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Curitiba:
InterSaberes, 2019.
Frizzo descreve nossas memórias coletivas como o que nos define. Ao ter acesso à
nossas memórias passamos a saber quem somos, de onde viemos e como vamos agir
socialmente. (p. 30)
As tradições orais, acrescenta o autor, eram elaboradas para transmitir o que era
essencial e valioso para dada sociedade. Poderiam ter forma de poesia, contos ou
fábulas, sempre com o principal objetivo de instruir e manter viva a memória coletiva
de uma sociedade. (p. 31)
O autor ressalta que, em um mundo com tantos ideais distintos, múltiplas visões de
mundo estão em constante luta por dominância. Essa luta pela hegemonia resultaria em
uma única visão do mundo ditando uma versão fragmentada, incompleta da realidade.
(p. 34)
Frizzo afirma que a história como modalidade é de origem europeia e, por isso, há
influência eurocêntrica na historiografia mundial até os dias atuais. Com essa
centralização da visão de mundo eurocentrista, continentes como a África são
constantemente apagados em sua história e importância. (p. 35)
Frizzo afirma que o uso de fontes primárias é essencial para o estudo histórico. Essas
fontes primárias seriam como peças de um quebra-cabeça, soltas e sem sistematização,
fragmentos de uma sociedade. (p. 38)