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Analise Da Qualidade de Vida Segundo Questionario SF 36
Analise Da Qualidade de Vida Segundo Questionario SF 36
BELÉM - PA
2009
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BELÉM - PA
2009
3
Banca Examinadora
________________________________
Prof. Msc. Lucieny Pontes
Orientador - UNAMA
________________________________
Avaliador 2
________________________________
Avaliador 3
Conceito: _____________________
BELÉM - PA
2009
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76 f.
Íris Fernandes.
Kaline Vasconcelos.
Leila Lopes.
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AGRADECIMENTOS
A Deus por estar sempre presente na minha vida, iluminando o meu caminho, me fazendo
uma pessoa abençoada.
Aos meus pais, Ivaldo e Rose Mary Fernandes, por todo o investimento e patrocínio, que
apesar de muito esforço e persistência me proporcionaram alcançar meu sonho, a minha
realização.
Ao meu irmão, Ian Fábio, que sempre se fez presente e disposto a segurar minha mão com
força e dignidade.
Aos meus tios Emanuel Jorge e Sandra Vilhena, que contribuíram para essa conquista.
As amigas e companheiras de todos os dias e horas, Kaline Vasconcelos e Leila Lopes, que
constituiu esse trio, cúmplice de todos os acontecimentos e hoje vencedoras na realização
desse sonho.
A todos os amigos que sempre torceram e oraram para o alcance desse sucesso.
A todos aqueles que colaboraram na realização dessa conquista, expresso os meus sinceros
agradecimentos.
Íris Fernandes
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Aos meus Pais, Nilceles Vasconcelos e Jailma Neves, minha fonte de amor, presentes, mesmo
estando distantes; um grande homem que me ensina a cada dia a lutar quando encontramos
grandes obstáculos sendo humilde, acima de tudo; e uma mulher maravilhosa que é meu
amparo, minha amada, minha alegria de viver. Obrigada por tanta dedicação e por estarem
sempre ao meu lado.
A minha querida irmã Kellen Vasconcelos, minha pretinha amada que está sempre ao meu
lado, minha companheira, amiga e fonte de estresse.
Aos meus familiares, àqueles que me apóiam, que torcem pela minha felicidade,
especialmente ao meu avô Raimundo de Nazaré, um homem sábio e muito amável.
A todas as minhas amigas, que levantam meu astral, especialmente a dupla Leila Lopes e Íris
Fernandes, amadas e eternas companheiras.
Kaline Vasconcelos.
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A Deus fonte de luz e sabedoria, pela força e coragem concedidas a mim, estando comigo em
toda a trajetória, por todos os momentos de alegrias e tristezas, pelo crescimento pessoal que
estes quatro anos me proporcionaram e por realizar este sonho e por cumprir com sua
promessa. Realmente ele é Fiel!
Aos meus pais Carlos e Ivone Silva, por acreditarem e se sacrificarem tanto por mim, por
sempre estarem ao meu lado, nos altos e baixos da vida, que me apoiaram nos meus dias
difíceis, que me deram carinho, atenção e educação necessária para que me tornasse a pessoa
que sou hoje.
Aos meus avós Benedita, Catarina, Antonio e Milton, que tanto oraram e me apoiaram.
Aos amigos de perto ou de longe que de alguma forma torceram por mim. Agradeço também,
as pessoas especiais que entraram em minha vida, especialmente a Johab Quadros.
Aos pacientes que convivi durante esses quatro anos, pelo amor e carinho.
Aos mestres um obrigado gigantesco pela dedicação, pelas palavras verdadeiras em especial
nossa professora-orientadora Lucieny da Silva Pontes.
Leila Lopes
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Albert Einstein
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RESUMO
Introdução: a preocupação com a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde tem sido um
foco constante de atenção. Em particular, o setor da Gerência de Assistência Nutricional da
Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, que é um setor que lida com produção de
alimentos, divisões de nutrição e dietética vem sendo citado por seu alto índice de
absenteísmo e pedidos de relotações. Fatores relacionados à organização do trabalho como
ritmo e esforço de trabalho intenso, horários prolongados e sobrecarga de trabalho, pressão
em função dos horários, movimentos repetitivos, parecem interferir podendo repercutir
negativamente na saúde e na qualidade de vida desses trabalhadores. Objetivos: analisar a
qualidade de vida segundo o questionário SF-36 nos funcionários da gerência de assistência
nutricional da FSCMP. Materiais e Método: Este estudo caracteriza-se por ser do tipo
observacional e transversal. Realizado com 62 funcionários da Gerência de Assistência
Nutricional da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Sendo o questionário SF-36 o
instrumento de avaliação, a pesquisa foi realizada no período de 02 a 20 de setembro de 2009.
Resultados: foram encontrados para o domínio estado geral de saúde a média de 58,2, dor
62,9, vitalidade 71,9, aspectos físicos 72,2, capacidade funcional 72,3, aspectos emocionais
74,7, aspectos sociais 77,6 e para saúde mental 81,0 pontos. Conclusões: Os funcionários da
gerência de assistência nutricional são adultos jovens, faixa etária prevalente entre 30-40
anos, sendo a maioria do sexo feminino e apresentam uma boa qualidade de vida segundo o
questionário SF-36.
ABSTRACT
Introduction: the concern with the quality of life of health workers has been a constant focus
of attention. In particular, the section of the Department of Nutritional Assistance Foundation
of Santa Casa de Misericordia do Para, which is a sector that deals with food production,
division of nutrition and dietetics has been cited for its high rate of absenteeism and
applications relotações. Factors related to work organization and pace and effort of hard work,
long hours and heavy workload, pressure according to the schedules, repetitive movements,
may appear to interfere negatively impact the health and quality of life of these workers.
Objectives: To analyze the quality of life according to the SF-36 employees in management of
nutritional care FSCMP. Materials and Methods: This study characterizes for being an
observational and transversal. Conducted with 62 officials of Department of Nutritional
Assistance Foundation of Santa Casa de Misericordia do Para As the SF-36 assessment
instrument, the survey was conducted in the period of 02 to 20 September 2009. Results were
found in the area general health averaged 58.2, 62.9 pain, vitality 71.9, 72.2 physical,
functional capacity, 72.3, 74.7 emotional aspects, social aspects, 77, 6 and mental health 81.0
points. Conclusions: The staff management for nutritional care are young adults, prevalent
age group between 30-40 years, mostly female and have a good quality of life according to
SF-36.
LISTA DE TABELAS
Tabela 5 - Mediana, Primeiro Quartil (1Q) e terceiro Quartil (3Q) dos domínios da 47
qualidade de vida (|SF-36), conforme o Sexo do funcionário: feminino (n=44),
masculino (n=18)
Tabela 6 - Mediana, Primeiro Quartil (1Q) e terceiro Quartil (3Q) dos domínios da 49
qualidade de vida (|SF-36), conforme as Faixas Etárias: Até 30 anos (n=10), Entre 30 e
40 anos (29) e Maior que 40 anos (n=23)
Tabela 8 - Média e mediana dos domínios que compõem a qualidade de vida (SF-36) 53
conforme o nível educacional do profissional (Nutricionistas e Agente de artes práticas),
n=62.
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LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 16
2 OBJETIVOS 20
3 REFERENCIAL TEÓRICO 21
4 MATERIAIS E MÉTODOS 37
5 RESULTADOS 43
6 DISCUSSÃO 54
7 CONCLUSÕES 59
REFERÊNCIAS 60
1 INTRODUÇÃO
críticos nesse setor e investigar como se encontra a qualidade de vida desses trabalhadores
segundo o questionário SF-36.
Baseando-se na política de Humanização do SUS que focaliza a atenção ao servidor e
usuários, terá inicio essa pesquisa que faz parte de um projeto maior denominado Projeto
Ciranda: cuidar de quem cuida, direcionado a atender as demandas do servidor da FSCMP.
Desse modo, será investigada a qualidade de vida dos funcionários da GAN.
20
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
A saúde do trabalhador constitui uma área da Saúde Pública que tem como objeto de
estudo e intervenção as relações entre o trabalho e a saúde. Tem como objetivo a promoção e
a proteção da saúde do trabalhador, por meio do desenvolvimento de ações de vigilância dos
riscos presentes nos ambientes e condições de trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e
a organização e prestação da assistência aos trabalhadores, compreendendo procedimentos de
diagnóstico, tratamento e reabilitação de forma integrada, no Sistema Único de Saúde (SUS)
(BRASIL, 2001).
Entre os determinantes da saúde do trabalhador estão compreendidos os
condicionantes sociais, econômicos, tecnológicos e organizacionais responsáveis pelas
condições de vida e os fatores de risco ocupacionais – físicos, químicos, biológicos,
mecânicos e aqueles decorrentes da organização laboral – presentes nos processos de trabalho.
Assim, as ações de saúde do trabalhador têm como foco as mudanças nos processos de
trabalho que contemplem as relações saúde-trabalho em toda a sua complexidade, por meio de
uma atuação multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial (BRASIL, 2001).
As condições de trabalho implicam não só nas condições ambientais e nos riscos
específicos no trabalho dos grupos de trabalhadores. Daí a necessidade da introdução da
subjetividade dos mesmos refletindo a representação de seu modo específico de trabalhar,
desgastar-se, incluindo neste contexto a saúde mental e o estresse.
A saúde do trabalhador é, portanto, a área de conhecimento, de aplicação técnica e
política na saúde que dá conta das relações entre trabalho e saúde.
Araújo et al. (2003), afirmam que a teoria do estresse fundamenta-se na avaliação de
como o organismo responde às demandas do ambiente externo, sendo o estresse produzido em
situações em que as demandas excedem as capacidades individuais de responder a esses
estímulos.
Heloani e Capitão (2003), afirmam que atualmente, existe uma pressão constante
contra a grande massa de trabalhadores existente em quase todo o mundo, uma ameaça com
objetivo certeiro no qual faz com que milhares de pessoas sintam-se sobressaltadas, pois a
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única ferramenta de que dispõe, sua força de trabalho, esse princípio de realidade adentra e
fere o psiquismo humano e atinge a saúde mental de várias pessoas.
Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2001) as relações entre trabalho e saúde do
trabalhador conformam um mosaico, coexistindo múltiplas situações de trabalho
caracterizadas por diferentes estágios de incorporação tecnológica, diferentes formas de
organização e gestão, relações e formas de contrato de trabalho, que se refletem sobre o viver,
o adoecer e o morrer dos trabalhadores. A adoção de novas tecnologias e métodos gerenciais
facilitam a intensificação do trabalho que, aliada à instabilidade no emprego, modificam o
perfil de adoecimento e sofrimento dos trabalhadores, expressando-se, entre outros, pelo
aumento da prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, como as lesões por esforços
repetitivos (LER), também denominadas de distúrbios osteomusculares relacionados ao
trabalho (DORT). Assim, caracterizam o surgimento de novas formas de adoecimento, como
o estresse e a fadiga física e mental e outras manifestações de sofrimento relacionadas ao
trabalho. Configuram, portanto, situações que exigem mais pesquisas e conhecimento para
que se possam traçar propostas coerentes e efetivas de intervenção.
De modo esquemático, pode-se dizer que o perfil de morbimortalidade dos
trabalhadores caracteriza-se pela coexistência de agravos que têm relação direta com
condições de trabalho específicas, como os acidentes de trabalho típicos e as doenças
profissionais; as doenças relacionadas ao trabalho, que têm sua freqüência, surgimento e/ou
gravidade modificadas pelo trabalho e doenças comuns ao conjunto da população, que não
guardam relação etiológica com o trabalho.
Os trabalhadores compartilham os perfis de adoecimento e morte da população em
geral, em função de sua idade, gênero, grupo social ou inserção em um grupo específico de
risco. Além disso, os trabalhadores podem adoecer ou morrer por causas relacionadas ao
trabalho, como conseqüência da profissão que exercem ou exerceram, ou pelas condições
adversas em que seu trabalho é ou foi realizado. Assim, o perfil de adoecimento e morte dos
trabalhadores resultará da amalgamação desses fatores, que podem ser sintetizados em quatro
grupos de causas (MENDES; DIAS, 1999):
• doenças comuns, aparentemente sem qualquer relação com o trabalho;
• doenças comuns (crônico-degenerativas, infecciosas, neoplásicas, traumáticas, dentre
outros). Eventualmente modificadas no aumento da freqüência de sua ocorrência ou na
precocidade de seu surgimento em trabalhadores, sob determinadas condições de trabalho. A
hipertensão arterial em motoristas de ônibus urbanos, nas grandes cidades, exemplifica esta
possibilidade;
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• doenças comuns que têm o espectro de sua etiologia ampliado ou tornado mais
complexo pelo trabalho. A asma brônquica, a dermatite de contato alérgica, a perda auditiva
induzida pelo ruído (ocupacional), doenças músculo-esqueléticas e alguns transtornos mentais
exemplificam esta possibilidade, na qual, em decorrência do trabalho, somam-se (efeito
aditivo) ou multiplicam-se (efeito sinérgico) as condições provocadoras ou desencadeadoras
destes quadros nosológicos;
• agravos à saúde específicos, tipificados pelos acidentes do trabalho e pelas doenças
profissionais.
As condições ergonômicas do ambiente de trabalho em que muitas vezes os
trabalhadores são submetidos levam a um alto índice de acidente de trabalho.
O acidente de trabalho pode ser definido como o evento súbito ocorrido no exercício
de atividade laboral, independentemente da situação empregatícia e previdenciária do
trabalhador acidentado, e que acarreta dano à saúde, potencial ou imediato, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que causa direta ou indiretamente a morte, a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (BRASIL, 2001).
Segundo o Ministério da Previdência Social (BRASIL, 1999), o acidente de trabalho
ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o segurado empregado,
trabalhador avulso, médico residente, bem como com o segurado especial, no exercício de
suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional causando a morte, a
perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho.
Atualmente existe uma preocupação com os dados divulgados sobre acidentes de
trabalho ocorridos no Brasil. De acordo com dados disponíveis no Anuário Estatístico da
Previdência Social - AEPS, no ano de 2004 foram registrados 458.956 acidentes de trabalho
no Brasil, quantidade que representa cerca de 1,9% do total de trabalhadores do setor privado
inscritos no Regime Geral de Previdência Social – RGPS3. Em outras palavras, de cada 1.000
trabalhadores brasileiros, cerca de 18,9 sofreram algum tipo de acidente de trabalho
(BRASIL, 2006).
Entretanto, vale chamar atenção para a evolução pouco previsível das taxas de
crescimento do número de acidentes de trabalho entre os anos estudados. Este fenômeno
possivelmente está atrelado à subnotificação de registros, que pode provocar distorções na
percepção quanto à evolução dos registros de acidentes de trabalho (BRASIL, 2006).
Em relação à idade, observa-se claramente uma concentração de casos entre os
trabalhadores mais jovens – com idade entre 20 e 29 anos. Esta situação pode estar
relacionado, em alguma medida, à pouca experiência profissional e/ou à insuficiência de
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qualificação adequada para o exercício das atividades. Vale mencionar que, de acordo com os
dados do AEPS 2004, os pés, as mãos e a cabeça concentram os locais do corpo mais
atingidos pelos acidentes de trabalho registrados. Os ferimentos - segundo os códigos da
Classificação Internacional de Doenças – CID - mais freqüentes são, em ordem decrescente,
ferimento do punho e da mão, fratura do punho e da mão e trauma superficial do punho e da
mão (BRASIL, 2006).
Do total de acidentes registrados em 2004, a exemplo do que ocorreu em todos os
demais anos da série histórica analisada, a maior parte – cerca de 81,0% do total ou 371.482 –
corresponde a acidentes típicos, ou seja, a eventos ocorridos durante o exercício da atividade
profissional. Em relação à localização geográfica, a Região Norte ficou com a quantidade de
17.778 acidentes de trabalho (3,9%) (BRASIL, 2006).
Com relação à aposentadoria que é um benefício concedido aos trabalhadores que, por
doença ou acidente, forem considerados pela perícia médica da previdência social
incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta o
sustento. Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à previdência social,
já tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade. A
aposentadoria por idade é um direito aos trabalhadores urbanos do sexo masculino a partir dos
65 anos e do sexo feminino a partir dos 60 anos de idade (BRASIL, 2009).
Quanto à aposentadoria por tempo de contribuição pode ser integral ou proporcional.
Para ter direito à aposentadoria integral, o trabalhador homem deve comprovar pelo menos 35
anos de contribuição e a trabalhadora mulher, 30 anos. Para requerer a aposentadoria
proporcional, o trabalhador tem que combinar dois requisitos: tempo de contribuição e idade
mínima. Os homens podem requerer aposentadoria proporcional aos 53 anos de idade e 30
anos de contribuição, mais um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de
dezembro de 1998 para completar 30 anos de contribuição. As mulheres têm direito à
proporcional aos 48 anos de idade e 25 de contribuição, mais um adicional de 40% sobre o
tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para completar 25 anos de contribuição
(BRASIL, 2009).
Existem variadas maneiras de atuar sobre estas realidades no sentido de prevenir e
identificar sua ocorrência, e reparar seus resultados, por isso hoje existe uma preocupação do
Sistema Único de Saúde (SUS) em formular políticas que assistam o trabalhador da saúde, em
decorrência disto, foi instituída pelo Ministério da Saúde em 2003, a Política Nacional de
Humanização da Atenção e Gestão do SUS (HumanizaSUS) foi formulada a partir da
sistematização de experiências do chamado “SUS que dá certo”. Ela reconhece que Estados,
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Por meio dos resultados deste estudo e de outros trabalhos inclusos no eixo da
pesquisa, serão implementados pelo Projeto Ciranda o programa em que os sujeitos
participantes se beneficiem com a prática regular e sistemática de ações terapêuticas e
exercícios físicos, valorizem o autocuidado em saúde, melhorem as relações interpessoais,
desenvolva a participação e co-gestão no trabalho, visando fazer do processo de trabalho um
espaço de aprendizagem e produção de saber, tendo em vista a produção de sujeitos e
cidadania.
prestada aos internos. Além de organizar, padronizar e orientar os funcionários do setor, todos
os procedimentos e rotinas realizados, zelando desta forma com a qualidade prestada.
A GAN abrange a produção de refeições hospitalares desenvolvidas na cozinha geral e
dietética, a produção de mamadeiras no lactário, bem como a produção de refeições para
funcionários e acompanhantes de pacientes. Sendo que todos os recursos financeiros são
provenientes de fontes públicas. São preparadas em média 70.012 refeições diárias, sendo
27.771 para os funcionários e 42.241 para pacientes e acompanhantes (recebem apenas
desjejum, almoço e jantar), são oferecidas por meio de dois sistemas de distribuição: refeitório
para os funcionários e diretamente nas enfermarias para os pacientes e acompanhantes. As
refeições oferecidas são dividas em seis: desjejum; lanche da manhã; almoço; lanche da tarde;
jantar e ceia.
Atualmente, a GAN possui um total de 111 funcionários - varia de acordo com as
relotações e vencimento de contrato - sendo estes: 22 nutricionistas, 74 agentes de artes
práticas (cozinheiros, copeiros, auxiliar de lactário e dietas enterais, despenseiros, pré-preparo
de carne, pré-preparo de hortifruti, higienização de utensílios e merenda especial) e 1
assistente administrativo. O serviço oferece treinamentos sobre as atividades que estão ligadas
à manipulação dos alimentos, confecção das dietas e lavagem das mãos, além da parceria com
a saúde do trabalhador.
A GAN é um serviço que funciona 24 horas por dia, durante todos os dias da semana.
Assim, seus 111 funcionários cumprem horários diferentes, determinados na escala de
trabalho pela chefia de acordo com a necessidade de cada período.
A FSCMP está a cada dia inovando suas ferramentas para melhor atender os
funcionários e os pacientes, entretanto apesar do esforço e colaboração da GAN existem
falhas e problemas inerentes ao posto dos servidores na cozinha dietética capazes de lhes
causar danos à saúde e/ou ao seu bem-estar são estes:
• O ambiente térmico: em uma UAN merece atenção especial, devido à presença
de um grande número de equipamentos geradores de calor e umidade (fogões, fornos,
fritadeiras, panelões a vapor, máquina de lavar bandeja), os quais funcionando ao mesmo
tempo em ambientes interligados dificultam a manutenção de uma temperatura agradável
(SANTANA, 1999). O equilíbrio térmico é influenciado pela atividade física, tipo de
resistência térmica da vestimenta, bem como parâmetros ambientais: temperatura do ar,
temperatura média radiante, velocidade do ar e umidade relativa. Na nossa região Norte o
clima é bastante elevado, com médias mensais que variam de 25ºC a 27ºC. Pode ser
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considerada a região mais chuvosa do Brasil (em especial no período de dezembro a maio).
Em decorrência das altas temperaturas o ambiente térmico tem que ser amplo e ventilado.
O ambiente térmico da FSCMP apresenta grande número de equipamentos geradores
de calor e umidade composto de 3 fogões industriais, 2 caldeirões a gás de 100 litros, 5
sistemas de exaustor com coifas, 1 geladeira, 13 freezers, entre outros, que poderiam causar
um desconforto e prejuízo a saúde do trabalhador. Foi observado que a GAN está dentro do
padrão de qualidade térmica possuindo equipamentos como os exaustores, aventais térmicos,
janelas de ventilação, o que possibilita ao colaborador trabalhar confortavelmente, sem contar
no restaurante, que todos os dias oferece um cardápio diversificado e nutritivo.
• A Iluminação: deve ser suficiente para garantir uma boa visibilidade. Para
Lemos (1999), a iluminação de uma UAN deve permitir a maior quantidade de luz natural
possível, pois, além de fazer com que os alimentos pareçam mais atrativos, reduzem as
despesas operacionais. Assim, a iluminação deve ser distribuída uniformemente pelo
ambiente da UAN, evitando ofuscamentos, sombras, reflexos fortes ou contrastes excessivos.
A iluminação artificial, quando necessária deve ser de natureza tal que não altere as
características sensoriais dos alimentos. De acordo com a observância do setor a FSCMP não
oferece uma iluminação adequada em sua cozinha, pois as janelas mesmo sendo grandes e
largas, possuem telas que impedem a passagem adequada de luz natural, além do arvoredo
que rodeia o ambiente. Ainda, possuem paredes escuras e com infiltrações aparentando
aspecto anti-higiênico e fechado.
• A Sonorização: para Souza (1990), uma UAN produz ruído constante devido
às máquinas, à água, ao vapor, ao choque de utensílios e ressonância de superfícies metálicas,
ao sistema de exaustão e, também, devido ao diálogo entre os operadores que coincide com a
sonorização observada na GAN da FSCMP, em que o ambiente sonoro apresenta ruídos,
devido, algumas máquinas barulhentas que são ativadas temporariamente a depender da
atividade. O ambiente se torna barulhento devido à extensão da área, a movimentação das
pessoas no desenvolver de suas atividades, as quais exigem movimentação de carrinhos,
panelas, equipamentos elétricos, que quando ligados geram barulhos.
• Piso: a cozinha da FSCMP apresenta piso do tipo korodur®, com cimento
portland® e granilite na cor preta e branca, polido a fim de se obter uma superfície lisa e
perfeitamente nivelada, é lavável, impermeável, antiderrapante e possui alta resistência.
• Exigências emocionais: encontram-se fatores emocionais como ansiedade
gerada pela pressão do tempo. Além disso, a busca pela qualidade do alimento, ou seja, a
33
devida doença, saúde mental e percepção da saúde. Mais tarde, foram somados dois artigos a
este questionário para a avaliação dos aspectos sociais e dor, então, foi criado o SF-20 (Forma
20 Pequena). O SF-36 foi constituído para satisfazer o padrão psicométrico, para a
comparação entre grupos que envolvem conceitos genéricos de saúde, não sendo específico
para determinada idade, doença ou tratamento. Ele representa definições múltiplas da saúde,
inclusive função e deficiência orgânica, desconforto e bem estar, relatórios objetivos e
reclamações subjetivas, de solenidade-avaliação favorável e desfavorável da condição de
saúde (CICONELLI et al., 1999).
O atual SF-36 é um questionário multidimensional formado por 36 itens, englobados
em oito escalas: capacidade funcional (dez itens), aspectos físicos (dois itens), aspectos
emocionais (três itens), dor (dois itens), estado geral de saúde (cinco itens), vitalidade (quatro
itens), aspectos sociais (dois itens), saúde mental (cinco itens) e mais uma questão de
avaliação comparativa entre as condições de saúde atual e à de um ano atrás, que é de extrema
importância para o conhecimento da doença do paciente. Esse instrumento avalia tanto
aspectos negativos (doença) como os aspectos positivos (bem-estar).
A escala relacionada com os aspectos sociais propõe analisar a integração do individuo
em atividades sociais, avaliando se sua participação nas mesmas foi afetada devido a seus
problemas de saúde. Os dois itens de avaliação do componente de aspectos sociais do SF- 36
definem diferentes níveis de atividade social e, por isso, alcançam um maior nível de precisão.
(MCHORNEY, 1994).
Diante dessa realidade, a qualidade de vida no trabalho vem despertando o interesse de
estudiosos e dirigentes, nos últimos anos, como suporte para o binômio satisfação da pessoa e
produtividade, sendo que a essência dos novos modelos de gestão é a satisfação do
consumidor dos produtos e serviços, a partir da satisfação do trabalhador (MAGRI;
KLUTHCOVSKY, 2007).
Assim, sendo qualidade de vida uma construção eminentemente interdisciplinar, a
contribuição de diferentes áreas do conhecimento pode ser de fato valiosa e mesmo
indispensável seu desenvolvimento poderá resultar em mudanças nas práticas assistenciais e
na consolidação de novos paradigmas do processo saúde-doença, o que pode ser de grande
validada para a superação de modelos de atendimento eminentemente biomédicos, que
negligenciam aspectos socioeconômicos, psicológicos e culturais importantes nas ações de
promoção, prevenção, tratamento e reabilitação em saúde (SEIDL; ZANNON, 2004).
O SF- 36 possui um item de avaliação das alterações de saúde ocorridas no período de
um ano. Esse item, embora não seja usado para pontuar nenhuma das oito dimensões citadas,
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4 MATERIAIS E MÉTODOS
a) Aspectos Éticos
A pesquisa foi iniciada após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade da Amazônia (UNAMA) e após o aceite do orientador (APÊNDICE A), co-
orientador (APÊNDICE B) e da instituição envolvida (APÊNDICE C). Os sujeitos assinaram
um termo de consentimento livre e esclarecido redigido para este fim, concordando em
participar da pesquisa (ANEXO A) e foram identificados por meio de uma ficha de
identificação (ANEXO B).
b) Local
O presente projeto foi desenvolvido na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará,
na Gerência de Saúde do Trabalhador, situada a Rua Oliveira Belo 395, CEP: 66050-380,
Umarizal, Belém, Pará.
c) Tipo de estudo
Este estudo caracteriza-se por ser do tipo observacional e transversal.
d) População alvo
A população alvo deste estudo foram 111 funcionários da Gerência de Assistência
Nutricional (GAN) da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP) (ANEXO D).
e) Critérios de inclusão
• trabalhadores da FSCMP da GAN;
• ambos os sexos;
• todas as faixas etárias;
• previamente matriculados na GST da FSCMP.
f) Critérios de exclusão
• trabalhadores de outros setores;
• indivíduos que não desejam aderir ao programa;
• indivíduos que estejam de licença ou de férias.
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g) Protocolo de avaliação
A avaliação foi feita por meio de uma ficha de identificação com nome, idade, sexo,
estado civil, data de nascimento, telefone, endereço, tempo de serviço, turno, função, setor,
escolaridade, renda familiar e doença (ANEXO B), em seguida os participantes foram
orientados a responder o questionário de qualidade de vida SF-36 (ANEXO C) que foi
idealizado a partir de uma revisão de outros instrumentos relacionados à qualidade vida já
existente na literatura nos últimos 20 anos, tendo sido traduzido e validado para o português
por Ciconelli em 1999. O SF-36 é um questionário genérico de avaliação de saúde, composto
por 36 itens englobados em oito escalas, na qual investiga aspectos distintos:
1. Capacidade funcional (dez itens): avalia a presença e a extensão das limitações
impostas à capacidade física;
2. Aspectos físicos (dois itens);
3. Aspectos emocionais (três itens);
4. Dor (dois itens): baseados numa questão do questionário SF-20 sobre a
intensidade da dor, acrescido da interferência da dor nas atividades de vida diária;
5. Estado Geral de Saúde (cinco itens): derivados do questionário General Health
Rating Index;
6. Vitalidade (quatro itens): considera o nível de energia, com a fadiga sendo
derivado do questionário Mental Health Inventory (MHI);
7. Aspectos sociais (dois itens): analisam a integração do indivíduo em atividades
sociais.
8. Saúde mental (cinco itens): investigam as dimensões de ansiedade, depressão,
alteração do comportamento ou descontrole emocional e bem-estar psicológico. Resumem os
38 itens do questionário de avaliação de Saúde Mental (MHI-38).
Cada escala recebe um escore que varia de zero a cem, que corresponde do pior ao
melhor estado de saúde (MARTINEZ; PARAGUAY; LATORRE, 2004).
O cálculo do SF-36 foi feito transformando as questões em domínios, sendo que para
cada domínio existe um cálculo diferente que varia de zero a cem. O resultado é chamado de
Raw Scale porque o valor final não apresenta nenhuma unidade em medida.
Cada escala recebe um escore que varia de zero a cem, que corresponde do pior ao
melhor estado de saúde (MARTINEZ; PARAGUAY; LATORRE, 2004).
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O cálculo do SF-36 será feito transformando as questões em domínios, sendo que para
cada domínio existe um cálculo diferente que varia de zero a cem. O resultado é chamado de
Raw Scale porque o valor final não apresenta nenhuma unidade em medida.
A 2º questão não faz parte do cálculo de nenhum domínio, sendo utilizada, somente
para avaliar o estado geral e o quanto o indivíduo está melhor ou pior comparado a 1 ano
atrás.
O primeiro domínio a ser calculado é o da capacidade funcional, que corresponde a 3º
questão onde é feita a soma dos valores obtidos em todos os itens, subtraindo-se pelo limite
inferior (10), multiplicando-se por cem e dividindo-se pela variação (20). O valor para a
capacidade funcional é 55, em uma escala que varia de zero a cem, onde zero é o pior estado e
cem é o melhor.
A pontuação da limitação por aspectos físicos que corresponde a 4º questão é feita
somando-se os valores obtidos em todos itens, subtraindo pelo limite inferior (4),
multiplicando por cem e dividindo pela variação (4).
A pontuação para o domínio dor que corresponde as questões 7 e 8 serão somadas e
aplicadas na fórmula, onde o valor obtido nestas questões será subtraído pelo limite inferior
(2), multiplicado por cem e dividido pela variação (10). Sendo que a 7º questão é pontuada de
acordo com a resposta equivalente ao valor preestabelecido na tabela de ponderação de dados,
a seguir:
O valor obtido para este domínio é 74, numa escala que varia de zero a cem, onde zero
é o pior estado e cem é o melhor.
A pontuação para o domínio do estado geral de saúde que corresponde as questões 1 e
11 do questionário, onde os valores obtidos nessas questões serão somados entre si em
seguida serão subtraídos pelo limite inferior (5), multiplicado por cem e dividido pela
variação (20). Sendo que na questão 1:
Na questão 11, os itens deveram ser somados, porém os itens B e D deveram seguir
a seguinte pontuação:
• Se a resposta for (1), o valor será (5)
• Se a resposta for (2), o valor será (4)
• Se a resposta for (3), o valor será (3)
• Se a resposta for (4), o valor será (2)
• Se a resposta for (5), o valor será (1)
A pontuação para o domínio da limitação por aspectos emocionais se dá pela soma dos
valores da questão 5, que vai ser subtraído pelo limite inferior (3), multiplicado por cem e
dividido pela variação (3).
e) Método estatístico
Para avaliar a qualidade de vida, conforme o questionário SF-36, de uma amostra
(n=62) de funcionários do GAN/FSCMPA, foram aplicados métodos estatísticos descritivos e
inferenciais. A estatística descritiva foi utilizada para determinar as medidas de tendência
central e variação, tais como, média, mediana, primeiro quartil, terceiro quartil, desvio padrão
e erro padrão. A estatística inferencial foi aplicada para realizar comparações dos níveis de
qualidade de vida em relação às variáveis: Sexo, Idade e Tempo de Serviço. Visto que os
valores referentes aos domínios do SF-36 não apresentaram distribuição normal, então foram
aplicados testes de hipóteses baseados em métodos não-paramétricos, foram aplicados os
testes de Mann-Whitney e o teste de Kruskal-Wallis. Foi previamente fixado o nível alfa =
0.05 para rejeição da hipótese de nulidade. Todo o processamento estatístico foi suportado
pelo software BioEstat versão 5.
43
5 RESULTADOS
SEXO Freqüência %
Masculino 18 29,0%
Feminino 44 71,0%
TOTAL 62 100%
Fonte: protocolo da pesquisa.
44
Conforme a tabela 2 a idade foi distribuída da seguinte forma: < = 30, de 31 a 40 anos,
de 41 a 50 anos e > 50. Prevaleceu a idade entre 31 a 40 com 48,4% e 16,1% foi maior que
50anos e menor que 30 anos. Apresentando significância estatística com p=0,0004.
< = 30 10 16,1%
31 a 40 30 48,4%
41 a 50 12 19,4%
> 50 10 16,1%
TOTAL 62 100%
Fonte: Dados da pesquisa.
p = 0.0004* (qui-Quadrado)
De acordo com a tabela 3, o tempo de serviço dos funcionários foi dividido em: < 01
ano, 01 a 03 anos, 04 a 06 anos e >10 anos. 45,2% dos funcionários obtiveram tempo de
serviço de 01 a 03 anos, 25,8% dos funcionários ficaram com 04 a 06 anos. Abaixo de 01
obteve 6,5% e 22,6% obteve 10 ou mais.
< 01 4 6,5%
01 a 03 28 45,2%
04 a 06 16 25,8%
10 ou mais 14 22,6%
TOTAL 62 100%
Fonte: Dados da pesquisa.
p = 0.0003* (qui-Quadrado)
A capacidade funcional obteve média de 72.3, sendo que a pontuação máxima foi 100
e a mínima 15.0. Os aspectos físicos 72.2, a máxima 100.0 e mínima 0. No domínio dor, a
pontuação máxima foi 62.9, com mínimo de 10.0 e máxima de 100.0. O estado geral de saúde
obteve média de 58.2, com mínimo de 15.0 e máxima de 95.0. O domínio vitalidade
apresentou a média de 71.9, mínima de 20,0 e máxima de 100,0. Nos aspectos sociais a média
foi de 77.6, a mínima 12.5 e máxima 100,0. O domínio aspectos emocionais ficou com média
45
Figura 1: Mediana e desvio interquartílico (1º quartil ao 3º quartil) da avaliação da qualidade de vida (SF-36),
n=62.
100
SF-36 (raw scale)
80
60
40
20
0
C FUNC A FSICOS DOR E GERAL VITALID A SOC A EMOC S MENTAL
Legenda: C FUNC: Capacidade Funcional; A FISICOS: Aspectos Físicos; E GERAL: Estado Geral de Saúde;
VITALID: Vitalidade; A SOC: Aspectos Sociais; A EMOC: Aspectos Emocionais; S MENTAL: Saúde Mental.
47
Tabela 5: Mediana, primeiro quartil (1q) e terceiro quartil (3q) dos domínios da qualidade de vida (|sf-36),
conforme o sexo do funcionário: feminino (n=44), masculino (n=18).
Sexo
Feminino Masculino p-valor
Capacidade Funcional Mediana 72.5 87.5 0.0595
1Q 50.0 75.0
3Q 90.0 90.0
Aspectos Físicos Mediana 100.0 87.5 0.7683
1Q 50.0 50.0
3Q 100.0 100.0
Dor Mediana 62.0 62.0 0.8829
1Q 47.8 41.0
3Q 74.0 96.0
Estado Geral Mediana 62.0 62.0 0.7564
1Q 52.0 40.8
3Q 72.0 69.3
Vitalidade Mediana 75.0 80.0 0.4853
1Q 58.8 71.3
3Q 85.0 85.0
Aspectos Sociais Mediana 81.3 87.5 0.495
1Q 59.4 78.1
3Q 100.0 100.0
Aspectos Emocionais Mediana 100.0 100.0 0.7982
1Q 66.7 41.7
3Q 100.0 100.0
Saúde Mental Mediana 84.0 86.0 0.3684
1Q 72.0 77.0
3Q 92.0 96.0
Teste de Mann-Whitney
48
Figura 2: Mediana, primeiro quartil e terceiro quartil, dos domínios da qualidade de vida (sf-36), conforme o
sexo: feminino (n=44) , masculino (n=18).
100
SF-36 (raw scale)
75
50
25
0
F M F M F M F M F M F M F M F M
Tabela 6: Mediana, primeiro quartil (1q) e terceiro quartil (3q) dos domínios da qualidade de vida (|sf-36),
conforme as faixas etárias: até 30 anos (n=10), entre 30 e 40 anos (29) e maior que 40 anos (n=23).
Teste de Kruskal-Wallis
50
Figura 3: Mediana, primeiro quartil e terceiro quartil, dos domínios da qualidade de vida (|sf-36), conforme as
faixas etárias: até 30 anos (n=10), entre 30 e 40 anos (29) e maior que 40 anos (n=23).
100
SF-36 (raw scale)
80
60
40
20
0
<30 30-40 >40 <30 30-40 >40 <30 30-40 >40 <30 30-40 >40 <30 30-40 >40 <30 30-40 >40 <30 30-40 >40 <30 30-40 >40
Legenda: C FUNC: Capacidade Funcional; A FISICOS: Aspectos Físicos; E GERAL: Estado Geral de Saúde;
VITALID: Vitalidade; A SOC: Aspectos Sociais; A EMOC: Aspectos Emocionais; S MENTAL: Saúde Mental.
51
Tabela 7: Mediana, primeiro quartil e terceiro quartil, dos domínios da qualidade de vida (sf-36), conforme o
tempo de serviço: menos que 3 anos (n=28), entre 3 e 6 anos (n=14) e mais que 6 anos (n=20).
Figura 4: Mediana, primeiro quartil e terceiro quartil, dos domínios da qualidade de vida (sf-36), conforme o
tempo de serviço: menos que 3 anos (n=28), entre 3 e 6 anos (n=14) e mais que 6 anos (n=20)
100
SF-36 (raw scale)
75 *
50
25
0
<3 3-6 >6 <3 3-6 >6 <3 3-6 >6 <3 3-6 >6 <3 3-6 >6 <3 3-6 >6 <3 3-6 >6 <3 3-6 >6
Legenda: C FUNC: Capacidade Funcional; A FISICOS: Aspectos Físicos; E GERAL: Estado Geral de Saúde;
VITALID: Vitalidade; A SOC: Aspectos Sociais; A EMOC: Aspectos Emocionais; S MENTAL: Saúde Mental.
53
Tabela 8: Média e mediana dos domínios que compõem a qualidade de vida (SF-36) conforme o nível
educacional do profissional (Nutricionistas e Agente de artes práticas), n=62
Nutricionistas Artes Práticas
DOMÍNIOS
Média Mediana Média Mediana p-valor
Estado geral de saúde 70.3% 70.0% 56.7% 62.0% 0.0347*
Dor 80.1% 84.0% 60.7% 61.0% 0.0357*
Vitalidade 80.7% 85.0% 70.7% 75.0% 0.0778
Aspectos físicos 96.4% 100.0% 69.1% 75.0% 0.0534
Capacidade funcional 86.4% 90.0% 70.5% 75.0% 0.2233
Aspectos emocionais 100.0% 100.0% 71.5% 100.0% 0.1129
Aspectos sociais 91.1% 100.0% 75.9% 87.5% 0.0357*
Saúde mental 88.0% 88.0% 80.1% 84.0% 0.2881
Fonte: protocolo da pesquisa
* Teste U de Mann-Whitney
6 DISCUSSÃO
saúde e das diferenças de personalidade. Os efeitos das diferentes fontes de estresse na vida e
no trabalho sobre o bem estar físico e emocional são diferentes para homens e mulheres. No
presente estudo vemos uma predominância da amostra do sexo feminino com 71% (Tabela 1).
Teixeira, Fonseca e Máximo (2002), também observaram na amostra de seu estudo uma
predominância do sexo feminino de 91%.
De acordo com esse estudo a associação entre a qualidade de vida e o sexo dos
funcionários mostrou que nenhum dos oito domínios sofreu significativa variação (p-valor
>0.05).
No Brasil, ocorrem várias transformações e mudanças na economia que começam a
repercutir no crescimento da população adulta do país, as preocupações em relação à inserção
e/ou à reinserção do trabalhador adulto com mais idade nos últimos anos. Essas alterações se
refletem no aumento da participação relativa da população adulta conseqüentemente, uma
diminuição relativa dos grupos mais jovens (KRELING, 2004). Em relação à faixa etária dos
entrevistados, 48,4% dos funcionários tinham idade entre 30 e 40 anos como mostra a tabela
2. A idade variou entre 19 e 62 anos, se igualando ao estudo de Talhaferro; Barboza e
Domingos (2006), onde 72,7% dos trabalhadores pertenciam à faixa etária de 20 a 40 anos.
A associação entre a faixa etária dos funcionários e a qualidade de vida mostrou que
nenhum dos oito domínios (SF-36) sofreu significativa variação (p-valor >0.05) em função da
faixa etária, portanto, as três faixas etárias apresentam níveis idênticos de qualidade de vida.
De acordo com a tabela 2 à idade foi distribuída da seguinte forma: < = 30, de 31 a 40 anos,
de 41 a 50 anos e > 50. Prevaleceu a idade entre 31 a 40 com 48,4% e 16,1% foi maior que 50
anos e menor que 30 anos. Apresentando significância estatística com p=0,0004.
De acordo com a tabela 3, o tempo de serviço dos funcionários foi dividido em: < 01
ano, 01 a 03 anos, 04 a 06 anos e >10 anos. 45,2% dos funcionários obtiveram tempo de
serviço de 01 a 03 anos, 25,8% dos funcionários ficaram com 04 a 06 anos. Abaixo de 01
obteve 6,5% e 22,6% obteve 10 ou mais. O tempo de serviço dos funcionários da GAN em
sua maioria com 45,2% possuem de 1 a 3 anos. Para Talhaferro; Barboza e Domingos (2006),
o tempo de serviço encontrado em sua pesquisa foi de 2 a 6 anos em 41,3% dos entrevistados.
A avaliação da qualidade de vida (SF-36) em função do tempo de serviço (tabela 7)
obteve diferença estatisticamente significante (p-valor = 0.0488) apenas no domínio estado
geral de saúde, no qual os funcionários com tempo de serviço maior que 6 anos (mediana 66)
obtiveram significativa vantagem sobre os funcionários com tempo de serviço entre 3 e 6 anos
(mediana 52).
56
considerado adequado. E estar de acordo com o trabalho de Almeida e Quaresma (2005), que
atingiram 60,8 pontos. Na FSCMP já existe uma iniciativa de melhorar o aspecto social
através das relações interpessoais, apaziguar os conflitos e inserir o trabalhador no processo
de gestão por meio de rodas de conversa, oficinas de humanização, organização de rodízios e
regime de plantão em co-participação entre gestores e funcionários.
O domínio saúde mental apresentado na tabela 4, investiga a ansiedade, depressão,
alterações do comportamento e bem estar psicológico. Apresentou 81,0 pontos com valores
entre 73 (primeiro quartil) e 100 (máximo), logo, indicando tranqüilidade, e por outro lado,
apresentavam ausência de nervosismo, intranqüilidade e desânimo. Talhaferro; Barboza e
Domingos (2006), concordam em sua amostra onde obtiveram uma média de 72,7 pontos.
Heloani e Capitão (2003), afirmam que atualmente, existe uma pressão constante contra a
grande massa de trabalhadores existente em quase todo o mundo, uma ameaça com objetivo
certeiro no qual faz com que milhares de pessoas sintam-se sobressaltadas, pois a única
ferramenta de que dispõe, sua força de trabalho, esse princípio de realidade adentra e fere o
psiquismo humano e atinge a saúde mental de várias pessoas.
Segundo a GST, a GAN apresentou em 2008 um alto índice de absenteísmo, onde
ficou responsável por 40% do índice total de faltas de todos os funcionários da FSMP e 22%
de pedidos de mudança de setor, são valores considerados altos, já que se comprovou neste
trabalho que os mesmos apresentam uma boa qualidade de vida - abrangente dentro e fora do
trabalho- portanto este resultado não apresenta relação com o absenteísmo. É importante
enfatizar que a GAN apresenta o maior quantitativo de agente de artes práticas, razão pela
qual, talvez incida a essa categoria também, o maior número de processos de relotações. O
SF- 36 não analisa situações como, relações interpessoais no setor, curto tempo de serviço e a
iniciativa da GST em apaziguar os conflitos através das rodas de conversa. Todos estes fatores
podem justificar os altos índices de absenteísmo e pedidos de mudanças de setor, mesmo
tendo demonstrado uma boa qualidade de vida.
59
7 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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Almeida e Silva. Acidentes de trabalho envolvendo os olhos: avaliação de riscos ocupacionais
com trabalhadores de enfermagem. Revista Latino-Americana Enfermagem [online], São
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saúde de trabalhadores de uma unidade de alimentação e nutrição: entre a prescrição e o real
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MARTINEZ, Maria Carmen; PARAGUAY, Ana Isabel Bruzzi Bezerra; LATORRE, Maria
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MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica laboral: princípios e aplicações práticas.
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PERES, Silvia Helena de Carvalho Sales et al. Uma revisão da literatura sobre a ausência ao
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REMEN, R. N. O paciente como ser humano. Tradução Denise Bolanho. São Paulo:
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ROCHA, A. D. et al. Qualidade de vida, ponto de partida ou resultado final? Revista Ciência
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TEIXEIRA, Ana Carlota Pinto; FONSECA, Ana Rita da; MAXIMO, Izabel Maria N. da
Silva. Inventário SF36: avaliação da qualidade de vida dos alunos do Curso de Psicologia do
Centro UNISAL – U.E. de Lorena (SP) 16 – PSIC. Revista de Psicologia, v. 3, n. 1, p. 16-27,
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WARE, J. E. Sherbourne CD: The MOS 36 Item Short-Form Healt Survey (SF-36). I.
Conceptual framework and item selection. Med Care, n. 30, p. 473-483, 1992.
67
APÊNDICE A
68
APÊNDICE B
69
APÊNDICE C
70
APÊNDICE D
CARTA DO CEP
71
ANEXO A
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO O QUESTIONÁRIO SF-36
NOS FUNCIONÁRIOS DA GERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL (GAN)
DA FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ.
Você está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa acima citado. O
documento abaixo contém todas as informações necessárias sobre a pesquisa que estamos
fazendo. Sua colaboração neste estudo será de muita importância para nós, mas se desistir a
qualquer momento, isso não causará nenhum prejuízo a você. As informações conseguidas
neste estudo serão analisadas em conjunto com as de outros funcionários, não sendo
divulgada qualquer informação que possa levar a sua identificação. O objetivo desta pesquisa
é avaliar a qualidade de vida segundo o questionário SF-36 nos funcionários da gerência de
assistência nutricional da FSCMP. Gostaríamos de deixar claro que a participação nesta
pesquisa não acarretará qualquer gasto financeiro com relação aos procedimentos. É garantido
aos funcionários, a liberdade de retirar o consentimento a qualquer momento e deixar de
participar do estudo, sem necessidade de qualquer explicação. Você tem o direito de se
manter informado a respeito dos resultados parciais da pesquisa. As avaliações periódicas far-
se-ão necessárias sem algum desconforto. É importante afirmar que não haverá despesas
pessoais para o participante em qualquer fase do estudo. Esta pesquisa será realizada com
recursos próprios dos autores. Os resultados deste estudo serão mantidos em sigilo e serão
utilizados somente para esta pesquisa sendo divulgado em publicações científicas com a sua
autorização, assegurando o caráter confidencial dos dados e identificação dos participantes.
Caso você desejar, poderá tomar conhecimento dos resultados ao final desta pesquisa. Em
caso de dúvida, o senhor (a) poderá entrar em contato com as pesquisadoras, Íris Iana Botelho
Fernandes, Kaline Cajueiro de Vasconcelos e Leila Liani Lopes da Silva, pelos telefones:
81616727/ 88212168/ 81845866.
Consentimento Livre e Esclarecido
Declaro que li as informações acima sobre a pesquisa, que me sinto perfeitamente
esclarecido(a) sobre o conteúdo da mesma e concordo de livre e espontânea vontade em
participar como voluntário(a) do estudo “Análise da qualidade de vida segundo o questionário
SF-36 nos funcionários da Gerência de Assistência Nutricional (GAN) da Fundação Santa
Casa de Misericórdia do Para”.
Belém, ___/___/_____________________________________________
Assinatura do sujeito da pesquisa.
72
ANEXO B
Ficha de Identificação
NOME:___________________________________________________________________
IDADE:___________ SEXO: M( ) F( ) ESTADO CIVIL:________________
DATA DE NASCIMENTO____________________
TELEFONE:________________
ENDEREÇO:_____________________________________________________________
TEMPO DE SERVIÇO: _______________________ TURNO:__________________
FUNÇÃO:____________________________________ SETOR:___________________
ESCOLARIDADE:_____________________RENDA FAMILIAR:____________________
DOENÇA:_______________________________________________________________
73
ANEXO C
2 - Comparada há um ano atrás, como você se classificaria sua idade em geral, agora?
Muito Melhor Um Pouco Melhor Quase a Mesma Um Pouco Pior Muito Pior
1 2 3 4 5
3 - Os seguintes itens são sobre atividades que você poderia fazer atualmente durante um dia
comum. Devido à sua saúde, você teria dificuldade para fazer estas atividades? Neste caso,
quando?
Não, não
Sim, dificulta Sim, dificulta
Atividades dificulta de
muito um pouco
modo algum
a) Atividades Rigorosas, que exigem
muito esforço, tais como correr,
1 2 3
levantar objetos pesados, participar em
esportes árduos.
b) Atividades moderadas, tais como
mover uma mesa, passar aspirador de 1 2 3
pó, jogar bola, varrer a casa.
c) Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3
d) Subir vários lances de escada 1 2 3
e) Subir um lance de escada 1 2 3
f) Curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3
g) Andar mais de 1 quilômetro 1 2 3
h) Andar vários quarteirões 1 2 3
i) Andar um quarteirão 1 2 3
j) Tomar banho ou vestir-se 1 2 3
74
4 - Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu trabalho
ou com alguma atividade regular, como conseqüência de sua saúde física?
Sim Não
a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao seu 1 2
trabalho ou a outras atividades?
b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2
c) Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou a outras atividades. 1 2
d) Teve dificuldade de fazer seu trabalho ou outras atividades (p. ex. 1 2
necessitou de um esforço extra).
5 - Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu trabalho
ou outra atividade regular diária, como conseqüência de algum problema emocional (como se
sentir deprimido ou ansioso)?
Sim Não
a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao seu 1 2
trabalho ou a outras atividades?
b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2
c) Não realizou ou fez qualquer das atividades com tanto cuidado 1 2
como geralmente faz.
6 - Durante as últimas 4 semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas emocionais
interferiram nas suas atividades sociais normais, em relação à família, amigos ou em grupo?
8 - Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu com seu trabalho normal (incluindo
o trabalho dentro de casa)?
9 - Estas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido com você
durante as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se
aproxime de maneira como você se sente, em relação às últimas 4 semanas.
Uma
A maior Uma boa Alguma
Todo pequena
parte do parte do parte do Nunca
Tempo parte do
tempo tempo tempo
tempo
a) Quanto tempo você
tem se sentindo cheio de
1 2 3 4 5 6
vigor, de vontade, de
força?
b) Quanto tempo você
tem se sentido uma 1 2 3 4 5 6
pessoa muito nervosa?
c) Quanto tempo você
tem se sentido tão
1 2 3 4 5 6
deprimido que nada pode
anima-lo?
d) Quanto tempo você
tem se sentido calmo ou 1 2 3 4 5 6
tranqüilo?
e) Quanto tempo você
tem se sentido com 1 2 3 4 5 6
muita energia?
f) Quanto tempo você
1 2 3 4 5 6
tem se sentido
76
desanimado ou abatido?
g) Quanto tempo você
1 2 3 4 5 6
tem se sentido esgotado?
h) Quanto tempo você
tem se sentido uma 1 2 3 4 5 6
pessoa feliz?
i) Quanto tempo você
1 2 3 4 5 6
tem se sentido cansado?
10 - Durante as últimas 4 semanas, quanto de seu tempo a sua saúde física ou problemas
emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar amigos, parentes, etc)?
ANEXO D
População alvo do estudo
28 F NT
29 39 F 1ano/6meses AAP
30 30 F 1ano/5meses AAP
31 47 M 4meses AAP
32 19 M 4meses AAP
33 33 F 1ano/6meses AAP
34 39 F 1ano/5meses AAP
35 56 F 22anos AAP
36 F AAP
37 37 M 4anos/5meses AAP
38 39 F 1ano/8meses AAP
39 25 M 1ano/5meses AAP
40 35 M 2ano/8meses NT
41 34 F 30anos/8meses AAP
42 50 F 2ano/8meses AAP
43 68 F 19anos AAP
44 33 F 3anos/2meses NT
45 37 F 1ano/10meses AAP
46 36 M 4anos AAP
47 33 F 1anos/6meses AAP
48 30 F 4anos/6meses NT
49 35 F 1anos/8meses NT
50 39 M 4anos/5meses AAP
51 50 F 5anos AAP
52 53 F 1anos/6meses AAP
53 F NT
54 NT
55 31 F 1anos/6meses AAP
56 62 F 31anos AAP
57 31 F 2anos/9meses AAP
58 44 F 5anos AAP
59 42 F 1ano/4meses AAP
60 40 F 3anos AAP
79
61 40 M 4anos/6meses AAP
62 38 M 17anos AAP