Resumo do Livro

Livro: O Cortiço

Autor: Aluísio Azevedo

Formato do livro: Clássicos em quadrinhos

Editora: Principis Ciranda Cultural, 2019.

Personagens principais da obra

João Romão Português cuja maior ambição é enriquecer casado com Zulmira e
amante de Bertoleza.
Bertoleza Escrava da quitanda ao lado do Cortiço, ela quer comprar sua Alforia,
trabalhadora porem enganada por João Romão de quem é amante.
Miranda Morador do sobrado ao lado do Cortiço e contrario a João Romão,
casado porem muito infeliz com Estela, faz de tudo para manter sua
posição social e privilégios de burguês.
Estela Casada com Miranda com quem é infeliz, tem relacionamentos
extraconjugais ignoradas por seu marido que prefere ser corno a perder
seus privilégios.
Firmo Ex-companheiro de Rita Baiana rival de Jerôniomo que também gosta
de Rita.
Rita Baiana Mulher sexy e provocante chama a atenção de todos nas festas do
Cortiço
Jerônimo Português recém-chegado com sua família modifica sua vida e seus
jeitos sobre a influencia do ambiente do cortiço.
Piedade Portuguesa, esposa de Jerônimo, saudosa com relação aos hábitos
europeus, com as mudanças do marido se torna uma alcoólatra.

O Cortiço de Aluísio Azevedo é uma obra que retrata os costumes do final do século
XIX aqui no Brasil, é influenciado e escrito no método naturalista que busca retratar a vida dos
brasileiros daquela época.

Essa é a historias de João Romão um português muito trabalhador porem avarente que
recebe como pagamento de salários atrasados uma quitanda quando o seu patrão, também
português, retorna para Portugal. João faz prosperar o negocio com enganando uma jovem
escrava Bertoleza; que também trabalha duro para ganhar dinheiro para seu patrão e formar
um pecúlio para pagar sua carta de Auforia e se tornar uma pessoa livre. Ela vende Marmitas,
ela trabalha para um velho senhor com idade avançada e cego; quando o velho vem a falecer
João Romão inventa uma mentira para Bertoleza e a faz acreditar que é uma escrava livre
então os dois, que já eram amantes, vão morar juntos. Como a jovem não tem muito jeito para
administrar seu dinheiro ela acaba confiando em João e entregando todo seu dinheiro para ele
administrar. Ao invés de ajudar a moça, o português utiliza todo o pecúlio da escrava e
também o dinheiro que ele mesmo ganha trabalhando, para comprar os terrenos ao redor do
seu negocio e começa a construir casas e a formar um cortiço ou uma pequena vila onde
pessoas vem morar e trabalhar para ele. A medida que o português vai enriquecendo ele vai
comprando mais e mais propriedades, dentre elas a pedreira que fica atrás da sua quitanda.
 João Romão tem um vizinho, também português o seu Miranda, um nobre muito rico
casado com uma portuguesa Estela que lhe é infiel e tem muitos amantes, um casamento de
fachada muito infeliz. Miranda tem uma filha Zumira, moça linda jovem de pele bem branca.

João Romão tem muita inveja das coisas de Miranda, de sua nobreza, de seus bens,
empregados, casa e tudo mais inclusive de sua bela esposa Estela e de sua filha Zumira. Ambos
estão sempre batendo boca e discutindo por qualquer motivo.

O cortiço vai crescendo e entre entraves, amores, brigas e muito trabalho a vida vai
passado seguindo seu curso. Aos domingos o povo costuma fazer festas e um belo dia chega
ao lugar Rita Baiana, uma jovem mulher com jeito provocante que chama muita a atenção dos
homens. Também chega ao cortiço um novo trabalhador também Português Jerônimo. Ele se
muda com sua família para trabalhar na pedreira de João Romão. Jerônimo é casado com
Piedade também portuguesa ambos tem uma filha. Jerônimo se apaixona por Rita Baiana e
eles se tornam amantes.

Rita Baiana tem um antigo companheiro que também mora no cortiço o Firmo que ao
saber do caso entre ela e Jerônimo e com muito ciúme da relação dos dois acaba brigando feio
com Jerônimo e fica muito ferido. Quando sai do hospital Jerônimo muito decidido em
eliminar seu rival armando para Firmo uma cilada e acaba matando-o e foge para outro lugar e
leva consigo Rita. Ele abandona sua esposa e sua filha. A pobre Piedade desolada acaba caindo
no alcoolismo e vivendo miseravelmente no cortiço com sua filha.

O tempo passa e a vida no cortiço segue se rumo. Um belo dia Miranda recebe de
Portugal o titulo de Barão de Freixal. Essa notícia deixa João Romão enfurecido e com muito
mais inveja que antes e ele passa o dia descontando sua raiva e frustração nos habitantes da
pequena Vila menosprezando todos. A raiva passa e a vida continua. Um belo dia Botelho, um
dos moradores mais antigos do lugar chama João para uma conversa e lhe pergunta se ele não
pretende se casar, João Romão diz que não pois não tem partido para ele naquele lugar.
Botelho se propõe a ajudar o amigo prestando lhe serviços bem remunerados para aproximar
o português da Zumira filha do Barão de Freixal. As negociações vão indo bem e João esta
próximo de se torna um nobre. Tem apenas um problema a escrava Bertoleza, a Estela, mãe da
moça se incomoda de seu futuro genro ter como concubina uma negra e escrava. Bertoleza,
que após anos se serviços e muito trabalho, de sol a sol para Romão não quer se separar dele,
pois se acha no direito de usufruir das riquezas que ela ajudou a conquistar.

Botelho então propõe a João Romão dele reenviar a escrava para seus antigos donos
filhos do velho senhor primeiro patrão da Bertoleza. A escrava descobre tudo e fica frustrada e
vê que foi enganada a vida toda então desesperada ela comete suicídio para o desespero de
João Romão. Logo em seguida chega uma comissão de abolicionista para entregar um diploma
de Sócio Benemérito para João.