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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIP DE SÃO PAULO

DIREITO DE EMPRESA

Beatriz Azevedo De Oliveira (RA: T489IC0)


Gicélia Bastos Vieira Gomes (RA: F09208-9)
Hélio de Souza Santos (RA: T9719D8)
Mayara Pâmela Campoy Loiola (RA: F1039I0)
Raphael Teixeira Rodrigues De Almeida (RA: D958437)
Rodrigo Alves de Souza e Silva Filho (RA: N414634)

APS - LEI 13.874/2019 – LEI DE LIBERDADE ECONÔMICA

SÃO PAULO
2020

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Beatriz Azevedo De Oliveira (RA: T489IC0)
Gicélia Bastos Vieira Gomes (RA: F09208-9)
Hélio de Souza Santos (RA: T9719D8)
Mayara Pâmela Campoy Loiola (RA: F1039I0)
Raphael Teixeira Rodrigues De Almeida (RA: D958437)
Rodrigo Alves de Souza e Silva Filho (RA: N414634)

APS – LEI 13.874/2019 – LEI DE LIBERDADE ECONÔMICA

Projeto apresentado à matéria de


Teoria da Empresa do Ensino Superior
da Unip de São Paulo, orientado pela
Professora Priscilla Silvestrin, como
requisito para a aprovação da matéria
semestral APS.

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INDICE

RESUMO .................................................................................................................... 4
ABSTRACT ................................................................................................................ 5
PROPOSTA ............................................................................................................... 6
DESENVOLVIMENTO ............................................................................................... 7
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 10

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RESUMO

Este estudo pretende abordar e dissertar sobre os fatores da Lei.13.874 – Lei De


Liberdade Econômica de 20 de setembro de 2019. Conferindo suas principais
características e as mudanças mais enfáticas na antiga legislação, este projeto irá
avaliar de maneira teleológica os aspectos positivos e negativos dessa Lei.

Palavras-chave: Lei de Liberdade Econômica, fatores, características, mudanças,


aspectos.

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ABSTRACT

This study intends to approach and talk about the factors of the Law.13.874 -
Economic Freedom Act of September 20, 2019. Checking its main characteristics
and the most emphatic changes in the old legislation, this project will teleologically
evaluate the positive and negative aspects of that Law.

Keywords: Economic Freedom Act, factors, characteristics, changes, aspects.

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PROPOSTA

1) Elabore um texto por meio do qual explique:


a) Quais os principais aspectos dessa lei.
b) No entender do grupo a lei é positiva ou negativa para as atividades
empresariais no Brasil? Por que?

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DESENVOLVIMENTO

A Lei nº 13.874/2019, conhecida como Lei da Liberdade Econômica, visa


estabelecer uma nova filosofia no campo da atividade econômica, sobretudo no
comércio, na produção e nos serviços industriais, onde o suporte ao livre exercício
da atividade econômica e a livre iniciativa, é evidenciado pela intenção do legislador,
de garantir a autonomia do particular para empreender, estabelecendo assim, um
novo paradigma na relação entre o particular, o mercado e o poder público.
Com mudanças significativas que são observadas pelo direito civil,
empresarial, trabalhista, econômico e urbanístico, a nova lei inovou os métodos
empresariais de atuação na sociedade, e com o decreto do Congresso Nacional e o
beneplácito do Presidente da República, estes e outros fatores presentes na íntegra
da lei, abriram o “leque" para a livre iniciativa, com uma proposta liberal que favorece
o sistema capitalista e assim, favorece a atividade empresarial no Brasil.
A Lei trouxe a definição de padrões entre as instituições privadas e públicas
com a desburocratização das leis trabalhistas, previdenciárias e civis, diminuindo o
tempo de espera e os encargos tributários, com maior acesso do empregador ao
poder público. E com a publicidade de atos societários em meios eletrônicos, a
circulação das informações ganha agilidade no processo de registro civil das
pessoas naturais ou da constituição das pessoas jurídicas.
Implementando crédito e seguridade aos negócios jurídicos, a Lei impõe a
liberdade como uma garantia no exercício de atividades econômicas; a boa fé do
particular perante o poder público; a intervenção subsidiária e excepcional do estado
sobre o exercício das atividades econômicas, e o reconhecimento da vulnerabilidade
do particular perante o estado, como dispõe no seu artigo 2°, o qual trata dos
princípios que norteiam o disposto nesta lei.
Em seu artigo 3°, a Lei declara os direitos da pessoa natural ou jurídica,
abordando que, por exemplo, como dispõe no inciso I, para atividades de baixo
risco, não será mais necessária a exigência do alvará de funcionamento, e quando
for pedido o alvará, em casos excepcionais, obrigatoriamente será estipulado um
prazo máximo para a análise e resposta das autoridades competentes e para a

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emissão dos documentos, e em caso deste prazo expirar, a solicitação será
aprovada automaticamente. E no inciso II, permite o exercício das atividades
econômicas em qualquer dia e horário, inclusive em feriados, não estando sujeitos a
cobranças ou encargos adicionais, as empresas, desde que não atinja o meio
ambiente, a regulação condominial e a legislação trabalhista.
Alterando alguns artigos da Consolidação Das Leis Do Trabalho, aprovada
pelo decreto de Lei n° 5.452 de 1° de maio de 1943, A lei aderiu uma nova maneira
de estruturação empresarial e controle de funcionários, implementando que somente
as empresas que tenham mais de 20 funcionários é que obrigatoriamente precisam
manter o registro de ponto. Também adotou uma nova forma para a emissão da
CTPS, a qual será emitida por meio eletrônico, estando vinculada ao número do
CPF da pessoa, e as antigas carteiras físicas, serão emitidas somente em casos
excepcionais, assim, barateando e agilizando todo o processo. Todas essas
mudanças têm um valor significativo para o pequeno e o médio empresário, pois
essas ações são muito importantes para a formação final de preços, para a
contratação de pessoas e outras diversas ações que viabilizam os pequenos
negócios.
Outro aspecto do novo ordenamento jurídico de grande significância, é a
sociedade unipessoal limitada, que facilitou para a pessoa física se estabelecer
como um empresário, regulamentando a possibilidade da constituição de uma
sociedade com apenas um sócio cuja responsabilidade será limitada e não haverá
exigência mínima de capital a ser integralizado, ao passo que na Eireli, Empresa
Individual de Responsabilidade Limitada, o empreendedor se depara com a
obrigação de possuir um capital de cem salários mínimos, e portanto, traz um
incentivo à startups, por exemplo, pois a experimentação de novos produtos sem
requerimento ou ato publico de liberação leva a novos modelos de negócios.
No artigo 7°, a nova Lei altera as regras da lei n° 10.406 de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil), ao tratar da desconsideração da personalidade jurídica,
definindo o conceito de desvio de finalidade e confusão patrimonial, bem como
ressaltando que a mera existência de grupo econômico não ensejará na aplicação
automática do instituto. Anteriormente à Lei, os critérios para que houvesse o saldo
da dívida da empresa eram menos detalhadas. Com a Lei haverá maior blindagem
patrimonial, uma vez que o patrimônio dos sócios não se confunde com o patrimônio

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pessoal, em geral respondendo com este somente em caso de ilícito, como fraude
por exemplo, assim, o texto especifica que a desconsideração só se aplicará em
casos de fraude ou confusão patrimonial.
Em síntese, no entender do grupo, a Lei nº 13.874/2019 “Lei de Liberdade
Econômica”, pelos aspectos mencionados e por tantos outros, é uma feliz tentativa
de dar eco a milhares de vozes da sociedade civil, no que tange a inserção do país
no contexto do desenvolvimento da economia, sobretudo na tão sofrida economia
doméstica, com geração de emprego e autodeterminação de seus cidadãos, pois
ratifica o negócio jurídico privado, e cria a figura do abuso regulatório que, impede
que o poder público edite regras que impeçam a “Livre Exploração Econômica”,
limitando sua interferência nas relações jurídicas e reduzindo os litígios, facilitando
nas ações judiciais entre credores e devedores, agilizando a morosidade do sistema
judiciário.
Dados do Governo sugerem um aumento de 7% no crescimento das
empresas e 13 milhões de novos empregos a serem gerados por conta deste ato de
globalização. Contudo, O que se espera desta nova regulamentação, é que a Lei
efetive as mudanças que estão propostas, haja vista tratar-se de alterações
consideráveis, as quais têm como intuito desburocratizar o setor empresarial do
país.

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REFERÊNCIAS

1. https://chcadvocacia.adv.br/blog/lei-da-liberdade-economica/

2. https://webcache.googleusercontent.com/search?
q=cache:mmUhUrAkLkEJ:https://rbdcivil.ibdcivil.org.br/rbdc/articl
e/view/421+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-b-d

3. https://www.machadomeyer.com.br/pt/inteligencia-
juridica/publicacoes-ij/societario-ij/lei-da-liberdade-economica

4. https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/a-liberdade-
economica-e-a-sociedade-limitada-unipessoal/

5. https://economia.ig.com.br/2019-05-13/discutivel-mp-da-
liberdade-economica-e-o-primeiro-passo-para-
desburocratizacao.html

6. http://gezielviana.jusbrasil.com.br

7. https://www.mackenzie.br/noticias/artigo/n/a/i/lei-da-declaracao-
de-direitos-de-liberdade-economica-lei-138742019/

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