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O Limbo Das Criancas Dom Estevao Bettencourt A Ordem Janeiro 1955
O Limbo Das Criancas Dom Estevao Bettencourt A Ordem Janeiro 1955
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CHAVES DE MELO - ALTERAçÕES SEI/IÂNTTCAS / AbI_
TÔNIO DE REZENDE SILVA - ATUALIDADE DA ORDEM
TERCEIRA DOMINICANA / SYDNEY SAN'TOS _ CAMBRID-
GE / O. MARCOS BARBOSA - CONVITE À MESA (PARÁ-
FRASE AO HrNO DO CONGRESSO) / pE. DANTLO GERALDO
LIMA _ PRIMEIRO CÂNTICO À IGREJA / DOCUMENTOS
PONTIFÍCIOS: Discurso do Santo Padre à Assembléia Geral da
"Comissão Internacional da Polícia Criminal" - Cârta Apostólica
de Sua Santidade Pio XII no décimo-sexto centenário do nascimento
de Santo Agostinho / REGISTRO: Notícias do Centro D. Vital _.
Aos novos diplomatas - Matisse / LIVROS: Alceu Amoroso Lima,
A Realidade Ameficana - M. le Chanoine Leclercq, Le Vedict de
l'Esprit - Alfredo Leroy, Hist&ia da pintuta rcIiEiosa.
1955
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O limbo das crianças
D. ESTEVÃO BETTENCOURT.O.S.B.
s 1. A NOçÃO PRESSUPOSTA
6-
JANEIR,O. 1955
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cristá, baseando-seprincipalmenre no con-
ceito da justiça perfeitÍssima de Deus, chegou aos poucos a
formular a noçáo do limbo.
Alguns Padres gregos e S. Agostinho (antes da controvér-
sia pelagiana) a esboçaramde certo modo. Todavia uma atitud..
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NOTAS
(4) Dz 410.
(5) sobrenatural é o que excede as exigências da natureza criada. pre-
ternaturu,l é o que ultrapassa as exigências de determinada natursza. criada.
(5a) Ao menos, conforme o melhor parecer dos teólogos.
(6) Na terminologia teorógica fala-se também do timbo itos pais,
rugw
ou e5tado em que os justos do Antigo Testarnento aguard.avam o Redenúor
para. poder entrar na bem-aventurança celeste. É claio què eGã esiáoo
r:ao
implicava tormentos. Deixou de existir depois que cristô ãlriu a tããã" os
justos o ingresso no reino de Deus. É ao limbo dos pais que
se refere o slm-
bolo de fé quándo ensina que Jesus cristo, no trÍduo ae'sur mãrte,-..ã*""o
aas inÍernos",' o senhor foi anunciar êrs almas justas que o erpuíuvÀ*,
a
boa notÍcia da Redenção.
InÍerno (- regiáo inferior) ,Iimbo (- orla, zona, Iimltrofe) sã.o denomi-
nações baseadas nos conceito$ (na geografiaa...) que os antigos üirüam d.o
mundo invisível.
JulgavaÍn que a"eirÍrâ d'a tErÍa está o lugar dos bem-aventurados ou o
céu. Abaíxo de nós, ou seja, no centro da terra, acha-se o lugaÌ dos que não
participam da visão beatÍÍica: é o inÍerno (Iugar inferior) entendido no
isentido largo. Nesta regiáo distinguiam três compartimentos: o mais pro-
fundo é o dos réprobos Qnlerno estritamente dito); corúiguo a êste colo-
cavam o limbo (orla) das crianças, as quais não possuem esperança de passar
à visáo beatífica; por fim, acim"a da zona das criânças, a.dmitiam o Limbo
(orla) dos Pois, os quais tinham esperança fundada de entrar nos céus.
Cf. S. Tomás, ïn Ment. dist. 45, q. 1,a.2 ad 2.
Tôda esta geografia do mundo póstumo é bastante secundária e con-
jetural.
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L.
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2L
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O Santo Douü9r--Jutgayaherética
se deve crer que os peqìreninos-o"i* a opyrilg eontrária ,,De !ë catótica
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(25) Veja_se o
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bondade divinã" ""góri;r"-""-ão
por tuao ou"ol]isáo divina (sobrenatural);
rúe n senfl-ãi.ilã,ï:';,,:: receberão
Cf. De malo q. 5, a. B. - z' a. zfïïtrlutu"uis,
ad 2.
eü Alguns teó:
ïãË'rï'düï;dïtuil"d'trf'#,",',ï13ï'.L3i",ïï
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l5li"u-"o,.,nà.ì,,ii5-naturais'o*;ã'"'"'ff#iof,'ïffs?.âEï"#ïÏ
ao corpo.cr. ó" rãiiïi3:J'ï:'rante e pe'sprcaz'ãã
ìii"'iïïïf" ,,ru"
(27) os teóloeos distinguem mera nega*do
-e .pril)a+d.o cu carência,
^ :"í:Xïr" i "y19$i'-ã"'i*ï"#i.". devido_ ao indivÍduo,
como
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consesuinre, a mera negação e
morivool ili"*' "ao um-riãr'*rïã-,po*
de um bem devido ao indivÍduo,
?.á:'#ãiinilïïu:"* como seria a
9:.1:uviíão-Ë"ãiiii;iïãlË_:!,litï!f
ï,ft "!,]iH",*?iHïï?::ïïtSffi
e_revaro homem u o*.".T-.:o9Ë"átúáï,'tárïï,1_.u
deue c,oegarcada indivÍduo que o rérmo a que
rrumrnor-'xãâ"J"i"1.","o*o
pois, na visão beatÍfica
H"ffi,fr
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ï**,*
bena;e out"aàoisí;;:riï:;,:,i:".ïïHËHi^""3"
"*1u,ì"c".ã,;;
ro, o que
u*,
significa uma pena,,.
(29) Cf. S. Tsmris, fn ff Sent.
dist. gg, q.2, a.2 ad.2.
(3-0) São estas prem-issas
que nos induzen
denação aos limbos,i embora expressáo ..con-
iã t*Ëu-.'iãï]rl^3^"tt"".u
;aqa em documentos
antigos
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23
(34)
_-_ -Cf. S. Tomás, De malo q.b, a.2; Suarez, De peccatis et vitiis disp.
IX sect. \rI.
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