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INTRODUÇÃO

Como alunos da 10ª classe no curso de enfermagem nos foi proposto o tema
depressão. Depressão é um estado mental caracterizado por tristeza profunda
persistente e aversão a atividades.
Pode afetar os pensamentos, comportamentos, sentimentos e o bem-estar de uma
pessoa aproximadamente, mais de 280 milhões de pessoas de todas as idades. As
pessoas deprimidas podem sentir-se tristes, ansiosas, desesperadas,
vazias, preocupadas, impotentes, inúteis, culpadas, irritadas, magoadas ou inquietas.
Podem perder o interesse em atividades que antes eram prazerosas, podem perder
o apetite ou comer demais, apresentar problemas de concentração, dificuldade para
lembrar detalhes ou tomar decisões e podem contemplar ou tentar o suicídio. Problemas
de insônia, sono excessivo, fadiga, perda de energia, mudança na alimentação,
sofrimento, dores ou problemas digestivos resistentes a tratamento também podem estar
presentes.

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JUSTIFICATIVO
A gente escolheu o tema Depressão porque a mesma afeta milhões de pessoas no
mundo, cerca de 4,4% da população geral e causa um grande índice de ansiedade. Por
isso o grupo decidiu acolheu de maneira preponderante o tema na esperança de poderá
ajudar dando informações de como resolver algumas das suas variantes.

Objetivos
O seguinte trabalho tem como objetivos:
 Objetivo Geral.
A presente tese tem como objetivo geral descrever a depressão e as suas causas
 Objetivos Específicos
Descrever as causas da depressão;
Dar a conhecer os seus tratamentos e consequência.

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SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA
De acordo com a OMS, em 2020, a depressão foi a segunda doença mais comum do
mundo, e em 2030 terá alcançado o topo do ranking. A estimativa é que ela represente 6,2%
dos diagnósticos gerais de doenças em todos os continentes.

Hipótese:
 Informar a População sobre a depressão, suas causas e consequências ajudará na
prevenção de possíveis casos visto que terão conhecimento sobre como combater a
mesma doença e como encontrar meios de ajuda caso estejam a passar por esta
condição

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DEPRESSÃO
A depressão é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como
o "Mal do Século". No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa
autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. A depressão
provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação
de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas.

O tratamento é feito com auxílio médico profissional, por meio de medicamentos,


e acompanhamento terapêutico conforme cada caso. O apoio da família é fundamental.
Está presente na literatura médica e científica mundial que a depressão também
incita alterações fisiológicas no corpo, sendo porta de entrada para outras doenças.
Pessoas acometidas por depressão podem, além da sensação de infelicidade crônica e
prostração, apresentar baixas no sistema de imunidade e maiores episódios de
problemas inflamatórios e infeciosos. A depressão, dependendo da gravidade, pode
desencadear, também, doenças cardiovasculares, como enfarto, AVC e hipertensão.

O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do


suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam
conversar, sob total sigilo, por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias. A
ligação para o CVV em parceria com o SUS, por meio do número 188, é gratuita a
partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular.

Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do


indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina,
noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos
nervosos entre as células. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores
psicológicos e sociais muitas vezes são consequência e não causa da depressão. Vale
ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que
provavelmente é genética.

Estima-se que uma em cada cinco pessoas no mundo apresentam problemas


relacionados a depressão em algum momento da vida. A melhor forma de prevenir a
depressão é cuidando da mente e do corpo, com alimentação saudável e prática de
atividades físicas regulares. Saber lidar com o estresse e compartilhar os problemas
com amigos ou familiares é outra alternativa, que pode ser aliada à prática de
alguma atividade integrativa e complementar, como yoga, por exemplo. Ajudam a
prevenir a depressão leitura, aprender coisas novas, ter hobbies, viajar e se divertir.

Essas práticas mantém a cabeça ativa e a ocupam com pensamentos positivos. A


ciência já comprovou que cuidar do corpo reflete na saúde mental de forma
positiva. Atividades físicas liberam hormônios e outras substâncias importantes para
manutenção do humor. Na alimentação, receitas ou dietas recheadas de azeite de oliva,
peixes, frutas, verduras e oleaginosas (nozes, castanhas etc.) são o ideal para prevenir
depressão. Esses produtos são ricos em nutrientes que protegem e conversam a rede de
neurônios.

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CAUSAS DA DEPRESSÃO
A depressão pode ser causada por estímulos endógenos (relacionados com o
próprio indivíduo) ou por estímulos exógenos (relacionados com as diversas
circunstâncias adversas que rodeiam o indivíduo), podendo ser considerada como uma
patologia biopsicossocial. Existem, efetivamente, alguns fatores que são considerados
como de risco e podem influenciar o prognóstico da evolução e tratamento da doença,
nomeadamente fatores de risco temperamentais, ambientais, genéticos e fisiológicos e
modificadores de curso.
Os fatores de risco temperamentais dizem respeito às caraterísticas psicológicas
da pessoa. Pessoas que apresentam níveis elevados de neuroticismo (afetividade
negativa) encontram-se mais suscetíveis a desenvolver episódios depressivos como
resposta às situações adversas da vida.
Os fatores de risco ambientais relacionam-se com as experiências adversas ou
potencialmente traumáticas, sejam na infância ou na idade adulta. Estas experiências
negativas parecem potenciar o aparecimento de depressão.
Os fatores genéticos e fisiológicos remetem-nos para o fator da hereditariedade e
para a questão neurobiológica. Sabe-se que os familiares de primeiro grau de
indivíduos com depressão possuem 2 a 4 vezes mais probabilidade de desenvolver,
igualmente, a doença. Adicionalmente, quando no nosso cérebro existe um
desequilíbrio na produção de neurotransmissores como noradrenalina, serotonina e
dopamina (responsáveis pela sensação de bem-estar e motivação) a probabilidade do
desenvolvimento de depressão aumenta.
Outras condições médicas podem ainda modificar o curso de uma perturbação
depressiva, fazendo com que ela seja tardiamente diagnosticada, por exemplo, ou
potenciando o seu desenvolvimento. Indivíduos que possuem outras patologias
associadas, principalmente doenças crónicas e/ou incapacitantes, apresentam um risco
mais acentuado ao nível da severidade da depressão, quando comparados com pessoas
medicamente saudáveis.
Cada pessoa é única e é fundamental explorar a anamnese (história de vida) do
indivíduo para ser possível intervir adequadamente.

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SINTOMAS DA DEPRESSÃO
 Irritabilidade, ansiedade e angústia;
 Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
 Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer;
 Desinteresse, falta de motivação e apatia;
 Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero e desamparo;
 Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima;
 Sensação, inutilidade, ruína e fracasso;
 Interpretação distorcida e negativa da realidade;
 Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
 Diminuição do desempenho sexual;
 Perda ou aumento do apetite e do peso;
 Insônia ou despertar matinal precoce;
 Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos;
Existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da
depressão.
 Histórico familiar
 Transtornos psiquiátricos correlatos
 Estresse crônico
 Ansiedade crônica
 Disfunções hormonais
 Excesso de peso
 Sedentarismo e dieta desregrada
 Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas)
 Uso excessivo de internet e redes sociais
 Traumas físicos ou psicológicos
 Pancadas na cabeça
 Problemas cardíacos
 Separação conjugal
 Enxaqueca crônica

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CONSEQUÊNCIAS DA DEPRESSÃO
A saúde física e a saúde mental relacionam-se intimamente, influenciando-se
mutuamente. Como complicações da depressão podemos destacar:
 Risco mais elevado de desenvolver outras doenças? dados recentes indicam que
a depressão aumenta risco de doenças como diabetes e doenças cardiovasculares, sendo
que estas, por sua vez, elevam também o risco de depressão. O próprio sistema
imunitário fica enfraquecido, existindo um maior risco de desenvolver infeções e outras
doenças.
 Queixas somáticas (dores de cabeça, dores abdominais, dores nas articulações
ou em outras partes do corpo...);
 Problemas relacionais que vão afetar os diversos contextos de vida (familiares,
profissionais e sociais);
 Problemas financeiros;
 Alterações no desejo ou interesse sexual;
 Risco mais acentuado de desenvolver perturbações de ansiedade e perturbações
de abuso de substâncias / dependências (o uso de substâncias pode inicialmente servir
para evitar o sofrimento causado pela depressão o que rapidamente conduz a pessoa a
um ciclo vicioso com consequências extremamente nefastas);
 Risco mais elevado de suicídio. A morte é encarada pela pessoa como o término
de um estado emocional demasiado doloroso e as tentativas de suicídio potenciadas
pela incapacidade de antever qualquer tipo de prazer futuro e pela vontade de não se
tornar num peso para terceiros. A depressão corresponde à principal causa de suicídio,
que por sua vez consiste na segunda principal causa de morte em jovens entre os 15 e
os 29 anos.

DIAGNÓSTICO DA DEPRESSÃO
Para se realizar um diagnóstico de perturbação depressiva é necessário recolher
uma boa anamnese (história de vida) da pessoa e recolher os sintomas relatados pelo
próprio e observados por terceiros (profissional, familiares...). Paralelamente, podem
ser realizados testes psicológicos para auxiliar o processo e, ainda, despistar outras
patologias.
O diagnóstico deve ser sempre realizado por um/a profissional de saúde,
preferencialmente da área da saúde mental (psicólogo/a ou psiquiatra). À semelhança
do que acontece com outras doenças mentais, é importante efetuar-se um diagnóstico
diferencial, tendo em consideração que para além de existirem vários tipos de
depressão, as perturbações depressivas podem ser confundidas, ou até ocorrer
juntamente (comorbilidade), com outras patologias do foro físico ou mental, como o
caso das perturbações de ansiedade.

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TRATAMENTO DA DEPRESSÃO
A depressão, nos seus vários tipos, pode provocar consequências sérias no
funcionamento psicológico, físico, social e profissional da pessoa. Contudo, o
tratamento existe e quanto mais cedo ele for iniciado melhor será o prognóstico.
O principal tratamento para a depressão consiste na intervenção psicoterapêutica.
É importante que a pessoa compreenda o que se está a passar consigo, os fatores que
podem ter desencadeado a doença ou que tenham feito com que ela se manifestasse de
forma mais evidente. Através da psicoterapia, ou acompanhamento psicológico, a
pessoa sentir-se-á mais compreendida e trabalhará estratégias adequadas ao seu caso,
motivando a resolução de problemas e o fortalecimento de suporte social.
Em certos casos, em que os sintomas se assumem como moderadamente ou
extremamente incapacitantes, deve ser equacionada a terapia farmacológica,
nomeadamente o uso de antidepressivos (mediante prescrição médica). No entanto, é
importante realçar que a medicação não trata o problema, apenas atenua os sintomas.
Para que a pessoa consiga efetivamente assumir novamente o controlo da sua vida e
melhorar o seu bem-estar físico e psicológico é necessário que a medicação seja
acompanhada de psicoterapia, existindo, desta forma, o recurso a terapia combinada
(psicoterapia + psicofarmacologia).
Devido ao estigma associado à depressão – que impede frequentemente que a
pessoa peça ajuda – e ao facto de esta doença por vezes ser confundida com outras
situações e não ser devidamente diagnosticada, origina que, de acordo com a OMS,
somente 50% das pessoas com depressão beneficiem de tratamento. Especificamente
em Portugal, dados da DGS indicam que só 35% das pessoas com depressão beneficiou
de tratamento no primeiro ano de surgimento dos sintomas.
É, por estes motivos, importante compreender que a depressão é uma doença, que
pode afetar qualquer pessoa, existem formas de a prevenir e o tratamento é,
absolutamente, essencial quando ela se desenvolve.
Pedir ajuda é sinal de coragem. Um/a profissional pode ajudar!

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ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO
Como vimos, a depressão pode afetar qualquer pessoa. Contudo, cada um de nós
tem o poder de adotar certas estratégias para prevenir o seu aparecimento. Quando a
pessoa já sofre de depressão é importante que seja devidamente acompanhada com
psicoterapia e, nos casos em que assim se justifica, com terapia combinada
(psicoterapia + medicação). No entanto, também nestes casos as seguintes dicas podem
ser colocadas em prática (nota: fale com o/a seu/sua psicólogo/a antes de adotar estas
estratégias):
 Tente começar (ou continuar) atividades que lhe proporcionem (ou
anteriormente lhe proporcionavam) prazer;
 Tente manter um sono regular, com horários de adormecer e de despertar
relativamente constantes;
 Tente, dentro do possível, manter-se ativo/a, realizando atividades físicas que se
adequem às suas caraterísticas e que o/a cativem. A prática de yoga, por exemplo, tem
vindo a ser associada a melhorias nos sintomas de depressão, quando combinada com
psicoterapia.
 Tente comer regularmente, apesar das suas alterações de apetite;
 Não se isole! Tente dedicar parte do seu tempo a família e amigos/as;
 Tente participar em atividades em atividades da sua comunidade;
 Foque-se no que o seu dia teve de positivo;
 Crie um momento diário de reflexão e relaxamento. A prática de exercícios de
relaxamento e de meditação tem vindo a ser associada a melhorias nos sintomas de
depressão, devendo estes seres combinados com psicoterapia;
O défice de algumas substâncias tem vindo a ser associado à depressão,
principalmente ao nível das vitaminas do complexo b, de ómega 3 e dos
neurotransmissores serotonina e noradrenalina. Para tentar compensar estes défices
pode optar por alguns alimentos, como por exemplo:
 Alimentos ricos em ómega 3: como salmão, atum, frutos secos...;
 Alimentos que contenham vitaminas do complexo b: arroz e pão integral, aveia,
espinafres, ovos...;
 Alimentos ricos que promovam serotonina e dopamina: chocolate negro
(cacau), banana, nozes, peru, frango, soja e derivados...
 Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
 Quando não se sentir bem, procure ajuda. Não esconda ou ignore o que está a
sentir. Um/a profissional pode ajudar!

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CONCLUSÃO
Após vários estudos e pesquisas feitas chegamos a conclusão que a Depressão
segundo a OMS, é uma doença caracterizada pela tristeza persistente e pela perda de
interesse em atividades antes apreciadas, acompanhadas da inabilidade em exercer
tarefas rotineiras por um período de, pelo menos, duas semanas.

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BIBLIOGRAFIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_(humor)

https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/pro-vida/dicas-de-
saude/pilulas-de-saude/depressao-causas-sintomas-tratamentos-diagnostico-e-prevencao

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-10/campanha-da-oms-alerta-para-
importancia-de-conversar-sobre-depressao

https://www.saudebemestar.pt/pt/blog/psicologia/depressao/

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