Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FORTALEZA
2020
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
operação no Brasil.
2
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
4
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
▪ Desempenho e coeficientes de
Avaliação das
confiabilidade.
incertezas associadas
▪ Simulação Monte Carlo na
ao desempenho e
avaliação da probabilidade de
qualidade do efluente
Desempenho e coeficientes de confiabilidade.
falha.
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
Modelagem cinética
com abordagem ▪ Coeficientes cinéticos de
empírica e teoria de remoção de matéria orgânica.
reatores
5
Capítulo
Desempenho I: DESEMPENHO
e coeficientes de confiabilidade. E COEFICIENTES
DEnaCONFIABILIDADE
Abordagem probabilística avaliação do risco de falha.
6
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.1. Introdução
7
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.1. Introdução
▪ Objetivo geral
9
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.2. Metodologia
1.2.1 Sistemas de lagoas de estabilização
10
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.2. Metodologia
1.2.1 Sistemas de lagoas de estabilização
Início de Vazão Destinação do
ETE Designação TDH Total (d)
Operação (m³.d-1) efluente
Reúso na
Caiçara S1 2002 108 29,71
agricultura
Ilha de Santana S2 1996 3940 17,13 corpo d’água
Passagem de
S3 2009 492 118,02 corpo d’água
Pedras
Cidade S4 2002 253 13,77 corpo d’água
Disposição no
Pipa S5 2003 646 18,40
solo
Disposição no
Ponta Negra S6 2001 7615 24,93
solo
Sítio Santana S7 2002 170 29,48 corpo d’água
S10 1,1 1,0 1,0 12876 6552 6552 17,5 8,1 8,1
Tabela 2. Caracterização das lagoas facultativas primárias (LFP), de maturação primária (LMP) e secundária (LMS) das
ETEs estudadas.
23
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.2. Metodologia
1.2.1 Sistemas de lagoas de estabilização
24
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.2. Metodologia
1.2.1 Sistemas de lagoas de estabilização
25
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.2. Metodologia
1.2.2 Determinação e eliminação de outliers
Q3
Em que: Mediana
Q1
Q 3 = Terceiro quartil;
Mín
Q1 = Primeiro quartil.
Figura 15. Gráfico Box-plot e Outlier
26
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.2. Metodologia
1.2.3 Atendimento às metas de qualidade do efluente
27
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.2. Metodologia
1.2.3 Atendimento às metas de qualidade do efluente
28
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.2. Metodologia
1.2.4 Teste de aderência e cálculo do coeficiente de
confiabilidade (CDC)
29
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.2. Metodologia
1.2.4 Teste de aderência e cálculo do coeficiente de
confiabilidade (CDC)
Dados de concentração
efluente das lagoas de
estabilização
Probabilidade acumulada
de não excedência:
𝑋ഥ : Média
Confiabilidade de 95 %
𝑆 : Desvio padrão
30
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.2. Metodologia
1.2.4 Teste de aderência e cálculo do coeficiente de
confiabilidade (CDC)
Mx = CDC × Xs
Em que:
Mx: concentração média do constituinte.
Xs: meta de qualidade ou padrão fixado por alguma legislação
ou norma.
CDC: coeficiente de confiabilidade.
31
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.3.1 Atendimento às metas de qualidade no efluente final
1000 100%
800
75%
DBO (mg L-1)
600
50%
400
25%
200
0 0%
100%
600
500
75%
DBOf (mg L-1)
400
300 50%
200
25%
100
0
0%
Figura 16. Medianas, quartis, mínimos e máximos das concentrações finais e os percentuais de atendimento
para DBO, em amostras filtradas e não filtradas.
32
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.3.1 Atendimento às metas de qualidade no efluente final
1500 100%
1200
75%
DQO (mg L-1)
900
50%
600
25%
300
0 0%
100%
800
75%
DQOf (mg L-1)
600
50%
400
200 25%
0 0%
Figura 17. Medianas, quartis, mínimos e máximos das concentrações finais e os percentuais de atendimento
para DQO, em amostras filtradas e não filtradas.
33
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.3.1 Atendimento às metas de qualidade no efluente final
600 100%
500
75%
400
SST (mg L-1)
300 50%
200
25%
100
0 0%
100%
1.E+09
CTT (jNMP.100 mL-1)
75%
1.E+07
1.E+05 50%
1.E+03 25%
1.E+01
0%
25% 50% Mín Máx 75% 1E+05 ufc 100mL-1 1E+04 ufc 100mL-1
Figura 18. Medianas, quartis, mínimos e máximos das concentrações finais e os percentuais de atendimento
para SST e CTT.
34
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.3.1 Atendimento às metas de qualidade no efluente final
100 100%
80
75%
60
AMT (mg.L-1)
50%
40
20 25%
0 0%
20 mg L-1 5 mg L-1
100%
14
12
75%
10
PT (mg L-1)
8
50%
6
4
25%
2
0
0%
1 mg L-1 2 mg L-1
25% 50% Mín Máx 75%
Figura 19. Medianas, quartis, mínimos e máximos das concentrações finais e os percentuais de atendimento
para AMT e PT.
35
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.3.2 Coeficientes de confiabilidade (CDC)
1.0 3.0
2.5
0.8
2.0
CDC (95%)
0.6
CV
1.5
0.4
1.0
0.2
0.5
0.0 0.0
Figura 20. Box-plot de CV e CDC por parâmetro e por efluente da série de lagoas, calculados para
um nível de confiabilidade de 95%.
36
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.3.2 Coeficientes de confiabilidade (CDC)
37
M 1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.3.3 Concentrações de projeto
o
M
d
o
e
d
l
eo Concentração média ∶ Mx = CDC × Xs
lh
o
i
h
d Mo : Concentração afluente
ir k : Coeficiente cinético
d
á
ru
n : n° de lagoas
ál
u
i
lc Modelo hidráulico de Modelo hidráulico de
io mistura completa: fluxo em pistão:
cd
o
e
d
f
el
m
u
ix
so
te n MX MX
u
m −1 n ln
MO MO
rp
TDH = TDH = −
ai k k
cs
o
t
m
ã
p
o
l:
e
t 38
a
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.3.3 Concentrações de projeto
8 8
R DBOf (adimensional)
R DBO (adimensional)
6 6
4 4
2 2
0 0
LFP LMP LMS LFP LMP LMS
Figura 21. Razão (R) entre as concentrações reais observadas e as concentrações de projeto para alcance
das diversas metas de lançamento (nível de confiabilidade de 95%), considerando limites restritivos
(vermelho) e menos restritivos (azul).
39
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.3.3 Concentrações de projeto
5 5
R DQOf (adimensional)
R DQO (adimensional)
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
LFP LMP LMS LFP LMP LMS
Figura 21. Razão (R) entre as concentrações reais observadas e as concentrações de projeto para alcance
das diversas metas de lançamento (nível de confiabilidade de 95%), considerando limites restritivos
(vermelho) e menos restritivos (azul).
40
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE 1.3.3 Concentrações de projeto
8 1000
R CTT (adimensional)
R AMT (adimensional)
6
100
10
2
0 1
LFP LMP LMS LFP LMP LMS
Figura 21. Razão (R) entre as concentrações reais observadas e as concentrações de projeto para alcance
das diversas metas de lançamento (nível de confiabilidade de 95%), considerando limites restritivos
(vermelho) e menos restritivos (azul).
41
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE
1.4. Conclusões
42
1. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE
1.4. Conclusões
43
Capítulo
Desempenho II: SIMULAÇÃO
e coeficientes de confiabilidade. MONTE CARLO NA
AVALIAÇÃO
Abordagem probabilísticaDA PROBABILIDADE
na avaliação do risco de falha. DE FALHA
44
2.1. Introdução
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
▪ Devido eàcoeficientes
Desempenho escassez de de confiabilidade.
ferramentas computacionais disponíveis na
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
época, o trabalho pioneiro Niku et al. (1979) limitou-se a
distribuição lognormal para a avaliação da confiabilidade do
tratamento.
45
2.1. Introdução
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
desejado.
46
2.1. Introdução
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
▪ Objetivo geral
47
2.2 Metodologia
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
Desempenho e coeficientes
II. Demanda Químicadedeconfiabilidade.
Oxigênio Total, em amostras não filtradas
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
(DQO) e filtradas(DQOf);
III. Sólidos Suspensos Totais (SST);
IV. Amônia Total (AMT);
V. Coliformes Termotolerantes (CTT);
VI. pH.
48
2.2 Metodologia
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
Dados de concentração
Desempenho
efluente edas
coeficientes
lagoas dede confiabilidade.
Abordagem estabilização
probabilística na avaliação do risco de falha.
Distribuições
testadas:
Seleção da FDP com
Teste de aderência KS - Normal
o critério de AIC
(Kolmogorov- Smirnov) - Lognormal
(Akaike)
- Gama
- Weibull
49
2.2 Metodologia
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
Valor normativo
50
2.2 Metodologia
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
N° de valores
N° de valores simulados
simulados > valor normativo
> valor normativo
α= α= Equação 3
Total deTotal
valores simulados
de valores simulados
51
2.3 Resultados e discussão
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
5 5
Desempenho e coeficientes de confiabilidade.
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
Coefciente de assimetria
Coefciente de assimetria
3 3
1 1
-6 -3 -1 0 3 6 9 -6 -3 -1 0 3 6 9
-3 -3
-5 -5
Curtose Curtose
Figura 23. Coeficientes de assimetria e curtose das concentrações efluentes das lagoas de
estabilização.
52
2.3 Resultados e discussão
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
EB
PROBABILIDADE DE FALHA
10
N° de sistemas 6
Desempenho e coeficientes
4 de confiabilidade.
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
2
Figura 24. Funções de Distribuições de Probabilidade que se ajustaram aos dados dos constituintes no esgoto
bruto (EB) e por modalidade de lagoa de estabilização (LFP, LMP e LMS).
53
2.3 Resultados e discussão
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
LFP
PROBABILIDADE DE FALHA
10
N° de sistemas 6
Desempenho e coeficientes
4 de confiabilidade.
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
2
Figura 24. Funções de Distribuições de Probabilidade que se ajustaram aos dados dos constituintes no esgoto
bruto (EB) e por modalidade de lagoa de estabilização (LFP, LMP e LMS).
54
2.3 Resultados e discussão
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
LMP
PROBABILIDADE DE FALHA
10
N° de sistemas 6
Desempenho e coeficientes
4 de confiabilidade.
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
2
Figura 24. Funções de Distribuições de Probabilidade que se ajustaram aos dados dos constituintes no esgoto
bruto (EB) e por modalidade de lagoa de estabilização (LFP, LMP e LMS).
55
2.3 Resultados e discussão
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
LMS
PROBABILIDADE DE FALHA
10
N° de sistemas 6
Desempenho e coeficientes
4 de confiabilidade.
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
2
Figura 24. Funções de Distribuições de Probabilidade que se ajustaram aos dados dos constituintes no esgoto
bruto (EB) e por modalidade de lagoa de estabilização (LFP, LMP e LMS).
56
2.3 Resultados e discussão
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
lagoas.
57
2.3 Resultados e discussão
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
100% 100%
60% 60%
PROBABILIDADE DE FALHA
40% 40%
20% 20%
0% 0%
LFP LMP LMS LFP LMP LMS
Desempenho
100% e coeficientes de confiabilidade. 100%
80% 80%
60% 60%
40% 40%
20% 20%
0% 0%
LFP LMP LMS LFP LMP LMS
50% 25% 75%
50% 25% 75%
Figura 25 Box-plot de probabilidade de falha simulado por modalidade de lagoa para DBO e DQO, filtrada e
não filtrada, considerando limites restritivos (vermelho) e menos restritivos (azul).
58
2.3 Resultados e discussão
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
100% 100%
60% 60%
PROBABILIDADE DE FALHA
40% 40%
20% 20%
0% 0%
LFP LMP LMS LFP LMP LMS
Desempenho
100% e coeficientes de confiabilidade. 100%
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
Probabilidade de falha pH
Probabilidade de falha CTT
80% 80%
60% 60%
40% 40%
20% 20%
0% 0%
LFP LMP LMS LFP LMP LMS
50% 25% 75% 50% 25% 75%
Figura 26 Box-plot de probabilidade de falha simulado por modalidade de lagoa para AMT, SST, CTT e pH,
considerando limites restritivos (vermelho) e menos restritivos (azul).
59
2.3 Resultados e discussão
2. SIMULAÇÃO MONTE CARLO NA AVALIAÇÃO DA
▪ Correlação
Desempenho α CTT das
e coeficientes lagoas de maturação X Ls DQO:
de confiabilidade.
Abordagem probabilística
r 0,745 - 0,950 na avaliação do risco de falha.
62
3.1 Introdução
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
63
3.1 Introdução
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
▪ Objetivo geral
nordeste do Brasil.
▪ Objetivos
Desempenho específicos
e coeficientes de confiabilidade.
Abordagem probabilística
I. Avaliar a remoçãona deavaliação
matéria do risco de efalha.
orgânica sua influencia sobre o
comportamento dos parâmetros pH, OD e clorofila-a ao longo da
série de lagoas.
II. Estimar os coeficientes cinéticos de remoção (k) para DBO e
DQO, considerando os regimes hidráulicos ideais.
III. Avaliar a influência das características geométricas e critérios de
projeto sobre k.
64
3.2 Metodologia
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
II. Demanda
Desempenho Química
e coeficientes dede Oxigênio Total, em amostras não filtradas
confiabilidade.
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
(DQO) e filtradas(DQOf);
IV. Clorofila-a;
V. Temperatura;
VI. pH.
65
3.2 Metodologia
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
SO
S= 1
n n S O n
TDH k= −1 Equação (04)
1
Desempenho + k
e coeficientes
de confiabilidade. TDH S
Abordagem n na avaliação do risco de falha.
probabilística
66
3.2 Metodologia
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
67
3.2 Metodologia
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
kT
k 20 = (T −20) Equação (06)
Desempenho e coeficientes de confiabilidade.
Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha.
Em que,
k20 = coeficiente de remoção na temperatura de 20 oC (d-1);
kT = coeficiente de remoção em uma temperatura qualquer (d-1);
θ = coeficiente de temperatura (adimensional).
T = temperatura (oC).
68
3.2 Metodologia
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
69
3.2 Metodologia
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
n
( o − p ) 2
D = 1 − n i =1
i i Equação (08)
( pi − o − oi − o ) 2
i =1
70
3.2 Metodologia
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
consideradas:
𝑘 =e coeficientes
Desempenho 0,132 × log de
𝐿S confiabilidade.
− 0,146 (ARCEIVALA, 1981) Equação (09)
Abordagem𝑘 probabilística
= 0,091 + 2,05na avaliação
× 104 × 𝐿do(VIDAL,
risco de1983)
falha.Equação (10)
S
Em que,
▪LS = carga superficial aplicada de DBO (kg.ha.d-1);
▪T = temperatura (oC).
71
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
700
600
500
mg DBO L-1
400 EB
300
DBO/DQO:
MATÉRIA ORGÂNICA
200
900 Efluente
750
final
mg DQO L-1
600
DBO/DQO:
450
0
EB LFP LMP LMS
Figura 27. Box-plot das concentrações médias de DQO e DBO no esgoto bruto (EB) e no efluente das
lagoas de estabilização dos 10 sistemas avaliados. Fração total (vermelho) e filtrada (azul).
72
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
2000
A)
1500
kg ha-1d-1
1000
500
DBO5 DQO
2000
B)
1500
kg ha-1d-1
1000
500
0
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10
DBO5 DQO
Figura 28. Cargas orgânicas superficiais de DBO e DQO nas lagoas facultativas primárias (A) e de maturação (B)
73
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
74
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
▪ Clorofila-a:
75
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
0.6
0.5
0.4
0.2
MATÉRIA ORGÂNICA
0.1
0.0
DBO (LFP) DBO (LM) DQO (LFP) DQO (LM)
0.12
k (d-1) (20 oC)
0.09
0.06
0.03
0.00
DBO (LFP) DBO (LM) DQO (LFP) DQO (LM)
Figura 29 Coeficientes de remoção de DBO e DQO nas lagoas facultativas primárias (LFP) e de maturação (LM) para o
regime de mistura completa (A) e fluxo em pistão (B). 76
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
LF
Modelo
Parâmetro Ls
hidráulico TDH H TDH/H C/L Ls
MATÉRIA ORGÂNICA
removida
Tabela 4. Coeficiente de correlação de Pearson (r) entre as taxas de remoção (k) e as características físicas / operacionais
das lagoas (α = 0,05).
77
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
LF
Modelo
Parâmetro Ls
hidráulico TDH H TDH/H C/L Ls
MATÉRIA ORGÂNICA
removida
Tabela 4. Coeficiente de correlação de Pearson (r) entre as taxas de remoção (k) e as características físicas / operacionais
das lagoas (α = 0,05).
78
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
LF
Modelo
Parâmetro Ls
hidráulico TDH H TDH/H C/L Ls
MATÉRIA ORGÂNICA
removida
Tabela 4. Coeficiente de correlação de Pearson (r) entre as taxas de remoção (k) e as características físicas / operacionais
das lagoas (α = 0,05).
79
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
0.60 0.12
A.1 A.2
0.50
0.09
0.30 0.06
0.20
0.03
MATÉRIA ORGÂNICA
0.10
0.00 0.00
0 500 1000 1500 0 400 800 1200
-1
kg ha d -1
kg .ha-1.d-1
Mistura completa Fluxo pistão Mistura completa Fluxo em pistão
0.40 0.20
B.1 B.2
0.30 0.15
k (d-1) (20 oC)
0.10 0.05
0.00 0.00
0 500 1000 1500 2000 0 400 800 1200 1600
kg ha-1d-1 kg ha-1 d-1
Mistura completa Fluxo pistão Mistura completa Fluxo em pistão
Figura 30. Coeficientes de remoção de DBO vs. carga superficial aplicada em lagoas facultativas (A.1) e de maturação (A.2).
Taxas de remoção de DQO vs. carga superficial aplicada em lagoas facultativas (B.1) e de maturação (B.2).
80
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
Modelo
Lagoa Parâmetro Equação R2 D
hidráulica
MATÉRIA ORGÂNICA
81
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
0.60 0.12
A.1 A.2
0.50
0.09
k (d-1) (20 oC)
0.30 0.06
0.20
0.03
MATÉRIA ORGÂNICA
0.10
0.00 0.00
0 10 20 30 40 0 5 10 15 20
TDH/H (d m-1) TDH/H (d m-1)
0.40 0.20
B.1 B.2
0.30 0.15
k (d-1) (20 oC)
0.10 0.05
0.00 0.00
0 10 20 30 40 0 5 10 15 20
TDH/H (d m-1) TDH/H (d m-1)
Mistura Completa Fluxo pistão Mistura completa Fluxo em pistão
Figura 31. Coeficientes de remoção de DBO vs. TRH / H em lagoas facultativas (A.1) e de maturação (A.2). Taxa de remoção de
DQO vs. TRH / H em lagoas facultativas (B.1) e de maturação (B.2).
82
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
Modelo
Lagoa Parâmetro Equação R2 D
hidráulica
MATÉRIA ORGÂNICA
−1.083
DBO 𝑘20°𝑐 = 1.9736 × 𝑇𝐷𝐻Τ𝐻 0.812 0.819
MC
DQO 𝑘20°𝑐 = 1.1016 × (𝑇𝐷𝐻Τ𝐻)−0.983 0.860 0.853
LFP
−0.995
DBO 𝑘20°𝑐 = 0.4465 × 𝑇𝐷𝐻Τ𝐻 0.880 0.587
FP
−0.948
DQO 𝑘20°𝑐 = 0.3358 × 𝑇𝐷𝐻Τ𝐻 0.896 0.604
−1.089
DBO 𝑘20°𝑐 = 0.0635 × 𝑇𝐷𝐻Τ𝐻 0.723 0.969
MC
−1.014
DQO 𝑘20°𝑐 = 0.1425 × 𝑇𝐷𝐻Τ𝐻 0.857 0.765
LM
−1.077
DBO 𝑘20°𝑐 = 0.0422 × 𝑇𝐷𝐻Τ𝐻 0.723 0.857
FP
−1.002
DQO 𝑘20°𝑐 = 0.0886 × 𝑇𝐷𝐻Τ𝐻 0.855 0.610
Tabela 6. Equações de regressão da taxa de remoção de DBO e DQO para 20 oC em função da razão
TDH/ H de acordo com o regime hidráulico ideal
83
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
3.3 Resultados e discussão
1.5 50%
25%
1.2
Max
k (d-1)
0.9 Min
75%
0.6
0.3
0.0
USEPA (1983)
Vidal (1983)
Arceivala (1981)
Figura 32. Coeficientes de remoção de DBO nas lagoas facultativas estimadas por equações empíricas (a).
Eficiências observadas vs. Eficiências estimadas (b).
84
3.4 Conclusões
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
85
3.4 Conclusões
3. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE
86
• ASSUNÇÃO, F. A. L. & VON SPERLING, M. Importance of the ammonia volatilization rates in shallow
maturation ponds treating UASB reactor effluent. Water Science and Technology, v. 66 (6), 2012, p.
1239–1246.
• BASTOS, R. K. X., RIOS, E. N., DORNELAS, F. L., ASSUNÇÃO, F. A. L. & NASCIMENTO, L. E. Ammonia
and phosphorus removal in polishing ponds. A case study in southeast Brazil. Water Science and
Technology. v. 55 (11), 2007, p. 65–71.
• BASTOS, R. K. X., CALIJURI, M. L., BEVILACQUA, P. D., RIOS, E. N., DIAS, E. H. O., CAPELETE, B. C., &
MAGALHÃES, T. B. (2010). Post-treatment of UASB reactor effluent in waste stabilization ponds
7. REFERÊNCIAS
and in horizontal flow constructed wetlands: a comparative study in pilot scale in Southeast Brazil.
Water Science and Technology, 61(4), 995–1002. doi:10.2166/wst.2010.960
• BASTOS, R. K. X., CABRAL, V. A. L., RIOS, E. N., & COMBATT, M. P. M. Further contributions to
nitrogen removal modelling in waste stabilization ponds. Water Science and Technology, v. 70(12),
2014, p. 1897–1906. doi:10.2166/wst.2014.365
Desempenho e coeficientes de confiabilidade.
• BASTOS, R.
Abordagem K. X., RIOS, E. N.,na
probabilística & SÁNCHEZ, I. A.do
avaliação Further
riscocontributions
de falha. to the understanding of
nitrogen removal in waste stabilization ponds. Water Science and Technology, v. 77(11), 2018, p.
2635–2641. doi:10.2166/wst.2018.218
• BUTLER, E., HUNG, Y., AHMAD, S. A., YEH, R. Y., LIU, R. L., & FU, Y. Oxidation pond for municipal
wastewater treatment. Applied Water Science, v. 7(1),2017, p. 31-51.
• CAMARGO VALERO, M. A., MARA, D. D. & NEWTON, R. J. a Nitrogen removal in maturation WSP
ponds via biological uptake and sedimentation of dead biomass. Water Science and Technology. v.
61 (4), 2010. p.1027–1034.
• CAMARGO VALERO, M. A., READ, L. F., MARA, D. D., NEWTON, R. J., CURTIS, T. P. & DAVENPORT, R.
J. Nitrification-denitrification in WSP: a mechanism for permanent nitrogen removal in
maturation ponds. Water Science and Technology. v. 61 (5), 2010, p. 1137–1145.
• DEAN, R. B.; FORSYTHE, S. L. Estimating the reliability of advanced waste treatment - Part 1, Water
& Sewage Works, v. 123, n. 6, 1976, p. 87–89.
87
“Mestre não é quem sempre ensina,
mas quem de repente aprende.”
João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas.
88