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Resenha crítica: Engels origem propriedade privado e Estado

O texto Engels origem propriedade privado e Estado, nos conta a história da família e
seu desenvolvimento em sociedade, A cultura foi dividida em fases ou estágios de
acordo com seu desenvolvimento. Estado selvagem, barbárie e civilização. Há uma
subdivisão das duas primeiras em inferior, média e superior, sua importância é devida
por serem fases significativas na história humana, ocorreu no estado selvagem, pelo
progresso do homem com relação ao domínio da natureza. A chamada fase da infância
humana ou inferior, os homens viviam em arvores e comiam raízes. Na segunda fase, a
média também inserida no estado selvagem. já introduz novos alimentos e se utiliza do
fogo e alguns instrumentos rudimentares, eram caçadores, há indícios do surgimento da
prática da antropofagia. A terceira do estado selvagem, a superior, é a última fase do
estado selvagem. Os instrumentos rudimentares foram aprimorados, como a arca e
flecha, possibilitaram a inserção de atividades rotineiras e foram incorporadas ao estilo
de vida novas habilidades de subsistência. O autor faz uma crítica sobre os modos de
organização social das sociedades primitivas e suas fases na evolução da história.
Através das colocações do autor, permite-se observar os fundamentos históricos
essenciais do desenvolvimento do direito materno. Ocorre que, a evolução se deu, de
duas formas, os meios de produção e as fases do surgimento do instituto familiar.
Primitivo e ligados por laços consanguíneos de cunho comunitário sociedade se
desenvolveu, devido os meios de subsistência, as fases do envolvimento do homem
primitivo, são atreladas aos graus de desenvolvimento cultural adquiridos em contato
direto com os objetos existentes no meio ambiente. Instrumentos para uso domestico
como arco e flexa, o fogo, mas tarde a cerâmica e após a fixação do homem em razão do
domínio, agricultura. Todos os obstáculos eram enfrentados, para que o homem se
estabelecesse ali com intuito de proteção e sobrevivência. A população aumenta devido
a evolução dos meios de produção e proteção. Assim como também, o homem surgiu e
foi se aperfeiçoando, a família, passou por estágios, primitivos, até chegar ao instituto
familiar que conhecemos hoje. Antes, havia promiscuidade entre os grupos, filhas
casavam com o pai, filhos com a mãe, e o incesto era permitido. Com o
desenvolvimento cultural, religioso e por razões até mesmo econômicas, essas práticas
foram abolidas. Surge a família Punaluana, (casamento coletivo de grupo entre irmãos e
irmãs carnais e colaterais no seio de um grupo), e exclui os antigos costumes sociais.
Existia também a família Sindiásmica (as uniões por casais por um tempo mais ou
menos longo já sobre o casamento, sendo que o homem tinha uma favorita), exigindo
fidelidade ao casal e a mulher mais fidelidade ainda por te seus direitos reconhecidos.
Pai e mãe, teriam que ser reconhecidos, isso na família monogâmica, que é a união de
uma casa, devido ao aumento de riquezas patrimoniais, e a legitima, aquela que hoje
consta no Código Civil de 2002 no artigo 1829, teria que ser conhecida. A
hereditariedade e a substituição do direito materno em relação a herança paterna. Os
laços conjugais tinham como objetivo a procriação da prole com a finalidade de herdar
os bens. Por fim, o direito sucessório estaria plenamente estabelecido uma vez que
estaria assegurado pelo lado paterno a transmissão da herança. A fidelidade conjugal
resulta da condição econômica em que a propriedade privada se sobrepõe a primitiva,
uma vez que, o objetivo era a transmissão de riquezas. Quanto ao Estado, existe em
forma de reunião entre cidadão em uma divisão geográfica, com o intuito de dividir as
classes para geração de riquezas, favorecer a divisão de classes, ditando os meios de
produção as regras econômicas.

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