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PPP 2021 Sao Francisco
PPP 2021 Sao Francisco
Tunas do Paraná
2021
Sumário
Sumário
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO E DA MANTENEDORA..........4 17- PLANO DE AÇÃO AGENTE DE EXECUÇÃO - LABORATORISTA...................87
4. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS PARA OS ARTE – 6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL.......................................109
ANOS FINAIS (5ºANO PARA O 6º ANO) E DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA O
6° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL.....................................................197
MÉDIO (9º ANO PARA A 1ª SÉRIE)....................................................................25
GEOGRAFIA.............................................................................................243
5. FORMAÇÃO CONTINUADA....................................................................27
HISTÓRIA......................................................................................................271
6. HORA ATIVIDADE.................................................................................28
LINGUA PORTUGUESA.....................................................................................275
7. CONSELHO DE CLASSE...........................................................................29
MATEMÁTICA................................................................................................447
8. ATENDIMENTO AOS PAIS......................................................................29
LÍNGUA INGLESA........................................................................................................... 495
9. PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR.............................30
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE.......................................................................591
10. INDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR.................................................31
2 Justificativa....................................................................................................... 615 Avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de
auxílio no processo.......................................................................................... 637
3 Conteúdos.......................................................................................................... 615
ensino-aprendizagem. Através da avaliação o professor pode
4.1 Quadro com Eixos Temáticos e Conteúdos...........................................615
acompanhar a construção............................................................................. 637
4 Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos..........................620
do conhecimento pelo aluno, fazendo diagnósticos, verificando os
5 Sugestões de Recursos Didáticos..........................................................623 vários estágios de............................................................................................. 637
AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 685
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 688
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................691
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................692
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Código: 00169
E-mail: tknsaofrancisco@seed.pr.gov.br
Código
A Escola Estadual São Francisco de Assis iniciou suas atividades na Instituição compartilhado com a Escola
Municipal Rural Marquês de Abrantes, no ano de 1995. A implantação do Curso de Ensino Fundamental anos finais
começou de modo gradativa, no período da manhã. A solicitação de implantação da Escola se deu, pela necessidade dos
educandos continuarem seus estudos em escola próxima às suas casas. Os educandos, num total de 65 à época, eram
obrigados a se deslocar para a Escola Estadual Severo Ferreira Ruppel, esta situada à 25 Km da Colônia Marquês de
Abrantes.
A Escola já nasceu com o nome de Escola Estadual São Francisco de Assis, por indicação da própria comunidade
escolar, sendo essa de muita religiosidade. No início do ano de 2006 houve a necessidade da construção de um prédio
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novo para que atendesse às necessidades dos educandos, haja vista que o prédio ora ocupado era de madeira e sua
estrutura já ocasionava riscos aos educadores e aos educandos . Sendo a clientela da escola constituída de educandos
de assentamentos com baixa renda familiar e de educandos que residem no entorno( Antinha, Pacas, Ouro Fino , João
XXIII, Putunã, Barra Bonita e Colônia Marques), seus pais trabalham no corte de pinus ou ainda em serrarias,
carvoarias ,resinagem e agricultura familiar, a maioria dependente do bolsa família ,não possui saneamento básico,
postes inadequados com gatos gambiarra sujeitos a curto circuito, não possui policiamento, não possui asfalto, tendo
como a Colônia Marques de Abrantes o local mais próxima da Escola cerca de 1km, onde dos 110 educandos 60 por
cento são moradores dela o restante depende de transporte.
Em agosto do ano de 2010 a APMF, (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), Grêmio Estudantil,
funcionários , direção e a comunidade decidiu mudar para o prédio novo da escola em construção, que havia sido
abandonado as obras ano de 2007, pois o prédio antigo já não mais havia possibilidade de ser utilizado. Não havia
cozinha apropriada para o preparo da merenda, sala de professores, salas de aulas em número insuficiente, a secretaria
era dividida com a direção e equipe pedagógica (a sala ocupada media 3X4m), não havia espaço para que os educandos
permanecessem durante o intervalo e, também, não havia quadra poliesportiva. Sendo que o prédio que estava sendo
construído havia sido abandonado faltando apenas 7% (sete por cento) para a totalização da obra. Com pequenos
ajustes foi possível a mudança total da escola para esse novo prédio. No ano de 2013, foi concluída a obra.
No ano de 2011/2012, a Escola Estadual São Francisco de Assis, trabalhou com os Programa Mais Educação no contra
turno, sala de apoio de Língua Portuguesa e Matemática houve avanços no ensino aprendizado, o IDEB em 2007 era de
2,9 passou para 4,5 em 2011, neste mesmo ano a comunidade, junto com a escola optou pela Escola de Tempo Integral
no ano de 2013,aumentando a carga horária com currículo diferenciado, possibilitando maiores alternativas de ensino
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aprendizado para o educando com atividades extra classe como paisagismo ,horta ,galinheiro,taque de peixe e madeira
de forma artesanal.
A relação escola e comunidade podem ser marcadas pela experiência de diálogo, de trocas, de construção de
saberes e pela possibilidade de juntas, constituírem-se em uma comunidade de aprendizagem, de modo que a interação
entre as pessoas que atuam na escola e as que vivem na comunidade pode auxiliar a superação de preconceitos, muito
deles calcados em estereótipos de classe, raça/etnia, gênero, orientação sexual, dentre outros.
Hoje a escola conta com 8(oito) salas de aula, laboratório de informática, laboratório de física e química, Biblioteca,
sala de multimídias, refeitório, cozinha, lavanderia, sala para entrega do Leite da Criança, pavilhão isolado onde ficam a
secretaria, direção, sala de professores, equipe pedagógica, banheiros para o uso dos professores e funcionários. A
comparação da estrutura hoje utilizada é inevitável quando se analisa a estrutura utilizada no primeiro semestre do ano
de 2010. Hoje os profissionais se sentem realmente num ambiente escolar, podendo, também, proporcionar aos
educandos uma educação de qualidade e, mesmo, uma realidade diferente do que vivem em suas residências. Com a
implantação da escola de tempo integral veio de encontro a realidade das crianças, buscado resgate da identidade do
campo com a construção de um galinheiro, tanques de peixes ,horta escolar, paisagismo, não deixamos de lado a
madeira no qual é a principal atividade econômica da região ,mas estamos ofertando outras opções com um currículo
escolar com matriz curricular mais adaptáveis ao campo . Os espaços escolares são organizados de diferentes maneiras.
por diversos professores que adotam várias formas de conduzir o processo de aprendizagem.VIANNA,2003,p.75). No
ano de 2013 a Escola Estadual São Francisco de Assis, oferta a Educação Integral que encontra respaldo na
Constituição Federal, artigos 2015,206, e 207; Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 9.089/90; Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação e de Valorização dos Profissionais da Educação, Lei nº 11.494/07 e
Resolução CNE/CEB Nº 7/10. Com Escola de Tempo Integral possibilitou o aperfeiçoamento das salas ambientes onde
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o educando muda de sala. Atualmente a nossa evasão escolar praticamente zerou, os educandos gostam da escola,da
comida muitos se pudessem moravam na escola. A Escola com a permanecia dos educandos em tempo integral
possibilitou um maior ensino aprendizado e qualidade nas aulas, aos pais ficam mais seguros com seus filhos na escola,
devido ao alto índice de violência em especial de meninas, pelo motivo de grande número de trabalhadores temporários
na região.
A Escola Estadual São Francisco de Assis está localizada a aproximadamente 25 quilômetros do centro de Tunas
do Paraná, em meio a área rural do Município, para o acesso dos professores e maioria dos educando , é utilizado o
transporte escolar fornecido pela Prefeitura e mantido pelo Estado.
Devido a sua situação geográfica, a comunidade escolar é proveniente de bairros da área rural como: Pacas,
Colônia Marques de Abrantes, João XXIII, Barra Bonita, Tuneiras, Antinha, Tocas, Ouro Fino e Putunã a 30 Km de
distância.
A comunidade é caracterizada como residencial e possui algumas serrarias, assim como o comércio é bastante
intenso: com pequenos armazéns, bares e comércio de miudezas.
Em pesquisa realizada com nossos educando, percebemos a existência de vários tipos de família. Muitas crianças
dividem a atenção com pais separados, alguns vivem com os avós, outros com tios ou pessoas que se tornaram
responsáveis por afinidade; causando assim distanciamento dos pais à escola.
O atendimento diversificado, resgate dos valores familiares do educando, mas também o seu próprio eu,
desenvolvendo nele um sentimento de pertencimento ao meio escolar e ao processo em que está inserido, a fim de que
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atue não só como expectador de sua aprendizagem, mas também como ator, de forma que todo esse processo possa
interferir positivamente no desenvolvimento desse aluno em seu ambiente escolar, rompendo, assim, com esse
distanciamento entre aluno, professor e escola.
Os fatores que consideramos como graves, detectados em nossa comunidade, são o alcoolismo, a violência e há
indícios consumo de drogas, enfrentamos alguns problemas relativo ao transporte das crianças da zona rural mediante (
chuvas, manutenção e outros), tendo a escola a necessidade de estabelecer critérios de atendimento
diversificado(encaminhamento a assistência social, encaminhamentos a saúde)para esses educandos para não
prejudicá-los no seu rendimento escolar. A escola de tempo integral veio possibilitar que crianças de locais mais
distantes permaneça maior tempo na escola recuperado os conteúdos de épocas chuvas constantes. O professor tem
mais tempo para o educando possibilitando identificar suas dificuldades de ensino aprendizado.
Tendo em vista que a escola é pública, deve facilitar o acesso a todos, respeitando as diferenças. Contrapondo-se
a um sistema vigente que reforça a competitividade, desumanizando o educando e reforçando as lógicas capitalistas,
excludentes e exploradoras, o projeto desta escola tem como princípio levar o educando e educadores a adquirirem
atitudes calcadas na solidariedade, reciprocidade, cooperação, participação coletiva, dialógica, descentralizada do poder,
emancipatória, transformadora e ética. Que este processo formativo contribua para a compreensão da necessidade de
ultrapassar de uma democracia puramente representativa, para uma democracia participativa. Vale aqui a citação de
Paulo Freire: “Minha presença no mundo não é a de quem a ele se adapta, mas de quem nele se insere. É a posição de
quem luta para não ser apenas “objeto”, mas sujeito também da própria história”.
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E tudo isso somente é possível se entendermos um pouco da estrutura política e filosófica, e se - a partir disto -
falarmos a mesma língua, ou pelo menos, intentarmos os mesmos objetivos, seja da relação educacional direta (ministrar
aulas) ou indireta (auxiliar na limpeza, no zelo aos educandos, no acompanhamento familiar, etc.). É essa a concepção
político-filosófica que norteia os rumos do projeto que estamos desenvolvendo. Esta categoria pode também ser
entendida como práxis, orientada a transformar e desenvolver a sociedade e a natureza.
As relações políticas existem na Escola, inicialmente porque há um confronto de ideias, e também porque se
trabalha no sentido da formação social do Homem, bem como na sua capacidade de interferir no processo histórico de
construção e/ou revolução da sociedade o olhar voltado para o campo, valorizando seus costumes ,praticas sociais ,meio
em vive ,retira seu sustento e com participação escola possamos
Ter o conhecimento urbano, no meio o rural.
MODALIDADE DE ENSINO
Turma/ Ano/ Horários Ofertados
A Instituição oferece
SÉRIE TURMA TURNO Nº EDUCANDOS TOTAL
6 A Integral 24 24
7º A Integral 27 27
13
8º A Integral 11 11
9º A Integral 16 16
T TOTAL GERAL 91
Ensino Fundamental
Turno Ano
INTEGRAL 6A/ 6º A / 7º A /8º A /9º A
Ensino Médio
14
1º A Manhã 21 21
2º A Manhã 22 22
15
3º A Manhã 14 14
TO TOTAL GERAL 50
16
Escola de Tempo Integral representa oportunidades e situações que promovem aprendizagens significativas e emancipadoras,
revestidas de caráter exploratório e vivencial e protagonizadas por todos os envolvidos na relação de ensino-aprendizagem. Assim,
defender uma educação em período integral é propor uma educação que pensa o ser humano em todas as suas dimensões, entende
que só a ampliação do tempo de permanência das crianças e dos estudantes na instituição não garante a qualidade almejada. Por isso,
o espaço é pensado, organizado e dividido de modo a contemplar o acompanhamento e o auxílio nas tarefas escolares, bem como a
oferta de atividades lúdicas, artísticas, esportivas, culturais, pedagógicas e sociais.
A oferta de Educação Integral, encontra respaldado na Constituição Federal, artigos 205,206,207; Estatuto da Criança e do
Adolescente, Lei nº 9.089/90;LDB 9394/96, artigos 34 3 87; PNE, Lei 10.172/01;Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
e de Valorização dos Profissionais da Educação, Lei nº 11.494/07 e Resolução CNE/CEB nº 7/10.
HORÁRIO
TURNO ENTRADA SAIDA
INTEGRAL 7h15min 16h15min
REFEIÇÃO
HORÁRIO REFEIÇÃO
7h15min CAFÉ
10h00 RECREIO (LANCHE)
12h00 ALMOÇO
15h00 RECREIO (LANCHE)
Conselho
DAD19
DLD 16
DLD2 0
DAD14
06/07/2019
28/09/2019
27/04/2019
14/12/2019
DAD 18
DAD 20
DLD 22
1 2 DLD 18
8 9
15 16
22 23
29 30
1
8
15
22
29
4 5 6 7
11 12 13 14
18 19 20 21
25 26 27 28
4 5 6 7
11 12 13 14
18 19 20 21
25 26 27 28
S S
Q Q S S
Q Q S S
ipação Política do PR
DIAS
30
14
60
/Recesso/Docentes
8
2
5 6 7
12 13 14
19 20 21
26 27 28
S
T. dias
51
51
49
52
6 7
13 14
20 21
27 28
Q Q
Q Q
Dezembro
Setembro
Março
Junho
E MÉDIO
s Christi
cessos
05/10/2019
30/04/2019
19/12/2019
cessos
12/072019
00:00
ndência
Total
essos
208
218
Fim
ssos
SSIS
0
0
araná
férias
MÊS
T
T
O
5
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3
10
17
24
3
10
17
24
31
in
al
in
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUC
COLÉGIO ESTADUAL SÃO FRANCISCO
ENSINO FUNDAMENTAL DE TEMPO INTEG
CALENDÁRIO ESCOLAR - 2019
Rua Davi de Souza Pinto,1- CEP 83.480-000 - Tunas
Tel 3659-5068 - E-m ail tknsaofrancisco@gm ail.c
ARTE
Horário de funcionam ento - E.F- 7h15m in às 16
Horário de funcionam ento - E.M- 7h30m in às 11
HISTÓRIA
CIÊNCIAS
GEOGRAFIA
Janeiro Fevereiro
MATEMÁTICA
TURNO: Único
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
LINGUA INGLESA
NRE: 02 NREAMNORTE
1 2 3 4 5 1 2 DLD 14
EDUCAÇÃO FISICA
PROJETO DE VIDA
ENSINO RELIGIOSO
ESTUDO ORIENTADO
6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 DAD 11 3
LÍNGUA PORTUGUESA
EMPREENDEDORISMO
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 10
20 21 22 23 24 25 26 TELEFONE: (41)3659-5068 17 18 19 20 21 22 23 17
APROFUNDAMENTO ESPORTIVO
1 Confraternização 31
ESPAÇO,PATRIMÔNIO E CULTURA
universal 5 C
Abril Maio
7 8 9 10 11 12 13 DAD 2 0 5 6 7 8 9 10 11 DAD2 2 2
28 29 30 26 27 28 29 30 31 23
30
DIAS LETIVOS ANUAIS: 200 dias
Julho Agosto
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6 DLD 10 1 2 3 DLD 22 1
7 8 9 10 11 12 13 DLD 3 4 5 6 7 8 9 10 DAD 22 8
14 15 16 17 18 19 20 2º SEM 11 12 13 14 15 16 17 15
21 22 23 24 25 26 27 DAD 5 18 19 20 21 22 23 24 22
28 29 30 31 DAD 3 25 26 27 28 29 30 31 29
7 D ia d o F u n c io n á rio d e E s c o la 7 In
Outubro Novembro
-
2
2
3
2
2
6
3
6
3
3
1
2
2
3
2
6º
3
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
45
CALENDARIO ESCOLAR 201CALENDÁRIO ESCOLAR 2019
Ensino religioso de oferta obrigatória para a Instituição Pública de ensino e matrícula facultativa para o aluno.
1 2 3 4 5 DLD 22 1 2 DLD 20 1
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 0169 -COLÉGIO ESTADUAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS DE TEMPO INTEGRAL
6 7 8 9 10 11 12 DAD 22 3 4 5 6 7 8 9 DAD 20 8
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 15
20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 22
27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 29
-
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1
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7º
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12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 E
15 Dia do Professor 15 Proclam ação da República 25 N
28 Dia do Servidor Público 20 Dia Nacional da Consciência Negra
FORMA: Simultânea
Férias Discentes Fé
45
MUNICÍPIO: 2807 – TUNAS DO PARANÁ
-
-
2
2
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2
6
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8º
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2
3
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9º
DLN 0
DAN 0
Horario de Funcionamento Intervalo CCHN 00:00 00:
integral 07:15 às 16:15 01:05
SÉRIES FINAIS
4º 07/10/
FUNDAMENTAL
MATRIZ CURRICULAR DO
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Deverá ser ofertada atividade pedagógica para os alunos que não frequentarão para cumprimento de carga horária.
Componentes Curriculares definidos pela Instituição de Ensino de acordo com documentos normativos vigentes. Devem totalizar 9 aulas do 6º/7º/8º/9º.
*Componente Curricular Eletivo definido pela Comunidade Escolar
Serão ofertados 09 aulas de 50 minutos por dia.
Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 93294/96
O Presente Processo de implantação para o Ensino Médio Regular justifica-se por a escola estar localizado a 25km distante do único colégio
do centro da cidade, com essa implantação no ano de 2015, os alunos residentes e nos bairros circunvizinhos terão facilidade em continuarem seus estudos
porque não necessitarão permanecer durante horas no transporte escolar, voltando para casa mais cedo, quando os mesmos tem seus afazeres em suas
propriedades rurais. Uma outra justificativa é porque muitos alunos dos bairros próximos do referido estabelecimento abandonaram a escola por trabalharem
sentem-se cansados para se deslocarem para a cidade. A comunidade a ser atendida é oriunda da zona rural, classe trabalhadora, poder aquisitivo médio baixo.
Nossos alunos são provenientes de famílias que sobrevivem da agricultura, de nível sócio-econômico e cultural, o qual definimos de classe média baixa e classe
baixa, e estes dedicam-se quase que exclusivamente à lavoura são oriundos de pequenos sítios e bairros da região, filhos de trabalhadores volantes, de
trabalhadores rurais, braçais, com poucos rendimentos. Mesmo os alunos Da zona urbana ,têm relação com atividades agrícolas, sendo pequenos produtores,
bóias frias, comerciantes e alguns são pequenos empresários e filhos de funcionários públicos municipais e estaduais. Nossos alunos vivem numa sociedade
carente de diversões e lazer, mas na escola apresentam interesses por músicas, jogos.são transportados em ônibus “especialmente” destinados à educação. O
nível de escolaridade dos pais de nossos alunos varia de analfabeto, semi-analfabeto, outros entre 1.º e 2.º segmento do fundamental, com exceção de alguns
com nível mais elevado,Ensino Médio e Superior.
Em 2018 o colégio passa a contar com o Projeto Conectados de inciativa da Secretaria de Estado da Educação que busca favorecer e ampliar o uso de
tecnologias educacionais junto a comunidade escolar, para desenvolver a educação na Cultura Digitais nas relações entre escola, currículo e sociedade, bem
como incentivar a prática de produções ligadas a ferramentas e aplicativos da internet, a ampliação dos recursos tecnológicos da escola para melhor organização,
gestão e realização de práticas pedagógica inovadoras. Foram recebidos monitores, desktop, teclados, mouse, impressoras e notebooks
Através da Gestão Democrática, a direção busca a participação de toda a Comunidade Escolar e suas instâncias colegiadas na intenção de
proporem ações que determinem todas as ações pedagógicas a fim de garantir a verdadeira intenção da escola, que é a de priorizar o conhecimento.
A Gestão Escolar requer, além da eleição dos diretores, a participação ativa de todos os segmentos da Comunidade Escolar, representados nas
suas respectivas Instâncias Colegiadas que são escolhidos por meio de eleições.
Cada Instância Colegiada tem um objetivo específico, como segue:
21
APMF - Discutir, no seu âmbito de ação, a assistência à Comunidade Escolar, enviando sugestões em consonância com a Proposta Pedagógica da
escola para apreciação do Conselho Escolar, Direção e Equipe Pedagógica, definindo a destinação dos recursos públicos, promoções, doações, eventos e
demais atividade Conselho Escolar - Estabelecer, para o âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos a sua organização, funcionamento e
articulação com a comunidade, afim de promover a articulação entre todos os segmentos e setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função
que é ensinar;
- Grêmio Estudantil - Representar o corpo discente a fim de defender os interesses individuais e coletivos, promovendo a cooperação
entre toda a Comunidade Escolar para melhoria da escola na qual estão inseridos.
O diretor é o elo com as Instâncias Colegiadas para que ocorra uma administração de acordo com os interesses coletivos. A articulação das ações
da APMF, do Conselho Escolar e do Grêmio Estudantil são analisadas e discutidas com reuniões ordinárias trimestrais e assembleias extraordinárias para
assuntos urgentes.
Atualmente o colégio atende neste ano de 2021- 128 alunos, regularmente matriculados, com um perfil bastante diversificado, pois atendemos
alunos proveniente da zona rural. O nível econômico é médio-baixo.
A partir de uma pesquisa realizada, por amostragem, com o corpo discente do Ensino Fundamental e Médio, foi possível diagnosticar que a
comunidade escolar atendida pelo colégio é bastante diversificada, já que atendemos alunos da zona rural. O nível econômico é médio-baixo, os pais, em
sua maioria, executam trabalhos não qualificados em diversas profissões. Os pais, em sua maioria, não possuem o ensino fundamental.
Em relação ao acompanhamento da vida escolar dos filhos, os pais afirmam que não conseguem auxiliá-los por falta de tempo devido à jornada de
trabalho. Apesar deste pouco tempo, os pais procuram participar das reuniões trimestrais para entrega de boletins e quando se faz necessária à sua
presença na escola para resolver alguma situação envolvendo seu filho.
Nas reuniões da direção com a comunidade escolar, discute-se sobre questões pedagógicas como a implantação do sistema trimestral de ensino, são
realizados esclarecimentos sobre as normas e regras contidas no Regimento e Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino, bem como a
necessidade de reforma para melhorias no espaço escolar - rede elétrica, pintura, banheiro para professores e funcionários, cobertura da passarela de
acesso à quadra poliesportiva e acesso a secretaria da escola - entre outros, são os apontamentos mais necessários e discutidos.
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É apresentado e divulgado junto à comunidade o investimento que está sendo feito tanto pelo governo estadual como pelo governo federal - jogos
pedagógicos, materiais de apoio diversos, livros, equipamentos para o laboratório de ciências e de informática, materiais esportivos – todos são informados
sobre a disponibilidade destes materiais para uso dos professores e alunos.
Durantes as reuniões com a comunidade escolar, entre outras sugestões, propõe-se os seguintes encaminhamentos para melhoria do processo de
ensino e de aprendizagem:
cursos de formação específica nas diferentes áreas do conhecimento e áreas de atuação (diretores, pedagogos, professores e agentes educacionais I e II);
aulas diversificadas, com conteúdos contextualizados e maior envolvimento da comunidade escolar nos projetos
desenvolvidos pela escola;
maior segurança e policiamento afim de evitar que pessoas malintencionadas penetrem ou fiquem nos arredores da escola;
desenvolvimento de uma educação de qualidade com profissionais mais dedicados e comprometidos com a melhoria do processo educacional;
maior participação e interesse dos pais e colaboração dos alunos em todas as atividades e eventos promovidos pelo colégio.
Para realizarmos este diagnóstico, utilizamos o período destinado a Formação Continuada que ocorre no início do ano, em fevereiro e após as férias, em
julho. Neste momento, os professores, funcionários, equipe pedagógica e direção, tem acesso ao Projeto Político Pedagógico, ao Regimento Escolar, o
Referencial Curricular do Paraná, bem como a textos que embasam a análise e discussão do Projeto Político-Pedagógico, promovendo um amplo debate
sobre a real situação da escola no contexto social em que ela se encontra inserida, analisando a escola que temos e a escola que queremos.
É certo que construir um projeto bem elaborado e com profundidade, exige tempo e muita discussão. Por isso esse trabalho é fruto de reflexões
coletivas realizadas na medida do possível, com a participação dos professores, funcionários, pais e alunos, coordenados pela equipe pedagógica e direção.
Procuramos olhar e agir em busca de uma identidade para a nossa escola, construindo princípios, conforme nossa realidade, que proponham melhor e maior
articulação entre os diversos segmentos da comunidade escolar, para que o processo ensino– aprendizagem tenha êxito.
A articulação da escola com a comunidade ocorre na medida do possível e de forma democrática. Logo, as informações necessárias
circulam entre a comunidade escolar, buscando manter a convivência produtiva e solidária entre escola e comunidade externa.
A busca em manter na rede pública as condições necessárias para que ela seja democrática, faz com que os envolvidos na comunidade escolar,
criem condições para que na prática possam expressar princípios que influenciam na qualidade da educação e esta busca está vinculada a um projeto
coletivo por uma sociedade não excludente.
23
Os pais são orientados no ato da matrícula a tomar conhecimento do regulamento interno que predispõe seus direitos e deveres de acompanhar, por
meio dos boletins, o rendimento escolar do filho e sua frequência. Os pais podem solicitar sempre que necessário à equipe pedagógica do colégio,
informações sobre a gestão escolar e as atividades pedagógicas desenvolvidas, desta forma buscamos manter e promover relações cooperativas com a
comunidade escolar oportunizando o respeito e evitando qualquer forma de discriminação, possibilitando ao indivíduo usufruir de igualdade de atendimento
pelos componentes do Estabelecimento de Ensino.
Os alunos devem atender as determinações dos diversos setores do colégio, comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares, participar de
todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo colégio, cooperar na manutenção e conservação das instalações escolares, respeitar seus colegas e
todos os profissionaisfuncionários da secretaria cumprem com as tarefas decorrentes aos encargos atribuídos; os funcionários de apoio em serviços gerais
efetuam a limpeza e mantém em ordem as instalações escolares cuidando do material e dos produtos necessários; a cozinheira e seus auxiliares preparam
a merenda escolar e a servem, controlando a quantidade e a qualidade; informa ao diretor a necessidade de reposição de estoque de alimentos; conserva o
local de trabalho limpo e em boas condições de trabalho; faz uso de traje condizente ao ambiente de trabalho bem como dos cuidados com a higiene; os
funcionários responsáveis pela inspeção de alunos zelam pela segurança e disciplina individual e coletiva; orientam os alunos sobre as normas disciplinares
para manter a ordem e evitar acidentes no colégio, percorrendo as dependências dele para detectar irregularidades.
Procuramos desenvolver um espaço de vivência e de discussão dos referenciais éticos, com base para a construção de uma cidadania integral.
Fundamentar a educação na concepção do humanismo e da coletividade é o propósito desta escola e os valores como justiça, solidariedade e integridade
serão trabalhados a fim de promover um cidadão capaz de exercer sua função social.
É missão e compromisso desta escola, portanto, formar cidadãos responsáveis para assumir seu papel na sociedade e propiciar condições para que
os indivíduos saibam e desejem assumir o seu próprio crescimento e dos que o rodeiam, preparando-os para a vida.
Desta forma, convocamos todos para praticarmos juntos a ousadia da mudança, que vai desde as relações no interior da sala de aula perpassando
por toda a escola: professores, funcionários, direção, equipe pedagógica, alunos, pais em busca de: uma gestão democrática, currículo funcional e por
políticas públicas definidas, interligadas e construídas coletivamente.
A democratização da gestão do sistema educativo e da escola é um princípio articulado ao caráter público desta atividade, que deve ser mantida pelo
Estado e que este, também, precisa ser democratizado.
3. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma
reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem
humanística, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivo o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
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Inclusão e diversidade são temas que povoam as discussões na área educacional na última década.
Embora haja uma estreita relação entre as duas temáticas não significa que, ao se discutir a inclusão na educação, sejam realizados na sociedade,
debates sobre a diversidade de grupos que se encontram à margem do processo social, expropriados dos direitos que são garantidos por lei, a todos os
cidadãos, independente de suas diferenças individuais.
As políticas da SEED têm como alvo, todos os grupos que sofrem ou sofreram exclusão física ou simbólica, ao longo da história, reconhecendo seus
direitos sociais como é o caso dos moradores do campo e das regiões ribeirinhas, de pescadores e ilhéus, das populações indígenas, dos jovens e adultos
que não tiveram acesso à escolarização em idade própria, dos grupos afrodescendentes, dos jovens e adultos impedidos de frequentar a escola em virtude
de tratamento ou internamento médico-hospitalar, às crianças e jovens que, por inúmeros motivos, se evadem da escola, das pessoas que apresentam
necessidades especiais, oriundas ou não de deficiências.
Cabe ao Estado democrático, por meio da implementação de políticas públicas, enfrentar as desigualdades sociais e promover o reconhecimento
político e a valorização dos traços e especificidades culturais que caracterizam a diferença das minorias sem visibilidade social, historicamente silenciadas.
Concorrem para esse fato os textos legais e as políticas educacionais, materializadas em orientações político-pedagógicas da Secretaria de Educação.
O processo de integração se traduz por uma estrutura que objetiva favorecer um ambiente de convívio, o menos restritivo possível, oportunizando a pessoa
portadora de necessidades educacionais especiais um processo dinâmico de participação em todos os níveis sociais.
O Colégio não possui alunos com necessidades educacionais especiais com baixa visão, deficiência intelectual, distúrbios de aprendizagem, transtorno de
déficit de atenção e hiperatividade, deficiência auditiva e deficiência múltipla.
4. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS PARA OS ANOS FINAIS (5ºANO
PARA O 6º ANO) E DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA O MÉDIO (9º ANO PARA A 1ª SÉRIE).
A articulação entre as diferentes modalidades de ensino obedece a uma sequencialidade progressiva, conferindo a cada etapa a função de completar,
aprofundar e alargar a etapa anterior, numa perspectiva de unidade global do ensino básico, integrando-se os objetivos específicos de cada etapa nos
objetivos gerais do ensino básico, de acordo com o desenvolvimento etário correspondente, tendo em atenção as seguintes particularidades:
Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), o trabalho está voltado para a formação humanística, artística, física e desportiva, científica e
tecnológica, visando habilitar os alunos a assimilar e interpretar crítica e criativamente a informação, de modo a possibilitar a aquisição de métodos e
instrumentos de trabalho e de conhecimento que permitam o prosseguimento da sua formação, numa perspectiva do desenvolvimento de atitudes ativas e
conscientes perante a comunidade e os seus problemas mais importantes;
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Observamos que a transição do Ensino Fundamental I para o II corresponde a um período de adaptação do estudante, pois estes estão em processo de
transição no desenvolvimento entre a infância e adolescência, com mudanças biológicas, emocionais e cognitivas. Deste modo, devemos levar em
consideração o momento de adaptação dos estudantes ao se depararem com um professor para cada uma das disciplinas que compõe o currículo e com
uma diferente organização dos tempos e espaços escolares. Nesta perspectiva é necesário que o trabalho pedagógico a ser desenvolvido seja pensado,
planejado e orientado de acordo com o nível de desenvolvimento cognitivo dos estudantes, utilizando de estratégias de ensino que promovam a
aprendizagem. Outro fator importante a ser ressaltado consiste na relação entre professor/estudante, onde deve ser estabelecido regras pedagógicas claras
para que possa se efetivar a aprendizagem. Esta etapa de transição apresenta modificações na rotina, alterações na conduta dos alunos, a rotatividade de
professores são fatores que tornam esta transição um processo mais turbulento e com conflitos tanto para os alunos como para professores. Desta forma é
importante prever ações que tornem esta etapa de transição mais tranquila e equilibrada. Para tanto é necessário um acolhimento aos estudantes pelo corpo
docente, funcionários e equipe gestora para o reconhecimento dos tempos e espaços escolares; bem como o desenvolvimento de um trabalho pedagógico
pautado a principío em uma avaliação diagnóstica para verificar o nível de aprendizagem dos estudantes e propor ações e um planejamento que promova a
aprendizagem destes. Pontuamos que o colégio realiza contato com as escolas de origem dos alunos matriculados no 6º ano para verificar o nivel
de aprendizagem e de necesssidades educacionais especiais,principalmente dos alunos com laudos e que serão atendidos pela Sala de
recursos Multifuncional; bem como no trabalho a ser desenvolvido na sala de aula regular.
Ensino Médio, é pautado na aquisição sistemática e diferenciada da cultura moderna, nas suas dimensões humanística, literária, artística,
física e desportiva, científica e tecnológica, indispensável ao prosseguimento de estudos, bem como a orientação escolar e profissional que faculte a opção
de formação subsequente ou de inserção na vida social mais ampla, com respeito a realização autonoma da pessoa humana.
Portanto, no Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano é proporcionado ao aluno o desenvolvimento da capacidade de aprender, de adquirir conhecimentos e
habilidades, de formar atitudes e valores, de compreender conceitos básicos sobre: o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e
os valores em que se fundamenta a sociedade.
Estes conhecimentos são fundamentais para que no Ensino Médio o aluno possa desenvolver a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos
dos processos produtivos, do significado da ciência, das letras e das artes, do processo histórico de transformação da sociedade e da cultura.
5. FORMAÇÃO CONTINUADA
A Formação Continuada dos profissionais atuantes neste estabelecimento de ensino se concretiza durante os momentos de Estudo e Planejamento
organizados pela Secretaria de Estado da Educação e previstos no calendário escolar no início dos primeiro e segundo semestres, e ocorrem na própria
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escola e são coordenadas pela equipe pedagógica; formação esta que destina-se a todos os profissionais da educação: professores, equipe diretiva, equipe
pedagógica e agentes educacionais. Durante o ano letivo são apresentados cursos também ofertados pela SEED ou pelo Núcleo Regional de Educação de
Curitiba, ficando a critério do docente a sua participação. Na escola a equipe pedagógica organiza estudos durante a hora atividade dos professores com
assuntos que atendam as necessidades dos profissionais, objetivando a melhoria na qualidade da educação ofertada.
A Formação Continuada dos profissionais da educação é um direito previsto em lei e uma política de governo, portanto esta Instituição de Ensino busca,
através da Gestão Democrática e da compreensão da importância da participação dos profissionais nos cursos e eventos de aperfeiçoamento profissional
busca divulgar, incentivar, e possibilitar a participação nos mesmos.
Contamos com a Formação Continuada organizada pela SEED, prevista em calendário sob a coordenação interna da equipe pedagógica e
administrativa, os cursos ofertados pelas Instituições de Ensino Superior da região, aqueles promovidos pelo MEC (Profuncionário) entre outros, presenciais
e ou à distância. O PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná, permite a formação através dos cursos presenciais e GTR coordenados
pelos professores cursistas da Rede. Para os profissionais da educação que não disponibilizam de internet, a Direção os autoriza a utilizar o Laboratório de
Informática do Estabelecimento de Ensino, garantindo sua participação.
6. HORA ATIVIDADE
7. CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe tem o objetivo de acompanhamento de todo processo de avaliação, analisando e debatendo todos os componentes de
aprendizagem dos educandos.
O Pré Conselho de Classe: se configura como oportunidade de levantamento de dados, os quais uma vez submetidos à análise do
Colegiado, permitem a retomada e redirecionamento do processo de ensino.
1- O Conselho de Classe: quando os professores se reúnem em Conselho para discutir os diagnósticos, analisar as questões levantadas no
Pré Conselho e propor alternativas de trabalho pedagógico, metodológico, bem como ações de intervenções da equipe diretiva e pedagógica que atendam
as necessidades postas.
2- O Pós Conselho de Classe: traduz-se nos encaminhamentos e ações previstas no Conselho de Classe propriamente ditas, que podem
implicar em retorno aos alunos sobre sua situação escolar e as questões que se fundamentaram como retomada do plano de Trabalho Docente, no que se
refere a organização curricular e retorno aos pais sobre o aproveitamento escolar e o acompanhamento necessário dos filhos.
Uma vez que se organize o Conselho de Classe de acordo com as dimensões apresentadas é necessário considerar a definição de critérios para realização
do mesmo, os quais devem ser qualitativos e não quantitativos, de acordo com a avaliação que é contínua, cumulativa, processual e que reflete o
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desenvolvimento global do aluno considerando as suas características individuais de acordo com o conjunto dos componentes curriculares cursados, dando
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal.
Com o intuito de combater o abandono escolar os alunos com 5 (cinco) faltas/dias consecutivas ou 7(sete) faltas/dias alternados, são convocados
juntamente com os seus pais para comparecerem a escola e justificarem o motivo das faltas. De acordo com o Programa de Combate a Evasão Escolar,
nosso objetivo é resgatar estes estudantes e caso haja reincidência das faltas, a escola aciona as demais instituições de proteção da criança e do
adolescente para promover a reintegração escolar do estudante infrequente.
De acordo com a ORIENTAÇÃO N.º 002/2017 – CGE/DGE/SEED, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, por meio da Coordenação de Gestão
Escolar e do Departamento de Gestão Educacional, tem desenvolvido ações que buscam confirmar a concepção democrática da escola como direito de
todos e fortalecer o compromisso de averiguar situações que impeçam a permanência ou acesso de crianças e adolescentes à escola. Diante de tal
problemática, orienta as escolas estaduais quanto ao preenchimento da Planilha de Combate ao Abandono Escolar no SERP (Sistema Educacional de Rede
de Proteção). A mesma é sistematizada pelos Núcleos e pela SEED e encaminhada ao Ministério Público.
A partir do ano letivo de 2020 o colégio passa a contar com o Programa Presente na Escola, que consiste num conjunto de estratégias de
acompanhamento da frequência e combate ao abandono escolar, com as seguintes ações: monitoramento da frequência dos estudantes por meio de
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relatório, articulado ao Registro de Classe On-line que gera tais relatórios para o monitoramento da frequência dos estudantes, para que a equipe gestora
possa desenvolver estratégias para localizar os estudantes ausentes na tentativa de realizar ações para retorno destes estudantes; monitoramento da
prática pedagógica e da gestão escolar através de tutoria pedagógica da SEED que objetiva a melhoria na aprendizagem dos alunos, o combate à
reprovação e evasão escolar; outra ação é a articulação com a Rede de Proteção onde esta deverá ser acionada após o esgotamento de todas as ações
possíveis de serem realizadas pela instituição de ensino, através dos encaminhamentos ao SERP.
Reprovação E.F Anos Finais 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Abandono E.F Anos Finais 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,4% 0,0%
tra análise realizada pela comunidade escolar refere-se ao IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). A última nota da escola no
IDEB foi inferior à meta projetada pelo MEC, como podemos observar nos resultados da tabela abaixo:
Por meio da análise do rendimento escolar, conforme a primeira tabela acima mencionada, podemos concluir que houve nos dois últimos
anos um aumento no índice de aprovação do Ensino Fundamental e Médio, no que concerne a reprovação. Houve, portanto, uma queda neste percentual
em ambas etapas de ensino. Esta encontra-se instaurada culturalmente no resultado final, pois percebemos que muitos alunos acabam passando por
várias séries, no decorrer de sua trajetória escolar, por conselho de classe, por isso buscamos constantemente uma conscientização desses alunos e um
acompanhamento de sua trajetória pelos docentes e equipe pedagógica, orientando-os e auxiliando-os nas suas dificuldades. Analisamos que a
porcentagem de abandono é menor no Ensino Fundamental do que em relação ao Ensino Médio..
Desta forma, podemos constatar que a maior fragilidade encontra-se no Ensino Médio, sendo necessário o desenvolvimento de ações de
intervenção como: a realização do registro diário da frequência dos alunos em sala de aula por parte do corpo docente, para que sejam gerados relatórios
de acompanhamento da frequência a partir do Programa Presente na Escola, para que a equipe gestora possa desenvolver ações como contato com a
família do estudante infrequente, objetivando verificar a(s) causa(s) das faltas e possíveis ações para o retorno destes, orientação coletiva e individual a
estes alunos, encaminhamento a Rede de Proteção e ao SERP, bem como intervenções pedagógicas em sala de aula como o resgate de conteúdos
perdidos por parte dos alunos infrequentes, com elaboração de um plano de reposição de conteúdos.
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Muitas iniciativas têm sido feitas em favor da melhoria no que se refere ao trabalho pedagógico e diretivo da escola. Todos os setores têm sido chamados
para o trabalho de qualidade, desde o apoio operacional até a equipe diretiva. Nesse sentido, através da gestão democrática e do trabalho coletivo e
participativo temos envolvido os funcionários, professores, pedagogos ao objetivo maior da educação: formação de qualidade dos sujeitos envolvidos, no
caso, os alunos. Concluímos que há um esforço de todo o coletivo escolar na busca de uma melhoria para estes índices, através da aplicação de
metodologias diferenciadas, com um trabalho de contextualização dos conhecimentos e utilização de recursos concretos para aproximar o conhecimento
científico do conhecimento cotidiano, bem como as ações que estão especificadas no Plano de Ação deste Projeto Político Pedagógico, no qual estaremos
revendo algumas práticas desenvolvidas e buscando estratégias para melhoria do rendimento e superação das dificuldades encontradas.
O colégio participa das avaliações externas como SAEB, SAEP E PROVA PARANÁ. Na avaliação do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica –
Prova Brasil) observamos que segundo os resultados de 2019 na disciplina de Língua Portuguesa manteve-se a média de proficiência de 230,7para 267,8 ,
em Matemática podemos constatar 267,8na média para 308,6 Com isto, podemos constar a necessidade de proporcionar trabalho de retomada de
conteúdos a partir da matriz de referência. Em 2017 não dispomos do resultado, pois o índice de participação de alunos foi efetivo, portanto se faz
necessário um trabalho de conscientização da necessidade e importância dos educandos estarem participando com responsabilidade e compromisso nas
avaliações externas propostas.
Na avaliação do SAEP - 2019 (Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná) demonstra pelos resultados mencionados acima que os alunos do
Ensino Fundamental (6º e 9º anos) e Médio (1ª e 3ª séries) encontram-se no nível básico tanto na disciplina de Língua Portuguesa como na de Matemática.
Ainda observamos que juntamente com as avalições internas realizadas pelos professores nas diversas disciplinas curriculares que objetivam verificar o
nível de apropriação de conteúdos por parte dos alunos na tentativa de redimensionar a prática pedagógica para melhoria do rendimento e aprendizagem
dos alunos, estamos contando a partir do ano letivo de dois mil e dezenove com a avaliação diagnóstica proposta pela Secretaria de Estado da Educação
(SEED/PR) intitulada Prova Paraná, que tem como objetivo identificar as dificuldades apresentadas por cada um dos estudantes (6º ao 9º anos do Ensino
Fundamental e da 1ª a 3ª série do Ensino Médio), bem como apontar as habilidades já apropriadas pelos discentes no processo de aprendizagem nas
disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática. A referida avaliação externa é utilizada como ferramenta pedagógica docente e da equipe gestora para
análise dos resultados e proposições de ações que busquem a melhoria da qualidade do ensino ofertado. Podemos constatar através dos resultados acima
mencionados da Prova Paraná que os educandos apresentaram melhor desempenho na disciplina de Língua Portuguesa na 1ª edição, isto ocorreu no
Ensino Fundamental e Médio. Com trabalho realizado pelos professores houve na 2ª edição um pequeno progresso na disciplina de Matemática em todas
as séries/anos. Pontuamos que estão sendo realizados trabalhos pedagógicos nas diversas disciplinas que focam na leitura, interpretação, raciocínio e
cálculos para que tais defasagens possam ser na medida do possível sanadas.
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Para uma educação, que tem como foco o ser humano, é conveniente começar por uma reflexão sobre a realidade humana, procurando descobrir seus
anseios, suas exigências, relacionando–as com a situação concreta do homem contemporâneo.
A ideia de igualdade entre os homens começou a tomar corpo na modernidade e, até hoje, o homem continua aspirando por essa igualdade. Se em épocas
anteriores a abundância não existia, hoje a sociedade sabe que a produção, pela técnica, foi além das expectativas do século passado. O problema deste
momento é o próprio homem se inserir na sociedade.
Estamos vivendo a era da globalização. Momento que deveria ser rico, pois, estreita a comunicação entre os homens por meio do avanço das tecnologias.
No entanto, o que se percebe é que este processo, gestado pelo capitalismo, é mais um mecanismo de exclusão, ou seja, só se insere quem avança
tecnologicamente, os demais ficam na condição de meros usuários ou apenas expectadores.
As desigualdades estão ligadas à condição econômica e ao trabalho. Partilhamos da mesma sociedade, mas cada um vive conforme o salário que é
remunerado. Somos sócios da mesma realidade, entretanto existem sócios majoritários e minoritários: os que possuem em excesso e aqueles que vivem
em situação de indigência. Esta é a sociedade dividida, categoricamente, em classes que nomina e hierarquiza as pessoas de acordo com a quantidade de
bens materiais que possuem. Vivemos numa sociedade capitalista, nela tudo é hierarquizado, as diferenças étnicas e culturais são transformadas em
desigualdades, consequentemente, o abismo entre ricos e pobres só tente a se alargar.
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Os diferentes modos de vida que se organizam no meio rural e urbano, como: as infâncias, pessoas com necessidades educativas especiais, culturas
femininas e juvenis, os idosos, negros, caboclos, quilombolas, índios, entre outras minorias, sempre tiverem suas histórias ausentes dos conteúdos e
inadequados aos currículos escolares. Desta forma, muitos talentos são ocultados, muitas histórias são apagadas, muitos cidadãos são impossibilitados de
transformarem sua situação social, não apenas pela falta de oportunidade, mas principalmente porque a escola insiste em tratar como iguais pessoas
diferentes. Parafraseando, Saviani (1995), afirma que a escola nunca foi tão excludente quando quis reconhecer como iguais essas inúmeras diferenças.
Em uma mesma sala de aula, são reunidos estudantes de gêneros, religiosidades, etnias, culturas, trajetórias de vida, saberes acumulados,
experiências vividas, temporalidade, concepções e outras infinitas particularidades, essa diversidade de sujeitos implica práticas pedagógicas que,
evidentemente, não podem ser a mesma para todos. Alguns até conseguem aprender conforme os ditames dos padrões didáticos hegemônicos, mas uma
infinidade de sujeitos necessita de suportes didático-pedagógicos diferenciados, já que essas diferenças devem ser levadas em consideração no processo
de ensino-aprendizagem.
Outro fator agravante é que a escola ao longo da história distanciou-se de seu papel de ensinar e garantir o conhecimento. Ao tratar do papel da escola
básica, Saviani (1995) parte do seguinte pressuposto: a escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado. O autor afirma
ainda que é a exigência de apropriação do conhecimento sistematizado por parte das novas gerações que torna necessária a existência da escola. Faz- se
de tudo na escola, encontrou-se tempo para toda espécie de comemoração e pouco tempo foi destinado ao processo de elaboração dos saberes
sistematizados. Perdeu-se de vista a distinção entre o que é principal e o que é secundário dentro da escola e não se pode esquecer que pela mediação da
escola, dá-se a passagem do saber espontâneo para o saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita. Trata-se de um movimento dialético, isto é,
a ação escolar permite que acrescente novas determinações que enriquecem as anteriores, e estas, portanto de forma alguma são excluídas.
Procuramos olhar e agir, buscando dar identidade à nossa escola, construindo uma filosofia de acordo com a nossa realidade, propondo uma melhor
e maior articulação entre os diversos segmentos da comunidade escolar, para ter êxito o processo ensino e aprendizagem. São premissas do colégio para a
formação dos estudantes:
Expressar claramente os objetivos e valores assumidos no coletivo, contemplando as necessidades e prioridades do colégio;
Implementar ações na busca da unidade e da coletividade na gestão democrática e no trabalho coletivo;
Possibilitar a formação de uma consciência social responsável no sentido de desenvolver, em cada aluno, a solidariedade e a lealdade, bem
como sua capacidade crítica, criativa e comunicativa;
Socializar os conhecimentos científicos, literários e artísticos acumulados pela humanidade.
Colaborar na formulação de propostas de intervenção pedagógica voltadas para a reorganização do trabalho escolar, tendo em vista o
progresso e sucesso de todos os alunos da escola;
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Possibilitar o uso pedagógico das novas tecnologias de informação e de comunicação, na ação docente;
Subsidiar a elaboração e execução de projetos, comprometendo-se com o desenvolvimento profissional, com a ampliação do horizonte
cultural e a formação permanente dos docentes;
Refletir sobre a prática docente, de forma a aprimorá-la, avaliando os resultados obtidos e sistematizando conclusões a respeito.
Possibilitar uma formação pedagógica e social, de forma que o aluno possa atuar como cidadão e como profissional consciente e
responsável, pautando-se por princípios da ética democrática, dignidade, respeito mútuo, justiça, participação, responsabilidade, diálogo e
solidariedade;
Favorecer a participação da comunidade na gestão democrática da escola, integrando as diversas associações existentes (APMF, Conselho
Escolar e Grêmio Estudantil), buscando caminhos para resoluções de problemas;
Contribuir para a construção de uma sociedade justa, democrática, fraterna e sustentável;
Favorecer as reflexões e a busca de informações para a compreensão do significado e da importância da qualidade na educação
democrática do ensino público;
Superar as imposições ou disputas de vontades individuais oportunizando a toda a comunidade escolar a vivência da construção e
participação de todos na gestão democrática.
Criar cursos que garantam perspectivas de trabalho para os jovens e facilitem seu acesso ao mercado; que atendam, também, os
profissionais que já estão no mercado, mas sentem falta de uma melhor qualificação para exercerem suas atividades, e, ainda, sejam um
instrumento eficaz na reinserção do trabalhador no mercado de trabalho.
Promover ações para a formação profissional que não se esgota na conquista de um certificado ou diploma estabelecendo a educação
continuada, permanente, como forma de atualizar, especializar e aperfeiçoar jovens e adultos em seus conhecimentos tecnológicos.
Construção coletiva de regras claras e bem definidas, propostas no Regimento e Regulamento Escolar que amparem as ações
propostas.
Prever ações para as etapas de transição do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais, bem como do Ensino Fundamental para o
Ensino Médio, contemplando a organização dos tempos e espaços escolares.
Observamos ainda que amparados na Base Nacional Comum Curricular, documento normativo, que define o conjunto de aprendizagem essenciais que
todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Básica, o colégio deverá ainda desenvolver as dez Competências Gerais, as quais
podem ser entendidas como Direitos de Aprendizagem, conforme Parecer nº 15/2017 do CNE/CP, as quais devem firmar valores e estimular ações que
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objetivem pela transformação da sociedade, tornando-a mais humana e socialmente justa. Para tanto, é necessário através dos componentes curriculares
desenvolver as seguintes competências através dos diversos conteúdos abordados, as quais são:
Conhecimento
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Pensamento científico, crítico e criativo
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
Repertório cultural
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
Comunicação
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos, além de
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Cultura digital
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
Trabalho de projeto de vida
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias
do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
Argumentação
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Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
Autoconhecimento e auto cuidado
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Empatia e cooperação
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos,
com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades, suas culturas e suas potencialidades,
sem preconceitos de qualquer natureza.
Reponsabilidade e cidadania
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
O sistema de ensino brasileiro está regulamentado por leis que definem direitos, formas de organização e objetivos da educação nacional.
A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece em seu capítulo II:
Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e a infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta constituição.
Para efetivação do direito a educação, a LDBEN 9394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) foi elaborada a fim de fazer cumprir a
Constituição do Brasil e estabelece o conceito, os princípios e fins da educação nacional, define sua forma de organização, níveis e modalidades,
determina as exigências para a atuação dos profissionais da educação e atribui a União, Estados e Municípios a competência quanto à aplicação de
recursos financeiros necessários na manutenção e desenvolvimento do ensino público.
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O Colégio Estadual São Francisco de Assis – Ensino Fundamental e Médio pertencendo a este sistema de ensino necessita atender as determinações
legais de forma a cumprir seus deveres educacionais. A sistematização do ensino, devido seu processo formal e sistemático terá que atender aos dispostos
previstos na lei:
Art. 12 - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I. elaborar e executar sua proposta pedagógica;
O Projeto Político Pedagógico, dada a dinâmica social e educacional, possui como característica levar a comunidade escolar conhecer, analisar,
refletir sua realidade local, compreendendo sua relação com o contexto social mais amplo para, a partir daí elaborar, executar e periodicamente avaliar seu
plano de ação e os resultados obtidos. Somente através dessas avaliações poderão ser identificadas e propostas alternativas de trabalho que visem
minimizar ou superar as dificuldades constatadas. Compreendendo a elaboração da proposta pedagógica como um momento importante de estudos, troca
de experiências e redefinição das metas e objetivos comuns a serem atingidos a curto e médio prazos, o conhecimento e embasamento legal tornam-se
primordial a identificação dos princípios norteadores desta Proposta. A LDBEN 9394/96 estabelece que:
Art. 3º - O ensino será ministrado nos seguintes princípios:
I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional de educação escolar;
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX. garantia de padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extraescolar;
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por
objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
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II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
E a Seção IV da LDBEN trata das finalidades do Ensino Médio com o seguinte texto:
Art. 35 - O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de
estudos;
II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
IV. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de
cada disciplina.
A Instrução nº 24/2017 que estabelece critérios para implantação e funcionamento de cursos no Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM ) da
rede pública estadual de ensino do Paraná.
O CELEM é um espaço pedagógico para o ensino de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM), e deverá estar integrado às instâncias pedagógicas e
administrativas da instituição de ensino onde funciona.
O CELEM deverá atender às disposições da Resolução nº 3904/2008 – GS/SEED e da presente Instrução, bem como às orientações expedidas pelo
Departamento da Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação.
Questões econômicas e sociais graves, num país de proporções continentais fizeram com que as crianças e os adolescentes, vítimas indefesas da
desigualdade social, da miséria e exploração conquistassem mais um amparo aos direitos já assegurados pela Constituição Brasileira, o Estatuto da
Criança e do Adolescente Lei nº 8.069/90. O capítulo IV do ECA trata Do direito à Educação, a Cultura, ao Esporte e ao Lazer.
Art. 53 - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
40
Parágrafo único -É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
O Brasil possui como característica marcante à diversidade individual, sexual,
étnica, cultural, religiosa, social e econômica, fazendo-se necessárias leis que garantam o respeito a esta diversidade. A educação como instituição social
que contempla em seu dia a dia essa diversidade deve buscar formas de atuação que valorize e aproveite essa riqueza para construir formas de
convivência baseadas na tolerância e respeito. O respeito às diversidades estão contempladas pelas legislações educacionais vigentes a necessidade das
escolas realizarem uma educação inclusiva, visando garantir os direitos educacionais da totalidade da população e minimizar a exclusão social e
educacional. O Capítulo V da LDBEN 9394/96 estabelece que:
Art. 58 - Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para portadores de necessidades especiais.
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
Este estabelecimento de ensino, atendendo as orientações da política de educação inclusiva, e em cumprimento aos dispositivos legais e filosóficos
estabelecidos na esfera federal, em consonância com os princípios norteadores da Secretaria da Educação do Paraná, oferece o atendimento aos alunos
que apresentam necessidades educacionais especiais. Há uma preocupação em não fazer com que a instituição de ensino seja um elemento a mais de
marginalização e exclusão social, sendo portanto um desafio constante ampliar os recursos didáticos, físicos, capacitar os profissionais, buscando através
da mantenedora condições apropriadas para um atendimento que promova o ser humano em todas as dimensões possíveis.
41
A Deliberação 002/03 do Conselho Estadual de Educação prevê:
Art. 11 - Para assegurar o atendimento educacional especializado os estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:
acessibilidade nas edificações, com a eliminação de barreiras arquitetônicas nas instalações, no mobiliário e nos equipamentos, conforme
normas técnicas vigentes;
professores e equipe técnico-pedagógica habilitados ou especializados;
redução de número de alunos por turma, com critérios definidos pela mantenedora, quando estiverem nela incluídos alunos com
necessidades educacionais especiais significativas os quais necessitam de apoios e serviços intensos e contínuos;
atendimento educacional especializado complementar e suplementar;
Nos últimos anos, a escola passou por reformas e adequações nas instalações para o atendimento dos alunos com necessidades educativas especiais.
Foram construídas rampas de acesso às quadras poliesportivas, à biblioteca, às salas de aula e ao refeitório, há banheiros adaptados, corrimões e piso tátil
(
Há vários anos, a escola recebe alunos com diferentes necessidades educativas especiais (mental (leve), física, visual e auditiva), tendo portanto, uma
caminhada de estudos, reflexões e ações. Porém, é de extrema importância possibilitar aos diferentes segmentos de profissionais da educação a
participação em cursos de atualização e frequentes análises e reflexões visando garantir um atendimento pedagógico cada vez mais eficaz.
A Instrução n.º 17/2017 – SEED/SUED – define os critérios para atuação de profissionais no Atendimento Educacional Especializado – AEE, nas escolas
da rede pública estadual de ensino e nas escolas especializadas estaduais e parceiras (conveniadas), atendendo desta forma a Resolução nº 04, de
2/10/2009 que institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial
prevê em seus artigos:
42
Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em
salas de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e
estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
A Instrução nº 09/2017-SUED/SEED Estabelece procedimentos para a implantação e funcionamento do Atendimento Pedagógico Domiciliar do Serviço de
Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar e Domiciliar – SAREH.
O Atendimento Domiciliar é um serviço pedagógico, ofertado pelo Departamento de Educação Especial – DEE, da Secretaria de Estado da Educação, para
a rede pública estadual de ensino, visando o atendimento educacional a estudantes matriculados na Educação Básica, em seus diferentes níveis e
modalidades e que se encontram temporariamente impedidos de frequentar a instituição de ensino onde estejam regularmente matriculados.
A educação atua com seres humanos concretos, com uma história pessoal e social, com a diversidade, e mesmo aqueles que não apresentam
necessidades educativas especiais possuem características, ritmos de aprendizagem, facilidades e ou dificuldades específicas que devemos considerar
para possibilitarmos para todos garantia a uma educação de qualidade. Esse é o maior desafio enquanto profissionais da educação. Para efetivarmos de
modo compromissado e responsável o atendimento as pessoas com necessidades especiais precisamos eliminar as barreiras arquitetônicas e as barreiras
do preconceito, do medo, da insegurança, necessitamos de profissionais qualificados nas escolas regulares, capacitações frequentes para professores,
convênios com outras instituições que nos auxiliem na realização e no êxito de nosso trabalho. Não podemos retroceder quanto à garantia dos direitos
humanos, necessitamos sim oferecer condições para que eles se efetivem de fato.
A Deliberação N.º 02/03 que trata Normas para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais
especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná delibera no Capítulo II quando trata Das Necessidades Educacionais Especiais aponta que:
Art. 5º As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou
permanente, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá proporcionar objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem.
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Neste sentido, a Resolução n.º 2772/2011 – GS/SEED vem ao encontro a essa necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para
enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo, prevendo:
ART. 1.º Ampliar as Salas de Apoio à Aprendizagem, a fim de atender os alunos do Ensino Fundamental, anos finais, nos estabelecimentos que ofertam
esse nível de Ensino, no turno contrário ao qual estão matriculados.
A partir do ano letivo de dois mil e dezenove as Salas de Apoio à Aprendizagem passaram por uma reconfiguração resultando no Programa Mais
Aprendizagem, o qual irá atender alunos do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio com necessidades de reforço em leitura, escrita,
interpretação e resolução de problemas para que consigam
prosseguir sua trajetória escolar, acompanhando com êxito as aulas na turma de matrícula regular. Esse Programa confere autonomia às escolas na
definição dos professores, turmas e áreas prioritárias a serem atendidas. A Orientação nº 14/2019 – DEDUC/SEED define os critérios para a organização do
referido programa nas instituições de ensino da rede pública do Paraná.
No Colégio Estadual São Francisco de Assis de Tempo Integral, será ofertada o Ensino de Tempo Integral nos anos finais do Ensino Fundamental com 9
aulas diarias e Ensino Regular no Ensino Médio,com 5 aulas diarias.
A escola espaço precioso, não somente enquanto promotora da socialização de conhecimentos historicamente produzidos, mas também de fortalecimento
das relações interpessoais, de formação de atitudes, valores e fortalecimento de laços de solidariedade e tolerância, deve buscar, através dos conteúdos
propostos, estratégias que permitam ao aluno refletir sua história pessoal (ontogenético), e social (filogenético), visando superar atitudes de discriminação,
preconceitos, desvalorização individual e social.
Quanto a Diversidade Sexual A Instrução Conjunta N.º 02/2010 - elaborada pela Superintendência de Desenvolvimento Educacional e Diretoria de
Administração Escolar da Secretaria do Estado da Educação (SUED/DAE/Seed) - estabeleceu que, a partir deste ano, os estabelecimentos do Sistema
Estadual de Ensino do Paraná deverão incluir o nome social do aluno(a), maior de 18 anos, que requeira, por escrito, esta inserção, nos documentos
escolares internos das escolas, tais como: espelho do Livro Registro de Classe, Edital de Nota e Boletim Escolar.
A Instrução está em consonância com o Parecer nº 04/09 do Ministério Público/Paraná e o Parecer nº 01/09 do Conselho Estadual de Educação do Paraná
(CEE-PR), que recomendam as instituições de ensino, por meio de seus colegiados, a promoção de amplo debate sobre a inclusão do nome social do
aluno e/ou da aluna travesti ou transexual nos documentos escolares internos.
O trabalho educativo em nossa instituição deve atender as demandas sociais vigentes. A realidade nos impõe desafios a serem abraçados também pela
escola, dado a importância social e a abrangência do trabalho educativo. Esses desafios dizem respeito aos princípios que direcionam este trabalho, a
sociedade almeja e exige nosso compromisso ético e social, além do profissional em nossa atuação.
44
A educação, em valores, deve respaldar-se nos princípios acima citados, e serem desenvolvidos a partir de estratégias de ensino que possibilitem aos
alunos, não só a aquisição de conhecimentos, mas também a aquisição de valores e atitudes coerentes a esses conhecimentos.
Assim, visando o enfrentamento da violência contra a criança e o adolescente a Lei 11525/07, acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, a inclusão de conteúdos que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental, a Lei estabelece:
§ 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como
diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material
didático adequado."
O estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana e indígena, devidamente, amparado pela legislação vigente, atende a uma
demanda social e educacional, sendo importante destacar que não se trata de mudar o foco do ensino da História, marcadamente, de raiz europeia por um
africana, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.
Atuarmos de modo a incutir valores antirracistas, a promover a reversão de estereótipos negativos, possibilitando aos alunos negros a construção de uma
autoimagem positiva, bem como aos não-negros reconhecer as marcas das culturas africanas que, independentemente, da origem étnica de cada
brasileiro, fazem parte do seu dia a dia.
A Lei Nº 11.645/2008, que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”.
A Lei Nº 10.639/03, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana estabelece:
Art. 26 - A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares,torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira
e indígena.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições
nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
45
§ 2oOs conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
a) garantir, no Projeto Político Pedagógico, que a organização dos conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular contemplem, obrigatoriamente, ao
longo do ano letivo, a Educação das Relações Étnico-Raciais e o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e africana, na perspectiva de proporcionar aos
alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica;
c) compor equipe multidisciplinar, que poderá envolver direção, equipe pedagógica, professores e funcionários, para orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas a Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo
do período letivo;
e) estabelecer, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra, como momento de culminância das
atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo.
A Lei Estadual nº 13.381/2001 visa contribuir para o conhecimento e valorização de nossa história local, que não deve ser descontextualizada da
história de nossa nação, mas ao mesmo tempo entendida em suas particularidades e especificidades, que caracterizam e particularizam nossa
história, nossa gente, nossos símbolos, e nos permite construir um sentimento de pertencer e lutar pela preservação e ao mesmo tempo pela
melhoria de nossa realidade local. Fortalecer a cidadania paranaense em sua diversidade também é função a ser desenvolvida em nossas escolas.
Art. 1º - Torna obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina de História do
Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso Estado.
§ 2º A aprendizagem dos conteúdos curriculares deverão oferecer abordagens e atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores
da cidadania paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e microrregiões do Estado.
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Art. 2º - A Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná deverão ser incluídos nos conteúdos da disciplina de História do Paraná.
Parágrafo único. O hasteamento da Bandeira do Estado e o canto do Hino do Paraná se constituirão atividades semanais regulares e, também, nas
comemorações festivas nos estabelecimentos da Rede Pública Estadual.
A educação em valores ambientais visa garantir um futuro melhor para o planeta, respeitando-se o ser humano e o seu ambiente.
A Constituição Federal em um de seus artigos trata da defesa do meio ambiente. São eles:
Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
A LEI No 9.795/99 que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental, traz no Capítulo I, da
Educação Ambiental:
Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à
sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada,
em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e
modalidades do ensino formal.
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As ações educativas visam defender uma comunidade sustentável, nela as pessoas cuidam das relações que estabelecem com os
outros, com a natureza e com os lugares onde vivem. Essa comunidade aprende, pensa e age para construir o seu presente e seu futuro com
ciatividade, liberdade e respeito às diferenças. A educação ambiental deve ser realmente transformadora ao trazer novas maneiras de ver e
conviver com o mundo em sua totalidade e complexidade, respeitando as diversas formas de vida e cultivando novos valores.
A abordagem ambiental deve ser feita como algo em total e permanente transformação, interação e integração, em todas as suas escalas de
manifestação espaço- temporal, abrangendo tanto o ambiente natural como o humanizado e não dissociando o ser humano do restante da natureza.
Assim, temas básicos estarão incluídos para conhecimento, discussão e reflexão de nossa comunidade escolar: Água, Coleta Seletiva, Reciclagem,
Seres Vivos, Alimentos e Comunidade em sua infraestrutura, saneamento básico e rede de saúde.
As relações humanas estão permeadas por valores que deverão ser ensinados e ou reforçados na escola. Esses valores estão expressos na
Declaração dos Direitos Humanos. São valores básicos, com os quais nos identificamos e que, numa sociedade de contrastes, constituem a base e
o fundamento da convivência democrática.
Esses princípios são: Cidadania, Solidariedade, Justiça, Responsabilidade, Respeito, Liberdade, Tolerância, Paz, Prudência e Honestidade.
No Estado do Paraná, temos legislações que estabelecem e reforçam ações a serem executadas nas escolas que atendam as necessidades
de nossa comunidade, garantindo assim que o ambiente escolar possibilite a sua comunidade formas para conhecer melhor a si próprio, ao seu
semelhante, refletir sobre suas ações, e consequências e tenha um ambiente propício para o exercício de sua cidadania, a partir desses princípios.
O Decreto nº 5.679/05 trata do Programa de Formação da Cidadania Plena, prevê em seus artigos.
Art. 1º. Fica instituído no âmbito do Território Paranaense, em todas as Escolas Públicas Estaduais de Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Faculdades e Universidades Estaduais, o Programa de Formação da Cidadania Plena.
Art. 2º. Fica estabelecido que seja incluído nas disciplinas afins, o tema específico que aborde informe e esclareça Cidadania, Qualidade de
Vida com enfoque na prevenção ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas, em todas as Escolas estaduais de ensino fundamental, médio e
superior.
O princípio da Cidadania também está vinculado à consciência das responsabilidades sociais, entre elas a Educação Fiscal. A Portaria
nº413/02 define competências dos órgãos responsáveis pela implementação do Programa Nacional de Educação Fiscal - PNEF.
48
Art. 1º Implementar o Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF com os objetivos de promover e institucionalizar a Educação Fiscal
para o pleno exercício da cidadania, sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo, levar conhecimento ao cidadão sobre
administração pública e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.
VI - incentivar as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios a tratar Educação Fiscal como temática a ser trabalhada nos currículos de
educação básica e de educação de jovens e adultos.
Os princípios didático-pedagógicos que norteiam a educação pública nos apresenta responsabilidades que vão além da socialização dos conhecimentos
acumulados pela humanidade, referem-se a princípios mais amplos de responsabilidade social, democracia, qualidade de vida, cultura da paz, entre outros.
Como Instituição Educacional Pública deve formalizar as Atividades de Estágios dirigidas, bem como o acompanhamento de Estagiários de outras
Instituições de Ensino em diferentes modalidades, as legislações especificadas abaixo orientam e regulamentam todo processo.
A Instrução 006/2009 – SUED/SEED orienta os procedimentos do Estágio os estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do Ensino
Médio, da Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.
As instituições de ensino da rede estadual, obrigatoriamente, deverão prever o estágio não-obrigatório. O desenvolvimento do estágio obrigatório e não-
obrigatório deverá estar descrito no Plano de Estágio de cada curso.
O estágio poderá ser:
Profissional obrigatório, quando previsto na Legislação vigente, nas Diretrizes Nacionais, devendo objetivar o atendimento de Exigências
para o curso, decorrentes da própria natureza dos eixos tecnológicos dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
planejado, executado e avaliado de acordo com o perfil profissional exigido para conclusão do curso.
Profissional não-obrigatório, assumido pela instituição de ensino a partir da demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional para
o aluno, acrescida à carga- horária regular e obrigatória.
A Lei nº 11.788/2008 trata da Definição, Classificação, Relações de Estágio, Da Instituição De Ensino, Da Parte Concedente, Do Estagiário, Da
Fiscalização e Disposições Gerais.
Quanto à definição e obrigações está previsto, entre outros:
49
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrado em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento;
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
Quanto a Educação Profissional, de acordo com a legislação vigente e Regimento Escolar, será desenvolvida de forma METODOLOGIA ou subsequente
ao Ensino Médio, visando à formação humana para apreensão dos conhecimentos sócio-históricos, científicos e tecnológicos.
§ 1º - Serão observados os seguintes princípios:
Art. 76A - O ingresso no Curso Técnico em Recursos Humanos Eixo Tecnológico Gestão e Negócios será permitido:
I. aos egressos do Ensino Fundamental para organização curricular integrada ao Ensino Médio;
II. aos egressos do Ensino Médio para organização curricular subsequente ao Ensino Médio;
Art. 80A - No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
Art. 92A - A matrícula por transferência nos cursos de Educação Profissional técnica de nível Médio deve atender as normas estabelecidas pelo Conselho
Estadual de Educação.
§ 1º - A matrícula por transferência nos cursos da Educação Profissional só poderá ser efetuada quando for para a mesma habilitação profissional,
mediante análise do currículo.
50
§ 2º - Serão aceitas matrículas por transferência para o Ensino Médio, a qualquer tempo, de alunos oriundos da Educação Profissional.
A Lei 18.424 - 08 de Janeiro de 2015, que Institui o Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola, sancionada pela Assembleia Legislativa do
Estado do Paraná decreta que:
Art. 1.º Institui, no âmbito da Rede Estadual de Ensino, o Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola - PBEDCE, que objetiva assegurar a
integridade física e o bem-estar da comunidade escolar.
Art. 2.º O Programa de que trata o art. 1º desta Lei consiste no desenvolvimento de ações mitigadoras e de enfrentamento a emergências e/ou desastres,
naturais ou provocados pelo homem, por meio da capacitação de servidores e alunos, bem como de promover adequações nas edificações das instituições
estaduais de ensino, em conformidade com o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná –
CSCIP-CB/PMPR.
Art. 3.º A execução do PBEDCE dar-se-á por meio da atuação conjunta da Casa Militar, representada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, da
Secretaria de Estado da Segurança Pública, representada pelo Corpo de Bombeiros, e da Secretaria de Estado da Educação.
Art. 4.º Compete à Casa Militar da Governadoria do Estado, representada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, a coordenação geral do Programa
de que trata a presente Lei.
Ela é uma plataforma de produção textual que trabalha de forma integrada com o professor. A inteligência artificial corrige a estrutura da língua
– Gramática e o professor fica responsável em corrigir a parte discursiva e subjetiva da redação elaborada pelo aluno.
Objetivos:
Oferecer ferramenta tecnológica adequada aos alunos para que eles possam elaborar produções textuais cada vez melhores, treinando,
aperfeiçoando e melhorando, tanto a parte escrita, como o desenvolvimento de ideias e argumentação no texto, visando a alcançar
melhores resultados em futuras redações e avaliações externas como o ENEM e vestibulares em geral.
Disponibilizar ao professor um recurso tecnológico colaborativo para que ele possa visualizar a evolução das produções textuais dos
alunos de forma rápida e otimizada.
Desde o inicio do ano letivo
esta sendo realizado a
verificação dos casos de
infrequência dos alunos pela 51
agente II e repassado para as
Público-alvo: pedagogas;
Alunos do Ensino Fundamental II (6º, 7º, 8º e 9º ano), do Ensino Médio (1ª, 2ª e 3ª séries) e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da
DETALHAMENTO DAS
rede pública OBETIVO/
estadual.META
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Metodologias ativas F
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Considera-se metodologias ativas as estratégias de ensino que envolvem o aluno no processo de aprendizagem de forma ativa e
comprometida. Neste cenário em que o aluno Agenteé corresponsável por sua aprendizagem, cabe ao professor ser um condutor do conhecimento.
Au educacional deveráProfessor X X XX X XX X XX X
Existem várias modelos de ensino que viabilizam o envolvimento ativo do aluno no processo de aprendizado que são: aprendizagem baseada
me Acompanhament passarnas
es,pedago de salas
gos, diretores
em problemas,
nta aprendizagem
o dos baseada
alunos em projetos, sala de
verificando aula invertida, estudos de caso, aprendizagem entre pares, entre outras.
aulas
ro frequência a dos
per e agente
Ensino Híbrido alunos.Professoreducaci
cen
noperíodo
on deverá noturno.
informar aal. Foram realizadas reuniões
O Ensino tua
Híbrido segundo a Resolução
equipe pedagógica os nº 673/2021SEED, é também uma metodologia ativa. Isso
com os pais e orientados pela porque este ensino inovador busca unir de
lde pedagoga, sobre a importância
maneira equilibrada
alu o ensino
casos a distância e o ensino presencial. Com essa união,
de alunos os alunos deverão ser muito mais ativos em seu processo de
da frequência.
faltosos. Reunião
nos
ensino-aprendizagem, já que precisarão de disciplina e muita aconcentração para aprenderem via EAD. E, além disso, o uso da tecnologia como
para
fre
meio de aprendizagem vai fazer com que conscientização da
os alunos produzam conhecimento de maneira mais autônomas.
qu importância de manter
As aulas ent
síncronas são aquelas que acontecemfrequênciaem tempo
regular às real. Na educação a distância, isso significa que o professor e o aluno interagem,
aulas.
ao mesmoes.tempo, em um espaço virtual.
A exemplo dos formatos de aula online que incluem salas de videoconferência e transmissões ao vivo.
A aula síncrona é um dos principais métodos de ensino a distância e concentra-se na realização de atividades educacionais em tempo real.
A comunicação assíncrona é aquela que acontece sem a necessidade de uma interação em tempo real.
Na educação, isso permite que as aulas sejam acompanhadas pelo estudante independente do horário ou local. Exemplos conhecidos são as
faltosos
videoaulas e webinários.
rotineiramente,
principalmente
52
A principal característica do ensino que se vale da comunicação assíncrona é a capacidade de moldar o ritmo do aprendizado, por isso, o
ensino a distância pode ser beneficiado por esse tipo de comunicação.
Além disso, alguns formatos de ensino híbrido, como a sala de aula invertida, usam módulos online que podem ser acessados sem o
acompanhamento simultâneo do professor.
A sala de aula invertida é uma metodologia ativa, atual e moderna, que procura fazer do aluno ator principal de seu caminho rumo ao
conhecimento.
Para isso, o educador deve passar qual será o conteúdo brevemente, mas indicar aos alunos que pesquisem sobre o assunto em casa pelos
meios necessários. Em um terceiro momento, os alunos deverão levar o conteúdo aprendido à sala de aula apenas para sanar suas dúvidas.
Mas o que se nota na sala de aula invertida é que os estudantes estão por si só, de maneira autônoma, sendo completamente ativos.
Seria interessante, inclusive, que os você sugerisse como tarefa individual ou em grupo, que os alunos ensinassem aos demais o assunto
estudado em casa. Já que de acordo com a pirâmide de aprendizagem, aprendemos muito mais quando ensinos determinado assunto a
alguém.
FERRAMENTAS DIGITAIS
São os recursos digitais que possibilitam a utilização das tecnologias com o objetivo de facilitar a comunicação e o acesso à informação,
através de dispositivos eletrônicos, como computadores, tablets e smartphones. Alguns exemplos são: programas, aplicativos, plataformas
virtuais, jogos, hardwares e softwares, portais e sites da internet, câmeras, retroprojetores, entre outros. Podem ser utilizadas em diversas
áreas para diferentes finalidades, como na administração, publicidade, saúde, ciências, educação e no uso pessoal ou corporativo. As
ferramentas digitais na educação podem ser consideradas materiais de apoio e recursos complementares para o processo de ensino e
aprendizagem, pois auxiliam os professores e os alunos, contribuindo com um maior repertório de possibilidades de atividades e interações.
53
Quais são as principais ferramentas para utilizar em sala de aula?
Os recursos mais utilizados pelos professores para auxiliar na apresentação dos conteúdos, como materiais complementares e para tornar as
aulas mais dinâmicas e interessantes, são:
Lousa digital: é uma tela de computador de tamanho maior, proporcional a uma lousa tradicional, que, ao invés de utilizar o giz para
escrever, é sensível ao toque. Dispõe de recursos de multimídia, permitindo a exibição de vídeos e fotos, acesso à internet,
apresentação de slides e uma infinidade de ferramentas.
Realidade virtual: com ferramentas e plataformas digitais é possível entrar em contato com diversas realidades sem sair do lugar, pela
tela do computador ou celular, como ver o sistema solar, por exemplo, com o auxílio de óculos especiais que aumentem a imagem e a
aproxime do aluno.
Gamificação: utilização de recursos de jogos digitais para auxiliar a aprendizagem de forma lúdica, divertida e significativa, como jogos
de perguntas e respostas com pontuação.
Google Sala de Aula: ajuda alunos e professores a organizar as tarefas, aumentar a colaboração e melhorar a comunicação, com
ferramentas digitais gratuitas.
G Suite for Education: ferramentas digitais com diversas atividades práticas e dinâmicas para os alunos realizarem, com recursos de
organização para os professores.
Canva para EAD: ajuda alunos e professores com ferramentas de aprendizagem criativa e templates gratuitos para facilitar a
aprendizagem remota. Dicas de design, ideias e comunidades on-line que podem ajudar a criar uma sala de aula virtual.
O Power BI
54
Transforma os dados da sua empresa em visuais avançados para coletar e organizar, de modo que você possa se concentrar no que
importa. Mantenha-se informado, identifique tendências conforme elas acontecem fornece as ferramentas para você transformar, analisar e
visualizar dados. Compartilhe relatórios em segundos com sua organização usando o Power BI na Web.
O objetivo principal desta ferramenta é favorecer o processo de ensino e aprendizagem da Língua Inglesa em nossa rede, o Programa Inglês
Paraná. O programa conta com uma plataforma, que oferece um curso on-line completo de Língua Inglesa, seguindo o Quadro Comum
Europeu de Referências para Línguas (CEFR), contemplando habilidades da BNCC e objetivos de aprendizagem previstos para cada etapa do
nosso currículo. A plataforma pode ser acessada tanto pelo computador quanto pelo celular, por meio do aplicativo English Live Business,
disponível para sistemas Android e IOS. Siga os seguintes passos para acessar a plataforma:
1. Entre no site: inglesparana.pr.gov.br e você será direcionado para a página “Escola Digital”.
2. Clique no hiperlink “Acesse”.
3. Escolha seu endereço de e-mail @escola para fazer o primeiro login.
4. Após fazer o login, a plataforma automaticamente irá direcioná-lo para a página de preenchimento do perfil. Os seus dados já estão
preenchidos.
5. Clique em continuar.
No primeiro acesso, é indicada uma atividade que identifica o nível do seu inglês. Você tem a opção de realizar este teste em seu primeiro
acesso, respondendo as perguntas que souber e deixando em branco as que não souber, ou pular as etapas, deixando todas as questões em
branco, e tentar novamente em outro momento. Em todos os casos, passar por esta etapa é um requisito padrão da plataforma.
Público-alvo:
Alunos do Ensino Fundamental II (6º, 7º, 8º e 9º ano) e do Ensino Médio (1ª, 2ª e 3ª séries) da rede pública estadual.
Professores da disciplina de Língua Inglesa da rede pública estadual.
55
PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA
Fica determinada a observância das normas e recomendações constantes deste protocolo para o retorno gradual das atividades educacionais e
em caso de agravamento da situação, indicados por Decretos Governamentais e/ou pela Secretaria de Estado de Saúde e/ou pela Secretaria
de Estado de Educação, as aulas presenciais poderão ser suspensas novamente, retornando-se ao modelo remoto, on-line. A comissão
estabelecida por meio deste Protocolo de Biossegurança irá contribuir com informações, além de auxiliar no cumprimento das medidas deste
dentro da instituição de ensino.
Objetivo é identificar se dinâmicas estão adequadas ao ambiente virtual e se há trocas entre alunos e professores, para que os docentes
possam aprimorar suas práticas pedagógicas. A observação da sala de aula é uma prática realizada pelo coordenador pedagógico para acompanhar o
trabalho do professor e ajudá-lo a aprimorar a didática e outras dinâmicas docentes.
Os pontos que serão observados, como o tipo de aula que será dada, material usado e dinâmicas e estratégias pedagógicas utilizadas para
atender a turma, são combinados previamente a partir das conversas com o grupo de professores. A ideia é que cada um possa se organizar e
saber quais aspectos da aula passarão pelo crivo da coordenação.
56
Poderão se inscrever neste Processo de Credenciamento para Diretor das instituições de ensino que ofertam Educação em Tempo Integral,
servidores do Quadro Próprio do Magistério – QPM, do Quadro de Funcionários da Educação Básica – QFEB, no cargo de Agente Educacional
II, e do Quadro Próprio de Poder Executivo – QPPE.
Do processo de Seleção
O Processo de Seleção será composto por quatro etapas:
1.ª - Envio e análise e da documentação solicitada para o candidato.
2.ª - Análise do vídeo gravado e postado pelo candidato no ato da inscrição. Valor: 40 pontos.
- Esta etapa é classificatória e apenas os candidatos com pontuação igual ou maior a 20 pontos
passarão para a 3.ª etapa.
3.ª - Entrevista e apresentação do plano de gestão para a comissão do NRE. Valor: 60 pontos.
4.ª - Validação dos candidatos pela SEED.
5.2 A análise da documentação solicitada ao candidato é etapa eliminatória.
5.3 Para a 3.ª e 4.ª etapas, serão classificados os candidatos com maior pontuação.
5.4 Serão aprovados os candidatos que passarem por todas as etapas.
FORMADORES EM AÇÃO
A proposta do curso é que professores instrutores acompanhem os cursistas, conduzindo discussões voltadas à prática em sala de aula
aliada a metodologias ativas e tecnologias educacionais. Há vagas abertas para todas as disciplinas da Base Nacional Comum Curricular: Arte,
Biologia, Ciências, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Química e
Sociologia.
“O principal objetivo do curso é ressignificar as práticas pedagógicas curriculares, aprimorando a formação de docentes”, O programa é
desenvolvido com base em roteiros de ação elaborados pela Seed e dividido em jornadas de formação de 20 horas cada. Cada professor formador orienta
um grupo de 12 a 20 cursistas, que desenvolvem as ações propostas e colocam o aprendizado em prática na sala de aula, com os alunos. Podem participar
do grupo de estudo todos os professores da rede estadual de ensino que estejam atuando em sala de aula nas disciplinas em que a formação é proposta.
58
DIM Ações Equipe
E Averiguação dos Contato com a família pedagógic a
REP Investigar a motivos das faltas. e equipe
ROV causa Convocação da do diretiva.
AÇÃ família do(a) estudante para verificar
X X X X X X X X X
X
59
Desenvolvimen to cabíveis.
Propor atividades de atividades
pedagógicas
pedagógicas de Desenvolvimento de
ÃO
da
frequência dos
estudantes.
alunos. Realização
Proporcionar o Detectado
61
nivelamento da Os professores foram orientados X
X
aprendizagem. da a pela pedagoga a realizar a
Retomar o Plano de retomada defasagem retomada de conteúdos
e X
especificidades de toda
turma.
Convocação da família
para ciência
da
dificuldade X
X X X X X X X X
ou
defasagem
62
na
aprendizagem
do
aluno e para o
acompanhamento das
do estabelecimento de
de ensino com a comunicação
comunidade
escolar. e
alimentando tais meios
com materiais e temas
específicos para os
pais, com vídeos,
artigos, eventos
63
escolares, etc.
Estabelecer parcerias Parceria da escola Solicitar ao Conselho Equipe Foram realizadas reuniões
com a Rede de com o Conselho Tutelar palestra sobre pedagógica com pais /responsável dos
Proteção Tutelar evasão e a importância e Diretiva. alunos no período noturno
– do aluno frequentar em fevereiro (direção,
X X
para regularmente as aulas. pedagoga.
Conselho Tutelar. melhoria
que
maior número de
aulas.
X X X X X X X X X X X
o
conhecimento
da
Atenção realidade do aluno e
Professore Proposição de atividades
s e equipe em sala de aula por parte
Proporcionar acompanhamento
especial pedagógica de todos os professores
atendimento pedagógico
principalmente . aos alunos faltosos de
pedagógico aos alunos que já regular por parte da acordo com o nível de
de têm histórico desenvolvimento e de
família.
acordo com de aprendizagem dos
as abandono mesmos.
Após a análise dos
necessidades e escolar(frequênci dados coletados X X
nível X X X X X X X X X
a e atendimento sobre o desempenho
educacional). dos alunos,
de
Todos os professores,
desenvolvimento
buscar pedagoga.
dos alunos. Professore X X
Através medidas s, e
com
da equipe
atividades
Diagnosticar elaboração pedagógica
diferenciadas para
.
as que seu
e
dificuldades aplicação desempenho (nota)
de seja satisfatório e
e
avaliações motivador.
defasagens
diagnósticas
de identificar Aplicação da
66
aprendizagens as avaliação
apresentadas dificuldades e diagnóstica aos
pelos ou alunos para a
estudantes. defasagens elaboração do Plano
de de Trabalho
aprendizagem Docente.
logo no início
do ano
letivo.
no propostos no PTD.
desempenho
da mesma.
Desenvolver Professore
Realização s, direçãoe
atividades
Utilização de jogos e equipe
lúdicas X
brincadeiras pedagógica X
de atividades
envolvendo
.
lúdicas
o(s)
que permitem que os
envolvendo o(s)
conteúdo(s) a
conteúdos didáticos
conteúdo(s) a
serem
sejam trabalhados
serem
de forma lúdica e
estudados estudados . uso
dinâmica.
. da biblioteca
Realizar um trabalho X X X X X X X
Incentivar o uso X X X X
por parte
da biblioteca por de ligação entre os
parte dos dos alunos.
alunos. alunos e biblioteca
com
orientação,
familiarizaçãoe
motivação.
INTERPRETAÇÃO DE
Professores
devem
elaborar
Realizar Interpretação
sistematicament de
atividades com
e a mapas,
imagens, mapas, Professores
interpretação de gráficos,
tabelas, gráficos que
mapas, tabelas e
objetivem que o
imagens nas Professores de todas X X X X X X X X X
aluno interprete,
gráficos, tabelas diversas as disciplinas do X X
analise
e imagens nas disciplinas
e ensino fundamental e
curriculares.
represente do ensino médio.
diversas
os
disciplinas
conhecimentos
curriculares.
estudados.
compõem os
textos,
graduando os níveis
de complexidade
conforme o
ano/série.
ESCRITA
dirigidas, conforme
conteúdo abordado
em sala de aula.
Buscar
pela
Projetos como a Hora participação efetiva
Treinamento, Celem, dos alunos nos projetos,
Aulas de Campo e ampliando as formas de
Xadrez, Programa aprendizagem e da
Comunidad
Mais Aprendizagem. construção
e escolar X X X X X X X X X X
de conhecimento.
Realizar
atividades, Atividades que Propor atividades que
pesquisas, projetos e objetivem o trabalho usem estatísticas e Professores Professores de Geografia, X X X X X X X X X X X
avaliações pedagógico com o gráficos. História, Sociologia e
tratamento
Filosofia (Ensino
que Fundamental e Médio)
de
contemplem informação
o nas
71
tratamento disciplinas da
área de
MELHORIA DA APRENDIZAGEM DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
alunos sobre os
disciplinas
caminhos possíveis
curriculares.
para a resolução dos
mesmos.
MELHORIA DA APRENDIZAGEM DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
X
INTERPRETAÇÃO DE DADOS EM GRÁFICOS E TABELAS
Desenvolver Atividades Elaborar tabulação de X X X X X X X X X
atividades direcionadas dados e análise dos Docentes das diversas
Professores
direcionadas mesmos. disciplinas do Ensino
para análise
Fundamental e Médio
ao tratamento do
tratamento
da informação,
análise de dados da
e tabelas com uso
das tecnologias. informaçãoe
tabulação de
Utilizar a tecnologia
dados.
como uma aliada na
aprendizagem, na Docentes das diversas
Professores X X X X X X X X X
construção e análise disciplinas do Ensino
X
Uso da tecnologia dos gráficos, tabelas e Fundamental e Médio
em laboratório de em pesquisas.
informática.
Os alunos de cada
turma orientados pelo
professor conselheiro
Professores Professores do X X
formulará
Elaboração Ensino Fundamental
resolução de Professores de
situações matemática do Ensino
Propor atividades Fundamental.
problemas.
direcionadas através
de jogos
Utilizar
pedagógicos e
materiais material dourado,
pedagógicos atividades lúdicas
concretos (jogo dos 7 erros)
e
atividades voltadas à
lúdicos,
sequência
incentivando
numéricas.
as
atividades
relacionadas
a
cálculos.
13-METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO
Responsáveis Resultad
Prioridade Objetivos Açõ Período Público Recursos
pela ação os
s es Alvo
esperad
os
- alcançar os - Analisar com todos - - todos os - recurs - direção;
índices os envolvidos da durant alunos de os - equipe
IDEB Meta do
pedagógica;
estabelecido comunidade, os e toda todos os human
2005 – - professores; IDEB para
s pelo MEC, índices de a períodos e os; - funcionários;
2,9 o ano de
no que se desempenho e gestão modalidad - tabelas com - alunos;
2007 – refere ao rendimento de todos 2018 a es de os dados para
- família. 2017 – 4,4
3,6 IDEB, Prova os alunos; 2019. ensino análise com
2009 – Brasil, - Expor em sala de os
4,1 ENEM, aula para análise com professores,
Presença / participação da família nas atividades e no acompanhamento de seus filhos na famílias estabelecer metas, todo o responsávei para Pedagógica. e participação
alcançar revisar as normas de ano s dos contratação de da família nas
uma convivência e entregar letivo. alunos. profissionais. questões
educação os livros didáticos; educacionais.
sem - reuniões trimestrais
preconceito, para
pautada nos acompanhamento do
valores rendimento escolar;
éticos; - palestra para os pais
-estabelecer com profissionais
com os pais capacitados sobre
escola
OBJETIVO GERAL: Oferecer um ambiente adequado a comunidade escolar, visando a melhoria do processo ensino –
aprendizagem, garantindo a apropriação dos conhecimentos científicos, literários e artísticos propostos pela escola.
repassados através de
convênios, afim de
colaborar com a
manutenção e
conservação do prédio
escolar, suas
instalações e melhoria
pedagógica.
Estabelecer para o - Participação do - Gestão democrática. Membro - Reuniões
CONSELHO ESCOLAR
âmbito da escola, Conselho Escolar - Compromisso de todos s ordinárias
diretrizes e critérios eleito. os membros do efetivos previstas
gerais relativos a sua - Reuniões Conselho Escolar. do trimestralment
organização, ordinárias e - Representação de toda a Conselh e.
funcionamento e extraordinárias comunidade escolar, afim o - Reuniões
articulação com a para reflexão, de garantir a natureza Escolar. extraordinárias
comunidade, afim de discussão e deliberativa, consultiva, convocadas
promover a análise de propostas avaliativa e fiscalizadora pelo
articulação entre e ações. do conselho. presidente do
todos os segmentos - Votação das ações - Reuniões conselho.
e setores da escola, relacionadas a ordinárias
a fim de garantir o projetos, problemas de planejadas.
cumprimento da sua natureza administrativa - Reuniões
função que é e/ou pedagógica, extraordinárias
ensinar. organização dos convocadas pelo
documentos próprios presidente do conselho.
da escola, entre
outros.
- Divulgação das
deliberações do
conselho Escolar.
- Analisar e aprovar
os planos anuais da
escola em
consonância com o
PPP.
- Representar o - Reunir em assembleias - Participação e - Diretoria Assembleias
GRÊMIO ESTUDANTIL
corpo discente a ordinárias e contribuição voluntária de do grêmio. ordinárias e
fim de defender os extraordinárias com todos os membros do extraordinárias
interesses levantamento de Grêmio Estudantil. convocadas
individuais e propostas, ações e - Gestão e com 48 horas
coletivos, planejamento das princípios de
promovendo a atividades a serem democráticos. antecedência.
cooperação entre desenvolvidas. - Assembleia geral
toda a Comunidade - Divulgação das dos estudantes.
Escolar para propostas votadas e Conselho de representante
melhoria da escola aprovadas. de turmas (CRT).
na qual estão - Estimular a luta pela - Diretoria eleita de
inseridos. democracia permanente forma democrática do
na escola, através do grêmio.
direito de participação nos
fóruns internos de
deliberação da escola.
15. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
OBJETIV DETALHAMENTO CONDIÇÕE RESPONS CRON.
O S .
CO AS
- Acompanhamento e assessoria aos - Distribuição do
Coordenara professores para implementação do Plano de tempo e organização Professor Semanal
elaboração, Trabalho Docente, bem como as orientações das atividades a serem es trimestral
execução e legais da SEED, Regimento Escolar e executadas Pedagog Reunião
avaliação do PPP Regulamento Interno - Planejamento prévio os Pedagógic
- Reuniões semanais
a,
da equipe pedagógica
- Organização e planejamento dos momentos Formação
e direção.
de reflexão sobre a realidade escolar e Continuad
estudos que conduzam a melhoria na a e Hora
qualidade de ensino Atividade.
Orientar a - Elaboração e retomada coletiva do Plano de - Organização das Direção/ Semestr
elaboração no Ação do Estabelecimento de Ensino; ações previstas e Pedagogo al
coletivo do Plano - Acompanhamento das ações respeito ao s, Agentes
de Ação do pedagógicas previstas; cronograma estipulado Educacion
Colégio. - Avaliação semestral ais e
das atividades Professore
propostas s
Atuar conjuntamente visando ações que priorize atitudes não discriminatórias, buscando a valorização e respeito às diferenças em
nossa sociedade multicultural;
Promover estudos, orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações Étnico raciais e ao ensino de História
e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena conforme previsto na Lei - 10639/2003.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Analisar Planejamento Anual do Estabelecimento de Ensino quanto ao Conteúdo Estruturante e Específico nas disciplinas de Língua
Portuguesa, História, Geografia, Arte, Sociologia e Matemática por Ano (Fundamental e Médio) identificando conteúdos que podem e
devem ser trabalhados na perspectiva do expresso no §1º da lei.
Mediar junto aos professores das Áreas de Português, História, Arte, Geografia e Sociologia na elaboração e reelaboração do PTD
fornecendo sugestões de materiais pedagógicos complementares.
Organizar e disponibilizar materiais de apoio pedagógico para os profissionais da educação utilizarem como pesquisa ou em sala de
aula.
Promover palestra, seminário e ou apresentação de filmes educativos visando a ampliação do conhecimento e valorização da História
da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
Realizar apresentação das atividades desenvolvidas pelo coletivo escolar no decorrer do ano letivo sobre o tema proposto.
DETALHAMENTO DA AÇÃO:
Analisar a Proposta Curricular das disciplinas e o Planejamento Anual por ano/série, visando identificar conteúdos específicos que
permitem e ou possibilitam o conhecimento e valorização da história e cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena.
Realizar o estudo e acompanhamento das atividades vinculadas aos trabalhos dos Professores - PDE – Maria Aparecida de Abreu da
disciplina de História com o tema “Mulheres Negras e o mercado de trabalho no século XXI” e Janaina Closs Salvador Barroso
disciplina de Educação Física com o tema “Capoeira na roda da escola – uma proposta de mediação pedagógica para os alunos do
Ensino Médio”.
Preparação pelo grupo de teatro do colégio de uma peça teatral “Os Diferentes” para apresentação no 11º Festival de Teatro Estudantil
e para Comunidade Escolar.
Reunir-se com professores da mesma área de atuação e ou áreas afins para análise dos conteúdos/metodologias/avaliações propondo
ações e auxiliando quanto ao planejamento e desenvolvimento do tema.
Selecionar materiais sobre o tema e divulgá-los em local específico na Biblioteca Escolar, de forma a ficarem acessíveis aos
profissionais da educação e a comunidade escolar: artigos, livros, filmes, documentários, links, entre outros.
Durante os trimestres, conforme o desenvolvimento do PTD, solicitar aos professores que selecionem as atividades e trabalhos
realizados sobre o tema para que sejam expostos na Semana Nacional da Consciência Negra em novembro.
Elaborar uma proposta de atividades a serem desenvolvidas na semana que antecede o dia da Consciência Negra.
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS:
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
No decorrer do ano letivo, conforme Planejamento e Plano de Trabalho Docente de cada componente curricular;
Hora Atividade;
Reuniões Pedagógicas;
Planejamento e Replanejamento;
Estabelecimento de normas de
Estabelecer e aplicar, em conjunto com o segurança para o uso do laboratório
corpo docente, normas de segurança para escolar;
o uso do laboratório. Orientação e conscientização dos Material escrito Durante todo o ano
Objetivo Geral : Zelar pela conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação no âmbito escolar.
Objetivo Geral: Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, com embasamento na legislação vigente, orientando e organizando os processos documentais que viabilizem o
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar.
- Responsabilizar-se pela
guarda e expedição da
documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer
irregularidade;
O Programa Mais Aprendizagem tem como objetivo atender alunos do Nível 2, que corresponde aos anos finais do Ensino Fundamental
(6º ao 9º anos), com necessidades de reforço em conteúdos relacionados à leitura, escrita, interpretação e resolução de problemas, para que
consigam prosseguir sua trajetória escolar, acompanhando com êxito as aulas na turma de matrícula regular, este programa está sendo
implementado a partir do ano letivo de dois mil e dezenove, que prevê o atendimento aos alunos no contraturno.
Por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas aos educandos buscaremos superar essas dificuldades para que possam
acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação oferecida pela nossa escola.
Observamos que o referido programa será ofertado nos turnos da manhã e da tarde, pois o colégio oferta o Ensino Fundamental em ambos
turnos.
19.2– CELEM
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da
rede pública do Estado do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade. As aulas contribuem para o aperfeiçoamento
cultural e profissional de nossos alunos.
Em nosso colégio ofertamos CELEM de Espanhol e este vem contribuindo para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos nossos
alunos, porém em 2018 somente ofertamos uma turma de segundo ano, seguindo a instrução anterior, pois de acordo com a nova Instrução nº
24/2017, não houve abertura de turmas de primeiro ano o que foi um grande prejuízo para comunidade escolar
102
No ano de dois mil e dezenove foi implementado no Estabelecimento de Ensino o Programa de Aulas Especializadas em Treinamento
Esportivo – AETE, conforme a Instrução Normativa nº 05/2018 – SUED/SEED, este tem como finalidade contribuir no desenvolvimento esportivo
escolar, na melhoria da qualidade de vida dos estudantes e na participação efetiva em competições. Os objetivos do referido programa consiste
em democratizar a prática do esporte, proporcionar atendimento esportivo direcionado, visan do à participação dos estudantes nos Jogos
Escolares do Paraná; ampliação da jornada escolar em turno complementar; proporcionar um ambiente educativo que considere os saberes e
experiências dos alunos, objetivando a apropriação do conhecimento e da prática da pesquisa; bem como o desenvolvimento da autonomia e
do pensamento crítico. O colégio contempla a modalidade coletiva – vôlei, tendo carga-horária de duas aulas horas-aula, sendo duas vezes por
semana, totalizando quatro horas-aula semanais, nas terças e quintas-feiras.
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar - SAREH, de acordo com a Instrução nº 09/2017, proposta pela Secretaria
de Estado da Educação do Paraná – SEED, prevê que o Atendimento Domiciliar é um serviço pedagógico, ofertado pelo Departamento de
Educação Especial – DEE, da Secretaria de Estado da Educação, para a rede pública estadual de ensino, visando o atendimento educacional a
estudantes matriculados na Educação Básica, em seus diferentes níveis e modalidades e que se encontram temporariamente impedidos de
frequentar a instituição de ensino onde estejam regularmente matriculados.
A avaliação consiste em atribuir aspectos relevantes de conhecimento e da aprendizagem do aluno, visando uma tomada de decisão. A
avaliação da aprendizagem orienta a situação didática que envolve o educando e professor, com a pretensão de servir de base para a reflexão e
tomada de consciência sobre a prática educativa.
A avaliação da aprendizagem na escola tem dois objetivos: auxiliar o educando no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de
ensino- aprendizagem e responder à sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado.
Segundo o que consta no Regimento Escolar, a avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com
a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. É contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. A avaliação é realizada
em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas
neste Projeto Político Pedagógico.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. Os critérios de avaliação do
aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos neste Projeto Político Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola
possa reorganizar os conteúdos, os instrumentos e os métodos de ensino. Na avaliação do aluno, devem ser considerados os resultados
obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e
as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas
ações pedagógicas.
No que diz respeito a recuperação de estudos, consta no Regimento Escolar que ela é um direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
104
Conforme dispõe a Instrução nº 22/2017 – SEED/SUED, o Livro Registro de Classe é uma forma oficial e única da instituição de ensino
para o registro da frequência, do rendimento escolar e dos conteúdos ministrados na rede estadual de ensino, sendo o seu preenchimento
obrigatório, o qual se constitui em uma perfeita escrituração da documentação escolar do estudante. Para tanto, o estabelecimento de ensino
adota o Livro de Registro de Classe On Line, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, o qual possibilita o registro do
Sistema de Avaliação da instituição de ensino, seu calendário escolar, grade de horário das turmas. Ressalta-se, também, que o Livro Registro
de Classe On Line contempla os conteúdos previstos nas Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná referente a cada disciplina
do Currículo, bem como os conteúdos disponibilizados no Plano de Curso aprovado para os cursos técnicos ofertados, além de considerar a
especificidade da oferta da unidade escolar, contribuindo para que o docente registre o desenvolvimento de seu Plano de Trabalho Docente,
estabelecendo as relações entre seu planejamento e sua prática pedagógica, além de facilitar a materialização do processo de ensino e
aprendizagem.
Ficou determinado pela instituição de ensino que o período avaliativo será trimestral, o número mínimo de avaliações e recuperações
serão duas e a regra de cálculo adotada para o período avaliativo será a somatória.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A
proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados
das avaliações dos alunos serão registrados no Livro Registro de Classe On Line, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante operíodo letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe On Line.
Os processos de classificação e reclassificação adotados pela escola são elaborados em conformidade com o regimento escolar em seus
artigos de 78 a 88.
A progressão parcial só é ofertada aos alunos com transferências de outros estabelecimentos conforme Regimento Escolar em seu artigo
95 parágrafo único – “As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas
mediante plano especial de estudos”.
105
A equipe pedagógica elabora o processo das disciplinas em progressão parcial em fichas próprias para este fim, convoca a família e
aluno que assinam a ficha tomando ciência do compromisso na execução dos estudos referente aos conteúdos das disciplinas em progressão,
inclusive da frequência em contraturno das aulas em dependência. O mesmo ocorre com os professores das disciplinas que deverão atender
este aluno, através das fichas, elaboram o plano contendo os conteúdos e a forma que procederá as avaliações que podem ser desenvolvidas
em forma de trabalhos e provas dos referidos conteúdos. Todo material produzido pelo aluno e as fichas do processo ficam arquivados na
secretaria, na pasta individual do aluno.
Aos alunos com problemas de saúde, que necessitam afastamento com atestados médicos, a equipe realiza o acompanhamento junto
aos professores, aluno e família, onde o professor elabora um plano de estudos, repassa à família que comparece à escola semanalmente para
retirar o material de estudos, devolvendo ao professor as produções do aluno.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é
de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,
que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e
expedição de documentação escolar.
O resultado final do ano letivo será disponibilizado em edital na secretaria do colégio e através do sistema informatizado - aplicativo
Escola Paraná, para ciência da comunidade escolar.
crescimento”.
Para avaliação da escola utilizamos o recurso do PDDE Interativo, que possibilita a analise dos dados e propostas de ações para melhoria do
processo educacional. O PDDE Interativo é uma ferramenta de apoio à gestão escolar desenvolvida pelo Ministério da Educação, em parceria
com as Secretarias de Educação, e está disponível para todas as escolas públicas cadastradas no Censo Escolar de 2014. Em 2015, o PDDE
Interativo apresentou novidades nas suas etapas de elaboração, como fruto de um processo de construção coletiva entre as equipes dos
programas que integram o sistema, desta forma possibilitou melhorias no planejamento e realização das atividades. Neste ano, o Conselho
Escolar assumiu as funções do Grupo de Trabalho – GT, na construção do Diagnóstico e do Plano Integrado, isso para que a elaboração do
plano contemple a comunidade escolar e que seja efetivamente democrática e participativa. As informações preenchidas no Diagnóstico são
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disponibilizadas aos estados e municípios no momento da elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR), sendo utilizadas no planejamento
das ações para o ciclo 2015-2018. É de nossa responsabilidade fazer acontecer e dar certo o que planejamos para que ocorra o crescimento
dos alunos e de nós mesmos, enquanto mediadores da aprendizagem e do conhecimento.
ALUNO MONITOR
APRESENTAÇÃO
O Programa Aluno Monitor possibilita ao estudante atuar em ações de monitoria em sala de aula ou no contraturno escolar, desde que
apresente domínio em determinados conteúdos e condições operacionais para tal função. Com caráter pedagógico, tem como objetivo a melhoria
da aprendizagem e a valorização do protagonismo discente.
Sob a supervisão de professores das diversas disciplinas, as ações do Aluno-Monitor compreendem desde a revisão de conteúdos em
grupo, apoio ao professor na organização da sala de aula, até estudos preparativos para avaliações. Tem como objetivo auxiliar na aprendizagem
de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental a 3º série do Ensino Médio, que apresentam dificuldades na leitura, produção escrita e
interpretação, bem como, possibilitar o levantamento de hipóteses, a percepção de diferentes pontos de vista na resolução de problemas e no
entendimento dos desafios propostos pela matriz curricular do estado, dentro das disciplinas.
Para exercer a função de Aluno-Monitor, o estudante deve atender os seguintes critérios: ter iniciativa, compartilhar conhecimento, ter bom
desempenho nas disciplinas, competência comunicativa, repertório cultural, empatia e disponibilidade para comparecer às reuniões de orientação,
organizadas pela equipe gestora. A monitoria pode ser realizada durante a aula, mediante interesse, orientação e acompanhamento do professor
regente, no turno em que o Aluno-Monitor está matriculado, bem como no contraturno, na orientação de grupos de estudo ou de outras ações que
atendam as expectativas dos estudantes, sob a supervisão dos professores.
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JUSTIFICATIVA
Numa sala de aula com estudantes que apresentam diversos níveis de conhecimento, o processo de ensino e aprendizagem tem se
configurado como um dos grandes desafios dos professores.
Considerando que a assimilação do conhecimento não acontece de maneira homogênea no grupo, sempre haverá lacunas no processo de
aprendizagem destes estudantes, situação que culmina em abandono escolar e reprovação, conforme mostra o quadro a seguir:
Os dados acima apontam para a necessidade de valorizar iniciativas que possam contribuir no processo de ensino e aprendizagem
individual e coletivo dos estudantes. Uma das possibilidades é a monitoria entre eles, prática que tem se demonstrado eficaz e relevante no
cenário atual, pois além de valorizar o potencial dos estudantes, aproxima-os de seus interesses e contribui para o fortalecimento do conhecimento
escolar e das práticas pedagógicas locais.
Neste sentido, a Base Nacional Comum Curricular - BNCC, em suas Competências Gerais, propõe e orienta que estudantes produzam
conhecimentos, resolvam problemas e exerçam protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, além de exercitar a empatia, a cooperação e o
agir coletivamente com autonomia e responsabilidade (BRASIL, 2018).
Diante disso, o Programa Aluno-Monitor, por meio de aprendizagem cooperativa, configura-se como uma importante estratégia de estímulo
no processo de ensino e aprendizagem, na diminuição da defasagem de conhecimento, na redução de taxas de reprovação e abandono escolar,
além de fortalecer o protagonismo discente e o desenvolvimento de lideranças positivas no ambiente escolar.
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Como objetivo Geral pretende-se possibilitar aos estudantes da rede pública estadual de ensino, com domínio dos conteúdos específicos
dos diferentes componentes curriculares, a possibilidade de tornarem-se agentes colaboradores no processo de aprendizagem dos colegas.
Os objetivos Específicos se concentram em: contribuir com a elevação do nível de aprendizagem e consequente redução das taxas de
evasão e insucesso escolar; possibilitar ao professor melhor aproveitamento do tempo de aula, colocando a heterogeneidade da turma a favor da
aprendizagem; proporcionar aos estudantes, monitores e tutorados, a melhoria da aprendizagem, bem como o desenvolvimento de competências
de relacionamento pessoal, empatia e cooperação, autoconhecimento e autocuidado, comunicação e conhecimento; desenvolver lideranças
positivas no ambiente escolar; estimular o protagonismo juvenil.
DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA
O Programa Aluno-Monitor será desenvolvido durante o ano letivo com início imediato, considerando o diagnóstico das aprendizagens dos
estudantes, elaborado pelos professores regentes das disciplinas da matriz curricular, independente do período avaliativo.
PLANEJAMENTO
Nessa etapa, a equipe gestora necessita verificar as condições e os recursos disponíveis para a implementação do Programa Aluno-
Monitor. Para a efetivação da oferta na instituição de ensino, a equipe gestora deverá apresentá-lo ao Conselho Escolar, que irá deliberar a
respeito, bem como, providenciar sua inclusão no Programa Político-Pedagógico (PPP) e no Regimento Escolar, detalhando a atuação dos
estudantes e dos professores, a fim de garantir sua aplicação e continuidade.
Atendendo aos critérios já mencionados, a indicação dos estudantes à função de AlunoMonitor deve ser feita pelos professores, assim
como, a quantidade dos mesmos e a participação no Programa deverá ser autorizada pelos pais ou responsáveis legais. Quando menor de idade
preencher a “ Autorização de Menor” e para os casos dos estudantes maiores de 18 anos, preencher a “Declaração de Serviço Voluntário”.
Após a seleção dos Alunos-Monitores, a equipe gestora da escola deverá realizar reunião com os envolvidos para explanação,
expectativas, dúvidas e sugestões acerca do Programa.
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Consolidado o grupo de monitores da instituição de ensino, a equipe gestora, junto com os professores das disciplinas da matriz curricular,
devem elaborar o planejamento das atividades de monitoria com as orientações relacionadas aos horários, espaços escolares e demais temas
operacionais e pedagógicos relevantes, os temas que serão estudados, o que vai ser avaliado e o modo de avaliação.
A carga horária permitida para atuação de um Aluno-Monitor no Programa será de até quatro horas-aula semanais, totalizando 40 horas-
aula anuais.
IMPLEMENTAÇÃO
A equipe gestora e professores das disciplinas da matriz curricular deverão sensibilizar os Alunos-Monitores, promovendo o diálogo
constante sobre a prática que será implementada a fim de eliminar quaisquer receios associados ao fato de um estudante ser apoiado por outro,
reiterando que a ação é importante, necessária, comum e natural no processo de ensino e aprendizagem. Deste modo, a monitoria precisa ser
vista como uma atividade colaborativa onde todos aprendem juntos.
A articulação e o contato entre professores regentes das disciplinas e os monitores deve ser constante e os encontros periódicos serão
fundamentais para o sucesso das ações planejadas.
Algumas formas de incentivo podem ser consideradas no processo, como por exemplo vincular ações da monitoria com o processo de
avaliação da aprendizagem do Aluno-Monitor, uma vez que, ao compartilhar seus conhecimentos com os colegas, demonstrará o seu domínio
acerca dos conteúdos ensinados, a competência comunicativa e o seu repertório cultural em sala de aula.
AVALIAÇÃO
A avaliação do Programa poderá ser realizada em encontros organizados de maneira colaborativa entre professores e Alunos-Monitores, a
fim de verificar se objetivos anteriormente planejados estão sendo alcançados. Além disso, poderão ser agendados encontros com pais ou
responsáveis legais dos estudantes que estão recebendo a colaboração do Aluno-Monitor para averiguação de possíveis mudanças na
aprendizagem dos seus filhos.
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Nesse sentido, alguns parâmetros serão necessários para comparar a evolução dos resultados, a partir da implantação do Programa, como
a utilização dos índices de aprovação ou reprovação, entre outros, que deverão ser definidos pela equipe gestora e professores, preservando a
isonomia e urbanidade dos estudantes.
Um detalhe relevante para avaliação e mobilização da comunidade escolar na continuidade do Programa é o registro e apresentação das
ações desenvolvidas, em local de grande visibilidade na instituição de ensino, evidenciando, em murais e painéis, as experiências e os resultados
da implementação do Programa.
INCENTIVO
Como incentivo poderá ser registrado no Histórico Escolar do estudante uma carga horária de até 40 horas anuais, referentes a monitoria
realizada no contraturno escolar para outros estudantes da mesma etapa de ensino, no campo das Atividades Complementares como “Programa
Aluno-Monitor”, com anuência do Conselho Estadual de Educação, conforme PARECER CEE/CP n.º 02/2019.
As atividades exercidas em sala de aula, com a orientação do professor regente, apesar de importantes, não serão computadas para que
não haja sobreposição de carga horária.
O registro no histórico escolar será um diferencial no currículo do Aluno-Monitor, uma vez que muitas empresas têm observado a atuação
em monitorias e Programas voluntários como critério de contratação e ascensão.
EDUTECH
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O Programa Edutech é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, que visa a formação de estudantes na área de
tecnologia e inovação para o desenvolvimento de projetos significativos à comunidade. Ao final da formação, os estudantes terão a oportunidade
de serem protagonistas na aplicação de estratégias para resolução de problemas, desde suas práticas escolares e vivências pessoais.
Pautada nas Diretrizes para o ensino de Computação na Educação Básica da Sociedade Brasileira de Computação e considerando as
Competências Gerais da BNCC para a formação do jovem do século XXI, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte – Seed oportuniza
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aos estudantes matriculados nas instituições de ensino da rede pública estadual do Paraná, que cada vez mais estão conectados e imersos em
tecnologias digitais, a aprendizagem da Programação, contemplando o Pensamento Computacional, a Cultura Digital e o Letramento Digital.
OBJETIVOS
Democratizar a oferta de atividades pedagógicas, por meio da atividade de Programação para os estudantes da Educação Básica da rede
pública estadual de ensino.
Viabilizar o aprofundamento dos conteúdos curriculares, por meio de atividades pedagógicas complementares, possibilitando
encaminhamentos metodológicos diferenciados e favorecendo o desenvolvimento humano integral dos estudantes.
Criar um ambiente educativo considerando as experiências e os saberes dos estudantes, possibilitando-lhes a apropriação do
conhecimento e o desenvolvimento do estudo e da pesquisa.
Promover a articulação entre a Proposta Pedagógica da Atividade de Programação, ofertados em turno complementar, com o Projeto
Político-Pedagógico e/ou Proposta Pedagógica da instituição de ensino, regulamentando-os em Regimento Escolar.
Possibilitar uma maior compreensão do mundo digital, aumentando a capacidade de aprendizagem e de resolução de problemas.
Exercitar a curiosidade intelectual, o pensamento crítico, científico e a criatividade, dando apoio ao aprendizado das demais disciplinas.
Desenvolver habilidades de lógica de programação.
Promover letramento e fluência em linguagens de programação por blocos e/ou código.
Desenvolver o pensamento lógico através de algoritmos e suas estruturas.
ORGANIZAÇÃO
A atividade de Programação desenvolvida por meio do Programa de Atividades de Ampliação de Jornada Periódicas/ Programa Edutech
(curso 3022) / macrocampo Tecnologias da Informação, da Comunicação e Uso de Mídias (cod. 530) para o Ensino Fundamental e/ou no Ensino
Médio, contemplando o Pensamento Computacional, Cultura Digital e Letramento Digital, deverá funcionar da seguinte forma:
● Carga horária de 03 (três) horas-aula semanais;
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● Turno complementar ao da matrícula de tempo parcial do estudante: manhã e tarde, para Ensino Fundamental e Médio;
● As atividades são desenvolvidas via Plataforma Alura, Google Classroom e Google Meet;
Poderão participar do Programa Edutech alunos e professores matriculados e/ou lotados em Instituições de Ensino da Rede Estadual do
Paraná.
Para acessar as plataformas de ensino o cursista utilizará seu e-mail @escola.
ESCOLA POLO
O diretor da escola polo deverá preencher um termo de compromisso.
O Programa será desenvolvido por professores regentes supridos em escolas polo.
As escolas selecionadas devem disponibilizar de internet com fibra ou banda larga e ter equipamento adequado (notebook e/ou desktop -
com configuração mínima de processador de 64 bits e 4GB de memória RAM) e espaço físico adequado para que o professor regente possa
realizar as atividades.
Os alunos, agrupados em turmas por trilhas de estudo, serão matriculados nas escolas polos pela equipe do SERE/SEED.
A escola polo deverá indicar no SERE, na caracterização de cada uma das suas turmas, os dias e horários em que o atendimento é
ofertado.
Deverá ser mantido o dia e horário inicial registrado para cada turma, evitando-se ao máximo de alterações, pois estas refletem no registro
do RCO e podem gerar incompatibilidades com outros programas e atividades dos estudantes.
O pedagogo deverá acompanhar o andamento das atividades desenvolvidas pelos professores regentes, em relação ao planejamento do
curso, elaboração e organização das atividades docentes e acompanhar os registros no LRCO.
Poderá ser solicitado pela Escola Polo, à escola de escolarização do aluno, vias digitais do formulário de matrícula no Edutech e/ou dos
documentos pessoais do estudante.
Informar aos estudantes, pais e/ou responsáveis a respeito da organização e funcionamento do Programa Edutech.
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A inclusão e/ou exclusão de alunos será exclusivamente informada e/ou liberada a partir do indicativo da equipe DTI/CTE e
DEDUC/DPEB/CPE, sendo expressamente proibida a realização de qualquer uma das ações sem o conhecimento/autorização das equipes
citadas.
Em caso de desistência do aluno, a escola polo deverá fazer o devido registro no SERE (Sistema Escola Web) e comunicar ao seu NRE
para que este comunique a equipe DTI/CTE para providências.
O estudante que interromper o curso, caso deseje retornar, mediante a existência de vaga, poderá inscrever-se novamente.
AVALIAÇÃO
Os estudantes deverão, obrigatoriamente, participar de um Meet semanal no horário informado pelo seu professor regente e realizar todas
as atividades propostas na plataforma, no momento mais conveniente para eles.
O professor regente da escola polo deverá acompanhar o desenvolvimento do percurso formativo dos estudantes, contudo não haverá o
registro de notas no LRCO.
Para os alunos concluintes, a atividade constará no Histórico Escolar do estudante.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Poderá ocorrer durante o ano letivo escolar o cancelamento das turmas, casos constatados as seguintes situações:
● Comprometimento da qualidade na oferta de cada Programa, verificado a partir de avaliação realizada pelo NRE e SEED.
● Redução do número de estudantes matriculados e/ou atendidos, após verificação pelo monitoramento sistemático no Livro Registro de
Classe On-line - LRCO e no Sistema Estadual de Registro Escolar - SERE. Neste caso, os alunos serão remanejados para outras turmas
de mesma trilha/turno.
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APRESENTAÇÃO
O Programa de Atividades de Ampliação de Jornada Periódica Educação Empreendedora/Atividade Empreendedorismo é desenvolvido por
meio do Termo de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Seed e Serviço de Apoio as Micros e Pequenas
Empresas do Estado do Paraná – SEBRAE/PR.
A Atividade de Ampliação de Jornada Periódica Educação Empreendedora/Atividade Empreendedorismo está sendo desenvolvida no
Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio, em até 3 turmas (2 turmas do Ensino Fundamental e 1 turma do Ensino Médio) por instituição, com
carga horária de 04 horas-aulas semanais distribuídas em no mínimo dois dias letivos no turno complementar.
O Empreendedorismo carrega em sua natureza a multidisciplinaridade, pois a educação empreendedora, na busca por fomentar o espírito
empreendedor de um novo tipo de estudante que produz inovações, que resolve problemas, que se arrisca, que além de gerenciar aspectos da
sua vida, compreende como se criam, gerenciam e mantém vivas as empresas.
Os conhecimentos devem ser trabalhados de maneira integrada, com sentido e significado na vida social, acadêmica, profissional e
econômica dos estudantes. Na visão empreendedora, os saberes isolados não são suficientes, porque nesta área os conhecimentos técnicos são
apenas parte da solução, sendo uma ferramenta, mas não a resposta para os problemas.
JUSTIFICATIVA
É indispensável que os estudantes se apropriem das bases que alicerçam o exercício da cidadania, entre elas, elementos do mundo do
trabalho na contemporaneidade. Nesse sentido, o componente curricular “Empreendedorismo” cumpre uma importante função no direcionamento
da formação e da preparação dos estudantes a exercerem papéis protagonistas ao longo de suas trajetórias pessoais e profissionais.
A proposta que envolve o componente curricular Empreendedorismo busca incentivar os estudantes a uma reflexão sobre as possibilidades
que a sociedade contemporânea oferece no mundo do trabalho, bem como proporcionar momentos de planejamento pessoal e profissional
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aplicados ao contexto social em que estão inseridos. Um dos objetivos da educação empreendedora é a multiplicação de ideias inovadoras,
transformando agentes e instituições sociais.
Nesse sentido, os principais textos que tratam do Empreendedorismo afirmam que os estudantes devem se tornar pessoas que participem
ativamente de trabalhos em grupos, permitindo-se às interações sociais, desenvolvendo e aprimorando características comportamentais que
requerem os conhecimentos e práticas oriundos das ciências humanas, bem como as demais áreas de conhecimento.
OBJETIVOS
A proposta do componente objetiva o desenvolvimento de competências cognitivas e socioemocionais, por parte dos estudantes, levando-
os a compreender que as habilidades organizacionais são necessárias ao planejamento, não só para um modelo de negócio, mas também para a
vida pessoal e nos estudos.
A necessidade de preparar os estudantes para assumirem responsabilidades pessoais e sociais é uma das atribuições da instituição
escolar, por meio de atividades pedagógicas, elaboradas com intencionalidade, objetivos, encaminhamentos e avaliação que estejam condizentes
com os estudantes e seu estágio de desenvolvimento.
O componente curricular de Empreendedorismo busca desenvolver nos estudantes a habilidade de planejar propostas inovadoras para
empreendimentos profissionais e principalmente pessoais. A satisfação de necessidades próprias, aliada às demandas sociais, é uma das frentes
de atuação do ensino de empreendedorismo. Nesse sentido, o estudante é convidado a pensar sobre qual é o contexto em que está inserido.
COMPONENTES CURRICULARES
Devido às temáticas abordadas no componente curricular Empreendedorismo, relacionadas ao mundo do trabalho, as relações sociais, as
ideias inovadoras e ações empreendedoras, entre outras, todos os componentes curriculares possuem em seu escopo ferramentas para
desenvolver as habilidades e competências de que o Empreendedorismo necessita.
Como por exemplo, os componentes curriculares de Filosofia e Sociologia, que possuem natureza questionadora e investigativa, e com isso
instigam os estudantes a abandonarem a acomodação e a buscarem respostas inovadoras para os problemas que lhe são colocados. A Filosofia
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também trabalha com conteúdos relacionados à ética, tão necessários nas relações de trabalho e na criação e gerenciamento de empresas, já a
Sociologia analisa as relações do mundo do trabalho de maneira contextualizada e relacional.
Outros exemplos, são os Componentes Curriculares de História e Geografia, que também possuem uma relação muito próxima com o
Empreendedorismo, uma vez que na educação Empreendedora, o estudante é convidado a pensar sobre o contexto histórico em que está
inserido, e a se situar espacial e territorialmente, reconhecendo situações favoráveis para empreender, bem como as possibilidades de sua
atuação num mundo do trabalho, que está cada vez mais dinâmico e em constantes transformações.
Os componentes da área de linguagens podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades empreendedoras motivando os estudantes
a estabelecerem estratégias de comunicação, marketing e propaganda para projetos de empresas reais e fictícias que vierem a criar. Também
podem fornecer ferramentas e conhecimentos para produção de slogans, logomarcas, layouts, designs gráficos e artes visuais.
Os componentes curriculares da área de ciências da natureza possuem um importante contributo para a reflexão sobre a sustentabilidade, a
ecologia e para os nichos de mercado, que surgiram com os produtos biodegradáveis que estão em acordo com a responsabilidade
socioambiental.
O componente de matemática por sua vez, relaciona-se com o empreendedorismo fornecendo subsídios pedagógicos para resolução de
problemas, e os conhecimentos oriundos da área, como matemática financeira e orçamentária, cálculos de preço, e venda de produtos, balanços,
estimativas de lucro e crescimento, são valiosos para a criação e a manutenção de negócios e empresas de sucesso.
Nesse sentido, as habilidades e competências desenvolvidas pelos componentes curriculares precisam ser trabalhadas de forma
interdisciplinar, ou seja, evitando-se a fragmentação do conhecimento e a dissociação da teoria com a prática. Pois, mais do que a formação inicial
do professor, o que se deve ter em mente é o perfil do profissional, tendo em vistas os desafios e objetivos da implementação e desenvolvimento
do componente curricular de empreendedorismo.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
No âmbito dos encaminhamentos metodológicos para desenvolver os conteúdos de Empreendedorismo existem diversas possibilidades.
Cabe aos professores elegerem a estratégia mais adequada à realidade de seus estudantes e ao contexto em que a instituição escolar estiver
inserida, priorizando aplicações práticas em uma dinâmica de aprendizagem ativa.
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As aulas devem promover atividades lúdicas, que possibilitem o desenvolvimento da capacidade de compreender a importância da atitude
observadora e inovadora. O estudante será levado ao autoconhecimento e sua relação com a coletividade, à tomada de decisões e à participação
em situações onde possa assumir riscos calculados. É importante assinalar que as ações que encaminham o empreendedorismo em sala de aula
envolvem situações de aprendizagem com foco no caráter formativo, considerando a etapa na qual os estudantes estão inseridos.
As aulas podem ser iniciadas por meio da problematização de questões relacionadas à atualidade e que possuam uma contextualização
com a realidade local dos estudantes. De acordo com o conteúdo que for abordado, o professor deve buscar situações cotidianas em artigo de
jornais, vídeos, músicas e na mídia em geral.
Deve-se evitar aulas demasiadamente teóricas, que não envolvam o protagonismo dos estudantes. A problematização é uma das formas de
demonstrar a relevância prática do tema abordado, sem desconsiderar os conhecimentos prévios que os estudantes possuem sobre o assunto.
Como afirma Maciozek, tal abordagem não nega a importância da busca do conhecimento teórico na escola, mas evita a desvinculação da teoria
com o mundo vivido. (MACIOZEK, 2009).
Podemos definir a problematização como uma mobilização para o conhecimento e o desenvolvimento de habilidades para a atitude
empreendedora. Nela, além do professor identificar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o assunto, também provoca
questionamentos que podem instigá-los a desenvolver a vontade de aprender e se interessar pela aula.
Depois desse primeiro momento, o professor pode propor atividades práticas de investigação, que levem os educandos a procurar soluções
e possíveis respostas para os problemas apresentados na mobilização inicial. Essas atividades podem ser realizadas nos laboratórios de
informática, na biblioteca ou em aulas de campo e visitas guiadas, colocando os estudantes em pesquisa/ação e instrumentalizando os mesmos
para a produção de conhecimento e a ressignificação de conceitos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem e, como definida na legislação, deve ser contínua e cumulativa,
permitindo que tanto professor como estudante identifiquem o grau de compreensão e apropriação de conceitos e práticas trabalhados, bem como
das atitudes e habilidades desenvolvidas.
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No caso das aprendizagens propostas pelo componente curricular Empreendedorismo, o principal objetivo da avaliação é que tanto o
estudante quanto o professor possam acompanhar o percurso formativo, definindo ações para avançar ou retomar processos de ensino.
Os instrumentos que o professor utiliza para avaliar devem ser selecionados considerando as características do conhecimento e os critérios
implícitos nos objetivos estabelecidos para os estudantes.
A avaliação das atividades sobre Empreendedorismo deve ser pensada como uma forma de analisar os avanços e necessidades dos
estudantes acerca da compreensão do tema.
A atuação do professor, ao proceder a avaliação desse componente, deve se dar de forma diagnóstica, contínua, processual e sistemática.
Tanto os registros dos docentes, quanto às produções dos estudantes servem como subsídios para analisar as práticas pedagógicas,
compreendidas como instrumento de aprendizagem que permitem a retomada e reorganização do processo de ensino.
Nesse sentido, sugere-se a utilização de instrumentos como: relatórios, portfólio, elaboração de ambientes virtuais coletivos, autoavaliação,
entrevistas, trabalhos em grupo, entre outros instrumentos que possam mensurar e indicar como o processo está se desenvolvendo. A proposição
de um projeto coletivo a ser desenvolvido ao longo do ano letivo é também uma possibilidade.
Além de critérios e instrumentos que permitam acompanhar o desenvolvimento dos estudantes em um movimento de observação e
feedback, é importante o envolvimento dos próprios estudantes para que possam diagnosticar os pontos onde podem melhorar e aqueles nos
quais já avançaram.
SAÚDE NA ESCOLA
APRESENTAÇÃO
O Programa Saúde na Escola (PSE) visa contribuir para o pleno desenvolvimento dos estudantes rede pública de ensino da educação
básica, por meio do fortalecimento de ações que integram as áreas de Saúde e Educação no enfrentamento de vulnerabilidades, na ampliação do
acesso aos serviços de saúde, na melhoria da qualidade de vida e no apoio ao processo formativo dos profissionais de saúde e educação.
As ações do PSE, em todas as dimensões, devem estar inseridas no projeto pedagógico da escola, levando-se em consideração o respeito à
competência político-executiva dos estados e municípios, à diversidade sociocultural das diferentes regiões do País e à autonomia dos educadores
e das equipes pedagógicas.
É essencial o apoio dos gestores estaduais e municipais das áreas de educação e saúde, pois trata-se de um processo intersetorial que
busca melhorar a saúde dos educandos, reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde, além de lançar luz
sobre os compromissos e pactos estabelecidos por ambos os setores.
JUSTIFICATIVA
122
Para o PSE, a escola é vista de forma integral e como dispositivo social de relação familiar e comunitária. Por isso, o município que aderir
ao Programa precisa reconhecer que a escola deve ser inserida na rede de Atenção Primária à Saúde (APS), pois a atenção à saúde do estudante
não pode ser encerrada na escola. O território é o grande espaço de produção da saúde.
Assim, o PSE busca promover a integração das diretrizes da Saúde e da Educação para melhoria da qualidade de vida dos estudantes
brasileiros e da comunidade onde estão inseridos.
DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
O Programa possui adesão bienal, ou seja, terá um ciclo de 2 anos de vigência. Isso significa que o município pactua um determinado
número de escolas, estudantes e ações a serem realizadas por um período de 2 anos. Ao final de cada ano do ciclo, a gestão federal informa o
balanço do monitoramento realizado a partir das informações registradas, enviadas e validadas no Sistema de Informação em Saúde para a
Atenção Básica (SISAB).
A definição do SISAB como único sistema para registro das informações tem três motivações: 1. Simplificar o processo de registro; 2.
Garantir que todas as ações do PSE sejam registradas no banco do sistema nacional para monitoramento da APS; e 3. Permitir o
acompanhamento dos encaminhamentos, diminuindo as chances de não acompanhamento do estudante que foi atendido no PSE e/ou da APS.
Nesse sentido, é essencial o registro do número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) ou do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) dos
participantes das atividades coletivas, principalmente nos campos ‘Atendimento em Grupo’ e ‘Avaliação/Procedimento Coletivo’ da Ficha de
Atividade Coletiva do e-SUS, para favorecer o acompanhamento mencionado.
Todas as informações lançadas no e-SUS no ano devem ser monitoradas pelos gestores do PSE, nas três esferas de gestão: municipal,
estadual e federal. Para que as ações realizadas durante esse período serem contabilizadas, é necessário o registro correto do número INEP das
escolas nas quais foram realizadas essas ações, ainda que o CNS e CPF dos estudantes não tenha sido registrado para todas as ações.
É importante atentar que é essencial uma gestão compartilhada no planejamento e na execução das ações, de forma a atender às
necessidades e às demandas locais. As decisões devem ser realizadas coletivamente, via Grupos de Trabalho Intersetoriais (GTIs), que deve
utilizar as análises e avaliações construídas intersetorialmente. Esse planejamento local deve considerar que todas as escolas pactuadas na
adesão, e a maior quantidade possível de estudantes pactuados, deverão ser contempladas com as ações do PSE.
123
Deve-se considerar que, conforme o Art. 12 da Portaria n° 1.055/2017, o cálculo do incentivo financeiro do segundo ano do ciclo do PSE a
ser repassado para o Distrito Federal e municípios levará em conta a realização das ações pactuadas na adesão e monitoradas pela gestão
federal, ou seja, o desempenho do município na execução das ações implica no repasse do recurso de incentivo do PSE.
AÇÕES DO PSE
As ações a serem realizadas são pactuadas, em conjunto, no momento da adesão. Não é possível alterar ou excluir nenhuma dessas ações
ao longo do ciclo. Porém, se a partir do diagnóstico local a gestão do município definir que outras ações adicionais devem ser realizadas, essas
poderão ser informadas na plataforma e-Gestor APS em campo aberto no processo de adesão. As ações do PSE para este ciclo são:
I. Saúde Ambiental;
II. Promoção da atividade física;
III. Alimentação saudável e prevenção da obesidade;
IV. Promoção da cultura de paz e direitos humanos;
V. Prevenção das violências e dos acidentes;
VI. Prevenção de doenças negligenciadas;
VII. Verificação da situação vacinal;
VIII. Saúde sexual e reprodutiva e prevenção do HIV/IST;
IX. Prevenção ao uso de álcool, tabaco, e outras drogas;
X. Saúde bucal;
XI. Saúde auditiva;
XII. Saúde ocular; e
XIII. Prevenção à Covid-19.
124
A ficha impressa pode ser utilizada no dia a dia das atividades nas escolas, e quaisquer profissionais podem fazer as marcações, porém a
inserção dos dados no sistema e-SUS deve ser realizada por um profissional de saúde com acesso ao sistema.
Os municípios que utilizam a estratégia e-SUS podem inserir as informações no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), versão 4.1, ou no
aplicativo e-SUS APS Atividade Coletiva, versão 1.3. Já os municípios que utilizam sistema próprio devem adequar o envio dos dados ao SISAB
para que haja compatibilidade com a versão 3.2 da Ficha de Atividade Coletiva.
126
PROPOSTA
PEDAGÓGICACURRICULA
R2021
127
ARTE
A dimensão artística é fruto de uma relação específica do ser humano com o mundo e o conhecimento. Essa relação é materializada
pela e na obra de arte, que “é parte integrante da realidade social, é elemento da estrutura de tal sociedade e expressão da produtividade social
e espiritual do homem”. A obra de arte é constituída pela razão, pelos sentidos e pela transcendência da própria condição humana.
O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva
fundamental da dimensão artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente,
transcende-o, pois o objeto criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social”.
Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental para a educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do
conhecimento historicamente produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de
criação. Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos, inerente à dimensão artística, tem uma direta relação com a produção do
conhecimento nas diversas disciplinas.
Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para a superação da condição de alienação e repressão à qual os
sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo
entre as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho pedagógico. Por isso, essa dimensão do conhecimento deve ser
entendida para além da disciplina de Arte, bem como as dimensões filosófica e científica não se referem exclusivamente à disciplina de Filosofia
e às disciplinas científicas. Essas dimensões do conhecimento constituem parte fundamental dos conteúdos nas disciplinas do currículo da
Educação Básica.
O contato com a arte promove conhecimento, reflexão e fruição de manifestações artísticas culturais diversas, levando os estudantes
a entenderem a realidade e a realizarem novas interpretações desta, por meio de suas expressões. Desse modo, a escola pode contribuir para
128
que eles construam identidades plurais, menos fechadas em círculos restritos de referência e para a formação de sujeitos atuantes diante da
sociedade.
A arte tem o objetivo contribuir para a percepção do mundo e construção de uma sociedade igualitária, democrática e inclusiva.
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OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de
diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar
a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
Identificar e apreciar diferentes estilos visuais considerando a realidade local dos povos do
campo, indígenas, africanos, entre outros, bem como seus saberes e sua cultura.
Artes Visuais
Artes Visuais
UNIDADE
TEMÁTICA
Dança
107
Dança
Artes Visuais
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
brasileira.
Música Contextos e práticas (EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e
gêneros musicais.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF69AR24) Reconhecer, e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e
estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção,
divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.
Entender espaço físico (palco), texto e gêneros (dramaturgia, personagens) das artes
cênicas.
Artes Visuais Contextos e práticas (EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no
tempo e no espaço.
Artes Visuais Processos de criação (EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios
imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
Dança Elementos da linguagem (EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência
e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o
movimento dançado.
Pesquisar brincadeiras e jogos antigos com seus familiares e realizar, a partir deles, uma
nova composição que poderá ser coletiva.
Música Elementos da linguagem Identificar, em uma composição, os elementos da linguagem musical e os elementos da
música.
Música Materialidades
Identificar técnicas musicais: vocal, instrumental e mista nas diferentes formas
Música Notação e registro musical. bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
117
(EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas
sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos
ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais
de maneira individual, coletiva e colaborativa.
Música Processos de criação
Reconhecer e apreciar trabalhos como teatro de rua, direto e indireto, diferentes espaços
para a produção teatral, compreender o funcionamento do teatro e sua relação com as
Teatro Contextos e práticas
formas artísticas populares e o cotidiano do estudante.
Aperfeiçoar, por meio da prática teatral, o conhecimento dos personagens, ação e espaço.
118
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
119
Artes Visuais Contextos e práticas Compreender trabalhos artísticos produzidos por artistas paranaenses.
(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se
integram às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas
(capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas,
musicais etc.
Relacionar aspectos da linguagem visual nas diferentes mídias (TV e cinema).
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA
TO
120
(EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas
ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.
Produzir trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias por meio da análise crítica e
rodas de conversa.
(EF69AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador,
designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema
das artes visuais.
Artes Visuais Sistemas da linguagem
mídias.
(EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do
movimento dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da
dança em sua história tradicional e contemporânea.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA
TO
121
(EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do
Dança Processos de criação
movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
OBJETOS
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE
TEMÁTICA CONHECIMEN
TO
122
(EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções
da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas
musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.
Identificar, por meio de apreciação musical, os elementos do som e da música.
Música Contextos e práticas Ouvir, conhecer e apreciar sons produzidos pelo corpo e/ou com instrumentos não
convencionais.
Identificar a música de diferentes povos (indígenas, africanos, etc.); estabelecer relações
entre elas entendendo o papel da música em cada período histórico e artístico.
Compreensão da música como fator de transformação social.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
123
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e
gêneros musicais.
Música Estabelecer relações entre os ritmos produzidos por brasileiros e estrangeiros.
Contextos e práticas Entender a função da música engajada e da música na indústria cultural.
Identificar a música produzida no Século XX, a minimalista e a eletrônica, hip hop, reggae
entre outros.
(EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura,
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos (games
e plataformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musicais.
Identificar técnicas musicais: vocal, instrumental e mista nas diferentes formas musicais –
Música Materialidades recursos tecnológicos, mídias.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
124
(EF69AR22) Explorar e identificar diferentes formas de registro musical (notação
musical tradicional, partituras criativas e procedimentos da música contemporânea),
bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual.
Música Notação e registro musical.
Apreciar e compor registros de partituras convencionais e não convencionais.
Reconhecer os modos de produzir música dos diferentes povos, bem como sua função
social.
(EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas
sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos
ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais
de maneira individual, coletiva e colaborativa.
Música Processos de criação Produzir sons utilizando materiais diversos, para elaboração de sonoplastia.
Apreciar e reconhecer os distintos modos de produção teatral, sua utilização nas diferentes
mídias, considerando a influência dos recursos tecnológicos no processo teatral.
mídias.
Compreensão das diferentes formas de representação no Teatro e nas mídias, sua função
social e ideológica de veiculação e consumo.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Perceber e analisar a relação entre as linguagens artísticas (visuais, dança, música, teatro).
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em
temas ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo
uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e -digitais.
Dança Processos de criação Realizar composições coreográficas com base em danças Brasileiras a partir dos
elementos da linguagem artística da dança.
Música Contextos e práticas Explorar e apreciar a música engajada, música popular brasileira, entendendo o processo
de produção e execução, considerando a época e as influências políticas e culturais.
Música Processos de criação Reconhecer e analisar os modos de produzir música dos diferentes povos: gêneros,
técnicas, elementos constitutivos, função social e de consumo.
Teatro Contextos e práticas Reconhecer e apreciar a arte teatral de grupos locais e Paranaenses.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Experimentar diferentes modos de fazer Teatro, suas construções corporais e vocais para
representação em espaços tecnológicos e em mídias diversas.
(EF69AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos
dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando
personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o espectador.
131
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE
CONHECIMEN
APRENDIZAGEM
TO
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida
Artes Integradas: 6.º, social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
Contextos e práticas
7.º, 8.º, 9.º Anos6
Estabelecer relações entre as produções artísticas e as diferentes dimensões
humanas: social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais
Artes Integradas: 6.º,
Processos de criação entre diversas linguagens artísticas.
7.º, 8.º, 9.º Anos
Compreender e produzir trabalhos criativos relativos às diferentes linguagens artísticas.
Artes Integradas: 6.º, (EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística,
Matrizes estéticas e culturais. problematizando as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte
7.º, 8.º, 9.º Anos
(arte, artesanato, folclore, design etc.).
Estratégias de Ensino
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas, como, por que e o que será trabalhado,
tomando-se a escola como espaço de conhecimento. Dessa forma, devem - se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três
momentos da organização pedagógica:
• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para
formar conceitos artísticos
• Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte
• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte .
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades,
em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
Artes Visuais
Sugere-se para a prática pedagógica, que o professor aborde, além da produção pictórica de conhecimento universal e
artistas consagrados, também formas e imagens de diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas.
O cinema, televisão, vídeoclipe e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma
referência fundamental, compostas por imagens bidimensionais e tridimensionais. Por isso, sugere-se que a prática pedagógica parta
da análise e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de composição em Artes Visuais, tais como:
Dança
aulas a relação dos conteúdos próprios da dança com os elementos culturais que a compõem. É necessário rever as abordagens
presentes e modificar a ideia de que a Dança aparece somente como meio ou recurso “para relaxar’, ‘para soltar .
Os elementos formais da dança, nestas diretrizes, são:
• movimento corporal: o movimento do corpo ou de parte dele num determinado tempo e espaço;
• espaço: é onde os movimentos acontecem, com utilização total ou parcial do espaço;
Música
sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus elementos formadores, as variações e as maneiras como esses
sons são distribuídos e organizados em uma composição musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se
organiza.
A música é formada, basicamente, por som e ritmo e varia em gênero e estilo. O som é constituído por vários elementos que
apresentam diferentes características e podem ser analisados em uma composição musical ou em sons isolados. Os elementos
formais do som são: intensidade, altura, timbre, densidade e duração.
Como sugestão de encaminhamento metodológico, segue exemplo de como se trabalhar com um videoclipe:
1. apreciação e análise do videoclipe (música, imagem, representação, dança...), com ênfase na produção musical, observando a
organização dos elementos formais do som, da composição e de sua relação com os estilos e gêneros musicais;
167
2. seleção de músicas de vários gêneros para compor outra trilha sonora para a mesma cena do videoclipe, observando se há
mudança no sentido da cena;
3. construção de instrumentos musicais, com vários tipos de materiais, para produçõesmusicais com diversos arranjos instrumentais e
vocais, compondo efeitos sonoros e música para o videoclipe;
4. registro de todo o material sonoro produzido pelos alunos, por meio de gravação em qualquer mídia disponível.
Teatro
Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo teatro na educação, destacam-se a: criatividade, socialização,
memorização e a coordenação, sendo o encaminhamento metodológico, proposto pelo professor, o momento para que o aluno os
exercite. Com o teatro, o educando tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros, experimentando o mundo sem correr risco.
Existem diversos encaminhamentos metodológicos possíveis para o ensino de teatro, no entanto se faz necessário proporcionar
momentos para teorizar, sentir e perceber e para o trabalho artístico, não o reduzindo a um mero fazer.
Uma possibilidade seria iniciar o trabalho com exercícios de relaxamento, aquecimento e com os elementos formais do teatro:
personagem – expressão vocal, gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição de texto literário
para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e outros exercícios cênicos (trabalho artístico).
O encaminhamento enfatiza o trabalho artístico, contudo, o professor não exclui a abordagem da teorização em arte como, por
exemplo, discutir os movimentos e períodos artísticos importantes da história do Teatro. Durante as aulas, torna-se interessante
solicitar aos alunos uma análise das diferentes formas de representação na televisão e no cinema, tais como: plano de imagens,
formas de expressão dos personagens, cenografia e sonoplastia (sentir e perceber).
Os conteúdos estruturantes devem ser tratados de forma orgânica, ou seja, mantendo as suas relações:
• elementos formais: personagem, ação e espaço cênico;
• movimentos e períodos: história do teatro e as relações de tempo e espaço presentes no espaço cênico, atos,
cenografia, iluminação e música.
Na metodologia de ensino poderá ser trabalhado com o aluno o conceito de teatro como uma forma artística que aprofunda e
transforma sua visão de mundo, sob a perspectiva de que o ato de dramatizar é uma construção social do homem em seu processo de
168
desenvolvimento.Esse encaminhamento pode ser iniciado pelo enredo, em cujo conteúdo estão presentes, por meio de metáforas, as
relações humanas, dramatizadas por atores ou bonecos, em falas e gestos ou mímicas.
O professor poderá partir de uma obra da literatura dramática universal, da literatura brasileira ou da oralidade (contos,
lendas, cantigas populares), uma letra de música, um recorte de jornal, uma fotografia ou pintura, os quais contêm temas sobre
situações relevantes do ser humano em sua relação consigo e com o outro. Devem ser consideradas a faixa etária e a realidade dos
alunos, para que possam questionar e reelaborar essas temáticas em peças cênicas.
Outra opção é iniciar pelo processo de construção da personagem. Na elaboração do seu perfil físico e simbólico (figurino,
adereço, suas ações, espaço, gestual, entonação), devem estar presentes a pesquisa, a exploração, a descoberta individual e coletiva
de temáticas e conceitos propostos pelo professor, para que se estimulem discussões acerca da condição humana em seus aspectos
sociais, culturais e históricos.
Na escola, as propostas do enredo e das ações das personagens podem ser valorizadas em espaços alternativos para a
cena, afora o anfiteatro e o salão nobre. Dessa maneira, locais inusitados como uma escadaria ou uma simples sala sem qualquer
móvel são transformadas em locais que reforçam a intenção da cena e/ou das personagens. Tais relações dão ênfase a um espaço
pensado como signo: um espaço cênico.
De maneira geral, no teatro, recomenda-se, no encaminhamento metodológico, o enfoque nos seguintes trabalhos com os
alunos:
• manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam, para que sistematizem com mais conhecimentos suas
próprias produções;
• produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação do professor e os recursos existentes na escola.
AVALIAÇÃO
O ato de avaliar é inerente ao ser humano, no qual o indivíduo reflete acerca das situações postas, fazendo um juízo de
qualidade sobre as mesmas no intuito de tomar uma decisão, tendo em vista a permanência ou modificação da situação apresentada.
169
No contexto escolar, o ato de avaliar é essencial, sendo o momento no qual o professor faz um diagnóstico sobre o processo de
ensino e define estratégias de como redimensionar esse processo, refletindo sobre sua prática pedagógica, promovendo a
aprendizagem dos estudantes e assegurando o direito universal de educação com qualidade, conforme descreve a DCNEB. A
Art. 47. A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação que norteia a relação professor- estudante-conhecimento-
vida em movimento, devendo ser
um ato reflexo de reconstrução da prática pedagógica avaliativa, premissa básica e fundamental para se questionar o educar,
transformando a mudança em ato, acima de tudo, político. (2013, p. 76)
Assim, o ato de avaliar, em seu contexto escolar, se dá de maneira diagnóstica, na qual a situação de aprendizagem é
analisada, tendo em vista a definição de encaminhamentos voltados para a apropriação do conhecimento; de forma contínua, pois
acontece a todo o momento do processo de ensino do professor e da aprendizagem do estudante; e de maneira formativa,
contribuindo para sua formação como sujeito crítico, situado como um ser histórico, cultural e social, enfatizando a importância do
processo.
Referências bibliográficas:
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 2001. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional da
Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEM, DICEI,
2013.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional da Educação Básica.
Diretrizes curriculares para o ensino fundamental de 9 (nove) anos. p. 102-129. In: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica.
Brasília: MEC, SEM, DICEI, 2013. Disponível em: . Acesso em: 6 mar. 2018.
. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso
em: 6 mar. 2018.
DUARTE, Jr João. Entrevista concedida à Revista Contrapontos - Eletrônica, Vol. 12 - n. 3 - p. 362-367 / set-dez 2012.
FUSARI, M. F. R.; FERRAZ, M. H. C. T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992. HAMANN, M. Inês. Contaminação. Curitiba, Casa João
Turin, 2002. Catálogo de exposição. LEONTIEV, A. N. El desarrollo psíquico del niño em la edad preescolar. In: SHUARE, M. La psicologia evolutiva
170
y pedagogica em la URSS. Moscou: Editorial Progreso, 1987. Pg.57 MARTINS, Mirian Celeste Ferreira Dias. Didática do ensino de arte: a língua
mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 3. ed. e 5. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1983 e 1986.
AREYSON L. Os problemas da estética. São Paulo. Martins Fontes, 1989.
CIÊNCIAS
A introdução do ensino de ciência no Brasil passou a ter caráter obrigatório nos noves anos a partir de 1971 com a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação nº 5.692.
Atualmente, a presença da ciência e da tecnologia no cotidiano, vem interferindo no modo como os assuntos são abordados
sendo necessário que a escola oportunize formação e o acesso à cultura cientifico-tecnológica.
O ensino de ciências deve contemplar os elementos essenciais que identificam a trajetória dos conteúdos e objetivos de
aprendizagem, a influência do método científico no método de ensino e a relação da história e filosofia da ciência.
A área de Ciências da Natureza deve levar o aluno à compreensão de como a ciência e a tecnologia são produzidas, oferecer
oportunidades para a interpretação dos fenômenos naturais a fim de estabelecer relações dos seres humanos com o ambiente e com
a tecnologia, promovendo a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a levantar hipóteses e se apropriar dos fenômenos físicos e
químicos, sobre os seres vivos e as relações que estabelecem envolvendo a natureza e a tecnologia. (CORSINO, 2007).
O ensino de ciências deve assegurar aos estudantes do Ensino Fundamental o acesso ao conhecimento produzido e
sistematizado pela humanidade e aos procedimentos e estratégias de investigação científica por meio de atividades que mobilizem o
raciocínio e as atitudes cognitivas.
Neste sentido, é fundamental possibilitar ao estudante a vivência de situações de aprendizagem, para que possam: entender e
analisar o contexto vivenciado, propor problemas, levantar hipóteses, coletar dados, sistematizar o conhecimento por meio de
registros, elaborar conclusões e argumentos com base em evidências, desenvolver ações de intervenção na melhoria da
171
qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental, aplicando os conhecimentos adquiridos e apropriados por meio da ação
investigativa.
Portanto, o ensino de ciências possibilita ao estudante o acesso ao conhecimento cientifico através do letramento cientifico
permitindo ao mesmo dispor de conhecimentos para compreender o mundo natural, social e tecnológico permitindo amplas
formas de ver e compreender o meio, de maneira critica a partir do entendimento das relações existentes na realidade.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2017) os Objetos de Conhecimento e os Objetivos de
Aprendizagem dos anos finais do Ensino Fundamental estão organizados em 3 Unidades Temáticas: Matéria e energia, Vida e
evolução, Terra e Universo.
A articulação entre esses elementos devem garantir aos estudantes os seguintes Direitos de Aprendizagem:
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e
histórico;
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e
procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais
e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva;
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo
o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas
e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza;
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos
desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho;
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que
promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza;
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética;
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e
respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias;
172
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito
da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Segundo as Leis 10.639 de 2003 e 11.645 de 2008 – RELAÇÕES ÉTNICOS- RACIAIS, O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA, estes
conteúdos devem fazer parte do componente curricular do ensino de ciências.
Transformações
(EF06CI04) Associar a produção de medicamentos e outros
químicas materiais sintéticos ao desenvolvimento científico e tecnológico,
reconhecendo benefícios, aos riscos a saúde e avaliando impactos
socioambientais.
UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E
TEMÁTI DE CONHECIMENTO
CA
174
Reconhecer que as características da Terra primitiva e a
constituição de sua atmosfera possibilitaram a formação dos
componentes essenciais para o surgimento da vida.
Célula como unidade da (EF06CI05) Explicar a organização básica das células e seu papel
vida como unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
Vida e evolução
Interação entre os (EF06CI06) Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou
sistemas modelos (físicos ou digitais), que os organismos são um complexo
locomotor, arranjo de sistemas com diferentes níveis de organização.
nervoso e (EF06CI07) Justificar o papel do sistema
sensorial
Visão e audição
nervoso na coordenação das ações motoras e sensoriais do corpo,
com base na análise de suas estruturas básicas e respectivas
funções.
Equilíbrio
termodinâmico e vida
na Terra
História dos
178
combustíveis
e das máquinas de combustível e máquinas térmicas ao longo do tempo, para
térmicas
avaliar avanços, questões econômicas e problemas
socioambientais causados pela produção e uso desses materiais e
máquinas.
Biodiversidade
Célula, estruturae Conhecer as características dos animais, tais como: morfologia,
funcionamento fisiologia e ecologia, bem como os processos de reprodução e
hereditariedade.
179
Vida e evolução Diversidade
de ecossistemas
Compreender as interações entre os animais e os ecossistemas e
Fenômenos naturaise as relações com a saúde do ambiente e da sociedade.
impactos ambientais
Programas e Analisar e construir cadeias alimentares, reconhecendo a posição
indicadores de saúde ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como
pública fonte primária de energia na produção de alimentos.
ar Efeito estufa
Terra e (EF07CI13) Descrever o mecanismo natural do efeito estufa e
Universo Camada de
seu papel fundamental para o desenvolvimento da vida na
ozônio Terra, discutir as ações humanas responsáveis pelo seu
aumento artificial (queima dos combustíveis fósseis,
Fenômenos naturais
desmatamento, queimadas etc.) e propor soluções para a
(vulcões, terremotos e
reversão ou controle desse quadro.
tsunamis)
e
(EF09CI10) Comparar as ideias evolucionistas
de Lamarck e Darwin
188
apresentadas em
textos
científicos e históricos, identificando
semelhanças e diferenças entre essas ideias,
bem como, com
a Teoria Sintética da Evolução e sua importância para explicar a diversidade biológica.
Evolução estelar
Estratégias de Ensino
As propostas descritas a seguir devem ser consideradas conteúdo de caráter procedimental e atitudinal, e não apenas meios
para aquisição de conteúdos conceituais, não há construção de competências sem a mobilização de conhecimentos, habilidades e
atitudesem situações concretas. Desta forma, as atividades devem promover uma aprendizagem significativa com adequação dos
conteúdos à realidade de cada escola e a valorização dos conhecimentos prévios do aluno.
Para isso, serão realizadas os seguintes encaminhamento metodológicos:
1) Estudo do meio
2) Uso de sites e aplicativos da Internet
3) Construção de maquetes
4) Mapas conceituais
190
5) Resolução de situações-problema
6) Vídeos didáticos e filmes
7) Atividade prática
Avaliação
O processo de avaliação deve ser permanente e global. Isso quer dizer que devemos considerar a avaliação um contínuo
permanente de observação, acompanhamento e análise crítica da aprendizagem dos alunos e, consequentemente, do processo de
ensino.
É importante que o professor perceba que a avaliação entendida como coleta, sistematização e análise de dados tem um
caráter investigativo e de pesquisa muito significativo. A análise permanente dos dados coletados deve permitir o diagnóstico, o
acompanhamento e a intervenção no processo de ensino aprendizagem. Mais importante ainda: como processo em desenvolvimento,
a avaliação deve evidenciar ou contradizer as hipóteses do professor para que ele reveja suas ações e planeje, se necessário, novas
estratégias que contribuam para a efetiva aprendizagem dos alunos.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Educação integral: texto referência para o debate nacional. Série Mais Educação. Brasília:
Secretaria de Educação Básica, 2009. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/cadfinal_educ_integral. pdf>. Acesso em: 25 ago. 2018.
. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.
. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 11/2010, de 7 de julho de 2010. Sobre as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. Brasília, DF:CNE/CEB, 2010.
191
CORSINO, P. As crianças de seis anos e as áreas do conhecimento. In: BRASIL. Ministério da Educação. Ensino fundamental de
nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2007. p. 57-68.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Atualmente, a Educação Física escolar continua sendo permeada e influenciada pela diversidade de abordagens pedagógicas
que, desde o final da década de 1970, apontam questionamentos pertinentes a respeito da importância e relevância da Educação
Física no ambiente escolar e social. De maneira geral, essa efervescência no campo das ideias não estabeleceu consenso para a
área, entendida por estudiosos de variadas formas, ou seja, como área que trata da saúde, como área que lida com o movimento
humano, como integrante exclusiva das ciências naturais/ciência da saúde, desconsiderando, conforme ressalta Daolio(2010), a clara
interface com as ciências humanas.
É fundamental para essa nova perspectiva da prática pedagógica da Educação física o desenvolvimento da noção de historicidade
da cultura corporal. Existe a necessidade que o aluno entenda que o homem não nasceu com suas atividades corporais já estabelecidas
e sim que foram construídas em determinadas épocas históricas, como respostas a determinados estímulos, desafios ou necessidades
humanas.
Tal multiplicidade de formas de pensamento, interpretações e concepções teórico- metodológicas, embora aponte para
caminhos por vezes distintos, favorece o debate e a possibilidade de avanço da Educação Física escolar, visando à sua
contribuição significativa em relação à função social que a escola vem assumindo nestes tempos, ou seja, de corresponsabilidade
no processo de formação humana integral para uma ação crítica e transformadora diante da sociedade e da vida pública, ansiando
pela (re)construção de uma sociedade verdadeiramente justa e democrática, por meio da equidade social.
Entende-se que é de fundamental importância termos clareza da função social da Educação Física na escola, para definirmos a
nossa prática pedagógica em consonância com os propósitos da mesma. Assim, pode-se dizer que tal função social consiste em
193
contribuir significativamente no processo de formação humana integral dos sujeitos construtores da sua própria história e da cultura,
críticos e criativos, capazes de identificar e reconhecer seu próprio corpo e os dos demais, seus limites e possibilidades. Nesse
sentido, as experiências oportunizadas por meio da diversidade de conhecimentos e conteúdos possíveis de serem tematizados nas
aulas de Educação Física exigem uma leitura crítica da realidade, no sentido de transformá-los em possibilidades de experiências
significativas e adequadas às características dos estudantes e em objetos de análise e investigação pedagógica.
1. Compreender as origens das manifestações da Cultura Corporal e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual,
levando em consideração as constantes transformações sociais.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das manifestações da
Cultura Corporal, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural de forma crítica.
3. Refletir, criticamente, a respeito das relações entre a vivência das manifestações da CulturaCorporal e os processos de formação
humana integral.
4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando criticamente os modelos
disseminados pelas mídias, e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em
relação às manifestações da Cultura Corporal e aos seus participantes.
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes manifestações da Cultura Corporal, bem como
aos sujeitos que delas participam.
7. Reconhecer as manifestações da Cultura Corporal como elementos constitutivos da identidade histórica e cultural dos povos e
grupos, respeitando e acolhendo as diferenças.
8. Usufruir das manifestações da Cultura Corporal de forma autônoma para potencializar o envolvimento em tempos/espaços de Lazer,
garantido como direito social, ampliando as redes de sociabilidade e a promoção da saúde individual e coletiva.
9. Reconhecer o acesso às manifestações da Cultura Corporal como direito dos cidadãos, propondo e produzindo alternativas para sua
realização no contexto comunitário.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar, vivenciar e (re)criar diferentes Brincadeiras, Jogos, Danças, Ginásticas, Esportes, Lutas, Práticas
corporais de aventura e outras manifestações da Cultura Corporal, valorizando o trabalho coletivo, o protagonismo e a inclusão
social.
194
É importante salientar que a organização das unidades temáticas se baseia na compreensão de que o lúdico pode ser
enfatizado em todas as manifestações da Cultura Corporal, ainda que essa não seja a única finalidade da Educação Física na escola.
Ao experienciar Brincadeiras, Jogos, Esportes, Ginásticas, Danças, Lutas, Práticas corporais de aventura dentre outras manifestações,
para além da ludicidade, os estudantes se apropriam das lógicas intrínsecas a essas manifestações (regras, códigos, rituais,
sistemáticas de funcionamento, organização, táticas etc.), assim como estabelecem relações entre si e com a sociedade por meio das
representações e dos significados que lhes são atribuídos.
Por essa razão, a delimitação dos objetivos de aprendizagem privilegia oito dimensões de conhecimento inter- relacionadas:
Experimentação: refere-se à dimensão do conhecimento que se origina pela vivência das manifestações da Cultura
Corporal, pelo envolvimento corporal na realização das mesmas;
Uso e apropriação: refere-se ao conhecimento que possibilita ao estudante ter condições de realizar de forma autônoma
a diversidade de manifestações da Cultura Corporal;Fruição: implica a apreciação estética das experiências sensíveis
geradas pelas vivências corporais, bem como das diferentes manifestações da Cultura Corporal oriundas dos diversos
períodos e momentos históricos, lugares e grupos;
Reflexão sobre a ação: refere-se aos conhecimentos originados na observação e na análise das próprias vivências da
Cultura Corporal e daquelas realizadas por outros;
Construção de valores: vincula-se aos conhecimentos originados em discussões e vivências no contexto da tematização das
manifestações da Cultura Corporal, que possibilitam a aprendizagem de valores e normas voltados ao exercício da cidadania
em prol transformação em uma sociedade verdadeiramente justa e democrática, por meio da equidade social;
Análise: está associada aos conceitos necessários para entender as características e o funcionamento das manifestações da
Cultura Corporal;
Compreensão: está também associada ao conhecimento dos conceitos, referindo-se ao esclarecimento do processo de
inserção das manifestações da Cultura Corporal no contexto sociocultural, reunindo saberes que possibilitam compreender o
lugar da Cultura Corporal no mundo;
Protagonismo comunitário: refere-se às ações e conhecimentos necessários para os/as estudantes participarem, de forma
confiante e autoral, em decisões e ações orientadas a democratizar o acesso das pessoas às manifestações da Cultura
Corporal, tomando como referência valores favoráveis à convivência e transformação social.
195
Não há intenção hierárquica entre as dimensões do conhecimento, tampouco uma ordem pré-estabelecida para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico. A partir das leis,
10.369 de 2003 e 11.645 de 2008, torna-se obrigatório o ensino da História e cultura afro- brasileira, Africana e Indígena e a
abordagem pertinente à cada uma das disciplinas referente à esses conteúdos. O tratamento com cada dimensão, no decorrer dos
anos de escolaridade, exige diferentes abordagens, graus de complexidade e amplitude para que se tornem relevantes e
significativas, uma vez que “o conhecimento não é pensado por etapas. Ele é construído no pensamento de forma espiralada e vai
se ampliando” (COLETIVO DE AUTORES, 2012, p. 21). Considerando os conhecimentos e conteúdos inerentes à Educação
Física, é importante que cada dimensão seja sempre abordada de modo integrado com as demais, levando-se em conta sua
natureza vivencial, experiencial e subjetiva.
Portanto, cabe ao professor assumir o papel de educador pesquisador que, ao refletir sobre sua própria prática, vislumbra
mudanças qualitativas de atitudes por meio doaumento crescente do nível de consciência e de conhecimentos a respeito de uma
determinada questão e/ou conteúdo inerente à práxis pedagógica.
A seguir, apresenta-se o organizador curricular, contendo os objetos de conhecimento e os objetivos de aprendizagem da
Educação Física, organizados a partir das unidades temáticas, considerando-se o aprendizado necessário para cada ano do
Ensino Fundamental, no intuito de contribuir para a reorganização e reelaboração das Propostas Pedagógicas Curriculares da
Educação Física das redes de ensino do estado do Paraná.
Unidades
6 7 8 9
Temáticas/Ano
. . . .
º º º º
Esportes de marca Esportes técnico- combinatórios Esportes de rede/parede Esportes de campo e taco
Esportes de precisão
Esportes Esportes de invasão Esportes de invasão Esportes de combate
Práticas corporais
Práticas corporais
Práticas corporais de aventura
urbanas Práticas corporais de aventura de aventura na
de aventura urbanas natureza
6° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Brincadeiras e Jogos Jogos de tabuleiro Conhecer a história e o contexto mundial, nacional, regional e local dos jogos de tabuleiro
propostos como conteúdo específico.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF67EF14) Experimentar, fruir (re)criar e (re)significar diferentes lutas do Brasil,
vivenciando movimentos característicos dessas lutas, enfatizando a manifestação
do lúdico.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Apropriar-se do(s) conceito(s) de danças urbanas e de aspectos históricos, sociais e
culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das danças propostas como
conteúdo específico.
Lutas Lutas do Mundo (EF67EF16) Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos,
indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Mundo, levando em
consideração as culturas afro-brasileiras e indígenas.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Práticas Corporais de Práticas corporais de (EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbanas,
Aventura. aventura urbanas suas técnicas e estratégias básicas, valorizando a própria segurança e integridade
física, bem como as dos demais, reconhecendo e respeitando a pluralidade de
ideias e a diversidade cultural humana.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Apropriar-se do(s) conceito(s) de jogo, além dos aspectos históricos, sociais e culturais
atrelados aos contextos de origem e permanência dos jogos propostos como conteúdo
específico.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF89EF05) Identificar, analisar e compreender as transformações históricas do
fenômeno esportivo no contexto mundial, nacional, regional e local, analisando e
discutindo criticamente as diferentes manifestações esportivas e alguns de seus
problemas (influência do capital, influência das mídias, indústria cultural, doping,
corrupção, violência etc.) e a forma como as mídias os apresentam.
Discutir e refletir a respeito das noções de ética nas competições esportivas escolares e
em contextos fora da escola.
Apropriar-se do(s) conceito(s) de ginástica de conscientização corporal, além dos aspectos
históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das
práticas corporais alternativas propostas como conteúdo específico.
Ginásticas Ginástica de Relacionar a interdependência entre os termos atividade física, aptidão física, exercício
conscientização corporal físico e saúde.
Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que viabilizem a
participação de todos/as na vivência de práticas corporais alternativas, com o objetivo de
compreender questões ligadas à saúde individual e coletiva, reconhecendo e respeitando
a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Apropriar-se do(s) conceito(s) de dança circular, dos aspectos históricos, sociais, culturais
e filosóficos atrelados aos contextos de origem e permanência dessas danças.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Esportes Esportes de campo e Apropriar-se do(s) conceito(s) de esporte, além de aspectos históricos, sociais e culturais,
em contexto mundial, nacional, regional e local dos esportes propostos como conteúdo
taco Esportes de
específico.
combate
(EF89EF01) Experimentar e fruir diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) nos
esportes de campo e taco e nos esportes de combate, valorizando o trabalho
coletivo e o protagonismo, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a
diversidade cultural humana.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF89EF05) Identificar, analisar e compreender as transformações históricas do
fenômeno esportivo no contexto mundial, nacional, regional e local, pesquisando,
analisando e discutindo criticamente as diferentes manifestações esportivas e
alguns de seus problemas (influência do capital, influência das mídias, indústria
cultural, doping, corrupção, violência etc.) e a forma como as mídias os apresentam.
Discutir e refletir a respeito das noções de ética nas competições esportivas escolares e
em contextos fora da escola.
Apropriar-se do(s) conceito(s) de ginástica de conscientização corporal, além dos aspectos
históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das
práticas corporais alternativas propostas como conteúdo específico.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF89EF10) Experimentar e fruir uma ou mais modalidades de ginástica de
conscientização corporal (práticas corporais alternativas), identificando as
Ginásticas Ginástica de exigências corporais dessas diferentes modalidades e reconhecendo a importância
conscientização corporal de práticas corporais adequadas às características e necessidades de cada sujeito.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Apropriar-se do(s) conceito(s) de dança de salão, além dos aspectos históricos, sociais e
culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das danças de salão propostas
como conteúdo específico.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
OBJETOS DE
UNIDADE SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO ESPECÍFICOS
Brincadeiras e jogos da
Amarelinha, Elástico, 5 Marias, Caiu no poço, Mãe pega, Stop, Bulica, Bets, Peteca, Fito,
cultura popular presentes
Raiola, Relha, Corrida de sacos, Pau ensebado, Paulada ao cântaro, Jogo do pião, Jogo
no contexto comunitário
dos paus, Queimada, Caçador, Policia e ladrão dentre outros.
local e regional
Matriz Indígena: Adugo/Jogo da onça, Tydimure/Tihimore, Corrida com Tora, Contra os
marimbondos, Pirarucu foge da rede/Pirarucu fugitivo, Ronkrã/Rõkrã/Rokrá, Peikrãn/Kopü-
Brincadeiras e jogos Kopü/Jogo de peteca, Jogo de bolita, Jogo Buso dentre outros.
de matrizes
Indígena e Africana Matriz Africana: Shisima, Terra e mar, Pegue o bastão, Jogo da velha, Labirinto, Mbube
Mbube (Imbube) dentre outros.
Brincadeiras e jogos
Bilboque, Esconde esconde, Gato mia, Pega Pega, Pé na lata, Ioiô, Pipa, Amarelinha,
populares e tradicionais
Elástico, Bola queimada dentre outras.
do Brasil
Brincadeiras e jogos Jan Ken Po, Bets, Dodge ball, Bola queimada, Amarelinha, Jogos de perseguição (em
populares e tradicionais círculo, em travessia, espalhados), Bugalha, Pula cela, Perna de pau, Cabo de guerra,
do Mundo Gude, Ioiô, Bilboque, Pipa Pião dentre outras.
Jogos
Jogos de RPG (Role Playing Game), Jogos de Ação, Jogos de Estratégias, Jogos de
eletrônicos/eletrônicos
Brincadeiras e Jogos Aventura, Jogos de Lógica dentre outros.
de movimento
Xadrez, Dama, Trilha, Resta um, Ludo, Alquerque, Gamão, Go, Jogo da Onça, Jogo da
Jogos de tabuleiro velha, Mancala, Mehen, Senet, Vikings (Tablut), Gamão, Fanorona, Ringo, Real de Ur,
Pachisi, Mehen dentre outros.
Jogos dramáticos Improvisação, Imitação, Mímica, Role Playing Game (RPG) dentre outros.
Esportes de precisão Bocha, Golfe, Golfe 7, Tiro com arco, Tiro esportivo dentre outros.
Forró, Frevo, Arrocha, Samba, Samba de Gafieira, Soltinho, Pagode, Lambada, Xote,
Danças do Brasil
Xaxado dentre outras.
Matriz Indígena: Toré, Kuarup, Acyigua, Atiaru, Buzoa, Da onça, Do Jaguar, Kahê-
Tuagê, Uariuaiú, Cateretê, Caiapós, Cururu, Jacundá, O gato dentre outras.
Danças de matrizes
Indígena e Africana Matriz Africana: Ahouach, Guedra, Schikatt, Gnawa, Quizomba, Semba dentre outras.
Danças do Mundo Valsa, Tango, Bolero, Cha-Cha-Cha, Zook, Swing, Fox-Trot, Rumba, Mambo dentre outras.
Valsa, Polca, Merengue, Forró, Vanerão, Vanera, Samba de Gafieira, Samba Rock,
Danças de salão Soltinho, Xote, Bolero, Salsa, Cumbia, Rumba, Cha-cha-chá, Swing, Tango, Milonga,
Country casal, Foxtrot, Pasodoble, Zouk, Kizomba dentre outras.
OBJETOS DE
UNIDADE SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO ESPECÍFICOS
Matriz Indígena: Aipenkuit, Huka-huka, Idjassú, Luta marajoara, Maculelê dentre outras.
Lutas de matrizes Indígena
e Africana
Matriz Africana: Laamb, Dambe, Ngolo, Musangwe dentre outras.
Lutas
Lutas do Mundo Karatê, Boxe, Muay Thai, Tae kwon Do, Aikido, Esgrima, Kendô dentre outras.
Práticas corporais
de aventura Orientação, Skate, Slackline, Parkour, Mountain Bike, Escalada, Boulder dentre outras.
Práticas corporais
urbanas
de aventura
Práticas corporais Orientação, Corrida de aventura, Slackline, Parkour, Mountain Bike, Escalada, Boulder,
de aventura Rapel, Tirolesa, Arborismo/Arvorismo dentre outras.
na natureza
236
Estratégia de Ensino:
Considerando o professor como mediador intencional na elaboração de conceitos, cabendo a este não reproduzir ou selecionar
conteúdos e sim assumir como condição fundamental seu trabalho intelectual para explicitar, problematizar e analisar o trabalho junto
aos alunos e caberá a este durante o processo assumir uma postura que possibilite a aplicação deste projeto, tendo algumas atribuições
específicas.
O conhecimento profundo dos conceitos, identificando seus conteúdos e objetivos, a problematização deste conceito no âmbito
da prática social, de elaboração do conceito frente à nova tomada de consciência e de atos e pensamentos exigidos nos pensamentos
exigidos nesta construção e a sistematização do conceito e de problematização dessa sistematização considerando a rede conceitos
envolvidos, sua mediação e elaboração e a visão de homem e de mundo que a sustenta (FONTANA, 2000).
Assumir esse papel mediador requer um olhar de parceria com os alunos, sem esquecer sua condição no papel educacional e
cair no reducionismo da conceitualização e sim colocar-se neste processo contraditório da construção do conhecimento como o agente
do processo, com objetivos claros e intencionais responsável pela direção do mesmo.
Avaliação:
A avaliação da construção dos conceitos mediados e a apropriação do conhecimento ao longo do processo ensino aprendizagem
contemplará instrumentos diversificados de avaliação que oportunizarão ao aluno possibilidades de expor o conhecimento. Serão
esses instrumentos:
Práticas corporais.
Relatórios.
Resumos.
Seminários.
Apresentações.
Avaliações teóricas.
237
REFERERÊNCIAS:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. Campinas: Autores Associados, 2010.
FONTANA, Roseli Aparecida Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000.
(Coleção Educação Contemporânea).
PALMA, A. P. T. V. et al. (Org.). Educação Física e organização curricular – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Educação Física. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: Princípios , Direitos e Orientações. Educação
Física. Curitiba, 2018.
238
ENSINO RELIGIOSO
O Estado do Paraná tem sido referência para todo o Brasil pelo trabalho desenvolvido
em prol da disciplina de Ensino Religioso. Com o intuito de contemplar o disposto no Art. 33
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB/96, o qual determina que a
disciplina deve fomentar “o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil vedadas
quaisquer formas de proselitismo”, é imprescindível uma imparcialidade ideológica dos
professores, não direcionando os estudantes a uma determinada corrente de pensamento,
seja ela religiosa ou não. A disciplina de Ensino Religioso está presente nos currículos
escolares no Brasil, assumindo diferentes formatos de acordo com os períodos históricos e
a legislação vigente. A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação
brasileira, que se perpetuou até a Constituição da República em 1891, pode ser identificada
nas atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus, de confissão
católica, conforme o documento nominado de Ratio Studiorum. Com o advento da
República e do ideal positivista de separação entre Estado e Igreja, todas as instituições e
assuntos de ordem pública buscaram se reestruturar de acordo com o critério de laicidade
interpretada no sentido de neutralidade religiosa. Em 1934, a disciplina de Ensino Religioso
passa a ser contemplada nos currículos da educação pública, salvaguardando o direito
individual de liberdade de credo. Dessa forma, o artigo da Constituição da Era Vargas que
tratava do Ensino Religioso trazia a seguinte redação:
OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENT
E O
TEMÁTI
CA
Tradição Identificar a diversidade de textos sagrados, como
livros, pinturas, imagens, vitrais, esculturas,
escrita:
registro quadros, construções arquitetônicas, ou seja,
diversas formas de linguagens orais e escritas,
dos
ensinamentos verbais e não verbais.
sagrados nos textos
(EF06ER01) Reconhecer o papel da tradição
orais e escritos.
escrita
e oral na preservação de memórias,
acontecimentos e ensinamentos
religiosos.
(EF06ER02) Reconhecer e valorizar a
diversidade de textos religiosos escritos e orais
(textos do Budismo, Cristianismo, Espiritismo,
Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo, Indígenas e
Africanos).
Crenças (EF06ER03) Reconhecer, em textos escritos e
transmissão oral, ensinamentos relacionados a
religiosas
modos de ser e viver, compreendendo que os
e filosofias conhecimentos religiosos podem ser
240
de vida transmitidos de geração a geração.
(Contempl
Ensinamentos da (EF06ER04) Reconhecer que os textos escritos e
an do as tradiçã
o orais são utilizados pelas tradições religiosas de
quatro
escrita e oral. maneiras diversas, principalmente para registrar
matrizes:
os costumes e o código moral das tradições
Indígena,
religiosas e orientar suas práticas.
Ocidental,
(EF06ER05) Discutir como o estudo e a
Africana e
interpretação dos textos religiosos influenciam
Oriental).
os adeptos a vivenciarem os ensinamentos das
tradições religiosas.
OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENT
E O
TEMÁTI
CA
Manifesta Conhecer os rituais sagrados nas tradições
çõ es Ritos, místicas religiosas compreendendo que os ritos são a
religiosas expressão, o encontro ou o reencontro com o
(Contempl Sagrado.
an
do as (EF07ER01) Reconhecer e respeitar as práticas de
quatro comunicação com as divindades em distintas
matrizes
:
Indígena, manifestações e tradições religiosas, como os
ritos
Ocidental, de passagem, purificação, mortuário, entre
outros.
Africana (EF07ER02) Identificar práticas de espiritualidade
e utilizadas pelas pessoas em
determinadas
Oriental
).
situações (acidentes, doenças,
fenômenos
climáticos, anseios pessoais e familiares).
(EF07ER03) Reconhecer os papéis atribuídos às
lideranças, destacando a importância do papel
feminino dentro das diferentes tradições
religiosas.
(EF07ER04) Exemplificar líderes religiosos que
Lideranças Religiosas se destacaram por suas contribuições à
sociedade.
Em especial as lideranças femininas.
(EF07ER05) Discutir estratégias que promovam a
convivência ética e respeitosa entre as religiões.
de vida vida,
OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENT
E O
TEMÁTI
CA
(EF08ER01) Discutir como as crenças e
convicções podem influenciar escolhas e
atitudes pessoais e coletivas.
Festas (EF08ER02) Analisar filosofias de vida,
festas, rituais, manifestações e tradições
Religiosas,
religiosas destacando seus princípios
crenças,
éticos e sua
convicções e
importância na sociedade.
atitudes.
Oriental). importância na
temporalidade sagrada.
OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENT
E
O
TEMÁTI
CA
(EF09ER01) Analisar princípios e
Imanência e orientações para o cuidado da vida e nas
transcendên diversas tradições religiosas e filosofias de
vida.
cia
(EF09ER02) Discutir as diferentes
expressões de valorização e de desrespeito
à vida, por meio da análise de matérias nas
diferentes mídias.
Compreender que existem organizações
religiosas baseadas na transcendência e
outras na imanência.
244
ESTRATÉGIA DE ENSINO
O Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir como os grupos sociais
se constituem e como se relacionam com o sagrado. Os conteúdos não devem legitimar uma
manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um espaço de
doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.
Os conteúdos contemplam diversas manifestações do sagrado, entendidas como
integrantes da cultura e poderão ser enriquecidos, desde que contribuam para a construção, a
245
reflexão e a socialização dos conhecimentos religiosos, propiciando assim, conhecimentos que
permitam a formação integral dos alunos, o respeito e convívio com o diferente.
Para atingir os objetivos propostos os conteúdos serão trabalhados através de
pesquisas, confecção de cartazes, mural, desenhos, reflexão, verbalização, produção de texto,
músicas, vídeos, filmes, debates, palestras, explicação do professor, leitura e interpretação de
textos.
Para que os alunos possam ampliar os conteúdos apresentados pelo professor será
necessário ir além do livro didático, propondo outras fontes, livros, documentos históricos entre
outros. O uso da biblioteca é muito importante, para tanto é necessário que os alunos e
professores conheçam o acervo específico, as obras deverão ser consultadas ao longo do ano,
levando o aluno adquirir autonomia na busca do conhecimento. Para tanto, será necessário a
problematização, levando o aluno a investigar, ampliar, refutar ou validar a analise de
determinado conteúdo.
Para que o processo de ensino e aprendizagem aconteçam de forma significativa será
necessário utilizar meios e recursos diversos que possibilitem a compreensão e analise dos
conteúdos e objetivos propostos através de documentos e textos.Aula expositiva privilegiando
a linguagem oral com análise de Leitura e interpretação de textos,imagens,
filmes e documentários, propiciando ao aluno condições de fazer relatos orais e / ou
escritos, debates sobre os temas apresentados, expressando-se de forma clara e objetiva.
Produção de textos, confecção de cartazes, maquetes e painéis de forma coerente com os
conceitos estudados.Pesquisa, debates e seminários favorecendo o desenvolvimento da
autonomia nos estudos, estimulando a responsabilidade no trabalho coletivo, a criatividade, a
exploração da linguagem oral através das apresentações.
Entrevistas e palestras, possibilitando ao aluno conhecer a opinião de outras pessoas sobre
temas estudados propiciando a comparação e reflexão sobre os mesmos.
AVALIAÇÃO
GEOGRAFIA
- Conhecimento geográfico;
- Conhecimento pedagógico;
- Conhecimento do currículo;
251
do pós-guerra.
(EF08GE06) Analisar a atuação das organizações
mundiais nos processos de integração cultural e
econômica nos contextos americano e africano,
reconhecendo, em seus lugares de vivência,
marcas desses processos.
Estratégias de Ensino
3- Avaliação
4- Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>.
Acesso em: 10 jul. 2018.
CASTELLAR, Sonia Vanzella; VILHENA. Jerusa. Ensino de Geografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
LOPES, Claudivan Sanches; PONTUSCHKA, Nídia Nacib. O conhecimento pedagógico do
conteúdo na prática profissional de professores de Geografia. GEOUSP – Espaço e Tempo -
São Paulo, v.19, n.1, p.076-092, 2015.
PARANA. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica: Geografia. Curitiba:
SEED, 2008.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Yida; CACETE, Núria Hanglei. Para
ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2009.
REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES.
Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial_curricular_paran
a_cee.pdf>. Acesso em 06. ago. 2019.
.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Estratégias de Ensino
271
Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico de Geografia, torna-se necessário,
compreender o espaço geográfico e seus conceitos básicos e as relações socioespaciais nas
diferentes escalas (local, regional e global). Esses conteúdos devem ser aplicados para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico da disciplina para compreensão nas diferentes
escalas geográficas.
Abordagem Teórico-metodológica:
Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso
da linguagem cartográfica - signos, escala e orientação.
As culturas afrobrasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos
conteúdos, bem como a Educação Ambiental.
Avaliação
Espera-se que o aluno:
273
• Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar.
• Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia - mapas, tabelas, gráficos
eimagens.
HISTÓRIA
274
OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
E
TO
TEMÁTI
CA
275
História: As origens
(EF06HI04) Conhecer as teorias
tempo, da
sobre a origem do homem
espaço e humanidade,
americano.
formas de seus
registros. deslocamentos e os
Analisar e problematizar a origem dos
processos
sambaquis nos litorais de onde se
de
localiza o atual estado do Paraná e
sedentarização.
também das demais localidades que
possuem vestígios desses materiais.
originários do atual
território brasileiro e (EF06HI08) Identificar e analisar os
espaços territoriais ocupados e os
seus hábitos culturais e aportes culturais, científicos, sociais e
sociais. econômicos dos astecas, maias e
incas
sociedades linhageiras
ou aldeias. Problematizar as relações de poder e
trabalho na Grécia e Roma antigas nas
políticas de expansão territorial com a
escravização dos povos dominados.
OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
279
TO
E
TEMÁTI
CA
A passagem do (EF06HI14) Identificar e analisar
mundo antigo para o diferentes formas de contato,
Lógicas de
mundo medieval. resistências, adaptação ou exclusão
orga
entre populações em diferentes
niz
A fragmentação tempos e espaços, compreendendo as
ação
rupturas do poder político e
políti do poder político
econômico entre o mundo antigo para
ca na
o mundo medieval, incluindo
. Idade Média.
contraposições, conexões e trocas
que se estabeleceram entre Ocidente
e Oriente ao longo desses
séculos.
O Mediterrâneo como (EF06HI15) Descrever e compreender
espaço de interação as dinâmicas de circulação de
Lógicas de entre as sociedades da pessoas, produtos e culturas no
orga Europa, da África e do Mediterrâneo, seu significado, bem
niz Oriente Médio. como as influências e trocas no
ação
campo científico do Oriente com
políti A cultura local e a Ocidente.
ca cultura comum.
.
Reconhecer e analisar as manifestações
de conhecimento científico nos contextos
da antiguidade Clássica e Medieval.
Senhores e servos no (EF06HI16) Caracterizar e comparar as
OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
E TO
TEMÁTI
CA
(EF07HI01) Explicar o significado de
A construção da ideia “modernidade” e estabelecer a análise
de modernidade e seus crítica quanto as suas lógicas de
impactos na concepção inclusão e exclusão, com base em
O mundo
de História. uma concepção europeia,
moderno e
considerando aspectos técnicos e
a conexão
A ideia de “Novo tecnológicos.
entre
Mundo” ante o Mundo
sociedades
Antigo: permanências e (EF07HI02) Identificar conexões e
africanas,
rupturas de saberes e interações entre as sociedades do
281
americanas práticas na emergência Novo Mundo, da Europa, da África e
e do mundo moderno. da Ásia no contexto das navegações e
europeias. indicar a complexidade e as
interações que ocorrem nos Oceanos
Atlântico, Índico e Pacífico e suas
consequências e influências.
(EF07HI13) Caracterizar e
As lógicas mercantis e
problematizar a ação dos
o domínio europeu
sobre os mares e o europeus e suas lógicas
contraponto Oriental.
mercantis visando ao domínio no
mundo atlântico para o
As lógicas internas das
desenvolvimento dos princípios
sociedades africanas.
capitalista e da economia de
mercado.
As formas
Lógicas
de
comerciais e (EF07HI14) Descrever as
organização
mercantis da dinâmicas comerciais das
Modernidade. das sociedades sociedades americanas e
ameríndias. africanas e analisar suas
interações com outras
A escravidão moderna sociedades do Ocidente e do
e o tráfico de Oriente.
escravizados.
(EF07HI15) Discutir o conceito de
As escravidão moderna e suas
distinções em relação ao
diferentes
escravismo antigo e à servidão
organizações social e
medieval e problematizar as
cultural e formas de
formas de trabalho análogo à
trabalho.
escravidão na atualidade.
(EF07HI16) Analisar e
problematizar os mecanismos e
as dinâmicas de comércio de
escravizados em suas diferentes
fases, identificando os agentes
responsáveis pelo tráfico e as
regiões e zonas africanas de
procedência das pessoas em
situação de escravizadas.
Identificar e problematizar a
exploração da mão de obra escrava
dos povos originários, africanos e
afro-brasileiros, bem como as
formas
de resistência na economia colonial
portuguesa da América.
(EF07HI17) Discutir e
problematizar as razões da
passagem do mercantilismo para
o capitalismo e suas influências e
Lógicas
consequências.
comerciais e A emergência
mercantis da do capitalismo.
Problematizar as características de
Modernidade. mudanças políticas, sociais e
econômicas, considerando o
capitalismo e suas ideias de
trabalho, relacionando as influências
para a contemporaneidade.
(EF08HI01) Identificare
problematizar os principais
O mundo A questão do iluminismo aspectos conceituais do
contemporâneo: e da ilustração. iluminismo e do liberalismo e
o antigo regime discutir a relação entre eles e a
em crise. organização do mundo
contemporâneo, bem como
compreender seu legado no
processo de instituição de
direitos, deveres políticos e civis.
Compreender no movimento
iluminista sua influência nas
revoluções que marcaram e
influenciaram os séculos.
(EF08HI03) Analisar e
compreender os impactos da
Revolução Industrial e
Revolução Industrial na produção
O mundo seus impactos na e circulação de povos, produtos,
contemporâneo: culturas, na noção de tempo,
produção e circulação
hábitos, exploração da mão de
o antigo regime de povos, produtos e obra infantil e feminina, luta e
em crise. resistência dos
culturas.
Analisar a permanência e a
continuidade, a ruptura e a
transformação no processo histórico
da produção ervateira no Paraná.
Relacionar e compreender as
influências e mudanças no Brasil
pós revolução e período
napoleônico.
Independência
(EF08HI07) Identificare
dos Estados Unidos da contextualizar as especificidades
América. dos diversos
processos
Independências revolucionários paraa
Os processos de
independência nas Américas,
independência nas na América espanhola. seus aspectos populacionais e
Américas.
suas conformações territoriais.
A revolução dos
escravizados em São (EF08HI08) Conhecer o ideário
Domingo e seus dos movimentos
múltiplos significados e independentistas e seu papel nas
desdobramentos: o revoluções que levaram à
caso do Haiti. independência das colônias
hispano-americanas.
(EF08HI12) Compreender e
caracterizar a organização
política e social no Brasil desde a
chegada da Corte portuguesa, em
1808, até 1822 e seus
desdobramentos para a história
política brasileira, articulando as
influências e consequências ao
tempo presente.
EF08HI13) Analisar e
problematizar o processo de
independência em diferentes
países latino-americanos e
comparar as formas de governo
neles adotadas.
(EF08HI14) Discutir e analisar
criticamente a noção da tutela
A tutela da população
Os processos de dos grupos indígenas e a
indígena, a escravidão
independência nas participação dos negros na
dos negros e a tutela
Américas. sociedade brasileira do final do
dos egressos da
período colonial, identificando
escravidão.
permanências na forma de
preconceitos,
estereótipos e violências sobre
as populações indígenas e
negras no Brasil e nas Américas.
Conhecer as constantes lutas pela
terra, a cultura e as imposições
civilizatórios e culturais dos povos
originários e negros locais, regionais
nacionais.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA
TO
Compreender o contexto histórico
Brasil: Primeiro social, econômico e político do
período monárquico brasileiro,
Reinado. entendo as relações de trabalho,
cultura e poder.
(EF08HI18) Identificar as
questões internas e externas
sobre a atuação do Brasil na
Guerra do Paraguai e discutir
diferentes versões sobre o
conflito e entender a construção
da
identidade de nação pós guerra
O escravismo no Brasil (EF08HI19) Identificar e
do século XIX:
plantations e revoltas questionar o legado da
O Brasil no século
de escravizados, escravidão nas Américas, com
XIX.
abolicionismo e base na seleção e consulta de
políticas migratórias no fontes de diferentes naturezas,
Brasil problematizando as contradições
Imperial. entre as ideias liberais e a
manutenção das pessoas em
estado de escravização no
Paraná e no Brasil
do século XIX.
(EF08HI20) Identificar e relacionar
aspectos das estruturas sociais
da atualidade com os legados da
O escravismo no Brasil escravização no Brasil e discutir
do século XIX: a importância de ações
afirmativas, relacionando e
plantations e revoltas problematizando o movimento
O Brasil no século de escravizados, paranista.
XIX. abolicionismo e
Identificar a utilização do trabalho
políticas migratórias no escravo de povos originários,
africanos e afro-brasileiras na
Brasil
história do Paraná, compreendendo
Imperial. as relações econômicas, de poder e
de trabalho, analisando na história
brasileira os processos de
reconhecimento dos direitos dos
povos originários, quilombolas e
demais comunidades tradicionais do
Paraná e do Brasil.
Contextualizar e compreender as
diferentes correntes migratórias que
influenciaram na formação do
Paraná e do Brasil.
Políticas de extermínio (EF08HI21) Identificar e analisar
O Brasil no século
do indígena durante o as políticas oficiais com relação
XIX.
Império. ao indígena durante o Império,
entendendo as consequências
dessas políticas no Paraná e
Brasil.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
A produção do
imaginário nacional
(EF08HI22) Discutir o papel das
O Brasil no século brasileiro: culturas letradas, não letradas e
cultura
XIX. das artes na produção das
representa XIX.
ç
ões visuais, letras e
o Romantismo
no Brasil.
Configurações Nacionalismo, (EF08HI23) Problematizar e
do mundo revoluções e as novas estabelecer relações causais
no século nações europeias. entre as ideologias raciais e o
XIX. determinismo no contexto do
imperialismo europeu e
seus impactos na África e
na Ásia.
Nova ordem
econômica: as
(EF08HI24) Reconhecer os
demandas do
capitalismo industrial e principais produtos, utilizados
Configurações
o lugar das economias pelos europeus, procedentes do
do mundo
africanas e asiáticas continente africano durante o
no século
nas dinâmicas globais. imperialismo e analisar os
XIX.
impactos sobre as comunidades
locais na forma de organização e
exploração econômica.
Os Estados Unidos da (EF08HI25) Caracterizar e
Configurações América e a América contextualizar aspectos
do mundo Latina no século XIX. políticos nas relações entre os
no século Estados
XIX. Unidos da América e a
América Latina no século
XIX.
(EF08HI26) Identificar e
Configurações O imperialismo europeu contextualizar o protagonismo
do mundo e a partilha da África e
das populações locais na
no século da Ásia.
XIX. resistência ao imperialismo na
África e Ásia.
(EF09HI04) Discutir e
compreender a importância da
participação nas lutas e
conquistas da população negra
na formação econômica,
política, cultural e social do Brasil.
Primeira República e
suas características.
O nascimento da (EF09HI05) Identificare
compreender os processos de
República no Brasil e
Contestaçõese urbanização e modernização da
os processos dinâmicas da vida sociedade brasileira e avaliar
cultural no Brasil entre suas contradições e impactos
históricos até a 1900 e 1930. locais, regionais e nacionais.
metade do século
XX.
O período varguista
e suas
contradições.
(EF09HI09) Relacionare
compreender as lutas e as
conquistas de direitos políticos,
econômicos, sociais e civis à
atuação de movimentos sociais
de grupos organizados, bem
como analisar o anarquismo
como
movimento de contestação,
no âmbito local,
regional e nacional.
O neocolonialismo na
África e Ásia.
1946. 1989 aos dias atuais. 1989 aos dias atuais, identificando e
problematizando as mudanças e
Os protagonismos da
sociedade civil e as permanências sobre questões
alterações da prioritárias para a promoção da
sociedade brasileira.
cidadania e dos valores
A questão da violência democráticos no viés local, regional
contra e nacional.
marginalizadas (negros,
indígenas, mulheres,
homossexuais,
camponeses,
pobres etc.), com vistas à tomada
de consciência e à construção de
uma cultura de paz, empatia e
respeito às pessoas, no Paraná,
no Brasil e no mundo.
(EF09HI27) Relacionare
problematizar aspectos das
permanências e mudanças
econômicas, culturais e sociais
ocorridas no Brasil a partir da
década de 1990 ao papel do país
no cenário internacional na era da
globalização.
A Guerra Fria:
confrontos de dois
modelos políticos. (EF09HI28) Identificar e analisar
aspectos nas relações de poder
A História recente.
A Revolução Chinesa e da Guerra Fria, seus principais
as tensões entre China conflitos e as tensões
e Rússia. geopolíticas no interior dos
blocos liderados por soviéticos e
A Revolução Cubana e estadunidenses, bem como suas
as tensões entre influências e consequências para
Estados Unidos da
América e o Paraná, Brasil e o mundo.
Cuba.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF09HI29) Problematizar e
analisar as experiências
Latina. seus
procedimentos e vínculos com o
poder, em nível nacional e
internacional, além das lutas dos
movimentos de contestação e
resistência às ditaduras.
(EF09HI30) Comparare
problematizar as características
(EF09HI34) Discutir e
problematizar as intenções e
motivações da adoção de
diferentes políticas econômicas
na América Latina, assim como
seus impactos sociais nos países
da região.
Os conflitos sociais,
políticos, econômicos e (EF09HI35) Analisar,
contextualizar e compreender os
culturais do século XXI
aspectos de origem relacionados
e a questão do ao fenômeno do
terrorismo
terrorismo. na
A História recente. contemporaneidade.
Pluralidadese
Compreender os movimentos
diversidades
migratórios, relacionados ao
identitárias na
passado e à atualidade,
atualidade.
problematizando e analisando
questões políticas, econômicas e
As pautas dos povos
indígenas no século sociais entre diferentes grupos e
XXI e suas formas de culturas.
inserção no debate
local,
regional, nacional e
internacional.
(EF09HI36) Identificar e debater
sobre as diversidades identitárias
e seus significados históricos no
início do século XXI, combatendo
qualquer forma de preconceito e
violência.
274
Avaliação:
Referências:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1383 -
REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ – Versão CEE
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622 - Del. Nº3
de 21 de novembro de 2018 – CP/CE
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf -
BNCC
275
LINGUA PORTUGUESA
Para que ensinar língua portuguesa para usuários ativos desse idioma? Essa é uma
questão que norteia os estudos sobre a língua materna desde sua inserção nos primeiros
protótipos de currículos, ainda no séc. XIX. Foi nesse século, que a Língua Portuguesa (LP)
passou a fazer parte formal do ensino no Brasil e, consequentemente, até os dias atuais sua
importância consolidou-se e se ampliou, chegando, atualmente, a centralidade da formação de
nossos currículos federativos.
Língua é a marca fundamental de identidade de uma nação, por isso quando se coloca
ao falante a necessidade de aprimoramento da oralidade, escrita e leitura de sua língua
materna, o que se objetiva é o registro de sua identidade cidadã. Além disso, todo e qualquer
saber institucionalizado a que esse cidadão se submeter, ele precisará acionar diversos
mecanismos linguísticos para detê-lo. Logo, estudar LP é uma marca de identidade e de
inserção no mundo do saber constituído.
Porém, esse não é o único fator para o estudo da LP, haja vista que a linguagem é
dinâmica e sofre inúmeras adequações e adaptações ao longo da história de um povo, por isso
que, atualmente, o estudo da LP vem sendo moldado por meio de inserções advindas de uma
sociedade em constante transformação, sobretudo, tecnológica.
Até as décadas de 1970 e 1980, do século passado, o ensino de língua materno era
focado, exclusivamente, em seu tronco dorsal, na tradição normativa clássica da língua
portuguesa a nos transmitida no processo de colonização portuguesa, ensinar a norma-padrão
fixada na gramática era o alvo central dos currículos. A língua de Camões era nosso lema
maior. Assim, a fonética, a fonologia, a morfologia e a sintaxe era o foco do ensino de LP.
A partir de estudos e pesquisas realizados a partir da década de 1990, no Brasil,
sobretudo, nas áreas da Sociolinguística, da Linguística Textual, da Semântica e da Análise do
Discurso, que já dominavam os currículos de línguas maternas de outros países, passaram a
influenciar também as perspectivas teóricas da linguagem no nosso país, diferentemente de
focar em uma dimensão prescritiva da língua, essas novas abordagens passaram a considerar
os processos de linguagem como objetos de estudos reais.
Para tal perspectiva, a instituição da Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96 | Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, a implementação dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs), em 1998, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (DCEs), em 2010, a
finalização do Plano Nacional de Educação (2014) e o mais recente documento a Base
Nacional Comum (2017) nortearam juntos todos os novos processos de dimensionamento do
ensino para a disciplina de LP e, finalmente, conseguiram romper com a tradição do currículo
pautado na normatividade da língua e passaram a considerar as novas abordagens
centralizadas no uso da língua em uma sociedade em constantes modificações históricas,
sociais e políticas.
Assim, construímos uma concepção pedagógica para a LP pautada na interação sócio
discursiva concretizada por meios dos gêneros textuais circulantes na sociedade, baseada em
práticas, nas quais, as definições de língua e linguagem são construídas por meio da interação
dos indivíduos falantes, ou seja, os sujeitos envolvidos nas manifestações comunicativas, por
isso a denominamos de concepção interacionista de língua e de linguagem.
A partir dessa concepção, a BNCC (2017) prevê os objetivos de aprendizagens
essenciais que todos os alunos do país devem desenvolver durante a educação básica, assim
ela foi à referência para a formação do Referencial Curricular do Paraná (2018) e, agora,
constitui a base para a elaboração da Proposta Pedagógica Curricular (PPC) de Língua
Portuguesa para o Ensino Fundamental de nosso colégio.
Trata-se, em relação a este Campo, de ampliar e qualificar a participação das crianças, adolescentes e
jovens nas práticas relativas ao trato com a informação e opinião, que estão no centro da esfera
jornalística/midiática. Para além de construir conhecimentos e desenvolver habilidades envolvidas na escuta, leitura
e produção de textos que circulam no campo, o que se pretende é propiciar experiências que permitam desenvolver
nos adolescentes e jovens a sensibilidade para que se interessem pelos fatos que acontecem na sua comunidade,
na sua cidade e no mundo e afetam as vidas das pessoas, incorporem em suas vidas a prática de escuta, leitura e
produção de textos pertencentes a gêneros da esfera jornalística em diferentes fontes, veículos e mídias, e
desenvolvam autonomia e pensamento crítico para se situar em relação a interesses e posicionamentos diversos e
possam produzir textos noticiosos e opinativos e participar de discussões e debates de forma ética e respeitosa.
Vários são os gêneros possíveis de serem contemplados em atividades de leitura e produção de textos
para além dos já trabalhados nos anos iniciais do ensino fundamental (notícia, álbum noticioso, carta de leitor,
entrevista etc.): reportagem, reportagem multimidiática, fotorreportagem, foto-denúncia, artigo de opinião, editorial,
resenha crítica, crônica, comentário, debate, vlog noticioso, vlog cultural, meme, charge, charge digital, political
remix, anúncio publicitário, propaganda, jingle, spot, dentre outros. A referência geral é que, em cada ano,
contemplem-se gêneros que lidem com informação, opinião e apreciação, gêneros mais típicos dos letramentos da
Campo Jornalístico / letra e do impresso e gêneros multissemióticos e hipermidiáticos, próprios da cultura digital e das culturas juvenis.
Midiático
Diversos também são os processos, ações e atividades que podem ser contemplados em atividades de uso
e reflexão: curar, seguir/ser seguido, curtir, comentar, compartilhar, remixar etc.
Ainda com relação a esse campo, trata-se também de compreender as formas de persuasão do discurso
publicitário, o apelo ao consumo, as diferenças entre vender um produto e “vender” uma ideia, entre anúncio
publicitário e propaganda.
CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º
ANO
O que está em jogo neste campo é possibilitar às crianças, adolescentes e jovens dos Anos Finais do
Ensino Fundamental o contato com as manifestações artísticas e produções culturais em geral, e com a arte
literária em especial, e oferecer as condições para que eles possam compreendê-las e frui-las de maneira
significativa e, gradativamente, crítica. Trata-se, assim, de ampliar e diversificar as práticas relativas à leitura, à
compreensão, à fruição e ao compartilhamento das manifestações artístico-literárias, representativas da
diversidade cultural, linguística e semiótica, por meio:
• da compreensão das finalidades, das práticas e dos interesses que movem a esfera artística e a esfera
literária, bem como das linguagens e mídias que dão forma e sustentação às suas manifestações;
• da experimentação da arte e da literatura como expedientes que permitem (re)conhecer diferentes
maneiras de ser, pensar, (re)agir, sentir e, pelo confronto com o que é diverso, desenvolver uma atitude de
valorização e de respeito pela diversidade;
• do desenvolvimento de habilidades que garantam a compreensão, a apreciação, a produção e o
compartilhamento de textos dos diversos gêneros, em diferentes mídias, que circulam nas esferas literária e
artística.
Para que a experiência da literatura – e da arte em geral – possa alcançar seu potencial transformador e
humanizador, é preciso promover a formação de um leitor que não apenas compreenda os sentidos dos textos, mas
também que seja capaz de frui-los. Um sujeito que desenvolve critérios de escolha e preferências (por autores,
estilos, gêneros) e que compartilha impressões e críticas com outros leitores-fruidores.
Aqui também a diversidade deve orientar a organização/progressão curricular: diferentes gêneros, estilos,
autores e autoras – contemporâneos, de outras épocas, regionais, nacionais, portugueses, africanos e de outros
países
– devem ser contemplados; o cânone, a literatura universal, a literatura juvenil, a tradição oral, o multissemiótico, a
cultura digital e as culturas juvenis, dentre outras diversidades, devem ser consideradas, ainda que deva haver um
privilégio do letramento da letra.
Compete ainda a este campo o desenvolvimento das práticas orais, tanto aquelas relacionadas à produção
de textos em gêneros literários e artísticos diversos quanto as que se prestam à apreciação e ao compartilhamento
e envolvam a seleção do que ler/ouvir/assistir e o exercício da indicação, da crítica, da recriação e do diálogo, por
meio de diferentes práticas e gêneros, que devem ser explorados ao longo dos anos.
CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º
ANO
Trata-se, neste Campo, de ampliar e qualificar a participação dos jovens nas práticas relativas ao debate
de ideias e à atuação política e social, por meio do(a):
• compreensão dos interesses que movem a esfera política em seus diferentes níveis e instâncias, das
formas e canais de participação institucionalizados, incluindo os digitais, e das formas de participação não
institucionalizadas, incluindo aqui manifestações artísticas e intervenções urbanas;
• reconhecimento da importância de se envolver com questões de interesse público e coletivo e
compreensão do contexto de promulgação dos direitos humanos, das políticas afirmativas, e das leis de uma forma
geral em um estado democrático, como forma de propiciar a vivência democrática em várias instâncias e uma
atuação pautada pela ética da responsabilidade (o outro tem direito a uma vida digna tanto quanto eu tenho);
• desenvolvimento de habilidades e aprendizagem de procedimentos envolvidos na leitura/escuta e
produção de textos pertencentes a gêneros relacionados à discussão e implementação de propostas, à defesa de
direitos e a projetos culturais e de interesse público de diferentes naturezas.
Envolvem o domínio de gêneros legais e o conhecimento dos canais competentes para questionamentos,
reclamação de direitos e denúncias de desrespeitos a legislações e regulamentações e a direitos; de discussão de
propostas e programas de interesse público no contexto de agremiações, coletivos, movimentos e outras instâncias
e fóruns de discussão da escola, da comunidade e da cidade.
Trata-se também de possibilitar vivências significativas, na articulação com todas as áreas do currículo e
com os interesses e escolhas pessoais dos adolescentes e jovens, que envolvam a proposição, desenvolvimento e
avaliação de ações e projetos culturais, de forma a fomentar o protagonismo juvenil de forma contextualizada.
Essas habilidades mais gerais envolvem o domínio contextualizado de gêneros já considerados em outras
esferas – como discussão oral, debate, palestra, apresentação oral, notícia, reportagem, artigo de opinião, cartaz,
spot, propaganda (de campanhas variadas, nesse campo inclusive de campanhas políticas) – e de outros, como
estatuto, regimento, projeto cultural, carta aberta, carta de solicitação, carta de reclamação, abaixo-assinado,
petição online, requerimento, turno de fala em assembleia, tomada de turno em reuniões, edital, proposta, ata,
Campo da Vida Pública parecer, enquete, relatório etc., os quais supõem o reconhecimento de sua função social, a análise da forma como
se organizam e dos recursos e elementos linguísticos e das demais semioses envolvidos na tessitura de textos
pertencentes a esses gêneros.
Em especial, vale destacar que o trabalho com discussão oral, debate, propaganda, campanha e
apresentação oral podem/devem se relacionar também com questões, temáticas e práticas próprias do Campo de
Atuação na Vida Pública. Assim, as mesmas habilidades relativas a esses gêneros e práticas propostas para o
Campo Jornalístico / Midiático e para o Campo das práticas de ensino e pesquisa devem ser aqui consideradas:
discussão, debate e apresentação oral de propostas políticas ou de solução para problemas que envolvem a escola
ou a comunidade e propaganda política. Da mesma forma, as habilidades relacionadas à argumentação e à
distinção entre fato e opinião também devem ser consideradas nesse campo.
CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º
ANO
Trata-se de ampliar e qualificar a participação dos jovens nas práticas relativas ao estudo e à pesquisa, por
meio de:
Essas habilidades mais gerais envolvem o domínio contextualizado de gêneros como apresentação oral,
palestra, mesa-redonda, debate, artigo de divulgação científica, artigo científico, artigo de opinião, ensaio,
reportagem de divulgação científica, texto didático, infográfico, esquemas, relatório, relato (multimidiático) de
campo, documentário, cartografia animada, podcasts e vídeos diversos de divulgação científica, que supõem o
reconhecimento de sua função social, a análise da forma como se organizam e dos recursos e elementos
Campo das Práticas de linguísticos das demais semioses (ou recursos e elementos multimodais) envolvidos na tessitura de textos
Estudo e Pesquisa pertencentes a esses gêneros.
Trata-se também de aprender, de forma significativa, na articulação com outras áreas e com os projetos e
escolhas pessoais dos jovens, procedimentos de investigação e pesquisa. Para além da leitura/escuta de
textos/produções pertencentes aos gêneros já mencionados, cabe diversificar, em cada ano e ao longo dos anos,
os gêneros/produções escolhidos para apresentar e socializar resultados de pesquisa, de forma a contemplar a
apresentação oral, gêneros mais típicos dos letramentos da letra e do impresso, gêneros multissemióticos, textos
hipermidiáticos, que suponham colaboração, próprios da cultura digital e das culturas juvenis.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO
(EF06LP03) Analisar diferenças de sentido entre palavras de uma série
sinonímica.
Todos os Análise Analisar diferenças e semelhanças de sentido entre palavras de uma série
Campos de Léxico/morfologia
linguística/ sinonímica, como parte do processo de compreensão de textos e da ampliação
Atuação semiótica do léxico.
Todos os Análise
Semântica Coesão Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (nome e pronomes),
Campos de linguística/
Atuação semiótica recursos semânticos de sinonímia, antonímia e homonímia e mecanismos de
representação de diferentes vozes (discurso direto e indireto), a fim de
estabelecer tanto a relação lógica, como evidenciar o uso de diferentes
estruturas linguísticas necessárias às produções de textos.
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo
as convenções da língua escrita.
Atuação semiótica Distinguir palavras derivadas por acréscimo de afixos de palavras compostas,
compreendendo essas diferentes possibilidades de formação de palavras.
Todos os Análise
Variação linguística
Campos de linguística/ Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o
Campo Leitura Efeitos de sentido Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção lexical, topicalização
Jornalístico/
de elementos e seleção e hierarquização de informações, uso de 3ª pessoa
Midiático
etc., para compreender a intencionalidade do texto.
Produção e edição de convencimento e criando título ou slogan que façam o leitor motivar-se a
Produção de
Campo textos publicitários. interagir com o texto produzido e se sinta atraído pelo serviço, ideia ou
textos
Jornalístico/ produto em questão.
Midiático
Produzir, revisar e reescrever/editar textos publicitários, exercitando todas
essas etapas do processo de elaboração textual como parte do processo de
compreensão desses gêneros discursivos.
(EF67LP14) Definir o contexto de produção da entrevista (objetivos, o
que se pretende conseguir, porque aquele entrevistado etc.), levantar
informações sobre o entrevistado e sobre o acontecimento ou tema em
questão, preparar o roteiro de perguntar e realizar entrevista oral com
envolvidos ou especialistas relacionados com o fato noticiado ou com o
tema em pauta, usando roteiro previamente elaborado e formulando
outras perguntas a partir das respostas dadas e, quando for o caso,
Campo Planejamento e produção
Oralidade selecionar partes, transcrever e proceder a uma edição escrita do texto,
Jornalístico/ de entrevistas orais.
Midiático adequando-o a seu contexto de publicação, à construção composicional
do gênero e garantindo a relevância das informações mantidas e a
continuidade temática.
6° ANO charges, memes, gifs etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo
uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês,
de recursos iconográficos, de pontuação etc.
Leitura Efeitos de sentido.
Campo
JornalísticoMi Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs
diático etc.
–, o efeito de humor, ironia e/ou crítica, como parte da compreensão do
próprio texto.
(EF69LP06) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias,
fotorreportagens, reportagens, reportagens multimidiáticas,
infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas, cartas de leitor,
comentários, artigos de opinião de interesse local ou global, textos de
apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e outros
próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs
e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios,
propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros em
várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, de
comentador, de analista, de crítico, de editor ou articulista, de
booktuber, de vlogger (vlogueiro) etc., como forma de compreender as
condições de produção que envolvem a circulação desses textos e
Relação do texto com o
poder participar e vislumbrar possibilidades de participação nas práticas
Campo contexto de produção e
Produção de de linguagem do campo jornalístico e do campo midiático de forma ética
Jornalístico/ experimentação de papéis
textos e responsável, levando-se em consideração o contexto da Web 2.0, que
Midiático sociais.
amplia a possibilidade de circulação desses textos e “funde” os papéis
de leitor e autor, de consumidor e produtor.
Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens,
reportagens multimidiáticas, infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas,
cartas de leitor, comentários, artigos de opinião de interesse local ou global,
textos de apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e
outros próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs
e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios,
propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros, em várias
mídias, como forma de compreender as condições de produção que
envolvem a circulação desses textos, poder participar e vislumbrar
possibilidades de participação nas práticas de linguagem do campo
jornalístico e do campo midiático de forma ética e responsável.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero),
utilizando estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor
e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens,
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/
alterando efeitos, ordenamentos etc.
Campo revisão/edição de texto resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua
Produção de
Jornalístico/ informativo e opinativo. adequação ao contexto de produção, a mídia em questão, características
textos
Midiático do gênero, aspectos relativos à textualidade, a relação entre as
diferentes semioses, a formatação e uso adequado das ferramentas de
edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e adequação
à norma culta.
Campo Análise Efeito de sentido Analisar, em gêneros orais que envolvam argumentação, os efeitos de
Jornalístico/ linguística/ dos elementos sentido de elementos típicos da modalidade falada, como a pausa, a
entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as hesitações etc., para
Midiático semiótica paratextuais. compreendê-los elementos constituintes do sentido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP15) Identificar a proibição imposta ou o direito garantido, bem
6° ANO como as circunstâncias de sua aplicação, em artigos relativos a normas,
regimentos escolares, regimentos e estatutos da sociedade civil,
regulamentações para o mercado publicitário, Código de Defesa do
Estratégias e
Campo de Consumidor, Código Nacional de Trânsito, ECA, Constituição, dentre
Leitura procedimentos de leitura
Atuação na Vida outros.
em textos legais e
Pública
normativos.
Identificar, em textos prescritivos, a proibição imposta ou o direito garantido,
bem como as circunstâncias de sua aplicação, para compreender o caráter
normativo desses textos.
(EF67LP16) Explorar e analisar espaços de reclamação de direitos e de
envio de solicitações (tais como ouvidorias, SAC, canais ligados a
órgãos públicos, plataformas do consumidor, plataformas de
reclamação), bem como de textos pertencentes a gêneros que circulam
nesses espaços, reclamação ou carta de reclamação, solicitação ou
Contexto de carta de solicitação, como forma de ampliar as possibilidades de
produção, produção desses textos em casos que remetam a reivindicações que
circulação e recepção de envolvam a escola, a comunidade ou algum de seus membros como
textos e práticas forma de se engajar na busca de solução de problemas pessoais, dos
relacionadas à defesa de outros e coletivos.
direitos e à participação
Campo de social; Relação entre (EF67LP17) Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de
Leitura
Atuação na Vida contexto de produção e organização das cartas de solicitação e de reclamação (datação, forma
Pública características de início, apresentação contextualizada do pedido ou da reclamação, em
composicionais e geral, acompanhada de explicações, argumentos e/ou relatos do
estilísticas dos gêneros problema, fórmula de finalização mais ou menos cordata, dependendo
(carta de do tipo de carta e subscrição) e algumas das marcas linguísticas
solicitação, carta relacionadas à argumentação, explicação ou relato de fatos, como forma
de reclamação, de possibilitar a escrita fundamentada de cartas como essas ou de
petição on-line, carta postagens em canais próprios de reclamações e solicitações em
aberta, abaixo- situações que envolvam questões relativas à escola, à comunidade ou a
assinado, proposta algum dos seus membros.
etc.); Apreciação e
réplica. Analisar a forma de organização das cartas de solicitação e de reclamação, a
partir do contexto de produção (espaços de reclamação de direitos e de envio
de solicitações), como condição para a leitura e compreensão desses textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO (EF67LP18) Identificar o objeto da reclamação e/ou da solicitação e sua
sustentação, explicação ou justificativa, de forma a poder analisar a
Estratégias,
Campo de pertinência da solicitação ou justificação.
procedimentos de leitura
Atuação na Vida Leitura
em textos reivindicatórios
Pública Identificar o objeto da reclamação e/ou da solicitação e sua sustentação,
explicação ou justificativa, de forma a poder analisar a pertinência da
ou propositivos.
solicitação ou justificação.
(EF67LP19) Realizar levantamento de questões, problemas que
requeiram a denúncia de desrespeito a direitos, reivindicações,
reclamações, solicitações que contemplem a comunidade escolar ou
algum de seus membros e examinar normas e legislações.
Estratégia de produção:
Campo de planejamento de textos Realizar levantamento de questões, problemas que requeiram a denúncia de
Produção de
Atuação na Vida reivindicatórios desrespeito a direitos, reivindicações, reclamações, solicitações que
textos
Pública contemplem a comunidade escolar ou algum de seus membros e examinar
ou propositivos. normas e legislações, como forma de subsídio para posterior produção.
circulação e adequação do pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do imperativo, de palavras e
Campo de
Leitura texto à construção expressões que indicam circunstâncias, como advérbios e locuções
Atuação na Vida
composicional e ao estilo adverbiais, de palavras que indicam generalidade, como alguns
Pública
pronomes indefinidos, de forma a poder compreender o caráter
de gênero (Lei, código,
imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas de
estatuto, código, regimento
regulamentação.
etc.).
Campo de
Leitura Apreciação e réplica
Atuação na Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não
Atuação na Vida Oralidade Discussão oral de textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar a
Práticas de Leitura Relação entre textos criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
Estudo e
Pesquisa Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de
diferentes fontes, levando em conta seus contextos de produção e
referências, identificando coincidências, complementaridades e contradições,
de forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais, compreender e
posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP31) Utilizar pistas linguísticas – tais como “em
6° ANO primeiro/segundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de outro
modo”, isto é”, “por exemplo” – para compreender a hierarquização das
Campo das Leitura Apreciação e réplica proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
Pesquisa
(EF69LP32) Selecionar informações e dados relevantes de fontes
diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a
utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente, com ajuda do
Estratégias e
professor, as informações necessárias (sem excedê-las) com ou sem
procedimentos de leitura;
Campo das apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas ou gráficos.
Relação do verbal com
Práticas de Leitura
outras semioses;
Estudo e Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas,
Procedimentos e gêneros
Pesquisa digitais, orais etc.), para avaliar a qualidade e a utilidade dessas fontes, e
de apoio à compreensão /
organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, as informações
sumarização de
necessárias com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas
informações.
ou gráficos.
(EF69LP33) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens
variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação
científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico,
esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o
conteúdo das tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto
discursivo, como forma de ampliar as possibilidades de compreensão
Estratégias e
desses textos e analisar as características das multissemioses e dos
Campo das procedimentos de leitura; gêneros em questão.
Práticas de Leitura Relação do verbal com
Estudo e outras semioses; Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas etc. na
Pesquisa Procedimentos e gêneros (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científica e retextualizar
de apoio à compreensão. do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema, tabela, gráfico,
ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das tabelas,
esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma de
ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as
características das multissemioses e dos gêneros em questão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP34) Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os
objetivos de leitura, produzir marginálias (ou tomar notas em outro
6° ANO
suporte), sínteses organizadas em itens, quadro sinóptico, quadro
comparativo, esquema, resumo ou resenha do texto lido (com ou sem
comentário/análise), mapa conceitual, dependendo do que for mais
adequado, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto,
a sistematização de conteúdos e informações e um posicionamento
Estratégias e
frente aos textos, se esse for o caso.
procedimentos de leitura;
Campo Estratégias de
Leitura Ler, de forma autônoma, e compreender, gêneros da esfera literária
Artístico- leitura; adequados a esta etapa, selecionando procedimentos e estratégias de leitura
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos
Literário Apreciação e réplica. gêneros e suportes, no intuito de expressar avaliação sobre o texto lido e
estabelecer preferências por gêneros, temas, autores.
(EF67LP29) Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena, fala e
Reconstrução
indicações cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias
principais, pontos de vista, universos de referência.
da textualidade;
Campo
Leitura Efeitos de sentidos Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena, fala e indicações
Artístico- cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias principais, pontos
provocados pelos usos de de vista, universos de referência, como condição para efetiva compreensão
Literário desse texto.
recursos linguísticos e
multissemióticos.
(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares,
contos de suspense, mistério, terror, humor, narrativas de enigma,
crônicas, histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários
e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da
estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo,
personagens, tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais
adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos
sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os
discursos direto e indireto.
Campo Produção de Construção da
Artístico- textos textualidade; Relação Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens realistas ou de
Literário entre textos. fantasia, de modo a demonstrar domínio dos elementos da estrutura narrativa
próprios ao gênero pretendido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa
(como quadras e sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e
6° ANO sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e vídeo-
poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal, a
distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros recursos visuais
e sonoros.
textualidade e
Campo Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos
Leitura compreensão dos efeitos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de
Artístico- linguagem, por exemplo), gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no
de sentidos provocados papel), imagens
Literário
pelos usos de recursos e sua relação com o texto verbal, como forma de apropriação desse tipo de
texto literário e sensibilização para o estético.
linguísticos e
multissemióticos.
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de
literatura e por outras produções culturais do campo e receptivo a
textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem
um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas
experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas,
em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações
dadas pelo professor.
6° ANO
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento,
textualização, revisão/ edição e reescrita, tendo em vista as restrições
temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte,
Consideração das o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a
condições de imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
Campo
Produção de
Artístico-
textos produção; Participar dos processos de planejamento, textualização, revisão/ edição e
Literário
Estratégias de produção: reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas
planejamento, dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção – o leitor
textualização e pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc.,
revisão/edição. de forma a engajar-se ativamente, considerando a imaginação, a estesia e a
verossimilhança próprias ao texto literário.
Análise eventos.
Todos os
Sequências textuais
Campos de linguística/
semiótica Analisar, em diferentes textos, os efeitos de sentido decorrentes do uso de
Atuação
recursos linguístico-discursivos de prescrição, causalidade, sequências
descritivas, expositivas e de ordenação de eventos, para a compreensão da
intencionalidade dos textos e domínio de uso desses recursos.
Todos os Análise Formar, com base em palavras primitivas, palavras derivadas com os prefixos
Campos de Léxico/morfologia
linguística/ e sufixos mais produtivos no português, como forma de ampliação gradual do
Atuação semiótica léxico.
Todos os Análise
Morfossintaxe
Campos de linguística/ Empregar as regras básicas de concordância nominal e verbal em situações
comunicativas e na produção de textos, a fim de respeitar as exigências da
Atuação semiótica norma-padrão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF07LP08) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos
7° ANO que ampliam o sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal.
Todos os Análise
Morfossintaxe Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos que ampliam o
Campos de linguística/
sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal, como forma de
Atuação semiótica
compreender a relação de dependência entre essas estruturas e os sentidos
que promovem.
(EF07LP09) Identificar, em textos lidos ou de produção própria,
advérbios e locuções adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo
da oração.
Todos os Análise
Morfossintaxe Identificar, em textos lidos ou de produção própria, advérbios e locuções
Campos de linguística/
Atuação semiótica adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo da oração, como forma de
compreender a relação entre essas estruturas e os sentidos que promovem.
(EF07LP10) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais: modos e tempos verbais, concordância nominal e verbal,
pontuação etc.
Todos os Análise
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: modos e
Atuação semiótica
tempos verbais, concordância nominal e verbal, pontuação etc., tanto para a
escrita coerente como para cumprir as exigências da norma-padrão.
Todos os Análise
Campos de linguística/ Morfossintaxe Identificar, em textos lidos ou de produção própria, períodos compostos nos
Atuação semiótica quais duas orações são conectadas por vírgula, ou por conjunções que
expressem soma de sentido (conjunção “e”) ou oposição de sentidos
(conjunções “mas”, “porém”), para fazer a leitura pertinente entre as ideias
expressas por essas orações.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF07LP12) Reconhecer recursos de coesão referencial: substituições
7° ANO lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de
pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos).
Todos os Análise
Semântica; Coesão Reconhecer recursos de coesão referencial: substituições lexicais (de
Campos de linguística/
semiótica substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos –
Atuação
pessoais, possessivos, demonstrativos), para compreender o processo de
progressão textual.
7° ANO
(EF67LP06) Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção
lexical, topicalização de elementos e seleção e hierarquização de
informações, uso de 3ª pessoa etc.
Campo
Leitura Efeitos de sentido
Jornalístico/
Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção lexical, topicalização
Midiático
de elementos e seleção e hierarquização de informações, uso de 3ª pessoa
etc., para compreender a intencionalidade do texto.
Estratégias de produção: (EF67LP12) Produzir resenhas críticas, vlogs, vídeos, podcasts variados
planejamento de textos e produções e gêneros próprios das culturas juvenis (algumas
Campo argumentativos e possibilidades: fanzines, fanclipes, e-zines, gameplay, detonado etc.),
Produção de
Jornalístico/ apreciativos e que apresentem/descrevam e/ou avaliem produções culturais (livro,
textos
Midiático textualização de textos filme, série, game, canção, disco, videoclipe etc.) ou evento (show,
argumentativos e sarau, slam etc.), tendo em vista o contexto de produção dado, as
apreciativos. características do gênero, os recursos das mídias envolvidas e a
textualização adequada dos textos e/ou produções.
Produção e edição de convencimento e criando título ou slogan que façam o leitor motivar-se a
Campo Produção de
textos publicitários. interagir com o texto produzido e se sinta atraído pelo serviço, ideia ou
Jornalístico/ textos
produto em questão.
Midiático
7° ANO
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero),
utilizando estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor
e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens,
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/
alterando efeitos, ordenamentos etc.
Campo Revisão/edição de texto resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua
Produção de
Jornalístico/ informativo e opinativo. adequação ao contexto de produção, a mídia em questão, características
textos
Midiático do gênero, aspectos relativos à textualidade, a relação entre as
diferentes semioses, a formatação e uso adequado das ferramentas de
edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e adequação
à norma culta.
recepção de textos; utilizados para impactar/chocar o leitor que podem comprometer uma
Campo análise crítica da notícia e do fato noticiado.
Caracterização do campo
Jornalístico/ Leitura
jornalístico e relação entre
Midiático Distinguir diferentes propostas editoriais – sensacionalismo, jornalismo
os gêneros em circulação,
investigativo etc. –, de forma a identificar os recursos utilizados para
mídias e práticas da
impactar/chocar o leitor que podem comprometer uma análise crítica da
cultura digital.
notícia e do fato noticiado.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO
7° ANO
7° ANO
(EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em
práticas não institucionalizadas de participação social, sobretudo
àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais,
intervenções urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que
pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para uma
reflexão/ação, relacionando esse texto/produção com seu contexto de
produção e relacionando as partes e semioses presentes para a
Campo de construção de sentidos.
Leitura Apreciação e réplica
Atuação na Vida
Pública Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não
institucionalizadas de participação social, sobretudo àquelas vinculadas a
manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e práticas
próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma
problemática ou “convocar” para uma reflexão/ação, de forma a relacionar
esse texto/produção com seu contexto de produção e relacionar as partes e
semioses presentes para a construção de sentidos.
7° ANO
(EF69LP23) Contribuir com a escrita de textos normativos, quando
houver esse tipo de demanda na escola – regimentos e estatutos de
organizações da sociedade civil do âmbito da atuação das crianças e
jovens (grêmio livre, clubes de leitura, associações culturais etc.) – e de
regras e regulamentos nos vários âmbitos da escola – campeonatos,
Campo de Textualização, revisãoe festivais, regras de convivência etc., levando em conta o contexto de
Produção de
Atuação na Vida edição. produção e as características dos gêneros em questão.
Pública textos
Atuação na Vida Oralidade Discussão oral de textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar a
Campo das
Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de
Práticas de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de produção e
Leitura Relação entre textos
Estudo e referências, identificando coincidências, complementaridades e contradições,
Pesquisa de forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais, compreender e
posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO (EF69LP31) Utilizar pistas linguísticas – tais como “em
primeiro/segundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de outro
Campo das
modo”, isto é”, “por exemplo” – para compreender a hierarquização das
Práticas de
Leitura Apreciação e réplica proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
Estudo e
Pesquisa
Utilizar pistas linguísticas para compreender a hierarquização das
proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
(EF69LP32) Selecionar informações e dados relevantes de fontes
diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a
utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente, com ajuda do
Estratégias e
professor, as informações necessárias (sem excedê-las) com ou sem
procedimentos de leitura;
Campo das apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas ou gráficos.
Relação do verbal com
Práticas de Leitura
outras semioses;
Estudo e Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas,
Procedimentos e gêneros
Pesquisa digitais, orais etc.), para avaliar a qualidade e a utilidade dessas fontes, e
de apoio à compreensão /
organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, as informações
sumarização de
necessárias com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas
informações.
ou gráficos.
(EF69LP33) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens
variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação
científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico,
esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o
conteúdo das tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto
discursivo, como forma de ampliar as possibilidades de compreensão
Estratégias e
desses textos e analisar as características das multissemioses e dos
Campo das procedimentos de leitura;
gêneros em questão.
Práticas de Leitura Relação do verbal com
Estudo e
outras semioses; Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas etc. na
Pesquisa
Procedimentos e gêneros (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científica e retextualizar
de apoio à compreensão. do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema, tabela, gráfico,
ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das tabelas,
esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma de
ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as
características das multissemioses e dos gêneros em questão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO
Condições de produção de (EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação
Campo das textos de divulgação do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais como
Práticas de Produção de científica e estratégias de artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia, infográfico,
Estudo e textos escrita: textualização, infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de experimento,
Pesquisa revisão e edição relatório, relatório multimidiático de campo, dentre outros, considerando
o contexto de produção e as regularidades dos gêneros em termos de
suas construções composicionais e estilos.
Campo das Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog
7° ANO
Campo Estratégias de
Leitura Ler, de forma autônoma, e compreender, gêneros da esfera literária
Artístico- leitura; adequados a esta etapa, selecionando procedimentos e estratégias de leitura
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos
Literário Apreciação e réplica. gêneros e suportes, no intuito de expressar avaliação sobre o texto lido e
estabelecer preferências por gêneros, temas, autores.
(EF67LP29) Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena, fala e
Reconstrução
indicações cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias
principais, pontos de vista, universos de referência.
da textualidade;
Campo
Leitura Efeitos de sentidos Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena, fala e indicações
Artístico- cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias principais, pontos
provocados pelos usos de de vista, universos de referência, como condição para efetiva compreensão
Literário desse texto.
recursos linguísticos e
multissemióticos.
(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares,
contos de suspense, mistério, terror, humor, narrativas de enigma,
crônicas, histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários
e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da
estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo,
personagens, tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais
adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos
sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os
Campo Construção da discursos direto e indireto.
Produção de
Artístico- textualidade; Relação Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens realistas ou de
textos
Literário entre textos. fantasia, de modo a demonstrar domínio dos elementos da estrutura narrativa
próprios ao gênero pretendido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa
(como quadras e sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e
7° ANO sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e vídeo-
poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal, a
distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros recursos visuais
e sonoros.
7° ANO
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento,
textualização, revisão/ edição e reescrita, tendo em vista as restrições
temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte,
Consideração das o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a
condições de imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
Campo
Produção de
Artístico-
textos produção; Participar dos processos de planejamento, textualização, revisão/ edição e
Literário
Estratégias de produção: reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas
planejamento, dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção – o leitor
textualização e pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc.,
revisão/edição. de forma a engajar-se ativamente, considerando a imaginação, a estesia e a
verossimilhança próprias ao texto literário.
Todos os Análise
Léxico/morfologia Analisar processos de formação de palavras por composição (aglutinação e
Campos de linguística/ justaposição), para apropriar-se de regras básicas de uso do hífen em
palavras compostas.
Atuação semiótica
(EF08LP06) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os
termos constitutivos da oração (sujeito e seus modificadores, verbo e
seus complementos e modificadores).
Todos os Análise
Coesão
Campos de linguística/ Estabelecer relações entre partes do texto, identificando o antecedente de um
8° ANO
(EF69LP02) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes,
folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots,
jingle, vídeos etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em
campanhas, as especificidades das várias semioses e mídias, a
adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do anunciante
e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos gêneros
Apreciação e réplica; em questão, como forma de ampliar suas possibilidades de
Campo
Leitura Relação entre gêneros e compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.
Jornalístico/
mídias.
Midiático
Analisar e comparar peças publicitárias variadas, de forma a perceber a
articulação entre elas em campanhas, as especificidades das várias semioses
e mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do
anunciante e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos
gêneros em questão, como forma de ampliar as possibilidades de
compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.
8° ANO
8° ANO
8° ANO
8° ANO
8° ANO
(EF89LP10) Planejar artigos de opinião, tendo em vista as condições de
produção do texto – objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de
circulação etc. –, a partir da escolha do tema ou questão a ser
discutido(a), da relevância para a turma, escola ou comunidade, do
levantamento de dados e informações sobre a questão, de argumentos
relacionados a diferentes posicionamentos em jogo, da definição – o
Estratégia de produção:
que pode envolver consultas a fontes diversas, entrevistas com
Campo planejamento de textos
Produção de especialistas, análise de textos, organização esquemática das
Jornalístico/ argumentativos e
textos informações e argumentos – dos (tipos de) argumentos e estratégias
Midiático apreciativos.
que pretende utilizar para convencer os leitores.
Textualização, revisãoe
Campo de Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas
Produção de edição.
Atuação na Vida que afetam a vida escolar ou da comunidade, levando em conta seu contexto de
textos produção e as características dos gêneros em questão, a fim de justificar pontos
Pública de vista, reivindicações e detalhar propostas (justificativa, objetivos, ações
previstas etc.).
(EF69LP23) Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver
esse tipo de demanda na escola – regimentos e estatutos de organizações
da sociedade civil do âmbito da atuação das crianças e jovens (grêmio livre,
clubes de leitura, associações culturais etc.) – e de regras e regulamentos
nos vários âmbitos da escola – campeonatos, festivais, regras de
convivência etc., levando em conta o contexto de produção e as
características dos gêneros em questão.
Campo de Textualização, revisãoe
Produção de
Atuação na Vida edição. Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver esse tipo de
textos
Pública demanda na escola, levando em conta o contexto de produção e as
características dos gêneros em questão, tanto para a participação crítica em
ações escolares quanto para a apreensão da estrutura desses tipos de textos.
(EF69LP24) Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que
envolvam (supostos) desrespeitos a artigos, do ECA, do Código de Defesa
do Consumidor, do Código Nacional de Trânsito, de regulamentações do
mercado publicitário etc., como forma de criar familiaridade com textos
legais – seu vocabulário, formas de organização, marcas de estilo etc. -, de
maneira a facilitar a compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos,
fomentar a escrita de textos normativos (se e quando isso for necessário) e
possibilitar a compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias
perspectivas que podem estar em jogo.
Campo de
Oralidade Discussão oral Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam (supostos)
Atuação na Vida desrespeitos à legislação vigente, de maneira a facilitar a compreensão de leis,
Pública fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita de textos normativos (se e
quando isso for necessário) e possibilitar a compreensão do caráter interpretativo
das leis e as várias perspectivas que podem estar em jogo.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma
discussão, assembleia, reuniões de colegiados da escola, de
8° ANO agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas
de opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas
e fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto,
valendo- se de sínteses e propostas claras e justificadas.
8° ANO
Contexto de produção, políticos e de tramitação de leis, canais de educação política, bem como
Campo de textos e práticas participar do debate de ideias e propostas na esfera social e a engajar-se
Leitura
Atuação na Vida relacionadas à defesa de com a busca de soluções para problemas ou questões que envolvam a
social.
Explorar e analisar instâncias e canais de participação disponíveis na escola
(conselho de escola, outros colegiados, grêmio livre), na comunidade
(associações, coletivos, movimentos, etc.), no munícipio ou no país, incluindo
formas de participação digital, como canais e plataformas de participação,
serviços, portais, de forma a participar do debate de ideias e propostas na
esfera social e a engajar-se com a busca de soluções para problemas ou
questões que envolvam a vida da escola e da comunidade.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP19) Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de
organização das cartas abertas, abaixo-assinados e petições on-line
8° ANO (identificação dos signatários, explicitação da reivindicação feita,
acompanhada ou não de uma breve apresentação da problemática e/ou
de justificativas que visam sustentar a reivindicação) e a proposição,
discussão e aprovação de propostas políticas ou de soluções para
problemas de interesse público, apresentadas ou lidas nos canais
digitais de participação, identificando suas marcas linguísticas, como
forma de possibilitar a escrita ou subscrição consciente de abaixo-
assinados e textos dessa natureza e poder se posicionar de forma crítica
Relação entre contexto de e fundamentada frente às propostas.
produção e características Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de organização das cartas
Campo de Leitura abertas, abaixo-assinados e petições on-line e a proposição, discussão e
composicionais e
Atuação na Vida aprovação de propostas políticas ou de soluções para problemas de interesse
estilísticas dos gêneros; público, apresentadas ou lidas nos canais digitais de participação,
Pública identificando suas marcas linguísticas, como forma de possibilitar a escrita ou
Apreciação e réplica. subscrição consciente de abaixo-assinados e textos dessa natureza e poder
se posicionar de forma crítica e fundamentada frente às propostas.
(EF89LP20) Comparar propostas políticas e de solução de problemas,
identificando o que se pretende fazer/implementar, por que (motivações,
justificativas), para que (objetivos, benefícios e consequências
esperados), como (ações e passos), quando etc. e a forma de avaliar a
eficácia da proposta/solução, contrastando dados e informações de
diferentes fontes, identificando coincidências, complementaridades e
contradições, de forma a poder compreender e posicionar-se
criticamente sobre os dados e informações usados em fundamentação
de propostas e analisar a coerência entre os elementos, de forma a
tomar decisões fundamentadas.
Campo de Apreender o sentido geral Compreender e comparar as diferentes posições e interesses em jogo em
Oralidade uma discussão ou apresentação de propostas, de modo a avaliar a validade e
Atuação na Vida dos textos; Apreciação e
força dos argumentos e as consequências do que está sendo proposto e,
Pública réplica; quando for o caso, formular e negociar propostas de diferentes naturezas
relativas a interesses coletivos envolvendo a escola ou comunidade escolar.
Produção/Proposta.
(EF89LP23) Analisar, em textos argumentativos, reivindicatórios e
propositivos, os movimentos argumentativos utilizados (sustentação,
refutação e negociação), avaliando a força dos argumentos utilizados.
Pública semiótica científica que circulam na Web e proceder à remissão a conceitos e relações
por meio de links, para perceber a função desses recursos na construção dos
sentidos desses textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
8° ANO
(EF69LP35) Planejar textos de divulgação científica, a partir da
elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas
anteriormente, de notas e sínteses de leituras ou de registros de
experimentos ou de estudo de campo, produzir, revisar e editar textos
voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e resultados de
pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo de opinião,
reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de enciclopédia
digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de experimento
científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista seus
contextos de produção, que podem envolver a disponibilização de
informações e conhecimentos em circulação em um formato mais
acessível para um público específico ou a divulgação de conhecimentos
8° ANO
(EF69LP37) Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes
tipos (vlog científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para
divulgação de conhecimentos científicos e resultados de pesquisa,
tendo em vista seu contexto de produção, os elementos e a construção
Campo das
composicional dos roteiros.
Práticas de Produção de Estratégias de produção
Estudo e textos
Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog
Pesquisa
científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de
conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu
contexto de produção, os elementos e a construção composicional dos
roteiros.
Práticas de Oralidade planejamento e produção definição de diferentes formas de uso da fala – memorizada, com apoio
8° ANO
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento,
textualização, revisão/ edição e reescrita, tendo em vista as restrições
temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte,
Consideração das o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a
condições de imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
Campo
Produção de
Artístico-
textos produção; Participar dos processos de planejamento, textualização, revisão/ edição e
Literário
Estratégias de produção: reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas
planejamento, dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção – o leitor
textualização e pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc.,
revisão/edição. de forma a engajar-se ativamente, considerando a imaginação, a estesia e a
verossimilhança próprias ao texto literário.
8° ANO
Campo Produção de textos orais; podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou
Oralidade
Artístico- Oralização de textos declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa
Literário literários (como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos
linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de
sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas
e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais
recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero
poético e à situação de compartilhamento em questão.
Ler em voz alta textos literários diversos, contar/recontar histórias tanto da
tradição oral quanto da tradição literária escrita, gravando essa leitura ou esse
conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks
de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou
sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma
livre quanto de forma fixa, como forma de expressividade e apreensão do
conteúdo e dos aspectos estéticos dos textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre
8° ANO os elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos,
como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas,
as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da
estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as
assonâncias, as onomatopeias, dentre outras, a postura corporal e a
gestualidade, na declamação de poemas, apresentações musicais e
teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos gêneros poéticos, os
Recursos linguísticos e efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais
Campo Análise semióticos que operam como comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole,
Artístico- linguística/ nos textos pertencentes eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido
Literário semiótica aos gêneros literários. decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e
conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas
adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua
função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações
próprios de cada gênero narrativo.
Campo
Leitura Relação entre textos
Artístico- Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de
Literário intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre os textos literários,
entre esses textos literários e outras manifestações artísticas (cinema, teatro,
artes visuais e midiáticas, música), quanto aos temas, personagens, estilos,
autores etc., e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer
honesto, vídeos-minuto, dentre outros, como parte do processo de
compreensão dos textos lidos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
8° ANO
8° ANO
(EF89LP35) Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas
visuais, minicontos, narrativas de aventura e de ficção científica, dentre
outros, com temáticas próprias ao gênero, usando os conhecimentos
sobre os constituintes estruturais e recursos expressivos típicos dos
gêneros narrativos pretendidos, e, no caso de produção em grupo,
ferramentas de escrita colaborativa.
Campo
Produção de Construção da textualidade
Artístico-
textos Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas visuais, minicontos,
Literário
narrativas de aventura e de ficção científica, dentre outros, com temáticas
próprias ao gênero, usando os conhecimentos sobre os constituintes
estruturais e recursos expressivos típicos dos gêneros narrativos pretendidos,
e, no caso de produção em grupo, ferramentas de escrita colaborativa, a fim
de demonstrar domínio desses gêneros discursivos e como fruição de textos
literários.
Todos os Análise
Variação linguística Identificar estrangeirismos, caracterizando-os segundo a conservação, ou
Campos de linguística/ não, de sua forma gráfica de origem, avaliando a pertinência, ou não, de seu
uso, compreendendo essas diferenças para usá-los adequadamente.
Atuação semiótica
(EF69LP01) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio,
posicionando-se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrando
possibilidades de denúncia quando for o caso.
Apreciação e réplica;
Campo
Leitura Relação entre gêneros e Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, de modo a
Jornalístico/ posicionar- se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrar
mídias. possibilidades de denúncia quando for o caso.
Midiático
(EF69LP02) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes,
folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots,
jingle, vídeos etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em
campanhas, as especificidades das várias semioses e mídias, a
adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do anunciante
e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos gêneros
em questão, como forma de ampliar suas possibilidades de
compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.
Campo Estratégia de leitura: em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente.
apreender os sentidos
Jornalístico/ Leitura
globais do texto.
Midiático Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e
eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a
temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais
temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em
relação a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou
humor presente, a fim de compreender as relações entre as informações
nesses gêneros discursivos.
9° ANO
9° ANO
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero),
utilizando estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor
e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens,
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/
alterando efeitos, ordenamentos etc.
Campo revisão/edição de texto resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua
Produção de
Jornalístico/ informativo e opinativo. adequação ao contexto de produção, a mídia em questão, características
textos
Midiático do gênero, aspectos relativos à textualidade, a relação entre as
diferentes semioses, a formatação e uso adequado das ferramentas de
edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e adequação
à norma culta.
9° ANO
(EF69LP16) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros
jornalísticos da ordem do relatar, tais como notícias (pirâmide invertida
no impresso X blocos noticiosos hipertextuais e hipermidiáticos no
digital, que também pode contar com imagens de vários tipos, vídeos,
gravações de áudio etc.), da ordem do argumentar, tais como artigos de
Campo Análise opinião e editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e uso de
Forma composicional
Jornalístico/ linguística/ argumentos) e das entrevistas: apresentação e contextualização do
Midiático semiótica entrevistado e do tema, estrutura pergunta e resposta etc.
Midiático semiótica paratextuais. elementos típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação, o ritmo, a
gestualidade e expressão facial, as hesitações etc., para compreendê-los como
elementos constituintes do sentido.
Reconstrução do contexto (EF89LP01) Analisar os interesses que movem o campo jornalístico, os
de produção, circulação e efeitos das novas tecnologias no campo e as condições que fazem da
recepção de textos; informação uma mercadoria, de forma a poder desenvolver uma atitude
Campo Caracterização do campo crítica frente aos textos jornalísticos.
Leitura
Jornalístico/ jornalístico e relação entre
Midiático os gêneros em circulação, Analisar os interesses que movem o campo jornalístico, os efeitos das novas
mídias e práticas da tecnologias no campo e as condições que fazem da informação uma mercadoria,
cultura digital. de forma a poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos.
Reconstrução do contexto (EF89LP02) Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar, comentar,
curar etc.) e textos pertencentes a diferentes gêneros da cultura digital
de produção, circulação e
(meme, gif, comentário, charge digital etc.) envolvidos no trato com a
recepção de textos;
informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica e
Campo Caracterização do campo
Leitura ética nas redes.
Jornalístico/ jornalístico e relação entre
9° ANO
(EF89LP10) Planejar artigos de opinião, tendo em vista as condições de
produção do texto – objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de
circulação etc. –, a partir da escolha do tema ou questão a ser
discutido(a), da relevância para a turma, escola ou comunidade, do
levantamento de dados e informações sobre a questão, de argumentos
relacionados a diferentes posicionamentos em jogo, da definição – o
Estratégia de produção:
que pode envolver consultas a fontes diversas, entrevistas com
Campo planejamento de textos
Produção de especialistas, análise de textos, organização esquemática das
Jornalístico/ argumentativos e
textos informações e argumentos – dos (tipos de) argumentos e estratégias
Midiático apreciativos.
que pretende utilizar para convencer os leitores.
Jornalístico/ Oralidade planejamento e apresentador/mediador, espectador (com ou sem direito a perguntas), e/ou
Reconstrução das seção, subseção), artigos (caput e parágrafos e incisos) e parte final
circulação e adequação do sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do
Campo de
Leitura texto à construção imperativo, de palavras e expressões que indicam circunstâncias, como
composicional e ao estilo
Atuação na Vida advérbios e locuções adverbiais, de palavras que indicam generalidade,
de gênero (Lei, código,
Pública como alguns pronomes indefinidos, de forma a poder compreender o
estatuto, código, regimento
caráter imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas
etc.).
de regulamentação.
9° ANO
(EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em
práticas não institucionalizadas de participação social, sobretudo
àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais,
intervenções urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que
pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para uma
reflexão/ação, relacionando esse texto/produção com seu contexto de
produção e relacionando as partes e semioses presentes para a
construção de sentidos.
Campo de Leitura Apreciação e réplica
Atuação na Vida
Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não
Pública
institucionalizadas de participação social, sobretudo àquelas vinculadas a
manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e práticas
próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma
problemática ou “convocar” para uma reflexão/ação, relacionando esse
texto/produção com seu contexto de produção e relacionando as partes e
semioses presentes para a construção de sentidos.
Pública semiótica propositivos e jurídicos e a gêneros da esfera política, e suas marcas linguísticas, de forma a
9° ANO
9° ANO
Campo de Análise Textualização; Estrutura de Analisar a estrutura de hipertexto e hiperlinks em textos de divulgação
Atuação na Vida linguística/ hipertextos e hiperlinks. científica que circulam na Web e proceder à remissão a conceitos e relações
por meio de links, para perceber a função desses recursos na construção dos
Pública semiótica sentidos desses textos.
(EF89LP31) Analisar e utilizar modalização epistêmica, isto é, modos de
indicar uma avaliação sobre o valor de verdade e as condições de
verdade de uma proposição, tais como os asseverativos – quando se
concorda com (“realmente, evidentemente, naturalmente, efetivamente,
claro, certo, lógico, sem dúvida” etc.) ou discorda de (“de jeito nenhum,
de forma alguma”) uma ideia; e os quase-asseverativos, que indicam
que se considera o conteúdo como quase certo (“talvez, assim,
possivelmente, provavelmente, eventualmente”).
Pesquisa e ao estilo de gênero. Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos gêneros de
divulgação científica, os aspectos relativos à construção composicional e às
marcas linguísticas características desses gêneros, de forma a ampliar suas
possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros.
(EF69LP30) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e
informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de
produção e referências, identificando coincidências,
complementaridades e contradições, de forma a poder identificar
erros/imprecisões conceituais, compreender e posicionar-se
Campo das
Práticas de criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
Leitura Relação entre textos
Estudo e
Pesquisa
Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de
diferentes fontes, levando em conta seus contextos de produção e
referências, identificando coincidências, complementaridades e contradições,
de forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais, compreender e
posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
(EF69LP31) Utilizar pistas linguísticas – tais como “em
primeiro/segundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de outro
Campo das modo”, isto é”, “por exemplo” – para compreender a hierarquização das
Práticas de
Leitura Apreciação e réplica proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
Estudo e
Pesquisa
Utilizar pistas linguísticas para compreender a hierarquização das
proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
9° ANO
(EF69LP32) Selecionar informações e dados relevantes de fontes
diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a
utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente, com ajuda do
Estratégias e professor, as informações necessárias (sem excedê-las) com ou sem
procedimentos de leitura; apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas ou gráficos.
Campo das
Relação do verbal com
Práticas de Leitura
outras semioses; Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas,
Estudo e
Procedimentos e gêneros digitais, orais etc.), para avaliar a qualidade e a utilidade dessas fontes, e
Pesquisa
de apoio à compreensão / organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, as informações
sumarização de necessárias com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas
informações. ou gráficos.
9° ANO
9° ANO
9° ANO
(EF69LP37) Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes
tipos (vlog científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para
divulgação de conhecimentos científicos e resultados de pesquisa,
tendo em vista seu contexto de produção, os elementos e a construção
Campo das composicional dos roteiros.
Produção de Estratégias de produção
Práticas de
textos
Estudo e Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog
Pesquisa científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de
conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu
contexto de produção, os elementos e a construção composicional dos
roteiros.
Campo Produção de textos orais Representar cenas ou textos dramáticos, considerando, na caracterização
Artístico- Oralidade Representação teatral. dos personagens, os aspectos linguísticos e paralinguísticos das falas (timbre
9° ANO
Produção de textos orais; seja para produção de audiobooks de textos literários diversos ou de
Campo Oralização de textos podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou
Oralidade
Artístico- literários. declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa
Campo Leitura Relação entre textos Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de
intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre os textos literários,
Artístico-
entre esses textos literários e outras manifestações artísticas (cinema, teatro,
Literário artes visuais e midiáticas, música), quanto aos temas, personagens, estilos,
autores etc., e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer
honesto, vídeos-minuto, dentre outros, como parte do processo de
compreensão dos textos lidos.
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE DE CONHECIMEN
ATUAÇÃO LINGUAGEM TO
Campo Estratégias de Ler, de forma autônoma, e compreender, gêneros da esfera literária adequados
Artístico- Leitura leitura; e esta etapa, para selecionar procedimentos e estratégias de leitura adequados
Literário Apreciação e réplica. a diferentes objetivos e levar em conta características dos gêneros e suportes,
expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.
de recursos
linguísticos e
multissemióticos.
443
Campo Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas visuais, minicontos,
Produção Construção
narrativas de aventura e de ficção científica, dentre outros, com temáticas
Artístico- de textos da próprias ao gênero, usando os conhecimentos sobre os constituintes
Literário textualidade estruturais e recursos expressivos típicos dos gêneros narrativos pretendidos,
e, no caso de produção em grupo, ferramentas de escrita colaborativa, a fim
de demonstrar domínio desses gêneros discursivos e como fruição de textos
literários.
Os professores de língua portuguesa têm a função de promover nos alunos o desenvolvimento constante dos aspectos trabalhados
tanto em sala de aula, como nos espaços extraclasse oportunizados pelo convívio escolar. O domínio discursivo de escrita, oralidade e
leitura dos estudantes deve ser o foco da aprendizagem do estudante de língua portuguesa, levando a desenvolvimento integral quanto a
sua compreensão e participação na sociedade como indivíduo autônomo e crítico. Trabalhar e desenvolver no estudante a língua
portuguesa em toda a sua riqueza e importância é fazê-lo reconhecer na linguagem e suas práticas um componente imprescindível para o
convívio social.
A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, e não como o momento final de um
período de atividades escolares. Isso significa que deve ter um caráter diagnóstico e processual. Processual porque permite ao professor
acompanhar o desempenho e o desenvolvimento de seus alunos. Diagnóstico porque, dependendo das dificuldades e dos avanços
detectados na turma, o professor pode rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar o trabalho, redirecionando sua prática
pedagógica.
Na leitura e produção escrita ou oral dos variados gêneros textuais, é possível perceber avanços alcançados pelos alunos e
identificar conhecimentos ainda necessários. Quanto à leitura, é essencial avaliar o emprego de diferentes estratégias: compreensão global
dos textos, localização de informação explícita ou implícita, reconhecimento da função sociocomunicativa do gênero textual em estudo. As
produções escritas devem ser avaliadas sob três perspectivas: da qualidade, da interação que promove; de textualidade; e da utilização
dos padrões de escrita – tanto ortográficos quanto morfossintáticos.
Na oralidade, é preciso avaliar se os alunos respeitam os turnos de fala, as variedades linguísticas dos colegas, bem como o
reconhecimento e adequação ao contexto sociocomunicativo. É importante a verificação do desenvolvimento dos alunos e capacidade de
ouvir textos e conversar expressando suas impressões/ideias/opiniões.
446
Para fazer o registro do acompanhamento dos conhecimentos linguísticos e gramaticais, é necessário elaborar um instrumento
com critérios bem definidos que captem e revelem o processo de apropriação da linguagem oral e escrita. Esses critérios devem estar
articulados aos conteúdos em seus aspectos discursivos, composicionais e linguísticos e contemplar os diferentes momentos do processo
de aprendizagem.
Vale ressaltar que a avaliação é uma prática educativa processual e constante, seu maior objetivo é permitir ao professor sua
intervenção na sala de aula com o propósito de melhor adequá-la a cada um, à turma e à situação de ensino.
Referências
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Bakhtin, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, p. 277-326, 1982.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em: 11 maio, de 2018.
. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de
dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm Acesso em 05 jun. 2018. . Lei nº 11114/05, de 16 de maio de
2005. Altera os arts. 6 o , 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental
aos seis anos de idade. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm Acesso em 18 jun. 2018.
. Lei 11274/06, de 06 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula
obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2006/lei/l11274.htm> Acesso em 18
jun. 2018.
. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes- curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 23 ago. 2018.
. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp%20content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal
.pdf> . Acesso em: 15 abr. 2018.
447
. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº: 15/2017, de 15 de dezembro de 2017, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Brasília, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, seção 1, p. 146, 21 de dezembro, 2017. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro2017-pdf/78631-pcp015-17-pdf/file>. Acesso em: 15 abr. 2018.
. Resolução CNE/CP n.º 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada
obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Brasília, Diário oficial da União, 22 dez. 2017.
Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZ EMBRODE2017.pdf> . Acesso em: 15 abr.
2018.
. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Sinopses estatísticas da educação básica. 2018. Disponível em:
<http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas- daeducacao-basica>. Acesso em: 23 ago. 2018.
. VOLOCHINOV. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo:Hucit. 2006. 12 edicão. BRONCKART. J.P. Atividades de linguagem,
textos e discursos: por um interacionismo sócio- discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. São Paulo: EDUC, 2003.
. Atividades de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. Trad. e org. de Anna Rachel Machado e Maria de Lourdes M.
Matêncio. Campinas: Mercado de Letras, 2006.
OLIVEIRA. M. K. Vygotsky: aprendizagem e desenvolvimento. Um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
A Matemática expressa sua intenção na formação integral dos estudantes do Ensino Fundamental – anos iniciais e finais. Os
diferentes campos que compõem a Matemática reúnem um conjunto de ideias fundamentais e importantes para o desenvolvimento do
pensamento matemático dos estudantes, devendo, nas salas de aula, se converter em objetos de conhecimento. O conhecimento
matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja pela grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas
suas potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais (BRASIL, 2017). Neste aspecto, é
importante que, ao adquirir conhecimentos matemáticos, o estudante possa modificar-se e contribuir na transformação da realidade social,
cultural, econômica e política de seu tempo, de forma ética e consciente. Assim, a Matemática assume, também, uma função social.
O Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná (PARANÁ, 1990), as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica
(PARANÁ, 2008), o Caderno de Expectativas de Aprendizagem (PARANÁ, 2012), o Ensino Fundamental de nove anos: orientações
pedagógicas para os anos iniciais (PARANÁ, 2010) e baseados em legislações nacionais vigentes, tais como a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (BRASIL, 1996), as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (BRASIL, 2013), em documentos
orientadores de Secretarias Municipais do Estado do Paraná e Redes Privadas, elabora-se, em complementaridade à BNCC, o documento
denominado de Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações
Em Matemática, procurou-se minimizar a fragmentação dos conhecimentos e a ruptura na transição do Ensino Fundamental – anos
iniciais e finais, sendo proposto para cada ano, um conjunto progressivo de conhecimentos matemáticos historicamente construídos, de
forma a que o estudante tenha um percurso contínuo de aprendizagem e possa, ao final do Ensino Fundamental, ter seus direitos abaixo de
aprendizagem garantido.
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes
momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e
construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos
conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria,
Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar
conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar,
organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindoargumentos
convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos,
sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto
prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas,
além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para
responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de
uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles
UNIDADE TEMATICA
Propõem-se no Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações – Matemática, as Unidades Temáticas:
números e álgebra, geometrias, grandezas e medidas e tratamento da informação, ampliando, dessa forma, ao que está proposto na
BNCC. As Unidades Temáticas devem correlacionar-se entre si e receber ênfases diferentes, de acordo com o ano de escolarização.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
Os Objetos de Conhecimento são os conhecimentos básicos essenciais que os estudantes têm o direito de aprender ao final de
cada ano, e esses são desdobrados em Objetivos de Aprendizagem.
No processo de ampliação e desdobramento das habilidades propostas na BNCC, que denominamos de Objetivos de
Aprendizagem no Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações – Matemática, levaram-se em consideração alguns
aspectos
- se os objetivos de aprendizagem originam-se dos objetos de conhecimento;
- se os conhecimentos matemáticos historicamente construídos estão contemplados nos objetivos de aprendizagem;
- se os objetivos de aprendizagem expressam de forma clara os conhecimentos matemáticos que o estudante tem direito em
aprender ao final de cada etapa de ensino.
OBJETIVOS/HABILIDADES
Importante mencionar que, no desenvolvimento dos conhecimentos matemáticos historicamente construídos, as legislações
obrigatórias que tratam de temas contemporâneos são contempladas. Tais temas podem ser abordados no ensino da Matemática de forma
contextual e interdisciplinar. Nessa perspectiva, os diferentes contextos, as múltiplas relações interdisciplinares, manifestados, muitas
vezes, em problematizações, permitem trazer aspectos, considerações, reflexões que tratam de uma determinada legislação e sua
relevância na formação integral do estudante, reforçando, também, o papel social da matemática.
Os processos mentais básicos como classificar, seriar, sequenciar, incluir, conservar, corresponder e comparar são essenciais para
que ocorra o letramento matemático e que são contemplados nos objetivos de aprendizagem para Educação Infantil com continuidade e
aprofundamento no Ensino Fundamental – anos iniciais e finais. O letramento matemático refere-se à “capacidade de raciocinar,
representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução
de problemas, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas” (BRASIL, 2017, p. 264).
É também o letramento matemático que assegura aos estudantes, em toda etapa de escolarização, reconhecer que os
conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e atuação no mundo e perceber o caráter de jogo intelectual da
Matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação, a criatividade, as
descobertas, a imaginação e a intuição, tornando-se, assim, um processo prazeroso (BRASIL, 2017).
No Ensino Fundamental – anos finais, a expectativa é a de que o estudante amplie e aprofunde os conhecimentos matemáticos
tratados nos anos anteriores. A partir das experiências e dos conhecimentos matemáticos vivenciados, o estudante, nessa etapa de ensino,
deve, por exemplo: apreender os significados dos objetos matemáticos; comunicar em linguagem matemática com o uso da linguagem
simbólica; sistematizar e formalizar conceitos matemáticos; desenvolver a capacidade de abstrair o contexto, apreendendo relações e
significados, para aplicá-los em outros contextos; elaborar ideias mais complexas e argumentações matemáticas mais sofisticadas;
compreender, analisar e avaliar as ideias e reelaborar problemas quando necessário.
Números e Álgebra Sistemas (EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu
no mundo ocidental, e destacar semelhanças e diferenças com outros sistemas, de
de
numeração modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função
do zero), utilizando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e
Números naturais números racionais não negativos em sua representação decimal.
Números
Números e Álgebra Fluxograma (EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por
fluxograma que indique a resolução de um problema simples (por exemplo, se um
para determinar a
paridade de um número
natural
Múltiplos e divisores de número natural qualquer é par).
um número natural
Conhecer e identificar fluxogramas para compreender e representar
informações. Construir algoritmos em linguagem natural.
Números primos e
compostos Números
naturais
UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMENT
TEMÁTI O
CA
Números e Álgebra Números (EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos,
estabelecer relações entre números, expressas pelos termos “é múltiplo de”,
naturais Múltiplos e
“é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios
divisores
de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,
10, 100 e 1000.
Números e Álgebra Número (EF06MA08) Compreender, reconhecer que os números racionais não
negativos podem ser expressos nas formas fracionária e decimal e
racionais (não
estabelecer relações entre essas representações, passando de uma
negativos)
representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica.
Números e Álgebra Números naturais (EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da
fração de uma quantidade e cujo resultado e representação sejam um
Números
número natural, utilizando, ou não, a calculadora e outros recursos.
racionais
(não
negativos)
Números e Álgebra Números (EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição e/ou
subtração com números racionais não negativos na representação
racionais
fracionária com denominadores iguais e diferentes.
(não
negativos)
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números e Álgebra Números racionais (não (EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais não
negativos) negativos na representação fracionária e decimal, envolvendo as operações
fundamentais por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e
(adição, subtração,
arredondamentos para verificar a razoabilidade de respostas, com e sem uso
multiplicação, divisão,
de calculadora.
potenciação e
radiciação)
Desenvolver estratégias de arredondamento, estimativas e
utilizar procedimentos de cálculo mental, para verificar a razoabilidade de
respostas em um problema.
Números e Álgebra Números (EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para
múltiplos da potência de 10 mais próxima.
racionais
(não
Realizar estimativas e arredondamentos de números racionais não negativos
negativos) para representá- los por meio de múltiplos das potências de 10 mais
próxima.
Números e Álgebra Números (EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens,
com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de três”,
racionais
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em diferentes
(não
contextos, inclusive de educação financeira, entre outros.
negativos)
Geometrias Geometria plana (EF06MA22) Utilizar instrumentos de desenho ou softwares para representar
retas paralelas e perpendiculares e construir quadriláteros, entre outros.
Grandezas e Medidas de ângulos Compreender o conceito de ângulo. Reconhecer, comparar e classificar ângulos.
Medidas Identificar ângulos nos polígonos.
Grandezas e Medidas de ângulos (EF06MA26) Resolver e elaborar problemas que envolvam a noção de ângulo
Medidas em diferentes contextos e em situações reais, como ângulo de visão.
Medidas de área
(EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na
área de um quadrado ao se ampliarem ou reduzirem, igualmente, as medidas
de seus lados, para compreender que o perímetro é proporcional à medida do
Medidas lado, o que não ocorre com a área.
Grandezas e
de
Medidas Analisar e descrever mudanças a partir da conservação ou modificação de
comprimento
medidas dos lados, do perímetro e da área em ampliação
Medidas de área e/ou redução da representação de um quadrado.
da Informação
Dados Tabelas (EF06MA32) Interpretar, analisar, resolver e elaborar problemas que envolvam
Gráficos dados de pesquisas de diferentes contextos (ambientais, sustentabilidade,
Tratamento trânsito, consumo responsável, entre outros) apresentadas pela mídia por meio
de tabelas e diferentes tipos de gráficos e redigir textos escritos com o objetivo
da Informação
de sintetizar as conclusões, tornando os dados mais claros e
objetivos.
Dados Tabelas (EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais
Gráficos escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrônicas para registro e
Tratamento representação das informações em textos, tabelas e diferentes tipos de
gráficos.
da Informação
Números e Álgebra Números racionais (EF07MA10) Reconhecer, comparar e ordenar números racionais em
diferentes contextos, associando-os e localizando-os a pontos da reta
numérica.
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TO
(EF07MA11) Compreender, utilizar e estabelecer relação entre a
multiplicação e a divisão de números racionais e suas propriedades
Números e Álgebra Números racionais operatórias.
Linguagem algébrica
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE
CONHECIMENTO
Equação do 1.º grau (EF07MA15) Utilizar e compreender a simbologia/linguagem algébrica
para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas.
Sequência e
Números e Álgebra expressões
algébricas
Linguagem algébrica
EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para
Equação do 1.º
descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica são ou
grau Sequência não equivalentes.
Números e Álgebra e
expressões
algébricas
Linguagem algébrica
(EF07MA17) Resolver e elaborar problemas, de diversos contextos,
que envolvam variação de proporcionalidade direta e de
proporcionalidade inversa entre duas grandezas, utilizando linguagem
algébrica para expressar a relação entre elas.
DE
CONHECIMENTO
(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser
representados por equações do 1.º grau, redutíveis à forma ax + b = c,
fazendo uso das propriedades da igualdade.
Plano cartesiano Geometria Identificar e classificar figuras planas como simétricas e não
Geometrias plana simétricas. Obter figuras simétricas de acordo com o eixo de simetria.
(EF07MA22) Construir
circunferências, utilizando instrumentos de desenho,
reconhecê- las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer
composições em diferentes contextos, inclusive em composições
artísticas e resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.
Geometrias Geometria plana
Diferenciar círculo e circunferência, identificando seus elementos
(corda, raio e diâmetro).
(EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados por retas
paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de softwares
de geometria dinâmica.
Geometrias Geometria plana Identificar e determinar medida de pares de ângulos formados por
retas paralelas e uma transversal, com e sem uso de softwares de
geometria dinâmica.
DE
CONHECIMENTO
(EF07MA24) Construir triângulos, usando instrumentos de desenho,
régua e compasso, reconhecer e compreender a condição de
existência do triângulo quanto à medida dos lados, compreender e
verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um
triângulo é 180°.
Geometrias Geometria plana
da Informação
Compreender os conceitos de média (aritmética e ponderada), moda
e mediana em diferentes contextos.
Representar uma dízima periódica por meio de uma fração geratriz e vice-
versa. Localizar números racionais e irracionais na reta numérica.
(EF08MA06) Resolver e elaborar
problemas que envolvam cálculo do valor
numérico de expressões algébricas,
utilizando as propriedades das operações.
Equação do 1.º
(EF08MA11) Reconhecer, identificar e
grau Sequência
compreender padrões e regularidade de
Números e
e uma sequência numérica recursiva e
Álgebra expressõ
construir um algoritmo por meio de um
es algébricas
fluxograma que permita indicar os números
Linguagem algébrica seguintes.
(EF08MA15) Construir,
utilizando instrumentos
de desenho ou softwares de geometria
Geometrias Geometria plana dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de
90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares.
ESTRATÉGIA DE ENSINO
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017. Disponível
em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/02/bncc-20dez- site.pdf>. Acesso
em: 10 maio 2018.
494
LÍNGUA INGLESA
linguagens e recursos semióticos (os textos multimodais, por exemplo) estão cada vez mais
presentes na vida social, tomando evidente a necessidade de desenvolver novas formas de
compreensão e produção destes conhecimentos, ampliando a visão do (s) letramento (s), ou
melhor, dos multiletramentos. Na BNCC, a visão dos multiletramentos é ´´concebida também
nas práticas sociais do mundo digital`` (BRASIL, 2017, p. 240) em que os estudantes passam a
interagir com uma grande variedade de textos, seja na condição de leitores ou produtores,
construindo seus próprios sentidos.
Além do mais, a Língua Inglesa estabelece, quando possível, diálogos
interdisciplinares com outros componentes (Geografia, Arte, História, Filosofia, entre outros),
por meio de conceitos e conhecimentos historicamente construídos, os quais contribuem para
uma formação integral do estudante, objetivando a transformação da prática social.
Ante o exposto, é mister compreender a abrangência da Língua Inglesa nos diferentes
contextos discursivos (literário/artístico, cientifico cotidiano publicitário, midiático, entre outros)
e, portanto, perceber em diversos momento as relações com as Competências Gerais
elencadas no texto da BNCC, entendidas neste documento como Direitos Gerais de
Aprendizagem, sobretudo, a que se refere aos ´´conhecimentos das linguagens verbal (oral e
escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática,
tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, idéias e
sentimentos em diferentes contexto e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo`` (BRASIL, 2017, p. 18) Tais conhecimentos contribuem para o desenvolvimento do
pensar crítico sobre diferentes maneiras de perceber, ler e analisar o mundo.
Esse entendimento faz aflorar uma educação lingüística que permite a inserção dos
estudantes em diferentes espaços sociais e a interação destes com as múltiplas vozes,
compreendendo o multiculturalismo, contrastando a sua cultura com outras, afirmando assim,
sua identidade cultural. Para tal, há de se considerar na aprendizagem da Língua Inglesa (ou
de qualquer outra língua), o conhecimento lingüístico articulado ao conhecimento discursivo,
tomando ´´a língua em uso, sempre híbrida, polifônica e multimodal que leva ao estudo de
suas características específicas`` (BRASIL, 2017, p. 243), a partir das práticas sociais de uso
da linguagem concretizadas nos Eixos Organizadores: interação discursiva, intencionalidade
discursiva, contexto discursivo, entre outros. Assume-se, portanto, uma perspectiva discursiva
da linguagem.
Isso implica no redimensionando de seu papel formativo com vistas ao ensino-
aprendizagem que coaduna práticas sociais e considera os diferentes contextos discursivos e,
que se distancia do formato de ensino para se atingir fins comunicativos limitando as
possibilidades de sua aprendizagem.
497
(EF06LI06)
Planejar apresentação sobre a
família, a comunidade e a escola,
compartilhando-a oralmente com
o
grupo, para desenvolver sua
autonomia e interação social.
diversos em
Língua
Inglesa(verbai
s,verbo-
visuais,multim
odais)present
es em
diferentes
suportes e
esferas de
circulação.Tai
s práticas
envolvem
articulação
com os
conhecimento
s prévios dos
alunos em
língua
materna ou
aoutras
línguas.PRÁT
ICAS DE
LINGUAGE
M
Estratégias de leitura Compreensão geral e (EF06LI08) Identificar o assunto e
específica: leitura a ideia principal de um texto,
rápida (skimming, reconhecendo sua organização
scanning). textual e palavras cognatas,
Relação da utilizando estratégias de pré-
linguagem verbal e reading, com auxílio do professor.
verbo-visual para a (EF06LI09) Localizar informações
construção de explícitas e específicas em textos
sentido de gêneros adequados ao nível de
discursivos: cartão aprendizagem dos estudantes,
de aniversário, para desenvolver a percepção
convite, receita, sobre informações relevantes.
panfletos, Analisar o papel de elementos
propagandas, capa verbo-visuais na construção de
de revistas ou DVD, sentido em textos, para
jogos digitais, compreender as funções da
fotolegenda, entre linguagem verbal e visual (fotos,
outros. desenhos, ilustrações, etc.) e suas
relações no texto, com a mediação
do professor. Analisar o uso de
504
na Língua
Inglesa, conforme a realidade
da escola.
auxílio do professor.
funcionamento da estrutura
linguística nos textos.
(EF07LI20) Empregar, de forma
inteligível, o verbo modal can para
descrever habilidades (no presente e
no
passado).
mediação do professor.
Avaliação dos Reflexão pós-leitura (EF09LI09) Compartilhar/discutir com
textos lidos os colegas os textos lidos, valorizando
os diferentes pontos de vista
defendidos
pelos autores, com ética e respeito.
PRÁTICAS DE Prática analítica Analisar, o conteúdo de textos,
LINGUAGEM comparando diferentes perspectivas
e crítica.
Estratégias de escrita apresentadas sobre um mesmo
assunto, reconhecendo ideologias
presentes nos diferentes discursos
que circulam socialmente,
posicionando-se criticamente em
relação a elas, para ampliar a visão
de mundo e desenvolver práticas
cidadãs.
Estratégias de escrita
Avaliação dos
textos lidos
LINGUÍSTICOS O
Análise linguística Coesão e (EF09LI14) Compreender e utilizar
coerência: conectores indicadores de adição,
Conectores condição, oposição, contraste,
(linking words). conclusão e síntese como auxiliares
na
construção da argumentação
e intencionalidade
discursiva.
Análise linguística Funções (EF09LI15) Empregar, de modo
morfossintáticas, adequado, as formas verbais em
sintáticas, semânticas orações condicionais dos tipos 1 e 2
e funções dos demais (If- clauses), para expressar ações de
elementos causa e consequência. (EF09LI16)
constitutivos dos Empregar, de modo inteligível, os
gêneros discursivos, verbos should, must, have to, may e
selecionados pelo might para indicar recomendação,
professor. necessidade ou obrigação e
probabilidade.
INTERCULTURALIDA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE CONHECIMENTO
A Língua Inglesa Expansão e (EF09LI17) Debater sobre a
contexto histórico expansão da Língua Inglesa pelo
no mundo
da Língua Inglesa mundo, em função do processo de
e de outras colonização
AVALIAÇÃO
A avaliação diagnóstica pode ser entendida como aquela que verifica se o aluno
aprendeu aquilo que lhe foi ensinado a fim de identificar dificuldades de aprendizagem a
serem superadas. Assim dimensionada, a avaliação diagnóstica(formativa) tem a função
de orientar o ensino, o planejamento desenvolvido em sala de aula, com foco na
aprendizagem do aluno.É importante observar que, em ambas as possibilidades
interpretativas a avaliação diagnóstica é um instrumento da interação pedagógica que tem
como foco parte de um percurso da aprendizagem, visando à delimitação de pontos de
partida ou de retomada para o ensino. Para ser qualificada como diagnóstica,uma
avaliação precisa privilegiar os processos de ensino- aprendizagem e não há indicação de
537
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da
Educação Básica. Brasília; MEC , SEB ,DICEI, 2013. 562 P.
APROFUNDAMENTO ESPORTIVO
O professor deverá ter domínio dos aspectos teóricos e práticos da disciplina e dos sistemas
defensivos e ofensivos dos esportes, jogos, práticas de aventura e técnicas das diferentes
ginásticas.
A seguir são listados os conteúdos que podem ser desenvolvidos com os estudantes a partir
do componente curricular Aprofundamento Esportivo.
6. Justificativa
por exemplo); 3. Saber questionar o verdadeiro sentido do esporte e por intermédio desta visão
crítica poder analisá-lo (KUNZ, p. 28, 1994).
Nesse sentido, não se pretende com o componente curricular Aprofundamento Esportivo
incumbir a tarefa de fornecer "a base" para o esporte de rendimento, nem mesmo revelar
“atletas” na instituição escolar. Busca-se garantir aos estudantes o direito de acesso e de
reflexão a respeito das práticas corporais esportivas, além de adaptá-las à realidade escolar,
ações que devem ser cotidianas na rede pública de ensino. É preciso tratar pedagogicamente
o esporte, numa perspectiva crítica, ou seja, no intuito de podermos modificá-lo (BRACHT,
2009), de acordo com as características e necessidades dos seus praticantes. A pedagogia
aplicada no processo de ensino-aprendizagem das práticas corporais esportivas deve respeitar
as crianças e adolescentes enquanto “sujeitos na busca da autonomia, sendo oportunizado um
aprendizado dinâmico e participativo” (TEIXEIRA, 2010, p. 23). Entretanto, não significa que se
deve contrapor o ensino de técnicas/destrezas motoras esportivas – movimento aprendido
para realizar um determinado fim (BRACHT, 2009) e de táticas, afinal essas compõem
elementos que constituem e identificam o legado cultural das diferentes práticas corporais
esportivas, mas sim, de entender que o conhecimento a respeito dessas práticas extrapola
esses limites, ou seja, que o ensino aprendizagem de técnicas/destrezas motoras esportivas
seja dotado de “novos sentidos, subordinados a objetivos/fins que devem ser construídos junto
com um novo sentido para o próprio esporte” (BRACHT, 2009, p. 15). Uma das possibilidades
sugeridas para que os estudantes vivenciem as diversas práticas corporais esportivas é por
meio da ludicidade, considerada “parte indissociável da condição humana e que tem
participação criadora no cotidiano” (MARINHO e PIMENTEL, 2010, p. 13), por meio da
liberdade e espontaneidade. Dessa forma, entende-se que o lúdico, sendo linguagem humana,
pode manifestar-se de diversas formas (oral, escrita, gestual, visual, artística, entre outras) e
ocorrer em todos os momentos da vida - no trabalho, no lazer, na escola, na família, na
política, na ciência etc. Todavia, muitas vezes o lúdico é equivocadamente relegado à infância
e tomado apenas como sinônimo de determinadas manifestações da nossa cultura (como
festividades, jogos, brinquedos, danças e músicas, entre inúmeras outras). Entretanto, as
práticas culturais não são lúdicas em si, é a interação do sujeito com a experiência vivida que
possibilita o desabrochar da ludicidade (GOMES, 2008, p. 145), ou seja, a interação dos
estudantes com os diversos conhecimentos relacionados às práticas corporais esportivas
poderá, por meio das metodologias utilizadas pelos professores, promover a vivência da
ludicidade. Diante disso, o lúdico seria experiência do por meio das vivências lúdicas,
entendidas como uma “construção sociocultural histórica”, que pode “influenciar e/ou ser
541
influenciada pela vida social e cultural mais ampla em que acontece” (PINTO, 2007, p. 180) e,
no caso específico da escola, influenciada em grande parte pela concepção de educação dos
membros da comunidade escolar. Entretanto, a mesma autora sinaliza a importância da
promoção do lúdico, “não apenas como meio para atingir vários fins externos a ele, mas,
sobretudo, como a principal finalidade a ser alcançada” (p. 176). Além disso, no ambiente
escolar, as práticas corporais esportivas devem ser desenvolvidas a partir de uma diversidade
de recursos metodológicos, como, por exemplo, o uso das TIC (Tecnologias de Informação e
Comunicação) / TDIC (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação) como ferramenta
pedagógica (laboratório de informática, TV Multimídia, celulares, tablets, vídeo games e
exergames, entre outras) e o acesso ao aprendizado das práticas corporais esportivas com o
auxílio de objetos de aprendizagem (simuladores, imagens, infográficos, vídeos etc.),
possibilitando o acesso a conhecimentos referentes inclusive àquelas práticas corporais
esportivas que são impraticáveis na escola, como canoagem e paraglider, por exemplo, mas
que podem ser estudadas por meio do uso das TIC/TDIC. A possibilidade de utilização
pedagógica das TIC/TDIC parte da necessidade da educação, principalmente a escolar, de
instituir novos métodos de ensino- aprendizagem que considerem e valorizem os desejos e
habilidades dos estudantes. Dessa forma, a tecnologia digital, para esses estudantes
considerados nativos digitais, não deverá ser vista como algo novo, mas ao contrário, deverá
estar integrada ao cotidiano escolar, incorporada às metodologias de ensino aprendizagem,
reconhecida como cultura digital (VAGHETTI e cols., 2012). O Referencial Curricular do
Paraná: princípios, direitos e orientações (2018) aponta que se faz necessária uma reflexão
crítica do docente quanto à forma de incorporação à sua ação pedagógica, sendo que o uso
desses recursos deve estabelecer-se em função do conteúdo ministrado e da realidade
escolar.
O componente curricular Aprofundamento Esportivo vem a contribuir com aporte teórico prático
para a produção de uma cultura escolar esportiva, que procura sobrepor à reprodução acrítica
das práticas corporais esportivas hegemônicas e homogeneizadoras na sociedade, tendo
como objetivo auxiliar os estudantes a compreenderem melhor o fenômeno cultural esportivo,
por meio da investigação, avaliação e questionamento a respeito das mudanças culturais,
históricas, sociais, políticas, econômicas, científicas e tecnológicas que influenciam e são
influenciadas pelo esporte. Neste processo, Teixeira (2010) enfatiza a importância e atenção
quanto a alguns questionamentos: Como é desenvolvida a prática esportiva na escola? Qual
(is) o(s) posicionamento(s) da comunidade escolar em relação ao esporte na/da escola? Qual
(is) o (s) entendimento (s) do (s) estudante (s) em relação ao esporte? Dentre os muitos
542
espaços onde as práticas corporais esportivas podem ser vivenciadas em nossa sociedade, a
escola tem um papel essencial, principalmente por meio do trabalho efetivo dos professores de
Educação Física. Cabe ressaltar que a escola não deve ser mera transmissora das
características inerentes ao esporte de rendimento, modelo pronto e acabado de esporte,
propagado por meio da indústria cultural, e que oferece uma visão e vivência limitadas e
limitadoras desta importante prática social (STIGGER, 2005). Na escola, o esporte deve ser
tratado e privilegiado pedagogicamente, criticamente, permitindo aos estudantes vivenciarem
diferentes práticas corporais esportivas que privilegiem o rendimento possível e a cooperação
(BRACHT, 2009). A compreensão do fenômeno cultural esportivo e das possibilidades de
ressignificação e transformação, adequadas aos objetivos educacionais da escola (STIGGER,
2005) perpassa também pela sua vivência em outros tempos/espaços educativos da cidade,
para além dos tempos/espaços escolares, como praças, ginásios, campos etc., inclusive da
fruição das práticas corporais esportivas no tempo/espaço de lazer, entendendo a cidade como
um contexto educacional e com possibilidades e potenciais educativos. É importante ressaltar
que, como esse componente tem objetivo de aprofundar, os conteúdos podem repetir o
componente Educação Física, porém com ampla articulação entre os planejamentos dos dois
componentes.
7.Eencaminhamentos Metodológicos
8. Sistema de Avaliação
10. Referências
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro
de 1996.
544
DEDUC/DPEB
STIGGER, Marco Paulo. Educação Física, esporte e diversidade. Campinas, SP: Autores
Associados, 2005.
A interdisciplinaridade deixa de lado toda forma de dualismo presente até o momento, nada
mais sendo que a volta à totalidade ou a interligação de toda a vida, como uma teia. (...). Ao
trabalhar a interdisciplinaridade como um processo, leva-se em consideração a cultura vigente
e sua transformação, promovendo novos princípios norteadores do saber, superando a
fragmentação e a dissociação dos conteúdos. (MACIOZEK, 2009 s/p).
5. Conteúdos:
6. Justificativa
7. Encaminhamentos Metodológicos
8. Sistemas de avaliação
552
9. Recursos Didáticos
aos seus planos de aula uma infinidade de recursos de acordo com seus objetivos e a
realidade, na qual está inserido.
10. Referências
DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.
DRUCKER, P.F. Inovação e espírito inovador. Pioneira Thompson: São Paulo, 2001.
FILION, J. L. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários gerentes de pequenos
negócios. Revista de Administração, São Paulo. v. 34 n 2 p. 05 – 08, abril/junho, 1999.
GERBER, M.E. O mito do empreendedor. Saraiva: São Paulo, 3ª. Edição. 1992.
GUTIERREZ, Patrícia Liz. Curso despertar: manual do participante: Brasília, SEBRAE. 2016.
MACIOZEK, Sônia do Rocio M. Empreendedorismo e Interdisciplinaridade: Novos saberes na
escola. Cadernos PDE- O Professor PDE e os Desafios da Escola Pública Paranaense-Volume
I: Paraná, 2009.
PERRENOUD, Philippe, Construir as Competências desde a Escola. Porto Alegre, Artmed
Editora, 1999.
WEBER, Max. Economia e Sociedade: Fundamentos da Sociologia Compreensiva (Volumes I
e II). Brasília: Editora da Unb, 2008.
COMPONENTE CURRICULAR ESPAÇO, PATRIMÔNIO E CULTURA
(Escolas com turmas de Tempo Integral)
conhecimento histórico;
Os processos de rememoração do passado em sua dimensão estética: o passad
manifestado no audiovisual, iconografia, literatura, música, etc.;
Os processos de rememoração do passado em sua dimensão política: o papel
da memória histórica nos processos de dominação e consentimento histórico;
Os processos de rememoração do passado em sua dimensão religiosa: rituais
sagrados, mitologias, narrativas tradicionais e oralidade, etc.;
Cultura Digital e Patrimônio: uso de simuladores de visitas virtuais (mediação entre
os estudantes e os acervos de museus), repositório de acervos documentais.
8º ANO Patrimônio, os processos de rememoração e a construção das identidades: As
relações entre ser humano e meio ambiente;
Cultura Digital e Patrimônio: uso de simuladores de visitas virtuais (mediação entre
os estudantes e os acervos de museus), repositório de acervos documentais; Cultura
Indígena no Brasil Os espaços da cidade e suas contradições; Questões ligadas à
diversidade; Pluralidade religiosa e interculturalidade; Conflitos e refugiados.
9º ANO Cultura Digital e Patrimônio: uso de simuladores de visitas virtuais (mediação entre
os estudantes e os acervos de museus), repositório de acervos documentais; O local e
o universal no patrimônio cultural: debate a partir do patrimônio cultural paranaense
Vestígios arqueológicos como evidências para interpretar a vida das comunidades
humanas no Paraná; Patrimônio natural paranaense; Povos originários paranaenses,
cultura Indígena no Paraná; Patrimônio ligados à sociedade escravista no Paraná;
Lugares de memórias ligados à imigração no Paraná; O fandango caiçara; Memória
dos movimentos sociais no Paraná; Inventário patrimonial paranaense.
2. Anos/séries: 6º, 7º e 8º ano -Ensino Fundamental.
3. Perfil/Formação exigida para o(a) professor(a) O componente poderá ser ministrado
professores com graduação com licenciatura em: - História, Arte ou Geografia; - Ciências
Sociais, Sociologia, ou Filosofia, com curso de pós-graduação (especialização, mestrado ou
doutorado) nas seguintes áreas: História, Antropologia, Arqueologia, Museologia, Patrimônio
Cultural e Educação Patrimonial; - Ciências Sociais ou Sociologia, Filosofia, Ciências
Biológicas.
Justificativa
555
Quando falamos sobre Patrimônio Cultural, logo pensamos em monumentos, casas antigas,
etc. Esta é a visão do senso comum, porém a ideia de Patrimônio é bem mais ampla, e inclui
vários outros aspectos. Todas as modificações feitas por uma sociedade na paisagem para
melhorar suas condições de vida, bem como todas as formas de manifestação socialmente
compartilhadas, fazem parte do patrimônio, pois todo objeto ou ação que se refere à identidade
de uma sociedade constitui seu patrimônio. Dessa forma, devemos deixar bem claro que
patrimônio não é necessariamente tudo aquilo que determinada sociedade considera
significativo no presente, mas também o que foi importante no contexto do passado.
Consequentemente, não é apenas o belo, o grandioso, o heroico. Também é o corriqueiro, o
cotidiano, e o simples (SOARES, 2003, p. 46). conservação seja de interêsse público, quer por
sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil” (BRASIL, 1937).
Segundo Martins, essa concepção de patrimônio histórico e artístico
“privilegiou os fatos ditos excepcionais e personagens ilustres, construindo-se uma História de
poucos. Dava-se prosseguimento à História cultivada e propagada pelos Institutos e Museus,
até então tecida à sombra de determinados interesses de classe, gênero, raça e cor, vitoriosa
e homogeneizadora de diferenças” (MARTINS, 2009, p. 285).
7. Encaminhamentos Metodológicos
Ainda segundo Rüsen (2015) a cultura histórica se apresenta nas dimensões política, estética,
cognitiva, religiosa e moral. A organização de conteúdos prevista para esta série está em
consonância com as dimensões apontadas por Rüsen. O encaminhamento para a dimensão
política sugere que seja discutido como a memória histórica atua nos processos de dominação
e consentimento histórico, bem como nos processos de resistência e reconhecimento da
memória oriunda dos diferentes grupos. Já para a dimensão estética, a discussão se direciona
para as formas como o passado foi em obras de arte, monumentos, materiais audiovisuais,
dentre outras formas de narrativa. Na dimensão religiosa é possível discutir como o passado
558
8. Sistemas de avaliação
aulas que tenham unidade entre si, o professor seleciona quais conteúdos são viáveis para
atingi-los, bem como que encaminhamentos metodológicos e recursos são adequados para
sua compreensão. Também são planejadas aulas em que os estudantes são estimulados a
experimentar situações que os levem a exercitar as habilidades e os raciocínios vinculados aos
objetivos propostos. Neste sentido, a avaliação não deve destoar desse percurso, pois tem
foco na aprendizagem como resultado do processo de ensino. Para uma avaliação que
identifique o grau de compreensão e apropriação pelos estudantes e permita ao professor
decidir sobre retomadas ou avanços no âmbito da aula, é essencial, além de planejar seus
instrumentos e seus critérios, oportunizar situações contextualizadas quanto ao sentido dos
conhecimentos na realidade. Os instrumentos que o professor utiliza para avaliar também
devem ser selecionados considerando as características do conhecimento, se é uma
habilidade teórica ou prática, e os critérios implícitos nos objetivos estabelecidos para os
estudantes. Um possível roteiro para planejar a avaliação é responder a perguntas como:
quais objetivos tivemos com essas aulas? O que fizemos para alcançar esses objetivos? O
que é importante que o estudante assimile ou domine ou seja capaz? Como posso identificar
esse domínio? Essas características se aplicam também a auto avaliação, a qual é uma
importante forma de reflexão do estudante sobre seu próprio percurso. Esta também deve ser
conduzida pelo professor, superando uma forma equivocadamente simplificada, e
possibilitando o reconhecimento tanto dos desafios a serem superados, como um
planejamento do próprio estudante no sentido de dedicação ao estudo. No caso do
componente curricular a avaliação se dá basicamente pela análise das narrativas produzidas
pelo estudante a fim de perceber o desdobramento da aprendizagem. Quanto aos
instrumentos avaliativos, podem ser realizados individualmente e/ou coletivamente, desde que
estejam em consonância com o encaminhamento definido pelo professor e os documentos do
âmbito escolar (PPP e Regimento Escolar).
9. Recursos Didáticos
encartes, etc.; Elementos da cultura material, tais como: construções, ruínas, monumentos,
etc.; Depoimentos, relatos e outras formas de manifestação da tradição oral; Elementos da
cultura digital, tais como visitas virtuais a museus, bibliotecas, patrimônios e/ou simuladores.
10. Referências
4. Carga Horária: 3 aulas semanais - com turmas EFTI 4 aulas semanais - Escolas com oferta
exclusiva de tempo integral
6. Justificativa
7.Encaminhamentos Metodológicos
As aulas de Estudo Orientado devem se dar num ambiente escolar colaborativo, tendo
em vista as relações interpessoais. As práticas didático-pedagógicas devem ter por objetivo
formar um estudante capaz de se organizar e assumir as responsabilidades necessárias para
seguir seus estudos, aprofundando o que foi aprendido em anos anteriores. A escola deve
oferecer, além de tempo e recursos, um ambiente propício e orientações adequadas para que
os estudantes possam estudar de forma eficiente, cumprir suas tarefas, conhecer técnicas de
leitura, análise e manipulação de informações, promoção de criatividade, curiosidade e
pensamento crítico, capacidade de solucionar problemas, atitudes de perseverança e
autocontrole, colaboração e iniciativa, habilidades de comunicação e compromisso com sua
aprendizagem. Situações didáticas com planejamento e sistematização, como por exemplo,
coletar informações e empregá-los de situações práticas, leitura para resolução de questões e
564
8. Sistemas de avaliação
subsidia o professor com elementos para uma reflexão sobre a sua prática e o
encaminhamento do trabalho com metodologias diferenciadas. Para o estudante, é o indicativo
de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização da forma de estudo para
avanços no processo de aprendizagem. Para a escola, constituise num diagnóstico para
repensar a organização do trabalho pedagógico, a fim de assegurar o desenvolvimento integral
dos estudantes, vislumbrando uma educação com qualidade e o direito de aprendizagem
(PARANÁ, 2018, p. 28).
A interlocução entre os componentes curriculares e o Estudo Orientado deve considerar essas
possibilidades para reorganização da forma de estudo e reorientar seus encaminhamentos e
suas práticas. Considerando que o principal objetivo da avaliação é acompanhar o percurso de
cada estudante, seus ganhos e desafios, definindo ações para avançar ou retomar processos
de ensino, o tempo na escola para as tarefas e estudos pode também prever períodos para
avaliações semanais ou quinzenais, que sistematizam a avaliação dos componentes. O
processo de auto-organização passa também pela autoanálise para que o estudante possa
entender onde se encontra nesse percurso e que mudança de atitudes pode realizar para obter
melhores resultados. Para tanto, pode-se elaborar instrumentos de autoanálise
(metacognição), com itens como níveis de interesse nas disciplinas/componentes,
pontualidade, compreensão das explicações, atenção, iniciativa, entre outras. Em uma tabela
de rotina de estudo, os estudantes podem demonstrar compromisso com a sua própria
565
9. Recursos Didáticos
Nas escolas de tempo integral, também os recursos didáticos devem ser pensados na
perspectiva da educação integral. Envolver ludicidade, jogos e momentos de criatividade
podem melhorar o ambiente de estudo, não perdendo o objetivo que é o aprender a aprender.
Algumas técnicas de estudo já são utilizadas pelos estudantes nesse processo, como as
táticas mnemônicas, que facilitam a fixação de palavras ou outras informações, usando a
primeira letra da palavra a ser lembrada. É importante considerar que as pessoas têm formas
diferenciadas de aprendizado, umas são mais visuais, outras aprendem melhor ouvindo. Outro
exemplo de recurso muito utilizado é o mapa mental, um método para visualização sistêmica
com diagrama composto por palavras, flechas, ícones, criando uma ordem lógica entre as
informações com interconexões e relações entre si em sínteses esquemáticas. Para o
aprendizado de qualquer assunto o fichamento e o resumo são recursos importantes para
reorganizar as informações lidas. O estudante transpõe assuntos lidos em recortes do que é
relevante ou em suas próprias palavras. As tabelas e ou quadros resumo permitem visualizar
interconexões entre as informações, organizando de maneira sintética aquilo que foi
compreendido e, enquanto elabora tabelas, o estudante organiza o pensamento. Os
estudantes que aprendem melhor ouvindo, costumam gravar áudios com a própria voz, no
celular ou em outro dispositivo, simulando uma aula ou um programa de rádio. É possível
também acessar podcasts que abordem o assunto em estudo. Com o intuito de desenvolver a
lógica e o raciocínio, além de controlar o nervosismo, uma outra sugestão é a apresentação do
tema em estudo em frente a um espelho. As aulas do componente curricular Estudo Orientado
devem envolver os estudantes na perspectiva crítica e criativa, possibilitando também a
pesquisa de novas formas de estudo e aprendizado, tanto em livros como em mídias. Valorizar
e respeitar as contribuições dos estudantes é de fundamental importância para que se sintam
acolhidos e estimulados a prosseguir nos estudos.
10. Referências
566
5. Conteúdos:
Trabalho com a literatura por meio de alguns gêneros discursivos (poemas, fábulas, contos,
crônicas, textos dramáticos e romances), envolvendo práticas com o audiovisual e
cinematográfica (cinema, televisão, vídeo, internet) relacionado sons e imagens; com a dança
(elementos e coreografia), associando sons, movimentos e indústria cultural; com a música
(sons, ritmos e instrumentos), unindo som e corpo; com jogos e brincadeiras (ritmo, corpo e
significação), ressignificando práticas globais e locais do estudantes no uso de diferentes
técnicas para a significação do texto literário, do corpo e da arte. Produzir vídeos, videoclipe,
documentário, curta metragem, ciberpoema, representação teatral, apresentação musical,
jogos e brincadeiras, quadrinhos, slam, entre outras possibilidades de representação da
567
linguagem no âmbito social. Neste sentido, a prática pedagógica desta disciplina precisará
ser desenvolvida por meio de alguns eixos: Literatura, cinema, teatro, dança, música, artes
plásticas, jogos e brincadeiras, cantigas de rodas, quadrinhos, cultura oral. Neste projeto a ser
desenvolvido, a ordem não é relevante, o importante é desenvolver o trabalho interdisciplinar e
contemplar os conteúdos dos componentes de forma integrada.
568
6. Justificativa
7.Encaminhamentos Metodológicos
9. Recursos Didáticos
Alguns livros: ALMEIDA, M. J. de. Imagens e sons: a nova cultura oral. São Paulo: Cortez,
2001. COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014.
COSSON, Rildo. Círculos de Leitura e Letramento Literário. São Paulo: Contexto, 2014.
FONTANARI, Rodrigo. Roland Barthes e a revelação profana da fotografia. – São Paulo:
EDUC, 2015.
10. Referências
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro
de 1996. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.
Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações. Curitiba: SEED/DEB,
2018. AGUIAR, V. T. de; BORDINI, M. da G. Literatura e formação do leitor: alternativas
metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. BRASIL. Fundação Nacional do Livro
Infantil e Juvenil. Nos caminhos da Literatura. São Paulo: Petrópolis, [2008].
CADEMARTORI. L. O professor e a literatura: para pequenos, médios e grandes. Belo
Horizonte: Autêntica, 2009. COMPAGNON, Antoine. Literatura para quê? Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2009.
COSTA, M.M. Metodologia do Ensino da literatura Infantil. Curitiba: IBPEX, 2007. COSSON,
Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014. COSSON, Rildo.
Círculos de Leitura e Letramento Literário. São Paulo: Contexto, 2014.
573
EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. de Waltensir Dutra. 3. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1997.
FIGUEIREDO, M. A. Literatura e ensino: do lugar da experiência estética ao espaço da
apreciação crítica. In:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. O professor
PDE e os desafios da escola pública paranaense, 2007. Curitiba: SEED/PR., 2011. V.1.
(Cadernos PDE). Disponível em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20.
Acesso em 21/10/2019. ISBN 978-85-8015-037-7. ISER, W. O ato da leitura: uma teoria do
efeito estético. São Paulo: Editora 34, 1996, vol. 1. JAUSS, H. R. A história da literatura como
provocação à teoria literária. Trad. de Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994. LAJOLO, M. Do
mundo da leitura para a leitura do mundo. 6.ed. São Paulo: Ática, 2001. LIMA, L. da C. A
literatura e o leitor: textos de estética da Recepção. 2.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
6. Justificativa
Os conteúdos e a metodologia previstos para este componente curricular visam contribuir também para
que o estudante se desenvolva integralmente, sendo que diversas habilidades podem ser exploradas e,
entre elas, cita-se a competência 5, das competências gerais da Educação Básica da BNCC, que diz:
7. Encaminhamentos Metodológicos
de aulas de campo; Visita a parques e museus. Utilização do site Quizlet, onde são
disponibilizados materiais interativos de estudos, atividades e jogos pedagógicos. Disponível
em: https://quizlet.com/pt-br.
8. Sistemas de avaliação
9. Recursos Didáticos
10. Referências
Aono, A. H., Rody, H. V. S., Musa, D. L., Pereira, V. A. e Almeida, J. (2017). A Utilização do
Scratch como Ferramenta no Ensino de Pensamento Computacional para Crianças. In: 25º
WEI -Workshop sobre Educação em Computação. Disponível em:
https://sol.sbc.org.br/index.php/wei/article/view/3556. Acesso em 16 de out. de 2019.
Reis, F.de M.Oliveira, F. C.S., Martins, D. J.daS. eMoreira, P. daR. (2017). Pensamento
Computacional: Uma Proposta de Ensino com Estratégias Diversificadas para Crianças do
Ensino Fundamental. In: Anais do Workshop de Informática na Escola. Vol. 23. Disponível em:
https://www.br-ie.org/pub/index.php/wie/article/view/7282. Acesso em 16 de out. de 2019.
Souza, I. M. L., Rodrigues, R. S. e Andrade, W. L. (2016). Introdução do Pensamento
Computacional na Formação Docente para Ensino de Robótica Educacional. In: Workshops
do Congresso Brasileiro de Informática na Educação, Uberlândia. Disponível em:
https://www.brie.org/pub/index.php/wcbie/article/view/7052. Acesso em 16 de out. de 2019.
O Projeto de Vida está voltado para a formação integral, conforme apontado pela LDB,
alterada pela Lei nº 13.415 de 16 de fevereiro de 2017, no Art. 3°, parágrafo 7°: “os currículos
do ensino médio deverão considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar um
trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida e para sua formação nos aspectos
físicos, cognitivos e socioemocionais”. Tal formação integral envolve as dimensões intelectual,
física, emocional, social e cultural, com foco na formação de sujeitos críticos, autônomos e
responsáveis consigo mesmos e com o mundo, que devem ser desenvolvidas desde os
primeiros anos de escolarização.
2. Anos/séries: - 9° ano do Ensino Fundamental em Tempo Integral (EFTI) - 6º ao 9° ano do
Ensino Fundamental (EFTI com oferta exclusiva de tempo integral)
3. Perfil/Formação exigida para o professor: Na distribuição de aulas, para o Componente
Curricular Projeto de Vida, deverão ser observados os seguintes critérios de formação:
preferencialmente professores da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Os temas e
conceitos relacionados à área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas permitem a
contextualização da realidade, considerando os aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais aos quais os estudantes estão inseridos. A reflexão sobre o mundo do trabalho e às
possibilidades de atuação profissional, que envolvem dimensões de carreira, emprego, renda,
empreendedorismo e inovação também possui afinidade com a área. Vale ressaltar que
empreendedorismo é um componente que deve dialogar com o componente Projeto de Vida,
de maneira integrada. Uma discussão sobre autoconhecimento relacionada às noções como
planejamento, sonhos, competências socioemocionais, responsabilidades sociais, realização,
581
atuação profissional, entre outras categorias, devem ser trabalhadas pelo professor, através do
diálogo
5. Conteúdos:
Vida pessoal e social
O Eu em relação ao Outro;
O Eu em relação à sociedade;
Os valores pessoais e coletivos;
A contextualização da realidade social;
Escolhas e possibilidades relacionadas ao contexto dos sujeitos; Responsabilidade e
cidadania;
Formas de atuação em sociedade.
6. Justificativa
582
trajetórias, dotados de capacidade de reflexão e ação sobre a sociedade é uma tarefa a ser
aprimorada pela instituição escolar de maneira permanente. Essa dinâmica pode ser
desenvolvida dentro e fora da sala de aula, através do aproveitamento dos diferentes espaços
e possibilidades de atuação dos estudantes, protagonistas do processo educativo. Os
estudantes, na etapa do Ensino Fundamental, estão em contato com conhecimentos
produzidos historicamente pelas diversas sociedades e culturas. O componente é um aliado do
contexto escolar a partir do momento em que proporciona aos estudantes o estabelecimento
de conexões entre as teorias produzidas e as práticas sociais, suas vivências e modos de
apreensão das realidades com as quais tem contato. A interconexão entre o projeto de vida
individual e as formas de atuação social é um objetivo primordial do componente “Projeto de
Vida”. A escola possui um papel fundamental em preparar os jovens estudantes para os
desafios da sociedade contemporânea, marcada pelo rápido ritmo de mudanças, instabilidades
e imprevisibilidades. A escola deve colaborar para o estabelecimento de direcionamentos para
as vidas dos estudantes, os principais agentes de mudanças do contexto atual. O
conhecimento se torna significativo para os estudantes a partir do momento em que assumem
autoria nesse processo. Ao assumir o jovem como sujeito (DAYRELL, 2003), que é reflexivo,
crítico, autônomo e portador de experiências de vida diversas, a escola proporciona o
acolhimento e o estímulo dos estudantes. Uma das condições para a escola incorporar em
suas práticas o diálogo com as culturas juvenis - plurais e diversas - é a realização de um
diagnóstico social, histórico, cultural e familiar do jovem real que frequenta a escola (LEÃO;
DAYRELL, REIS 2011; DUBET, 2013). Cumprindo este pré-requisito, o sistema educacional
proporciona o diálogo entre os jovens, portadores de valores, ideias, anseios, dúvidas,
angústias e sensibilidades diversas (DAYRELL; JESUS, CORREA, 2013) com os demais
sujeitos que o integram, em especial, os professores, construindo um currículo dialogal e
integrado. Desse modo, os saberes escolares tornam-se atrativos aos estudantes,
incorporando os para as suas vidas práticas. Os projetos de vida, considerados a partir do
reconhecimento das identidades plurais, são fundamentais para a preparação dos jovens aos
desafios contemporâneos.
7. Encaminhamentos Metodológicos
8. Sistemas de Avaliação
9. Recursos Didáticos
Múltiplas possibilidades de abordagem podem ser fomentadas pelo componente para ajudar
os estudantes a desenvolverem os seus projetos de vida, tais como:
Projetos,
Oficinas,
Feiras,
Rodas de conversa,
Iniciação científica,
Vivências artísticas e culturais,
Portfólios.
Além de tais subsídios didáticos, o componente pode ser trabalhado a partir de recursos que
ajudem os estudantes à autorreflexão, considerada a partir de valores pessoais e coletivos,
contextualizados com:
Linhas do tempo,
Representações teatrais que reflitam sobre a família e a escola,
Rodas de conversa que promovam a escuta e a fala dos estudantes.
A abordagem sobre o mundo do trabalho e as possibilidades de atuação podem ser realizadas
pelo componente na etapa, inspirando os estudantes quanto aos seus sonhos e anseios de
realização profissional.
10. Referências:
DAYRELL, Juarez. O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação [online]. 2003,
n.24, pp.40-52. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n24/n24a04.pdf. Acesso em
13.set.2019.
DAYRELL, Juarez; JESUS, Rodrigo Ednilson de; CORREA, L. M. A exclusão dos jovens
adolescentes de 15 a 17 anos no ensino médio no Brasil: desafios e perspectivas. In: XXIX
Congresso ALAS Chile, 2013, Santiago do Chile. Acta Científica do XXIX Congresso ALAS
Chile 2013. Santiago do Chile: ALAS, 2013. V. 1. P. 1-23.
DAYRELL, Juarez; REIS, Juliana Batista. Juventude e escola: reflexões sobre o Ensino da
Sociologia no Ensino Médio. Texto apresentado no XIII Congresso da Sociedade Brasileira de
Sociologia. Recife, maio de 2006. DUBET, François. A Escola e a Exclusão. In: Cadernos de
Pesquisa, n. 119, p. 29-45, julho/2013.
JUSTIFICATIVA
O projeto horta escolar tem como premissa básica reforçar, enriquecer a merenda escolar e
resgatar o plantio de horta doméstica, colocando o aluno em contato com a terra, permitindo a
interatividade da ação educacional na relação direta com o fazer cultural e as relações do
homem com a terra. Pretende-se que este projeto funcione como aliado na perspectiva da
prática pedagógica do Projeto Político Pedagógico, com ações que contemplem a Alimentação
Escolar, possibilitando a melhoria da qualidade dos cardápios e ao mesmo tempo a mudança
de hábitos e gostos alimentares.
CONTEÚDO
Plantas medicinais; Plantas comestíveis; Tipos de solo; Rotação de culturas e Nutrientes para
o solo (Composto Orgânico).
Os conteúdos serão trabalhados pelos 6º/7º /8º/9º.
OBJETIVOS
590
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
A avaliação deste projeto se dará através da materialização de cada um dos momentos
previstos, e um dos parâmetros mais importantes para aferir o sucesso das ações será o nível
de engajamento e de continuidade nos trabalhos da horta, abrangendo as atividades teóricas e
práticas. Sobretudo valorizando os conhecimentos trazidos pelos alunos e aperfeiçoados com
os conhecimentos técnicos.
RESULTADOS ESPERADOS
REFERENCIAS
591
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO
da realidade além das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como a
ampliação das possibilidades de fruição.
O ensino da Arte é norteado e organizado segundo a perspectiva de que Arte é
forma de conhecimento, é ideologia e é trabalho criador.
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma
análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas
múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade sem
desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o aspecto.
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário,
ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais,
Música, Teatro ou Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo
relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais
tiver algum domínio.
Neste novo contexto do ensino de arte, devemos abordar a temática “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena” de acordo com a lei 11.645, de 10 de março de
2008, sancionada pelo Presidente da República, possibilitando a ruptura com uma
hegemonia da cultura européia, ainda presente em muitas escolas. E em 2008, foi
sancionada a lei nº 11.769 em 18 de agosto, que estabelece a obrigatoriedade do
ensino da música na educação básica, reforçando a necessidade do ensino dos
conteúdos dessa área da disciplina de arte.
CONTEÚDOS ESTRURURANTES
E
FORMAIS PERÍODOS
Movimento Kinesfera Pré-história
Corporal Fluxo Greco-Romana
Tempo Peso Medieval
Espaço Eixo Renascimento
Salto e Queda Dança Clássica
Giro Dança Popular
Rolamento Brasileira
Movimentos Paranaense
articulares Africana
Lento, rápido e Indígena
moderado Hip Hop
Aceleração e Indústria Cultural
desaceleração Dança Moderna
Níveis Vanguardas
Deslocamento Dança
Direções Contemporânea
Planos
Improvisação
Coreografia
Gêneros:
Espetáculo,
industria cultural,
étnica, folclórica,
populares e salão
599
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
família, grupos, associações, religião e outros. Além disso, têm um percurso escolar
diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao
Teatro e à Dança.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já
conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,
dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e
habilidadesdos alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser detectadas
e reconhecidas pelo professor.
Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que estejam
definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade de sua
abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo.
Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal,
conceito elaborado por Lev Semenovich Vigotsky que trabalha a questão da
apropriação do conhecimento. Vigotsky argumenta que a distância entre o nível de
desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem
ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de um
problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro colega, é
denominado de zona de desenvolvimento proximal.
Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os
colegas e, ao mesmo tempo, constitui-se como referência para o professor propor
abordagens diferenciadas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográfica e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para
o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando
às seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação
com a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
602
singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para
que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima
dacomunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no
espaço onde os alunos estão inseridos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1996.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos. Curitiba: SEED/PR, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro
Grau. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED/PR,
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
Orientações pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais: A Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010
603
APRESENTAÇÃO
CONTEÚDOS
1º ANO
2º ANO
3º ANO
606
Organismos - Biotecnologias
Geneticamen - Nanotecnologias
te
Modificados
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
um repensar sobre como a Educação Física tem sido tratada e constituída dentro
das escolas, contribuindo consubstancialmente para implementar um pensamento
crítico pautado na cultura corporal.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Coletivos Basquete
Handebol
612
Atletismo
Tênis de Campo
Individual
Badminton
Radicais e Skate
Coletivos
Beisebol
Esporte Adaptados
Rappel
Rafting
Xadrez
Dama
Jogos de Tabuleiro
Trilha
Dramatização mímica
Jogos Dramáticos
Improvisação
Tato contato
JOGOS E
Cadeira livre
BRINCADEIR
Jogos Cooperativos Salve-se com um abraço
AS
Dança das cadeiras, etc.
Fandango
Cirandas
Danças Folclóricas
Quadrilhas
Break
Dança de rua
Funk
Forró
DANÇA
Xote
Dança de salão
Bolero
Ginástica de solo
Ginástica Artística (saltos,
giros, deslocamentos,
etc)
Ginástica aeróbica
Ginástica anaeróbica
GINÁSTICA Ginástica de Academia Alongamento
Flexibilidade
Jogos gímnicos
613
Movimentos gímnicos
Ginástica Geral
LUTAS Judô
Jiu-jitsu
Lutas com aproximação
Sumo.
Lutas que mantêm Karatê
a
distância Boxe
taekenwondo
Esgrima
Lutas com
Capoeira regional
instrumento
Capoeira de angola
mediador
Capoeira
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
elaborando novas formas de movimento, podendo assim, atingir níveis mais elevados
em seu conhecimento.
O importante a ressaltar no encaminhamento metodológico para aulas de
Educação Física, é o que o aluno traz como referência acerca do conteúdo, leitura
da realidade. Para posteriormente apresentar aos alunos o conhecimento
sistematizado para assimilação e recriação do mesmo. Nesse processo o professor
fará as devidas intervenções pedagógicas para que o aprendizado não fique
desvinculado dos objetivos estabelecidos. Sempre considerando aqui uma perspectiva
transformadora da realidade.
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
A Educação Financeira nunca se fez tão necessária quanto nos dias atuais. Infelizmente,
o Brasil, no ano de 2020, apresentou o segundo lugar em endividamento entre os países
emergentes. A partir desta realidade, aprender sobre os princípios da Educação
Financeira desde cedo faz toda a diferença na relação estabelecida com o dinheiro ao
longo da vida, educar a criança e o jovem com relação ao dinheiro, tanto provoca
mudanças nas novas gerações, quanto influencia as transformações nos pais/adultos.
Ao definir Educação Financeira, entende-se que é o processo de aprendizagem que
envolve conhecer os processos de planejamento financeiro, provendo conhecimentos e
informações sobre comportamentos básicos que contribuem para melhorar a qualidade de
vida das pessoas e de suas comunidades. Ainda, segundo o Banco Central do Brasil
(BCB), a Educação Financeira “é um instrumento para promover o desenvolvimento
econômico”.
Dessa forma, quanto mais cedo a Educação Financeira for inserida na vida das crianças e
jovens, por meio da educação escolar, melhores serão as expectativas e os resultados
presentes e futuros.
É importante ressaltar que a Educação Financeira não ensina apenas sobre como deve
ser a nossa relação com o dinheiro, mas também estimula novas maneiras de obtê-lo,
poupá-lo e investi-lo, visto que seus conceitos estão relacionados às escolhas, mudanças
de hábitos e práticas ao longo da vida.
Assim, as características dos conhecimentos vinculados à Educação Financeira, e os
conteúdos curriculares relacionados a ela, precisam desenvolver as competências e
habilidades essenciais para a vida dos estudantes a partir de práticas educacionais
direcionadas à formação da cidadania.
1 Objetivos
2 Justificativa
Desde muito cedo lidamos com o dinheiro, por essa razão saber fazer bom uso dos
recursos financeiros é essencial para nossa qualidade de vida. Desta forma, o
aprendizado relacionado à Educação Financeira contribui para o melhor planejamento e
gestão das finanças pessoais, auxiliando na compreensão e prática do consumo.
Segundo a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef):
3 Conteúdos
1ª SÉRIE
Conteúdos Número de
aulas
1 – Nossa Relação com o Dinheiro 02
Porcentagem,
juros, funções e ● Crédito como fonte adicional na gestão de dívidas;
tratamento da ● O que é um empréstimo financeiro.
informação.
4 – Aprendendo a poupar e investir 05
Porcentage
m, ● Emprego: elaboração de currículo;
tratamento ● Profissões do futuro;
● Estágios.
da
informação.
6 - Empreendedorismo 07
Operações
● Encontrando oportunidade na necessidade;
com números ● A importância do Planejamento;
reais, ● Orçamento e Investimento;
tratamento da ● Custo de produção;
informação, ● Lucro: Valor final de venda.
lucro e
prejuízo
2ª SÉRIE
Conteúdos Número
de aulas
1 – Nossa Relação com o Dinheiro 02
7 – Sociedade e consumo 03
Operações com A importância da Educação Financeira;
Operações
números reais Dinheiro, seu uso e significado;
com números Dinheiro e as relações
● Estratégias de Marketing: avalie,sociais
pense ee institucionais.
decida;
reais,
● Consumo e Consumismo;
2 – Reorganizando a Vida Financeira - 09
situações
● Os direitos e deveres do consumidor.
Endividamento
problema e
tratamento
Frações, da
informação. Saindo do Vermelho: Por onde começar (retomada);
porcentagem,
Total juros, Planejando o orçamento: relembrando 32 aulas
o orçamento
gráficos, planilhas e individual e familiar;
Conceito de receitas e despesas na elaboração do
tabelas.
orçamento;
Possibilidades de um orçamento superavitário; 4 Possi
Pagando as contas. bilida
des
3 – Uso do Crédito 0 de
2
Porcentagem, juros,
Poupança: simulando investimentos;
funções e Compra de bens: Ativo x Passivo;
tratamento da Realizando os sonhos;
Pensando no futuro: previdência.
informação.
5 - Emprego 0
5
Tipos de emprego: autônomo, CLT, prestador de
Porcentagem, serviços, etc.;
tratamento da Profissões do futuro;
Ter ou não ter um negócio próprio: analisando
informação.
possibilidades, vantagens e desvantagens.
6 - Empreendedorismo 0
7
A escolha certa: análise do mercado;
Planejamento: levantamentos dos insumos necessários;
Operações com
Orçamento e Investimento: conhecendo as etapas;
números reais, Organização do custo de produção;
tratamento da Lucro: Valor final de venda;
Conhecendo a Maximização de Lucro.
informação, lucro e
prejuízo
7 – Sociedade e consumo 0
2
Situações problema,
tratamento da
Encaminhamentos Metodológicos
O ensino da Educação Financeira no espaço escolar está diretamente ligado ao contexto social dos
estudantes, por essa razão os conceitos e as aplicações da Educação Financeira devem estar
relacionados ao ensino prático, viabilizando aos estudantes resolver situações -problema que
ampliem sua capacidade de lidar com seu dinheiro, tomar decisões conscientes sobre o que
comprar, como comprar e quando comprar e como e quando investir.
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), para que o ensino de Educação
Financeira realmente aconteça, são necessários que o professor, ao direcionar os
encaminhamentos metodológicos, auxilie o estudante a:
entender o funcionamento do mercado e o modo como os juros influenciam a vida
financeira do cidadão (positiva e negativamente);
consumir de forma consciente, evitando o consumismo compulsivo;
saber se comportar diante das oportunidades de financiamentos disponíveis, utilizando o
crédito com sabedoria e evitando o superendividamento;
entender a importância e as vantagens de planejar e acompanhar o orçamento pessoal e
familiar;
compreender que a poupança é um bom caminho, tanto para concretizar sonhos,
realizando projetos, como para reduzir os riscos em eventos inesperados;
manter uma boa gestão financeira pessoal.
Fonte: Caderno de Educação Financeira Gestão de Finanças Pessoais
(BCB, 213, p. 7).
Assim, as atividades deverão abordar a resolução de problemas reais, além de atividades dinâmicas
e diversificadas, contemplando, dentre elas, o trabalho cooperativo em equipe e a investigação
matemática, proporcionando o desenvolvimento de um estudante autônomo, crítico e ativo em seu
processo de aprendizagem.
A Educação Financeira pretende desenvolver habilidades que serão úteis no trato com as questões
sociais, científicas e tecnológicas do mundo contemporâneo. Este objetivo é reforçado também pela
BNCC, quando trata sobre as competências gerais da Educação Básica.
Os conteúdos e a metodologia prevista para esta disciplina visam a contribuir para que o estudante
se desenvolva integralmente, na qual diversas habilidades podem ser exploradas.
Desta forma, os encaminhamentos metodológicos devem ser provocativos e estimular o
desenvolvimento de competências e habilidades da Educação Financeira, estabelecendo uma nova
e saudável relação com os recursos pessoais.
Outro encaminhamento sugerido para as aulas de Educação Financeira é o uso da técnica de Jogos
Empresariais, também chamados de Jogos de Simulação, Jogos Cooperativos ou Jogo de Mercado.
Estes jogos simulam diferentes cenários de negócios da vida real, onde é possível ter uma
experiência vivencial dos desafios de uma empresa. O objetivo desta técnica é desenvolver, nos
estudantes, habilidades técnicas, gerenciais e comportamentais, a fim de estarem preparados para
tomar decisões em diferentes cenários.
Além desses direcionamentos, o professor poderá utilizar diferentes referências e obras que
trabalhem o tema da Educação Financeira de forma prática e relacionada ao cotidiano do
estudante, tanto na esfera pessoal como do mercado de trabalho e possíveis empreendimentos.
Neste sentido, destacam-se obras como a de Robert Kiyosaki, em especial, de seu livro:“Pai Rico,
Pai Pobre”. Neste livro, o autor apresenta, a partir de uma perspectiva biográfica e de experiências
familiares, como as escolhas relacionadas à esfera financeira impactam na trajetória de vida dos
indivíduos, demonstrando como uma atitude positiva em relação ao dinheiro associada a uma
formação financeira adequada são fundamentais para que o indivíduo usufrua de todo seu potencial
ao longo de sua vida.
No cenário nacional, destacam-se as obras de Gustavo Cerbasi, cujas abordagens e planos de ação
são elaborados a partir da realidade brasileira, considerando as especificidades de nossa economia.
Avaliação
A avaliação faz parte do processo pedagógico, sendo uma ferramenta importante para diagnóstico e
acompanhamento da aprendizagem, mas também para o redirecionamento da prática pedagógica,
pois, ao avaliar, o professor não só acompanha a aprendizagem dos estudantes, mas também
reflete sobre a sua prática, contribuindo de maneira efetiva para a melhora do processo de ensino e
aprendizagem.
No componente de Educação Financeira acontece da mesma forma, a avaliação deve ser
diagnóstica, investigativa, contínua, processual e formativa, dando espaço para os conhecimentos
prévios dos estudantes, além de proporcionar a participação ativa dos mesmos no processo de
construção de novos conhecimentos.
Os instrumentos avaliativos devem ser diversificados, buscando a inclusão das diferentes formas de
aprender. São possibilidades de instrumentos avaliativos:
Projetos;
Estudo de casos;
Apresentação de trabalhos;
Debates;
Simulações;
Portfólios;
Provas;
Avaliação por rubrica;
Auto avaliação.
É necessário salientar que o professor tem autonomia para decidir e aplicar os instrumentos
avaliativos conforme o contexto dos seus estudantes. No entanto, não podemos esquecer que o
processo avaliativo, além de verificar e acompanhar a aprendizagem dos estudantes, também
(re)direcionam a prática docente.
As aulas da disciplina Educação Financeira devem ser realizadas, sempre que possível, com a
utilização de recursos diversificados, por exemplo:
Laboratório de informática, com computadores conectados à internet.
Dispositivos móveis como Smartphones, celulares.
Jogos de tabuleiro.
Jogos de simulações de atividades econômicas.
Planilhas eletrônicas, entre outros.
6 REFERENCIAS
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Relatório de Inclusão Financeira. Brasília, n. 2, 2011. Disponível em:
< http://www.bcb.gov.br/Nor/relincfin/RIF2011.pdf>. Acesso em: 06 ago. 2020.
BBC NEWS. Como o Brasil se compara com os países mais endividados do mundo. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional- 51210538#:~:text=Os%20mais%20endividados%20da
%20Am%C3%A9rica,para%2088%25%20n o%20ano%20passado.&text=%22Pa%C3%ADses%20como%20Chile
%20e%20Coreia,posi%C3%A 7%C3%A3o%20segura%22%2C%20diz%20Tiftik.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
DANTE, Luiz Roberto. Formulação e Resolução de Problemas de Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora Ática.
2010.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Editora Ática.
2007.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 1ª a 5ª série. Para estudantes do
curso Magistério e professores do 1º grau. 12. ed. São Paulo: Editora Ática. 2003.
HOFFMANN, Alvir Alberto. Educação Financeira. Banco Central do Brasil. KIYOSAKI,
Robert T; LECHTER, Sharon L. Pai Rico Pai Pobre. 56 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.186 p.
MATOS, Naiara R.V.; NANI, Sueli M. Estratégias e Práticas Jogos Empresariais. Centro Estadual de
Educação Tecnológica Paula Souza. Disponível em:
http://www.cpscetec.com.br/repositorio/Gestao_e_Negocios/Estrategias-e-praticas-Jogos- empresariais.pdf
Acesso: 03 fev. 2021.
APRESENTAÇÃO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MITO E FILOSOFIA.
Mito e filosofia
O deserto do real
Ironia e Maiêutica
TEORIA DO CONHECIMENTO
O problema do conhecimento
Filosofia e Método
Perspectivas do Conhecimento
ÉTICA
A democracia em questão
O Progresso da Ciência.
Pensar a Ciência.
Bioética.
Filosofia da CiênciaPensar a Beleza.
A universalidade do gosto.
Necessidade ou fim da Arte?
Estética
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O professor ao ensinar filosofia no Ensino Médio por blocos deve pensar na distribuição do
conteúdo em função de uma outra perspectiva de tempo, ou seja, de uma aula geminada (duas aulas
juntas) muito embora, tinha a mesma carga horária, ou ainda o mesmo numero de noras, porem
concentrada em um bloco semestral.
Alem dessa preocupação com o tempo, a metodologia a ser utilizada na aula de filosofia se divide
em quatro momentos: a sensibilidade, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.
A sensibilização deve acontecer por meio de assunto ou tema relevante. O tema pode ser
retirado de uma figura, texto, filme ou documentário, texto jornalístico ou literário, etc., com o objetivo de
instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do aluno e o conteúdo a ser desenvolvido.O
segundo passo é a problematização desse tema. Levantar questionamentos, perguntas em relação ao
tema proposto, com uma abordagem contemporânea que remeta o aluno a sua própria realidade.
A investigação se dá no momento em que os questionamentos e perguntas forem levantados,
através de atividades individuais e coletivas que dão suporte para o debate filosófico, dando-lhe um
caráter dinâmico e participativo.
Após o tema ser problematizado, investigado, vem o momento da criação do conceito. É uma
nova postura em relação ao assunto que foi estudado, criar uma nova idéia, rever antigos conceitos e
descobrir uma nova forma de ver o conceito anterior.
O ensino de Filosofia deve ser através de atividades investigativas individuais e coletivas que
organizem e orientem o debate filosófico, se tornando dinâmico e participativo.
O professor deve ter a preocupação de não ser superficial e de dosar a realização de todo o
processo de ensino desenvolvido, desde a sensibilização para o problema, passando pelo o estudo de
textos filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se efetive a reflexão filosófica.
AVALIAÇÃO
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2000, Biblioteca do Professor.
BRASIL. LEI N.º 9.394/96. Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: 20 de
Dezembro de 1996.
CABALLERO, Alexandre. A Filosofia através dos textos. São Paulo, Cultrix, 1988. CARNEIRO, Moaci
Alves. LDB Fácil: Leitura critico-compreensiva de Artigo a Artigo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: Romance de História a filosofia. São Paulo, Cia.
Livro Didático Público – Organizado por professores do Paraná. Portal Dia-a-Dia
Educação – http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
RUSSELL, Bertrand. História do Pensamento Ocidental. Rio de Janeiro, Ediouro, 2001.
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: filosofia. São Paulo, FTD, 1995. Orientações
pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais: A Inovação do
Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010
PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO
1ª série:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
* Movimento
Conteúdos
específicos: Introdução à
Física Introdução à Mecânica
Velocidade
Movimento com trajetória orientada
Equação horária do movimento uniforme
Gráficos do movimento uniforme
Aceleração escalar
Equações do movimento uniformemente variado
Queda livre
Gráficos do movimento uniformemente variado
Lançamento de projéteis
Cinemática angular
Energia Cinética
2ª série:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
* Termodinâmica
Conteúdos específicos:
Termometria
3ª série:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
* Eletromagnetismo
Conteúdos específicos:
Óptica - A luz
Espelhos planos
Espelhos esféricos
Refração da luz
Lentes
Ondas - Ondas
Eletrização
Força eletrostática
Campo elétrico
Campo elétrico de várias cargas
Potencial elétrico I e II
Trabalho no campo elétrico
Campo elétrico uniforme
Corrente elétrica
Tensão elétrica Resistores
e Lei de Ohn
Associação de resistores I, II e III
Geradores elétricos
Circuitos elétricos com geradores reais
Receptores elétricos
Potência e energia elétrica
Potência dissipada no resistor
O campo magnético
Força magnética
Fontes do campo magnético
Indução eletromagnética
Algumas aplicações da indústria eletromagnética
Ondas eletromagnéticas
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A Física é uma ciência que além de buscar o conhecimento do universo, ela se ocupa
de todos os ramos da atividade humana. Para chegar ao estágio atual inúmeras
pessoas, ao longo dos séculos, têm refletido, formulado e testado as mais variadas
hipóteses e teorias para descrever e explicar o comportamento da natureza. Todo
esse trabalho resultou na fantástica quantidade de conhecimentos acumulados pela
Física, a ciência que mais tem contribuído para o contínuo avanço tecnológico do
mundo em que vivemos.
O estudo da Física é um processo de construção do conhecimento que deve ser
mediado pelo professor de forma a realizar as intervenções necessárias para que este
conhecimento possa fazer sentido ao aluno.
É imprescindível que a transmissão desse conhecimento seja pautado na forma de
princípios, leis, conceitos e idéias que alicerçam a teoria e principalmente subsidiam a
sua compreensão, que os alunos percebam que essas idéias não surgiram prontas em
mentes privilegiadas nem brotaram de forma espontânea, fruto da simples observação
da natureza, que elas têm história, são escolhidos por alguma razão e sempre
evoluem. Deve-se permitir ao aluno construir uma percepção significativa da realidade
em que vive, para tanto é necessário que o professor utilize de aulas teórico-
expositivas, leitura e análise de textos históricos de divulgação científicos ou literários,
apresentação e análise de filmes de curta duração (recortes de filmes) e
documentários na TV Pen Drive; atividades práticas experimentais ou de pesquisa; e
que a partir desses meios propicie aos alunos estabelecer relações entre o
conhecimento empírico e o científico sem valorizar um e menosprezar o outro.
O ensino de Física tem enfatizado a expressão do conhecimento apreendido através
de diferentes formas de expressão do saber, desde a escrita, com a elaboração de
textos, com uso adequado dos meios tecnológicos, máquina de calcular, ou das
diversas ferramentas ao alcance nos dias de hoje, como a internet, por exemplo.
Todas essas estratégias permitem explicitar e reforçar as relações do conhecimento
científico com outras formas de expressão do saber.
A resolução de problemas, de forma contextualizada, é um tipo de questão que exige,
sobretudo, a reflexão e também pode permitir a pesquisa. Nesse contexto, são
necessários a identificação da situação-problema, o levantamento de hipótese, a
escolha de caminhos para a solução, além da análise dos resultados, principalmente
no que diz respeito à sua coerência com que o aluno conhece da realidade.
Finalmente, para a História da Física, cada lugar tem sua historia, que inclui
contribuições para o desenvolvimento do saber inserido na realidade dos alunos.
Investigar e resgatar a história do desenvolvimento do saber técnico e científico pode
ser uma estratégia significativa na direção do estabelecimento de uma visão da ciência
enquanto atividade humana e social.
Será importante estimular a efetiva participação dos jovens, conscientizando-os de sua
responsabilidade na sociedade em que vivem, em relação à forma de consumo,
propondo ações para minimizar o consumo de água e energia, poluição ambiental
ou poluição sonora, acompanhando o impacto ambiental, identificando problemas e
tentando buscar intervenções significativas. Ações dessa natureza podem fazer com
que os alunos se sintam de fato detentores de um saber significativo, a serviço de uma
comunidade, expressão de sua cidadania.
AVALIAÇÃO
Avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxílio no processo
seu desenvolvimento.
Avaliar o processo ensino-aprendizagem como um todo, significa que o professor deve
constantemente refletir sobre sua prática pedagógica fazendo intervenções quando
necessário, propiciando ao aluno crescer e amadurecer no conhecimento.
Os alunos serão avaliados coerentemente considerando os conteúdos previamente
estabelecidos com os quais se pretende atingir determinados objetivos. Os
instrumentos que poderão ser utilizados neste processo de avaliação serão
determinados de acordo com a especificidade de cada conteúdo. De modo geral o
professor utilizar-se-á de provas escritas ou orais, pesquisas, atividades experimentais
e seminários que poderão ser realizados individualmente ou em grupo. É de suma
importância que o professor esclareça para o aluno qual/quais instrumentos utilizará
para avaliar determinado conteúdo.
Portanto, a proposta de avaliação é processual, diagnóstica, contínua e cumulativa;
observando e analisando o desenvolvimento dos alunos. Assim a avaliação é um
processo global mostrando com transparência os resultados da ação educativa,
auxiliando o professor a identificar quais objetivos foram atingidos e quais ainda
precisam ser revistos, ou seja, trata-se de uma auto-avaliação, tanto para o professor
como para o aluno.
A recuperação de estudos é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno com aproveitamento insuficiente dispõe
de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos estudados. Ou seja,
avaliar só tem sentido quando esta se torna instrumento para intervir no processo de
aprendizagem dos discentes, visando o seu aprimoramento.
Esse processo de avaliação e recuperação se torna ainda mais necessário em vista de
que com o Ensino Médio por blocos, o aumento de aulas semanais faz com que uma
unidade planejada de conteúdos seja possível em tempo menor do que o anual.
REFERÊNCIAS
TORRES, C. M. A. et.al. Física: ciência e tecnologia. Volume único. São Paulo : Moderna,
2001.
BUENO, P. Física: série novo ensino médio. Volume único.São Paulo: Atica,2005.
BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, Valter;
RAMOS, Márcio Clinton. Física Completa. São Paulo: FTD,1993
PARANÁ, Djalma Nunes da Silva. Física. São Paulo: Editora Ática, 1ª Edição, 2003.
MENEZES. L. C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005
ROCHA. J.F. (org) Origens e evolução das idéias da Física, Salvador: EDUFRA,
2002, 2002.
Revista Eletrônica de Ensino da Ciências. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica – Física GUALTER
& André. Física – Editora Saraiva.
Orientações pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais: A Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
As últimas décadas têm sido marcadas por intensos debates no pensamento filosófico
e científico em decorrência de transformação, também intensas, no mundo e na
organização das sociedades. As diversas áreas científicas, especialmente
asciências humanas têm efetuando reflexões e análises para compreender os
processos de mudanças e seus desdobramentos.
A geografia tem assumido um papel importante em uma época em que as informações
são transmitidas pela mídia com muita rapidez e em grande volume. É impossível
acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem no
mundo, sem conhecimentos geográficos.
O impacto ambiental provocado pelo processo de industrialização, as relações de
poder entre as nações e as territorialidades expressas pelos movimentos sociais,
são algumas das questões desafiadoras da atualidade. Para se posicionar diante
dessas questões, é preciso que se exercite a capacidade de questionamento e
argumentação e se disponha a reavaliar constantemente os próprios sonhos e valores.
Acredita-se que essa atitude critica e dinâmica tornará mais interessante a relação
com o conhecimento geográfico.
CONTEÚDOS
Enfatiza-se que os conteúdos básicos recebem abordagens diversas a depender do
conteúdo estruturante a que se relaciona.
1ª Série
2ª Série
3ª Série
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATISTA, A.M.P. Critérios de avaliação com enfoque no Ensino Médio, OAC. PDE SEED,
2008.
CALAI, H.C. O Ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In CASTROGIOVANNI, A
. C. et all (org). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre; ed. da
UFRGS/AGB, 2003
CARLOS, A. F. A. (org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto
Alegre: Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimento. Campinas: Papirus,
1998.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.
APRESENTAÇÃO
A História é feita por todos nós, e está ligada ao passado, que nos traz até o presente
através do conhecimento e da formação econômica, social, política e cultural.
Sendo um conhecimento construído socialmente, que tem como objetivo de estudo os
processos históricos construídos pelas ações e pelas relações humanas (atividades,
experiências ou trabalhos humanos, entre outros aspectos) praticadas no tempo. Para
isso, é necessário fazer uso de um método científico específico pautado na análise e
na interpretação de documentos deixados pelos sujeitos históricos do passado (fontes,
provas e evidências). São estes elementos que permitem aos historiadores a
compreensão dos processos históricos e possibilitam a construção de uma narrativa
histórica (interpretações e explicações).
Sendo assim, a história pode ser entendida como uma interpretação dos processos
históricos do passado e não só como uma descrição dos fatos como buscando a cada
dia o aprimoramento e o desenvolvimento da cidadania dotada de senso crítico e
espírito participativo, sabendo conviver em família, na escola e na sociedade mediante
a qual se constitui a consciência histórica, favorecendo a compreensão da vida social
com seus contrastes e desigualdades sociais.
O objetivo de História no Ensino Médio é o de facilitar aos alunos a compreensão de
temas abrangentes e grande significado ao longo do desenvolvimento humano.
Contribuindo para a formação da consciência histórica individual e coletiva, adaptando-
as à suas próprias realidades.
Portanto, a compreensão da dinâmica das forças sociais, e políticas valorizam o
contexto sócio-econômico e cultural, no qual homens e mulheres estão inseridos,
enfocando a ação dos grupos sociais que compõem a sociedade, contribuindo para o
crescimento do ser humano como cidadãos e como indivíduos que constrói a sua
própria história.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1a. Série
Relações de trabalho
- Conceito de trabalho.
- O mundo do trabalho em diferentes sociedades.
- A construção do trabalho assalariado.
Relações de poder
- O Estado nos Mundos Antigo e Medieval.
- O Estado e as relações de poder: Formação dos Estados Nacionais.
Relações culturais
- As cidades na História.
- Relações culturais nas cidades grega e romana na Antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos.
- Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e doentes.
2a. Série
Relações de trabalho
- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: A mão-de-obra no
contexto de consolidação do Capitalismo nas sociedades brasileira e
estadunidense.
- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho
contemporâneo (séculos XVIII e XIX).
Relações de poder
- Relações de poder e violência no Estado.
Relações culturais
- Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade
moderna.
- Urbanização e industrialização no século XIX.
3a. Série
Relações de trabalho
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
HOSBAWN, E. J. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001. HOSBAWN, E. J. A
era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
HOLLANDA, S. B. de. As raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
2000.
HOLLANDA, S. B. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
HOLLANDA, S. B. Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
LE GOFF, J. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
LE GOFF, J. Para um novo conceito de idade média. São Paulo: Paz e Terra,
1993.
LE GOFF, J. São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SKIDMORE, T. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e Terra,
2000.
SKIDMORE, T. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra,
2000.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988.
v.3.
THOMPSON, E. P. As culturas do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
THOMPSON, E. P. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
PROPOSTA CURRICULAR DA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
APRESENTAÇÃO
O ensino de língua estrangeira é muito importante para a elaboração da própria
identidade, pois na medida em que se aproxima de outra língua e de outra cultura, o
aluno percebe a língua como algo que se constrói e é construído por uma determinada
comunidade. Assim, o aluno consegue perceber-se também como um sujeito histórico
e socialmente constituído; pode perceber também que língua e cultura são pilares da
identidade do sujeito como cidadão e da comunidade como formação social. Assim
podemos entender que a linguagem é outra produção construída nas interações
sociais, marcadamente dialogistas, é um espaço de construções discursivas
inseparáveis das comunidades que as constroem e que são por elas construídas. É na
língua que se percebe, se entende e se constrói a realidade.
O ensino-aprendizagem de língua estrangeira moderna deve ser voltado para o
uso efetivo da língua e não apenas da precisão, para a autenticidade da língua e
contextos, atendendo as necessidades doa alunos no mundo real. A Língua
Estrangeira Moderna deve estar impregnada de valores, tais como: construção de
identidade, cidadania, cultura, inclusão social, função social, formação crítica.
Ao interagir com outras culturas através da Língua Estrangeira Moderna o aluno
deverá se capaz de perceber a língua como algo quer constrói e é construído por uma
determinada comunidade, constatar que língua e cultura são indissociáveis, perceber a
diversidade cultural, ter oportunidade de contrastar outras culturas como a sua
própria, afirmando assim a sua identidade cultural e, até mesmo modificando- a a partir
do contato com a (s) outra(s).
Portanto, o conteúdo estrutural é o discurso entendido como prática social, sob
os seus vários gêneros (leitura, escrita e oralidade ), constituirá o eixo central do
ensino de Língua Estrangeira Moderna – Inglês/Espanhol.
O objetivo da língua inglesa/espanhola é possibilitar ao aluno uma interação com a
cultura e os valores de outros povos, o que pode levá-lo a compará-los com os nossos,
contribuindo para o crescimento pessoal e para uma reflexão crítica sobre questões
culturais e extra-linguísticas. Ou seja, formar um cidadão crítico, capaz de refletir sobre
questões relacionadas à sociedade e de agir de modo a contribuir para o seu
crescimento saudável; formar alunos preparados para continuar seus estudos e para
enfrentar o mercado de trabalho.
CONTEÚDOS
1ª Série
- Verbo to be;
- Verbo there tobe;
- verbo to have;
- Verbo simple present;
- Verbo simple past;
- Pronomes pessoais : subjetivo – objetivo – possessive – adjetivo;
- Pronomes demonstrativos;
- Imperativo;
- Verbos regulares;
- Question tags;
- Artigos definidos;
- artigos indefinidos;
- Cidadania;
- Drogas;
- Diversidade cultural;
- Cultura afro-brasileira;
- Gêneros predominantes : informativo – diálogo – anúncio – música;
2 ª Série:
- Caso genitivo;
- Plural dos substantivos;
- Preposições;
- Conjunções;
- Pronomes interrogativos;
- Pronomes indefinidos;
- Presente contínuo;
- Passado contínuo;
- Quantitativos : much – many – little – few;
- Gêneros dos substantivos;
- Grau dos adjetivos;
- Posição dos advérbios;
- Futuro simples;
- Orações Condicionais;
- Diversidade cultural;
- Cultura afro-brasileira;
- Gêneros predominantes : receirtas – música – propaganda – anúncio publicitário;
3ª Série:
- Verbos modais;
- Present perfect;
- Past perfect;
- Pronomes relativos;
- Uso do gerúndio;
- Uso do infinitivo;
- Present perfect contínuo;
- Past Perfect continuo;
- Pronomes reflexivos;
- Adition to remarks ( so- also- too- either- neither)
- Voz passiva;
- Reported speech;
- Leitura e interpretação se textos diversificados;
- Diversidade Cultural;
- Cultura afro-brasileira;
- Gêneros predominantes : diálogos – reportagens – música;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como
um instrumento para que o aluno tenha acesso a novas informações, mas como uma
nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.
O professor deve trabalhar de maneira a incentivar o aluno a interagir na língua-alvo
de modo que ele aprenda e sistematize conscientemente aspectos escolhidos da nova
língua. Apresentar situações reais com as quais o aluno possa interagir de uma forma
significativa como textos jornalísticos, entrevistas, filmes, textos científicos, recursos
tecnológicos, apresentando assuntos que ele já conheça, que possa atribuir
significados, através de comparações e deduções possíveis devido ao conhecimento
de mundo que ele já tem. O professor deve mostrar ao aluno que em inglês/espanhol,
bem como em português, a palavra pode assumir diferentes significados, de acordo
com o contexto, por isso é importante a contextualização, contrariando antigos
métodos de tradução e estruturalização como forma de ensino/aprendizagem de uma
língua. É importante também que o professor auxilie o aluno durante esse processo e
que os alunos trabalhem em duplas/grupos, pra uma interação mais efetiva.
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
AMADEU, Marques. Edição compacta. Série Novo Ensino Médio. 1ª edição. Ano 2002.
FERRARI, Mariza; RUBIN, G. Sara – Editora Scipione – Série Parâmetros . Ano 2002.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA - PR.
APRESENTAÇÃO
CONTEÚDOS
GÊNEROS
ESFERAS
DISCURSIVOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
SOCIAIS DE
ORAIS
CIRCULAÇÃO
E ESCRITOS
Elementos extralingüísticos, conteúdo
Músicas temático, marcas lingüísticas, finalidade.
Cotidiana Elementos composicionais, polissemia, efeitos
Piadas de humor/ironia, variação lingüística.
Biografias Marcas linguísticas, adequação ao gênero.
- Marcas linguísticas;
- Contexto de produção e recepção;
Memórias - Elementos descritivos e verossimilhança.
Contos, contos Contexto de produção, conteúdo
de fadas temático, intertextualidade, elementos
Literári tradicionais e semânticos.
contemporâneas
a /
- Estrutura composicional;
Artístic Lendas
- Contexto de produção;
- Marcas lingüísticas.
a
- Informatividade, conteúdo temático,
Pesquisas finalidade, marcas linguísticas.
Textos - Informatividade, conteúdo temático,
Científica
científicos e de finalidade, marcas linguísticas.
divulgação
científica
- Elementos composicionais, marcas
Resumo
linguísticas, finalidade e interlocutor.
- Turnos de fala;
- Argumentatividade;
Escolar - Interlocutor;
Debate regrado
- Adequação da fala.
- Marcas linguísticas, interlocutor e
Anúncio de elementos composicionais do gênero.
emprego
Linguagem não-verbal, recursos gráficos
Charge
e semântica.
Imprensa - Operadores argumentativos, modalizadores,
Artigo de progressão referencial, partículas conectivas e vozes
opinião sociais.
- Conteúdo temático, informatividade,
Cartaz
recursos gráficos e linguagem não verbal.
Publicitária - Intencionalidade, ideologia, linguagem não-verbal e
Caricatura contexto de produção.
- Interlocutor, finalidade do texto,
Carta de emprego
elementos composicionais e marcas
Política linguísticas.
- Vozes sociais, elementos composicionais e
Abaixo- argumentatividade.
assinado
Boletim - Situacionalidade, elementos composicionais
de do gênero e escolhas lexicais.
Jurídica ocorrên
cia
- Elementos extralingüísticos, turnos de fala e marcas
Depoimento linguísticas.
Linguagem não-verbal, variação
Midiática Entrevista
linguística, elementos extra-linguísticos.
GÊNEROS
ESFERAS
DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS
SOCIAIS DE ORAIS E
ESCRITOS
CIRCULAÇÃO
Relatos - Elementos extra-linguísticos, turnos de fala,
de
Cotidian variação linguística, adequação da fala ao
experiênci
a as vividas contexto.
- Contexto de produção da obra literária, marcas
linguísticas, elementos
Crônicas de
composicionais, intertextualidade.
ficção
- Figuras de linguagem, sentido conotativo e
Literári Paródias denotativo, intertextualidade, efeitos de humor e de
a / ironia.
Artístic - Contexto de produção, elementos extralingüísticos,
marcas linguísticas, elementos composicionais
Textos
a do gênero.
teatrais
- Marcas linguísticas, informatividade,
finalidade, conteúdo temático, sintaxe de
Científic Artigos
concordância e de regência.
a
- Adequação ao gênero, conteúdo temático,
Relatório marcas linguísticas, elementos composicionais do
gênero.
Escolar - Operadores argumentativos, modalizadores,
Texto
progressão referencial, partículas conectivas, vozes
argumentati
sociais.
vo
- Interlocutor, intencionalidade,
Carta ao leitor
operadores argumentativos, marcas
linguísticas.
- Papel do locutor e do interlocutor, elementos
Entrevis
extra- linguísticos, diferenças e semelhanças entre
ta o discurso oral e escrito, adequação ao contexto,
Imprensa oral/escri marcas linguísticas.
ta
- Elementos semânticos (operadores
Notícia argumentativos, modalizadores, etc.), vozes sociais
presentes no
texto, ideologia.
Sinopses - Elementos composicionais, marcas
e linguísticas, finalidade, interlocutor.
resenha
s
- Intertextualidade, semântica (expressões que
Paródia
denotam ironia e humor), ideologia, intencionalidade.
- Linguagem não-verbal, marcas linguísticas,
Publicitária Publicida
interlocutor, elementos composicionais,
de semântica (sentido conotativo e denotativo).
comerci
al
- Interlocutor, referência textual,
Carta de
operadores argumentativos, adequação ao
Política reclamação gênero.
- Conteúdo temático, adequação da fala ao
Mesa redonda
contexto, informatividade, elementos
extralingüísticos.
Jurídica Contrato - Interlocutor, marcas linguísticas, finalidade do
texto.
Estatutos - Interlocutor, marcas linguísticas, finalidade do
texto.
Filmes: - Linguagem não-verbal, intertextualidade,
adaptações de contexto de produção,
Midiátic
obras literárias, ideologia, vozes sociais.
os curta
metragens,
animações, etc.
GÊNEROS
ESFERAS
DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS
SOCIAIS DE ORAIS
E ESCRITOS
CIRCULAÇÃO
- Interlocutor, adequação ao gênero, finalidade
Cotidian Curriculum
do texto.
a vitae
- Linguagem não-verbal, intertextualidade, contexto
Esculturas de produção.
- Contexto de produção da obra literária,
Poemas elementos composicionais, marcas linguísticas,
Literári semântica.
a / - Contexto de produção da obra literária,
Romances elementos composicionais, marcas linguísticas,
Artístic semântica.
a
Científic Palestras - Conteúdo temático, interlocutor, adequação da
a fala.
- Turnos de fala, conteúdo temático,
Escolar Júri simulado argumentatividade, interlocutor, adequação da
fala.
- Contexto de produção, elementos
Crônica composicionais, marcas linguísticas, ideologia,
jornalística conteúdo temático.
- Turnos de fala, conteúdo temático,
Mesa redonda argumentatividade, interlocutor, adequação da fala ao
Imprensa
contexto.
- Linguagem não-verbal, recursos gráficos, semântica
(expressões que denotam ironia e humor, figuras
Tiras
de linguagem), marcas linguísticas.
- Linguagem não-verbal, marcas
Publicida
linguísticas, interlocutor, elementos
de composicionais, semântica.
Publicitária
institucion
al
- Linguagem não-verbal, marcas linguísticas,
Publicidade oficial
interlocutor, elementos composicionais, semântica.
- Turnos de fala, conteúdo temático,
Política Debate argumentatividade, interlocutor e adequação da
fala
ao contexto.
- Turnos de fala, conteúdo temático,
argumentatividade, interlocutor e adequação da
Jurídica Fórum
fala ao contexto.
- Elementos composicionais, adequação ao
Leis
gênero, marcas linguísticas.
- Conteúdo temático, interlocutor, elementos
extra- linguísticos, diferenças e semelhanças
Midiática Telejornal
entre o discurso oral e escrito, marcas
linguísticas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª SERIE
1. Trigonometria
1.1 Arcos e ângulos: medidas em graus e em radianos; relações de conversão.
1.2 Funções trigonométricas: domínio, conjunto-imagem, gráficos, período e
paridade; cálculo dos valores das funções trigonométricas em ângulos
notáveis.
1.3 Identidades trigonométricas fundamentais; fórmulas de adição, subtração,
duplicação e bissecção de arcos; transformações de somas de funções
trigonométricas em produtos.
1.4 Lei dos senos e lei dos cossenos; resolução de triângulos.
1.5 Equações trigonométricas e inequações trigonométricas.
2. Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares
2.1 Conceito e elementos característicos de uma matriz; adição e multiplicação de
matrizes; multiplicação de número por matriz; conceito e cálculo da inversa de
uma matriz quadrada.
2.2 Determinante de uma matriz quadrada; propriedades e aplicações.
2.3 Sistemas lineares; regra de Cramer.
2.4 Matrizes associadas a um sistema de equações lineares.
2.5 Resolução e discussão de um sistema linear.
3. Análise Combinatória, Probabilidades e Matemática Financeira
3.1 Razões e proporções; divisão proporcional; regras de três simples e compostas.
3.2 Porcentagens; média aritmética (simples e ponderada), média geométrica.
3.3 Juros simples e compostos.
3.4 Problemas de contagem.
3.5 Combinações; arranjos simples; permutações simples e com repetições;
binômio de Newton.
3.6 Conceito de probabilidade e de espaços amostrais; resultados igualmente prováveis.
3.7 Probabilidade da união e da intersecção de dois eventos em espaços amostrais finitos.
3.8 Probabilidade condicional e eventos independentes.
3.9 Noções de Estatística: frequência absoluta; medidas de tendências central
(média, mediana e moda).
3.10Interpretação de gráficos e tabelas.
3ª - SÉRIE
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto,
acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de
elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades
humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível
e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. “A ciência já não é mais
considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos
que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são
provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).
O desenvolvimento da sociedade no contexto capitalista passou a exigir das ciências
respostas precisas e específicas a suas demandas econômicas, sociais, políticas, etc.
A partir das décadas de 1960 e 1970, o processo de industrialização brasileiro
influenciou a formação de cursos profissionalizantes com métodos que privilegiavam a
memorização de fórmulas, a nomenclatura, as classificações dos compostos químicos,
as operações matemáticas e a resolução de problemas.
Tais cursos baseavam-se na pedagogia tradicional que, além do mais, confundia
conceitos com definições. Para um melhor entendimento de parte dessa afirmação,
Mortimer (2000) lembra que, muitas vezes, ao ensinar densidade, usa-se a expressão
matemática d = m/v. O aluno calcula o valor da massa, do volume e da densidade
facilmente, porém muitas vezes quando solicitado que explique o funcionamento dos
decímetros nos postos de gasolina, não relaciona o que estudou na aula de Química
com o que vê no dia-a-dia. “[...] Na verdade esse aluno não aprendeu um conceito,
mas apenas sua definição” (MORTIMER, 2000, p. 274).
Observa-se que o aluno apenas memoriza a definição matemática do conceito, mas
não o compreende, pois isso ocorre principalmente quando o entendimento e
aplicação de um conceito químico são relacionados à compreensão de outros já
conhecidos. Qual seria, então, a concepção de ensino de Química que superaria as
abordagens tradicionais do objeto de estudo da disciplina?
Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e
reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula
(MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a
cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros
conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos.Isso ocorre por
meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas
experimentais, na análise de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da
Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento
científico e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de Química.
Nestas Diretrizes, propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento
químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química:
as substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e
dirigido pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos
químicos constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o qual, segundo
Oliveira (2001), deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e
questionem a ciência do seu tempo. Para alcançar tal finalidade, uma proposta
metodológica é a aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via
experimentação.
No ensino tradicional, a atividade experimental ilustra a teoria, que serve para verificar
conhecimentos e motivar os alunos. As aulas de laboratório seguem procedimentos
como se fossem receitas que não podem dar errado, isto é, obter um resultado
diferente do previsto na teoria.
Na abordagem conceitual do conteúdo químico, considera-se que a experimentação
favorece a apropriação efetiva do conceito e “o importante é a reflexão advinda das
situações nas quais o professor integra o trabalho prático na sua argumentação” (AXT,
1991, p. 81). Na proposta de Axt, a experimentação deve ser uma forma de
problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto de partida para que
os alunos construam sua própria explicação das situações observadas por meio da
prática experimental.
Desse modo, os aprendizes são levados a desenvolver uma explicação provável que
se aproximada dos conceitos e teorias científicas pelos docentes, permite uma melhor
compreensão da cultura e prática científica na reflexão de como são construídos e
validados os conceitos cientificamente aceitos. Isso possibilita aos alunos uma
participação mais efetiva no processo de sua aprendizagem, rompendo com a ideia
tradicional dos procedimentos experimentais como receitas que devem ser seguidas
e que não admitem o improviso, a modificação e as explicações prováveis do
fenômeno estudado. Para tanto é necessário que a atividade experimental seja
problematizadora do processo ensino-aprendizagem, sendo apresentada antes da
construção da teoria nas aulas de ciências, e não como ilustrativo dos conceitos
já expostos (forma tradicional da abordagem experimental). Esses fundamentos
buscam dar sentido aos conceitos químicos, de modo que se torna muito
importante a experimentação na atividade pedagógica. Entretanto, não são
necessários materiais laboratoriais específicos.
A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e na sua
função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão,
enfim, na significação dos conceitos químicos. Diferentemente do que muitos possam
pensar, não é preciso haver laboratórios sofisticados, nem ênfase exagerada no
manuseio de instrumentos para a compreensão dos conceitos. O experimento deve
ser parte do contexto de sala de aula e seu encaminhamento.
“Muitos professores acreditam que o ensino experimental exige um laboratório
montado com materiais e equipamentos sofisticados, situando isto como a
mais importante restrição para o desenvolvimento de atividades
experimentais. Acredito que seja possível realizar experimentos na sala de
aula, ou mesmo fora dela, utilizando materiais de baixo custo, e que isto
possa até contribuir para o desenvolvimento da criatividade dos alunos. Ao
afirmar isto, não quero dizer que dispenso a importância de um laboratório
bem equipado na condução de um bom ensino, mas acredito que seja preciso
superar a idéia de que a falta de um laboratório equipado justifique um ensino
fundamentado apenas no livro texto (ROSITO, 2003, p. 206).”
Por exemplo, ainda se ouve falar da analogia do modelo atômico de Dalton, criado em
1803, com a “bola de bilhar”. Essa analogia foi utilizada por livros didáticos do último
quarto do século XX, com o intuito de facilitar a aprendizagem e a “visualização” da
proposta de Dalton. Do mesmo modo os materiais didáticos compararam o modelo de
Thomson, de 1878, com um “pudim de passas”. As analogias ajudam a compreendê-
los, mas é importante usá-las criteriosamente, pois se trata de um modelo que explica
o comportamento atômico de uma determinada época.
O uso dessas analogias é perigoso porque pode levar a interpretações equivocadas e
imprecisas sobre os conceitos fundamentais da Química. Além disso, muitas
analogias já não despertam o interesse do aluno do Ensino Médio porque, pela
mídia, ele tem acesso a ilustrações e animações bem mais atraentes e explicativas.
Quanto à seleção dos conteúdos, é comum alguns professores de Química
enfatizarem o trabalho com temas como: lixo, efeito estufa, camada de ozônio, água,
reciclagem, química ambiental, poluição, drogas, química da produção, etc. Nestas
diretrizes propõe-se que o ponto de partida para a organização dos conteúdos
curriculares sejam os conteúdos estruturantes e seus respectivos conceitos
ecategorias de análise. A partir dos conteúdos estruturantes o professor poderá
desenvolver com os alunos os conceitos que perpassam o fenômeno em estudo,
possibilitando o uso de representações e da linguagem química no entendimento
das questões que devem ser compreendidas na sociedade.
O aluno tem um saber prévio (senso comum ou concepção alternativa) sobre, por
exemplo, drogas e lixo. Sabe, também, que é importante preservar a água limpa. No
entanto, cabe ao professor de Química dar-lhe os fundamentos teóricos para que se
aproprie dos conceitos da Química e do conhecimento científico sobre esses assuntos
para que desenvolva atitudes de comprometimento com a vida no planeta.
“Os Modelos Atômicos compõem a base da construção do pensamento
químico, sendo norteadores da forma como a comunidade química
explica os fenômenos observados. Essas representações, portanto,
são maneiras de expressar sistemas complexos e de difícil
entendimento, pois, envolvem múltiplos fatores. A complexidade
desses sistemas não é simplificada ao se propor um modelo,
contudo, é uma forma de traduzir o fenômeno de maneira que seja
possível seu estudo e entendimento. Assim, os modelos não podem
ser entendidos como a realidade. Eles devem ser estudados como
produção humana e expressão de pensamentos e possibilidades de
um grupo de pesquisadores influenciados por fatores sócio-político-
econômicos e culturais (CICILLINI & SILVEIRA, 2005, p. 06)”
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
- Reações de oxi-redução
- Reações exotérmicas e endotérmicas;
- Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
- Variação de entalpia;
- Calorias
- Equações termoquímicas;
- Princípios da termoquímica;
- Lei de Ress;
- Entropia e energia livre;
- Calorimetria;
- Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
- Reações químicas;
- Lei das reações químicas;
- Representação das reações químicas;
- Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos
reagentes, contato entre os reagentes,teoria de colisão)
- Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
- Lei da velocidade das reações químicas;
- Tabela periódica.
RADIOATIVIDADE
- Modelos Atômicos (Rutherford);
- Elementos químicos (radioatividade);
- Tabela periódica;
- Reações químicas;
- Velocidade das reações;
- Emissões radioativas;
- Leis da radioatividade;
- Cinética das reações químicas;
- Fenômenos radiativos ( fusão e fissão nuclear);
EQUILIBRIO QUÍMICO
- Reações químicas reversíveis;
- Concentração;
- Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
- Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão,
temperatura e efeito dos catalizadores;
- Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks).
- Tabela periódica
GASES
- Estados físicos da matéria;
- Tabela periódica;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos
estudantes, no qual se incluem as idéias pré-concebidas sobre o conhecimento da
Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um
conceito científico.
AVALIAÇÃO
Nestas Diretrizes, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa,
sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em
interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
O ensino de sociologia deve possibilitar o resgate de saberes já construído pelos alunos,
de modo que esse conhecimento subsidie ou alavanque a tessitura de outros, que possam
desvelar a trama das relações sociais onde os sujeitos se inserem.
Dessa forma, acredita-se ser possível construir uma relação de conteúdos estruturantes de
sociologia, não os encadeando de forma rígida e engessada, mas, sim, possibilitando os
professores e alunos a organizarem conceitos ou temas apartir das necessidades locais
e coletivas, buscando a totalidade através de inter- relação e não como simples soma das
partes.
A compreensão de um conteúdo ou conceito deve ser mediada pela necessidade de
entender os fenômenos do cotidiano de uma outra perspectiva que não seja a do senso
comum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz do
conhecimento científico.
De acordo com as DCE de Sociologia (2006, p.25) Na escola, o pensamento sociológico se
consolida na articulação entre experiências e conhecimentos fragmentados com
experiências e conhecimentos compreendidos como totalidades complexas.
A partir desses pressupostos, procura-se dar um tratamento teórico aos problemas
decorrentes do modo como a sociedade capitalista está organizada, cujas características
mais evidentes são:
- desigualdades sociais e econômicas;
- exclusão do mundo do trabalho;
- relações sociais conflituosas;
- descaso frente a problemas socioambientais;
- negação da diversidade cultural, de gênero e étnico-racial.
Sendo assim, o aluno do Ensino Médio irá construir dialeticamente, através do
estudo da sociologia, partindo dos conhecimentos que já dispõe a compreensão mais
elaborada das determinações históricas nas quais se situa e, mais que isso, na capacidade
de intervir e transformar as práticas sociais cristalizadas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades relacionadas à
disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja, seus
critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos no
processo pedagógico.
As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias práticas de
ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que
acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a
produção de textos que demonstrem a capacidade de articulação entre teoria e prática,
enfim várias podem ser as formas, desde que tenha como perspectiva ao selecioná-las a
clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão e
reflexão dos conteúdos pelo aluno. Por fim, entendemos que não só o aluno, mas também
professores e a instituição devem constantemente se auto-avaliarem em suas dimensões
práticas e discursivas e principalmente em seus princípios políticos com qualidade e
democracia.
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