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Prefácio

A35D MANUAL DE INSTRUÇÕES DO OPERADOR


Este manual de instrução explica como a máquina deverá
ser utilizada e conservada de maneira correta, deverá ser
sempre guardado na máquina. Índice

ADVERTÊNCIA!
Não opere a máquina e nem efetue alguma manuten- Apresentação
ção antes de ler e entender o conteúdo deste manual
de instrução.
Se o manual desaparecer – substitua-o imediatamente por
um novo.
Instrumentos e controles
Estude bem o manual de instrução antes de dar partida e
operar a máquina, como também, antes de qualquer serviço
ou trabalho de manutenção.
A máquina é antes de tudo destinada a ser utilizada como
descrito neste manual. Operação
Aprenda a conhecer todos os controles e instruções no ma-
nual de instrução. Geralmente são as pessoas que causam
os acidentes, e não as máquinas. Uma pessoa consciente da
segurança e uma máquina bem conservada formam uma
combinação segura, efetiva e lucrativa. Técnicas de operação
NOTA: Este manual foi feito para ser válido em todos os
mercados. Diferentes equipamentos para mercados es-
peciais estão descritos no manual. Portanto, favor des-
considerar as seções que não se aplicam à sua máquina.
Reservamo-nos o direito de, sem aviso prévio, alterar dados Segurança no serviço
e equipamentos, como também, instruções de manutenção
e demais providências de serviço, sem termos que introduzir
estas melhorias nos produtos já entregues ou em uso.

Normas de segurança Manutenção e conservação


Cada país (estado) tem suas próprias normas de segurança.
É obrigação do operador conhecê-las e seguí-las.
Isto é válido também para as normas locais e regulamentos
de diversos tipos de manuseio. As normas de segurança lo-
cais de seu país deverão sempre ser seguidas, independen- Especificações
temente do que estiver escrito neste manual.
O símbolo abaixo é mostrado em vários locais no manual
juntamente com uma mensagem de advertência e significa:
Índice alfabético
ADVERTÊNCIA!
Advertência, seja cuidadoso! Trata-se de sua segu-
rança!
Se os riscos não forem levados em consideração,
podem ocorrer acidentes, ferimentos graves e até
mesmo fatais.
O operador tem obrigação de cuidar para que todos os
adesivos de advertência estejam em seus lugares na
máquina e que sejam legíveis. Caso contrário, podem
ocorrer acidentes ou ferimentos.
Aprenda a conhecer a capacidade e os limites de sua
máquina!
A partir do número de série 11001–
USA: a partir do número de série 61001–
Brasil: a partir do número de série 71001–
Coréia: a partir do número de série 81001–
Ref no: 83 1 431 3081
2000-12 0,05 AerotechTelub Information & Media AB, Växjö, Sweden
Prefácio
2

Manuseio e manutenção da máquina


A Volvo CE só será responsável se:
■ a máquina foi utilizada de maneira correta e conservada con-
forme o que é prescrito neste manual de instrução e manuais
de oficina.
■ as manutenções e inspeções prescritas foram efetuadas nos
intervalos de tempo determinados.
■ foram seguidas as recomendações de lubrificantes conforme o
manual.
■ os lacres não foram violados, e que os ajustes e colocação de
novos lacres foram efetuados por oficina autorizada.
■ todas as alterações e reparos foram efetuados, e os métodos
utilizados foram os determinados pela Volvo.
■ foram utilizados apenas peças/acessórios originais Volvo, ou
peças/acessórios que atendam as exigências da Volvo.

ADVERTÊNCIA!
■ O operador de um caminhão tem que possuir suficientes
conhecimentos e receber instruções antes dele/dela diri-
gir a máquina.
■ Um operador não treinado poderá causar graves feri-
mentos e a té mesmo acidentes fatais.
■ Nunca utilize um caminhão que não tenha manual de ins-
trução.
■ Compreenda as placas de advertência da máquina, os
símbolos e as instruções para o operador antes de colo-
car a máquina em uso.

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Prefácio
Proteção contra interferências eletromagnéticas 3

Proteção contra interferências


eletromagnéticas
Esta máquina foi testada conforme a Diretiva da UE sobre interfe-
rências eletromagnéticas que podem causar risco de acidentes.
Toda a utilização de equipamentos e suas instalações, que pos-
sam causar interferências no sistema eletrônico da máquina, de-
verão portanto, obedecer esta Diretiva UE.
Nunca use equipamento de comunicação, por exemplo, telefone
celular, que não esteja montado na máquina. O equipamento de
comunicação deverá estar ligado ao sistema elétrico da máquina
e acoplado a uma antena externa permanente, conforme as ins-
truções do fabricante.
Toda instalação de equipamentos adicionais tem que ser efetuada
conforme as instruções do fabricante e por pessoal competente.
NOTA: Só poderão ser instalados equipamentos com identifi-
cação CE. Fios de conexão do emissor de rádio/telefone não
poderão ser colocados nas proximidades dos fios do sistema
A Antena do rádio eletrônico de mudança de marcha. Os fios de entrada e de re-
B Antena do telefone/Rádio de torno deverão ficar juntos.
comunicação
A alimentação de tensão do equipamento extra acima deverá ser
fornecida a partir da tomada (12 V) no teto, e na tomada (24 V) si-
tuada embaixo do assento do instrutor.

C O rádio é ligado nos co-


nectores CRR1 e
CRR2 na fiação do teto
D Tomada elétrica extra
de 12 V é ligada ao co-
nector 3902 da fiação
do teto.
E O conversor de tensão
é ligado ao conector
SO da fiação da cabine
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Prefácio

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Índice
5

Índice
Prefácio......................................................................1
Proteção contra interferências eletromagnéticas ................... 3
Apresentação ............................................................7
Geral....................................................................................... 7
Placas e adesivos................................................................. 11
Serviço.................................................................................. 18
A Lei Federal "Clean Air Act" (Lei do Ar Puro) dos USA ...... 19
Emissões .............................................................................. 20
Instrumentos e controles .......................................21
Geral..................................................................................... 21
Visão geral............................................................................ 22
Instrumentos principais......................................................... 23
Controle, barra do volante .................................................... 27
Painel de instrumentos esquerdo ......................................... 28
Painel de instrumentos direito .............................................. 30
Unidade de ar condicionado................................................. 33
Painel de controle................................................................. 37
Pedais................................................................................... 40
Outros................................................................................... 41
Painel de informação............................................................ 43
Operação .................................................................75
Introdução............................................................................. 75
Normas de amaciamento ..................................................... 76
Segurança e responsabilidade ............................................. 77
Antes da operação ............................................................... 86
Ignição .................................................................................. 89
Partida ao motor ................................................................... 92
Mudança de marcha............................................................. 94
Locomoção com bloqueios de diferencial ............................ 98
Direção ............................................................................... 100
Frenagem ........................................................................... 101
Descarregamento ............................................................... 105
Após a operação ................................................................ 106
Resgate/reboque ................................................................ 108
Caçamba de carga ............................................................. 111
Técnicas de operação ..........................................113
Geral................................................................................... 113
Locomoção em vias públicas ............................................. 113
Locomoção em subidas...................................................... 114
Locomoção em superfícies irregulares............................... 116
Carregamento..................................................................... 117
Transporte com carga ........................................................ 117
Descarregamento de carga ................................................ 118
Providências durante o atolamento .................................... 119
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Índice
6

Segurança no serviço...........................................121
Introdução........................................................................... 121
Posição de serviço ............................................................. 122
Geral................................................................................... 123
Providências anti-incêndio.................................................. 126
Baterias .............................................................................. 130
Unidade de refrigeração ..................................................... 132
Pneus ................................................................................. 134
Manutenção e conservação .................................135
Preparativos ....................................................................... 135
Motor .................................................................................. 138
Sistema de combustível ..................................................... 142
Radiador de ar.................................................................... 147
Turbocompressor ............................................................... 147
Purificador de ar ................................................................. 148
Sistema de refrigeração ..................................................... 150
Sistema elétrico .................................................................. 156
Transmissão de força ......................................................... 171
Sistema de freio.................................................................. 181
Sistema de ar comprimido.................................................. 183
Pneus ................................................................................. 184
Unidade de ar condicionado............................................... 185
Sistema hidráulico .............................................................. 189
Caçamba de carga ............................................................. 192
Outros................................................................................. 195
Programa de manutenção .................................................. 196
Inspeção geral da máquina ................................................ 197
Lubrificação ........................................................................ 201
Esquema de lubrificação e manutenção ............................ 202
Especificações ......................................................213
Lubrificantes recomendados .............................................. 213
Dados de volume................................................................ 215
Intervalos de troca .............................................................. 215
Motor .................................................................................. 217
Sistema de combustível ..................................................... 218
Sistema de refrigeração ..................................................... 219
Sistema elétrico .................................................................. 220
Transmissão de força ......................................................... 222
Sistema de freio.................................................................. 224
Sistema de ar comprimido.................................................. 225
Sistema de direção/hidráulico ............................................ 226
Cabine do operador............................................................ 227
Pesos.................................................................................. 227
Pneus e pressão de ar recomendada ................................ 228
Resumo de medição........................................................... 230
Modificações....................................................................... 232
Proteção anti-derrapante.................................................... 233
Índice alfabético....................................................235
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Apresentação
Geral 7

Apresentação
Geral
Introdução
O Volvo A35D 6×6 é um caminhão caçamba de 3 eixos, com chas-
sis articulados, com capacidade de carga de 32,5 toneladas e vo-
lume de carga de 20 m3.
A máquina possui tração nas 4 rodas com opção para tração nas
6 rodas acoplável.

Faixa de utilização
A máquina é destinada a ser utilizada da maneira descrita neste
manual. Se for usada de outra forma ou em ambientes potencial-
mente perigosos como – atmosfera explosiva, áreas com pó de as-
besto etc. - deverão ser seguidas normas de segurança especiais
e a máquina deverá ser equipada para tal operação.
Para informações adicionais, contate o fabricante/concessionário.

Motor
A máquina está equipada com um motor diesel de 6 cilindros em
linha, 4 tempos, com injeção direta, turbocompressor, de baixa
emissão e com radiador de ar.

Transmissão de força
Caixa de mudança
A caixa de mudança é totalmente automática do tipo engrenagem
planetária. Esta possui conversor de torque com com estator de
roda livre e acoplamento direto automático (lockup) em todas as
marchas, com exceção das marchas à ré. A máquina possui seis
marchas à frente e duas marchas à ré. Um retardador hidráulico
está integrado à caixa de mudança.
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Apresentação
8 Geral

Caixa de transferência
A caixa de transferência com marchas alta/baixa possui diferen-
cial que elimina as tensões entre os eixos motrizes, o que reduz o
desgaste dos pneus e da pista, como também, o consumo de
combustível. O diferencial longitudinal é dotado de bloqueio.
Juntamente com a caixa de mudança é obtido seis marchas à
frente na posição baixa, e seis marchas à frente na posição alta.
À ré obtém-se duas marchas na posição baixa e duas na posição
alta.

Eixos
Os eixos motrizes são dotados de diferencial e reduções dos
cubos do tipo engrenagem planetária. Todos os eixos motrizes
possuem bloqueio do diferencial.

Freios
Retardador
O retardador que está integrado à caixa de mudança é um freio hi-
dráulico, que atua sobre o eixo da turbina da caixa de mudança. O
retardador tem um efeito máximo de frenagem de 250 kW (340 HP).

Freio de serviço
A máquina é dotada de 2 circuitos de freios a disco, totalmente hi-
dráulicos, com um circuito de freio para o motor e outro para a uni-
dade de carga.

Freio de estacionamento
O freio de estacionamento é do tipo freio a mola, que atua sobre
o eixo cardan, juntamente com o bloqueio do diferencial acoplado
na caixa de transferência. O freio a mola possui um circuito de ar
comprimido separado para liberação do freio.

Sistema de direção
O sistema de direção é exclusivo Volvo, auto-compensado hidro-
mecânico com função de direção secundária. Uma bomba solo-
dependente na caixa de transferência faz com que a direção fun-
cione mesmo com o motor parado.
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Apresentação
Geral 9

Assento do operador
A cabine está aprovada como cabine de proteção conforme as nor-
mas ROPS (proteção contra capotamento) e FOPS (queda de ob-
jetos). A cabine possui ar fresco filtrado e sistema de aquecimento.
As saídas de emeregência da cabine são a porta e a janela lateral
direita traseira. Com um martelo (posicionado na parede lateral di-
reita embaixo da janela) você pode quebrar a janela lateral direita
traseira.

Proteção contra capotamento, cabine (ROPS)


NOTA: É importante que todos os funcionários em sua em-
presa, inclusive a direção, tenham plena consciência das nor-
mas abaixo referentes à ROPS.
Nunca efetue alterações não permitidas da ROPS na estrutu-
ra da cabine, como por exemplo, soldas, perfurações, etc.,
para fixação de extintores de incêndio, antena de rádio ou
qualquer outro equipamento.
A proteção contra capotamento (ROPS) foi aprovada após ser
testada, e preenche as exigências conforme a Lei de Bem Estar
no Trabalho da Suécia, capítulos 3 §8, e atende às normas
ISO 3471-1994 ROPS e SAE J1040 - APR88 (ROPS).
Modificações não permitidas da cabine ROPS influenciam a resis-
tência da mesma, e fazem com que a aprovação deixe de vigorar.
Todas as alterações planejadas da cabine têm que ser analisadas
antes por nosso departamento de construção.
Quando alguém vir uma máquina com modificações não aprova-
das, deverá comunicar o fato por escrito ao cliente e ao fabricante.

Queda de objetos (FOPS)


Testada conforme as normas ISO 3449/SAE J231.

Estruturas adicionais
Em toda modificação do produto básico, a estabilidade pode ser
alterada. Isto é válido, por exemplo, quando é montado o suporte
de elevação da caçamba.
Veja Modificações na página 232.
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Apresentação
10 Geral

Identificação CE e Declaração de
Conformidade
NOTA: Válido apenas para as máquinas comercializadas
dentro da UE/EEE.
Esta máquina é identificada como CE. Isto significa que quando
esta é entregue ao cliente, atende aos "Requisitos Essenciais de
Saúde e Segurança" dados pela Diretiva de Segurança de Máqui-
nas da UE. Aquele que fizer alterações que afetem a segurança da
máquina será responsável pelas mesmas e suas consequências.
A máquina é fornecida com uma Declaração de Conformidade
com a Diretiva de Segurança de Máquinas da UE. Este documen-
to de valor, deverá ser bem guardado e sempre acompanhar a
máquina.
Se a máquina for usada para outros fins ou com outros implemen-
tos não especificados neste manual, é necessário que a seguran-
ça seja garantida em cada caso. O responsável pela ação é quem
a efetuou e pode, em certos casos, exigir uma nova identificação
CE, e uma nova Declaração de Conformidade com a Diretiva de
Máquinas da UE.
A Volvo CE só se responsabiliza por máquinas que utilizam equi-
pamentos e peças de reposição especificadas pela mesma.

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Apresentação
Placas e adesivos 11

Placas e adesivos
Placas de produto
Abaixo são mostradas as placas de produto que deverão ser en-
contradas na máquina.
Nas encomendas de peças de reposição, contatos telefônicos ou
correspondência, deverão ser indicados a designação do modelo
e o número de identificação do produto "PIN" (Product Identifica-
tion Number).

1 Placa de produto com Product Identification Number, PIN


para a máquina completa (indica número do modelo, do pro-
duto e número de série, peso da máquina, potência do motor
e quando for o caso, a aprovação CE). A placa está situada no
lado esquerdo do chassi do motor ao lado da junta de direção.
1A : Placa de produto específica para mercados fora dos
Estados Unidos.
1B :Placa de produto específica para o mercado dos Estados
Unidos.
2 O número de série da máquina está impresso no chassi no
lado direito do motor, ao lado da junta de direção.
3 O número de série dos eixos motrizes está posicionado na
carcaça do eixo.
4 O número de série da caixa de transferência está posicionado
no lado traseiro direito da mesma.
5 A designação do tipo e o número de série da caixa de mudan-
ça estão posicionados no lado esquerdo da mesma.
6 O adesivo "Importante informação sobre o motor" está posici-
onado no lado dianteiro do motor e no lado esquerdo do chas-
si do motor ao lado da junta de direção.
7 A designação do tipo e os números de peça e de série do mo-
tor estão impressos no bloco do motor em ambos os lados.
8 O tipo de cabine, a aprovação do tipo e o número de série es-
tão posicionados no lado esquerdo dentro da cabine.
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Apresentação
12 Placas e adesivos

Placas de informação e de advertência


Abaixo, estão indicadas as mensagens de advertência e de infor-
mação que existem na máquina. O operador da máquina deverá
conhecer e observar os avisos e informações indicados nos ade-
sivos e placas. Os adesivos/placas que desaparecerem, ou que
foram encobertos de tinta, ou que por algum motivo não sejam
mais legíveis, deverão ser substituídos imediatamente.
O número de peça de reposição (número de encomenda) está in-
dicado no respectivo adesivo/placa, como também, no Catálogo
de Peças de Reposição.

1 Pontos de fixação para amarração

2 Chave geral da bateria

3 Evite lançar jatos de água na entrada de ar.

4 Utilização do retardador

5 Atenção! Não dirija com a alavanca de marcha na posição N


nas descidas. Efetue mudanças somente com o pedal do ace-
lerador liberado.
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Apresentação
Placas e adesivos 13

6 Ar condicionado preenchido com 2,3 0/-0,1 kg R134a


Pressão de abertura, válvula de segurança 38 ±3 bar

Equipamento extra

Volvo Construction Equipment


0
LUFTKOND. FYLLD MED 2.3 -0,1 KG R134a
ÖPPNINGSTRYCK SÄKERHETSVENTIL 38±3 BAR
0
AIR COND. CHARGED WITH 2.3 -0,1 KG R134a
HIGH PRESSURE RELIEF VALVE SETTING 38±3 BAR

A1601500

7 Advertência! Não use a tampa da caçamba caso haja risco


desta bloquear a carga durante o descarregamento. Aciden-
tes em consequência da máquina tombar ou do solo ceder po-
dem causar ferimentos pessoais e danos à máquina.

Equipamento extra

8 Saída de emergência

9 Advertência! Risco de ferimentos – chassi de direção articulado

10 Advertência! Não permaneça na área de trabalho quando a


máquina estiver em marcha à ré.
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Apresentação
14 Placas e adesivos

11 Advertência! Ventilador funcionando

12 Advertência! Não se incline embaixo da caçamba levantada


sem que esta esteja escorada.

13 Sistema de freio sob pressão

14 Pressão dos pneus


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Apresentação
Placas e adesivos 15

15 Óleo hidráulico

16 Combustível

17 Fluido refrigerante. Ponto de congelamento -35 °C com uma


mistura de glicol e água na proporção de 50% cada.

18 Adesivo de serviço
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Apresentação
16 Placas e adesivos

19 Advertência! Esta máquina está equipada com um sistema de


ar comprimido. Antes da verificação ou serviço, pare o motor
e alivie a pressão do sistema. (Apenas USA)

20 Advertência! Mola comprimida. Com relação a esta unidade,


indicamos os manuais de instrução e de oficina.
(Apenas USA)

21 Advertência! Leia os manuais de instrução e de oficina antes


de dar a partida com baterias auxiliares. (Apenas USA)

22 Advertência! Desacople a trava da junta de direção antes de


operar a máquina. (Apenas USA)
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Apresentação
Placas e adesivos 17

23 Califórnia
Proposição 65. Advertência
Gases de escape de motores a diesel e suas substâncias são
considerados, pelo Estado da Califórnia, causadores de cân-
cer, de doenças pré-natal e outros problemas relacionados
com a reprodução humana. (Apenas USA)

24 Advertência! Leia os manuais de instrução e de oficina antes


de operar a máquina. Se tiver alguma pergunta, entre em con-
tato com seu concessionário. Se alguma lâmpada vermelha
acender, pare a máquina o mais rápido possível.
(Apenas USA)

25 Advertência! Não use gás de partida. Existe pré-aquecimento


elétrico. Há risco de ferimentos. (Apenas USA)

26 Advertência! O sistema de freio contém óleo sob alta pressão.


Coloque a máquina sobre uma superfície plana antes de
qualquer providência. Ponha todos os implementos sobre o
solo. Pare o motor. Bloqueie as rodas e bombeie com o pedal
de freio até o sistema ficar totalmente sem pressão. Com re-
lação a trabalhos com acumuladores, veja o manual de ofici-
na. (Apenas USA)
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Apresentação
18 Serviço

Serviço
Geral
Para que a máquina funcione o mais economicamente possível, é
necessário que seja conservada cuidadosamente. Os intervlos para
cuidados e lubrificação referem-se a uma máquina operando em
condições e ambientes normais. O trabalho de manutenção descri-
to neste manual pode ser executado pelo operador. Para demais
ajustes e reparos deverá ser contatada uma oficina autorizada.

Inspeção de entrega
A máquina foi testada e ajustada antes de sair da fábrica. Antes
de ser entregue a você, foi feita mais uma verificação, a "Inspeção
de entrega", efetuada pelo concessionário conforme nossas
instruções.

Inspeção de garantia
É importante que a máquina durante o primeiro período de funci-
onamento seja verificada, e portanto, serão efetuadas duas inspe-
ções de garantia. A primeira inspeção será feita quando a
máquina tiver 100 horas de funcionamento, e a segunda a
1000 horas.
As datas para estas inspeções podem ser alteradas pela Volvo
Articulated Haulers AB sem aviso prévio.

Serviço de manutenção
Teste de condição e programa de manutenção
Além das providências descritas no programa de manutenção
neste manual, pode ser oferecido um sistema de manutenção por
uma oficina autorizada. O sistema de manutenção é baseado em
testes de condição, que informam a condição geral da máquina.
Informações adicionais sobre este sistema podem ser obtidas na
oficina autorizada mais próxima.
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Apresentação
A Lei Federal "Clean Air Act" (Lei do Ar Puro) dos USA 19

A Lei Federal "Clean Air Act"


(Lei do Ar Puro) dos USA
(Apenas USA)
Está escrito no parágrafo 203 (a) (3) da Lei Federal de Ar Puro que
é proibida a retirada ou modificação de dispositivos destinados a
controlar impurezas do ar, ou alterar um motor certificado para
máquinas móveis para uma configuração não certificada. Está es-
crito no parágrafo 89.1001 (2), que refere-se a esta parte do pa-
drão federal, o seguinte:

Parágrafo 89.1001 (2)


É proibido executar as seguintes medidas, ou ser o mentor das
mesmas:–
Retirar ou tirar de funcionamento um dispositivo ou um com-
ponente montado em uma máquina móvel ou implemento,
que esteja de acordo com os regulamentos, antes de sua ven-
da ou entrega ao consumidor final, como também, executar
as mesmas medidas após a venda ou entrega ao consumidor
final.
A Lei dá a possibilidade de cobrança de multas até 2.500 dó-
lares para cada infração.
Modificações como reajuste do sistema de combustível, de tal for-
ma que a potência do motor ou o torque fiquem acima dos valores
aprovados, são exemplos de alterações não permitidas.
Você não pode alterar um motor aprovado destinado a máquinas
móveis, de tal forma que este não corresponda à configuração do
tipo de motor válido para os padrões federais vigentes.

Suporte ao cliente
A Volvo Articulated Haulers AB deseja contribuir para que seja ad-
ministrada corretamente a "garantia do sistema de controle de
emissão". Se você considerar que não está tendo a garantia de
serviço a que tem direito, conforme a "garantia do sistema de con-
trole de emissão", deverá entrar em contato com o escritório da
Volvo CE mais próximo.
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Apresentação
20 Emissões

Emissões
(Apenas USA)
Uso normal do motor destinado às
máquinas móveis
As instruções de manutenção são baseadas na suposição de que
esta máquina convencional será utilizada conforme o que foi de-
terminado na seção "Faixa de Utilização" no manual de instrução,
e que será operada com o combustível e óleos de lubrificação
especificados.

Manutenção do motor destinado às


máquinas móveis
Os motores das máquinas móveis são de construção convencio-
nal, e qualquer oficina autorizada pode efetuar a manutenção ne-
cessária nos dispositivos de controle de poluição do ar, conforme
as instruções nas páginas seguintes deste manual.
Recomendamos, com ênfase, que o comprador siga as providên-
cias de manutenção periódicas do motor, existentes na seção
"Manutenção e conservação", que também abrange os dispositi-
vos destinados ao controle da poluição do ar.
Anotações no diário ou comprovantes que indicam que a manu-
tenção periódica foi efetuada, são documentos exigidos pelo com-
prador para comprovar que as instruções foram seguidas. Estes
documentos deverão ser entregues a cada comprador subse-
quente do motor.

Manutenção efetuada por sua oficina autorizada


local
A oficina autorizada mais próxima de você está mais qualificada
para lhe oferecer uma boa e confiável manutenção, pois tem aces-
so às peças originais e ferramentas especiais do fabricante, como
também, conhece suas últimas publicações técnicas, e possui
técnicos de manutenção treinados. Discuta suas necessidades de
serviço e manutenção com a oficina autorizada local, a qual pode-
rá propor um programa de manutenção adequado às suas neces-
sidades.
No tocante à conservação e manutenção periódicas, é bom con-
tatar a oficina autorizada local com antecedência, para que sejam
reservados os equipamentos e os técnicos de manutenção ade-
quados para o trabalho com sua máquina, e desta maneira au-
mentar a disponibilidade de sua máquina.
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Instrumentos e controles
Geral 21

Instrumentos e controles
Geral

ADVERTÊNCIA!
Não opere a máquina antes de conhecer o posicionamento
e a função dos intrumentos e controles, e compreender
como deverão ser usados! Leia atentamente o próximo
capítulo e também o capítulo sobre operação.

Verifique frequentemente os instrumentos e lâmpadas de contro-


le. Detectando-se uma anormalidade antecipadamente, providên-
cias poderão ser tomadas para que sejam evitados danos mais
graves.
Se lâmpadas de controle vermelhas acenderem – pare a má-
quina imediatamente!
Se lâmpadas de controle alaranjadas acenderem – existe algu-
ma anormalidade. Pode ser necessário tomar alguma providên-
cia, dependendo da função em questão.
Demais lâmpadas – indicam que a respectiva função está ligada.
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Instrumentos e controles
22 Visão geral

Visão geral Instrumentos principais 46 Rotação elevada, interruptor*


47 Assento aquecido eletricamente, interruptor*
Veja página 23.
1 Pré-aquecimento, alaranjada 48 Espelhos retrovisores aquecidos eletricamente, in-
2 Lâmpada do alarme central, alaranjada terruptor*
3 Lâmpada do alarme central, vermelha 49 Sinalizador rotativo, interruptor*
4 Carregamento, vermelha 50 Pisca-pisca de advertência, interruptor
5 Sistema de direção secundária, alaranjada 51 Parada retardada*
6 Sistema de direção primário, vermelha 52 Reserva
7 Temperatura do óleo, caixa de mudança, vermelha
8 Falha de funcionamento, caixa de mudança, vermelha Unidade de ar condicionado
9 Farol alto, azul Veja página 33.
10 Setas de direção, unidade de tração, verde 53 Ar condicionado, interruptor*
11 Setas de direção, unidade de carga, verde 54 Controle de distribuição de ar
12 Filtro de ar, motor, alaranjada 55 Controle de ar fresco
13 Purificação de gás de escape, alaranjada (não é 56 Controle de temperatura
usado) 57 Controle do ventilador
14 Temperatura do refrigerante, motor, vermelha 58 Bocal de ventilação, painel de instrumentos
15 Pressão do óleo, motor, vermelha coluna B (não se encontra na figura panorâmica)
16 Sistema de freio, vermelha
Painel de controle
17 Freio de estacionamento, vermelha
18 Freio de serviço aplicado, verde Veja página 37.
59 Freio-motor limitado (VEB), interruptor
19 Lâmpada do alarme central, alaranjada
60 Freio-motor máximo (VEB), interruptor
20 Display do operador
61 Inibidor de marcha, interruptor
21 Pressão do óleo, circuito de freio, unidade de tração
62 Seletor de marcha
22 Pressão do óleo, circuito do freio, unidade de carga
63 Controle de descarregamento
23 Medidor de combustível
64 Controle de travamento, controle de descarrega-
24 Temperatura do óleo, caixa de mudança/retardador
mento
25 Conta-giros
65 Freio de carga e de descarregamento, interruptor
26 Velocímetro, hodômetro
66 Freio de estacionamento, controle
67 Bloqueio do diferencial longitudinal, interruptor
Controle, barra do volante
68 Bloqueio do diferencial transversal, eixo dianteiro,
Veja página 27. interruptor
27 Interruptor de luz, buzina, setas de direção, limpa-
69 Marcha alta/baixa, interruptor
dor e lavador de pára-brisa
70 Reserva
28 Ajuste do volante, alavanca de travamento
71 Reserva
Painel de instrumentos esquerdo 72 Reserva
Veja página 28.
29 Redutor de luz, iluminação dos instrumentos
Pedais
30 Faróis, interruptor Veja página 40.
73 Pedal do acelerador
31 Iluminação de trabalho dianteira, interruptor*
74 Pedal do freio
32 Iluminação de trabalho traseira, interruptor*
75 Todos os bloqueios de diferencial e tração nas 6 ro-
33 Teclado do display do operador
das, controle de pé
34 Redutor de luz, instrumento principal
76 VEB/Pedal do retardador
Painel de instrumentos direito Outros
Veja página 30.
35 Porta, aberta, vermelha Veja página 41.
77 Tomada, ferramentas de serviço
36 Caçamba levantada, vermelha
78 Assento do operador
37 Alarme central, vermelha
79 Assento do instrutor/porta-objetos (não se encontra
38 Aviso sobre o uso do cinto de segurança, vermelha
na figura panorâmica)
39 Freio de carga e de descarregamento, alaranjada
80 Martelo de emergência
40 Indicador, bloqueios de diferencial
81 Saída de emergência (não se encontra na figura pa-
41 Parada de emergência, motor norâmica)
42 Acendedor de cigarro 82 Tomada de tensão (não se encontra na figura pano-

83 1 431 3081
43 Ignição râmica)
44 Reserva
45 Reserva *) Equipamento opcional
Instrumentos e controles
Instrumentos principais 23

Instrumentos principais
1 Pré-aquecimento, alaranjada
Fica acesa quando o elemento de pré-aquecimento do motor está
ligado.

2 Alarme central (INFO), alaranjada


Acende/pisca quando existe alguma anormalidade. Pode haver
necessidade de se tomar alguma medida, dependendo da função
em questão - investigue o motivo na próxima parada.
Veja Níveis de alarme na página 63 e Imagens de advertência na
página 64.

3 Alarme central (STOP), vermelha


NOTA: Se a lâmpada ficar piscando durante a locomoção –
pare a máquina imediatamente e investigue o motivo.
Veja Níveis de alarme na página 63 e Imagens de advertência na
página 64.

4 Carregamento, vermelha
Fica acesa quando o alternador não fornece tensão de carrega-
mento.

5 Sistema de direção secundária, alaranjada


Fica acesa se o sistema de direção secundário não funcionar.

6 Sistema de direção primário, vermelha


Fica acesa se o sistema de direção primário não funcionar.
NOTA: Pare a máquina e investigue a causa.

7 Temperatura do óleo, caixa de mudança,


vermelha
Acende se a temperatura do óleo da caixa de mudança for elevada.

8 Falha de funcionamento, caixa de mudança,


vermelha
Acende se houver falha de funcionamento ou no sensor na caixa
de mudança.
NOTA: Pare a máquina, desligue o motor e contate uma ofici-
83 1 431 3081

na de motor autorizada.
Instrumentos e controles
24 Instrumentos principais

9 Farol alto, azul


Acende quando o farol alto for ligado.

10 Setas de direção, unidade de tração, verde


Piscam quando as setas são utilizadas. Indicam que as setas da
unidade de tração funcionam.

11 Setas de direção, unidade de carga, verde


Ficam piscando quando as setas de direção são usadas. Indicam
que as setas de direção da unidade de carga funcionam.

12 Filtro de ar, motor, alaranjada


Acende se o filtro de ar do motor ficar obstruído – troque ou limpe
o filtro.

13 Purificação de gás de escape, alaranjada


Não se usa.

14 Temperatura do refrigerante, motor, vermelha


Acende se a temperatura do refrigerante do motor for elevada.

15 Pressão do óleo, motor, vermelha


Acende se a pressão do óleo do motor for baixa.

16 Sistema de freio, vermelha


Acende se a pressão de óleo hidráulico no sistema de freio for baixa.

17 Freio de estacionamento, vermelha


Acende quando o freio de estacionamento for aplicado.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Instrumentos principais 25

18 Freio de serviço, verde


Acende quando o freio de serviço da máquina for aplicado.

19 Alarme central, alaranjada


Acende/pisca quando existe alguma anormalidade. Pode haver
necessidade de se tomar alguma medida, dependendo da função
em questão - investigue o motivo na próxima parada.
Veja Níveis de alarme na página 63 e Imagens de advertência na
página 64.

20 Painel de informação
Um display LCD que mostra várias diferentes imagens da condi-
ção da máquina. No painel de informação, você pode através do
teclado no lado esquerdo do painel de instrumentos escolher a
imagem que desejar.
Veja também Painel de informação na página 43.

21 Pressão do óleo, circuito de freio, unidade de


tração
Mostra a pressão do óleo hidráulico no circuito de freio da unidade
de tração.

22 Pressão do óleo, circuito do freio, unidade de


carga
Mostra a pressão do óleo hidráulico no circuito de freio da unidade
de carga.

23 Medidor de combustível
Indica o nível no tanque de combustível. Capacidade de combus-
tível 480 litros.

24 Temperatura do óleo, caixa de mudança/


retardador
Mostra, em condições normais, a temperatura do óleo na caixa de
mudança. Quando o retardador estiver ativado, será mostrada
sua temperatura.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
26 Instrumentos principais

25 Conta-giros
O conta-giros é graduado de 0 – 28/min ×100, o que significa, por
exemplo, que o valor 20 na escala corresponde a 2000 rotações
por minuto.

26 Velocímetro, hodômetro
O velocímetro mostra velocidade de 0 – 80 km/h
(0 – 50 milhas/h), e tem também um hodômetro digital graduado
em km (milhas).

83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Controle, barra do volante 27

Controle, barra do volante


27 Interruptor de luz
Alavanca para cima Pisca-pisca do farol alto
Posição central Farol baixo
Alavanca para baixo Farol alto

27 Buzina
Quando o botão é pressionado soa a buzina.

27 Comutador, setas de direção


Alavanca para frente Seta de direção direita
Alavanca para trás Seta de direção esquerda

27 Limpador de pára-brisa
Posição J Limpador intermitente de pára-brisa
Posição 0 Posição neutra, limpador desligado
Posição I e II Limpador de pára-brisa (duas velocidades)
Anel pressionado Esguicho com limpador automático, 3 a
4 passagens

28 Ajuste do volante, alavanca de travamento


O volante é ajustável verticalmente e em ângulos.
A, alavanca para cima O volante pode ser levantado ou
abaixado.
B, alavanca para baixo O volante pode ser inclinado em
diferentes posições.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
28 Painel de instrumentos esquerdo

Painel de instrumentos esquerdo


29 Redutor de luz, iluminação dos instrumentos
Controla a intensidade da iluminação continuamente em todos os
interruptores e tomadas de serviço.

30 Faróis, comutador
Posição 0 Iluminação apagada
Posição 1 Iluminação de instrumentos e estacionamento
acesas (a lâmpada no interruptor fica acesa)
Posição 2 Iluminação de instrumentos e faróis acesos (a
lâmpada no interruptor fica acesa)

31 Iluminação de trabalho dianteira, interruptor*


Posição 0 Iluminação apagada
Posição 1 Iluminação de trabalho dianteira acesa (a lâmpa-
da no interruptor acende)

32 Iluminação de trabalho traseira, interruptor*


Posição 0 Iluminação apagada
Posição 1 Iluminação de trabalho traseira acesa (a lâmpada
no interruptor acende)

*) Equipamento opcional
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de instrumentos esquerdo 29

33 Teclado para o painel de informação


Com este teclado, você pode escolher qual a imagem ou função
que deseja ver no painel de informação (posicionado no instru-
mento principal).
Veja também Painel de informação na página 43.

34 Redutor de luz, iluminação do instrumento


principal
Controla a intensidade da luz continuamente no instrumento prin-
cipal exceto no painel de informação.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
30 Painel de instrumentos direito

Painel de instrumentos direito


35 Porta, aberta, vermelha
Acende quando a porta é aberta.
Quando a porta está aberta, a velocidade máxima da máquina é
limitada.

36 Caçamba levantada, vermelha


Acende quando a caçamba está levantada. Apaga quando a ca-
çamba está na posição de operação (quando a caçamba fica apoi-
ada no chassi da unidade de carga).

37 Alarme central (STOP), vermelha


NOTA: Se a lâmpada ficar piscando durante a locomoção –
pare a máquina imediatamente e investigue o motivo.
Veja Níveis de alarme na página 63 e Imagens de advertência na
página 64.

38 Aviso sobre o uso do cinto de segurança,


vermelha
Fica piscando se o operador está sentado no assento e não colo-
cou o cinto de segurança com o motor funcionando.

39 Freio de carga e de descarregamento,


alaranjada
Acende quando é acoplada a função de freio de carga e de des-
carregamento.
Veja também Freio de carga e de descarregamento na página 104.

40 Indicador, bloqueio do diferencial/tração nas


seis rodas
A lâmpadas no indicador acendem quando a respectiva função é
ativada.
1 Bloqueio do diferencial transversal, eixo dianteiro
2 Bloqueio do diferencial longitudinal
3 Bloqueio do diferencial transversal, eixo do bogui dianteiro
4 Tração nas 6 rodas
5 Bloqueio do diferencial transversal, eixo do bogui traseiro
Veja também Locomoção com bloqueios de diferencial na página
98.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de instrumentos direito 31

41 Parada de emergência, motor


A parada de emergência pára o motor em qualquer situação. O
motor pára da mesma maneira como se estivesse girado a chave
de ignição para a posição 0 (desligado).

42 Acendedor de cigarro
A tensão é ligada para a espiral de fogo quando o acendedor de
cigarro é pressionado para dentro. Este salta automaticamente
para fora quando for atingida a temperatura necessária.
O acendedor de cigarro pode também ser usado como uma toma-
da de tensão opcional de 24 VDC (15 A).

43 Ignição
A ignição tem cinco posições:
0 Desligada
R Posição de rádio
1 Posição de operação
2 Posição de pré-aquecimento (elemento do arranque)
3 Partida
Veja também Ignição na página 89.

44 Reserva

45 Reserva

46 Rotação elevada, interruptor*


Posição 0 Rotação elevada, desligada
Posição 1 Rotação elevada ligada (a lâmpada no interruptor
acende).
O controle de rotação de trabalho é ligado sob a
condição de que as seguintes exigências sejam
atendidas:
– a função de rotação de operação foi ativada a
partir do painel de serviço ou do VCADS Pro
– nenhuma marcha está ativada (a caixa de mu-
dança está na posição neutra)
– o interruptor ligado.

47 Assento aquecido eletricamente, interruptor*


Posição 0 Aquecimento desligado.
Posição 1 Aquecimento ligado (a lâmpada no interruptor
acende).

*) Equipamento opcional
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
32 Painel de instrumentos direito

48 Espelhos retrovisores aquecidos


eletricamente, interruptor*
Posição 0 Aquecimento desligado.
Posição 1 Aquecimento ligado (a lâmpada no interruptor
acende).

49 Sinalizador rotativo, interruptor*


Posição 0 Sinalizador rotativo desligado.
Posição 1 Sinalizador rotativo ligado (a lâmpada no interrup-
tor acende).

50 Pisca-pisca de advertência, interruptor


NOTA: Só poderá ser utilizado se você for obrigado a parar a
máquina, de tal forma que coloque os outros traficantes em
perigo.
Posição 0 Pisca-pisca de advertência desligado.
Posição 1 Pisca-pisca de advertência ligado (a lâmpada no
interruptor fica piscando).

51 Parada retardada, interruptor*


Posição 0 Parada retardada ativada
Posição 1 A parada retardada é ativada (a lâmpada no inter-
ruptor acende) e a função é acoplada se as se-
guintes exigências forem atendidas:
– seletor de marcha na posição neutra
(posição N)
– freio de estacionamento aplicado
– a chave de ignição na posição 0 (desligado)
– o interruptor ligado.
Veja também Parada retardada na página 89.

52 Reserva

*) Equipamento opcional
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Unidade de ar condicionado 33

Unidade de ar condicionado
Unidade de aquecimento e ventilação
Painel de controle de aquecimento e ventilação na cabine.
A unidade é do tipo integrada, quer dizer, o ar fresco filtrado, o
aquecimento e o resfriamento vêm do mesmo bocal.

Aquecimento e ventilação, informação geral


■ Mantenha a porta fechada
■ Direcione o ar de tal forma que não atinja diretamente a pele
desprotegida.
■ Ajuste a velocidade do ventilador para que a cabine fique
agradável.
Para ajustes em climas diferentes, veja Unidade de ar condiciona-
do, ajuste na página 36.

53 Ar condicionado, interruptor*
O ar condicionado é ligado se:
– o interruptor for pressionado
– o controle do ventilador estiver pelo menos na posição 1.

54 Controle de distribuição de ar
Regula continuamente a entrada de ar na cabine.
A Todo o ar passa através do bocal de ventilação do painel de
instrumentos.
B A maior parte do ar passa através do bocal no piso.
C Desembaçador, todo o ar vai para as janelas.

55 Controle de ar fresco
Regula continuamente o grau de recirculação na cabine.
D 90% de recirculação.
E 50% de ar fresco e 50% de recirculação. É usado com vanta-
gem quando a máquina é dotada de ar condicionado.
F 90% de ar fresco. É usado quando você desejar aquecimento
(tempo frio) e durante o desembaçamento.

*) Equipamento opcional
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
34 Unidade de ar condicionado

56 Controle de temperatura
Regula continuamente a temperatura na cabine.
Frio Mais a esquerda (azul)
Quente O mais afastado à direita (vermelha)

57 Controle do ventilador
Posição 0 Ventilador desligado.
Posição 1 ¼ velocidade máxima do ventilador – é usada
para obter calor.
Posição 2 Metade da velocidade do ventilador – é usada
para obter calor ou ar condicionado.
Posição 3 ¾ velocidade máxima do ventilador – é usada
para obter ar condicionado.
Posição 4 Velocidade máxima do ventilador – é utilizada
para desembaçar.

58 Bocal de ventilação
Painel de instrumentos
A Fechado.
B Aberto.
C Direção do fluxo na lateral.
D Direção do fluxo para cima.

Coluna B (oculto na figura panorâmica)


E Fechado
F Aberto
G Direção do fluxo.

83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Unidade de ar condicionado 35

Ar condicionado*
Geral
IMPORTANTE! Cuide para que o compressor funcione
alguma vez por semana, para que sejam lubrificadas suas
vedações.
Por motivo de saúde, você não deve baixar a temperatura na ca-
bine mais que 6 °C em relação à temperatura exterior.
Em clima úmido
Antes de desligar o ar condicionado, aumente um pouco o aque-
cimento para evitar embaçamento em clima úmido.
Chuvas de curta duração
Evite desligar o ar condicionado durante chuvas rápidas, pois
pode ocorrer embaçamento. O ar condicionado funciona apenas
quando o motor estiver funcionando, e funciona melhor se as ja-
nelas estiverem fechadas.
Deixe uma oficina autorizada Volvo verificar o ar condicionado
anualmente.

*) Equipamento opcional
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
36 Unidade de ar condicionado

Unidade de ar condicionado, ajuste


Geral
Esta instrução é apenas uma recomendação básica. Cada opera-
dor deve aprender a ajustar e regular o ar condicionado, para ob-
ter a temperatura correta, sem ventanias, e assim, o melhor
ambiente de trabalho.

Verão
Ajuste para máquinas com ou sem ar condicionado. Para as máqui-
nas com ar condicionado, o interruptor deverá estar pressionado.

Inverno
Ajuste para máquinas com ou sem ar condicionado. Para as máqui-
nas com ar condicionado, o interruptor deverá estar pressionado.

Desembaçador
Ajuste para máquinas com ou sem ar condicionado. Para as máqui-
nas com ar condicionado, o interruptor deverá estar pressionado.

Desumidificação
O ajuste é válido para máquinas com ar condicionado. O interrup-
tor do ar condicionado deverá estar pressionado.
O controle de distribuição de ar deverá estar na posição A ou B.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de controle 37

Painel de controle
59 Freio-motor máximo (VEB), interruptor
Posição 0 Freio-motor máximo desativado.
Posição 1 O freio-motor máximo é ativado, e a função é aco-
plada, quando o pedal de freio é pressionado (a
lâmpada no interruptor acende).
Veja também Freio-motor total (VEB) na página 104.

60 Freio-motor limitado (VEB), interruptor


Posição 0 Freio-motor limitado desativado.
Posição 1 Freio-motor limitado é ativado e a função é aco-
plada, automaticamente, quando é solto o pedal
do acelerador (a lâmpada no interruptor acende).
Veja também Freio-motor limitado (VEB) na página 104.

61 Inibidor de marcha, interruptor


O interruptor é retrátil. A lâmpada no interruptor acende quando o
inibidor de marcha é ligado.
Veja também Inibidor de marcha na página 95.

62 Seletor de marcha
NOTA: Nunca abandone a máquina com o seletor de marcha
na posição de marcha à frente ou à ré se o motor estiver fun-
cionando.
A marcha a ser obtida dependerá da seleção feita: marcha alta ou
baixa.
Em posição de marcha baixa:
Posição 1 1a. marcha
Posição 2 Mudança de marcha automática entre a 1a. e 2a.
marchas.
Posição 3 Mudança de marcha automática entre a 1a., 2a. e
3a. marchas.
Posição D Mudança de marcha automática entre a 1a.*, 2a.,
3a., 4a., 5a. e 6a. marchas.
Posição N Posição livre
Posição R Mudança de marcha automática entre a 1a.* e 2a.
marchas à ré
Na posição de marcha alta:
Posição 1 1a. marcha
Posição 2 Mudança de marcha automática entre a 1a. e 2a.
marchas.
Posição 3 Mudança de marcha automática entre a 1a., 2a. e
3a. marchas.
Posição D Mudança de marcha automática entre a 1a., 2a.,
3a., 4a., 5a. e 6a. marchas.
Posição N Posição livre
Posição R Mudança de marcha automática entre a 1a. e 2a.
marchas à ré.

*) É dada a partida na máquina na 2a. marcha, mas em caso de


carregamento elevado, ocorre mudança automática para a 1a.
83 1 431 3081

marcha.
Veja também Mudança de marcha na página 94.
Instrumentos e controles
38 Painel de controle

63 Controle de descarregamento
O controle de descarregamento possui quatro posições:
Posição 1 Abaixamento com pressão hidráulica. Esta posi-
ção é retrátil – tem que ser mantida manualmente.
Posição 2 Posição de flutuação (a caçamba fica apoiada no
chassi da unidade de carga).
Posição 3 Posição retentora (mantém a caçamba parada na
posição atual).
Posição 4 Posição de descarregamento.
NOTA: Durante o carregamento e a locomoção a alavanca de-
verá estar na posição de flutuação (2).
NOTA: Se o operador sair do assento, o controle de descarre-
gamento vai, automaticamente, para a posição retentora.
Veja também Descarregamento na página 105.

64 Controle de travamento, controle de


descarregamento
O controle de travamento existe para travar o controle de descar-
regamento na posição retentora.

65 Freio de carga e de descarregamento,


interruptor
Pressionam os freios de roda na unidade de carga durante o car-
regamento e o descarregamento.
Isto para poupar o freio de estacionamento.
Durante o acoplamento do freio de carga e de descarregamento,
a marcha vai, automaticamente, para a posição neutra.
Para que o freio de carga e de descarregamento seja acoplado ou
desacoplado é necessário que certas exigências sejam atendidas,
veja Freio de carga e de descarregamento na página 104.

66 Freio de estacionamento, controle


IMPORTANTE! O freio de estacionamento não pode ser apli-
cado antes que a máquina esteja totalmente parada.
Posição 0 Freio de estacionamento desacoplado.
Posição 1 Freio de estacionamento aplicado (a lâmpada no
instrumento principal acende).
Quando o freio de estacionamento está aplicado, o bloqueio do di-
ferencial longitudinal é acoplado automaticamente (a lâmpada no
painel de instrumentos direito acende). Além disso, a caixa de mu-
dança fica travada na posição neutra – nenhuma marcha pode ser
selecionada.
Para desacoplar o freio de estacionamento:
A Levante o controle e ao mesmo tempo leve-o para a frente.
Freio de emergência
■ O freio de estacionamento pode em caso de emergência ser
utilizado como freio reserva.
■ Se a pressão de freio extinguir em ambos os circuitos de freio
de serviço ao mesmo tempo, o freio de estacionamento é apli-
cado automaticamente.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de controle 39

67 Bloqueio do diferencial longitudinal,


interruptor
Posição 0 Bloqueio do diferencial longitudinal desacoplado.
Posição 1 Bloqueio do diferencial longitudinal acoplado (a
lâmpada no interruptor e a lâmpada no painel de
instrumentos direito acendem).

68 Bloqueio do diferencial transversal, eixo


dianteiro, interruptor
Posição 0 Bloqueio do diferencial transversal desacoplado.
Posição 1 Bloqueio do diferencial transversal acoplado (a
lâmpada no interruptor e a lâmpada no painel de
instrumentos direito acendem).

69 Marcha alta/baixa, interruptor


Posição 0 Marcha baixa acoplada.
Posição 1 Marcha alta acoplada (a lâmpada no interruptor
acende).

70 Reserva

71 Reserva

72 Reserva
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
40 Pedais

Pedais
73 Pedal do acelerador

74 Pedal do freio
O pedal do freio tem duas funções: freio de serviço e freio-motor.
A função de freio-motor do pedal pode ser desativada com um in-
terruptor, veja Freio-motor máximo (VEB), interruptor na página
37.
Faixa A Apenas freio-motor
Faixa B Freio de serviço juntamente com o freio-motor
(sob a condição de que a função freio-motor no
pedal de freio esteja acoplada).

75 Todos os bloqueios de diferencial e tração nas


6 rodas, controle de pé
Os bloqueios de diferencial e tração nas 6 rodas são acoplados
pressionando-se o controle de pé (as lâmpadas no indicador no
painel de instrumentos direito acendem). Os bloqueios de diferen-
cial e a tração nas 6 rodas são mantidos acoplados enquanto o
contato de pé for mantido pressionado.
Veja também Locomoção com bloqueios de diferencial na página
98.

76 VEB/Pedal do retardador

ADVERTÊNCIA!
O retardador é desacoplado automaticamente se a tempe-
ratura do óleo da caixa de mudança tornar-se elevada. Use
então o freio de serviço.

VEB/Pedal do retardador têm duas funções: VEB e retardador


Faixa A Apenas freio-motor total (VEB)
Faixa B Freio-motor total (VEB) juntamente com regula-
gem contínua do efeito de frenagem do retardador.
NOTA: O bloqueio do diferencial longitudinal e a tração nas
6 rodas são acoplados automaticamente se o pedal do retar-
dador for pressionado.
Para que o retardador seja acoplado, é necessário que certas exi-
gências sejam atendidas, veja Retardador na página 102.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Outros 41

Outros
77 Tomada, ferramentas de serviço
A tomada de serviço está posicionada embaixo do painel de ins-
trumentos na cabine.
A tomada de serviço Contronic está posicionada à esquerda do
volante, e a tomada de serviço PC à direita.
Entre em contato com oficina autorizada.

78 Assento do operador
É importante ajustar o assento do operador corretamente
para obter o melhor conforto.
O assento do operador possui os seguintes controles:
A Inclinação do encosto
B Inclinação do assento
C Altura do assento e esvaziamento rápido
D Ajuste longitudinal
E Apoio lombar
F Limitação da altura com função de travamento
– ajuste de altura total = controle para a direita
F
– ajuste de altura limitado = controle no meio
– posição de transporte (nunca use durante a locomoção) =
alavanca para a esquerda
E
NOTA: O assento do operador possui um sensor que detecta
se o operador está assentado.
Veja também Porta, aberta página 30.
Cinto de segurança

A
ADVERTÊNCIA!
B Troque imediatamente o cinto de segurança se este estiver
desgastado, danificado ou se a máquina tenha sofrido
D C A1600700 algum acidente onde o cinto foi sobrecarregado.

■ Se for necessário lavar o cinto de segurança:


1 Use solução de sabão suave.
2 Deixe o cinto secar totalmente esticado antes de enrolá-lo.
3 Certifique-se de que o cinto está montado corretamente.
■ Não podem ser feitas alterações no cinto ou em suas fixações.
■ O cinto abdominal é destinado apenas a uma pessoa adulta.
■ Troque o cinto a cada três anos, independentemente de seu
estado ou aparência.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
42 Outros

79 Assento do instrutor/porta-objetos
Assento do instrutor
A cabine é dotada de um assento de instrutor dobrável (A).
Para abaixar o encosto:
1 Primeiro, levante o assento no banco do instrutor.
2 Depois, abaixe os dois assentos e o encosto.
NOTA: Se nenhum instrutor estiver na cabine, o assento do
instrutor deverá estar sempre totalmente dobrado e abaixado.
Porta-objetos
Levante o assento no banco do instrutor para ter acesso ao porta-
objetos.

80 Martelo de emergência
O martelo de emergência (B) deverá ser utilizado em situa-
ções de emergência para:
– quebrar o vidro na saída de emergência.
A Assento do instrutor
B Martelo de emergência – cortar o cinto de segurança, com a faca posicionada no canto
C Saída de emergência traseiro do martelo.

81 Saída de emergência
A cabine possui duas saídas de emergência, a porta e a janela la-
teral traseira direita (C). Se a saída de emergência através da ja-
nela lateral traseira direita for utilizada, é necessário que o
encosto do banco do instrutor esteja abaixado antes da janela ser
quebrada.
Proceda da seguinte maneira:
1 Primeiro levante o assento do banco do instrutor (A).
2 Depois, abaixe os dois assentos e o encosto.
3 Solte o martelo de emergência (B).
4 Quebre o vidro (C).
NOTA: Se nenhum instrutor estiver na cabine, o assento do
instrutor deverá estar sempre totalmente dobrado e abaixa-
C do.

82 Tomada de tensão
A alimentação de tensão para equipamentos extras é retirada no
painel do teto na tomada de 12 V (D), e embaixo do banco do ins-
trutor no porta-objetos na tomada de 24 V (E).
A

D Tomada de tensão de 12 V
83 1 431 3081

E Tomada de tensão de 24 V
Instrumentos e controles
Painel de informação 43

Painel de informação
Geral
O painel de informação existe para oferecer ao operador informa-
ções mais melhoradas sobre as funções monitoradas pela unida-
de ECU. Em caso de falha, o painel mostra um símbolo gráfico e,
em certos casos, juntamente um código de falha.
Em níveis de alarme como:
– ALARANJADA Alarme central – verifique a causa na próxima
parada.
– VERMELHA Alarme central – pare a máquina e investigue a
falha imediatamente.
Se necessário, contate uma oficina autorizada.
No painel existe um teclado que possui doze teclas.
O painel de informação mostra símbolos gráficos, em certos ca-
sos completados com valores. A imagem selecionada permanece
até que seja feita uma alteração manual.
O painel de informação pode exibir tanto imagens positivas como
negativas.
Em caso de seleção de imagem automática, é mostrada imagem
positiva até que sejam acendidos os faróis da máquina, quando
então, ocorre mudança para imagem negativa.
Imagem negativa ofusca menos durante locomoção no escuro.
Dois sistemas de unidades podem ser selecionados:
– SI/Métrico (°C, km/h, km, bar, litro)
– Não métrico (°F, mph, milha, psi, USgalão)
Ao ligar o instrumento é mostrado imagem de partida aproximada-
mente 4 segundos, depois imagem de operação 8.0.

Conteúdo da informação
A informação é dividida em vários grupos.
– Imagem de partida
– Informação de operação
– Motor
– Transmissão
– Sistema hidráulico de operação
– Eixos
– Sistema elétrico
– Serviço e códigos de falhas armazenados
– Setup, ajustes
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
44 Painel de informação

Painel de informação e teclado


O painel de informação e o teclado estão posicionados no painel
de instrumentos. O painel de informação está ligado à ECU-instru-
mento (D-ECU).

Teclado e painel de informação Teclado, painel de informação

Tecla Núme- Descrição Tecla Núme- Descrição


ros ros

1 MOTOR, informação 7 SETUP, ajustes

2 CAIXA DE MUDANÇA, 8 SETA PARA CIMA, paginar para


informação cima

3 SISTEMA HIDRÁULICO DE – ESC, retornar


OPERAÇÃO, informação

4 EIXOS/FREIOS, 9
informação

5 SISTEMA ELÉTRICO, – SELECT, confirmar


informação

6 SERVIÇO, informação 0 SETA PARA BAIXO, paginar


para baixo
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 45

Teclado
Teclas 1–6
Informação para o respectivo grupo
A tecla SETUP
É usada para ajustes
Teclas SETA PARA CIMA, SETA PARA BAIXO e SELECT
São usadas para:
– paginar no respectivo menu de grupo
– efetuar e confirmar ajustes
A tecla ESC
Passagem para a posição de exibição "Informação de operação"
exceto no menu SETUP, onde a mudança é feita para a primeira
imagem no SETUP.

Com o teclado pode ser feito o seguinte:


– ativar/desativar funções (ligar/desligar)
– zerar/quitar (tempo/distância/ciclos)
– ajustes numéricos (teclas setas)
– ajustes alfanuméricos (teclas setas)
– ajustes simples (por ex. aumentar, diminuir).

Imagens do painel de informação


A informação é dividida em três grupos.
– Imagens informativas (informação de operação, etc.), veja pá-
gina 60-56.
– Imagens de advertência (baixa pressão, etc.), veja página 64-
70.
– Imagens de falhas (verificação de sensores e dispositivos de
ajustes), veja página 72-74.

Troca de imagem
A passagem entre os grupos é feita pressionando-se a tecla do
grupo para o qual deseja-se passar. Na troca de grupo, segue-se
sempre para a imagem superior no grupo.
Passa-se para a imagem de informação "informação de opera-
ção" pressionando-se a tecla ESC.
Quando se está no grupo "Setup", só é possível mudar se não es-
tiver na posição de ajuste. Ajuste iniciado, pode ser interrompido
com a tecla ESC, se não foi aceita a última marcação. Neste caso,
ocorre mudança para a imagem "Setup". Agora é possível seleci-
onar posição de ajuste ou qualquer outra imagem.

Ajustes
Ajustes de unidades e tempo são feitos no grupo SETUP, veja pá-
gina 50-53.

Zerar/Quitar
Para zerar o contador de ciclo, veja página 61.
Zerar e quitar a próxima manutenção é feito no painel de serviço
ou no VCADS Pro.
Quitar alarme e códigos de falhas, veja página 63 e página 71.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
46 Painel de informação

Proteção contra roubo e sistema eletrônico


de partida/parada
Proteção contra roubo
NOTA: A proteção contra roubo pode ser alterada com a fer-
Imagem para digitação do código da prote-
ramenta de serviço PC, a VCADS Pro. As instruções são en-
ção contra roubo, painel de informação contradas no manual do operador que acompanha.
A função não permite que a máquina seja ligada por estranhos.
Quando a função está ativada, é necessário que seja digitado um
código de quatro números, para que o sinal de permissão de parti-
da da função "Proteção contra roubo" seja colocado na posição li-
gado. Permanece ligado até que seja parado o sistema eletrônico.
Na digitação do código é necessário que:
– O código com quatro números tem que ser digitado em ordem
correta, e logo após, seja pressionada a tecla "select".

– Caso haja erro na digitação em qualquer posição, é necessário


que o código seja digitado novamente.
O valor pré-ajustado para a função desativa a proteção contra rou-
bo. Isto significa que o sinal de permissão de partida da função
"Proteção contra roubo" está na posição ligado.
Quando a digitação está terminada é visualizada a imagem " sis-
tema eletrônico ligado".

Imagens de digitação da proteção contra


roubo, painel de informação

VOLVO VOLVO

VOLVO VOLVO

VOLVO VOLVO
A2115800

Sequência de imagens, ativação do


sistema eletrônico no painel de informação
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 47

Partida do sistema eletrônico


Quando a ignição está desligada, é visualizada a imagem setup
0.2, quantidade de horas máquinas acumuladas na posição fixa.
A condição é que a chave geral das baterias esteja ligada.
Quando a chave é girada da posição 0 via R para 1, é dado partida
no sistema eletrônico. A condição é que a parada retardada não
esteja ativada.
Imagem setup 0.2 A função indica se a partida foi ativada ou não.
Isto demora no mínimo três (3) segundos. Depois, o sistema ele-
trônico está apto para a partida ao motor.
Se não for possível dar a partida, o alarme será ativado, veja as
VOLVO VOLVO imagens de alarme.
Quando terminar a partida, é visualizada a imagem de informação
de operação 8.0 no painel do operador.
VOLVO VOLVO

VOLVO VOLVO
A2115800

Sequência de imagens, ativação do siste-


ma eletrônico no painel de informação

Imagem de informação de operação 8.0


83 1 431 3081
Instrumentos e controles
48 Painel de informação

Parada do sistema eletrônico


A função pára o sistema eletrônico da máquina de maneira con-
VOLVO VOLVO trolada. Quando a chave da ignição é girada da posição R para a
0, ocorre o seguinte:
VOLVO VOLVO ■ Se a parada retardada estiver ativada, fica-se aguardando a pa-
ralização até que a função parada retardada não esteja ativada.
■ Se a chave for retirada da posição 0, é paralizada a interrupção.
VOLVO VOLVO ■ A função aguarda até que o status do motor esteja Desligado.
A2116200 ■ A função inicia a parada do sistema eletrônico, que não afeta
Sequência de imagens, parada do sistema o seguinte:
eletrônico no painel de informação
– o término do registro de informação
– o término da parada.
■ o término do registro de informação.
■ o término da parada.
Isto demora pelo menos três (3) segundos.
Quando a ignição está desligada, é visualizada a imagem setup
0.2, quantidade de horas máquinas acumuladas na posição fixa.
A condição é que a chave geral das baterias esteja ligada.

Imagem setup 0.2

83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 49

Árvore de menu, painel de informação

Os números acima das respectivas imagens indicam os números das imagens que são encontradas nas
respectivas seções onde a função é descrita.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
50 Painel de informação

Ajuste, menu

1 Selecione o menu
SETUP com a tecla

2 Para ajuste da alter-


nativa de visualiza-
ção pressione
Seta/setas no lado
direito da imagem apaga(m).
3 A seleção do ajuste desejado
é feito com
e

As alternativas são:
POS = Positivo imagem no
painel
AUT = Automático imagem
no painel
NEG = Negativa (imagem no
painel)
(Cancela o ajuste
com,
ocorre mudança
para SETUP).
4 Confirma com.
Ocorre mudança
para SETUP e são
visualizadas nova-
mente a(s) seta/setas à direi-
ta da imagem.

83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 51

Ajuste, unidades

1 Selecione o menu
SETUP com a tecla

2 Pagine com as teclas setas


para a imagem de unidades.
3 Para ajuste do sis-
tema de unidade,
pressione
a(s) seta/setas à di-
reita da imagem apaga(m).
4 A seleção do ajuste deseja-
do é feita com
e

Alternativas:
SI/Métrica
Não métrica
(Cancela o ajuste
com
ocorre mudança
para SETUP).
5 Confirma com.
Ocorre mudança
para SETUP e são
visualizadas nova-
mente a(s) seta/setas à di-
reita da imagem.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
52 Painel de informação

Ajuste, tempo

1 Selecione o menu
SETUP com a tecla

2 Pagine com as teclas setas


para a imagem de tempo.
3 Para ajustar o tem-
po pressione.
A(s) seta/setas à di-
reita da imagem
apaga(m).
4 A seleção do ajuste deseja-
do é feita com
e

Alternativas:
visualização de 24 horas
visualização de 12 horas.
(Cancela o ajuste
com
ocorre mudança
para SETUP).
Confirme com

5 O cursor é visualizado no
ajuste de hora. Ajuste a hora
com as teclas setas. (Can-
cele o ajuste com a tecla
ESC. Ocorre mudança para
SETUP).
Confirme com

6 O cursor é visualizado no
ajuste de minuto. Ajuste o
minuto com as teclas setas.
(Cancele o ajuste com a te-
cla ESC. Ocorre mudança
para SETUP).
Confirme com

7 Ocorre mudança para SE-


TUP e é(são) visualizada(s)
novamente seta/setas à di-
reita da imagem.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 53

Ajuste, data
1 Selecione o menu
SETUP com a tecla

2 Pagine com as teclas setas


para a imagem de data.
3 Para ajustar a data
pressione
A(s) seta/setas à
direita da imagem
apaga(m).
4 A seleção do ajuste é feita
com as teclas setas.
Alternativas:
Ano-Mês-Dia
Dia-Mês-Ano
Mês-Dia.Ano
(Cancela o ajuste
com
ocorre mudança
para SETUP).
Confirme com

5 O cursor é visuali-
zado no Ano. Ajuste o Ano
com as teclas setas.
(Cancele o ajuste
com
ocorre mudança
para SETUP).
Confirme com

6 O cursor é visuali-
zado no Mês. Ajuste o Mês
com as teclas setas.
(Cancela o ajuste
com
ocorre mudança
para SETUP).
Confirme com

7 O cursor é visuali-
zado no Dia. Ajuste o Dia
com as teclas setas. (Can-
cele o ajuste com a tecla
ESC. Ocorre mudança
para SETUP).
Confirme com
Ocorre mudança
para SETUP e
é(são) visualizada(s) nova-
mente seta/setas à direita
da imagem.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
54 Painel de informação

Ajuste, rotação de operação (rotação elevada)


Equipamento opcional
1 Selecione o menu
SETUP com a tecla

2 Pagine com as teclas setas


para a imagem de rotação de
operação.

3 Para ajustar a rotação


de operação pressione
A(s) seta/setas à direi-
ta da imagem apa-
ga(m).
4 A seleção do ajuste é feita
com as teclas setas.
Alternativas:
800(a) –1600(b) rotação/min.
com intervalo de 50 em 50.
(Cancele o ajuste
com
ocorre mudança para
MOTOR).
Confirme com

Ocorre mudança para MOTOR e


a(s) seta/setas é(são) novamente
mostrada(s) à direita da imagem.

a O valor limite para a mais baixa rotação de operação é de 800 rotações, que é o parâmetro que pode ser ajustado com
a ferramenta de serviço PC, a VCADS Pro.
b O valor limite para a mais alta rotação de operação é 1600 rotações, que é o parâmetro que pode ser ajustado com a
ferramenta de serviço PC, a VCADS Pro.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 55

Setup
(Imagem 0.0)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Seleção de imagem positiva, negativa ou


automática.
Imagem 0.0

(Imagem 0.1)
As seguintes informações são visualizadas no painel:
Seleção de unidades métricas ou não métricas.

Imagem 0.1

(Imagem 0.2)
As seguintes informações são visualizadas no painel:
Mostra a quantidade de horas máquinas (con-
tador de horas m h a ) máximo 99 999.
Quando o motor está desligado é visualizada
Imagem 0.2
uma imagem fixa da imagem 0.2.

(Imagem 0.3)
As seguintes informações são visualizadas no painel:
Seleção de alternativas de visualização

Visualização de 24 hs
Imagem 0.3
Visualização de 12 hs

(Imagem 0.4)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

yyyy-mm-dd Seleção de alternativas de visualização


Ano-Mês-Dia
Imagem 0.4
Dia-Mês-Ano
Mês-Dia-Ano

(Imagem 0.5)
As seguintes informações são visualizadas no painel:
PROGRAM VERSION Mostra a versão de programa instalada
12345

Imagem 0.5
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
56 Painel de informação

Serviço
(Imagem 1.0)
As seguintes informações são visualizadas no painel:
Indica a próxima ocasião de manutenção 250/
500/1000/2000.
Imagem 1.0

Indica o tempo (hs) restante para a próxima


manutenção.

Códigos de falhas armazenados


(Imagens 1.1 - 1.2)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Mostra os códigos de falhas armazenados.

Motor

Caixa de mudança

Imagens

Sistema hidráulico de operação

Eixos/Freios

Sistema elétrico
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 57

Motor
(Imagem 2.0)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Mostra a temeperatura do óleo (°C, °F) no


motor.
Em graus negativos é mostrado o sinal nega-
Imagem 2.0 tivo na primeira posição.

Mostra o nível de óleo no motor, NORMAL,


(Baixo), – – (valor errado).

Mostra a pressão de óleo no motor, NORMAL,


(Baixa), – – (valor errado).

(Imagem 2.1)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Mostra a temperatura do refrigerante (°C, °F).


Em graus negativos é visualizado o sinal
negativo na primeira posição.
Imagem 2.1

Mostra o nível de refrigerante do motor,


NORMAL, (Baixo), – – (valor errado).

(Imagem 2.2)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

xxxx rpm Indica a rotação do motor em rpm.

Imagem 2.2
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
58 Painel de informação

Sistema elétrico
(Imagem 3.0)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Indica a tensão atual (V) no sistema elétrico.

Imagem 3.0

Transmissão
(Imagem 4.0)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Mostra a temperatura do óleo (°C, °F) na caixa


de mudança.
Em graus negativos é mostrado o sinal nega-
Imagem 4.0 tivo na primeira posição.

Mostra o nível do óleo na caixa de mudança,


NORMAL, (Baixo), – – (valor errado).

Indica a pressão do óleo na caixa de


mudança, NORMAL, (Baixa), – – (valor
errado).

(Imagem 4.1)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Mostra a posição da alavanca seletora de


marcha.
Imagem 4.1

(Imagem 4.2)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Mostra a temperatura (°C, °F) na caixa de


transferência. Em graus negativos é mostrado
o sinal negativo na primeira posição.
Imagem 4.2

Indica o nível do óleo na caixa de transferên-


cia, NORMAL, (baixo), – – (valor
errado).
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 59

Eixos/Freios
(Imagem 5.0)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Imagem 5.0

(Imagem 5.1)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Imagem 5.1
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
60 Painel de informação

Informação de operação
(Imagem 8.0)
A informação de operação é adequada para ser usada com ima-
gem de operação.
As seguintes informações são visualizadas no painel:
08:30 Mostra o relógio (horas e minutos, 12 hs ou
24 hs).
H/L Mostra marcha H (Alta) ou L (Baixa) na caixa
de transferência.
25 Indica a temperatura externa vigente (°C, °F).
Imagem 8.0

Mostra que o freio-motor está ativado.

Mostra que o retardador está ativado.

3 Mostra as posições de marcha N, 1, 2, 3, 4, 5,


6, R1, R2.
L Mostra L em Lockup (acoplamento direto
automático) e C em conversor.

Mostra que o inibidor de marcha está ativado.

Indica que existe código de falha armazenado.

Indica que é hora de fazer a manutenção.

(Imagem 8.1)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Mostra o tempo em operação após ter sido


zerado, em horas, minutos e segundos.
Imagem 8.1
Mostra a distância percorrida após ter sido
zerado.

Mostra a quantidade de ciclos efetuados com


descarregamento após ter sido zerado (para
ser considerado um ciclo, é necessário que
tenha decorrido três minutos entre cada
descarregamento).

Indica quanto combustível foi consumido após


ter sido zerado.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 61

Contador de ciclos, zerar


1 Selecione a visualização da
informação de operação
com a tecla

2 Pagine com as teclas setas até a in-


formação de operação, imagem 8.1.
3 Para zerar o contador de ci-
clos pressione
A(s) seta/setas à direita da
imagem apaga(m). O valor
do número é invertido.
(Cancele o ajuste com
ocorre mudança para SE-
TUP)

4 Confirme que está zerado


com. Ocorre mudança para
informação de operação e
é(são) visualizada(s) seta/se-
tas novamente à direita da imagem.

(Imagem 8.2)
As seguintes informações são visualizadas no painel:

Mostra o consumo atual de combustível


(l/h, gal/h).
Imagem 8.2

xx km/h Indica a velocidade do veículo (km/h, mph).

Mostra a marcha atual, lockup (L)/conversor


(C) ativados.

Mostra a inclinação da máquina longitudinal-


mente (%).
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
62 Painel de informação

Sistema hidráulico de operação


(Imagem 9.0)
As seguintes informações são visualizadas no painel:
Indica a temperatura do óleo hidráulico
(°C, °F). Em graus negativos, é mostrado o
sinal negativo na primeira posição.
Imagem 9.0

Mostra o nível do óleo no tanque hidráulico,


NORMAL, (Baixo), – – (valor errado).

83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 63

Níveis de alarme
Geral
A imagem de alarme é mostrada enquanto persistir a situação de
falha, porém, pelo menos durante dez segundos. Veja Imagens de
advertência na página 64.

Nível 1
Apenas lâmpada de controle

Nível 2
Imagem do painel. A função está errada ou não consegue efetuar
sua tarefa corretamente.

Nível 3
É visualizado independentemente da imagem mostrada. O alarme
permanece até quitação ocorrer com a tecla no teclado.

Juntamente com o alarme, fica piscando a lâmpada alaranjada do


alarme central.
Na próxima partida, o alarme é repetido se ainda estiver ativado.

Nível 4
É visualizado independentemente da imagem mostrada.
Juntamente com o alarme, fica piscando a lâmpada vermelha do
alarme central.
Outro grupo de função pode ser selecionado para controlar o va-
lor, mas a imagem de alarme retornar dez segundos após a última
tecla ser pressionada.

Nível 5
É visualizado independentemente da imagem mostrada.
Juntamente com o alarme, fica piscando a lâmpada vermelha do
alarme central + a cigarra.
Outro grupo de função pode ser selecionado para controlar o va-
lor, mas a imagem de alarme retornar dez segundos após a última
tecla ser pressionada.

Vários alarmes
Se ocorrer vários alarmes simultaneamente, estes serão mostra-
dos um após o outro.
Se algum dos alarmes for do nível 4 ou 5, apenas este será
visualizado.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
64 Painel de informação

Imagens de advertência
Nível de
Descrição
alarme
1 Lâmpada de controle para a função designada
2 Imagem do painel. A função está errada ou não
consegue efetuar sua tarefa corretamente.
3 Alarme central, alaranjada, + painel de informação
4 Alarme central, vermelha, + painel de informação
5 Alarme central, vermelha, + cigarra + painel de
informação

Motor

Nível de
Advertência
alarme

Motor, alta temperatura do óleo 2, 3, 4

Motor, filtro de óleo obstruído 2, 3

Motor, baixo nível de óleo 2, 3

Motor, baixa pressão do óleo 1, 2, 4

Filtro de combustível, obstruído 2, 3


83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 65

Nível de
Advertência
alarme

Motor, filtro de ar obstruído 2, 3

Motor, alta temperatura do refrigerante 2, 4

Motor, baixo nível de refrigerante 2, 3

Motor, rotação 2, 4

Motor, sobrerotação 2, 3, 5

Radiador de ar obstruído 2, 3
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
66 Painel de informação

Sistema elétrico

Nível de
Advertência
alarme

Baixa/alta tensão no sistema 2, 4


Alternador, função de carregamento 1, 2, 3

Parada retardada (contagem regressiva em 2, 3


andamento)

Parada retardada (contagem regressiva ter- 2, 3


minada)

Parada do motor, externa 2, 3

Fluido do lavador de pára-brisa, nível baixo 2, 3

ECUs, comunicação de barra, desempenho 2, 3


reduzido, barra de informação (J1708)

ECUs, comunicação de barra, desempenho 2, 5


reduzido, barra de controle (J1939)
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 67

Nível de
Advertência
alarme

Intervalo de manutenção 2, 3

Partida do sistema eletrônico 2, 3

VOLVO
A2115900

Transmissão de força

Nível de
Advertência
alarme

Conversor, patinação do lockup (acopla- 2, 3, 5


mento direto automático)
Caixa de mudança, tomada de torque 2, 5
elevada
Caixa de mudança, patinação 2, 5
da embreagem
Controle de marcha, funcionamento 2, 3

Caixa de mudança, alta temperatura do óleo 2, 3, 5

Caixa de mudança, baixo nível de óleo 2, 5

Caixa de mudança, baixa pressão do óleo 2, 5


83 1 431 3081
Instrumentos e controles
68 Painel de informação

Nível de
Advertência
alarme

Caixa de mudança, sobrerotação 2, 5

Retardador, alta temperatura do óleo 2, 3, 5

Caixa de transferência, funcionamento 2, 3

Caixa de transferência, alta temperatura do 2, 3, 4


óleo

Freios

Nível de
Advertência
alarme

Pressão do freio, acumulação baixa 1, 2, 5


(pressão servo)

Velocidade, descidas 2, 3, 4
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 69

Cabine

Nível de
Advertência
alarme

Porta aberta 1, 2, 3, 5

Cinto de segurança não colocado 1, 2

Sistema hidráulico

Nível de
Advertência
alarme

Bomba solo-dependente, pressão de 1, 2, 5


comando baixa/errada
Bomba motor-dependente, pressão de 1, 2, 5
comando baixa/errada

Óleo hidráulico, temperatura baixa/alta 2, 3, 4

Tanque hidráulico, nível baixo 2, 3, 4

Controle de descarregamento não colocado 2, 5


na posição retentora, existe risco de feri-
mento embaixo da caçamba, se o operador
sair do assento e a caçamba estiver
levantada.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
70 Painel de informação

Nível de
Advertência
alarme

Controle de descarregamento não colocado 2, 3


na posição de transporte (posição de flutua-
ção) se a máquina estiver em movimento

Caçamba levantada 1, 2, 3

Monitor de pressão do diferencial, filtro de 2, 3


óleo de retorno, óleo do ventilador de
refrigeração

Válvula de fechamento do tubo de sucção, 2, 3, 4


tanque hidráulico

83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 71

Código de falha
Geral
Código de falha ou grupo de códigos de falhas existem em três ní-
veis. Veja Imagens de códigos de falhas na página 72.

Nível 1
O código de falha não é mostrado.

Nível 2
O código de falha é mostrado nos códigos de falhas armazenados.

Indicação que o código de falha existe é visualizada no pa-

inel de informação, veja Informação de operação na página 60.

Nível 3
O código de falha (veja página 72-73) é mostrado diretamente no
painel de informação independentemente da imagem selecionada
anteriormente.
O código de falha é mostrado até quitação ocorrer com a tecla

Após quitar é visualizado o nível 2 . É tratado igualmente como o


nível de alarme 3 (alarme central, alaranjada) e deverá ser repa-
rado após o término do ciclo de trabalho.

Nível 1–3
Todos os códigos de falha poderão ser lidos no painel de serviço
ou no VCADS Pro.
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
72 Painel de informação

Imagens de códigos de falhas


A imagem de código de falha indica que alguma parte no sistema
está fora de funcionamento.
Para dados completos dos códigos de falha, veja a seção 3 no
Manual de Oficina.

Motor

Código de falha

Sistema de óleo e de lubrificação

Sistema de combustível

Sistema de admissão e de escape

Sistema de refrigeração

Controle do motor
83 1 431 3081
Instrumentos e controles
Painel de informação 73

Sistema elétrico

Código de falha

Alternador e regulador de carga

Sistema de partida

Demais equipamentos elétricos

Fios e fusíveis

Instrumentos, sensores e sistema de advertência

Transmissão de força

Código de falha

Caixa de mudança, hidráulica


83 1 431 3081
Instrumentos e controles
74 Painel de informação

Código de falha

Caixa de mudança, mecânica

Eixos motrizes

Freios

Código de falha

Sistema de freio hidráulico

Freio de estacionamento

Freios, outros

Sistema hidráulico de operação

Código de falha

Sistema hidráulico de operação e sistema servo


83 1 431 3081
Operação
Introdução 75

Operação
Introdução
Este capítulo contém normas que devem ser seguidas para se ter
um trabalho seguro com a máquina. Entretanto, estas normas não
eximem o operador em seguir leis ou outros regulamentos nacio-
nais válidos para a segurança no trânsito e proteção no trabalho.
Para que sejam evitados riscos de acidentes, a atenção, o bom
senso e o respeito para com as normas de segurança são condi-
ções necessárias.
83 1 431 3081
Operação
76 Normas de amaciamento

Normas de amaciamento
Geral
IMPORTANTE! Verifique frequentemente a pressão do óleo e
a temperatura.
Durante o período de amaciamento, quer dizer, as primeiras 50
horas, a máquina deverá ser operada com certo cuidado. O obje-
tivo é tornar as superfícies dos rolamentos rígidas e lisas, o que
aumenta a durabilidade.
As seguintes normas de amaciamento e intervalos são válidos du-
rante o período de amaciamento.

Motor
O óleo e os três filtros deverão ser trocados após 100 e 500 horas
de operação. Depois, o óleo e os filtros deverão ser trocados a
cada 500 horas.
As condições necessárias para que o intervalo de 500 horas
para troca do óleo seja válido são:
– Os três filtros de óleo sejam trocados em cada ocasião.
– O filtro de óleo deverá preencher as especificações da
Volvo CE, o que o filtro original Volvo CE preenche.
– O teor de enxofre do combustível do motor não poderá ser su-
perior a 0,2 % do peso.
– O óleo deverá ser de categoria de qualidade conforme Lubrifi-
cantes recomendados na página 213.
– Seja escolhida a viscosidade correta para as condições de
temperatura vigentes, conforme o diagrama. Veja Lubrificantes
recomendados na página 213.
Se alguma dessas condições não puder ser atendida, ou se a
máquina trabalhar em ambiente ácido ou especialmente poei-
rento, a troca de óleo e de filtro deverá ser efetuada a cada
250 horas.

Caixa de mudança
O óleo da caixa de mudança e os dois filtros deverão ser trocados
após 50 – 100 horas de operação. Em seguida, o óleo e os filtros
deverão ser trocados a cada 1000 horas.

Caixa de transferência
O óleo na caixa de transferência deverá ser trocado após 50 –
100 horas de operação.
Em seguida, o óleo deverá ser trocado a cada 2000 horas.

Sistema de freio
Retificação das novas guarnições de freio
Opere a máquina e efetue frenagens leves sem criar muito calor
na guarnição de freio. Dirija desta maneira durante o primeiro dia.
83 1 431 3081
Operação
Segurança e responsabilidade 77

Segurança e responsabilidade
Obrigações do operador
O operador deve conhecer e considerar as exigências específicas
e os riscos do local de trabalho e da locomoção em vias públicas,
e discutir isto com a direção. Portanto, o operador deverá ler as
normas abaixo para saber como evitar ferimentos graves e danos
materiais.

Responsabilidade para com os outros


Manobre a máquina de tal maneira que não haja risco de aciden-
tes. O operador tem o dever e a obrigação de evitar acidentes.
Quando a máquina estiver trabalhando, ninguém poderá ficar em
sua área de operação sem conhecimento por parte do operador
da máquina. Se alguém tiver que permanecer dentro da área para
efetuar algum trabalho, deverá tomar muito cuidado, não passan-
do atrás da máquina ou permanecendo em zonas de risco.
Se uma pessoa estiver dentro da área de trabalho da máqui-
na, o operador deverá tomar muito cuidado. Este só poderá
manobrar a máquina quando enxergar a pessoa ou quando es-
ta, através de sinal claro, indicar seu posicionamento.

Danos
O operador é obrigado a comunicar os danos ou desgastes que
possam aventurar a segurança da máquina.

Competência do operador

ADVERTÊNCIA!
Somente pessoal treinado poderá operar a máquina.

Instrutor acompanhante

ADVERTÊNCIA!
É proibido sentar ou ficar em locais que impeçam o opera-
dor manobrar a máquina.

Só é permitida a presença de um instrutor acompanhante se a má-


quina possuir um lugar apropriado para acompanhante aprovado
pela direção.

Conhecimento sobre a máquina


Durante verificações e trabalhos de reparo e manutenção na má-
quina, somente poderá permanecer na cabine pessoa que tenha
bons conhecimentos de como manobrar a máquina e seus
instrumentos.
83 1 431 3081
Operação
78 Segurança e responsabilidade

Locomoção em vias públicas


Responsabilidade, bom senso e consideração pelos outros são
fatores básicos na segurança de trânsito.
Como operador de máquina você é considerado um usuário do
trânsito. Portanto, é seu dever conhecer e seguir as normas de
trânsito em vigor.
Importante lembrar é que a máquina, em relação a outros veícu-
los, é um veículo lento e largo e que pode ser um obstáculo no
trânsito. Leve isto em consideração e seja muito atencioso com o
trânsito atrás. Facilite as ultrapassagens.
Durante locomoção em vias públicas deverá ser observado o
seguinte:
– todos os faróis e eventual sinalizador rotativo deverão estar
apagados se as normas locais não permitir de outra forma.
– o sinalizador rotativo só poderá ser usado em trabalhos na via
pública, nunca durante a locomoção (verifique as normas
locais).
NOTA: É proibido usar o pisca-pisca de advertência durante
locomoção em via pública.

Velocidade
Adapte a velocidade às condições da pista, da visibilidade e da
carga.

Espaço de operação
Verifique se existe espaço suficiente para a máquina em passa-
gens estreitas. Dirija devagar. Aberturas que não permitem en-
contros deverão ser passadas pelo meio da pista.

Zonas de risco
Nunca dirija próximo aos cantos de pistas, portos, rampas, etc.
Seja cuidadoso nas áreas marcadas como zonas de risco.

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Operação
Segurança e responsabilidade 79

Transporte da máquina
Travamento da junta de direção
Durante trabalhos de manutenção, levantamento ou transporte da
máquina, a junta de direção deverá estar travada.
1 Posicione a máquina totalmente plana e desligue o motor.
2 Retire o pino e dobre a trava da junta de direção (A) no lugar
designado (B) – insira e trave o pino.

ADVERTÊNCIA!
É proibido permanecer próximo da junta de direção quando
o motor estiver funcionando. Risco de ferimentos. Direção
A Trava da junta de direção de chassi.

■ Se a máquina for dirigida para cima de outro veículo, a junta de


direção não deverá ser travada.
■ Se a máquina for içada, a junta da direção deverá ser travada.
■ Não se esqueça de destravar a junta de direção e fixar a trava
da junta em suas fixações antes de operar a máquina
novamente.

Calçamento das rodas


Durante trabalho com algum eixo da máquina levantado, o par de
rodas deverá ser adequadamente travado (por ex. com calços).

Amarração da máquina durante o transporte


Durante o transporte, a junta de direção deverá estar travada e a
máquina amarrada (presa) na carroceria do veículo transportador,
para que a máquina não escorregue, tombe ou entre em
movimento.
Pontos de fixação:
– Alças de engate dianteira e traseira.
Siga sempre as normas nacionais.
83 1 431 3081
Operação
80 Segurança e responsabilidade

Rampa

ADVERTÊNCIA!
Se a máquina for dirigida de uma ponte de carga para outro
veículo, é necessário que:
– este veículo esteja seguramente freado, por exemplo,
através de calçamento das rodas
– não haja risco do veículo tombar ou inclinar de maneira
perigosa quando a máquina for dirigida para cima do
mesmo.

Após a máquina ter sido colocada sobre o outro veículo


deverá ser feito o seguinte:
– a junta de direção deverá ser travada e as rodas bloque-
adas
– o freio de estacionamento deverá ser aplicado e a máqui-
na deverá ser amarrada nas alças de engate dianteira e
traseira.

Nunca dirija sobre uma rampa sem verificar antes se a mesma


possui largura e resistência suficiente, e que não irá se deslocar.

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Operação
Segurança e responsabilidade 81

Içamento da máquina

ADVERTÊNCIA!
Nunca fique embaixo da máquina quando esta estiver sus-
pensa no ar.

1 Trave a junta de direção com a trava própria, veja Travamento


da junta de direção na página 79.
2 Coloque calços nas rodas.
3 Solte o freio de estacionamento e desacople os bloqueios de
diferencial.
4 Levante a máquina usando as alças de içamento dianteiras do
chassi.

5 Amarre a roda dianteira, de tal forma que as alças de içamento


das rodas fiquem posicionadas como indicado na figura ao lado.

ADVERTÊNCIA!
Não levante a máquina utilizando as alças da caçamba.

6 Calçe as rodas dianteiras.


7 Coloque uma argola de içamento ou uma tira de couro embai-
xo do escoadouro da caçamba.
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Operação
82 Segurança e responsabilidade

8 Amarre a roda do bogui dianteiro, de tal forma as alças de iça-


mento das rodas fiquem posicionadas como mostrado na figu-
ra ao lado.
9 Abaixe a máquina.
10 Aplique o freio de estacionamento.

ADVERTÊNCIA!
A argola de içamento entre o gancho de içamento e as
alças de içamento tem que ter pelo menos 8,5 metros.

11 Levante a máquina usando as alças de içamento das rodas.


12 Abaixe a máquina.
13 Remova a trava da junta de direção antes de dirigir a máquina,
veja Travamento da junta de direção na página 79.

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Operação
Segurança e responsabilidade 83

Caçamba de caminhão levantada

ADVERTÊNCIA!
É proibido permanecer embaixo da caçamba do caminhão
levantada sem que esta esteja assegurada com a trava da
caçamba (B) ou com o suporte de caçamba E1645, e o con-
trole de descarregamento travado com o controle de trava
(A).

Evite dirigir com a caçamba do caminhão levantada sobre super-


fícies onde haja risco de capotamento, por exempo, em superfíci-
es íngremes ou fofas.

Trava da caçamba
Assegure a caçamba conforme o seguinte:
1 Incline a caçamba até ao ângulo máximo.
2 Apoie e trave o controle de descarregamento na "POSIÇÃO
RETENTORA" com controle de trava (A).
3 Trave a caçamba com a trava da caçamba (B) ou com o su-
porte de caçamba E1645 (C).

Caçamba de caminhão levantada nas proximida-


des de linha aérea eletri ficada
(Linha aérea de alta tensão)

ADVERTÊNCIA!
Atingir um fio elétrico é um motivo comum dos acidentes
fatais, devido à tensão elétrica.
Se isto ocorrer com você, não tente sair do assento
enquanto a máquina estiver em contato com o fio elétrico.
Não toque as partes de metal da máquina. Avise a todos na
imediação a não tocarem na máquina.

A distância entre a máquina e a fiação aérea eletrificada deverá


ser na lateral de pelo menos 2 m se for baixa tensão, 4 m se for
alta tensão de no máximo 40 kV (normalmente fios com isolado-
res de apoio), e 6 m se for alta tensão acima de 40 kV (normal-
mente fios com isoladores suspensos).
Com relação à máquina posicionada embaixo de fiação aérea ele-
trificada, a distância entre o ponto mais alto da máquina e o con-
A Controle de trava do controle de des-
dutor elétrico mais baixo da fiação aérea deverá ser de pelo
carregamento
menos 2 m se for baixa tensão. Se for alta tensão, a a distância
B Trava da caçamba
deverá ser de pelo meno 4 m se não for comunicado pelo propri-
C Suporte de caçamba
etário da linha distância menor.
NOTA: Linhas aéreas são fios esticados independentes um
do outro, inclusive acessórios, como por exemplo, isolado-
res, ganchos e barras.
83 1 431 3081
Operação
84 Segurança e responsabilidade

Carregamento e descarregamento
Responsabilidade pela carga
IMPORTANTE! Perante à direção, o operador da máquina é
responsável pela carga durante o trabalho.
■ Manuseie a carga somente se esta estiver segura.
■ Não pode haver risco da carga cair durante a locomoção.
■ O operador de máquina tem o direito e o dever de não operar
carga que seja um risco evidente à segurança.

Carga máxima
A capacidade de carga (máxima) determinada não pode ser ultra-
passada.

Locomoção em ambiente fechado


A máquina só poderá ser dirigida em ambiente fechado se:
– não existir risco de concentração perigosa de gases de escape.
– o local foi indicado pela direção.
Deverá ser evitado funcionar em marcha lenta, e as instruções de
segurança da direção deverão ser seguidas.

Carga sobre o piso


A carga máxima permitida sobre o piso não poderá ser
ultrapassada.

83 1 431 3081
Operação
Segurança e responsabilidade 85

Em caso de risco de capotamento


ROPS
A cabine é a proteção do operador, e atende às exigências de pro-
teção contra capotamento conforme o padrão de teste para tal
(ROPS). A condição da proteção é que o operador use o cinto de
segurança e permaneça na cabine. Portanto, segure firme o vo-
lante se a máquina capotar. Não pule!

FOPS
A cabine atende as exigências de segurança de teto em caso de
queda de objetos conforme os métodos indicados de testes
(FOPS).

Saída de emergência
A cabine possui duas saídas de emergência, a porta e a janela la-
teral traseira direita (C). Se a saída de emergência através da ja-
nela lateral traseira direita for utilizada, é necessário que o
encosto do banco do instrutor esteja abaixado antes da janela ser
quebrada.
Proceda da seguinte maneira:
1 Primeiro levante o assento do banco do instrutor (A).
2 Depois, abaixe os dois assentos e o encosto.
3 Solte o martelo de emergência (B).
4 Quebre o vidro (C).
NOTA: Se não tiver sendo usado, o assento do instrutor de-
verá estar sempre fechado.

A Assento do instrutor
B Martelo de emergência
C Saída de emergência
83 1 431 3081
Operação
86 Antes da operação

Antes da operação
Regras gerais

ADVERTÊNCIA!
A violação destas regras pode causar acidentes, graves
ferimentos ou mortes.

■ Leia e entenda:
– este manual de instrução antes de começar a operar a
máquina
– as placas e instruções existentes na máquina antes de di-
rigir ou fazer manutenção na máquina.
■ Erros e falhas que afetem a segurança deverão ser reparados
antes da partida.
NOTA: A máquina deverá estar na posição de serviço
quando forem feitas as verificações, veja Posição de ser-
viço na página 122.
■ Ao ligar o motor dentro de ambientes fechados, certifique-se
de que haja ventilação suficiente.
■ Esteja sempre sentado quando ligar o motor.
■ Durante a operação a porta deverá estar fechada.
■ Nunca dirija a máquina, por longo período, sem ventilação, ou
com a cabine totalmente fechada sem que o ventilador esteja
ligado (falta de oxigênio).
■ Use sempre o cinto de segurança em toda a operação. Isto é
válido para o operador e eventual passageiro.
■ Verifique se a lâmpada indicadora de pressão baixa do freio
apaga antes da locomoção.
■ Nunca dirija a máquina se estiver sob o efeito de álcool, remé-
dios ou outras drogas.
■ Para evitar ferimentos nas mãos e nos dedos – mantenha as
mãos longe das áreas de risco (tampas, portas, janelas etc.).
■ Quando entrar ou sair da máquina, siga sempre com a face
voltada para a máquina e utilize a escada e corrimãos. Utilize
sempre a regra de três pontos, quer dizer, duas mãos e um pé
ou dois pés e uma mão. Não pule!
■ Não suba sobre superfícies que não sejam próprias para tal –
use apenas as superfícies dotadas de proteção anti-derrapan-
te, veja Proteção anti-derrapante na página 233. Veja também
o capítulo Segurança.
83 1 431 3081
Operação
Antes da operação 87

■ Deverá ser usada roupa adequada para um seguro manuseio.


■ Use capacete para proteger melhor a cabeça.
■ A cabine é a proteção do operador e atende às exigências de
proteção contra capotamento conforme o padrão de teste em
vigor (ROPS). A condição para a proteção é que o operador
permaneça na cabine. Portanto, segure firme o volante se a
máquina capotar. Não pule!
■ A cabine possui duas saídas de emergência, através da porta
e da janela lateral traseira direita. Quebre a janela com o mar-
telo (A), posicionado à direita acima do painel de controles.
■ Nunca utilize equipamentos de comunicação, por exemplo, te-
lefone celular portátil, quando a máquina estiver funcionando.
Os sinais dos equipamentos de comunicação podem interferir
em importantes componentes eletrônicos no sistema elétrico
da máquina. Eventual celular deverá ser ligado ao sistema elé-
trico da máquina e acoplado a uma antena externa, permanen-
te, instalada conforme as instruções do fabricante.
■ Não sobrecarregue a máquina. A sobrecarga diminui a
segurança.
83 1 431 3081
Operação
88 Antes da operação

Providências antes da partida


IMPORTANTE! Ande em volta da máquina antes da partida e
verifique se existe alguém em suas proximidades.
1 Coloque a máquina na posição de serviço, veja Posição de
serviço na página 122.
2 Faça a manutenção diária, veja Esquema de lubrificação e
manutenção na página 202.
3 Verifique se o freio de estacionamento está aplicado.
4 Coloque o controle seletor de marcha na posição N.
5 Ajuste o assento, de tal forma que fique confortável e seguro
para manobrar os controles e pedais.
6 Verifique os instrumentos e lâmpadas de controle, veja página
91.
7 Verifique se os faróis, limpador/lavador de pára-brisa, reflexos
etc., estão funcionando.
8 Verifique se existe vazamentos.
9 Verifique se não existe peça solta ou danificada que possa
causar danos.
10 Verifique se existe combustível no tanque*.
11 Verifique se o capô do motor e chapas de proteção estão fe-
chados.
12 Verifique se o travamento da junta de direção está desacoplado.
13 Cuide para que as rodas não estejam bloqueadas.
*) Se a máquina for dirigida com o tanque vazio ou se, por algum
motivo, entrou ar no sistema de combustível, é necessário sangrar
o sistema antes da partida ao motor, veja Sangria do sistema de
combustível na página 142.

Na partida
1 Limpe/desembaçe os vidros.
2 Esteja sempre sentado quando der partida ao motor/máquina,
veja Partida ao motor na página 92.
3 Coloque o cinto de segurança antes de qualquer operação.
4 Somente dirija quando a lâmpada de controle do sistema de
freio apagar.
5 Somente dirija quando a lâmpada do alarme central apagar.
6 Verifique se todos os medidores, controles e instrumentos es-
tão funcionando.
7 Verifique se existe alguém nas proximidades da máquina
antes de dirigir a máquina.
8 Aplique o freio de serviço.
9 Solte o freio de estacionamento.
10 Selecione a posição de marcha.
11 Buzine.
12 Solte o freio de serviço e aumente a rotação do motor.
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Operação
Ignição 89

Ignição
A ignição tem cinco posições.
0 Desligada
R Posição de rádio
1 Posição de operação
2 Posição de pré-aquecimento (elemento do arranque)
3 Partida

0 (Desligada)
O motor pára imediatamente se a função "parada retardada" não
estiver acoplada.

Parada retardada
Isto significa que quando a chave da ignição for girada para a po-
sição 0 (desligada) e o interruptor "parada retardada" estiver liga-
do, o motor funciona um pouco mais, se estiver funcionando. Este
período de tempo pode ser ajustado com a ferramenta de serviço
para ficar entre 0 (pré-selecionado) e 10 minutos.
Retorno da "parada retardada" para a posição de operação
Se a função "parada retardada" estiver sido acoplada com a chave
de ignição, e se o operador mudar de idéia e desejar continuar di-
rigindo, é só girar a chave de volta para a posição 1 (posição de
operação). O motor e a máquina continuarão funcionando como
se nada houvesse acontecido. Isto sob a condição de ocorrer an-
tes do sistema eletrônico começar a desligar o motor e a si pró-
prio. Se isto já tiver ocorrido, a partida será interrompida pelo
sistema eletrônico e serão parados a máquina e o motor.
As seguintes condições deverão ser atendidas para que a
função "parada retardada" seja acoplada:
– seletor de marcha na posição neutra (posição N)
– freio de estacionamento aplicado
– a chave de ignição na posição 0 (desligado)
– o interruptor ligado.
Quando a função "parada retardada" estiver acoplada, não
será possível fazer o seguinte:
– engrenar marcha
– mudar a rotação (pedal do acelerador desacoplado).

Parada de emergência
A parada de emergência pára o motor em qualquer situação. O
motor pára da mesma maneira como se estivesse girado a chave
de ignição para a posição 0 (desligado).

R (posição de rádio)
Quando a chave de ignição estiver na posição R:
– recebem tensão alguns equipamentos elétricos
– o motor será desligado se estiver funcionando.
83 1 431 3081
Operação
90 Ignição

1 (Posição de operação)
Quando a chave de ignição estiver na posição 1:
– o sistema eletrônico é ativado
– o sistema eletrônico vai para a posição de funcionamento
– a proteção contra roubo é acoplada se foi selecionada
– a parada de emergência pode ser acoplada.

2 (Pré-aquecimento)
Quando a chave de ignição estiver na posição 2:
– o pré-aquecimento é acoplado.

3 (Partida)
Quando a chave de ignição estiver na posição 3:
– o motor de arranque é acoplado com alguns segundos
de retardamento.

83 1 431 3081
Operação
Ignição 91

Verificação dos instrumentos e das


lâmpadas de controle
Girando a chave para a posição 1 (posição de operação), as
seguintes lâmpadas de controle acenderão:

Lâmpadas vermelhas Comentários


Alarme central, PARE
Carga
Sistema de direção primário,
bombas motor-dependente
Temperatura do óleo, caixa de
mudança
Falha do sensor ou de funcio-
namento na caixa de mudança
Temperatura do refrigerante,
motor
Pressão do óleo, motor
Sistema de freio
Freio de estacionamento A lâmpada apaga a 570 kPa
(5,7 bar)

Lâmpadas alaranjadas Comentários


Pré-aquecimento
Alarme central, INFO
Sistema de direção secundá-
rio, bomba solo-dependente
Filtro de ar, motor
Purificação de gás de escape
(não é usado)
Alarme central

Lâmpadas verdes Comentários


Setas de direção, unidade de
tração
Setas de direção, unidade de
carga
Freio de serviço

Lâmpadas azuis Comentários


Farol alto
Se alguma destas lâmpadas não acender, deverá estar defeituosa
ou existe falha no sistema elétrico. Isto deve ser reparado antes
da partida.
Todas as lâmpadas deverão apagar quando o motor for ligado (a
não ser que foi informado diferentemente nos comentários).
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Operação
92 Partida ao motor

Partida ao motor

ADVERTÊNCIA!
Evite ficar próximo à junta de direção quando o motor esti-
ver funcionando. Existe risco de ferimentos.

IMPORTANTE! Deixe o motor funcionando em marcha lenta


baixa pelo menos meio minuto após a partida. Isto para que
seja garantida a lubrificação do turbocompressor.

Em temperaturas acima de 0 °C
1 Gire a chave de ignição para a posição 3 (posição de partida).
2 Largue a chave quando o motor pegar.
Se o motor não ligar:
3 Aguarde até que o motor esteja completamente parado.
4 Gire novamente a chave para a posição 0 antes de fazer nova
tentativa de partida.
NOTA: O motor é dotado de pré-aquecimento automático do
ar de admissão. Durante temperatura do refrigerante abaixo
de 25 °C é acoplado o pré-aquecimento durante 50 segundos.

Em temperaturas abaixo de 0 °C
Ligue o elemento de pré-aquecimento conforme o seguinte:
1 Gire a chave de ignição para a posição 2 (posição de pré-
aquecimento).
2 Solte a chave de ignição. O pré-aquecimento está agora aco-
plado e ficará assim durante 50 segundos e a lâmpada de con-
trole fica acesa.
3 Quando a lâmpada de controle apagar, gire a chave de igni-
ção para a posição 2 (o pré-aquecimento está agora acoplado
por mais 50 segundos), continue e gire a chave de ignição
para a posição 3 (posição de partida).
4 Largue a chave quando o motor pegar.
Se o motor não ligar:
5 Aguarde até que o motor esteja completamente parado.
6 Gire novamente a chave para a posição 0 antes de fazer nova
tentativa de partida.
83 1 431 3081
Operação
Partida ao motor 93

Providências durante clima frio


Sob condição de inverno ou temperaturas abaixo de 0 °C,
deverá ser observado o seguinte:
– Cuide para que o refrigerante tenha capacidade anti-congelan-
te conforme Refrigerante com proteção anti-congelante e an-
ti-ferrugem na página 151.
– Utilize óleo lubrificante recomendado para o inverno. Veja Lu-
brificantes recomendados na página 213.
– Encha o tanque de combustível após terminar o trabalho, as-
sim evitará a formação de água de condensação no tanque.
– Quando o motor ligar, dirija com carga e rotação baixa do mo-
tor até que o óleo no motor, na caixa de mudança, no sistema
hidráulico e nos eixos seja aquecido, ficando mais líquido e
proporcionando assim uma melhor lubrificação.
IMPORTANTE! Quando o frio for intenso (abaixo de -15 °C), a
máquina não deverá ser colocada em trabalho severo logo
após o motor ser ligado. Deixe o motor funcionar em marcha
lenta durante 10 – 15 minutos, com o seletor de marcha na
posição neutra.
NOTA: Partida utilizando baterias auxiliares, veja página 158.
83 1 431 3081
Operação
94 Mudança de marcha

Mudança de marcha
Descrição
A caixa de mudança possui seis marchas à frente com acopla-
mento direto automático (lockup), posição neutra e duas marchas
à ré.
Em combinação com a caixa de transferência de duas marchas
(Alta/Baixa), obtém-se seis marchas à frente na posição baixa e
seis marchas na posição alta. À ré existem duas marchas na po-
sição baixa e duas na alta.
O sistema de mudança de marcha é totalmente automático, mas
o automatismo pode ser limitado pelo operador através do contro-
le seletor de marcha.
A mudança de marcha é comandada por uma unidade eletrônica
que seleciona a marcha correta em relação à locomoção.

Marchas alta/baixa na caixa de


transferência
A Controle seletor de marcha A caixa de transferência possui duas marchas, alta e baixa. Esta
B Interruptor, marchas alta/baixa é manobrada através de um interruptor no painel, veja a figura.
O interruptor pode ser ajustado na posição alta ou baixa a todo
momento (chamado pré-seleção), mas a mudança na caixa de
transferência somente ocorre quando a velocidade atinge
< 2 km/h e com a rotação do motor abaixo de 18,3 r/s
(1100 rpm).

Marcha alta
Marcha alta é a marcha de trabalho normal para condição de ope-
ração fácil e meio pesada.

Marcha baixa
Marcha baixa é a marcha adequada para condição de operação
severa e difícil.
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Operação
Mudança de marcha 95

Posição de marcha D
Deverá ser usada em:
– toda operação, exceto em "posição de marcha 1, 2 e 3" abaixo.
Veja também Porteção contra sobrerotação na página 97.

Posição de marcha 1, 2 e 3
Deverá ser usada em:
– locomoção em descidas, quando então não ocorrerá marcha
para cima ou para obter melhor ação de freio-motor/frenagem
retardada.
– locomoção em superfícies irregulares, quando é melhor con-
duzir a máquina com velocidade limitada. Veja também Porte-
ção contra sobrerotação na página 97.

Posição de marcha R
Marcha à ré.

Ponto de mudança de marcha


Os pontos de mudança de marcha não são fixos. O sistema ele-
trônico da caixa de mudança detecta a velocidade da máquina, a
aceleração, a retardação e a carga do motor. Com base nestes
parâmetros, o sistema eletrônico comanda a mudança, automati-
camente, para que seja obtido o melhor conforto, o menor consu-
mo de combustível e o melhor desempenho.

Inibidor de marcha
Em certas situações, a máquina começa a "procurar marcha". Isto
significa que a caixa de mudança faz mudança para cima e para
baixo entre duas marchas, em curto espaço de tempo.
Isto ocorre porque a força não é suficiente para a marcha alta,
mas é tão suficiente para a marcha baixa que faz ocorrer a mu-
dança para cima.
Neste caso, deverá ser selecionada a posição de marcha baixa
mais próxima ou ser usado o interruptor de inibição de marcha
para cessar a "procura de marcha".

A Inibidor de marcha
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Operação
96 Mudança de marcha

Funções de segurança na mudança de


marcha
A máquina está equipada com funções de segurança que prote-
gem o motor e a caixa de mudança, através da unidade de coman-
do eletrônica da caixa de mudança, em caso de manobra errada.
Essas funções são:
– O motor só pode ser ligado com o seletor de marcha na posi-
ção neutra (posição N).
– O controle seletor de marcha pode ser levado da posição N
para diferentes posições de marcha, mas nenhuma marcha é
engrenada se a rotação do motor for superior a 18,3 r/s
(1100 rpm) (máquina parada).
– Quando o freio de estacionamento está aplicado nenhuma
marcha é engrenada.
– Quando a parada retardada está ligada nenhuma marcha é en-
grenada (equipamento opcional).
Se o controle seletor de marcha for levado para a posição N
durante a locomoção:
– Se a velocidade estiver acima de 7 km/h permanece a marcha
engrenada.
– Se a velocidade estiver abaixo de 7 km/h, é engrenada a posi-
ção N.
Se o controle seletor de marcha for passado através
da posição N (mudança de direção durante a locomoção):
– Se a velocidade estiver acima de 7 km/h permanece a marcha
engrenada.
– Se a velocidade estiver entre 2 km/h e 7 km/h, é engrenada a
posição N.
– Se a velocidade estiver abaixo de 2 km/h e se a rotação do mo-
tor for inferior a 18,3 r/s (1100 rpm), poderá ser selecionada
uma nova marcha.

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Operação
Mudança de marcha 97

Porteção contra sobrerotação

ADVERTÊNCIA!
Ao se locomover em uma descida, você deverá ter a mar-
cha e a velocidade corretas para a inclinação conforme o
diagrama do retardador. Isto é feito para evitar mudança de
marcha para cima devido a sobrerotação (reduza a veloci-
dade antes da descida, para manter a rotação abaixo de
35 r/s (2100 rpm) e evitar o risco de não poder reduzir a
marcha para controlar a velocidade).
Se não tomar cuidado numa situação como esta, você
poderá perder o controle sobre a máquina e causar aci-
dente com risco de ferimentos a você e outras pessoas.

Descrição de funcionamento
■ Em caso de risco de sobrerotação do motor, ocorre mudança
de marcha para a marcha alta mais próxima, independente-
mente da posição do seletor de marcha e do inibidor de mar-
cha.
■ Da 1a. para a 6a. marcha ocorre mudança a 35 r/s (2100 rpm).
■ Quando a 6a. marcha é atingida e a rotação do motor estiver
acima de 35 r/s (2100 rpm), é desacoplado o lockup (acopla-
mento direto automático) e o retardador é aplicado após dois
segundos.
■ O destravamento é desacoplado e o retardador é aplicado ime-
diatamente se a rotação ultrapassar 38,3 r/s (2300 rpm).
■ Quando for atingida a 2a. marcha à ré e se a rotação do motor
estiver acima de 35 r/s (2100 rpm), o retardador é aplicado.
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Operação
98 Locomoção com bloqueios de diferencial

Locomoção com bloqueios de


diferencial

ADVERTÊNCIA!
O método utilizado de amarrar uma corrente em apenas um
lado das rodas para transpor uma superfície escorregadia,
pode danificar a linha motriz e portanto deve ser evitado.
Esta tração desequilibrada causa extremo desgaste na
transmissão de força e você pode perder o controle sobre a
máquina e causar acidente com risco de ferimentos em
você e outras pessoas.

NOTA: O bloqueio do diferencial não deve nunca ser acopla-


do quando alguma roda motriz patinar.
IMPORTANTE! Não utilize tração e bloqueio de diferencial
em mais rodas do que o necessário. A utilização errada pode
causar desgaste desnecessário de pneus, maior consumo
de combustível e dificultar a manobra.
Durante locomoção com proteção anti-patinação (correntes para
a neve), não deverão ser acoplados os bloqueios de diferencial e
nem tração nas 6 rodas.

Locomoção normal (sem bloqueios de diferencial)


■ Durante locomoção normal, a máquina é acionada por quatro
rodas, o eixo do bogui traseiro não tem nenhuma tração.
■ Todos os bloqueios de diferencial estão desacoplados.
■ Nenhuma lâmpada de controle está acesa no painel
de instrumentos.

Tração nas 4 rodas sem bloqueios de


diferencial

Bloqueio de diferencial longitudinal/Tração nas


6 rodas
■ O acoplamento do bloqueio de diferencial longitudinal resulta
também em acoplamento automático da tração nas 6 rodas.
■ O bloqueio de diferencial longitudinal/tração nas 6 rodas (6x6)
é utilizado em locomoção sobre superfície fofa e escorregadia.
■ Pode ser efetuado acoplamento e desacoplamento durante a
locomoção independentemente da velocidade. Se permanecer
o bloqueio do diferencial após o desacoplamento, solte mo-
mentaneamente o pedal do acelerador e faça um pequeno mo-
vimento de direção. Assim, o bloqueio do diferencial ficará sem
carga e poderá ser desacoplado.
■ A lâmpada de controle do bloqueio do diferencial longitundinal/
Bloqueio de diferencial longitudinal/Tração tração nas 6 rodas, ficará acesa no painel de instrumentos.
nas 6 rodas
■ A lâmpada de controle no interruptor fica acesa.
NOTA: O bloqueio do diferencial longitudinal/tração nas 6 ro-
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das, deverá ser desacoplado durante locomoção sobre boa


superfície e durante alta velocidade.
Operação
Locomoção com bloqueios de diferencial 99

Bloqueio do diferencial transversal, eixo dianteiro


■ Use o bloqueio de diferencial transversal no eixo dianteiro se-
parado apenas quando a superfície for muito escorregadia
mas dura, para que possa ser mantida a melhor capacidade de
direção da máquina.
■ Desacople o bloqueio durante locomoção sobre superfície fir-
me.
■ A lâmpada de controle do bloqueio de diferencial do eixo dian-
teiro fica acesa no painel de instrumentos.
■ A lâmpada de controle no interruptor fica acesa.

Bloqueio do diferencial transversal, eixo


dianteiro

Bloqueio de diferencial longitudinal/tração nas 6


rodas + bloqueio de diferencial transversal, eixo
dianteiro
■ Proporciona a melhor acessibilidade, mantendo a capacidade
de direção sobre superfície fofa e escorregadia.
■ Desacople o bloqueio durante locomoção sobre superfície
firme.
■ Ambas as lâmpadas de controle do bloqueio de diferencial lon-
gitudinal e do bloqueio de diferencial do eixo dianteiro ficam
acesas no painel de instrumentos.
■ A lâmpada de controle no interruptor fica acesa.
Bloqueio de diferencial longitudinal/tração
nas 6 rodas e bloqueio de diferencial trans-
versal, eixo dianteiro

Todos os bloqueios de diferencial/tração nas


6 rodas
■ São usados em locomoção onde é exigida capacidade máxima
de acionamento.
■ As seguintes lâmpadas de controle ficam acesas no painel de
instrumentos:
– Bloqueio de diferencial longitudinal/Tração nas 6 rodas
– Bloqueio de diferencial, eixo dianteiro
– Bloqueio de diferencial, eixo do bogui (dianteiro)
– Bloqueio de diferencial, eixo do bogui (traseiro)
■ As lâmpadas de controle nos interruptores dos bloqueios de di-
ferencial ficam acesas mesmo se os interruptores estiverem na
posição 0.
NOTA: A capacidade de direção da máquina é reduzida.
Todos os bloqueios de diferencial/tração nas Com relação ao acoplamento e desacoplamento dos bloqueios de
6 rodas diferencial, veja a seção Painel de controle na página 39.
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Operação
100 Direção

Direção
Descrição
O sistema de direção é exclusivo Volvo, é auto-compensador, hi-
dro-mecânico e dotado de função de direção secundária através
de uma bomba solo-dependente, posicionada na caixa de trans-
ferência, o que garante a direção até aproximadamente 3 km/h
mesmo com o motor parado.
Em toda locomoção para frente, a lâmpada de controle (vermelha)
para as bombas motor-dependentes e a lâmpada de controle (ala-
ranjada) para a bomba solo-dependente (direção secundária) de-
verão estar apagadas.
Se a lâmpada vermelha (A) para as bombas motor-dependen-
tes acender:
As bombas hidráulicas pararam de funcionar (por exemplo, o mo-
A Lâmpada de controle (vermelha),
tor parou). A direção funciona até aproximadamente 3 km/h. A
bomba motor-dependente (sistema de
direção primária) pressão de direção é obtida da bomba solo-dependente durante
B Lâmpada de controle (alaranjada), locomoção para frente.
bomba solo-dependente (sistema Se a lâmpada alaranjada (B) para a bomba solo-dependente
de direção secundária) acender:
A bomba hidráulica parou de funcionar. A direção funciona nor-
malmente, mas se agora as bombas motor-dependentes pararem
de funcionar, a direção da máquina pára totalmente de funcionar.
Se alguma das lâmpadas acender, não continue dirigindo.
Contate uma oficina autorizada para que sejam tomadas as
providências necessárias.

Direção secundária
A máquina é equipada com um sistema de direção secundária, o
qual é dependente de rodas de acionamento (bomba solo-depen-
dente). Isto significa que a direção secundária funciona até apro-
ximadamente 3 km/h em locomoção para frente.

Teste do sistema de direção secundária


Dirija a máquina para uma pista isolada, desligue o motor girando
a chave para a posição 0 (desligada) e deixe a máquina rolar. A
direção deverá funcionar até a uma velocidade de aproximada-
mente 3 km/h.
NOTA: A pressão no sistema de freio deverá estar no nível
máximo antes do teste ser efetuado.
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Operação
Frenagem 101

Frenagem
Sempre use primeiramente o retardador, especialmente em
locomoção em descidas.

Freio de serviço

ADVERTÊNCIA!
Se houver falha nos freios, pare de dirigir. Contate uma ofi-
cina autorizada para que sejam tomadas as providências
necessárias.

O freio de serviço é dividido em dois circuitos separados. Se ocor-


rer falha em um dos circuitos, ainda assim a máquina poderá ser
A Freio de serviço freada com o outro circuito intacto.
Evite dirigir com os freios aplicados durante longo período de
tempo. Isto gera elevado calor de fricção e efeito limitado de
frenagem. Frenagens curtas e fortes são mais eficientes e
causam menos desgaste nas guarnições de freio. Use primei-
ramente o retardador, freio-escape e freio-motor durante lo-
comoção em descidas.
Se a capacidade de frenagem for perdida em ambos os circuitos
de freio, aplique o retardador e o freio de estacionamento, pare a
máquina.

Ajuste do freio
Os freios são auto-ajustáveis (não há necessidade de nenhum re-
ajuste).

Freio de estacionamento
O freio de estacionamento deverá ser aplicado primeiro quan-
do a máquina estiver totalmente parada.
O freio de estacionamento é auto-ajustável (não há necessidade
de nenhum reajuste).
NOTA: Quando o freio de estacionamento está aplicado, a
caixa de mudança permanece na posição neutra, indepen-
dentemente do posicionamento do controle de marcha.

Freio de emergência
■ Em situação de emergência, o freio de estacionamento poderá
ser usado como freio de emergência.
■ O freio de estacionamento é aplicado automaticamente se de-
saparecer a pressão, simultaneamente, nos circuitos dianteiro
e traseiro.

B Freio de estacionamento
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Operação
102 Frenagem

Freio adicional
O freio adicional é um complemento aos freios comuns da máqui-
na. A função de freio-motor (VEB) e o retardador são exemplos de
freio adicional.
VEB (Volvo Engine Brake) é um nome composto da função de
freio-motor, que é constituída de um freio-escape (EPG) e um
freio-compressão (VCB). Estas duas funções são ativadas juntas
em dois estágios e fortalecem o efeito do freio-motor.
O retardador é um freio hidráulico que atua na caixa de mudança.
Os freios adicionais VEB e o retardador oferecem bom efeito de
frenagem em toda a faixa de rotação do motor. Entretanto, o efeito
de frenagem é um pouco maior em altas rotações do motor.
Os freios adicionais são usados para se obter uma locomoção su-
ave e confortável, que drasticamente, reduz o desgaste no siste-
ma comum de freios da máquina.

Retardador

ADVERTÊNCIA!
O efeito do retardador é reduzido se a temperatura do óleo
na caixa de mudança ficar muito elevada. Assim, a frena-
gem pode tornar-se insuficiente em descidas.

O retardador da caixa de mudança é um freio cujo efeito de-


pende da marcha que estiver engrenada, quer dizer:
– marcha baixa – maior efeito do retardador (efeito de frenagem)
A Pedal do retardador – marcha alta – menor efeito do retardador (efeito de frenagem).
O retardador é acoplado juntamente com o VEB com o pedal do
retardador/VEB (A). O efeito do retardador é continuamente regu-
lado, quer dizer, pressão maior no pedal resulta em efeito maior
do retardador.
O retardador apenas é acoplado quando o pedal do retarda-
dor/VEB for pressionado e:
– o pedal do acelerador estiver solto completamente
– a velocidade for superior a 2 km/h
– o seletor de marcha estiver na posição de marcha à frente ou
à ré
– a temperatura do óleo da caixa de mudança não for elevada.
NOTA: O bloqueio do diferencial longitudinal e a tração nas
6 rodas são acoplados automaticamente se o pedal do retar-
dador for pressionado.
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Operação
Frenagem 103

Frenagem com retardador


1 Solte o pedal do acelerador.
2 Pressione o pedal do retardador/VEB (A) até ao fundo e aguar-
de o efeito de frenagem. Depois, ajuste o efeito de frenagem
conforme as condições de locomoção soltando o pedal.
3 Planeje a locomoção pressionando o pedal do retardador/VEB
um pouco antes da necessidade de frenagem, para melhor
desempenho.
4 A função do retardador termina quando for solto o pedal do re-
tardador/VEB.
A Pedal do retardador
O inibidor de marcha pode ser usado com vantagem em fre-
nagem com o retardador para aumentar a amplitude da velo-
cidade na marcha engrenada.
Se o retardador for usado frequentemente, é aumentada a tempe-
ratura do óleo na caixa de mudança. Observe frequentemente o
medidor de temperatura da caixa de mudança/retardador. Quan-
do o retardador estiver sendo usado é permitido que o medidor de
temperatura fique na faixa amarela.
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Operação
104 Frenagem

Freio-motor limitado (VEB)


É acoplado se:
– o interruptor (A) estiver ligado, veja também Freio-motor limita-
do (VEB), interruptor na página 37
– o pedal do acelerador estiver solto completamente
– a rotação estiver acima de 18,3 r/s (1100 rpm)
– a temperatura do motor estiver acima de 70 °C.
É desacoplado se:
– o pedal do acelerador for pressionado
– o interruptor for desligado.
A Interruptor, freio-motor limitado (VEB)
B Interruptor, freio-motor total (VEB) Freio-motor total (VEB)
C Pedal do freio É acoplado se:
D Interruptor, freio de carga e de
descarregamento – o interruptor (B) estiver ligado, veja também Freio-motor máxi-
mo (VEB), interruptor na página 37
– o pedal do acelerador estiver solto completamente
– a rotação estiver acima de 18,3 r/s (1100 rpm)
– a temperatura do motor estiver acima de 70 °C
– o pedal do acelerador (C) for pressionado.
É desacoplado se:
– o pedal do freio for liberado
– o interruptor for desligado.

Freio de carga e de descarregamento


Pressionam os freios de roda na unidade de carga durante o car-
regamento e o descarregamento.
Isto para poupar o freio de estacionamento.
Durante o acoplamento do freio de carga e de descarregamento,
a marcha vai, automaticamente, para a posição neutra.
É acoplado se:
– os circuitos hidráulicos do sistema de freio estiverem pressuri-
zados
– a chave de ignição estiver na posição 1 (posição de operação)
– a velocidade estiver abaixo de 5 km/h
– o interruptor estiver ligado, veja Freio de carga e de descarre-
gamento, interruptor na página 38.
É desacoplado se:
– o seletor de marcha for levado da posição neutra para a posi-
ção R, D, 1, 2 ou 3.
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Operação
Descarregamento 105

Descarregamento
Geral
Durante o descarregamento deverá ser observado o
seguinte:
– Coloque a máquina reta e com a unidade de carga sobre su-
perfície plana.
– Cuide para que nenhuma pessoa permaneça na máquina ou
em sua proximidade.
Se as condições permitirem, o descarregamento pode ser feito
durante a locomoção.
Controle de descarregamento NOTA: Se o operador sair do assento, o controle de descarre-
1 Abaixa com pressão gamento vai, automaticamente, para a posição retentora.
2 Posição de flutuação
3 Posição retentora
4 Posição de descarregamento
Controle de descarregamento
A caçamba é abaixada pela pressão hidráulica =
posição 1
É utilizado quando a caçamba, devido a seu posicionamento, não
é abaixada pelo próprio peso.
Depois, leve o controle de descarregamento para a posição 2,
quando a caçamba começar a baixar devido a seu próprio peso.
NOTA: Durante o carregamento e locomoção, o controle da
caçamba do caminhão deverá estar sempre na posição de flu-
tuação (2).

Posição de flutuação = posição 2


É usada em toda locomoção com a caçamba vazia ou cheia. Pode
ser usada quando a a caçamba, devido a seu posicionamento, é
abaixada pelo próprio peso.

Posição retentora = posição 3


Com o controle de descarregamento na posição 3 é interrompido
o movimento de descarregamento ou abaixamento, e a caçamba
pára na posição em que está.

Posição de descarregamento = posição 4


Leve o controle de descarregamento para a posição 4 e mante-
nha-o lá.
Reduza a rotação do motor antes da caçamba atingir o topo.
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Operação
106 Após a operação

Após a operação

ADVERTÊNCIA!
Quando entrar ou sair da máquina, siga sempre com a face
voltada para a máquina e utilize a escada e corrimãos para
evitar escorregamento. Use sempre a regra de três pontos,
quer dizer, duas mãos e um pé ou dois pés e uma mão,
quando subir ou descer da máquina. Não pule!

Geral
Quando a máquina é deixada sem vigilância:
1 Aplique o freio de estacionamento e, se necessário (em ram-
pas), bloqueie as rodas, para que a máquina não entre em
movimento.
2 Retire a chave de ignição.
3 Feche as janelas e tranque a porta da cabine e o capô do
motor.
4 Desligue a chave geral das baterias.

Parada da máquina
A máquina pára da seguinte maneira.
1 Solte o pedal do acelerador.
2 Freie e coloque o controle seletor de marcha na posição neu-
tra quando a máquina estiver parada.
3 Aplique o freio de estacionamento.
NOTA: A caixa de mudança não possui nenhuma "posição de
estacionamento", portanto, é sempre necessário aplicar o
freio de estacionamento quando a máquina ficar parada.

Parada do motor
IMPORTANTE! Deixe o motor funcionando na marcha lenta
alguns minutos antes de desligá-lo para que seja garantida a
lubrificação do turbocompressor.
1 Gire a chave de ignição para a posição 0 (desligada).
NOTA: Se a máquina for ficar parada por um período de tem-
po maior, a tensão elétrica deve ser desligada com a chave
geral das baterias, veja Estacionamento prolongado na pági-
na 107.
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Operação
Após a operação 107

Estacionamento
Geral
Ao estacionar a máquina, tome as providências conforme o
que foi indicado antes, e:
– coloque a máquina sobre uma superfície plana – caso contrá-
rio, as rodas deverão ser bloqueadas para impedir que a má-
quina entre em movimento.
– evite estacionamento com a máquina carregada
– leve em consideração que o tempo pode afetar a superfície, fa-
zendo com que a máquina fique presa devido ao congelamen-
to, ou atole, etc. – portanto, tome as medidas adequadas.
– abaixe a caçamba do caminhão
– coloque o interruptor e o controle nas posições desligada/neutra
– aplique o freio de estacionamento
– feche as janelas e tranque a porta da cabine do operador
– desligue a chave geral das baterias.

Estacionamento prolongado
Tome as providências conforme as de estacionamento, e:
– lave a máquina e repare com tinta as áreas danificadas para
evitar ferrugem
A Chave geral da bateria – trate com agente anti-ferrugem as peças mais expostas, lubri-
fique minuciosamente a máquina e passe graxa nas superfíci-
es sem pintura (cilindros de descarregamento, cilindros de
direção)
– verifique a pressão dos pneus
– abasteça até ao nível máximo o tanque de combustível e o tan-
que hidráulico
– cubra o tubo de escape (válido para estacionamento ao relento)
– drene a água dos tanques de ar comprimido.
– remova o fusível do conversor de tensão (fusível 41).
Caso contrário, as baterias correm o risco de serem descarre-
gadas.
Verifique após o estacionamento prolongado:
– todos os níveis de óleo e de fluidos
– todas as tensões de correias
– a pressão dos pneus
– purificador de ar.
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Operação
108 Resgate/reboque

Resgate/reboque

ADVERTÊNCIA!
■ Antes de ser iniciado o resgaste ou reboque, é necessá-
rio aplicar o freio de estacionamento e bloquear as ro-
das, para evitar que a máquina entre em movimento.
Deve-se ter muito cuidado durante o reboque para evitar
ferimentos.
■ Se não for possível ligar o motor, as funções de freio e de
direção ficarão limitadas. Neste caso, o reboque somen-
te poderá ser efetuado se for emergência, deverá ser fei-
to na distância menor possível e por pessoal treinado
(veja, reboque). Se possível, transporte a máquina sobre
outro veículo.

Geral
Em caso de resgate/reboque, se possível, o motor deverá estar
funcionando, para garantir as capacidades de frenagem e direção.

Resgate
■ Use barra de reboque, cabo de aço ou corrente, que deverá
ser acoplada nas alças de reboque dianteiras ou traseiras,
para levar a máquina para um local adequado ou pista
transitável.

Reboque
■ Se a máquina após o resgate tiver que ser rebocada para a ofi-
cina, use barra de reboque ou cabo de aço acoplado às alças
de reboque dianteiras.
■ Se a máquina a ser rebocada não tiver freios, é necessário
usar sempre a barra de reboque.
■ O veículo ou a máquina que fizer o reboque terá que ter sem-
pre pelo menos o mesmo peso da máquina a ser rebocada, e
possuir suficiente capacidade de motor e de frenagem para po-
der puxar e frear ambas as máquinas em eventuais subidas e
descidas.
■ O reboque deverá sempre ser feito pela distância mais curta
possível.
■ Em qualquer situação, a velocidade máxima deverá ser de
10 km/h.
NOTA: Não é possível dar partida ao motor utilizando o
reboque.
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Operação
Resgate/reboque 109

Caso 1 (com o motor funcionando)


O seletor de marcha deverá estar na posição neutra e o freio de
estacionamento na posição de operação. Sem providências espe-
ciais, a máquina poderá ser rebocada 10 km.

Caso 2 (com o motor parado)


Ambos os eixos cardans de saída (A) têm que ser retirados da cai-
xa de transferência, pois esta não receberá nenhuma lubrificação.
A Eixo cardan de saída
Remoção dos eixos cardans
1 Coloque a máquina na posição de serviço.
2 Bloqueie as rodas para impedir que a máquina entre em mo-
vimento e solte todos os freios.
3 Cuide para que as rodas dianteiras ou traseiras fiquem um
pouco acima do solo antes de serem retirados os parafusos
dos eixos cardans.

Preenchimento do sistema de ar
comprimido
Se necessário, o sistema de ar comprimido poderá ser preenchido
através da válvula de abastecimento (B), usando-se ar comprimi-
do de uma outra máquina.
A válvula de abastecimento está posicionada à esquerda atrás da
cabine.

Alívio do freio de estacionamento


Durante o preenchimento através da válvula de abastecimento
(B), o freio de estacionamento é aliviado. A pressão mínima ne-
cessária é de aproximadamente 420 kPa (4,2 bar).
O controle do freio de estacionamento deverá estar na posição de
operação, quer dizer, não aplicado.

Após o resgate/reboque
Antes da remoção da barra de reboque, do cabo de aço ou cor-
rente após o resgaste/reboque, deverão ser tomadas as seguintes
medidas de segurança:
1 Coloque a máquina sobre uma superfície plana.
B Válvula de abastecimento 2 Aplique o freio de estacionamento.
3 Bloqueie as rodas para evitar que a máquina entre em
movimento.
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Operação
110 Resgate/reboque

Liberação forçada do freio de


estacionamento

ADVERTÊNCIA!
Agora, o freio de estacionamento está fora de funciona-
mento. A máquina apenas poderá ser rebocada se estiver
acoplada com barra de reboque a outro veículo.

Se não for possível soltar com o controle o freio de estacionamen-


to, por exemplo em caso de reboque, devido à falta de ar compri-
mido, o freio poderá ser liberado manualmente.
Proceda da seguinte maneira:
1 Bloqueie as rodas ou impeça, de alguma maneira, a máquina
de entrar em movimento.
2 Retire a trava de transporte (A).
3 Retire a tampa (B) da caixa de cilindros.
4 Coloque a trava de transporte na caixa de cilindros (C) e gire
a trava de transporte ¼voltas no sentido horário de forma que
fique travada.
5 Solte o freio de estacionamento girando a trava de transporte
no sentido horário até que as guarnições de freio não fiquem
aplicadas.

Ajuste básico do freio de estacionamento após a


A Trava de transporte liberação forçada
B Tampa Proceda da seguinte maneira:
C Caixa de cilindros
1 Bloqueie as rodas ou impeça, de alguma maneira, a máquina
de entrar em movimento.
2 Ligue o motor e deixe-o funcionando até que seja atingida a
pressão de trabalho correta no sistema de ar comprimido,
570 –850 kPa (5,7–8,5 bar).
3 Solte o freio de estacionamento com o controle na cabine.
4 Retire a tampa (B) da caixa de cilindros.
5 Coloque a trava de transporte na caixa de cilindros e gire-a
¼ voltas, de forma que fique travada.
6 Desparafuse a trava de transporte.
7 Depois, verifique o funcionamento do freio de estacionamento.
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Operação
Caçamba de carga 111

Caçamba de carga
Abaixamento de emergência
A manobra da caçamba de carga, quer dizer, descarregamento e
abaixamento é comandada hidraulicamente.
Se o motor parar de funcionar com a caçamba levantada e se o
motor de arranque, por algum motivo, não funcionar, não existirá
pressão servo para manobrar a válvula de descarregamento.
Assim, a caçamba poderá ser abaixada emergencialmente da
seguinte maneira:
1 Solte a contra-porca do parafuso do abaixamento de emer-
gência e gire este para dentro.
NOTA: O parafuso possui uma folga de aproximadamente
8 - 9 giros (conte a quantidade de giros), e em seguida, ative
o cursor da válvula de descarregamento, de forma que este
siga para a posição de flutuação (abaixamento sem pressão).
2 Assim, a caçamba descerá devagar, a não ser que esteja no
topo ou se a máquina estiver inclinada para trás. Neste caso,
a caçamba necessitará de ajuda para descer, o que poderá
ser feito por uma escavadeira ou carregadeira, ao levantar a
parte traseira da caçamba.
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112
Operação

83 1 431 3081
Técnicas de operação
Geral 113

Técnicas de operação
Geral
Nas páginas seguintes existem dicas e instruções de como você
deve dirigir seu caminhão. É importante usar a técnica correta de
operação para executar um trabalho seguro e efetivo.

Acidentes
Informe imediatamente à direção os acidentes ocorridos. Se pos-
sível, deixe o caminhão permanecer no local da ocorrência. Tome
medidas que possam minimizar os danos, especialmente os feri-
mentos pessoais. Evite tomar providências que possam dificultar
a investigação do acidente. Aguarde as providências da direção.
As ocorrências menores também devem ser comunicadas.

Locomoção em vias públicas

ADVERTÊNCIA!
Uma vez que o chassi da unidade de carga é girável em
relação ao chassi da unidade do motor, você não sentirá se
a unidade de carga começar a tombar. Portanto, deve-se ter
muito cuidado ao operar a máquina. Evite dirigir rápido nas
curvas, em superfícies irregulares e em descidas.
Ao dirigir em uma curva deve sempre lembrar que existe
risco de capotamento se a velocidade for muito alta. O
risco aumenta quando o ponto de gravidade da carga é alto
ou torto, quando a curva é estreita, mal dosada ou quando
a pista é escorregadia.

Em toda locomoção por vias públicas com subidas moderadas


deve selecionar a posição de marcha D. Assim, a máquina fará
mudança automática dependendo da necessidade de tração.
A máquina é rápida. A velocidade máxima é 57 km/h em superfície
plana. Você pode usar a velocidade máxima, mas isto tem que ser
feito com bom senso.
Adapte sempre a velocidade à adereência da pista e suas irregu-
laridades, como também, às condições do trânsito, de tal forma
que você dirija com conforto e segurança.
Não pode haver risco da carga cair durante o transporte.
Não se esqueça de desacoplar todos os bloqueios de diferencial
se dirigir sobre boas pistas (superfície firme).
Não utilize os bloqueios de diferencial se a pista não exigir. Lem-
bre-se também que a máquina carregada pode ter um peso total
de até 60,8 toneladas. Isto exige uma distância maior de frena-
gem, especialmente em pista escorregadia e alta velocidade.
NOTA: Observe o comportamento da unidade de carga
durante a locomoção!
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Técnicas de operação
114 Locomoção em subidas

Locomoção em subidas
Normalmente, a caixa de mudança automática cuida para que
a tração seja correta nas subidas.
Em certas situações a máquina começa a "caçar" marchas. Isto
significa que a caixa de mudança faz mudança para cima e para
baixo entre duas marchas, em curto intervalo.
Esta procura de marcha ocorre porque a força não é suficiente
para a marcha alta, mas é tão suficiente para a marcha baixa que
ocorre a mudança para cima.
Você pode impedir esta procura de marcha de duas maneiras:
1 Selecione a posição de marcha baixa mais próxima.
2 Ative o inibidor de marcha com o interruptor posicionado no
painel de controles direito.
Mesmo em outras situações, por exemplo, em locomoção sobre
superfície difícil, pode ser vantajoso selecionar uma outra posição
de alavanca do que a "D". Assim, a mudança de marcha ocorrerá
automaticamente para cima e para baixo a partir da marcha sele-
cionada.

Locomoção em descidas

ADVERTÊNCIA!
■ Não deixe o motor ultrapassar 35 r/s (2100 rpm) em loco-
moção em descidas.
■ Durante locomoção em uma descida íngreme, com carga
total, pode acontecer que o retardador e a função de freio-
motor não proporcione força suficiente de frenagem, o
que resulta no acréscimo da velocidade. Se isto ocorrer É
NECESSÁRIO USAR também o freio de serviço.

– Selecione uma posição de marcha adequada 1, 2 ou 3 antes


do início da descida e diminua a velocidade, de tal forma que
a máquina reduza para a marcha selecionada.
– Regra: Selecione a mesma marcha para locomoção em des-
cidas como em subidas.
Se esta regra não for seguida, pode acontecer de você per-
der o controle sobre a máquina.
– Durante toda frenagem o retardador e a função de freio-motor
deverão ser utilizados antes do freio de serviço para reduzir o
A Pedal do retardador desgaste dos freios. Utilize totalmente o retardador antes de
aplicar o freio de serviço.
NOTA: Durante locomoção sobre gelo ou outra superfície es-
corregadia, o bloqueio de diferencial longitudinal deverá es-
tar sempre acoplado para se obter um efeito de frenagem
equilibrado em todas as rodas motrizes.
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Técnicas de operação
Locomoção em subidas 115

Porteção contra sobrerotação

ADVERTÊNCIA!
Durante locomoção em uma descida íngreme, com carga
total, pode acontecer que o retardador e a função de freio-
motor não proporcione força suficiente de frenagem, o que
resulta no acréscimo da velocidade. Se isto ocorrer É
NECESSÁRIO USAR também o freio de serviço.

Descrição de funcionamento
■ Em caso de risco de sobrerotação do motor, ocorre mudança de
marcha para a marcha alta mais próxima, independentemente
da posição do seletor de marcha e do inibidor de marcha.
■ Da 1a. para a 6a. marcha ocorre mudança a 35 r/s (2100 rpm).
■ Quando a 6a. marcha é atingida e a rotação do motor estiver
acima de 35 r/s (2100 rpm), é desacoplado o lockup (acopla-
mento direto automático) e o retardador é aplicado após dois
segundos.
■ O destravamento é desacoplado e o retardador é aplicado ime-
diatamente se a rotação ultrapassar 38,3 r/s (2300 rpm).
■ Quando for atingida a 2a. marcha à ré e se a rotação do motor
estiver acima de 35 r/s (2100 rpm), o retardador é aplicado.
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Técnicas de operação
116 Locomoção em superfícies irregulares

Locomoção em superfícies
irregulares
Cada tipo de superfície irregular exige técnica de operação total-
mente diferente. Se tiver dúvidas, deverá sempre investigar o ter-
reno antes de começar a dirigir, pois assim evitará atolamentos
desnecessários.
■ Use sempre o bloqueio de diferencial longitudinal/tração nas 6
rodas em locomoção em terrenos irregulares quando existir ris-
co de patinação.
■ Se a pista for escorregadia use o bloqueio de diferencial trans-
versal do eixo dianteiro para aumentar a acessibilidade.
■ Acople sempre os bloqueios de diferencial transversais antes
de alguma roda começar a patinar.
■ Em terrenos fora de estrada, onde existe risco de atolamento,
use a direção em combinação com os bloqueios de diferencial
transversais para renovar a aderência das rodas, o chamado
PASSO DE PATO.
■ Em locomoção sobre terreno fofo e quando o espaço permitir,
é apropriado escolher diferentes pistas para cada volta. Assim,
você evita criar sulcos profundos com as rodas.
NOTA: Evite dirigir em fortes inclinações laterais e sobre
pedras afiadas e tocos de madeira.

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Técnicas de operação
Carregamento 117

Carregamento
Se você for dar marcha à ré para uma escavadeira ou carregadei-
ra, cuide para que o caminhão esteja sempre posicionado de tal
forma, que a única manobra restante é dar marcha à ré.
Proceda da seguinte maneira:
1 Dê marcha à ré para debaixo da caçamba levantada.
2 Coloque o caminhão onde o operador indicar. Explore as van-
tagens da direção do chassi e posicione a máquina no melhor
ângulo para o carregamento. Use os espelhos retrovisores e
mantenha contato visual com o operador da carregadeira
quando der marcha à ré.
Em relação ao carregamento é válido o seguinte:
– Acople o feio de carga e de descarregamento. Veja Freio de
carga e de descarregamento, interruptor na página 38.
– Cuide para que sempre o controle de descarregamento esteja
na "posição de flutuação" durante o carregamento. Caso con-
trário, toda a carga ficará apoiada sobre os cilindros de descar-
regamento ao invés de ficar sobre o chassi.
NOTA: Lembre-se que é você, como operador de caminhão, o
responsável pelo tamanho e peso da carga.
Antes de começar a dirigir, certifique-se de que nenhuma parte da
carga, por exemplo, tocos de madeira ou pedras, possa cair e cau-
sar danos. Objetos que sairem para fora, deverão ser removidos.

Transporte com carga


Os caminhões Volvo possuem muito boas qualidades de opera-
ção em terrenos irregulares, que podem ser utilizadas frequente-
mente para encurtar a distância e o tempo de transporte.
Você deve seguir as estradas de transporte indicadas. Se achar
que pode passar por atalhos no terreno ou ficar fora da pista para
facilitar a passagem de outros veículos, deve sempre ter a permis-
são da direção.
O estado da pista de transporte afeta enormente a capacidade do
caminhão. Se a distância for grande e a pista mal conservada, deve
fazer com que a direção melhore o estado da pista para que se pos-
sa operar com maior velocidade, o que significa maior capacidade.
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Técnicas de operação
118 Descarregamento de carga

Descarregamento de carga
O descarregamento pode ser efetuado de diversas maneiras.
A maneira a ser utilizada depende das condições do local de des-
carregamento.
Método A: É mais rápido descarregar desta maneira, se o local
de descarregamento for amplo e se a carga será removida para
uma depressão.
Se não houver exigência de que o local de descarregamento seja
mantido plano, e se a depressão for funda, pode ser que a direção
decida não utilizar escavadeira. Isto é possível, se forem utiliza-
das a boa estabilidade e as características de locomoção em ter-
reno irregular de sua máquina.
Método B: Vire a máquina e siga de ré até ao canto, de tal forma
que a maior parte da carga caia sobre o canto. Este método é um
pouco mais demorado. A vantagem é que assim é evitado o custo
de uma escavadeira no local de descarregamento.
Quando dirigir sobre o local de descarregamento, arranje um mar-
cação de direção, que possa ser utilizada durante a ré. Olhe sem-
pre nos espelhos retrovisores quando der marcha à ré. Pare
primeiro quando as rodas do eixo traseiro atingirem o canto de
descarregamento. Evite andar sobre o mesmo caminho para não
correr riscos de atolamento. Coloque um pouco da carga no canto
de descarregamento, de tal forma que funcione como uma marca
de direção e calço de frenagem nos próximos descarregamentos.
Método C: Se estiver operando com material líquido ou solto, não
poderá fazer nenhum monte para orientá-lo. Neste caso, a direção
poderá dar instruções para que a carga seja colocada numa área
menor possível. Assim, você entra de marcha à ré no material e
descarrega a carga.
Método D: Se tratar de construção de estrada ou barranco de
pouca elevação, é vantajoso explorar as características de opera-
ção da máquina sobre terrenos irregulares no local de
descarregamento.
O seguinte é valido para o próprio descarregamento.
– Antes de descarregar, cuide para que não haja ninguém por
perto.
– Não levante a caçamba durante marcha à ré em terreno
irregular.
– Em inclinações laterais perigosas, mude a máquina de lugar
antes de descarregar.
– Coloque a máquina reta. Acople o freio de carga e de descar-
regamento. Veja Freio de carga e de descarregamento,
interruptor na página 38. Leve o controle de descarregamento
para trás, para a posição de descarregamento e aumente a ro-
tação do motor.
– Reduza a rotação do motor um pouco antes da caçamba atin-
gir o topo.
– Dirija alguns metros para frente antes de baixar a caçamba.
Coloque o controle de descarregamento na posição de opera-
ção (abaixamento/posição de flutuação).
Nunca dirija com a caçamba levantada em distância maior
que a necessária. Nunca faça movimentos de direção com o
caminhão se a carga estiver presa e se a caçamba estiver
inclinada.
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Técnicas de operação
Providências durante o atolamento 119

Providências durante o
atolamento
Se o terreno for fofo e se forem criados grandes sulcos, é neces-
sário observar constantemente a carga. Se esta tender a inclinar-
se lateralmente e se você suspeitar que existe risco de atolamen-
to, pare a máquina e descarregue a carga. Seja atencioso para
que a unidade de carga não tombe.

Quando atolar
Passo 1 (através de direção em zig-zag/"passo de
pato")
1 Acople todos os bloqueios de diferencial com o botão de pé.
2 Acelere uniformemente e evite patinação nas rodas.
3 Dirija de maneira alternada direita –esquerda com viradas to-
tais de direção. Quando conseguir virar totalmente para um la-
do, prossiga nesta direção até a máquina quase parar, antes
de fazer a mesma coisa para o outro lado.
Se a máquina ficar totalmente parada após 3–4 viradas, ou se
afundar ainda mais, interrompa a ação e siga o passo 2.

Passo 2 (através de balanço)


1 Pare de acelerar, para que as rodas parem de patinar.
2 Acople os bloqueios de diferencial.
3 Selecione a posição de marcha D e acelere.
4 Solte o acelerador e freie.
5 Selecione a posição de marcha R e acelere novamente.
6 Repita o procedimento até que a máquina "balançando" con-
siga desatolar.
Se ainda estiver atolado, interrompa a ação e siga para o passo 3.

Passo 3
1 Consiga auxílio de resgate em forma de um trator de esteira,
carregadeira ou escavadeira.
2 Se não conseguir descarregar a carga devido ao risco de tom-
bamento, use a máquina auxiliar como apoio lateral da caçam-
ba durante a manobra de descarregamento.
3 Remova a massa de material atrás da caçamba com a máqui-
na auxiliar.
4 Abaixe a caçamba.
5 A máquina auxiliar deverá levantar e empurrar atrás da ca-
çamba ao mesmo tempo em que o caminhão é dirigido para
fora do atolamento conforme o passo 1.

Passo 4
Saindo do atolamento através de resgate
Se o caminhão não afundou muito, mas está apenas patinando, o
resgate pode ser feito por um veículo de tração acoplado com bar-
ra de reboque, cabo de aço ou corrente nas alças de tração ou ser
empurrado por uma outra máquina.
Veja também a seção Resgate/reboque na página 108.
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Técnicas de operação
120

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Segurança no serviço
Introdução 121

Segurança no serviço
Introdução

ADVERTÊNCIA!
Aquele que não seguir as instruções de segurança e obser-
var as advertências encontradas neste manual tem que
estar certo de que seu método de trabalho está correto.
Caso contrário, existe risco de graves acidentes, que em
certos casos podem ser até fatais.

NOTA: A seção trata de regras gerais de segurança durante


verificações e trabalhos de manutenção. As regras de segu-
rança e mensagens de advertência para operação da máqui-
na são indicadas nas respectivas seções deste manual de
instrução.

A segurança é responsabilidade de todos!


Esta seção servirá de guia para se ter um manuseio correto da
máquina. Portanto, leia atentamente essas instruções antes de
efetuar algum serviço na máquina. O manual de instrução deverá
ser de fácil acesso na cabine.
Muitas horas foram gastas para projetar e fabricar uma máquina
com alto nível de segurança e efetividade. Mas tudo isto pode ter
sido em vão, caso você que vai operar ou efetuar serviço na má-
quina não ler as instruções de segurança ou não seguí-las, como
por exemplo:
– não recolocar as proteções
– pisar em partes escorregadias da máquina ao invés de usar a
escada
– usar as mangueiras como apoio de mão
– usar ferramenta inadequada para o trabalho.
Para manter um funcionamento seguro e efetivo deverão sempre
ser usadas peças de reposição originais Volvo.
Raramente as máquinas causam acidentes, mas frequentemente
estes são causados devido ao manuseio incorreto.
Uma pessoa que leva em consideração o aspecto segurança, for-
ma em conjunto com uma máquina bem conservada uma combi-
nação segura, efetiva e lucrativa.
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Segurança no serviço
122 Posição de serviço

Posição de serviço

ADVERTÊNCIA!
Se for efetuar algum serviço na máquina antes desta
esfriar, tenha muito cuidado, pois líquidos e peças quentes
podem causar queimaduras.
Antes de iniciar algum serviço na máquina esta deverá ser po-
sicionada sobre uma superfície plana e preparada para o serviço
conforme abaixo:

1 Trave a junta de direção com a trava própria. Abaixe a caçamba


do caminhão encostando-a sobre o chassi ou le vante-a e trave-
a com a trava de caçamba ou com o suporte de caçamba E1645.
Trave o controle de descarregamento com o controle de trava-
mento.
2 Deixe a máquina esfriar.
3 Alivie a pressão das tubulações e dos recipientes cuidadosa-
mente.*
4 Freio de estacionamento aplicado.
5 Coloque uma etiqueta de advertência amarela e preta, ou uma
bandeirola vermelha no volante durante o serviço.
6 Desligue o motor e retire a chave de ignição (não se aplica du-
rante a verificação de óleo na caixa de mudança).
7 Bloqueie as rodas adequadamente (por exemplo, com calços).
*) Durante intervenção no sistema de freio, nenhum bujão ou tu-
bulação de pressão poderá ser solto sem antes o sistema ter sido
despressurizado, veja Sistema de freio na página 181 respectiva-
mente Sistema hidráulico na página 189.
NOTA: Durante o içamento da máquina, a junta de direção de-
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verá estar travada e as alças próprias de içamento deverão


ser utilizadas.
Se o içamento for feito com macaco, veja página 124.
Segurança no serviço
Geral 123

Geral

ADVERTÊNCIA!
A violação destas regras pode causar acidentes, graves
ferimentos ou mortes.

■ Leia todas as placas e instruções na máquina e no manual de


instrução antes de você efetuar algum serviço na máquina. To-
das elas contém informações importantes sobre o manuseio e
o serviço.
■ Nenhum trabalho deverá ser efetuado na máquina sem que
você tenha o conhecimento correto para efetuá-lo.
■ O serviço que não for efetuado corretamente, poderá ser
perigoso.
Cuide para que você tenha conhecimento suficiente, informa-
ção correta, ferramenta adequada e equipamento apropriado
para executar corretamente o serviço.
Repare ou substitua as ferramentas e equipamentos
defeituosos.
■ Evite derrame no esvaziamento/drenagem de óleos e combus-
tíveis. Se não for possível usar um recipiente, utilize uma bom-
ba ou conecte uma mangueira para fazer um manuseio
correto. Óleos que são jogados livremente fora, causam danos
ao meio ambiente e podem causar incêndios.
Óleos/líquidos descartados devem sempre ser tratados por fir-
ma autorizada para tal manuseio.
■ A máquina que trabalhar dentro de área contaminada (ambien-
te impuro e/ou área prejudicial à saúde), deverá estar especi-
almente equipada. Além disso, são aplicados regulamentos
locais de segurança durante serviços em uma máquina desta.
■ Verifique se todas as proteções anti-derrapantes estão cola-
das. Caso contrário, deverão ser fixadas ou substituídas, veja
Proteção anti-derrapante na página 233.
■ Durante a lavagem da máquina com alta pressão de água, não
dirija o jato diretamente para as proteções anti-derrapantes
coladas.
■ Cuide para que as superfícies da escada, áreas de manuten-
ção, apoios de mãos e proteções anti-derrapantes estejam lim-
pas de óleo, de óleo diesel, sujeira ou gelo, e que sejam
substituídas se estiverem estragadas ou faltarem.
Nunca ande sobre superfícies da máquina que não sejam
destinadas para tal.
■ Nunca ostente objetos soltos, por exemplo, cachicol ou jóias,
A Trava da caçamba que possam ficar presos e causar ferimentos quando você tra-
balhar com a máquina.
■ Use sempre capacete, óculos de proteção, luvas, sapatos
apropriados e outras proteções necessárias quando o trabalho
assim o exigir.
■ Durante trabalho próximo à junta de direção, esta deverá sem-
pre estar travada.
■ Durante serviço embaixo da caçamba do caminhão levantada,
a caçamba vazia deverá ser travada com a trava de caçamba
ou com o suporte de caçamba (E1645), e que o controle de
descarregamento seja também travado com o controle de tra-
vamento (B) na posição retentora.
■ Desligue sempre o motor durante trabalho de manutenção, a
não ser que instrução contrária seja indicada em placas ou
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B Controle de travamento do controle de neste manual.


descarregamento
Segurança no serviço
124 Geral

■ Na troca de óleo no motor, no sistema hidráulico ou na caixa


de mudança – lembre-se de que o óleo pode estar quente e
causar queimaduras.
■ Quando você levantar ou apoiar peças da máquina, cuide para
que o dispositivo usado seja pelo menos destinado a suportar
a carga da peça em questão.
■ Todos os dispositivos de içamento, por exemplo, tiras, alças,
alavancas, etc., deverão atender os regulamentos nacionais
em vigor para dispositivos de içamento. A Volvo CE não se res-
ponsabiliza se forem utilizados outros dispositivos de içamen-
to, ferramentas ou métodos de trabalho que não sejam os
indicados neste manual.
■ Para verificar eventuais vazamentos use papel ou uma folha
dura, nunca as mãos.
■ Alivie a pressão do sistema antes de efetuar trabalho nos sis-
temas de ar comprimido, hidráulico e de freio.
■ Se for utilizado um macaco, cuide para que a superfície seja
plana e suficientemente resistente para suportar a carga.
1 Impeça a máquina de entrar em movimento aplicando o
freio de estacionamento e colocando calços adequados
nas rodas que não serão levantadas.
2 Use sempre macaco com suficiente capacidade de iça-
mento.
3 Durante o içamento, coloque o macaco embaixo do eixo
ou internamente no lado da roda que será desmontada.
4 Cuide para que o macaco fique posicionado corretamente
e em ângulo reto com o ponto de içamento na máquina.
5 Com a máquina levantada, coloque cavaletes embaixo
da mesma.
O macaco hidráulico deverá ser sempre aliviado com ca-
valetes embaixo do eixo levantado antes da retirada de
alguma roda ou início de algum trabalho.
■ Desligue o motor antes de abrir o capô do motor, tampas do ra-
diador e similares. Cuide para que nenhuma ferramenta ou ou-
tros objetos que possam causar danos sejam esquecidos na
máquina.
■ Cuide para que todas as tampas da máquina estejam em seus
lugares antes de ligar o motor e colocar a máquina a trabalhar
novamente.
■ Todos os recipientes de pressão deverão ser abertos, cuidado-
samente, para que seja aliviada alguma pressão eventual.
Quando o motor é desligado sempre permanece uma pressão
acumulada no sistema. Se o sistema for aberto sem antes ser
despressurizado, pode ocorrer que fluido sob alta pressão seja
jorrado para fora.
Mesmo reapertos de acoplamentos com vazamentos e cone-
xões deverão ser efetuados após o sistema ser totalmente
aliviado.
– Sistema hidráulico: deve ser aliviado de toda força
externa.
– Sistema de freio: sistema de freio totalmente hidráulico
com acumuladores, é aliviado quando o motor é desligado
e o pedal do freio pisado repetidas vezes (30 – 40 vezes).
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Segurança no serviço
Geral 125

■ Os acumuladores descartados deverão, primeiramente, ser


perfurados antes de serem sucatados, pois pode existir risco
de explosão.
■ Nunca ajuste uma válvula limitadora de pressão para uma
pressão maior que a recomendada pelo fabricante.
■ Coloque a máquina sobre uma superfície plana e bloqueie as
rodas. Certifique-se de que todos os freios foram liberados e
que as rodas dianteiras ou traseiras foram levantadas do solo
antes de retirar os parafusos dos eixos cardans. Isto é feito
para retirar as tensões na linha motriz.
■ Na instalação de, por exemplo, rádio de comunicação, telefone
celular, etc., a montagem deverá ser efetuada conforme as ins-
truções do fabricante, para eliminar interferências no sistema
eletrônico e nos componentes destinados ao funcionamento
da máquina.
■ Evite permanecer na frente ou atrás da máquina quando o mo-
tor estiver funcionando.
■ Após terminar o serviço – feche e trave o capô do motor e to-
das as placas de proteção.
■ Providências durante a soldagem elétrica, veja Solda elétrica
na página 160.
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Segurança no serviço
126 Providências anti-incêndio

Providências anti-incêndio

ADVERTÊNCIA!
Se a máquina for usada em ambiente especialmente infla-
mável, é necessário treinamento especial.

NOTA: Se for usada lavagem com alta pressão, deve-se ter


muito cuidado. Podem ocorrer danos nos componentes elé-
tricos e fios já com o uso de água com pressão e temperatura
relativamente baixas. Proteja os fios de maneira adequada. O
motor deverá estar desligado e a chave geral das baterias
também.
■ Sempre existe risco de incêndio. Procure saber qual o tipo de
extintor de incêndio você deve usar, onde ele está posicionado
e aprenda a manuseá-lo.
■ No menor sinal de incêndio e, se possível, devem ser tomadas
as seguintes providências, levando-se em consideração sua
própria segurança:
1 Dirija a máquina para fora da zona de risco.
2 Abaixe a caçamba do caminhão até ao máximo.
3 Pare o motor, girando a chave de ignição para a posição 0.
4 Saia da cabine.
5 Desligue a tensão principal com a chave geral das
baterias.
6 Comece a apagar o incêndio e chame o corpo de bom-
beiros, se necessário.
■ Se a máquina for equipada com extintor de incêndio manual,
este deverá ser do tipo ABE. A designação ABE significa que
é possível apagar incêndios tanto em material sólido orgânico
como em líquidos, e que o agente anti-incêndio não conduz
eletricidade. Categoria de efetividade I significa que o tempo
de funcionamento efetivo do extintor não pode ser inferior a 8
segundos, a categoria II pelo menos 11 segundos, e a catego-
ria III pelo menos 15 segundos.
■ Não é permitido fumar ou manter fogo aberto nas proximidades
da máquina quando esta for abastecida, ou quando o sistema
de combustível estiver aberto.
■ O combustível diesel é inflamável e não pode ser utilizado
como agente de limpeza – na limpeza deverá ser usado um
solvente aprovado.
■ Lembre-se de que certos solventes podem causar erupções na
pele ou provocar incêndios. Evite inalar vapores de solventes.
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Segurança no serviço
Providências anti-incêndio 127

■ Aditivos para a partida, por exemplo, gás de partida, são infla-


máveis. Guarde-os em compartimentos frescos e bem ventila-
dos. Não use o aditivo em combinação com o pré-aquecimento
elétrico do ar de admissão.
■ Mantenha limpo o local onde será efetuado o serviço. A limpe-
za é de suma importância para a segurança de funcionamento
dos sistemas da máquina. Óleos e água tornam o piso e os de-
graus escorregadios, e são, além disso, perigosos com relação
ao sistema e ferramentas elétricas. Roupas embebidas de óleo
ou graxas constituem graves riscos de incêndio.
■ Verifique, diariamente, se a máquina e equipamentos, por
exemplo, chapas de proteção inferior, estão livres de sujeira e
óleo. Assim, será reduzido o risco de incêndio, e além disso,
ficará mais fácil detectar componentes defeituosos e peças
soltas.
■ Mantenha a máquina o mais limpo possível em ambientes in-
flamáveis, como por exemplo, serrarias, aterros sanitários, etc.
Nestes ambientes, deverão ser instalados equipamentos apro-
priados que reduzam o risco de acúmulo de materiais inflamá-
veis e auto-combustão como por exemplo: protetor de
silencioso, grade de proteção de radiador, potente pré-filtro ci-
clone, etc.
■ Os equipamentos de combate a incêndio instalados na máqui-
na deverão ser mantidos em bom estado de funcionamento.
Estes deverão ser considerados como um complemento às
providências tomadas pelo operador em caso de incêndio. Os
equipamentos não deverão ser considerados como uma subs-
tituição aos esforços do operador na luta contra o incêndio.
■ Verifique os fios elétricos com relação a danos de fricção, e
que os mesmos não estejam sofrendo atrito. Isto é válido, prin-
cipalmente, para os fios sem proteção de fusíveis, por exem-
plo, fios elétricos entre:
– as baterias
– as baterias – motor de arranque
– o alternador – motor de arranque
– fio elétrico para o elemento de arranque do motor.
■ Nos casos em que os fios elétricos ficaram soltos, é importante
observar que os mesmos sejam instalados e fixados de tal ma-
neira que não haja risco de ocorrência de danos devido ao atri-
to. Fios elétricos sem proteção de fusíveis não podem ficar
encostados em tubulações de óleo ou de combustível.
■ Na montagem de eventual equipamento opcional, todos os fios
elétricos deverão estar protegidos por fusível, e instalados e
grampeados de tal forma que não haja risco de danos por atrito.
■ Verifique se não existe danos por atrito nas mangueiras de
combustível, hidráulicas e de freio.
■ Solda e esmerilhamento na máquina só poderá ser efetuado
em áreas limpas, e não em locais com ar sob pressão ou flui-
dos inflamáveis, tais como, tanques, tubos hidráulicos, etc.
Seja muito cuidadoso durante soldagem e esmerilhamento
próximo destes locais. Veja também Riscos com relação a ma-
teriais polímeros Durante estes trabalhos, extintores de incên-
dio deverão ser de fácil acesso.
■ Componentes como baterias, objetos de plástico e outros ma-
teriais nocivos ao meio ambiente, não devem ser jogados fora
simplesmente. Cuide para que estes objetos sejam manusea-
dos de maneira correta em relação à preservação ambiental.
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Segurança no serviço
128 Providências anti-incêndio

Riscos com relação a materiais polímeros


Trabalho em superfícies pintadas

ADVERTÊNCIA!
Toda tinta se decompõe quando aquecida e forma uma
grande quantidade de substâncias. Estas substâncias
podem ser irritantes e após exposição frequente ou prolon-
gada às mesmas, podem se tornar muito prejudiciais à
saúde.

NOTA: Use sempre máscara de proteção respiratória ao re-


mover tintas.
■ Durante soldagem ou corte a gás, a tinta deverá ser removida
pelo menos 10 cm em volta do local. A tinta que é aquecida ex-
pele gases nocivos à saúde.
■ Nunca solde diretamente sobre uma superfície pintada. Além
dos efeitos prejudiciais à saúde, tecnicamente, a solda será de
má qualidade, e resultará em quebra da mesma no futuro.
■ Remova a tinta ao redor do local de trabalho utilizando jato de
areia.
Se não for possível utilizar o jato de areia, a remoção deverá
ocorrer de outra maneira, por exemplo, com removedor de tinta.
Nota: Quando utilizar um removedor de tinta, use um exaustor
de ar portátil, um protetor de respiração e luvas de proteção.
■ Uma máquina esmerilhadora com disco giratório também
aquece a tinta, e somente deverá ser utilizada se existir exaus-
tor de ar portátil na máquina esmerilhadora.

Borrachas e plásticos
NOTA: Material polímero quando aquecido pode formar subs-
tâncias nocivas à saúde e ao meio ambiente.
■ Não solde nem faça cortes a gás nas proximidades de materi-
ais polímeros (plástico e borracha) sem que tenha-os protegido
contra o aquecimento.
■ Nunca queime materiais polímeros quando sucatados.
■ Seja cuidadoso no manuseio de máquinas que tenham sido
expostas a incêndio ou a qualquer aquecimento forte.
■ Use sempre luvas, óculos de proteção e máscaras de proteção
respiratória.
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Segurança no serviço
Providências anti-incêndio 129

Borracha fluoretada

ADVERTÊNCIA!
Certas vedações que devem suportar altas temperaturas de
funcionamento (por exemplo, em motores, caixas de
mudança, eixos, freios, motores hidráulicos e bombas)
podem ter sido fabricadas com borracha fluoretada.
A borracha fluoretada quando aquecida forma fluoreto de
hidrogêneo e ácido hidrofluorídrico, que queima e é muito
corrosivo. O ácido não pode ser enxaguado ou lavado da
pele e causa queimaduras muito graves de difícil cicatriza-
ção. Geralmente, é necessário remover o tecido lesionado
cirurgicamente.

Pode passar muito tempo (várias horas) após o contato com o áci-
do para aparecer algum sintoma, e portanto, nenhum aviso é dado
imediatamente. O ácido pode permanecer nas peças da máquina
durante longo tempo (muitos anos) após um incêndio.
Se aparecer inchaço, vermelhidão ou dor, e se suspeitar que
o motivo possa ser contato com borracha fluoretada aqueci-
da, deve-se contatar um médico imediatamente. Se uma má-
quina ou componentes de uma máquina foram sujeitos a
incêndios ou a calor intenso qualquer, estes deverão ser re-
parados por pessoal especialmente treinado. Em todo manu-
seio de máquinas após um incêndio, deverão ser usadas
luvas de borracha grossas e efetivos óculos de proteção.
Quando se suspeitar que uma peça aquecida foi feita de borracha
fluoretada, a área em volta da mesma deverá ser, cuidadosamen-
te, lavada de forma abundante com água de cal (uma solução ou
suspensão de hidróxido de cálcio, quer dizer, cal queimada na
água). Após o trabalho, as luvas deverão ser lavadas na água de
cal e sucatadas.
Nunca queime objetos pintados descartados ou peças de plástico
ou borracha. Isto deverá ser feito por firma autorizada em manu-
seio de dejetos.

Lista de verificações
Se uma máquina foi sujeita a incêndio ou exposta a calor in-
tenso qualquer, deverão ser tomadas, necessariamente, as
seguintes providências:
■ Os anéis de vedação (anéis-O ou vedações de eixo) deverão,
por motivo de segurança, ser manuseados como se fossem fa-
bricados com borracha fluoretada.
■ Nunca toque em peças queimadas com as mãos desprotegi-
das, quando existir risco de contato com polímeros derretidos.
Primeiro, lave, cuidadosamente, com água de cal em abun-
dância (uma solução ou suspensão de hidróxido de cálcio,
quer dizer, cal queimada).
Use luvas grossas de borracha e óculos de proteção efetivos.
■ Se houver suspeita de ocorrência de contato de pele com bor-
racha fluoretada queimada, a região da pele afetada deverá
ser tratada com Hydrofluoric Acid Burn Jelly (Gel hidrofluórico
para queimaduras de ácido) ou similar. Consulte um médico. O
sintoma após o contato com a borracha pode aparecer muitas
horas depois.
■ As luvas de proteção, panos e demais objetos que tenham es-
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tado em contato com a borracha fluoretada queimada deverão


ser sucatados.
Segurança no serviço
130 Baterias

Baterias
Normas para as baterias
IMPORTANTE! As baterias contêm substâncias nocivas à
saúde e ao meio ambiente. Portanto, as baterias sucatadas
devem ser manuseadas conforme os regulamentos locais/
nacionais em vigor.
■ As baterias expelem gases explosivos. Nunca fume próximo
delas.
■ O ácido da bateria é corrosivo. Evite contato do ácido com a
pele.
■ Inicie soltando o fio terra quando for retirar uma bateria. Quan-
do for montar uma bateria, acople sempre o fio terra por último,
para reduzir o risco de formação de faíscas que podem causar
incêndio.
■ Nunca incline muito uma bateria em qualquer direção. O ácido
da bateria pode vazar.
■ Para efetuar o carregamento de uma bateria, deverão ser se-
guidas as instruções na próxima página.
■ Para dar partida utilizando bateria auxiliar, deverão ser segui-
das as instruções na próxima página.
■ Nunca conecte uma bateria descarregada em série com uma
bateria totalmente carregada.
Existe risco de explosão.
■ Evite contato de objetos de metal (por exemplo, ferramentas,
anéis, pulseiras) com os pólos da bateria. Existe risco de feri-
mentos e de incêndio. Sempre recoloque os protetores de pólos.
■ As baterias contêm substâncias nocivas à saúde e ao meio
ambiente. Portanto, as baterias sucatadas devem ser manuse-
adas conforme os regulamentos locais/nacionais em vigor.

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Segurança no serviço
Baterias 131

Partida com baterias auxiliares

ADVERTÊNCIA!
Devido a picos de tensão as baterias podem explodir, se
uma bateria totalmente carregada for acoplada a uma bate-
ria totalmente sem carga, o que pode provocar ferimentos.

Na partida utilizando baterias auxiliares é necessário que seja ve-


rificado se as baterias auxiliares ou outra fonte qualquer de ener-
gia possui a mesma tensão que as baterias padrões.
Faça assim:
1 Desligue a chave geral das baterias.
2 Remova os protetores de pólos das baterias.
3 Acople em série duas baterias de 12 V.
4 Ligue um dos cabos de partida entre o pólo (+) da bateria da
máquina e o pólo (+) da bateria auxiliar.
5 Ligue o outro cabo de partida entre o pólo (–) da bateria auxi-
liar e o ponto terra na máquina conforme a figura ao lado.
6 Ligue as baterias da máquina com a chave geral das baterias.
7 Ligue o motor com a chave de ignição na cabine.
8 Quando o motor funcionar, desconecte primeiramente o cabo
de partida entre o ponto terra na máquina e em seguida, as
garras do cabo de partida do pólo (–) da bateria auxiliar.
9 Depois, remova o cabo de partida entre os pólos (+).
10 Recoloque as proteções nos pólos das baterias.

Carregamento de baterias

ADVERTÊNCIA!
Durante o carregamento rápido de baterias, deverão ser
sempre removidos os bujões das células. Durante o carre-
gamento é formado um gás explosivo na bateria. Curto-cir-
cuito, chama ou faísca nas proximidades da bateria podem
causar violentas explosões.
■ Desligue sempre a tensão do carregador antes de soltar
as garras de contato.
■ Ventile bem o local, principalmente se a bateria estiver
sendo carregada em recinto fechado.
■ O eletrólito da bateria contém ácido sulfúrico corrosivo.
Respingos de eletrólito na pele devem ser removidos
imediatamente. Lave com sabão e água em abundância.
Se o eletrólito atingir os olhos ou outra parte do corpo,
enxague imediatamente com muita água e contate um
médico.
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Segurança no serviço
132 Unidade de refrigeração

Unidade de refrigeração
Agente refrigerante
Geral
O R134a é usado como agente refrigerante para unidades de re-
frigeração. Quando é usado o R134a, existe uma placa de tipo
próximo ao filtro seco. O R134a não tem, potencialmente, propri-
edade de esgotamento que afete a camada de ozônio da atmos-
fera, mas o R134a afeta o efeito estufa e portanto, nunca deve
ser solto ao ar livre intencionalmente. O agente refrigerante
R134a é moderadamente prejudicial à saúde.

Competência pessoal e credenciamento


(licenciamento)
As oficinas de manutenção deverão ser credenciadas para manu-
sear agentes refrigerantes.
Na oficina credenciada deverá existir pelo menos uma pessoa em
posição de chefia com competência certificada.
O credenciamento deverá ser conseguido junto a autoridade na-
cional, conforme as leis em vigor no país.
Em manuseio de agente refrigerante em unidades de refrigera-
ção, pode ser aceito como alternativa ao certificado de competên-
cia um atestado de competência, expedido após aprovação em
prova escrita ministrada por entidade educacional reconhecida
pelo departamento de defesa ao meio ambiente.

Equipamentos para os serviços


Recipientes de pressão, estações de abastecimento, bomba a vá-
cuo mangueiras e outros objetos utilizados para a execução de
serviços em um sistema preenchido com um tipo de agente re-
frigerante, não poderão nunca entrar em contato com outro
tipo de refrigerante. Mesmo pequenas quantidades de, por
exemplo, R12, têm um efeito muito destrutivo sobre o R134a. Isto,
consequentemente, pode estragar os componentes em um siste-
ma de refrigeração.

Equipamentos de proteção
Havendo risco de contato:
– Use óculos de proteção herméticos e luvas, e proteja a pele
(risco de queimadura por frio).
– Não use lentes de contato.

Riscos
O agente refrigerante líquido pode causar ferimentos causados
pelo frio.
O gás pode em baixa concentração afetar principalmente o
sistema nervoso.
O gás pode em alta concentração ter um efeito anestesiante.
Devido ao risco de explosão, os tubos de gás com agente refrige-
rante não poderão ser expostos a temperaturas superiores a
+40 °C.
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Segurança no serviço
Unidade de refrigeração 133

Providências em caso de acidente


■ Se houver contato com o agente refrigerante, deverão ser se-
guidas as seguintes instruções de segurança:
– O agente refrigerante em forma de gás pode, em baixa
concentração (aquecido) afetar o sistema nervoso princi-
palmente. Em alta concentração tem efeito anestesiante.
Em ambos os casos, remova as pessoas da zona de risco
para áreas de ar puro. Em casos graves, contate um
médico.
– Se grande quantidade de agente refrigerante líquido en-
trou em contato com a pele, a região afetada deverá, cui-
dadosamente, ser aquecida com água morna ou coberta
com roupas quentes. Se permancerem os sintomas, con-
tate um médico.
– Se o refrigerante líquido atingiu os olhos — enxague os
olhos com água morna corrente em abundância. Se per-
manecerem os sisntomas, contate um médico.
■ Deverá ser tomado muito cuidado em todo trabalho com o
agente refrigerante.
■ A unidade de refrigeração contém agente refrigerante sob
pressão. Devido ao meio ambiente, o agente refrigerante não
pode ser intencionalmente liberado na atmosfera. Se houver
necessidade de efetuar alguma intervenção no sistema, é ne-
cessário coletar o agente refrigerante em recipientes de pres-
são especiais, para sua reutilização ou destruição.
■ A unidade de refrigeração é pressurizada e o refrigerante pode
vazar acidentalmente. Nunca solte mangueiras ou bujões de
óleo do compressor. Se houver suspeita de vazamento, o sis-
tema não poderá ser reabastecido. Contate uma oficina autori-
zada Volvo CE para providências.
■ Portanto, em todo trabalho de esvaziamento ou abastecimento
de agente refrigerante, deverão ser utilizados equipamentos
apropriados.
■ O gás refrigerante é mais pesado que o ar e portanto, concen-
tra-se junto ao piso.
■ Não se pode fumar, soldar ou fazer fogo em local onde se tra-
balha com o agente refrigerante. Caso contrário, o gás refrige-
rante poderá entrar em combustão e formar um gás venenoso
muito perigoso se for inalado. Os gases formados pelo aqueci-
mento têm cheiro forte em altas concentrações.

ADVERTÊNCIA!
Os gases podem causar graves danos aos pulmões mesmo
em baixa concentração, quando nenhum cheiro é sentido.
Os sintomas podem aparecer muitas horas (às vezes
24 horas) após a exposição ao gás.
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Segurança no serviço
134 Pneus

Pneus
Regras para enchimento de pneus

ADVERTÊNCIA!
Esteja ao lado do pneu quando encher pneu com aro bipar-
tido. Pneus assim instalados podem explodir e causar feri-
mentos. Utilize um bocal auto-travante com uma mangueira
suficientemente comprida, para que você permaneça fora
da área de risco quando encher um pneu.

■ Na verificação da pressão dos pneus, a máquina deverá estar


descarregada.
■ O pneu reserva deverá ser enchido apenas para manter as pe-
ças do aro em seus lugares.
■ Antes de encher um pneu não montado na máquina, utilize
grade de proteção, cabos ou correntes para assegurá-lo.
■ Não se pode cortar ou soldar um aro de um pneu cheio.
■ Nunca monte um pneu em um aro, se o pneu não for claramen-
te recomendado para este aro.
■ Nunca monte peças de aro de dimensões diferentes, e nunca
utilize peças erradas ou danificadas.
■ Seja cuidadoso se usar peças de rodas recondicionadas. Sol-
das mal feitas, aquecimento errado ou solda forte, podem ter
enfraquecido as peças, e causarem rupturas nas mesmas.
■ Solte antes o ar do pneu quando for retirar objetos estranhos
no mesmo.
■ Seja cuidadoso quando trabalhar com o aro onde encaixa o
pneu e macacos hidráulicos, e mantenha fora da área de peri-
go quando retirar objeto estranho do pneu. Se um aro se soltar,
terá força impulsora suficiente para causar ferimentos graves
e até mesmo a morte.
■ Certifique-se de que a ranhura do anel de travamento está livre
de sujeira e partículas de ferrugem antes de montá-lo.
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Manutenção e conservação
Preparativos 135

Manutenção e conservação
Preparativos
Chapas de proteção
Para efetuar certos serviços é necessário abaixar ou remover as
chapas de proteção.

Chapa de proteção dianteira


1 Remova os parafusos na parte traseira da chapa (2 unidades).
A chapa está presa em uma corrente (A) para não cair.
2 Retire o pino da corrente e abaixe a chapa.

Chapas de proteção traseiras


Abaixe uma chapa de cada vez.
1 Retire primeiro o parafuso inferior (B).
2 Segure no canto e ao mesmo retire os dois parafusos superi-
ores (C).
3 Retire o pino (D) e abaixe a chapa.
4 Faça o mesmo com a outra chapa de proteção.

A Corrente
B Parafuso inferior
C Parafuso superior
D Pino
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Manutenção e conservação
136 Preparativos

Capô do motor
Abertura do capô do motor
1 Pressione as travas para dentro (A).
2 Abaixe a frente (uma mola a gás alivia a frente).
3 Feche a válvula (B) da bomba hidráulica com a chave de luva
posicionada na bomba hidráulica. Gire no sentido horário até
à posição final.
Abertura manual
4 Busque a extensão (C) posicionada na frente e monte-a na
chave de luva.
5 Coloque a chave de luva (D) na bomba e bombeie até que o
capô do motor atinja a posição final superior.
Abertura elétrica*
4 Coloque a chave de luva no interruptor (E) e gire no sentido
horário até à posição final. O interruptor é retrátil.
5 Mantenha a chave nesta posição. Solte a chave quando o
capô do motor atingir a posição final superior.

Abaixamento do capô do motor


6 Abra a válvula (B) da bomba hidráulica com a chave de luva
posicionada na bomba hidráulica. Gire no sentido anti-horário
até à posição final.
Abaixamento manual
7 Busque a extensão (C) posicionada na frente e monte-a na
chave de luva.
8 Coloque a chave de junta (D) na bomba e bombeie até o capô
do motor atingir a posição final inferior.
Abaixamento elétrico*
7 Coloque a chave de luva no interruptor (E) e gire no sentido
horário até à posição final. O interruptor é retrátil.
8 Mantenha a chave nesta posição. Solte a chave quando o
capô do motor atingir a posição final inferior.
NOTA: Deixe a válvula da bomba hidráulica ficar aberta du-
rante a locomoção.

Após o abaixamento
9 Coloque de volta a chave de luva e a extensão.
10 Levante a frente.
11 Verifique se o mecanismo de travamento da frente está
engatando.

*) Equipamento opcional

Bomba hidráulica
A Travas, frente
B Válvula
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C Chave de luva com extensão


D Interruptor
Manutenção e conservação
Preparativos 137

Travamento da junta de direção

ADVERTÊNCIA!
Durante trabalho na junta de direção, deverá ser acoplada a
trava da junta de direção.

1 Retire o pino da fixação de transporte e dobre o travamento da


junta de direção (A).
2 Monte e trave o pino.
NOTA: A junta de direção não deverá estar travada durante
operação com a máquina.
A Trava da junta de direção
Travamento da caçamba

ADVERTÊNCIA!
Durante trabalhos com a caçamba do caminhão levantada,
a caçamba deverá ser travada com a trava de caçamba (C)
ou com o suporte de caçamba (D).

Assegure a caçamba conforme o seguinte:


1 Incline a caçamba até ao ângulo máximo.
2 Trave o controle de descarregamento na "POSIÇÃO
RETENTORA" com o controle de travamento (B)
3 Trave a caçamba com a trava de caçamba (C) ou com o su-
porte de caçamba E1645 (D).
Após terminado o trabalho:
4 Solte a trava de caçamba (C) ou remova o suporte de caçam-
ba E1645 (D).
5 Retire o controle de travamento (B) do controle
de descarregamento.
6 Abaixe a caçamba do caminhão.

B Controle de trava do controle


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de descarregamento
C Trava da caçamba
D Suporte de caçamba
Manutenção e conservação
138 Motor

Motor
Manutenção preventiva (apenas USA)
Para manter a confiança, o nível de ruído e o controle sobre a
emissão de gás de escape, o qual, originariamente, foi construído
no seu motor convencional destinado a máquinas móveis, é ne-
cessário que o motor receba serviço, ajuste, manutenção e verifi-
cações regulares.

Sistema de combustível (apenas USA)


Recomendações para o combustível.
O combustível usado deverá ser limpo, destilado puro, estável e
não corrosivo. A curva de destilação, graduação cetânica e o teor
de enxofre, são fatores muito importantes na seleção de combus-
tível, para que se tenha uma combustão otimizada e o menor des-
gaste possível.
As condições de trabalho do motor e a temperatura ambiente afe-
tam a escolha do combustível com relação às qualidades de adap-
tação térmica e graduação cetânica.
Em condições de tempo frio, abaixo de 0 °C, deve-se preferir o
uso de destilados leves ou alto grau de cetânio. (Ponto de ebuli-
ção final máximo 349 °C (660 °F) e um grau mínimo de 45.)
Para evitar formação de grandes sedimentos e para reduzir a
emissão de dióxido de enxofre através dos gases de escape na
atmosfera, é necessário que o teor de enxofre do combustível seja
o mais baixo possível. O combustível diesel recomendado para
ser usado em motores Volvo tem que atender às exigências con-
forme as normas ASTM: D975 Nr ID (C-B) ou Nr 2D (T-T), ter uma
graduação cetânica não inferior a 42 e um teor de enxofre que não
seja superior a 0,5 porcento do peso.
■ Verifique se existe vazamento quando o motor estiver funcio-
nando em marcha lenta alta.
Faça um controle visual das conexões de tubos e mangueiras.
■ Verifique a condição das mangueiras de combustível com rela-
ção a:
– Envelhecimento (dureza)
– Trincas
– Bolhas
– Atrito
Verifique a condição do tanque de combustível com relação a:
– Drenagem de água de condensação.
– Verificação de trincas e fixações.
Verificação do funcionamento do turbocompressor:
– Faça uma verificação visual com relação às vedações das
mangueiras de admissão e do tubo de escape do turbocom-
pressor.
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Manutenção e conservação
Motor 139

Óleo do motor
A máquina monitora a quantidade de óleo necessária. No
abastecimento ou na troca aplica-se o seguinte:
Motor, verificação do nível de óleo
O nível deverá ficar entre as marcações na vareta de medição.
A quantidade de óleo entre as marcações mín. e máx. na vareta
de medição é aproximadamente 8 litros.
Tente manter o nível máximo. Não preencha em demasia.

Motor, troca de óleo

ADVERTÊNCIA!
Seja cuidadoso na troca de óleo, pois óleo quente pode
causar queimaduras na pele não protegida.

A troca de óleo deverá ser efetuada a cada 500 horas


As condições para que o intervalo de 500 horas seja válido
são:
– os três filtros de óleo sejam trocados a cada troca de óleo
Vareta de medição
A Mín.
– o filtro de óleo atende às especificações da Volvo CE, o que o
B Máx. filtro original Volvo CE atende
– o teor de enxofre do combustível do motor não excede 0,2 por-
cento do peso
– o óleo seja usado conforme Lubrificantes recomendados na
página 213
– seja escolhida a viscosidade correta para a condição de tem-
peratura vigente conforme o diagrama. Veja Lubrificantes reco-
mendados na página 213.
Se alguma dessas condições não puder ser atendida, ou se a
máquina trabalhar em ambiente ácido ou especialmente poei-
rento, a troca de óleo e de filtro deverá ser efetuada a cada
250 horas.
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Manutenção e conservação
140 Motor

Troca de óleo
1 Coloque a máquina na posição de serviço.
2 Abaixe a frente.
3 Solte a mangueira de esvaziamento (A) da frente.
4 Remova a tampa de proteção (B) da conexão de drenagem
(C) no cárter de óleo.
5 Acople a mangueira de esvaziamento na conexão de drenagem.
6 Drene o óleo.
7 Remova a mangueira da conexão de drenagem.
8 Monte a tampa de proteção da conexão de drenagem no
cárter de óleo.
9 Abasteça com óleo o tubo de abastecimento de óleo (D).
10 Coloque de volta a mangueira de esvaziamento na frente.
11 Levante a frente.
O volume de óleo na troca é aproximadamente 49 litros inclusive
o filtro.
Qualidade do óleo, veja Lubrificantes recomendados na página 213

Trate os óleos/fluidos derramados de maneira segura


ambientalmente!

A Mangueira de esvaziamento
B Tampa de proteção
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C Conexão de drenagem
D Abastecimento de óleo
Manutenção e conservação
Motor 141

Filtro de óleo
Filtro de óleo, troca
Troque os filtros de óleo em cada troca de óleo, quer dizer a cada
500 horas.
Veja Condições para validade do intervalo na página 139.
O filtro de óleo é do tipo descartável, quer dizer, não pode ser
limpo e deve ser trocado como uma unidade.
Desmontagem
1 Use ferramentas apropriadas.
Montagem
2 Encha o filtro com óleo.
O volume de óleo de cada filtro é aproximadamente 1,25 litros.
3 Passe óleo na junta.
4 Parafuse o filtro manualmente até que a junta encoste leve-
mente na superfície de vedação.
5 Em seguida, aperte o filtro, aproximadamente, mais ½voltas.
Após a montagem
6 Ligue o motor e verifique se a junta está vedando bem. Se isto
não ocorrer, remova o filtro e verifique a superfície de vedação.
NOTA: Geralmente, não adianta apertar mais forte.
IMPORTANTE! Após a troca do filtro de óleo, o motor terá
A Filtro de fluxo total que funcionar em marcha lenta pelo menos um minuto.
B Filtro de fluxo parcial IMPORTANTE! É importante preencher o filtro com óleo
antes da montagem. Isto é feito para garantir lubrificação
imediatamente após a partida.

Trate os óleos/fluidos derramados de maneira segura


ambientalmente!

Folga das válvulas


Folga das válvulas, ajuste
A folga das válvulas deverá ser verificada a cada 2000 horas.
O trabalho deverá ser efetuado por uma oficina autorizada.
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Manutenção e conservação
142 Sistema de combustível

Sistema de combustível
Geral
Combustível limpo de qualidade correta, é condição necessária
para que o motor diesel funcione sem problemas.

Sangria do sistema de combustível

ADVERTÊNCIA!
Cuide para que combustível sob alta pressão não entre em
contato com a pele durante trabalho com equipamentos de
injeção.

Se a máquina for dirigida com o tanque vazio ou se, por algum mo-
tivo, entrou ar no sistema de combustível, é necessário sangrar o
sistema.
IMPORTANTE! Nenhuma tentativa de partida ao motor pode,
em absoluto, ser feita antes que o sistema seja sangrado.
Caso contrário, a bomba alimentadora pode ser danificada.
Geral
1 Limpe em volta do parafuso de sangria (A) no separador de
água e uniões de sangria (B) e (C) na carcaça do filtro de com-
bustível e no cabeçote.
NOTA: Não derrame combustível sobre os componentes elé-
tricos.
Separador de água
2 Solte o parafuso de sangria da cabeça do filtro.
3 Bombeie com a bomba manual (D) até que saia combustível
para fora sem bolhas de ar.
4 Aperte o parafuso de sangria enquanto o combustível estiver
saindo para fora.
Filtro de combustível
5 Acople uma mangueira de plástico transparente na união de
sangria da carcaça do filtro de combustível.
6 Abra a união de sangria e bombeie com a bomba manual (E)
até que saia combustível para fora sem bolhas de ar.
7 Aperte a união de sangria enquanto estiver saindo combustí-
vel para fora.
Cabeçote
8 Mude a mangueira para a união de sangria do cabeçote.
9 Bombeie com a bomba manual do filtro de combustível até
que saia combustível para fora sem bolhas de ar.
A Parafuso de sangria, separador de
água 10 Aperte a união de sangria enquanto estiver saindo combustí-
B União de sangria, filtro de combustível vel para fora.
C União de sangria, cabeçote
D Bomba manual, separador de água Após a sangria
E Bomba manual, filtro de combustível 11 Funcione o motor com rotação elevada na marcha lenta apro-
ximadamente 10 minutos.
12 Verifique após a partida se não existe vazamento.
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Manutenção e conservação
Sistema de combustível 143

Filtro de combustível
Filtro de combustível, troca
Troque o filro de combustível (A) a cada 1000 horas.
O filtro é descartável, quer dizer, não pode ser limpo e deve
ser trocado.
Desmontagem
1 Use ferramenta adequada para remover o filtro de combustível.
Montagem
2 Passe óleo diesel na junta.
3 Parafuse o filtro manualmente até que a junta encoste leve-
mente na superfície de vedação.
4 Em seguida, aperte o filtro, aproximadamente, mais ½ voltas.
5 Sangria, veja Sangria do sistema de combustível na página
142.

Separador de água.
Separador de água, verificação
Drene o separador de água a cada 250 horas ou frequentemente,
A Filtro de combustível se necessário.
Drenagem
1 Solte o parafuso de sangria (B).
2 Acople uma mangueira de drenagem (C) ao parafuso de es-
cape de água (D) no fundo do separador de água.
3 Solte o parafuso de escape de água.
4 Aperte os parafusos quando sair apenas cambustível limpo.

Trate os óleos/fluidos derramados de maneira segura


ambientalmente!

B Parafuso de sangria
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C Mangueira de drenagem
D Parafuso de escape de água
Manutenção e conservação
144 Sistema de combustível

Filtro no separador de água, troca


Troque o filtro a cada 1000 horas.
Desmontagem
1 Remova o filtro manualmente ou use ferramenta apropriada.
2 Solte o recipiente de plástico (A) do filtro.
Montagem
3 Monte o recipiente de plástico no novo filtro.
4 Passe óleo diesel na junta.
5 Parafuse o filtro manualmente até que a junta encoste
levemente na superfície de vedação.
6 Em seguida, aperte o filtro, aproximadamente, mais ½ voltas.
Sangria
7 Solte o parafuso de sangria (B).
8 Bombeie com a bomba manual (C) até que saia combustível
para fora sem bolhas de ar.
9 Aperte o parafuso de sangria.
10 Ligue o motor
11 Verifique se não existe vazamento.

Trate os óleos/fluidos derramados de maneira segura


ambientalmente!

A Recipiente de plástico
B Parafuso de sangria
C Bomba manual
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Manutenção e conservação
Sistema de combustível 145

Tanque de combustível
Geral
NOTA: Limpe minuciosamente a tampa do tanque de combus-
tível (A) antes de retirá-la.
Evite derramar combustível – isto acumula sujeira. Mantenha o
tanque de combustível cheio durante o inverno para evitar a for-
mação de água de condensação.
A capacidade do tanque de combustível é de 480 litros
Qualidade do combustível, veja Sistema de combustível na pági-
na 214.

Drenagem da lama do tanque de combustível


Retire o bujão (B) na parte inferior do tanque e drene a lama.

Trate os óleos/fluidos derramados de maneira segura


ambientalmente!

A Tampa do tanque de combustível


B Bujão de drenagem, tanque de
combustível
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Manutenção e conservação
146 Sistema de combustível

Tanque de combustível, troca do filtro de respiro


O filtro de respiro deverá ser trocado a cada 1000 horas.
O filtro é descartável, quer dizer, não pode ser limpo e deve
ser trocado.
1 Retire a tampa (A).
2 Troque o elemento filtrante.

A Tampa, filtro de respiro

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Manutenção e conservação
Radiador de ar 147

Radiador de ar
O motor é dotado de um radiador de ar do tipo ar-a-ar (intercoo-
ler). O radiador de ar abaixa a temperatura do ar de entrada em
aproximadamente 100 °C. Assim, é aumentada a densidade do ar
de entrada, resultando em maior quantidade de combustível inje-
tado e maior combustão. Isto proporciona maior potência ao mo-
tor, mas o ar mais frio influencia menos as válvulas e pistões.

Turbocompressor
IMPORTANTE! Deixe o motor funcionando em marcha lenta
baixa pelo menos meio minuto após a partida, como também
alguns minutos antes de desligá-lo. Isto é feito para garantir
a lubrificação do turbocompressor.
O turbocompressor é lubrificado e refrigerado pelo sistema de lu-
brificação do motor. Uma condição muito importante para o funci-
onamento do turbocompressor é que o óleo do motor e os filtros
sejam trocados nos intervalos determinados. Também importante
é a manutenção do purificador de ar, a vedação do sistema de es-
cape e das tubulações de óleo lubrificante.
Ar Óleo Gases de
lubrificante escape Se forem detectados ruídos ou vibrações estranhas no compressor,
este deverá ser, imediatamente, recondicionado ou substituído.
Turbocompressor, funcionamento
Trabalhos no turbocompressor só poderão ser efetuados por
A Escape, entrada oficina autorizada.
B Escape, saída
C Ar, entrada
D Ar, saída
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Manutenção e conservação
148 Purificador de ar

Purificador de ar
Geral
O purificador de ar impede que poeira e outras impurezas entrem
no motor. O ar passa primeiro pelo filtro primário e depois pelo fil-
tro secundário.
O desgaste do motor depende em grande parte da pureza do ar
de admissão. Portanto, é muito importante que o purificador de ar
seja mantido corretamente e verificado regularmente. Mantenha a
maior limpeza possível quando trabalhar com o purificador de ar e
demais filtros.
IMPORTANTE! Em condição alguma, nunca opere o motor
sem filtro ou com um filtro danificado.
Verifique regularmente se a mangueira e tubos de ligação do purifi-
cador de ar para o tubo de admissão do motor estão bem vedados.
Tenha sempre às mãos um filtro reserva, e guarde-o bem pro-
tegido contra sujeira.

Tampa do purificador de ar
Tampa do purificador de ar, limpeza
A tampa do purificador de ar deverá ser limpa a cada 1000 horas.
NOTA: Em condições molhadas e poeirentas, a tampa deverá
ser limpa diariamente.
Faça assim:
1 Retire a válvula do purificador de ar.
2 Esvazie e limpe a válvula.
3 Monte a válvula no purificador de ar.

Filtro primário
Geral
Troque ou limpe quando a lâmpada de controle acender, porém, o
mais tardar, a cada 1000 horas de funcionamento.
O filtro pode ser limpo no máximo cinco vezes. Depois, deverá ser
trocado. Troque também o filtro se estiver danificado.
Limpeza do filtro, veja Filtro primário, limpeza na página 149.
Se a lâmpada de controle continuar acesa após a troca/limpeza do
filtro, é necessário que o filtro secundário seja trocado.
NOTA: O filtro secundário não pode ser limpo, veja Filtro se-
cundário na página 149.
Uma vez que o tempo de funcionamento entre as trocas de filtros
é totalmente dependente do ambiente de trabalho da máquina,
em certos casos, a troca de filtro tem que ser frequente.
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Manutenção e conservação
Purificador de ar 149

Filtro primário, limpeza


Limpeza mecânica
1 Bata, cuidadosamente, a base do filtro primário numa superfí-
cie macia e limpa.
NOTA: Não bata contra objetos duros.
Limpeza com ar comprimido
1 Use ar comprimido limpo e seco, com pressão máxima de
500 kPa (5 bar). Não mantenha o bocal mais próximo do que
3 – 5 cm.
2 Sopre o filtro de dentro para fora ao longo da dobra.
Verificação do filtro
1 Verifique o filtro usando uma lâmpada.
2 Se existir o mínimo furo, arranhão, trinca ou qualquer outro de-
feito, o filtro deverá ser descartado.
NOTA: Para facilitar a detecção de danos, a verificação deve-
rá ser efetuada em local com pouca luminosidade.

Filtro primário, troca


Pressione o filtro primário (A) com ambos os polegares e retire-o
simultaneamente. Isto para que o filtro secundário não saia
também.

Filtro secundário
Filtro secundário, troca
O filtro secundário (B) funciona como um filtro de segurança em
caso do filtro primário ser danificado. Se a lâmpada de controle
continuar acesa após o filtro primário ter sido substituído ou limpo,
isto indica que o filtro secundário está obstruído.
NOTA: Assim, o filtro secundário deverá ser trocado – nunca
limpo.
Troque o filtro secundário a cada três trocas do filtro primário, po-
rém o mais tardar, após 2000 horas de funcionamento ou se a
lâmpada de controle ficar acesa após a troca do filtro primário.
Nunca retire o filtro secundário, a não ser quando for trocado.
A retirada do filtro secundário deverá ser feita com cuidado e mi-
nuciosamente, de forma que nenhuma impureza entre no motor.
Verifique, atenciosamente, se o novo filtro secundário foi montado
corretamente.
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A Filtro primário
B Filtro secundário
Manutenção e conservação
150 Sistema de refrigeração

Sistema de refrigeração
Geral
O radiador é um radiador de corrente transversal, montado lateral-
mente, com ventilador de refrigeração acionado hidraulicamente.
Uma bomba hidráulica montada no motor aciona o motor hidráuli-
co do ventilador.
A rotação do ventilador adapta automaticamente à rotação do mo-
tor e à necessidade de refrigeração.
Se a temperatura do motor tornar-se muito elevada apesar do ní-
vel de refrigerante estar correto, o radiador deverá ser limpo.
IMPORTANTE! Tenha cuidado para não danificar as nervuras
do radiador.
Se a tamperatura do motor ainda assim continuar elevada contate
uma oficina autorizada para providências.

Radiador
Radiador, limpeza

ADVERTÊNCIA!
Pare o motor antes de limpar o radiador.

Limpe o radiador a cada 500 horas.


1 Abaixe a frente.
2 Levante o capô do motor.
3 Limpe o radiador com ar comprimido.

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Manutenção e conservação
Sistema de refrigeração 151

Refrigerante
Refrigerante com proteção anti-congelante e
anti-ferrugem
Proteção anti-congelante
Verifique a proteção anti-congelante a cada 500 horas.
O sistema de refrigeração é fornecido de fábrica com uma mistura
de água e refrigerante concentrado Volvo CE, com proteção anti-
congelante até -25°C.
Se houver risco da máquina operar em temperaturas abaixo deste
valor, a proteção anti-congelante deverá ser ajustada, veja abaixo.
Proteção anti-ferrugem
O refrigerante concentrado Volvo CE contém aditivos anti-ferru-
gem ativos para proteger o motor e o radiador. Estes aditivos têm
durabilidade limitada. Portanto, troque o refrigerante a cada
2000 horas ou uma vez por ano.
NOTA: O refrigerante concentrado Volvo CE não pode ser
misturado com outros refrigerantes ou aditivos. A mistura
pode dar efeitos negativos.
O teor de refrigerante concentrado com proteção anti-congelante
não pode ser inferior a 40 %.
O volume total do sistema de refrigeração é aproximadamente 117
litros.
O volume de troca do sistema de refrigeração é aproximadamente
90 litros.
40 % dá proteção anti-congelante até -25 °C.
50 % dá proteção anti-congelante até -37 °C.

Refrigerante com apenas proteção anti-ferrugem


Se as condições do clima são tais que não haja necessidade de
proteção anti-congelante, recomenda-se apenas o aditivo de pro-
teção anti-ferrugem Volvo.
1 Misture 3,6 litros de aditivo de proteção anti-ferrugem em
90 litros de água.
A proteção anti-ferrugem deverá ser completada a cada 500 ho-
ras de operação com 0,5 litros de aditivo de proteção anti-ferru-
gem, veja Sistema de refrigeração na página 214.
NOTA: Este refrigerante só poderá ser misturado com o aditivo
de proteção anti-ferrugem Volvo, nunca com outros aditivos.
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Manutenção e conservação
152 Sistema de refrigeração

Refrigerante, verificação
A máquina monitora a quantidade de refrigerante necessária.
No preenchimento ou troca, aplica-se o que segue abaixo.

ADVERTÊNCIA!
■ Existe risco de queimadura na abertura da tampa do tan-
que de expansão (tampa do radiador) devido à sobre-
pressão no sistema de refrigeração.
■ É perigoso beber refrigerante concentrado.

2/3 do tanque de expansão, quer dizer, na marcação de máx., de-


verá ser abastecido com o motor frio. A lâmpada de controle do
nível de refrigerante acende quando o nível de refrigerante no tan-
que de expansão for baixo. Se necessário, preencha.
O nível de refrigerante não poderá ficar nunca abaixo da marca-
ção de mín.
O preenchimento de refrigerante ocorre no tanque de expansão
(A), veja a figura.

Refrigerante, troca
Troque o refrigerante a cada 2000 horas.
Drenagem do refrigerante
1 Remova a tampa do tanque de expansão (A).
2 Dobre para baixo a mangueira (B) no radiador e pressione
para dentro o grampo na união de drenagem, de tal forma que
o refrigerante escorra para fora.
3 Abaixe a chapa do bojo. Acople a mangueira na união de dre-
nagem no lado esquerdo inferior do motor (C).
4 Acople a mangueira na união de drenagem no lado direito in-
ferior do motor (D).
NOTA: O sistema de refrigeração não fica seguro quanto a
congelamento depois da drenagem. Pode ainda existir água.

Trate os óleos/fluidos derramados de maneira segura


ambientalmente!

A Tanque de expansão do refrigerante


B Mangueira de drenagem
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C União de drenagem, lado esquerdo


D União de drenagem, lado direito
Manutenção e conservação
Sistema de refrigeração 153

Abastecimento de refrigerante no sistema drenado


O volume de troca do sistema de refrigeração é aproximadamente
90 litros.
O abastecimento de refrigerante ocorre na união de drenagem (A)
no lado esquerdo inferior no motor.

ADVERTÊNCIA!
Se o motor for ligado com o radiador girado para fora, nin-
guém poderá ficar sobre ou próximo ao pára-choque
direito.

Use água limpa no radiador, juntamente com agente de proteção


anti-ferrugem e anti-congelante. Se o refrigerante estiver mistura-
do com ferrugem, o sistema deverá ser bem lavado antes do
abastecimento com novo fluido.
1 O motor deverá estar parado e o controle de aquecimento na
posição quente.
2 A tampa do tanque de expansão (B) deverá estar desparafu-
sada.
3 A união de sangria (C) deverá estar aberta até escorrer fluido
refrigerante.
4 Abasteça com refrigerante até ao nível máximo no tanque de
expansão.
5 Faça um teste dirigindo para que o sistema de refrigeração
seja totalmente sangrado.
6 Reabasteça, para que o sistema de refrigeração fique total-
mente cheio.
7 O nível deverá ser verificado após o motor ter ficado quente e
depois esfriado.
IMPORTANTE! Nunca preencha com refrigerante frio quando
o motor estiver quente. Isto pode causar trincas no bloco do
motor e no bloco de cilindros.
Se o refrigerante não for trocado, isto poderá causar entupi-
mento e risco de danos ao motor.

A União de drenagem
B Tanque de expansão
C União de sangria
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Manutenção e conservação
154 Sistema de refrigeração

Filtro de refrigerante, troca

ADVERTÊNCIA!
■ Seja atencioso na troca de filtros, refrigerante quente
pode causar queimadura na pele desprotegida.
■ Se o motor for ligado com o capô do motor levantado,
ninguém poderá permanecer no canto dianteiro
da máquina.

O filtro deverá ser trocado a cada 1000 horas sob condição de ter
sido usado refrigerante original Volvo CE.
Para ter acesso ao filtro, abaixe a chapa do bojo. O filtro (A) está
posicionado no lado direito inferior do motor.
Desmontagem
1 Gire a torneira de fechamento (B), de tal forma que o pegador
da torneira fique posicionado horizontalmente (o circuito do re-
frigerante através do filtro está agora fechado).
2 Solte o filtro com ferramenta apropriada (sacador de filtro ou
similar).
Montagem
3 Passe vaselina na junta.
4 Prencha o filtro com refrigerante.
5 Em seguida, parafuse o filtro, de tal forma que a junta encoste
de leve na superfície de vedação. Depois, aperte o filtro mais
½ voltas.
6 Abra a torneira. O pegador deverá estar agora na vertical.
Após a montagem
7 Seque em volta do filtro e da cabeça do mesmo.
8 Ligue e esquente o motor.
9 Pare o motor e verifique se a junta está vedando bem. Se isto
não ocorrer, retire o filtro e verifique a superfície de vedação.
NOTA: Geralmente, não adianta apertar mais forte.

A Filtro de refrigerante
B Torneira de fechamento
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Manutenção e conservação
Sistema de refrigeração 155

Bomba de água, tensão da correia

ADVERTÊNCIA!
O motor deverá estar desligado durante a verificação da
tensão nas correias – peças girando podem causar feri-
mentos.

Verifique a correia a cada 250 horas.


Ajuste
1 Solte o parafuso de fixação (A).
2 Tensione a correia parafusando o parafuso de tensão (B) no
sentido horário.
3 Aperte o parafuso de fixação.
Na tensão correta, a correia poderá ser pressionada para den-
tro aproximadamente 15 mm.

A Parafuso de fixação
B Parafuso de tensão
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Manutenção e conservação
156 Sistema elétrico

Sistema elétrico
Verifique diariamente a iluminação e as lâmpadas de controle.

Chave geral da bateria


IMPORTANTE! A máquina está equipada com alternador de
corrente alternada. Portanto, a chave geral das baterias
deverá estar ligada quando o motor funcionar. Se a chave
geral das baterias ou a ignição for desligada quando o motor
estiver funcionando, pode ocorrer falha no alternador e no
automático da caixa de mudança.
A chave geral das baterias (A) está posicionada no lado esquerdo
da cabine embaixo do degrau. Após o trabalho, a chave geral das
baterias deverá ser desligada.

Baterias
Geral
As baterias são acopladas em série e posicionadas no lado es-
querdo da máquina.

Nível de eletrólito, verificação


Verifique a cada 250 horas se o nível de eletrólito está aproxima-
damente 10 mm acima das placas. Em temperaturas acima de
+20 °C, a verificação deverá ser feita frequentemente.
Se o nível for baixo:
1 Preencha com água destilada.
2 Opere a máquina após o abastecimento para que a água des-
tilada misture com o eletrólito da bateria. Isto é especialmente
importante em tempo frio.
3 Verifique se os terminais dos cabos e parafusos dos pólos es-
tão limpos, apertados e com graxa, por exemplo, vaselina.
A Chave geral da bateria
Condição de carga, verificação
A condição de carga das baterias é verificada com um testador de
ácido. Quando existir risco de congelamento, é especialmente im-
portante que as baterias não fiquem descarregadas, pois o eletró-
lito em uma bateria descarregada pode ser congelado e a bateria
destruida.
Não é permitido operação com baterias danificadas.
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Manutenção e conservação
Sistema elétrico 157

Normas para as baterias


IMPORTANTE! As baterias contêm substâncias nocivas à
saúde e ao meio ambiente. Portanto, as baterias sucatadas
devem ser manuseadas conforme os regulamentos locais/
nacionais em vigor.
■ As baterias expelem gases explosivos. Nunca fume próximo
delas.
■ O ácido da bateria é corrosivo.
■ Inicie soltando o fio terra quando for retirar uma bateria. Quan-
do for montar uma bateria, acople sempre o fio terra por último,
para reduzir o risco de formação de faíscas que podem causar
incêndio.
■ Nunca incline uma bateria em qualquer direção. O ácido da ba-
teria pode vazar.
■ No carregamento de baterias deverão ser seguidas as instru-
ções abaixo.
■ Em partida com baterias auxiliares, deverão ser seguidas as
instruções na página 158.
■ Nunca acople em série uma bateria descarregada com uma
carregada. Existe risco de explosão.
■ Evite que objetos de metal (por exemplo, ferramentas, anéis,
pulseiras) entrem em contato com os polos da bateria. Existe
risco de ferimento e incêndio.

Carregamento de baterias

ADVERTÊNCIA!
Durante o carregamento rápido de baterias, deverão ser
sempre removidos os bujões das células. Durante o carre-
gamento é formado um gás explosivo na bateria. Curto-cir-
cuito, chama ou faísca nas proximidades da bateria podem
causar violentas explosões.
■ Desligue sempre a tensão do carregador antes de soltar
as garras de contato.
■ Ventile bem o local, principalmente se a bateria estiver
sendo carregada em recinto fechado.
■ O eletrólito da bateria contém ácido sulfúrico corrosivo.
Respingos de eletrólito na pele devem ser removidos
imediatamente. Lave com sabão e água em abundância.
Se o eletrólito atingir os olhos ou outra parte do corpo,
enxague imediatamente com muita água e contate um
médico.
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Manutenção e conservação
158 Sistema elétrico

Partida com baterias auxiliares

ADVERTÊNCIA!
Devido a picos de tensão, as baterias podem explodir, se
uma bateria carregada for acoplada a uma bateria total-
mente descarregada, o que pode causar ferimentos.

Na partida utilizando baterias auxiliares é necessário que seja ve-


rificado se as baterias auxiliares ou outra fonte qualquer de ener-
gia possui a mesma tensão que as baterias padrões.
Faça assim:
1 Desligue a chave geral das baterias.
2 Remova os protetores de pólos das baterias.
3 Acople em série duas baterias de 12 V.
4 Ligue um dos cabos de partida entre o pólo (+) da bateria da
máquina e o pólo (+) da bateria auxiliar.
5 Ligue o outro cabo de partida entre o pólo (–) da bateria auxi-
liar e o ponto terra na máquina conforme a figura ao lado.
6 Ligue as baterias da máquina com a chave geral das baterias.
7 Ligue o motor com a chave de ignição na cabine.
8 Quando o motor funcionar, desconecte primeiramente o cabo
de partida entre o ponto terra na máquina e em seguida, as
garras do cabo de partida do pólo (–) da bateria auxiliar.
9 Depois, remova o cabo de partida entre os pólos (+).
10 Recoloque as proteções nos pólos das baterias.

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Manutenção e conservação
Sistema elétrico 159

Alternador de corrente alternada


Alternador, tensão das correias

ADVERTÊNCIA!
O motor deverá estar desligado durante a verificação da
tensão nas correias – peças girando podem causar feri-
mentos.

Verifique a correia a cada 250 horas.


Verificação
1 Abra a frente.
2 Enfie um mandril (9 mm) através da grade, na direção da cor-
reia plana, entre os discos da correia do compressor e do al-
ternador.
3 Pressione a correia para baixo com o mandril e meça a distân-
cia em que a correia é pressionada.
Na tensão correta, a correia poderá ser pressionada para den-
tro aproximadamente 8 mm.
Ajuste
1 Solte os parafusos de fixação (A).
2 Tensione a correia parafusando o parafuso de tensão (B) no
sentido horário.
3 Aperte os parafusos de fixação.

A Parafuso de fixação
B Parafuso de tensão
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Manutenção e conservação
160 Sistema elétrico

Sensibilidade do alternador de corrente alternada


A unidade do alternador é sensível a acoplamentos errados, por-
tanto, devem ser observadas as seguintes instruções.
Desacoplamento
■ Os fios das baterias e do alternador não podem ser desacopla-
dos quando o motor estiver funcionando. Caso contrário, po-
dem ocorrer falhas no alternador e no sistema eletrônico.
■ Solte e isole os cabos das baterias antes de qualquer interven-
ção nos equipamentos do alternador.
Acoplamento de bateria
■ Os pólos de conexão da bateria não podem ser, em absoluto,
confundidos. No respectivo pólo está impresso um sinal (+) ou
um sinal (–). Se ocorrer acoplamento errado, o retificador do al-
ternador será destruído imediatamente.
■ No desacoplamento da bateria, a tensão deverá ser desligada
com a chave geral das baterias.
Solda elétrica
■ Em soldagens elétricas na máquina ou em implementos liga-
dos à máquina, a tensão deverá ser desligada com a chave ge-
ral das baterias.
■ Em soldagens elétricas na máquina, os cabos das baterias de-
verão ser retirados e os conectores das unidades de comando
desacoplados.
■ Em desacoplamentos e reacoplamentos, os fios deverão estar
sem tensão (a chave geral das baterias desligada).
■ Conecte o fio terra da unidade de solda o mais próximo possí-
vel do local da soldagem.
■ Nas soldagens, é necessário que a tinta seja removida pelo
menos 10 cm ao redor do local da soldagem ou do corte. Tinta
aquecida expele gases prejudiciais à saúde.
■ Toda tinta se decompõe quando aquecida e forma uma grande
quantidade de substâncias que podem causar irritação, e se
ocorrer exposição prolongada ou frequente às mesmas, po-
dem se tornar muito prejudiciais à saúde.
■ Além dos efeitos prejudiciais à saúde, tecnicamente, a solda
será de má qualidade, e resultará em quebra da mesma no fu-
turo. Portanto, nunca solde diretamente sobre uma superfície
pintada.
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Manutenção e conservação
Sistema elétrico 161

Central elétrica
Geral
A máquina possui uma central elétrica na cabine na parede es-
querda. A maioria dos fusíveis e relés da máquina estão posicio-
nados na central elétrica.

ADVERTÊNCIA!
■ Nunca instale um fusível com amperagem maior do que
a indicada no adesivo (risco de danos ou incêndio na pla-
ca de circuitos).
■ Se um fusível for queimado várias vezes no mesmo local
de colocação, o motivo tem que ser investigado.

Os fusíveis e relés posicionados na central elétrica são de fácil


acesso quando é aberta a tampa da mesma. Existe no lado inter-
no da tampa um adesivo que informa qual o consumidor de tensão
que está acoplado ao respectivo fusível, o que também pode ser
visto na figura abaixo.
Se ocorrer falha em algum dos relés abaixo RE1–RE18, você
pode solucionar isto temporariamente, trocando o relé defeituoso
por um que tenha uma função menos importante. Os relés são
idênticos e substituíveis entre sí.
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Manutenção e conservação
162 Sistema elétrico

Fusíveis

Marca- Marca- Descrição


ção ção de
tensão
1 5 A Interruptor do freio de escape, freio-motor,
freio-motor (interruptor do pedal do freio),
rotação elevada, inibidor de marcha, caixa
de transferência marchas alta e baixa, freio
de carga e de descarregamento, posição
de travamento do controle de descarrega-
mento
Sensor de posição do pedal do acelerador,
sensor de posição do seletor de marcha,
sensor de posição do pedal do retardador,
monitor de posição de marchas alta/baixa,
monitor de posição do pedal do acelerador,
monitor de posição do pedal do retardador,
monitor de posição do freio de estaciona-
mento
2 5 A Monitor de posição da caçamba
3 5 A Monitor de posição do cinto de segurança,
monitor de posição do assento, monitor de
posição da válvula de fechamento do tan-
que de óleo hidráulico, monitor de pressão
do filtro de óleo de retorno do óleo hidráu-
lico, monitor de pressão do filtro de oleo de
retorno do óleo do ventilador de refrigera-
ção, tomada do painel de serviço
4 10 A C-ECU, Alimentação 28 VDC
5 15 A Iluminação interna, iluminação interna
(esquerda/direita traseira), iluminação
interna (direita dianteira)
Monitor de posição da porta
6 10 A Sinalizador rotativo
7 5 A Interruptor das setas e pisca-pisca de
advertência. Relé pisca-pisca
8 15 A Motor do ventilador, relé da unidade de ar
condicionado, monitor de pressão do refri-
gerante, monitor de temperatura do
refrigerante
Válvula solenóide, controle do compressor
da unidade de ar condicionado
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Sistema elétrico 163

Marca- Marca- Descrição


ção ção de
tensão
9 10 A Interruptor do bloqueio de diferencial trans-
versal (eixo dianteiro), bloqueio de diferen-
cial longitudinal/6×6, todos os bloqueios de
diferencial/6×6
Monitor de posição de bloqueio de diferen-
cial longitudinal
10 5 A Válvula solenóide de controle da borboleta
do freio de escape (EPG), controle do freio
de compressão (VCB)
11 5 A Relé do pré-aquecimento do ar de
admissão
12 10 A E-ECU, Alimentação 28VDC E-ECU
(inclusive função parada do motor)
13 5 A Farol baixo, direito
14 5 A Farol baixo, esquerdo
15 5 A Farol alto, direito
16 10 A Cigarra, alarme central
17 15 A Reserva (pertence à base de relé n°. 7)
18 15 A Motor de arranque
19 15 A Luz de marcha à ré, alarme de marcha à ré,
câmara da marcha à ré
20 5 A Conversor de tensão
21 5 A Câmara da marcha à ré
22 5 A Monitor de detecção de água no combustí-
vel, monitor de pressão do filtro de óleo do
freio, monitor de pressão do filtro de óleo de
retorno do ventilador de refrigeração
23 10 A V-, T-, C- e D-ECU, alimentação 28 VDC
Lâmpada do freio de carga e de descarre-
gamento
Ativação das lâmpadas de controle verme-
lhas do alarme central 2, bloqueio de dife-
rencial transversal (eixo dianteiro)
acoplado, bloqueio de diferencial longitudi-
nal acoplado, todos os bloqueios de dife-
rencial/6×6 acoplado, bloqueio de
diferencial transversal (eixo do bogui dian-
teiro) acoplado, bloqueio de diferencial
transversal (eixo do bogui traseiro) ativado
24 15 A T-ECU, alimentação 28 VDC
25 10 A V-ECU, alimentação 28 VDC
26 3 A D-ECU, alimentação 28 VDC
27 15 A Interruptor dos faróis
Fusível principal da iluminação da articula-
ção, luz de posicionamento, farol alto e
baixo, fusíveis 13 –15, 35, 36 e 38
83 1 431 3081

28 15 A Sinal sonoro de luz


Manutenção e conservação
164 Sistema elétrico

Marca- Marca- Descrição


ção ção de
tensão
29 5 A Interruptor da luz de trabalho dianteira/tra-
seira, relé da luz de trabalho dianteira/tra-
seira, iluminação de trabalho dianteira/
traseira, esquerda/direita
30 15 A Interruptor do aquecimento elétrico dos
espelhos retrovisores
Elemento do espelho retrovisor esquerdo/
direito, inferior/superior
Interruptor do aquecimento do assento, ele-
mento do aquecimento do assento
31 15 A Acendedor de cigarro
32 10 A Conversor de tensão, interuptor do pisca-
pisca de advertência, relé pisca-pisca
33 25 A Tomada de tensão 28 VDC
34 15 A Interruptor do limpador de pára-brisa, relé
do limpador intermitente, motor do limpador
de pára-brisa, interruptor do lavador de
pára-brisa, relé do lavador de pára-brisa,
motor do lavador de pára-brisa, interruptor
da buzina, buzina
35 5 A Luz de posicionamento esquerda/direita
dianteira, pára-lama dianteiro e traseiro
Interruptor de controle da iluminação da
articulação
Luz guia do interruptor
36 5 A Luz de posicionamento esquerda/direita
dianteira, pára-lama dianteiro e traseiro
Controle da iluminação dos intrumentos
Iluminação dos instrumentos
37 15 A Luz de trabalho dianteira
38 5 A Farol alto esquerdo, D-ECU sinal para ligar
o farol alto
39 15 A Luz de trabalho traseira
40 10 A Luz de freio
41 5 A 24/12 VDC para rádio etc.
Conversor de tensão de terra e memória
42 20 A Não se usa
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Sistema elétrico 165

Demais fusíveis

Marca- Marca- Descrição


ção ção de
tensão

FC1 25 A Fusível principal (posicionado no lado


esquerdo da armação dianteira)

FC2 100 A Elemento de pré-aquecimento (posicio-


nado no lado esquerdo da armação
dianteira)
FC3 25 A Bomba do capô do motor (posicionada na
frente no lado esquerdo)

FH1 5 A Elemento do pré-aquecimento, verificação


FH2 10 A Relé de parada retardada (posicionado no
lado esquerdo na cabine)
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
166 Sistema elétrico

Relés

Marcação Descrição

RE1 Alimentação 28 VDC V-/T-/C- e D-ECU


Fusíveis 1, 3 e 22

RE2 Alimentação 28 VDC V- e C-ECU


Direção RE10 e RE11

RE3 Ventilador e unidade de ar condicionado


RE4 Espelhos retrovisores aquecidos eletrica-
mente, luz de trabalho e assento

RE5 Limpador de pára-brisa, lavador de pára-brisa


e buzina

RE6 Cigarra, alarme central

RE7 Não se usa

RE8 Motor de arranque

RE9 Luz de marcha à ré, alarme de marcha à ré e


câmara de marcha à ré

RE10 Alimentação 28 VDC T-ECU

RE11 Freio de escape, pré-aquecimento do ar de


admissão e parada do motor

RE12 Setas de direção, pisca-pisca de advertência


e sinal sonoro de luz

RE13 Limpador intermitente de pára-brisa

RE14 Lavador de pára-brisa

RE15 Câmara da marcha à ré

RE16 Luz de trabalho dianteira


RE17 Luz de trabalho traseira

RE18 Luz de freio

RF3601 Setas de direção


83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Sistema elétrico 167

Demais relés

RE2501 Marcação Descrição

RE2501 Pré-aquecimento do ar de admissão (posicio-


nado no lado esquerdo da armação dianteira)

RE3704 Parada retardada (lado esquerdo inferior na


/19 central elétrica)
RE3504 Iluminação interna (lado esquerdo inferior na
/20 central elétrica)

RE8703 Unidade de ar condicionado (embaixo do pai-


/44 nel de controle direito)
A1605900
RE8702 Unidade de ar condicionado (embaixo do pai-
/48 nel de controle direito)
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
168 Sistema elétrico

Faróis principais
Ajuste dos faróis
O ajuste do farol é muito importante, principalmente se a máquina
for dirigida em vias públicas durante a noite. Oa faróis principais
são assimétricos. O ajuste dos faróis é feito com os parafusos de
ajuste (A).
Ajuste luz/escuro (H) com o farol baixo ligado e distância (L) dos
faróis. Verifique a distância (B) entre os pontos de luz com o farol
alto ligado.

A Parafusos de ajuste

B = 1730 mm
H1 =1559 mm
H2 =1299 mm
L = 5000 mm
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Sistema elétrico 169

Lâmpadas, trocas
1 Abaixe a frente.
2 Levante o capô do motor.
3 Retire o parafuso que fixa a chapa de proteção acima do su-
porte do farol.
4 Solte a parte traseira do farol.
5 Solte o terminal do cabo da lâmpada.
6 Solte o grampo de travamento.
7 Troque a lâmpada.
Tipo de lâmpada
70 Watt, base H1
NOTA: Durante a troca da lâmpada, você não deve nunca to-
car no bulbo de vidro da nova lâmpada.
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
170 Sistema elétrico

Armação da lâmpada, troca


1 Remova a grade de proteção (3 parafusos).
2 Retire a chapa com a armação da lâmpada (2 parafusos).
3 Retire a armação da lâmpada da chapa. Pressione para fora
o friso de borracha através do furo.
4 Divida o conector da armação da lâmpada.
5 Remova o friso de borracha da armação da lâmpada.

83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Transmissão de força 171

Transmissão de força
Caixa de mudança
A máquina monitora a quantidade de óleo necessária. No
abastecimento ou na troca aplica-se o seguinte:
Geral
IMPORTANTE! Limpe sempre ao redor da vareta de medição
A Motor antes de verificar o nível de óleo. A sujeira no óleo danifica a
B Carcaça do volante com tomada caixa de mudança.
de força
C Caixa de mudança É muito importante manter o nível de óleo correto e verificado na
D Eixo motriz dianteiro temperatura de trabalho.
E Caixa de transferência Portanto, lembre-se:
F Eixos cardans
G Eixo do bogui dianteiro – Pouco óleo a caixa de mudança não funciona corretamente e
H Eixo do bogui traseiro pode ser danificada.
– Muito óleo o óleo espuma quando aquecido, resultando em
superaquecimento da caixa de mudança.

Óleo da caixa de mudança, verificação do nível


NOTA: Use um pano sem felpas para limpar a vareta de
medição.
1 A verificação do óleo é mais apropriada após o término do tur-
no de trabalho.
Na verificação, o óleo deverá ter a temperatura de
trabalho.
2 O óleo deverá ser verificado enquanto o motor funciona em
marcha lenta.
3 Coloque a máquina na posição de serviço.
4 Aplique o freio de estacionamento.
5 Coloque o seletor de marcha na posição neutra.
6 Verifique o nível de óleo, que deverá ficar entre as duas mar-
cações na vareta de medição.
A quantidade de óleo entre as marcações mín. e máx. é aproxima-
damente 7 litros.
Tente manter sempre o nível máaximo. Não preencha em
demasia.

Caixa de mudança
I Tubo de abastecimento de óleo
J Vareta de medição
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
172 Transmissão de força

Caixa de mudança, troca de óleo

ADVERTÊNCIA!
Seja cuidadoso na troca de óleo, pois óleo quente pode
causar queimaduras na pele não protegida.

A troca de óleo deverá ser efetuada a cada 1000 horas.


As condições para que o intervalo de 1000 horas seja
válido são:
– os dois filtros sejam trocados à cada troca de óleo
– o filtro de óleo atende às especificações da Volvo CE, o que o
filtro original Volvo CE atende
– o óleo seja usado conforme Lubrificantes recomendados na
página 213
– seja escolhida a viscosidade correta para a condição de tem-
peratura vigente conforme o diagrama. Lubrificantes recomen-
dados na página 213.
Troca de óleo
1 Coloque a máquina na posição de serviço.
2 Abaixe as chapas de proteção.
3 Retire a tampa de proteção da conexão de drenagem (A) no
cárter de óleo.
4 Acople a mangueira de esvaziamento e drene o óleo.
a mangueira de esvaziamento se encontra na frente que pode
ser abaixada.
5 Remova a mangueira de esvaziamento e coloque-a de volta
na frente.
6 Coloque de volta a tampa de proteção na conexão
de drenagem.
7 Abasteça com óleo novo através do tubo de abastecimento
(B).
8 Levante as chapas de proteção.
O volume na troca é aproximadamente 47 litros, inclusive o filtro.
Qualidade do óleo, veja Lubrificantes recomendados na página
213.

A Conexão de drenagem
B Tubo de abastecimento de óleo
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Transmissão de força 173

Filtro de óleo primário e filtro de óleo lubrificante,


troca
O filtro deverá ser trocado a cada 1000 horas juntamente com a
troca do óleo.
Veja Condições para validade do intervalo na página 172.
Abaixe as chapas de proteção para ter acesso ao filtro.
O filtro de óleo primário (A) está posicionado no lado direito e o fil-
tro de óleo lubrificante (B) no lado esquerdo da caixa de mudança.
O filtro é descartável, quer dizer, não pode ser limpo e deve
ser trocado.
Desmontagem:
1 Use ferramentas apropriadas.
Montagem:
2 Encha o filtro com óleo.
O volume de óleo por filtro é aproximadamente 1 litro.
3 Passe óleo na junta.
4 Em seguida, parafuse o filtro até que a junta encoste de leve
na superfície de vedação.
5 En seguida, aperte o filtro, aproximadamente, mais ½ voltas.
Após a montagem:
6 Ligue o motor e verifique se a junta está vedando bem. Se isto
não ocorrer, remova o filtro e verifique a superfície de vedação.
NOTA: Geralmente, não adianta apertar mais forte.

Trate os óleos/fluidos derramados de maneira segura ambi-


entalmente!

A Filtro de óleo primário


B Filtro de óleo lubrificante
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
174 Transmissão de força

Caixa de mudança, troca do filtro de respiro


O filtro de respiro devará ser trocado a cada 1000 horas.
O filtro é descartável, quer dizer, não pode ser limpo e deve
ser trocado.
1 Solte a braçadeira e retire o filtro (A)
2 Mova a braçadeira e monte o novo filtro.

Tela de sucção na tomada de força, limpeza

ADVERTÊNCIA!
Óleo quente pode causar queimadura em pele
desprotegida.

A tela de sucção (B) está posicionada no canto dianteiro da toma-


da de força na carcaça do volante, e deverá ser limpa a cada
2000 horas.
1 Abaixe as chapas de proteção. Deixe-as penduradas na cor-
rente.
2 Desparafuse o bujão (B).
NOTA: Vai escorrer para fora um pouco de óleo
A Filtro de respiro (aproximadamente 2 dl).
3 Retire e limpe a tela.
4 Coloque novamente a tela e o bujão.
5 Levante a chapa de proteção.

83 1 431 3081

B Bujão, tela de sucção na tomada de for-


Manutenção e conservação
Transmissão de força 175

Caixa de transferência
A máquina monitora a quantidade de óleo necessária. No
abastecimento ou na troca aplica-se o seguinte:
Caixa de transferência, verificação do nível de óleo
1 Coloque a máquina na posição de serviço.
2 Solte o bujão de nível (A). O nível de óleo deverá ficar ao nível
do furo.

Caixa de transferência, verificação de vazamento


A verificação de vazamento deverá ser efetuada a cada 250 horas.
1 Coloque a máquina na posição de serviço.
2 Faça uma verificação visual de vazamentos.

Óleo da caixa de transferência, troca


A Bujão de nível

ADVERTÊNCIA!
Seja cuidadoso na troca de óleo, pois óleo quente pode
causar queimaduras na pele não protegida.

A troca de óleo deverá ser efetuada a cada 2000 horas.


1 Coloque a máquina na posição de serviço.
2 Retire o bujão (B) e drene o óleo.
3 Monte novamente o bujão após a drenagem.
4 Abasteça com óleo novo através do tubo de abastecimento no
lado esquerdo traseiro da cabine.
5 Após a troca de óleo, o nível deverá ser verificado após pouco
tempo de operação.
O volume de óleo na troca é aproximadamente 7 litros.
Qualidade do óleo, veja Lubrificantes recomendados na página 213.

Trate os óleos/fluidos derramados de maneira segura


ambientalmente!
83 1 431 3081

B Bujão de drenagem
C Tubo de abastecimento
Manutenção e conservação
176 Transmissão de força

Caixa de transferência, troca do filtro de respiro

ADVERTÊNCIA!
Óleo quente pode causar queimadura em pele
desprotegida.

O filtro de respiro devará ser trocado a cada 2000 horas.


O filtro é descartável, quer dizer, não pode ser limpo e deve
ser trocado.
1 Solte a braçadeira e retire o filtro (A)
2 Mova a braçadeira e monte o novo filtro.

Caixa de transferência, limpeza da tela de sucção


A tela de sucção deverá ser limpa a cada 2000 horas na ocasião
da troca de óleo.
1 Remova a tampa (B) da tela de sucção (C).
2 Parafuse um parafuso M6 na extremidade da tela de sucção e
retire-a.
NOTA: Escorrerá um pouco de óleo (aproximadamente
1 dl).
3 Limpe a tela de sucção.
4 Verifique se os anéis-O no tubo e na tampa estão intactos.
A Filtro de respiro Troque se necessário.
5 Antes de montar a tela de sucção, o tubo e os anéis-O deverão
ser lubrificados.
6 Monte a tampa da tela de sucção.

B Tampa
C Tela de sucção
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Transmissão de força 177

Eixo motriz dianteiro e traseiro


Eixos motrizes, verificação do nível de óleo
O óleo deverá ser verificado a cada 500 horas.
1 Coloque a máquina na posição de serviço e deixe-a assim du-
rante 2 minutos.
2 Remova o bujão de abastecimento de nível combinado (A).
O óleo deverá ficar no mesmo nível do furo.
As reduções dos cubos têm espaço de óleo em comum com a en-
grenagem central, e o nível de óleo deverá ser verificado apenas
no bujão de abastecimento de nível (A) na engrenagem central.
Bujão de abastecimento de nível (A)
Eixo motriz, unidade do motor: lado direito, para frente
Eixo do bogui dianteiro: lado esquerdo, para trás
Eixo do bogui traseiro: lado direito, para trás

Eixos motrizes, troca de óleo


A troca de óleo deverá ser efetuada a cada 2000 horas.
A Bujão de abastecimento de nível 1 Ajuste a roda, de forma que o bujão de drenagem (D) e o bujão
de abastecimento de nível (C) fiquem posicionados conforme
indicado na figura.
2 Drene o óleo retirando o bujão de drenagem (B) na carcaça do
eixo e os bujões (D) das reduções de cubo.
3 Monte novamente os bujões (B) e (D).
4 Abasteça com óleo novo nas reduções dos cubos (C) e depois
na engrenagem central (A).
NOTA: Na troca de óleo, as reduções dos cubos deverão ser
abastecidas primeiro.
Volumes de óleo
Eixo motriz, unidade do motor: 48 litros (deste valor, aproximada-
mente 3,5 litros por cubo).
Eixo do bogui dianteiro: 49 litros (deste valor, aproximadamente
3,5 litros por cubo).
Eixo do bogui traseiro: 48 litros (deste valor, aproximadamente
3,5 litros por cubo).
Qualidade do óleo, veja Lubrificantes recomendados na página 213

Trate os óleos/fluidos derramados de maneira segura


ambientalmente!

B Bujão de drenagem
C Bujão de abastecimento de nível
83 1 431 3081

D Bujão de drenagem
Manutenção e conservação
178 Transmissão de força

Eixos motrizes, troca dos filtros de respiro


Os filtros de respiro dos eixos motrizes (A) deverão ser trocados a
cada 1000 horas.
O filtro é descartável, quer dizer, não pode ser limpo e deve
ser trocado.
1 Solte a braçadeira e retire o filtro.
2 Mova a braçadeira e monte o novo filtro.

A Filtro de respiro
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Transmissão de força 179

Rolamento da junta do chassi


Rolamento da junta do chassi, verificação
Verifique o rolamento a cada 2000 horas.

Rolamento da junta do chassi, verificação e ajuste


da folga
Verifique e ajuste a folga do rolamento da junta do chassi a cada
2000 horas.
O trabalho deverá ser efetuado por uma oficina autorizada.

Rolamento da junta do chassi, verificação do nível


de óleo
O nível de óleo deverá ser verificado a cada 250 horas.
1 Coloque a máquina na posição de serviço.
2 Desparafuse a porca em um dos tubos (B) e verifique se o óleo
atinje a marcação.

Rolamento da junta do chassi, troca de óleo


O óleo deverá ser trocado a cada 2000 horas.
1 Coloque a máquina na posição de serviço.
2 Retire a tampa direita (A) da junta do chassi
3 Remova as porcas dos tubos (B).
4 Acople a mangueira de esvaziamento na conexão de drena-
gem (C) na junta do chassi e drene o óleo.
5 Remova a mangueira de esvaziamento.
6 Retire o parafuso de sangria.
7 Abasteça com óleo novo em um dos tubos (B) até o óleo es-
correr através do furo de sangria (D).
NOTA: Abasteça gradualmente, pois existe risco do óleo
transbordar.
8 Monte o parafuso de sangria, as porcas, a tampa, e limpe o
óleo eventualmente derramado.
O volume de óleo na troca é aproximadamente 3 litros.
A Tampa Qualidade do óleo, veja Lubrificantes recomendados na página 213
B Tubo com porcas
C Conexão de drenagem Trate os óleos/fluidos derramados de maneira segura
D Furo de drenagem ambientalmente!
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
180 Transmissão de força

Cilindros de direção
Cilindros de direção, lubrificação
As sedes dos rolamentos dos cilindros de direção (A) são perma-
nentemente lubrificadas.

Sede de rolamentos dos cilindros de direção,


verificação da folga
Verifique os rolamentos e pinos guias nas fixações dos cilindros
de direção com relação a folgas a cada 1000 horas.
O trabalho deverá ser efetuado por uma oficina autorizada.

Rolamento da junta de direção


Rolamento da junta de direção, lubrificação
As sedes dos rolamentos da junta de direção (B) são permanen-
temente lubrificadas.

Rolamento da junta de direção, verificação


Verifique a folga do rolamento da junta de direção pela primeira
vez a 6000 horas, depois a cada 2000 horas.
O trabalho deverá ser efetuado por uma oficina autorizada.

83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Sistema de freio 181

Sistema de freio
O sistema de freio é totalmente hidráulico e possui tanque em co-
mum com o sistema hidráulico.

Óleo de freio/hidráulico e filtro do óleo de


pressão

ADVERTÊNCIA!
Mesmo se o motor estiver parado, existe uma pressão acu-
mulada no sistema de freio de aproximadamente 18,5 MPa.
Se o sistema for aberto sem ter sido aliviado, óleo sob alta
pressão será jorrado para fora.

Óleo de freio/hidráulico, verificação do nível


Veja Sistema hidráulico na página 189.

Acumuladores, verificação
Verifique a pressão do acumulador diariamente.
1 Ligue o motor.
2 Quando a lâmpada de controle do sistema de freio apagar –
deixe o motor funcionando em marcha lenta durante um minuto.
3 Pare o motor.
4 Pise totalmente no pedal de freio quatro vezes.
5 Ligue o motor. A lâmpada de controle de pressão baixa do
freio deverá apagar dentro de três segundos. Se isto não ocor-
rer, contate uma oficina autorizada para providências.

Óleo de freio/hidráulico e filtro do óleo de pressão,


troca
O óleo de freio/hidráulico e o filtro de óleo de pressão (A) deverão
ser trocados a cada 2000 horas.
Troca do óleo de freio/hidráulico, veja Sistema hidráulico na pági-
na 189.
A Filtro do óleo de pressão O trabalho deverá ser efetuado por uma oficina autorizada.
Qualidade do óleo, veja Lubrificantes recomendados na página 213.

Sistema de freio, sangria


Após a troca do óleo de freio/hidráulico e do filtro de óleo de pres-
são, o sistema de freio deverá ser sangrado por uma oficina
autorizada.
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
182 Sistema de freio

Guarnição de freio
Guarnição de freio, verificação
O desgaste da guarnição de freio deverá ser verificado a cada
500 horas para o freio de serviço e a cada 1000 horas para o
freio de estacionamento.
Freio de serviço
1 Remova a placa de proteção (A) que cobre a união de sangria.
2 Retire a placa de proteção (B) do jugo de freio.
3 Verifique se a espessura da guarnição do freio é de pelo me-
nos 3 mm. A verificação pode ser efetuada utilizando, por
exemplo, um espelho (C).
NOTA: Isto é válido durante uma operação normal. Em tipo de
operação mais severa, ou em operação em ambientes agres-
sivos, a guarnição de freio deverá ser verificada frequente-
mente.
As sapatas de freio deverão ser trocadas, no mais tardar, quando
a espessura da guarnição de freio no local mais desgastado for 3
mm para o freio de serviço e 5 mm para o freio de estacionamento.
NOTA: A guarnição de freio não poderá desgastar abaixo de
3 mm para o freio de serviço e 5 mm para o freio de estacio-
namento. Os pistões no jugo de freio e os discos de freio po-
derão ser danificados.

Novas guarnições de freio


As novas guarnições precisam ser desgastadas um pouco. Dirija
a máquina e freie suavemente sem aquecer muito a guarnição. Di-
rija assim durante o primeiro dia.

Ajuste do freio
Os freios de serviço e de estacionamento são auto-ajustáveis.
Não há necessidade de fazer reajustamentos.
A Chapa de proteção, união de sangria
B Chapa de proteção, jugo de freio
C Espelho
83 1 431 3081

Guarnição de freio, espessura mínima 5 mm


Manutenção e conservação
Sistema de ar comprimido 183

Sistema de ar comprimido
Tanques de ar comprimido
Tanques de ar comprimido, drenagem
A máquina é dotada com dois tanques de ar comprimido, um de 4
litros (A) à esquerda atrás da cabine, e um de 20 litros (B) embaixo
da cabine, no lado interno da roda dianteira esquerda.
Os tanques de ar comprimido são mantidos livres de água de con-
densação através de um secador. O cartucho secador (C) deverá
ser trocado a cada 1000 horas.
Em caso de falha no secador, o tanque de 20 litros pode ser dre-
nado (D) manualmente.

Válvulas de abastecimento
Sistema de ar comprimido, abastecimento
Se necessário, o sistema de ar comprimido pode ser abastecido
através da válvula de abastecimento (E), usando ar comprimido
de uma outra máquina.
A válvula de abastecimento está posicionada à esquerda atrás da
cabine.

Alívio do freio de estacionamento


Durante o abastecimento através da válvula de abastecimento
(E), o freio de estacionamento é aliviado. Pressão mínima neces-
sária é de aproximadamente 420 kPa (4,2 bar).
A Tanque de ar comprimido O controle do freio de estacionamento deverá estar na posição de
B Tanque de ar comprimido operação, quer dizer, não aplicado.
C Cartucho secador
D Drenagem
83 1 431 3081

E Válvula de abastecimento
Manutenção e conservação
184 Pneus

Pneus

ADVERTÊNCIA!
Esteja ao lado do pneu quando encher pneu com aro bipar-
tido. Pneus assim instalados podem explodir e causar feri-
mentos. Utilize um bocal auto-travante com uma mangueira
suficientemente comprida, para que você permaneça fora
da área de risco quando encher um pneu.

Pneus, verificação da pressão


Verifique a pressão de ar a cada 500 horas.

Pneus, verificação de desgaste


Verifique o pneu com relação a danos externos a cada 500 horas.

Pneus, enchimento
Veja Regras para enchimento de pneus na página 134.
A Válvula de abastecimento
A válvula de abastecimento (A) da máquina pode, com vantagem,
ser utilizada para enchimento de pneu ou limpeza com ar compri-
mido na manutenção. A tomada está posicionada à esquerda
atrás da cabine.
Acoplamento da mangueira:
1 Remova a tampa.
2 Acople a mangueira.

Pneus
Recomendação de pressão de ar

Troca de rodas
NOTA: Após a montagem da roda é necessário reapertar as
porcas das rodas no torque correto após três horas de opera-
ção (800 Nm).
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Unidade de ar condicionado 185

Unidade de ar condicionado
Ar condicionado*
Ar condicionado, manutenção
Limpe o condensador a cada 500 horas.
Faça assim:
1 Abaixe a frente.
2 Levante o capô do motor.
3 Limpe o condensador com ar comprimido.
Para impedir vazamento e garantir a lubrificação das vedações no
compressor do ar condicionado, a unidade deverá ser mantida em
funcionamento uma vez por mês aproximadamente cinco minu-
tos. É importante que o operador da máquina atente para este de-
talhe.
NOTA: Em temperaturas abaixo de 0 °C, a unidade deverá fun-
cionar em recinto fechado, pois a tensão para a linha do com-
pressor é interrompida no termostato quando a temperatura
é inferior a +1 °C no evaporador.

Cuide para que os gases de escape sejam ventilados para


fora corretamente.

Tome cuidado com as mangueiras entre o compressor e o evapo-


rador de condensação. Existe sempre uma certa sobrepressão na
unidade. Portanto, nunca solte as mangueiras ou o bujão de abas-
tecimento de óleo do compressor, a não ser, para reparos no sis-
tema.
Deixe uma oficina autorizada verificar a unidade de refrigeração
anualmente.

Compressor*
Compressor, verificação da tensão na correia

ADVERTÊNCIA!
O motor deverá estar desligado durante a verificação da
tensão nas correias – peças girando podem causar feri-
mentos.

Verifique a cada 250 horas se a correia do compressor está ten-


sionada corretamente.
A correia do compressor é comum ao alternador, por isto ela é es-
ticada quando o alternador é tensionado.
Ajuste
Veja Alternador de corrente alternada na página 159.
Na tensão correta, a correia poderá ser pressionada para
dentro aproximadamente 8 mm.

*) Equipamento opcional
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
186 Unidade de ar condicionado

Agente refrigerante (R134a)


IMPORTANTE! O sistema contém HFC – agente refrigeante
R134a sob pressão. Segundo a lei, este não pode ser libe-
rado intencionalmente na atmosfera. Intervenção e reabaste-
cimento no circuito do agente refrigerante só poderá ser
efetuado por pessoal credenciado.

Agente refrigerante, geral


Para proteger o meio ambiente, todo trabalho com unidades de re-
frigeração e seus refrigerantes deverá ser efetuado por oficina
autorizada.

ADVERTÊNCIA!
O agente refrigerante R134a possui características que:
– causam facilmente queimaduras por congelamento se
houver contato com a pele
– se aquecido, formam-se gases que podem causar graves
danos nos pulmões e no sistema nervoso mesmo em
baixas concentrações, pois nenhum cheiro é sentido. Os
sintomas podem aparecer muitas horas (às vezes 24 ho-
ras) após a exposição aos gases.

Suspeitas de vazamento
O sistema é pressurizado e o refrigerante pode vazar acidental-
mente. Nunca solte mangueiras ou abra a abertura de abasteci-
mento no compressor.
Não pode ocorrer reabastecimento se houver suspeita de va-
zamento – saia do local da ocorrência e contate uma oficina
autorizada para providências.

Instruções de segurança, agente refrigerante


Se houver contato com o agente refrigerante, deverão ser se-
guidas as seguintes instruções de segurança:
– O agente refrigerante em forma de gás pode, em baixa con-
centração (aquecido) afetar o sistema nervoso principalmente.
Em alta concentração tem efeito anestesiante. Em ambos os
casos, remova as pessoas da zona de risco para áreas de ar
puro. Em casos graves, contate um médico.
– Se grande quantidade de agente refrigerante líquido entrou em
contato com a pele, a região afetada deverá, cuidadosamente,
ser aquecida com água morna ou coberta com roupas quentes.
Se permancerem os sintomas, contate um médico.
– Se o refrigerante líquido atingiu os olhos – enxague os olhos
com água morna corrente em abundância. Se permanecerem
os sisntomas, contate um médico.
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Unidade de ar condicionado 187

Filtro de respiro, cabine


Geral
A máquina é dotada de dois filtros de respiro na cabine, um pré-
filtro e um filtro primário. A obstrução dos filtros é totalmente de-
pendente do ambiente de trabalho da máquina. Normalmente, o
filtro deve ser verificado/limpo uma vez por semana.
NOTA: Os filtros da cabine são apenas destinados a separar
partículas (poeira). Eventuais gases venenosos não são
filtrados.

Pré-filtro
O filtro está posicionado no lado direito da cabine, e deverá ser
trocado a cada 1000 horas.
1 Retire a tampa (A).
2 Solte as porcas (B).
3 Retire o pré-filtro (C).

Filtro primário
O filtro está posicionado no lado direito da cabine atrás do pré-fil-
tro, e deverá ser trocado a cada 2000 horas.
1 Remova a chapa lateral (D).
2 Solte a carcaça (E).
3 Retire o filtro principal (F).

Filtro de respiro, limpeza.


Sacuda o filtro, cuidadosamente, sem danificá-lo – evite limpá-lo
com ar comprimido, aspirador de pó ou água.
NOTA: Use equipamentos de proteção pessoal (por exemplo,
máscara de proteção respiratória) durante a limpeza do filtro.
A Tampa
B Porcas
C Pré-filtro
D Chapa lateral
E Carcaça
F Filtro primário
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
188 Unidade de ar condicionado

Filtro para asbesto*

ADVERTÊNCIA!
Se a poeira for perigosa, por exemplo, venenosa ou conter
asbesto, é necessário que sejam tomadas providências
especiais para que a poeira não espalhe.

O filtro é destinado a ser utilizado em ambientes onde haja pó de


asbesto, mas é, naturalmente, também efetivo para outros tipos de
pó, e quando o operador necessitar de ar bem filtrado na cabine.
Teste
O filtro foi aprovado conforme teste da norma DOP MIL padrão
282, e portanto, atende às exigências da Comissão Sueca de Pro-
teção no Trabalho "Asbesto" AFS 1992:2.
Está também de acordo com os requisitos da norma DIN 24184
categoria de filtro S.
Observe os regulamentos nacionais de trabalho existentes no lo-
cal de trabalho.

Dicas para o trabalho em locais onde poeira/pó de


asbesto são encontrados
A cabine deverá estar fechada – é de suma importância que as ve-
dações da cabine sejam mantidas/conservadas, e que a cabine
seja mantida fechada durante o trabalho.
Ventilação
A ventilação deve der feita através do sistema de ventilação da ca-
bine, que também proporciona sobrepressão na cabine.
Troca de filtro
Troque os filtros (filtro principal e o pré-filtro) a cada 1000 horas,
ou mais frequentemente se necessário, e seja cuidadoso com o
novo filtro para não danificá-lo.
Verifique, ao instalá-lo, se os cantos do filtro oferecem boa vedação.
Filtros usados
O manuseio de filtros usados deve ser feito levando em conside-
ração a saúde e o meio ambiente. Antes dos filtros serem jogados
no depósito destinado a refugo de asbesto, devem ser colocados
no saco plástico com selo hermético, que é fornecido junto com os
novos filtros.
Prevenção
Entre e saia da máquina longe do ambiente contaminado com pó
de asbesto, para evitar que o pó entre na cabine.
Mantenha roupas e sapatos limpos da poeira o máximo possível.
Limpe e aspire sempre a cabine, e use equipamentos de proteção
pessoal, como por exemplo, máscara especial para asbesto.

*) Equipamento opcional
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Sistema hidráulico 189

Sistema hidráulico
IMPORTANTE! Observe a limpeza durante o abastecimento de
óleo, como também, em todo trabalho no sistema hidráulico.

Óleo hidráulico
A máquina monitora a quantidade de óleo necessária. No
abastecimento ou na troca aplica-se o seguinte:
Óleo hidráulico, verificação do nível
1 Coloque a máquina sobre superfície plana com a caçamba do
caminhão abaixada.
2 O nível de óleo deverá ser verificado antes do motor ser ligado.
3 O nível deverá ficar entre as marcas no vidro de nível (A).

Óleo hidráulico, troca

ADVERTÊNCIA!
Seja cuidadoso na troca de óleo, pois óleo quente pode
causar queimaduras na pele não protegida.

O óleo hidráulico deverá ser trocado a cada 2000 horas.


1 Remova o bujão de drenagem (B) na parte inferior do tanque
hidráulico.
2 Drene o óleo (a drenagem de lama e água de condensação é
efetuada através do mesmo furo).
3 Abasteça com óleo através do filtro de óleo hidráulico no bujão
de abastecimento (C).
O volume de óleo na troca é aproximadamente 145 litros.
Qualidade do óleo, veja Lubrificantes recomendados na página 213.

Óleo biodegradável
Na troca de óleo mineral (petróleo) para óleo biodegradável, con-
tate uma oficina autorizada.

A Vidro de nível
B Bujão de drenagem
C Bujão de abastecimento
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
190 Sistema hidráulico

Filtro de óleo de retorno e barras magnéticas,


sistema hidráulico
IMPORTANTE! Observe a limpeza durante o abastecimento de
óleo, como também, em todo trabalho no sistema hidráulico.
Troque o filtro de óleo de retorno (B) e limpe as barras magnéticas
(C) a cada 2000 horas.
1 Desparafuse a tampa (A).
2 Remova o filtro que é descartável.
3 Limpe bem os anéis magnéticos e monte o novo filtro.
4 Verifique os anéis-O.
5 Monte novamente a tampa.

Filtro de respiro, tanque hidráulico


Troque o filtro de respiro (D) a cada 1000 horas.
1 Remova a tampa.
2 Troque o elemento filtrante.

A Tampa, filtro de óleo de retorno e barras


magnéticas
B Filtro de óleo de retorno
C Barras magnéticas
D Filtro de respiro
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Sistema hidráulico 191

Filtro de óleo de retorno, ventilador de


refrigeração
IMPORTANTE! Observe a limpeza durante o abastecimento de
óleo, como também, em todo trabalho no sistema hidráulico.
Troque o filtro de óleo a cada 2000 horas.
Desmontagem
1 Use uma chave de catraca ou outra ferramenta adequada
para retirar a tampa do filtro.
2 Remova o filtro.
Montagem
3 Monte o novo filtro.
4 Parafuse a tampa.

A Filtro de óleo de retorno, ventilador de


refrigeração
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
192 Caçamba de carga

Caçamba de carga
Geral

ADVERTÊNCIA!
É proibido permanecer embaixo da caçamba do caminhão
levantada sem que esta esteja travada com trava de
caçamba, e o controle de descarregamento também tra-
vado com o controle de trava, veja Caçamba de caminhão
levantada na página 83.

Os coxins de borracha da caçamba de carga, que estão encosta-


dos no lado superior do chassi do carro, deverão ser verificados
regularmente. Nas máquinas novas ou após a troca dos coxins, a
primeira verificação deverá ser feita após 100 horas, e em segui-
da, a cada 1000 horas, veja abaixo.
Na verificação, os respectivos coxins de borracha e a parte supe-
rior do chassi deverão estar limpos. A caçamba de carga deverá
estar vazia e abaixada até ao chassi, e o controle de descarrega-
mento na posição 2, posição de operação (abaixamento/posição
de flutuação). Em caso de ajuste, é importante que a folga e a
compressão sejam iguais em ambos os lados do chassi do carro.
IMPORTANTE! É importante que o operador cuide para que
as áreas ao redor e embaixo dos coxins de borracha sejam
mantidas limpas. A sujeira reunida aqui aumenta muito o
risco de danos na máquina, principalmente no chassi.
Material
Para o ajuste dos coxins de borracha e direção lateral, deverão
ser usados espaçadores de ajuste conforme o Catálogo de Peças
de Reposição.

Coxins de borracha
Verificação e ajuste da altura
Os coxins de borracha traseiros (B), posicionados sobre o bogui,
deverão ficar encostados no chassi e serem pressionados igual-
mente em cada lado.
Os coxins dianteiros (A) deverão ter folga igual no chassi,
8 - 12 mm.
Ajuste com espaçadores de ajuste (C) embaixo dos coxins de bor-
racha traseiros (B).

A Coxins de borracha dianteiros


B Coxins de borracha traseiros
83 1 431 3081

C Espaçador de ajuste
Manutenção e conservação
Caçamba de carga 193

Arruelas de ajuste

Verificação e ajuste da caçamba de carga


lateralmente
Na fixação traseira da caçamba, junta de descarregamento, é per-
mitida folga de 2 mm em cada lado das luvas fixadas no chassi.
Ajuste com arruelas de ajuste (A).
Deverão ser usadas arruelas de ajuste para o ajuste da folga axial
na junta de descarregamento.
Na direção lateral dianteira da caçamba é permitida uma folga de
no máximo 4 mm em cada lado. Ajuste com espaçadores de ajus-
te (B), veja a figura.
Após eventual ajuste, verifique se as pontas dos parafusos de tra-
vamento horizontal (C) não estão saindo para fora da chapa de di-
reção (D). Assim, pode haver risco de danos na direção lateral ou
no chassi traseiro.
Fixação traseira da caçamba
A Arruelas de ajuste

Direção lateral dianteira da caçamba


B Espaçador de ajuste
C Parafuso de travamento horizontal
D Chapa de direção
E Parafuso de travamento vertical
F Folga dos coxins dianteiros 8 – 12 mm
G Folga, direção lateral - chassi
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
194 Caçamba de carga

Caçamba de carga aquecida pelo escape*


Para evitar que a massa de material fique presa (congelada) na
caçamba de carga, a máquina pode ser equipada com uma man-
gueira de transferência, onde os gases de escape do motor são
utilizados para aquecer a caçamba de carga. A mangueira de
transferência é dotada de uma proteção contra sobrecarga (A).
Se a mangueira soltar:
1 Solte os parafusos da placa de bloqueio (A).
2 Monte novamente a mangueira.
3 Aperte os parafusos.

Mangueira de escape para aquecimento da


caçamba, manutenção
Limpe e lubrifique as peças marcadas (B) a cada 1000 horas para
garantir o funcionamento mesmo se a parte do carro tombar.
Lubrifique as superfícies com lubrificante art. n°. 598110-5
(Spray).
NOTA: É importante que o agente lubrificante fique totalmen-
te seco (pelo meno 20 minutos) antes que sejam montados
juntos o tubo de escape e a mangueira de escape.

*) Equipamento opcional

A Parafusos da placa de bloqueio


B Superfícies para limpar e lubrificar 83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Outros 195

Outros
Caixa de ferramentas
A caixa de ferramentas (A) está posicionada no lado direito da cabine.

Reservatório de fluido do lavador


de pára-brisa
O reservatório de fluido do lavador de pára-brisa (B) está posicio-
nado no lado esquerdo da cabine na caixa de baterias.
Preencha se necessário (C).

Caixa de botas
A caixa de botas (D) está posicionada no lado esquerdo da cabine
atrás da caixa de baterias.

A Caixa de ferramentas

B Reservatório de fluido do lavador de


pára-brisa
83 1 431 3081

C Abastecimento
D Caixa de botas
Manutenção e conservação
196 Programa de manutenção

Programa de manutenção
Este programa indica quais as providências que deverão ser to-
madas nos respectivos horários.
Exemplo: Quando a máquina tiver operado durante 1500 horas,
deverão ser efetuadas diariamente as manutenções de 50, 250 e
500 horas (A – C) conforme Esquema de lubrificação e
manutenção na página 202.

Intervalos de manutenção
As manutenções diárias deverão ser sempre efetuadas primeiro.
A = 50 horas
B = 250 horas
C = 500 horas
D = 1000 horas
E = 2000 horas

Inter- Inter- Inter- Inter- Inter- Inter-


valo de valo de valo de valo de valo de valo de
Hora Hora Hora Hora Hora Hora
manu- manu- manu- manu- manu- manu-
tenção tenção tenção tenção tenção tenção
50 A ❑ 1700 A ❑ 3350 A ❑ 5000 A–D ❑ 6750 A, B ❑ 8400 A ❑
100 A ❑ 1750 A, B ❑ 3400 A ❑ 5050 A ❑ 6800 A ❑ 8450 A ❑
150 A ❑ 1800 A ❑ 3450 A ❑ 5100 A ❑ 6850 A ❑ 8500 A–C ❑
200 A ❑ 1850 A ❑ 3500 A–C ❑ 5150 A ❑ 6900 A ❑ 8550 A ❑
250 A, B ❑ 1900 A ❑ 3550 A ❑ 5200 A ❑ 6950 A ❑ 8600 A ❑
300 A ❑ 1950 A ❑ 3600 A ❑ 5250 A, B ❑ 7000 A–D ❑ 8650 A ❑
350 A ❑ 2000 A–E ❑ 3650 A ❑ 5300 A ❑ 7050 A ❑ 8700 A ❑
400 A ❑ 2050 A ❑ 3700 A ❑ 5350 A ❑ 7100 A ❑ 8750 A, B ❑
450 A ❑ 2100 A ❑ 3750 A, B ❑ 5400 A ❑ 7150 A ❑ 8800 A ❑
500 A–C ❑ 2150 A ❑ 3800 A ❑ 5450 A ❑ 7200 A ❑ 8850 A ❑
550 A ❑ 2200 A ❑ 3850 A ❑ 5500 A–C ❑ 7250 A, B ❑ 8900 A ❑
600 A ❑ 2250 A, B ❑ 3900 A ❑ 5550 A ❑ 7300 A ❑ 8950 A ❑
650 A ❑ 2300 A ❑ 3950 A ❑ 5600 A ❑ 7350 A ❑ 9000 A–D ❑
700 A ❑ 2350 A ❑ 4000 A–E ❑ 5650 A ❑ 7400 A ❑ 9050 A ❑
750 A, B ❑ 2400 A ❑ 4050 A ❑ 5700 A ❑ 7450 A ❑ 9100 A ❑
800 A ❑ 2450 A ❑ 4100 A ❑ 5750 A, B ❑ 7500 A–C ❑ 9150 A ❑
850 A ❑ 2500 A–C ❑ 4150 A ❑ 5800 A ❑ 7550 A ❑ 9200 A ❑
900 A ❑ 2550 A ❑ 4200 A ❑ 5850 A ❑ 7600 A ❑ 9250 A, B ❑
950 A ❑ 2600 A ❑ 4250 A, B ❑ 5900 A ❑ 7650 A ❑ 9300 A ❑
1000 A–D ❑ 2650 A ❑ 4300 A ❑ 5950 A ❑ 7700 A ❑ 9350 A ❑
1050 A ❑ 2700 A ❑ 4350 A ❑ 6000 A–E ❑ 7750 A, B ❑ 9400 A ❑
1100 A ❑ 2750 A, B ❑ 4400 A ❑ 6050 A ❑ 7800 A ❑ 9450 A ❑
1150 A ❑ 2800 A ❑ 4450 A ❑ 6100 A ❑ 7850 A ❑ 9500 A–C ❑
1200 A ❑ 2850 A ❑ 4500 A–C ❑ 6150 A ❑ 7900 A ❑ 9550 A ❑
1250 A, B ❑ 2900 A ❑ 4550 A ❑ 6200 A ❑ 7950 A ❑ 9600 A ❑
1300 A ❑ 2950 A ❑ 4600 A ❑ 6250 A, B ❑ 8000 A–E ❑ 9650 A ❑
1350 A ❑ 3000 A–D ❑ 4650 A ❑ 6300 A ❑ 8050 A ❑ 9700 A ❑
1400 A ❑ 3050 A ❑ 4700 A ❑ 6350 A ❑ 8100 A ❑ 9750 A, B ❑
1450 A ❑ 3100 A ❑ 4750 A, B ❑ 6400 A ❑ 8150 A ❑ 9800 A ❑
1500 A–C ❑ 3150 A ❑ 4800 A ❑ 6450 A ❑ 8200 A ❑ 9850 A ❑
1550 A ❑ 3200 A ❑ 4850 A ❑ 6500 A–C ❑ 8250 A, B ❑ 9900 A ❑
1600 A ❑ 3250 A, B ❑ 4900 A ❑ 6550 A ❑ 8300 A ❑ 9950 A ❑
83 1 431 3081

1650 A ❑ 3300 A ❑ 4950 A ❑ 6700 A ❑ 8350 A ❑ 10000 A–E ❑


Manutenção e conservação
Inspeção geral da máquina 197

Inspeção geral da máquina


Todas as máquinas de movimentação de terra são, em alto grau,
expostas a tensões e desgastes. Portanto, é necessário que se-
jam verificadas regularmente, e pesquisadas com relação a danos
estruturais e funcionamento de todos seus sistemas.
É de suma importância que sejam efetuadas inspeções regular-
mente, para minimizar os riscos de acidentes e paralizações. Os
intervalos entre estas inspeções dependem de fatores tais como,
a idade da máquina, tipo de utilização, reformas efetuadas, carre-
gamento, condição da pista de transporte e qual a manutenção de
rotina efetuada na máquina. Caminhões que trabalham sob con-
dições de trabalho especialmente severas, exigem inspeções
mais frequentes, mas nós, geralmente, recomendamos que essas
inspeções sejam efetuadas primeiramente nas 6000 horas de
operação, em seguida, a cada 2000 horas até completar
12000 horas. Depois, a cada 1000 horas.
Se a máquina esteve envolvida em alguma colisão ou qualquer
tipo de acidente, é necessário que seja retirada da operação e ve-
rificada minuciosamente, independentemente da data da ultima
inspeção.
Para que seja efetuada uma verificação correta, é importante que
o caminhão esteja realmente limpo. É impossível realizar uma ins-
peção correta se a máquina estiver suja.
Uma falha detectada e reparada antecipadamente, assegura o
funcionamento da máquina e melhora sua disponibilidade, ao
mesmo tempo que é reduzido o risco de acidente. Reparos corre-
tos de chassis ou outras estruturas de suporte exigem conheci-
mento de material, da construção das peças do chassi e das
técnicas de reparo recomendadas pelo fabricante. Se houver ne-
cessidade de efetuar reparos recomendamos que contate um
concessionário Volvo CE, que é qualificado para efetuar todos e
quaisquer reparos. Recomendamos que os reparos sejam feitos
sempre por concessionário autorizado Volvo CE.
Os chassis dianteiro e traseiro, o engate e a caçamba de carga,
deverão ser verificados com relação a trincas e defeitos, especial-
mente nas partes soldadas.
NOTA: As partes tratadas aqui são especialmente importan-
tes, mas isto não significa que outras partes devem ser deixa-
das de lado. Toda a construção deve ser verificada
minuciosamente.
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
198 Inspeção geral da máquina

Chassi dianteiro
1 Fixação dianteira do motor
2 Fixações traseiras do motor
3 Fixação do suporte transversal
4 Fixação dos cilindros de direção
5 A parte traseira na fixação do engate
6 Junta entre a longarina do chassi e a traseira

Chassi traseiro
7 Suportes da junta de descarregamento
8 Batente do bogui
9 Fixação do suporte transversal
10 Fixações da longarina do bogui
11 Tubo da junta do chassi, chapa frontal 83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Inspeção geral da máquina 199

Engate
Todo o engate deverá ser verificado minuciosamente.

Suporte-A traseiro, longarina do bogui


12 Ao redor da fixação dianteira
13 Nas chapas de fixação
14 Ao redor do tubo de fixação e da junta inferior
15 No raio

Suporte-A dianteiro
Todo o suporte-A tem que ser verificado minuciosamente.
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
200 Inspeção geral da máquina

Caçamba
16 Ao redor da fixação da junta de descarregamento

Carcaças dos eixos


Toda a carcaça do eixo tem que ser verificada minuciosamente.

83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Lubrificação 201

Lubrificação
Local de
lubrificação,
Drenagem Geral
graxa A lubrificação é parte importante na manutenção preventi-
va. A durabilidade das buchas, rolamentos e pinos pode
ser aumentada substancialmente se a máquina for lubrifi-
Local de Verificação cada corretamente. Um programa de lubrificação torna o
lubrificação, do nível trabalho de lubrificação mais fácil e reduz o risco de se es-
óleo quecer pontos a serem lubrificados.
Existem dois objetivos com a lubrificação:
Óleo/fluido Correia – Prover de graxa as sedes de rolamento para reduzir o atrito
tensão entre pinos e buchas.
– Trocar a graxa velha misturada com sujeira. O depósito de
graxa embaixo da vedação exterior recolhe água e sujeira,
Água Manutenção/
e impede que estas penetrem na sede de rolamento.
Mecânicos Portanto, lubrifique conforme os intervalos
recomendados.
– Bomba 2 – 3 bombeadas ou até que saia graxa limpa visível
na vedação.
Combustível Pneus
– O rolamento deslizante deverá ser lubrificado até que saia
graxa limpa visível na vedação.
IMPORTANTE! Limpe os bocais de lubrificação e a bomba
Proteção anti- Freio
de graxa, para que não levem areia e sujeira para as par-
congelante tes lubrificadas.

Explicação dos símbolos, esquema de


Ar Sistema lubrificação e manutenção
hidráulico
Estes símbolos padrões são usados no esquema de lubrifica-
ção e manutenção, veja a tabela ao lado.

Pressão Motor

Caixa Diferencial e
de mudança redução do
cubo

Filtro Bateria

Lâmpada de
controle
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
202 Esquema de lubrificação e manutenção

Esquema de lubrificação e
manutenção
Manutenção (diária) de 10 e 50 horas

83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Esquema de lubrificação e manutenção 203

Verificações, troca de óleo e lubrificação

Pos Providência Página

Diariamente = a cada 10 horas:


Verificar:
11 Funcionamento dos freios 181
11 Funcionamento, lâmpadas de controle, con- 91
troles, faróis e iluminação de trabalho, e se
existe vazamento.

Pos Providência Página

A = a cada 50 horas
Depois de efetuada a manutenção diária:
Verificar:
3 Filtro de respiro, cabine 187
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
204 Esquema de lubrificação e manutenção

Manutenção das 250 horas

83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Esquema de lubrificação e manutenção 205

Verificações, troca de óleo e lubrificação

Pos Providência Página

B = a cada 250 horas


Depois de efetuadas as manutenções
diária e a de 50 horas:
Verificar:
9 Nível de óleo, rolamento da junta do chassi 179
10 Vazamento, caixa de transferência 175
12 Nível de eletrólito, baterias 156
14 Tensão da correia, alternador 159
14 Tensão da correia, compressor de refrigera- 185
ção (equipamento opcional)
14 Tensão da correia, bomba de água 155
16 Separador de água, sistema de combustível 143

Lubrifique:
Tampa de porta-mala fixada na parte supe-
rior (equipamento opcional)
2 Eixo cardan, caixa de transferência – eixo
dianteiro
5 Sede de rolamento do cilindro
de descarregamento
6 Eixos cardans, entrada dos eixos do bogui
(cruzeta)
7 Rolamento da junta de descarregamento
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
206 Esquema de lubrificação e manutenção

Manutenção das 500 horas

83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Esquema de lubrificação e manutenção 207

Verificações, troca de óleo e lubrificação

Pos Providência Página

C = a cada 500 horas


Depois de efetuadas as manutenções
diária e as de 50 e 250 horas:
Verificar:
1 Proteção anti-congelante, refrigerante 151
8 Guarnição de freio, freio de serviço 182
8 Pressão de ar e desgaste, pneus 184
8 Nível de óleo, eixos motrizes 177
13 Condensador 185

Trocar:
15 Óleo e filtro de óleo, motor* 139

Lubrifique:
4 Eixos cardans, caixa de transferência –
junta do chassi
11 Tampas, dobradiças, juntas e travas

Limpar:
1 Radiador 150
13 Condensador 185

*) Condições para que o intervalo de 500 horas seja válido, veja


página 139.
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
208 Esquema de lubrificação e manutenção

Manutenção das 1000 horas

83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Esquema de lubrificação e manutenção 209

Verificações, troca de óleo e lubrificação

Pos Providência Página

D = a cada 1000 horas


Depois de efetuadas as manutenções
diária, a de 50, a de 250 e 500 horas:
Verificar:
9 Folga no rolamento e pinos da junta, fixação 180
do cilindro de direção. Contate oficina
autorizada.
10 Coxins de borracha, caçamba de carga 192
12 Guarnição de freio, freio de estacionamento 182

Trocar:
1 Filtro de respiro, caixa de mudança 174
2 Filtro de combustível 143
3 Filtro, separador de água 144
4 Filtro de refrigerante 154
5 Filtro de respiro, tanque de combustível 146
6 Troque ou limpe o filtro primário, purificador 148
de ar
7 Pré-filtro, cabine 187
8 Óleo e filtro, caixa de mudança (filtro de óleo 172
primário e filtro de óleo lubrificante)
11 Filtro de respiro, eixos motrizes 178
14 Cartucho secador, sistema de pressão de ar 183
15 Filtro de respiro, tanque hidráulico 190

Lubrifique:
13 Junta esférica, mangueira de escape de 194
aquecimento da caçamba

Limpar:
6 Tampa, purificador de ar 148
13 Junta esférica, mangueira de escape de 194
aquecimento da caçamba
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
210 Esquema de lubrificação e manutenção

Manutenção das 2000 horas

83 1 431 3081
Manutenção e conservação
Esquema de lubrificação e manutenção 211

Verificações, troca de óleo e lubrificação

Pos Providência Página

E = a cada 2000 horas


Depois de efetuadas as manutenções
diária, a de 50, a de 250, a de 500 e a de
1000 horas:
Verificar:
7 Rolamento da junta de direção 180
8 Rolamento da junta do chassi 179

Trocar:
1 Óleo e filtro de óleo de retorno, sistemas 189
hidráulico/freio
3 Refrigerante 152
4 Filtro secundário 149
5 Filtro primário, cabine 187
6 Filtro de óleo de retorno, ventilador 191
de refrigeração
6 Filtro de óleo de pressão, sistemas hidráu- 181
lico/freio. Contate oficina autorizada.
8 Óleo, rolamento da junta do chassi 179
9 Óleo, eixos motrizes 177
10 Óleo, caixa de transferência 175
10 Filtro de respiro, caixa de transferência 176

Limpar:
1 Barras magnéticas, sistema hidráulico 190
11 Tela de sucção, caixa de transferência 176
12 Tela de sucção, tomada de força 174

Ajustar:
2 Folga da válvula, motor. Contate oficina 141
autorizada.
8 Folga, junta do chassi. Contate oficina 179
autorizada.
83 1 431 3081
Manutenção e conservação
212

83 1 431 3081
Especificações
Lubrificantes recomendados 213

Especificações
Lubrificantes recomendados
As especificações de viscosidade estão conforme a norma SAE J 300 setembro –80, em vigor a partir 01-03-82.
Poderão ser usados outros óleos, desde que estejam dentro de nossas recomendações de viscosidade e aten-
dam nossas exigências de qualidade.
Em todos os sistemas deve ser usado óleo mineral, pois os óleos sintéticos podem atacar as vedações e redu-
zirem a durabilidade das mesmas.
83 1 431 3081
Especificações
214 Lubrificantes recomendados

Graxa lubrificante
Graxa lubrificante à base de lítio, com aditivos EP e agente de consistência NLGI n°. 2, sem aditivo de disulfido
de molibdênio (MoS2).

Sistema de refrigeração
Fluido refrigerante original Volvo art. n°. 11990915-8 = 5 litros, art. n°. 11990967-9 = 20 litros.
Agente de proteção anti-ferrugem original Volvo, art. n°. 1129709.

Sistema de combustível
Exigências de qualidade: O combustível deverá atender pelo menos às exigências de lei em vigor, padrões
nacionais e internacionais para os combustíveis do mercado, por exemplo, EN590 (com exigências nacionais
para os anti-congelantes), ASTM D 975 N°. 1-D e 2-D, JIS KK 2204.
Teor de enxofre: Conforme as exigências de lei em vigor (entretanto, não deve ser superior a 0,5 porcento do
peso), veja Motor, troca de óleo na página 139.

83 1 431 3081
Especificações
Dados de volume 215

Dados de volume
Na troca Total
Motor inclusive filtro 49 litros 50 litros
Sistema de refrigeração 90 litros 117 litros
Caixa de mudança, inclusive filtro e 47 litros 48,5 litros
radiador
Caixa de transferência, inclusive filtro 7 litros 10,5 litros
Eixo dianteiro 48 litros 48 litros
Eixo do bogui dianteiro 49 litros 49 litros
Eixo do bogui traseiro 48 litros 48 litros
Redução do cubo 3,5 litros 3,5 litros
Rolamento da junta do chassi 3 litros 3 litros
Sistema de freio/hidráulico 145 litros 400 litros
Tanque de óleo hidráulico 250 litros
Tanque de combustível 480 litros
Faça as verificações conforme as inspeções de manutenção da máquina, veja Programa de manutenção na pá-
gina 196.

Intervalos de troca
Troca de óleo/fluidos
Hora Página
Motor 500* 139
Refrigerante 2000 152
Caixa de mudança 1000** 172
Caixa de transferência 2000 175
Eixos motrizes 2000 177
Junta do chassi 2000 179
Óleo de freio/hidráulico 2000 189
*) Condições para que os intervalos sejam válidos, veja Motor, troca de óleo na página 139.
**) Condições para que os intervalos sejam válidos, veja Caixa de mudança, troca de óleo na página 172.
83 1 431 3081
Especificações
216 Intervalos de troca

Troca de filtro
Motor
Hora Página
Filtro de óleo 500 141
Filtro de combustível 1000 143
Filtro do separador de água 1000 144
Filtro primário, purificador de ar 1000 149
Filtro secundário, purificador de ar 2000 149
Filtro de refrigerante 1000 154
Limpar, tela de sucção, tomada de 1000 174
força

Caixa de mudança
Filtro de óleo primário 1000 173
Filtro de óleo lubrificante 1000 173
Filtro de respiro 1000 174
Tela de sucção, limpeza 2000 174

Caixa de transferência
Filtro de respiro 1000 176
Tela de sucção, limpeza 2000 176

Eixos motrizes
Filtro de respiro 1000 178

Sistema de freio
Filtro do óleo de pressão 2000 181

Cabine
Pré-filtro 1000 187
Filtro primário 2000 187

Sistema hidráulico
Filtro de respiro, tanque de óleo 1000 190
hidráulico
Filtro de óleo de retorno 2000 190
Filtro de óleo de retorno, ventilador de 2000 191
refrigeração
83 1 431 3081
Especificações
Motor 217

Motor
Fabricação Volvo
Designação D12C ABE2
Potência do volante a 30 r/s (1800 rpm)
SAE J1349 Bruto 289 kW (393 hk)
SAE J1349 Líquido 285 kW (388 hk)
DIN 6271* 285 kW (388 hk)
Torque a 20 r/s (1200 rpm)
SAE J1349 Bruto 1950 Nm (199 kpm)
SAE J1349 Líquido 1915 Nm (195 kpm)
DIN 6271** 1915 Nm (195 kpm)
*) com o ventilador de refrigeração na rotação básica. Com o ventilador na rotação máxima o rendi-
mento é de 277 kW (377 hk), o que coincide com o DIN 70020.
**) com o ventilador de refrigeração na rotação básica. Com o ventilador na rotação máxima o rendi-
mento é de 1860 Nm (190 kpm), o que coincide com o DIN 70020.
Quantidade de cilindros 6
Diâmetro dos cilindros 130,17 mm
Curso total 150 mm
Volume do cilindro (cilindrada), total 12 litros
Taxa de compressão 18,5:1
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Marcha lenta, baixa 10 ±0,8 r/s (650 ±50 rpm)
Marcha lenta, alta 35 r/s (2100 rpm)
Folga das válvulas, motor frio
admissão 0,20 mm
saída 1,60 mm
Pressão do óleo, mín. em marcha lenta baixa 150 kPa (1,5 bar)
(motor quente)
Pressão do óleo, mín. em marcha lenta alta 300–550 kPa (3 –5,5 bar)
(motor quente)

Purificador de ar
Tipo Filtro seco com o filtro secundário
Pré-filtro Purificador ciclone
Purificador de ar em banho de óleo (equipa-
mento adaptado ao mercado)
83 1 431 3081
Especificações
218 Sistema de combustível

Sistema de combustível
Bomba alimentadora
Tipo Bomba de engrenagem
Fabricação Bosch
Designação FH/FM12 B-226978
Presão alimentadora 350 kPa

Dispositivo de partida a frio


Tipo Espiral
Potência, elemento de pré-aquecimento 2 kW
Relé de tempo (integrado), tempo de acoplamento Variável

Injetor da unidade
Comandada eletronicamente com relação à quantidade injetada e
momento da injeção.
Quantidade 6 unidades

83 1 431 3081
Especificações
Sistema de refrigeração 219

Sistema de refrigeração
Ventilador de refrigeração de 8 pás

Termostato
Sistema primário
Tipo Termostato do pistão
Quantidade 1
Começa a abrir a 55 °C
Totalmente aberto a 70 °C
Pressão 50 kPa (0,5 bar)
Sistema secundário
Tipo Termostato de placa
Quantidade 1
Começa a abrir a 82 °C
Totalmente aberto a 92 °C
Pressão 50 kPa (0,5 bar)
83 1 431 3081
Especificações
220 Sistema elétrico

Sistema elétrico
Tensão do sistema 24 V
Baterias 2 unidades de 12 V acopladas
em série
Tensão da bateria 12 V
Capacidade da bateria 170 Ah/st
Ligação à estrutura Pólo negativo
Alternador de corrente alternada, potência 1540 W
Amperagem, máx. 55 A
Motor de arranque, potência 7,5 kW

Densidade do eletrólito da bateria


Bateria totalmente carregada 1,28 kg/dm3
A bateria deverá ser carregada a 1,25 kg/dm3

Lâmpadas
Geral
As lâmpadas deverão ser de alta qualidade, resistentes a vibrações e de grande durabilidade.

Unidade do motor
Potência Base
Faróis principais 70 W H1
Luz de estacionamento 5W Ba 15s
Setas de direção 21 W Ba 15s
Iluminação de trabalho 70 H3
(equipamento opcional)
Iluminação dos instrumentos 1,2 W
Interruptor 2W Ba 9s
Instrumentos principais, lâmpadas de 1,2 W
controle
Instrumento principal, iluminação 1,2 W
Sinalizador rotativo 70 W H1
(equipamento opcional)

Unidade de carga
Luz traseira 1W JUNTA
Luz de freio 7W JUNTA
Setas de direção 21 W Ba 15s
Lâmpada de ré 70 W H3
83 1 431 3081
Especificações
Sistema elétrico 221

Fusíveis
Veja também Fusíveis na página 162.
Posicionamento Tipo Marcação de Quantidade
tensão
Central elétrica Fusível de 3A 1 unidade
lâmina
Central elétrica Fusível de 5A 17 unidades
lâmina
Central elétrica Fusível de 10 A 9 unidades
lâmina
Central elétrica Fusível de 15 A 13 unidades
lâmina
Central elétrica Fusível de 20 A 1 unidade
lâmina
Central elétrica Fusível de 25 A 1 unidade
lâmina
Fusível principal, cabine (posicionado no Encaixe 25 A 1 unidade
compartimento do motor) do fusível
Parada retardada Fusível de 10 A 1 unidade
lâmina
Capô do motor (equipamento opcional) Encaixe 25 A 1 unidade
do fusível
Elemento de partida, verificação Fusível de 5A 1 unidade
lâmina
Fusível principal, elemento de partida Encaixe 100 A 1 unidade
(posicionado no compartimento do motor) do fusível
83 1 431 3081
Especificações
222 Transmissão de força

Transmissão de força
Caixa de mudança
Tipo Engrenagem planetária automática caixa com
seis marchas à frente e duas marchas à ré.
Designação PT1860
Conversor de torque, tipo Um só tempo com estator de roda livre e aco-
plamento direto automático (lockup)

Retardador
Tipo Hidráulico, reajustável, integrado na caixa de
mudança

Caixa de transferência
Fabricação Volvo
Designação FL852
Tomada de força 1 unidade para a bomba hidráulica solo-
dependente
Acionamento Tração nas quatro rodas, constantemente
engatada

Bloqueios de diferencial
Longitudinal Na caixa de transferência
Transversal Nos eixos motrizes

Eixos motrizes
Unidade do Eixo do bogui Eixo do bogui
motor dianteiro traseiro
Fabricação Volvo Volvo Volvo
Designação AH64J AH64K AH64L

Engrenagem central
Unidade do Eixo do bogui Eixo do bogui
motor dianteiro traseiro
Fabricação Volvo Volvo Volvo
Número do artigo 3192087 11102620 11102960
Mudança de marcha 3,083 3,083 3,083
Bloqueio de diferencial Acoplamento Acoplamento Acoplamento
dentado dentado dentado
Tração nas 6 rodas (6×6) Acionamento
através do
acoplamento
dentado no
eixo do bogui
dianteiro

Redução do cubo
Unidade do motor Eixo do bogui dianteiro Eixo do bogui traseiro
Tipo Engrenagem planetária Engrenagem planetária Engrenagem planetária
83 1 431 3081

Mudança de marcha 4,833 4,833 4,833


Especificações
Transmissão de força 223

Faixa de velocidade (máx.)


Marcha Baixa Alta
À frente
1a. 5,5 km/h 9,0 km/h
2a. 8,0 km/h 12,9 km/h
3a. 14,4 km/h 23,3 km/h
4a. 20,9 km/h 33,8 km/h
5a. 26,5 km/h 42,9 km/h
6a. 35,1 km/h 56,9 km/h
À ré
1a. 5,2 km/h 8,3 km/h
2a. 8,9 km/h 14,4 km/h
83 1 431 3081
Especificações
224 Sistema de freio

Sistema de freio
Freio de serviço
Dois circuitos, totalmente hidráulico. Um circuito para a unidade do motor e o outro para a unidade de carga.
Freios a disco em todos os eixos.

Freio de estacionamento
Freio a disco, operado por ar comprimido mecânico, com atuação no eixo cardan da unidade de carga.

83 1 431 3081
Especificações
Sistema de ar comprimido 225

Sistema de ar comprimido
Regulador de ar comprimido
Pressão da embreagem 670 –750 kPa
Pressão de desacoplamento 790–830 kPa

Compressor
Tipo Compressor de pistão de
1 cilindro

Reservatório de ar comprimido
Quantidade
Tanque de recuperação de 4 litros 1
Tanque de circuito de 20 litros 1

Válvula de segurança
Pressão de abertura 650 kPa
83 1 431 3081
Especificações
226 Sistema de direção/hidráulico

Sistema de direção/hidráulico
Tipo de direção Direção de chassi hidro-mecânica
Giro de direção 2 × 45°
Movimento do volante 3,4 voltas

Cilindros de descarregamento
Fabricação Volvo
Quantidade 2 unidades
Tipo De duplo efeito
Tempo de descarregamento 12 segundos
Tempo de abaixamento 10 segundos

83 1 431 3081
Especificações
Cabine do operador 227

Cabine do operador
Geral
A cabine está montada sobre elementos de borracha, é isolada e possui piso plano com tapete de borracha.
Testada e aprovada como cabine de proteção conforme a Lei de Bem Estar no Trabalho da Suécia, capítulo
3 § 8, e atende os requisitos das normas ISO 3471-1994 ROPS e SAE J1040 - APR88 (ROPS).
Testada FOPS conforme as normas ISO 3449/SAE J231.
Duas saídas de emergência, a porta e a janela lateral traseira direita.
Assento do operador com estofamento à prova de fogo.

Níveis de vibração
Vibrações nas mãos e braços
A aceleração sofrida nas mãos e nos braços do operador, em condição normal de operação, não ultrapassa
2,5 m/s2 RMS, conforme a ISO 8041. Medição conforme a ISO 5349.

Vibrações no corpo inteiro


A aceleração sofrida pelo operador através do assento é, em condição normal de operação, 0,8 – 1,7 m/s2 RMS,
conforme a ISO 8041. Medição conforme a ISO 2631/1.

Ruído
Nível de pressão de ruído (LpA) no assento do operador conforme a norma ISO 6394: 76 dB (A)
Nível de potência de ruído (LwA) ao redor da máquina conforme a ISO 6393: 108 dB (A)

Pesos
Equipamentos
das rodas

Peso de serviço 26.5 R25


Eixo dianteiro 15320 kg
Bogui 12980 kg
Total (inclusive o operador e o tanque de combustível cheio) 28300 kg
Carga máxima permitida sobre o eixo dianteiro 17770 kg
Carga máxima permitida sobre o bogui 43 030 kg
Capacidade de carga 32500 kg
Peso total, máx. 60800 kg
83 1 431 3081
Especificações
228 Pneus e pressão de ar recomendada

Pneus e pressão de ar recomendada

83 1 431 3081
Especificações
229
83 1 431 3081
Especificações
230 Resumo de medição

Resumo de medição
As letras nas figuras referem-se ao texto na próxima página.

N1

a3

A2
A1
A
A1611500

O
C2 P

X1 X R1 R

Y V
83 1 431 3081

Z W
A1611600 A1611700
Especificações
Resumo de medição 231

Medidas
A medida refere-se a máquina descarregada e dotada com equipamentos de rodas
26.5 R25

Medida
Comprimento total A 11167 mm
Comprimento total, unidade do motor A1 5469 mm
Comprimento total, unidade de carga A2 6224 mm
Comprimento da caçamba do caminhão, caçamba padrão B 5527 mm
Altura total a partir do tubo de escape C 3681 mm
Altura até ao teto da cabine C1 3560 mm
Largura da cabine C2 1768 mm
Cobertura, alças de reboque D 3101 mm
Distância, eixo dianteiro - centro de direção E 1276 mm
Distância do eixo, eixos motrizes F 4501 mm
Distância dos eixos, eixos do bogui G 1820 mm
Cobertura, traseira H 1757 mm
Cobertura, chassi I 728 mm
Altura de carregamento J 2912 mm
Altura até a caçamba do caminhão K 2302 mm
Altura livre de descarregamento L 915 mm
Altura total, caçamba do caminhão inclinada M 7242 mm
Raio de giro externo N 8720 mm
Raio de giro interno N1 4397 mm
Largura externa, caçamba O 3101 mm
Largura interna, caçamba P 2870 mm
Menor altura livre, unidade de carga R 584 mm
Eixo de altura livre, unidade de carga R1 670 mm
Altura máxima, haste dianteira da caçamba U 3528 mm
Largura do trilho, unidade de carga V 2515 mm
Largura total, unidade de carga W 3208 mm
Menor altura livre, unidade do motor X 572 mm
Eixo de altura livre, unidade do motor X1 606 mm
Altura livre, engate X2 720 mm
Largura do trilho, unidade do motor Y 2515 mm
Largura total, unidade motriz Z 3208 mm
Ângulo de aproximação a1 23°
Ângulo de inclinação a2 70°
Giro de direção máximo a3 45°
83 1 431 3081
Especificações
232 Modificações

Modificações
Responsabilidade do
concessionário/reformador
É de suma importância que sejam seguidas as instruções de mo-
dificação da Volvo Articulated Haulers AB e os regulamentos de
leis nacionais referentes a reformas e modificações dos chassís
Volvo.

Distribuição da responsabilidade
Nas instruções de estruturas adicionais, a Volvo Articulated Hau-
lers AB apenas fornece recomendações para o acréscimo de es-
truturas baseadas nas propriedades conhecidas dos chassis da
Volvo, e que a Volvo Articulated Haulers AB possa calcular sem
conhecimento da estrutura de cada caso específico. Portanto, a
responsabilidade da estrutura atender exigências estabelecidas é
de quem fez a alteração ou reforma. Isto se aplica igualmente à
responsabilidade em relação às propriedades da máquina com-
pleta, na medida em que estas propriedades são afetadas pela al-
teração. Isto é válido tanto para as exigências das autoridades
como para as exigências gerais de adequação e segurança.
O concessionário/reformador é responsável perante ao cliente
pelo fornecimento das instruções necessárias sobre o funciona-
mento e manutenção da estrutura adicional ou da modificação dos
chassis.
Na venda da máquina completa, o concessionário é responsável
perante o cliente que a estrutura adicional foi efetuada conforme
as instruções de estruturas adicionais da Volvo Articulated
Haulers AB.
Em caso de acréscimo de uma estrutura que não contenha exi-
gências conhecidas ou que existam outras dúvidas, deverá ser
contatada a seção de Veículos Especiais da Volvo Articulated
Haulers AB.
Em toda modificação do produto básico a estabilidade pode ser al-
terada. Isto é válido, por exemplo, quando são montadas exten-
sões da caçamba. Na montagem de estruturas adicionais
especiais, sevem ser seguidas as instruções conforme a seção de
especificação. Especialmente importante é manter o ponto de gra-
vidade dentro dos valores recomendados, tanto verticalmente
como longitudinalmente.
O ponto de gravidade deve ser considerado especialmente quan-
do se tratar de estruturas adicionais para cargas líquidas, como
por exemplo, tanques, misturadores de concreto, etc.
Toda soldagem deverá ser efetuada conforme a norma ISO 5817
categoria de solda C.
Nenhuma intervenção no sistema hidráulico da máquina pode
ser feito sem autorização da Seção de Veículos Especiais da
Volvo Articulated Haulers AB.
83 1 431 3081
Especificações
Proteção anti-derrapante 233

Proteção anti-derrapante
A figura abaixo indica os locais na máquina onde deverão ser co-
locadas as proteções anti-derrapantes. A proteção anti-derrapan-
te deverá ser substituída se estiver solta, tiver sido pintada ou
tenha se desgastado. Pise somente sobre superfícies anti-derra-
pantes.
83 1 431 3081
Especificações
234

83 1 431 3081
Índice alfabético
235

Índice alfabético Direção............................................................... 100


Dispositivo de partida a frio ................................ 218
A Lei Federal "Clean Air Act" (Lei do Ar Puro) Distribuição da responsabilidade ....................... 232
dos USA ................................................................19
A segurança é responsabilidade de todos! .........121 Eixo motriz dianteiro e traseiro........................... 177
Abaixamento de emergência ..............................111 Eixos motrizes .................................................... 222
Acidentes ............................................................113 Eixos ...................................................................... 8
Agente refrigerante (R134a) .......................132, 186 Em caso de risco de capotamento ....................... 85
Alternador de corrente alternada ........................159 Emissões.............................................................. 20
Antes da operação ................................................86 Engate................................................................ 199
Após a operação .................................................106 Especificações ................................................... 213
Após o resgate/reboque......................................109 Esquema de lubrificação e manutenção ............ 202
Apresentação ..........................................................7 Estacionamento ................................................. 107
Ar condicionado ............................................35, 185 Estruturas adicionais .............................................. 9
Arruelas de ajuste ...............................................193 Explicação dos símbolos, esquema de
Árvore de menu, painel de informação .................49 lubrificação e manutenção ................................. 201
Assento do operador...............................................9
Faixa de utilização ................................................. 7
Baterias .......................................................130, 156 Faixa de velocidade (máx.) ................................ 223
Bloqueios de diferencial ......................................222 Faróis principais ................................................. 168
Bomba alimentadora ...........................................218 Filtro de combustível .......................................... 143
Filtro de óleo ...................................................... 141
Cabine do operador ............................................227 Filtro de respiro, cabine...................................... 187
Caçamba de caminhão levantada.........................83 Filtro primário ..................................................... 148
Caçamba de carga aquecida pelo escape* ........194 Filtro secundário................................................. 149
Caçamba de carga......................................111, 192 Folga das válvulas ............................................. 141
Caçamba.............................................................200 Freio adicional .................................................... 102
Caixa de botas ....................................................195 Freio de estacionamento............................ 101, 224
Caixa de ferramentas..........................................195 Freio de serviço.......................................... 101, 224
Caixa de mudança ................................76, 171, 222 Freios ..................................................................... 8
Caixa de transferência ..........................76, 175, 222 Frenagem ........................................................... 101
Capô do motor ....................................................136 Funções de segurança na mudança de marcha .. 96
Carcaças dos eixos.............................................200 Fusíveis .............................................................. 221
Carregamento de baterias .................................131
Carregamento e descarregamento .......................84 Guarnição de freio.............................................. 182
Carregamento .....................................................117
Central elétrica ....................................................161 Içamento da máquina........................................... 81
Chapas de proteção............................................135 Identificação CE e Declaração de Conformidade 10
Chassi dianteiro ..................................................198 Ignição.................................................................. 89
Chassi traseiro ....................................................198 Imagens de advertência....................................... 64
Chave geral da bateria........................................156 Imagens de códigos de falhas ............................. 72
Cilindros de descarregamento ............................226 Imagens do painel de informação ........................ 45
Cilindros de direção ............................................180 Inibidor de marcha ............................................... 95
Código de falha .....................................................71 Injetor da unidade .............................................. 218
Competência do operador.....................................77 Inspeção de entrega ............................................ 18
Compressor.................................................185, 225 Inspeção de garantia............................................ 18
Conhecimento sobre a máquina ...........................77 Inspeção geral da máquina................................ 197
Conteúdo da informação.......................................43 Instrumentos e controles ...................................... 21
Controle de descarregamento.............................105 Instrumentos principais ........................................ 23
Controle, barra do volante.....................................27 Instrutor acompanhante ....................................... 77
Coxins de borracha .............................................192 Intervalos de manutenção .................................. 196
Intervalos de troca.............................................. 215
Dados de volume ................................................215
Danos....................................................................77 Lâmpadas .......................................................... 220
Densidade do eletrólito da bateria ......................220 Liberação forçada do freio de estacionamento .. 110
Descarregamento de carga.................................118 Locomoção com bloqueios de diferencial ............ 98
Descarregamento................................................105 Locomoção em ambiente fechado ....................... 84
83 1 431 3081

Descrição ......................................................94, 100 Locomoção em subidas ..................................... 114


Direção secundária .............................................100 Locomoção em superfícies irregulares .............. 116
Índice alfabético
236

Locomoção em vias públicas ........................78, 113 Proteção contra roubo e sistema eletrônico de parti-
Lubrificação.........................................................201 da/parada ............................................................. 46
Lubrificantes recomendados ...............................213 Providências antes da partida .............................. 88
Providências anti-incêndio ................................. 126
Manuseio e manutenção da máquina .....................2 Providências durante clima frio ............................ 93
Manutenção (diária) de 10 e 50 horas ................202 Providências durante o atolamento.................... 119
Manutenção das 250 horas.................................204 Providências em caso de acidente .................... 133
Manutenção das 500 horas.................................206 Purificador de ar ......................................... 148, 217
Manutenção das 1000 horas...............................208
Manutenção das 2000 horas...............................210 Quando atolar .................................................... 119
Manutenção do motor destinado às
máquinas móveis ..................................................20 Radiador de ar ................................................... 147
Manutenção e conservação ................................135 Radiador............................................................. 150
Manutenção preventiva (apenas USA) ...............138 Reboque............................................................. 108
Marchas alta/baixa na caixa de transferência.......94 Refrigerante ....................................................... 151
Medidas...............................................................231 Regras gerais ....................................................... 86
Modificações .......................................................232 Regras para enchimento de pneus .................... 134
Motor .................................................7, 76, 138, 217 Regulador de ar comprimido .............................. 225
Mudança de marcha .............................................94 Reservatório de ar comprimido .......................... 225
Reservatório de fluido do lavador de pára-brisa 195
Na partida..............................................................88 Resgate .............................................................. 108
Níveis de alarme ...................................................63 Resgate/reboque................................................ 108
Níveis de vibração...............................................227 Responsabilidade do
Normas de amaciamento ......................................76 concessionário/reformador................................. 232
Normas de segurança.............................................1 Responsabilidade para com os outros ................. 77
Normas para as baterias.....................................130 Resumo de medição .......................................... 230
Retardador ......................................................... 222
Obrigações do operador .......................................77 Riscos com relação a materiais polímeros......... 128
Óleo de freio/hidráulico e filtro do óleo Rolamento da junta de direção .......................... 180
de pressão ..........................................................181 Rolamento da junta do chassi ............................ 179
Óleo do motor .....................................................139 Ruído.................................................................. 227
Óleo hidráulico ....................................................189
Operação ..............................................................75 Segurança e responsabilidade............................. 77
Segurança no serviço ........................................ 121
Painel de controle .................................................37 Separador de água. ........................................... 143
Painel de informação e teclado.............................44 Serviço de manutenção ....................................... 18
Painel de informação ............................................43 Serviço ................................................................. 18
Painel de instrumentos direito...............................30 Sistema de ar comprimido ......................... 183, 225
Painel de instrumentos esquerdo..........................28 Sistema de combustível ..................... 138, 142, 218
Parada da máquina.............................................106 Sistema de direção ................................................ 8
Parada do motor ...........................................92, 106 Sistema de direção/hidráulico ............................ 226
Partida com baterias auxiliares ...................131, 158 Sistema de freio ................................... 76, 181, 224
Pedais ...................................................................40 Sistema de refrigeração ............................. 150, 219
Pesos ..................................................................227 Sistema elétrico.......................................... 156, 220
Placas de informação e de advertência ................12 Sistema hidráulico .............................................. 189
Placas de produto .................................................11 Suporte ao cliente ................................................ 19
Placas e adesivos .................................................11 Suporte-A dianteiro ............................................ 199
Pneus e pressão de ar recomendada .................228 Suporte-A traseiro, longarina do bogui .............. 199
Pneus ..........................................................134, 184
Ponto de mudança de marcha ..............................95 Tampa do purificador de ar ................................ 148
Porteção contra sobrerotação.......................97, 115 Tanque de combustível...................................... 145
Posição de marcha D, R, 1, 2 e 3 .........................95 Tanques de ar comprimido ................................ 183
Posição de serviço ..............................................122 Técnicas de operação ........................................ 113
Preenchimento do sistema de ar comprimido.....109 Teste do sistema de direção secundária ........... 100
Preparativos ........................................................135 Transmissão de força............................. 7, 171, 222
Programa de manutenção...................................196 Transporte com carga ........................................ 117
Proteção anti-derrapante ....................................233 Transporte da máquina ........................................ 79
83 1 431 3081

Proteção contra interferências Travamento da caçamba ................................... 137


eletromagnéticas.....................................................3 Travamento da junta de direção ........................ 137
Índice alfabético
237

Troca de filtro ......................................................216


Troca de óleo/fluidos...........................................215
Troca de rodas ....................................................184
Turbocompressor ................................................147

Unidade de aquecimento e ventilação ..................33


Unidade de ar condicionado .........................33, 185
Unidade de ar condicionado, ajuste......................36
Unidade de refrigeração......................................132
Uso normal do motor destinado às
máquinas móveis ..................................................20

Válvula de segurança..........................................225
Válvulas de abastecimento .................................183
Verificação dos instrumentos e das
lâmpadas de controle............................................91
Visão geral ............................................................22
83 1 431 3081
Índice alfabético
238

83 1 431 3081
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Para: De:
Volvo Construction Equipment
Customer Support AB .........................................................
Dept CEO .........................................................
SE-631 85 Eskilstuna
Sweden .........................................................
.........................................................

Referente à publicação: ........................................................................................


Número de referência: ..........................................................................................
Página: ..................................................................................................................

Sugestão/ Motivo:

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Data ..............................................
Assinatura: ....................................
Ref no 83 1 431 3081 Portuguese
Printed in Sweden CST

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