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Tétano & Botulismo

Prof. /Manoel Almeida


Biomédico
Tétano

Prof. Manoel José de Almeida Neto


Clostridium tetani

• Doença infecciosa aguda


• Não contagiosa
• Causada pela ação de exotoxinas
produzidas que provocam um
estado de hiperexcitabilidade do
sistema nervoso central.
Agente etiológico
•O Clostridium tetani, bacilo gram-positivo esporulado,
anaeróbico.
Agente etiológico
• Morfologicamente
semelhante a um alfinete de cabeça,
com 4 a 10μ de comprimento.
Agente etiológico

• Produz
esporos que lhe permitem sobreviver
no meio ambiente por vários anos.
Sinais clínicos

• Febre baixa ou ausente,


• Hipertonia muscular mantida,
Hiperreflexia e espasmos espontâneos por vários estímulos, tais como:

• Sons,
• Luminosidade.

• Toque ou manuseio.

Em geral, o paciente mantém-se consciente e lúcido.


Sintomas clínicos
Hipertonia dos músculos

• Masseteres (trismo),
• pescoço (rigidez de nuca),
• faringe (dificuldade de deglutição-disfagia),
• Contratura muscular progressiva e
generalizada
• insuficiência respiratória;
Reservatório
Encontrado na natureza nos seguintes meios:

• Pele ou trato intestinal dos animais (cavalo e ruminantes);


• Fezes, terra, vegetais, águas putrefatas.
• Instrumentos perfuro cortantes ;
• Poeira das ruas, etc.
Transmissão
• Ocorre pela introdução dos esporos em
solução de continuidade da pele ou mucosas.
(ferimentos superficiais ou profundos de
qualquer natureza).

Condições de anaerobiose, os
esporos transformam-se em formas
vegetativas, responsáveis pela
produção de tetanospasminas.
Período de incubação
• Ocorre as toxinas e permitir que
estas atinjam o sistema nervoso
central, gerando alterações
funcionais com aumento da
excitabilidade.

• Pode ser de 24 horas ou a


alguns meses, mas comumente
é de três a 21 dias.
Medidas Profiláticas

• Garantir a vacina em estoque suficiente para a demanda


nas unidades de saúde.
• Garantir o funcionamento das salas de vacina nos horários
comerciais.
• Sensibilizar a população em geral acerca da importância
da vacina e de manter o esquema vacinal atualizado.
Botulismo
Prof. Manoel Almeida
Botulismo

• Doença neuroparalítica grave, não


contagiosa, resultante da ação de
uma potente toxina produzida pela
bactéria Clostridium botulinum.
Há três formas de Botulismo:

• Botulismo alimentar.
• Botulismo por ferimentos.
• Botulismo intestinal.
Agente etiológico

Produz 8 tipos de toxina


•OClostridium botulinum é (A, B, C1, C2, D, E, F e G).
um bacilo gram-positivo, para o homem são as dos
anaeróbio, esporulado. tipos A, B, E e F, sendo as
mais frequentes a A e a B.
Reservatório

São amplamente distribuídos na natureza,


em solos e sedimentos de lagos e mares.
São identificados em produtos agrícolas como
legumes, vegetais e mel e em intestinos de
mamíferos, peixes e vísceras de crustáceos.
Transmissão Botulismo Alimentar

Ocorre por ingestão de toxinas presentes em


alimentos previamente contaminados e que foram
produzidos ou conservados de maneira inadequada.

São identificados em produtos agrícolas como


legumes, vegetais e mel e em intestinos de mamíferos,
peixes e vísceras de crustáceos.
Transmissão Botulismo Alimentar

Os alimentos mais envolvidos são:

conservas vegetais, produtos cárneos


cozidos, curados e defumados de forma
artesanal (salsicha, presunto, carne frita
conservada em gordura )
Pescados defumados, salgados e
fermentados; queijos e pasta de queijos e
em alimentos enlatados industrializados.
Transmissão Botulismo por ferimentos

• agulhas em usuários de drogas injetáveis


• lesões nasais ou sinusais em usuários.

• úlceras crônicas com tecido necrótico,


• fissuras, esmagamento de membros,
• ferimentos em áreas profundas mal vascularizadas;
Transmissão Botulismo intestinal
Ingestão de esporos no alimento, fixação e
multiplicação do agente no intestino, iniciando a
produção e absorção de toxina.

• Botulismo infantil. crianças entre 3 e 26 semana


• Botulismoadultos, cirurgias intestinais, doença de Crohn
e/ou uso de antibióticos por tempo prolongado.
Botulismo infantil
Período de encubação.
Pode variar de duas horas a 10 dias, com média de
12h a 36h.

• Quanto maior a concentração de toxina no alimento


ingerido, menor o período de incubação.
Profilaxia
Deve-se eliminar a permanência da fonte através da
interrupção do consumo, distribuição e comercialização
dos alimentos suspeitos.

• Tratamento nos primeiros sinais e sintomas neurológicos,


VACINA

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