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Lógica

e Fundamentos
da Matemática
01
1. Introdução 4

2. Inferência e Argumento 7
Dedução e Indução 8
Validade de um Argumento 9
Verdade e Validade 9
Como Reconhecer Argumen-tos? 10
Demonstrações 11
Enunciados Categóricos 11
Representação dos Enunciados Categóricos
por Diagramas 12
Cálculo Proposicional 13
Operadores Lógicos 14
Valor Lógico de uma Proposição Composta 14
Tabela-verdade 15
Cálculo Proposicional 16
A negação: ~p 16
A conjunção: p∧ q 16
A disjunção: p∨ q 16
A condicional: p→q 17
A Bicondicional: P↔Q 18
Construção de Tabela-Verdade de Proposições
Compostas 18
Tautologia e Contradição 19
Parênteses e Precedência de Operadores Lógicos 21
Escrita Correta de Proposições 22
Implicações e Equivalências 22
Relação de Implicação 22
Relação de Equivalência 23
Propriedades das Operações 24

3. Referências Bibliográficas 27
03
LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

1. Introdução

Fonte: INC1

N ote que as palavras “lógica” e


“lógico” nos são análogas. Dis-
corremos frequentemente de com-
princípios utilizados para diferen-
ciar o raciocínio correto do incorre-
to. Isto não significa que só se tem
portamento lógico”, de elucidação raciocínio lógico quem estuda lógi-
lógica” em contraste com procedi- ca. Entretanto um indivíduo que es-
mento ilógico”, de elucidação ilógi- tuda lógica tem maior perspectiva de
ca”. Nestes episódios, a palavra lógi- raciocinar corretamente.
ca é usual no mesmo sentido de “ra- Logo a lógica matemática é co-
zoável”. Um indivíduo com “espírito nhecida ainda como Lógica Propo-
lógico” é um indivíduo “razoável”. sicional ou Lógica Simbólica Clássi-
Esses costumes podem ser estima- ca. Seu desígnio é a formulação de
dos como derivativos de um sentido critérios que consintam na análise
mais especialista do termo “lógico” da legitimidade dos contextos utili-
para distinguir os argumentos ra- zados na demonstração de algumas
cionais. afirmações. De tal modo, usando
Assim, veja que o estudo de contextos "legítimos", se conseguir-
lógica é da matéria dos processos e mos despontar que uma afirmação

1 Retirado em http://inc.com

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

segue de afirmações antecedentes já  Criança que tem brinquedo


estabelecidas, adviemos a conside- estrela é feliz.
rar essa afirmação como situada  A criança é feliz.
também.  A criança tem brinquedo es-
Isso dá o modelo universal de trela.
 Fonte:http://todamateria.co
uma teoria matemática por conta de
m
determinado assunto, onde aceita-
mos como verdadeiras certos núme- O primeiro argumento tem um
ros de afirmações primitivos (axio- erro de falsa dicotomia e o segundo
mas ou postulados) e nesse instante, induz a pensar que o antecedente
empregando argumentos logicame- segue do consequente, ou o con-
nte válidos, iniciamos por deduzir trário.
outras afirmações arquitetando a
teoria. (Isso fica esclarecido no de-
senvolvimento da geometria eucli-
diana, juntamente com a teoria dos
conjuntos, etc.).
Uma parte do estudo da lógica
versa no exame e na análise das me-
todologias incorretas do raciocínio,
isto é, as falácias. O estudo de lógica
não somente dá um espectro mais
profundo dos princípios do raciocí-
nio via de regra, como o conheci-
mento desses ardis ampara, além
disso a evitá-los.
Também, o estudo de lógica
apresenta, por meio da aplicação de
determinadas técnicas, alguma cor-
reção ou incorreção de todos os ra-
ciocínios.
Exemplos:
 Ou você é a favor do presi-
dente ou você é contra a ree-
leição.
 Você é contra a reeleição.
 Você não é a favor do presi-
dente.

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

2. Inferência e Argumento

Fonte: Medium2

A lógica zela pela correção do


procedimento do raciocínio,
uma vez completo. Sua interrogação
conclusão. Digressão, associações de
ideias, imaginação são soluções váli-
das para o pensamento, nos quais os
é consecutivamente essa: “a conclu- resultados podem ser desde crença e
são que se alcançou deriva das pre- conceitos até sentenças científicas.
missas utilizadas ou pressupostas?” Para a lógica vela o argumento que
Se as premissas aprovisionam base obedece à inferência. Isto é, após o
ou boas provas para o remate, se a processo de descobrimento, qual-
asseveração da verdade das premis- quer que tenha constituído o cami-
sas afiança a afirmação de que a nho percorrido, compete ao lógico
conclusão ainda é verdadeira, então examinar o modo que a inferência a
o raciocínio é adequado. No caso fim de averiguar se é justificável che-
contrário, é incorreto. A diferencia- gar a alguma conclusão.
ção entre o raciocínio correto e o Para isso o Argumento é uma
incorreto é a problemática central de sequência de proposições, cuja uma
que se incide sobre a lógica. das proposições é a conclusão e as
Apodamos de inferência ao outras, denominadas premissas, de-
método pelo qual alcançamos a uma

2 Retirado em http://medium.com

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

senvolvem as provas ou evidências missas. No argumento dedutivo,


para a conclusão. tem uma ligação entre as premissas
Exemplos: e a terminação visto que a conclusão
Argumento 1: Como todo brasilei- se torna indispensável, isto é, tem
ro é sul-americano e todo paulista é que ser esta e não outra.
brasileiro, então todo paulista é sul- Além do mais, o enunciado da
americano. conclusão não extrapola o conteúdo
Neste caso, “Todo brasileiro é das premissas, ou seja, não se arti-
sul-americano” e “Todo paulista é cula mais na conclusão do que foi
brasileiro” são as premissas e “Todo falado nas premissas.
paulista é sul-americano” é a con- Por sua vez, o Argumento in-
clusão desse argumento. dutivo é um argumento no qual a
Argumento 2: Como todo mate- conclusão não é derivada funda-
mático é louco e eu sou matemático, mentalmente de suas premissas. A
então eu sou louco. indução é uma alegação cuja, a par-
Neste caso, a argumentação é tir de dados singulares satisfatória-
válida embora as premissas sejam mente enumerados, inferimos uma
falsas. Fonte: UFV veridicidade universal.

Dedução e Indução

Note que os argumentos po-


dem ser rotulados em argumentos
dedutivos ou indutivos.
Fonte: UFV

Variavelmente do argumento
dedutivo, em um argumento induti-
vo, o teor da conclusão extrapola o
das premissas. A conclusão da indu-
ção tem somente probabilidade de
ser correta.
Esta configuração de argu-
Fonte: http://pt.slideshared.net mento é responsável pelo embasa-
mento de grande parte de nossas in-
Argumento dedutivo é um ar- formações na vida diária e de grande
gumento na qual conclusão é inferi- parte das ciências experimentais.
da fundamentalmente de suas pre- Além do mais, todas as previsões

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

que improvisamos para o futuro tem categoricamente impossível as


apoio na indução. premissas significarem verdadeiras
se a conclusão também não for ver-
Validade de um Argumento dadeira.
A legitimidade de um argu-
Um argumento dedutivo é cor- mento depende tão-somente de sua
reto quando suas premissas, se ver- forma, e não do seu teor ou da verda-
dadeiras, aprovisionam provas plau- de ou falsidade dos expressos que
síveis para sua conclusão, ou seja, nele ocorrem. Assim, todo entendi-
quando as premissas e a terminação mento (ou argumento) dedutivo é
estão igualmente relacionadas que é válido ou inválido.

Todos os baianos gostam de Todos os homens são xenófobos


carnaval
Ora, eu sou homem,
Ora, eu gosto de carnaval
Logo, eu sou xenófobo
Logo, eu sou baiano
Toda baleia é mamífera A água provoca câncer pois todas as pessoas
que morreram de câncer bebiam água.
Nenhum mamífero é peixe.,
Logo, a baleia não é peixe

Fonte: UFV

Note que nos exemplos supra-  Todas os macacos são mamí-


citados, o primeiro e o último argu- feros;
mento não serão corretos.  Todos os mamíferos possuem
pulmão;
Verdade e Validade  Portanto, todas os macacos
possuem pulmão.
Verdade(V) e falsidade(F) pos-
Contudo um argumento pode
suem a possibilidade de serem pre-
conter tão-somente proposições fal-
dicados das proposições, jamais dos
sas e, apesar disso, ser válido. A tí-
argumentos, do mesmo modo com
tulo de exemplo:
as propriedades de validade ou in-
 Todas os cachorros tem quatro
validade somente podem incumbir a
patas;
argumentos dedutivos, entretanto  Todos os seres de quatro patas
jamais a proposições. Logo, deter- têm asas;
minados argumentos válidos con-  Portanto, todos cachorros têm
têm tão-somente proposições verda- asas.
deiras, a título de exemplo:

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

Esse argumento é válido pois, falsa são denominados falácia ou so-


se suas premissas significassem ver- fisma.
dadeiras, sua conclusão além disso
seria correta, mesmo no caso em Como Reconhecer Argumen-
que, deveras, fossem todas falsas. tos?
Assim:
Para se distinguir se um argu-
 Se eu possuísse todo petróleo
da Arábia saudita, eu seria mento é válido ou inválido, neces-
muito rico. sita-se em primeiro lugar saber co-
 Não possuo o petróleo da Ará- nhecer os argumentos, quando eles
bia saudita. acontecem, além de identificar as
 Portanto, não sou muito rico. suas premissas se conclusões. A con-
clusão de um circunstanciado não
Note que, embora as premis- precisa ser enunciada essencialmen-
sas constituam ser verdadeiras, o te no seu final ou começo.
raciocínio não é apropriado.
De tal modo, pode-se lembrar
que têm argumentos válidos com
conclusões falsas, assim como argu-
mentos inválidos com fins verda-
deiros. Assim, a verdade ou falsida- Fonte: UFV
de da sua conclusão não motivam a
validade ou não validade de um Note que nenhuma proposição
contexto. Existe raciocínios impeca- é solitariamente uma premissa ou
velmente válidos que tem conclusão conclusão. Só pode ser premissa
falsa contudo, para que isso acon- quando acontece como pressuposi-
teça, necessitam ter pelo menos uma ção num contexto ou raciocínio. Só é
premissa falsa. Os argumentos invá- conclusão quando advém de um
lidos ou aqueles válidos ou não que argumento em que se afiançar de-
possuem pelo menos uma premissa correr das proposições pressupostas
nesse contexto.
Exemplos:

Tudo que é predeterminado é Todo evento causado por outros eventos é


necessário. predeterminado

Todo evento é predeterminado. Todo evento é causado por outros eventos

Logo, todo evento é necessário Logo, todo evento é predeterminado

Fonte: UFV

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

Veja que no primeiro contexto de proposições prontamente admiti-


a proposição “todo evento é prede- das como verdadeiras.
terminado” é uma premissa, por ou- Uma confissão é a consignação
tro lado no segundo argumento ela é de uma verdade e é construída por
conclusiva. meio de uma sequência composta de
Além do mais, nem tudo que é raciocínios lógicos, com começo e
falado ao longo de um argumento é fim determinados. Todo raciocínio,
premissa ou conclusão desse contex- particularmente, carece ter sua vera-
to. Um trecho que possui um argu- cidade afiançada e justificada. O
mento pode ainda possuir outro ma- apoio para a construção de demons-
terial que tanto pode ser desprezível trações carece, fundamentalmente,
quanto apresentar importantes ele- ser um contíguo de axiomas, isto é,
mentos sobre os antecedentes do ar- um conjunto de afirmações que si-
gumento. Por exemplo: mulam fatos, reservados do mundo
“Se o código penal proíbe o real e para os quais não é indispen-
suicídio, esta proibição é ridícula; sável justificação.
pois que penalidade pode assustar Existe diferentes modos de se
um homem que não teme a própria realizar demonstrações. A título de
morte?” (UFV) exemplo:
Note que a proposição “o có-  Demonstração por contradi-
digo penal coíbe o suicídio” não é ção (ou redução ao absurdo);
premissa nem conclusivo, entretan-  Demonstração por contraposi-
to ajuda a se ter informação de que ção;
proibição se acena o texto. Porquan-  Demonstração por implicação
direta.
to, pode-se escrever esse argumento
de outra forma:
Os detalhes e as altercações de
“Como nenhuma penalidade
cada modo serão abordados oportu-
pode assustar um homem que não
namente. Por agora, o basilar é en-
teme a própria morte A proibição
tender que uma afirmação apenas
suicídio do código penal é ridícula.”
pode ser respeitada como válida se
(UFV).
for comboiada de uma demonstra-
ção, ritual, de sua veracidade.
Demonstrações

A matemática utiliza predomi- Enunciados Categóricos


nantemente métodos dedutivos de
raciocínio. A proposição matemática Fora os argumentos falaciosos,
é corroborada quando a deduzimos também tem o problema das frases

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

ambíguas. Assim, analisemos a de- E - negação universal: Nenhum


SéP
claração: Políticos são Corruptos:
I - afirmação particular: Algum
SéP
[...] Do ponto de vista lógico, es- O - negação particular: Algum S
ta declaração é imprecisa. Sur- é não P [...] (UFV)
ge então a questão: como pode-
mos eliminar esta imprecisão?
Segundo o filósofo grego Aris- Representação dos Enuncia-
tóteles (séc. IV a.C) isso somen- dos Categóricos por Diagra-
te é possível se enunciarmos as
sentenças na forma categórica. mas
Acrescentando as expressões
"todos", "alguns", "nenhum" à Skovsmose (2001) cita que:
afirmação acima, obtemos
enunciados categóricos, ou se-
ja, enunciados precisos, no sen- [...] No séc. XVIII, o matemáti-
tido de que podemos atribuir- co Leonard Euler utilizou-se de
lhes um e somente um valor ló- diagramas para explicar a uma
gico. princesa alemã o significado
A declaração: "Políticos são cor- dos quatro enunciados categó-
ruptos" adquire as seguintes ricos. Para isso ele utilizou de-
formas enunciativas, quando senhos que se revelaram muito
acrescidas de uma das expres- eficientes e ficaram conhecidos
sões: "todo", "nenhum" e "al- como diagramas de Euler. Es-
guns": ses diagramas são bastante uti-
A - "Todos os políticos são cor- lizados no estudo de conjuntos.
ruptos." [...]
E - "Nenhum político é cor-
rupto." Logo, um conjunto é uma co-
I - "Alguns políticos são cor-
ruptos." ou "Existem políticos leção de dados que apresentam uma
corruptos." característica, um predicado que os
O- "Alguns políticos não são assinala. Quando discorremos sobre
corruptos." ou "Existem políti-
cos que não são corruptos." [...] o conjunto A dos políticos, estamos
(SKOVSMOSE, 2001). aglomerando em uma só coleção
todos os objetos que exibem a carac-
Logo, as sentenças de tal modo terística: ser político. Portanto, po-
formuladas foram denominadas de demos simular o conjunto A por
proposições categóricas. Conforme a uma região restrita do plano. Os
classificação de Aristóteles elas se pontos do seu interior simulam os
dividem em quatro tipos: elementos de A, ou seja, os políticos.
Os pontos externos dessa região
[...] Tipos de enunciados cate- compõem o conjunto ~A, isto é, o
góricos: Formas lógicas:
A - afirmação universal: Todo S dos não-políticos.
éP

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

Então chamando de S o con- mas abaixo simulam as quatro pro-


junto de indivíduos saudáveis e de A posições decisivas de Aristóteles:
o conjunto de Esportistas, os diagra-

Fonte: UFV

Cálculo Proposicional das ou negadas. Além disso,


uma proposição não pode ser
ao mesmo tempo verdadeira e
Note que determinados ter- falsa (Princípio da não Contra-
mos especiais empregados em ló- dição).
gica: Valor lógico das proposições:
chama-se de valor lógico de
uma proposição a verdade
[...] Proposição Simples é uma (V) se a proposição é verdadeira
sentença declarativa. As propo- e falsidade (F) se a proposição
sições são verdadeiras ou falsas for falsa. Notação: V(p) [...]
não havendo outra alternativa (DEMETRIUS, 2016).
(Princípio do Terceiro Excluí-
do) e nisso diferem das pergun- Assim as proposições são ge-
tas, ordens e exclamações. Só as ralmente descritas por letras minús-
proposições podem ser afirma-
culas: p, q, r, s.

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

Exemplos: compostas a partir de proposições


1. P: 3 + 4 = 9 simples.
2. Q: minas gerais é um estado da Já os conectivos são palavras
região sudeste do brasil. utilizadas para compor novas propo-
3. R: 7 + 9 (falta predicado) sições. Os conectivos usados em ma-
4. S: joão estuda matemática? temática são: e, ou, se ... então e se e
(Interrogativa) somente se.
5. T: 3x + 2 = 6 (qual o número As proposições compostas são
que multiplicado por 3 e somado alcunhadas pelas letras latinas
com 2 é igual a 6?) (ufv). maiúsculas: P, Q, R, S.
Exemplos:
Mas vale ressaltar que a lin-  P: João estuda música ou Pau-
guagem seguida pela lógica mate- lo estuda química.
mática é muito particular, entretan-  Q: João estuda música e Paulo
to em nada muda de outras língua- estuda química.
gens de programação. Não passa de  R: Se João estuda música en-
tão Paulo estuda química. T:
um conjunto de símbolos e expres-
Não estudo música nem quí-
sões com significações predefinidas mica. (UFV)
e que podem ser empregados desde
que acatadas certas regras. Contudo, Valor Lógico de uma Proposi-
é importante compreender que cada ção Composta
símbolo tem um sentido próprio,
isto é, deve-se apreciar e respeitar os De acordo com o Princípio do
significados dos símbolos empre- Terceiro Excluído, toda proposição
gados. simples p é (V) verdadeira ou (F) fal-
sa, ou seja, possui um valor lógico.
Operadores Lógicos
[...] A determinação do valor ló-
No cotidiano empregamos gico de uma proposição com-
posta depende do valor lógico
constantemente expressões bem co- das proposições que a compõe.
mo: não, e, ou, se...então, se e so- Dada uma proposição compôs-
mente se ou análogas. Estas expres- ta P (p, q, r, s, ...), pode-se se-
mpre determinar o seu valor ló-
sões são indispensáveis para a co- gico quando são conhecidos os
municação do pensamento. São cha- valores lógicos das proposições
mados operadores lógicos, porquan- simples que a compõe. [...]
(UFV).
to permitem compor proposições

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

Tabela-verdade [...] Nos enunciados compostos


de duas proposições p e q, te-
mos quatro situações possíveis:
Veja que para se estabelecer p e q são verdadeiros, p é ver-
um valor lógico de uma proposição dadeiro e q é falso, p é falso e q
composta, pode-se empregar um é verdadeiro e ambos são falsos,
isto é para cada valor lógico de
dispositivo denominado tabela-ver- p, temos dois valores lógicos de
dade cujo figuram todos os plausí- q. Estas quatro possibilidades
são representadas, respectiva-
veis valores lógicos da proposição
mente, pelas quatro linhas ho-
composta, equivalente a todas as rizontais de valores-verdade.
possíveis imputações de valores ló- [...] (UFV).
gicos são proposições simples que a
forma.

Fonte: UFV

Assim, quando uma proposi- cluímos dois valores lógicos de q e


ção composta é desenvolvida por assim, para cada valor lógico de q,
três proposições simples p, q e r, lo- incluímos dois de r.
go, para cada valor lógico de p, in-

Fonte: UFV

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

Desse modo, para se formarr Tabela I

uma tabela verdade com n proposi- P ~P


ções simples, aplica-se à 1ª proposi- V F
ção, 2n/2 valores (V) acompanhados F V
de, 2n/2 valores (F); à 2ª proposi-
ção, 2 n/4 valores (V) acompanha-
A conjunção: p∧ q
dos de, 2n /4 valores (F) e do mesmo
modo consecutivamente. Uma composição composta
por dois enunciados, unidos pelo co-
Cálculo Proposicional nectivo lógico "e" ou uma expressão
análoga, denomina-se conjunção no
A negação: ~p
qual o valor lógico é (V) quando são
O argumento "não é verdade duas verdadeiras e (F) nos demais
que" ou uma análoga, via de regra, acontecimentos.
antecede um enunciado para com-
por um novo enunciado, cujo é cha-
mado de negação do primeiro. Ex-
pressa-se, desse modo, a negação de
uma proposição p a proposição “não
p” no qual o valor lógico é (V) sendo
que se p é falsa e (F) logo p é ver- A disjunção: p∨ q
dadeira. Vejamos o exemplo dado
pela (UFV): Note que a proposição com-
posta pelo ajuntamento de duas pro-
posições simples por meio do ope-
rador lógico "ou" denomina-se dis-
junção, isto é, é a afirmação pela
qual se alega pelo menos uma das
Assim, a tabela-verdade da ne- afirmações p e q.
gação aceita duas possíveis circuns-
tância: P é verdadeiro ou P é falso. [...] Na linguagem corrente a
palavra "ou" possui dois signifi-
Estas circunstâncias são simuladas cados distintos. O chamado
pelas duas linhas horizontais de va- sentido não-exclusivo para o
lores-verdade. qual ao menos um dos enuncia-
dos componentes é verdadeiro
A coluna sob ~P recomenda ou ambos. E o sentido exclusivo
que o valor-verdade de ~P em cada onde um dos enunciados é ver-
circunstância. dadeiro e o outro é falso. Na

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

lógica matemática a expressão antecedente e a cláusula adentrada


"ou" se usa sempre no sentido
pela palavra então denomina-se
não-exclusivo. [...] (UFV).
consequente.
Logo, a disjunção p∨q possui A proposição “se p então q”
um valor lógico (F) quando são p e q possui valor lógico (F) apenas quan-
e são falsas e (V) nos demais aconte- do p é verdadeira e q é falsa. Ou seja,
cimentos. Observe os exemplos negar que acontece “se p então q” é
abaixo de acordo com UFV: dizer que p adveio e q não afluiu.
Pode-se predisser a condicio-
nal p→q na configuração:
 P é condição satisfatória para
q;
 Q é condição necessária para
p.

A seguir representa a tabela-


verdade da conjunção e disjunção:
Note que sejam as proposi-
P Q P∧ Q P∨ Q ções:
V V V V  P: Se todos os números natu-
V F F V
rais pertencem a IN e 1689 é
um número natural, logo 1689
F V F V
pertence a IN.
F F F F  Q: Se 58 é par, então 58 não é
ímpar.
A condicional: p→q  R: Se o Atlético Mineiro perder
o jogo, então mastigarei minha
Teremos que a junção de dois camisa.
enunciados através de palavras "se...
Pode-se lembrar que as condi-
então..." compõe um enunciado co-
cionais supra são de tipos bem dife-
nexo que ganha o nome de condi-
rentes. O consequente da proposi-
cional. A partícula à qual se acha
ção P advém, logicamente, do seu
prefixada a palavra se denomina-se

17
LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

anterior; o consequente da proposi-


ção Q, só advém de seu anterior em
benefício da definição do número
par, que constitui número não ím-
par; a proposição R informa uma
decisão do indivíduo. Não obstante
dessas altercações, as três proposi- Note que se pode decifrar a
ções apresentam um fato em co- bicondicional p↔q no modo:
mum: todas afirmam determinado  P é condição imprescindível e
tipo de implicação. satisfatória para q
Logo, uma condicional p→ q  Q é condição imprescindível e
não afirma que o consequente q é satisfatória para p.
consequência do anterior p. O que
uma condicional afiança é exclusiva- A seguir representa a tabela-
mente uma relação em meio aos va- verdade da condicional e da bicon-
lores lógicos do anterior e do conse- dicional:
quente.
P Q P→Q P↔Q
A Bicondicional: P↔Q V V V V
V F F F
Um enunciado composto pela
F V V F
expressão "se e somente se" denomi-
F F V V
na-se bicondicional e pode ser esti-
mado como a conjunção de ambos
enunciados condicionais no modo Construção de Tabela-Verda-
de (p→q) ^ (q → p) de de Proposições Compostas
Em seguida a proposição bi-
condicional “p se e somente se q” Exemplo 1: para construir a
possui valor lógico (V) se p e q apre- tabela verdade com a proposição P
sentarem o mesmo valor lógico e (F) (p, q) = ~(p∧~q).
nos demais acontecimentos. Nota- Inicia-se formando o par de
ção: p↔q. colunas apropriadas à duas proposi-
ções simples, depois se compõe a
coluna para ~q, em seguida para p∧
~q e, por último, para ~ (p ∧ ~q).

18
LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

P Q ~q P∧ ~q ~ (p∧ ~q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V

Exemplo 2: já para construir a tabela verdade com a proposição P (p, q)


= ~ (p ∧ q) ∨ ~(q↔p).

~ (p∧ q) ∨
P Q P∧ q q↔p ~ (p∧ q) ~(q↔p)
~(q↔p)

V V V V F F F
V F F F V V V
F V F F V V V
F F F V V F V

Exemplo 3: ainda para construir a tabela verdade com a proposição P (p,


q, r) = p∨ ~r→ q∧ ~r.

P∨ ~r →q∧
P Q R ~r P∨ ~r Q∧ ~r
~r
V V V F V F F
V V F V V V V
V F V F V F F
V F F V V F F
F V V F F F V
F V F V V V V
F F V F F F V
F F F V V F F

Fonte: UFV

Tautologia e Contradição verdadeira sem levar em conta os


valores lógicos das proposições que
Denomina-se tautologia a pro- a forma. Por exemplo, as proposi-
posição composta que sempre será ções p∨ ~p e ~ (p∧ ~p) são modelos

19
LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

de tautologias. Logo, na tabela-ver- Exemplo 4: note que para


dade de uma tautologia, a última construir a tabela verdade com a
coluna possui somente o valor lógico proposição P (p, q, r) = p ∧ r→~q ∨
V. r:

P Q R ~q P∧ r ~q∨ r P∧ r→ ~q ∨ r

V V V F V V V

V V F F F F V

V F V V V V V

V F F V F V V

F V V F F V V

F V F F F F V

F F V V F V V

F F F V F V V

Assim, denomina-se contradi- sui somente valor lógico (F). Note


ção a proposição composta que sem- que como uma tautologia é sempre
pre será falsa sem levar em conside- será verdadeira, por outro lado a
ração os valores lógicos das proposi- negação de uma tautologia é sempre
ções que a formam. Por exemplo, as será falsa, isto é, uma contradição e
proposições p∧ ~p e ~(pv~p), logo, vice-versa.
são exemplos de contradições. Exemplo 5: logo a proposição
Na tabela-verdade de uma ~ ((p ↔q∧ p) → q) é será uma con-
contradição, sua última coluna pos- tradição

~ ((p↔q∧ p) →
P Q P↔q (p↔q)∧ p (p↔q∧ p)→q
q)
V V V V V F
V F F F V F
F V F F V F
F F V F V F

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

Exemplo 6: ainda a proposição p ∨ (q ∧~q) ↔p será uma tautologia

P Q ~q Q∧ ~q P∨ (q∧ ~q) P∨ (q∧ ~q)↔p


V V F V V
V F F V V
F V F F V
F F F F V

Exemplo 7: Também a proposição p∧(q∨r) ↔(p∧q) ∨(p∧r) será uma tautologia

P∧ (q∨ (P∧ q) ∨ P∧ (q∨ (P∧ q) ∨


P Q R Q∨ r P∧ q P∧ r
r) (p∧ r) r) ↔ (p∧ r)

V V V V V V V V V

V V F V V V F V V

V F V V V F V V V

V F F F F F F F V

F V V V F F F F V

F V F V F F F F V

F F V V F F F F V

F F F F F F F F V

Parênteses e Precedência de ser modificada por meio do emprego


Operadores Lógicos de parênteses.
2. Operadores díspares e de mes-
Veja que na Lógica Matemáti- ma prioridade fundamentalmente
ca é ajustada a consequente ordem necessitam ter sua ordem apontada
de precedência entre os operadores: pelo emprego de parênteses.
(1) ~ (2) ∧, ∨ (3) →, ↔
Assim, duas regras importan- Exemplos:
tes precisam ser notadas: 1. As consequentes proposições es-
1. A ordem de prioridade de uma tão grafadas corretamente:
operação lógica tão-somente pode a. P∨q∨r↔~p

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

b. P ∨ q ∨ (r ↔ ~ p) f. P ∨ q ↔ ~ p ∧ ~q
c. (P → q) → p
d. (P ∧ q) ∨ r → p 2. As consequentes sentenças es-
e. (P ∨ q) ↔ ~ p ∧ ~q tão incorretamente grafadas (não
contém definição definitiva!!!):

Sentença Erro
Os operadores ∧ e ∨ são diferentes e têm mesma prioridade. O
(a). P ∧ q ∨ r
resultado é ambíguo.
Os operadores → e ↔ são diferentes e têm mesma prioridade.
(b). P → q ↔ p
O resultado é ambíguo.
(c). (P ∨ q) ↔ (~p ∧) ~q Falta uma proposição entre o ∧ e o parênteses. Falta um
operador entre o parênteses e a proposição ¬ q.

Fonte: UFV

3. A colocação de parênteses pos- Escrita Correta de Proposi-


sibilita a modificação do valor lógico ções
(e o sentido) de uma proposição:
 V∨F→F ⇔V→F ⇔F Um motivo que causa muito
 V ∨ (F → F) ⇔ V ∨ V ⇔ V comum de erros em Matemática é a
convertimento de frases da língua-
gem coloquial para expressões e
proposições. Note os exemplos a
seguir:

Sentença Errado Certo


Se x2 = 1 então x é igual a 1 ou a –1. x2 = 1 → x = 1 ∨ -1 x2 = 1 → x = 1 ∨ x = -1

Se x2 = 1 então as soluções são 1 e –1. x2 = 1 → x = 1 ∧ -1 x2 = 1 → x = 1 ∨ x = -1

Se x2 = 1 então as soluções são 1 e –1. x2 = 1 → x = 1 ∧ x = -1 x2 = 1 → x = 1 ∨ x = -1

Implicações e Equivalên- (p, q, r.), P⇒Q, caso seja para valor


cias verdadeiro da primeira logo a segun-
da é verdadeira. Da acepção acom-
Relação de Implicação panhada que P⇒Q somente se a
condicional P→Q é uma tautologia
Fala-se que uma proposição P Geralmente, toda proposição
(p, q, r,) sugere uma proposição Q insinua uma tautologia e somente

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

uma contradição sugere uma con- seja, que p∧q→p∨q é uma tauto-
tradição. logia.
Exemplo: Constituindo P: p∧q
e Q: p∨q, averiguar que P⇒Q, ou

P Q P∧q P∨ q P ∧ q→p∨ q
V V V V V
V F F V V
F V F V V
F F F F V

Fonte: UFV

Cuidado! os símbolos → e ⇒ da hipótese é suficiente para afian-


são díspares porquanto o primeiro é çar a verdade do argumento.
de operação lógica (justaposto às
proposições p e q oferece uma nova Relação de Equivalência
proposição p →q), por outro lado, o
segundo é de relação (constitui uma Fala-se que uma proposição P
condicional P→Q é uma tautologia). (p, q, r,) será equivalente a uma pro-
Uma relação em meio a pro- posição Q (p, q, r.), se elas sugeri-
posições se diferencia de operação rem uma a outra e representa-se por
em meio a proposições pois a pri- P⇔ Q. De tal modo, P⇔ Q se a bi-
meira não origina uma nova pro- condicional P↔Q é uma tautologia.
posição, já a segunda sim. Assim, seja duas tautologias
Aviso: Todo teorema é uma ou duas contradições são análogas
implicação de modo HIPÓTESE ⇒ (equivalente).
TESE. Então, evidenciar um teore- Exemplo 1: Significando P: p
ma constitui mostrar que não acon- ↔ q e Q: (p→q) ∧ (q→p), constatar
tece o fato de a hipótese ser verda- que P⇔ Q, ou seja, despontar que
deira e a tese falsa, ou seja, a verdade (p↔q) ↔ ((p→q) ∧ (q→p)) é uma
tautologia.

(p→q)∧ (p↔q)↔((p
P Q P→q Q→p P↔q
(q→p) →q)∧ (q→p))
V V V V V V V
V F F V F F V

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

F V V F F F V
F F V V V V V

Exemplos 2: Constituindo P: ~(p→q) e Q: p∧ ~q, constatar se P⇔ Q, ou


seja, ~(p→q) ⇔ p ∧ ~q

~(p →q) ↔p
P Q ~q (p→q) ~(p →q) P ∧~q
∧ ~q
V V F V F F V
V F V F V V V
F V F V F F V
F F V V F F V

Fonte: UFV

Exemplos 3: Sendo P: p∧~q go P⇔ Q, ou seja, P↔Q é uma tauto-


→f aonde f é uma proposição no logia.
qual o valor lógico é (F) e Q: p→q, lo-

(p∧
P Q ~q P→q P∧ ~q F P∧~q→f
~q→f)↔(p→q)
V V F V F F V V
V F V F V F F V
F V F V F F V V
F F V V F F V V

Fonte: UFV

Aviso: Desta equivalência de- mar uma hipótese e negando a tese


corre o método de demonstração por se chegar a um absurdo.
absurdo. As expressões por absurdo
incidem em vincular à hipótese a Propriedades das Operações
negação da tese e despontar que isso
induze a uma proposição falsa. Ou Para finalizar nossos estudos
seja, confirmar que a verdade da hi- vamos relembrar de algumas equi-
pótese é satisfatória para a verdade valências são bem úteis nas demons-
da tese, é também o mesmo que afir- trações. Lembrado por vas tautolo-

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

gias e pôr fas contradições, apresen- (5) p∨ f ⇔ p


(III) Propriedades relativas sà
tamos as propriedades que se se-
duas operações
guem. (1) p∧ (q∨ r) ⇔ (p∧ q) ∨ (p∧ r)
(distributiva da conjunção rela-
[...] (I) Propriedade da opera- tivamente à disjunção)
ção de conjunção. (2) p∨ (q∧ r) ⇔ (p∨ q) ∧ (p∨ r)
(1) p ∧ q ⇔ q ∧ p (comutativa) (distributiva da disjunção rela-
(2) (p∧ q) ∧ r ⇔ p∧ (q∧ r) (as- tivamente à conjunção)
sociativa) (3) p∧ (p∨ q) ⇔ p (absorção)
(3) p∧ p ⇔ p (idempotente) (4) p∨ (p∧ q) ⇔ p (absorção)
(4) p∧ v ⇔ p (IV) Propriedade da operação
(5) p∧ f ⇔ f de negação ~(~p) ⇔ p
(II) Propriedade da operação de (V) Propriedades relativas à
disjunção três operações (leis de De
(1) p∨ q ⇔ q∨ p (comutativa) Morgan ou de dualidade)
(2) (p∨ q) ∨ r ⇔ p∨ (q∨ r) (as- (1) ~ (p ∧ q) ⇔ ~p∨ ~q
sociativa) (2) ~ (p∨ q) ⇔ ~p∧ ~q [...]
(3) p∨ p ⇔ p (idempotente) (UFV).
(4) p∨ v ⇔ v

Fonte: UFV

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LÓGICA E FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

3. Referências Bibliográficas
DEMETRIUS, Lisandro. Raciocínio Lógi-
co, Quantitativo E Matemático. Clube de
Autores, 2016.

LUCAS, Joao. Raciocínio Lógico Para Con-


cursos E Vestibulares. Clube de Autores
(managed).

MARTINS, Alvaro. Raciocínio Lógico Para


Concursos E Vestibulares. Clube de Auto-
res (managed).

SKOVSMOSE, Ole. Educação Matemática


Crítica: a questão da democracia. Papirus
editora, 2001.

UFV. Introdução à Lógica Matemática. Re-


tirado em:
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct
=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=
rja&uact=8&ved=2ahUKEwjbl9vCi-
XoAhVDI7kGHT7vAzEQFjACegQIBBAB
&url=ftp%3A%2F%2Fftp.ufv.br%2Fdma
%2FListas%2520Antigas%2Flogica.PDF&
usg=AOvVaw3r8fxLzOvF5I926SthF6h.
Acessado em: 06 de abr de 2020.

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