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FLORIANÓPOLIS 2023
1. Introdução
Figura 1 - Traçado
Para o projeto foi considerada uma rodovia rural classe III, de relevo ondulado,
sob solo de fundação de material de primeira categoria (solo escavável sem
explosivos).
Os detalhes técnicos da rodovia estão listados na Tabela 1.
Este critério é aplicável para curvas com raios superiores a 800,00m. Não foi
aplicado no projeto, pois o todos os raios são inferiores a esta medida.
Este critério é aplicável para curvas com velocidades diretas a partir de 40km/h.
A velocidade de projeto é de 60km/h, logo o Lmín será definido pela equação Lmín = Fm
* LF, *(er/rmáx).
Onde:
Fm: fator multiplicador em função da largura de rotação da pista;
LF: largura da faixa de trânsito (m), sendo igual a 3,30 metros para a rodovia
de classe III e relevo ondulado;
er: superelevação na curva circular (m/m);
rmáx : rampa de superelevação máxima admissível.
Onde:
V: velocidade diretriz;
er,: superelevação da curva;
C: taxa máxima de variação da aceleração transversal
TS1 28+14,17
SC1 31+4,17
CS1 47+4
C1 ST1 49+14
TS2 78+4,18
SC2 80+14,18
CS2 89+12,12
C2 ST2 92+2,12
TS3 129+12,95
SC3 131+12,95
CS3 141+8,16
C3 ST3 143+8,16
3.3 SUPERELEVAÇÃO
Onde:
er: superelevação no trecho da curva circular;
emáx : superelevação máxima;
Rmín : raio mínimo para o trecho;
R: raio da curva.
Curva
Lt (m)
horizontal
Curva 1 14,49
Curva 2 14,49
Curva 3 10,00
6,00%
4,00%
SUPERELEVAÇÃO
2,00%
0,00% erI
erE
-2,00%
-4,00%
-6,00%
-8,00%
ESTACA
CURVA 2
8,00%
6,00%
4,00%
SUPERELEVAÇÃO
2,00%
0,00% erI
erE
-2,00%
-4,00%
-6,00%
-8,00%
ESTACA
8,00%
6,00%
4,00%
SUPERELEVAÇÃO
2,00%
0,00% erI
137
138
130
131
132
133
134
135
136
139
140
141
142
142+10
143
129+12,95
131+12,95
129+2,95
141+8,16
143+8,16
92+18,16
erE
-2,00%
-4,00%
-6,00%
-8,00%
-10,00%
ESTACA
3.4 SUPERLARGURA
34
43
45
47
29
30
31
33
35
36
37
38
39
40
41
42
44
46
48
49
49+14
28+14,17
47+4
ESTACA
SUPERLARGURA - CURVA 2
0,6 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50
0,42
0,36
SUPERLARGURA (m)
0,4 0,22
0,16
0,2 0,02 0,00
0 -0,02
0 -0,16
-0,22
-0,2 -0,36
-0,42
-0,4 -0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50
-0,6
ESTACA
SUPERLARGURA - CURVA 3
0,80 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56
SUPERLARGURA (m)
ESTACA
Gráfico 6 – Distribuição da superlargura da Curva 3.
𝐿 𝑚𝑖𝑛 = 0, 6 * 𝑉 ≥ 20𝑚
Nas curvas côncavas, ocorre uma combinação dos efeitos de aceleração radial
e da aceleração da gravidade, resultando em desconforto e sobrecarga na suspensão
do veículo. Por outro lado, nas curvas convexas, esses efeitos se anulam,
transmitindo uma sensação de flutuação. Para evitar esses efeitos indesejados, é
necessário adotar um comprimento mínimo, conforme expresso pela seguinte
equação:
𝐿𝑚𝑖𝑛 = 𝐾 * |𝐴|
𝐾 = 𝑉² / 1,296*𝑎𝑚𝑎𝑥
Onde:
A: diferença algébrica entre as declividades do greide (%)
K: parâmetro de curva para valores máximos de aceleração centrífuga
admissível (m/%)
𝑎 : 1,5% de g para elevado padrão de rodovia e 5% de g para baixo padrão
Para essa rodovia foi utilizado o valor para uma rodovia de baixo padrão, no
caso com um 𝑎𝑚𝑎𝑥 de 5%, assim, para as equações e calculos foi utilizado um valor
de K = 5,66.
Obtém-se então os valores a seguir, em tabela, para as curvas dos parâmetros
A, Lmin:
CURVA A Lmin K
C1 5,48 30,47 5,56
Quando 𝐿𝑚𝑖𝑛 ≥ 𝐷𝑝
|𝐴|∗𝐷𝑝
𝐿 𝑚𝑖𝑛 =
412
Quando 𝐿𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝐷𝑝
412
𝐿 𝑚𝑖𝑛 = 2 * 𝐷𝑝 −
|𝐴|
Quando 𝐿𝑚𝑖𝑛 ≥ 𝐷𝑝
|𝐴|∗𝐷𝑝²
𝐿 𝑚𝑖𝑛 =
122+3,5∗𝐷𝑝
Quando 𝐿𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝐷𝑝
122+3,5∗𝐷𝑝
𝐿 𝑚𝑖𝑛 = 2 * 𝐷𝑝 − |
|𝐴|
Onde:
C1 côncavo 94,38
C2 convexo 70
C3 côncavo 143,29
Tabela X - Valores Lmin para critério distância de visibilidade
5. Conclusão
A partir da execução deste projeto foi possível entender, conhecer e se
entusiasmar com o nicho da infraestrutura rodoviária. O conhecimento aprofundado
do dimensionamento de curvas, superlarguras, superelevações e questões do solo,
de rodovias será de suma importância para eventuais estudos futuros de obras de
arte especiais e traz uma introdução para futuros colegas que tem interesse nos
estudos e trabalhados relacionados infraestrutura rodoviária.