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Etiologia
● Clostridium
● Bastonetes Gram Positivos
● Anaeróbios
● Hemolíticos
● Fermentadores e produtores de toxinas
● Formadores de endósporos
● Responsáveis por doenças nos humanos e animais
● Encontrados no ambiente e no TGI
Morfologia:
● Prevalência:
- Ambiente anaeróbico – desenvolvimento do agente
- Matéria vegetal em decomposição
- Carcaça de animais em putrefação
- Ossos abandonados
- Silagens contaminadas por carcaças de animais
- Cama de frango
- Ocorrência em cães
Patogenia
● Ingresso no Organismo hospedeiro
- Ingestão da toxina pré-formada
- Crescimento do agente no trato digestivo
- Síndrome do potrinho tremedor
★ Contaminação de feridas
● Locais de Ação da toxina Botulínica
- Junção neuromuscular
- Terminais nervosos colinérgicos
- Gânglios autônomos
- Terminações nervosas parassimpáticas pós-ganglionares
Sinais clínicos
● Aparecem de 2 a 48 horas após exposição à toxina.
● depressão;
● incapacidade de levantar;
● anorexia;
● salivação intensa;
● fraqueza das pernas (paralisia flácida);
● tremores musculares;
● decúbito lateral;
● pupila dilatada;
● língua puxada para fora com facilidade.
Botulismo em aves
● O botulismo nas aves é caracterizado por uma paralisia simétrica
ascendente, acometendo patas, asas, pescoço e pálpebras,
concomitantemente com perda de penas e psiquismo inalterado. A morte
ocorre por parada cardiorrespiratória.
Diagnóstico
● O diagnóstico do botulismo só pode ser realizado a partir da coleta de
algumas informações:
● Histórico:
- Obtenção de informações referentes à doença, tais como número e
categoria animal acometida, presença de carcaças nos pastos, curso,
etc.
● Análise de casos clínicos:
- Interpretação dos sinais clínicos encontrados nos animais acometidos.
● Resultados obtidos com a adoção de medidas profiláticas:
- Eliminação ou decréscimo do número de casos após a adoção de
medidas profiláticas.
● Diagnóstico definitivo:
- Detecção da toxina botulínica
● Isolamento de cepas toxigênicas e identificação do subtipo envolvido (C ou
D) através do uso da técnica de soro neutralização em camundongos ou
cobaias.
● Detecção de toxina botulínica em amostras enviadas para análise
laboratorial (conteúdo intestinal, soro, fragmentos de fígado, etc.).
Profilaxia
● Suplementação de fósforo
- Feita através de complementos de micro e macro elementos ao sal
mineral fornecido em cochos, muito eficaz desde que sejam escolhidas
as misturas corretas e os cochos sejam construídos de maneira
correta visando evitar a umidade.
● Vacinação
- Deve ser feita anualmente ao final da seca e início das chuvas.
- Animais que foram vacinados pela primeira vez devem receber dose
de reforço 30 dias após a primeira dose.
- A vacinação é uma medida muito eficaz.
● Eliminação de cadáveres (impedir osteofagia e disseminação de esporos)
Tétano
Etiologia
● Clostridium tetani
● Intoxicação aguda e potencialmente fatal que afeta muitas espécies.
● Toxinas tetânicas
- Tetanospasmina e tetanolisina
Patogenia
TÉTANO ASCENDENTE
Prevenção
● O tétano é uma doença que pode ser prevenida através da vacinação.
● Éguas gestantes devem ser vacinadas 1 mês antes do parto de modo a
otimizar a transferência de anticorpos ao potro recém nascido.
● Os potros deverão depois ser vacinados pela primeira vez entre as 10 e 12
semanas de idade, recebendo uma segunda vacina 4 semanas depois.
● A terceira vacina é dada 1 ano mais tarde e a partir daí repetida anualmente
ou a cada 2 anos.