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Comentários gerais sobre o trabalho sobre o Complemento indirecto com vista a orientá-lo na

sua melhoria.

1. Em primeiro lugar foram indicadas 4 fontes para desenvolver o trabalho e, no caso, devia
ter usado estas quatro, como foi comentado em aula. Há diferenças na nomenclatura
gramatical entre o Brasil e Portugal. Moçambique segue a última. No caso, o que os
brasileiros designam complemento indirecto não é exactamente o mesmo que ocorre na
nomenclatura portuguesa, razão pela qual indiquei especificamente aquelas 4
referências. Se consultar uma boa quantidade de sites, verá que se trata de sites escritos
por brasileiros e, por conseguinte, baseada na sua nomenclatura. Assim, ao fazer a lista
dos verbos devia ter tido isto em conta. Portanto, verbos que exijam outras preposições
como duvidar (de), concordar (com) não devem ser considerados na sua lista. Aliás, se
fizer o teste indicado para confirmar o complemento indirecto, verá que tais não
funcionam.

2. Como disse e escrevi, não se trata de copiar passagens das gramáticas, mas de captar o
sentido, compreender o que se quer dizer e expressá-lo por palavras suas. Se perguntar a
muitos o que significa acção significada pelo verbo não me vão responder. Terão
compreendido o conceito? Duvido, só o copiaram! Mas, se tiver de citar directamente
trechos, use a técnica correcta, indicada aqui no ponto 12.

3. Logo no início do trabalho muitos afirmam o que é um complemento indirecto. Então,


supõe-se que devem, a partir daí, identificar o complemento indirecto em cada frase
exemplo ou do exercício que apresentarem. A dado momento apresentam os testes para
identificar/confirmar o complemento indirecto. Logo, daí em diante devem, ainda que
mentalmente, confirmar se as frases apresentadas têm ou não um complemento
indirecto, realizando os 2 testes que mencionam. Daí ser estranho e inadmissível que
depois apresentem frases como as seguintes, pretendendo que elas têm um
complemento indirecto.

a) O rapaz foi a praia com o tio.

b) A leitura de scanning é geralmente complementar à leitura


skimming.

ou apresentarem os seguintes verbos como exemplos dos que necessitam deste constituinte:
duvidar, estar, ser, ir, sentar, ter, suicidar

4. Cada afirmação sua deve ser bem analisada e deve ser seguida de exemplos destacando o
que afirma. Por exemplo:

O complemento indirecto pode ser substituído pelos seguintes pronomes: me, Te, lhe, ns, vos, lhes
x) A Maria devolveu o dicionário ao colega. Devolveu-lhe esta manhã e agradeceu-lhe o
favor que lhe fez ao emprestá-lo.
Aqui, o complemento indirecto ao colega é depois substituído nas frases seguintes pelo pronome
pessoal dativo lhe.
5. Os exemplos devem ser variados, isto é, não deve fornecer 5 frases com o mesmo verbo
ou usando sempre o mesmo complemento indirecto. Ao mesmo tempo, as frases devem
ser lógicas e deve tentar enquadrá-las num discurso hipotético.
Assim deve evitar frases como

s) Elas deram-lhe um lápis.

O problema é que não fica claro a quem se refere com elas nem com lhe? Não foram
antes mencionadas as pessoas que estes pronomes substituem. Então, mais vale fazer
algo como:

y) A Rute e a Gisela procuraram a prima mais nova e deram-lhe um lápis.

Neste contexto, fica claro que lhe substitui o nome “a prima mais nova”. (elas refere-se a”
Rute e Gisela”).

6. A preposição a serve também para estabelecer outras ligações que não implicam
complemento indirecto. Deste modo há que ter cuidado e evitar cair no erro de classificar
logo como complemento indirecto todo o constituinte iniciado com esta preposição.

7. Ao apresentar os exercícios, deve também apresentar as respectivas soluções, o que


também ajuda a fornecer exercícios correctos, pois deve testá-los antes de submeter o
seu trabalho.

8. Lembre-se que o tema para as frases em todo este trabalho é leitura. Não invente
asneiras, ramos e essas coisas plagiadas de sítios da Web.

9. Evite repetir o mesmo verbo. A dado momento pede-se 10 verbos que ocorrem com um
complemento indirecto, então, já dá para ver que devem ser muitos e não faz sentido
limitar-se a dar/oferecer/dizer! Nesta secção do trabalho não deve usar os mesmos
verbos que já tenha usado antes. Procure outros a ideia é mesmo que amplie o seu
vocabulário e use mais verbos com um complemento indirecto.

10. Os termos sobre os quais fala devem ser destacados:

o complemento indirecto é introduzido pela preposição a.


O complemento indirecto ocorre depois do complemento directo: O Luis ofereceu os livros aos
miúdos.

11. Os seus exemplos devem ser sucessivamente numerados.

12. Se faz uma citação directa (copiando totalmente o que está na fonte) deve seguir a norma
APA e proceder da seguinte forma:

 Colocar entre aspas - dentro do parágrafo em que está a escrever - o que copiar se o
trecho tem até 40 palavras;

 Destacar em parágrafo diferente adiantando-o mais do que os restantes parágrafos, se o


trecho copiado tem mais de 40 palavras, formando um bloco distinto dos restantes
parágrafos.

Uma vez terminada a citação. deve indicar autor, data e página, seguindo o formato (Apelido,
ano:página)

O sujeito nulo ocorre quando se pretende ocultar a entidade sobre a qual se faz uma afirmação e
geralmente tem o verbo na 3ª. pessoa do singular com o pronome pessoal se ou na 3ª. pessoa do
plural. “Não é possível identificar o referente do sujeito nulo indeterminado, uma vez que não é
definido nem específico. Pode ser parafraseado por ‘há quem’ ou ‘há pessoas que’” (Amorim e
Sousa, 2012:121).

Outra forma se fazer esta citação seria:

O sujeito nulo ocorre quando se pretende ocultar a entidade sobre a qual se faz uma afirmação e
geralmente tem o verbo na 3ª. pessoa do singular com o pronome pessoal se ou na 3ª. pessoa do
plural. Amorim e Sousa, (2012:121) afirmam que “não é possível identificar o referente do sujeito
nulo indeterminado, uma vez que não é definido nem específico. Pode ser parafraseado por ‘há
quem’ ou ‘há pessoas que’” (Amorim & Sousa, 2012:121).

13. Deve obrigatoriamente indicar as fontes que usar para o trabalho (referências
bibliográficas), seguindo a norma APA.

14. Por favor, lembre-se que a nossa ortografia exige c antes de t ou de ç como em acção,
actividade, indirecto, redactor…

15. Veja as regras de translineação. No geral para dividir uma palavra entre diferentes linhas
segue-se a divisão silábica, salvo que não se pode deixar vogal sozinha numa linha.

16. Procure destacar subtítulos de modo a tornar o trabalho apelativo do ponto de vista da
mancha gráfica. Entre o título e o corpo do trabalho deve-se deixar uma linha, a menos
que se use cor diferente para o título.

17. As folhas em que escreve devem ter margens tanto à esquerda como à direita e foi
indicado o modelo de folhas logo no inicio do semestre. Esmere-se com a sua caligrafia,
faça revisão do texto, acentue palavras e certifique-se da ortografia. Lembre-se que não
se coloca vírgula entre sujeito e predicado ou entre o verbo e os seus complementos, a
menos que se intercale alguma coisa:

i. A leitura agrada a todos

ii. A leitura, desde que bem feita, agrada a todos.

Em ii. Entre o sujeito e o verbo inseriu-se desde que bem feita e esta expressão está
isolada por vírgulas.

18. No dia 19 ou 20 - conforme tenha Português I na segunda ou terça-feira, deverá


submeter a sua segunda e última versão deste trabalho para obter uma nota. Esmere-se e
dedique-se ao estudo. Lembre-se que não se trata de responder a perguntas, mas de
elaborar um texto no qual esteja presente informação completa relativa ao que se coloca
no enunciado, consequentemente, não há motivos para copiar as questões colocadas no
enunciado nem iniciar as suas frases como se estivesse a responder a perguntas. Siga as
instruções e realize tudo o que é pedido.

Bom trabalho!

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