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Dados Pessoais

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LÍNGUA PORTUGUESA
Conteúdo I: Estrutura dos Verbos Regulares do Modo Indicativo.

A estrutura dos verbos consiste em um radical, que é a parte que geralmente mantém-se fixa (no caso dos
verbos regulares); a vogal temática, que mostra a conjugação da qual o verbo faz parte, conforme
apresentamos anteriormente; e as desinências, que marcam gramaticalmente o tempo, modo, número e pessoa.
O que é o radical?

Obs.: Na conjugação de verbos irregulares o radical, por vezes, sofre alterações.


O que é a vogal temática?

A junção do radical com a vogal temática forma o tema. Exemplo: cant + a = canta.
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O que são as desinências?


As desinências podem ser entendidas como as terminações dos verbos. Elas permitem a flexão verbal em
modo, tempo, número e pessoa.
Desinência Modo Temporal - são as desinências que indicam o modo e o tempo do verbo.
Exemplos:
-falava (-va): desinência que indica o pretérito imperfeito do indicativo.
-falasse (-sse): desinência que indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.
-falaria (-ria): desinência que indica o futuro do pretérito do indicativo.
Desinência Número Pessoal - são as desinências que indicam o número e a pessoa do verbo.
Exemplos:
-falamos (-mos): desinência que indica a primeira pessoa do plural.
-falas (-s): desinência que indica a segunda pessoa do singular.
-falam (-m): desinência que indica a terceira pessoa do plural.

Classificação dos Verbos


As classificações dos verbos mais conhecidas são: Regulares; Irregulares; Defectivos; Abundantes e
Anômalos.
Vejamos exemplos de verbos regulares - Não têm o seu radical alterado. Exemplos: falar, torcer, tossir.
Radical Vogal temática Desinência
Brincar Brinc- -a- -r
Brincamos Brinc- -a- -mos
Correr Corr- -e- -r
Correram Corr- -e- -ram
Partir Part- -i- -r
Partiremos Part- -i- -remos
O verbo sofre flexões, ou seja, é modificado de acordo com o contexto em que está inserido, mudando o
tempo, o modo, o número (plural ou singular) e a pessoa (1ª, 2ª ou 3ª pessoa), a fim de adequar-se
gramaticalmente ao restante do ambiente em que se encontra, trazendo a concordância verbal.
Verbos Regulares
- Os verbos regulares são os que apresentam um padrão estabelecido, como pudemos observar na seção
anterior, em que o radical é mantido e as desinências já são predeterminadas, uma vez que se repetem nas
flexões de diferentes verbos. É importante ressaltar que cada conjugação (1ª, 2ª e 3ª) possui seu próprio padrão,
já que elas apresentam suas vogais temáticas específicas.

Questão 01
Leia a tirinha abaixo para responder as questões de 01 a 03, sobre a estrutura dos verbos.

A respeito do verbo correr, empregado no primeiro quadrinho, é correto afirmar que


(A) a desinência (correr) indica que o verbo está conjugado na primeira pessoa do plural.
(B) a vogal temática (correr) indica que o verbo pertence à 1ª conjugação.
(C) essa forma verbal não apresenta vogal temática.
(D) o radical do verbo em questão é corr-.

Questão 02
A vogal temática do verbo cumprir, empregado no terceiro quadrinho, indica que o verbo pertence
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(A) à 2ª conjugação.
(B) à 3ª conjugação.
(C) à 4ª conjugação.
(D) à 1ª conjugação.

Questão 03
Com relação ao que indica a desinência da forma verbal temos, encontrada no terceiro quadrinho, assinale a
alternativa correta.
(A) a desinência -mos indica que o verbo está conjugado na primeira pessoa do singular (EU).
(B) a desinência -mos indica que o verbo está conjugado na terceira pessoa do plural (ELES).
(C) a desinência -mos indica que o verbo está conjugado na primeira pessoa do plural (NÓS).
(D) a desinência -mos indica que o verbo está conjugado na segunda pessoa do plural (VÓS).

Questão 04
Em “Amei, mas não amo mais”, o verbo amar encontra-se consecutivamente no tempo do indicativo
(A) futuro do pretérito / pretérito imperfeito.
(B) futuro do presente / pretérito mais-que-perfeito.
(C) pretérito perfeito / presente.
(D) presente / pretérito imperfeito.

Questão 05
Na oração: "Os malditos sabem...", o verbo destacado está na
(A) 1ª pessoa do plural.
(B) 3ª pessoa do singular.
(C) 2ª pessoa do plural.
(D) 3ª pessoa do plural.

Conteúdo II: Coesão e coerência


São dois elementos importantes na construção de um texto. Sem a coesão não seria possível transformar
uma sequência de palavras num todo organizado, isto é, em um texto.
A coesão e a coerência desempenham funções diferentes dentro de um texto e são muito importantes para
entender como fazer uma boa redação.
O ponto principal da coesão textual são as regras da gramática, ou seja, articulação interna. A coerência
textual, do contrário, aborda a articulação externa e mais profunda do texto: o seu conteúdo.

Devem ser evitados na coerência textual:


-Repetição de termos;
-Ideias redundantes;
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-Contradições;
Criando coesão textual
Para que um texto seja entendido de forma correta, é preciso que exista uma coesão harmoniosa entre as várias
partes.
Coesão referencial
Nesse tipo de coesão são usados pronomes e expressões adverbiais para evitar repetição de termos já
citados ao longo do texto.

Você viu minha prima por aí? Ela disse que vinha hoje.
Essa bolsa é minha. Onde está a sua?
Já arrumei todas as minhas malas, menos aquela.

Coesão sequencial
Para a coesão sequencial, são usados conectivos e expressões que dão continuidade aos assuntos ou fazem
ligações entre as orações, criando uma sequência e relação com aquilo que já foi falado, como: por
conseguinte, embora, logo, com o fim de, caso, entre outros.

Perante aquele problema, não foi fácil tomar uma decisão.


Isto posto, continuaremos realizando nossa pesquisa.

Coesão lexical
Na coesão lexical são utilizados recursos coesivos que possibilitam a manutenção do assunto sem repetir
palavras.

Um dos pesquisadores estava próximo de mais uma descoberta. Os investigadores restantes aguardavam as
conclusões.
A savana estava repleta de leões e leoas. Esses maravilhosos mamíferos selvagens.
Ainda estou cozinhando o feijão. Quando acabar de fazê-lo, poderemos almoçar.

Conheça os recursos coesivos lexicais


Sinonímia: uso de sinônimos, como: convencer e persuadir.
Hiponímia e hiperonímia: utilização de substantivos específicos e genéricos, como: cachorro e mamífero.
Repetição: empregar termos repetidos com a finalidade de realçar ou reforçar uma ideia, como: enormes
vontades, enormes esforços, enormes desilusões.
Nominalização: usar substantivos, verbo, adjetivos relacionados, como: felicidade, feliz e felicitar.
Substitutos universais: usar termos que substituem outros, como: pronomes, numerais e mesmo alguns
verbos, como: verbo fazer.

Coesão por elipse


Na coesão por elipse é feita a omissão de elementos já mencionados no texto, desde que facilmente
identificáveis.

Minha irmã está no mercado.* Foi comprar arroz e feijão.


Juliana e Renata são melhores amigas. * Querem viajar juntas.

Coesão por substituição


Para a coesão por substituição são usadas palavras que retomam outras já faladas, existindo, entretanto, uma
nova definição desse termo, sem que exista correspondência total ao primeiro termo.

Meu pai pediu bolo de limão eu pedi um * de morango.


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Para a festa, ele comprou um terno novo. Eu vou comprar * também.

Outros elementos que contribuem para a coesão textual:


-Uso correto da ordenação das palavras no período;
-Uso correto de desinências nominais (marcas de gênero e número);
-Uso correto de desinências verbais (flexão em número, pessoa, modo e tempo);
-Uso correto da preposição e da conjunção.

Questão 06
A palavra destaca no trecho abaixo pode ser substituída sem alterar o sentido do texto por

Ana, como prefere ser chamada, é uma mulher


bonita, inteligente, mas extremamente desastrada.

(A) portanto
(B) contudo
(C) ou
(D) quando

Questão 07
Sobre a imagem abaixo é correto afirmar que

(A) pelo modo como esse texto foi escrito (num pedaço de papel) não transmite sentido nenhum.
(B) não apresenta elementos de coesão que deem sentido ao texto.
(C) não apresenta nenhum problema do ponto de vista do sentido.
(D) esse texto apresenta uma incoerência.

Questão 08
Os segmentos de discurso “Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país. Vai faltar
alimento e os preços vão disparar”, estão separados por ponto final. Caso o ponto final seja retirado, o
elemento de coesão que estabelece uma relação de sentido adequada, ao indicar uma consequência, é
(A) apesar disso.
(B) antes disso.
(C) enquanto.
(D) por isso.

Questão 09
Leia o trecho extraído da música "Seja para mim" do grupo musical Maneva.
"Seja para mim o que você quiser
Contanto que seja o meu amor
Estou indo te buscar, mas eu tô indo a pé
Prende teu cabelo porque tá calor"

Os termos em destaque estabelecem uma relação de


(A) condição e oposição
(B) contraste e conclusão
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(C) causa e consequência


(D) intenção e continuação

Questão 10
É correto afirmar que a função da palavra em destaque, do trecho abaixo, é

Kate consegue marcar um horário para


entrevistar Christian Grey, um bilionário de 28
anos que comanda um negócio multinacional.
Não obstante, ela acaba adoecendo no dia da
entrevista e solicita que Ana a realize em seu
lugar.
(A) referir-se a um elemento fora do texto.
(B) retomar a palavra “entrevista” já dita antes.
(C) dar continuidade ao texto, estabelecendo o sentido de oposição ao que foi dito antes.
(D) retomar a palavra “Kate” já dita antes.

Questão 11
Observe o texto abaixo e assinale a ÚNICA alternativa CORRETA

(A) o texto proferido pela modelo não apresenta nenhum problema gramatical e nem de sentido.
(B) a modelo mostra uma crítica a sua mãe ao chamá-la de “galinha”.
(C) a palavra “energia” usada nessa fala remete a energia elétrica do Brasil, a qual é de muito boa qualidade.
(D) a fala da modelo apresenta duplo sentido, causando problema de incoerência no que foi dito.

Conteúdo III – Gênero textual – Diário.

Leia o texto abaixo para responder às questões 12 - 15:


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Alenquer, 19/03/2021
Oi, diário!
Ainda continuamos sem ir pra escola. Estamos em isolamento devido à pandemia do Coronavírus. Estamos
vivendo dias difíceis, mas tenho certeza que logo tudo acabar e voltaremos a ter uma vida normal, sem a
necessidade de usar máscaras e andar pelas ruas sem medo de se contaminar. Hoje, tive notícias que mais
pessoas foram vacinadas. Por isso, estou cheio de esperanças que tão logo vou poder sair de casa, brincar
com meus amigos na pracinha aqui da minha rua e voltar a participar das aulas em minha escola. Ah! Ia me
esquecendo. É porque hoje a aula foi pelo Google Meet, foi muito legal, consegui ver meus colegas e o meu
melhor amigo, Calebe. Em breve vou te escrever mais boas novidades.
Até mais, tchau!
Levi Araújo

Questão 12
A finalidade do texto é
(A) levar uma informação para o leitor.
(B) anunciar sobre a chegada da pandemia.
(C) guardar experiências e sentimentos pessoais.
(D) divertir e entreter o leitor com histórias.

Questão 13
O principal assunto abordado no texto é
(A) Aulas pelo Google Meet.
(B) Vacinação das pessoas.
(C) A pandemia do Coronavírus.
(D) O uso das máscaras.

Questão 14
No trecho “Por isso, estou cheio de esperanças que tão logo vou poder sair de casa, brincar com meus
amigos na pracinha aqui da minha rua e voltar a participar das aulas em minha escola”, a expressão
destacada, na quarta linha do texto, é um elemento de coesão que dá o sentido de
(A) alternância.
(B) comparação.
(C) explicação.
(D) oposição.

Questão 15
No trecho “Ainda continuamos sem ir pra escola. Estamos em isolamento devido à pandemia do
Coronavírus. Estamos vivendo dias difíceis, mas tenho certeza que logo tudo acabar e voltaremos a ter uma
vida normal...”, os sujeitos, dos verbos destacados, são respectivamente
(A) nós, nós, nós, eu, eu.
(B) nós, nós, nós, eu, nós.
(C) eu, eu, nós, nós, eu.
(D) nós, eu, nós, eu, nós.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ESTUDO DOS VERBOS

1. Destaque os verbos das orações a seguir.


a) Os alunos leram um livro.
b) Muitas pessoas viajam nas férias.
c) Hoje é dia 7 de fevereiro.
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d) Talvez eu participe do campeonato.


e) Gosto muito de meus pais.
f) Seremos bons amigos.
2. Assinale a alternativa que possui uma locução verbal.
a) Somente as mulheres participarão da dança.
b) Os jovens tocam violão muito bem.
c) Fiquei alegre com a boa notícia.
d) Ele ficou sabendo da festa.
3. Identifique a conjugação dos verbos nas orações a seguir.
a) Cantamos uma música romântica. __________________________
b) Sonhei com você. ____________________________
c) Somos bons amigos. __________________________
d) Não fui à escola ontem. ________________________
e) Compusemos uma bela canção. ________________________
f) Não partiremos o bolo agora. __________________________
4. As orações a seguir estão no tempo presente e modo indicativo. Passe-as para o tempo pretérito
perfeito e imperfeito do mesmo modo.
a) Eu estudo muito. _______________________________________________________
b) Joana treina para o campeonato. _______________________________________________________
c) Eu leio as obras de Machado de Assis. _______________________________________________________
d) Os garotos falam ao celular. _______________________________________________________
e) Eu estou na escola. _______________________________________________________
f) Jorge Carlos joga futebol. _______________________________________________________
g) As meninas desfilam bem. _______________________________________________________
h) Os animais correm o tempo todo. _______________________________________________________

5. Passe as orações a seguir para o tempo futuro do modo indicativo.


a) Os alunos leram um texto sobre festas juninas. _______________________________________________
b) Muitas pessoas gostam de festas juninas. ___________________________________________________
c) O cliente solicitou ao vendedor uma bola de basquete._______________________________________
d) Maria Rita começou a praticar esportes. _____________________________________________________
e) Provocaram um desmatamento no local. ____________________________________________________
f) Poluíram nossos rios. _______________________________________________________
g) Nossa terra brasileira é um país bonito. _________________________________________________
h) Poucos conhecem esse jogo. _______________________________________________________
6. Identifique o número e a pessoa do verbo das orações a seguir.

Modelo: Eu gosto de sorvete. (verbo na 1ª pessoa do singular)

a) Moramos no planeta terra. _______________________________________________________


b) Juliano corria muito nas competições escolares. ______________________________________________
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c) Os alunos estudaram muito para a prova. ____________________________________________________


d) Tu jogaste bem hoje. _______________________________________________________
e) Vós não sabeis que este produto é tóxico? ___________________________________________________
f) Fomos bem recebidos na primeira aula deste ano. _____________________________________________
g) Marcelino Carioca chutava muito bem as cobranças de faltas. ___________________________________

LÍNGUA INGLESA
TEACHERS: Francinei Vilhena 93 99184-0626 Regina de Oliveira Lino (93) 99209-1007
CONTENT: Plural of Nouns (Plural dos Substantivos)

O plural dos substantivos possui como regra geral o acréscimo de “s”.

Car (carro) – cars (carros)


Boy (garoto) – boys (garotos)
Book (livro) – books (livros)
Existem, no entanto, algumas exceções:

1- Se o substantivo terminar em “y”, precedido de consoante, tira-se o “y” e acrescenta-se “ies”.

Butterfly (borboleta) – butterflies (borboletas)


City (cidade) – cities (cidades)
Baby (bebê) – babies (bebês)
2- Nos substantivos terminados em “f” ou “fe”, no singular, troca-se o “f” ou “fe” por “v” ou “ve” no plural
e acrescenta-se “s”.

Life (vida) – lives (vidas)


Knife (faca) – knives (facas)
Wife (esposa) – wives (esposas)
3- Nos substantivos terminados em “s, sh, ch, x, z, o”, acrescenta-se “es” para formar o plural.

Glass (copo) – glasses (copos)


Brush (escova) – brushes (escovas)
Beach (praia) – beaches (praias)
Box (caixa) – boxes (caixas)
Topaz (topázio) – topazes (topázios)
Tomato (tomate) – tomatoes (tomates)
São exceções desta regra:

Photo (foto) – photos (fotos)


Piano (piano) – pianos (pianos)
Kilo (quilo) – kilos (quilos)
Monarch (monarquia) – monarchs (monarquias)
Patriarch (patriarca) – patriarchs (patriarcas)
Stomach (estômago) – stomachs (estômagos)
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4- Os substantivos com o final man no singular mudam para men no plural.
Man (homem) – men (homens)
Woman (mulher) – women (mulheres)
Mailman (carteiro) – mailmen (carteiros)
5- Estes substantivos com “oo” no singular, mudam para “ee” no plural.
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Foot (pé) – feet (pés)


Tooth (dente) – teeth (dentes)
Existem também alguns substantivos que apresentam a mesma forma para o singular e para o plural. São
eles:

Fish (peixe) – fish (peixes)


Sheep (ovelha) – sheep (ovelhas)
Fruit (fruta) – fruit (frutas)
Além disso, existem alguns substantivos que são bem irregulares quanto ao plural. São eles:

Child (criança) – Children (crianças)


Ox (boi) – oxen (bois)
Mouse (rato) – mice (ratos)

ENGLISH EXERCISE

QUESTÃO 01: O plural de sister – in – law, child e armchair é:

A) sister – in – law, children, armchairs


B) sister – in – law, children, armschair
C) sisters – in – law, childs, armchairs
D) sisters – in – law, children, armchairs
QUESTÃO 02: Assinale a alternativa que contém apenas substantivos no formato plural irregular:

A) Kids, mice, men


B) Woman, mouses, men
C) Child, mouses, woman
D) Women, children, people

QUESTÃO 03: Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:

Boys have big _____ and girls have small _____.


A) foots – ones
B) feet – ones
C) feet – one
D) feets – ones

QUESTÃO 04: The little _________ are in that __________.

A) foxes – boxes
B) fox – box
C) foxen – box
D) foxes – box

Read:

JK Rowling is a British novelist, best known as the author of the Harry Potter fantasy series. The Potter
books have gained worldwide attention, won multiple awards, and sold more than 400 million copies.

QUESTÃO 05: The text is about...


A) a doctor
B) a singer
C) an actress.
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D) a writer.

Read the text below to answer questions 6– 7


(Leia o texto abaixo para responder as questões 6 e 7)

QUESTÃO 06: The text is (O texto é)


A) an advertisement.
B) a dialogue
C) a news item.
D) a classified.

QUESTÃO 07: No início do texto, é possível identificar que os personagens falam sobre:
A) um jornal.
B) uma revista.
C) uma música.
D) uma loja.

QUESTÃO 08: De acordo com a imagem abaixo, qual o horário, aproximadamente, marcado pelo
relógio?
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A) It’s three twelve.

B) It’s a quarter past two.

C) It’s three and twelve.

D) It’s two o’clock.

QUESTÃO 09: Observe a imagem e leia com atenção o texto abaixo.

Assinale na sequência que representa de forma correta a história de Bob e seu pet.
A) Ele é Joe, tem um cãozinho chamado Dog, que come ossos, bebe água e tem uma casa grande.
B) Ele é Joe, tem um cãozinho chamado Pluto, que come carne, bebe água e tem uma casa pequena.
C) Ele é Joe, tem um cãozinho chamado house, que come ossos, bebe água e tem uma casa grande.
D) Ele é Joe, tem um cãozinho chamado Pluto, que come ossos, bebe água e tem uma casa pequena.

Questão 10: Leia atentamente o texto e observe as imagens.

http://profjaime2.blogspot.com.br/2007/11/future-tense-will-1o.html
”I´ll never forget his last words” uma possível tradução para essa frase seria:
A) Ele nunca esqueceu minhas últimas palavras.
B) Eu nunca esqueci suas últimas palavras.
C) Eu nunca esqueço suas últimas palavras.
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D) Eu nunca esquecerei suas últimas palavras.


ATIVIDADE COMPLEMENTAR 7º ANO
QUESTÃO 01: Analise as imagens abaixo e complete as lacunas com as preposições: on, in, under, in front
of, behind, far, near.

QUESTÃO 02: Leia as frases abaixo e coloque a tradução na ordem correta utilizando as letras entre
parênteses:
-Eu estou com uma terrível dor de cabeça.
-Espere um momento. Eu darei a você um comprimido de aspirina.
( a ) I have ( )a ( )moment.
( b ) Wait ( ) you ( ) headache.
( c ) I will give ( ) a terrible ( )an aspirin pill.
QUESTÃO 03: Analise o texto abaixo:

O advérbio never significa “nunca”, portanto a tradução dessa frase ao pé da letra seria:
A) A zoeira nunca termina.
B) A zoeira nunca acaba.
C) A zoeira nunca começa.
D) A zoeira nunca passa.

QUESTÃO 04: De acordo com a imagem abaixo, quais os horários marcados pelos relógios?
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A) A – It’s past five; B – It’s a twenty to eight; C – It’s half past five; D – It’s one o’clock.

B) A – It’s a third past five; B – It’s a quarter to eight; C – It’s half past four; D – It’s one o’clock.

C) A – It’s a quarter past five; B – It’s a quarter to eight; C – It’s half past four; D – It’s one o’clock.

D) A – It’s fifteen past five; B – It’s a quarter to seven; C – It’s half past four; D – It’s two noon.

E) A – It’s a quarter past five; B – It’s a quarter to eight; C – It’s a quarter to four; D – It’s one.

Complete as frases abaixo, usando as palavras do quadro.


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ARTES

UNIDADE TEMÁTICA: Artes Integradas.


CONTEÚDOS RELACIONADOS: História da Arte, o Barroco
Barroco é o termo que serve para designar a arte que surgiu já no fim do século XVII na Itália e que teve seu
auge no século XVIII, espalhando-se posteriormente para outros países da Europa e América Latina, além
disso, o Barroco também se manifestou na literatura e no teatro. A arte barroca foi o estilo que sucedeu o
Renascimento, ambos os estilos compartilhavam do gosto pela antiguidade clássica. A expressão “Barroco”
significa absurdo ou grotesco e foi assim chamado pelos críticos a fim de ridicularizar a arte que abdicava das
regras do estilo clássico. Na América Latina o Barroco ganhou força por meio dos artistas que iam e vinham
da Europa. Após a Reforma Protestante e a Contra-reforma ocorrida no século XVI, a Igreja Católica perdeu
força e apoio na busca pela retomada das ideias teocentristas. O Barroco surge em meio a crises políticas e
religiosas. A Igreja Católica com o intuito de frear os novos fundamentos protestantes, buscou através da arte
um meio de reafirmar os valores cristãos. A arte barroca apresenta, sobretudo, características bastante
detalhistas, dramáticas e expressivas que de alguma maneira mexem com o emocional do espectador. A pintura
barroca assumiu características realistas e um ousado contraste de claro-escuro a fim de intensificar a noção
de profundidade, além disso, a luz tem o objetivo de conduzir o olhar do espectador à cena principal. Um dos
mais notáveis artistas desse período foi o italiano Caravaggio. Sua obra A Vocação de São Mateus (1596-
1598) reflete bem as características citadas anteriormente. O olhar do fruidor fixa-se no raio de luz que conduz
ao acontecimento principal da obra – Jesus à direita apontando para Mateus à esquerda.

Figura 1 - A Vocação de São Mateus. Obra de Caravaggio (1599-1600).


Na escultura se evidencia, especialmente a dramaticidade e teatralidade das expressões, o movimento e
exuberância das formas. Na Itália o trabalho de Bernini ganha destaque pela representatividade do estilo. Suas
esculturas parecem ganhar vida própria causando grande impacto para quem as aprecia. O êxtase de Santa
Tereza (1645-1652) é uma de suas obras mais famosas. A escultura em mármore de tamanho natural está
localizada na Igreja de Santa Maria Della Vittoria e parece flutuar e dominar as emoções do espectador.
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Figura 2 – O Êxtase de Santa Teresa (1647-1652) é uma escultura de Gian Lorenzo Bernini
Na arquitetura, o Barroco utilizou elementos para dar a impressão de dinamismo, esplendor e grandiosidade
tanto nas fachadas quanto no interior. Elementos sinuosos como os espirais e formas contorcidas eram usados
para conferir efeitos ilusórios reforçando a impressão de movimento ascensional. Francesco Borromini, artista
Barroco, entre muitas obras construiu a Igreja de Sant’Agnese in Agone e e a Igreja de Sant’Andrea delle
Fratte, ambas em Roma. No Brasil a arte barroca permaneceu durante o período colonial e serviu para facilitar
o doutrinamento católico além da decoração de igrejas. Na arquitetura destacam-se as inúmeras igrejas em
várias regiões do país como, por exemplo, a Igreja de São Francisco na cidade de Salvador e a Igreja de Santo
Antônio na cidade de Cairu. Ambas são consideradas ricas expressões do Barroco brasileiro. Quanto à
escultura não podemos esquecer o nome de Aleijadinho, um dos artistas mais notáveis do Barroco brasileiro
que além de escultor, também projetou várias igrejas. Suas obras estão espalhadas por inúmeras construções
religiosas de Minas Gerais, entre elas A Última Ceia no Santuário de Congonhas.

Figura 3 – Igreja e Convento de São Francisco Salvador – Bahia


Figura 4 – Interior da Igreja e Convento de São Francisco Salvador
Principais nomes do Barroco no Brasil
Antônio Francisco de Lisboa, o Aleijadinho (1730 – 1814) é conhecido como o maior expoente das artes
plásticas barrocas. Utilizando-se de características do Rococó e estilos clássico e gótico, ele usava como
material de suas obras a pedra-sabão e a madeira. Entre suas inúmeras obras estão a Igreja de São Francisco
de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.
Manuel da Costa Ataíde (1762 - 1830), ou Mestre Ataíde, como era chamado, também foi um dos importantes
artistas do Barroco no Brasil. Ele buscava inspiração nas gravuras e estampas missais para as suas pinturas e
possui obras espalhadas por diversas cidades mineiras.
Aleijadinho
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Nascido Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho nasceu em Vila Rica, atualmente Ouro Preto em Minas
Gerais. Não se sabe muitas coisas sobre sua vida, porém, de acordo com a maioria das biografias ele nasceu
em 1738 (os historiadores divergem entre 1730 e 1738 o ano de seu nascimento), era filho de uma escrava
com um mestre-de-obras e escultor chamado Manuel Francisco Lisboa. Foi por meio da profissão do pai que
Aleijadinho, ainda na infância, iniciou sua vida artística, aprendendo a entalhar e esculpir. Seu tio Antônio
Francisco Pombal, entalhador na cidade de Vila Rica, também contribuiu para seu aprendizado.

Figura 2 - Anjos no frontispício da Igreja de São Francisco de Assis, esculpidos


por Aleijadinho
No século XVIII as construções religiosas ganhavam destaque na região de Minas Gerais e graças ao ouro as
construções ficaram cada vez mais majestosas. Nesse período Aleijadinho começou a se destacar como
escultor e projetista. Em função dos artistas daquela época não assinarem seus trabalhos, hoje a identificação
das obras de Aleijadinho é bastante dificultosa. Alguns documentos como contratos e recibos dos trabalhos
constatam a autoria de algumas de suas obras. O estilo de Aleijadinho foi continuado e imitado por inúmeros
artistas da época. Sua obra mistura diversos estilos barrocos além de concentrar um estilo bastante singular. É
possível salientar algumas características do estilo de Aleijadinho como: expressividade acentuada; queixo
dividido; nariz proeminente, olhos amendoados e pupilas planas; boca entreaberta; braços curtos; entre outros.
Como material em suas obras de arte utilizou principalmente a pedra-sabão e a madeira.
Uma de suas obras mais significativas são “Os Doze Profetas”, cujas estátuas entalhadas em pedra-sabão,
concentram-se no adro do Santuário de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas.
Outra obra-prima de sua autoria é a “Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência” que foi
concluída em 1794, levando mais de vinte anos para ficar pronta.

Figura 3 - Profeta Oséias, no Santuário Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas


Em torno dos 40 anos o artista começa a desenvolver uma doença degenerativa, embora não se saiba com
certeza qual a doença que o debilitou muitos historiadores sugerem que tenha sido hanseníase. Com o passar
do tempo foi perdendo os movimentos dos pés e das mãos. Mesmo sofrendo com as limitações do corpo,
continua trabalhando com a ajuda de um discípulo. Aleijadinho pedia que amarrasse as ferramentas em seus
punhos para conseguir trabalhar, demonstrando grande paixão pelo trabalho.
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Mesmo sofrendo preconceitos em função da sua condição de mestiço, sua arte e genialidade o consagraram
como grande artista barroco brasileiro. Morreu pobre e doente na cidade de Ouro Preto no dia 18 de novembro
de 1814.
Mestre Ataíde
Mestre Ataíde foi, juntamente com Aleijadinho, um dos maiores artistas do período Colonial. Nascido Manoel
da Costa Ataíde em 18 de outubro 1762 na cidade de Mariana em Minas Gerais, produziu inúmeras obras que
se espalham pelo nosso estado.
Embora existam poucas referências sobre sua formação artística, sabe-se que ele seguia os cânones da igreja
católica importados de Portugal e suas obras de cunho religioso eram baseadas nas gravuras dos livros sagrados
e catecismo europeu, além disso, a semelhança entre as pinturas de forro de João Batista de Figueiredo e do
Mestre Ataíde sugerem que o artista teria sido discípulo do primeiro.
Assim como outros artistas da época, Mestre Ataíde não se restringiu somente à pintura, seus trabalhos
incluíram atividades de douramento e encarnação de imagens, além de trabalhos em talha, pinturas de painéis
e pinturas decorativas de forros de igrejas. Gostava das cores vivas e puras, especialmente tons de vermelho,
azul, branco, amarelo, sépia e marrom. Os personagens que criava, por vezes, apresentavam características
mestiças ressaltando uma arte genuinamente brasileira.
Para a criação dos anjos que adornam diversos trabalhos de sua autoria, o artista teria usado como modelos
seus próprios filhos. Além disso, sua esposa também teria servido de modelo para a representação da madona
negra no forro da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis de Ouro Preto. Juntamente com os
pintores Bernardo Pires da Silva, Antônio Martins da Silveira e João Batista de Figueiredo formou a Escola
de Mariana.
Suas primeiras obras datam de 1781 quando encarna e doura as estátuas de Aleijadinho para o Santuário do
Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo. Destacam-se, entretanto, as pinturas na Igreja da Ordem
Terceira de São Francisco de Assis de Ouro Preto, criadas entre 1801 e 1812; também as do forro da capela-
mor da Igreja Matriz de Santo Antônio na cidade de Santa Bárbara, datada de 1806; o painel A Última Ceia,
no Colégio do Caraça, produzido em 1828; a pintura do forro da capela-mor da Igreja Matriz de Santo Antônio,
na cidade de Itaverava, de 1811 e da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Mariana, de 1823.

Figura 4 - Pinturas na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis de Ouro Preto, criadas
entre 1801 e 1812 – Mestre Ataíde.
O método de execução da pintura de perspectiva das abóbadas das igrejas, a harmonia cromática e a
expressividade dos personagens religiosos que retratava influenciaram diversos artistas de sua época. Em 1818
recebeu da Câmara de Mariana um atestado de professor de “Artes de Arquitetura e Pintura”. Inutilmente, com
o atestado em mãos, dirigiu-se a Dom João VI, com o propósito de criar uma escola em Mariana.
21

Destacando-se como um dos principais nomes do Barroco mineiro do século XIX e da história da arte
brasileira, suas obras são até hoje reconhecidas internacionalmente, sendo objeto de estudos de vários eruditos
estrangeiros.
Mestre Ataíde morreu em 02 de fevereiro de 1830, sendo sepultado no dia seguinte na Igreja da Irmandade de
São Francisco de Assis em Mariana.

Figura 5 - Pintura do Mestre Ataíde no forro da capela-mor da Igreja Matriz de Santo Antônio na cidade de
Santa Bárbara – Minas Gerais (1806).
Mostre que você aprendeu
1-Leia as seguintes afirmações sobre o Barroco.
I- Antônio Francisco de Lisboa foi um dos importantes artistas do Barroco no Brasil.
II- na arquitetura, o Barroco utilizou elementos tridimensionais para dar a impressão de disparidade,
esplendor e grandiosidade tanto nas fachadas quanto no interior.
III- Gian Lorenzo Bernini é o artista responsável pela oba O Êxtase de Santa Teresa 1652.
Agora, assinale a alternativa correta.
A- Somente as afirmativas II e III estão corretas.
B- Somente as afirmativas I e III estão corretas.
C- Somente as afirmativas I e II estão corretas.
D- As afirmativas I, II e III estão corretas.
2- São características da pintura barroca, exceto

A-realismo.

B- cores fortes.

C- contraste de claro-escuro.

D- noção de profundidade.

3- Sobre o Barroco, é incorreto afirmar que

A- Barroco é o termo que serve para designar a arte que surgiu já no fim do século XVII na Itália e que teve
seu auge no século XVIII.
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B- Gian Lorenzo Bernini é conhecido como o maior expoente das artes plásticas barrocas. Utilizando-se de
características do Rococó e estilos clássico e gótico, ele usava como material de suas obras a pedra-sabão e a
madeira.

C- o Barroco surge em meio a crises políticas e religiosas.

D- na América Latina o Barroco ganhou força por meio dos artistas que iam e vinham da Europa.

4- Os principais artistas do Barroco brasileiro são

A- Caravaggio e Bernini.
B- Aleijadinho e Mestre Ataíde.
C- Aleijadinho e Bernini.
D- Mestre Ataíde e Caravaggio.
5- Sobre o Barroco, pode-se afirmar que
A- na arquitetura, o Barroco utilizou elementos tridimensionais para dar a impressão de disparidade,
esplendor e grandiosidade tanto nas fachadas quanto no interior.
B- Na escultura se evidencia, especialmente a dramaticidade e teatralidade das expressões, o movimento e
exuberância das formas.
C- Caravaggio tinha por método de execução da pintura de perspectiva das abóbadas das igrejas, a harmonia
cromática e a expressividade dos personagens religiosos que retratava influenciaram diversos artistas de sua
época.
D- Barroco é o termo que serve para designar a arte que surgiu já no fim do século XVIII na Itália porém
teve seu auge no século XVII
6- O Barroco surge em meio a crises políticas e religiosas, a Igreja Católica com o intuito de frear os novos
fundamentos protestantes, buscou através da arte um meio de reafirmar os valores cristãos
I- Mestre Ataíde foi, juntamente com Aleijadinho, um dos maiores artistas do período Colonial.
II- Mestre Ataíde em 1818 recebeu da Câmara de Mariana um atestado de professor de Artes de Arquitetura
e Pintura.
III- no século XVIII, Aleijadinho começou a se destacar como escultor e projetista.
São corretas as afirmativas:
A- I e III.
B- I e II.
C- II e III.
D- I, II e III.
7- Analise os elementos de organização da composição e os procedimentos técnicos e estilísticos
empregados por Mestre Ataíde na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis de Ouro Preto 1801 e
1812. Marque V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.
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( ) - utilizou elementos para dar a impressão de dinamismo, esplendor e grandiosidade tanto nas fachadas
quanto no interior.
( ) - método de execução da pintura de perspectiva das abóbadas das igrejas.
( ) - elementos sinuosos como os espirais e formas contorcidas eram usados para conferir efeitos ilusórios
reforçando a impressão de movimento ascensional.
( ) - a harmonia cromática e a expressividade dos personagens religiosos que retratava influenciaram
diversos artistas de sua época.
Marque a alternativa que apresenta a sequência correta.
A-F, V, V, F.
B-V, F, F, V.
C- F, F, V, F.
D- F, V, F, V.
8- Observe com atenção a imagem.

A obra acima O Êxtase de Santa Teresa 1647-1652, é uma escultura do artista Gian Lorenzo Bernini, um
dos expoentes do Barroco, na qual ele utiliza os seguintes recursos estilísticos
A- figura e fundo ambíguos, repetição das formas em ritmo concêntrico e com equilíbrio assimétrico.
B- método de execução da pintura de perspectiva das abóbadas das igrejas.
C- a harmonia cromática e a expressividade dos personagens religiosos que retratava influenciaram diversos
artistas de sua época.
24

D- elementos sinuosos como os espirais e formas contorcidas eram usados para conferir efeitos ilusórios
reforçando a impressão de movimento ascensional.
9-Analise as afirmativas e marque V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.
( ) Antônio Francisco de Lisboa, é verdadeiro nome de Aleijadinho que é conhecido como o maior
expoente das artes plásticas barrocas.
( ) na América Latina o Barroco ganhou força por meio dos artistas que iam e vinham da Europa.
( ) Caravaggio destaca-se como um dos principais nomes do Barroco mineiro do século XIX e da história da
arte brasileira, suas obras são até hoje reconhecidas internacionalmente, sendo objeto de estudos de vários
eruditos estrangeiros.
( ) o Barroco também se manifestou na literatura e no teatro.
A sequência correta é:
A-F, V, V, F.
B-F, V, F, F.
C-F, F, V, F.
D-V, V, F, V.
10- A expressão “Barroco” significa absurdo ou grotesco e foi assim chamado pelos críticos a fim de
ridicularizar a arte que abdicava das regras do estilo clássico como base nisso podemos afirmar que
I- espalhou-se posteriormente para outros países da Europa e América Latina, além disso, o Barroco também
se manifestou na literatura e no teatro.
II- a pintura barroca assumiu características realistas e um ousado contraste de claro-escuro a fim de
intensificar a noção de profundidade, um dos mais notáveis artistas desse período foi o italiano Caravaggio.
III- Mestre Ataíde morreu em 02 de fevereiro de 1830, sendo sepultado no dia seguinte na Igreja da Irmandade
de São Francisco de Assis em Mariana.
IV- o estilo de Aleijadinho foi continuado e imitado por inúmeros artistas da época.
São corretas:
A-II e IV.
B-I, II e III.
C-III, IV.
D-I, II, III e IV.
Atividade extra

Mostre que você aprendeu e responda:


1-Sobre a manifestação artística da Dança, pode-se afirmar que
A- é a interação das culturas indígena, europeia e africana.
B- é uma expressão artística considerada um elemento fundamental para a cultura local e, sobretudo, mundial.
C- é o modo que usamos para nos comunicar com o mundo.
D- é utilizar outros meios de comunicação, ou seja, signos visuais.
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2- Leia as seguintes afirmações sobre surgimento das danças brasileiras


I- quando nos referimos às linguagens, não é importante saber que elas podem ser híbridas ou mistas.
II- sobretudo o protestantismo, que teve forte influência no surgimento de personagens e das mesmas.
III- surgiram da interação das culturas indígena, europeia e africana, mas principalmente das culturas indígenas
e africanas, tendo em vista as musicalidades, ritmos e movimentos corporais.
Agora, assinale a alternativa correta.
A- somente as afirmativas II e III estão corretas.
B- somente a afirmativa III está correta.
C- somente as afirmativas I e II estão corretas.
D- as afirmativas I, II e III estão corretas.
3- Algumas das principais danças folclóricas do Brasil: Samba de Roda, Maracatu, Frevo, Bumba meu boi,
Jongo, Baião, Catira, Quadrilha. Assinale a alternativa que explica como se deu a origem do Maracatu.
A- surgiram da interação das culturas indígena, europeia e africana, mas principalmente das culturas indígenas.
B- teve início no Brasil por volta de1700 e quem o trouxe foram os portugueses.
C- seu início no Brasil se deu com a chegada dos negros. Intitulado como uma dança afro-baiana.
D- todas as alternativas estão corretas.
4-Em relação ao samba brasileiro, pode-se dizer que
I- é uma dança marcada pelo potente som da percussão, além das batidas com os pés.
II- é uma das danças brasileiras de grande reconhecimento para a cultura do país.
III- seu início no Brasil se deu com a chegada dos negros.
IV- é intitulado como uma dança afro-baiana.
De acordo com as afirmativas acima, assinale a alternativa correta.
A- as afirmativas II e III estão corretas.
B- as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
C- as afirmativas I e II estão corretas.
D- as afirmativas I e III estão corretas.
5- Segundo o texto são algumas das principais danças folclóricas do Brasil, exceto:
A- samba de roda.
B- funk.
C- maracatu.
D- frevo.
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MATEMÁTICA

GRANDEZAS E MEDIDAS
Intuitivamente, pode-se dizer que sabemos o que é uma medida, certo? Mas, o que é mesmo uma
medida? E uma grandeza, o que é? Como se diferencia uma grandeza de uma medida? O que é o ato de medir?
Uma grandeza é tudo aquilo que pode ser medido. Já medir é o ato de comparar a quantidade de uma
grandeza qualquer com outra quantidade da mesma grandeza que se escolhe como unidade – a unidade de
medida. As unidades de medidas são quantidades específicas de determinadas grandezas físicas e são usadas
como padrão para realizar medições.
Algumas das unidades de medidas usadas atualmente são: área, capacidade, comprimento, densidade,
energia, força, massa, peso específico, potência, pressão, temperatura, tempo, unidades elétricas, unidades
monetárias, velocidade, viscosidade, volume. Essas unidades possuem siglas para designá-las. Tais siglas
estão padronizadas no Sistema Internacional de Unidades (sigla SI), um conjunto sistematizado de definições
para unidades de medidas, utilizado em quase todo o mundo, que tem o objetivo de uniformizar e facilitar as
medições e as relações internacionais daí decorrentes.
O resultado de uma medição é sempre expresso por um número seguido da unidade de medida que se
empregou para realizar a medição.
Aqui, estudaremos algumas dessas grandezas e medidas.

MEDIDAS DE COMPRIMENTO
O comprimento é uma unidade criada para medir a distância entre dois pontos. A unidade básica do
Sistema Internacional de Unidades, usada para medir comprimentos, é o metro (m).
As unidades de medidas de comprimento surgem para suprir a necessidade do ser humano de medir
vários tipos de distâncias. Existem várias unidades de medidas de comprimento, a utilizada no sistema
internacional de unidades é o metro, e seus múltiplos (quilômetro, hectômetro e decâmetro) e submúltiplos
(decímetro, centímetro milímetro).
Além das unidades de medidas de comprimento apresentadas, existem outras como as que utilizam o
corpo como parâmetro: o palmo, o pé, a polegada. Ainda, há aquelas que não são do sistema internacional,
mas são utilizadas a depender da região, como a légua, a jarda, a milha e o ano-luz.

UNIDADES DE MEDIDAS DE COMPRIMENTO


Medir a distância entre dois pontos de referência é uma tarefa executada pelos seres humanos desde as
primeiras civilizações. Inicialmente utilizávamos objetos do dia a dia como referenciais, como cordas ou o
próprio corpo humano. Adotado como medida fundamental para distância no sistema internacional de
unidades, a comunidade científica utiliza o metro como referência para medir-se comprimentos.
Para medir-se distâncias maiores, existem o que chamamos de múltiplos do metro, que são:
 Decâmetro: 1 decâmetro corresponde a 10 metros.
 Hectômetro: 1 hectômetro corresponde a 100 metros.
 Quilômetro: 1 quilômetro corresponde a 1000 metros.
Para medir-se a distância, por exemplo, entre duas cidades, é mais conveniente usar-se quilômetros em
vez de metros.
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Para medir-se distâncias menores, existem os submúltiplos do metro, que são:


 Decímetro: 10 decímetros correspondem a 1 metro.
 Centímetro: 100 centímetros correspondem a 1 metro.
 Milímetro: 1000 milímetros correspondem a 1 metro.
Para objetos menores, como talheres, é mais conveniente utilizarmos como unidade de medida o
centímetro em vez do metro.
Os múltiplos e submúltiplos do metro são representados por siglas:
Quilômetro → km
Hectômetro → hm
Decâmetro → dam
Metro → m
Decímetro → dm
Centímetro → cm
Milímetro → mm

CONVERSÃO DAS MEDIDAS DE COMPRIMENTO


Para realizar a conversão, precisamos construir a seguinte tabela, respeitando a ordem para os múltiplos
e submúltiplos do metro:

Para realizar a conversão de uma unidade que está à esquerda para outra que está à direita,
multiplicamos por 10 cada unidade de medida.

EXEMPLO: Convertendo 1,2 m → cm


Ao analisar-se a tabela, de metro até centímetro, há duas unidades de medida
m → dm → cm. Então multiplicaremos por 10 cada uma.
1,2 x 10 x 10 = 1,2 x 100 = 120 cm

Para realizar conversões da direita para a esquerda, dividimos por 10 para cada unidade de medida.
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EXEMPLO: Convertendo 7 500 mm → dam


Ao analisar-se a tabela, de milímetro para decâmetro, há quatro unidades de medida.
dam → m → dm → cm →mm
7500 : 10 : 10 : 10 : 10 = 7500 : 10000 = 0,75 dam

OUTRAS UNIDADES DE MEDIDAS DE COMPRIMENTO


Existem outras unidades de medidas de comprimento bastante comuns, sendo elas:
• Polegada: utilizada para medir-se tela de smartphone, notebook e demais aparelhos eletrônicos. É
denotada geralmente pelo número seguido de duas aspas, por exemplo 40” (lê-se: 40 polegadas). Uma
polegada corresponde a 2,54 cm.
Ex: Para converter 40” em cm multiplica-se: 40 x 2,54 cm.
• Palmo: utilizado para medir-se objetos um pouco maiores do que os que medimos com polegadas, e é
pouco usado atualmente. Um palmo corresponde a 22,86 cm.
Ex: Para converter 8 palmos em cm multiplica-se 8 x 22,86 cm;
• Pé: utilizado até hoje para situar-se quanto à altura de um avião. Para representar uma distância medida
em pés, colocamos o número seguido de uma aspa, por exemplo 30’ (lê-se: 30 pés). Um pé corresponde
a 30,48 cm.
Ex: Para converter 350’ em cm multiplica-se 350 x 30,84 cm.
• Jarda: utilizada nos EUA, sendo comum no futebol americano. Uma jarda corresponde a 0,9144 m.
Ex: Para converter 10 jardas em m, multiplica-se 10 x 0,9144 m.
• Légua: utilizada antigamente para medir-se distâncias maiores, a légua era bastante comum na
navegação. Uma légua corresponde a 4,82803 quilômetros.
Ex: Para converter 6 léguas em km, multiplica-se 6 x 4,82803
• Milha: utilizada para medir-se distâncias maiores, tendo sido bastante comum nos povos antigos. Uma
milha corresponde a 1,60934 km.
Ex: Para converter 50 milhas em km, multiplica-se 50 x 1,60934 km
• Ano-luz: utilizado para medir-se a distância entre astros, sendo muitas vezes confundido com medida
de tempo. Um ano-luz corresponde a 9 460 730 472 580,8 km
Ex: Para converter 20 anos-luz para quilômetros, multiplica-se 20 x a medida de um ano-luz em quilômetros.

SOMANDO MEDIDAS COM UNIDADES DIFERENTES.


Não é possível efetuar a soma de medidas que utilizam unidades diferentes. Então para efetuar a soma
é necessário que todos os valores sejam convertidos para a mesma unidade.
EXEMPLO: Qual o resultado de 20 dam + 3 hm + 1,5 km em metros?
Nesse caso é necessário converter toda as unidades em metros:
20 dam = 20 x 10 = 200 m
3 hm = 3 x 100 = 300 m
1,5 km = 1,5 x 1000 = 1 500 m
Efetuando a adição com todos os valores já convertidos temos:
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200 m + 300 m + 1 500 m = 2 000 m

EXEMPLO: Determine o resultado da adição 23 cm + 13 mm em metros:


Realizando a conversão:
23 cm = 23 : 100 = 0,23
13 mm = 13 : 1000 = 0,013
Efetuando a adição com todos os valores já convertidos temos:
0,23 m + 0,013 m = 0, 243 m

OBSERVE QUE, NO ALGORÍTMO DA ADIÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS, DEVEMOS MANTER


VÍGULA EMBAIXO DE VÍRGULA.

EXERCÍCIO
1. Um mecânico de uma equipe de corrida necessita que as seguintes medidas realizadas em um carro sejam
obtidas em metros:
a) distância a entre os eixos dianteiro e traseiro;
b) altura b entre o solo e o encosto do piloto.

Ao optar-se pelas medidas a e b em metros, obtêm-se, respectivamente,


A) 0,23 e 0,16.
B) 2,3 e 1,6.
C) 23 e 16.
D) 230 e 160.
2. Guto, para manter a forma física, percorre 1254 decâmetros semanalmente. Transformando em essa
distância em metros, obteremos:
A) 1,254 cm
30

B) 12 540 cm
C) 125 400 cm
D) 125,4 cm
3. Se 13,73 dam foram convertidos para várias unidades diferentes. Das conversões abaixo, assinale a única
que está errada.
A) 0,01373 km
B) 13730 cm
C) 137,3 m
D) 1373 dm
4. Você sabia? Após a decolagem, um avião aumenta a velocidade gradativamente. Ao atingir uma altura de
30 000 pés, no chamado “voo de Cruzeiro” (altitude em que, graças à baixa densidade do ar, usa-se menos
combustível e o equipamento alcança maior velocidade), a aeronave trafega a aproximadamente 850 km/h.
Transformando 30 000 pés em metros, obtemos a altura de:
A) 9 144 m.
B) 9 412 m.
C) 10 280 m.
D) 8 916 m
5. Durante uma partida de futebol americano, um jogador percorreu 22 jardas consecutivas. Sabendo que 1
jarda corresponde a 0,91 metros, essa distância em jardas é igual a, aproximadamente:
A) 25,09 metros
B) 30,00 metros
C) 20,02 metros
D) 23,12 metros
6. Uma tartaruga percorreu, num dia, 6,05 hm. No dia seguinte, percorreu mais 0,72 km e, no terceiro dia,
mais 12.500 cm. Qual a distância que a tartaruga percorreu, em metros, nos três dias?
A) 14,5 m
B) 145 m
C) 1 450 m
D) 14 500 m
7. As unidades de medidas de comprimento surgem para suprir a necessidade do ser humano de medir
vários tipos de distâncias. Existem várias unidades de medidas de comprimento, a utilizada no sistema
internacional de unidades é o metro, e seus múltiplos (quilômetro, hectômetro e decâmetro) e submúltiplos
(decímetro, centímetro milímetro) e cada uma tem uma finalidade. Por exemplo: para medir o comprimento
de um lápis utilizamos o centímetro.
Sendo assim a unidade mais adequada para medir a distância entre as cidades de Alenquer e Curuá é:
A) Centímetros
31

B) Metros
C) Quilômetros
D) Decâmetros
8. Em um teste de aptidão em um concurso da Polícia Militar de um determinado estado, o candidato deve
percorrer uma distância de 2400 metros em um tempo de 12 minutos. Qual alternativa indica o valor da
distância em quilômetros?
A) 240 km
B) 24 km
C) 2,4 km
D) 0,24 km
MEDIDAS DE TEMPO
As medidas de tempo foram inventadas, ao longo da história, devido às necessidades das civilizações
de controlar os dias e as horas, o que auxiliava as tomadas de decisões na época, como o mês melhor para
cultivo, a medição das cheias do rio, entre outras coisas. Hoje elas ainda são essenciais, pois se tornou
inimaginável uma sociedade que não meça o tempo.
Existem vários instrumentos que utilizamos para medir essa grandeza: controlamos os dias em
relação ao ano com base no calendário, controlamos as horas, os minutos e os segundos com base no relógio,
e, para medir a variação de tempos mais curtos, utilizamos cronômetros.
UNIDADES DE MEDIDAS DE TEMPO
Existem várias unidades de medidas de tempo (que serão mostradas ao longo do texto), como os dias,
os anos e os meses, mas utilizamos de forma recorrente as horas. Com base nas horas, temos os seus
submúltiplos, que são os minutos e segundos.
É importante compreender que uma hora é formada por 60 minutos e que cada minuto é formado por
60 segundos. Por outro lado, trabalhando com intervalos de tempos maiores, temos que um dia possui 24
horas, e, com base no dia, surgem várias unidades de medidas de tempo, como as semanas, os meses, os anos,
e assim sucessivamente.
CONVERSÃO DA UNIDADE DE MEDIDA DE TEMPO
Para realizar a conversão da unidade de medida de tempo, de horas para minutos ou de minutos para
segundos, realizamos a multiplicação por 60, pois sabemos que uma hora possui 60 minutos e que um
minuto possui 60 segundos. Como consequência, quando a conversão é no sentido contrário, ou seja, de
segundos para minutos e de minutos para horas, realizamos a divisão por 60. Veja o esquema seguinte
que pode te ajudar a visualizar essas conversões:
32

Note que, para transformar de horas para segundos, primeiro transformamos em minutos para depois
transformarmos em segundos, ou seja, multiplicamos por 60 e depois por 60 novamente, que é o mesmo que
multiplicar por 3600. A operação contrária, ou seja, de segundo para hora, torna-se uma divisão por 3600.
EXEMPLO: Quantos segundos têm em duas horas e 15 minutos?
Para isso realizaremos, primeiro, a conversão de duas horas em minutos:
2 x 60 = 120 minutos
Sendo assim, com os 15 minutos, teremos 120 + 15 = 135 minutos. Agora vamos converter 135 minutos
em segundos:
135 x 60 = 8100 segundos

EXEMPLO: Uma partida de futebol dura em média 90 minutos, esses tempo é equivalente a quantas horas?
Para isso, dividiremos a conversão de 90 em horas.
90 : 60 = 1,5 h
Observe que você pode chegar nesse valor utilizando o algoritmo da divisão.

OUTRAS UNIDADE DE TEMPO


Conhecemos outras unidades de medidas de tempo que surgem por meio das unidades citadas, como
bimestre, semestre, século, década, quinzena. A tabela a seguir contém as unidades de tempo presentes no dia
a dia.
UNIDADE EQUIVALE A
1 segundo
1 minuto 60 segundos
1 hora 60 minutos
1 dia 24 horas
1 semana 7 dias
1 quinzena 15 dias
1 mês 30 dias (mês comercial)
1 bimestre 2 meses
1 trimestre 3 meses
1 quadrimestre 4 meses
1 semestre 6 meses
1 ano 12 meses ou 365 dias
1 biênio 2 anos
1 triênio 3 anos
1 quadriênio 4 anos
1 quinquênio 5 anos
1 década 10 anos
1 século 100 anos
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1 milênio 1 000 anos

EXERCÍCIO
9. Segundo uma pesquisa, os estudantes brasileiros na faixa dos 15 anos, passam em média 190 minutos na
internet por dia. De acordo com essa informação, ao final de um mês (30 dias), quantas horas
aproximadamente um estudante passa na internet?
A) 95 horas
B) 90 horas
C) 85 horas
D) 80 horas
10. O ano bissexto acontece a cada quatro anos e tem duração de 366 dias, diferentemente dos demais que
têm 365 dias. A inclusão de um dia foi feita para aproximar o calendário ao movimento de translação da Terra,
tempo que o planeta leva para dar a volta no Sol, que é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Essas
horas que ultrapassam os 365 dias são compensadas a cada quatro anos, no dia 29 de fevereiro. Então quantos
minutos possui um ano bissexto já que ele possui 366 dias?
A) 527 040 minutos
B) 525 600 minutos
C) 523 480 minutos
D) 521 960 minutos
11. Uma pessoa assistiu a um filme com duração de 2h 10min, quantos minutos a pessoa ficou em frente a TV
assistindo ao filme?
A) 120 min
B) 130 min
C) 110 min
D) 100 min
12. Rubens, em seu carro de Fórmula 1, dá uma volta em determinado circuito em 1 minuto e 12 segundos.
Em uma corrida neste circuito, Rubens deu 66 voltas. Em quantos minutos ele terminou esta corrida?
A) 66 minutos
B) 79,2 minutos
C) 83,4 minutos
D) 85,6 minutos
13. Em uma prova de triátlon, Augusto nadou por 23 min, pedalou por 1 h 04 min e, por fim, correu por 39
min. Quantos minutos durou a prova para Augusto?
A) 122 min
B) 126 min
C) 130 min
34

D) 134 min
14. Em um teste de aptidão em um concurso da Polícia Militar de um determinado estado, o candidato deve
percorrer uma distância de 2400 metros em um tempo de 12 minutos. Qual alternativa indica o valor de tempo
em hora?
A) 0,8 h
B) 0,6 h
C) 0,2 h
D) 0,1h
15. Um relógio não foi acertado. Quando realmente são 7 h 31 min ele está marcando 7h e 43 min. Quantos
segundos ele está atrasado?
A) 660 s
B) 700 s
C) 720 s
D) 740s
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
1. Uma praça circular tem 150 metros de comprimento. Todos os dias dou 8 voltas. Quantos quilômetros
percorrerei em uma semana (7 dias)?
A) 8,4 km
B) 7,6 km
C) 7,2 km
D) 6,8 km
2. O tio de Juliana começou a trabalhar aos 18 anos. Trabalhou 3 décadas e meia e depois se aposentou. Com
quantos anos ele se aposentou?
A) 51 anos
B) 53 anos
C) 55 anos
D) 57 anos
3. Teresa comprou 154 dam de fita do Senhor do Bonfim e deseja reparti-la em pedaços de 250 mm, quantos
ela obterá?
A) 5 940 pedaços
B) 6 080 pedaços
C) 6 160 pedaços
D) 6 250 pedaços
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4. O brasileiro José Aldo lutou contra o americano, Chad Mendes, no dia 14 de Janeiro de 2012 no UFC 142
e venceu por nocaute no tempo 4 mim 59 s do primeiro round, defendendo assim seu cinturão pela terceira
vez. Quantos segundos duraram a disputa?
A) 299 s
B) 279 s
C) 269 s
D) 240 s

CIÊNCIAS

CONTEÚDO: Sistema Nervoso

O sistema nervoso é o sistema responsável por captar, processar e gerar respostas diante dos estímulos aos
quais somos submetidos. É devido à presença desse sistema que somos capazes de sentir e reagir diferentes
alterações que ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo.

É o sistema responsável pelas nossas sensações. Todos nós sentimos fome, sede, cheiros, sons, dores. Todas
essas sensações são produzidas a partir de estímulos de um sistema muito importante no nosso corpo, o sistema
nervoso. Para ouvir o som de um pássaro cantando, é preciso que o ouvido capte as vibrações desse som e
envie um estímulo nervoso até o cérebro. Lá ele é decodificado e interpretado.

Nosso sistema nervoso é formado por células nervosas chamadas de neurônios, que são compostos por:
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• Dendritos: pequenos filamentos que recebem os impulsos de outros neurônios;


• Axônio: filamento alongado e fino da célula. Transmite os impulsos nervosos;
• Corpo celular: onde fica o núcleo celular;
• Bainha de mielina: a mielina é uma substância isolante produzida pelo axônio que tem função de aumentar
a velocidade de transmissão dos impulsos.
Entre os neurônios há um pequeno espaço chamado de sinapse. Quando o impulso nervoso chega até o axônio,
há liberação de substâncias (os neurotransmissores) nas sinapses. Essas substâncias causam alterações nas
extremidades das outras células, provocando um novo impulso nervoso, passando rapidamente de uma célula
para outra.
Existem três tipos de neurônios: os neurônios sensoriais, neurônios motores e neurônios de associação.
Os neurônios sensoriais recebem os estímulos dos órgãos dos sentidos (visão, olfato, audição, paladar e tato)
e os levam até o sistema nervoso central para serem decodificados e interpretados.
Os neurônios motores levam as respostas do sistema nervoso central até os músculos ou outros órgãos para
serem executadas.
Os neurônios de associação fazem as ligações entre todos os neurônios.

O sistema nervoso possui três funções básicas:


Sensitivas: diversos estímulos e informação são captados por receptores sensitivos, também conhecidos como
neurônios receptores, que estão pelo corpo. Por exemplo, um ferimento na pele ou o aumento da temperatura
externa faz com que os neurônios sensitivos atuem.
Integradoras: células nervosas, chamados de interneurônios ou neurônios conectores, fazem a análise,
processamento e armazenamento dos estímulos e informações captados pelos receptores sensitivos.
Motoras: essa última fase é executada pelos neurônios motores, também conhecidos como neurônios eferentes
ou efetuadores, que em contato com órgãos efetores recebem uma informação do cérebro e executam uma
ação de acordo com a situação.

O Sistema Nervoso está dividido em duas partes fundamentais: sistema nervoso central (SNC) e sistema
nervoso periférico (SNP).
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O Sistema Nervoso Central é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal.

Encéfalo: Pesa em média 1,5 quilo; Está localizado na caixa craniana; Possui três principais órgãos: cérebro,
cerebelo e tronco encefálico.

Tronco Encefálico:
 Presente na região inferior do encéfalo;
 Orienta os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal, e o mesmo acontece ao contrário;
 Responsável pela produção de estímulos nervosos que controlam os movimentos respiratórios, batimentos
cardíacos e os reflexos que o corpo possui, como tosse, deglutição e até mesmo o espirro.

Cerebelo:
 Comanda os movimentos indispensáveis do corpo;
 Mantêm o equilíbrio do corpo;
 Responsável pela regulação do grau de contração muscular em repouso.

Cérebro:
 Órgão de maior importância e volume do sistema nervoso;
 Toma o maior espaço do encéfalo;
 Está dividido em duas partes iguais, o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo;
 O córtex cerebral é a camada externa do cérebro e contém várias reentrâncias, sendo responsável pela visão,
pensamento, tato, audição, fala, paladar, escrita, entre outros; É no cérebro que as ações (conscientes e
inconscientes), da memória, raciocínio, inteligência e da imaginação são originadas.

Medula Espinhal ou Espinal


 A medula espinhal se encontra dentro da coluna vertebral; É um cordão de tecido nervoso;
 Está conectada ao tronco encefálico; Conduz os impulsos nervosos;
 Coordena os atos involuntários, chamados também de reflexos.

Sistema Nervoso Periférico é composto pelos nervos que derivam do encéfalo e da medula espinhal. A sua
principal função é conectar o sistema nervoso central com o resto do corpo. Os nervos existentes são os
cranianos e os raquidianos:

Nervos Cranianos
 12 pares que se originam do encéfalo;
 Transmitem mensagens sensoriais ou motoras;
 Se concentram principalmente na cabeça e no pescoço.

Nervos Raquidianos
 31 pares de nervos se originam da medula espinhal;
 São compostos por neurônios sensoriais e motores.

O sistema nervoso autônomo é um componente do sistema nervoso periférico que atua regulando algumas
funções involuntárias do nosso corpo, tais como ações desempenhadas pelos sistemas respiratório,
digestório, endócrino e cardiovascular.

Nele há as divisões simpática e parassimpática, as quais geralmente apresentam ações antagônicas. A


divisão simpática garante, por exemplo, que o coração bata mais rápido em alguma situação de estresse,
enquanto a parassimpática faz com que o corpo relaxe após essa situação.

Observe algumas das ações realizadas pela divisão parassimpática e pela divisão simpática
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→ Resumo

 O sistema nervoso garante que os estímulos sejam captados e interpretados, e que respostas a esses
estímulos sejam geradas.
 O sistema nervoso é constituído por tecido nervoso.
 O sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico.
 O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e medula espinhal.
 O sistema nervoso periférico é formado pelos gânglios e nervos.
 O sistema nervoso autônomo apresenta duas divisões, a parassimpática e a simpática.

2ª Atividades de Ciências 2,5 pts – 3º Bimestre

01. Questão – Pode-se dizer que o acúmulo de mercúrio afeta a sobrevivência e o funcionamento dos
_____________. Tanto a transmissão do impulso nervoso, que ocorre sempre dos ______________ para os
___________ quanto a liberação de neurotransmissores são prejudicadas. Os neurônios são células
fundamentais do sistema nervoso.

Indique a alternativa que completa corretamente os espaços em branco na frase acima.


A) neurônios — dendritos — axônios
B) dendritos — neurônios — axônios
C) axônios — dendritos — neurônios
D) axônios — neurônios — dendritos

02. Questão – Analise as alternativas a seguir e marque aquela que NÃO descreve uma função do
sistema nervoso.
A) Captar e interpretar estímulos do ambiente.
B) Transportar nutrientes e oxigênio para o corpo.
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C) Transportar informações.
D) Criar respostas por meio de movimentos, sensações ou constatações.
03. Questão – O sistema nervoso é dividido entre sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico
(SNP).
Assinale a alternativa que contém os órgãos que fazem parte desses sistemas.
A) SNC: cérebro e neurotransmissores SNP: tronco encefálico e raízes dorsais.
B) SNC: nervos e gânglios nervosos; SNP: encéfalo e medula espinhal.
C) SNC: encéfalo e medula espinhal; SNP: nervos e gânglios nervosos.
D) SNC: cérebro e cerebelo; SNP: diencéfalo e medula espinhal.

04. Questão – O cérebro é uma parte do encéfalo que corresponde a aproximadamente 80% dessa estrutura e
apresenta uma grande quantidade de sulcos e depressões.
Marque a alternativa que indica corretamente algumas das funções principais do cérebro.
A) O cérebro relaciona-se com a coordenação dos movimentos, equilíbrio e postura.
B) O cérebro relaciona-se com a regulação das funções cardiovasculares, controla a respiração e os reflexos
de tosse e espirro.
C) O cérebro é responsável por controlar a audição, pressão arterial e respiração.
D) O cérebro relaciona-se com a linguagem, comportamento emocional e raciocínio.

05. Questão – O sistema nervoso central processa informações recebidas de todo o nosso corpo.
São componentes do sistema nervoso central:
A) Medula espinhal e encéfalo.
B) Encéfalo e nervos.
C) Medula óssea e encéfalo.
D) Nervos e medula espinhal.

06. Questão – É comum ouvir expressões como:


“Meu coração disparou”
“Fiquei tão nervoso que comecei a suar”
“Senti a boca seca”
Estas reações são características de um estado emocional alterado, e são controladas sob a ação do (s):
A) Nervos do cerebelo.
B) Sistema nervoso autônomo.
C) Hormônios da tireoide.
D) Sistema nervoso simpático.

07. Questão – Sabemos que o sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central e sistema
nervoso periférico.
A respeito do sistema nervoso central, marque a ALTERNATIVA INCORRETA:
A) O sistema nervoso central é composto por medula espinhal e encéfalo.
B) O encéfalo, parte integrante do sistema nervoso central, é responsável por controlar diversas funções
vitais do nosso organismo.
C) A medula espinhal fica alojada no interior do canal formado pelas perfurações das vértebras.
D) Fazem parte do sistema nervoso central diversos nervos e gânglios nervosos.

08. Questão – Qual dos seguintes comportamentos envolve maior número de órgãos do sistema nervoso?
A) Salivar ao sentir o aroma de comida gostosa.
B) Levantar a perna quando o médico toca com martelo no joelho do paciente.
C) Piscar com a aproximação brusca de um objeto.
D) Preencher uma ficha de identificação.
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09. Questão – Que nome recebe a célula especializada na propagação do impulso nervoso?
Marque a alternativa que responde a essa pergunta:
A) Cerebelo.
B) Neurônio.
C) Axônio.
D) Miócitos

10. Questão – Imagine as seguintes situações:


1- Você vai tomar uma injeção e fica com o braço distendido, recebendo a picada da agulha sem nenhuma
reação.
2- Você estava distraído e alguém picou-lhe o braço com um alfinete; a reação foi um salto.
Os órgãos do sistema nervoso que controlaram a primeira e a segunda reação foram, respectivamente:
A) medula e cérebro.
B) cérebro e medula.
C) cerebelo e córtex.
D) medula e hipotálamo.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE CIÊNCIAS

1 - Leia o texto com atenção e vamos RECORDAR o conteúdo em estudo, para completar as questões.
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5 - Complete a Cruzadinha. Você deve colocar uma letra em cada quadradinho, como no exemplo abaixo.
1) Maior órgão do sistema neural, ocupa quase toda a caixa craniana.
2) Célula do sistema neural.
3) Nome dado a superfície externa rugosa do cérebro.
4) Membrana tripla que envolve e protegem os órgãos do sistema neural.
5) Órgão do sistema neural que comanda os ritmos cardíaco e respiratório.
6) Atos que acontecem independentemente da vontade.
7) Nome dado ao líquido existente entre as meninges e que tem por função proteger os órgãos neurais contra
choques mecânicos.
8) Nervos do sistema neural periférico que fazem a ligação entre os diversos órgãos do organismo e o
encéfalo.
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GEOGRAFIA

REGIÃO NORDESTE:
Aspectos físicos e econômicos.
A região Nordeste é composta pelos
estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do
Norte e Sergipe. Em seu território há uma
grande diferenciação de características físicas,
refletindo diretamente nas atividades
econômicas e sociais da população. Devemos
romper com o paradigma de que o Nordeste
brasileiro é um lugar de seca, fome e miséria, e
sim, saber analisar essa região tão rica em
belezas naturais e diversidade cultural.
Entender as sub-regiões do Nordeste é o
primeiro passo.
A Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão.
A região Nordeste do Brasil é formada por nove estados, com dinâmicas econômicas próprias, fortes e
que atuam diretamente na composição da economia brasileira. Dono de paisagens exuberantes, o Nordeste
chama atenção pelas suas praias e forte atividade turística. Hoje possui uma economia diversificada, com bons
setores primário, secundário e terciário. Sua história inicia-se no ciclo da cana-de-açúcar, evoluindo para o
cenário de apropriação econômica atual, com o agronegócio, pecuária extensiva e intensiva. Vale ressaltar que
a região detém quase 60 milhões de habitantes, o que corresponde a 1/3 (um terço) da população brasileira.
Dados gerais da região Nordeste
Estados Capitais
Região geoeconômica: Nordeste
Alagoas Maceió
Gentílico: nordestino
Bahia Salvador
Área territorial: 1.558.000 km² (IBGE,
Ceará Fortaleza 2019)

Maranhão São Luís População: 57.071.564 (população


estimada IBGE, 2015)
Paraíba João Pessoa
Densidade demográfica: 36,06
Pernambuco Recife habitantes/km² (IBGE, 2015)
Piauí Teresina
Rio Grande do Norte Natal
Sergipe Aracajú
Geografia da região Nordeste.
A região Nordeste do Brasil tem, em sua composição territorial, nove estados brasileiros e área de
1.558.000 km², correspondente a 18% do território do Brasil. Sua população já é de quase 60 milhões de
habitantes.
A Bahia é o maior estado da região, e Sergipe, o menor. A Bahia conta com a maior costa litorânea
brasileira, de 932 km de praias, e o Piauí com o menor litoral, de apenas 60 km. O Nordeste inteiro conta com
3338 km de praias em todo seu litoral, que vai do sul da Bahia ao extremo noroeste do estado do Maranhão.
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Todos os estados do Nordeste são banhados pelo oceano Atlântico e possuem suas capitais no litoral, com
exceção de Teresina, que se encontra no centro do Piauí.
A região faz limite com Minas Gerais e Espirito Santo, ao sul, e com Goiás, Tocantins e Pará, em toda
sua fronteira oeste. Ao norte e leste, suas áreas limítrofes dão-se com o oceano Atlântico.
Relevo e hidrografia
Os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e
Sergipe estão sobre um extenso planalto antigo e aplainado pela erosão.
No que diz respeito à hidrografia da Região Nordeste, o rio São Francisco é um dos mais importantes
do país, especialmente no Nordeste que é utilizado pelos sertanejos para o transporte de pessoas e mercadorias,
além de abastecimento de água para diversas utilizações como irrigação.
No cenário natural, deve-se destacar que, na hidrografia, o rio São Francisco é o principal da região e
tem maior bacia hidrográfica também. Tem-se desenvolvido um projeto de transposição do rio São Francisco,
que ajudará a irrigar e levar água às regiões mais secas do Nordeste. O clima prevalecente é o semiárido,
caracterizando a região com menor índice de chuva do país e temperaturas elevadas e secas prolongadas no
ano.
Clima e vegetação
Na Região Nordeste é possível identificar três tipos de climas: tropical, semi-árido e equatorial úmido.
O primeiro possui elevadas temperaturas e duas estações bem definidas, sendo uma seca e uma chuvosa, os
índices pluviométricos anuais oscilam entre 1.800 a 2.000 mm e temperaturas que variam entre 24ºC e 26ºC.
O segundo possui temperaturas elevadas e chuvas irregulares, essa característica climática faz com que as
áreas influenciadas sejam secas devido aos longos períodos de estiagem e no terceiro existe a predominância
de uma grande umidade relativa do ar, além disso, demonstra elevadas temperaturas com chuvas regulares
durante todo o ano. O clima do Nordeste, em especial a sub-região do Sertão nordestino, sofre interferência
direta do planalto da Borborema, que funciona como barlavento, impedindo a umidade entrar no Sertão, o
que ocasiona o clima seco, semiárido.
O que mais se destaca em uma paisagem é a vegetação, desse modo, a composição vegetativa de um
lugar é resultado do clima que influencia uma determinada região. Nos lugares de clima equatorial apresenta-
se a floresta latifoliada equatorial, entre o Maranhão e o Piauí apresenta a Mata de Cocais, na parte litorânea
a paisagem já foi composta pela floresta Atlântica, no interior predomina a caatinga em áreas secas.
A vegetação prevalecente é a da Caatinga, ou Mata Branca, com a presença de poucas árvores e muitos
arbustos e vegetação rasteira, com rica biodiversidade de fauna e flora. O relevo possui duas importantes
unidades, com a presença de planícies costeiras, próximas das praias nordestinas, e de planaltos que circundam
o sertão, com destaque para o planalto da Borborema, formando, no interior da região, a planície sertaneja,
caracterizada por temperatura elevada e pela seca.
Economia da região Nordeste.
Entre as regiões brasileiras, a economia da região Nordeste é hoje a terceira, perdendo apenas para
as regiões Sudeste, primeira, e Sul, segunda. O Nordeste apresentou, nos últimos anos, elevados investimentos
no setor industrial e agroindustrial, com a abertura de indústrias em regiões metropolitanas, próximas das
capitais e cidades médias com dinâmica. Esse fator melhorou significativamente a participação no Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro, com participação de aproximadamente 16% na sua composição.
Os destaques da economia nordestina ficam por conta dos setores de serviços, comércio e indústrias
desenvolvidos nas grandes cidades como Salvador (BA), Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza
(CE), São Luiz (MA) e demais capitais e cidades com população expressiva. A Zona da Mata, região litorânea,
além de ter destaque para a produção industrial, comercial e de serviços, também o recebe pelo turismo, pois
nela se localizam as principais praias, pontos de turismo e atrações nordestinas com paisagens exuberantes.
O Agreste e Sertão nordestinos concentram atividades econômicas ligadas ao setor primário, como
pecuária, com criação de rebanhos bovino e ovino. Na agricultura destacamos a produção de insumos agrícolas
para indústrias, como algodão, no oeste da Bahia, e produtos da agricultura de subsistência, como mandioca,
milho e feijão. No Meio-Norte, prevalecem as atividades de extração vegetal, como as quebradeiras de babaçu
e a retirada de carnaúba, no Maranhão, para produção de óleo.
44

Demografia da região Nordeste.


A população nordestina é de 57.071.564 milhões de habitantes e conta com uma densidade demográfica
de, aproximadamente, 36,06 hab./km². A demografia do Nordeste é bastante irregular, com a presença maior
de população e densidade demográfica no litoral. Essa faixa de terras é onde se concentram as principais
cidades e maior densidade demográfica. Recife, Fortaleza e Salvador configuram-se importantes cidades, com
elevado grau de urbanização, população geral e densidade demográfica.
A região metropolitana de Fortaleza (CE) possui população total de 4,1 milhões de habitantes e uma
densidade demográfica de 556 hab./km²; em Salvador (BA), concentram-se quase 4 milhões de habitantes, e
a densidade demográfica é de 938 hab./km²; já em Recife (PE), o número de habitantes é de 4,1 milhões, e a
densidade é de 1.260 hab./km². Além do mais, essas cidades contam com serviços sofisticados, de ponta, e são
altamente desenvolvidas, industrializadas e modernas.
O interior do Nordeste também se revela cidades com desenvolvimento industrial, que contam com
serviços de qualidade e comércios que abrangem outras regiões do Brasil, além de participarem do
desenvolvimento nordestino. Chamam atenção:
Agreste (AL)
Cariri (CE)
Camaçari (BA)
Campina Grande (PB)
Feira de Santana (BA)
Imperatriz (MA)
Petrolina (PE)
Juazeiro (BA)
Vitoria da Conquista (BA)
Cultura da região Nordeste.
A cultura nordestina é bastante diversificada, resultado da miscigenação cultural que a região sofreu
ao longo de sua história. Na dança notamos grande destaque para o forró, o baião, o xote e o frevo, sendo
praticados no dia a dia de sua população, e também para o seu aspecto histórico, caso específico do frevo, em
Pernambuco, ritmo bastante praticado nas festividades históricas e no carnaval.
Na culinária não se pode deixar de falar dos diversos sabores que o Nordeste tem, como a paçoca de
carne seca, o baião de dois, o acarajé, o vatapá, o caruru, as caldeiradas, a rapadura, a canjica, o bolo de fubá,
a buchada de bode, o cuscuz, o bolo de macaxeira, a moqueca, a tapioca, entre outros.
Nas artes, temos destaque para a literatura e a música, com nomes que transcendem territórios e
culturas pelo mundo. São referências na literatura:
Ariano Suassuna, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Rachel de Queiroz, etc.
São destaques no cenário musical:
Alceu Valença
Fagner
Zé Ramalho
Elba Ramalho
Ivete Sangalo
Gilberto Gil
Daniela Mercury
Alcione
Na dança destaca-se a festa junina em Campina Grande (PB) — a mais conhecida do Brasil — a festa de
Caruaru (PE), o forró caju (SE), o Encontro Nacional de Folguedos (PI), e o carnaval de Salvador (BA), festas
tradicionais e mundialmente conhecidas.
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SUB-REGIÕES DO NORDESTE.
O Nordeste é a região brasileira que possui a maior quantidade de
estados, nove ao todo (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Sua extensão
territorial é de 1.554.257,0 Km2 e, conforme dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abriga uma
população de 53.081.950 habitantes.
Em razão das diferentes características físicas que apresenta, a
Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte,
zona da mata, agreste e sertão. Compreender as peculiaridades
das sub-regiões nordestinas é de fundamental importância para a
análise das relações sociais ali estabelecidas, que refletem
diretamente nas atividades econômicas desenvolvidas.
Normalmente, o Nordeste é visto como um local de pobreza, seca
e outros problemas de ordem socioeconômica. No entanto, deve-
se romper com essas ideias preconceituosas, o estudo das sub-
regiões proporciona uma análise aprofundada sobre essa região
tão rica em belezas naturais e manifestações culturais.
Meio-norte – é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão semiárido do Nordeste, é composta
pelos estados do Maranhão e oeste do Piauí. A vegetação natural dessa área é a mata de cocais, carnaúbas e
babaçus, em sua maioria. Apresenta índices pluviométricos maiores a oeste. É uma região economicamente
pouco desenvolvida, prevalece o extrativismo vegetal, praticado na mata de cocais remanescente (babaçu),
agricultura tradicional de algodão, cana de açúcar e arroz, além da pecuária extensiva.
Sertão – é uma extensa área de clima semiárido, conhecido como “Polígono das Secas”. Compreende
o centro da Região Nordeste, está presente em quase todos os estados. Essa sub-região nordestina possui o
menor índice demográfico da Região.
Os índices de pluviosidade são baixos e irregulares, com a ocorrência periódica de secas. A vegetação típica
é a caatinga. A bacia do rio São Francisco é a maior da região e a única fonte de água perene para as populações
que habitam suas margens, é aproveitado também para irrigação e fonte de energia através de hidrelétricas
como a de Sobradinho (BA). As maiores concentrações populacionais estão nos vales dos rios Cariri e São
Francisco. A principal atividade econômica é a pecuária extensiva e de corte. Outras atividades desenvolvidas
no Sertão são: cultivo irrigado de frutas, flores, cana de açúcar, milho, feijão, algodão de fibra longa (no Vale
do Cariri, Ceará), extração de sal (litoral cearense e potiguar) e o turismo nas cidades litorâneas. A indústria
baseia-se no polo têxtil e de confecções. Políticas públicas são necessárias para o desenvolvimento
socioeconômico no Sertão nordestino, proporcionado qualidade de vida para sua população.
Agreste – corresponde à área de transição entre o sertão semiárido e a zona da mata, úmida e cheia de
brejos. Essa sub-região é composta pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,
Sergipe e Bahia. A principal atividade econômica nos trechos mais secos do agreste é a pecuária extensiva;
nos trechos mais úmidos é a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira. Predominam as pequenas e médias
propriedades com o cultivo do algodão, do café e do sisal (planta da qual se extrai uma fibra utilizada para
fabricar tapetes, bolsas, cordas, etc.). o Agreste nordestino, que é muito marcado por fornecer mão de obra
para a Zona da Mata em épocas de corte da cana-de-açúcar nessa região, atividade que demanda uma grande
quantidade de funcionários.
Outro elemento de destaque na economia local é o turismo, com a realização de festas que atraem
multidões, como, por exemplo, as festas juninas.
Zona da Mata – também conhecida como Litoral Continental, essa sub-região compreende uma faixa
litorânea de até 200 quilômetros de largura que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. Apresenta
a maior concentração populacional do Nordeste e é a sub-região mais urbanizada. O clima é tropical úmido e
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o solo é fértil em razão da regularidade de chuvas. A vegetação natural é a mata Atlântica. O cultivo da cana
de açúcar é a principal atividade econômica praticada na Zona da Mata. Outras atividades econômicas
desenvolvidas são: extração de petróleo, o cultivo de cacau, café, frutas, fumo, lavoura de subsistência,
significativa industrialização, destaca-se também a produção de sal marinho, principalmente no Rio Grande
do Norte, além da atividade turística que atraí milhões de visitantes para as belas praias nordestinas.
LISTA DE EXERCÍCIOS
Questão 1: A região Nordeste apresenta aspectos bem diferenciados no seu espaço geográfico, como:
A) Agreste, zona localizada entre a Zona da Mata e o Meio-Norte, que é uma área de transição com
elevada densidade demográfica e grande urbanização.
B) A Zona da Mata, que apresenta devastação florestal, entretanto, o intenso reflorestamento impede a
degradação da floresta original.
C) O Sertão, área pobre, seca, tem baixas densidades demográficas, mas com intensa mecanização na
agricultura, que é sua principal atividade.
D) A faixa litorânea, área mais importante da região, onde estão os principais centros urbanos,
aglomerados industriais e zonas portuárias.

Questão 2: O planalto da Borborema circunda a região do Sertão nordestino e funciona como uma barreira
natural. Esse aspecto da geomorfologia nordestina interfere IMEDIATAMENTE:
A) na geologia da região.
B) na vegetação de transição.
C) no clima do Sertão.
D) na hidrografia do lugar.

Questão 3: A região Nordeste do Brasil apresenta 1.554.257,0 quilômetros quadrados, essa área do território
brasileiro apresenta grandes diferenças em aspectos como clima, vegetação, economia, entre outros. Nesse
contexto, a região é dividida em quatro, processo conhecido como as sub-regiões do Nordeste. Essa divisão é
composta por:
A) Meio-Norte, Sertão, Zona da Mata, Agreste.
B) Caatinga, Zona da Mata, Agreste, Sertão.
C) Meio-Norte, Litorânea, Zona da Mata, Agreste.
D) Amazônica, Sertão, Agreste, Litorânea.

Questão 4: Leia o texto a seguir:


“O fenômeno das secas só recebeu a atenção do poder central quando os “coronéis” sertanejos do algodão e do gado completaram
sua ascensão econômica. Durante a grande seca de 1877-79, que dizimou cerca de 500 mil nordestinos, entre os quais a metade
dos 120 mil habitantes de Fortaleza, D. Pedro II chegou a afirmar que “empenharia até as joias da Coroa, mas não permitiria que
os sertanejos passassem fome”. O imperador não vendeu as joias, mas iniciou em 1881 a construção do primeiro grande açude no
Nordeste, em Quixadá, no Ceará. As secas passaram a ter significado político na época da consolidação da oligarquia algodoeira
[...]. A “política hidráulica” que tomava corpo, focalizada na construção de barragens, açudes, poços e estradas, constituiu um
veículo de transferência de recursos públicos para o patrimônio privado da elite sertaneja.”
MAGNOLI, D. Geografia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2008.p.327-328.
Diante das considerações expostas pelo texto, assinale a alternativa correta:
A) O problema da seca do Nordeste limita-se à não funcionalidade do açude de Quixadá, no Ceará.
B) Ao afirmar que a “política hidráulica” foi responsável por transferir recursos públicos para o setor privado,
o autor quis dizer que a esperança do governo era o empreendedorismo dos pequenos agricultores regionais
para resolver o problema da seca.
C) Com a leitura do texto, percebemos que o problema da seca continuou no Nordeste em razão de D. Pedro
II não ter empenhado as joias da Coroa, conforme havia prometido.
D) O autor do texto revela que o problema da seca do Nordeste é histórico e está relacionado a eventos
políticos e interesses econômicos oligárquicos.
47

Questão 5: Leia o texto a seguir e assinale a alternativa INCORRETA sobre o Nordeste semiárido brasileiro:
"Existem na América do Sul três grandes áreas semiáridas - a região Guajira, na Venezuela e Colômbia; a diagonal seca do Cone
Sul que envolve muitas nuances de aridez ao longo da Argentina, Chile e Equador; e, por fim, o Nordeste Seco do Brasil. Das velhas
e repetitivas noções do ensino médio herdadas um pouco por todos nós restaram observações pontuais e desconexas sobre o
universo físico e ecológico do Nordeste Seco." (Aziz Nacib Ab Saber, "Ciência Hoje", Volume Especial - Eco Brasil, mai. 1992.)
A) O semiárido nordestino caracteriza-se por baixos níveis de umidade, escassez de chuvas anuais e
irregularidades no ritmo das precipitações ao longo dos anos.
B) Um dos fatores marcantes da região é a inexistência de rios perenes e caudalosos. Essa drenagem
intermitente inviabiliza projetos de irrigação na área.
C) Apesar de predominantemente seco, no semiárido, encontram-se algumas áreas de mata úmida, alimentadas
por chuvas orográficas. Essas áreas são conhecidas, regionalmente, como "brejos".
D) Ao contrário do que se imagina, o Nordeste seco não é o "império" das chapadas. Em 85% do seu território
predominam depressões Inter planálticas, situadas entre maciços antigos e chapadas localizadas.

Questão 6: A região destacada no mapa a seguir caracteriza-se entre outros fatores por:

A) fornecer mão de obra temporária para as plantações de cana-de-açúcar


da Zona da Mata.
B) dedicar-se à pecuária extensiva, lembrança da principal atividade
desenvolvida no período colonial.
C) aproveitar suas terras mais úmidas para a fruticultura, não
necessitando, desta forma, de irrigação.
D) apresentar uma estrutura agrária exclusivamente de latifúndios
dedicados à lavoura de cana-de-açúcar.

Questão 7: Sobre o Nordeste brasileiro é correto afirmar:


A) O Sertão nordestino abriga em sua faixa de terra a Mata dos Cocais considerada uma vegetação de
“transição” entre a caatinga e a floresta amazônica sendo constituída por palmeiras como carnaúba e babaçu.
B) A Zona da Mata é, dentre as sub-regiões nordestinas, a mais povoada, mais industrializada e mais
urbanizada. Compreende a área litorânea do Rio Grande do Norte até a Bahia, cuja vegetação original
era a Mata Atlântica.
C) O Agreste do Nordeste brasileiro se caracteriza por um clima semiárido, embora abrigue o rio São
Francisco, cujas águas são represadas por açudes como o Orós e Castanhão e alimentam o rio Jaguaribe, no
Ceará, o que o torna um rio perene.
D) O Meio Norte é a área situada no “Recôncavo Baiano” se destacando pela extração de petróleo e pelas
indústrias petroquímicas, especialmente. É a principal área industrial do Nordeste brasileiro abrigando o polo
petroquímico de Camaçari.

Questão 8: Relacione as colunas considerando as sub-regiões do Nordeste brasileiro.


1 - Meio Norte (__) Maior extensão, predomínio do clima semiárido e vegetação de caatinga; tem
2 - Sertão pecuária extensiva e agricultura tradicional.
3 - Agreste (__) Clima úmido e quente, vegetação de mata de cocais; tem base econômica no
4 - Zona da Mata extrativismo vegetal e agricultura comercial.
(__) Características ambientais de transição, predomina a policultura comercial e
pecuária leiteira.
(__) Clima quente e úmido litorâneo, predominam as monoculturas comerciais,
concentração econômica e demográfica.
48

Assinale a sequência CORRETA encontrada:


A) 4 - 3 - 1 - 2
B) 1 - 2 - 3 - 4
C) 2 - 1 - 3 - 4
D) 1 - 2 - 4 - 3
Questão 9: Vegetação típica do sertão nordestino:
A) cana de açúcar.
B) mangues.
C) caatinga.
D) cacau.
Questão 10: Um dos principais problemas do Nordeste é a seca, que periodicamente afeta as atividades
agropecuárias da região, matando animais e plantações inteiras. Apesar de atingir todos os estados dessa
região, a seca não atinge todas as sub-regiões nordestinas, estando presente apenas:
A) no Meio-norte.
B) no Sertão.
C) no Agreste.
D) na Zona da Mata.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR.

1. Pinte o mapa político da


região nordeste de acordo com a
legenda, cada estado de uma cor
(a cor que você pintar no mapa
deve ser a mesma do quadrado na
legenda).

2. Pinte o mapa das sub-


regiões do nordeste de acordo com
a legenda, (a cor que você pintar
no mapa deve ser a mesma do
quadrado na legenda).

3. Cite exemplos da culinária nordestina (represente através de imagens:


49

4. A região nordeste é rica de diversidade cultural, nas artes, temos destaque para a literatura e a
música, com nomes que transcendem territórios e culturas pelo mundo. Cite alguns exemplos:
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HISTÓRIA

A colonização espanhola na América

Os conquistadores espanhóis se lançaram com avidez sobre as riquezas encontradas nas terras americanas.
Para garantir seus ganhos, a Coroa espanhola precisava organizar a exploração econômica da região. Assim,
um complexo sistema administrativo foi criado com a finalidade de incorporar a América, política e
economicamente, ao nascente Império Espanhol.
Após a queda dos principais impérios indígenas pré-
colombianos, a Coroa espanhola inseriu representantes na
administração colonial, visando consolidar a conquista e garantir
a exploração econômica dos territórios. A América espanhola foi
dividida administrativamente em vice-reinos, ao mesmo tempo
em que algumas instituições foram criadas para exercer o
controle político e econômico no território, atendendo aos
interesses da política mercantilista do governo espanhol.
A ADMINISTRAÇÃO COLONIAL
Antes de iniciar a exploração da parte continental da América,
a Coroa espanhola criou o primeiro órgão encarregado de
administrar, da Espanha, as colônias americanas: a Casa de
Contratação. Criado em 1503, o órgão regulamentava a administração colonial, nomeava os funcionários e
fiscalizava a coleta do quinto, imposto cobrado pela Coroa que recaía sobre a mineração e as transações
comerciais da colônia. A instituição também se encarregava de garantir o monopólio do comércio colonial,
fiscalizando os navios que partiam das colônias e chegavam ao reino espanhol.
50

Em 1524, após a queda do Império Asteca, foi criado o Conselho das


Índias, órgão encarregado de tomar as decisões relativas às colônias. Suas
reuniões podiam ser lideradas pelo próprio rei, que indicava pessoas de sua
mais alta confiança para os principais cargos do conselho.
Depois, para facilitar ainda mais o controle administrativo da colônia
pela metrópole, a América espanhola foi dividida em vice-reinos. O Vice-
Reino da Nova Espanha foi o primeiro a ser criado, em 1535, seguido pelo
Vice-Reino do Peru, em 1543, e pelos demais vice-reinos. Os vice- -reis
eram membros da nobreza ou da burguesia espanhola. Na América, eles
representavam o rei e, portanto, eram as mais altas autoridades coloniais.
Os vice-reis cuidavam dos assuntos administrativos, militares e religiosos.
Eles ainda presidiam as audiências, nas quais exerciam o papel de
autoridade judicial.
Elaborado com base em dados obtidos em: DUBY, George, Atlas historique
mondial.
Paris: Larousse, 2003. P. 239: VICENTINO, Cláudio. Atlas histórico: geral e
Brasil. São Paulo: Scipione, 2011. P. 95.
Outro órgão muito importante era o cabildo. Espécie de conselho municipal, os cabildos tratavam de vários
assuntos, como segurança, abastecimento e uso dos espaços públicos.
AS PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS
Entre as atividades econômicas desenvolvidas nas colônias americanas, a mineração da prata, a partir de
1540, foi a que gerou mais lucros à Coroa espanhola. A atividade mineradora impulsionou outros
empreendimentos, como a extração de carvão e a criação de mulas, que serviam como transporte. A produção
de tabaco, cana-de-açúcar, anil e algodão, por sua vez, visava abastecer o mercado europeu.
A pecuária e a produção de gêneros alimentícios também tiveram papel importante na economia interna da
América espanhola. Entre os principais alimentos cultivados estavam o milho e a batata.
O comércio da seda, trazida das Filipinas através do oceano Pacífico, foi outra atividade lucrativa, mas foi
proibida pelo governo espanhol por escapar ao seu controle tributário. O negócio enriqueceu muitos membros
das elites comerciais e mostrou uma face da economia colonial: o comércio interno e o contrabando.
A produção de açúcar também foi uma atividade
muito rentável. A cana começou a ser cultivada na Nova
Espanha (onde hoje se situa o México), mas o principal
centro produtor de açúcar foram as ilhas do Caribe
(Cuba e Hispaniola). Com o uso de africanos
escravizados e da grande propriedade, a partir do século
XVII, a região se especializou na produção de açúcar,
melaço e rum para a exportação.
A mão de obra indígena
Na maior parte da América espanhola, as populações
ameríndias foram usadas como a mão de obra
predominante, fosse como trabalhadores livres,
compulsórios ou escravizados. A encomienda e a mita
eram as principais formas de exploração do trabalho
indígena.
A encomienda era uma instituição jurídica comum nas terras do Vice-Reino da Nova Espanha. Por meio
dela, os encomenderos cobravam tributos de um certo número de indígenas, que eram pagos com o trabalho
na agricultura e nas minas. Além disso, os encomenderos eram encarregados de catequizar os indígenas. O
regime de encomienda rendia altos tributos ao governo da Espanha, chegando a totalizar 20% de toda a receita
da Coroa.
A mita, por sua vez, era uma instituição de origem inca adaptada pelos espanhóis em suas colônias. Por
meio dela, os colonizadores encarregavam os chefes indígenas de selecionar, nas comunidades, pessoas que
deveriam ser encaminhadas ao trabalho, principalmente nas minas, onde permaneciam por quatro meses.
Os indígenas recrutados recebiam um pagamento e só podiam se ausentar do trabalho mediante autorização.
51

TRABALHO NAS MINAS DE PRATA


José de Acosta (1540-1600) foi um padre jesuíta que viveu no atual Peru de 1571 a 1587. Leia, no texto a
seguir, como ele descreve o trabalho nas minas de prata de Potosí.
Lá dentro é perpétua a escuridão, sem saber quando é dia ou noite pois são lugares nunca visitados
pelo Sol, não somente há perpétuas sombras como também muito frio e um ar muito grosso e impróprio
para a natureza humana. E assim se sucede enjoar, quando entra pela primeira vez, como a mim
aconteceu [...]. Trabalham com velas [...], repartindo o
trabalho, de modo que uns lavram de dia e descansam à noite
e, outros, o contrário [...]. O metal é duro, sendo comum
retirá-lo a golpe de barretes [...]. Depois sobem com ele às
costas, por escadas de couro de vaca retorcido [...], retira um
homem uma carga de duas arrobas e ata a sua manta no peito
[...] subindo muitas vezes 250 metros.
ACOSTA, José de. História natural y moral de las Índias. In:
PRODANOV, C. C. Cultura e sociedade mineradora: Potosí,
1569-1670. São Paulo: Annablume, 2002. p. 48.
• Observe a gravura. Que relações podemos estabelecer
entre a gravura de Theodore de Bry e o relato de José de
Acosta?
A SOCIEDADE COLONIAL
A sociedade colonial era bastante diversificada e cada
vice-reino desenvolveu um tipo de economia. No Vice-Reino
da Nova Espanha e no Vice-Reino do Peru, por exemplo,
havia grandes minas de ouro e prata e a mineração tornou-se
a principal atividade. As ilhas do Caribe, por outro lado, concentraram a produção açucareira. Apesar dessas
diferenças, cinco grupos sociais compunham a América espanhola:
espanhóis: conhecidos como chapetones, ocupavam os postos públicos mais destacados, na Igreja e no
Exército, além de possuírem grandes negócios.
52

criollos: descendentes de espanhóis nascidos na América, possuíam grandes


propriedades, atuavam no comércio, como profissionais liberais ou participavam do
cabildo.
mestiços: filhos de espanhóis com mulheres indígenas, dedicavam-se ao pequeno
comércio, ao serviço doméstico e ao trabalho no campo como vaqueiros ou
administradores de propriedades.
indígenas: em geral, não tinham propriedades, trabalhavam na agricultura, nas
minas e na construção e no reparo de obras públicas.
africanos escravizados: foram expressivos no Vice-Reino de Nova Granada e nas
ilhas do Caribe, principalmente a partir da segunda metade do século XVII.
Um dos critérios de hierarquização social mais comuns na América espanhola foi
o da “pureza do sangue”, definida pela origem europeia. Assim, um criollo, mesmo
sendo filho de nobre espanhol, não poderia alcançar os postos administrativos mais
elevados da colônia por ter nascido na América. No entanto, ao longo do tempo, a
miscigenação deu origem a novos grupos sociais e a novas desigualdades na América
hispânica.
Vice-reinos
Como vimos, no Vice-Reino da Nova Espanha (atual México) e no Vice-Reino do
Peru surgiram importantes núcleos mineradores dos quais eram extraídos ouro e prata.
A mão de obra principal foi a indígena, que era obtida por meio do sistema de
encomienda e posteriormente pelo repartimiento, recrutamento de trabalhadores
temporários semelhante à mita andina. Também havia trabalhadores indígenas
assalariados que viviam permanentemente no local e escravizados africanos.
Com a expansão do povoamento próximo às minas, às cidades e às capitais
administrativas, foram formadas as haciendas, voltadas para a produção agrícola e a
criação de gado. Nas haciendas, havia o cultivo destinado ao mercado (cana, milho,
trigo, agave ou gado) e ao consumo próprio (milho, feijão e pimenta).
Nas Antilhas
Nas ilhas do Caribe, como Cuba e Hispaniola, pertencentes à Capitania Geral de
Cuba, desenvolveu-se a produção de açúcar e tabaco, favorecida por uma série de condições: terras férteis,
proximidade geográfica com a Europa, clima quente e úmido.

Nessas áreas, foi utilizado o sistema de


plantation (grandes propriedades
monocultoras, escravistas e exportadoras de
artigos para a Europa). Com o avanço
espanhol sobre as ilhas do Caribe e a América
Central e com o drástico declínio da
população nativa, houve aumento do
emprego da mão de obra africana na região.
Grande parte dos escravizados africanos era
originária de Luanda, São Jorge da Mina e
Cabo Verde.

RELAÇÕES ENTRE DIFERENTES CULTURAS


53

A proibição de escravizar os indígenas, decretada pela Coroa


espanhola no século XVI, não criou uma situação de igualdade entre
nativos e brancos. Na realidade, os indígenas eram considerados
inferiores e ingênuos, incapazes de decidir por conta própria onde
trabalhar, de que maneira viver e qual religião seguir. A Coroa e as
elites políticas e econômicas espanholas preferiam que os
colonizadores e os indígenas não se misturassem. Porém, apesar desse
pensamento, muitos conquistadores tiveram filhos com as indígenas.
Em menor grau, ocorreram outras miscigenações.
Nesse ambiente social bastante heterogêneo, indígenas, africanos
e mestiços tiveram suas identidades transformadas e recriadas. A
maioria das comunidades indígenas adotou o cristianismo e
incorporou práticas dessa religião à sua identidade cultural. No
entanto, essas populações não deixaram de se considerar indígenas e
mantiveram os elementos que caracterizam essa identidade, como a
língua, a visão de mundo, as relações de parentesco, as festas, os trajes
e as tradições culinárias, artísticas e religiosas.
Já os africanos, que em geral pertenciam a grupos étnicos distintos,
mantiveram muitas características de suas culturas originais, mas
incorporaram expressões da cultura do colonizador, como a língua e
a religião cristã. Em muitos casos, essa situação desencadeou o
surgimento de novas religiões, que tinham forte relação com crenças
africanas, como o vudu haitiano ou a santería cubana, aparentadas
com o candomblé e a umbanda, que conhecemos no Brasil.
A colonização portuguesa na América
Nas primeiras décadas do século XVI, nas terras
americanas, os portugueses se limitaram a construir
feitorias, uma espécie de entreposto que funcionava
como armazém, local de abastecimento dos navios
e fortaleza destinada a proteger o território colonial.
Sem sinal da existência de metais preciosos à
primeira vista, explorou- -se inicialmente o pau-
brasil, árvore da qual se aproveitava a madeira e que
era usada, também, para a fabricação de corante
vermelho. Segundo o historiador Boris Fausto,
Nesses anos iniciais, entre 1500 e 1535, a principal
atividade econômica foi a extração de pau-brasil, obtido
principalmente mediante troca com os índios. As árvores
não cresciam juntas, em grandes áreas, mas encontravam-se dispersas. À medida que a madeira foi-se esgotando
no litoral, os europeus passaram a recorrer aos índios para obtê-la. [...] Os índios forneciam a madeira e, em menor
escala, farinha de mandioca, trocadas por peças de tecido, facas, canivetes e quinquilharias [...].
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp; FDE, 1994. p. 42.
O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO
Como a extração de pau-brasil não exigia a fixação dos portugueses no território, não houve, inicialmente,
a criação de povoados. Porém, a investida constante de europeus no litoral, principalmente franceses,
interessados em explorar o pau-brasil, começou a preocupar a Coroa portuguesa.
Para agravar a situação, os portugueses perderam o monopólio do comércio de especiarias no Oriente para
holandeses e espanhóis.
Diante desse quadro, a partir de 1530, a Coroa portuguesa tomou medidas para não perder sua colônia
americana. Como não havia encontrado ouro na nova terra, decidiu estimular a fixação de portugueses
explorando uma atividade econômica que gerasse lucros e, ao mesmo tempo, garantisse a defesa da colônia.
O produto escolhido foi o açúcar da cana, muito valorizado pelas elites europeias.
O cultivo da cana
54

Os portugueses já cultivavam cana nas


ilhas da Madeira e de Cabo Verde, e tinham os
conhecimentos técnicos necessários para a
produção de açúcar.
O litoral da região que hoje corresponde
aproximadamente ao Nordeste do Brasil
oferecia as condições necessárias para o
cultivo da cana: clima quente e úmido e a
presença de solo massapê.
A fim de criar núcleos de povoamento em
sua colônia americana, em 1531, a Coroa
enviou uma expedição à América, comandada
por Martim Afonso de Souza (c.1490-1564). Em 1532, Martim Afonso fundou São Vicente, a primeira vila
portuguesa em terras americanas, onde introduziu o cultivo de cana. Começava, assim, a efetiva colonização
da América portuguesa.
Inicialmente, a produção colonial representava uma parte muito pequena das rendas da Coroa portuguesa.
Porém, já no final do século XVI, o açúcar produzido nas terras que mais tarde formariam o Brasil havia se
tornado mais lucrativo do que o comércio oriental de especiarias e produtos de luxo.
A mão de obra indígena foi utilizada na produção açucareira; no entanto, em pouco tempo, ela foi
substituída pela mão de obra de pessoas escravizadas trazidas da África. A partir do século XVII, os africanos
já representavam a maioria da população colonial.
COLONIZAÇÃO E ESCRAVIZAÇÃO
O comércio escravista, da África para as colônias europeias na América, foi uma atividade mercantil
extremamente lucrativa para os portugueses e também para outros europeus que passaram a participar dessa
ampla rede de negociantes. A atividade integrou-se ao sistema de exploração econômica nos territórios
coloniais e permitiu que as potências europeias obtivessem uma enorme acumulação de capitais.
O escravismo tornou-se a mola propulsora do sistema colonial implantado na América portuguesa e ajudou
a estruturar a economia de plantation, isto é, a produção agrícola monocultora, em larga escala e em grandes
extensões de terra, voltada para o mercado externo. Também ajudou a consolidar a produção açucareira no
território.
O impacto do tráfico escravista na África
Vários entrepostos foram instalados no litoral africano, onde as pessoas escravizadas eram negociadas.
Alguns reinos africanos participavam do comércio de escravizados, vendendo aos europeus os prisioneiros
capturados em guerras. Negociantes também percorriam o interior do continente em busca de pessoas para
serem comercializadas com os traficantes europeus.
O comércio escravista promoveu o enriquecimento
dos envolvidos nesse negócio, mas provocou a
desorganização de diversos reinos e uma drástica
diminuição demográfica na África entre os séculos
XV e XIX, o que comprometeu o seu desenvolvimento
econômico e deixou marcas profundas nos povos
africanos.
A ADMINISTRAÇÃO DA COLÔNIA
No início, o governo português não tinha recursos para assumir diretamente a colonização de suas terras na
América. A solução foi transferir essa tarefa para particulares. Assim, a colônia foi dividida em 15 faixas de
terra, chamadas de capitanias hereditárias, que se estendiam do litoral até a linha imaginária estabelecida pelo
Tratado de Tordesilhas. Cada capitania era administrada por um capitão donatário, escolhido pelo rei de
Portugal, que tinha a permissão de usufruir as terras pertencentes à Coroa, mas não podia vendê-las.
55

Com exceção das capitanias de São Vicente e


Pernambuco, que tiveram sucesso com o cultivo da cana-
de-açúcar, as demais fracassaram. Os altos custos do
empreendimento, o isolamento das capitanias, as doenças
tropicais e as relações hostis com indígenas, entre outras
dificuldades, impediram que muitos donatários tomassem
posse de suas terras.
Para garantir a defesa da colônia, em 1548 a Coroa criou
o governo-geral, um centro político para administrar a
América portuguesa, com sede em Salvador. O primeiro
governador-geral, Tomé de Sousa (1503-1579), chegou ao
Brasil em 1549, acompanhado de padres jesuítas, funcionários reais, soldados, artesãos, entre outros.
As câmaras municipais organizavam o cotidiano das vilas e das cidades. Elas providenciavam a construção
de obras públicas, cuidavam da limpeza das ruas, organizavam as festas religiosas, cobravam impostos,
fixavam os pesos e as medidas, determinavam a prisão dos acusados de perturbar a ordem, entre outras
atribuições. Somente os chamados homens-bons (proprietários de terra e de escravizados, que eram
portugueses ou seus descendentes) podiam ser eleitos vereadores das câmaras municipais.
ATIVIDADE
QUESTÃO 01: A sociedade colonial era bastante diversificada e cada vice-reino desenvolveu um tipo de
economia. No vice-Reino da Nova Espanha e o Vice –Reino do Peru, por exemplo, havia grandes minas de
ouro e prata e a mineração tornou-se a principal, diante do contexto e certo afirmar que nas ilhas do Caribe
concentrava-se a
a) Produção açucareira.
b) Produção do café.
c) Produção da agricultura.
d) Produção do leite.
QUESTÃO 02:Um dos critérios de hierarquização social mais comuns na América espanhola foi a da
“pureza do sangue”, definida pela origem europeia. Assim um criollo, mesmo sendo filho de nobre
espanhol, não poderia alcançar os postos administrativos mais elevados da colônia
a) Por ter nascido na Europa.
b) Por ter nascido na América.
c) Por ter nascido na França.
d) Por ter nascido na África.
QUESTÃO 03: A mita, por sua vez, era uma instituição de origem inca adaptada pelos espanhóis em suas
colônias. Por meio delas, os colonizadores encarregavam os chefes indígenas de selecionar, nas
comunidades, pessoas que deveriam ser encaminhadas ao trabalho, principalmente nas minas, onde
permaneciam por
a) Dois meses.
b) Três meses.
c) Quatro meses.
d) Seis meses.
QUESTÃO 04:nas colônias americanas, a mineração da prata, a partir de 1540, foi a que gerou mais lucros
à
a) Coroa europeia.
b) Coroa portuguesa.
c) Coroa Americana.
d) Coroa espanhola.
56

QUESTÃO 05: A produção de açúcar também foi uma atividade muito rentável. A cana começou a ser
cultivada na
a) Nova Europa.
b) Nova Índia.
c) Nova Espanha.
d) Nova Zelândia.
QUESTÃO 06: Na maior parte da América espanhola, as populações ameríndias foram usadas como a
mão de obra predominante, fosse como trabalhadores livres, compulsórios ou escravizados. A encomenda
e a mita eram as principais formas de exploração do
a) Trabalho americano.
b) Trabalho indígena.
c) Trabalho europeu.
d) Trabalho africano.
QUESTÃO 07: A encomenda era uma instituição jurídica comum nas terras do Vice- Reino da Nova-
Espanha. Por meio dela, os encomenderos cobravam tributos de um certo número de
a) Espanhóis, que eram pagos com o trabalho na agricultura e nas minas.
b) Indígenas, que eram pagos com o trabalho na agricultura e nas minas.
c) Europeus que eram pagos com o trabalho na agricultura e nas minas.
d) Portugueses, que eram pagos com o trabalho na agricultura e nas minas.
QUESTÃO O8: Os conquistadores espanhóis se lançaram com avidez sobre as riquezas encontradas nas
a) Terras americanas.
b) Terras europeias.
c) Terras dinamarquesas
d) Terras norueguesas.
QUESTÃO 09:A América espanhola foi dividida administrativamente e vice-reinos, ao mesmo tempo
em que algumas instituições foram criadas para exercer o controle político e econômico no território,
atendendo aos interesses da
a) Política mercantilista do governo da África Ocidental.
b) Política mercantilista do governo espanhol.
c) Política mercantilista do governo americano.
d) Política mercantilista do governo holandês.
QUESTÃO 10: Para garantir seus ganhos, a coroa espanhola precisava organizar a exploração econômica
da região. Assim, um complexo sistema administrativo foi criado com a finalidade de incorporar a
a) América a uma política e economicamente nascente Imperador Espanhol.
b) Índia a uma política e economicamente, ao nascente Imperador Espanhol.
c) Europa a uma política e economicamente, ao nascente Imperador Espanhol.
d) Ásia a uma política e economicamente, ao nascente Imperador Espanhol.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR
QUESTÃO 01: A proibição de escravizar os indígenas, decretada pela Corroa espanhola no século XVI, não
criou uma situação de igualdade entre os
a) Nativos e brancos.
57

b) Portugueses e nativos
c) Brancos e portugueses.
d) Europeus e nativos.
QUESTÃO 02: Os africanos, que em geral pertenciam a grupos étnicos distintos, mantiveram muitas
características de suas culturas, originais, mais incorporaram expressões da
a) Cultura do nativo.
b) Cultura do europeu.
c) Cultura do colonizado.
d) Cultura do africano.
QUESTÃO 03:A maioria das comunidades indígenas adotou o cristianismo e incorporou práticas dessa
religião à sua
a) Identidade coletiva.
b) Identidade cultural.
c) Identidade coletiva e regional.
d) Identidade regional.
QUESTÃO 04: Identifique o grupo social da América espanhola com base nas características descritas a
seguir.
a) Eram descendentes de espanhóis e podiam possuir terras e minas, mas exerciam cargos inferiores na
administração da colônia. ---------------------------------
b) Filhos de espanhóis com indígenas, eram comerciantes ou ocupavam funções de pouco prestígio, como
ferreiros, pedreiros etc.-------------------------------------
c) Tinham os maiores privilégios, como ocupar as funções mais elevadas no vice-reino e na Igreja. Eram
os únicos que podiam atuar no comércio externo. -----------------------------------------
-------------
d) Constituíam a maioria da população e sua força de trabalho era explorada nas minas e nas
fazendas. -------------------------------------------.
e) Trabalhavam principalmente na produção de açúcar do Caribe e da costa das atuais Colômbia e
Venezuela.
---------------------------------------------.
Leia com atenção o texto “As cidades de Timbuctu e Djenné” referente ao caderno 02 do Primeiro Bimestre e
o texto “A Europa moderna em formação” referente ao caderno 01 do Segundo Bimestre, para resolver as
questões da atividade.
58

5. Durante o governo de Mansa Musa, as cidades formadas foram transformadas em centros


a) cosmopolitas.
b) artísticos.
c) astronômicos.
d) culturais.

6. Localizada às margens do rio Niger as cidades de Timbuctu e Djenné foram incorporadas ao império do
Male no
a) século XIV.
b) século XI.
c) século XIII.
d) século XV.

7. Diante do exposto no texto, é certo afirmar que em 1808, a cidade de Timbuctu foi declarada patrimônio
mundial pela
a) Unama.
b) globalização.
c) ciência secular.
d) Unesco.

8. Os estudiosos renascentistas buscavam explicar o mundo por meio da observação e da experimentação, do


cálculo do método e do rigor científico. Com base nessas concepções, realizaram muitas descobertas e
inovações técnicas nos campos da
a) ciência e da geografia.
b) matemática, da física e da astronomia.
c) sociologia e filosofia.
d) artes e química.

9. Na Europa medieval, o clero católico administrava as escolas e as universidades. Para os clérigos havia um
único caminho de compreensão da vida: o da fé e da religião. Assim, defendiam uma visão
a) teocêntrica.
b) filosófica.
c) renascentista.
d) iluminista.

ESTUDOS AMAZÔNICOS

Extrativismo na Amazônia
59

Vimos, que a Amazônia era de grande interesse para a


Metrópole portuguesa. Os colonizadores acreditavam que matais
preciosos, o ouro especialmente, seriam encontrados na região. A
expectativa era que se repetisse na Amazônia o mesmo que ocorreu
na Colônia espanhola, nos Andes. O ouro, porém, não foi
encontrado. Mas isso não impediu que outros produtos fossem
explorados. Foram esses produtos que fizerem a região participar
das trocas que conformavam o chamado Sistema Colonial.
Estamos falando dos produtos da atividade extrativista. O
extrativismo é a coleta ou a captura de plantas, animais e frutos
retirados diretamente da natureza. Na verdade, o extrativismo já
acontecia antes mesmo da chegada dos europeus. Há séculos, já
era feito pelos diferentes povos indígenas que habitavam a região. Você se lembra das primeiras populações
amazônicas que viviam da caça e da coleta que vimos? Elas viviam do extrativismo. Mesmo os povos
indígenas de várzea, que desenvolveram o cultivo de plantas, jamais deixaram de extrair os recursos da
natureza.
A atividade foi muito importante na região. Isso se deu
porque os povos indígenas já a praticavam há muitos séculos
antes de os europeus chegarem ao continente americano. Os
europeus se aproveitaram do conhecimento dos povos
indígenas nessa área. As primeiras relações de troca entre
europeus e povos indígenas tiveram as atividades extrativas
como base. Quem não se lembra da extração e da
comercialização do pau-brasil na costa atlântica brasileira? Na
Amazônia, da mesma forma, os primeiros contatos entre
indígenas e europeus se deram pela exploração das madeiras da
região. Essa exploração perdurou por todo o Período Colonial.
Porém, como era a atividade extrativa? O Padre João Daniel,
que viajou pela Amazônia no século XVIII, nos dá uma ideia. Em seus escritos, ele esclarece que os moradores
que pretendiam subir o rio amazonas em busca de riquezas às suas margens ou em matas próximas precisariam
de licenças, além de índios para os guiarem até os produtos, como cacau, salsa e cravo. Esse trabalho poderia
durar de 6 a 8 meses! Os índios remavam as chamadas canoas do sertão.
Era um trabalho árduo, porque os índios tinham de vencer as correntes
dos rios, remando em canoas muito altas, o que dificultava alcançar a água
com as pás ou remos. O Padre João Daniel nos conta também que, depois
de ancoradas as canoas, os índios faziam as tijupares (pequenas cabanas
feitas no local em que as expedições decidiam acampar), ou feitorias, e,
para isso, cortavam as matas, as quais permitiam navegar com maior
agilidade e maior rapidez para a pesca. Outros colonos dividiam os índios
pelos diversos riachos ou rios pelo interior do território na busca por cacau
e outros produtos. Os produtos que achavam eram levados para as feitorias.
Também faziam grandes pescarias de peixes-boi, que eram salgados e
beneficiados (processo pelo qual passava o alimento perecível como forma
de preservá-lo por mais tempo. A carne de peixe ou de caça era limpa e depois banhada no sal. As carnes
ficavam dias secando ao sol. Esse é um processo feito ainda hoje em várias regiões da Amazônia) de diversas
maneiras. Além disso, os índios continuavam extraindo copaíbas, baunilhas e tudo mais que podiam, até o
momento de voltar à cidade.
Com essa breve descrição feita pelo padre João Daniel, você percebeu o quanto os colonos dependiam dos
indígenas para realizarem a atividade extrativa na região? Essa dependência não era apenas porque os
indígenas eram obrigados a dar conta de todo o trabalho pesado. Os europeus também dependiam dos
indígenas em razão dos conhecimentos que eles tinham sobre o ecossistema amazônico.
No Período Colonial, os produtos extraídos serviam tanto para a exportação como para o uso das pessoas
que moravam na região amazônica. Quer um exemplo? Vamos falar da madeira. Ela era importante para as
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vilas e povoados que estavam surgindo no Estado do Maranhão, pois era essencial para a construção de quase
tudo. As casas, as carroças e até os fortes militares tinham a madeira como matéria-prima principal. Essa
estrutura era essencial para a fixação dos colonos e para a defesa do território.
Na Amazônia, as embarcações também eram muito importantes. Elas
serviam para transportar pessoas, tropas e facilitar a circulação de
mercadorias. E adivinha do que eram feitas? De madeira! Da madeira
também se extraíam diversas tinturas, muito valorizadas no mercado
europeu e de outros continentes. Assim como a madeira, outros produtos
também eram extraídos. Peixes, andiroba, cacau, cravo, baunilha, anil,
breu, canela, copaíba, salsaparrilha, casca de preciosa e tartaruga são
alguns exemplos. Muitos desses produtos ficaram conhecidos como
drogas do sertão.
A alimentação na Colônia do norte em muito se baseava nos produtos
retirados da natureza. Os peixes e variadas carnes de caça, ao lado da
farinha de mandioca, eram a comida do dia a dia na Colônia. Por exemplo,
nas expedições pelo interior do território, os produtos extraídos também
eram importantes. Afinal, as viagens eram longas, cheias de obstáculos e
muitas vezes, sem data certa para terminar. Por isso, produtos como peixes
secos, as michiras (carnes de animais cozidas e conservadas em sua
própria gordura), a farinha de peixe, a manteiga, a carne e o casco da tartaruga e a farinha de mandioca eram
muito usados pelos viajantes, uma vez que esses alimentos não estragavam rapidamente.
Então, você percebeu o quanto o extrativismo era importante para a ocupação do território amazônico? A
atividade extrativista atravessou todo o Período Colonial. As razões para que isso tenha acontecido são muitas.
Entre elas, podemos citar: a ocupação tardia da região; a falta de investimentos da Coroa portuguesa; e a
dificuldade para a implantação da agricultura na região.
Agricultura na Amazônia
Você já sabe que o extrativismo foi muito
importante para a ocupação da Amazônia pelos
portugueses. Durante o Período Colonial, a
Metrópole portuguesa também incentivou outras
atividades econômicas que rendessem riquezas e
ajudassem na conquista do território. Uma das
mais importantes foi a agricultura. Vamos
conhecer as razões.
Para a Metrópole, a produção agrícola poderia
inserir a Colônia do norte no comércio do
Atlântico de forma mais organizada e frequente
do que a produção baseada na extração das
“drogas do sertão”. A Metrópole portuguesa
também acreditava que outra grande vantagem da
agricultura na Amazônia seria a fixação dos
colonos, que passariam a viver nas vilas e
povoados das capitanias do norte. Com mais gente morando na região, a agricultura também seria muito
importante para o abastecimento de alimentos para os seus habitantes.
Como você pode perceber, a Metrópole portuguesa via algumas vantagens na atividade agrícola: a primeira
delas era o aumento da produção, com a geração de excedentes a serem comercializados no mercado
internacional; a segunda era a fixação dos colonos na região; a terceira era que a terra ocupada pelos colonos
não poderia ser tomada por estrangeiros; e, finalmente a quarta vantagem era que a agricultura abastecia a
Colônia de alimentos.
A ideia de Conquistar o espaço utilizando a agricultura não era nova para os portugueses. Foi assim em
várias colônias portuguesas, entre elas o Brasil. Lembre-se de que, quando a colonização da Amazônia ganhou
forças no século XVII, já havia quase cem anos de ocupação portuguesa nas capitanias do Nordeste,
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principalmente na Bahia e em Pernambuco. Aliás, muito da experiencia desenvolvida com a agricultura nessas
capitanias foi reproduzida na Amazônia. Mas será que isso deu certo?
Na Amazônia, há uma variedade de solos. A
maioria deles é inapropriado para a agricultura tal
como ela foi desenvolvida no Nordeste – o sistema
de plantation. Os tipos de solo na região não
permitiam o desenvolvimento de uma monocultura
da cana-de-açúcar, mas, não foi só isso. Além dos
limites das propriedades do solo, havia pouca oferta
de investimento para a edificação de fazendas de
grande porte. Sem investimentos, havia limites para
a aquisição de trabalhadores e para a compra de
maquinário, limitando o avanço da agricultura.
Isso não significa, porém, que não houve
agricultura na região. Houve sim! Mas a experiência
foi bem diferente da do Nordeste. Para começar, na
Amazônia, o uso da mão de obra indígena foi,
durante muito tempo, a principal alternativa dos colonos. Essa mão de obra era fundamental para a agricultura,
afinal, era necessário derrubar a plantação. Então, quem faria todo esse serviço nas lavouras? Os indígenas.
Essa foi uma das razões pela qual eles foram muito disputados na Amazônia. Os religiosos e os colonos
queriam controlar essa mão de obra. Diante dessa situação, colonos e missionários pressionaram a Coroa
portuguesa para autorizar o tráfico de escravos africanos para a região amazônica.
Mesmo com os problemas de mão de obra, várias tentativas de implantar a agricultura na Amazônia foram
feitas, tanto por colos quanto por missionários. Um exemplo desse esforço foi o cultivo do cacau. A árvore do
cacau era encontrada de forma dispersa na natureza, o que dificultava a colheita. Os colonizadores, percebendo
essa dificuldade em meados de 1670, tentaram plantar cacau. Para isso, solicitaram, junto à Metrópole
portuguesa, trabalhadores e incentivos. A Metrópole portuguesa estimulou o cultivo, decretando que os
missionários direcionassem alguns indígenas aldeados
para o trabalho na lavoura de cacau. A Metrópole também
dispensou os moradores que plantavam o cacau de alguns
impostos, como o dízimo. O gosto pelo chocolate na
Europa garantiu um mercado certo para o cacau. Essa
produção se tornou uma das mais importantes para a
economia da região Amazônia.
Outros produtos também foram plantados: arroz,
milho, tabaco, cana-de-açúcar, café e alguns legumes. A
agricultura foi uma tentativa de garantir a ocupação do
território amazônico e inseri-lo na economia colonial. Contudo, a produção agrícola na Amazônia não
alcançou os resultados esperados pelos colonos e pela Metrópole portuguesa. A agricultura na Amazônia,
durante o Período Colonial, ficou concentrada em pequenas áreas.
A modesta produção agrícola da Amazônia colaborou para que a atividade extrativa se mantivesse como a
principal forma de produção de riqueza nesse período. É importante ressaltar que essas diferentes atividades
econômicas possibilitaram que pessoas com interesses diversos se relacionassem nesse espaço. No entanto,
que pessoas eram essas? Como elas se organizavam e se relacionavam?
ATIVIDADE
QUESTÃO 01: A atividade extrativista foi muito importante na região. Isso só se deu porque os povos
indígenas já a praticavam há muitos séculos antes dos europeus chegarem ao
a) Continente americano.
b) Continente asiático.
c) Continente europeu.
d) Continente indico.
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QUSTÃO 02: Os europeus se aproveitaram do conhecimento dos povos indígenas nessa área e as primeiras
relações de troca entre europeus e povos indígenas tiveram as atividades extrativas como base. Na Amazônia,
aconteceu da mesma forma os contatos entre indígenas e europeus se deram pela exploração das madeiras da
região. Mediante o exposto é certo afirmar que essa exploração perdurou por todo o
a) Período europeu.
b) Período colonial.
c) Período republicano.
d) Período liberal.
QUESTÃO 03: O extrativismo é a coleta ou a captura de plantas, animais e frutos retirados diretamente da
natureza. Na verdade, o extrativismo já acontecia antes da chegada dos europeus. Diante do exposto é certo
afirmar que esse processo era realizado por indígena que habitavam a região da
a) Europeia.
b) Oceânica.
c) Amazônica.
d) América.
QUESTÃO O4: O Padre João Daniel, que viajou pela Amazônia no século XVIII, nos dá uma ideia. Em
seus escritos, ele esclarece que os moradores que pretendiam subir o rio Amazonas em busca de riquezas
às suas margens ou em matas próximas precisariam de licenças, além de índios para os guiarem até os
produtos, como cacau, salsa e cravo e esse trabalho poderia durar de
a) 8 a 9 meses.
b) 4 a 5 meses.
c) 7 a 11 meses.
d) 6 a 8 meses.
QUESTÃO 05: Os colonizadores acreditavam que metais preciosos especialmente o ouro, seriam
encontrados na
a) Localidade.
b) Região.
c) Capital.
d) Vila.
QUESTÃO 06: Os colonizadores não obtiveram sucesso na procura pelo ouro, mas isso não impediu que
outros produtos fossem
a) Explorados.
b) Comercializados.
c) Extraídos.
d) Trocados.
QUESTÃO 07: Com a descrição feita pelo Padre João Daniel, percebe-se o quanto os colonos dependiam
dos indígenas para realizarem a atividade extrativa na região? Essa dependência não era apenas porque os
indígenas eram obrigados a dar conta de todo o trabalho pesado. Os europeus também dependiam dos
indígenas em razão dos conhecimentos que eles tinham sobre o
a) Ecossistema europeu.
b) Ecossistema maranhense.
c) Ecossistema amazônicos.
d) Ecossistema português.
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QUESTÃO 08: Na Amazônia, as embarcações também eram muito importantes. Elas serviam para
transportar pessoas, tropas e facilitar a circulação de
a) Mercadorias.
b) Índios.
c) Animais.
d) Madeiras.
QUESTÃO 09: O extrativismo era importante para a ocupação do território amazônico esse processo
atravessou todo o Período Colonial e as razões para que isso tenha acontecido são muitas. Entre elas,
podemos citar: a ocupação tardia da região; falta de investimento da agricultura na região
a) Coroa espanhola; e a dificuldade para a implementação da agricultura na região.
b) Coroa portuguesa, e a dificuldade para a implementação da agricultura na região.
c) Coroa europeia, e a dificuldade para a implementação da agricultura na região.
d) Coroa asiática, e a dificuldade para a implementação da agricultura na região.
QUESTÃO 10: No Período Colonial, os produtos extraídos serviam tanto para a exportação com para o uso
das pessoas como para o uso das pessoas que moravam na
a) Região da américa.
b) Região da África.
c) Região amazônica.
d) Região dos Andes

ATIVIDADE COMPLEMENTAR
QUESTÃO 01: Durante o Período Colonial, a Metrópole portuguesa também incentivou outras atividades
econômicas que rendessem riquezas e ajudassem na conquista do território. É certo afirmar que uma das mais
importantes conquistas foi a
a) Agricultura.
b) Pesca.
c) Busca por cacau.
d) Corrida por metais.
QUESTÃO 02: Para a Metrópole, a produção agrícola poderia inserir a colônia do norte no comércio do
Atlântico de forma mais organizada frequente do que a produção baseada na extração das “drogas do sertão”.
A metrópole portuguesa também acreditava que outra grade vantagem da agricultura na Amazônia seria a
fixação dos colonos, que passariam a viver nas vilas e povoados das
a) Capitanias do leste.
b) Capitania do norte.
c) Capitanias do oeste.
d) Capitanias do sul.
QUESTÃO 03: A Metrópole portuguesa via algumas vantagens na atividade agrícola: a primeira delas era o
aumento da produção, com geração de excedentes a serem comercializados no
a) Mercado local.
b) Mercado mundial.
c) Mercado internacional.
d) Mercado federal.
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QUESTÃO 04: A ideia de conquistar o espaço utilizando a agricultura não era nova para os portugueses.
Foi assim em várias colônias portuguesas entre elas o Brasil, quando a colonização da Amazônia ganhou
força no
a) Século XX.
b) Século XV.
c) Século XVI.
d) Século XVII.
QUESTÃO 05: Os religiosos e os colonos queriam controlar essa mão de obra. Diante dessa situação,
colonos e missionários pressionaram a Corroa portuguesa para autorizar o tráfico de escravos africanos
para a
a) Região amazônica.
b) Região da Europa.
c) Região da índia.
d) Região de Portugal.
Leia com atenção o texto “Fogo na mata: a prática de queimadas na Amazônia” referente ao caderno 02
do Primeiro Bimestre e o texto “Rios, igarapés, furos e paranás: elementos da bacia hidrográfica” referente
ao caderno 01 do Segundo Bimestre, para resolver as questões da atividade.

6. As queimadas constituem-se em prática agrícola usual, utilizadas para o controle de pragas, de limpeza
de áreas para o plantio, para a renovação de pastagem etc., a maior parte desses focos de queimadas ocorre
na Amazônia, tornando-se responsável por certa de
a) 85% dessa prática agrícola no país.
b) 45% dessa prática agrícola no país.
c) 70% dessa prática agrícola no país.
d) 65% dessa prática agrícola no país.

7. As queimadas e os incêndios florestais no Brasil atingem, anualmente, grandes áreas. São mais de
a) 145 mil focos de queimadas por ano.
b) 175 mil focos de queimadas por ano.
c) 300 mil focos de queimadas por ano.
d) 75 mil focos de queimadas por ano.

8. O agricultor na maioria das vezes controla a área atingida do começo ao fim. Eles utilizam o fogo como
uma técnica agrícola, desde o preparo da terra até a colheita. Seus danos ambientais são ilimitados.
Entretanto, ao longo dos anos essa prática provoca
a) degradação ambiental.
b) degradação físico-químico e biológico do solo que traz prejuízos ao maio ambiente.
c) degradação biológica.
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d) degradação química.

9. As nascentes de um rio estão ligadas em um lugar mais alto que o relevo que está a nossa volta. Assim,
por força da gravidade, suas águas correm em direção a
a) oceano ou lago.
b) um rio ou córrego.
c) um igarapé.
d) um rio ou oceano.

10. Um fator importante ocorre na Amazônia quando as águas oceânicas invadem o estuário do Amazonas,
provocando o fenômeno da pororoca, ou seja, uma enorme onda provocada pelo vento e influenciada pelas
a) mares.
b) alagamentos.
c) cheias.
d) enchentes.

EDUCAÇÃO RELIGIOSA

A questão do bem e do mal.

A questão do bem e do mal não é mera formulação de uma mente humana pouco ocupada, mas, ao contrário,
é uma realidade viva que se apresenta a cada um de nós desde as primeiras páginas da Sagrada Escritura e em
tantos outros documentos históricos dos primórdios das diversas civilizações.
A título de definição precisa, à luz da Filosofia, constatamos que pode ser chamado de bem “tudo o que possui
um valor moral ou físico positivo, constituindo o objeto ou fim da ação humana”. Para Aristóteles, o bem ‘é
aquilo a que todos os seres aspiram’; ‘O bem é desejável quando ele interessa a um indivíduo isolado, mas seu
caráter é mais belo e mais divino quando se aplica a um povo e a Estados inteiros’. “Tanto para os antigos
quanto para os escolásticos, o bem designa, em última instância, o Ser que possui a perfeição absoluta: Deus”
(...) “Enquanto conceito normativo fundamental na ordem ética, o bem designa aquilo que é conforme ao ideal
e às normas da moral.”
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O mal, por sua vez, designa “em um sentido geral, tudo o que é negativo, nocivo ou prejudicial a
alguém”. ‘Podemos considerar o mal em um sentido metafísico, físico ou moral. O mal metafísico consiste na
simples imperfeição, o mal físico no sofrimento, e o mal moral no pecado’. Contra a tese maniqueísta –
segundo a qual há dois princípios co-eternos, um bom e um mal que têm existência em si mesmos – a filosofia
e a teologia cristãs se levantaram, especialmente com Santo Agostinho, no século V, que fora maniqueísta,
para dizer que o mal não existe em um sentido absoluto, mas apenas como imperfeição, limitação de um
ser. Desse modo, a escuridão não tem existência própria, ela só pode surgir na falta da luz.
‘O bem é desejável quando ele interessa a um indivíduo isolado, mas seu caráter é mais belo e mais divino
quando se aplica a um povo e a Estados inteiros’.
Isso posto, voltemo-nos para a Sagrada Escritura, cujas primeiras páginas deixam claro, na linguagem própria
dos primeiros capítulos do Gênesis, que Deus criou o mundo material – reino mineral, vegetal e animal
irracional – e espiritual, os anjos do céu, por meio de sua palavra (dabar) e viu que “tudo era bom” (por ex. Gn
1,10). Fez, em seguida, o ser humano para um lugar especial, pois ele sintetiza, em si, o mundo material e
espiritual, uma vez que tem a alma dada diretamente por Deus. Ao contemplar o homem, feito à sua imagem
e semelhança, dentre os seres criados, o Senhor viu que “tudo era muito bom” (cf. Gn 1,31).
Neste universo criado, reina uma ordem e harmonia própria a refletirem a sabedoria do seu Autor, que tudo
criou por amor para dar-Lhe glória e louvor: as criaturas irracionais, pelo simples fato de existirem e realizarem
a função para a qual foram feitas, e nós, criaturas racionais, para glorificarmos a Deus por nossos atos, mas,
especialmente, por meio da oração pessoal e comunitária. Neste último modo de rezar está a Santa Missa,
culto por excelência ao Pai celestial.
No entanto, à diferença das criaturas irracionais, que seguem as rígidas leis impostas pela própria natureza, as
criaturas racionais têm a liberdade de escolha e, por isso, podem optar pelo bem ou contra ele, praticando o
mal. Tal foi o que se deu quando Deus colocou os anjos à prova: parte deles permaneceu fiel, mas outros se
rebelaram por soberba e foram, por isso, expulsos do céu. São os anjos maus ou demônios, cuja existência não
é mera construção literária, mas realidade teológica, conforme atesta a Escritura e a Tradição da Igreja.

Por esses dados, já se vê que há uma opção entre o bem e o mal, entre anjos e demônios, entre a geração da
mulher e da serpente, como se lê em Gênesis 3,15. Aí, o Senhor disse à serpente “Porei hostilidade entre ti e
a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. A nota
“j” da Bíblia de Jerusalém explica que “o texto hebraico, anunciando uma hostilidade entre a raça da serpente
e a da mulher, opõe o homem ao diabo e à sua ‘raça’ e deixa entrever a vitória final do homem: é um primeiro
anúncio da salvação, o ‘Proto-Evangelho’. A tradução grega, começando a última frase por um pronome
masculino, atribui essa vitória não à linhagem da mulher em geral, mas a um dos filhos da mulher. Assim, fica
esboçada a interpretação messiânica que muitos Padres [=Pais da Igreja nos primeiros setes séculos]
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explicitarão. Com o Messias fica implicada sua Mãe, e a interpretação mariológica da tradução latina ipsa
conteret tornou-se tradicional na Igreja”.
Se a vitória por excelência sobre o diabo, maior interessado no mal, cabe ao Senhor Jesus, o Filho unigênito
de Deus, nós que, pela graça do Batismo nos tornamos filhos no Filho (Gl 4,5), também participamos dessa
luta e dessa vitória. É São Luis Maria Grignion de Montfort quem assevera que “uma única inimizade Deus
promoveu e estabeleceu inimizade irreconciliável, que não só há de durar, mas aumentar até o fim: a inimizade
entre Maria, sua digna Mãe, e o demônio; entre os filhos e servos da Santíssima Virgem e os filhos sequazes
de lúcifer.
“Os filhos de Belial, os escravos de satã, os amigos do “mundo” (pois é a mesma coisa) – continua São Luis
– sempre perseguiram até hoje e perseguirão no futuro aqueles que pertencem à Santíssima Virgem, como
outrora Caim perseguiu seu irmão Abel, e Esaú, seu irmão Jacó, figurando os réprobos e os predestinados.
Mas a humildade de Maria será sempre vitoriosa na luta contra esse orgulhoso, e tão grande será a vitória final
que ela chegará ao ponto de esmagar-lhe a cabeça, sede de todo orgulho. Ela descobrirá sempre sua malícia
de serpente, desvendará suas tramas infernais, desfará seus conselhos diabólicos, e até ao fim dos tempos
garantirá seus fiéis servidores contra as garras de tão cruel inimigo.”
Voltemos à Sagrada Escritura que, dando sequência à opção entre o bem e o mal, mostra como foi por insídia
do inimigo que o pecado e a morte entraram no mundo, por isso o Senhor Jesus, vida por excelência (Jo 14,6),
veio até nós para derrotar o pecado, a morte e o demônio com seu sacrifício de cruz.
Sim, toda vida e obra de Cristo é redentora – redenção é a recuperação de um objeto precioso mediante
pagamento, o que supõe um regime de escravidão a ser superado – que pode ser entendida em dois aspectos:
a redenção físico-mística ou, como enfatizavam os antigos teólogos orientais, a redenção por contato. Ela
significa que desde a Sua conceição no seio materno de Maria, passando pela sua comparação identificadora
com objetos diversos (pão, luz, porta, videira, cordeiro etc.), seu batismo, pregação, milagres etc., está em
curso o processo de redenção do mundo. Tudo o que tem contato com o homem é transfigurado para uma
realidade nova, a realidade recriada por Cristo.
Contudo, é na morte e ressurreição do Senhor que a redenção propiciatória se dá. É nesses eventos que se
manifesta o imenso amor puramente benevolente de Deus por nós (cf. Jo 4,10; 2Cor 5,18), cujo Filho se
entrega, como sacerdote, altar e cordeiro em expiação (cf. 1Jo 2,2) para derrotar o pecado, a morte e o diabo,
realidades reinantes neste mundo até àquela hora.
Se a carne foi o instrumento com o qual o velho homem, Adão, pecou, a carne do novo homem, Cristo, trouxe-
nos a salvação. Isso é a recapitulação (usar o mesmo instrumento do mal para o bem, cf. Rm 8,3). Desse
modo, o ser humano pecador torna-se, no sacrifício de Cristo, ser humano redimido e, por isso, aberto à graça
de Deus.
A morte também foi derrotada, pois Cristo, inocente como era, nada devia à morte (cf. Jo 12,31; 14,30), por
isso ela não pôde detê-lo no cárcere, como tinha feito até aquele momento com os demais homens. Ao
contrário, sua aparente derrota imposta ao Senhor serviu-Lhe de ponte para a Sua grandiosa vitória na
Ressurreição corporal, centro da mensagem cristã (1Cor 15,14). Assim se dá até hoje, os homens e mulheres
continuam, sem exceção, a morrer, mas essa aparente dominação serve de passagem para a vida definitiva em
Deus. No dia da consumação final, será a morte totalmente destruída (cf. 1Cor 15,16), embora já esteja
derrotada desde a morte e ressurreição do Senhor Jesus.
Daí cantarmos jubilosos no Ofício de Vésperas do Domingo de Páscoa, fazendo referência ao Senhor Jesus:
“Ó vítima verdadeira, do inferno a porta abris, livrais o povo escravo, dais vida ao infeliz. Da morte o Cristo
volta, a vida é seu troféu, o inferno traz cativo, a todos abre o céu”.
Eis como se entende que, apesar de tantos males que assolam a humanidade, especialmente o mal moral
causado pelo próprio ser humano, devemos viver, conscientemente, a nossa fé. Fé no Deus vivo e verdadeiro
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que passa pela cruz, aparentemente derrotado, mas não fica nela. Ressuscita como primícias dos que morreram,
ou seja, como modelo ou exemplar do que também acontecerá conosco após as peripécias deste mundo,
conforme nos estimula o Salmo 24,14:
“Espera no Senhor e tem coragem! Espera no Senhor”!
Confiantes, pois, em Deus que tudo fez por nós, batalhemos e acreditemos que a vida sempre terá a última
palavra, pois sabemos que o bem sempre vence o mal, pela força redentora da cruz gloriosa do Senhor Jesus!

ATIVIDADE EM EDUCAÇÃO RELIGIOSA – 2º CADERNO DO 3º BIMESTRE.


Questão 1. A questão do bem e do mal não é mera formulação de uma mente humana pouco ocupada, mas,
A) ( ) ao contrário, é uma realidade viva que se apresenta a cada um de nós desde as primeiras páginas
da Sagrada Escritura.
B) ( ) não é uma realidade que se apresenta a cada um de nós.
C) ( ) é preciso fazermos o que nos convêm, pois, só assim funciona as sagradas escrituras.
D) ( ) não é necessário em nossa vida, pois, ambos são desnecessários.
Questão 2. Enquanto conceito normativo fundamental na ordem ética,
A) ( ) o bem designa aquilo que é conforme ao ideal e às normas da moral.
B) ( ) o bem e o mal é o ideal em nossa vida.
C) ( ) o mal designa aquilo que é conforme ao ideal e às normas da moral.
D) ( ) o bem e o mal são as formas corretas para vivermos nossa vida.
Questão 3. O mal, por sua vez, designa
A) ( ) em um sentido geral, tudo o que é negativo, nocivo ou prejudicial a alguém.
B) ( ) tudo o que nos faz bem.
C) ( ) é a forma saudável que temos para viver nossa vida.
D) ( ) o bem estar.
Questão 4. Toda vida e obra de Cristo é redentora, então o que significa redenção?
A) ( ) redenção é a recuperação de um objeto precioso mediante pagamento.
B) ( ) redenção significa render-se para maldade.
C) ( ) redenção significa praticar a maldade.
D) ( ) redenção é um ato de violência sobre a sociedade.
Questão 5. À Sagrada Escritura que, dando sequência à opção entre o bem e o mal, mostra como foi por insídia
do inimigo que o pecado e a morte entraram no mundo,
A) ( ) por isso o Senhor Jesus, vida por excelência (Jo:14,6), veio até nós para derrotar o pecado, a morte e
o demônio com seu sacrifício de cruz.
B) ( ) pois, não ocorreu o sacrifício de Cruz.
C) ( ) pois, Nosso Senhor Jesus não ama aos pecadores.
D) ( ) para praticar a maldade.
Questão 6. Contudo, é na morte e ressurreição do Senhor
A) ( ) que a redenção propiciatória se dá.
B) ( ) que a redenção propiciatória não acontece.
C) ( ) não existe manifestação de amor na morte e ressurreição do Senhor para conosco.
D) ( ) não ocorre o amor para com o Nosso Senhor.
Questão 7. Se a carne foi o instrumento com o qual o velho homem, Adão, pecou,
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A) ( ) a carne do novo homem, Cristo, trouxe-nos a salvação.


B) ( ) não ocorreu nenhuma situação.
C) ( ) a carne do novo homem, Cristo, não nos trouxe-nos a salvação.
D) ( ) a carne do velho homem, Cristo, não nos trouxe-nos a salvação.
Questão 8:
Apesar de tantos males que assolam a humanidade, especialmente o mal moral causado pelo próprio ser
humano,
A) ( ) devemos viver, conscientemente, a nossa fé.
B) ( ) que não devemos viver nossa fé.
C) ( ) que não existe fé.
D) ( ) que devemos nos entregar para os males do mundo.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM EDUCAÇÃO RELIGIOSA


Pesquise em sua Bíblia sagrada as seguintes passagens bíblicas e transcreva nas lacunas em branco abaixo:
A) Gênesis 1:10 _________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________.

B) Gênesis 1:31 _________________________________________________________


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________.

C) Gálatas 4:5 ___________________________________________________________


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________.

D) João 14:6 ____________________________________________________________


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________.

E) 1 Coríntios 15:22 ______________________________________________________


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________.

EDUCAÇÃO FÍSICA
CONTEÚDO: Lutas – 7º ano
70

História das lutas


A origem das lutas continua sendo uma incógnita, mas o homem primitivo já lutava para sobreviver, caçar e
garantir seu espaço. Observamos seu aparecimento em diversas nações do mundo e com diversos objetivos.
Os gregos tinham uma forma de lutar conhecida como pancrácio, modalidade presente nos primeiros jogos
olímpicos da era antiga. Como exemplo pode-se citar os gladiadores romanos que naquela época faziam o uso
de técnicas corporais de luta dois a dois e a utilização de armas e táticas severas de treinamento. Na imagem
abaixo o pancrácio nas olimpíadas da Grécia:

Na Índia e na China, surgiram os primeiros indícios de formas organizadas de combate, informações relatam
que os sistemas de lutas chegaram à China e à Índia, no século V A.C. Muitos artistas marciais consideram a
China como o berço desta cultura. Países europeus após o século XIV começaram suas expansões e
descobertas de territórios, tendo contato com a cultura de outros países, assim conseguiram trazer desses locais
alguns tipos de lutas, onde reproduziram as mesmas no seu continente e em alguns casos adaptaram técnicas
que pudessem sem melhoradas. A filosofia do budismo influenciou profundamente os sistemas de lutas de
todo o oriente, principalmente na China, na Coréia, no Japão, na Índia e nos países do Sudeste Asiático. As
lutas trazem dentro da sua história uma gigantesca cultura de diferentes países. Isso a torna um dos esportes
mais ricos na questão cultural. Sendo assim muito interessante se aprofundar dentro da história de cada tipo
de luta. As artes maciais tiveram sua origem com o desenvolvimento da civilização, quando, logo após o
desenvolvimento da onda tecnológica agrícola, alguns começam a acumular riqueza e poder, desejando o
surgimento de cobiça, inveja, e seu corolário, a agressão. Artes marciais:

Mas os grandes responsáveis pela introdução da modalidade no mundo esportivo foram os gregos. A luta
começou a ser disputada nos Jogos da Grécia Antiga no século 7 a.C.. Ao longo dos anos e das edições das
Olimpíadas, a modalidade foi evoluindo e ganhando particularidades. O modelo de luta dos gregos inspirou
os franceses a criar, no início do século 19, o estilo hoje conhecido como luta greco-romana. Foi o primeiro
passo para a profissionalização.

ATIVIDADE 02
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CONTEÚDO: Luta brasileira: Capoeira

A capoeira constituiu-se no Brasil por meio dos negros escravizados provenientes da África Ocidental, que
trouxeram consigo as suas tradições culturais. A homogeneização dos povos africanos sob a opressão da
escravidão foi o catalisador da capoeira, que foi desenvolvida pelos escravos como forma de resistir a seus
opressores. O processo de escravidão contou com o apoio do Estado e da Igreja, esta com a intenção de
evangelização. A prática da capoeira ocorria às escondidas, para que os negros pudessem “treinar” os
movimentos e preparar as fugas do cativeiro. “Esteticamente”, passava-se a ideia de uma dança ou de uma
simples manifestação de lazer e diversão, visto que essa era uma das “armas” que os escravizados tinham para
se defender de seus opressores. Segundo Iório (2004), a partir da década de 1930 já havia dois tipos de capoeira
no Brasil:

ANGOLA: contava com a inserção de instrumentos musicais e vestes brancas.

REGIONAL: criada pelo mestre Bimba, ganhava contribuições de lutas como jiu-jítsu e caratê.
isso permitiu uma inovação mais rápida e possibilitou a criação de métodos pedagógicos para sequência de golpes.

Instrumentos da capoeira:

Berimbau pandeiro atabaque


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reco-reco caxixi agogô

“Capoeira é luta de dançarinos.


É dança de gladiadores (...).
A submissão da força ao ritmo.
Da violência à melodia.
A sublimação dos antagonismos (...).
O capoeira é um artista e um atleta, um jogador e um poeta.“
(Dias Gomes).

QUESTÃO 01 – Que estilo de capoeira o mestre Bimba criou?


(A) capoeira angola.
(B) samba de roda.
(C) capoeira miudinha.
(D) capoeira regional.
QUESTÃO 02 – A música é um dos principais componentes da capoeira, quais instrumentos mais
utilizados?
(A) berimbau, atabaque e sanfona.
(B) caxixi, pandeiro e viola.
(C) pandeiro, atabaque, caxixi e berimbau.
(D) cavaquinho, pandeiro e berimbau.
QUESTÃO 03 – Que filosofia influenciou profundamente os sistemas de lutas de todo o oriente,
principalmente na China, na Coréia, no Japão, na Índia e nos países do Sudeste Asiático?
(A) a filosofia budista.
(B) a filosofia medieval.
(C) a filosofia greco-romana.
(D) a filosofia moderna.
QUESTÃO 04 – Como era conhecida a forma de lutar dos gregos?
(A) pentatlo.
(B) sumô.
(C) pancrácio.
(D) kung-fu.
QUESTÃO 05 – Que país os artistas marciais consideram como o berço desta cultura(lutas marciais)?
(A) Japão.
(B) China.
(C) Alemanha.
(D) Ìndia.
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QUESTÃO 06 – Quem foram os grandes responsáveis pela introdução da modalidade(lutas) no mundo


esportivo?
(A) os chinese.
(B) os coreanos.
(C) os europeus.
(D) os gregos.
QUESTÃO 07 – Quais os tipos de capoeira no Brasil?
(A) angola e regional.
(B) lento e ritmado.
(C) jazz e angola.
(D) musical e acelerado.

QUESTÃO 08 – Em que instrumento da capoeira é usada a “cabaça”?


(A) no agogô.
(B) no caxixi.
(C) no reco-reco.
(D) no berimbau.

ATIVIDADES EXTRAS DE REFORÇO E REVISÃO

1- Faça um vídeo seu de 30 segundos fazendo a ginga da capoeira.

2- As danças urbanas são reconhecidas por seus movimentos. Cite dois desses movimentos.

3- Quem foi mestre Pastinha e mestre Bimba?

4- Qual a principal característica da música nas danças urbanas?

5- Onde e como surgiu o Freestyle?


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