Atuação do enfermeiro na

resistência dos pais aceitarem o

diagnóstico dos filhos com autismo

Márcia Regina Gonçalves Almeida; Sônia Nilda de Oliveira;

Sandro Jorge Januário

Resumo
O autismo intitulado como Transtorno do Espectro Autista
(TEA), é um transtorno do neurodesenvolvimento de início
precoce, descrito por problemas perseverantes na
comunicação e interações sociais, abrangendo
comportamentos repetitivos, estereotipados e reatividade
sensorial atípica. o objetivo do estudo foi descrever as
ações do enfermeiro para atuar como um facilitador na
aceitação dos pais para o TEA, para tornar a assistência
de enfermagem possível. A resistência dos pais em aceitar
o diagnóstico de autismo em seus filhos é um desafio
comum enfrentado pelos profissionais de enfermagem. No
entanto, a atuação do enfermeiro desempenha um
papel crucial nesse processo, oferecendo suporte
emocional, educação e orientação aos pais para auxiliá-
los na compreensão e aceitação do diagnóstico.
Desenvolvimento
Em 1980, o Transtorno do Espectro Autista foi oficialmente
reconhecido como um diagnóstico médico na 3ª edição
do DSM-III (Manual Diagnóstico e Estatístico dos
Transtornos Mentais), publicado pela Associação
Americana de Psiquiatria (TEIXEIRA, 2016).
Como não há exames que possam contribuir
significativamente para o diagnóstico do TEA, é realizado
o diagnóstico comportamental, utilizando-se critérios
definidos pelo DSM-IV (Manual de Diagnóstico e Estatística
das Perturbações Mentais) e pelo CID-10 (Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde) (GAIATO, 2018).
Figura de autismo

Objetivos
O objetivo do estudo foi descrever as ações do
enfermeiro para atuar como um facilitador na aceitação
dos pais para o TEA, para tornar a assistência de
enfermagem possível.
Fonte: https://natal.rn.gov.br/

Introdução
O autismo intitulado como Transtorno do Espectro Autista
(TEA), é um transtorno do neurodesenvolvimento de início
precoce, descrito por problemas perseverantes na
comunicação e interações sociais, abrangendo
comportamentos repetitivos, estereotipados e reatividade
sensorial atípica. O grupo de carências que este grupo
de indivíduos apresenta é alterado em graus de
intensidade, que poderá ser leve, moderado ou intenso, e
também de pessoa para pessoa (carência diferente em
pessoa diferente), essas características resulta no TEA, um
amplo espectro de como o transtorno se mostra
(NASCIMENTO et al., 2021).
Conclusões
Conclui-se que o enfermeiro também pode desempenhar
um papel fundamental na promoção da resiliência dos
pais. Isso pode ser alcançado fornecendo estratégias
práticas de manejo do estresse, promovendo o
autocuidado e incentivando a busca de suporte social.
Os pais podem se beneficiar de grupos de apoio
formados por outras famílias que também têm filhos com
autismo, permitindo que compartilhem experiências e
recebam suporte emocional.
Referências
GAIATO, M. SOS Autismo: Guia completo para entender o
Transtorno do Espectro Autista. Nversos, 2018.

Método NASCIMENTO, R.P. et al. A influência da pandemia no

comportamento de crianças e adolescentes autistas.
Trata-se de um estudo que foi realizado através da
Brazilian Journal of Health Review. n.4, p.22742-22748, 2021.
pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo e descritivo.
O estudo foi realizado através consultas nas bases de
TEIXEIRA G. Manual do autismo [livro eletrônico]. Rio de
dados informatizadas: Literatura Latino Americana e do
Janeiro: Best Seller, 96p. 2016.
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de Dados
em Enfermagem (BDENF), o Portal Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO).
Os descritores foram: Autismo. Família. Enfermagem.
Assistência.