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1. Associações
Nível de referência: Todos os níveis
Desenvolvimento: Explique a atividade: uma pessoa diz uma palavra em voz alta, a seguinte tem de dizer
rapidamente outra associada à anterior, e assim por diante.
Exemplo: água – rio – barco – vela – vento – etc.
Antes de começar o jogo, estabeleça o limite do tempo de resposta (5 segundos). Os participantes que demorarem
mais vão sendo eliminados.
A ordem do jogo pode ser a disposição dos estudantes ou então cada participante pode indicar a pessoa que
continua o jogo. Cada participante deve poder justificar a associação que fez, no caso de ser posta em questão.
2. Comprar casa
Nível de referência: A2
Material: Cartões, em duplicado, com fotografias de diferentes tipos de casas. Cada série de cartões deve ser
identificada com uma cor.
Desenvolvimento: Colar no quadro uma fotografia ampliada de uma casa ou apartamento. Pedir aos alunos para
descreverem a imagem como se se tratasse de um anúncio imobiliário. Escrever no quadro a descrição, conduzindo
os alunos a começarem pelos dados objetivos (tipo de casa, dimensões, número de assoalhadas, etc) até chegarem à
apreciação subjetiva (bonita, simpática, ideal para casal jovem, etc).
Distribuir os cartões pelos alunos, explicando que metade do grupo pretende vender e outra metade deseja comprar
casa. Para isso, utilize cores diferentes nos cartões (ex: verde=comprar, azul=vender).
Sem mostrarem os respetivos cartões, os alunos fazem a descrição da imagem que têm à frente e que corresponde à
casa que querem vender ou comprar, consoante a cor do cartão que possuem. O objetivo é que cada aluno encontre
a pessoa certa para fazer negócio, comprando ou vendendo, simulando pequenos diálogos vendedor-comprador.
3. Descubra as diferenças
Nível de referência: A2 / B2
Desenvolvimento: Peça a dois alunos para virem à frente da turma. Peça-lhes para se observarem bem um ao outro,
reparando inclusive em alguns pormenores. Vá enumerando: o relógio no pulso direito ou esquerdo, o botão de
cima apertado ou desapertado, os bolsos cheios ou vazios, etc.
Seguidamente peça aos dois alunos para se voltarem de costas um para o outro e trocarem três pequenas coisas em
si. De novo de frente, cada um terá de descobrir o que mudou no outro.
Observações: Este jogo torna-se muito interessante se os restantes alunos (colocados em círculo, por exemplo)
fecharem os olhos e tentarem adivinhar também o que vai mudando nos dois alunos que estão de pé. O jogo pode
tornar-se mais complexo aumentando o número de diferenças ou fazendo intervir aspetos como a postura
(tranquila, nervosa...) e a mímica (fechar um olho, levantar uma perna, etc.).
4. Palavras escondidas
Nível de referência: Todos os níveis
Desenvolvimento: Escreva uma palavra no quadro e peça aos alunos que descubram quantas palavras novas
podem formar ordenando as letras da palavra de outra maneira (ex.: carro – arco, aro, cão, caro, , etc.).
Seguidamente, este jogo desenrola-se em grupo, ganhando o que no final de determinado período (ex.: 3
minutos) encontrar o maior número de palavras.
5. Desenhos humorísticos (I)
Nível de referência: A2 / B1
Material: Desenhos humorísticos e legendas retirados de revistas e jornais portugueses.
Preparação: Preparar um número de desenhos humorísticos igual a metade dos alunos do grupo. Recortar os
desenhos e as legendas. Colar em cartões diferentes. Numerar os cartões das imagens.
Desenvolvimento: Distribuir os cartões pelos alunos, de forma a que metade do grupo fique com os desenhos e a
outra metade com as legendas. Explicar que o objetivo é fazer corresponder legendas e imagens.
Numa primeira proposta, os alunos têm de conversar uns com os outros até encontrarem o par (desenho ou
legenda) correspondente ao cartão que possuem.
Noutra proposta, os alunos que têm os cartões com os desenhos fazem a sua descrição. Os alunos que têm os
cartões com as legendas ouvem todas as descrições até ao fim, tomando nota da imagem descrita que acham que
corresponde ao seu cartão. O resultado deverá traduzir-se na afixação de desenhos e respetivas legendas, de forma
a que possam ser vistos por todos. Parte-se, por fim, para uma troca de impressões sobre as situações retratadas e
para uma votação, numa escala de um a cinco, do humor presente em cada caso.
8. Desrazões/10 razões
Nível de referência: A2 / B1
Desenvolvimento: Esta atividade desenrola-se em grupos de dois.
Sem falarem entre si, um dos alunos faz uma lista de dez perguntas, começando cada frase com «Porque é
que...», enquanto o outro faz uma lista de dez respostas, começando com «Porque...». Feitas as listas, os
alunos numeram aleatoriamente as frases de 1 a 10. Depois, leem em conjunto perguntas e respostas.
No final, cada grupo escolhe o par pergunta/resposta mais engraçado e partilha-o em voz alta com o resto da
turma. Os resultados podem ser curiosos!
Eis alguns exemplos de materiais / atividades que poderá preparar dentro do tema:
• Os alunos vão ocupar-se dos preparativos de uma festa. Pode aproveitar-se um acontecimento
oportuno: o Natal, uma vitória desportiva, etc.. As instruções podem ser escritas no quadro: Vocês
dispõem de 30 € para preparar a vossa festa. Como vão gastar essa quantia?
No final do trabalho, um porta-voz de cada grupo apresenta a respetiva lista. Comparam-se as listas de
compras e as razões das escolhas. Finalmente, vota-se a melhor lista.
• Distribuir os folhetos de supermercado (ou a montagem preparada) pelos grupos e explicar a atividade:
fazer a lista de compras para “encher” o frigorífico para uma semana. Indique a quantia máxima a gastar
e três produtos obrigatórios. Continuar a atividade como na proposta anterior.
21. Mímica e sons
Nível de referência: A1 / A2
Desenvolvimento: Esta atividade consiste em representar, através de mímica e sons, ações relacionadas com
uma atividade habitual no dia a dia dos estudantes (ex: preparar o pequeno almoço; chegar a casa ao fim do
dia; visitar alguém; etc.).
Comece por pedir aos alunos que pensem numa atividade diária e que façam uma lista de cinco ou seis ações
parcelares relacionadas com ela (ex.: preparar o pequno almoço: abrir o frigorífico, aquecer o leite, barrar o pão
com manteiga, colocar açucar na chávena, etc.).
Forme grupos. Explique depois que cada estudante vai representar essa atividade, só com gestos e sons,
enquanto os outros elementos do grupo vão tentar adivinhar e enumerar a sequência completa das ações
representadas.
No final, cada grupo escolhe a atividade mais original e procede do mesmo modo, desta vez para os outros
grupos.
Desenvolvimento: Esta atividade consiste em adivinhar a profissão associada a cada frase (trabalho de pares).
Comece com uma pequena conversa sobre o modo como podemos identificar a profissão de algumas pessoas
sem falarmos diretamente com elas. Ex: através do vestuário (polícia), do objeto que levam consigo (professor),
etc. Pergunte se não poderemos também adivinhar a atividade das pessoas prestando apenas atenção ao que
elas dizem. Distribua a ficha e explique a atividade. No final, peça aos alunos para inventarem outras frases,
enquanto o resto do grupo adivinha as profissões.
Observações: No caso de ainda não ser conhecido nenhum vocabulário das profissões, opte por colocar na
mesma ficha a lista das profissões. A atividade consistirá em estabelecer a correspondência entre as duas
listas. Pode também fazer fichas variadas.
Para ver uma atividade interativa semelhante, clique aqui.
Os alunos elegem um nome próprio e constroem a partir dele um novo advérbio (ex: Acabo de inventar um
novo advérbio: cristinamente)
Os versos deverão rimar, à semelhança do que acontece no poema de R. Belo, mas a extensão do texto deve
ser livre.
Observações: Desta atividade poderá decorrer a criação de um livro coletivo.
O poema está reproduzido em: http://www.instituto-camoes.pt/cvc/poemasemana/11/04.html.
37. O alibi
Nível de referência: B2 a C2
Desenvolvimento: Introduzir a situação da seguinte forma: Hoje de manhã, uma senhora de idade foi
assaltada na Rua... por volta das 9 horas. O assaltante fugiu. A polícia ouviu testemunhas e identificou dois
suspeitos que estão nesta sala. Mas será que eles são os culpados?!
Solicitar dois voluntários para desempenharem o papel dos suspeitos.
Estes alunos deixam a sala durante 10 minutos para combinarem entre si um alibi que comprove a sua
inocência (ex.: onde se encontravam àquela hora, o que estavam a fazer, como estavam vestidos, etc.)
Simultaneamente os outros alunos combinam uma lista de questões a colocar aos suspeitos durante o
interrogatório que se vai seguir, para os “apanharem” em contradição. Das perguntas escritas no quadro
selecionam-se as 10 melhores.
Divide-se a turma em 2 grupos. Cada grupo coloca as mesmas questões a um dos suspeitos. No final, os
resultados do interrogatório são apresentados por um porta-voz de cada grupo. Segue-se a discussão coletiva.
De forma informal, cada aluno tentará comunicar algo que os outros elementos procurarão adivinhar.
• Você vive no primeiro andar, por cima de um cabeleireiro. O seu vizinho do segundo andar trabalha das
18 às 24 horas. Quando chega a casa, faz imenso barulho: o aspirador, o duche, o cão, a máquina de
lavar...
• Os seus vizinhos de cima têm imensos vasos de flores na varanda. Você não teria nada contra, não
fosse o facto de a água da rega lhe sujar os vidros, a roupa a qualquer momento...
• De algum tempo para cá, a sua vizinha do lado costuma colocar o saco do lixo do lado de fora, até
descer e o levar para baixo. O problema arrasta-se: é frequente o saco ficar ali um e dois dias...
42. Retratos
Nível de referência: B1 / B2
Preparação: Fotos retiradas da imprensa.
Desenvolvimento: Formar pequenos grupos. Distribuir um conjunto variado de imagens de pessoas (de
preferência anónimas) previamente recortadas de revistas.
Para cada personagem, e a partir unicamente da mensagem visual, os alunos vão inventar uma identidade:
nome, idade, profissão, família, etc. Vão ainda, para cada personagem, fazer a lista de cinco “objetos pessoais”
guardados numa gaveta.
No final, cada grupo apresenta os retratos a que chegou, explicando como interpretou os elementos de cada
imagem (a roupa, a atitude corporal, os gestos, o enquadramento, etc) para chegar a este ou àquele dado.
50. Mini-folhetim
Nível de referência: C1 / C2
Desenvolvimento: Esta atividade consiste em construir o desenvolvimento de uma história em episódios ao
longo de várias semanas. A ideia geral da história e as personagens podem ser inicialmente discutidas, mas o
desenvolvimento deve surgir depois gradualmente.
Assim, definido o ponto de partida, haverá um grupo de alunos que se vai ocupar do primeiro episódio, devendo
apresentá-lo aos restantes alunos na semana seguinte. Outros grupos vão ocupar-se depois dos episódios
seguintes.
A apresentação semanal torna-se muito interessante feita em forma de folhetim radiofónico, com os alunos a
desdobrarem-se para fazer o papel de diferentes personagens, para sugerir os sons e ruídos de fundo, etc...
Imaginemos que vocês vão sozinhos para uma ilha deserta. O que levariam de especial na vossa mala?