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GUIA DE
FRAMEWORKS
PARA PRODUCT
MANAGERS
INTRODUÇÃO BUSINESS ESTRATÉGIA DISCOVERY E EXPERIMENTAÇÃO TOMADAS DE DECISÃO DIA A DIA MÉTRICAS CONCLUSÃO 2
83 Métricas
28 Mapeando oportunidades 84 Métricas de Produto
29 Opportunity Assessment 87 North Star Metric
33 Determinando o tamanho do mercado 91 Árvore de Métricas
40 Opportunity Solution Tree
47 Product Strategy Guide
94 Extras
95 PPM Canvas
53 Product discovery
97 Onde se aprofundar em produto
54 Matriz CSD
57 Continuous Discovery
ÍNDICE
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 4
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Product Flow
INTRODUÇÃO
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 5
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Product Flow
Ferramentas para usar nas etapas
Definição Ferramentas
do Problema de Discovery
Todo processo de produto parte de uma boa de- As ferramentas servem para aprofundar no co- • Teste de usabilidade;
finição do problema, um bom entendimento do nhecimento e exploração do problema definido. • Pesquisa quantitativa;
contexto onde está inserido, principalmente para • Pesquisa qualitativa;
poder compartilhar e trazer mais pessoas para a Ex: Uma pessoa tem dificuldade para encontrar • Blueprints e jornadas
conversa em torno do problema e não da solução o carro que deseja - Pode fazer um blueprint da • Personas;
proposta. jornada e pesquisa qualitativa para explorar me- • Workshops;
lhor os principais pontos de dor.
• Matriz CSD;
• Árvore de Oportunidades; Dessa forma, consegue ter mais clareza de opor-
• Análise dos dados; tunidades para resolver dores que são básicas
• Benchmark; ou encantar os clientes dependendo da estraté-
• Observar como é utilizado o produto hoje; gia de produto.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 8
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Princípios de produto
Glossário básico
Contabilidade e finanças
O BÁSICO
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 10
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Princípios de Produto
Saiba qual é a importância de possuir
princípios de Produto no seu time e como
realizar a idealização deles.
Glossário básico
As abreviações e conceitos do
dia-a-dia de produto que você
precisa saber
Autoavaliação
usando a PMwheel
Autodesenvolvimento
Aprender algo novo não significa chegar a algum Outras vezes precisamos de uma rubrica, que é
lugar ou ser como alguém. Aprender algo novo é um conjunto de pontos que podemos usar para
sobre explorar o desconhecido do seu jeito e da entender o que seria nosso ideal.
sua maneira.
Existem várias rubricas na internet, existem
1. RUBRICA em artigos no Medium, existe uma no Blog do
Marty Cagan, não faltam opções. Minha prefe-
Um dos primeiros passos do desenvolvimento rida é a PMwheel da Petra Wille - que vou usar
é a avaliação. nesse exemplo.
Às vezes nós sabemos exatamente quais são os nos- Se seu líder ou empresa já possuem uma rubrica
sos pontos de melhoria, pois isso apareceu em al- própria, é recomendado usar a existente, a não
gum feedback ou nós mesmos sentimos uma falta. ser claro, que ela não seja relacionada a produto.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 18
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Use os critérios da rubrica pra se avaliar. A PM- Peça que outras pessoas te avaliem. Não impor- Priorize como você priorizaria seu produto :)
Wheel estabelece perguntas realmente práticas ta o formato (questionário, 1-1, por escrito), mas O que é realmente importante você desenvolver.
para não esquecer dos detalhes. que usem a rubrica como base. Tal como os produtos, os critérios de cada PM vão
ser diferentes.
Mas, existem dicas: Ignore os pontos que não fazem sentido.
Algumas perguntas bacanas para se fazer:
Pense em outras pessoas que fazem bem aquilo,
ou não tão bem. Use isso para se avaliar. • O que estou buscando a longo prazo?
• Onde me vejo daqui a alguns anos?
Faça num momento de honestidade, não num • Qual habilidade que não tenho que mais faz fal-
momento de “baixa” nem de “alta”. ta no dia-a-dia?
• Qual habilidade que me ajudaria a ter mais im-
Às vezes você vai se dar uma nota baixa em al- pacto no produto?
gum critério, mas não necessariamente ele é im- • Quais são as maiores queixas das pessoas ao
portante na posição/contexto onde você trabalha. meu redor?
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 19
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Contabilidade
e Finanças
Toda pessoa que trabalha com
produto deve conhecer o básico
de contabilidade e finanças:
"a linguagem dos negócios"
2. A empresa investe o
dinheiro em ativos para
iniciar as operações
1. A
empresa procura
recursos para financiar o FINANCIAMENTO INVESTIMENTO
início das suas atividades
4. A
empresa reinveste os
resultados em novos
ativos ou iniciativas
OPERAÇÕES
5. A
empresa devolve 3. A
empresa começa
o investimento aos a operar, gerando
investidores crescimento e/ou receita
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 22
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
VP - VALOR PRESENTE VPL - VALOR PRESENTE LÍQUIDO TIR - TAXA INTERNA DE RETORNO
Para conseguir avaliar o valor de um pagamento Uma iniciativa consegue ser medida pelos seu flu- Se quiséssemos descobrir qual seria a taxa que
feito o futuro e comparar ele com o valor em um xo de caixa futuro. Somando o valor presente de daria um retorno zero para um projeto ou investi-
outro período, normalmente no presente, usa- cada entrada ou saída de dinheiro conseguimos mento, poderíamos usar a análise de VPL, colocar o
mos a análise de Valor Presente: medir o impacto do projeto, e subtraindo o inves- seu valor como zero, e calcular a taxa que resolve-
timento inicial, conseguimos definir o "Valor Pre- ria a equação. Essa taxa é chamada de "Taxa Inter-
A taxa utilizada normalmente depende do negó- sente Líquido" como "o valor de hoje do fluxo de na de Retorno" ou "Internal Return Rate" em inglês.
cio e é composta por duas partes: caixa previsto menos o valor do investimento"
Por exemplo, se você entender um empréstimo
• Taxa livre de risco, normalmente a taxa onde a como uma sequência de pagamentos com um fluxo
empresa conseguiria fazer dinheiro sem risco de caixa inicial (desembolso do empréstimo), você
nenhum, como a taxa SELIC no Brasil poderia calcular a taxa interna de retorno deste em-
• Taxa de prêmio, um aumento na taxa definido préstimo e entender se é um bom investimento com-
pela análise de risco do projeto parado com outras alternativas de risco parecido.
Exemplo
Empréstimo de R$ 30.000 com juros mensal de
2,83% por mês daria um pagamento mensal de
R$ 1.339,98, e a TIR seria a própria taxa do em-
préstimo, de 2,83%. Mas se a pessoa que tomou
o empréstimo pagar pelos primeiros 11 meses e
decidir quitar o empréstimo em uma parcela úni-
ca de R$23.774,90, a TIR seria de 2,65%.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 25
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Business e Lean
Model Canvas
Ferramenta de gerenciamento
estratégico
Opportunity Assessment
MAPEANDO
OPORTUNIDADES
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 29
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Opportunity
Assessment
Avalie as oportunidades para
compará-las a partir dos
mesmos critérios.
AVALIAÇÃO DE OPORTUNIDADES
Como quase toda ferramenta, a “Avaliação de ajudar você a entender, no detalhe, os fatores 2. Resultados esperados
Oportunidades” também pode ser usada para mais críticos para que a oportunidade seja real- Que métrica(s) esperamos impactar e que núme-
finalidades distintas, e também pode ser um “do- mente aproveitada, sem se perder em detalhes ro, uma vez atingido, nos dirá que fizemos um
cumento vivo”. irrelevantes. bom trabalho aproveitando esta oportunidade?
• Se você tem várias oportunidades em sua ár- A proposta original é do Marty Cagan, que apre- 3. Problema do Cliente
vore ou roadmap e a priorização entre elas senta duas variações possíveis deste artefato no Como tornaremos a vida do nosso cliente melhor
não é tão óbvia, este artefato pode ajudar você livro Inspired (em versão mais enxuta) e em seu aproveitando essa oportunidade? Que valor(es)
a identificar quais são as oportunidades mais blog (versão mais extensa, com mais perguntas). entregaremos ao cliente?
promissoras por onde vale a pena começar um De qualquer forma, é importante entender que o
discovery mais objetivo. propósito é ser um documento mestre onde reu- 4. Mercado (ou Cliente) alvo
• Se o simples título ou “enunciado” da opor- nimos tudo que sabemos sobre uma oportunida- Para que tipo de cliente ou segmento de mercado
tunidade não é tão simples para entender de do roadmap para, ao final, decidir se ela vale a entregaremos esse valor, de modo a aproveitar
sua profundidade (ou seja, quase sempre) uma pena ser explorada ou não. ao máximo essa oportunidade?
avaliação mais completa, ou pelo menos a do-
cumentação daquilo que você já sabe sobre ela, COMECE ESCREVENDO RAPIDAMENTE Segundo o Marty Cagan, este é o mínimo. E realmen-
vai ajudar a entender do que se trata essa opor- ALGO ASSIM: te, você deveria ter clareza dessas perguntas para
tunidade e como ela pode ser aproveitada. qualquer oportunidade que apareça em seu road-
• Se você está diante de uma grande oportu- 1. Objetivo de Negócio map. Como sempre, a primeira versão da resposta
nidade que tem tudo a ver com as priorida- Que objetivo estratégico da empresa esta oportu- não será perfeita, mas dará um direcionamento a
des estratégicas da empresa, este artefato vai nidade ajuda a atingir? respeito do que você já sabe sobre a oportunidade.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 31
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
COMO PODEMOS ENTREGAR MAIS ...PARA O MÁXIMO POSSÍVEL DE ...USANDO O MÍNIMO DE RECURSOS ...GERANDO O MÁXIMO DE RETORNO
VALOR... CLIENTES IDEAIS... NECESSÁRIO... PARA A EMPRESA.
Qual(is) problema(s) de cliente vamos resolver Quem (ou que tipo de cliente) experimenta esse De maneira geral, o que precisamos fazer Que objetivo estratégico da empresa esta
aproveitando esta oportunidade? problema? (construir) para aproveitar essa oportunidade? oportunidade ajuda a atingir?
Estariam dispostos a pagar, direta ou Isso impacta em que partes de nosso sistema Como essa oportunidade pode gerar receita,
Por que ele é um problema?
indiretamente, por uma solução? atual? Essa partes são antigas e/ou complexas? direta ou indireta?
Qual o volume de clientes ou usuários que Nosso time domina as tecnologias necessárias O quanto de receita podemos estimar para os
Em que contexto surge?
estimamos sofrer com esse problema atualmente? para aproveitar essa oportunidade? primeiros 12 meses?
Idealmente, como pessoa responsável pelo pro- Essa primeira versão liberada para stakeholders
duto, você é quem elabora ou pelo menos lidera idealmente não deveria passar de 6 ou 7 pági-
a elaboração deste documento. nas, mesmo que contenha alguns poucos gráficos
para ilustrar. Se preferir, pense que o documento
Seu objetivo geralmente será chegar a uma ver- deve ser lido em 20 ou 30 minutos, com calma,
são pronta para ser aberta a avaliações e comen- para assimilar as informações contidas.
tários de lideranças e demais stakeholders.
Determinando o
tamanho do mercado
A primeira coisa que você tem que entender é 1. DEFINIR HIPÓTESES CORE 2. ORGANIZAR PRINCIPAIS ARGUMENTOS
qual cenário o produto está inserido. Para isso,
utilizamos a Product Market Research Matrix. Para cada cenário, há uma diferente hipótese a Argumentos que precisam ser evidenciados para
ser validada. validar ou invalidar seu ponto no final do processo.
Ela será o ponto de partida para entender o busi-
ness, como se posicionar e desenvolver o produto. Cenário A Com argumentos bem definidos, você garante que
Acreditamos que podemos criar um produto que irá irá coletar os dados corretos para análise, evitan-
satisfazer uma dor em um novo mercado potencial. do excesso (paralisia de dados) ou escassez (pes-
quisa superficial).
NOVO PRODUTO
Cenário B
Acreditamos que podemos criar um novo pro- Exemplos:
CENÁRIO A CENÁRIO B
Novo Produto Novo Produto duto que irá satisfazer uma dor em um mercado a. Há uma crescente busca por produtos X.
Novo Mercado Mercado Existente MERCADO EXISTENTE que já atuamos.
NOVO MERCADO
3. IDENTIFICAR KIQS -
KEY INTELLIGENCE QUESTIONS
MAPEAMENTO DE MERCADO:
MERCADO ALVO
• Um mercado muito específico pode ter pouco • Devemos entender o tamanho do mercado que
potencial de receita (nicho), porém ainda pode estamos mirando e seu potencial de receita.
ser uma estratégia interessante quando temos • Análise de Mercado não é um processo linear.
um grande diferencial competitivo. Revise quantas vezes for necessário.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 37
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
2A. Calcular TAM - Bottom up PS: É possível calcular por VOLUME e posteriormente preci-
• Basear-se em Pesquisa Primária/Interna: Aces- ficar esse volume para chegar em um potencial.
sar diretamente a fonte.
• Calcular um ‘per unit’ e depois escalar com suas
premissas para chegar no valor total.
TOTAL ADDRESSABLE MARKET (TAM)
3. Calcular SAM
SERVICE ADDRESSABLE MARKET (SAM)
• Definir qual segmento do mercado atacar.
• Com base nas premissas, afunilar o TAM para
SERVICE OBTAINABLE MARKET (SOM)
calcular o SAM.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 38
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
INTENSIDADE
e. Para cada fator, descrever o impacto nos
campos da SWOT e classificar Impacto
e Intensidade S - Forças W-Fraquezas
FATORES INTERNOS Potencializar Eliminar
2. Análise Competitiva
Opportunity
Solution Tree
Articulando times para conectar os pontos
entre objetivos, oportunidades e soluções.
A árvore de soluções e oportunidades (Opportu- no impacto esperado - mais do que entregar mais sa newsletter (5 minutos de leitura) como a coisa
nity Solution Tree) proposta pela Teresa Torres do uma feature aqui na Creditas. mais importante: Engenheiros empoderados.
site producttalk.org é uma poderosa ferramenta
de produto. É também uma excelente forma de Antes de aprofundarmos a questão da árvore de A melhor fonte de inovação são seus engenhei-
estruturar o entendimento sobre um determi- oportunidades e como eu utilizei esta ferramen- ros, já que é a tecnologia que faz seu produto ga-
nado problema/solução visualmente e as alter- ta, gostaria de ressaltar um ponto fundamental nhar vida no final do dia, então são as pessoas
nativas para se chegar em um resultado. Neste na gestão de produtos para o time deixar de ser engenheiras que estão na melhor posição para
capítulo eu vou compartilhar como usei esta fer- orientado a entregas de funcionalidades e se tor- decidir qual a melhor solução possível de ser en-
ramenta para empoderar as pessoas do time, en- nar um time empoderado de produto orientado a tregue no momento. Um bom product manager
volvê-las no processo de discovery e engajá-las impacto, definido pelo próprio Marty Cagan nes- fornece aos engenheiros o problema a ser re-
solvido e o contexto estratégico, e AS PESSOAS
DE ENGENHARIA são capazes de aproveitar a
Desired tecnologia para descobrir a melhor solução
outcome
para este problema.
Eu já vinha há um certo tempo (meses) pregan- para gerar valor para nosso usuário, cedo ou tar-
do a palavra de produto para o time. Quando de você irá começar a ouvir isso das próprias pes-
você explica constantemente para eles que não soas de engenharia. Dessa forma fica muito claro
construímos tecnologia por construir, mas sim, que é mais importante olhar para impacto do
que para entrega.
2
Na situação em questão, o nosso “Expected Outco- cisavam fazer tudo novamente. Gerar um impacto
me”, ou Resultado Esperado, era de reduzir a quan- aqui era algo bem relevante para o negócio, visto que
tidade de contratos que expiravam, em outras pa- traria um ganho financeiro bem interessante, isso
lavras, eram clientes que queriam um empréstimo, ajudou a garantir que o time pudesse ficar focado
já haviam assinado um contrato mas por algum pro- nesse resultado e não tivesse que parar para re-
blema da Creditas tinham o contrato expirado e pre- solver outras coisas mediante a pressão externa.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 43
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Resultado
Reduzir 30% dos contratos vencidos mensais
Comecei simples, construí em conjunto esperado
Dificuldade
Quando viramos um novo trimestre eu fui “ven- tas e guiei o time no entendimento de que aquilo
de reprovar Baixo número de empresas com
Oportunidades
der” para o time o impacto que nós precisávamos era relevante para o negócio e para o cliente. En- muitas aprovação automática
propostas
gerar naquele momento, mostrei todos os núme- tão, abri uma tela do Miro (Ferramenta de co-
ros que eu já tinha sobre o problema e o quanto laboração visual) e coloquei apenas um post-it
essa experiência de ter o contrato expirado era nela, do resultado esperado, e isso fez toda a di- Deixar o RH Notificar o RH
controlar se sobre um novo
ruim para os clientes. Demonstrei o tamanho do ferença. Eu não trouxe a árvore pronta, a árvore Propostas Reprovação
liga ou desliga empréstimo,
de soluções em lote
impacto que poderíamos gerar, respondi pergun- foi construída colaborativamente com o time. a aprovação dando opção de
automática contestar
4
Sugerir
Inverter a
Pesquisa para Colocar aprovação
lógica de
Envolvemos outras áreas Experimentos
identificar up pop- automática
aprovação
essa real up após a após a
para
necessidade aprovação atualização
reprovação
Durante essa reunião que estávamos exploran- fiz a mesma dinâmica para que o time pudesse da base
do as possibilidades e construindo a árvore em interagir com as áreas de negócio. Para mim foi
conjunto surgiram diversas dúvidas do time que uma conversa bem comum, mas para os enge-
poderiam ser sanadas com pessoas do comercial nheiros foi fantástico (segundo feedbacks), pois
e da operação. Ao invés de simplesmente anotar abriu um novo leque de oportunidades de coisas
essas dúvidas e vir com a resposta, eu marquei que eles não estavam enxergando.
outra rodada junto com pessoas do comercial e
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 44
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
A todo momento que surgiam ideias de solu- sávamos testar do jeito mais rápido possível se
ções, nós colocávamos na árvore. Meu papel de fato resolvia. Não tínhamos soluções, mas
como PM era o de lembrar que não sabíamos apostas de soluções, que foram sendo valida-
se de fato aquilo resolvia o problema, que preci- das e invalidadas com experimentos durante
o trimestre.
6
Percebi que ficou claro para o time que experimen- Foi construída uma solução que tinha uma inter-
tar era importante quando, em 2 dias, eles coloca- face muito simples, salvava em uma tabela tem-
ram um experimento em produção dentro da jor- porária no banco de dados e foi feita para ser jo-
nada do usuário. Ele era o principal responsável por gada fora depois de termos o resultado. Isso foi
deixar as solicitações de empréstimo expirarem. bem no começo da iniciativa e motivo de orgulho
para todos, ajudando a fomentar ainda mais o es-
pírito de experimentar e medir o resultado.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 45
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Quando a oportunidade era muito boa, não de- era invalidada pelo experimento, tínhamos ou-
sistimos facilmente dela, mas explorávamos tras cartas na manga endereçando a mesma
um leque enorme de soluções endereçados oportunidade.
aquela oportunidade. Assim, quando a solução
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 46
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Passei a puxar um encontro semanal só para No final do processo, além do resultado atin-
analisar os números, quando o time começou gido o principal ganho foi termos conhecido
a sentir os primeiros resultados das entregas, melhor nossos usuários e derivado diversas
vendo os indicadores se movendo, tivemos a oportunidades para serem aplicadas em futu-
convicção que trabalhar o produto dessa forma ros contextos.
era muito mais desafiador porém gratificante.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 47
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
A partir dessa análise você pode sair com 3 agru- STRATEGY DELIGHT HARD TO COPY MARGIN
pamentos de informações: PERSONALIZATION
✓ ✓ ✓
STREAMING ✓ ✓ ✓
•Formas de encantar os clientes
• Criar uma vantagem competitiva difícil de copiar ORIGINAL CONTENT
✓ ✓ ✓
• Rentabilidade do negócio
VIDEO/SOUND QUALITY ✓ ✓ ✓
ADVERTISING
✓
SOCIAL ✓
MOVIE-FINDING TOOLS
ENTERTAINMENT
OPEN APIS
EXCLUSIVE DVDS
INTERACTIVE STORIES ? ? ?
Fonte: https://gibsonbiddle.medium.com/2-from-dhm-to-
-product-strategy-a3781b2aadca
AR/VR ? ? ?
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 51
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Margin-enhancement Gross profit per member Used DVD sales, ads, price & plan tests
Cada linha da estratégia de produto precisa ser Por mais que pareça hoje algo que não faz mui- Além desse framework compartilhado pelo GIb-
detalhada e extrapolada para que seja possível to sentido, foi o aprimoramento da métrica, ou son tem diversos outros que podem nos ajudar a
pensar em diversas formas de atingir aquele ob- seja, perceber que usuários que classificavam fil- organizar melhor qual o caminho queremos se-
jetivo estratégico. mes eram mais engajados e cancelavam menos guir em termos de estratégia de produto ou como
levou a uma experiência personalizada como podemos organizar melhor os temas como esse
Então imagina que vamos falar um pouco mais grande diferencial da Netflix nos dias de hoje. canvas simples de estratégia de produto:
sobre o objetivo de personalização, onde o obje-
tivo do time era aumentar a retenção com a hi-
pótese de que uma experiência personalizada os
Caso queira ler o artigo
ajudaria a atingir isso. completo, clique aqui.
Para tangibilizar esse resultado, utilizaram uma PROBLEMA/ PESSOAS QUALITATIVOS MODELO FINANCEIRO NOW/ NETX/ LATER
Proxy Metric: NECESSIDADES
• D
ados de utilização • E ntrevistas com • C omo é o modelo de • Uma visão de
do produto; usuários; negócio?
Propósito do produto objetivos de curto,
• O percentual de novos membros que classifica- • C onsegue fazer um • D
ados demográficos; • Insights e falas •Q
ual a escala desse médio e longo prazo.
relevantes. produto?
ram ao menos 50 filmes nas primeiras 6 sema- tweet inspirador? • D ados relevantes
• C omo se conecta para cnhecer mais •Q
ual o Custo de
nas de serviço; com o propósito /
sobre seus usuários. Aquisição?
visão da empresa?
A teoria por trás era de que um usuário está en- CONCORRÊNCIA QUANTITATIVOS MÉTRICAS
gajado em classificar tantos filmes, ele valoriza o • B enchmark (Nacional •D
ados extraídos • North Star: você pode
e Internacional); de pesquisas ter uma north star com
resultado das suas classificações: escolhas de fil-
relevantes. uma guia para facilitar a
mes personalizados. • Q
ual o share de comunicação da direção;
mercado?
• K PI: métricas de
Produto.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 53
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Matriz CSD
Continuous Discovery
PRODUCT
DISCOVERY
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 54
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Matriz CSD
Um framework para organizar
informações e acelerar o processo
de discovery
Todo início de projeto é uma nova aventura. Embora carregue o nome de matriz, a forma
Seja uma mudança de escopo, de time ou de prio- como você vai dispor os dados coletados fica a
ridades. Afinal, algo mudou e mudanças são, por seu critério. Seu único compromisso ao montar
natureza, delicadas. uma CSD é pegar toda e qualquer informação dis-
ponível e dividi-la em três pilares básicos: Certe-
Isso acontece porque, ao começar um novo desa- zas, Suposições e Dúvidas.
fio, somos soterrados por um oceano de informa-
ções, dúvidas e palpites. Não temos um ponto de A matriz CSD pode parecer complicada no primei-
início bem definido e, de repente, somos obriga- ro momento, mas não desanime. Para ficar mais
dos a criá-lo do dia para a noite. claro, vamos definir melhor como cada base fun-
ciona e você vai ver como é simples.
Metodologias para organizar dados e conteúdos
existem aos montes no mercado, é verdade, mas MATRIZ CSD
hoje vou destacar um framework que vem domi-
nando o cenário há muito tempo: a matriz CSD.
Continuous discovery
Processo de descoberta contínua
Essa prática pode melhorar a tomada de deci- Queremos sempre tomar as melhores decisões
são do seu time de produto e aumentar o va- e queremos fazer isso de forma rápida. Simples
lor gerado para os clientes. assim. Para conseguir fazer isso é preciso que
o time de produto esteja aprendendo sobre os
Continuous Discovery é fazer o processo de Dis- “Eu encorajo times a fazer usuários e mercado de forma contínua.
covery continuamente, abraçando experimenta-
ções focadas no resultado gerado, seguindo a vi-
um Discovery de produtos O que descobrimos que resolveria determinado
são de produto ou objetivo de negócio em contínuo – onde eles problema 3 meses atrás, pode não resolver mais.
um trabalho colaborativo com foco constante estão constantemente Pior que isso, o problema pode não ser importan-
no usuário. te como era antes depois desse período.
identificando, validando e
Atualmente, muitos times de produto realizam descrevendo novos itens Quando consideramos esse processo, buscamos
um bom processo de product discovery, mas pou- um mindset de aprendizado rápido e contínuo.
cas equipes sabem trabalhá-lo de forma contínua.
do backlog.” Buscamos saber em tempo real quais são as do-
Marty Cagan res de nossos clientes e como podemos gerar
mais valor pra ele naquele momento.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 59
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
A oportunidade aborda
A equipe de produto um ponto real de dor,
gera várias soluções necessidade ou desejo?
para a mesma
oportunidade, A solução está
ajudando na tomada de conecatada com a
decisão ao "comparar oportunidade?
e contrastar" cada
Equipe de Produto
possibilidade Esta solução é ...
utilizável? Viável?
Fonte: Product talk
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 60
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Nesse modelo, a liderança do time de produto Segundo Marty Cagan, os riscos que devemos
deve manter um alinhamento bem próximo à di- mitigar antes da implementação são:
reção da empresa. Todos os objetivos de respon-
sabilidade do time de produto e os resultados es- 1. R
isco de valor: Os clientes vão comprar ou
perados devem estar claros para todos. utilizar a solução?
É importante entender que nesse processo, deve- Neste momento, existem focos voltados para
-se adaptar as práticas de discovery também. Na o que acontece (por meio de ferramentas de
prática, isso quer dizer dominar as técnicas de en- analytics, por exemplo, baseado em dados) e
por que acontece (falando com o usuário, fa-
zendo pesquisas).
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 62
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Press Release/FAQ
PROCESSOS
DO DIA A DIA
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 63
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Autor:Raphael Farinazzo
Partner | Product Camp, Growth Camp, Product Stars
Linkedin
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 64
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Mapeamento de estórias de usuário é uma Isso ajudará você a, como diz o criador da técni- no Mapping um reflexo das entregas de valor para
técnica que pode ser útil em diversas situações ca, Jeff Patton, já no subtítulo do livro: “descobrir o usuário, a serem alimentadas depois no backlog.
ao longo do Discovery ou planejamento de toda a história” e “construir o produto certo”.
Delivery: Se você está planejando uma nova funcionali-
Se você ainda está na fase de desenhar o protó- dade que tende a ser muito grande, o User Story
Se você tem (ou herdou) um backlog extenso tipo com o time, o User Story Mapping ajuda você Mapping ajuda você a entender as principais ativi-
com casos de uso, funcionalidades e problemas a mapear as principais atividades do usuário para dades do usuário e priorizar quais entregas de valor
de usuário - ou seja, diferentes níveis de granula- obter o resultado esperado, bem como possíveis possíveis em cada atividade podem ser agrupadas
ridade - o User Story Mapping ajuda a organizar entregas de valor contidas em cada atividade. Nes- em uma primeira release, quais potencialmente in-
esse backlog em outcomes (resultados de usuá- te caso, o User Story Mapping funciona como um tegrarão a release seguinte e quais permanecerão
rio), atividades sequenciadas e pequenos valores documento vivo, atualizado em paralelo ao protó- em backlog por mais tempo, a serem organizadas
a serem obtidos de cada atividade. tipo, até que, aprovado o protótipo, você já tenha futuramente após novas descobertas e prioridade.
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ESTÓRIAS DE USUÁRIO Mover e-mails Criar subpastas Deletar e-mails
palavra-chave em texto com formatação em texto com formatação
COMO FAZER
Recomendamos ler o livro do Jeff Patton: “User Story Mapping: Discover the Whole
Story, Build the Right Product”, mas aí vão algumas dicas práticas:
1 2 3 4 5 6
DESCUBRA QUEM SÃO OS REÚNA O TIME E OS DEFINA A NARRATIVA E AS DEFINA AS ENTREGAS DE DEFINA AS PRIORIDADES “PARA OU CONTINUA”?
USUÁRIOS STAKEHOLDERS ATIVIDADES VALOR EM CADA ATIVIDADE
É quase impossível entender Dá para fazer sem? Até dá. O que exatamente seus usuários Ao realizar cada passo da Organize os cards com as Avalie seu Story Map e
os resultados esperados pelos Mas você vai perder insights querem fazer? Quais são as jornada, há várias possíveis entregas de valor prioritárias pergunte-se se você está
seus usuários sem saber quem importantes. Lembre-se que macro atividades para alcançar entregas de valor para remover acima, de maneira que seja confortável em seguir adiante
eles são e quais seus jobs to gestão de produto é um esporte esse resultado (ver exemplo na fricções, facilitar a vida do possível definir uma primeira com o delivery.
be done de equipe. página anterior) usuário ou encantá-lo. release
Se não, repita os passos
anteriores!
A PRIMEIRA VERSÃO É RUIM, MAS É É UMA EXCELENTE NARRATIVA PARA STAKEHOLDERS A “GRANULARIDADE” DE UMA HISTÓRIA É DE CIMA PARA BAIXO OU DE BAIXO PARA CIMA
MELHOR QUE NADA ARBITRÁRIA
O primeiro mapa de estórias será O mapa de estórias ajuda a entender os diferentes níveis Entre “construir uma casa para morar” e Em alguns casos, pode ser difícil construir o mapa
construído com base no que você já de granularidade (de um grande resultado a uma pequena “pendurar um quadro na parede da sala sem começando do resultado esperado e do sequenciamento
sabe até ali. Como sempre, é uma entrega de valor), a relação de prioridade entre as entregas furar a parede”, existe uma diferença óbvia de atividades, principalmente se você já tem um backlog
aposta, que ficará melhor conforme possíveis (inclusive com a visualização do que é a famosa “v1” de granularidade. Idealmente, a história é “a gigante e está buscando organização. Neste caso,
você fale com mais usuários, teste ou MVP) e dá a visão completa de todas as entregas que o menor unidade de valor entregue ao usuário” construa “de baixo para cima”, primeiro agrupando
protótipos e vá descobrindo mais time entendeu como possíveis ou desejáveis. Por isso, é uma e parte da qualidade do seu mapa está em estórias por similaridade e depois tentando organizá-las
sobre o que o usuário espera obter do excelente ferramenta para dar visibilidade aos stakeholders. acertar a mão nessa granularidade. Não tem por uma sequência de atividades do usuário. E, claro,
produto, que atividades realiza para isso Nesse caso, uma dica extra é “etiquetar” os cards mostrando o resposta certa, embora grãos muito grandes algumas estórias de usuário podem ser de épicos e
e como as realiza. que está em progresso no momento e o que já foi terminado. sejam evidentemente errados só de olhar funcionalidades diferentes; neste caso, não precisa forçar
para eles. a barra de ter um único mapa para todo o backlog.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 66
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Isso é óbvio? Creio que não. • Descrição da necessidade/dor/desejo do cliente Estória: é uma narrativa ficcional de uma jornada,
contexto ou alegoria, normalmente em-
Perspectiva é a mãe da guerra e da paz… • Perspectiva de quem precisa da nova necessida- pregado no relato de contos populares.
de
Mesmo porque… temos problemas maiores… Como o relato que fazemos ao time é mais fic-
• Quem, o quê e por que está sendo criada: “Ws” cional do que o relato de algo no passo… segui-
Então precisamos nos entender: (Who/What/Why) mos com a nomenclatura de estórias :)
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 68
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Restringe o valor do app Muito mais que isso Teste A/B SHOPIFY
Vantagens e benefícios
JTBD: Conhecer um serviço Períodos comparáveis ALIEXPRESS
na vida real
simples para que eu possa
fazer pagamentos de forma
mais fácil ALIBABA
CRITÉRIO DE ACEITE (SUCESSO, DONE, ETC) OUTROS MODELOS DE ESTÓRIA: SPIKE OUTROS MODELOS DE ESTÓRIA: BUGS/
DÍVIDA TÉCNICA
Expressos por enunciados pequenos e de fácil en- Uma história no backlog cujo objetivo é mitigar Se não dá para fazer tudo da melhor maneira
tendimento. um risco técnico de uma nova história a ser de- possível, coisas ficam por fazer.
senvolvida no futuro.
Determinar quando a funcionalidade produzida Analogías com débito técnico:
está completa Não tem como objetivo entregar valor real para • emprestar agora e pagar depois
o usuário, mas sim promover o conhecimento da • pegar atalhos para cortar caminho
Critérios base para os Testes de Aceitação equipe sobre uma nova tecnologia, processo ou
qualquer questão técnica que o time ainda preci- Acúmulo gera:
Fonte:https://artia.com/scrum/ se entender. • Dificuldade de ajustes
• Dificuldade de incluir novas funcionalidades
Exemplo Para saber mais. • Dificuldade de onboarding de novas pessoas
Eu, enquanto Comprador de Livros, quero utilizar no time
meu cartão de crédito no pagamento dos livros Então….
escolhidos, para ter praticidade e segurança no Quando é recomendado fazer spike? Fonte: https://www.ateomomento.com.br/o-debito-tecnico/
pagamento.
Sempre que as incertezas forem maior que o
Critério #1: somente podemos aceitar cartões de valor a ser entregue
crédito com bandeiras com que temos convênio.
• Organizar
• Mensurar
• Focar ÉPICO (ÉPIC)
Tarefa - A1 (task) Tarefa - A2 (task) Tarefa - A3 (task) Tarefa - B1 (task) Tarefa - B2 (task)
Fonte: https://felipecabral.com.br/scrum-qual-e-estrutura-basica-do-para-uma-lista-de-atividades-backlog-num-projeto-agil/
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 73
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
ESCREVENDO ESTÓRIAS
BUGS
SPIKES
ESTÓRIAS
Com o Roadmap bem
montado estamos
prontos para priorizar...
ÉPICOS
Mas aí já é outra estória.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 74
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Press Release/FAQ
É um documento utilizado na Amazon
para vetar ideias de produto antes mesmo
de escrever uma única linha de código.
RAPID Framework
Rice score
TOMADAS
DE DECISÕES
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 77
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
RAPID Framework
Um framework simples para deixar
decisões em grupo mais fáceis
Fonte: https://www.bain.com/insights/rapid-tool-to-clarify-decision-accountability/
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 79
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
EXEMPLO
INPUT (ENTRADA)
Líder da área de negócio, time de design, time de
analytics
DECIDE (DECISÃO)
Gerente de produto
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 80
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
RICE Score
Framework de priorização de backlog
tegração com portais de planos de saúde que ção deles é de não haver uma forma fácil de pe-
você ainda não tem e o pedido por mais opções dido de socorro ou ligação de emergência que os
para facilitar marcação direto com profissionais idosos conseguissem acessar facilmente se neces-
que aceitem o plano de saúde específico. sário, já que muitos deles não são adeptos digitais.
Em um discovery recente o seu time descobriu um Como o framework RICE pode te ajudar na
ponto de dor novo, os exames em que o resultado priorização dessas iniciativas?
não é digital não conseguiam ser colocados manual- A partir dos dados que a equipe reuniu nos dis-
mente pelo usuário, assim ele não tinha o histórico coveries e outras fontes você consegue estimar
desses exames (como tomografias, ultrassom, etc) o alcance, impacto, certeza e esforço das solu-
no seu aplicativo e dependiam do sistema do con- ções e comparar os scores para tomar uma deci-
sultório ou laboratório ter integração com o app. são mais acertada.
Seu time também levantou uma dor dos filhos e Não necessariamente a solução com maior alcan-
netos que não moram com os idosos, a preocupa- ce ou menor complexidade deve ser priorizada.
R I C E SCORE FINAL
Métricas de Produto
Árvore de Métricas
MÉTRICAS
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 84
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Métricas de produto
As métricas mais presentes no dia-a-dia
da área e como calcular
MÉTRICAS DE PRODUTO
Número total de clientes ativos do último mês Número de usuários expostos %Promotores - %Detratores
ao loop
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 86
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
North Star
A definição de sucesso da sua "squad"
O QUE SIGNIFICA UMA SQUAD O QUE É ESSA TAL QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS BOAS
FAZER UM BOM TRABALHO? NORTH STAR ENTÃO?* NORTH STARS?
Claramente não é uma mensuração do output North Star Metric Representa valor para o usuário
da squad, mas sim do outcome alcançado. Até É a métrica em si. É o filé, o que mais importa. Customer-centricity, hell yeah!
aí, beleza. Uma boa Metric é o que sustenta todo o esforço.
Foque aqui! Leading indicator de receita
Mas sucesso não é apenas falar que você busca Porque o negócio precisa crescer para você con-
“receita” de um lado ou, no extremo oposto, de- Vision Statement seguir ter ainda mais impacto!
clarar uma métrica que ignora o negócio. É a declaração da sua visão, do que significa su-
cesso para você. É ótimo para dar contexto, mas Representa a estratégia
O framework da North Star é uma das melhores sozinho não sobrevive. E, na minha opinião, é Esse item vale ouro porque te força a discutir: ter
ferramentas para te ajudar. uma métrica em si. É o filé, o que mais importa. sucesso depende da sua estratégia. Você tem uma?
Metric bem escrita torna a Vision Statement
redundante.
Input
São métricas de segundo nível, que compõem a
North Star Metric. Claramente importantes, mas
mais voláteis.
Se você quer uma versão mais compreensiva da O que acontece quando você cria uma boa North
mesma checklist, arrepia aqui: Star?
• It expresses value. We can see why it matters to
customers. Você desarma aquelas rixas costumeiras em
• It represents vision and strategy. Our company’s que uma parte da empresa pensa no usuário e
product and business strategy are reflected in it. a outra pensa só em dinheiro. Afinal, é gerando
• It’s a leading indicator of success. It predicts fu- valor para seu usuário - de uma forma que faça
ture results, rather than reflecting past results. sentido para o negócio - é que você vai ter su-
• It’s actionable. We can take action to influence it. cesso, ter aquele impacto desproporcional que
• It’s understandable. It’s framed in plain language todo mundo quer.
that non-technical partners can understand.
• It’s measurable. We can instrument our pro- A vida é curta demais para gastar tempo com
ducts to track it. essas discussões. Então uma boa North Star te
• It’s not a vanity metric. When it changes we can economiza stress/gastura desnecessários.
be confident that the change is meaningful and
valuable, rather than being something that do- Mas a pergunta mais crítica depois agora é:
esn’t actually predict long-term success—even if COMO eu defino a minha North Star então?
it makes the team feel good about itself.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 90
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Existem algumas formas diferentes de você Na Memed, nossa North Star é clara, inspirado-
chegar na North Star ra, gera valor diretamente para nossos usuários,
Mas independente do que for, passa por um está conectada com o modelo de negócio e aten-
banho de contexto em todo mundo, para que de a estratégia atual.
de fato a geração de valor para o cliente e os Foque inicialmente
mecanismos que levam a geração de receita es-
tejam claros.
em mirar na direção E um detalhe: escolhemos acompanhar o nú-
mero absoluto de tratamentos iniciados porque
correta, sem se cobrar pela isso infere crescimento! Taxas são ótimas para
O time da Amplitude recomenda um workshop exatidão. Se ela está te entender eficiência, mas ainda estamos em fran-
muito estruturado. Eu já fiz esse mesmo pro- co crescimento!
cesso usando discussões assíncronas fechadas orientando para discussões
por uma reunião de conclusão (o que foi bem corretas, melhor assim!
mais rápido). Para quem quiser ver na íntegra, # de Tratamentos Iniciados
o workshop da Amplitude está descrito aqui. Gaste seu tempo refinando
Independente disso, traga contexto para todos,
posteriormente,
de verdade. mas garanta que o racional North Star da
da sua métrica faça sentido
para começar.
Aquela dica de ouro para salvar a lavoura
e boa sorte!
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 91
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Árvore de Métricas
Saiba como elaborar uma árvore de
métricas e ter alinhamento com todas as
medições realizadas na empresa
O que é uma árvore de métricas? trazer reflexão para essa métrica é: se melhorar- tinuar adicionando quantas camadas desejar.
A árvore de métricas é utilizada para alinhar sua mos esse número, o desempenho de longo prazo Para levar o exemplo de retenção um passo
empresa para que todas as medições que sejam do produto ou negócio vai melhorar? adiante, a métrica de Nível 2 pode ser a reten-
feitas referente a Aquisição, Ativação, Retenção e ção de um aplicativo e uma métrica de nível 3,
Engajamento, entre outras métricas do negócio, Estrutura de uma Árvore de Métricas a retenção de uma funcionalidade específica
levem ao caminho de impactar positivamente Sua árvore pode ser estruturada em três níveis, dentro do aplicativo. Embora seja possível con-
sua métrica de foco ou north star metric. sendo o primeiro a definição da métrica de foco, tinuar adicionando camadas de métricas, tome
mencionada anteriormente, abaixo temos a expli- cuidado ao criar confusão sobre o que realmen-
Por que é importante fazer? cação dos outros dois níveis da árvore de métricas: te importa. Ter muitas metas pode ser tão inefi-
Sua métrica de foco é uma métrica de alto nível e caz quanto não ter nenhuma, porque todos te-
a mais importante do negócio, sendo definida para Métricas de Nível 1 rão ideias diferentes sobre onde gastar seu tempo
guiar todas as decisões e próximos passos tomados As métricas de nível 1 devem contribuir direta- para tornar o produto bem-sucedido.
pela empresa. Mas, como garantir as que métricas mente para a métrica de foco ou atuar como uma
de nível mais baixo, estão de fato complementando verificação para garantir que o produto esteja Produto de streaming de vídeo baseado
e guiando o negócio até a métrica de foco? É nesse crescendo em uma direção saudável. Por exem- em assinatura
momento que a árvore de métricas entra para aju- plo, se a métrica de foco de um produto é WAU,
dar, garantindo que tenha eficiência e alinhamento uma boa métrica de nível 1 seria a retenção de 7 De roupas a entrega de comida, os negócios ba-
entre todas as medições realizadas na empresa. dias para garantir que você não gaste fundos de seados em assinatura estão crescendo. Sua saú-
marketing preciosos para adquirir novos usuários de a longo prazo depende de sua capacidade de
Como iniciar a criação de uma árvore que saem após um ou dois dias. atrair o público certo, convertê-los em assinantes,
de métricas? fornecer-lhes uma ótima experiência e mantê-los
Antes de criar uma árvore de métricas, deve-se Métricas de Nível 2 como usuários fiéis. Abaixo você pode visualizar
começar pela definição da sua métrica de foco ou As métricas de nível 2 são um tipo de estrutu- como seria a árvore de métricas desse negócio:
north star metric. Uma boa pergunta que pode ra totalmente personalizável e você pode con-
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 93
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
ÁREA(S)
RESPONSÁVEL (IS)
MÉTRICA DE FOCO
NÍVEL 2 USUÁRIOS REATIVADOS NOVOS USUÁRIOS SUBSCRIÇÃO INICIOU O VÍDEO COMPLETOU O VÍDEO VOLTOU PARA ASSISTIR
NOS ÚLTIMOS MAIS VÍDEOS
7 DIAS
PPM Canvas
EXTRAS
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 95
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
PPM Canvas
Uma representação visual sucinta
das apostas e motivações de cada
squad/tribo
Onde se aprofundar
em produto
Links Adicionais
A vantagem não é do pioneiro, mas sim de quem
se adapta e aprende mais rápido!
• Curso de Product Management da PM3 • Product Stars • Papo de Produto • Blog PM3
• Curso de Product Discovery da PM3 • Product Camp • Conversa Ágil •K it de Ferramentas para
• Curso de Product Growth da PM3 • Growth Camp • Mulheres de Produto Product Managers
• Curso de Product Marketing • Lança Produto •P erguntas em entrevistas
Management da PM3 • Product Backstage para Product Manager
• Blog Produto.io
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 99
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Este livro é indicado para qualquer pessoa que Qual é o papel de um(a) vice-presidente ou head
trabalhe com software. Ele serve para pessoas de produto? Ser um head de produto engloba
que são gestoras de produto, pois todo ges- muitos aspectos e habilidades diferentes, e foi
tor de produtos sabe que sempre há muito por por isso que Joaquim Torres escreveu um livro
aprender. E mesmo aqueles que já conheçam inteiro sobre esse assunto.
bem todos os temas apresentados aqui poderão
tirar proveito revendo algum assunto. O livro está focado na função de head de produ-
to, mas será útil para qualquer pessoa da equipe
Este livro também é indicado para qualquer pes- de desenvolvimento de produtos digitais, bem
soa que esteja querendo entrar na carreira de como para quem não estiver nessa equipe, mas
gestor de produtos. Ele consegue tirar um pouco trabalha em uma empresa que possui ou plane-
da ansiedade de quem não sabe ao certo o que ja ter uma equipe de desenvolvimento de pro-
fará nesse cargo e o que as outras pessoas espe- dutos. O conteúdo desse livro pretende ajudar a
rarão dele. entender o que esperar da liderança desse time.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 100
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Neste livro o líder de ideias de gestão de produ- Em O lado difícil das situações difíceis, Ben Ho-
tos, Marty Cagan, fornece aos leitores uma mas- rowitz conta a história de como ele mesmo fun-
ter class de como estruturar, contratar em uma dou, dirigiu, vendeu, comprou, geriu e investiu
empoderada e eficaz organização de produtos e em empresas de tecnologia, oferecendo conse-
descobrir e entregar produtos de tecnologia que lhos essenciais e normas de sabedoria prática
seus clientes adorarão – e que trabalharão para para ajudar os empreendedores a resolver os
seu negócio. problemas mais difíceis - aqueles de que as fa-
culdades de administração não tratam.
Com seções sobre agrupamento das habilidades
e pessoas certas, descoberta do produto cer- Seu blog alcançou um público dedicado de mi-
to, abordagem de um processo leve, porém efi- lhões de leitores, que passaram a confiar no
caz, escalabilidade da organização de produtos autor para ajudá-los a gerir suas próprias em-
e criação de uma forte cultura de produtos, os presas. Horowitz, grande fã de rap, ilustra as
leitores podem pegar as informações que apren- lições empresariais com letras de suas músicas
dem e imediatamente alavancá-la em suas pró- favoritas e fala a verdade nua e crua sobre os
prias organizações — radicalmente aprimorando assuntos mais espinhosos, desde como demitir
seus próprios esforços de produtos. um amigo até saber o melhor momento para
vender a empresa.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 102
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
O lendário capitalista de risco, John Doerr, revela Dê um basta aos problemas de usabilidade!
como o sistema de Objetivos e Resultados-cha- Clássico do autor Steve Krug ganha nova edição
ves (OKRs) ajudou gigantes da tecnologia, como pela Alta Books. Quantas vezes você se sentiu
Intel e Google, a alcançarem um crescimento ex- perdido em um site? Quantas outras falhou ao
ponencial ― e como ele pode ajudar qualquer tentar entender como funcionava um aplicativo?
organização a prosperar. Na maioria das vezes, a culpa não é sua. Muitos
são os sites ou aplicativos com falhas de desen-
Avalie o Que Importa compartilha uma ampla volvimento que dificultam sua compreensão e
gama de estudos de caso, com narradores in- uso. Profissionais de usabilidade estão aí para
cluindo Bono e Bill Gates, para demonstrar o assegurar que isso não aconteça, indo na raiz
foco, a agilidade e o crescimento que os OKRs do problema, identificando através de testes os
tem estimulado nas grandes organizações. Este pontos em que os usuários "travam" e propondo
livro ajudará uma nova geração de líderes a cap- soluções. Steve Krug trabalha como consultor de
turar a mesma energia. usabilidade desde os tempos da conexão disca-
da. Sua experiência no comando da Advanced
Common Sense o levou a escrever um livro.
MAPEANDO PRODUCT PROCESSOS TOMADAS
INTRODUÇÃO O BÁSICO MÉTRICAS EXTRAS 104
OPORTUNIDADES DISCOVERY DO DIA A DIA DE DECISÕES
Por que algumas pessoas e organizações são No livro Atravessando o Abismo, Geoffrey A.
mais inovadoras, admiradas e lucrativas do que Moore mostra que, no Ciclo de Vida de Adoção
outras? Por que algumas despertam grande leal- da Tecnologia ― que começa com inovadores
dade por parte de clientes e funcionários? Para e depois segue para visionários, maioria ini-
Simon Sinek, a resposta está no forte senso de cial, maioria tardia e retardatários ―, existe um
propósito que as inspira a darem o melhor de si grande abismo entre os visionários e a maioria
para uma causa expressiva – o porquê. Ao pu- inicial. Enquanto os visionários querem se sacri-
blicar esse livro, o autor iniciou um movimento ficar para ter a vantagem de ser os primeiros, a
que tem ajudado milhões de pessoas a encon- maioria inicial aguarda até saber se a tecnolo-
trar um sentido maior no próprio trabalho e, as- gia realmente oferece melhorias na produtivi-
sim, inspirar colegas e clientes. Ilustrando suas dade. O desafio para inovadores e profissionais
ideias com as fascinantes histórias de Martin Lu- de marketing é estreitar o abismo e acelerar a
ther King, S
teve Jobs e os irmãos Wright, Simon adoção em cada segmento. Esta terceira edição
mostra que as pessoas só irão se dedicar de atualiza o trabalho clássico de Moore com deze-
corpo e alma a um movimento, ideia, produto nas de novos exemplos de sucesso e fracasso,
ou serviço se compreenderem o verdadeiro pro- novas estratégias para o marketing no mundo
pósito por trás deles. digital e percepções e descobertas mais atuais
de Moore.
INTRODUÇÃO BUSINESS ESTRATÉGIA DISCOVERY E EXPERIMENTAÇÃO TOMADAS DE DECISÃO DIA A DIA MÉTRICAS CONCLUSÃO 105
Créditos
Realização Autores
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Product Director | Creditas Product Designer | Nubank
Idealização
Karen Sagaz Isadora Kretzer
Fernanda Faria | Creditas
Analista de Produto | PM3 Product Manager | Creditas
Marcell Almeida | PM3
Priscilla Lugão Cássio Scozzafave
Design Analista de Produto | PM3 Product Manager | Creditas
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Tudux Consultoria Founder | Product Fast Track Product Manager | Creditas