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APOSTILA
ERGONOMIA DO TRABALHO
ESPÍRITO SANTO
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ERGONOMIA – A FERRAMENTA INDISPENSÁVEL!
A ERGONOMIA
Etimologia
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Cada pessoa tem vários dons ou aptidões, e com eles exerce a sua atividade
laborativa. Ninguém tem “vocação” para médico, engenheiro, eletricista ou vendedor.
E é com o uso efetivo dos seus dons que o homem exercita a sua única
vocação; para isso, ele precisa de conforto e segurança. E esse é o propósito da
Ergonomia.
Conceito
T H
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A- O trabalho do motorista: antes de iniciar o trabalho, há necessidade de
ajustar os elementos do trabalho (carro, no caso) a ele.
B- O uso dos EPIs: cada epi deve ser ajustado ao trabalhador, para que ele
possa trabalhar com segurança e conforto.
C- O ledor de consumo de água: a comodidade na leitura, a prancheta para
escrever, o instrumento “telescópico” para a leitura, etc.
D- O trabalho do telefonista: ajuste do nível de som, em função da sua eventual
limitação auditiva.
E- O trabalho do empacotador: o ajuste da altura da mesa.
F- Os colegas deverão citar mais exemplos de “aplicação dos princípios
da ergonomia”.
O OBJETO DA ERGONOMIA
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“A BOA QUALIDADE DO PRODUTO É APENAS O RESULTADO DA BOA
QUALIDADE DA PRODUÇÃO; E SEGURANÇA É UM DOS ELEMENTOS DA
PRODUÇÃO”
O AMBIENTE DE TRABALHO:
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trabalho em plataformas, desnível acima de 2,0m (queda de nível,
pânico, etc.);
motorista de caminhão (tensão, acidentes de trânsito, monotonia,
etc.).
outros similares.
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alimentar-se adequadamente, usar epi em função do risco existente, ser motivado, e
outros procedimentos de “ajuste do homem ao trabalho”.
A prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, nesta fase de “adaptação
do homem ao trabalho”, é realizada com os seguintes procedimentos:
H T
a- PRÉ-CONTRATAÇÃO: b- PÓS-CONTRATAÇÃO:
alimentação alimentação
escolaridade escolaridade
exames médicos exames médicos
vacinação vacinação
qualificação qualificação
recrutamento treinamento
seleção motivação ao trabalho
etc. reciclagem
rodízio
salário
epi, etc.
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OS SUBSÍDIOS À ERGONOMIA
Alguns dos recursos e conhecimentos humanos de que se vale a ergonomia
para adequar as condições de trabalho ao homem, afim de que ele possa exercer a
sua atividade dignamente:
E Statística
Ant R Opometria
Fisiolo G ia Humana
Anat O mia Humana
Ciê N cias Biológicas
Psic O logia
M edicina Industrial
Fís I ca
Economi A , e outros
Exemplos:
- nível de treinamento;
- condições ambientais de trabalho;
- qualidade da matéria prima usada na fabricação do equipamento;
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- acabamento dado ao equipamento;
- uso indevido e/ou incorreto do equipamento;
- outros.
OS OBJETIVOS DA ERGONOMIA
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O RECONHECIMENTO E A AVALIAÇÃO
DOS AGENTES ERGONÔMICOS
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A interferência de ordem psíquica não é objeto de preocupação da Ergonomia;
mas, por exemplos, o tamanho do pincel de um pintor, a cadeira usada por um
digitador, ou a posição de trabalho do professor, a temperatura ambiente em que o
artista trabalha, sim.
Esse reconhecimento pode ser efetivado empírica ou objetivamente (com o uso
de equipamentos ou instrumentos de medição).
B- A AVALIAÇÃO
C- O CONTROLE
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1- Fatores Individuais:
tipo físico
inteligência
capacidade de concentração
idade
sexo
habilidades, etc.
2- Fatores Ambientais:
temperatura
ruído
umidade
lay-out
topografia, etc.
3- Fatores Operacionais:
posição de trabalho
ritmo de trabalho
turno de trabalho
velocidade da máquina
atos repetitivos, etc.
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Distúrbios Músculo-ligamentares Relativos ao Trabalho (DMRT) ou Doenças
Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) são lesões musculares e/ou
tendões e/ou fáscias e/ou nervos nos membros superiores, ocasionadas pela
utilização biomecanicamente incorreta deles, que resultam em dor, fadiga, queda de
performance no trabalho, incapacidade temporária e, conforme o caso, podem evoluir
para uma síndrome dolorosa crônica.
Manifestam-se, normalmente, entre 7 e 24 meses de trabalho (na função).
A faixa etária mais comum é a de 20 a 29 anos, por uma questão lógica do
elevado número de pessoas dessa faixa, no mundo de trabalho e, também, pelo tempo
da manifestação (7 a 24 meses).
No exame admissional, se detectado o distúrbio, negar a vaga.
Alguns fatores contributivos: vibração, frio, as mulheres são mais predispostas,
postura estática do corpo durante o trabalho, tensão no trabalho, desprazer,
traumatismos anteriores, atividades anteriores, perfil psicológico (segundo Dr.
Losovey).
Como fatores biomecânicos, podemos citar: força excessiva com os membros
superiores, postura incorreta (braços elevados, braços estendidos, compressão de
estruturas nervosas), outros.
alimentos.
ERGO = trabalho
NOMOS = regras
Atividade
Posto de trabalho
No lar
No transporte
No lazer
Na escola
Principalmente, no trabalho
Menos
Ergonomia esforço
físico e 14
mental
TIPOS DE ERGONOMIA
De correção.
De concepção.
De conscientização:
Capacitação das Pessoas.
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DESLOCAR, LEVANTAR E TRANSPORTAR
CARGAS MANUAIS
DEFINIÇÃO
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OBJETIVO
1
2
3
LEGISLAÇÃO
ANATOMIA HUMANA
- CABEÇA
- TRONCO
MEMBROS
COLUNA VERTEBRAL
A única estrutura óssea do tronco
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PROCEDIMENTOS BÁSICOS QUANDO LEVANTAR CAIXAS:
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Usar o esforço das
pernas deixando-as Centralizar
com abertura a carga...
adequada...
Centralizar a carga...
2 4
Estender os Mantê-la
braços... próxima ao
corpo.
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1 Manter a
Apoiar o saco
cabeça e
costas em sobre o ombro, e;
linha reta;
Segurar
o saco
com a
2
palma 19
da
Segurar com
Levantar com firmeza e
esforço das pernas, iniciar o
deixando-as com 4 transporte
abertura adequada; com as costas
reta.
INCAPACIDADE
LESÕES •Parcial
•Cortes/ Perfurações;
•Total
•Dores lombares (lombalgias);
•Temporária
•Entorse;
•Distensões musculares; •Permanente
Exemplos:
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TRABALHO EM PÉ
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A ALTURA DA SUPERFÍCIE DE
TRABALHO EM PÉ DEPENDE DA TAREFA
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RESERVAR ESPAÇO SUFICIENTE
PARA PERNAS E PÉS
Um espaço suficiente deve ser mantido livre sob a bancada ou máquina, para
acomodaras pernas e pés. Isso permite que a pessoa se aproxime do trabalho, sem
necessidade de curvar o tronco.
O espaço livre deve permitir também mudanças frequentes de postura,
movimentando as pernas e os pés.
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Mudança de postura
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Essa cadeira não pode ser usada por longos períodos, devido à pressão nos
joelhos, falta de movimento das pernas e ausência do encosto. Como a cadeira não
tem rodinhas e o assento não pode girar, ela só pode ser utilizada para tarefas que se
encontram à frente do corpo.
Em todos os casos, pode-se usar essa cadeira, por curtos períodos, em
substituição à cadeira convencional, apenas com o objetivo de alternar a postura de
vez em quando. Ela não deve ser usada por longos períodos ou de forma contínua.
Esse selim não pode ser usado por longos períodos e só é prático no caso de
trabalhos em pé, sem necessidade de grandes forças ou movimentos extensos. O
piso onde se apoia deve ter atrito suficiente para evitar que o mesmo deslize.
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POSTURAS DAS MÃOS E BRAÇOS
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BIBLIOGRAFIA
Livros
Sites
www.posturar.com.br
www.abergo.org.br
www.cipanet.com.br
www.higieneocupacional.com.br
www.saudeetrabalho.com.br
www.mte.gov.br/
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