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BACTERIANAS
CLOSTRIDIOSE
Estão presentes
Solo
Poeira
Outras espécies animais
Larvas de insetos
Frequentemente encontradas no intestino de aves sadias
ETIOLOGIA
Agentes etiológicos
Afeta:
Aves domésticas, incluindo patos, faisões e avestruzes
Não afeta urubus – possuem no sangue substância capaz de neutralizar a toxina
Mais frequente no verão
Mortalidade pode atingir até 40% (depende da quantidade de toxina ingerida)
Bactérias crescem no trato gastrointestinal
HISTÓRIA
Distribuição mundial
Habitat natural
Solo
Esporos resistentes ao calor
Ambientes aquáticos
Varia:
Conforme quantidade de material ingerido
Conforme a concentração de toxina presente
Transmissão direta
Consomem larvas
Consomem carcaças Excesso de umidade
Presença de moscas
Principais sintomas:
Iniciam de 3 – 7 dias após a ingestão da toxina
Debilidade
Prostração
Paralisia flácida das coxas, asas, pescoço e pálpebras
Uma observação:
Presença de larvas e material em decomposição e fezes no proventrículo e moela
Acúmulo de muco na cavidade bucal
Incapacidade de deglutição
DIAGNÓSTICO
Presuntivo
Sinais clínicos
Definitivo
Detecção da toxina no sangue, no conteúdo do papo, moela, intestino ou fígado
Amostra de sangue
Tubo estéril
Incuba durante 30 minutos em estufa a 37°C
Centrifuga para separar do soro
Uma porção do soro aquece em banho-maria a 100°C por 10 minutos – desnaturação
Recomendável
Selenito de sódio
Vitaminas A, E e D – afim de reduzir mortalidade
Antibioticoterapia – bacitracina de zinco, estreptomicina e clortetraciclina
A imunização contra o botulismo não é utilizado nas aves
ENTERITE NECRÓTICA
(CLOSTRIDIUM PERFRINGENS)
INTRODUÇÃO
Enterotoxemia aguda
Toxina tipo A e C
Não-contagiosa
Animais jovens
Rápida multiplicação no intestino
Uma das bactérias potencialmente patogênicas mais difundidas no mundo
Se caracteriza por:
Aparecimento súbito
Necrose da membrana da mucosa do intestino delgado
HISTÓRICO – DISTRIBUIÇÃO – OCORRÊNCIA
Clostridium perfringens
Forma de bastonete
Gram + em culturas de 24h
Encontra-se isolados ou em pares
Anaeróbico
Desenvolve-se bem em laboratório (37°C-47°C)
Esporos em forma oval
Sobrevivem a temperaturas de 100°C + 1h
Meio ambiente – durante anos
Resistente a radiação solar
Resistente ao calor
Resistente a desidratação
Tipo A
Produz grandes quantidades de toxina alfa (lecitinase) – ataca as células da membrana –
morte celular
Tipo C
Produz toxina alfa e beta – totalmente letal e necrosante
PATOGENICIDADE
Fontes de contaminação
Comida
Cama
Solo e poeira
Fezes (conteúdo intestinal)
Água
Exames microbiológicos
Farinha de carne
Farinha de pena Principais fontes de contaminação
Farinha de vísceras
- Qualidade da matéria-prima
- Cuidados higiênicos durante processamento
MECANISMO DE TRANSMISSÃO
Enterite necrótica
Não se dissemina de ave para ave
Lotes com alta densidade – alta quantidade de bactérias eliminadas nas fezes – ingestão
Apresentam:
Severa apatia
Diminuição de apetite
Penas arrepiadas
Fezes com coloração escura, podendo ocorrer manchas de sangue e diarreia
Desidratação
Escurecimento da musculatura peitoral
Evolução rápida
Mortalidade de 5-15% do lote sem apresentar sinais específicos
Quando não medicada
Mortalidade persiste por 10-14 dias
Edema
Hemorragias
Necrose dos membros posteriores
LESÕES MACROSCÓPICAS
Intestino delgado
Jejuno e íleo
Cecos (ocasionalmente)
Tornam-se:
Friáveis
Distendidos
Presença de liquido de coloração acastanhada
Odor fétido
Gases
Hepatomegalia
Congestão hepática
Presença de focos esbranquiçados
LESÕES MICROSCÓPICAS
Primariamente
Necrose da mucosa intestinal
Abundância em fibrina aglutinada aderidos a detritos celulares
Lesões iniciam no ápice dos vilos e finalizam nas criptas dos vilos
Degradam o epitélio
Estendo até a submucosa e camada muscular
DIAGNÓSTICO
Ocorre através de lesões
Macroscópicas
Microscópicas
Isolamento do agente etiológico (conteúdo intestinal, raspado intestinal ou nódulos linfóides
hemorrágicos)
Coleta de amostras
Intestinos são abertos
Retira uma amostra de cada porção do intestino
Diagnósticos
ELISA
PCR
CONTROLE E PREVENÇÃO
Boas práticas de higiene (alimentação – evitar farinha de peixe, trigo, cevada e centeio)
Cloreto de sódio sobre pisos e galpões
Controlar fatores de imunossupressão
Doença de Gumboro
Anemia infecciosa
Marek
Estresse
Probióticos
Antibacterianos sensíveis
Penicilina
Bacitracina de zinco
Lincomicina
ENTERITE ULCERATIVA
CLOSTRIDIUM COLINUM
INTRODUÇÃO
Infecção bacteriana aguda
Codornas (4-12 semanas)
Frangos jovens
Perus (3-8 semanas)
Aves de caça
Posteriormente
Surtos em perus selvagens e frangos
Shillinger e Moley e Bullis e Van Roekel
ETIOLOGIA
Bastonetes
Gram+
Anaeróbicos
Móveis
Cresce a 37°C por 24-48h
Colônias pequenas
Arredondadas
Semitranslúcidas
Convexas
De difícil isolamento
Caldo triptose-fosfato-glicose
Adicionado a 8% de plasma equino
Caldo de tioglicolato
Adicionado a 3-10% do soro equino
Extremamente resistentes
Agentes químicos (octanol e clorofórmio)
Mudanças físicas
Gema do ovo a -20°C permanecem viáveis por 16 anos
Resistem durante 3h – 70°C
Resistem durante 1h – 80°C
Resistem 3min – 100°C
MECANISMO DE TRANSMISSÃO
Infecção ocorre
Contato direto com aves portadoras
Por meio de ingestão de alimentos, água ou carcaças contaminadas
Codornas
Diarréia branca e aquosa
Aves podem morrer sem apresentar sinais clínicos
Bom desenvolvimento
Papo cheio
Evolução
3 semanas
Pico de mortalidade 5-14 dias de infecção
Mortalidade em codornas – 100% em poucos dias
Mortalidade em galinhas – 2-10%
ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS
Lesões macroscópicas
Terço final de intestino delgado, ceco e fígado
Desde hemorragias puntiformes até ulcerações
Podendo evoluir para necrose
Acarretando em peritonite local e aderência intestinal
Fígado com focos amarelados
Baço
Aumento de volume
Congesto
Hemorrágico
Lesões microscópicas
Quadro agudo
Descamação do epitélio da mucosa
Edema na parede intestinal
Infiltração linfocitária
Quadro crônico
Ulceras como massa granular densa
Acidófila
Detrito celular e bactérias
Vasos (próximo as ulceras) obstruídos por trombos e bactérias
Fígado com pequenos focos de necrose coagulativa com reação inflamatória
DIAGNÓSTICO
Programas de profilaxia
Práticas de manejo
Intuito
Manter a integridade do aparelho imune
Evitando a contaminação por doenças imunossupressoras
Bacitracina
50 – 100g/t de ração
Furazolidona
Clortrataciclina
Penicilina
Lincomicina
Virginiamicina
DERMATITE GANGRENOSA
INTRODUÇÃO
A partir de 1963
Tem sido relatado em várias partes do mundo
Argentina
Bélgica
Alemanha
Índia
Estados unidos
Reino unido
ETIOLOGIA
Clostridium septicum
Clostridium perfringens tipo A
Staphylococcus aureus
Isolados ou em combinação
Bastonetes
Gram +
Anaeróbicos
Esporos ovalados
Isolamento
Meios de ágar sangue com o dobro de ágar
Evitar que as colônias se espalhem pela superfície
Incubação
37°C por 24 a 48h
Testes bioquímicos
PATOGENICIDADE
Acomete frangos
17 dias e 20 semanas de vida – poedeiras e reprodutores
Maioria entre 4-8 semanas de vida
Bactéria presente
Solo
Maioria dos casos
Fezes
Dermatite gangrenosa ocorre como sequela a infecções por outros agentes
Cama
Ração
Conteúdo intestinal
MECANISMO DE TRANSMISSÃO E SINTOMAS
Sintomas
Variável grau de depressão
Incoordenação motora
Inapetência
Fraqueza das pernas
Ataxia
LESÕES MACROSCÓPICAS
Edema Grande número de bacilos basofílicos e/ou pequenos cocos no interior do tecido
Enfisema subcutâneo
Músculo esquelético
Grave congestão
Hemorragia e necrose
Fígado
Pequenas áreas disseminadas com necrose coagulativa
Presença de bactérias no centro
DIAGNÓSTICO
Controle
Doenças imunossupressoras
Balanceamento nutricional adequado
Limpeza
Desinfecção dos galpões e equipamentos
Administração
Clortetraciclina
Oxitetraciclina
Eritromicina
Penicilina
Sulfato de cobre
Falhas no tratamento
Indicativo de causa primária viral
Que não é controlada
COLIBACILOSE AVIÁRIA
ESCHERICHIA COLI
INTRODUÇÃO
Infecções causadas
Escherichia coli
Frangos e perus
Podendo atuar como agente primário ou secundário
Aerossaculite
Pericardite
Peri-hepatite
Peritonite
Salpingite
Onfalite
Sinovite
Coligranuloma
Síndrome da cabeça inchada
Celulite
Quadro alarmante
Altos custos de medicação
Menor rendimento das aves afetadas
Aspectos econômicos
Aversão alimentar ineficiente
Aumento na porcentagem de descarte
Intensificação de outras doenças
Fatores predisponentes
Fatores ambientais Agentes patogênicos
Presença de gases irritantes (amônia) Vírus da doença de Newcastle
Poeira Bronquite infecciosa
variações climáticas Micoplasma
Alta densidade de animais Aspergilose
INCIDÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
Pintainhos de 1 dia
+ sensíveis
ESCHERICHIA COLI
Descrita em 1885
Theodor von Escherich
Etiologia
Familia – Enterobacteriacea
Bastonete curto
Gram-negativo
Anaeróbico
Móvel ou imóvel
MORFOLOGIA
Ágar nutriente
1-3mm de diâmetro
Temperatura ideal para crescimento – 37°C
Formas:
Lisas (convexas e brilhantes com bordas regulares)
Rugosas (secas e aparência grosseira com bordas irregulares)
PATOGENIA
Via respiratória
Principal porta de entrada para aves mais velhas – 3 semanas de vida
Amostras patogênicas
Resistem a fagocitose e atingem os órgãos (fígado, coração e baço)
Ao atingir fígado e baço
Haverá aumento acentuado de heterófilos que se infiltram no interior dos vasos
Resultando em rápida formação de trombos em pequenas veias do pulmão, baço e fígado
Acarretando em congestão – processos de pneumonia e necrose hepatocelular
Lesões macroscópicas
Aerossaculite
Pericardite
Peri-hepatite
Lesões microscópicas
Processos inflamatórios
Presença de células polimorfonucleares e mononucleadas
Focos necróticos – principalmente no coração
FATORES PREDISPONENTES
ç o
n a
Inoculação por vias aéreas – alterações macroscópicas visíveis em até 24h após infecção
e
n d
Sacos aéreos e pericárdio (primeiros sinais)
o
C
Microscopicamente – sacos aéreos espessados e cobertos por exsudato caseoso
Pulmão – presença de células polimorfonucleares e mononucleares, edema, congestão, fibrose e
necrose
Pericardite
Decorrente de bacteremia
Espesso
Coberto por exsudato
Microscopicamente – células mononucleares e colônias bacterianas, além de edema, congesto,
hemorragia, fibrose e necrose
Miocardite
Peri-hepatite
Fígado coberto por exsudato fibrinoso
Salpingite
Acúmulo de massa caseosa na parede das tubas
espesso
Peritonite
Presença de material caseoso na cavidade abdominal
Sinovite
Aumento do volume das articulações
Enterite
Celulite
Panoftalmite
DIAGNÓSTICO
Baseado
Rápido e seguro
Isolamento do agente
Identificação do agente
Diferenciação de amostras patogênicas e apatogênicas (local de coleta das amostras, condições de carcaça e aspecto de
lesão)
Sorotipagem
É trabalhosa e cara
Teste biológico
Inoculação de 0,1 a 0,2ml de amostras cultivadas em pintainhos de até 1 semana de vida
Coleta de sangue de coração ou fígado
Ágar MacConkey
TRATAMENTO
Antibióticos
Apresentam limitações
Relação custo x benefício
Antimicrobianos
Danofloxacina
Gentamicina
Enrofloxacina
Apramicina
PREVENÇÃO E CONTROLE
Objetivo
Limitar os fatores que predispõe a Colibacilose
Melhorar as condições de criação
Distribuição mundial
Preferencialmente
Climas tropical e temperado
Relatos nos EUA, México, Argentina e China
Brasil
Sul e sudeste
Áreas de grandes concentração avícola
Principalmente em poedeiras comerciais
ETIOLOGIA
Isolada
1932
Pouco resistente
De Blieck
Fora do hospedeiro
Inativado 45°C – 55°C por 2 a 10 minutos
Bacilo
Pode ser mantido por 4 dias a 4°C
Curto
Imóvel Sobrevive em carcaças por 24h – 48h a 37°C
Gram-negativo
TRANSMISSÃO
Horizontal
Contato direto – ave doente ou portadora para outra ave susceptível (secreção nasal)
Contato indireto – aerossóis, vetores e fômites
Tipos de equipamentos utilizados (bebedouro tipo calha ou tipo pendular)
Morbidade
Elevada
Dependendo da virulência do agente
Dependendo da resistência da ave afetada
Dependendo de fatores de manejo (nutrição, higiene)
Dependendo da presença de doenças concomitantes (micoplasmose, bronquite infecciosa,
Colibacilose)
HOSPEDEIROS E PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Galinhas
Podendo ser infectadas e manifestar a doença em qualquer idade (+ comuns em aves adultas – recria)
Fase de crescimento – período mais grave – sinais mais intensos
Se inicia
Aderência do microrganismo ao epitélio ciliado da mucosa do trato respiratório superior
Colonização evolui
Aparecimento de lesões e sinais na mucosa
Cavidade nasal
Seios infraorbitários
Traquéia
SINAIS CLÍNICOS
Em fase aguda
Descarga nasal apresenta exsudato seroso e claro (infecção catarral)
Se torna denso e amarelado com a persistência da infecção
Inchaço de barbela (principalmente nos machos)
Inchaço de cabeça
Presença de estertores
Odor ácido e fétido (cheiro de rato)
Hiperplasia
Perda de epitélio da mucosa
Edema
Hiperemia com infiltrado heterofílico
Traquéia
Seios nasais
Infraorbitário
Lesões histopatológicas
Histórico
Confirmação laboratorial
Isolamento e identificação do agente (bacteriológico) - PCR
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
Envio de 3-5 aves vivas (manifestem sinais)
Swabs traquéia, saco aéreo, seios nasais
Isolamento
Ágar sangue
Incubadas em anaerobiose a 37°C por 24-48h
Colônias minúsculas
Translúcidas (lembram gotas de orvalho)
Crescimento acompanhando a linha de semeadura
Bioquímico
Sorologia (aglutinação rápida ou lenta em tubo)
Inoculação em aves
Via intra-nasal
2-3 aves susceptíveis
Sintomas iniciam dentro de 24 a 48h confirmando diagnóstico
PCR
Prova rápida e específica
PREVENÇÃO E CONTROLE
Manejo
Procedimentos de biosseguridade
Alojamento de aves de mesma idade nos mesmos núcleos
Controle de tráfego de pessoas
Controle de tráfego de veículos
Controle de tráfego de animais
Limpeza e desinfecção de equipamentos e instalações
Vazio sanitário
Temperatura
Ventilação
Imunização
Vacinação é largamente utilizada para CI
Prevenindo grandes perdas provocadas pelo surto
2 doses de vacina
Via subcutânea
Via intra-muscular
Antibióticos
Sulfas
Eritromicina
Tetraciclinas
Sulfonamidas
Norfloxacina
Enrofloxacina
Aplicação
Via água de bebida
Via oral – casos mais graves
Via injetável – casos mais graves ou em pequenos lotes
Uso de antimicrobianos
Reduz intensidade dos sintomas
Desaparecem quase que completamente entre 5 a 7 dias de tratamento
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Bouba aviária
Avitaminose A
Cólera aviária
PASTEURELOSE AVIÁRIA
(CÓLERA AVIÁRIA E SEPTICEMIA HEMORRÁGICA)
INTRODUÇÃO
Se caracteriza
Processos agudos
Processos septicêmicos
Afeta
Aves domésticas
Aves silvestres
TODAS IDADES
RARAMENTE AFETA AVES COM MENOS DE 12 SEMANAS DE VIDA
Patologia decorrente fatores estressantes
Caracteriza-se
Falhas de manejo
Lesões hemorrágicas
Alterações climáticas
Alta mortalidade
Doenças concomitantes
Sobrecarga fisiológica – período de postura
Variando
Infestação parasitária
Forma de apresentação da infecção
Alterações climáticas
Patogenicidade do agente
Infecções concomitantes (Mycoplasma)
Suscetibilidade do plantel
HISTÓRICO
Primeiro estudo
1782
Charbert – França
1836
Maillet
Cólera aviária
Aparição explosiva, acompanhada de diarréia e elevada taxa de mortalidade
1851
Benjamin – disseminação por coabitação
1878
Perrocito e Semmer – primeira identificação microscópica do agente
Foi descrita também em bovinos, búfalos e suínos
1879
Tooussaint – primeira cultura do microrganismo – isolamento da bactéria
1880
Louis Pasteur – descreveu completamente o agente
Surgindo termo Pasteurella
ETIOLOGIA
Gênero: Pasteurella
Relacionada com os gêneros: Haemophillus e Actinobacillus
Familia: Pasteurellacea
Nas aves
Pasteurella multocida
Pasteurella hemolytica
Avibacterium gallinarum
Pasteurella anatipestifer (Patos)
Pasteurella multocida
Bastonete pequeno
Gram-
Aeróbico e anaeróbico facultativo
Imóvel
Não formador de esporos
Podendo ou não apresentar cápsula
Cresce bem em meios de cultura comuns
Ágar dextrose
Enriquecido com 5% de soro de ave
Após 24h de incubação
Colônias pequenas
Formas elípticas ou levemente cilíndricas
Coloração acinzentada
Direta
Ave para ave
Água de beber
Fômites
Instalações
Canibalismo
PATOGENICIDADE
Sofre influencia
De acordo com as fases de crescimento da bactéria
Cepas em crescimento – apresentam cápsula (auxiliam na aderência ao epitélio do trato respiratório)
Microrganismo invade
a corrente sanguínea Levado aos diversos
Multiplica-se
Por meio da mucosa órgãos do corpo
nasal ou oral
Dependendo da patogenicidade
Forma hiperaguda
Forma aguda
Forma crônica
Período de incubação
Variável
4-10 dias
Podendo ser de somente algumas horas com morte súbita e nenhuma sintomatologia
aparente
Forma hiperaguda
Se dá pela liberação de endotoxinas na corrente sanguínea
Destroem os vasos sanguíneos menores
Podendo a ave morrer antes de apresentar sintomas
Apáticas
Reduzindo o consumo de alimento e a produção de ovos
Barbela e cristas cianóticas
Baixa mortalidade na fase aguda
Aves se mostram desidratadas e edemaciadas com posterior recuperação
Soroaglutinação rápida
Resultados confusos em casos crônicos e de pouco valor em casos agudos
ELISA
Isolamento microbiológico
Swabs
Transferidos para tubos contendo caldo peptonado
Semeado em ágar sangue ou ágar dextrose enriquecido 5% de soro de ave
Incubados a 37°C por 24-48h
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
Tratamento é o controle
Penicilina e estreptomicina
Não são eficazes
Clortetraciclina e ditetraciclinas
São capazes de controlar a mortalidade
Utilizando
Boas práticas de manejo
Biosseguridade
Distribuição mundial
Estafilococos
Familia: Microcococcaceae
Gênero: Micrococcus
29 espécies
Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus hyicus, Staphylococcus intermedius,
Staphylococcus gallinarum e Staphylococcus arlettae
Facilmente isolados
Ágar cérebro-coração e ágar nutriente (adição de 5-8% de sangue ovino, coelho ou bovino)
São anaeróbicos
Desenvolvem a 37°C em 24h
Colônias
Pequenas
Circulares
Bordas lisas
Úmidas
Coloração variável
Branco-acinzentado
Amarelo-dourado
Staphylococcus aureus
Resistente a temperaturas de 60°C por 30 minutos
Cepas resistem a temperaturas de 80°C por minutos
Resistem a ação de fenol a 2% por 15 minutos
Resistem a ação do formol a 10% por 10 minutos
Em crostas de feridas
Apresentam grande resistência
Podendo sobreviver por vários meses
PATOGENICIDADE E VIRULÊNCIA
Fatores predisponentes
Lesões na pele
Traumatismos por superpopulação
Piso das instalações
Tipo de gaiolas de manutenção
Limpeza de piso
Morbidade e mortalidade
Não costumam ser altas em aves domésticas
Costumam ser altas em aves silvestres
Achados anatomopatológicos
Osteomielite
Artrites, periartrites e sinovites
Abcessos plantares
Dermatite gangrenosa
Osteomielite
Áreas de exsudato caseoso
Tornando o osso frágil
Ossos + afetados – tíbia-tarso proximal e fêmur
Comum encontrar necrose da cabeça do fêmur
Côndilos articulares quebradiços e de coloração amarelada com congestão
Artrites, periartrites e sinovites
Apresentam aumento de temperatura local
Edemas com inchaço
Repletas de exsudato inflamatório
Resultando em claudicações
Abcessos plantares
Inchaço dos pés e claudicação
Comum em granjas com problemas de cama – fragmentos de madeira grandes
Proporcionando lesões – permitindo a entrada do agente
Dermatite gangrenosa
Áreas escuras e úmidas abaixo da pele
Durante a palpação ocorre crepitação – formação de gás
Septicemia
São observadas áreas de congestão vascular
Focos de necrose no fígado, baço, rins e pulmão
Pontos esbranquiçados no fígado e baço
Fígado aumentado de tamanho com coloração esverdeada ou acastanhada
Clínico
Sempre suspeito
Confirmação laboratorial – diagnóstico bacteriológico
Laboratorial
Exame microbiológico
Histopatológico
Meios de ágar sangue de cordeiro a 5-8%
Enviar tecido normal e lesado
Incubação de 37°C por 24h
Lesões de necrose
Colônias de bactérias em grande número
Lesões granulomatosas
TRATAMENTO
Antimicrobianos
Penicilinas
Ampicilinas
Eritromicina
Estreptomicina Realizar teste de suscetibilidade dos antimicrobianos
Tetraciclina
Oxitetraciclina
Lincomicina
Enrofloxacina
Sulfonamidas
Recomendam-se a associação aos
Suplementos vitamínicos-minerais
Produtos imunoestimulantes
Procedimentos como:
Manejo
Qualquer outro que reduza os riscos de interferência nos mecanismos de defesa da ave serão
positivos
Evitar lesões de pele – portas de entrada
Medidas preventivas precoces
Gumboro
Anemia infecciosa das aves
Marek
Leucose linfóide
Auxiliam na prevenção
SALMONELOSE AVIÁRIA
3 doenças distintas
Pulorose – Salmonella Pullorum
Tifo aviário – Salmonella Gallinarum
Paratifo aviário – Qualquer outra Salmonella
Os conhecimentos a respeito da doença
Surgiu nos EUA
Bactéria gram –
Aeróbicos ou anaeróbicos facultativos
Apresentam flagelo
Por 26 meses
Ração contaminada
PULOROSE
Familia: Enterobacteriaceae
Gênero: Salmonella
Bacilos não esporulados
Não apresenta flagelo
Hospedeiro natural
Galinhas, perus, pássaros (pardal e canário), faisão, codorna e papagaio
Ratos e pombos parece ser resistentes
OCORRÊNCIA E TRANSMISSÃO
Transmissão
Transovariana
Contato com aves infectadas desde o convívio ainda durante o nascimento
Eliminação pelas fezes de aves doentes – alimento, água e cama contaminada
SINAIS CLINICOS
Aves jovens
Aumento de volume e congestão do fígado, baço e rins (pontos brancos)
Nódulos branco amarelados no pulmão, músculo cardíaco, trato digestivo e pâncreas
Pericárdio espesso com exsudato amarelado ou fibrinoso
Material caseoso no interior do ceco
Espessamento da parede intestinal
Aves adultas
Lesões mínimas
Regressão dos folículos ovarianos
Peritonite fibrinosa
Peri hepatite
Pericardite
Nódulos brancos amarelados no músculo cardíaco
Pequenos cistos na gordura abdominal, moela e intestino
DIAGNÓSTICO
Anamnese
Achados clínicos
Achados anatomopatológicos
Exames laboratoriais
Pintainhos doentes – 2 a 3 semanas de vida com sinais clínicos já descritos
Aves adultas – alterações de fígado, ovários, coração e baço
Testes sorológicos
Exame bacteriológico
Placas de ágar (verde brilhante, MacConkey)
SOROLOGIA
Soroaglutinação rápida
Realizado no galpão
ELISA
TRATAMENTO
Pode reduzir a mortalidade
Não elimina o estado de portador
Sulfonamidas – reduz a ingestão de água e alimento
Nitrofuranos
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Aves de até 3 semanas
Encefalomielite aviária • Aves adultas
Aspergilose • Doença de Marek
Colibacilose • Tifo aviário
Outras salmonelas
• Paratifo aviário
• Pasteurelose
• Colibacilose
PREVENÇÃO E CONTROLE
Salmonella Gallinarum
Semelhante a Samonella Pullorum
Transmissão horizontal
Ave para ave
A bactéria se espalha pelo corpo da ave próximo ao momento da morte
Canibalismo
Septicemia e toxemia
Congestão de órgãos
Anemia (destruição da hemácias pelo sistema reticuloendotelial)
Fígado e baço aumentam 3 – 4x de tamanho
Fígado friável, esverdeado, amarelo-esverdeado a bronzeado com pontos necróticos e hemorrágicos
Vesícula biliar repleta
Pontos necróticos no coração
DIAGNÓSTICO
Achados clínicos
Achados anatomopatológicos
Exames laboratoriais
Isolamento e identificação
Baço, fígado, coração e ovários
ELISA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Outras salmonelas
Doença de Marek, Micoplasma, Pasteurelose e Colibacilose
PREVENÇÃO E CONTROLE
Qualquer Salmonella
Exceto SP e SG
Samonella Typhimurium
Salmonella Enteritidis
Salmonella Montevideo
Salmonella Saint Paul
Flageladas
Acomete várias espécies
Galinhas e perus
TRANSMISSÃO
Vertical
Contaminação do ovo no trato reprodutor (Oviduto ou fezes na cloaca)
Horizontal
Contato com aves infectadas no incubatório
Inalação
Conjuntiva
Aves
Apáticas
Penas arrepiadas
Asas caídas
Anoréxicas
Diarréia difusa
Cegueira
Claudicação
Conjuntivite
ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS
Casos severos
Enterite severa
Lesões necróticas focais na mucosa de intestino delgado
Baço e fígado congestos, edemaciados e hemorragia e pontos necróticos
Rins congestos e com aumento de volume
Pintainhos com gema não absorvida, coagulada, necrótica e caseosa
Aves adultas
Atrofia de ovários, folículos alterados (murchos, hemorrágicos e caseosos)
DIAGNÓSTICO
Achados clínicos
Achados anatomopatológicos
Exames laboratoriais
Isolamento e identificação
Baço, fígado, coração e ovários
ELISA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Outras salmonelas
Doença de Marek, Micoplasma, Pasteurelose e Colibacilose
PREVENÇÃO E CONTROLE