Esta pesquisa se propôs, como objetivo geral, a investigar como é o trajeto histórico
da classificação do TEA (Transtorno do Espectro Autista), examinar também a nova
forma de diagnosticar o autismo, cautelosamente, quais os impactos do Manual
diagnóstico e estatístico de Transtornos Mentais (DSM).
Por outro lado, essa nova forma de diagnóstico trouxe consigo uma epidemia de
diagnósticos de TEA, que é muito abrangente. Nos capítulos 3 e 4, fala-se sobre o
autismo infantil precoce e o Transtorno do Espectro autista. Apresentam-se dados
que mostram a expansão dos critérios de diagnóstico do DSM, além no aumento do
número de pessoas diagnosticadas com autismo.
Em relação a números, o presente texto traz uma visão mundial, e em especial diz
que no Brasil ainda não temos pesquisas ou censos confiáveis que tragam os
números corretos, mas que existem cerca de 2 milhões de autistas brasileiros. Cita a
“guerra” de interesse da lucratividade quando se fala em tratar essas condições.
Acerca das empresas que querer lucrar com o autismo, recomendações de tais
brinquedos, tais alimentos que induzem as pessoas provocando seu interesse pelo
tema.
Por fim, os ditares como se encarar de modo natural o autismo que está exposto nas
redes sociais, normalizando e fazendo com que as pessoas sejam motivadas,
movendo a sensibilidade. Em outras palavras, é um alerta a não tratar o autismo
como um produto a ser consumido.