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E. M.

GILBERTO JOSÉ TANUS BRAZ


NICODEMOS CARDOSO SILVA, 458, JOÃO XXIII
TEL.:(32) 3729-1234/3721-2099
ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS

SEMANA 19 PERÍODO: 14/06/2021 A 19/06/2021


ETAPA: ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS ANO: 9º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
- Atividade 1 – texto 1
O Gigolô das palavras
Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do [IF] Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma
missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática
indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. [...] Suspeitei de saída que o tal
professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com minhas afrontas às leis da língua, e
aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar.
[...]Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser
julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os
vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de
princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever
claro" não é certo mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E, quando possível, surpreender, iluminar, divertir,
mover... mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.)
E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre
fui péssimo em Português. Mas - isso eu disse - vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu
ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas.
E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas
são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um
gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular.
Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas. Se bem que não
tenho o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na
boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão, as quais não merecem o mínimo respeito. A Gramática
precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. “O gigolô das palavras”. In: Mais comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva,
2008
Luís Fernando Veríssimo é um grande escritor e cronista brasileiro. Texto com algumas modificações para
adequar-se à atividade. Glossário – gigolô: pessoa que vive às custas de outra - cáften: indivíduo que vive de
renda advinda de libertinagens – palavras de baixíssimo calão: palavrões

1- É importante que você aprenda a localizar informações no texto. Lembre-se: as respostas para a comprensão e
interpretação textuais estão sempre dentro do próprio texto, você não precisa imaginar respostas, basta ler o texto. Por
isso, leia atentamente as seguintes proposições acerca da crônica “O Gigolô das palavras”, marcando V para as
alternativas verdadeiras e F para as falsas:
I. A expressão “na boca do povo”, utilizada por Veríssimo, é uma gíria, atribuída a palavras cujo uso tornou-se frequente
em situações de comunicação informal. (___)
II. Segundo Veríssimo, a linguagem deve ser um meio de comunicação, não advindo de padrões gramaticais atrelados em
nossa mente, e sim da forma como interagimos e nos entendemos através de nosso próprio linguajar. (___)
III. Luís Fernando Veríssimo considera-se um “gigolô das palavras” em sua arte de escrever, o que permite ao leitor inferir
pelo contexto que é preciso que haja uma relação íntima e, ao mesmo tempo, respeitosa com as palavras.(___)
IV. Pelo contexto de “O Gigolô das palavras”, infere-se que o domínio das regras e normas da gramática, pelo ponto de
vista do autor deste texto, é indispensável a um profissional, como ele, da área da comunicação oral ou escrita. (___)
2 – “Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas.” As partes grifadas
neste trecho (linha 19 do texto) fazem referência a qual palavra citada anteriormente?
a) Cáften profissional.
b) Gramática.
c) flexões inomináveis.
d) palavras.
3 - Em relação aos aspectos da textualidade, pode-se afirmar que a maioria dos textos apresenta recursos para preservar
a unidade, garantindo a compreensão do leitor, como, por exemplo, os mecanismos de coesão. Diante dessa afirmativa,
analise o trecho a seguir retirado da crônica “O gigolô das palavras” e escolha os conectivos que melhor completam
as lacunas do fragmento. . “As palavras, afinal, vivem na boca do povo,_________são faladíssimas. Algumas são de
baixíssimo calão e, ____________, não merecem o mínimo respeito. ___________, a Gramática precisa apanhar todos
os dias, ____________ ela precisa saber quem é que manda.”
a) enfim, mas, Tipo, quem
b) entretanto, portanto, Como, também
c) porque, portanto, Assim, pois
d) contudo, conquanto, como, que
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4 – Em cada grupo de orações que aparecem abaixo, retiradas da crônica “O gigolô das palavras”, temos dois períodos
simples:

Se as orações I e II forem unidas em um período composto por coordenação e as orações III e IV unirem-se por um
período composto por subordinação, teremos, mantendo a correção de sentido, respectivamente:
a) A sintaxe é uma questão de uso, mas não de princípios.
Só uso as que eu conheço, já que as desconhecidas são perigosas.
b) A sintaxe é uma questão de uso, desde que não de princípios.
Só uso as que eu conheço, embora as desconhecidas são perigosas.
c) A sintaxe é uma questão de uso, todavia não de princípios.
Só uso as que eu conheço, conforme as desconhecidas são perigosas.
d) A sintaxe é uma questão de uso, senão de princípios.
Só uso as que eu conheço, se as desconhecidas são perigosas.

Atividade 2

1 – Sabe-se que nós, mineiros, temos uma forma muito própria de falar o Português. É comum, por exemplo, cortarmos a
parte final de diminutivos, ou não pronunciarmos o som da letra ‘r’ ao final de várias palavras, como em ‘trabalhar”, ficando
‘trabalhá’, entre outras alterações de nossa variedade linguística regional. É preciso que você entenda que essa variedade
linguística mineira, cheia de regionalismos, é compreensível na fala e deve ser respeitada. Porém, quando escrevemos, o
Português padrão precisa ser utilizado. Com base nessas informações e na tirinha acima, marque a alternativa correta:
a) As variedades linguísticas precisam ser abolidas.
b) Variedades linguísticas devem ser respeitadas, mas o Português padrão, adequado e compreensível, precisa ser
utilizado em algumas situações de fala mais formais, assim como na escrita.
c) As variedades linguísticas devem ser utilizadas na fala e na escrita em toda e qualquer situação, fato esse que
não causa prejuízo na compreensão por parte de qualquer pessoa.
d) O Português padrão precisa ser utilizado o tempo todo na fala e na escrita.

REDAÇÃO
CONTO
É um tipo de história de ficção, ou seja, de faz de conta, pois retrata um mundo de fantasia e imaginação de quem o
escreve. O conto tem narrador e um enredo e se estrutura em começo, meio e fim. Diferente de outros textos, o conto
costuma ser pequeno, menor que um romance, mas apesar disso, ele apresenta uma estrutura fechada e um clímax,
que é o momento de tensão da história. São poucos os personagens do conto, mesmo porque não haveria tempo para
que várias histórias de vários personagens fossem desenvolvidas. Exemplo:

Bruxas não existem


Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas
perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona
que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a
chamávamos de "bruxa".
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Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga
no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se
fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.
Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para roubar frutas e quando, por
acaso, a velha saía à rua para fazer compras no armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo
descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia,
naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era
o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela.
Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.

- Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu, a porta se abriu e ali estava ela, a
bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive
dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas
com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a
mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou.
Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
- Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos
anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me
a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha
mãe. Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava
recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em
minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódia. (Moacyr Scliar).
Atividade:
Depois observar o conceito, a estrutura e o exemplo acima, deixe a sua imaginação fluir e escreva um pequeno conto,
narrando uma história ligada ao mundo da fantasia. Caso queira, você fazê-lo também em verso!

ARTE
A DANÇA NO CINEMA
A dança e o cinema são duas das artes que melhor caracterizam o século XX, época das vanguardas e do
movimento. Na mitologia grega, Zeus criou as nove deusas da arte para que elas cantassem
e dançassem a vitória na batalha contra os Titãs. Terpsícore, a deusa da dança, atribuiu aos
humanos a arte da dança, usando da sensibilidade para colocar o corpo em movimento.
Euterpe, a deusa da música, foi encarregada de extrair o som dos instrumentos musicais.
A sensibilidade atribuída aos humanos pelos deuses permitiu a junção da música
e da dança em várias formas de manifestações culturais ao longo da história. Bem distante da
mitologia grega, já no século XX, a sétima arte une música e dança e proporciona cenas
eternas para os apreciadores do cinema.
Em “Flash Dance” (1983), Irene Cara canta What a Felling, mas quem rouba a cena é
Jennifer Beals interpretando Alex, a metalúrgica e bailarina, ao apresentar-se para seleção de
um prestigioso conservatório de dança.
Lançado em 16 de junho de 1978, Grease teve sucesso crítico e comercialmente, tornando-se
o filme musical de maior bilheteria de todos os tempos na época.
É comum pensarmos a dança no cinema como algo exclusivo dos musicais. Os
musicais hollywoodianos surgem com a função predominante de entreter e de reforçar as
esperanças em um mundo melhor, onde a dança tem o poder de superar quaisquer diferenças,
sejam essas de classe, gênero, credo ou etnia. Entre os anos 30 e 50, vários filmes tiveram a
intensão de entreter e produzir sonhos, confortando a população que se encontrava em um
período da Grande Depressão seguido da Segunda Guerra Mundial.
Se tratando do cinema hollywoodiano nos anos 50, não há melhor exemplo do que o
maior musical de todos os tempos: Cantando na chuva (1952), dirigido por Stanley Donen e
Gene Kelly. Apesar de ser pouco inovador em termos técnicos, praticamente sem grande novidade para a cinematografia,
esse filme já nasceu clássico e tornou-se sem dúvida uma das películas mais conhecidas e cultuadas da história do cinema.
ATIVIDADE

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Os filmes citados acima fazem parte da memória de muitas pessoas e com certeza ainda faz muitas pessoas
dançarem muito! E você, já assistiu a algum filme ou série onde a dança se faz presente? Cite os nomes dos filmes ou
séries que vocês conhecem.

EDUCAÇÃO FÍSICA
OS ELEMENTOS DA DANÇA
A dança possui três elementos fundamentais que são: movimento corporal, tempo e espaço.
O movimento corporal
O movimento corporal remete às variedades de posições que o
corpo faz com referência a um ponto. Ao falar de dança, trata-se de
movimentos básicos exercidos chamados de rotações e translações.
Esse elemento pode ser classificado como: potencial, liberado ou
famílias de movimentos. O movimento potencial consiste em pausas
realizadas quando o corpo não faz nenhuma deslocação. Já o
movimento liberado são aquelas deslocações do corpo no espaço. Por
outro lado, as "famílias de movimentos" são aqueles movimentos
organizados em grupos, conhecidos como "famílias da dança" que são:
saltos, transferências, voltas, quedas, elevações e locomoções.
Espaço
O espaço remete ao trajeto feito pelo corpo que vai desde o início ao fim. Nessa classificação são estudadas as
direções, isso é: diagonais, cima, baixo, lado, costas e frente. É também avaliado as dimensões, (pequeno, médio e
grande), as extensões (perto, médio e distante), bem como os níveis (baixo, médio e alto).
Tempo
Outro elemento é o tempo e esse remete à referência do tempo estabelecido entre a música e a dança. O tempo é
responsável por compor o compasso musical que pode ser lento, moderado ou rápido.
Para saber mais: https://www.maisbolsas.com.br/enem/educacao-fisica/danca
1-ATIVIDADES
A-Quais são os elementos da dança?
B-Como pode ser classificado o elemento da dança”movimento corporal”?
C-O que consiste o movimento potencial?
D-O que consiste o movimento liberado?
E-Quais são as famílias das danças?

LÍNGUA INGLESA
GRAMMAR WH-QUESTIONS WORD

1- Dê a tradução adequada a cada frase e destaque as question words:


(a). What is your name?
(b).Who are you?
(c).Where are they keys?
(d).What do you want?
(e).What is your favorite color?
(f).When wIll you do that?

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2-.Complete as frases com a question word correta e dê o significado de cada uma:


a._____ is your address? (what –when)
b. _____ are you from? (what –where)
c. _____ are you and your parents planning to go on your next vacation? (what –where)
d. _____ are you studying English at this school? (what –why)
e. _____ is your birthday? (why –when)
f. _____ are you going to come back? (when –where)
g. _____ are you driving so fast? (why –when)
h. _____ books and notebooks are these? (whose –when)
i. _____ are you studying now? (where –when)

3- Ouça a música “Falling to pieces” Rihana .Complete o refrão com a question word adequada: Obs: Apenas um se
repete em todas as frases:
All my life, all my li-i-i-i-ife
_____ have you been, all my li-i-i-ife?
_____ have you been, all my li-i-i-ife?
_____ have you been, all my li-i-i-ife?
_____ have you been, all my li-i-i-ife?(…)
(...) https://www.letras.mus.br/sia/she-wolf-falling-to-pieces/

MATEMÁTICA
ATIVIDADE I
Polinômio é uma soma de termos algébricos cujo grau é determinado pelo termo de maior expoente. Assim sendo, um
polinômio do tipo P(x) = ax² + bx + c é chamado de polinômio do 2º grau. Se igualarmos esse polinômio a zero
obtemos uma Equação do 2º grau que pode ser representada na sua forma geral ou reduzida:

Onde a, b, c são chamados de coeficientes da equação do 2º grau e x é chamado de incógnita.

Uma equação do 2º grau, com coeficiente a sempre diferente de zero, é denominada:


 Completa: quando b ≠ 0 e c ≠ 0. Exemplo: 3x² + 2x + 1 = 0
 Incompleta: quando b = 0 e/ou c = 0. Exemplos: 3x² - 2x = 0 / x² - 4 = 0 / 3x² = 0

1) Identifique os coeficientes a, b e c de cada equação do segundo grau a seguir e classifique-as em completa ou


incompleta:
a) 7x² - 2x + 1 = 0 Coeficiente b: ____
Coeficiente a: ____ Coeficiente c: ____
Coeficiente b: ____ Completa □ Incompleta □
Coeficiente c: ____
Completa □ Incompleta □ c) x² - 4 = 0
Coeficiente a: ____
b) - 2x² - 7x = 0 Coeficiente b: ____
Coeficiente a: ____ Coeficiente c: ____
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Completa □ Incompleta □ Coeficiente b: ____
Coeficiente c: ____
Completa □ Incompleta □
d) – 9x² = -3x + 4
Coeficiente a: ____
Coeficiente b: ____ f) x² + 9 = 0
Coeficiente c: ____ Coeficiente a: ____
Completa □ Incompleta □ Coeficiente b: ____
Coeficiente c: ____
e) x² - 81 = 0 Completa □ Incompleta □
Coeficiente a: ____

2) Determine os valores de m para que a equação (2m – 3)x² - 2x + 1 = 0 seja do 2º grau.

3) A medida do lado de um quadrado é expressa por (2x + 1) cm e sua área é 49 cm². Escreva na forma geral a
equação que traduz esse problema.

ATIVIDADE 2
A raiz de uma equação é um número real que, quando colocado no lugar da incógnita x torna a igualdade verdadeira.
Exemplo: 3 e -2 são raízes da equação x² - x - 6 = 0 pois:

Podemos encontrar as raízes de uma equação do 2º grau utilizando fatoração, com base na propriedade do anulamento
do produto no conjunto dos reais:

Casos clássicos para as soluções por fatoração:

1 1
1) Seja o conjunto A = {−3, −2, 2 , 3 , 5}. Quais desses valores são raízes da equação 3x² + 5x – 2 = 0 ?

2) Encontre todas as raízes da equação (x – 3) (x + √2) (x + 5) = 0

3) Aplicando os casos de fatoração, determine o conjunto solução (conjunto das raízes) de cada uma das equações a
seguir:
a) x² - 5x = 0 e) x² - 81 = 0
b) 4x² - 7x = 0 f) 2x² - 32 =
c) -3x² - 15x = 0 g) x² + 12x + 36 = 0
d) x² = -9x h) x² - 5x + 6 = 0

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GEOMETRIA
Os prismas são sólidos geométricos cujas faces laterais são bases poligonais congruentes e paralelas. O volume
dos prismas é uma forma de mensurar a quantidade de espaço ocupada por eles a partir de
algumas de suas medidas. O volume também é conhecido como capacidade.
A fórmula usada para calcular o volume dos prismas é a seguinte: V = AB·h
Em que:V = volume do prisma
AB = área da base do prisma
h = altura
O volume de um cubo depende da medida de sua aresta, consideramos apenas uma
medida, pois o cubo possui todas as arestas de tamanhos iguais e seu volume é apresentado
pela expressão V = a³, onde a corresponde à medida da aresta.
O volume do cilindro é calculado a partir do produto da área da
base pela altura: V = Ab.h ou V = π.r2.h
Onde: V: volume
Ab: área da base
π (Pi): 3,14
r: raio
h: altura
O chamado “cilindro equilátero” é caracterizado pela mesma
medida do diâmetro da base e da altura (h=2r). sua seção meridiana
corresponde a um quadrado.
Obs: diâmetro é o dobro do raio.
1) A figura representa um hexaedro (cubo), cuja medida de cada aresta é igual a 3 cm.
A medida do volume é:
(A) 16 cm3
(B) 25 cm3
(C) 64 cm3
(D) 27 cm3
(E) 47 cm³
2) Determinado cubo possui volume de 729 cm³. Cada aresta desse cubo mede:
a) 3 cm. b) 9 cm. c) 27 cm. d) 54 cm. e) 81 cm.
3) Os produtos de uma empresa são embalados em caixas cúbicas, com 20 cm de
aresta. Para transporte, essas embalagens são agrupadas, formando um bloco
retangular, conforme mostrado na figura. Sabe-se que 60 desses blocos preenchem
totalmente o compartimento de carga do veículo utilizado para o seu transporte. Pode-
se concluir, então, que o volume máximo, em metros cúbicos, transportado por esse
veículo é
a) 4,96. b) 5,76. c) 7,25. d) 8,76. e) 9,60.
4) Um tambor cilíndrico tem uma base de 60 cm de diâmetro e este é um cilindro
equilátero. Utilize o valor de 3,14 para o π e responda:
a) Qual é a altura desse tambor cilindro? b) Qual é a capacidade em litros desse tambor?

CIÊNCIAS
SISTEMA SOLAR
Ciclo evolutivo do Sol
Conforme aprendemos na semana passada, o sol é composto em sua grande maioria pelos elementos hélio (He) e
hidrogênio (H), que juntos totalizam 99,8% de sua massa total. Com diâmetro de 1.400.000 Km, possui volume 1.304.000
vezes maior que o da Terra.
Como toda estrela, o Sol também possui um ciclo de vida.
Ele nasce, sofre mudanças e morre. Isso significa que o Sol vai
cessar o seu brilho daqui a aproximadamente 11 bilhões de anos,
segundo estudos. Nesta semana, vamos estudar como vai
acontecer o processo de evolução do Sol e o que pode acontecer
com a Terra nesse processo. As estrelas normalmente nascem em
regiões do Universo onde existem gases e nuvens de poeira, e ao
longo de bilhões de anos essas nuvens se contraem, se tornando
cada vez mais densas, e por fim originando as estrelas. No caso
do Sol, estudos apontam que ele surgiu há 4,6 bilhões de anos e,
como toda estrela, ele passa a maior parte do tempo
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transformando o hidrogênio presente em seu núcleo em hélio, através de reações químicas de fusão
nuclear, que liberam grande quantidade de energia, gerando luz e calor. E quando que a estrela entra em sua fase final?
Quando o hidrogênio está chegando ao fim. Nesse estágio, o núcleo do Sol não é mais capaz de suportar a massa das
camadas externas acabando por colapsar, aumentando sua temperatura e queimando o hidrogênio das camadas mais
externas. Sendo assim, o Sol acabará se expandindo, se tornando 200 vezes maior e 2.000 vezes mais luminoso, porém
mais frio, se tornando uma gigante vermelha.
Essa transformação traz diversas consequências para a Terra, bem
como para outros planetas do Sistema Solar. Com o aumento do tamanho do
Sol, há um aumento da temperatura média da superfície da Terra, resultando
na evaporação de toda a água da superfície terrestre, transformando a Terra
em um gigantesco deserto sem vida. A aparência do Sol vista do céu será a
de uma enorme bola laranja. Mas quando o Sol se tornar uma gigante
vermelha, ele irá aparecer como uma enorme bola vermelha no céu, e as
rochas na Terra podem derreter, transformando a superfície do planeta em
um mar de lava. O Sol poderá até se tornar maior, porém sua massa se
reduzirá, assim como a força da gravidade que prende os planetas às suas órbitas. Isso significa que a Terra poderá
escapar de sua órbita e se afastar do Sol. Com o fim da fase de gigante vermelha, o Sol perderá massa para o Universo,
com suas camadas se espalhando pelo espaço e formando uma nebulosa planetária. Após 100.000 anos dessa fase, o
Sol se transformará em uma estrela anã branca, com tamanho aproximado ao da Terra, e sem a produção de energia,
gradativamente a anã branca se transformará na anã negra.
O ciclo de vida abordado
vale para todas as estrelas que
possuem dimensões similares às
do Sol, e o ciclo para aquelas que
possuem massa de no mínimo
cinco vezes maiores do que a do
Sol pode terminar em uma grande
explosão gerada pelo núcleo da
estrela e o colapso de toda a
massa das camadas externas. Nesse processo a estrela é chamada de supernova, e a nuvem de gás quente formada
após a explosão é chamada de nebulosa.
Localização do
sistema solar
O Universo visível é
formado por um
superaglomerado de
galáxias. Cada
superaglomerado é formado
por aglomerados de
galáxias. A Via láctea,
galáxia na qual vivemos e
onde se encontra o Sistema
Solar, está reunida em um
aglomerado com outras 20
galáxias. Ela possui entre
200 e 400 bilhões de
estrelas sendo que uma
delas é o Sol, estrela do
Sistema Solar onde se
localiza a Terra, planeta
onde vivemos.
ATIVIDADES
1- Como que o Sol produz luz e calor e como saber que uma estrela pode estar chegando a sua fase final?
2 – Descreva o processo pelo qual o Sol vai passar quando o seu hidrogênio estiver chegando ao fim e se tornar
uma gigante vermelha.
3 – O que vai acontecer com a Terra quando:
a) O Sol aumentar de tamanho.
b) O Sol se tornar uma gigante vermelha
4 - Quais serão as consequências da perda de massa do Sol para o Universo ao fim da fase de gigante vermelha?
5 – Como acontece a formação de uma nebulosa?

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GEOGRAFIA
AS REGIÕES GEOGRÁFICAS DA ÁSIA
A Ásia pode ser dividida em seis regiões geográficas cuja classificação leva em conta os aspectos físicos, sociais
e culturais que se assemelham a fim de facilitar o estudo, visto que o continente é bastante extenso, por isso muito
diversificado. Contudo é importante salientar que não há apenas uma classificação quanto à regionalização desse
continente.

Oriente Médio Sul da Ásia


Em decorrência de sua localização geográfica, essa área é considerada Entre os países dessa região asiética, apenas a Índia rompeu com o
uma região estratégica no espaço geográfico mundial, pois, além de atraso econômico. Nos últimos anos, ela vem apresentando crescimento
servir como ponto de junção entre os continentes europeu, africano e do seu PIB, proporcionado, principalmente, pela afirmação do setor de
asiático, estabelece conexão entre o Ocidente e o Extremo Oriente. A tecnologia da informação. Em relação ao setor agrícola, em muitos países
maior parte de seus países tem economia pautada na exploração de do sul da Ásia o uso da terra ocorre, em geral, na forma de plantation, ou
petróleo, devido às grandes reservas encontradas nessa região. seja, monocultura em grande propriedade. Esse sistema agrícola herdado
do período da colonização britânica no século XIX está voltado para o
Ex-União Soviética cultivo de gêneros agrícolas como chá, arroz, trigo, algodão, milho, cana
O crescimento econômico desses países tem sido impulsionado pelas de açúcar, bata, juta e painço.
exportações de recursos minerais, como gás, petróleo, carvão mineral
e ferro. Ainda assim, seus indicadores sociais permanecem bastante Sudeste e Leste da Ásia
insatisfatórios. Os países da Ásia Central mantêm certa dependência Embora a maioria dos países dessas regiões apresente forte setor
política e econômica com relação à Rússia, visto que o território desse industrial, quase todos possuem, em comum, intensa tradição agrária,
país é caminho obrigatório de boa parte dos produtos por eles centrada em especial na cultura do arroz. Com exceção de Cingapura,
comercializados internacionalmente. Em contrapartida, recentes por ser uma cidade-estado, esses países destinam extensas áreas de
aproximações com países como a China e a Turquia têm diversificado seu território a cultivos agrícolas, que participam em maior ou menor
as parcerias comerciais na região, diminuindo, assim, sua dependência grau da composição do PIB nacional.
com relação à Rússia.

1. De acordo com os fragmentos acima, responda:


a) Por que o Oriente Médio é considerado uma região estratégica no espaço geográfico mundial?
b) Entre os países do sul da Ásia um se destaca por romper com o atraso econômico, apresentando crescimento do
PIB, proporcionado, principalmente, pela afirmação do setor da tecnologia da informação. Qual é esse país?
c) A economia dos países que compõem o leste e o sudeste da Ásia apresenta algumas características em comum?
d) Com base no mapa acima cite cinco países que compõem cada uma das regiões geográficas da Ásia.

O Japão
O Japão é um país formado por arquipélagos, situado no Oceano Pacífico, ao extremo leste do continente asiático. A nação
ocupa uma extensa área de aproximadamente 377.899 km² e abriga mais de 126 milhões
de habitantes.
Conhecida como a “Terra do Sol Nascente”, a nação vive uma monarquia parlamentarista,
com o atual imperador, Akihito, governando há mais de 30 anos.
Por apresentar um relevo predominantemente montanhoso, as poucas planícies quase
todas litorâneas, são intensamente ocupadas pela população, que se concentra
principalmente nos grandes centros urbanos do país.
A partir da década de 1960, com os incentivos estadunidenses após a Segunda Guerra
Mundial, o Japão obteve intenso crescimento econômico e surpreendeu as economias
mundiais por seu dinamismo industrial e pelo avanço tecnológico, passando a caracterizar
os produtos que compunham sua pauta de exportação. O crescimento econômico do país
foi inicialmente impulsionado pela parceria privilegiada com a superpotência norte-
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americana, que se preocupava com a ascensão do socialismo na Ásia durante os anos de Guerra Fria.
Com o passar das décadas, esse crescimento permitiu às empresas japonesas desenvolverem capitais próprios, o que possibilitou
a expansão econômica do país sobre seus vizinhos asiáticos de economia menos desenvolvida.
A mão de obra barata e abundante do povo japonês nas décadas após a Segunda Guerra Mundial foi um dos pilares
fundamentais de sua força econômica. Isso permitiu que os produtos japoneses, mais baratos, porém altamente qualificados e
tecnologicamente avançados, se espalhassem pelo mundo. NO entanto, como a qualidade de vida da população japonesa se
elevou e a mão de obra se tornou cada vez mais qualificada e valiosa, os custos da produção no país também se tornaram mais
altos.
Muitas empresas japonesas passaram a investir intensamente em países subdesenvolvidos, sobretudo do sudeste e do leste
asiático, como China, Coreia do Sul e os Tigres Asiáticos. Nesses países empresas japonesas, principalmente as de alta tecnologia,
podiam encontrar as mesmas vantagens de mão de obra e custos de produção que o próprio Japão oferecia na época do impulso
inicial de seu desenvolvimento. Por isso, o país desfrutou, até meados da década de 1990, de uma posição de liderança regional.
No entanto, a partir do século XXI esse quadro vem apresentando alterações, pois o país diminuiu o ritmo de crescimento da
economia, como podemos observar no gráfico. Uma das razões para a diminuição do ritmo do crescimento japonês são os elevados
custos orçamentários do governo com a população idosa, como os investimento em aposentadorias. Além disso, a desaceleração
da economia provocou o fechamento de muitas fábricas, além de desfavorecer o desenvolvimento de outros setores da economia,
como o de comércio e o de serviços. A partir de então, certos problemas sociais, antes quase inexistentes no Japão, como o
desemprego e empobrecimento da população japonesa, têm se intensificado.
2. De acordo com o texto, responda:
a) Que fatores contribuíram para o desenvolvimento econômico e tecnológico japonês após da Segunda Guerra Mundial?
b) O que explica o recuo da economia japonesa neste início do século XXI. O que isso acarretou?
3. . . . é um dos países que, nos últimos anos, tem atraído maior atenção no cenário econômico e geopolítico internacional. Atua lmente seu PIB
é o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Seu intenso crescimento econômico firma-se como mais dinâmico do
mundo, levando sua economia a se tornar a maior exportadora do planeta ”. Esse fragmento do texto faz referência a qual país
asiático?
A sociedade de castas na Índia
A sociedade indiana apresenta, ainda hoje, embora de forma não oficial, uma
4. Com base no texto ao lado, responda: divisão social baseada em castas. Essa divisão é rigidamente hierarquizada,
tendo como critérios fundamentais a hereditariedade, a religião, a profissão e
a) Em quais critérios se baseava o sistema de castas na a etnia. Por ser hereditária, essa forma de divisão social impossibilitava que o
indivíduo passasse de uma casta para outra.
Índia? O sistema de castas foi oficialmente abolido na Índia com a constituição de
1950. A Parit dessa data, a discriminação com base na hierarquia entre castas
b) Existe mobilidade social na sociedade indiana? Explique. se tornou prática criminosa. No entanto, por fazer parte de uma tradição
milenar, que permeia o pensamento religioso e social hindu, a discriminação
c) “...Hoje, o Estado indiano vem empreendendo ações e mesmo a violência contra membros de castas consideradas inferiores ainda
persistem. Hoje, o Estado indiano vem empreendendo ações assertivas com
assertivas com vistas a inserir os dalits na sociedade e vistas a inserir os dalits na sociedade e romper o preconceito. Desse modo,
por meio de cotas, estão sendo garantidas aos dalits vagas em universidades,
romper o preconceito”. Exemplifique. cargos públicos e também políticos.

HISTÓRIA
O BRASIL PÓS-GOLPE

No dia 1º de abril de 1964, Jango deixava Brasília rumo a Porto Alegre e, em seguida, ao exílio no Uruguai, assumindo
o governo, em caráter provisório e de acordo com a fórmula constitucional, Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos
Deputados. No entanto, o poder de fato passou a ser exercido por uma junta governativa formada pelos três ministros
militares — o general Artur da Costa e Silva, da Guerra, o vice-almirante Augusto Rademaker Grünewald, da Marinha e o
tenente-brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo, da Aeronáutica.

Se auto-proclamando membros do Supremo Comando Revolucionário a junta promulga, no dia 9 de abril, o Ato
Institucional n° 1, mudando as regras do jogo democrático. Esse ato conferia ao Executivo cobertura legal para a cassação
de mandatos e a suspensão dos direitos políticos de parlamentares, políticos, intelectuais, diplomatas e membros das
Forças Aramadas, além de garantir poder para declarar o estado de sítio, podendo prorrogá-lo por 30 dias, sem prévia
autorização do Congresso.

No dia seguinte, o general Humberto Castelo Branco é eleito pelo Congresso


presidente da República. Castelo Branco, militar da linha moderada do Exército,
muito próximo aos EUA, foi um dos principais articuladores da conspiração militar
contra Jango e gozava de grande prestígio junto aos oficiais da ativa. O novo
governo congregará políticos conservadores da União Democrática Nacional (UDN)
e tecnocratas, além de militares.

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As bases de apoio do novo governo – Do ponto de vista político, era preciso definir a nova base
de sustentação do governo. O apoio dado pelas classes médias, logo após a
deflagração do golpe, começava a ser minado não só pelas medidas repressivas
tomadas pelo novo governo, mas sobretudo pelo caráter impopular do programa
de estabilização econômica levado a cabo por Roberto Campos e Otávio Bulhões,
respectivamente ministros do Planejamento e da Fazenda. Tanto isso é verdade
que, em outubro de 1965, a oposição consegue sair vitoriosa das eleições para
os governos de dois importantes estados, Minas Gerais e Guanabara. Em
represália, o governo promulga, ainda em outubro, o Ato Institucional n° 2 que,
entre outras medidas de exceção, dissolve todos os partidos políticos e estabelece
eleições indiretas para presidente da República e governadores. No final de
novembro são definidas as regras a serem seguidas na reorganização partidária,
que deram origem à instalação do bipartidarismo no país: de um lado, a
agremiação governista Aliança Renovadora Nacional (Arena) e, de outro, o oposicionista Movimento Democrático
Brasileiro (MDB).

O PAEG, Plano de Ação Econômica do Governo – Do ponto de vista econômico, o governo Castelo Branco desenvolveu
uma rígida política antiinflacionária, necessária para cumprir a agenda de compromissos financeiros internacionais do país.
O PAEG cortou subsídios na agricultura e na indústria petrolífera, congelou o salário mínimo, abriu caminho para a entrada
de mais produtos importados no país. Era um plano econômico impopular que dificilmente seria aprovado em regime
democrático. A impopularidade advinda da política econômica e das medidas repressivas do governo, atingindo inclusive
políticos que haviam apoiado a conspiração e o golpe militar, aprofunda a crise política e conduz Castelo Branco a um
fechamento cada vez maior do regime. Em outubro de 1966, sob o protesto do MDB, o Congresso elegeu o general Artur
da Costa e Silva para substituir Castelo Branco na presidência da República.

O Governo Costa e Silva caminha para o AI-5 – A vitória de Costa e Silva, candidato da facção militar conhecida como
"linha dura", desencadeou um processo de endurecimento político do regime. O novo presidente assume o poder em
março de 1967 constituindo um ministério quase que absolutamente militar, do qual participaram quatro representantes da
"linha dura", entre eles o general Garrastazu Médici, chefe do Serviço Nacional de Informações, que viria a ocupar a
presidência da República entre 1969 e 1974.

A orientação tomada pelo novo governo na economia e na área de educação gerou uma crescente insatisfação em amplos
setores da sociedade, particularmente no movimento estudantil, que chega ao ápice, em março de 1968, com a morte de
um estudante no Rio de Janeiro. O episódio provocou uma série de manifestações nas principais cidades do país, entre
abril e junho, culminando com a famosa "Passeata dos Cem Mil", nas ruas do centro do Rio.

O clima de radicalização política, agravado pelo discurso do deputado Márcio Moreira Alves, denunciando as
arbitrariedades do regime, em setembro de 1968, levou o governo a encaminhar o pedido de cassação de seus direitos
políticos ao Supremo Tribunal Federal. Em face da recusa da Câmara, em 12 de dezembro, em conceder a licença
necessária para processar o deputado, o governo baixou, no dia seguinte, o Ato Institucional n° 5. Entre outras medidas,
o AI-5 autorizava o presidente da República, independente de qualquer apreciação judicial, a intervir nos estados e
municípios sem as limitações previstas na Constituição, a cassar mandatos eletivos e a suspender por dez anos os direitos
políticos de qualquer cidadão, e a suspender a garantia de habeas-corpus. Concomitantemente, foi editado o Ato
Complementar nº 38, decretando o recesso do Congresso Nacional por tempo indeterminado.
(Fonte adaptada pelo professor: Costa, Maria Leite Costa. O Brasil Pós Golpe. Site do CPDOC.
https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/Exilio/O_Brasil_pos_golpe)

Questões
1. Sustentado pelas classes médias, o governo de Castelo Branco apresenta insatisfação de eleitores em
importantes regiões do Brasil, como Minas Gerais e o Rio de Janeiro. Explique o AI-2, usado pelo governo militar
para que o governo ganhasse força.
2. Caracterize o plano econômico de Roberto Campos e Otávio Gouvêa de
Bulhões implementado a partir de 1964.
3. Na foto, o líder estudantil Vladimir Palmeira discursa na “passeata dos
cem mil”, em março de 1968. Por que a sociedade civil se mobilizou
contra os militares?
a) Porque os militares começaram a privatizar setores estratégicos da
economia.
b) Porque os militares pioraram o custo de vida da população.
c) Porque os militares se recusaram a deixar o poder, como haviam
prometido.
d) Porque os militares não devolveram o país às eleições diretas para a presidência.
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4. Não se encontrava entre os dispositivos do AI-5 para endurecimento do regime:


a) Suspensão de habeas corpus c) Inquéritos contra abusos de agentes militares
b) Fechamento do Congresso d) Cassação de mandatos eletivos

ENSINO RELIGIOSO

COMO ABORDAR O TEMA ABORTO EM SALA DE AULA?


Muitos professores não sabem como abordar o tema aborto em sala de aula e acabam emitindo sua opinião.
É muito comum que os alunos questionem a posição do professor a respeito de alguns pontos polêmicos, como é
o caso do aborto. É importante que o professor informe o aluno, mas sem emitir opinião com base nos seus pensamentos
religiosos e/ou políticos. Mas como podemos abordar o tema de forma isenta de julgamentos e opiniões pessoais?
Primeiramente devemos entender que, muitas vezes, nossos alunos estão perguntando sobre o assunto porque estão
passando pelo problema ou conhecem alguém que está sofrendo com isso. A gravidez na adolescência, infelizmente, é
uma realidade, não cabendo a nós julgar, e sim informar.
Para abordar o aborto, comece falando sobre reprodução e os diversos métodos existentes para prevenir uma
gravidez. Explique também como um bebê afeta a vida dos pais, independentemente da idade, e a responsabilidade
de se criar uma criança. É importante informar que o aborto, apesar de proibido em alguns casos, ainda acontece e é
feito no Brasil com relativa frequência. Por ser feito em clínicas clandestinas, muitas mulheres acabam morrendo em
situação precária. Nesse ponto, é importante questionar se o aborto realmente é a solução mais fácil diante de uma
gravidez indesejada.
Os alunos também devem conhecer os casos em que o aborto no nosso país é permitido. No Brasil, o aborto pode
ser feito em vítimas de violência sexual, quando a gestação causa riscos para mulher e quando o feto é anencéfalo, ou
seja, não desenvolveu grande parte do encéfalo. Apesar de permitido, a decisão é exclusiva da mulher. A partir dessas
informações, o professor pode promover um debate, separando a sala em dois grupos: um grupo será responsável por
procurar pontos pró-aborto e outros deverão buscar argumentos contra. O papel do professor será apenas orientar a busca
e verificar se os argumentos estão de acordo com a proposta da aula.
Após a coleta de informações, a sala
deverá ser organizada e o professor deverá
orientar a apresentação dos argumentos. É
importante que cada argumento seja defendido
pelo grupo e, quando possível, refutado pelo outro.
Cabe ao professor, nesse ponto, apenas guiar a
discussão de modo saudável, nunca expondo sua
opinião. Ao promover o debate, o professor faz
com que os alunos desenvolvam sua
consciência crítica e aprendam a argumentar
sobre determinado tema. Isso é importante
porque, quando o professor emite suas opiniões e
valores, muitos alunos ficam receosos de
demonstrar a sua verdadeira opinião e passam a
aceitar o que foi dito pelo professor como
verdade.O aborto é uma questão cada vez mais
discutida pela sociedade e, infelizmente, uma
dúvida vivida por muitas meninas, sendo
fundamental, portanto, a abordagem do tema em
sala de aula. Se discutido de maneira correta, o
debate contribuirá para a formação de cidadãos cada vez mais críticos e informados.
Fonte: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/como-abordar-tema-aborto-sala-aula.htm

ATIVIDADE
1) Segundo o texto, como o tema aborto deve ser abordado em sala de aula?
2) Quais os casos de aborto permitidos no Brasil?

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