GABRIELA FERREIRA LIMA

HISTÓRIA – LICENCIATURA / 4º SEMESTRE

HISTÓRIA DO BRASIL MONÁRQUICO

QUIZ

• Desenvolver um roteiro de leitura com as principais ideias do texto

de Araújo.

Araújo discorre de forma breve, inicialmente, o que foi a Insurreição

Baiana e que será tratado ao longo do texto, além de desenvolver uma
pequena diferenciação do movimento em discussão em relação a
Inconfidência Mineira.

Posteriormente, o autor apresenta o contexto histórico no estado da

Bahia, sua situação econômica, social e populacional. Após essa
contextualização, Ubiratan nos fala sobre as medidas para transformação da
situação econômica da Bahia, propostas pelo desembargador João
Rodrigues Brito.

Então são apresentadas a situação das manifestações da plebe

urbana de Salvador, seus participantes, suas ações e propostas para o meio
social, político e econômico. Ao final, o autor trata a respeito das influências
causadas pela insurreição, tanto no estado baiano quanto fora dele.

• Complemente com a leitura de um dos artigos da Revista de História

citada.
Artigo escolhido – “Abrir as portas por dentro”.

O movimento da Conjuração Baiana, conforme exposto por Araújo,

trouxe as propostas do fim da escravidão e da igualdade racial. No dossiê
“Abrir as portas por dentro”, é apresentada a questão de que essa insurreição
gerou grande perplexidade justamente por abordar tais causas, sendo
direcionada para aqueles que eram escravizados e aos escravocratas.

• Considerar os protagonistas, as ações, os projetos apresentados e

a heterogeneidade social e econômica do ambiente histórico em que
se desenvolveu essa insurreição.
 Segundo o autor, a Bahia apresentava uma situação de crise econômica
no setor agroexportador de açúcar, sofrendo também com a superlotação, nos
últimos 10 anos do século XVIII. Foram várias as manifestações no estado
durante o período, tendo-se a publicação de boletins, por parte dos soldados e
alfaiates, com conteúdo de cunho revolucionário, falando ainda sobre o povo e
a liberdade.

O texto ainda nos diz que se apresentaram 676 seguidores do movimento

dentro do Partido da Liberdade, entre eles estavam escravos, soldados,
alfaiates, ourives, oficiais militares, um cirurgião, um bordador, um pedreiro e um
carapina. Os participantes tinham propostas ligadas a economia, com a busca
de alternativas para a crise urbana que o estado enfrentava. Havia ainda
propostas de políticas econômicas que abririam a economia da colônia para o
exterior, não havendo então o controle do Estado, além de proporem também a
igualdade racial.

• Estabeleça diferenças com a Insurreição Mineira, estudada

anteriormente, em particular sobre o conceito de República e
liberdade.

Como colocado pelo autor, a Conjuração Baiana foi mais radical em seus
propósitos de independência do Brasil e mais republicano do que a Insurreição
Mineira, sendo também um movimento do qual participaram pessoas de
diferentes segmentos sociais da Bahia na época colonial, como pobres, negros
e não apenas a elite do estado. Segundo o texto, os participantes do movimento
pareciam não entender o peso dos significados políticos dos termos “revolução”
e “liberdade”. Como citado em um trecho, o asseguramento da liberdade era um
sonho de felicidade.

REFERÊNCIAS:

ARAÚJO, Ubiratan C. A política dos homens de cor no tempo da

Independência, Estudos Avançados 18 (50), 2004. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/ea/v18n50/a22v1850.pdf
REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL, ed. Nº 118, julho 2015.
DOSSIÊ Conjuração Baiana