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P1201
APOIO À
APRENDIZAGEM 2020
LÍNGUA PORTUGUESA
3º ano/série do Ensino Médio
Nome do estudante
Caro estudante,
Você está participando do Projeto Apoio à Aprendizagem. Sua participação é muito importante.
• Este Caderno é composto de atividades de Língua Portuguesa.
• Responda com calma, procurando não deixar nenhuma questão em branco.
Boa Atividade!
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Nós, moradores da Rua Jair dos Santos Meneghetti, há anos vimos enfrentando sérios
problemas com o trânsito local. Como é de seu conhecimento, a Avenida Olímpio de Souza
5 é uma das mais movimentadas de nossa cidade. Ela concentra um grande número de
veículos [...], já que conduz o fluxo tanto ao centro da cidade quanto às rodovias que levam
a cidades vizinhas.
Mesmo havendo duas pistas em cada sentido da Avenida Olímpio, é comum alguns
veículos, na altura do número 1.500, tomarem nossa rua como atalho. Isso se deve a
10 duas razões: primeiramente porque, nos horários de pico, é normal o trânsito fluir mais
lentamente: em segundo lugar porque, mais à frente, na altura do número 1700, existe um
semáforo que sinaliza o cruzamento da Rua Sílvia Arante com a Olímpio. Os motoristas,
quando estão na altura do número 1.500, conseguem avistar o semáforo e, se ele está
fechado, não hesitam em tomar a Jair dos Santos como atalho e sair já no número 1.900
15 da Avenida Olímpio.
O resultado não poderia ser diferente: poluição do ar, barulho insuportável de motores
e buzinas, riscos constantes para nossas crianças, insegurança, em virtude da constante
circulação de pessoas estranhas ao local, má qualidade de vida.
Lembramos a V. S.ª que a Rua Jair dos Santos Meneghetti é predominantemente
20 residencial e não comporta tal tipo de tráfego. Além disso, na campanha política do atual
prefeito, [...] uma das propostas defendidas era a preservação da qualidade de vida da
cidade. Eis uma oportunidade de concretizar essa proposta, tomando-se uma destas
medidas práticas que ora sugerimos:
a) Inverter a mão da Rua Jair dos Santos Meneghetti, que atualmente vai do número 01
25 para o número 225, ou
b) Colocar três quebra-molas ou lombadas ao longo da Rua supracitada.
Acreditamos que a adoção de uma dessas soluções – que custariam pouco e poderiam
ser efetivadas em no máximo dois dias – resolverá o problema de uma vez e conseguirá
devolver-nos a tranquilidade que tínhamos no passado e a que temos direito ainda hoje.
30 Para V.S.ª e para o Departamento que dirige, será também a oportunidade de se integrar
às reais necessidades da população, cada vez mais conscientes de seus deveres e direitos.
Certos de sua atenção, agradecemos.
Moradores da Rua Jair dos Santos
HAUN, Gustavo Atallah. Carta Argumentativa de Solicitação. In: O Blog de Redação. 2012. Disponível em: <http://oblogderedacao.blogspot.
com.br/2012/08/carta-argumentativa-de-solicitacao.html>. Acesso em: 21 de mar. 2018. Fragmento. (P121621H6_SUP)
Leia novamente o texto “Fortaleza (CE), ...” para responder à questão abaixo.
03) (P121800H6) No trecho “... se ele está fechado,...” (ℓ. 13-14), o termo destacado retoma
A) atalho.
B) cruzamento.
C) fluxo.
D) semáforo.
E) trânsito.
LEITE, Willian. Viva intensamente#427. In: Willtirando. 2019. Disponível em: <https://bit.ly/31Jx4BX>. Acesso em: 2 jan. 2020. (P100780I7_SUP)
04) (P100780I7) No segundo quadrinho desse texto, a expressão “Eu, hein!” é comum em
A) conversas entre amigos.
B) documentos oficiais.
C) livros de Ciências.
D) palestras escolares.
E) textos jornalísticos.
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05) (P120647H6) Nesse texto, no trecho “Cubra caixas d’água, tonéis e pneus.”, a forma verbal destacada
foi utilizada para
A) apresentar uma súplica.
B) expressar uma ordem.
C) fazer um convite.
D) indicar um desejo.
E) mostrar uma recomendação.
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Texto 1 Texto 2
Visio Nossa casa
[...] E agora te vejo. E fria Estou vivendo sua ausência nas paredes
Tão outra estás da que eu via descamadas. Na pele descascada. No riso sem
Naquele sonho encantado! lastro. Sinto falta das escamas que eram teus
És outra, calma, discreta, abraços, da casca que teus braços construíam
5 Com o olhar indiferente, 5 para mim. [...] Tomo leite, mato insetos, assisto o
Tão outro do olhar sonhado, tempo não passar.
Que a minha alma de poeta Estou aprendendo sua ausência nas roupas
Não vê se a imagem presente que atiro a esmo, no silêncio, no espelho, no
Foi a imagem do passado. destempero de comer sozinho. Meu olhar se
10 debate em coisas que noto e jamais notei,
10 Foi, sim, mas visão apenas; descobridor dos sete mares do lar onde me
Daquelas visões amenas afoguei. Não sabia que as plantas definhavam
Que à mente dos infelizes sem tua água [...]. Ouço o eco de perguntas que
Descem vivas e animadas, você sempre me fazia: como mudo o canal da
Cheias de luz e esperança 15 cabo? E eu desabo. E eu sorria. [...]
15 E de celestes matizes: Estou digerindo sua ausência dirigindo para
Mas, apenas dissipadas, casa. Busco ruas engarrafadas para retardar o
Fica uma leve lembrança, nada. Subo escadas, aqueço água, esqueço a
Não ficam outras raízes. fala, desuso a pia. Geladeira vazia. Comida azia.
20 Noites tardias vendo tevê. O leite é feito de soja,
Inda assim, embora sonho, o chá não me alivia. Saio e busco em prosa o que
20 Mas sonho doce e risonho, em você é poesia.
Desse-me Deus que fingida Onde está a nossa casa agora se onde eu
Tivesse aquela ventura moro mora apenas um?
Noite por noite, hora a hora,
No que me resta de vida, PATRÍCIO JR. Nossa Casa. In: Patricio Jr. 2012. Disponível em:
<https://patriciojr.com.br/nossa-casa-6028178ca4d5>. Acesso em:
25 Que, já livre da amargura, 9 abr. 2018. Fragmento.
Alma, que em dores me chora,
Chorara de agradecida!
06) (P110587H6) Apesar de pertencerem a períodos distintos, esses textos têm em comum
A) a crítica aos valores da sociedade.
B) a exaltação aos elementos da natureza.
C) a manifestação da tristeza provocada por uma desilusão amorosa.
D) o processo de animalização sofrido por um determinado personagem.
E) o relato de uma situação cotidiana.
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07) (P121678H6) Qual trecho desse texto é um argumento utilizado pra defender a ideia de que as pessoas
precisam mudar seus hábitos quanto ao meio ambiente?
A) “A questão ambiental tem sido atualmente alvo de discussões na sociedade,...”. (ℓ. 1)
B) “... aquecimento global e desenvolvimento sustentável passaram a fazer parte do vocabulário do dia a
dia das pessoas.”. (ℓ. 2-3)
C) “A preocupação tornou-se constante, mas pergunta-se: o que as pessoas têm feito para mudar suas
atitudes com relação à questão ambiental?”. (ℓ. 4-5)
D) “... há muitas atitudes que qualquer cidadão pode tomar em seu convívio social.”. (ℓ. 6-7)
E) “É comum, e quase natural, pessoas jogando papel nas ruas e calçadas,...”. (ℓ. 8)
Leia o texto abaixo.
Esquentadinho do oceano
Conheça opah, o peixe de sangue quente que intrigou os cientistas
Uma das cenas mais engraçadas do filme Procurando Nemo é aquela em que o peixe
Marlin, durante sua viagem pelo oceano em busca do filho, irrita-se com a ajudante Dory,
muito esquecida e atrapalhada. Vendo a impaciência do companheiro, ela tenta acalmá-lo,
chamando-o de “enfezadinho do oceano” – o que, claro, só vai irritá-lo mais ainda.
5 Se o título de enfezadinho do oceano é de Marlin, o de esquentadinho [...] é do simpático
opah ou peixe-cravo (Lampris guttatus). Ele é o primeiro peixe conhecido por ter sangue
quente em todo o corpo [...].
A temperatura corporal de um opah é entre 3ºC e 6ºC mais alta do que as águas geladas
que habita. A descoberta surpreendeu os cientistas porque, até agora, acreditava-se que os
10 peixes, de um modo geral, tinham sangue frio. [...]
VIEIRA, Cassio Leite. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/esquentadinho-do-oceano/>. Acesso em: 19 out. 2015. Fragmento.
(P090737H6_SUP)
08) (P090737H6) Nesse texto, o termo destacado em “Ele é o primeiro...” (ℓ. 6) refere-se a
A) companheiro.
B) filho.
C) filme.
D) peixe-cravo. 5 BL01P12
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Você, provavelmente, já passou pela situação de bater o cotovelo sem querer e sentir um
leve choque. Isso acontece normalmente quando estamos distraídos e acabamos batendo
o cotovelo num móvel ou outro tipo de estrutura com rigidez.
O que acontece nessa situação é que, ao bater o cotovelo, sentimos uma dor forte, bem
5 parecida com um choque, mesmo quando a batidinha parece ser inofensiva e leve. Essa
dor é provocada na região interna do cotovelo. Quando batemos essa parte do corpo, o
nervo ulnar produz uma descarga elétrica, que pode ser sentida no quarto e no quinto dedo
da mão.
O nervo ulnar fica numa região sem músculos de proteção e, por isso, ele se torna mais
10 sensível a batidas. Essa área do corpo tem apenas tecidos subcutâneos e pele. Sendo
assim, quando batemos o cotovelo, a dor parece mais intensa.
Outra situação que pode levar à sensação de choque é a chamada parestesia, que
acontece quando o nervo fica muito tempo comprimido, fazendo com que a região do corpo
adormeça.
Disponível em: <http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/por-que-quando-batemos-o-cotovelo-da-choque.html>. Acesso em: 17 nov. 2015.
(P090699H6_SUP)
09) (P090700H6) Nesse texto, no trecho “... mesmo quando a batidinha parece ser inofensiva...” (ℓ. 5), o
diminutivo “-inha”, na palavra destacada, foi utilizado para
A) demonstrar deboche.
B) indicar intensidade.
C) marcar quantidade.
D) mostrar tamanho.
Overdose de lã
O que acontece com uma ovelha que passa anos sem tosa? Os australianos descobriram
isso em setembro ao encontrar o exemplar [...] que provavelmente se perdeu do rebanho e
vagou dois ou três anos na natureza. Sua lã cresceu tanto que tampava os olhos e ameaçava
sua vida. [...] Um campeão nacional de tosa, Ian Elkins, levou 42 minutos para retirar os 40
kg de lã que cobriam o animal. A ovelha superlanuda é um exemplo da intervenção humana
na espécie: por séculos escolhemos os exemplares que produzem mais lã, usando-os como
reprodutores. Desse modo, o animal já não sobrevive sem a ajuda de quem o cria.
Disponível em: <http://www.revistaplaneta.com.br/overdose-de-la/>. Acesso em: 28 dez. 2015. Fragmento. (P090813H6_SUP)
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O reformador do mundo
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele
estava todo errado e a natureza só fazia asneiras.
– Asneiras, Américo?
– Pois então?! Aqui mesmo, neste pomar, tens a prova disso. Aí está uma jabuticabeira
5 enorme, sustendo frutas pequeninas, e lá adiante uma colossal abóbora, presa ao caule
duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas
tivessem de ser organizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a
abobreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não achas que tenho razão? [...]
– Mas o melhor, concluiu, é não pensar nisto e tirar uma soneca, à sombra destas
10 árvores, não achas?
E Pisca-Pisca, piscando-piscando que não acabava mais, estirou-se de papo acima, à
sombra da jabuticabeira. Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, reformado
inteirinho pelas suas mãos. Uma beleza!
De repente, no melhor da festa, plaft! Uma jabuticaba cai e lhe esborracha o nariz!
15 Américo desperta de um pulo; pisca, pisca; medita sobre o caso e reconhece, afinal, que
o mundo não é tão mal feito assim. E segue para casa, refletindo:
– Que espiga!... Pois não é que, se o mundo fosse arranjado por mim, a primeira vítima
teria sido eu? [...] Hum!... Deixemos de reformas. Fique tudo como está, que está muito bem.
E Pisca-Pisca continuou a piscar pela vida a fora, mas desde então, perdeu a cisma de
20 corrigir a natureza.
LOBATO, Monteiro. Disponível em: <http://quersaber1.webnode.com.br/textos-interessantes/o-reformador-do-mundo/>.
Acesso em: 9 dez. 2014. Fragmento. (P090141H6_SUP)
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13) (P100905I7) Nesse texto, no verso “Que faziam perpétua a primavera:” (v. 10), a figura de linguagem foi
usada para
A) comparar a beleza da primavera às outras estações do ano.
B) exaltar o perfume das árvores florescentes da região.
C) representar o som de tranquilidade advindo do sítio.
D) suavizar o aspecto enfraquecido das árvores do sítio.
E) sugerir que a primavera parecia ser uma estação duradoura.
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VII
Chinoca
(poema da serra)
Quando a ave da noite abriu as asas,
Anunciando a hora do repouso,
Eu, que andava em viagem de escoteiro,
Dei de rédea a buscar seguro pouso.
5 Dormir a sós no campo, em noites frias,
Sem barraca, sem poncho e sem peães,
Exposto aos desertores e aos tigres,
Sem ao menos uns três ou quatro cães;
Fora facilitar; e eu, que prezo
10 Com todo o interesse a minha vida,
Preferi galopar mais légua e meia,
A passar uma noite mal dormida. [...]
Pela estrada real segui no tranco,
Resolvido a pedir uma pousada
15 Na primeira fazenda ou mesmo sítio,
Que ficasse mais próximo da estrada.
Não tinha troteado quadra e meia,
Quando avistei à esquerda do caminho
Uma luz que aos bocados transformou-se
20 N’uma fogueira à frente d’um ranchinho.
Para aí me tocando, à meia rédea,
À porteira soltei o “Ó de casa!” [...]
Mal a porta se abriu, velho caboclo
“Chegue-se” murmurou em voz amiga; [...]
14) (P110684I7) Qual característica desse texto constitui a concepção da nação brasileira?
A) A hospitalidade da população.
B) A referência à musicalidade.
C) A saudade das aventuras vividas.
D) As comidas típicas de cada região.
E) As histórias das estradas reais.
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A música escolhida
Então hoje poderia mostrar para todo o mundo o seu talento, a sua voz.
Edineia passara a infância inteira cantando e adorando música, em casa, nas festas da família,
nas reuniões de amigos, nos eventos da escola – e para si mesma. Para si mesma, sempre:
enquanto estudava, tomava banho, quando andava pela rua, lendo um livro, às vezes em que
5 tomava o ônibus; quando percebia, o passageiro ao lado a estava olhando, entre surpreso e
divertido, elogiando-a pela beleza da voz e da música que ela cantava sem perceber. [...]
Quando apareceu o concurso que se anunciava como a maior revelação de novos
talentos da música brasileira, ela tremeu e decidiu que ali estava a sua chance.
Escolhida a música, começaram os ensaios dias a fio e noite adentro, sem descanso e
10 sem cansar, abnegação apaixonada que pareceria loucura se não fosse tão bonita. Edineia
acordava pensando na música que cantaria, repassava no silêncio do café da manhã os
acordes que julgava mais difíceis, domando em palavras toda a melodia e assim ia até
quando todas as vozes da casa, com ares de madrugada insone, lhe pedissem para dormir.
Ensaiava no sono, aferrada à chance, e tão logo o dia amanhecesse, começava a cantar
15 ainda na cama. A música foi se amoldando à voz de Edineia, feliz em sua emocionante
beleza, pronta a que, no dia certo, todos descobrissem o talento de quem a cantava. Edineia
tinha a certeza: o concurso seria a sua porta. E se emocionava com isso.
Ela está ali, agora, em frente ao conjunto, enquanto o apresentador do concurso a
anuncia como a próxima concorrente da noite. Quando o homem lhe deseja boa sorte, [...]
20 ela suspira, fecha os olhos, sente um breve e indizível tremor [...].
Mas quando o conjunto começa a tocar os acordes iniciais da canção, uma névoa de pavor
tisna os olhos assustados de Edineia: como é mesmo a primeira frase da letra da música?
SCHNEIDER, Henrique. A música escolhida. Disponível em: <https://bit.ly/2wktaE5>. Acesso em: 7 jan. 2020. Fragmento.
(P100768I7_SUP)
15) (P100793I7) Nesse texto, no trecho “... nos eventos da escola – e para si mesma.” (ℓ. 3), o travessão foi
usado para
A) apontar indecisão.
B) apresentar explicação.
C) enfatizar uma informação.
D) introduzir uma crítica.
E) marcar discurso direto.
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Ambiente construído e atividade física: uma breve revisão dos métodos de avaliação
[...] Fortes evidências indicam que o ambiente onde as pessoas vivem possui grande
influência na atividade física. O atual entendimento desta relação é baseado em estudos
realizados em países desenvolvidos e culturalmente distintos, podendo não ser aplicável
ao contexto do Brasil. Neste sentido, melhor entendimento dos métodos de avaliação do
5 ambiente relacionado à prática de atividade física pode colaborar com o desenvolvimento
dos estudos nesta nova área no contexto Brasileiro. O presente estudo busca apresentar,
de forma breve, os principais métodos de avaliação do ambiente construído relacionado
à atividade física. Três principais meios de obter informações sobre o ambiente têm sido
utilizados: 1) baseados na percepção do ambiente; 2) observação sistemática do ambiente
10 e 3) baseados em informações geoprocessadas. Estes métodos têm sido aplicados para
avaliar, principalmente, densidade populacional, uso misto do solo, locais para a prática
de atividade física, padrão das ruas, cobertura de calçadas/ciclovias, transporte público e
segurança/estética dos locais. No Brasil, ainda são escassos os estudos investigando a
relação do ambiente com a atividade física, no entanto, parece ser crescente o número de
15 pesquisas sobre este tema. Desta forma, é necessário aumentar o número de estudos e
desenvolver métodos aplicáveis ao contexto brasileiro para aumentar o entendimento sobre
o assunto.
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Anoitecer
15 Hora de delicadeza,
gasalho, sombra, silêncio.
Haverá disso no mundo?
É antes a hora dos corvos,
bicando em mim, meu passado,
20 meu futuro, meu degredo;
desta hora, sim, tenho medo.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: <http://www.avozdapoesia.com.br/obras_ler.php?obra_id=2266&poeta_id=234>.
Acesso em: 4 dez. 2014. Fragmento. (P100128F5_SUP)
17) (P100129F5) Nesse texto, nos versos “há somente buzinas, / sirenes roucas, apitos” (v. 3-4), a enumeração
de elementos foi usada para
A) apresentar uma sequência de ações.
B) conferir uma característica humana aos elementos da cidade.
C) demonstrar a movimentação da cidade.
D) expressar a perturbação do eu lírico diante de tantas informações.
E) mostrar a gradação de sentimentos.
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O furo no pneu
Um casal de turistas ia de carro a caminho de uma cidade do interior. Era manhã [...],
ainda escuro. Perto de uma estação de serviço tiveram um furo num pneu. Pararam e
viram um homem que estava encostado à bomba de gasolina, parecendo estar à espera de
alguém. Seria o empregado da estação? O dono do carro disse-lhe:
5 – Podia mudar o pneu, se faz favor?
Depois de pensar um pouco, respondeu:
– Está bem. Mas tem de me emprestar as ferramentas. [...]
Quando o pneu ficou pronto, o dono do carro perguntou quanto devia pelo trabalho. A
resposta veio inesperada:
10 – Não devem nada. Eu nem trabalho nesta estação. Estava apenas à espera que o bar
abrisse.
O desconhecido deu, gratuitamente, uma preciosa ajuda. A gratuidade é algo que está
[...] fora de moda. [...] É bom recordar o valor da gratuidade, que é verdadeiro sinal de amor.
Disponível em: <http://www.historias-infantis.com/o-furo-no-pneu/>. Acesso em: 9 out. 2015. Fragmento. (P120704H6_SUP)
20) (P120704H6) De acordo com esse texto, o homem que ajudou o casal era
A) curioso.
B) desconfiado.
C) gentil.
D) grato.
E) interesseiro.
14 BL01P12
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Texto 1
Vovó tartaruga
MOUTINHO, Sofia. Vovó tartaruga. In: CHC. 2014. Disponível em: <http://chc.org.br/vovo-tartaruga/>. Acesso em: 8 abr. 2019. Fragmento.
Texto 2
Descoberto o fóssil animal mais antigo do mundo
GALILEU. Descoberto o fóssil animal mais antigo do mundo. Disponível em: <https://glo.bo/2UnZMaR>. Acesso em: 8 abr. 2019. Fragmento.
(P070035I7_SUP)
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Fidelidade ou lealdade?
A gente se preocupa demais com uma e esquece da outra, que talvez seja mais
importante
Nos últimos dias, ando apaixonado pela palavra “lealdade”. Deve ser por causa de um
livro que estou terminando, um romance sobre antigos amigos e amantes que voltam a se
encontrar e precisavam acertar suas diferenças. Eles já não se gostam, mas confiam um no
outro. Eles deixaram de se amar, mas ainda se protegem mutuamente. Isso é lealdade, em
5 uma de suas formas mais bonitas. Lealdade ao que fomos e sentimos. [...]
Antes que se crie a confusão, diferenciemos: lealdade não é o mesmo que fidelidade,
embora às vezes elas se confundam. Ser fiel significa, basicamente, não enganar [...] o
seu parceiro. É um preceito, uma regra que se cumpre ou não se cumpre, uma espécie de
obrigação. [...] Não tem a ver, necessariamente, com sentimentos. Você pode desprezar
10 uma pessoa e ser fiel a ela por medo, coerência, falta de jeito ou de oportunidade. Assim
como pode amar alguém perdidamente e ser infiel. Acontece todos os dias.
Lealdade é outra coisa. Ela vai mais fundo que a mera fidelidade. Supõe compromisso,
conexão, cuidado. Implica entender o outro e respeitá-lo no que é essencial para ele [...]. Às
vezes o outro precisa de cumplicidade intelectual, apoio prático, simples carinho. [...]
15 Minha impressão é que o mundo anda precisado de lealdade. Estamos obcecados pela
ideia da fidelidade porque a infidelidade nos machuca. Sofremos exacerbadamente porque
o mundo, o nosso mundo, não contém nada além de nós mesmos, com nossos sentimentos
e necessidades. Quando algo falha em nossa intimidade, desabamos.
Talvez devêssemos pensar de forma mais generosa. Talvez precisemos nos apaixonar
20 por ideias, nos ligar por compromissos, cultivar sonhos e aspirações que estejam além dos
nossos interesses pessoais. [...] A fidelidade nos leva até a esquina. A lealdade talvez nos
conduza mais longe, bem mais longe.
MARTINS, Ivan. Fidelidade ou lealdade? In: Época. 2014. Disponível em: <http://migre.me/rL3EA>. Acesso em: 9 out. 2015.
Fragmento. (P121016H6_SUP)
22) (P121019H6) Nesse texto, no trecho “Ser fiel significa, basicamente, não enganar...” (ℓ. 7), a palavra
destacada indica
A) afirmação.
B) dúvida.
C) intensidade.
D) modo.
E) tempo.
23) (P121020H6) Nesse texto, a palavra “‛lealdade’” (ℓ. 1) foi usada entre aspas para
A) apontar um expressão popular.
B) apresentar uma obra literária.
C) destacar uma palavra.
D) expressar uma ironia.
E) indicar uma citação.
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Saudade (s.f)
24) (P120462I7) Nesse texto, no trecho “... aquela vontade danada de entregar um beijo...”, a palavra
destacada é comum em
A) conversas entre amigos.
B) documentos jurídicos.
C) palestras educacionais.
D) regiões do interior do país.
E) revistas científicas.
25) (P091284H6) No título desse texto, a expressão “‘marchando’” significa que os caranguejos estavam
A) fazendo uma atividade atlética.
B) realizando uma caminhada rápida.
C) se deslocando em conjunto.
D) se movimentando em uma dança.
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