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Fichamento Feudalismo
Fichamento Feudalismo
TRANSICIÓN
O autor faz uma balanço geral sobre as diferentes análises de alguns autores
notáveis sobre as características do sistema antigo.
Uma pergunta que nos cabe: como, por que e quando o escravo desapareceu e as
relações feudais de produção se fizeram hegemônica?
A hipótese que o autor defende é diferente da que entende a questão da morte do Estado
como principal.
Entre o norte e sul da Europa deu-se uma evolução divergente: no norte séculos VIII
– IX – domínio bipartido sobre um substrato populacional vigorosamente escravista; no
sul os séculos de continuidade escravista foram também de debilidade por
resistências, lutas e fugas.
Como diría Bois, cada ola rompe más lejos, porque cada crisis implica
desgaste de lo viejo, y cada recomposición, nuevas experiencias, de
manera que la sociedad se aleja de sus orígenes. A menudo llega un
momento en que los equilibrios entre viejo y nuevo se rompen y el
cambio se precipita. Dentro de la transición, es la fase o fases de
mutación. (p.8)
Com as concessões de terras em troca de serviços militares, pode-se falar de
feudalismo visigodo, mas o Estado visigodo não era feudal.
Aos finais do século VI, os reis góticos, bem como os merovíngios continuaram
cobrando impostos diretos e indiretos, nas cidades funcionários públicos especializados
que se encarregavam da arrecadação. Tal administração fiscal funcionava mal –
empobrecimento dos tributos e privatização dos recursos públicos.
O autor analisa alguns aspectos da sociedade, dos militares, do exército e também dos
nobres; concluindo que o sistema antigo, corroído por dentro ainda era presente porque
a modalidade feudal de produção que tinha por dentro ainda não era desenvolvida o
suficiente para mudar a natureza do sistema.
MUTACIÓN
A massa servil dos séculos IX e X tinha as mesmas condições que a época visigoda,
tinham servi que trabalhavam em regime de exploração direta e outros que tinham terras
próprias.
Foi nos séculos VIII e IX que se passou à exploração pelo seguinte sistema: dividir
tempo de trabalho e entre trabalho para o dominus e trabalho para o próprio sustento.
Seguindo uma tradição comum a godos e francos, os condes e personae publichae, obtinham
remuneração derivada da exploração fiscal e rental.
Na página 14 o autor faz uma análise dos cargos supracitados, seus benefícios e como
funcionava essa parte da organização social. O poder concedido pela instância política
aos membros da aristocracia laica e eclesiástica.
Preparado por uma longa transição, o feudalismo como sistema social, com hegemonia
da
propriedade feudal e da renta, assim viu a luz no espaço hispano-occitano entre os
séculos X e XII. Período de muitas crises sociais e políticas, mas também de
estabilização.
Aqui o autor analisa brevemente esse período nas diferentes regiões e impérios.
Os poderosos lutavam entre si, a violência era grande, muito refletia no
campesinato.
Os vínculos familiares era o que dividia os camponeses.
Muitos ataques violentos, roubos, sequestros e cargas abusivas e ilegais impostas
aos camponeses.
“Al fin, inmersos en la dinámica histórica que les transformaba,
y sin posibilidades de invertir el proceso, los condes acabaron
por aceptar un repartimiento de poderes con la nobleza,
abandonando al campesinado a su suerte” (p.15)
Concluindo:
Os períodos de crises marcam os momentos de mudança social.
O autor constrói seu último parágrafo recapitulando o que foi necessário para esse
período de transição ao sistema feudal.
Unidade e diversidade é, portanto, o que caracteriza a fase de cristalização do sistema
feudal no espaço hispano-occitano, mas seu estudo já nos levaria longe demais.