cocaína acondicionados em
sacos plásticos de 1kg. Josué recebeu a substância entorpecente de um
primo, que lhe pediu para guardá-la provisoriamente em sua residência,
afirmando tratar-se de farinha de trigo. Nesta situação Josué:
a) O erro que vicia a vontade, ou seja, que gera uma equivocada percepção da
realidade, pode incidir sobre os elementos estruturais do delito (erro de tipo) ou
sobre a ilicitude da ação (erro de proibição);
c) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, nem
permite a punição por crime culposo, mesmo com previsão legal.
e) Erro determinado por terceiro: Responde pelo crime o terceiro que determina
o erro e o executor em qualquer situação.
C) O erro de tipo essencial pode ser invencível ou vencível. Invencível, que não
poderia ser evitado com a normal diligência exigível do agente nas
circunstâncias em que atuou, assim exclui o dolo e a culpa.
d) O objeto do erro é sobre a lei e sobre o fato, mas não sobre a ilicitude;
84) Relacione
1. Erro de Tipo.
2. Erro de proibição.
( ) Há falsa percepção da realidade; o agente não sabe o que faz; “A” sai da
festa com guarda-chuva pensando ser seu, mas logo percebe que errou, pois o
objeto era de um terceiro.
A ( ) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
a) Pluralidade de pessoas;
c) Liame objetivo;
B ( ) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
b) Quem, de qualquer modo, concorre, ou não, para o crime incide nas penas a
este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
91) Aquele que sem praticar ato executório, concorre , de qualquer modo,
para a realização de um crime, por ele responderá na condição de:
a) coautor;
b) partícipe;
c) autor mediato;
d) co-autor moral;
e) autor.
a) Não se comunica tal qualidade a Lucrécio, que responderá pelo crime sem
concurso com Barnabé.
d) Não se comunica tal qualidade a Lucrécio, que não responderá pelo crime
em concurso com Barnabé.
93) Simplício, rústico lavrador, acha na rua uma pulseira de relativo valor.
Não encontrando informações sobre o dono entre os circunstantes,
desconhecendo a obrigação legal de fazer entrega do objeto à autoridade
pública (CP, art. 169, II) e segundo noção vigente em seu meio social e
cultural de que “achado não é roubado”, leva a pulseira para casa,
presenteando-a a uma filha. Neste caso, Simplício:
a) Pela sua formação, não poderia evitar o erro sobre a ilicitude, deve ser
isento de pena. De outro modo, se for considerado que Simplício poderia evitar
o erro, aplica-se apenas a redução da pena.
b) Pela sua formação, poderia evitar o erro sobre a ilicitude, não deve ser
isento de pena. De outro modo, se for considerado que Simplício poderia evitar
o erro, aplica-se apenas a redução da pena.
c) Pela sua formação, não poderia evitar o erro sobre a ilicitude, deve ser
isento de pena. De outro modo, se for considerado que Simplício poderia evitar
o erro, também não se aplica pena.
d) Pela sua formação, poderia evitar o erro sobre a ilicitude, deve ser isento de
pena. De outro modo, se for considerado que Simplício poderia evitar o erro,
aplica-se apenas o aumento da pena.
GABARITO
1) D
2) C
3) A
4) D
5) C
6) B
7) B
8) D
9) D
10) 4, 1, 3, 2
11) C
12) 1, 4, 5, 3, 2,
13) A: F, B: F, C: V D: V E: F F: V, G: V, H: F, I: F, J: V
14) A
15) A
16) D
17) B
18) C
19) 3, 2, 1, 4
20) C
21) F, F, V, V, F, V
22) D
23) C
24) A
25) A V, B V, C F, D F, E V, F F, G F, H F, I F, J V, K F.
26) C
27) B
28) E
29) D
30) C
31) A
32) D
33) B
34) B
35) C
36) C
37) A
38) 3, 1, 2, 4
39) D
40) D
41) B
42) C
43) 3, 2, 1
44) A
45) D
46) A
47) C
48) D
49) A V, b F, c F, d V, e V , f F , g V
50) D
51) D
52) A V, b F, c V, d F
53) B
54) A
55) C
56) D
57) B
58) B
59) C
60) A
61) B
62) E
63) A 1, B 2, C 1, D 2, E 1, F 2, G 2, H 1, I 2, J 1
64) A F, b V, c V, d F;
65) D
66) C
67) E
68) D
69) A F, b V, c V, d F,e F, f V, g V, h F;
70) A 4, b 6, c 5,d 1, e 7, f 2, g 8, h 11, i 3, j 9, k 10
71) C
72) B
73) A
74) D
75) C
76) D
77) V,V
78) E
79) C
80) C
81) A
82) D
83) B
84) 2, 1
85) A V, b F, c F, d V, e V, f F, g V, h F.
86) C
87) A F, b V, c V, d V, e F, f F,
88) D
89) E
90) A V, b V, c V, d F, e F, f V, g V, h F
91) B
92) C
93) A
94) D
95) B