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11/10/2021
Número: 0707799-95.2021.8.07.0018
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 5ª Vara da Fazenda Pública e Saúde Pública do DF
Última distribuição : 11/10/2021
Valor da causa: R$ 500.000,00
Assuntos: Cirurgia, Eletiva, Consulta
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Advogados
DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL (AUTOR)
DISTRITO FEDERAL (REU)
INSTITUTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE SAÚDE DO
DISTRITO FEDERAL - IGESDF (REU)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
105642836 11/10/2021 INICIAL ACP CIRURGIA DE CABECA E Petição
18:05 PESCOCO
AO EGRÉGIO JUÍZO DA __ VARA DE FAZENDA PÚBLICA DO DISTRITO
FEDERAL
1000
800
600
400
200
0
18
19
20
9
19
20
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m 9
m 0
m 1
9
1
19
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1
2
/1
/2
/2
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/2
/2
v/
v/
v/
l/
l/
l/
n/
n/
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t/
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ar
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ai
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ju
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se
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no
no
no
ja
ja
ja
m
m CONSULTAS CIRURGIAS
A presente ação civil pública tem por objetivo garantir o acesso aos serviços
de saúde pelo Sistema Único de Saúde do Distrito Federal, especificamente àqueles com
indicação médica para consultas e procedimentos cirúrgicos na especialidade de
Cirurgia de Cabeça e Pescoço.
Tendo em vista a realidade e longo período na fila de espera por uma simples
consulta ou um procedimento cirúrgico na especialidade mencionada, o volume de
solicitações feitas junto ao Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do Distrito Federal
vem crescendo consideravelmente, fato que resulta em diversos requerimentos
administrativos e elevado número de ações judiciais. A instituição Autora não têm
logrado êxito em suas tentativas administrativas de solucionar os conflitos resultantes da
ausência do serviço e tem judicializado individualmente para garantir assistência aos
pacientes que necessitam de tratamento nessa especialidade.
Tais ações judiciais implicam elevado custo para o próprio Distrito Federal,
bem como para o Sistema de Justiça no Distrito Federal, que é acionado reiteradamente
para decidir sobre o acesso da população a esse serviço. Assim, a resolução coletiva ora
proposta atende tanto aos interesses da população que aguarda atendimento, quanto aos
interesses do próprio Estado.
1 Enunciado n. 93/CNJ: Nas demandas de usuários do Sistema Único de Saúde – SUS por acesso a ações e serviços
de saúde eletivos previstos nas políticas públicas, considera-se excessiva a espera do paciente por tempo superior
a 100 (cem) dias para consultas e exames, e de 180 (cento e oitenta) dias para cirurgias e tratamentos.
5
(...)
vermelho = 41
amarelo = 267
verde = 16
azul = 21 (...)
Assim, em maio de 2019, além de uma fila de mais de 700 pacientes para
realizar cirurgia, havia uma prévia lista de espera para se lograr acesso a simples
consultas. A fila para consultas já contava com 345 pacientes. No somatório, mais de
1.000 (mil) pessoas aguardavam atendimento no serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço.
10
2
Informação na página 20, SEI 00401-00003996/2019-10 (Anexo II).
11
% não
%
Mês Unidade Autorizados Executados Não executados executado
Executados
s
Feverei Base
50 19 38% 31 62%
ro
HUB 17 3 18% 14 82%
12
Em suma, além de enfrentar filas com centenas de pessoas para uma consulta
e, depois, outra ainda mais longa para o procedimento, ainda existe uma chance de
aproximadamente 70% (setenta por cento) de o procedimento não ser realizado pelo
Hospital responsável pela execução da cirurgia!
13
14
%
Autorizado Executado Não % não
Mês Unidade Executado
s s executados executado
s
Hospital de
27 7 26% 20 74%
Janeiro Base
Hospital de
30 12 40% 18 60%
Fevereiro Base
Hospital de
31 7 23% 24 77%
Março Base
15
16
A CERCE, por seu turno, informou que em maio de 2021 havia 972
solicitações para Cirurgias de Cabeça e Pescoço (eram 896 em agosto de 2020), e
apresentou novo relatório de produtividade às fls. 41/42 do processo SEI 00401-
00003996/2019-10 (Anexo II). A situação, como esperado, se mantém: muitas cirurgias
autorizadas seguiam sem ser realizadas.
17
III) a média estimativa da oferta mensal das unidades que ofertam o serviço
em:
%
HOSPITA Autorizado Executado Não % não
MÊS Executado
L s s executados executados
s
HB/IGES
58 16 28% 42 72%
DF
JANEIRO
HUB 14 6 43% 8 57%
HB/IGES
FEVEREI 60 21 35% 39 65%
DF
RO
HUB 9 5 56% 4 44%
19
HB/IGES
73 19 26% 54 74%
DF
MARÇO
HUB 8 2 25% 6 75%
HB/IGES
67 19 28% 48 72%
DF
ABRIL
HUB 9 1 11% 8 89%
HB/IGES
55 10 18% 45 82%
DF
MAIO
HUB 10 3 30% 7 70%
HB/IGES
29 2 7% 27 93%
DF
JUNHO
HUB 8 0 0% 8 100%
TOTAL 37 2 5% 35 95%
HB/IGES
53 8 15% 45 85%
DF
JULHO
HUB 8 3 38% 5 63%
HB/IGES
72 13 18% 59 82%
DF
AGOST
O HUB 8 0 0% 8 100%
20
O Hospital Universitário de Brasília (HUB), por sua vez, pouco contribui com
o atendimento na especialidade em comento. Isso porque, conforme informações da
21
22
Por fim, apresenta-se ao gráfico que segue elaborado a partir dos dados acima
indicados sobre a evolução da demanda reprimida por consultas e procedimentos da
especialidade de Cirurgia de Cabeça e Pescoço.
1000
800
600
400
200
0
18
19
20
1
19
20
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9
19
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m 9
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m 1
/1
/2
/2
1
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/1
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t/
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ar
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ju
ju
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se
se
no
no
no
ja
ja
ja
m
CONSULTAS CIRURGIAS
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25
26
27
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Total 49 ações
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3.1) Direito das pessoas pobres serem tão cidadãs quanto àquelas que possuem
planos de saúde privados ou de autogestão (ou Do direito das pessoas pobres à
eficiência nos serviços de saúde do SUS)
3.Art. 5º O usuário de serviço público tem direito à adequada prestação dos serviços, devendo os agentes públicos
e prestadores de serviços públicos observar as seguintes diretrizes: VIII - adoção de medidas visando a proteção à
saúde e a segurança dos usuários.
Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma
de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais,
contínuos.
31
Muito diferente é a situação das pessoas de classe média e alta que podem
acessar os planos de saúde disponíveis no sistema de saúde suplementar. A saúde
suplementar possui regulação específica dos prazos para atendimento estabelecida
na Resolução no 259 de 17/06/2011 da Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS). O regulamento define prazos máximos para consultas, exames, cirurgias e todos
os procedimentos com cobertura contratual. O prazo máximo existente, que é
4 Art. 2o O paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeiro tratamento [cirurgia, radioterapia
ou quimioterapia] no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta) dias contados a partir do dia em
que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso
registrada em prontuário único.
32
33
Toda a iniquidade dessa situação pode ser resumida em uma simples constatação: o
cidadão abastado que pode pagar tem sempre dia certo para ser atendido; o usuário
do SUS, pobre, pode esperar indefinidamente por anos e aguentar as consequências
disso. Em suma, fica evidente que:
5 LUNA, L.. Fazer viver e deixar morrer: a má-fé da saúde pública no Brasil. In: SOUZA, J. (Org.). A Ralé
Brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte, UFMG, 2009, p. 306.
6 LUNA, L.. Fazer viver e deixar morrer: a má-fé da saúde pública no Brasil. In: SOUZA, J. (Org.). A Ralé
7COELHO, I. M.. Intepretação Constitucional. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris Editor, 1997, pp.
97-98.
35
8 DUTRA, Roberto; CAMPOS, Mauro Macedo. Por uma sociologia sistêmica da gestão de políticas
públicas. Conexão Política, Teresina, v. 2, n. 2, pp. 11-47, ago. dez., 2013, p. 34.
9 VIANNA, Luiz Werneck; BURGOS, Marcelo Baumann; SALLES, Paula Martins. Dezessete anos de
judicialização da política. Tempo Social, São Paulo, v. 19, n. 2, pp. 39-85, nov. 2007, p. 43.
Vale destacar que a pesquisa mencionada concentra sua análise empírica tão somente nas Ações
Diretas de Inconstitucionalidade (ADINs), ou seja, não abarca outros instrumentos de controle abstrato
de constitucionalidade.
10 Ibidem, p. 44.
11 VIANNA, L. W. et al. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro:
12 MENICUCCI, T.; MACHADO, J. Judicialization of health policy in the definition of acess to public
goods: Individual Rights versus Collective Rights. Revista Brasileira de Ciência Política, v. 4, n. 1, pp.
33-68, 2010, p. 33.
13 SARLET, Ingo W.. Direitos Fundamentais a Prestações Sociais e Crise: Algumas Aproximações.
Espaço Jurídico Journal of Law, Editora UNOESC, Joaçaba, v. 16, n.2, pp. 459-488, jul. dez. 2015,
p. 461-462.
14 SANTOS, Boaventura de S.. Para uma Revolução Democrática da Justiça. São Paulo: Cortez,
2007, p. 20.
15 DUTRA, R.; CAMPOS, M. M.. Por uma sociologia sistêmica da gestão de políticas públicas.
37
17 Ibidem, p. 483.
18 UNGER, R. M. The Left Alternative. Nova Iorque: Verso, 2009, p. 65.
19 Para estudo sobre a judicialização das políticas públicas educacionais, conferir: MIGUEL
FERREIRA, L. A.; JAMIL CURY, C. R.. A judicialização da educação. Revista CEJ, v. 13, n. 45, p. 32-
45, 2009.
20 Para um amplo estudo da judicialização no âmbito da assistência social, conferir: MINISTÉRIO DA
têm consciência dos seus direitos, ao verem colocadas em causa as políticas sociais ou de
desenvolvimento do Estado, recorrem aos tribunais para as protegerem ou exigirem a sua efectiva
execução” (SANTOS, B. S.. Para uma Revolução Democrática da Justiça. São Paulo: Cortez, 2007,
p. 29).
22 DUTRA, R.; CAMPOS, M. M., op. cit., loc. cit..
23 BIEHL, J.. Patient-Citizen-Consumers: Judicialization of Health and Metamorphosis of
38
17-18.
40
29 TUOHY, C. et al. How Does Private Finance Affect Public Health Care Systems? Marshaling the
Evidence from OECD Nations. Journal of Health Politics, Policy and Law, Duke University Press, v.
29, n. 3, pp.359-396, 2004, p. 388.
30 BAHIA, Ligia et al. Private health plans with limited coverage: the updated privatizing agenda in the
context of Brazil's political and economic crisis. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 12, 2016,
p. 3.
31 Para um exemplo, conferir: DALLARI, S. G. NUNES JÚNIOR, V. S. Direito Sanitário. São Paulo:
Espaço Jurídico Journal of Law, Editora UNOESC, Joaçaba, v. 16, n.2, p. 459-488, jul. dez. 2015, p.
471.
41
43
44
Cabe ao Poder Público, por meio da rede pública de saúde, auxiliar todos
aqueles que necessitam de tratamento, disponibilizando profissionais, equipamentos,
hospitais, materiais, acesso a exames indicados e remédios prescritos, já que os cidadãos
pagam impostos para também garantir a saúde aos mais carentes de recursos, sendo dever
do Estado colocar à disposição os meios necessários, mormente se para prolongar e
qualificar a vida e a saúde do paciente em conformidade com os pareceres dos médicos
especialistas.
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No âmbito da União, o art. 4º, inciso VII, da Lei Complementar nº 80, de 1994,
assevera que são funções institucionais da Defensoria Pública, entre outras: “promover
ação civil pública e todas as espécies de ações capazes de propiciar a adequada tutela dos
direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos quando o resultado da demanda
puder beneficiar grupo de pessoas hipossuficientes;”.
Bem por isso, de acordo com a jurisprudência dessa Corte de Justiça “cabe ao
Distrito Federal, por meio da rede pública de saúde, auxiliar todos aqueles que
necessitam de tratamento, disponibilizando profissionais, equipamentos, hospitais,
materiais, acesso a exames indicados e remédios prescritos, já que os cidadãos pagam
impostos para também garantir a saúde aos mais carentes de recursos, sendo dever do
46
A Lei da Ação Civil Pública, em seu art. 21, afirma: “aplicam-se à defesa dos
direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos
do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor”.
“Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas
poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
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(a) pelo art. 134, da Constituição Brasileira, com a redação que lhe foi dada
pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014, o qual afirma ser a Defensoria Pública
“instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe,
como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação
jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos
49
(b) pelo art. 114, da Lei Orgânica do DF, segundo o qual “a Defensoria
Pública é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Es-tado,
incumbindo-lhe fundamentalmente, como expressão e instrumento do regime
democrático, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa judicial
e extrajudicial, em todos os graus, dos direitos individuais e coletivos de forma integral
e gratuita aos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal”;
(c) pelo artigo 5º, inciso II, da Lei da Ação Civil Pública (Lei Federal nº 7.347,
de 1985, com a redação dada pela Lei Federal nº 11.448, de 2007), que confere
legitimidade à Defensoria Pública para ajuizar ações civil públicas, cuja
constitucionalidade já foi afirmada pelo STF (ADI 3943, Relator(a): Min. CÁRMEN
LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 07/05/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-154
DIVULG 05-08-2015 PUBLIC 06-08-2015);
(d) pelo artigo 4º, inciso VII, da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994,
que atribui à Defensoria Pública a função de “promover ação civil pública e todas as
espécies de ações capazes de propiciar a adequada tutela dos direitos difusos, coletivos
ou individuais homogêneos quando o resultado da demanda puder beneficiar grupo de
pessoas hipossuficientes”;
(e) pelo artigo 4º, inciso VIII, da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994,
que atribui à Defensoria Pública a função de “exercer a defesa dos direitos e interesses
individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos e dos direitos do consumidor,
na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal”; e
(f) pelo art. 2º, inc. IV, da Lei Complementar Distrital n. 828/2010, que
assegura a prestação de assistência jurídica, por intermédio da Defensoria Pública do DF,
“para proteger quaisquer direitos difusos, coletivos e individuais dos necessitados,
inclusive aqueles assegurados pela legislação de proteção à criança e ao adolescente, à
mulher vitimada pela violência doméstica, ao idoso, ao negro, aos portadores de
50
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Isso porque existem os que são necessitados no plano econômico, mas também
existem os necessitados do ponto de vista organizacional.
Dizia eu: "Não cabe ao Estado indagar se há ricos ou pobres, porque o que
existe são acusados que, não dispondo de advogados, ainda que ricos sejam,
não poderão ser condenados sem uma defesa efetiva. Surge, assim, mais uma
faceta da assistência judiciária, assistência aos necessitados, não no sentido
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Da mesma maneira deve ser interpretado o inc. LXXIV do art.5º da CF: "O
Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos" (grifei). A exegese do termo constitucional não deve
limitar-se aos recursos econômicos, abrangendo recursos organizacionais,
culturais, sociais.
(...)
No presente caso, a população protegida por meio desta ação civil pública é
dotada de altíssima vulnerabilidade, por constituir população usuária do serviço público
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6. DA TUTELA DE URGÊNCIA:
O art. 12 da Lei da Ação Civil Pública (Lei Federal n. 7.347/85) afirma que o
juiz poderá conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão
sujeita a agravo. Cuida-se da previsão do cabimento da tutela de urgência.
“ENUNCIADO Nº 93
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7. DOS PEDIDOS
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(4) a publicação de edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir
no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de
comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor (art. 94, do CDC);
(5) a intimação do Ministério Público, para atuar como fiscal da lei ou como litisconsorte
ativo (art. 5º, §1º, da Lei da Ação Civil Pública);
(6) a produção das provas, por todos os meios juridicamente cabíveis, a serem
oportunamente especificados;
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(8) por fim, a condenação das partes demandadas ao pagamento das verbas sucumbenciais
conforme Art. 85, § 2º do CPC e nos termos do art. 4º, XXI, da Lei Complementar n.
80/94;
8. VALOR DA CAUSA:
GABRIELA TOMÉ
Analista Judiciária – DPDF
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