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Drenagem Urbana Avenida 1º de Maio

Milena Ramos e Silva


11711ECV037
Thiago Roberto Delong
11721ECV039

Disciplina: Hidrologia Aplicada


Professor: Drº Carlos Eugênio
Pereira

Uberlândia, outubro de 2020


Sumário
1. Introdução.................................................................................................................. 3
2. Desenvolvimento .......................................................................................................... 4
2.1 Local analisado ....................................................................................................... 4
2.2 Localização e nomenclatura das ruas ...................................................................... 5
2.3 Direção do escoamento e sentido das sarjetas ........................................................ 6
2.4 Declividades e classificação das vias ...................................................................... 7
2.5 Áreas de contribuição ........................................................................................... 10
2.6 Método Racional Modificado ............................................................................... 12
2.6.1 Cálculo da vazão de contribuição em cada trecho ......................................... 12
2.6.2 Cálculo da vazão e velocidade na sarjeta ....................................................... 13
2.6.3 Cálculo da declividade máxima ..................................................................... 14
2.6.4 Cálculo da área de drenagem máxima............................................................ 14
2.7 Análise de área de contribuição ............................................................................ 16
3. Conclusão ................................................................................................................... 18
Referências ..................................................................................................................... 19
3

1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho aborda-se o micro dimensionamento de drenagem urbana para a


Avenida 1º de Maio. Ao decorrer do desenvolvimento, demonstra-se as etapas e cálculos
utilizados para desenvolver todo o dimensionamento.
O dimensionamento será executado a partir da análise do mapa das ruas e quadras,
juntamente com suas curvas de nível, do local e para determinação de áreas e distâncias
será utilizado o software AutoCad.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 LOCAL ANALISADO

O desenvolvimento do processo de dimensionamento parte do mapa do local


disponibilizado que pode ser observado na Imagem 01.

Imagem 01: Mapa representativo da rua analisada juntamente com as cotas de nível e
delimitações de quadras do local.
5

Inicialmente, para realização do dimensionamento de drenagem urbana, localiza-


se o ponto de maior cota disponível nas proximidades do local analisado. Observando as
curvas de nível é possível determinar a direção do escoamento em cada rua analisada.

2.2 LOCALIZAÇÃO E NOMENCLATURA DAS RUAS

Para padronizar e facilitar a localização em mapa, determina-se nomes para cada


rua presente na imagem. Segue-se um padrão em adotar todas as ruas verticais com
numerais romanos e todas as ruas horizontais com letras maiúsculas. Assim, para a área
analisada, a Imagem 02 demonstra as nomenclaturas utilizadas.

Imagem 02: Nomenclaturas e cotas utilizadas para o dimensionamento de drenagem.

Observa-se também na imagem, as cotas utilizadas para efeito de cálculo de áreas


e larguras das ruas e das quadras. Neste caso em específico, por motivos de o mapa ter
6

sido disponibilizado em duas imagens, as cotas podem sofrer pequenas distorções da real
medida existente no local.
Para o mapa disponibilizado, medidas como a largura da rua III e os comprimentos
dos trechos 0 à I das ruas A, B, C, D, E e F não podem ser determinados precisamente,
pois a figura corta essas áreas. Para efeito de determinação da drenagem da rua 1º de
Maio, este fato não acarretará nenhum empecilho.

2.3 DIREÇÃO DO ESCOAMENTO E SENTIDO DAS SARJETAS


Após nomear e cotar todas as ruas presentes no desenho, são determinados para
quais ruas a água irá escorrer em caso de chuvas. Esta determinação é feita dividindo-se
neste caso, horizontalmente, todas as quadras pertencentes no mapa, sinalizando com uma
seta azul o sentido do escoamento da água. A imagem 03 demonstra o sentido de
escoamento para todos os lotes presentes no caso analisado.
7

Imagem 03: Representação gráfica do sentido das sarjetas de água para cada lote
presente no mapa.

Para efeito de exemplificação tem-se a Imagem 04.

Imagem 04: Detalhe aproximado da delimitação de escoamento da água.

Na Imagem 04 observa-se com clareza o sentido adotado para o escoamento da


água, onde foi determinado um traçado dividindo cada terreno em duas partes. No terreno
denominado “Exemplo” nota-se que em caso de chuvas a água pertencente a sua parte
superior contribuirá com a vazão da rua B enquanto a água da sua parte inferior
contribuirá com a vazão da rua C.

2.4 DECLIVIDADES E CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

Para dar seguimento a análise do dimensionamento de drenagem da rua 1º de Maio


deve-se determinar a declividade de todas as ruas possíveis de serem analisadas e que
contribuem para a vazão total escoada sobre esta via. O cálculo desta declividade pode
ser dado segundo a Equação 01.

𝐶𝑜𝑡𝑎𝐽𝑢𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒 −𝐶𝑜𝑡𝑎𝑀𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐼= 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
(01)
8

Onde I representa a declividade da rua, e são utilizadas as cotas de montante e


jusante entre os pontos médios de cada rua. Deste modo foi possível determinar a
declividade de todas as ruas analisadas.
A determinação da classificação das ruas em internas ou externas pode ser
realizada ao analisar o número de áreas que contribuem com a vazão da sarjeta do local.
Se a rua possuir duas áreas de contribuição pode ser considerada uma rua interna, se
possuir somente uma área de contribuição, pode ser determinada como uma rua externa.
Tendo como base o parágrafo anterior, as Equações 02 e 03 representam,
respectivamente, a vazão para ruas internas e externas.

𝑄 = 2𝑄𝑠 (02)

𝑄 = 𝑄𝑠 (03)

Onde Q representa a vazão total na rua e 𝑄𝑠 representa a vazão de sarjeta.


As declividades e classificações de todas as ruas analisadas podem ser observadas
na Imagem 05 e na Tabela 01.

Imagem 05: Declividades calculadas para cada trecho nas ruas analisadas.
9

Trecho Extensão Ext. rua Ext. rua Ext. total Cotas Declividade
Nº de Classificação
ordem Rua da rua até rua da rua m m m Montante Jusante (m/m)

1 0 I externa 64,4 - - - ? 100,5 -


rua A

2 I II externa 107,2 16,1 16,1 123,3222 100,5 98,23 0,01841


3 II III externa 84,4 - - - 98,23 ? -
4 0 I interna 64,4 - - - ? 99 -
rua B

5 I II interna 107,2 16,1 16,1 123,3222 99 97,5 0,01216


6 II III interna 84,4 - - - 97,5 ? -
7 0 I interna 64,4 - - - ? 97,41 -
rua C

8 I II interna 107,2 16,1 16,1 123,3222 97,41 95,82 0,01289


9 II III interna 84,4 - - - 95,82 ? -
10 0 I interna 64,4 - - - ? 96,9 -
rua D

11 I II interna 107,2 16,1 16,1 123,3222 96,9 95,03 0,01516


12 II III interna 84,4 - - - 95,03 ? -
13 0 I interna - - - - - - -
rua E

14 I II interna 107,2 16,1 16,1 123,3222 94,9 94,42 0,00389


15 II III interna 84,4 - - - 94,42 ? -
16 0 I externa - - - - ? 94,6 -
rua F

17 I II externa 157,2 16,1 16,1 173,3222 94,6 93,8 0,00462


18 II III externa 102,8 - - - 93,8 ? -
19 A B interna 66,1 15 15 81,1111 100,5 99 0,01849
20 B C interna 66,1 15 15 81,1111 99 97,41 0,01960
rua I

21 C D interna 66,1 15 11,7 79,4611 97,41 96,9 0,00642


22 D E interna 66,1 11,7 11,7 77,8111 96,9 94,9 0,02570
23 E F interna 13,9 11,7 30,6 35,0389 94,9 94,6 0,00856
24 A B interna 66,1 15 15 81,1111 98,23 97,5 0,009
25 B C interna 66,1 15 15 81,1111 97,5 95,82 0,02071
rua II

26 C D interna 66,1 15 11,7 79,4611 95,82 95,03 0,00994


27 D E interna 66,1 11,7 11,7 77,8111 95,03 94,42 0,00784
28 E F interna 49,4 11,7 30,6 70,5944 94,42 93,8 0,00878
29 A B externa 66,1 - - - - - -
rua
III
10

30 B C externa 66,1 - - - - - -

31 C D externa 66,1 - - - - - -

32 D E externa 66,1 - - - - - -

33 E F externa 82,8 - - - - - -

Tabela 01: Valores da extensão das ruas e declividades para cada trecho analisado.
Nota-se que existem valores indeterminados na tabela, estes não foram
computados pois falta informações suficientes para a realização do cálculo dos mesmos.

2.5 ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO

Para determinar a área de contribuição de cada sarjeta, analisou-se o sentido do


escoamento, o tamanho de cada terreno e a declividade de cada trecho. Ao final
delimitaram-se todas as áreas de contribuição conforme observa-se, na cor verde, na
Imagem 06.

Imagem 06: Delimitação de áreas de contribuição para cada trecho e sentido do


escoamento superficial.
11

Para cada área delimitada, calculou-se o seu valor numérico, que podem ser
observados na tabela 02.

Trecho Áreas Áreas

Rua da rua até rua m² ha

0 I
rua A

I II 5150,69 0,515069
II III
0 I
rua B

I II 8693,92 0,869392
II III
0 I
rua C

I II 5150,69 0,515069
II III
0 I
rua D

I II 7447,72 0,744772
II III
0 I
rua E

I II 8249,99 0,824999
II III
0 I
rua F

I II 834,99 0,083499
II III
A B 1305,71 0,130571
B C 1064,21 0,106421
rua I

C D 1305,71 0,130571
D E 985,32 0,098532
E F 372,15 0,037215
A B 1305,71 0,130571
rua II

B C 1064,21 0,106421
12

C D 1305,71 0,130571
D E 985,32 0,098532
E F 991,52 0,099152
A B - -

B C - -

rua III C D - -

D E - -

E F - -

Tabela 02: Valores das áreas de contribuição para cada trecho analisado.

2.6 MÉTODO RACIONAL MODIFICADO

2.6.1 Cálculo da vazão de contribuição em cada trecho

Para o cálculo das vazões de contribuição de cada trecho, utiliza-se o método


racional modificado. Para realização dos cálculos foram adotados os seguintes valores:
C (Coeficiente de escoamento superficial): 0,60
m’ (Coeficiente dado pela tabela): 0,043
tc (Tempo de concentração): 10 minutos
Tr (Tempo de retorno): 10 anos
m (Coeficiente de distribuição das chuvas): 1 – adotado para áreas menores que 1
hectare
A vazão de contribuição de cada trecho é calculada pela Equação 04.

𝑄=𝑓 × 𝑚 × 𝑖 × 𝐴 (04)

Onde:
Q = vazão de contribuição, em L/s;
f = coeficiente de deflúvio;
i = intensidade média da chuva, em mm/h;
A = área de contribuição, em ha;
m = coeficiente de distribuição das chuvas.
13

1 (05)
𝑓 = 𝑚′ × (𝑖 × 𝑡𝑐 )3

Onde:
f = coeficiente de deflúvio;
i = intensidade média da chuva, em mm/h;
tc = tempo de concentração, em min;
m’ = coeficiente dado pela Tabela.
A intensidade da chuva foi calculada a partir da equação de chuva referente à
cidade de Uberlândia.
330,4083 × 𝑇 0,1452 (06)
𝑖=
𝑡𝑐 0,6164

330,4083 × 100,1452
𝑖= = 111,648 𝑚𝑚/ℎ
100,6164
Portanto,
1
𝑓 = 0,043 × (111,648 × 10)3 = 0,046

𝑄 = 0,046 × 1 × 111,648 × 𝐴

2.6.2 Cálculo da vazão e velocidade na sarjeta

A vazão e velocidade da sarjeta são calculadas pela Equações 07 e 08


respectivamente.
1⁄
8 𝐼 2
𝑄𝑠 = 0,375 × 𝑦𝑠 3 × 𝑡𝑔𝜃 × (07)
𝑛
1
8 𝐼 ⁄2
𝑄𝑠 = 0,375 × 0,133 × 12 ×
0,015

E
1⁄
2 𝐼 2
𝑉𝑠 = 0,75 × 𝑦𝑠 3 × (08)
𝑛
1
2 𝐼 ⁄2
𝑉𝑠 = 0,75 × 0,133 ×
0,015
14

Onde:
Qs = vazão na sarjeta, em m3/s;
Vs = velocidade do escoamento na sarjeta, em m/s;
ys = altura da lâmina de água na sarjeta, em m;
I = declividade da sarjeta, em m/m;
n = coeficiente de rugosidade, dado pela Tabela.
É importante lembrar que para ruas internas, a vazão equivale à 2 vezes a vazão
da sarjeta e, para ruas externas, a vazão equivale à da sarjeta.

2.6.3 Cálculo da declividade máxima

Para obter a declividade máxima, foi adotada a velocidade de escoamento na


sarjeta (Vs) equivalente a 3 m/s. Assim:
1⁄
2 𝐼 2
(09)
𝑉𝑠 = 0,75 × 𝑦𝑠 3 × =3
𝑛

1
2 𝐼𝑚á𝑥 ⁄2
3 = 0,75 × 0,133 ×
0,015
Logo, encontra-se que a declividade máxima possui valor de 0,054665 m/m, o que
servirá de somente como parâmetro de referência para efeito de cálculo.

2.6.4 Cálculo da área de drenagem máxima

Para ruas internas:


8 1
2 × 0,375 × 𝑦𝑠 3 × 𝑡𝑔 𝜃0 × 𝐼 ⁄2
𝐴𝑑𝑚á𝑥 = (10)
2,78 × 10−3 × 𝑓 × 𝑚 × 𝑖 × 𝑛

Para ruas externas:


8 1
0,375 × 𝑦𝑠 3 × 𝑡𝑔 𝜃0 × 𝐼 ⁄2
𝐴𝑑𝑚á𝑥 = (11)
2,78 × 10−3 × 𝑓 × 𝑚 × 𝑖 × 𝑛

Adotando todos os valores mencionados anteriormente, tem-se que:


Para ruas internas:
1⁄ (12)
𝐴𝑑𝑚á𝑥 = 18,79762237 × 𝐼 2
15

E, para ruas externas:


1⁄ (13)
𝐴𝑑𝑚á𝑥 = 9,398811187 × 𝐼 2

É necessário então, verificar se as declividades dos trechos são menores que a


declividade máxima calculada. Todas elas atenderam ao critério, portanto não foi
necessário alterar o valor da altura de lâmina de água na sarjeta, e, consequentemente, as
áreas de drenagem máxima permaneceram com mesmo valor.

Trecho Declividade Áreas Áreas Q Qs Vs Ad máx.


nº de Classificação
ordem Rua da rua até rua da rua (m/m) m² ha (m³/s) (m³/s) (m/s) ha

1 0 I externa -
rua A

2 I II externa 0,01841 5150,69 0,51507 25,64786 0,17652 1,74084 1,27516


3 II III externa - - - - - - -
4 0 I interna - - - - - - -
rua B

5 I II interna 0,01216 8693,92 0,86939 43,29138 0,14349 1,41511 2,07314


6 II III interna - - - - - - -
7 0 I interna - - - - - - -
rua C

8 I II interna 0,01289 5150,69 0,51507 25,64786 0,14773 1,45695 2,13442


9 II III interna - - - - - - -
10 0 I interna - - - - - - -
rua D

11 I II interna 0,01516 7447,72 0,74477 37,08593 0,16022 1,58003 2,31474


12 II III interna - - - - - - -
13 0 I interna - - - - - - -
rua E

14 I II interna 0,00389 8249,99 0,82500 41,08083 0,08117 0,80051 1,17274


15 II III interna - - - - - - -
16 0 I externa - - - - - - -
rua F

17 I II externa 0,00462 834,99 0,08350 4,15783 0,08839 0,87173 0,63854


18 II III externa - - - - - - -
19 A B interna 0,01849 1305,71 0,13057 6,50178 0,17693 1,74490 2,55628
20 B C interna 0,01960 1064,21 0,10642 5,29923 0,18216 1,79649 2,63185
rua 1

21 C D interna 0,00642 1305,71 0,13057 6,50178 0,10423 1,02795 1,50595


22 D E interna 0,02570 985,32 0,09853 4,90640 0,20859 2,05712 3,01368
16

23 E F interna 0,00856 372,15 0,03722 1,85312 0,12039 1,18727 1,73936


24 A B interna 0,00900 1305,71 0,13057 6,50178 0,12343 1,21727 1,78330
25 B C interna 0,02071 1064,21 0,10642 5,29923 0,18725 1,84663 2,70531
rua 2

26 C D interna 0,00994 1305,71 0,13057 6,50178 0,12973 1,27939 1,87430


27 D E interna 0,00784 985,32 0,09853 4,90640 0,11520 1,13608 1,66436
28 E F interna 0,00878 991,52 0,09915 4,93727 0,12193 1,20248 1,76163

Tabela 03: Valores das vazões de contribuição, vazões e velocidades na sarjeta e áreas
de drenagem máximas para cada trecho analisado.

2.7 ANÁLISE DE ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO

Para realizar o processo de estimativa de vazão a ser drenada na Avenida 1º de


Maio é necessário determinar a quantidade de áreas de contribuição que serão
efetivamente utilizadas como captadoras de água para esse sistema de drenagem.
Utilizando das declividades das ruas e das áreas de contribuição já calculadas, é possível
determinar se a água precipitada em determinado local chegará efetivamente até a rua 1º
de Maio ou se ela escoará em outro sentido, dependendo das declividades das ruas
próximas ao local.
Nesta análise em específico, como não foi possível determinar a declividade do
trecho II à III e como não foi possível determinar as áreas do trecho 0 à I, utilizou-se
somente os trecho intermediários do mapa e considerou-se que toda a água escoada no
trecho I à II percorre o caminho da rua 1º de Maio. A decisão de n utilizar o trecho II à
III se deu pela falta de informações do local e optou-se pelo dimensionamento da avenida
para um caso mais extremo.
Calcula-se então as áreas de montante, do trecho e de jusante para cada uma das
ruas. Comparando-as com as áreas de drenagem máximas já calculadas. Caso alguma seja
maior, verifica-se a necessidade da implantação de bocas de lobo, ramais, poço de visita
e galeria em alguns dos trechos.
Pelos cálculos, percebe-se que na rua II, nos trechos de CD, DE e EF, a área de
montante tem valor superior à máxima área de drenagem. Portanto foram colocadas as
bocas de lobo a fim de melhorar a drenagem de água na avenida 1º de maio e impedir o
acúmulo de água nesses trechos mencionados, e que atravesse esses cruzamentos críticos.
17
Trecho Áreas (m²) Áreas (ha) Ad máx.
nº de
ordem Rua da rua até rua montante trecho jusante montante trecho jusante ha

1 rua A I II 0 5150,69 5150,69 0 0,51507 0,51507 1,27516 ok


2 rua B I II 0 8693,92 8693,92 0 0,86939 0,86939 2,07314 ok
3 rua C I II 0 5150,69 5150,69 0 0,51507 0,51507 2,13442 ok
4 rua D I II 0 7447,72 7447,72 0 0,74477 0,74477 2,31474 ok
5 rua E I II 0 8249,99 8249,99 0 0,82500 0,82500 1,17274 ok
6 A B ? 1305,71 1305,71 0 0,13057 0,13057 2,55628 ok
7 B C 1305,71 1064,21 2369,92 0,13057 0,10642 0,23699 2,63185 ok
rua I

8 C D 0 1305,71 1305,71 0 0,13057 0,13057 1,50595 ok


9 D E 1305,71 985,32 2291,03 0,13057 0,09853 0,22910 3,01368 ok
10 E F 2291,03 372,15 2663,18 0,22910 0,03722 0,26632 1,73936 ok
11 A B 5150,69 1305,71 6456,4 0,51507 0,13057 0,64564 1,78330 ok

12 B C 15150,32 1064,21 16214,53 1,51503 0,10642 1,62145 2,70531 ok


rua II

13 C D 21365,22 1305,71 22670,93 2,13652 0,13057 2,26709 1,87430

14 D E 30118,65 985,32 31103,97 3,01187 0,09853 3,11040 1,66436

15 E F 39353,96 991,52 40345,48 3,93540 0,09915 4,03455 1,76163

Tabela 04: Valores das áreas de montante, do trecho, de jusante e área de drenagem
máxima.
Com a implantação das bocas de lobo, são zeradas as áreas de contribuição do
trecho de montante, logo as áreas possuirão valores menores que da área de drenagem
máxima.
Áreas (ha) Ad máx.

montante trecho jusante ha

0 0,130571 0,130571
rua II C D 2,136522 0,130571 2,267093 1,8743
0 0,098532 0,098532
rua II D E 3,011865 0,098532 3,110397 1,664359
0 0,099152 0,099152
rua II E F 3,935396 0,099152 4,034548 1,761626

Tabela 05: Valores das áreas de montante e jusante, após a implantação de bocas de
lobo.
18

3. CONCLUSÃO

Para a avenida analisada, concluiu-se que são necessárias a implantação de bocas


de lobo, ramais, poço de visita e galeria nos trechos da rua II de C até D, D até E e de E
até F. Também foram implantadas bocas de lobo nas ruas D e E no trecho de I para II, a
fim de evitar que a água atravesse o cruzamento.
Foram desenvolvidas as galerias entre os trechos, levando até um sistema de
dissipação. Explicita-se que foi realizada a análise de dimensionamento de drenagem
urbana apenas para a Avenida 1º de Maio, considerando todas as informações possíveis
de se extrair do mapa.
A Imagem 07 faz uma representação gráfica do modelo de drenagem urbana para
a avenida.

Imagem 07: Sistema de drenagem urbana da Avenida 1º de Maio.


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REFERÊNCIAS

DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA. Carlos


Eugênio Pereira. Acesso em: 10 out. 2020 Disponível em:
file:///C:/Users/User/Downloads/Drenagem%20Urbana%20-%20parte%201.pdf

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