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DE APRENDIZAGEM
PARA O TEA
1ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
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Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
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ISBN XXXXXXXXXXXXX
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CDD XXXX.XXX
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA...................... 7
CAPÍTULO 2
Material Pedagógico Adaptado............................................... 45
CAPÍTULO 3
Barreiras e Facilitadores no Ambiente Escolar..................... 73
APRESENTAÇÃO
Caro acadêmico, nos próximos capítulos faremos uma introdução aos
conceitos do transtorno do espectro autista (TEA), entendendo o seu construto
histórico. Abordaremos a conceituação de esquizofrenia, partindo para o autismo,
estudado por Leo Kanner, concordâncias e discordâncias acerca da patologia,
abordadas por Johann Hans Friedrich Karl Asperger, e o mais recente acordo
científico de anexar os diversos tipos e níveis de autismo em um espectro maior.
Bons estudos!
C APÍTULO 1
MÉTODOS E PRÁTICAS DE
APRENDIZAGEM PARA o TEA
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste primeiro capítulo, faremos uma revisão sobre o conceito de transtorno
do espectro autista (TEA), bem como a inserção, garantida em legislação, de
alunos de educação especial na escola regular, seja pública ou privada.
2 PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM PARA O TEA
Para melhor compreendermos o conceito de TEA, veremos a sua construção
histórica, por meio dos principais marcos históricos do entendimento da tal
psicopatologia.
O termo “autismo” foi criado na década de 1910, por Eugen Bleuler, psiquiatra
suíço que trouxe diversas contribuições para o estudo de psicopatologias.
Bleuler definiu o autismo como parte dos sintomas presentes na esquizofrenia,
caracterizando-o a fuga da realidade exterior e foco em um mundo interior.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
FONTE: <amenteemaravilhosa.com.br/biografia-de-
eugen-bleuler>. Acesso em: 2 ago. 2020.
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
Segundo Frith (1991), há maior difusão das observações de Kanner, pois seus
estudos, publicados originalmente em inglês, possibilitaram uma disseminação
na ciência internacional. Quanto aos estudos de Asperger, podemos observar
que sofreram pela barreira linguística, restringindo seus leitores a alemães e
holandeses, em decorrência da Segunda Guerra Mundial.
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
Autismo clássico
Síndrome de Asperger
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
Nessa linha, em 1990, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
aprovou, em convenção na Tailândia, a Declaração Mundial de Educação para
Todos. Outro evento relevante para o direito da criança com deficiência foi a
Declaração de Salamanca, em 1994, a qual dispõe em uma de suas diretrizes:
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
Vasques (2011, p. 8), nesse contexto, afirma que essas garantias retratam
“um nascimento simbólico para estas crianças e adolescentes no campo da
legislação educacional”. Em pensamento similar, para Certeau (1994) reinventar
o espaço educacional é inventar um cotidiano que quebra paradigmas, que inova
e não aceita nenhum tipo de discriminação.
2.2 NA ESCOLA
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
(INEP), em 2018, 105.842 alunos com TEA estavam matriculados na educação
regular do Brasil. Isso revela aumento de 37,27% no número de matrículas,
quando comparado com 2017, com 77.102 alunos (OBSERVATÓRIO DO
AUTISTA, 2019).
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
3 METODOLOGIAS
A seguir, partiremos para as metodologias aplicadas no processo ensino-
aprendizagem de alunos com TEA.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
Esta metodologia possui como “objetivo principal ajudar a criança com TEA a
crescer e a melhorar os seus desempenhos e capacidades adaptativas de modo
a atingir o máximo de autonomia ao longo da vida” (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
DE PORTUGAL, 2008, p. 17), cabendo auxiliar a criança na compreensão de seu
ambiente de convívio, por meio de aquisição de habilidades comunicativas, na
medida em que se relaciona com os demais indivíduos e cria repertório social
ampliado de comportamento.
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
O ABA não pode ser visto como uma medida oposta ao TEACCH; ao
contrário, em muitos casos, é possível mesclar as duas técnicas, pois ambas
compartilham dos mesmos precedentes teóricos comportamentalistas, somente
focando em partes diferentes da teoria behaviorista.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
as pessoas.
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
Embora seja um método difundido por muitos pais de crianças com TEA,
podemos verificar a falta de trabalhos que investiguem a sua forma de realização
e avaliações de resultados. Por efeito, pode ser considerada uma técnica de
validade limitada, com pouca evidência científica de sua aplicação como principal
meio de atuação no TEA, mas em regra acompanhada de outras intervenções
(SIMPSON, 2005).
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Estudar o autismo requer a construção do diagnóstico, além de suas facetas
históricas, judiciais, médicas e sociais. Com isso, podemos ver que não apenas
para a educação, mas para a sociedade a inclusão de pessoas com TEA é
recente, e que carece de maior atenção.
REFERÊNCIAS
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
HOLDING, E.; BRAY, M.; KEHLE, T. Does speed matter? A comparison of the
effectiveness of fluency and discrete trial training for teaching noun labels to
children with autism. Psychology in the Schools, 2011.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
KLIN, A. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. São Paulo: 2006.
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 1 MÉTODOS E PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM PARA O TEA
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C APÍTULO 2
MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A educação deve abrir espaço e dar condições de transformar a forma de
passar conhecimento, capacitando o aluno a recebê-lo. Para tanto, neste capítulo,
vamos abordar a realidade dos materiais pedagógicos na inclusão do aluno com
TEA, refletindo sobre o acesso a estes conteúdos na escola do ensino regular.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
2.2 JOGOS
Utilizar jogos como metodologia pedagógica é uma possibilidade que engaja
os alunos, pois proporciona a aprendizagem na utilização de atividades lúdicas e
de interação social. A utilização de jogos estimula o desenvolvimento cognitivo,
moral e social (FONTES; FREIXO, 2004).
A utilização dos jogos, contudo, pode ser aprendida. No ABA, por exemplo, há
diversos jogos estruturados, como o TEAMAT, utilizado para ensinar matemática.
Este jogo utiliza reforçadores e instruções planejadas, as quais aumentam o
interesse e o aprendizagem do aluno. A técnica de jogos, nesse sentido, pode ser
aliada a outras, como o cartão de comunicação:
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
FIGURA 3 – JOGO
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
FIGURA 4 – TIC
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
O autor ressalva ser evidente que o professor não pode transmitir flexibilidade
ao seu ensino se não a possui em sua formação e prática. Em suma, a escola é
um ambiente e, ao mesmo tempo, um processo. A educação, dessa forma:
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
3 ADAPTAÇÃO DE CURRÍCULO,
PROVAS E AVALIAÇÕES
A adaptação curricular é constituída de possibilidades educacionais para o
aluno que apresente dificuldades de aprendizagem. O currículo, assim, deve ser
dinâmico, ampliável e alterável, visando às necessidades que podem aparecer no
percurso do ano letivo escolar.
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
aplicados, seja por grau de dificuldade ou assuntos que não despertem interesse
do aluno.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
4 LINGUAGEM OBJETIVA E
ABORDAGENS SENSORIAIS
Para os professores, a inclusão pode ainda ser considerada uma nova
realidade. A inserção de discentes com necessidades especiais educacionais
pode trazer o sentimento de impotência ao profissional, diante do sistema
educacional nacional sobrecarregado, sobretudo na educação básica, a qual não
permite atenções individualizadas (MATOS; MENDES, 2014).
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
Boa leitura!
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, verificamos as possibilidades e a utilização de materiais
pedagógicos adaptados como um recurso educacional. Embora a legislação
garanta a inclusão do aluno com TEA na rede pública de educação, há pouca
ou nenhuma referência em políticas públicas de assistência em materiais
pedagógicos, como o livro didático.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Guia de livros didáticos. PNLD 2016:
Alfabetização Matemática e Matemática. Brasília: MEC, 2015.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
SALLA, F. PNLD 2013: como escolher livros com critério. 2012. Disponível em:
novaescola.org.br/conteudo/1833/pnld-2013-como-escolher-livros-com-criterio.
Acesso em: 6 ago. 2020.
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Capítulo 2 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
VIEIRA PINTO, A. Sete Lições sobre Educação de Adultos. 16. ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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C APÍTULO 3
BARREIRAS E FACILITADORES nO
AMBIENTE ESCOLAR
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Capítulo 3 BARREIRAS E FACILITADORES NO AMBIENTE ESCOLAR
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Caro acadêmico, o atual modelo escolar se propõe a acolher todos os tipos de
aluno, em uma perspectiva de inclusão, ou seja, está disposta a fazer adaptações
nos currículos escolares e nos ambientes. Dessa forma, em maior escala, abre
não apenas as portas da unidade escolar, mas as portas da sociedade.
2 ESTRATÉGIAS DIRIGIDAS AO
ALUNO COM TEA
A relação do aluno com TEA e o professor pode influenciar a percepção
própria do aluno e de seus colegas, ou seja, dependendo da carga, positiva ou
negativa, há relação quanto à aprendizagem, facilitando a inclusão do aluno na
escola e na sociedade. Para ser inclusiva, portanto, a escola necessita promover
as possibilidades e potencialidades de todos seus alunos, sobretudo os alunos
com TEA (DORNELES, 2002).
Corroborando, Kupfer (2004) expõe ser preciso observar o aluno com TEA
além de suas deficiências e especificidades, tendo um olhar holístico, integrativo
e humano quanto à personalidade do aluno. Assim, encontraremos caminhos
mais assertivos para planejar o currículo escolar e melhorar o desenvolvimento
acadêmico.
Para Bridi, Fortes e Bridi Filho (2006), isso ocorre, por exemplo, por
obstáculos e dificuldades referentes ao processo implementação da inclusão, pois
muitos professores possuem receio quanto a sua atuação com alunos com TEA,
seja pela responsabilidade ou algum preconceito quanto ao transtorno.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
ensinar a uma criança com autismo, o que é uma tarefa complicada e delicada
(HEWITT, 2006). Jordan (1990, p. 55), em linha semelhante, apresenta que:
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Capítulo 3 BARREIRAS E FACILITADORES NO AMBIENTE ESCOLAR
b) Memória sequencial
c) Hipersensibilidade sensorial
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 3 BARREIRAS E FACILITADORES NO AMBIENTE ESCOLAR
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
O formato da organização pedagógica geral pode ser como uma lista escrita,
a representação simbólica das atividades, desenhos e esquemas que sinalizem
a rotina. Cada parte da estrutura geral das aulas deve ser observada, para que
seja de fácil compreensão e promova, de forma gradual, a independência do
aluno. Portanto, podemos utilizar qualquer tipo de representação gráfica para a
substituição de palavras, desde represente maior lucidez e esclarecimento da
representação do sentido ao aluno. Cabe frisar a necessita de expor os horários,
podendo ser de forma gráfica, com ponteiros de um relógio.
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Capítulo 3 BARREIRAS E FACILITADORES NO AMBIENTE ESCOLAR
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 3 BARREIRAS E FACILITADORES NO AMBIENTE ESCOLAR
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
3 TRABALHANDO AS HABILIDADES
DO ALUNO AUTISTA
Um dos métodos mais difundidos no trabalho das habilidades dos alunos
autistas é o ABA. Pode ser utilizada, planejada e praticada pelos responsáveis,
psicoterapeutas e professores com treinamento em análise do comportamento. Por
mais que seja comum a psicólogos com especialização na área comportamental,
há pais e professores com trabalhos positivos na aquisição de habilidades e
competências (FAGGIANI, 2010).
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Capítulo 3 BARREIRAS E FACILITADORES NO AMBIENTE ESCOLAR
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
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Capítulo 3 BARREIRAS E FACILITADORES NO AMBIENTE ESCOLAR
fixa e com a finalidade de resultar nos mesmos resultados. Deve ser gradativa,
pois seu objetivo final é que o comportamento seja aprendido e manifestado.
4 ESTIMULAÇÃO DO ALUNO
AUTISTA
Dentre os sintomas característicos do transtorno do espectro autista, segundo
o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), apresentado
pela American Psychiatric Association (2014), está o interesse e concentração
fixados em coisas, comportamentos ou assuntos específicos.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
Além dos aspectos negativos, o hiperfoco pode ser produtivo: há como tornar
o processo de atenção dedicada menos automático e desenvolver a habilidade,
por intermédio de estratégias. Dessa maneira, a utilização do hiperfoco como
uma estratégia positiva também pode ser encontrada no contexto escolar. Muitos
docentes utilizam o fenômeno neurológico, mediante técnicas de aquisição de
habilidades, em crianças com TEA para fomentar o processo de aprendizagem.
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Métodos e Práticas de Aprendizagem para o TEA
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Durante o percorrer deste capítulo, abordamos o processo de inclusão de
alunos da educação especial no contexto escolar. Embora, tenhamos a conquista
de diversos direitos para a área, há um longo caminho quanto à efetivação.
Podemos identificar como obstáculo uma série de motivos, ou seja, da falta de
formação do professor e da equipe pedagógica ao embate contra o preconceito
presente.
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Capítulo 3 BARREIRAS E FACILITADORES NO AMBIENTE ESCOLAR
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. S. R. Estratégias escolares para ensinar Alunos com autismo. São
Vicente: Instituto Inclusão Brasil, 2016. Disponível em: institutoinclusaobrasil.
com.br/estrategias-escolares-para-ensinar-alunos-com-autismo. Acesso em: 10
ago. 2020.
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