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TCC Biomedicina - Devanil Júnior
TCC Biomedicina - Devanil Júnior
CAMPUS GUAJAJARAS
BELO HORIZONTE
2021
1
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
CAMPUS GUAJAJARAS
BELO HORIZONTE
2021
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“O futuro não soa atraente, quando se tem um coração cansado e desgastado pela
ansiedade e depressão.”
BELO HORIZONTE
2021
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RESUMO
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ABSTRACT
Psychic illnesses or mental disorders have been known as the diseases of the
century. They present an exponential growth in society. Although there are different
theories about the treatment of these illnesses, the abusive use of medications (in the
expectation that the effects of the same will get better) has been a subject discussed by
several researchers about the existing side effects.
Abusive use presents drug resistance, drug intolerance, reverse effect causing
worsening of their health status and even drug interactions harmful to the body, of
paramount importance, it is necessary to establish drug relationships or interactions that
abusive use or self-medication causes in the body. The present work presented in a
simple but not impoverished way that the use of such medications without assistance or
clinical follow-up causes a reverse effect or worsens in their psychological treatment.
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INTRODUÇÃO
As doenças psíquicas vêm sendo um sério desafio ao longo dos anos para mais
da metade da população mundial. Estima-se, que 8 a cada 10 pessoas possui ou possuía
algum tipo de transtorno psíquico. Sendo as mais comuns, depressão e ansiedade.
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METODOLOGIA
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SUMÁRIO
RESUMO..........................................................................................................................4
INTRODUÇÃO................................................................................................................6
METODOLOGIA.............................................................................................................7
A DEPRESSÃO E O USO DE ANTIDEPRESSIVOS .................................................. 9
ANSIEDADE .................................................................................................................11
SISTEMA NEUROENDÓCRINO.................................................................................13
DOENÇAS PSÍQUICAS E A COVID-19......................................................................14
AUTO MEDICAÇÃO....................................................................................................16
SETEMBRO AMARELO..............................................................................................20
CONCLUSÃO ...............................................................................................................22
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................23
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A DEPRESSÃO E O USO DE ANTIDEPRESSIVOS
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seu estado basal, apenas corrigem condições anômalas . Em indivíduos normais não
provocam efeitos estimulantes ou euforizantes como as anfetaminas. Os
antidepressivos podem ser classificados de acordo com a estrutura química ou as
propriedades farmacológicas. Atualmente os antidepressivos, preferencialmente, são
classificados em função da ação farmacológica, mais útil na prática clínica porque os
antidepressivos de nova geração não compartilham estruturas comuns. Atualmente
podemos dividi-los de acordo com o mecanismo de ação proposto, aumentando a
eficiência sináptica da transmissão monoaminérgica.
Apesar dos avanços na pesquisa não tem de uma explicação completa e adequada
do funcionamento dos antidepressivos, e assim servimo-nos de possibilidades para
entender seu mecanismo de ação. Antidepressivos com estruturas químicas diferentes
possuem em comum a capacidade de aumentar agudamente a dispo-nibilidade sináptica
de um ou mais neurotransmissores, através da ação em diversos receptores e enzimas
específicos. Apesar de es sencial, este efeito não explica a demora para se obter
resposta clínica (de 2 a 4 semanas em média), sugerindo que a
resolução dos sintomas da depressão requeira mudanças adaptativas na
neurotransmissão. A principal teoria aceita para explicar tal de- mora é a da
subsensibilização dos receptores pós-sinápticos.
Inicialmente, as bases biológicas dos transtornos depressivos são explicadas por
meio da teoria monoaminérgica da depressão. Propõe-se que a depressão seja
consequência de uma menor disponibilidade de aminas biogênicas cerebrais,
particularmente de serotonina, noradrenalina e / ou dopamina. Tal hipótese foi
reforçada pelo conhecimento do mecanismo de ação dos antidepressivos, os quais
promovem o aumento da disponibilidade desses neurotransmissores na fenda
sináptica, seja pela inibição do processo de receptação, ou através da inibição da
enzima responsável pela degradação da monoamino oxidase (MAO). No entanto, a
eficácia desses medicamentos não atinge 100% dos indivíduos que possuem depressão
e também não são eficazes agudamente, o que sugere que apenas a deficiência na
sinalização de monoaminas não seja suficiente para explicar as causas da depressão.
Assim, além da suposição monoaminérgica de depressão e de outros desdobramentos,
estão sendo atualmente argumentadas, outras teorias; entre estas, recebe ênfase aquela
que destaca a participação dos sistemas endócrino e imune. Especificamente a
hipótese imunológica propõe que a elevação na produção de citocinas pró-
inflamatórias resultaria nos sintomas relacionados a depressão. Nesse sentido, as
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citocinas pró-inflamatórias atuariam como neuromoduladores, intervindo nos aspectos
neuroquímicos, neuroendócrinos e com- 8 portamentais dos transtornos depressivos.
O estímulo introdutivo para o estudo das relações entre o sistema imune e o sistema
nervoso central (SNC) deriva de trabalhos clínicos que demostraram que estados
físicos e psicológicos de humanos, tais como temporada que antecedem as provas,
problemas em família, luto e desemprego, estão minuciosamente relacionados à
atividade de neutrófilos e macrófagos, e, entre outros, à redução na atividade de
células natural killer (NK) e na resposta de linfócitos a mitógenos. O suporte
neuroendócrino estudado na depressão é o hipotálamo-hipófise-adrenais e sua
conexão com estruturas do sistema límbico, como o hipocampo. Evidências sugerem
um perfil imunológico diferente de acordo com o tipo de depressão. A compreensão
dos aspectos neuroimunes de depressão pode contribuir para uma melhor
compreensão das bases biológicas desta desordem e, portanto, a uma nova perspectiva
na busca por uma terapia mais eficaz.
Os antidepressivos podem ser classificados de acordo com a estrutura química
ou com propriedades farmacológicas. A estrutura cíclica (anéis benzênicos)
caracteriza os antidepressivos heterocíclicos (tricíclicos e tetracíclicos). Os
antidepressivos tricíclicos (ADTs) se dividem em dois grandes grupos: as aminas
terciárias (imipramina, amitriptilina, trimipramina e doxepina) e as ami- 12 nas
secundárias (desmetilimipramina, nortriptilina e protriptilina). Maprotilina e
amoxapina são antidepressivos tetracíclicos.
ANSIEDADE
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Os transtornos de ansiedade são condições graves e de prejuízo social e
econômico. Pode fazer o indivíduo viver com tal estado boa parte de sua vida, tendo
como seu protótipo a ansiedade idiopática aliada a sintomas psicológicos e somáticos de
curso crônico. Apresentam baixas taxas de remissão a curto e médio prazo.
Compartilham características de medo e ansiedade excessivos. A ansiedade é um
sintoma comum de acompanhamento a vários outros transtornos psiquiátricos, mas nos
transtornos de ansiedade primários não há déficits neuro-cognitivos, sintomas
depressivos ou maníacos ou psicose.
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obtidos quando o tratamento escolhido é a psicoterapia. No entanto, a escolha ideal para
tal tratamento é o uso de combinação das duas modalidades. A terapia permeia e
possibilita (com estudos avançados quando bem estudada) com a junção de
medicamentos, melhores resultados nos transtornos de ansiedade é a terapia cognitivo
comportamental.
SISTEMA NEUROENDÓCRINO
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ação da serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar. A falta
crônica dele abre alas para a depressão.”
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para com seus co-iguais (seres humanos). Augusto Cury, considerado como um dos
maiores revolucionários da psicologia, ressalta que o ser humano nos dias de hoje sofre
da Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA), ou seja, não sabe ainda a definição de
equilíbrio hormonal, que é:
A agenda de saúde frente à pandemia engloba uma gama enorme de áreas que
devem ser cobertas, mas é preciso chamar a atenção da comunidade médica e, também,
da população para o risco de uma epidemia similar, que já dá indícios preocupantes: o
aumento do sofrimento psicológico, dos sintomas psíquicos e dos transtornos mentais.
Embora o impacto da disseminação do coronavírus para as doenças psíquicas ainda
esteja sendo mensurado, as implicações para a saúde mental em situações como a que
está ocorrendo já foram relatadas.
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“O distanciamento social é uma das medidas mais importantes e eficazes para
reduzir o avanço da pandemia da covid-19. A doença é causada pelo vírus
SARS-CoV-2, mais conhecido como o novo coronavírus. (OMS. 2019)”
AUTO MEDICAÇÃO
Mesmo que seja recente e até mesmo visível, o impacto que a COVID-19 deixou
“congelado” em nós, é mais amplo que o normal. A mesma não só reflete a atuação do
vírus, como também causa diversos desafios psíquicos, fazendo com que no desespero
de melhora rápida e “eficaz” a auto medicação se torno algo corriqueiro e de fácil ação.
Mesmo que cada um tenha diversas formas de lidar com seus traumas e desafios, não é
correto ou ético a auto medicação uma vez que para haver medicação o paciente precisa
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de ter qualificação médica e também conhecimento amplo e complexo na ação
farmacológica dos medicamentos, que não é o caso de boa parte da população.
O fácil acesso à informação viabiliza nos dias de hoje, como uma das principais
consequências, a “opção” de descobrir tratamentos, seus efeitos e suas ações. Foi realiza
uma entrevista externa, pela Associação para Defesa dos Direitos do Consumidor sobre
automedicação, que 79% dos entrevistados buscam ou buscaram informações online
sobre os seus sintomas, antes de se consultar com um médico, ou seja, fazendo com que
além de não ter total certeza do que está ocorrendo com seu organismo e sua mente, faz
com que o próprio elabore um próprio mecanismo de tratamento para si mesmo.
Uma análise do jornal americano The New York Times mostrou que o uso a
longo prazo de antidepressivos está aumentando nos Estados Unidos. Aproximadamente
15,5 milhões de americanos estão tomando os medicamentos há pelo menos cinco anos,
que é o dobro do que acontecia em 2010 e o triplo desde 2000. Uma média de 25
milhões de adultos usam antidepressivos há pelo menos dois anos, um aumento de 60%
desde 2010. O uso dessas drogas são um marco no tratamento psiquiátrico e ajudaram
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milhões de pessoas a aliviar a depressão e a ansiedade, sendo que a maioria para de
tomar os medicamentos sem problemas significativos. O problema é que o uso
prolongado tem trazido sintomas de abstinência para quem tenta parar. Alguns cientistas
chamam isso de “Síndrome de Descontinuação”. Outra grande questão é que os
pacientes não foram alertados desse possível efeito colateral – os rótulos das drogas, nos
quais os médicos e muitos pacientes confiam, fornecem muito pouca orientação sobre
esses sintomas. Inclusive, esse nunca foi um foco de fabricantes de medicamentos ou
reguladores do governo, que acreditavam que os antidepressivos não podiam ser
viciantes e faziam muito mais bem do que mal. E até hoje existem poucos estudos sobre
o efeito deles a longos prazo: não existe nenhuma diretriz respaldada cientificamente e
nenhuma forma de se estabelecer um grupo de risco a esses efeitos. Na Grã-Bretanha, a
prescrição para tais medicamentos duplicaram nos últimos dez anos. Autoridades
começaram em 2018 uma grande revisão sobre os antidepressivos e seus efeitos. Já
na Nova Zelândia, onde a prescrição deles é muito alta, três quartos dos entrevistados
em uma pesquisa com usuários de antidepressivos a longo prazo relatou que a
abstinência é o maior problema.
Os mais propensos a tomar essa medicação são adultos com mais de 45 anos,
mulheres e brancos. Mas o uso está aumentando em adultos mais velhos também.
As mulheres brancas com mais de 45 anos – que são aproximadamente um quinto da
população adulta norte-americana – correspondem a 41% dos usuários de
antidepressivos, em comparação os 30% em 2000, segundo a análise.
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qual o seu tamanho exato. O que se sabe é que, como qualquer outro medicamento, o
uso de antidepressivos vem com um preço: podem causar entorpecimento emocional,
problemas sexuais (falta de libido ou disfunção erétil) e ganho de peso. Em
uma pesquisa recente com 250 usuários de longo prazo de drogas psiquiátricas – mais
comumente antidepressivos – quase metade dos que encerraram suas prescrições
classificaram a retirada como grave. Em outro estudo com 180 usuários de
antidepressivos de longa data, ao menos 130 reclamaram de sintomas de abstinência e
metade deles afirmaram estar viciados nos antidepressivos. Os poucos estudos de
abstinência sugerem que antidepressivos com uma meia-vida curta, como Effexor e
Paxil, parecem causar mais sintomas de abstinência mais rapidamente do as que ficam
no corpo por mais tempo, como o Prozac. Metade dos participantes reduziu bastante a
dose, tomando uma cápsula por dia que, durante um período de um mês ou mais,
continha quantidades progressivamente menores do fármaco ativo. A outra metade
acreditava que estavam diminuindo a medicação, mas recebiam cápsulas com sua
dosagem regular. Eles acompanharam os dois grupos por um ano e meio e os resultados
ainda estão sendo estudados.
Os pesquisadores afirmam que algumas pessoas tinham sintomas tão graves que
não suportavam parar de tomar o remédio, mesmo no caso de uma redução lenta de uma
droga com uma meia-vida relativamente longa. Essas pessoas que não
conseguiram parar estão recorrendo ao microtapering: um método que faz reduções
pequenas por um longo período de tempo, nove meses, um ano, dois anos – o que for
preciso.
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assumam um papel mais ativo na sua saúde. Dessa maneira, diversos benefícios têm
sido associados à automedicação responsável, como maior alcance a tratamentos.
Por isso, nos últimos anos, essa conduta responsável tem sido identificada como um
elemento importante na política de saúde a longo prazo e até encorajada pela
Organização Mundial da Saúde. Porém, em relação às práticas de automedicação, é
essencial fazer uma distinção entre os tratamentos. As substâncias mais automedicadas
são, justamente, as vendidas sem receita médica, que devem ser usadas, de forma
responsável, para tratar problemas de saúde comuns em casa. Não é à toa que o presente
estudo mostrou que a farmácia doméstica do brasileiro é composta, principalmente, por
analgésicos e antidepressivos.
SETEMBRO AMARELO
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de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a
depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina
já pensou em suicídio. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em
algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8%
chegaram a elaborar um plano para isso. Em muitos casos, é possível evitar que esses
pensamentos suicidas se tornem realidade.
O CVV é uma das ONGs mais antigas do país. Fundado em São Paulo em 1962,
atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio pelo telefone 188, e também por
chat, e-mail e pessoalmente. Mesmo que seja relutante o desejo de procurar ajuda, tal
instituição é altamente capaz e eficaz no suporte psicológico e emocional para amenizar
a dor.
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CONCLUSÃO
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
ALVES, A. Na cadência do samba. In: . Eu, Ataulfo Alves. Polydor, 2003. 1 CD.
ANTUNES, A. Nome. In: . Nome. Rio de Janeiro: BMG, 1993. 1 CD. . O nome disso.
In: . Ninguém. Rio de Janeiro: BMG, 1995. 1 CD. . Socorro. In: . Um som. Ariola,
1998. 1 CD.
https://www.scielo.br/j/rbp/a/XxBdP5vFDFbwBGDxrYPLCgC/?lang=pt&format=pdf
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