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Todos os direitos reservados a Viva ConscienteMente – Daniela Garcia

Maria Carolina Gobbi dos Santos Lolli - profcarolinasantos@gmail.com - CPF: 039.769.079-79


Todos os direitos reservados a Viva ConscienteMente – Daniela Garcia

A meditação é uma atividade da consciência mental que envolve uma parte da mente
observando analisando e lidando com o resto da mente. E pode tomar várias formas de direção
para um único ponto (interno). A compreensão de um problema pessoal, vibrar amor para
humanidade, fazer um pedido a seu Deus de devoção ou comunicar-se com a sabedoria divina.
Seu objetivo final é despertar um nível muito sutil de consciência e usá-lo para descobrir a
realidade, direta e intuitivamente.

Esta consciência direta e intuitiva de como as coisas são é conhecida como a iluminação, e é o
resultado final da prática buddhista. O objetivo de alcançá-la — e a força condutora por trás de
toda a prática — é para ajudar os outros a alcançá-la também.

Não é fácil domar a mente e trazê-la a compreensão da realidade, exige um processo lento e
gradativo de ouvir e ler explicações sobre a natureza das coisas; pensar e analisar
cuidadosamente esta informação; e finalmente transformar a mente através da meditação.

Podemos dividir a mente em consciência sensorial:

 Visão;
 Audição;
 Olfato;
 Paladar;
 Tato.

E consciência mental, esta vai desde as nossas experiências mais grosseiras de ódio ou desejo,
por exemplo, até o nível mais sutil da calma e claridade completa. Inclui nossos processos
intelectuais, nossos sentimentos e emoções, nossa memória e nossos sonhos.

Existem muitas técnicas de meditação diferentes e muitas coisas com as quais a mente deve se
familiarizar. A meditação não é simplesmente sentar-se em uma postura específica respirando
de um modo específico, a meditação é um estado da mente.

Não é necessário um local tranquilo, apesar dos melhores resultados geralmente virem quando
estamos a sós em silêncio, podemos meditar em qualquer local, como no trabalho por exemplo,
ou caminhando, andando de ônibus, preparando uma refeição. A relatos de meditadores que
alcançaram a vacuidade enquanto estava cortando madeira e um outro enquanto limpava a sala
de seu professor. Portanto, não existe local nem hora específica para praticar a meditação, basta
centrar-se em si e iniciar o processo.

Em primeiro lugar devemos aprender a desenvolver o estado meditativo da mente na prática


formal que é sentado em posição de lótus, mas após um certo tempo de prática, poderemos ser
mais livres e criativos e gerar este estado mental a qualquer hora em qualquer lugar. Quando
alcançarmos este ponto, a meditação terá se tornado um meio de vida.

Muitos pensam que meditar é uma prática voltada a população oriental e inadequada a
população do ocidente, existem diversos métodos desenvolvidos por várias culturas diferentes,
mas todos tem o princípio comum de que a mente se torna familiar com vários aspectos de si
mesma. E independente da mente ser oriental ou ocidental, tem os mesmos elementos básicos
e experiências básicas, partilham dos mesmos problemas e mesmos potenciais.

Não devemos usar a meditação como um espaçamento ou fuga da realidade, é uma prática que
nos remete ser honestos com nós mesmos, olhar para dentro e perceber a forma que estamos

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trabalhando para nos tornarmos mais positivos e úteis, tanto a nós como para os outros. Existem
aspectos positivos e negativos da mente, sendo os negativos as desordens mentais, ou
literalmente nossos delírios e ilusões terrenas, como a inveja, raiva, ira, orgulho, desejo e coisas
do tipo. Essas ilusões são advindas da compreensão errada que temos da realidade e do apego
ao qual temos e vemos as coisas.

Com a prática da meditação conseguimos reconhecer nossos erros e passamos a ajustar nossa
mente para pensar e reagir as situações cotidianas de forma mais realista e honesta.

Nossa meta final é a iluminação a longo prazo, mas se passarmos a ter essa prática constante
com essa meta, pode se tornar a curto prazo. Conforme nossa imagem concreta da realidade se
suaviza, desenvolvemos uma auto imagem mais positiva e realista, passamos a relaxar mais
facilmente e nos tornamos menos ansiosos. Passamos a ter menos expectativa das pessoas e
situações, consequentemente nos desapontamos menos, tornando nossos relacionamentos
melhores, deixando a vida mais leve, estável e satisfatória.

Mas não se atente ao resultado final, apenas sinta prazer no processo. Não é fácil derrubar os
hábitos que a tanto tempo nos acompanha. Transformar a mente com a meditação, é um
processo lento e gradual, é uma questão de liberar a nós mesmos, pouco a pouco, dos padrões
instintivos e nocivos de se tornar familiar com os hábitos que necessariamente trazem
resultados positivos — para nós e para os outros. Há muitas técnicas de meditação, mas todas
podem ser incluídas em duas categorias: estabilizadoras e analíticas.

Meditação estabilizadora - (páli samatha, sânsc. shamatha, chin. chih, jap. shi, tib. shine/ zhi
nas)

Em geral, este tipo de meditação é usado para desenvolver o que é conhecido como
concentração uni direcionada — um pré-requisito para qualquer insight duradouro. O objetivo
é concentrar-se sobre um objeto — a respiração, a natureza da própria mente, um conceito,
uma imagem visualizada — sem interrupção. A concentração sem interrupção é o exato oposto
do nosso estado comum da mente. Se você se voltar para o seu interior por alguns momentos,
perceberá sua mente pulando de uma coisa para outra: um pensamento de algo que você fará
depois, um som de fora, um amigo, algo que aconteceu antes, uma sensação física, uma xícara
de café. Nunca precisamos dizer para a mente, “Pense! ” ou “Sinta! ”; ela está sempre ocupada
com alguma coisa, apressada, com uma energia própria. Com essa mente dispersa e
descontrolada, há pouca oportunidade de sucesso em qualquer coisa que façamos, seja lembrar
um número de telefone, cozinhar uma refeição ou conduzir um trabalho. E certamente, sem
uma concentração com sucesso, a meditação não é possível.

A meditação estabilizadora não é fácil, mas é essencial para trazer a mente ao seu controle.
Apesar do desenvolvimento da real concentração uni direcionada ser o trabalho dos yogis, não
precisamos fazer um retiro nas montanhas para experienciar os benefícios deste tipo de
meditação: mesmo no cotidiano da vida urbana, podemos desenvolver uma boa concentração
ao fazer, regularmente, dez quinze minutos por dia de meditação estabilizadora — manter a
mente focalizada em um único objeto e deixar todos os outros pensamentos irem. Ela traz um
senso imediato de espaçosidade e nos permite ver os trabalhos de nossa mente mais
claramente, tanto durante a meditação quanto através do resto do dia.

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Meditação analítica (vipashyana) (páli vipassana, sânsc. vipashyana, chin. kuan, jap. kan, tib.
lamt’hong/ lhag mthong).

Este tipo de meditação traz ao jogo o pensamento criativo, intelectual, e é crucial para o nosso
desenvolvimento: o primeiro passo para obter qualquer insight real é compreender
conceitualmente como as coisas são. Esta claridade conceitual se desenvolve na convicção firme
que, quando combinada com a meditação estabilizadora, traz o conhecimento direto e intuitivo.
Entretanto, mesmo antes que possamos “ver as coisas como elas são”, precisamos primeiro
identificar nossos conceitos errôneos. Usando o pensamento claro, penetrante e analítico,
desembaraçamos as complexidades de nossas atitudes e padrões de comportamento.
Gradualmente, eliminamos aqueles pensamentos, sentimentos e ideias que causam infelicidade
para nós e para os outros, e em seu lugar cultivamos pensamentos, sentimentos e ideias que
trazem felicidade. Deste modo, nos familiarizamos com a realidade, por exemplo, da causa e
efeito — que nossas experiências presentes são o resultado de nossas ações passadas e são a
causa de nossas experiências futuras — ou com o fato de que todas as coisas não têm uma
natureza inerente. Podemos meditar ponto a ponto sobre os benefícios da paciência e as
desvantagens da raiva, sobre o valor do desenvolvimento da compaixão, sobre a bondade dos
outros, etc.

De certo modo, uma sessão de meditação analítica é uma sessão de estudo intensivo. Porém, o
nível do pensamento conceitual que podemos alcançar durante estas meditações é mais sutil e
portanto mais potente do que nossos pensamentos durante a vida cotidiana. Como nossos
sentidos não estão sendo bombardeados pela frenética percepção usual, somos capazes de nos
concentrar mais fortemente e de desenvolvermos uma sensibilidade finamente sintonizada com
os trabalhos de nossa mente. As meditações estabilizadora e analítica são complementares e
são muitas vezes usadas em uma sessão. Por exemplo, quando fazemos uma meditação sobre a
vacuidade, analisamos o objeto (a vacuidade) usando a informação que ouvimos e lemos, assim
como os nossos pensamentos, sentimentos e memórias.

Em um certo ponto, surge uma experiência intuitiva ou convicção sobre o objeto. Devemos
então parar de pensar e focalizar nossa atenção unidirecionadamente sobre a sensação pelo
maior tempo possível. Devemos saturar nossa mente com a experiência. Quando o sentimento
enfraquece, podemos tanto continuar a analisar ou então concluir a sessão.

Este método de combinar os dois tipos de meditação faz a mente se tornar una com o objeto de
meditação, literalmente. Quanto maior for a nossa concentração, mais profundo será o insight.
Precisamos repetir este processo, de novo e de novo, com qualquer coisa que queiramos
compreender, para que possamos transformar nosso insight com a experiência real. As
meditações estabilizadoras, como as meditações sobre a respiração, serão melhores se alguma
análise hábil for usada. Quando sentamos para meditar, devemos começar examinando nosso
estado mental e esclarecendo nossa motivação para fazer a prática, e isto envolve o pensamento
analítico. Durante a meditação em si, podemos achar que a concentração é particularmente
difícil; nesses momentos, é bom analisarmos o problema por alguns momentos e então
recolocarmos a mente sobre a respiração; e às vezes é útil verificarmos a mente durante a
meditação, para termos certeza de não estarmos sonhando acordados, mas sim fazendo o que
deveria estar sendo feito.

(McDonald, Kathleen. How to Meditate: A Practical Guide. Editado por Robina Courtin. Ithaca:
Snow Lion, 1998. Pág. 17-22.)

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VISUALIZAÇÃO CRIATIVA

A visualização criativa é o maior instrumento de manipulação energética que o ser humano já


descobriu. Esta técnica consiste em se “imaginar”, visualizar o que está ocorrendo com a
energia, o terapeuta e o cliente. A visualização nada mais é que um excelente comando cerebral
através de imagens. É desta forma que as crianças aprendem. Para se atingir um domínio
completo e sensível da manipulação energética necessita-se de tempo e muita prática, mas para
se imaginar algo, basta querer.

NÃO PENSE NUM FUSCA VERDE.

É praticamente impossível deixar de visualizar para depois se assimilar a mensagem de que não
é para visualizar o dito Fusca. É com esta mesma facilidade e sutileza que devemos visualizar o
Reiki. Quanto mais sutil e despropositada a visualização mais poder esta terá. Quantas vezes
você por raiva ou algo parecido disse de forma veemente que alguém deveria quebrar a perna?
Quantas vezes funcionou? Creio que poucas. Mas, agora veja, quantas vezes você olhou para
algo, uma pilha de latas por exemplo, e brincando disse, - “era só o que faltava isto tudo
desabar”, deu de ombros e só ouviu a pilha de latas se desmanchando no chão? Reflita. Como
já dito a visualização criativa deve ser sutil e o mais detalhada possível. Não faça força para se
concentrar. Se pensamentos permearem a sua mente simplesmente deixe que vão embora, não
force.

Antes de iniciar uma sessão de REIKI faça o seguinte exercício:

Feche os olhos, respire fundo e relaxe; imagine uma maçã. Vermelha, brilhosa. Imagine seu
tamanho, perfume. Visualize-se tocando-a. Prove seu sabor. Como era sua maçã? Você chegou
a SENTIR suas características? Tente a cada dia com uma coisa mais difícil até conseguir criar
coisas que aparentemente não existem como um cachorro roxo de bolinhas verdes, com sete
patas e que come pelo nariz além de respirar pelas orelhas. Como é este cachorro? Deus nos fez
a sua imagem e semelhança, ou seja, também podemos criar e criar nada mais é do que dar
forma a energia já existente através de nossa imaginação. Aos poucos você deixa de imaginar
para realmente ver e sentir a energia, somente dependendo de quanto você pratica. Para ver
você precisa aplicar Reiki no 3º olho, para sentir precisa aplicar na nuca.

Quando começar a trabalhar com o Reiki visualize a energia entrando pelo seu chakra coronário,
passando pelo laríngeo, sendo transmutada no cardíaco e saindo pelas mãos após passar pelos
braços. Visualize esta energia entrando no cliente, ou você mesmo, observe como ela se
comporta. Visualize o corpo e a aura do cliente, como ela é?

Estas mensagens não chegarão a vocês por acaso, elas estão sendo lidas no cliente. Porque
visualizar uma aura rosa e não azul? Porque uma cor numa camada e não na outra? A resposta
está no cliente que na troca de energia que o Reiki proporciona transmite tudo o que devemos
saber. Este é mais um motivo pelo qual a visualização não deve ser forçada. Solte sua
imaginação. Seja criativo.

PHOWA – Sogyal Rinpoche

Phowa (pôua) é uma pratica da tradição tibetana que significa “transferência de consciência”
que qualquer um pode adotar. Confortavelmente instalado tome postura da meditação. Traga
então sua mente para casa; solte-se e relaxe por completo. Invoque a personificação de uma
verdade espiritual que acredite, qualquer que seja, na forma de luz irradiante. Se não se sente
ligado a uma figura espiritual em particular, simplesmente imagine uma forma de pura luz

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dourada no céu, diante de você. O importante é que considere o que esta visualizando ou cuja
presença sente, é a encarnação da verdade, sabedoria e compaixão, de seres espirituais
iluminados. Não se preocupe se não pode visualizá-lo com claridade, apenas preencha seu
coração com a sua presença e acredite que ele esta ali. Concentre então a mente, coração e
alma, na presença que invocou, e ore. Agora imagine que a presença de luz que você invocou,
te envolve em amor e compaixão, num feixe de raios de luz. Quando essa luz te toca e penetra,
você percebe e sente que esta totalmente imerso na luz.

Permaneça nesse estado de unidade com a presença pelo maior tempo que puder. Lembre-se
que é vital reservar alguns momentos para familiarizar-se com a prática de Phowa, para que ela
se torne um reflexo natural em seu beneficio em todas as situações delicadas da vida. É algo que
pode ser usado tanto para purificar o espírito, quanto para curar doenças físicas, é importante
para sãos e doentes. Você poderá usar esta pratica em beneficio de pessoas necessitadas
espiritual ou fisicamente, quer em sua presença ou a distancia.

No momento inevitável... Medite... Una a mente a Espiritualidade Superior... “Deixe de lado


todos os pensamentos de apego e de aversão”.

Toda a prática da meditação pode ser resumida nestes três pontos: trazer a mente para casa,
soltar e relaxar. Cada fase contém significados que ressoam em muitos níveis. Trazer a mente
para casa quer dizer conduzir a mente pela prática da presença mental até o estado de
Permanência Serena. No seu sentido mais profundo, trazer a mente para casa é voltá-la para si
mesma, e repousar na sua própria natureza. Essa é em si a mais elevada meditação.

Soltar significa soltar a mente da prisão da atitude de agarrar, já que você reconhece que toda
dor, medo e aflição resultam da ânsia da mente que quer agarrar. Num nível mais profundo, a
realização e a confiança que surgem da sua crescente compreensão da natureza da mente
inspiram uma generosidade profunda e natural, que fazem com que você se torne capaz de
liberar do seu coração toda vontade de agarrar, deixando-o livre para mergulhar na inspiração
do meditar.

Por último, relaxar significa ter espaço e descontrair as tensões da mente. Num sentido mais
profundo, você relaxa na verdadeira natureza da sua mente, o estado de Rigpa (consciência). As
palavras tibetanas que evocam esse processo sugerem o sentido de ‘relaxar sobre Rigpa”. É
como derramar um punhado de areia numa superfície plana – cada grão cai onde bem entende,
obedecendo às forças naturais. É assim que você relaxa na sua verdadeira natureza, deixando
que todos os pensamentos e emoções se aquietem e se dissolva no estado da natureza da
mente. Descanse na grande paz natural...

GASSHO

Gassho significa “duas mãos se juntando, unidas ou em prece”. A pronúncia correta é “gáshô”.
Ensinada no Shoden. É colocar-se num estado receptivo para ouvir o Criador, promovendo um
centramento, levando-nos em direção ao vazio.

TÉCNICA 1:

 Sente-se o mais ereto possível, é bom apoiar as costas e relaxar os ombros, feche os
olhos e respire profundamente três vezes;
 Mantenha as mãos relaxadas e unidas em frente ao peito ou garganta, com os dedos
direcionados para cima;

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 Focalize a atenção no ponto onde os dedos médios se tocam. A concentração no toque


dos dedos ajudará a manter o tônus da meditação Gassho, sem grandes devaneios;
 Quando sentir um bom nível de tranqüilidade mental, repita pausadamente, refletindo
suas palavras, os cinco princípios do Reiki (Gokai). A razão de manter as mãos junto ao
Chakra Laríngeo é a de que este representa o início da comunicação com o mundo
espiritual, responsável pelos “insights” do reikiano ao longo da sessão. Quem preferir
realizar a técnica à altura do Chakra Cardíaco deve entender a importância desse chakra.
Centrar-se no Chakra Cardíaco significa abrir-se para o Amor Incondicional. O Chakra
Cardíaco além de ser o mais sagrado é o mais significativo para o Reiki, é a “fábrica do
Reiki”, é o centro de equilíbrio dos sete chakras principais de nosso corpo. Tempo
médio: 15 a 30 min.

TÉCNICA 2:

 Essa meditação poderá ser feita em pé, mas a maioria prefere fazer sentada. 15 minutos
já são suficientes; 2
 Feche os olhos. Coloque suas mãos em posição de prece com os dedos apontados para
cima e os polegares tocando o chakra cardíaco, no meio do peito;
 Focalize toda a sua atenção no ponto onde seus dedos médios se encontram. O dedo
médio é o segundo dedo após o polegar;
 Se surgirem pensamentos, tome ciência deles e depois os coloque de lado,
delicadamente. Volte sua atenção novamente no ponto onde os dedos médios se
tocam;
 Conforme você continua praticando, você vai descobrir que conseguirá manter sua
atenção fixada nos dedos médios por um período de tempo cada vez mais longo, sem
que apareça qualquer pensamento;
 É importante aceitar o fato de que pensamentos vão surgir. Quando isso acontecer, não
pense que você tenha cometido um erro, porque isso é completamente normal. Porém
tão logo você sinta que está focalizando em algum pensamento, coloque-o de lado, e
volte toda sua atenção novamente no ponto onde seus dedos médios se encontram;
 Quando você tiver chegado ao fim dessa Meditação, respire profundamente varias
vezes, trazendo sua atenção para seus olhos, e os abra, lentamente.

MEDITAÇÃO – OSHO

Meditação é aventura, a maior aventura que a mente humana pode empreender. Meditação é
simplesmente ser, sem fazer nada - nenhuma ação, nenhum pensamento, nenhuma emoção.
Você apenas é, e é puro prazer. De onde vem esse profundo prazer, quando você não está
fazendo nada? Não vem de lugar nenhum, ou vem de toda parte. Ele é não-motivado, porque a
existência é feita de uma matéria chamada alegria.

Quando você não está fazendo absolutamente nada - corporalmente, mentalmente, em


nenhum nível - quando toda a atividade cessou e você simplesmente é, apenas sendo, isso é
meditação. Você não pode fazê-la, você não pode praticá-la: você tem apenas que compreendê-
la. Sempre que você encontrar tempo para apenas ser, abandone todo o fazer. Pensar também
é um fazer, concentração também é um fazer, contemplação também é um fazer. Mesmo que
apenas por um único momento você fique sem fazer nada, simplesmente permanecendo no seu
centro, totalmente relaxado - isso é meditação. E uma vez que você tenha descoberto o jeito,
você pode permanecer nesse estado tanto tempo quanto quiser; finalmente você poderá
permanecer nesse estado durante as vinte e quatro horas do dia.

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Uma vez que você se tomou consciente de como seu ser pode permanecer imperturbado, então,
vagarosamente, você pode começar a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não se
agite. Essa é a segunda parte da meditação - primeiro, aprender simplesmente a ser, e então
aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar um banho, mas permanecendo centrado. Então
você poderá fazer coisas mais complicadas.

Por exemplo, eu estou falando com você, mas a minha meditação não é perturbada. Eu posso
continuar falando, mas lá no meu centro não há nem sequer uma pequena ondulação; ele está
absolutamente silencioso, completamente silencioso. Assim, a meditação não é contra a ação.
Não é que você tenha que escapar da vida. Ela simplesmente lhe ensina uma nova maneira de
vida: você se toma o centro do ciclone. A sua vida continua, continua de uma maneira muito
mais intensa - com mais alegria, com mais claridade, mais visão, mais criatividade - todavia você
está distanciado, apenas um observador nas colinas, simplesmente assistindo o que está
acontecendo ao seu redor. Você não é o que faz, você é o observador.

Esse é todo o segredo da meditação, você se toma o observador. O fazer continua em seu
próprio nível, não há nenhum problema: cortar madeira, tirar água do poço. Você pode fazer
coisas pequenas e coisas grandes; só uma coisa não é permitida, e isso significa: seu
centramento não pode se perder. Essa consciência, esse estado de observação deve permanecer
absolutamente desanuviado, imperturbado.

No judaísmo há uma escola de mistério rebelde chamada hassidismo. Seu fundador, Baal Shen,
foi um ser raro. No meio da noite ele estava voltando do rio - essa era sua rotina, porque no rio,
à noite, tudo era absolutamente calmo e tranqüilo. E ele costumava simplesmente sentar-se lá,
fazendo nada - apenas observando seu próprio eu, observando o observador. Nessa noite,
quando estava voltando, ele passou pela casa de um homem rico e o vigia estava lá em pé perto
da porta. E o vigia estava intrigado, porque toda noite, exatamente àquela hora, esse homem
estava voltando.

Ele saiu e disse: "Desculpe-me interrompê-lo, mas não consigo mais conter a minha curiosidade.
Você me persegue dia e noite, todos os dias. Qual é a sua ocupação? Por que você vai ao rio?
Muitas vezes eu o segui e não há nada - você simplesmente senta-se lá, por horas, e no meio da
noite você volta." Baal Shem disse: "Eu sei que você me seguiu muitas vezes, porque a noite é
tão silenciosa, que eu posso ouvir seus passos. E eu sei que todo dia você está escondido atrás
do portão. Mas não é apenas você que está curioso a meu respeito; eu também estou curioso a
respeito de você. Qual, é a sua ocupação?"

Ele disse. "Minha ocupação? Eu sou um simples vigia." Baal Shem disse: "Meu Deus, você me
deu a palavra-chave. Esta é a minha ocupação também!" O vigia disse: "Mas eu não
compreendo. Se você é um vigia, você deveria estar vigiando alguma casa, algum palácio. O que
você está vigiando lá, sentado na areia?

Baal Shem disse: "Há uma pequena diferença - você está alerta em relação a alguém do lado de
fora que poderia entrar no palácio; eu simplesmente observo este observador. Quem é este
observador? Este é o espaço de toda a minha vida; eu observo a mim mesmo."

O vigia disse: "Mas essa é uma ocupação estranha. Quem é que vai lhe pagar?" Ele disse: "É uma
bênção tão grande, uma tal alegria, uma bem-aventurança tão imensa, que isso se paga a si
mesmo em profundidade. Apenas um único momento, e todos os tesouros não são nada em
comparação a ele"

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O vigia disse: Isso é estranho. Eu tenho estado observando durante toda a minha vida. Eu nunca
me deparei com uma experiência tão bonita. Amanhã à noite eu irei com você. Você apenas me
ensina. Porque eu sei como observar - parece que apenas é necessária uma direção diferente:
você está observando numa direção diferente."

Há apenas um passo, e este passo é de direção, de dimensão. Ou podemos estar focados no


exterior, ou podemos fechar os olhos para o exterior e deixar toda a nossa consciência ficar
centrada para dentro - e você saberá, porque você é um conhecedor, você é consciência. Você
nunca a perdeu. Você simplesmente deixou sua consciência se emaranhar em mil e uma coisas.
Retire sua consciência de todos os lugares e apenas deixe-a descansar dentro de você, e você
chegou em casa. O âmago essencial, o espírito da meditação, é aprender como testemunhar.

A gralha cantando... você está ouvindo. São dois elementos: objeto e sujeito. Mas você não pode
ver uma testemunha que está vendo ambos? - A gralha, o ouvinte, e ainda há alguém que está
observando ambos. É um fenômeno tão simples! Você está vendo uma árvore: você está aí, a
árvore está aí, mas será que você não pode encontrar alguma coisa mais? - que você está vendo
a árvore e que há uma testemunha em você que está vendo você vendo a árvore.

Observação é meditação. O que você observa é irrelevante. Você pode observar as árvores, pode
observar o rio, pode observar as nuvens, pode observar as crianças brincando. Observação é
meditação. O que você observa não é a questão; o objeto não é a questão. A qualidade da
observação, a qualidade de estar consciente, alerta - é isso o que é meditação. Lembre-se de
uma coisa: meditação significa consciência. O que quer que você faça com consciência é
meditação. A ação não é a questão, mas a qualidade que você traz para a ação. O caminhar pode
ser uma meditação, se você caminha alerta. Sentar-se pode ser uma meditação, se você senta-
se alerta. Ouvir os pássaros pode ser uma meditação, se você ouve com consciência.
Simplesmente ouvir o barulho interior da sua mente pode ser uma meditação, se você
permanece alerta e observador.

A questão toda se resume em não mover-se adormecido. Então o que quer que você faça é
meditação. O primeiro passo para a consciência é tomar-se muito atento ao seu corpo. Pouco a
pouco, a pessoa vai se tomando alerta para cada gesto, cada movimento. E, à medida que você
vai se tomando consciente, um milagre começa a acontecer: muitas coisas que você costumava
fazer antes, simplesmente desaparecem; seu corpo se torna mais relaxado, seu corpo se torna
mais harmonizado. Uma paz profunda começa a prevalecer até mesmo no seu corpo, uma
música sutil pulsa em seu corpo.

Então, comece a se tomar consciente de seus pensamentos; o mesmo tem que ser feito com os
pensamentos. Eles são mais sutis do que o corpo e, naturalmente, mais perigosos também. E
quando você se toma consciente de seus pensamentos, você fica surpreso com o que se passa
dentro de você. Se você anotar o que quer que passe em sua mente em qualquer momento,
você nem pode imaginar que grande surpresa o espera. Você não acreditará que tudo isso está
se passando dentro de você.

E depois de dez minutos leia - você verá a mente louca que existe dentro de você! Porque você
não está alerta, toda esta loucura continua movendo-se como uma corrente subterrânea. Ela
afeta o que quer que você esteja fazendo, afeta o que quer que você não esteja fazendo; afeta
tudo. E a soma total vai ser a sua vida!. Assim sendo, esse homem louco tem que ser
transformado. E o milagre da consciência é que você não precisa fazer nada exceto apenas
tomar-se alerta. O próprio fenômeno de observar a mente, a transforma. Pouco a pouco o
homem louco desaparece, pouco a pouco os pensamentos começam a cair em um certo padrão;

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seu caos não existe mais, eles se tomam mais como um cosmo. E então, novamente, prevalece
uma profunda paz. E quando seu corpo e sua mente estiverem em paz, você verá que eles estão
sintonizados um com o outro, há uma ponte. Agora eles não se movem em direções diferentes,
eles não estão galopando em cavalos diferentes. Pela primeira vez há acordo, e esse acordo
ajuda tremendamente a trabalhar o terceiro passo que é tomar-se consciente dos seus
sentimentos, emoções, humores.

Esta é a camada mais sutil e a mais difícil, mas se você pode estar consciente dos pensamentos,
então basta apenas mais um passo. Uma consciência um pouco mais intensa é necessária e você
começa a refletir seus humores, suas emoções, seus sentimentos. Uma vez que você ganhou
consciência em todos esses três passos, eles se juntam todos em um fenômeno. E quando todos
esses três são um - funcionando juntos perfeitamente, zunindo juntos, você pode sentir a música
de todos os três; eles se tomam uma orquestra - então o quarto, aquilo que você não pode fazer,
acontece. Acontece por sua própria conta. E um presente do todo, é uma recompensa para
aqueles que passaram por estes três.

E o quarto é a consciência definitiva, que o toma a pessoa acordada. Ela toma-se consciente da
própria consciência - este é o quarto. Este cria um Buda, o acordado. E somente neste acordar
é que se vem a conhecer o que é o êxtase. O corpo conhece o prazer, a mente conhece a
felicidade, o coração conhece a alegria, o quarto conhece o êxtase. O êxtase é o objetivo do
sannyas, de se tomar um buscador, e a consciência é o caminho para ele.

A coisa importante é que você seja observador, que você não tenha se esquecido de observar
que você está observando ... observando .... observando. E pouco a pouco, à medida que o
observador se toma mais e mais sólido, estável, seguro, uma transformação acontece. As coisas
que você esteve observando desaparecem. Pela primeira vez, o próprio vigia se toma o vigiado,
o próprio observador se toma o observado. Você chegou em casa.

Extraído de cap. 1 do livro Meditação, a Primeira e Última Liberdade

Meditação com Osho - feche a boca

"A boca é realmente muito, muito significativa, porque é onde a primeira atividade começou:
seus lábios começaram a primeira afetividade. Ao redor da área da boca está o princípio de toda
afetividade: você respirou, você chorou, você abocanhou os seios da mãe. E sua boca permanece
sempre em plena afetividade. Sempre que você se acomoda para meditar, sempre que quiser
ficar em silêncio, a primeira coisa é fechar a boca completamente. Se você fechar
completamente a boca, a sua língua irá tocar o céu da sua boca; ambos os lábios estarão
completamente fechados e a língua tocará o céu da boca. Feche-a totalmente; mas isso só pode
ser feito se tiver seguido tudo que lhe tenho dito, não antes disso.

Você pode fazer isso; fechar a boca não é um esforço muito grande. Pode sentar-se como uma
estátua, com a boca completamente fechada, mas isso não irá cessar a afetividade. Bem lá
dentro o pensar irá continuar e se o pensar continuar você pode sentir vibrações subtis nos
lábios. Outras pessoas podem não ser capazes de perceber isso porque elas são muito subtis,
mas se você estiver pensando seus lábios tremem um pouco; um tremor muito subtil.

Quando realmente relaxa, esse tremor cessa. Você não está falando, você não está realizando
qualquer afetividade dentro de si. E assim, não pense. O que irá fazer? - Pensamentos estão indo
e vindo. Deixe-os vir e ir; esse não é o problema. Você não se envolve; você permanece

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separado, à parte. Simplesmente os observa vindo e indo; eles não são seu problema. Feche a
boca e permaneça em silêncio. Pouco a pouco, os pensamentos cessarão automaticamente.

Eles precisam da sua cooperação para estar lá. Se você cooperar, eles estarão lá; se você luta,
assim também eles estarão presentes; porque ambas são cooperações: uma a favor, outra
contra. Ambas são tipos de afetividade. Simplesmente observe.

Mas fechar a boca ajuda muito. Então primeiro, como tenho observado muitas pessoas, vou lhe
sugerir primeiro escancarar. Abra a sua boca tão escancaradamente quanto possível, deixe a sua
boca tão tensa quanto possível e escancare-a totalmente; até começar a doer. Faça isso duas ou
três vezes. Isso ajudará a boca a ficar fechada por um tempo mais longo.

E então por dois ou três minutos, diga gibberish, bobagens, em voz alta. Qualquer coisa que
ocorra à mente, diga-o em alta voz e desfrute disso. Então cale a boca. É mais fácil mover-se a
partir do lado oposto. Se você quer relaxar a sua mão, é melhor primeiro torná-la tão tensa
quanto possível. Aperte o punho e deixe-o ficar tão tenso quanto possível. Faça exatamente o
oposto e então relaxe; e assim alcançará um relaxamento mais profundo do sistema nervoso.

Faça gestos, caretas, movimentos da face e distorções. Escancare a boca, diga bobagens por dois
ou três minutos e então cale a boca. Essa tensão lhe dará uma possibilidade mais profunda para
relaxar os lábios e a boca. Feche a boca e seja apenas um observador. Logo um silêncio descerá
sobre si. Seja passivo; assim como você senta ao lado de um rio e o rio passa e simplesmente
observa. Não há nenhuma ansiedade, nenhuma urgência, nenhuma emergência. Ninguém o
está forçando. Mesmo se você perde, nada está perdido.

Você simplesmente observa, você apenas olha. Até mesmo a palavra observar não é boa, porque
a própria palavra observar dá um sentido de estar ativo. Você simplesmente olha, não tendo
que fazer nada. Você simplesmente senta à beira do rio, você olha, e o rio passa. Ou, você olha
passivamente para o céu e as nuvens flutuam. Essa passividade é essencial. Isso precisa ser
compreendido devido a que a sua obsessão pela afetividade pode se tornar avidez, pode se
transformar numa espera ativa. Assim você perde todo o ponto; dessa forma, a afetividade
entrou novamente pela porta dos fundos. Seja um observador passivo.

Essa passividade irá automaticamente esvaziar a sua mente. As ondas de afetividade, as ondas
de energia da mente, pouco a pouco cederão, e toda a superfície da sua consciência ficará sem
ondas, sem qualquer ondulação. Ela se torna como um espelho silencioso".

Por Osho, Extraído de "Tantra: The Supreme Understanding"

Zazen - Fique aí parado, não faça coisa alguma.

Não é preciso ser monge ou budista para meditar aquietar a mente, sentar-se na paz. Meditação
é hoje uma prática mundial: a meditação sentada, zazen, é feita em empresas, hospitais, escolas
com propostas sérias e muitos outros lugares para encontrarmos a paz, tratar doenças,
favorecer o repouso corporal (superior, em alguns casos, ao sono), eliminar gordura das artérias,
controlar a pressão arterial, inclusive hipertensão, reduzir a produção de adrenalina e cortisol,
que causam o estresse, e estimular as endorfinas, responsáveis pela sensação de leveza do
corpo. Quando meditamos, consumimos seis vezes menos oxigênio do que quando dormimos,
o que faz o corpo gastar menos energia e relaxar profundamente com o aumento de ondas alfa
e teta no cérebro. No Canadá, os gastos com despesas em saúde caíram 30% graças à
proliferação da prática meditativa.

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Existem centenas de outros benefícios decorrentes da meditação. É uma escolha sua praticá-la
ou não. Só posso sugerir: faça meditação antes que você precise. O sentar-se em silêncio é a
prática da iluminação com um fim em si mesmo, é a realização total do contentamento. É
alcançar a mente e essência igual a todos os iluminados. É alcançar a calma e a tranqüilidade e
através da sua própria presença de paz levar isso a quem te cerca.

Prática

Num ambiente silencioso, limpo e pouco iluminado, sente-se sobre uma almofada (Zatu) no
chão ou em uma cadeira, mantendo a coluna ereta. O importante é estar confortável. Coloque
a língua debaixo dos dentes da arcada superior, mantendo o maxilar relaxado — o ideal é
esboçar um leve sorriso, o sorriso dos iluminados. Deixe os olhos semicerrados, com as
pálpebras levemente rebaixadas, focando um ponto imaginário no chão, sem fixar-se em
nenhuma imagem. Há escolas de meditação que sugerem fechar os olhos. Encontre seu método
próprio.

Concentre-se na respiração abdominal, no ar que entra e sai dos pulmões de forma o mais lenta
possível. Respire fundo e acompanhe os movimentos de inspiração e expiração, de preferência
fazendo uma contagem de 10 a 1. Sempre que os pensamentos desviarem sua atenção, volte a
contagem ao número 10 até baixar para o número 1, respire naturalmente sempre com
delicadeza e suavidade sem fazer ruídos. Se facilitar a prática, utilize nas contagens o mantra
OM.

Dicas

É melhor praticar o zazen todos os dias na mesma hora, de preferência pela manhã ou antes de
dormir. Use roupas confortáveis, não force a respiração e solte os ombros. Se os pensamentos
surgirem, e isso é inevitável, apenas os observe sem julgamentos e deixe-os passar como
nuvens. Posicione as mãos no mudrá (gesto com as mãos) acima. Se possível, faça alongamentos
antes da prática. Se as pernas doerem ou você ficar com sono levante-se e faça Kinhin –
meditação andando até passar a dormência ou a dor.

Tolerância e persistência

Insista nesse exercício de meditação. No início pode parecer chatice e causar irritação
simplesmente sentar e se deixar apenas ser, mas depois de um período de prática, quando se
alcança o satori — a iluminação —, torna-se tão bom e agradável que você apreciará sempre.
Vença, se possível, o desejo de se levantar e as inquietações. Com o tempo você alcançará a
quietude naturalmente. “Quanto mais você tenta conhecer os princípios do zen lendo livros,
mais se distancia da natureza da iluminação. Entretanto, se tentar alcançar o conhecimento
sentando-se, sem especulação, a iluminação começará a brilhar por si mesma, e você
compreenderá o verdadeiro Eu Inteiro, o que estava procurando. ”

Roshi Mumon Yamada

MEDITAÇÕES KOTODAMA

Os estudantes de Usui tornavam-se muito íntimos com as energias praticando meditações ou


trabalhando com Kotodamas que eram cantados repetidamente. Pela prática diária, os
estudantes aprendiam a tornar-se cada uma das energias, focalizando uma energia de cada vez,
por muitos meses.

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Assim, os praticantes de Reiki devem cantar o Kotodama, de forma silenciosa ou em voz alta e
conhecer o que sentem. Devem expirar o Kotodama por seu corpo inteiro, deixá-lo ressoar do
seu Tanden e, nesse ponto, ficar em silêncio interior e sentir a energia. Deve ser feito, de forma
regular, mantendo a tradição Reiki. Com o tempo, a individualidade do estudante no Reiki, no
uso da energia, ficará mais claro, profundo. Essa prática irá desenvolver a intuição, acelerar o
desenvolvimento espiritual e aumentar sua habilidade de cura.

Guia de pronúncia:

A: aaah

O: ô

U: ue

E: ei

I: eeeee

Focalização (Choku-Rei): ho ku ei – HÔ -KUE -EI-EEEEE

Harmonia (Sei He Ki): ei e ki – EI-EEEEE- EI-KEEEEE

Conexão (Hon Sha Ze Sho Nen) – ho a ze ho ne – HÔ-AAAH-ZEI-HÔ-NEI

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