Você está na página 1de 864

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS DE TEMPO INTEGRAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Tunas do Paraná

2021
Sumário
Sumário
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO E DA MANTENEDORA..........4 17- PLANO DE AÇÃO AGENTE DE EXECUÇÃO - LABORATORISTA...................87

1.1 DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO....................................................5 20. AÇÕES REFERENTES À FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO...................100

2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO..........................................22 22. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.......................................................103

3. EDUCAÇÃO INCLUSIVA...........................................................................24 ARTE.............................................................................................................121

4. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS PARA OS ARTE – 6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL.......................................109
ANOS FINAIS (5ºANO PARA O 6º ANO) E DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA O
6° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL.....................................................197
MÉDIO (9º ANO PARA A 1ª SÉRIE)....................................................................25
GEOGRAFIA.............................................................................................243
5. FORMAÇÃO CONTINUADA....................................................................27
HISTÓRIA......................................................................................................271
6. HORA ATIVIDADE.................................................................................28
LINGUA PORTUGUESA.....................................................................................275
7. CONSELHO DE CLASSE...........................................................................29
MATEMÁTICA................................................................................................447
8. ATENDIMENTO AOS PAIS......................................................................29
LÍNGUA INGLESA........................................................................................................... 495
9. PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR.............................30
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE.......................................................................591
10. INDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR.................................................31

11. PRINCÍPIO FILOSÓFICO E OBJETIVOS.......................................................35 CONTEÚDOS ESTRURURANTES.............................................................................. 592

12. PRINCÍPIOS LEGAIS................................................................................40 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................597

Metodologias ativas...................................................................................................... 56 AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 598

Ensino Híbrido..................................................................................................................56 REFERÊNCIAS................................................................................................................. 600


Sala de aula invertida.....................................................................................................56
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA.................................602
Quais são as principais ferramentas para utilizar em sala de aula?............57
CONTEÚDOS.................................................................................................................... 603
13-METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO.........................................74
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................606
15. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA............................................83
AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 606 AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 628

REFERÊNCIAS................................................................................................................. 607 PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA.....................................................................630

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.............................................................................. 610 * Movimento.................................................................................................................... 632

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................612 * Termodinâmica........................................................................................................... 634

REFERÊNCIAS................................................................................................................. 613 * Eletromagnetismo...................................................................................................... 634

EDUCAÇÃO FINANCEIRA 614.................................................614 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................635

1 Objetivos............................................................................................................ 614 AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 637

2 Justificativa....................................................................................................... 615 Avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de
auxílio no processo.......................................................................................... 637
3 Conteúdos.......................................................................................................... 615
ensino-aprendizagem. Através da avaliação o professor pode
4.1 Quadro com Eixos Temáticos e Conteúdos...........................................615
acompanhar a construção............................................................................. 637
4 Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos..........................620
do conhecimento pelo aluno, fazendo diagnósticos, verificando os
5 Sugestões de Recursos Didáticos..........................................................623 vários estágios de............................................................................................. 637

PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA............................................................625 seu desenvolvimento................................................................................................... 637

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................... 626 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA.............................639

Filosofia Política............................................................................................................. 626 CONTEÚDOS.................................................................................................................... 640

Filosofia da CiênciaPensar a Beleza.......................................................................627 1ª Série............................................................................................................................... 640

Estética.............................................................................................................................. 627 2ª Série............................................................................................................................... 641

O Cinema e uma nova percepção............................................................................627 3ª Série............................................................................................................................... 641

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................627 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................642


AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 643 PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA
................................................................................................................................. 656
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................644
CONTEÚDOS.................................................................................................................... 657
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA..............................................................645
O ensino da Língua Portuguesa foi ministrado por meio de conteúdos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.............................................................................. 646
legitimados e baseados no âmbito da classe social dominante,
2a. Série............................................................................................................................. 646
porém não conseguiam universalizar o domínio das práticas
3a. Série............................................................................................................................. 647 lingüísticas.......................................................................................................... 657

Relações de trabalho.................................................................................................... 647 2º ANO – ENSINO MÉDIO –....................................................................................... 659

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................647 3º ANO – ENSINO MÉDIO –....................................................................................... 660

AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 648 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................661

REFERÊNCIAS:................................................................................................................ 648 AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 662

PROPOSTA CURRICULAR DA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA...........650 REFERÊNCIAS................................................................................................................. 663

CONTEÚDOS.................................................................................................................... 651 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES....................................................................667

2 ª Série:............................................................................................................................ 652 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO........................................................670

3ª Série:............................................................................................................................. 653 AVALIAÇÃO.................................................................................................................. 671

discursivos e sócio- pragmáticos............................................................................653 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 672

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................654 PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA................................................................674

AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 654 CONTEÚDOS.................................................................................................................... 681

REFERÊNCIAS................................................................................................................. 655 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................683

AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 685
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 688

PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA.........................................................689

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.............................................................................. 690

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO................................................................691

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO....................................................................................... 691

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................692
6

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO E DA MANTENEDORA


1 - Identificação da Instituição de Ensino:

1.1 Escola Estadual São Francisco de Assis – Ensino Fundamental

Código: 00169

Endereço:Avenida Davi Souza Pinto, Nº 1

Telefone: (41) 3659-5068

E-mail: tknsaofrancisco@seed.pr.gov.br

1.2 Município: Tunas do Paraná

NRE: Área Metropolitana Norte

Código do Município: 2807

1.3 Dependência Administrativa

Código

1.4 Ato de Autorização e Funcionamento da Instituição :

Resolução Nº 6472/94-DataO da Expedição da Resolução 29/12/1994 D.O.E. 02/02/1995

1.5 ATO Oficial

Parecer do NREAM – NORTE de Aprovação do Regimento Escolar


7

Ato Administrativo 36/96-NRE

1.6 Ato de Reconhecimento da Instituição de ensino

Resolução nº 2239 de 13-05-2013

1.7 Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar nº 243 de 01 / 01 2013 /

1.8 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.

1.9 Localização da escola : zona rural

1.1 DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

1.10 Histórico da Instituição

A Escola Estadual São Francisco de Assis iniciou suas atividades na Instituição compartilhado com a Escola
Municipal Rural Marquês de Abrantes, no ano de 1995. A implantação do Curso de Ensino Fundamental anos finais
começou de modo gradativa, no período da manhã. A solicitação de implantação da Escola se deu, pela necessidade dos
educandos continuarem seus estudos em escola próxima às suas casas. Os educandos, num total de 65 à época, eram
obrigados a se deslocar para a Escola Estadual Severo Ferreira Ruppel, esta situada à 25 Km da Colônia Marquês de
Abrantes.
A Escola já nasceu com o nome de Escola Estadual São Francisco de Assis, por indicação da própria comunidade
escolar, sendo essa de muita religiosidade. No início do ano de 2006 houve a necessidade da construção de um prédio
8

novo para que atendesse às necessidades dos educandos, haja vista que o prédio ora ocupado era de madeira e sua
estrutura já ocasionava riscos aos educadores e aos educandos . Sendo a clientela da escola constituída de educandos
de assentamentos com baixa renda familiar e de educandos que residem no entorno( Antinha, Pacas, Ouro Fino , João
XXIII, Putunã, Barra Bonita e Colônia Marques), seus pais trabalham no corte de pinus ou ainda em serrarias,
carvoarias ,resinagem e agricultura familiar, a maioria dependente do bolsa família ,não possui saneamento básico,
postes inadequados com gatos gambiarra sujeitos a curto circuito, não possui policiamento, não possui asfalto, tendo
como a Colônia Marques de Abrantes o local mais próxima da Escola cerca de 1km, onde dos 110 educandos 60 por
cento são moradores dela o restante depende de transporte.
Em agosto do ano de 2010 a APMF, (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), Grêmio Estudantil,
funcionários , direção e a comunidade decidiu mudar para o prédio novo da escola em construção, que havia sido
abandonado as obras ano de 2007, pois o prédio antigo já não mais havia possibilidade de ser utilizado. Não havia
cozinha apropriada para o preparo da merenda, sala de professores, salas de aulas em número insuficiente, a secretaria
era dividida com a direção e equipe pedagógica (a sala ocupada media 3X4m), não havia espaço para que os educandos
permanecessem durante o intervalo e, também, não havia quadra poliesportiva. Sendo que o prédio que estava sendo
construído havia sido abandonado faltando apenas 7% (sete por cento) para a totalização da obra. Com pequenos
ajustes foi possível a mudança total da escola para esse novo prédio. No ano de 2013, foi concluída a obra.
No ano de 2011/2012, a Escola Estadual São Francisco de Assis, trabalhou com os Programa Mais Educação no contra
turno, sala de apoio de Língua Portuguesa e Matemática houve avanços no ensino aprendizado, o IDEB em 2007 era de
2,9 passou para 4,5 em 2011, neste mesmo ano a comunidade, junto com a escola optou pela Escola de Tempo Integral
no ano de 2013,aumentando a carga horária com currículo diferenciado, possibilitando maiores alternativas de ensino
9

aprendizado para o educando com atividades extra classe como paisagismo ,horta ,galinheiro,taque de peixe e madeira
de forma artesanal.
A relação escola e comunidade podem ser marcadas pela experiência de diálogo, de trocas, de construção de
saberes e pela possibilidade de juntas, constituírem-se em uma comunidade de aprendizagem, de modo que a interação
entre as pessoas que atuam na escola e as que vivem na comunidade pode auxiliar a superação de preconceitos, muito
deles calcados em estereótipos de classe, raça/etnia, gênero, orientação sexual, dentre outros.
Hoje a escola conta com 8(oito) salas de aula, laboratório de informática, laboratório de física e química, Biblioteca,
sala de multimídias, refeitório, cozinha, lavanderia, sala para entrega do Leite da Criança, pavilhão isolado onde ficam a
secretaria, direção, sala de professores, equipe pedagógica, banheiros para o uso dos professores e funcionários. A
comparação da estrutura hoje utilizada é inevitável quando se analisa a estrutura utilizada no primeiro semestre do ano
de 2010. Hoje os profissionais se sentem realmente num ambiente escolar, podendo, também, proporcionar aos
educandos uma educação de qualidade e, mesmo, uma realidade diferente do que vivem em suas residências. Com a
implantação da escola de tempo integral veio de encontro a realidade das crianças, buscado resgate da identidade do
campo com a construção de um galinheiro, tanques de peixes ,horta escolar, paisagismo, não deixamos de lado a
madeira no qual é a principal atividade econômica da região ,mas estamos ofertando outras opções com um currículo
escolar com matriz curricular mais adaptáveis ao campo . Os espaços escolares são organizados de diferentes maneiras.
por diversos professores que adotam várias formas de conduzir o processo de aprendizagem.VIANNA,2003,p.75). No
ano de 2013 a Escola Estadual São Francisco de Assis, oferta a Educação Integral que encontra respaldo na
Constituição Federal, artigos 2015,206, e 207; Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 9.089/90; Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação e de Valorização dos Profissionais da Educação, Lei nº 11.494/07 e
Resolução CNE/CEB Nº 7/10. Com Escola de Tempo Integral possibilitou o aperfeiçoamento das salas ambientes onde
10

o educando muda de sala. Atualmente a nossa evasão escolar praticamente zerou, os educandos gostam da escola,da
comida muitos se pudessem moravam na escola. A Escola com a permanecia dos educandos em tempo integral
possibilitou um maior ensino aprendizado e qualidade nas aulas, aos pais ficam mais seguros com seus filhos na escola,
devido ao alto índice de violência em especial de meninas, pelo motivo de grande número de trabalhadores temporários
na região.

1.2 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

A Escola Estadual São Francisco de Assis está localizada a aproximadamente 25 quilômetros do centro de Tunas
do Paraná, em meio a área rural do Município, para o acesso dos professores e maioria dos educando , é utilizado o
transporte escolar fornecido pela Prefeitura e mantido pelo Estado.
Devido a sua situação geográfica, a comunidade escolar é proveniente de bairros da área rural como: Pacas,
Colônia Marques de Abrantes, João XXIII, Barra Bonita, Tuneiras, Antinha, Tocas, Ouro Fino e Putunã a 30 Km de
distância.
A comunidade é caracterizada como residencial e possui algumas serrarias, assim como o comércio é bastante
intenso: com pequenos armazéns, bares e comércio de miudezas.
Em pesquisa realizada com nossos educando, percebemos a existência de vários tipos de família. Muitas crianças
dividem a atenção com pais separados, alguns vivem com os avós, outros com tios ou pessoas que se tornaram
responsáveis por afinidade; causando assim distanciamento dos pais à escola.
O atendimento diversificado, resgate dos valores familiares do educando, mas também o seu próprio eu,
desenvolvendo nele um sentimento de pertencimento ao meio escolar e ao processo em que está inserido, a fim de que
11

atue não só como expectador de sua aprendizagem, mas também como ator, de forma que todo esse processo possa
interferir positivamente no desenvolvimento desse aluno em seu ambiente escolar, rompendo, assim, com esse
distanciamento entre aluno, professor e escola.
Os fatores que consideramos como graves, detectados em nossa comunidade, são o alcoolismo, a violência e há
indícios consumo de drogas, enfrentamos alguns problemas relativo ao transporte das crianças da zona rural mediante (
chuvas, manutenção e outros), tendo a escola a necessidade de estabelecer critérios de atendimento
diversificado(encaminhamento a assistência social, encaminhamentos a saúde)para esses educandos para não
prejudicá-los no seu rendimento escolar. A escola de tempo integral veio possibilitar que crianças de locais mais
distantes permaneça maior tempo na escola recuperado os conteúdos de épocas chuvas constantes. O professor tem
mais tempo para o educando possibilitando identificar suas dificuldades de ensino aprendizado.

1.3 Princípios Filosóficos

Tendo em vista que a escola é pública, deve facilitar o acesso a todos, respeitando as diferenças. Contrapondo-se
a um sistema vigente que reforça a competitividade, desumanizando o educando e reforçando as lógicas capitalistas,
excludentes e exploradoras, o projeto desta escola tem como princípio levar o educando e educadores a adquirirem
atitudes calcadas na solidariedade, reciprocidade, cooperação, participação coletiva, dialógica, descentralizada do poder,
emancipatória, transformadora e ética. Que este processo formativo contribua para a compreensão da necessidade de
ultrapassar de uma democracia puramente representativa, para uma democracia participativa. Vale aqui a citação de
Paulo Freire: “Minha presença no mundo não é a de quem a ele se adapta, mas de quem nele se insere. É a posição de
quem luta para não ser apenas “objeto”, mas sujeito também da própria história”.
12

E tudo isso somente é possível se entendermos um pouco da estrutura política e filosófica, e se - a partir disto -
falarmos a mesma língua, ou pelo menos, intentarmos os mesmos objetivos, seja da relação educacional direta (ministrar
aulas) ou indireta (auxiliar na limpeza, no zelo aos educandos, no acompanhamento familiar, etc.). É essa a concepção
político-filosófica que norteia os rumos do projeto que estamos desenvolvendo. Esta categoria pode também ser
entendida como práxis, orientada a transformar e desenvolver a sociedade e a natureza.
As relações políticas existem na Escola, inicialmente porque há um confronto de ideias, e também porque se
trabalha no sentido da formação social do Homem, bem como na sua capacidade de interferir no processo histórico de
construção e/ou revolução da sociedade o olhar voltado para o campo, valorizando seus costumes ,praticas sociais ,meio
em vive ,retira seu sustento e com participação escola possamos
Ter o conhecimento urbano, no meio o rural.

2 – Organização da Instituição Escolar

MODALIDADE DE ENSINO
Turma/ Ano/ Horários Ofertados

A Instituição oferece
SÉRIE TURMA TURNO Nº EDUCANDOS TOTAL

6 A Integral 24 24

7º A Integral 27 27
13

8º A Integral 11 11

9º A Integral 16 16

T TOTAL GERAL 91

Ensino Fundamental
Turno Ano
INTEGRAL 6A/ 6º A / 7º A /8º A /9º A

Ensino Médio
14

1. Distribuição de educandos: séries/turmas – 2021


Ensino Médio

SÉRIE TURMA TURNO Nº EDUCANDOS TOTAL

1º A Manhã 21 21

2º A Manhã 22 22
15

3º A Manhã 14 14

TO TOTAL GERAL 50
16

2.1 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLA


ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL

Escola de Tempo Integral representa oportunidades e situações que promovem aprendizagens significativas e emancipadoras,
revestidas de caráter exploratório e vivencial e protagonizadas por todos os envolvidos na relação de ensino-aprendizagem. Assim,
defender uma educação em período integral é propor uma educação que pensa o ser humano em todas as suas dimensões, entende
que só a ampliação do tempo de permanência das crianças e dos estudantes na instituição não garante a qualidade almejada. Por isso,
o espaço é pensado, organizado e dividido de modo a contemplar o acompanhamento e o auxílio nas tarefas escolares, bem como a
oferta de atividades lúdicas, artísticas, esportivas, culturais, pedagógicas e sociais.
A oferta de Educação Integral, encontra respaldado na Constituição Federal, artigos 205,206,207; Estatuto da Criança e do
Adolescente, Lei nº 9.089/90;LDB 9394/96, artigos 34 3 87; PNE, Lei 10.172/01;Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
e de Valorização dos Profissionais da Educação, Lei nº 11.494/07 e Resolução CNE/CEB nº 7/10.
HORÁRIO
TURNO ENTRADA SAIDA
INTEGRAL 7h15min 16h15min

REFEIÇÃO
HORÁRIO REFEIÇÃO
7h15min CAFÉ
10h00 RECREIO (LANCHE)
12h00 ALMOÇO
15h00 RECREIO (LANCHE)

Conselho
DAD19

DLD 16
DLD2 0

DAD14

06/07/2019

28/09/2019
27/04/2019

14/12/2019
DAD 18

DAD 20
DLD 22
1 2 DLD 18

8 9
15 16
22 23
29 30

1
8
15
22
29

4 5 6 7
11 12 13 14
18 19 20 21
25 26 27 28

4 5 6 7
11 12 13 14
18 19 20 21
25 26 27 28
S S

Q Q S S

Q Q S S

ipação Política do PR

DIAS
30

14

60
/Recesso/Docentes

8
2
5 6 7
12 13 14
19 20 21
26 27 28
S

T. dias

51

51
49

52
6 7
13 14
20 21
27 28
Q Q

Q Q

Dezembro
Setembro
Março

Junho
E MÉDIO

s Christi

cessos

05/10/2019
30/04/2019

19/12/2019
cessos

12/072019
00:00
ndência

Total
essos

208
218

Fim
ssos
SSIS

0
0
araná

férias
MÊS
T

T
O

5
12
19
26

4
11
18
25

3
10
17
24

3
10
17
24
31
in

al
in
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUC
COLÉGIO ESTADUAL SÃO FRANCISCO
ENSINO FUNDAMENTAL DE TEMPO INTEG
CALENDÁRIO ESCOLAR - 2019
Rua Davi de Souza Pinto,1- CEP 83.480-000 - Tunas
Tel 3659-5068 - E-m ail tknsaofrancisco@gm ail.c

ARTE
Horário de funcionam ento - E.F- 7h15m in às 16
Horário de funcionam ento - E.M- 7h30m in às 11

HISTÓRIA
CIÊNCIAS

GEOGRAFIA
Janeiro Fevereiro

MATEMÁTICA
TURNO: Único
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D

LINGUA INGLESA
NRE: 02 NREAMNORTE
1 2 3 4 5 1 2 DLD 14

EDUCAÇÃO FISICA

PROJETO DE VIDA
ENSINO RELIGIOSO

ESTUDO ORIENTADO
6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 DAD 11 3

LÍNGUA PORTUGUESA
EMPREENDEDORISMO
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 10
20 21 22 23 24 25 26 TELEFONE: (41)3659-5068 17 18 19 20 21 22 23 17

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2020

LITERATURA, CORPO E ARTE


27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 24

APROFUNDAMENTO ESPORTIVO
1 Confraternização 31

ESPAÇO,PATRIMÔNIO E CULTURA
universal 5 C
Abril Maio

COMPONENTE CURRICULAR ELETIVO*


D S T Q Q S S D S T Q Q S S D

COMPONENTES CURRICULARES (DISCIPLINAS)


1 2 3 4 5 6 DLD 2 2 1 2 3 4 DLD2 2

7 8 9 10 11 12 13 DAD 2 0 5 6 7 8 9 10 11 DAD2 2 2

PROGRAMAÇÃO E TECNOLOGIA COMPUTACIONAL


14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9
21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16
CURSO: (4040) : Ensino Fundamental 6º/9º - Tempo Integral

Total de horas-aula semanais


ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

28 29 30 26 27 28 29 30 31 23
30
DIAS LETIVOS ANUAIS: 200 dias

19 P a ixã o - 2 1 P á s c o a / T ira d e n t e s 1 Dia do Trabalho 20 C


ENDEREÇO: Av. Davi de Souza Pinto, Nº 1 Colônia Marques de Abrantes

Julho Agosto
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6 DLD 10 1 2 3 DLD 22 1
7 8 9 10 11 12 13 DLD 3 4 5 6 7 8 9 10 DAD 22 8
14 15 16 17 18 19 20 2º SEM 11 12 13 14 15 16 17 15
21 22 23 24 25 26 27 DAD 5 18 19 20 21 22 23 24 22
28 29 30 31 DAD 3 25 26 27 28 29 30 31 29

7 D ia d o F u n c io n á rio d e E s c o la 7 In
Outubro Novembro

-
2
2
3
2
2
6
3
6
3
3
1
2
2
3
2

3
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D

45
CALENDARIO ESCOLAR 201CALENDÁRIO ESCOLAR 2019

Ensino religioso de oferta obrigatória para a Instituição Pública de ensino e matrícula facultativa para o aluno.
1 2 3 4 5 DLD 22 1 2 DLD 20 1
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 0169 -COLÉGIO ESTADUAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS DE TEMPO INTEGRAL

6 7 8 9 10 11 12 DAD 22 3 4 5 6 7 8 9 DAD 20 8
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 15
20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 22
27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 29
-
2
2
3
2
2
6
3
6
3
3
1
2
2
3
2

3

45
12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 E
15 Dia do Professor 15 Proclam ação da República 25 N
28 Dia do Servidor Público 20 Dia Nacional da Consciência Negra
FORMA: Simultânea

Férias Discentes Fé
45
MUNICÍPIO: 2807 – TUNAS DO PARANÁ

-
-

2
2
3
2
2
6
3
6
3
3
2
2
4
2

Início/Término das aulas MÊS DIAS


Estudo e Planejamento janeiro/fev 44 jane
C.H. TOTAL DO CURSO: 6.000 horas.

Férias julho 16 fev -


Recesso dezembro 12 julh
3

45

Feriados Total 72 dez


-

2
2
2
2
2
2
6
3
6
3
3
2
2
3
2

Formação em Ação outr


Formação disciplinar (1 dia a ser determinado DEB/NRE) Tot
Conselho de Classe
Feriado do Municipio 1º Sem 2º S
Conselho de Classe DLD 96 1
Plano de Abandono DAD 90 1
ENSINO

DLN 0
DAN 0
Horario de Funcionamento Intervalo CCHN 00:00 00:
integral 07:15 às 16:15 01:05
SÉRIES FINAIS

Médio 07:15 às 11:35 00:10

Matriz- 833,33 horas(833h20min) Bimestres Ini


INTEGRAL

Periodo Duração T.dias CCHN T.Horas 1º 14/02/

Integral 07:55 x 200 = 1583:20 2º 02/05/

Manhã 04:10 x 200 833:20 3º 29/07/


EDUCAÇÃO EM TEMPO

4º 07/10/
FUNDAMENTAL
MATRIZ CURRICULAR DO
17
18

Deverá ser ofertada atividade pedagógica para os alunos que não frequentarão para cumprimento de carga horária.
Componentes Curriculares definidos pela Instituição de Ensino de acordo com documentos normativos vigentes. Devem totalizar 9 aulas do 6º/7º/8º/9º.
*Componente Curricular Eletivo definido pela Comunidade Escolar
Serão ofertados 09 aulas de 50 minutos por dia.
Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 93294/96

Tunas do Paraná, 25 de outubro de 2019


________________________________
Ananias Afonso Carneir

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.


Disciplina de matrícula facultativa ofertada em turno contrário, no CELEM.
19

Tunas do Paraná, 12/06/2


ANANIAS AFONSO CARNEIRO
DIRETOR
20
IMPLANTAÇÃO DO ENSINO MÉDIO

O Presente Processo de implantação para o Ensino Médio Regular justifica-se por a escola estar localizado a 25km distante do único colégio
do centro da cidade, com essa implantação no ano de 2015, os alunos residentes e nos bairros circunvizinhos terão facilidade em continuarem seus estudos
porque não necessitarão permanecer durante horas no transporte escolar, voltando para casa mais cedo, quando os mesmos tem seus afazeres em suas
propriedades rurais. Uma outra justificativa é porque muitos alunos dos bairros próximos do referido estabelecimento abandonaram a escola por trabalharem
sentem-se cansados para se deslocarem para a cidade. A comunidade a ser atendida é oriunda da zona rural, classe trabalhadora, poder aquisitivo médio baixo.
Nossos alunos são provenientes de famílias que sobrevivem da agricultura, de nível sócio-econômico e cultural, o qual definimos de classe média baixa e classe
baixa, e estes dedicam-se quase que exclusivamente à lavoura são oriundos de pequenos sítios e bairros da região, filhos de trabalhadores volantes, de
trabalhadores rurais, braçais, com poucos rendimentos. Mesmo os alunos Da zona urbana ,têm relação com atividades agrícolas, sendo pequenos produtores,
bóias frias, comerciantes e alguns são pequenos empresários e filhos de funcionários públicos municipais e estaduais. Nossos alunos vivem numa sociedade
carente de diversões e lazer, mas na escola apresentam interesses por músicas, jogos.são transportados em ônibus “especialmente” destinados à educação. O
nível de escolaridade dos pais de nossos alunos varia de analfabeto, semi-analfabeto, outros entre 1.º e 2.º segmento do fundamental, com exceção de alguns
com nível mais elevado,Ensino Médio e Superior.
Em 2018 o colégio passa a contar com o Projeto Conectados de inciativa da Secretaria de Estado da Educação que busca favorecer e ampliar o uso de
tecnologias educacionais junto a comunidade escolar, para desenvolver a educação na Cultura Digitais nas relações entre escola, currículo e sociedade, bem
como incentivar a prática de produções ligadas a ferramentas e aplicativos da internet, a ampliação dos recursos tecnológicos da escola para melhor organização,
gestão e realização de práticas pedagógica inovadoras. Foram recebidos monitores, desktop, teclados, mouse, impressoras e notebooks

1. GESTÃO ESCOLAR EXPRESSA POR MEIO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Através da Gestão Democrática, a direção busca a participação de toda a Comunidade Escolar e suas instâncias colegiadas na intenção de
proporem ações que determinem todas as ações pedagógicas a fim de garantir a verdadeira intenção da escola, que é a de priorizar o conhecimento.
A Gestão Escolar requer, além da eleição dos diretores, a participação ativa de todos os segmentos da Comunidade Escolar, representados nas
suas respectivas Instâncias Colegiadas que são escolhidos por meio de eleições.
Cada Instância Colegiada tem um objetivo específico, como segue:
21
APMF - Discutir, no seu âmbito de ação, a assistência à Comunidade Escolar, enviando sugestões em consonância com a Proposta Pedagógica da
escola para apreciação do Conselho Escolar, Direção e Equipe Pedagógica, definindo a destinação dos recursos públicos, promoções, doações, eventos e
demais atividade Conselho Escolar - Estabelecer, para o âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos a sua organização, funcionamento e
articulação com a comunidade, afim de promover a articulação entre todos os segmentos e setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função
que é ensinar;
- Grêmio Estudantil - Representar o corpo discente a fim de defender os interesses individuais e coletivos, promovendo a cooperação
entre toda a Comunidade Escolar para melhoria da escola na qual estão inseridos.
O diretor é o elo com as Instâncias Colegiadas para que ocorra uma administração de acordo com os interesses coletivos. A articulação das ações
da APMF, do Conselho Escolar e do Grêmio Estudantil são analisadas e discutidas com reuniões ordinárias trimestrais e assembleias extraordinárias para
assuntos urgentes.
Atualmente o colégio atende neste ano de 2021- 128 alunos, regularmente matriculados, com um perfil bastante diversificado, pois atendemos
alunos proveniente da zona rural. O nível econômico é médio-baixo.

2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

A partir de uma pesquisa realizada, por amostragem, com o corpo discente do Ensino Fundamental e Médio, foi possível diagnosticar que a
comunidade escolar atendida pelo colégio é bastante diversificada, já que atendemos alunos da zona rural. O nível econômico é médio-baixo, os pais, em
sua maioria, executam trabalhos não qualificados em diversas profissões. Os pais, em sua maioria, não possuem o ensino fundamental.
Em relação ao acompanhamento da vida escolar dos filhos, os pais afirmam que não conseguem auxiliá-los por falta de tempo devido à jornada de
trabalho. Apesar deste pouco tempo, os pais procuram participar das reuniões trimestrais para entrega de boletins e quando se faz necessária à sua
presença na escola para resolver alguma situação envolvendo seu filho.

Nas reuniões da direção com a comunidade escolar, discute-se sobre questões pedagógicas como a implantação do sistema trimestral de ensino, são
realizados esclarecimentos sobre as normas e regras contidas no Regimento e Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino, bem como a
necessidade de reforma para melhorias no espaço escolar - rede elétrica, pintura, banheiro para professores e funcionários, cobertura da passarela de
acesso à quadra poliesportiva e acesso a secretaria da escola - entre outros, são os apontamentos mais necessários e discutidos.
22
É apresentado e divulgado junto à comunidade o investimento que está sendo feito tanto pelo governo estadual como pelo governo federal - jogos
pedagógicos, materiais de apoio diversos, livros, equipamentos para o laboratório de ciências e de informática, materiais esportivos – todos são informados
sobre a disponibilidade destes materiais para uso dos professores e alunos.
Durantes as reuniões com a comunidade escolar, entre outras sugestões, propõe-se os seguintes encaminhamentos para melhoria do processo de
ensino e de aprendizagem:
 cursos de formação específica nas diferentes áreas do conhecimento e áreas de atuação (diretores, pedagogos, professores e agentes educacionais I e II);

 aulas diversificadas, com conteúdos contextualizados e maior envolvimento da comunidade escolar nos projetos
desenvolvidos pela escola;
 maior segurança e policiamento afim de evitar que pessoas malintencionadas penetrem ou fiquem nos arredores da escola;

 resgate de valores básicos e atitudes humanas de respeito e solidariedade;

 desenvolvimento de uma educação de qualidade com profissionais mais dedicados e comprometidos com a melhoria do processo educacional;

 maior participação e interesse dos pais e colaboração dos alunos em todas as atividades e eventos promovidos pelo colégio.
Para realizarmos este diagnóstico, utilizamos o período destinado a Formação Continuada que ocorre no início do ano, em fevereiro e após as férias, em
julho. Neste momento, os professores, funcionários, equipe pedagógica e direção, tem acesso ao Projeto Político Pedagógico, ao Regimento Escolar, o
Referencial Curricular do Paraná, bem como a textos que embasam a análise e discussão do Projeto Político-Pedagógico, promovendo um amplo debate
sobre a real situação da escola no contexto social em que ela se encontra inserida, analisando a escola que temos e a escola que queremos.

É certo que construir um projeto bem elaborado e com profundidade, exige tempo e muita discussão. Por isso esse trabalho é fruto de reflexões
coletivas realizadas na medida do possível, com a participação dos professores, funcionários, pais e alunos, coordenados pela equipe pedagógica e direção.
Procuramos olhar e agir em busca de uma identidade para a nossa escola, construindo princípios, conforme nossa realidade, que proponham melhor e maior
articulação entre os diversos segmentos da comunidade escolar, para que o processo ensino– aprendizagem tenha êxito.
A articulação da escola com a comunidade ocorre na medida do possível e de forma democrática. Logo, as informações necessárias
circulam entre a comunidade escolar, buscando manter a convivência produtiva e solidária entre escola e comunidade externa.
A busca em manter na rede pública as condições necessárias para que ela seja democrática, faz com que os envolvidos na comunidade escolar,
criem condições para que na prática possam expressar princípios que influenciam na qualidade da educação e esta busca está vinculada a um projeto
coletivo por uma sociedade não excludente.
23
Os pais são orientados no ato da matrícula a tomar conhecimento do regulamento interno que predispõe seus direitos e deveres de acompanhar, por
meio dos boletins, o rendimento escolar do filho e sua frequência. Os pais podem solicitar sempre que necessário à equipe pedagógica do colégio,
informações sobre a gestão escolar e as atividades pedagógicas desenvolvidas, desta forma buscamos manter e promover relações cooperativas com a
comunidade escolar oportunizando o respeito e evitando qualquer forma de discriminação, possibilitando ao indivíduo usufruir de igualdade de atendimento
pelos componentes do Estabelecimento de Ensino.
Os alunos devem atender as determinações dos diversos setores do colégio, comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares, participar de
todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo colégio, cooperar na manutenção e conservação das instalações escolares, respeitar seus colegas e
todos os profissionaisfuncionários da secretaria cumprem com as tarefas decorrentes aos encargos atribuídos; os funcionários de apoio em serviços gerais
efetuam a limpeza e mantém em ordem as instalações escolares cuidando do material e dos produtos necessários; a cozinheira e seus auxiliares preparam
a merenda escolar e a servem, controlando a quantidade e a qualidade; informa ao diretor a necessidade de reposição de estoque de alimentos; conserva o
local de trabalho limpo e em boas condições de trabalho; faz uso de traje condizente ao ambiente de trabalho bem como dos cuidados com a higiene; os
funcionários responsáveis pela inspeção de alunos zelam pela segurança e disciplina individual e coletiva; orientam os alunos sobre as normas disciplinares
para manter a ordem e evitar acidentes no colégio, percorrendo as dependências dele para detectar irregularidades.
Procuramos desenvolver um espaço de vivência e de discussão dos referenciais éticos, com base para a construção de uma cidadania integral.
Fundamentar a educação na concepção do humanismo e da coletividade é o propósito desta escola e os valores como justiça, solidariedade e integridade
serão trabalhados a fim de promover um cidadão capaz de exercer sua função social.
É missão e compromisso desta escola, portanto, formar cidadãos responsáveis para assumir seu papel na sociedade e propiciar condições para que
os indivíduos saibam e desejem assumir o seu próprio crescimento e dos que o rodeiam, preparando-os para a vida.
Desta forma, convocamos todos para praticarmos juntos a ousadia da mudança, que vai desde as relações no interior da sala de aula perpassando
por toda a escola: professores, funcionários, direção, equipe pedagógica, alunos, pais em busca de: uma gestão democrática, currículo funcional e por
políticas públicas definidas, interligadas e construídas coletivamente.
A democratização da gestão do sistema educativo e da escola é um princípio articulado ao caráter público desta atividade, que deve ser mantida pelo
Estado e que este, também, precisa ser democratizado.

3. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma
reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem
humanística, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivo o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
24
Inclusão e diversidade são temas que povoam as discussões na área educacional na última década.
Embora haja uma estreita relação entre as duas temáticas não significa que, ao se discutir a inclusão na educação, sejam realizados na sociedade,
debates sobre a diversidade de grupos que se encontram à margem do processo social, expropriados dos direitos que são garantidos por lei, a todos os
cidadãos, independente de suas diferenças individuais.
As políticas da SEED têm como alvo, todos os grupos que sofrem ou sofreram exclusão física ou simbólica, ao longo da história, reconhecendo seus
direitos sociais como é o caso dos moradores do campo e das regiões ribeirinhas, de pescadores e ilhéus, das populações indígenas, dos jovens e adultos
que não tiveram acesso à escolarização em idade própria, dos grupos afrodescendentes, dos jovens e adultos impedidos de frequentar a escola em virtude
de tratamento ou internamento médico-hospitalar, às crianças e jovens que, por inúmeros motivos, se evadem da escola, das pessoas que apresentam
necessidades especiais, oriundas ou não de deficiências.
Cabe ao Estado democrático, por meio da implementação de políticas públicas, enfrentar as desigualdades sociais e promover o reconhecimento
político e a valorização dos traços e especificidades culturais que caracterizam a diferença das minorias sem visibilidade social, historicamente silenciadas.
Concorrem para esse fato os textos legais e as políticas educacionais, materializadas em orientações político-pedagógicas da Secretaria de Educação.
O processo de integração se traduz por uma estrutura que objetiva favorecer um ambiente de convívio, o menos restritivo possível, oportunizando a pessoa
portadora de necessidades educacionais especiais um processo dinâmico de participação em todos os níveis sociais.
O Colégio não possui alunos com necessidades educacionais especiais com baixa visão, deficiência intelectual, distúrbios de aprendizagem, transtorno de
déficit de atenção e hiperatividade, deficiência auditiva e deficiência múltipla.

4. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS PARA OS ANOS FINAIS (5ºANO
PARA O 6º ANO) E DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA O MÉDIO (9º ANO PARA A 1ª SÉRIE).

A articulação entre as diferentes modalidades de ensino obedece a uma sequencialidade progressiva, conferindo a cada etapa a função de completar,
aprofundar e alargar a etapa anterior, numa perspectiva de unidade global do ensino básico, integrando-se os objetivos específicos de cada etapa nos
objetivos gerais do ensino básico, de acordo com o desenvolvimento etário correspondente, tendo em atenção as seguintes particularidades:
 Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), o trabalho está voltado para a formação humanística, artística, física e desportiva, científica e
tecnológica, visando habilitar os alunos a assimilar e interpretar crítica e criativamente a informação, de modo a possibilitar a aquisição de métodos e
instrumentos de trabalho e de conhecimento que permitam o prosseguimento da sua formação, numa perspectiva do desenvolvimento de atitudes ativas e
conscientes perante a comunidade e os seus problemas mais importantes;
25
Observamos que a transição do Ensino Fundamental I para o II corresponde a um período de adaptação do estudante, pois estes estão em processo de
transição no desenvolvimento entre a infância e adolescência, com mudanças biológicas, emocionais e cognitivas. Deste modo, devemos levar em
consideração o momento de adaptação dos estudantes ao se depararem com um professor para cada uma das disciplinas que compõe o currículo e com
uma diferente organização dos tempos e espaços escolares. Nesta perspectiva é necesário que o trabalho pedagógico a ser desenvolvido seja pensado,
planejado e orientado de acordo com o nível de desenvolvimento cognitivo dos estudantes, utilizando de estratégias de ensino que promovam a
aprendizagem. Outro fator importante a ser ressaltado consiste na relação entre professor/estudante, onde deve ser estabelecido regras pedagógicas claras
para que possa se efetivar a aprendizagem. Esta etapa de transição apresenta modificações na rotina, alterações na conduta dos alunos, a rotatividade de
professores são fatores que tornam esta transição um processo mais turbulento e com conflitos tanto para os alunos como para professores. Desta forma é
importante prever ações que tornem esta etapa de transição mais tranquila e equilibrada. Para tanto é necessário um acolhimento aos estudantes pelo corpo
docente, funcionários e equipe gestora para o reconhecimento dos tempos e espaços escolares; bem como o desenvolvimento de um trabalho pedagógico
pautado a principío em uma avaliação diagnóstica para verificar o nível de aprendizagem dos estudantes e propor ações e um planejamento que promova a
aprendizagem destes. Pontuamos que o colégio realiza contato com as escolas de origem dos alunos matriculados no 6º ano para verificar o nivel
de aprendizagem e de necesssidades educacionais especiais,principalmente dos alunos com laudos e que serão atendidos pela Sala de
recursos Multifuncional; bem como no trabalho a ser desenvolvido na sala de aula regular.
Ensino Médio, é pautado na aquisição sistemática e diferenciada da cultura moderna, nas suas dimensões humanística, literária, artística,
física e desportiva, científica e tecnológica, indispensável ao prosseguimento de estudos, bem como a orientação escolar e profissional que faculte a opção
de formação subsequente ou de inserção na vida social mais ampla, com respeito a realização autonoma da pessoa humana.
Portanto, no Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano é proporcionado ao aluno o desenvolvimento da capacidade de aprender, de adquirir conhecimentos e
habilidades, de formar atitudes e valores, de compreender conceitos básicos sobre: o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e
os valores em que se fundamenta a sociedade.
Estes conhecimentos são fundamentais para que no Ensino Médio o aluno possa desenvolver a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos
dos processos produtivos, do significado da ciência, das letras e das artes, do processo histórico de transformação da sociedade e da cultura.

5. FORMAÇÃO CONTINUADA

A Formação Continuada dos profissionais atuantes neste estabelecimento de ensino se concretiza durante os momentos de Estudo e Planejamento
organizados pela Secretaria de Estado da Educação e previstos no calendário escolar no início dos primeiro e segundo semestres, e ocorrem na própria
26
escola e são coordenadas pela equipe pedagógica; formação esta que destina-se a todos os profissionais da educação: professores, equipe diretiva, equipe
pedagógica e agentes educacionais. Durante o ano letivo são apresentados cursos também ofertados pela SEED ou pelo Núcleo Regional de Educação de
Curitiba, ficando a critério do docente a sua participação. Na escola a equipe pedagógica organiza estudos durante a hora atividade dos professores com
assuntos que atendam as necessidades dos profissionais, objetivando a melhoria na qualidade da educação ofertada.
A Formação Continuada dos profissionais da educação é um direito previsto em lei e uma política de governo, portanto esta Instituição de Ensino busca,
através da Gestão Democrática e da compreensão da importância da participação dos profissionais nos cursos e eventos de aperfeiçoamento profissional
busca divulgar, incentivar, e possibilitar a participação nos mesmos.
Contamos com a Formação Continuada organizada pela SEED, prevista em calendário sob a coordenação interna da equipe pedagógica e
administrativa, os cursos ofertados pelas Instituições de Ensino Superior da região, aqueles promovidos pelo MEC (Profuncionário) entre outros, presenciais
e ou à distância. O PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná, permite a formação através dos cursos presenciais e GTR coordenados
pelos professores cursistas da Rede. Para os profissionais da educação que não disponibilizam de internet, a Direção os autoriza a utilizar o Laboratório de
Informática do Estabelecimento de Ensino, garantindo sua participação.

6. HORA ATIVIDADE

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º004/2021 – DEDUC/SEED


A Hora Atividade está organizada por área para que de forma concentrada os profissionais possam realizar trocas de informações e conhecimentos que
enriqueçam suas práticas pedagógicas, porém não conseguimos concentrar todos os professores no mesmo dia, devido à elaboração do horário das aulas
de suas turmas. Na medida do possível tenta-se concentrar o maior número possível de docentes para que haja momentos de estudo, discussões e trocas
de experiências.
O acompanhamento da hora- atividade se efetiva através do atendimento aos docentes na organização, elaboração e aplicação do Plano de Trabalho
Docente, da análise e resultado obtidos nas avaliações externas, bem como das avaliações internas, momentos de planejamento das aulas e de
elaboração e organização de atividades, de propostas de intervenções pedagógicas em sala de aula, de analisar e discutir os documentos que
fundamentam a prática pedagógica, de elaboração de estratégias de intervenções aos alunos com dificuldades de aprendizagem, entre outras ações que
se fizerem necessária A hora-atividade deve se constituir num momento reservado aos professores para estudos, avaliação, planejamento e participação
em momentos de formação.
27
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
da escola.
Após esse período de avaliação, organiza-se a Recuperação de Estudos e seus resultados são incorporados às avaliações efetuadas durante o período
letivo, observando que entre elas, prevalecerá a maior nota. Os docentes são orientados a realizar revisão do conteúdo já dado e avaliado, para
posteriormente realizarem a recuperação de estudos, sendo que esta recuperação deve estar de acordo com os conteúdos dados e avaliados,
caracterizando uma relação concomitante existente entre o ensinar, avaliar, ensinar novamente com metodologia diferenciada e reavaliar também,
preocupando-se com um novo instrumento de avaliação.
A direção e equipe pedagógica vêm trabalhando, juntamente com os professores, no sentido de manter com a comunidade escolar uma convivência
produtiva e solidária, buscando trazer os pais para a escola, respeitando seus anseios e expectativas.

7. CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe tem o objetivo de acompanhamento de todo processo de avaliação, analisando e debatendo todos os componentes de
aprendizagem dos educandos.

O Conselho de Classe tem estrutura a partir de três dimensões:

O Pré Conselho de Classe: se configura como oportunidade de levantamento de dados, os quais uma vez submetidos à análise do
Colegiado, permitem a retomada e redirecionamento do processo de ensino.
1- O Conselho de Classe: quando os professores se reúnem em Conselho para discutir os diagnósticos, analisar as questões levantadas no
Pré Conselho e propor alternativas de trabalho pedagógico, metodológico, bem como ações de intervenções da equipe diretiva e pedagógica que atendam
as necessidades postas.
2- O Pós Conselho de Classe: traduz-se nos encaminhamentos e ações previstas no Conselho de Classe propriamente ditas, que podem
implicar em retorno aos alunos sobre sua situação escolar e as questões que se fundamentaram como retomada do plano de Trabalho Docente, no que se
refere a organização curricular e retorno aos pais sobre o aproveitamento escolar e o acompanhamento necessário dos filhos.
Uma vez que se organize o Conselho de Classe de acordo com as dimensões apresentadas é necessário considerar a definição de critérios para realização
do mesmo, os quais devem ser qualitativos e não quantitativos, de acordo com a avaliação que é contínua, cumulativa, processual e que reflete o
28
desenvolvimento global do aluno considerando as suas características individuais de acordo com o conjunto dos componentes curriculares cursados, dando
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal.

8. ATENDIMENTO AOS PAIS


O colégio vem buscando oferecer atendimento a alunos e pais através de reuniões trimestrais, visando uma ação conjunta na promoção de soluções
para melhoria do aproveitamento da vida escolar. Quando necessário há atendimento individualizado aos alunos e pais que precisam de aconselhamentos
e encaminhamentos. São realizadas orientações de alunos em grupo e individualmente sobre o estudo, como se organizar e como atingir um bom
rendimento escolar.
Após as reuniões de pais, os professores conselheiros que realizam as mesmas, no mesmo dia relatam como foi a reunião, se houve alguma reclamação
por parte dos pais e as sugestões propostas por eles para melhoria do processo de aprendizagem. Desta forma a proposta do colégio é garantir na
diversidade existente, tomada de decisões precisas para superar as dificuldades e os obstáculos aparentes.

9. PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR

Com o intuito de combater o abandono escolar os alunos com 5 (cinco) faltas/dias consecutivas ou 7(sete) faltas/dias alternados, são convocados
juntamente com os seus pais para comparecerem a escola e justificarem o motivo das faltas. De acordo com o Programa de Combate a Evasão Escolar,
nosso objetivo é resgatar estes estudantes e caso haja reincidência das faltas, a escola aciona as demais instituições de proteção da criança e do
adolescente para promover a reintegração escolar do estudante infrequente.
De acordo com a ORIENTAÇÃO N.º 002/2017 – CGE/DGE/SEED, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, por meio da Coordenação de Gestão
Escolar e do Departamento de Gestão Educacional, tem desenvolvido ações que buscam confirmar a concepção democrática da escola como direito de
todos e fortalecer o compromisso de averiguar situações que impeçam a permanência ou acesso de crianças e adolescentes à escola. Diante de tal
problemática, orienta as escolas estaduais quanto ao preenchimento da Planilha de Combate ao Abandono Escolar no SERP (Sistema Educacional de Rede
de Proteção). A mesma é sistematizada pelos Núcleos e pela SEED e encaminhada ao Ministério Público.
A partir do ano letivo de 2020 o colégio passa a contar com o Programa Presente na Escola, que consiste num conjunto de estratégias de
acompanhamento da frequência e combate ao abandono escolar, com as seguintes ações: monitoramento da frequência dos estudantes por meio de
29
relatório, articulado ao Registro de Classe On-line que gera tais relatórios para o monitoramento da frequência dos estudantes, para que a equipe gestora
possa desenvolver estratégias para localizar os estudantes ausentes na tentativa de realizar ações para retorno destes estudantes; monitoramento da
prática pedagógica e da gestão escolar através de tutoria pedagógica da SEED que objetiva a melhoria na aprendizagem dos alunos, o combate à
reprovação e evasão escolar; outra ação é a articulação com a Rede de Proteção onde esta deverá ser acionada após o esgotamento de todas as ações
possíveis de serem realizadas pela instituição de ensino, através dos encaminhamentos ao SERP.

10. INDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR

Rendimento Escolar de 2009 a 2019


Indicador Ensino 2013 2014 2015 2016 2017 2019
Aprovação E.F Anos Finais 100% 100% 100% 100% 98,6% 100,00%

Reprovação E.F Anos Finais 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Abandono E.F Anos Finais 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,4% 0,0%

Rendimento Escolar Fonte: CENSO / INEP Data: 22/07/2020 15:05:52

RENDIMENTO ESCOLAR – ANO 2020


Rendimento Escolar - Rede Estadual - Dados Preliminares - Ano 2020
Taxa de Aprovação
Ensino/Série Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
Total de Aprovados Aprovados por Conselho de Classe
Ensino Fundamental 9 anos

6° Ano 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%


7° Ano 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
8° Ano 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
9° Ano 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Total do Ensino 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
30
Taxa de Aprovação
Ensino/Série Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
Total de Aprovados Aprovados por Conselho de Classe
Ensino Médio Regular
1ª Série 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
2ª Série 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
3ª Série 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Total do Ensino 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Fonte: SERE / ABC
Data: 22/07/2020
Fonte: SERE/ABC – acesso em 22/06/2020
Fonte: SERE / ABC

Taxa de Distorção Idade/Série – Ano 2020


Ensino Fundamental - 9 anos Taxa de Distorção
6º Ano 4,35%
7º Ano 8,33%
8º Ano 11,11%
9º Ano 22,73%
Total do Ensino 12%
Ensino Taxa de Distorção
Médio
1ª Série 25%
2ª Série 5,56%
3ª Série 11,76%
Total do Ensino 14,55%
IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
Ensino 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Ensino Fundamental 2,9 3,7 4,5 4,2 3,8 4,2
-Anos Finais
Ensino Médio 3,5
31
Fonte: INEP

Data: 22/07/2020 15:29:4

tra análise realizada pela comunidade escolar refere-se ao IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). A última nota da escola no
IDEB foi inferior à meta projetada pelo MEC, como podemos observar nos resultados da tabela abaixo:

IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica


Fonte: INEP Fonte: CENSO / INEP

Ensino 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019


Ensino Fundamental -Anos Finais 2,9 3,7 4,5 4,2 3,8 4,2 4,8
Ensino Médio 3,5 4,3

Data: 22/07/2020 15:29:42

Por meio da análise do rendimento escolar, conforme a primeira tabela acima mencionada, podemos concluir que houve nos dois últimos
anos um aumento no índice de aprovação do Ensino Fundamental e Médio, no que concerne a reprovação. Houve, portanto, uma queda neste percentual
em ambas etapas de ensino. Esta encontra-se instaurada culturalmente no resultado final, pois percebemos que muitos alunos acabam passando por
várias séries, no decorrer de sua trajetória escolar, por conselho de classe, por isso buscamos constantemente uma conscientização desses alunos e um
acompanhamento de sua trajetória pelos docentes e equipe pedagógica, orientando-os e auxiliando-os nas suas dificuldades. Analisamos que a
porcentagem de abandono é menor no Ensino Fundamental do que em relação ao Ensino Médio..

Desta forma, podemos constatar que a maior fragilidade encontra-se no Ensino Médio, sendo necessário o desenvolvimento de ações de
intervenção como: a realização do registro diário da frequência dos alunos em sala de aula por parte do corpo docente, para que sejam gerados relatórios
de acompanhamento da frequência a partir do Programa Presente na Escola, para que a equipe gestora possa desenvolver ações como contato com a
família do estudante infrequente, objetivando verificar a(s) causa(s) das faltas e possíveis ações para o retorno destes, orientação coletiva e individual a
estes alunos, encaminhamento a Rede de Proteção e ao SERP, bem como intervenções pedagógicas em sala de aula como o resgate de conteúdos
perdidos por parte dos alunos infrequentes, com elaboração de um plano de reposição de conteúdos.
32
Muitas iniciativas têm sido feitas em favor da melhoria no que se refere ao trabalho pedagógico e diretivo da escola. Todos os setores têm sido chamados
para o trabalho de qualidade, desde o apoio operacional até a equipe diretiva. Nesse sentido, através da gestão democrática e do trabalho coletivo e
participativo temos envolvido os funcionários, professores, pedagogos ao objetivo maior da educação: formação de qualidade dos sujeitos envolvidos, no
caso, os alunos. Concluímos que há um esforço de todo o coletivo escolar na busca de uma melhoria para estes índices, através da aplicação de
metodologias diferenciadas, com um trabalho de contextualização dos conhecimentos e utilização de recursos concretos para aproximar o conhecimento
científico do conhecimento cotidiano, bem como as ações que estão especificadas no Plano de Ação deste Projeto Político Pedagógico, no qual estaremos
revendo algumas práticas desenvolvidas e buscando estratégias para melhoria do rendimento e superação das dificuldades encontradas.

O colégio participa das avaliações externas como SAEB, SAEP E PROVA PARANÁ. Na avaliação do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica –
Prova Brasil) observamos que segundo os resultados de 2019 na disciplina de Língua Portuguesa manteve-se a média de proficiência de 230,7para 267,8 ,
em Matemática podemos constatar 267,8na média para 308,6 Com isto, podemos constar a necessidade de proporcionar trabalho de retomada de
conteúdos a partir da matriz de referência. Em 2017 não dispomos do resultado, pois o índice de participação de alunos foi efetivo, portanto se faz
necessário um trabalho de conscientização da necessidade e importância dos educandos estarem participando com responsabilidade e compromisso nas
avaliações externas propostas.

Na avaliação do SAEP - 2019 (Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná) demonstra pelos resultados mencionados acima que os alunos do
Ensino Fundamental (6º e 9º anos) e Médio (1ª e 3ª séries) encontram-se no nível básico tanto na disciplina de Língua Portuguesa como na de Matemática.

Ainda observamos que juntamente com as avalições internas realizadas pelos professores nas diversas disciplinas curriculares que objetivam verificar o
nível de apropriação de conteúdos por parte dos alunos na tentativa de redimensionar a prática pedagógica para melhoria do rendimento e aprendizagem
dos alunos, estamos contando a partir do ano letivo de dois mil e dezenove com a avaliação diagnóstica proposta pela Secretaria de Estado da Educação
(SEED/PR) intitulada Prova Paraná, que tem como objetivo identificar as dificuldades apresentadas por cada um dos estudantes (6º ao 9º anos do Ensino
Fundamental e da 1ª a 3ª série do Ensino Médio), bem como apontar as habilidades já apropriadas pelos discentes no processo de aprendizagem nas
disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática. A referida avaliação externa é utilizada como ferramenta pedagógica docente e da equipe gestora para
análise dos resultados e proposições de ações que busquem a melhoria da qualidade do ensino ofertado. Podemos constatar através dos resultados acima
mencionados da Prova Paraná que os educandos apresentaram melhor desempenho na disciplina de Língua Portuguesa na 1ª edição, isto ocorreu no
Ensino Fundamental e Médio. Com trabalho realizado pelos professores houve na 2ª edição um pequeno progresso na disciplina de Matemática em todas
as séries/anos. Pontuamos que estão sendo realizados trabalhos pedagógicos nas diversas disciplinas que focam na leitura, interpretação, raciocínio e
cálculos para que tais defasagens possam ser na medida do possível sanadas.
33

11. PRINCÍPIO FILOSÓFICO E OBJETIVOS


Vivemos tempos de rápidas mudanças, descobertas e progressos científicos. Faz-se necessário, portanto, uma reflexão sobre o papel fundamental da
Educação e da Escola na formação do ser humano.
Formar o ser humano plenamente, como sujeito, cidadão consciente e atuante deverá ser a principal tarefa da escola. A nossa vida é um constante
aprendizado. Na escola, aprendemos a viver. Se, efetivamente, aspiramos a uma sociedade justa, igualitária e democrática, necessariamente, devemos
exercitar estes princípios no cotidiano da escola.
A escola deve ser um espaço de vivência e de discussão dos referenciais éticos, com base para a construção de uma cidadania integral. Fundamentar a
educação na concepção do humanismo e da coletividade é o propósito desta escola e os valores como justiça, solidariedade e integridade serão
trabalhados a fim de promover um cidadão capaz de exercer sua função social.
Para efetivarmos a identidade e fazermos o levantamento das metas do colégio, utilizamos o período destinado as reuniões pedagógicas, previstas em
calendário escolar. Neste momento, a comunidade escolar promove um amplo debate sobre a real situação da escola no contexto social, analisando a
escola que temos, em busca da escola que queremos. Nesta perspectiva, pontuamos como a sociedade, a cultura, o trabalho, a tecnologia, a cidadania, o
conhecimento, a infância e a adolescência articulam-se com as concepções ensino-aprendizagem e de avaliação.

Para uma educação, que tem como foco o ser humano, é conveniente começar por uma reflexão sobre a realidade humana, procurando descobrir seus
anseios, suas exigências, relacionando–as com a situação concreta do homem contemporâneo.
A ideia de igualdade entre os homens começou a tomar corpo na modernidade e, até hoje, o homem continua aspirando por essa igualdade. Se em épocas
anteriores a abundância não existia, hoje a sociedade sabe que a produção, pela técnica, foi além das expectativas do século passado. O problema deste
momento é o próprio homem se inserir na sociedade.
Estamos vivendo a era da globalização. Momento que deveria ser rico, pois, estreita a comunicação entre os homens por meio do avanço das tecnologias.
No entanto, o que se percebe é que este processo, gestado pelo capitalismo, é mais um mecanismo de exclusão, ou seja, só se insere quem avança
tecnologicamente, os demais ficam na condição de meros usuários ou apenas expectadores.
As desigualdades estão ligadas à condição econômica e ao trabalho. Partilhamos da mesma sociedade, mas cada um vive conforme o salário que é
remunerado. Somos sócios da mesma realidade, entretanto existem sócios majoritários e minoritários: os que possuem em excesso e aqueles que vivem
em situação de indigência. Esta é a sociedade dividida, categoricamente, em classes que nomina e hierarquiza as pessoas de acordo com a quantidade de
bens materiais que possuem. Vivemos numa sociedade capitalista, nela tudo é hierarquizado, as diferenças étnicas e culturais são transformadas em
desigualdades, consequentemente, o abismo entre ricos e pobres só tente a se alargar.
34
Os diferentes modos de vida que se organizam no meio rural e urbano, como: as infâncias, pessoas com necessidades educativas especiais, culturas
femininas e juvenis, os idosos, negros, caboclos, quilombolas, índios, entre outras minorias, sempre tiverem suas histórias ausentes dos conteúdos e
inadequados aos currículos escolares. Desta forma, muitos talentos são ocultados, muitas histórias são apagadas, muitos cidadãos são impossibilitados de
transformarem sua situação social, não apenas pela falta de oportunidade, mas principalmente porque a escola insiste em tratar como iguais pessoas
diferentes. Parafraseando, Saviani (1995), afirma que a escola nunca foi tão excludente quando quis reconhecer como iguais essas inúmeras diferenças.
Em uma mesma sala de aula, são reunidos estudantes de gêneros, religiosidades, etnias, culturas, trajetórias de vida, saberes acumulados,
experiências vividas, temporalidade, concepções e outras infinitas particularidades, essa diversidade de sujeitos implica práticas pedagógicas que,
evidentemente, não podem ser a mesma para todos. Alguns até conseguem aprender conforme os ditames dos padrões didáticos hegemônicos, mas uma
infinidade de sujeitos necessita de suportes didático-pedagógicos diferenciados, já que essas diferenças devem ser levadas em consideração no processo
de ensino-aprendizagem.
Outro fator agravante é que a escola ao longo da história distanciou-se de seu papel de ensinar e garantir o conhecimento. Ao tratar do papel da escola
básica, Saviani (1995) parte do seguinte pressuposto: a escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado. O autor afirma
ainda que é a exigência de apropriação do conhecimento sistematizado por parte das novas gerações que torna necessária a existência da escola. Faz- se
de tudo na escola, encontrou-se tempo para toda espécie de comemoração e pouco tempo foi destinado ao processo de elaboração dos saberes
sistematizados. Perdeu-se de vista a distinção entre o que é principal e o que é secundário dentro da escola e não se pode esquecer que pela mediação da
escola, dá-se a passagem do saber espontâneo para o saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita. Trata-se de um movimento dialético, isto é,
a ação escolar permite que acrescente novas determinações que enriquecem as anteriores, e estas, portanto de forma alguma são excluídas.
Procuramos olhar e agir, buscando dar identidade à nossa escola, construindo uma filosofia de acordo com a nossa realidade, propondo uma melhor
e maior articulação entre os diversos segmentos da comunidade escolar, para ter êxito o processo ensino e aprendizagem. São premissas do colégio para a
formação dos estudantes:
 Expressar claramente os objetivos e valores assumidos no coletivo, contemplando as necessidades e prioridades do colégio;
 Implementar ações na busca da unidade e da coletividade na gestão democrática e no trabalho coletivo;
 Possibilitar a formação de uma consciência social responsável no sentido de desenvolver, em cada aluno, a solidariedade e a lealdade, bem
como sua capacidade crítica, criativa e comunicativa;
 Socializar os conhecimentos científicos, literários e artísticos acumulados pela humanidade.
 Colaborar na formulação de propostas de intervenção pedagógica voltadas para a reorganização do trabalho escolar, tendo em vista o
progresso e sucesso de todos os alunos da escola;
35
 Possibilitar o uso pedagógico das novas tecnologias de informação e de comunicação, na ação docente;
 Subsidiar a elaboração e execução de projetos, comprometendo-se com o desenvolvimento profissional, com a ampliação do horizonte
cultural e a formação permanente dos docentes;

 Refletir sobre a prática docente, de forma a aprimorá-la, avaliando os resultados obtidos e sistematizando conclusões a respeito.
 Possibilitar uma formação pedagógica e social, de forma que o aluno possa atuar como cidadão e como profissional consciente e
responsável, pautando-se por princípios da ética democrática, dignidade, respeito mútuo, justiça, participação, responsabilidade, diálogo e
solidariedade;
 Favorecer a participação da comunidade na gestão democrática da escola, integrando as diversas associações existentes (APMF, Conselho
Escolar e Grêmio Estudantil), buscando caminhos para resoluções de problemas;
 Contribuir para a construção de uma sociedade justa, democrática, fraterna e sustentável;
 Favorecer as reflexões e a busca de informações para a compreensão do significado e da importância da qualidade na educação
democrática do ensino público;
 Superar as imposições ou disputas de vontades individuais oportunizando a toda a comunidade escolar a vivência da construção e
participação de todos na gestão democrática.
 Criar cursos que garantam perspectivas de trabalho para os jovens e facilitem seu acesso ao mercado; que atendam, também, os
profissionais que já estão no mercado, mas sentem falta de uma melhor qualificação para exercerem suas atividades, e, ainda, sejam um
instrumento eficaz na reinserção do trabalhador no mercado de trabalho.
 Promover ações para a formação profissional que não se esgota na conquista de um certificado ou diploma estabelecendo a educação
continuada, permanente, como forma de atualizar, especializar e aperfeiçoar jovens e adultos em seus conhecimentos tecnológicos.
 Construção coletiva de regras claras e bem definidas, propostas no Regimento e Regulamento Escolar que amparem as ações
propostas.
 Prever ações para as etapas de transição do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais, bem como do Ensino Fundamental para o
Ensino Médio, contemplando a organização dos tempos e espaços escolares.
Observamos ainda que amparados na Base Nacional Comum Curricular, documento normativo, que define o conjunto de aprendizagem essenciais que
todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Básica, o colégio deverá ainda desenvolver as dez Competências Gerais, as quais
podem ser entendidas como Direitos de Aprendizagem, conforme Parecer nº 15/2017 do CNE/CP, as quais devem firmar valores e estimular ações que
36
objetivem pela transformação da sociedade, tornando-a mais humana e socialmente justa. Para tanto, é necessário através dos componentes curriculares
desenvolver as seguintes competências através dos diversos conteúdos abordados, as quais são:
 Conhecimento

Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
 Pensamento científico, crítico e criativo
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
 Repertório cultural

Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
 Comunicação

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos, além de
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
 Cultura digital

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
 Trabalho de projeto de vida

Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias
do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
 Argumentação
37
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
 Autoconhecimento e auto cuidado

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
 Empatia e cooperação
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos,
com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades, suas culturas e suas potencialidades,
sem preconceitos de qualquer natureza.
 Reponsabilidade e cidadania

Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

12. PRINCÍPIOS LEGAIS

O sistema de ensino brasileiro está regulamentado por leis que definem direitos, formas de organização e objetivos da educação nacional.
A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece em seu capítulo II:
Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e a infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta constituição.
Para efetivação do direito a educação, a LDBEN 9394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) foi elaborada a fim de fazer cumprir a
Constituição do Brasil e estabelece o conceito, os princípios e fins da educação nacional, define sua forma de organização, níveis e modalidades,
determina as exigências para a atuação dos profissionais da educação e atribui a União, Estados e Municípios a competência quanto à aplicação de
recursos financeiros necessários na manutenção e desenvolvimento do ensino público.
38
O Colégio Estadual São Francisco de Assis – Ensino Fundamental e Médio pertencendo a este sistema de ensino necessita atender as determinações
legais de forma a cumprir seus deveres educacionais. A sistematização do ensino, devido seu processo formal e sistemático terá que atender aos dispostos
previstos na lei:
Art. 12 - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I. elaborar e executar sua proposta pedagógica;
O Projeto Político Pedagógico, dada a dinâmica social e educacional, possui como característica levar a comunidade escolar conhecer, analisar,
refletir sua realidade local, compreendendo sua relação com o contexto social mais amplo para, a partir daí elaborar, executar e periodicamente avaliar seu
plano de ação e os resultados obtidos. Somente através dessas avaliações poderão ser identificadas e propostas alternativas de trabalho que visem
minimizar ou superar as dificuldades constatadas. Compreendendo a elaboração da proposta pedagógica como um momento importante de estudos, troca
de experiências e redefinição das metas e objetivos comuns a serem atingidos a curto e médio prazos, o conhecimento e embasamento legal tornam-se
primordial a identificação dos princípios norteadores desta Proposta. A LDBEN 9394/96 estabelece que:
Art. 3º - O ensino será ministrado nos seguintes princípios:
I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional de educação escolar;
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX. garantia de padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extraescolar;
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por
objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
39
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

E a Seção IV da LDBEN trata das finalidades do Ensino Médio com o seguinte texto:

Art. 35 - O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de
estudos;
II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
IV. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de
cada disciplina.
A Instrução nº 24/2017 que estabelece critérios para implantação e funcionamento de cursos no Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM ) da
rede pública estadual de ensino do Paraná.
O CELEM é um espaço pedagógico para o ensino de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM), e deverá estar integrado às instâncias pedagógicas e
administrativas da instituição de ensino onde funciona.
O CELEM deverá atender às disposições da Resolução nº 3904/2008 – GS/SEED e da presente Instrução, bem como às orientações expedidas pelo
Departamento da Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação.
Questões econômicas e sociais graves, num país de proporções continentais fizeram com que as crianças e os adolescentes, vítimas indefesas da
desigualdade social, da miséria e exploração conquistassem mais um amparo aos direitos já assegurados pela Constituição Brasileira, o Estatuto da
Criança e do Adolescente Lei nº 8.069/90. O capítulo IV do ECA trata Do direito à Educação, a Cultura, ao Esporte e ao Lazer.
Art. 53 - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
40

I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


II. direito de ser respeitado por seus educadores;
III. direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV. direito a organização e participação em entidades estudantis;
V. acesso a escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Parágrafo único -É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
O Brasil possui como característica marcante à diversidade individual, sexual,

étnica, cultural, religiosa, social e econômica, fazendo-se necessárias leis que garantam o respeito a esta diversidade. A educação como instituição social
que contempla em seu dia a dia essa diversidade deve buscar formas de atuação que valorize e aproveite essa riqueza para construir formas de
convivência baseadas na tolerância e respeito. O respeito às diversidades estão contempladas pelas legislações educacionais vigentes a necessidade das
escolas realizarem uma educação inclusiva, visando garantir os direitos educacionais da totalidade da população e minimizar a exclusão social e
educacional. O Capítulo V da LDBEN 9394/96 estabelece que:

Art. 58 - Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para portadores de necessidades especiais.

Art. 59 - Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades


especiais:

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
Este estabelecimento de ensino, atendendo as orientações da política de educação inclusiva, e em cumprimento aos dispositivos legais e filosóficos
estabelecidos na esfera federal, em consonância com os princípios norteadores da Secretaria da Educação do Paraná, oferece o atendimento aos alunos
que apresentam necessidades educacionais especiais. Há uma preocupação em não fazer com que a instituição de ensino seja um elemento a mais de
marginalização e exclusão social, sendo portanto um desafio constante ampliar os recursos didáticos, físicos, capacitar os profissionais, buscando através
da mantenedora condições apropriadas para um atendimento que promova o ser humano em todas as dimensões possíveis.
41
A Deliberação 002/03 do Conselho Estadual de Educação prevê:

Art. 11 - Para assegurar o atendimento educacional especializado os estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:

 acessibilidade nas edificações, com a eliminação de barreiras arquitetônicas nas instalações, no mobiliário e nos equipamentos, conforme
normas técnicas vigentes;
 professores e equipe técnico-pedagógica habilitados ou especializados;

 apoio docente especializado, conforme a oferta regimentada;

 redução de número de alunos por turma, com critérios definidos pela mantenedora, quando estiverem nela incluídos alunos com
necessidades educacionais especiais significativas os quais necessitam de apoios e serviços intensos e contínuos;
 atendimento educacional especializado complementar e suplementar;

 flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta pedagógica da escola;

 projeto de enriquecimento curricular e de aceleração para superdotados;

 oferta de educação bilíngue.

Nos últimos anos, a escola passou por reformas e adequações nas instalações para o atendimento dos alunos com necessidades educativas especiais.
Foram construídas rampas de acesso às quadras poliesportivas, à biblioteca, às salas de aula e ao refeitório, há banheiros adaptados, corrimões e piso tátil
(

Há vários anos, a escola recebe alunos com diferentes necessidades educativas especiais (mental (leve), física, visual e auditiva), tendo portanto, uma
caminhada de estudos, reflexões e ações. Porém, é de extrema importância possibilitar aos diferentes segmentos de profissionais da educação a
participação em cursos de atualização e frequentes análises e reflexões visando garantir um atendimento pedagógico cada vez mais eficaz.

A Instrução n.º 17/2017 – SEED/SUED – define os critérios para atuação de profissionais no Atendimento Educacional Especializado – AEE, nas escolas
da rede pública estadual de ensino e nas escolas especializadas estaduais e parceiras (conveniadas), atendendo desta forma a Resolução nº 04, de
2/10/2009 que institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial
prevê em seus artigos:
42

Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em
salas de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos.

Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e
estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
A Instrução nº 09/2017-SUED/SEED Estabelece procedimentos para a implantação e funcionamento do Atendimento Pedagógico Domiciliar do Serviço de
Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar e Domiciliar – SAREH.

O Atendimento Domiciliar é um serviço pedagógico, ofertado pelo Departamento de Educação Especial – DEE, da Secretaria de Estado da Educação, para
a rede pública estadual de ensino, visando o atendimento educacional a estudantes matriculados na Educação Básica, em seus diferentes níveis e
modalidades e que se encontram temporariamente impedidos de frequentar a instituição de ensino onde estejam regularmente matriculados.
A educação atua com seres humanos concretos, com uma história pessoal e social, com a diversidade, e mesmo aqueles que não apresentam
necessidades educativas especiais possuem características, ritmos de aprendizagem, facilidades e ou dificuldades específicas que devemos considerar
para possibilitarmos para todos garantia a uma educação de qualidade. Esse é o maior desafio enquanto profissionais da educação. Para efetivarmos de
modo compromissado e responsável o atendimento as pessoas com necessidades especiais precisamos eliminar as barreiras arquitetônicas e as barreiras
do preconceito, do medo, da insegurança, necessitamos de profissionais qualificados nas escolas regulares, capacitações frequentes para professores,
convênios com outras instituições que nos auxiliem na realização e no êxito de nosso trabalho. Não podemos retroceder quanto à garantia dos direitos
humanos, necessitamos sim oferecer condições para que eles se efetivem de fato.

A Deliberação N.º 02/03 que trata Normas para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais
especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná delibera no Capítulo II quando trata Das Necessidades Educacionais Especiais aponta que:

Art. 5º As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou
permanente, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá proporcionar objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem.
43
Neste sentido, a Resolução n.º 2772/2011 – GS/SEED vem ao encontro a essa necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para
enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo, prevendo:

ART. 1.º Ampliar as Salas de Apoio à Aprendizagem, a fim de atender os alunos do Ensino Fundamental, anos finais, nos estabelecimentos que ofertam
esse nível de Ensino, no turno contrário ao qual estão matriculados.
A partir do ano letivo de dois mil e dezenove as Salas de Apoio à Aprendizagem passaram por uma reconfiguração resultando no Programa Mais
Aprendizagem, o qual irá atender alunos do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio com necessidades de reforço em leitura, escrita,
interpretação e resolução de problemas para que consigam
prosseguir sua trajetória escolar, acompanhando com êxito as aulas na turma de matrícula regular. Esse Programa confere autonomia às escolas na
definição dos professores, turmas e áreas prioritárias a serem atendidas. A Orientação nº 14/2019 – DEDUC/SEED define os critérios para a organização do
referido programa nas instituições de ensino da rede pública do Paraná.
No Colégio Estadual São Francisco de Assis de Tempo Integral, será ofertada o Ensino de Tempo Integral nos anos finais do Ensino Fundamental com 9
aulas diarias e Ensino Regular no Ensino Médio,com 5 aulas diarias.
A escola espaço precioso, não somente enquanto promotora da socialização de conhecimentos historicamente produzidos, mas também de fortalecimento
das relações interpessoais, de formação de atitudes, valores e fortalecimento de laços de solidariedade e tolerância, deve buscar, através dos conteúdos
propostos, estratégias que permitam ao aluno refletir sua história pessoal (ontogenético), e social (filogenético), visando superar atitudes de discriminação,
preconceitos, desvalorização individual e social.

Quanto a Diversidade Sexual A Instrução Conjunta N.º 02/2010 - elaborada pela Superintendência de Desenvolvimento Educacional e Diretoria de
Administração Escolar da Secretaria do Estado da Educação (SUED/DAE/Seed) - estabeleceu que, a partir deste ano, os estabelecimentos do Sistema
Estadual de Ensino do Paraná deverão incluir o nome social do aluno(a), maior de 18 anos, que requeira, por escrito, esta inserção, nos documentos
escolares internos das escolas, tais como: espelho do Livro Registro de Classe, Edital de Nota e Boletim Escolar.
A Instrução está em consonância com o Parecer nº 04/09 do Ministério Público/Paraná e o Parecer nº 01/09 do Conselho Estadual de Educação do Paraná
(CEE-PR), que recomendam as instituições de ensino, por meio de seus colegiados, a promoção de amplo debate sobre a inclusão do nome social do
aluno e/ou da aluna travesti ou transexual nos documentos escolares internos.
O trabalho educativo em nossa instituição deve atender as demandas sociais vigentes. A realidade nos impõe desafios a serem abraçados também pela
escola, dado a importância social e a abrangência do trabalho educativo. Esses desafios dizem respeito aos princípios que direcionam este trabalho, a
sociedade almeja e exige nosso compromisso ético e social, além do profissional em nossa atuação.
44
A educação, em valores, deve respaldar-se nos princípios acima citados, e serem desenvolvidos a partir de estratégias de ensino que possibilitem aos
alunos, não só a aquisição de conhecimentos, mas também a aquisição de valores e atitudes coerentes a esses conhecimentos.
Assim, visando o enfrentamento da violência contra a criança e o adolescente a Lei 11525/07, acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, a inclusão de conteúdos que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental, a Lei estabelece:
§ 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como
diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material
didático adequado."
O estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana e indígena, devidamente, amparado pela legislação vigente, atende a uma
demanda social e educacional, sendo importante destacar que não se trata de mudar o foco do ensino da História, marcadamente, de raiz europeia por um
africana, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.

Atuarmos de modo a incutir valores antirracistas, a promover a reversão de estereótipos negativos, possibilitando aos alunos negros a construção de uma
autoimagem positiva, bem como aos não-negros reconhecer as marcas das culturas africanas que, independentemente, da origem étnica de cada
brasileiro, fazem parte do seu dia a dia.

A Lei Nº 11.645/2008, que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”.
A Lei Nº 10.639/03, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana estabelece:

Art. 26 - A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares,torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira
e indígena.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições
nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
45
§ 2oOs conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.

A Instrução Nº 017/2006 – SUED, em consonância com a LDBEN 9394/96 estabelece que:

2.Caberá ao estabelecimento de ensino:

a) garantir, no Projeto Político Pedagógico, que a organização dos conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular contemplem, obrigatoriamente, ao
longo do ano letivo, a Educação das Relações Étnico-Raciais e o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e africana, na perspectiva de proporcionar aos
alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica;

c) compor equipe multidisciplinar, que poderá envolver direção, equipe pedagógica, professores e funcionários, para orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas a Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo
do período letivo;

d) elaborar e arquivar o relatório das ações desenvolvidas no cumprimento da Deliberação nº 04/06-CEE;

e) estabelecer, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra, como momento de culminância das
atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo.
A Lei Estadual nº 13.381/2001 visa contribuir para o conhecimento e valorização de nossa história local, que não deve ser descontextualizada da
história de nossa nação, mas ao mesmo tempo entendida em suas particularidades e especificidades, que caracterizam e particularizam nossa
história, nossa gente, nossos símbolos, e nos permite construir um sentimento de pertencer e lutar pela preservação e ao mesmo tempo pela
melhoria de nossa realidade local. Fortalecer a cidadania paranaense em sua diversidade também é função a ser desenvolvida em nossas escolas.

Art. 1º - Torna obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina de História do
Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso Estado.

§ 2º A aprendizagem dos conteúdos curriculares deverão oferecer abordagens e atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores
da cidadania paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e microrregiões do Estado.
46

Art. 2º - A Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná deverão ser incluídos nos conteúdos da disciplina de História do Paraná.

Parágrafo único. O hasteamento da Bandeira do Estado e o canto do Hino do Paraná se constituirão atividades semanais regulares e, também, nas
comemorações festivas nos estabelecimentos da Rede Pública Estadual.

A educação em valores ambientais visa garantir um futuro melhor para o planeta, respeitando-se o ser humano e o seu ambiente.
A Constituição Federal em um de seus artigos trata da defesa do meio ambiente. São eles:

Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

A LEI No 9.795/99 que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental, traz no Capítulo I, da
Educação Ambiental:

Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à
sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada,
em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

No Capítulo II que trata da Política Nacional de Educação Ambiental, traz:

Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e
modalidades do ensino formal.
47
As ações educativas visam defender uma comunidade sustentável, nela as pessoas cuidam das relações que estabelecem com os
outros, com a natureza e com os lugares onde vivem. Essa comunidade aprende, pensa e age para construir o seu presente e seu futuro com
ciatividade, liberdade e respeito às diferenças. A educação ambiental deve ser realmente transformadora ao trazer novas maneiras de ver e
conviver com o mundo em sua totalidade e complexidade, respeitando as diversas formas de vida e cultivando novos valores.
A abordagem ambiental deve ser feita como algo em total e permanente transformação, interação e integração, em todas as suas escalas de
manifestação espaço- temporal, abrangendo tanto o ambiente natural como o humanizado e não dissociando o ser humano do restante da natureza.
Assim, temas básicos estarão incluídos para conhecimento, discussão e reflexão de nossa comunidade escolar: Água, Coleta Seletiva, Reciclagem,
Seres Vivos, Alimentos e Comunidade em sua infraestrutura, saneamento básico e rede de saúde.
As relações humanas estão permeadas por valores que deverão ser ensinados e ou reforçados na escola. Esses valores estão expressos na
Declaração dos Direitos Humanos. São valores básicos, com os quais nos identificamos e que, numa sociedade de contrastes, constituem a base e
o fundamento da convivência democrática.
Esses princípios são: Cidadania, Solidariedade, Justiça, Responsabilidade, Respeito, Liberdade, Tolerância, Paz, Prudência e Honestidade.
No Estado do Paraná, temos legislações que estabelecem e reforçam ações a serem executadas nas escolas que atendam as necessidades
de nossa comunidade, garantindo assim que o ambiente escolar possibilite a sua comunidade formas para conhecer melhor a si próprio, ao seu
semelhante, refletir sobre suas ações, e consequências e tenha um ambiente propício para o exercício de sua cidadania, a partir desses princípios.
O Decreto nº 5.679/05 trata do Programa de Formação da Cidadania Plena, prevê em seus artigos.

Art. 1º. Fica instituído no âmbito do Território Paranaense, em todas as Escolas Públicas Estaduais de Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Faculdades e Universidades Estaduais, o Programa de Formação da Cidadania Plena.

Art. 2º. Fica estabelecido que seja incluído nas disciplinas afins, o tema específico que aborde informe e esclareça Cidadania, Qualidade de
Vida com enfoque na prevenção ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas, em todas as Escolas estaduais de ensino fundamental, médio e
superior.

O princípio da Cidadania também está vinculado à consciência das responsabilidades sociais, entre elas a Educação Fiscal. A Portaria
nº413/02 define competências dos órgãos responsáveis pela implementação do Programa Nacional de Educação Fiscal - PNEF.
48
Art. 1º Implementar o Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF com os objetivos de promover e institucionalizar a Educação Fiscal
para o pleno exercício da cidadania, sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo, levar conhecimento ao cidadão sobre
administração pública e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

Em seu Art. 9º consta com atribuição das Secretarias de Educação:

VI - incentivar as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios a tratar Educação Fiscal como temática a ser trabalhada nos currículos de
educação básica e de educação de jovens e adultos.

Os princípios didático-pedagógicos que norteiam a educação pública nos apresenta responsabilidades que vão além da socialização dos conhecimentos
acumulados pela humanidade, referem-se a princípios mais amplos de responsabilidade social, democracia, qualidade de vida, cultura da paz, entre outros.
Como Instituição Educacional Pública deve formalizar as Atividades de Estágios dirigidas, bem como o acompanhamento de Estagiários de outras
Instituições de Ensino em diferentes modalidades, as legislações especificadas abaixo orientam e regulamentam todo processo.

A Instrução 006/2009 – SUED/SEED orienta os procedimentos do Estágio os estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do Ensino
Médio, da Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.
As instituições de ensino da rede estadual, obrigatoriamente, deverão prever o estágio não-obrigatório. O desenvolvimento do estágio obrigatório e não-
obrigatório deverá estar descrito no Plano de Estágio de cada curso.
O estágio poderá ser:
 Profissional obrigatório, quando previsto na Legislação vigente, nas Diretrizes Nacionais, devendo objetivar o atendimento de Exigências
para o curso, decorrentes da própria natureza dos eixos tecnológicos dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
planejado, executado e avaliado de acordo com o perfil profissional exigido para conclusão do curso.
 Profissional não-obrigatório, assumido pela instituição de ensino a partir da demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional para
o aluno, acrescida à carga- horária regular e obrigatória.
A Lei nº 11.788/2008 trata da Definição, Classificação, Relações de Estágio, Da Instituição De Ensino, Da Parte Concedente, Do Estagiário, Da
Fiscalização e Disposições Gerais.
Quanto à definição e obrigações está previsto, entre outros:
49
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrado em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento;
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
Quanto a Educação Profissional, de acordo com a legislação vigente e Regimento Escolar, será desenvolvida de forma METODOLOGIA ou subsequente
ao Ensino Médio, visando à formação humana para apreensão dos conhecimentos sócio-históricos, científicos e tecnológicos.
§ 1º - Serão observados os seguintes princípios:

a) articulação com a Educação Básica;

b)o trabalho como princípio educativo;

c)integração com o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia;

d)estímulo à educação permanente e contínua.

Art. 76A - O ingresso no Curso Técnico em Recursos Humanos Eixo Tecnológico Gestão e Negócios será permitido:
I. aos egressos do Ensino Fundamental para organização curricular integrada ao Ensino Médio;
II. aos egressos do Ensino Médio para organização curricular subsequente ao Ensino Médio;
Art. 80A - No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
Art. 92A - A matrícula por transferência nos cursos de Educação Profissional técnica de nível Médio deve atender as normas estabelecidas pelo Conselho
Estadual de Educação.
§ 1º - A matrícula por transferência nos cursos da Educação Profissional só poderá ser efetuada quando for para a mesma habilitação profissional,
mediante análise do currículo.
50
§ 2º - Serão aceitas matrículas por transferência para o Ensino Médio, a qualquer tempo, de alunos oriundos da Educação Profissional.
A Lei 18.424 - 08 de Janeiro de 2015, que Institui o Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola, sancionada pela Assembleia Legislativa do
Estado do Paraná decreta que:
Art. 1.º Institui, no âmbito da Rede Estadual de Ensino, o Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola - PBEDCE, que objetiva assegurar a
integridade física e o bem-estar da comunidade escolar.
Art. 2.º O Programa de que trata o art. 1º desta Lei consiste no desenvolvimento de ações mitigadoras e de enfrentamento a emergências e/ou desastres,
naturais ou provocados pelo homem, por meio da capacitação de servidores e alunos, bem como de promover adequações nas edificações das instituições
estaduais de ensino, em conformidade com o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná –
CSCIP-CB/PMPR.
Art. 3.º A execução do PBEDCE dar-se-á por meio da atuação conjunta da Casa Militar, representada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, da
Secretaria de Estado da Segurança Pública, representada pelo Corpo de Bombeiros, e da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 4.º Compete à Casa Militar da Governadoria do Estado, representada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, a coordenação geral do Programa
de que trata a presente Lei.

PLATAFORMA REDAÇÃO PARANA

Ela é uma plataforma de produção textual que trabalha de forma integrada com o professor.  A inteligência artificial corrige a estrutura da língua
– Gramática e o professor fica responsável em corrigir a parte discursiva e subjetiva da redação elaborada pelo aluno.

 Objetivos:

 Oferecer ferramenta tecnológica adequada aos alunos para que eles possam elaborar produções textuais cada vez melhores, treinando,
aperfeiçoando e melhorando, tanto a parte escrita, como o desenvolvimento de ideias e argumentação no texto, visando a alcançar
melhores resultados em futuras redações e avaliações externas como o ENEM e vestibulares em geral.  
 Disponibilizar ao professor um recurso tecnológico colaborativo para que ele possa visualizar a evolução das produções textuais dos
alunos de forma rápida e otimizada. 
Desde o inicio do ano letivo
esta sendo realizado a
verificação dos casos de
infrequência dos alunos pela 51
agente II e repassado para as
Público-alvo: pedagogas;

 Alunos do Ensino Fundamental II (6º, 7º, 8º e 9º ano), do Ensino Médio (1ª, 2ª e 3ª séries) e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da
DETALHAMENTO DAS
rede pública OBETIVO/
estadual.META
  AÇÕEs

REPONSÁVEL EXECUÇÃO CRONOGRAMA


Professores da disciplina de Língua Portuguesa da rede pública estadual.

Metodologias ativas F
U
M
U
A
G
M
E
J
U
J
O
A S
EV
O
R
N D E
RN L O T T V Z
A B AI

Considera-se metodologias ativas as estratégias de ensino que envolvem o aluno no processo de aprendizagem de forma ativa e
comprometida. Neste cenário em que o aluno Agenteé corresponsável por sua aprendizagem, cabe ao professor ser um condutor do conhecimento.
Au educacional deveráProfessor X X XX X XX X XX X
Existem várias modelos de ensino que viabilizam o envolvimento ativo do aluno no processo de aprendizado que são: aprendizagem baseada
me Acompanhament passarnas
es,pedago de salas
gos, diretores
em problemas,
nta aprendizagem
o dos baseada
alunos em projetos, sala de
verificando aula invertida, estudos de caso, aprendizagem entre pares, entre outras.
aulas
ro frequência a dos
per e agente
Ensino Híbrido alunos.Professoreducaci
cen
noperíodo
on deverá noturno.
informar aal. Foram realizadas reuniões
O Ensino tua
Híbrido segundo a Resolução
equipe pedagógica os nº 673/2021SEED, é também uma metodologia ativa. Isso
com os pais e orientados pela porque este ensino inovador busca unir de
lde pedagoga, sobre a importância
maneira equilibrada
alu o ensino
casos a distância e o ensino presencial.  Com essa união,
de alunos os alunos deverão ser muito mais ativos em seu processo de
da frequência.
faltosos. Reunião
nos
ensino-aprendizagem, já que precisarão de disciplina e muita aconcentração para aprenderem via EAD. E, além disso, o uso da tecnologia como
para
fre
meio de aprendizagem vai fazer com que conscientização da
os alunos produzam conhecimento de maneira mais autônomas.
qu importância de manter
As aulas ent
síncronas são aquelas que acontecemfrequênciaem tempo
regular às real. Na educação a distância, isso significa que o professor e o aluno interagem,
aulas.
ao mesmoes.tempo, em um espaço virtual.
A exemplo dos formatos de aula online que incluem salas de videoconferência e transmissões ao vivo.
A aula síncrona é um dos principais métodos de ensino a distância e concentra-se na realização de atividades educacionais em tempo real.
A comunicação assíncrona é aquela que acontece sem a necessidade de uma interação em tempo real.
Na educação, isso permite que as aulas sejam acompanhadas pelo estudante independente do horário ou local. Exemplos conhecidos são as
faltosos
videoaulas e webinários.
rotineiramente,
principalmente
52
A principal característica do ensino que se vale da comunicação assíncrona é a capacidade de moldar o ritmo do aprendizado, por isso, o
ensino a distância pode ser beneficiado por esse tipo de comunicação.
Além disso, alguns formatos de ensino híbrido, como a sala de aula invertida, usam módulos online que podem ser acessados sem o
acompanhamento simultâneo do professor.

Sala de aula invertida

A sala de aula invertida é uma metodologia ativa, atual e moderna, que procura fazer do aluno ator principal de seu caminho rumo ao
conhecimento. 
Para isso, o educador deve passar qual será o conteúdo brevemente, mas indicar aos alunos que pesquisem sobre o assunto em casa pelos
meios necessários. Em um terceiro momento, os alunos deverão levar o conteúdo aprendido à sala de aula apenas para sanar suas dúvidas.
Mas o que se nota na sala de aula invertida é que os estudantes estão por si só, de maneira autônoma, sendo completamente ativos.
Seria interessante, inclusive, que os você sugerisse como tarefa individual ou em grupo, que os alunos ensinassem aos demais o assunto
estudado em casa. Já que de acordo com a pirâmide de aprendizagem, aprendemos muito mais quando ensinos determinado assunto a
alguém. 

FERRAMENTAS DIGITAIS

São os recursos digitais que possibilitam a utilização das tecnologias com o objetivo de facilitar a comunicação e o acesso à informação,
através de dispositivos eletrônicos, como computadores, tablets e smartphones. Alguns exemplos são: programas, aplicativos, plataformas
virtuais, jogos, hardwares e softwares, portais e sites da internet, câmeras, retroprojetores, entre outros. Podem ser utilizadas em diversas
áreas para diferentes finalidades, como na administração, publicidade, saúde, ciências, educação e no uso pessoal ou corporativo. As
ferramentas digitais na educação podem ser consideradas materiais de apoio e recursos complementares para o processo de ensino e
aprendizagem, pois auxiliam os professores e os alunos, contribuindo com um maior repertório de possibilidades de atividades e interações.
53
Quais são as principais ferramentas para utilizar em sala de aula?

Os recursos mais utilizados pelos professores para auxiliar na apresentação dos conteúdos, como materiais complementares e para tornar as
aulas mais dinâmicas e interessantes, são:

 Lousa digital: é uma tela de computador de tamanho maior, proporcional a uma lousa tradicional, que, ao invés de utilizar o giz para
escrever, é sensível ao toque. Dispõe de recursos de multimídia, permitindo a exibição de vídeos e fotos, acesso à internet,
apresentação de slides e uma infinidade de ferramentas.
 Realidade virtual: com ferramentas e plataformas digitais é possível entrar em contato com diversas realidades sem sair do lugar, pela
tela do computador ou celular, como ver o sistema solar, por exemplo, com o auxílio de óculos especiais que aumentem a imagem e a
aproxime do aluno.
 Gamificação: utilização de recursos de jogos digitais para auxiliar a aprendizagem de forma lúdica, divertida e significativa, como jogos
de perguntas e respostas com pontuação.
 Google Sala de Aula: ajuda alunos e professores a organizar as tarefas, aumentar a colaboração e melhorar a comunicação, com
ferramentas digitais gratuitas.
 G Suite for Education: ferramentas digitais com diversas atividades práticas e dinâmicas para os alunos realizarem, com recursos de
organização para os professores.
 Canva para EAD:  ajuda alunos e professores com ferramentas de aprendizagem criativa e templates gratuitos para facilitar a
aprendizagem remota. Dicas de design, ideias e comunidades on-line que podem ajudar a criar uma sala de aula virtual.

O Power BI
54
Transforma os dados da sua empresa em visuais avançados para coletar e organizar, de modo que você possa se concentrar no que
importa. Mantenha-se informado, identifique tendências conforme elas acontecem fornece as ferramentas para você transformar, analisar e
visualizar dados. Compartilhe relatórios em segundos com sua organização usando o Power BI na Web.

PLATAFORMA INGLÊS PARANÁ

O objetivo principal desta ferramenta é favorecer o processo de ensino e aprendizagem da Língua Inglesa em nossa rede, o Programa Inglês
Paraná. O programa conta com uma plataforma, que  oferece um  curso on-line completo de Língua Inglesa, seguindo o Quadro Comum
Europeu de Referências para Línguas (CEFR), contemplando habilidades da BNCC e objetivos de aprendizagem previstos para cada etapa do
nosso currículo. A plataforma pode ser acessada tanto pelo computador quanto pelo celular, por meio do aplicativo English Live Business,
disponível para sistemas Android e IOS. Siga os seguintes passos para acessar a plataforma:

1. Entre no site: inglesparana.pr.gov.br e você será direcionado para a página “Escola Digital”.
2. Clique no hiperlink “Acesse”.
3. Escolha seu endereço de e-mail @escola para fazer o primeiro login.
4. Após fazer o login, a plataforma automaticamente irá direcioná-lo para a página de preenchimento do perfil. Os seus dados já estão
preenchidos.
5. Clique em continuar.

No primeiro acesso, é indicada uma atividade que identifica o nível do seu inglês. Você tem a opção de realizar este teste em seu primeiro
acesso, respondendo as perguntas que souber e deixando em branco as que não souber, ou pular as etapas, deixando todas as questões em
branco, e tentar novamente em outro momento. Em todos os casos, passar por esta etapa é um requisito padrão da plataforma.

Público-alvo:

 Alunos do Ensino Fundamental II (6º, 7º, 8º e 9º ano) e do Ensino Médio (1ª, 2ª e 3ª séries) da rede pública estadual.
 Professores da disciplina de Língua Inglesa da rede pública estadual.
55

PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA

Este protocolo está fundamentado nas seguintes bases legais:


➔ Decreto nº 4.960 de 2 de julho de 2020
➔ Resolução Conjunta nº 1/2020 — CC/SEED de 6 de julho de 2020
➔ Decreto Estadual nº 6.637 de 20 de janeiro de 2021
➔ Resolução SESA nº 0098/2021 de 3 de fevereiro de 2021
➔ Resolução GS/SEED nº 673/2021 de 9 de fevereiro de 2021
➔ Protocolo do Governo do Estado do Paraná

Fica determinada a observância das normas e recomendações constantes deste protocolo para o retorno gradual das atividades educacionais e
em caso de agravamento da situação, indicados por Decretos Governamentais e/ou pela Secretaria de Estado de Saúde e/ou pela Secretaria
de Estado de Educação, as aulas presenciais poderão ser suspensas novamente, retornando-se ao modelo remoto, on-line. A comissão
estabelecida por meio deste Protocolo de Biossegurança irá contribuir com informações, além de auxiliar no cumprimento das medidas deste
dentro da instituição de ensino.

TUTORIA PEDAGÓGICA -OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA

Objetivo é identificar se dinâmicas estão adequadas ao ambiente virtual e se há trocas entre alunos e professores, para que os docentes
possam aprimorar suas práticas pedagógicas. A observação da sala de aula é uma prática realizada pelo coordenador pedagógico para acompanhar o
trabalho do professor e ajudá-lo a aprimorar a didática e outras dinâmicas docentes.
Os pontos que serão observados, como o tipo de aula que será dada, material usado e dinâmicas e estratégias pedagógicas utilizadas para
atender a turma, são combinados previamente a partir das conversas com o grupo de professores. A ideia é que cada um possa se organizar e
saber quais aspectos da aula passarão pelo crivo da coordenação.
56

ELEIÇOES DIRETORES INTEGRAL

Poderão se inscrever neste Processo de Credenciamento para Diretor das instituições de ensino que ofertam Educação em Tempo Integral,
servidores do Quadro Próprio do Magistério – QPM, do Quadro de Funcionários da Educação Básica – QFEB, no cargo de Agente Educacional
II, e do Quadro Próprio de Poder Executivo – QPPE.
Do processo de Seleção
O Processo de Seleção será composto por quatro etapas:
1.ª - Envio e análise e da documentação solicitada para o candidato.
2.ª - Análise do vídeo gravado e postado pelo candidato no ato da inscrição. Valor: 40 pontos.
- Esta etapa é classificatória e apenas os candidatos com pontuação igual ou maior a 20 pontos
passarão para a 3.ª etapa.
3.ª - Entrevista e apresentação do plano de gestão para a comissão do NRE. Valor: 60 pontos.
4.ª - Validação dos candidatos pela SEED.
5.2 A análise da documentação solicitada ao candidato é etapa eliminatória.
5.3 Para a 3.ª e 4.ª etapas, serão classificados os candidatos com maior pontuação.
5.4 Serão aprovados os candidatos que passarem por todas as etapas.

NOVO ENSINO MÉDIO


57
A Lei nº 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio,
ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais (até 2022) e definindo uma nova organização
curricular, mais flexível, que contemple uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos
estudantes, os itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional. A mudança tem como objetivos
garantir a oferta de educação de qualidade à todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje,
considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade.

FORMADORES EM AÇÃO

A proposta do curso é que professores instrutores acompanhem os cursistas, conduzindo discussões voltadas à prática em sala de aula
aliada a metodologias ativas e tecnologias educacionais. Há vagas abertas para todas as disciplinas da Base Nacional Comum Curricular: Arte,
Biologia, Ciências, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Química e
Sociologia.
“O principal objetivo do curso é ressignificar as práticas pedagógicas curriculares, aprimorando a formação de docentes”, O programa é
desenvolvido com base em roteiros de ação elaborados pela Seed e dividido em jornadas de formação de 20 horas cada. Cada professor formador orienta
um grupo de 12 a 20 cursistas, que desenvolvem as ações propostas e colocam o aprendizado em prática na sala de aula, com os alunos. Podem participar
do grupo de estudo todos os professores da rede estadual de ensino que estejam atuando em sala de aula nas disciplinas em que a formação é proposta.
58
DIM Ações Equipe
E Averiguação dos Contato com a família pedagógic a
REP Investigar a motivos das faltas. e equipe
ROV causa Convocação da do diretiva.
AÇÃ família do(a) estudante para verificar

O das faltas e propor aluno (a) os motivos das

NS intervenções para faltoso(a) de menor Ação de averiguação do X X X X X X X X X X


o retorno do faltas
idade para possíveis motivo das faltas é X
estudante. (convocação formal,
intervenções realizada rotineiramente
Realizar carta registrada,
e pela pedagoga com
encaminhamen to bilhetes, telefonemas
orientações quanto a Professor auxilio dos professores
a Rede de e
necessidade e es,
Proteção. reuniões
importância de pedagogo
extraordinárias)e
manter frequência s, direção, Gincana será realizada
conscientização/ori
regular nas aulas. APMF e no período da manhã
entação individual
Grêmio Proposta de trabalho
aos alunos faltosos.
Encaminhament o Estudantil. interdisciplinar nos 3º
ao ME em caso de anos professores
persistência das (química),(Educação
Na persistência da
faltas. Física) (Arte) – Desfile
infrequência
com material reciclável –
dos alunos
plástico.
realizar o
Conforme necessidade os
encaminhamento no
encaminhamentos ao
SERP, para que o
SERP serão feitos pela
Conselho Tutelar e/ou
pedagoga.
outros órgãos tome as
medidas

X X X X X X X X X

X
59

PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

Desenvolvimen to cabíveis.
Propor atividades de atividades
pedagógicas
pedagógicas de Desenvolvimento de
ÃO

atrativas, por área


acordo com as acadêmicas de palestras, gincanas e Professor
necessidades e atuação. atividades lúdicas. es X
60
Preenchimento Preenchimento
interesse
REDUÇÃO DA REPROVAÇÃO
regular sistemático e regular do
RCO.
dos estudantes. da
frequência do Está sendo realizado X X X X X X X X X X
Registro de pelos professores e caso
Classe Online o documento não esteja
Manter
(RCO), como forma sendo preenchido o
de auxiliar na professor estará sendo
os
X
identificação dos orientado pelas
Registros de
alunos faltosos, pedagogas.
Classe
bem como nas
Online atualizados ações de combate
para ao abandono
acompanhamento escolar.
DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM

da
frequência dos
estudantes.

Aplicar avaliação Realização D


diagnóstica para avaliação e Elaborar e aplicar Professore No inicio do ano letivo X X
verificar o nível de diagnóstica instrumentos s e todos os docentes das
aprendizagem diversas disciplinas
dos de avaliação equipe realizaram as avaliações
diagnóstica por pedagógica diagnósticas
disciplina.

alunos. Realização
Proporcionar o Detectado
61
nivelamento da Os professores foram orientados X
X
aprendizagem. da a pela pedagoga a realizar a
Retomar o Plano de retomada defasagem retomada de conteúdos

de conteúdo(s) proporcionando o nivelamento


Trabalho Docente de conteúdos e propor da aprendizagem.
retomar o assunto
para atividades Os Planos de Trabalho
ou conteúdo
alterações se necessário e propor Docente foram elaborados
necessário após orientações de trabalho
de intervenção. atividades em sala
Adequação de de aula com avaliação diagnóstica,
na prática
conteúdos e da complementares para com proposição de conteúdo e
pedagógica metodologia de ensino
constante metodologia de acordo com o
(conteúdo, mediante o resultado
monitoramento do nível de aprendizagem da
metodologia e
nível de turma; pedagoga .
avaliação). do desempenho dos
aprendizagem Conforme necessidade as
Promover alunos na avaliação
famílias estão sendo
diagnóstica.
dos alunos. convocadas a comparecer
maior Participação da
no colégio para ciência da
acompanhamento família. X
Mediante a verificação da conduta/rendimento escolar
da família na vida
aprendizagem do (a) aluno(a) para
acadêmica
através da avaliação
dos
diagnóstica, conduzir a
estudantes.
elaboração do
planejamento visando
atender
as
necessidades

e X
especificidades de toda
turma.
Convocação da família
para ciência
da
dificuldade X
X X X X X X X X

ou
defasagem
62

na
aprendizagem

do

aluno e para o
acompanhamento das

atividades propostas acompanhament


pelos professores e a o sistemático.
serem executadas pelo
estudante fora do
ambiente escolar.

Promovera Conscientização a Estabelecer um Equipe Utilização do site do colégio X X X X X X X X X X X


conscientização comunidade escolar canal diretiva, como forma de comunicação
MELHORAR O CONTATO COM RESPONSÁVEIS
REDUÇÃO DO ABANDONO

quanto a sobre o uso do canal pedagógica, e informação aos


de
importância e pais/responsável, alunos e
comunicação com os
de professores. professores(funcionaria
responsáveis já no
da comunicação da agente II ( alimenta o site).
utilização início do ano letivo nas
escola (sites e rede
social)
dos primeiras reuniões de

canais entrega de livros


didáticos, apresentando
de os
comunicação meios

do estabelecimento de
de ensino com a comunicação
comunidade
escolar. e
alimentando tais meios
com materiais e temas
específicos para os
pais, com vídeos,

artigos, eventos
63
escolares, etc.
Estabelecer parcerias Parceria da escola Solicitar ao Conselho Equipe Foram realizadas reuniões
com a Rede de com o Conselho Tutelar palestra sobre pedagógica com pais /responsável dos
Proteção Tutelar evasão e a importância e Diretiva. alunos no período noturno
– do aluno frequentar em fevereiro (direção,
X X
para regularmente as aulas. pedagoga.
Conselho Tutelar. melhoria

da presença dos pais


no colégio.

Desenvolver Proporcionar Desenvolver palestras, Professores, Festa Junina - envolvimento


atividades atividades seminários e mostras direção e de toda comunidade escolar.

que

pedagógicas que aproximem os pais pedagógicas. equipe


envolvam a do colégio. pedagógica.
família e o
colégio.

Reunião com pais Realizar reuniões com Equipe X

no período noturno. pais/responsável por Diretivae


série/ano, objetivando pedagógica
orientá-los quanto ao .
trabalho pedagógico a
ser desenvolvido pelo
Estabelecimento de
Ensino, bem como
X
sobre as normas
contidas no Regimento
e Regulamento Interno
e sobre o recebimento
e necessidade de
conservação dos livros
64

didáticos que serão


entregues aos alunos.
Acompanhar Acompanhamento Realizar orientação Pedagogos Os alunos são orientados X X X X X X X X X X X

ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS


REDUÇÃO DO ABANDONO

de forma e orientação individual e/ou coletiva e direção conforme necessidade


sistemática e pedagógica aos discentes sobre pela pedagoga.
rotineira o as faltas e rendimento
desempenho aos alunos escolar (ressaltando a
escolar constantemente. importância
dos
estudantes. do
cumprimento
das
Monitorar Maior atenção por atividades
parte dos docentes Professores. Professores das diversas
a em relação escolares propostas disciplinas repassam para
frequência aos nas diversas disciplinas a equipe pedagógica os
alunos faltosos curriculares). casos de infrequência nas
dos alunos. principalmente Monitoramento dos diversas
nas
alunos pelos docentes
com maior número de
aulas.

disciplinas com turmas.

maior número de
aulas.
X X X X X X X X X X X

Identificar Reconhecimento Estabelecer


as do ambiente diálogo aberto e
Professore Nos momentos de
características sociocultural direto entre escola e
s, direçãoe orientações pedagógicas
sociais e no qual família para criar
pedagogos aos alunos e aos pais é
culturais da o uma relação de . realizado o
estudante confiança reconhecimento do
comunidade X X
pertence. ambiente sociocultural dos
65
alunos pela pedagoga..
escolar.
que
proporcione

o
conhecimento
da
Atenção realidade do aluno e
Professore Proposição de atividades
s e equipe em sala de aula por parte
Proporcionar acompanhamento
especial pedagógica de todos os professores
atendimento pedagógico
principalmente . aos alunos faltosos de
pedagógico aos alunos que já regular por parte da acordo com o nível de
de têm histórico desenvolvimento e de
família.
acordo com de aprendizagem dos
as abandono mesmos.
Após a análise dos
necessidades e escolar(frequênci dados coletados X X
nível X X X X X X X X X
a e atendimento sobre o desempenho
educacional). dos alunos,
de
Todos os professores,
desenvolvimento
buscar pedagoga.
dos alunos. Professore X X
Através medidas s, e
com
da equipe
atividades
Diagnosticar elaboração pedagógica
diferenciadas para
.
as que seu
e
dificuldades aplicação desempenho (nota)
de seja satisfatório e
e
avaliações motivador.
defasagens
diagnósticas

de identificar Aplicação da
66
aprendizagens as avaliação
apresentadas dificuldades e diagnóstica aos
pelos ou alunos para a
estudantes. defasagens elaboração do Plano
de de Trabalho
aprendizagem Docente.
logo no início
do ano
letivo.

Realizar Leitura de Realizar momentos Professore Docentes de todas as X X X X X X X X X X X


diariamente textos de leitura em todas s, disciplinas deverão
MELHORIA DA APRENDIZAGEM DE LEITURA, INTERPRETAÇÃO E ESCRITA

leituras envolvendo as disciplinas,


pedagogos desenvolver trabalho com
de diferentes propondo aos alunos
diversos gêneros a reflexão sobre o e grêmio. eixo comum: leitura;
textuais texto lido, bem como o pedagoga organizou e
gêneros textuais nas desenvolvimento acompanhou na
em diversas
realização de trabalho de
sala de aula. disciplinas, de atividades
objetivando o relacionadas incentivo a leitura,
incentivo a divulgação de obras
leitura. ao mesmo. literárias e contação de
poemas e contos em sala
de aula, seguido de
Utilização de livros análise e de reflexões.
digitais e blogs que
Proporcionar
servem
trabalhos Trabalhos, Professores do Ensino
atividades como Professores Fundamental , auxílio da X X X X
com objetos pedagoga.
estratégias
virtuais de com objetos
aprendizagem virtuais de para incentivar a
aprendizagem Todos os docentes,
leitura nos alunos,
principalmente os de
buscando a melhoria
Língua Portuguesa com
67
trabalho de Literatura

no propostos no PTD.

desempenho

da mesma.

Desenvolver Professore

Realização s, direçãoe
atividades
Utilização de jogos e equipe
lúdicas X
brincadeiras pedagógica X
de atividades
envolvendo
.
lúdicas
o(s)
que permitem que os
envolvendo o(s)
conteúdo(s) a
conteúdos didáticos
conteúdo(s) a
serem
sejam trabalhados
serem
de forma lúdica e
estudados estudados . uso
dinâmica.
. da biblioteca
Realizar um trabalho X X X X X X X
Incentivar o uso X X X X
por parte
da biblioteca por de ligação entre os
parte dos dos alunos.
alunos. alunos e biblioteca
com

orientação,
familiarizaçãoe
motivação.
INTERPRETAÇÃO DE

Desenvolver Trabalho Realizar junto aos ;


trabalho professores da área
pedagógico com de linguagens um Professores. Ensino Fundamental 6º X X
com Cordel e
a literatura. Teatro para o trabalho para a anos Professores de
Ensino Médio. elaboração de uma Língua Portuguesa e Arte.
semana de
68
apresentação de
teatro ou literatura
de cordel com uma
determinada série,
para que os alunos
apresentem seus
trabalhos aos
demais estudantes.

Professores
devem
elaborar
Realizar Interpretação
sistematicament de
atividades com
e a mapas,
imagens, mapas, Professores
interpretação de gráficos,
tabelas, gráficos que
mapas, tabelas e
objetivem que o
imagens nas Professores de todas X X X X X X X X X
aluno interprete,
gráficos, tabelas diversas as disciplinas do X X
analise
e imagens nas disciplinas
e ensino fundamental e
curriculares.
represente do ensino médio.
diversas
os
disciplinas
conhecimentos
curriculares.
estudados.

Sempre que possível


utilizar imagens
na prática
Utilização de
de sala de aula
Trabalhar textos
diversos gêneros como forma
envolvendo as Professores de todas
textuais. de
diferentes as disciplinas do X X X X X X X X X
trabalhar as
X X
tipologias ensino fundamental e
diferentes
textuais. médio.
linguagens
que
69

compõem os
textos,
graduando os níveis
de complexidade
conforme o
ano/série.

Proporcionar Atividades As atividades


MELHORIA DA APRENDIZAGEM DE LEITURA, INTERPRETAÇÃO E

AÇÕES FORA DO ESPAÇO DA SALA DE AULA

atividades extraclasses aos extraclasses deverão Professores, Visitas agendadas na


extraclasse alunos pontuar e objetivar o X
entendimento dos pedagogos Exposição - professores de
para (cinema, , direção e Língua Portuguesa,
prática exposição, visita a funcionários. Matemática, Geografia,
Química e Arte.
e
contextualização museu, planetário, a conteúdos teóricos,
dos conteúdos universidades entre relacionando-os com a
estudados. outros que vida prática e cotidiana
se
fizerem necessários dos alunos.
e que estejam
vinculados

aos Professores de Geografia e


Conteúdos de Biologia – Projeto de
estudados em sala Propor pesquisas Recuperação do Córrego da
e
Colônia Marques de
de aula). atividades práticas.
X X X X X X X
Abrantes
Trabalho de campo
com atividades Professores
70

ESCRITA
dirigidas, conforme
conteúdo abordado
em sala de aula.
Buscar

pela
Projetos como a Hora participação efetiva
Treinamento, Celem, dos alunos nos projetos,
Aulas de Campo e ampliando as formas de
Xadrez, Programa aprendizagem e da
Comunidad
Mais Aprendizagem. construção
e escolar X X X X X X X X X X

de conhecimento.
Realizar
atividades, Atividades que Propor atividades que
pesquisas, projetos e objetivem o trabalho usem estatísticas e Professores Professores de Geografia, X X X X X X X X X X X
avaliações pedagógico com o gráficos. História, Sociologia e
tratamento
Filosofia (Ensino
que Fundamental e Médio)
de
contemplem informação

o nas
71
tratamento disciplinas da
área de
MELHORIA DA APRENDIZAGEM DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

INTERPRETAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS


Promover pesquisas
da informação; humanas.
com os alunos para
que tabulem as
Pesquisase informações da
avaliações em escola como: renda,
X X X X X X X X X X X
gênero, etnia,
que haja reflexão trabalho, idade, Professores
e uso do escolarização de
pais, etc.
tratamento da
informação.
Proporcionar aos
Utilizar alunos o uso das
mídias para na
as busca de dados e Professores Professores das
Uso da tecnologia diversas disciplinas
tecnologias solução de
em laboratório de conforme necessidade e
diferentes
da informática para possibilidade de X X X X X X X X X X
problemas.
trabalhar com a utilização das
informaçãoe
comunicação. tecnologias em
interpretação
conformidade com
de
conteúdo a ser
dados
trabalhado.
e
informações para Trabalhar
resolução
Desenvolver com situações
Professores
trabalho de problemas. problemas do
pedagógico
Docentes das
voltado para a cotidiano e da
resolução diversas disciplinas
Resolução realidade do aluno
de do Ensino
de em todas as
problemas. Fundamental e X X X X X X X X X X
problemas em disciplinas Médio.
todas as curriculares,
discutindo com os
72

alunos sobre os
disciplinas
caminhos possíveis
curriculares.
para a resolução dos
mesmos.
MELHORIA DA APRENDIZAGEM DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

X
INTERPRETAÇÃO DE DADOS EM GRÁFICOS E TABELAS
Desenvolver Atividades Elaborar tabulação de X X X X X X X X X
atividades direcionadas dados e análise dos Docentes das diversas
Professores
direcionadas mesmos. disciplinas do Ensino
para análise
Fundamental e Médio
ao tratamento do
tratamento
da informação,
análise de dados da
e tabelas com uso
das tecnologias. informaçãoe
tabulação de
Utilizar a tecnologia
dados.
como uma aliada na
aprendizagem, na Docentes das diversas
Professores X X X X X X X X X
construção e análise disciplinas do Ensino
X
Uso da tecnologia dos gráficos, tabelas e Fundamental e Médio
em laboratório de em pesquisas.
informática.
Os alunos de cada
turma orientados pelo
professor conselheiro
Professores Professores do X X
formulará
Elaboração Ensino Fundamental

de uma questão sobre o


projeto: tema escola para
“Conhecendo pesquisar em outras
a turmas, depois da
nossa coleta dos dados, os
alunos e o professor
escola” (coleta de
criariam gráficos que
dados).
após sistematização
devem ser expostos no
pátio do colégio.
MELHORIA DA APRENDIZAGEM DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Aplicar Atividades Realizar a análise de


atividades que informações e dos Professores Professores de X X X
envolvam Matemática e de
de dados.
cálculos na
Geografia.
busca da escala,
melhoria fuso
da horários, cálculo
aprendizagem de distância,
baseada proporção,
na etc.
resolução Propor
atividades
de problemas. com Índices
de
Proporcionar Professores
Desenvolvimento.
Professores de X X X X X X
aos
Realizar Matemática, Física e
alunos
Química.
exercícios que
utilizem o situações problemas
raciocínio para que o mesmos
na façam uso constante
compreensão, de cálculos.
análise e Professores X X X X X X

resolução de Professores de
situações matemática do Ensino
Propor atividades Fundamental.
problemas.
direcionadas através
de jogos
Utilizar
pedagógicos e
materiais material dourado,
pedagógicos atividades lúdicas
concretos (jogo dos 7 erros)
e
atividades voltadas à
lúdicos,
sequência
incentivando
numéricas.
as
atividades
relacionadas
a
cálculos.
13-METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO

Responsáveis Resultad
Prioridade Objetivos Açõ Período Público Recursos
pela ação os
s es Alvo
esperad
os
- alcançar os - Analisar com todos - - todos os - recurs - direção;
índices os envolvidos da durant alunos de os - equipe
IDEB Meta do
pedagógica;
estabelecido comunidade, os e toda todos os human
2005 – - professores; IDEB para
s pelo MEC, índices de a períodos e os; - funcionários;
2,9 o ano de
no que se desempenho e gestão modalidad - tabelas com - alunos;
2007 – refere ao rendimento de todos 2018 a es de os dados para
- família. 2017 – 4,4
3,6 IDEB, Prova os alunos; 2019. ensino análise com
2009 – Brasil, - Expor em sala de os
4,1 ENEM, aula para análise com professores,

2011 – SAEB, os alunos das tabelas alunos,


SAEP, com o rendimento equipe
3,8
PROVA trimestral, semestral e pedagógica,
2013 -
PARANÁ, anual de cada turma; direção e
4,2 ETC. - Estabelecer com funcionários;
2015 – todos os envolvidos - recursos
4,0 da escola metas de financeiros
2017- melhoria dos índices para material

2019- escolares; geral de


consumo e
atividades
pedagógicas;
- alcançar - trabalhar de - - toda a - - direção; - aumento do
os índices forma durant comunida recurso - equipe índice do
estabelecid diversificada; e toda de s pedagógica;
IDEB, Prova
os pelo - realizar encontros a escolar human - professores;
Brasil, ENEM
MEC no nas diferentes áreas gestão os
e SAEB.
que se e segmentos da 2018 a confor
refere ao escola; 2019 me - melhoria no
IDEB; - apoiar o trabalho deman desempenho
- promover realizado pelo da. dos alunos
a formação professor sempre que na Prova
de cidadãos necessário e pautados
Paraná –
responsávei no PPP;
avaliação
s na escola - incentivar a
diagnóstica
para a criatividade dos
sociedade; alunos nas mais da SEED/PR.
- propiciar diversas formas de
condições atividades;
para que os - promover momentos
envolvidos de maior vivência
no processo entre os diversos
ensino – segmentos da escola.
aprendizage
m saibam
assumir seu
papel na
sociedade.
- melhorar - recuperação de - - melhoria - Financeir - direção; - melhor
a áreas não utilizadas; durant para toda os - Conselho Escolar; organizaçã
qualidade - revitalização e toda comunida estaduais - APMF.
o e
de ensino dos espaços; a de (SEED);
utilização
com um - tentativa de troca gestão escolar - Financeiros
dos
ambiente da rede elétrica de 2018 a federais
mais toda a escola com 2019 (PDDE e espaços
adequado recursos destinados PDE escola); escolares;
e pela SEED; - Financeiros - priorizar a
agradável; da APMF segurança
- priorizar (cantina e
da
a questão promoções)
comunidad
de
e escolar,
segurança
e instalação
acessibilid de
ade; câmeras
- usar os de
espaços
segurança;
ociosos da
- ter um
escola;
ambiente
- buscar
recursos para adequad
uma possível o e
revisão geral organizad
da parte o para as
elétrica para
atividade
evitar curto-
circuito e s
superaquecim escolares
ento.
.
- integrar e - Continuar com a - de - - humanos - Direção; - envolver
unir toda a gincana que tem abril a Comunidad - Equipe toda
comunidade como título outubro e Escolar Pedagógica.
comunidade
escolar de “Gincapolo – de cada
escolar;
forma unidade pela Paz”; ano
- despertar o
harmoniosa, - Trabalhar os letivo.
saudável na pacificadores de cada caráter de
busca de categoria da Gincapolo competição
respeito conhecendo suas com
entre todos vidas e princípios de responsabilid
os cultura de paz;
a- de entre
envolvidos. - Desenvolver
os
atividades que
envolvidos
envolvam as datas
comemorativas, como da
páscoa, festa junina, comunidade
semana do trânsito, escolar;
semana da paz, dia - dar
dos pais/mães, dia
continuidade
dos estudantes, etc.
ao trabalho
iniciado nos
anos
anteriores de
uma gincana
que envolve
a cultura de
paz.
- buscar - reuniões no início do - - pais, - Humanos - Direção; - maior
junto com as ano letivo para durante mães ou - financeiros - Equipe envolvimento

Presença / participação da família nas atividades e no acompanhamento de seus filhos na famílias estabelecer metas, todo o responsávei para Pedagógica. e participação
alcançar revisar as normas de ano s dos contratação de da família nas
uma convivência e entregar letivo. alunos. profissionais. questões
educação os livros didáticos; educacionais.
sem - reuniões trimestrais
preconceito, para
pautada nos acompanhamento do
valores rendimento escolar;
éticos; - palestra para os pais
-estabelecer com profissionais
com os pais capacitados sobre
escola

metas com temas que possam


base na colaborar na formação
análise do e no acompanhamento
rendimento de seus filhos na
dos alunos escola.
na busca de
uma escola
que
apresente
uma
educação de
qualidade.
- oportunizar - desenvolvimento do 2018 a - alunos - humanos; - SEED; - Buscar com a
uma projeto para implantação 2019 egressos do - financeiros - direção; SEED e demais
formação dos cursos. Ensino para - equipe pedagógica. secretarias a
integral no Médio e adequação e implantação de
modalidades de ensino

colégio com comunidade desenvolvi- cursos técnicos


Implantação de novas

a . mento das na educação


implantação propostas do profissional
de cursos curso. para que
técnicos da nossos alunos
educação dêem
profissional. continuidade
aos estudos.
14.PLANO DE AÇÃO INSTANCIAS COLEGIADAS

OBJETIVO GERAL: Oferecer um ambiente adequado a comunidade escolar, visando a melhoria do processo ensino –
aprendizagem, garantindo a apropriação dos conhecimentos científicos, literários e artísticos propostos pela escola.

OBJETIVO DETALHAMENTO CONDIÇÕES RESPONSÁV CRONOGRAM


ESPECÍFICO NECESSÁRIAS EL A
CONSELHO DE CLASSE

Avaliar as práticas - Diagnóstico geral - Previsão de datas no - Direção Trimestral


pedagógicas propostas destacando o perfil, calendário escolar. - Equipe
pelos professores e o dificuldades e - Pré-conselho de classe Pedagógi
rendimento trimestral progressos de cada com a turma e/ou seus ca
de cada turma. turma. representantes. - Professores
- Reflexão quanto às - Atas próprias para os
práticas metodológicas devidos registros.
desenvolvidas em sala - Presença e participação
de aula. de todos os envolvidos no
- Propor processo (direção, equipe
intervenções para pedagógica e professores).
melhorar o processo
ensino –
aprendizagem.
Discutir, no seu âmbito Reuniões para discutir - Participação e Membros Reuniões
de ação, a assistência à e analisar as propostas compromisso de todos os efetivos trimestrais e
Comunidade Escolar, de ações em membros que compõem a sempre
da APMF
enviando sugestões em andamento, para que APMF, conforme estatuto
que necessário.
consonância com a desta forma os próprio.
Proposta Pedagógica membros da APMF - Programação das reuniões.
da escola para participem - Planejamento da ações
apreciação do Conselho mais efetivadas em reuniões.
Escolar, Direção e efetivamente do - Espaço democrático que
Equipe Pedagógica, trabalho escolar, valorize a participação de
definindo a destinação todos.
prestando assistência
dos recursos públicos,
a
promoções, doações,
Comunidade Escolar
eventos e demais
gerindo e
atividades.
administrando recursos
financeiros próprios e
os que lhes forem

repassados através de
convênios, afim de
colaborar com a
manutenção e
conservação do prédio
escolar, suas
instalações e melhoria
pedagógica.
Estabelecer para o - Participação do - Gestão democrática. Membro - Reuniões

CONSELHO ESCOLAR
âmbito da escola, Conselho Escolar - Compromisso de todos s ordinárias
diretrizes e critérios eleito. os membros do efetivos previstas
gerais relativos a sua - Reuniões Conselho Escolar. do trimestralment
organização, ordinárias e - Representação de toda a Conselh e.
funcionamento e extraordinárias comunidade escolar, afim o - Reuniões
articulação com a para reflexão, de garantir a natureza Escolar. extraordinárias
comunidade, afim de discussão e deliberativa, consultiva, convocadas
promover a análise de propostas avaliativa e fiscalizadora pelo
articulação entre e ações. do conselho. presidente do
todos os segmentos - Votação das ações - Reuniões conselho.
e setores da escola, relacionadas a ordinárias
a fim de garantir o projetos, problemas de planejadas.
cumprimento da sua natureza administrativa - Reuniões
função que é e/ou pedagógica, extraordinárias
ensinar. organização dos convocadas pelo
documentos próprios presidente do conselho.
da escola, entre
outros.
- Divulgação das
deliberações do
conselho Escolar.
- Analisar e aprovar
os planos anuais da
escola em
consonância com o
PPP.
- Representar o - Reunir em assembleias - Participação e - Diretoria Assembleias

GRÊMIO ESTUDANTIL
corpo discente a ordinárias e contribuição voluntária de do grêmio. ordinárias e
fim de defender os extraordinárias com todos os membros do extraordinárias
interesses levantamento de Grêmio Estudantil. convocadas
individuais e propostas, ações e - Gestão e com 48 horas
coletivos, planejamento das princípios de
promovendo a atividades a serem democráticos. antecedência.
cooperação entre desenvolvidas. - Assembleia geral
toda a Comunidade - Divulgação das dos estudantes.
Escolar para propostas votadas e Conselho de representante
melhoria da escola aprovadas. de turmas (CRT).
na qual estão - Estimular a luta pela - Diretoria eleita de
inseridos. democracia permanente forma democrática do
na escola, através do grêmio.
direito de participação nos
fóruns internos de
deliberação da escola.
15. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
OBJETIV DETALHAMENTO CONDIÇÕE RESPONS CRON.
O S .

ESPECÍFI NECESSÁRI EXECUÇÃO

CO AS
- Acompanhamento e assessoria aos - Distribuição do
Coordenara professores para implementação do Plano de tempo e organização Professor Semanal
elaboração, Trabalho Docente, bem como as orientações das atividades a serem es trimestral
execução e legais da SEED, Regimento Escolar e executadas Pedagog Reunião
avaliação do PPP Regulamento Interno - Planejamento prévio os Pedagógic
- Reuniões semanais
a,
da equipe pedagógica
- Organização e planejamento dos momentos Formação
e direção.
de reflexão sobre a realidade escolar e Continuad
estudos que conduzam a melhoria na a e Hora
qualidade de ensino Atividade.
Orientar a - Elaboração e retomada coletiva do Plano de - Organização das Direção/ Semestr
elaboração no Ação do Estabelecimento de Ensino; ações previstas e Pedagogo al
coletivo do Plano - Acompanhamento das ações respeito ao s, Agentes
de Ação do pedagógicas previstas; cronograma estipulado Educacion
Colégio. - Avaliação semestral ais e
das atividades Professore
propostas s

Zelar pela - Acompanhar o rendimento escolar, através do


frequência e diálogo com professores e durante o Conselho - Distribuição do tempo e Professor Semanal
aprendizagem dos de Classe. organização es Trimestral
alunos Busca de ações para melhoria do Pedagog
das atividades a serem
processo e estratégias de recuperação. os
executadas
- Informar os pais ou responsáveis sobre o
rendimento escolar e a frequência dos alunos
Realizar parcerias com a família , Conselho
Tutelar, Ministério Público e Serviço de
Assistência Social do município, visando garantir
a frequência escolar.

16 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR


OBJETIVO GERAL :

 Atuar conjuntamente visando ações que priorize atitudes não discriminatórias, buscando a valorização e respeito às diferenças em
nossa sociedade multicultural;
Promover estudos, orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações Étnico raciais e ao ensino de História
e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena conforme previsto na Lei - 10639/2003.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Analisar Planejamento Anual do Estabelecimento de Ensino quanto ao Conteúdo Estruturante e Específico nas disciplinas de Língua
Portuguesa, História, Geografia, Arte, Sociologia e Matemática por Ano (Fundamental e Médio) identificando conteúdos que podem e
devem ser trabalhados na perspectiva do expresso no §1º da lei.
 Mediar junto aos professores das Áreas de Português, História, Arte, Geografia e Sociologia na elaboração e reelaboração do PTD
fornecendo sugestões de materiais pedagógicos complementares.
 Organizar e disponibilizar materiais de apoio pedagógico para os profissionais da educação utilizarem como pesquisa ou em sala de
aula.
 Promover palestra, seminário e ou apresentação de filmes educativos visando a ampliação do conhecimento e valorização da História
da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
 Realizar apresentação das atividades desenvolvidas pelo coletivo escolar no decorrer do ano letivo sobre o tema proposto.
DETALHAMENTO DA AÇÃO:

 Analisar a Proposta Curricular das disciplinas e o Planejamento Anual por ano/série, visando identificar conteúdos específicos que
permitem e ou possibilitam o conhecimento e valorização da história e cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena.

 Realizar o estudo e acompanhamento das atividades vinculadas aos trabalhos dos Professores - PDE – Maria Aparecida de Abreu da
disciplina de História com o tema “Mulheres Negras e o mercado de trabalho no século XXI” e Janaina Closs Salvador Barroso

 disciplina de Educação Física com o tema “Capoeira na roda da escola – uma proposta de mediação pedagógica para os alunos do
Ensino Médio”.
 Preparação pelo grupo de teatro do colégio de uma peça teatral “Os Diferentes” para apresentação no 11º Festival de Teatro Estudantil
e para Comunidade Escolar.
 Reunir-se com professores da mesma área de atuação e ou áreas afins para análise dos conteúdos/metodologias/avaliações propondo
ações e auxiliando quanto ao planejamento e desenvolvimento do tema.
 Selecionar materiais sobre o tema e divulgá-los em local específico na Biblioteca Escolar, de forma a ficarem acessíveis aos
profissionais da educação e a comunidade escolar: artigos, livros, filmes, documentários, links, entre outros.
 Durante os trimestres, conforme o desenvolvimento do PTD, solicitar aos professores que selecionem as atividades e trabalhos
realizados sobre o tema para que sejam expostos na Semana Nacional da Consciência Negra em novembro.
 Elaborar uma proposta de atividades a serem desenvolvidas na semana que antecede o dia da Consciência Negra.

CONDIÇÕES NECESSÁRIAS:

Disponibilizar materiais necessários para o desenvolvimento das atividades aos professores

RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO DE AÇÃO:

Equipe Pedagógica, Equipe Multidisciplinar, Equipe Diretiva, Professores, Funcionários e Alunos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:

 No decorrer do ano letivo, conforme Planejamento e Plano de Trabalho Docente de cada componente curricular;

 Hora Atividade;
 Reuniões Pedagógicas;

 Planejamento e Replanejamento;

 Semana de antecede o Dia da Consciência Negra.

17- PLANO DE AÇÃO AGENTE DE EXECUÇÃO - LABORATORISTA

Objetivo Específico Detalhamento da Ação Condições Responsável Pela Cronograma de


Necessárias Execução Execução
Preparar, manipular e armazenar Preparação de soluções e Espaço físico adequado; Assistente de Trimestralmente, conforme
materiais e equipamentos próprios de materiais biológicos ou não, Disponibilidade de Execução solicitação do professor.
laboratório. conforme solicitação do professor; equipamentos,
Manipulação adequada de materiais, reagentes
reagentes químicos; químicos e vidrarias
Manuseio de equipamentos de próprias.
laboratório;
Armazenamento adequado de
equipamentos, materiais, reagentes
químicos e vidrarias.
Trimestralmente, conforme
Construção de inventário para Recursos financeiros. solicitação do professor.
Disponibilizar equipamentos e levantamento dos equipamentos, Assistente de
materiais necessários para a materiais, reagentes químicos e Execução
preparação e realização das vidrarias existentes no Laboratório;
atividades de ensino previstas em Compra de equipamentos, materiais,
várias disciplinas. reagentes químicos e idrarias
específicas, necessários à realização
das aulas práticas.
Planejamento das aulas práticas
Dar assistência técnica ao professor e juntamente com o professor; Espaço físico Assistente de Execução e Trimestralmente, conforme
seus alunos durante a aula ajudando a Preparação dos roteiros das aulas de adequado. Professor solicitação do professor.
manter o bom andamento da atividade laboratório; Preparação do espaço físico
prática de laboratório. para uso do professor e alunos; Auxílio
ao professor e alunos durante as aulas
de laboratório.

Promover o destino correto de


reagentes químicos e materiais que são
Descartar corretamente reagentes utilizados pelos alunos nos Trimestralmente.
químicos e materiais biológicos experimentos. Espaço físico, materiais, Assistente de
utilizados durante as aulas práticas. vidrarias e frascos Execução
coletores adequados.
Limpeza e organização do espaço físico
Manter o Laboratório limpo e do laboratório, bem como de todos os
organizado; materiais, equipamentos, reagentes Espaço físico Semanalmente

químicos e vidrarias. adequado. Assistente de


Execução

Estabelecimento de normas de
Estabelecer e aplicar, em conjunto com o segurança para o uso do laboratório
corpo docente, normas de segurança para escolar;
o uso do laboratório. Orientação e conscientização dos Material escrito Durante todo o ano

alunos para uso contínuo das normas Assistente de Execução e letivo

de segurança estabelecidas. Professor


3.

15. PLANO DE AÇÃO BIBLIOTECA ESCOLAR


OBJETIVO GERAL: Atender a comunidade escolar, cumprir o regulamento de uso da biblioteca, assegurando sua organização e funcionamento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DETALHAMENTO DA AÇÃO CONDIÇÕES RESPONSÁVEL CRONOGRAMA


NECESSÁRIAS PELA AÇÃO DE EXECUÇÃO
 Elaborar caderno de registro dos livros  Os empréstimos de livros são
didáticos dos alunos do ano vigente;
feitos diariamente pelos alunos,  Materiais  Agente  No
 Elaborar caderno de empréstimo de livros do
professores e demais necessários, Educacio decorre
acervo da biblioteca pelos alunos matriculados;
funcionários; livros para o nal II, r do
 Registrar os alunos do ano letivo no programa
 As reproduções são feitas acervo que atua ano
informatizado de empréstimos de livros do
diariamente, e estão conservados, na letivo.
acervo;
disponíveis a todos os computadore Biblioteca
 Disponibilizar e controlar empréstimos de livros
professores e alunos, aos s, máquinas .
a comunidade escolar;
demais funcionários e a copiadoras,
 Manter o acervo organizado e atualizado,
zelando pela sua conservação; comunidade; impressoras e
 Registrar no livro de tombo os novos livros que  O acervo é atualizado de acordo papeis A4.
são adquiridos por compra, doação ou pelo com sugestões dos alunos e pela
Fundo Estadual, e lançar o registro no comunidade de acordo com suas
programa informatizado da biblioteca; necessidades e autorização da
 Conferência dos livros didáticos, e recebimento direção.
no final do ano e começo de ano pelo corpo
discente e pelo Estado;
 Conferência dos livros didáticos para
elaboração dos“Kit” de livros para os alunos
individualmente, com organização e registro de
carimbo com numeração
seqüencial, para distribuição após reunião

com equipe pedagógica escolar;


 Atender os professores na reprodução de
atividades e avaliações;
 Atender a comunidade dos bairros próximos na
reprodução de atividades de papeis e
documentos.

Objetivo Geral : Zelar pela conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação no âmbito escolar.

Objetivo Específico Detalhamento da Ação Condições Necessárias Responsável pela Cronograma de


Execução da Ação Execução
- Prestar serviços a - Manter o ambiente físico limpo, - Materiais de limpeza - Agentes Educacionais I que - No decorrer do ano
conservação, preservação cumprindo as exigências da legislação necessários; atuam na limpeza; letivo;
manutenção do prédio escolar; sanitária, sem desperdício de materiais
de limpeza; realizar a limpeza
diariamente de todos os ambientes e
conscientização da comunidade escolar -
para manutenção da organização e
limpeza.

- Auxiliar na vigilância no horário do


- Vigiar a movimentação dos recreio, no início e término dos períodos.
alunos, mantendo a ordem e a - Circular nos corredores e - Agente Educacional I que - No decorrer do ano
segurança; - Atender na locomoção os alunos pátios; atua com alunos com letivo;
que fazem uso de cadeiras de rodas, necessidades educacionais
- Atender os alunos com andadores, muletas e outros especiais;
necessidades educacionais facilitadores;
especiais temporárias ou - Rampas de acessibilidade,
permanentes; - Auxiliar os alunos na alimentação e corrimão nas escadas e piso
nas necessidades básicas de higiene; tátil; - Agentes Educacionais que - No decorrer do ano
- Zelar pelo ambiente da atuam na cozinha letivo.
cozinha cumprindo as normas - Receber e armazenar os - Funcionalidade dos
da vigilância sanitária em alimentos; eletrodomésticos e gêneros
vigor. alimentícios de qualidade.
- Preparar e servir merenda balanceada
observando padrões de qualidade
nutricional observando os cuidados de
higiene e segurança.
-

Somente atender aparelho em casos de


extrema necessidade; deixar o celular no
Evitar o uso do aparelho celular armário. Armário para que sejam Agentes Educacionais I No decorrer do ano
no locla de trabalho, fator este guardados os equipamentos - letivo.
que poderá prejudicar o celulares.
desempenho das atribuições
inerentes ao cargo

16. PLANO DE AÇÃO – AGENTES EDUCACIONAIS II

Objetivo Geral: Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, com embasamento na legislação vigente, orientando e organizando os processos documentais que viabilizem o
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar.

Objetivo Específico Detalhamento da Ação Condições Responsável Pela Cronograma de


Necessárias Execução Execução
- Efetivar todas as atividades administrativas
- Receber, redigir e expedir a - Espaço físico Agente Educacional II Período Letivo de 2020
referentes à matrícula, seriação, transferência
correspondência que lhe for adequado;
e conclusão de cursos, organizando e
confiada;
mantendo atualizados os arquivos com os atos
- Equipamentos de
oficiais da vida legal da escola, referentes à
- Organizar e manter atualizados a Informática;
sua estrutura e funcionamento;
coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de - Acesso à Internet;
serviço, ofícios e demais documentos;
- Materiais de
consumo;
- Elaborar relatórios e processos de
ordem administrativa a serem - Contingente
encaminhados às autoridades adequado;
competentes;
- Encaminhar à direção, em tempo
hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;

- Organizar e manter atualizado o


arquivo escolar ativo e conservar o
inativo, de forma a
permitir, em qualquer época, a
verificação da identidade e regularidade
da vida escolar do aluno e da
autenticidade dos documentos
escolares;

- Responsabilizar-se pela
guarda e expedição da
documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer
irregularidade;

- Manter atualizados os registros


escolares dos alunos no sistema
informatizado;

- Zelar pelo uso adequado e


conservação dos materiais e
equipamentos da secretaria;

- auxiliar a equipe pedagógica e


direção para manter atualizados os
dados no Sistema de Controle e
Remanejamento dos Livros Didáticos;

- Participar das atribuições


decorrentes do Regimento
Escolar e exercer as específicas
da sua função.
101

19– AÇÕES DIDÁATICO PEDAGÓGICAS

19.1PROGRAMA MAIS APRENDIZAGEM

O Programa Mais Aprendizagem tem como objetivo atender alunos do Nível 2, que corresponde aos anos finais do Ensino Fundamental
(6º ao 9º anos), com necessidades de reforço em conteúdos relacionados à leitura, escrita, interpretação e resolução de problemas, para que
consigam prosseguir sua trajetória escolar, acompanhando com êxito as aulas na turma de matrícula regular, este programa está sendo
implementado a partir do ano letivo de dois mil e dezenove, que prevê o atendimento aos alunos no contraturno.
Por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas aos educandos buscaremos superar essas dificuldades para que possam
acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação oferecida pela nossa escola.
Observamos que o referido programa será ofertado nos turnos da manhã e da tarde, pois o colégio oferta o Ensino Fundamental em ambos
turnos.

19.2– CELEM

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da
rede pública do Estado do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade. As aulas contribuem para o aperfeiçoamento
cultural e profissional de nossos alunos.
Em nosso colégio ofertamos CELEM de Espanhol e este vem contribuindo para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos nossos
alunos, porém em 2018 somente ofertamos uma turma de segundo ano, seguindo a instrução anterior, pois de acordo com a nova Instrução nº
24/2017, não houve abertura de turmas de primeiro ano o que foi um grande prejuízo para comunidade escolar
102

AETE (Programa de Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo)

No ano de dois mil e dezenove foi implementado no Estabelecimento de Ensino o Programa de Aulas Especializadas em Treinamento
Esportivo – AETE, conforme a Instrução Normativa nº 05/2018 – SUED/SEED, este tem como finalidade contribuir no desenvolvimento esportivo
escolar, na melhoria da qualidade de vida dos estudantes e na participação efetiva em competições. Os objetivos do referido programa consiste
em democratizar a prática do esporte, proporcionar atendimento esportivo direcionado, visan do à participação dos estudantes nos Jogos
Escolares do Paraná; ampliação da jornada escolar em turno complementar; proporcionar um ambiente educativo que considere os saberes e
experiências dos alunos, objetivando a apropriação do conhecimento e da prática da pesquisa; bem como o desenvolvimento da autonomia e
do pensamento crítico. O colégio contempla a modalidade coletiva – vôlei, tendo carga-horária de duas aulas horas-aula, sendo duas vezes por
semana, totalizando quatro horas-aula semanais, nas terças e quintas-feiras.

20. AÇÕES REFERENTES À FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO


– SAREH

O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar - SAREH, de acordo com a Instrução nº 09/2017, proposta pela Secretaria
de Estado da Educação do Paraná – SEED, prevê que o Atendimento Domiciliar é um serviço pedagógico, ofertado pelo Departamento de
Educação Especial – DEE, da Secretaria de Estado da Educação, para a rede pública estadual de ensino, visando o atendimento educacional a
estudantes matriculados na Educação Básica, em seus diferentes níveis e modalidades e que se encontram temporariamente impedidos de
frequentar a instituição de ensino onde estejam regularmente matriculados.

21.SISTEMA E PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO,


PROMOÇÃO, DEPENDÊNCIA E PROGRESSÃO PARCIAL
103

A avaliação consiste em atribuir aspectos relevantes de conhecimento e da aprendizagem do aluno, visando uma tomada de decisão. A
avaliação da aprendizagem orienta a situação didática que envolve o educando e professor, com a pretensão de servir de base para a reflexão e
tomada de consciência sobre a prática educativa.
A avaliação da aprendizagem na escola tem dois objetivos: auxiliar o educando no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de
ensino- aprendizagem e responder à sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado.
Segundo o que consta no Regimento Escolar, a avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com
a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. É contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. A avaliação é realizada
em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas
neste Projeto Político Pedagógico.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. Os critérios de avaliação do
aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos neste Projeto Político Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola
possa reorganizar os conteúdos, os instrumentos e os métodos de ensino. Na avaliação do aluno, devem ser considerados os resultados
obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e
as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas
ações pedagógicas.

No que diz respeito a recuperação de estudos, consta no Regimento Escolar que ela é um direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
104

Conforme dispõe a Instrução nº 22/2017 – SEED/SUED, o Livro Registro de Classe é uma forma oficial e única da instituição de ensino
para o registro da frequência, do rendimento escolar e dos conteúdos ministrados na rede estadual de ensino, sendo o seu preenchimento
obrigatório, o qual se constitui em uma perfeita escrituração da documentação escolar do estudante. Para tanto, o estabelecimento de ensino
adota o Livro de Registro de Classe On Line, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, o qual possibilita o registro do
Sistema de Avaliação da instituição de ensino, seu calendário escolar, grade de horário das turmas. Ressalta-se, também, que o Livro Registro
de Classe On Line contempla os conteúdos previstos nas Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná referente a cada disciplina
do Currículo, bem como os conteúdos disponibilizados no Plano de Curso aprovado para os cursos técnicos ofertados, além de considerar a
especificidade da oferta da unidade escolar, contribuindo para que o docente registre o desenvolvimento de seu Plano de Trabalho Docente,
estabelecendo as relações entre seu planejamento e sua prática pedagógica, além de facilitar a materialização do processo de ensino e
aprendizagem.
Ficou determinado pela instituição de ensino que o período avaliativo será trimestral, o número mínimo de avaliações e recuperações
serão duas e a regra de cálculo adotada para o período avaliativo será a somatória.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A
proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados
das avaliações dos alunos serão registrados no Livro Registro de Classe On Line, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante operíodo letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe On Line.
Os processos de classificação e reclassificação adotados pela escola são elaborados em conformidade com o regimento escolar em seus
artigos de 78 a 88.
A progressão parcial só é ofertada aos alunos com transferências de outros estabelecimentos conforme Regimento Escolar em seu artigo
95 parágrafo único – “As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas
mediante plano especial de estudos”.
105

A equipe pedagógica elabora o processo das disciplinas em progressão parcial em fichas próprias para este fim, convoca a família e
aluno que assinam a ficha tomando ciência do compromisso na execução dos estudos referente aos conteúdos das disciplinas em progressão,
inclusive da frequência em contraturno das aulas em dependência. O mesmo ocorre com os professores das disciplinas que deverão atender
este aluno, através das fichas, elaboram o plano contendo os conteúdos e a forma que procederá as avaliações que podem ser desenvolvidas
em forma de trabalhos e provas dos referidos conteúdos. Todo material produzido pelo aluno e as fichas do processo ficam arquivados na
secretaria, na pasta individual do aluno.
Aos alunos com problemas de saúde, que necessitam afastamento com atestados médicos, a equipe realiza o acompanhamento junto
aos professores, aluno e família, onde o professor elabora um plano de estudos, repassa à família que comparece à escola semanalmente para
retirar o material de estudos, devolvendo ao professor as produções do aluno.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é
de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,
que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

MF = ( 1º trimestre) + ( 2º trimestre ) + ( 3º trimestre ) = 6,0 3


Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando
apresentarem: frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar;
 frequência superior a 75% do total de horas letivas e a média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
O aluno do Ensino Fundamental anos finais, do Ensino Médio 1ª à 3ª série, que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e
cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após Estudos de Recuperação Paralela ao longo da série ou período
letivo, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.
A disciplina de Ensino Religioso compõe a Base Nacional Comum do Currículo do Ensino Fundamental, contemplada na Matriz Curricular
dos 6º e 7º anos, não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
106

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e
expedição de documentação escolar.
O resultado final do ano letivo será disponibilizado em edital na secretaria do colégio e através do sistema informatizado - aplicativo
Escola Paraná, para ciência da comunidade escolar.

22. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL


Nas reuniões pedagógicas previstas em calendário escolar, estaremos fazendo a avaliação e a realimentação do Projeto Político
Pedagógico e da Proposta Pedagógica Curricular, a fim de repensar as práticas, descartar as ações que foram infrutíferas e traçar novas metas.
Os alunos participam da avaliação quando fazem o pré conselho e avaliam o trabalho realizado no trimestre pelos docentes, equipe
pedagógica e direção. A partir dos levantamentos realizados, traça-se novas estratégias para superar as fragilidades.É imprescindível haver uma
retomada de posição e uma avaliação da instituição escolar como um todo.
Como afirma Luckesi:
“Planejamento, execução e avaliação são recursos da busca de um desejo. Para tanto, é preciso saber qual é o desejo com ação
pedagógica que praticamos junto aos educandos e se queremos estar entregues a eles, a fim de que possamos construir os resultados
satisfatórios, com o auxílio do planejamento, execução e avaliação, auxiliando o desenvolvimento dos educandos, ao mesmo tempo em que
processamos nosso auto

crescimento”.

Para avaliação da escola utilizamos o recurso do PDDE Interativo, que possibilita a analise dos dados e propostas de ações para melhoria do
processo educacional. O PDDE Interativo é uma ferramenta de apoio à gestão escolar desenvolvida pelo Ministério da Educação, em parceria
com as Secretarias de Educação, e está disponível para todas as escolas públicas cadastradas no Censo Escolar de 2014. Em 2015, o PDDE
Interativo apresentou novidades nas suas etapas de elaboração, como fruto de um processo de construção coletiva entre as equipes dos
programas que integram o sistema, desta forma possibilitou melhorias no planejamento e realização das atividades. Neste ano, o Conselho
Escolar assumiu as funções do Grupo de Trabalho – GT, na construção do Diagnóstico e do Plano Integrado, isso para que a elaboração do
plano contemple a comunidade escolar e que seja efetivamente democrática e participativa. As informações preenchidas no Diagnóstico são
107

disponibilizadas aos estados e municípios no momento da elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR), sendo utilizadas no planejamento
das ações para o ciclo 2015-2018. É de nossa responsabilidade fazer acontecer e dar certo o que planejamos para que ocorra o crescimento
dos alunos e de nós mesmos, enquanto mediadores da aprendizagem e do conhecimento.

ALUNO MONITOR

APRESENTAÇÃO
O Programa Aluno Monitor possibilita ao estudante atuar em ações de monitoria em sala de aula ou no contraturno escolar, desde que
apresente domínio em determinados conteúdos e condições operacionais para tal função. Com caráter pedagógico, tem como objetivo a melhoria
da aprendizagem e a valorização do protagonismo discente.
Sob a supervisão de professores das diversas disciplinas, as ações do Aluno-Monitor compreendem desde a revisão de conteúdos em
grupo, apoio ao professor na organização da sala de aula, até estudos preparativos para avaliações. Tem como objetivo auxiliar na aprendizagem
de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental a 3º série do Ensino Médio, que apresentam dificuldades na leitura, produção escrita e
interpretação, bem como, possibilitar o levantamento de hipóteses, a percepção de diferentes pontos de vista na resolução de problemas e no
entendimento dos desafios propostos pela matriz curricular do estado, dentro das disciplinas.
Para exercer a função de Aluno-Monitor, o estudante deve atender os seguintes critérios: ter iniciativa, compartilhar conhecimento, ter bom
desempenho nas disciplinas, competência comunicativa, repertório cultural, empatia e disponibilidade para comparecer às reuniões de orientação,
organizadas pela equipe gestora. A monitoria pode ser realizada durante a aula, mediante interesse, orientação e acompanhamento do professor
regente, no turno em que o Aluno-Monitor está matriculado, bem como no contraturno, na orientação de grupos de estudo ou de outras ações que
atendam as expectativas dos estudantes, sob a supervisão dos professores.
108

JUSTIFICATIVA
Numa sala de aula com estudantes que apresentam diversos níveis de conhecimento, o processo de ensino e aprendizagem tem se
configurado como um dos grandes desafios dos professores.
Considerando que a assimilação do conhecimento não acontece de maneira homogênea no grupo, sempre haverá lacunas no processo de
aprendizagem destes estudantes, situação que culmina em abandono escolar e reprovação, conforme mostra o quadro a seguir:

Reprovação e abandono escolar – EF e EM da rede pública estadual de ensino do Paraná


REPROVAÇÃO ABANDONO
ANO ANOS FINAIS – ANOS FINAIS –
ENSINO MÉDIO ENSINO MÉDIO
EF EF
2017 12% 13,2% 2,3% 8,1%
2018 11,4% 12,7% 2% 7,4%
Fonte: Censo Escolar, 2017/2018 – INEP/MEC

Os dados acima apontam para a necessidade de valorizar iniciativas que possam contribuir no processo de ensino e aprendizagem
individual e coletivo dos estudantes. Uma das possibilidades é a monitoria entre eles, prática que tem se demonstrado eficaz e relevante no
cenário atual, pois além de valorizar o potencial dos estudantes, aproxima-os de seus interesses e contribui para o fortalecimento do conhecimento
escolar e das práticas pedagógicas locais.
Neste sentido, a Base Nacional Comum Curricular - BNCC, em suas Competências Gerais, propõe e orienta que estudantes produzam
conhecimentos, resolvam problemas e exerçam protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, além de exercitar a empatia, a cooperação e o
agir coletivamente com autonomia e responsabilidade (BRASIL, 2018).
Diante disso, o Programa Aluno-Monitor, por meio de aprendizagem cooperativa, configura-se como uma importante estratégia de estímulo
no processo de ensino e aprendizagem, na diminuição da defasagem de conhecimento, na redução de taxas de reprovação e abandono escolar,
além de fortalecer o protagonismo discente e o desenvolvimento de lideranças positivas no ambiente escolar.
109

Como objetivo Geral pretende-se possibilitar aos estudantes da rede pública estadual de ensino, com domínio dos conteúdos específicos
dos diferentes componentes curriculares, a possibilidade de tornarem-se agentes colaboradores no processo de aprendizagem dos colegas.
Os objetivos Específicos se concentram em: contribuir com a elevação do nível de aprendizagem e consequente redução das taxas de
evasão e insucesso escolar; possibilitar ao professor melhor aproveitamento do tempo de aula, colocando a heterogeneidade da turma a favor da
aprendizagem; proporcionar aos estudantes, monitores e tutorados, a melhoria da aprendizagem, bem como o desenvolvimento de competências
de relacionamento pessoal, empatia e cooperação, autoconhecimento e autocuidado, comunicação e conhecimento; desenvolver lideranças
positivas no ambiente escolar; estimular o protagonismo juvenil.

DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA
O Programa Aluno-Monitor será desenvolvido durante o ano letivo com início imediato, considerando o diagnóstico das aprendizagens dos
estudantes, elaborado pelos professores regentes das disciplinas da matriz curricular, independente do período avaliativo.

PLANEJAMENTO
Nessa etapa, a equipe gestora necessita verificar as condições e os recursos disponíveis para a implementação do Programa Aluno-
Monitor. Para a efetivação da oferta na instituição de ensino, a equipe gestora deverá apresentá-lo ao Conselho Escolar, que irá deliberar a
respeito, bem como, providenciar sua inclusão no Programa Político-Pedagógico (PPP) e no Regimento Escolar, detalhando a atuação dos
estudantes e dos professores, a fim de garantir sua aplicação e continuidade.
Atendendo aos critérios já mencionados, a indicação dos estudantes à função de AlunoMonitor deve ser feita pelos professores, assim
como, a quantidade dos mesmos e a participação no Programa deverá ser autorizada pelos pais ou responsáveis legais. Quando menor de idade
preencher a “ Autorização de Menor” e para os casos dos estudantes maiores de 18 anos, preencher a “Declaração de Serviço Voluntário”.
Após a seleção dos Alunos-Monitores, a equipe gestora da escola deverá realizar reunião com os envolvidos para explanação,
expectativas, dúvidas e sugestões acerca do Programa.
110

Consolidado o grupo de monitores da instituição de ensino, a equipe gestora, junto com os professores das disciplinas da matriz curricular,
devem elaborar o planejamento das atividades de monitoria com as orientações relacionadas aos horários, espaços escolares e demais temas
operacionais e pedagógicos relevantes, os temas que serão estudados, o que vai ser avaliado e o modo de avaliação.
A carga horária permitida para atuação de um Aluno-Monitor no Programa será de até quatro horas-aula semanais, totalizando 40 horas-
aula anuais.

IMPLEMENTAÇÃO
A equipe gestora e professores das disciplinas da matriz curricular deverão sensibilizar os Alunos-Monitores, promovendo o diálogo
constante sobre a prática que será implementada a fim de eliminar quaisquer receios associados ao fato de um estudante ser apoiado por outro,
reiterando que a ação é importante, necessária, comum e natural no processo de ensino e aprendizagem. Deste modo, a monitoria precisa ser
vista como uma atividade colaborativa onde todos aprendem juntos.
A articulação e o contato entre professores regentes das disciplinas e os monitores deve ser constante e os encontros periódicos serão
fundamentais para o sucesso das ações planejadas.
Algumas formas de incentivo podem ser consideradas no processo, como por exemplo vincular ações da monitoria com o processo de
avaliação da aprendizagem do Aluno-Monitor, uma vez que, ao compartilhar seus conhecimentos com os colegas, demonstrará o seu domínio
acerca dos conteúdos ensinados, a competência comunicativa e o seu repertório cultural em sala de aula.

AVALIAÇÃO
A avaliação do Programa poderá ser realizada em encontros organizados de maneira colaborativa entre professores e Alunos-Monitores, a
fim de verificar se objetivos anteriormente planejados estão sendo alcançados. Além disso, poderão ser agendados encontros com pais ou
responsáveis legais dos estudantes que estão recebendo a colaboração do Aluno-Monitor para averiguação de possíveis mudanças na
aprendizagem dos seus filhos.
111

Nesse sentido, alguns parâmetros serão necessários para comparar a evolução dos resultados, a partir da implantação do Programa, como
a utilização dos índices de aprovação ou reprovação, entre outros, que deverão ser definidos pela equipe gestora e professores, preservando a
isonomia e urbanidade dos estudantes.
Um detalhe relevante para avaliação e mobilização da comunidade escolar na continuidade do Programa é o registro e apresentação das
ações desenvolvidas, em local de grande visibilidade na instituição de ensino, evidenciando, em murais e painéis, as experiências e os resultados
da implementação do Programa.

INCENTIVO
Como incentivo poderá ser registrado no Histórico Escolar do estudante uma carga horária de até 40 horas anuais, referentes a monitoria
realizada no contraturno escolar para outros estudantes da mesma etapa de ensino, no campo das Atividades Complementares como “Programa
Aluno-Monitor”, com anuência do Conselho Estadual de Educação, conforme PARECER CEE/CP n.º 02/2019.
As atividades exercidas em sala de aula, com a orientação do professor regente, apesar de importantes, não serão computadas para que
não haja sobreposição de carga horária.
O registro no histórico escolar será um diferencial no currículo do Aluno-Monitor, uma vez que muitas empresas têm observado a atuação
em monitorias e Programas voluntários como critério de contratação e ascensão.

EDUTECH
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O Programa Edutech é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, que visa a formação de estudantes na área de
tecnologia e inovação para o desenvolvimento de projetos significativos à comunidade. Ao final da formação, os estudantes terão a oportunidade
de serem protagonistas na aplicação de estratégias para resolução de problemas, desde suas práticas escolares e vivências pessoais.
Pautada nas Diretrizes para o ensino de Computação na Educação Básica da Sociedade Brasileira de Computação e considerando as
Competências Gerais da BNCC para a formação do jovem do século XXI, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte – Seed oportuniza
112

aos estudantes matriculados nas instituições de ensino da rede pública estadual do Paraná, que cada vez mais estão conectados e imersos em
tecnologias digitais, a aprendizagem da Programação, contemplando o Pensamento Computacional, a Cultura Digital e o Letramento Digital.

OBJETIVOS
Democratizar a oferta de atividades pedagógicas, por meio da atividade de Programação para os estudantes da Educação Básica da rede
pública estadual de ensino.
Viabilizar o aprofundamento dos conteúdos curriculares, por meio de atividades pedagógicas complementares, possibilitando
encaminhamentos metodológicos diferenciados e favorecendo o desenvolvimento humano integral dos estudantes.
Criar um ambiente educativo considerando as experiências e os saberes dos estudantes, possibilitando-lhes a apropriação do
conhecimento e o desenvolvimento do estudo e da pesquisa.
Promover a articulação entre a Proposta Pedagógica da Atividade de Programação, ofertados em turno complementar, com o Projeto
Político-Pedagógico e/ou Proposta Pedagógica da instituição de ensino, regulamentando-os em Regimento Escolar.
Possibilitar uma maior compreensão do mundo digital, aumentando a capacidade de aprendizagem e de resolução de problemas.
Exercitar a curiosidade intelectual, o pensamento crítico, científico e a criatividade, dando apoio ao aprendizado das demais disciplinas.
Desenvolver habilidades de lógica de programação.
Promover letramento e fluência em linguagens de programação por blocos e/ou código.
Desenvolver o pensamento lógico através de algoritmos e suas estruturas.

ORGANIZAÇÃO
A atividade de Programação desenvolvida por meio do Programa de Atividades de Ampliação de Jornada Periódicas/ Programa Edutech
(curso 3022) / macrocampo Tecnologias da Informação, da Comunicação e Uso de Mídias (cod. 530) para o Ensino Fundamental e/ou no Ensino
Médio, contemplando o Pensamento Computacional, Cultura Digital e Letramento Digital, deverá funcionar da seguinte forma:
● Carga horária de 03 (três) horas-aula semanais;
113

● Turno complementar ao da matrícula de tempo parcial do estudante: manhã e tarde, para Ensino Fundamental e Médio;
● As atividades são desenvolvidas via Plataforma Alura, Google Classroom e Google Meet;
Poderão participar do Programa Edutech alunos e professores matriculados e/ou lotados em Instituições de Ensino da Rede Estadual do
Paraná.
Para acessar as plataformas de ensino o cursista utilizará seu e-mail @escola.

ESCOLA POLO
O diretor da escola polo deverá preencher um termo de compromisso.
O Programa será desenvolvido por professores regentes supridos em escolas polo.
As escolas selecionadas devem disponibilizar de internet com fibra ou banda larga e ter equipamento adequado (notebook e/ou desktop -
com configuração mínima de processador de 64 bits e 4GB de memória RAM) e espaço físico adequado para que o professor regente possa
realizar as atividades.
Os alunos, agrupados em turmas por trilhas de estudo, serão matriculados nas escolas polos pela equipe do SERE/SEED.
A escola polo deverá indicar no SERE, na caracterização de cada uma das suas turmas, os dias e horários em que o atendimento é
ofertado.
Deverá ser mantido o dia e horário inicial registrado para cada turma, evitando-se ao máximo de alterações, pois estas refletem no registro
do RCO e podem gerar incompatibilidades com outros programas e atividades dos estudantes.
O pedagogo deverá acompanhar o andamento das atividades desenvolvidas pelos professores regentes, em relação ao planejamento do
curso, elaboração e organização das atividades docentes e acompanhar os registros no LRCO.
Poderá ser solicitado pela Escola Polo, à escola de escolarização do aluno, vias digitais do formulário de matrícula no Edutech e/ou dos
documentos pessoais do estudante.
Informar aos estudantes, pais e/ou responsáveis a respeito da organização e funcionamento do Programa Edutech.
114

ESCOLA DE ESCOLARIZAÇÃO (ESCOLA DE ORIGEM)


A escola onde o estudante está matriculado e com frequência na escolarização deverá manter na pasta individual do aluno, além dos
documentos já previstos nas normativas de matrícula para o ano letivo vigente, também o requerimento de matrícula no Programa Edutech
devidamente preenchido e assinado pelos pais e/ou responsáveis pelo aluno.
Considerando os protocolos de segurança para combate à Pandemia COVID-19, o prazo para preenchimento deste formulário pelos pais
e/ou responsáveis seguirá o prazo proposto pela orientação de matrícula vigente e/ou normativas complementares da mantenedora.
Disponibilizar, quando solicitado, vias digitais do formulário de matrícula no Programa Edutech e/ou dos documentos pessoais do estudante.
Contactar as famílias dos estudantes ausentes, informando sobre as faltas no Programa Edutech comunicadas pela Escola Polo, via
mensageiro no SERE e/ou através de outras formas de busca ativa.
Informar aos estudantes, pais, ou responsáveis sobre a organização e funcionamento do Programa.

REGISTRO NO LIVRO DE REGISTRO DE CLASSE ONLINE (LRCO)


A frequência do estudante, que corresponde a três horas-aula semanais, deverá ser registrada pelo professor regente da turma, mediante a
presença de um Meet semanal e pela realização do plano de estudos semanal.
Alunos que não participaram e/ou cumprirem o cronograma de ações/participações previstas pelo plano de curso, deverão ter suas
ausências registradas no LRCO.
Por tratar de atividades desenvolvidas em plataforma específica, que oportuniza o acompanhamento e a evolução do aluno no curso, não
haverá registro de notas no LRCO.

MOVIMENTAÇÕES (MATRÍCULAS, DESISTÊNCIAS, TRANSFERÊNCIAS E/OU REMANEJAMENTOS)


A Instituição de Ensino da Escolarização, deverá solicitar ao seu NRE toda e qualquer movimentação da matrícula do aluno com
incompatibilidade de horário, que deverá comunicar a equipe da DTI/CTE;
115

A inclusão e/ou exclusão de alunos será exclusivamente informada e/ou liberada a partir do indicativo da equipe DTI/CTE e
DEDUC/DPEB/CPE, sendo expressamente proibida a realização de qualquer uma das ações sem o conhecimento/autorização das equipes
citadas.
Em caso de desistência do aluno, a escola polo deverá fazer o devido registro no SERE (Sistema Escola Web) e comunicar ao seu NRE
para que este comunique a equipe DTI/CTE para providências.
O estudante que interromper o curso, caso deseje retornar, mediante a existência de vaga, poderá inscrever-se novamente.

AVALIAÇÃO
Os estudantes deverão, obrigatoriamente, participar de um Meet semanal no horário informado pelo seu professor regente e realizar todas
as atividades propostas na plataforma, no momento mais conveniente para eles.
O professor regente da escola polo deverá acompanhar o desenvolvimento do percurso formativo dos estudantes, contudo não haverá o
registro de notas no LRCO.
Para os alunos concluintes, a atividade constará no Histórico Escolar do estudante.

DISPOSIÇÕES FINAIS
Poderá ocorrer durante o ano letivo escolar o cancelamento das turmas, casos constatados as seguintes situações:
● Comprometimento da qualidade na oferta de cada Programa, verificado a partir de avaliação realizada pelo NRE e SEED.
● Redução do número de estudantes matriculados e/ou atendidos, após verificação pelo monitoramento sistemático no Livro Registro de
Classe On-line - LRCO e no Sistema Estadual de Registro Escolar - SERE. Neste caso, os alunos serão remanejados para outras turmas
de mesma trilha/turno.
116

EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA / ATIVIDADE EMPREENDEDORISMO

APRESENTAÇÃO
O Programa de Atividades de Ampliação de Jornada Periódica Educação Empreendedora/Atividade Empreendedorismo é desenvolvido por
meio do Termo de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Seed e Serviço de Apoio as Micros e Pequenas
Empresas do Estado do Paraná – SEBRAE/PR.
A Atividade de Ampliação de Jornada Periódica Educação Empreendedora/Atividade Empreendedorismo está sendo desenvolvida no
Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio, em até 3 turmas (2 turmas do Ensino Fundamental e 1 turma do Ensino Médio) por instituição, com
carga horária de 04 horas-aulas semanais distribuídas em no mínimo dois dias letivos no turno complementar.
O Empreendedorismo carrega em sua natureza a multidisciplinaridade, pois a educação empreendedora, na busca por fomentar o espírito
empreendedor de um novo tipo de estudante que produz inovações, que resolve problemas, que se arrisca, que além de gerenciar aspectos da
sua vida, compreende como se criam, gerenciam e mantém vivas as empresas.
Os conhecimentos devem ser trabalhados de maneira integrada, com sentido e significado na vida social, acadêmica, profissional e
econômica dos estudantes. Na visão empreendedora, os saberes isolados não são suficientes, porque nesta área os conhecimentos técnicos são
apenas parte da solução, sendo uma ferramenta, mas não a resposta para os problemas.

JUSTIFICATIVA
É indispensável que os estudantes se apropriem das bases que alicerçam o exercício da cidadania, entre elas, elementos do mundo do
trabalho na contemporaneidade. Nesse sentido, o componente curricular “Empreendedorismo” cumpre uma importante função no direcionamento
da formação e da preparação dos estudantes a exercerem papéis protagonistas ao longo de suas trajetórias pessoais e profissionais.
A proposta que envolve o componente curricular Empreendedorismo busca incentivar os estudantes a uma reflexão sobre as possibilidades
que a sociedade contemporânea oferece no mundo do trabalho, bem como proporcionar momentos de planejamento pessoal e profissional
117

aplicados ao contexto social em que estão inseridos. Um dos objetivos da educação empreendedora é a multiplicação de ideias inovadoras,
transformando agentes e instituições sociais.
Nesse sentido, os principais textos que tratam do Empreendedorismo afirmam que os estudantes devem se tornar pessoas que participem
ativamente de trabalhos em grupos, permitindo-se às interações sociais, desenvolvendo e aprimorando características comportamentais que
requerem os conhecimentos e práticas oriundos das ciências humanas, bem como as demais áreas de conhecimento.

OBJETIVOS
A proposta do componente objetiva o desenvolvimento de competências cognitivas e socioemocionais, por parte dos estudantes, levando-
os a compreender que as habilidades organizacionais são necessárias ao planejamento, não só para um modelo de negócio, mas também para a
vida pessoal e nos estudos.
A necessidade de preparar os estudantes para assumirem responsabilidades pessoais e sociais é uma das atribuições da instituição
escolar, por meio de atividades pedagógicas, elaboradas com intencionalidade, objetivos, encaminhamentos e avaliação que estejam condizentes
com os estudantes e seu estágio de desenvolvimento.
O componente curricular de Empreendedorismo busca desenvolver nos estudantes a habilidade de planejar propostas inovadoras para
empreendimentos profissionais e principalmente pessoais. A satisfação de necessidades próprias, aliada às demandas sociais, é uma das frentes
de atuação do ensino de empreendedorismo. Nesse sentido, o estudante é convidado a pensar sobre qual é o contexto em que está inserido.

COMPONENTES CURRICULARES
Devido às temáticas abordadas no componente curricular Empreendedorismo, relacionadas ao mundo do trabalho, as relações sociais, as
ideias inovadoras e ações empreendedoras, entre outras, todos os componentes curriculares possuem em seu escopo ferramentas para
desenvolver as habilidades e competências de que o Empreendedorismo necessita.
Como por exemplo, os componentes curriculares de Filosofia e Sociologia, que possuem natureza questionadora e investigativa, e com isso
instigam os estudantes a abandonarem a acomodação e a buscarem respostas inovadoras para os problemas que lhe são colocados. A Filosofia
118

também trabalha com conteúdos relacionados à ética, tão necessários nas relações de trabalho e na criação e gerenciamento de empresas, já a
Sociologia analisa as relações do mundo do trabalho de maneira contextualizada e relacional.
Outros exemplos, são os Componentes Curriculares de História e Geografia, que também possuem uma relação muito próxima com o
Empreendedorismo, uma vez que na educação Empreendedora, o estudante é convidado a pensar sobre o contexto histórico em que está
inserido, e a se situar espacial e territorialmente, reconhecendo situações favoráveis para empreender, bem como as possibilidades de sua
atuação num mundo do trabalho, que está cada vez mais dinâmico e em constantes transformações.
Os componentes da área de linguagens podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades empreendedoras motivando os estudantes
a estabelecerem estratégias de comunicação, marketing e propaganda para projetos de empresas reais e fictícias que vierem a criar. Também
podem fornecer ferramentas e conhecimentos para produção de slogans, logomarcas, layouts, designs gráficos e artes visuais.
Os componentes curriculares da área de ciências da natureza possuem um importante contributo para a reflexão sobre a sustentabilidade, a
ecologia e para os nichos de mercado, que surgiram com os produtos biodegradáveis que estão em acordo com a responsabilidade
socioambiental.
O componente de matemática por sua vez, relaciona-se com o empreendedorismo fornecendo subsídios pedagógicos para resolução de
problemas, e os conhecimentos oriundos da área, como matemática financeira e orçamentária, cálculos de preço, e venda de produtos, balanços,
estimativas de lucro e crescimento, são valiosos para a criação e a manutenção de negócios e empresas de sucesso.
Nesse sentido, as habilidades e competências desenvolvidas pelos componentes curriculares precisam ser trabalhadas de forma
interdisciplinar, ou seja, evitando-se a fragmentação do conhecimento e a dissociação da teoria com a prática. Pois, mais do que a formação inicial
do professor, o que se deve ter em mente é o perfil do profissional, tendo em vistas os desafios e objetivos da implementação e desenvolvimento
do componente curricular de empreendedorismo.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
No âmbito dos encaminhamentos metodológicos para desenvolver os conteúdos de Empreendedorismo existem diversas possibilidades.
Cabe aos professores elegerem a estratégia mais adequada à realidade de seus estudantes e ao contexto em que a instituição escolar estiver
inserida, priorizando aplicações práticas em uma dinâmica de aprendizagem ativa.
119

As aulas devem promover atividades lúdicas, que possibilitem o desenvolvimento da capacidade de compreender a importância da atitude
observadora e inovadora. O estudante será levado ao autoconhecimento e sua relação com a coletividade, à tomada de decisões e à participação
em situações onde possa assumir riscos calculados. É importante assinalar que as ações que encaminham o empreendedorismo em sala de aula
envolvem situações de aprendizagem com foco no caráter formativo, considerando a etapa na qual os estudantes estão inseridos.
As aulas podem ser iniciadas por meio da problematização de questões relacionadas à atualidade e que possuam uma contextualização
com a realidade local dos estudantes. De acordo com o conteúdo que for abordado, o professor deve buscar situações cotidianas em artigo de
jornais, vídeos, músicas e na mídia em geral.
Deve-se evitar aulas demasiadamente teóricas, que não envolvam o protagonismo dos estudantes. A problematização é uma das formas de
demonstrar a relevância prática do tema abordado, sem desconsiderar os conhecimentos prévios que os estudantes possuem sobre o assunto.
Como afirma Maciozek, tal abordagem não nega a importância da busca do conhecimento teórico na escola, mas evita a desvinculação da teoria
com o mundo vivido. (MACIOZEK, 2009).
Podemos definir a problematização como uma mobilização para o conhecimento e o desenvolvimento de habilidades para a atitude
empreendedora. Nela, além do professor identificar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o assunto, também provoca
questionamentos que podem instigá-los a desenvolver a vontade de aprender e se interessar pela aula.
Depois desse primeiro momento, o professor pode propor atividades práticas de investigação, que levem os educandos a procurar soluções
e possíveis respostas para os problemas apresentados na mobilização inicial. Essas atividades podem ser realizadas nos laboratórios de
informática, na biblioteca ou em aulas de campo e visitas guiadas, colocando os estudantes em pesquisa/ação e instrumentalizando os mesmos
para a produção de conhecimento e a ressignificação de conceitos.

AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem e, como definida na legislação, deve ser contínua e cumulativa,
permitindo que tanto professor como estudante identifiquem o grau de compreensão e apropriação de conceitos e práticas trabalhados, bem como
das atitudes e habilidades desenvolvidas.
120

No caso das aprendizagens propostas pelo componente curricular Empreendedorismo, o principal objetivo da avaliação é que tanto o
estudante quanto o professor possam acompanhar o percurso formativo, definindo ações para avançar ou retomar processos de ensino.
Os instrumentos que o professor utiliza para avaliar devem ser selecionados considerando as características do conhecimento e os critérios
implícitos nos objetivos estabelecidos para os estudantes.
A avaliação das atividades sobre Empreendedorismo deve ser pensada como uma forma de analisar os avanços e necessidades dos
estudantes acerca da compreensão do tema.
A atuação do professor, ao proceder a avaliação desse componente, deve se dar de forma diagnóstica, contínua, processual e sistemática.
Tanto os registros dos docentes, quanto às produções dos estudantes servem como subsídios para analisar as práticas pedagógicas,
compreendidas como instrumento de aprendizagem que permitem a retomada e reorganização do processo de ensino.
Nesse sentido, sugere-se a utilização de instrumentos como: relatórios, portfólio, elaboração de ambientes virtuais coletivos, autoavaliação,
entrevistas, trabalhos em grupo, entre outros instrumentos que possam mensurar e indicar como o processo está se desenvolvendo. A proposição
de um projeto coletivo a ser desenvolvido ao longo do ano letivo é também uma possibilidade.
Além de critérios e instrumentos que permitam acompanhar o desenvolvimento dos estudantes em um movimento de observação e
feedback, é importante o envolvimento dos próprios estudantes para que possam diagnosticar os pontos onde podem melhorar e aqueles nos
quais já avançaram.

SUGESTÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS


Os recursos didáticos a serem utilizados pelo componente Empreendedorismo precisam ser coerentes com os encaminhamentos
metodológicos, cujo propósito é ter o estudante como protagonista do processo de aprendizagem e que contribua para que ele possa sonhar e
compreender que empreender e realizar seus anseios fazem parte de processos que exigem flexibilidade, dinamismo, planejamento e avaliação
constante.
Assim, para realização dessas atividades sugere-se:
● Laboratório de Informática;
121

● Recursos audiovisuais (vídeo, música etc;


● Cartolinas, papel sulfite e canetinhas;
● Flip chart;
● Tablet e Celulares.
Embora aqui tenham sido apresentadas algumas possibilidades de recursos didáticos, o professor pode inovar e adaptar aos seus planos
de aula uma infinidade de recursos de acordo com seus objetivos e a realidade, na qual está inserido.

SAÚDE NA ESCOLA

APRESENTAÇÃO
O Programa Saúde na Escola (PSE) visa contribuir para o pleno desenvolvimento dos estudantes rede pública de ensino da educação
básica, por meio do fortalecimento de ações que integram as áreas de Saúde e Educação no enfrentamento de vulnerabilidades, na ampliação do
acesso aos serviços de saúde, na melhoria da qualidade de vida e no apoio ao processo formativo dos profissionais de saúde e educação.
As ações do PSE, em todas as dimensões, devem estar inseridas no projeto pedagógico da escola, levando-se em consideração o respeito à
competência político-executiva dos estados e municípios, à diversidade sociocultural das diferentes regiões do País e à autonomia dos educadores
e das equipes pedagógicas.
É essencial o apoio dos gestores estaduais e municipais das áreas de educação e saúde, pois trata-se de um processo intersetorial que
busca melhorar a saúde dos educandos, reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde, além de lançar luz
sobre os compromissos e pactos estabelecidos por ambos os setores.

JUSTIFICATIVA
122

Para o PSE, a escola é vista de forma integral e como dispositivo social de relação familiar e comunitária. Por isso, o município que aderir
ao Programa precisa reconhecer que a escola deve ser inserida na rede de Atenção Primária à Saúde (APS), pois a atenção à saúde do estudante
não pode ser encerrada na escola. O território é o grande espaço de produção da saúde.
Assim, o PSE busca promover a integração das diretrizes da Saúde e da Educação para melhoria da qualidade de vida dos estudantes
brasileiros e da comunidade onde estão inseridos.

DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
O Programa possui adesão bienal, ou seja, terá um ciclo de 2 anos de vigência. Isso significa que o município pactua um determinado
número de escolas, estudantes e ações a serem realizadas por um período de 2 anos. Ao final de cada ano do ciclo, a gestão federal informa o
balanço do monitoramento realizado a partir das informações registradas, enviadas e validadas no Sistema de Informação em Saúde para a
Atenção Básica (SISAB).
A definição do SISAB como único sistema para registro das informações tem três motivações: 1. Simplificar o processo de registro; 2.
Garantir que todas as ações do PSE sejam registradas no banco do sistema nacional para monitoramento da APS; e 3. Permitir o
acompanhamento dos encaminhamentos, diminuindo as chances de não acompanhamento do estudante que foi atendido no PSE e/ou da APS.
Nesse sentido, é essencial o registro do número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) ou do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) dos
participantes das atividades coletivas, principalmente nos campos ‘Atendimento em Grupo’ e ‘Avaliação/Procedimento Coletivo’ da Ficha de
Atividade Coletiva do e-SUS, para favorecer o acompanhamento mencionado.
Todas as informações lançadas no e-SUS no ano devem ser monitoradas pelos gestores do PSE, nas três esferas de gestão: municipal,
estadual e federal. Para que as ações realizadas durante esse período serem contabilizadas, é necessário o registro correto do número INEP das
escolas nas quais foram realizadas essas ações, ainda que o CNS e CPF dos estudantes não tenha sido registrado para todas as ações.
É importante atentar que é essencial uma gestão compartilhada no planejamento e na execução das ações, de forma a atender às
necessidades e às demandas locais. As decisões devem ser realizadas coletivamente, via Grupos de Trabalho Intersetoriais (GTIs), que deve
utilizar as análises e avaliações construídas intersetorialmente. Esse planejamento local deve considerar que todas as escolas pactuadas na
adesão, e a maior quantidade possível de estudantes pactuados, deverão ser contempladas com as ações do PSE.
123

Deve-se considerar que, conforme o Art. 12 da Portaria n° 1.055/2017, o cálculo do incentivo financeiro do segundo ano do ciclo do PSE a
ser repassado para o Distrito Federal e municípios levará em conta a realização das ações pactuadas na adesão e monitoradas pela gestão
federal, ou seja, o desempenho do município na execução das ações implica no repasse do recurso de incentivo do PSE.

AÇÕES DO PSE
As ações a serem realizadas são pactuadas, em conjunto, no momento da adesão. Não é possível alterar ou excluir nenhuma dessas ações
ao longo do ciclo. Porém, se a partir do diagnóstico local a gestão do município definir que outras ações adicionais devem ser realizadas, essas
poderão ser informadas na plataforma e-Gestor APS em campo aberto no processo de adesão. As ações do PSE para este ciclo são:
I. Saúde Ambiental;
II. Promoção da atividade física;
III. Alimentação saudável e prevenção da obesidade;
IV. Promoção da cultura de paz e direitos humanos;
V. Prevenção das violências e dos acidentes;
VI. Prevenção de doenças negligenciadas;
VII. Verificação da situação vacinal;
VIII. Saúde sexual e reprodutiva e prevenção do HIV/IST;
IX. Prevenção ao uso de álcool, tabaco, e outras drogas;
X. Saúde bucal;
XI. Saúde auditiva;
XII. Saúde ocular; e
XIII. Prevenção à Covid-19.
124

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PSE


É uma atribuição comum a todos os gestores do PSE realizar atividades de monitoramento e avaliação, assim, os dados devem ser
analisados conjuntamente pelos representantes dos GTIs.
Atualmente o monitoramento do PSE será realizado a partir dos registros enviados e validados no SISAB. A seguir, serão apresentadas as
orientações de registro e monitoramento.
É importante salientar que todas as ações do PSE devem ser planejadas conjuntamente entre Saúde e Educação. Quando não houver
possibilidade de participação de uma equipe da saúde ou mesmo de profissionais de educação, a ação pode ser desenvolvida, pois já fará parte
de um planejamento conjunto.
A Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN) causada pelo novo coronavírus impactou sobremaneira as ofertas
educacionais presenciais e demandou a adoção de ofertas educacionais remotas ou híbridas. Dessa forma, entende-se que as atividades do PSE
também são passíveis de adaptação para essa nova realidade. Assim, as equipes deverão realizar ações do Programa de maneira remota e
registrar as atividades na Ficha de Atividade Coletiva do e-SUS como de costume, uma vez que o sistema não dispõe de campos específicos para
essa modalidade.
As mesmas orientações no tocante à realização e preenchimento das atividades coletivas à distância também se aplicam ao Programa
Crescer Saudável, cujo detalhamento encontra-se disponível no Instrutivo do Programa Ciclo 2021/22, a ser disponibilizado pela Coordenação-
Geral de Alimentação e Nutrição.
Ressalta-se a necessidade de ter especial atenção para a qualidade dessas ofertas, visto que atividades remotas também devem prever o
acesso a informações e a formação de diálogos na construção de hábitos de vida mais saudáveis.

REGISTRO DAS AÇÕES


Todas as informações das ações do Programa devem ser inseridas por meio da Ficha de Atividade Coletiva (Anexo I) do e-SUS. Este e
outros materiais do e-SUS referentes ao preenchimento da Ficha de Atividade Coletiva estão disponíveis em: https://aps.saude.gov.br/ape/esus.
125

A ficha impressa pode ser utilizada no dia a dia das atividades nas escolas, e quaisquer profissionais podem fazer as marcações, porém a
inserção dos dados no sistema e-SUS deve ser realizada por um profissional de saúde com acesso ao sistema.
Os municípios que utilizam a estratégia e-SUS podem inserir as informações no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), versão 4.1, ou no
aplicativo e-SUS APS Atividade Coletiva, versão 1.3. Já os municípios que utilizam sistema próprio devem adequar o envio dos dados ao SISAB
para que haja compatibilidade com a versão 3.2 da Ficha de Atividade Coletiva.
126

PROPOSTA

PEDAGÓGICACURRICULA
R2021
127

ARTE

Dimensão Histórica da disciplina

A dimensão artística é fruto de uma relação específica do ser humano com o mundo e o conhecimento. Essa relação é materializada
pela e na obra de arte, que “é parte integrante da realidade social, é elemento da estrutura de tal sociedade e expressão da produtividade social
e espiritual do homem”. A obra de arte é constituída pela razão, pelos sentidos e pela transcendência da própria condição humana.
O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva
fundamental da dimensão artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente,
transcende-o, pois o objeto criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social”.
Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental para a educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do
conhecimento historicamente produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de
criação. Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos, inerente à dimensão artística, tem uma direta relação com a produção do
conhecimento nas diversas disciplinas.
Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para a superação da condição de alienação e repressão à qual os
sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo
entre as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho pedagógico. Por isso, essa dimensão do conhecimento deve ser
entendida para além da disciplina de Arte, bem como as dimensões filosófica e científica não se referem exclusivamente à disciplina de Filosofia
e às disciplinas científicas. Essas dimensões do conhecimento constituem parte fundamental dos conteúdos nas disciplinas do currículo da
Educação Básica.
O contato com a arte promove conhecimento, reflexão e fruição de manifestações artísticas culturais diversas, levando os estudantes
a entenderem a realidade e a realizarem novas interpretações desta, por meio de suas expressões. Desse modo, a escola pode contribuir para
128

que eles construam identidades plurais, menos fechadas em círculos restritos de referência e para a formação de sujeitos atuantes diante da
sociedade.
A arte tem o objetivo contribuir para a percepção do mundo e construção de uma sociedade igualitária, democrática e inclusiva.
105
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de
diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar
a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

Pesquisar, compreender, identificar e produzir trabalhos em artes visuais a partir de obras


de artistas locais (cultura afro-brasileira e indígena).

(EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no


Artes Visuais Contextos e práticas
tempo e no espaço.

Identificar e apreciar diferentes estilos visuais considerando a realidade local dos povos do
campo, indígenas, africanos, entre outros, bem como seus saberes e sua cultura.

(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se


integram às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas
(capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas,
musicais etc.

Pesquisar e apreciar a linguagem audiovisual (animações, capas de livro, stop motion).


(EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha,
forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação
de diferentes produções artísticas.
Artes Visuais Elementos da linguagem

Identificar nas imagens, os elementos formadores das diferentes produções artísticas em


Artes Visuais.
(EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística
(desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
UNIDADE
instalação, vídeo, fotografia, performance etc.).
TEMÁTICA Materialidades
106

Conhecer e apropriar-se, de maneira teórica e prática, de técnicas e materiais diversos,


em diferentes suportes e ferramentas, contextualizando o seu uso na história da arte.

Artes Visuais

Artes Visuais

UNIDADE
TEMÁTICA
Dança
107

Dança
Artes Visuais

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

(EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do


movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios,
por meio de fundamentação teórica e prática.

Participar de dinâmicas de improvisação nas atividades de dança, individual e/ou


coletivamente.

(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de


dança de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a
composição de danças autorais, individualmente e em grupo.

Realizar brincadeiras antigas e atuais de diferentes matrizes estéticas como ponto de


partida para a composição em dança.
Dança Processos de criação
108
(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação,
cenário, trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para
composição cênica e apresentação coreográfica.

Experimentar a dança teatro, contemplando os elementos da linguagem da dança e do


teatro, entendendo que desta forma, as quatro linguagens artísticas estarão presentes.

(EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na


escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.

Relatar e analisar as experiências em dança, ampliando a capacidade de observação e


integração.

ARTE – 6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções
da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas
musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.

Analisar e identificar a paisagem sonora na vida cotidiana.

Apreciar e identificar características da música popular

brasileira.

(EF69AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos


culturais de circulação da música e do conhecimento musical.

Música Contextos e práticas (EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e
gêneros musicais.

Relacionar músicos estrangeiros e regionais, o período ao qual pertencem, ressaltando e


explorando os ritmos e identificando os instrumentos musicais.

(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no


tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
musical.

Analisar a estrutura e organização musical em diferentes períodos históricos.


(EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura,
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos (games
e plataformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musicais.

Explorar ludicamente fontes e materiais sonoros em práticas de composição/criação,


execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e características de recursos
Música Elementos da linguagem musicais diversos.
Analisar e identificar os elementos da linguagem musical das civilizações indígenas,
africanas e afro-brasileiras por meio de jogos e canções.

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF69AR24) Reconhecer, e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e
estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção,
divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.

Identificar os elementos do teatro, a organização e estruturação teatral, compreender a


composição da formação teatral (ator, texto e público),

Teatro Contextos e práticas


(EF69AR25) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos e contextualizando-os no
tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
teatral.

Entender espaço físico (palco), texto e gêneros (dramaturgia, personagens) das artes
cênicas.

Identificar e analisar os gêneros diferentes tipos de personagens, suas características e o


processo de construção, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação estética teatral.
(EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos
Teatro Elementos da linguagem acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e
reconhecer seus vocabulários.
(EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o
acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.

(EF69AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os


limites e desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
Experimentar e analisar a composição da formação teatral como enredo, roteiro, espaço
cênico etc.

Teatro Processos de criação


(EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de
maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico, com base em temas
de modo individual, coletivo e colaborativo.

(EF69AR30). Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos


dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando
personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o espectador.
112
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de
diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar
a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

Pesquisar, compreender e identificar as formas distintas das artes visuais, em obras de


artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes movimentos e períodos. Perceber os
modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura paranaense

Artes Visuais Contextos e práticas (EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no
tempo e no espaço.

Pesquisar e relacionar os estilos visuais com a realidade local.

(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se


integram às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas
(capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas,
musicais etc.

Pesquisar e identificar a linguagem visual utilizada em stop motion, ilustrações de textos e


filmes.
(EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha,
forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação

Artes Visuais Elementos da linguagem de diferentes produções artísticas.

Pesquisar elementos da linguagem visual de diferentes períodos artísticos.


(EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística
(desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
113
instalação, vídeo, fotografia, performance etc.).
Artes Visuais Materialidades
Conhecer e apropriar-se de maneira teórica e prática de técnicas e materiais diversos
(dobradura, escultura e modelagem), em diferentes suportes e ferramentas,
contextualizando o seu uso na história da arte.

ARTE 7º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


OBJETOS
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE
TEMÁTICA CONHECIMEN
TO
(EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em
temas ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo
uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.

Produzir trabalhos visuais individualmente desenvolvendo seu próprio processo de criação


na representação de períodos artísticos.

Artes Visuais Processos de criação (EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios
imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.

Produzir trabalhos visuais utilizando recursos convencionais.


(EF69AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador,
designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema
das artes visuais.
Artes Visuais Sistemas da linguagem
Compreender e identificar as categorias de produtor cultural e curador.
(EF69AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e
encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas
e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.

Dança Contextos e práticas


Conhecer diferentes estilos de dança, realizados em diferentes épocas, relacionando-os e
ampliando as possibilidades de interação.
(EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do
movimento dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da
dança em sua história tradicional e contemporânea.

Analisar as diferentes formas de se pensar a dança (em diferentes períodos históricos),


estimulando a pesquisa com o objetivo de explorar possibilidades e novas formas de
114
expressão através do movimento corporal.

Dança Elementos da linguagem (EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência
e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o
movimento dançado.

Investigar e explorar elementos que formam as danças folclóricas paranaenses.


OBJETOS
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE
TEMÁTICA
CONHECIMEN
TO
(EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do
Processos de criação
movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
Dança

Participar de dinâmicas de improvisação nas atividades de dança, individuais e/ou coletivas.

(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de


dança de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a
composição de danças autorais, individualmente e em grupo.

Pesquisar brincadeiras e jogos antigos com seus familiares e realizar, a partir deles, uma
nova composição que poderá ser coletiva.

(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação,


cenário, trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para
composição cênica e apresentação coreográfica.

Experimentar a dança teatro a partir dos elementos: Movimento corporal, Tempo e


Espaço, referenciando os Períodos da Dança.

(EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na


escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.

Socializar experiências vivenciadas em dança, comparando suas semelhanças e


115
diferenças, para que culmine em uma nova composição, realizada coletivamente.
OBJETOS
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE
TEMÁTICA CONHECIMEN
TO
Música Contextos e práticas (EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções
da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas
musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.
Apreciar composições a partir de sons do cotidiano – paisagem

sonora. Identificar os elementos da linguagem musical.

Utilizar as técnicas: vocal, instrumental e mista.


Identificar e estabelecer relações com a música de diferentes povos, como por
exemplo: indígenas, africanos.
(EF69AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos
culturais de circulação da música e do conhecimento musical.
Identificar produções musicais nas mídias – (TV)

Analisar e identificar a música na indústria cultural.

Reconhecer e estabelecer conexões com músicas nos diferentes espaços de divulgação de


práticas artísticas: museu, biblioteca, internet, patrimônio cultural, entre outros.
Reconhecer os elementos do som e da música.
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e
gêneros musicais.
Reconhecer os diferentes modos de produzir música.

Identificar os gêneros musicais.

Pesquisar e trabalhar com os artistas locais.


OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no
116
tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
Música Contextos e práticas musical.

Identificar músicas que utilizem recursos alternativos (não convencionais).

Analisar e identificar características dos elementos da música – ritmo, melodia, harmonia.

(EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura,


intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos (games
e plataformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musicais.

Música Elementos da linguagem Identificar, em uma composição, os elementos da linguagem musical e os elementos da
música.

Produzir e executar composições com instrumentos de percussão construídos a partir de


materiais alternativos.

(EF69AR21) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de


composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e
características de instrumentos musicais diversos.

Música Materialidades
Identificar técnicas musicais: vocal, instrumental e mista nas diferentes formas

musicais. Reconhecer as famílias dos instrumentos musicais.


(EF69AR22) Explorar e identificar diferentes formas de registro musical (notação
musical tradicional, partituras criativas e procedimentos da música contemporânea),

Música Notação e registro musical. bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual.

Analisar e identificar, escalas musicais e improvisação.

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
117
(EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas
sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos
ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais
de maneira individual, coletiva e colaborativa.
Música Processos de criação

Perceber os modos de produzir música dos diferentes povos: gêneros, técnicas.

Compor individual e coletivamente músicas utilizando recursos alternativos.

(EF69AR24) Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e


estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção,
divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.

Reconhecer e apreciar trabalhos como teatro de rua, direto e indireto, diferentes espaços
para a produção teatral, compreender o funcionamento do teatro e sua relação com as
Teatro Contextos e práticas
formas artísticas populares e o cotidiano do estudante.

(EF69AR25) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no


tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
teatral.

Conhecer movimentos teatrais e períodos marcantes na história do Teatro brasileiro.

(EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos


acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e
Teatro Elementos da linguagem reconhecer seus vocabulários.

Aperfeiçoar, por meio da prática teatral, o conhecimento dos personagens, ação e espaço.
118

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

(EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o


acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.

(EF69AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os


limites e desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.

Conhecer o processo de composição teatral e suas técnicas.


Teatro Processos de criação

(EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de


maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico.

(EF69AR30). Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos


dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando
personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o espectador.

Conhecer e praticar técnicas do teatro de rua e de arena.

ARTE 8º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
119

(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais


tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de
diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar
a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no
tempo e no espaço.

Artes Visuais Contextos e práticas Compreender trabalhos artísticos produzidos por artistas paranaenses.
(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se
integram às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas
(capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas,
musicais etc.
Relacionar aspectos da linguagem visual nas diferentes mídias (TV e cinema).

(EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha,


forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação
de diferentes produções artísticas.

Artes Visuais Elementos da linguagem


Analisar e compreender a utilização dos elementos constitutivos das artes visuais (pintura,
escultura) em diferentes períodos artísticos.

(EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística


(desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
instalação, vídeo, fotografia, performance etc.).
Artes Visuais Materialidades
Conhecer e apropriar-se de maneira teórica e prática de técnicas e materiais
diversos(fotografia e vídeo), em diferentes suportes e ferramentas, contextualizando o seu
uso na história da arte.

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA
TO
120
(EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas
ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.

Produzir trabalhos visuais coletivamente, utilizando recursos alternativos a partir de


artistas brasileiros.

(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios


Artes Visuais Processos de criação
imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.

Produzir trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias por meio da análise crítica e
rodas de conversa.
(EF69AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador,
designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema
das artes visuais.
Artes Visuais Sistemas da linguagem

Compreender e identificar as categorias de designer e artista gráfico.


(EF69AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e
encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas
e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.

Perceber os modos de fazer dança, por meio de diferentes


Dança Contextos e práticas
mídias. Conhecer teorias da dança de palco e em diferentes

mídias.
(EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do
movimento dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da
dança em sua história tradicional e contemporânea.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

(EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência


Dança Elementos da linguagem e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o
movimento dançado.

Experimentar uma maior consciência corporal investigando as possibilidades de cada


corpo, afim de valorizar as individualidades.

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA
TO
121
(EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do
Dança Processos de criação
movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.

Manipular sequências coreográficas pré-elaboradas através de alterações nos planos,


níveis, velocidades e repetições.

(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de


dança de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a
composição de danças autorais, individualmente e em grupo.

(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação,


cenário, trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para
composição cênica e apresentação coreográfica.

Experimentar a dança teatro utilizando os elementos: movimento corporal, tempo e


espaço, referenciando os períodos da dança.

(EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na


escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.

Realizar e diagnosticar na comunidade, experiências em dança.

OBJETOS
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE
TEMÁTICA CONHECIMEN
TO
122
(EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções
da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas
musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.
Identificar, por meio de apreciação musical, os elementos do som e da música.

Praticar técnica vocal, instrumental e mista.

Música Contextos e práticas Ouvir, conhecer e apreciar sons produzidos pelo corpo e/ou com instrumentos não
convencionais.
Identificar a música de diferentes povos (indígenas, africanos, etc.); estabelecer relações
entre elas entendendo o papel da música em cada período histórico e artístico.
Compreensão da música como fator de transformação social.

(EF69AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos


culturais de circulação da música e do conhecimento musical.
Identificar produções musicais nas mídias – (rádio).
Analisar e identificar a música na indústria cultural e a influência da mídia nos hábitos,
valores e atitudes.
Conhecer a música nos diferentes espaços de divulgação de práticas artísticas:
museu, biblioteca, internet, patrimônio cultural, entre outros.

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
123
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e
gêneros musicais.
Música Estabelecer relações entre os ritmos produzidos por brasileiros e estrangeiros.
Contextos e práticas Entender a função da música engajada e da música na indústria cultural.

(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no


tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
musical.

Pesquisar e identificar (ludicamente) músicas que utilizam recursos tecnológicos.

Conhecer, por meio da pesquisa e da apreciação, a música produzida por diferentes


povos, os instrumentos e os ritmos por eles utilizados.

Identificar a música produzida no Século XX, a minimalista e a eletrônica, hip hop, reggae
entre outros.
(EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura,
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos (games
e plataformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musicais.

Conhecer e explorar diferentes composições, por meio de recursos digitais, enfocando a


Música Elementos da linguagem música minimalista e eletrônica e os gêneros musicais.

Produzir diferentes composições, por meio de recursos digitais, e alternativos dentro da


indústria cultural.
(EF69AR21) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de
composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e
características de instrumentos musicais diversos.

Identificar técnicas musicais: vocal, instrumental e mista nas diferentes formas musicais –
Música Materialidades recursos tecnológicos, mídias.

Produzir e executar composições rítmicas, melódicas e harmônicas com instrumentos


convencionais e não convencionais.

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
124
(EF69AR22) Explorar e identificar diferentes formas de registro musical (notação
musical tradicional, partituras criativas e procedimentos da música contemporânea),
bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual.
Música Notação e registro musical.
Apreciar e compor registros de partituras convencionais e não convencionais.

Reconhecer os modos de produzir música dos diferentes povos, bem como sua função
social.
(EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas
sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos
ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais
de maneira individual, coletiva e colaborativa.

Música Processos de criação Produzir sons utilizando materiais diversos, para elaboração de sonoplastia.

Compor músicas, individual e/ou coletivamente, utilizando percussão corporal.

(EF69AR24) Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e


estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção,
divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.

Apreciar e reconhecer os distintos modos de produção teatral, sua utilização nas diferentes
mídias, considerando a influência dos recursos tecnológicos no processo teatral.

(EF69AR25) Identificar e analisar estilos cênicos, contextualizando-os no tempo e


no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
Teatro Contextos e práticas

Perceber modos de fazer teatro, através de diferentes

mídias. Conhecer teorias da representação no teatro e

mídias.

Produzir de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentes formas de representação no Teatro e nas mídias, sua função
social e ideológica de veiculação e consumo.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

(EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos


acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e
Teatro Elementos da linguagem reconhecer seus vocabulários.

Aprofundar o conhecimento de cada um dos elementos do Teatro.

(EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o


acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.

Perceber os diferentes modos de fazer teatro e sua função social na sociedade


contemporânea.

(EF69AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os


limites e desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
Teatro Processos de criação

(EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de


maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico.

(EF69AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos


dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando
personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o espectador.
ARTE 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais


tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de
diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar
a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

Identificar e analisar diferentes modos de produção artística em diferentes épocas.

(EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no


Artes Visuais Contextos e práticas
tempo e no espaço.

Relacionar diferentes estilos visuais produzidos por artistas brasileiros contemporâneos.

(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se


integram às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas
(capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas,
musicais etc.

Perceber e analisar a relação entre as linguagens artísticas (visuais, dança, música, teatro).

(EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha,


forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação
de diferentes produções artísticas.
Artes Visuais Elementos da linguagem
Identificar os elementos da linguagem visual utilizados em produções artísticas
contemporâneas.

(EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística


(desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
Artes Visuais Materialidades instalação, vídeo, fotografia, performance etc.).

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em
temas ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo
uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e -digitais.

Produzir trabalhos visuais colaborativos utilizando recursos digitais.


Artes Visuais Processos de criação

(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios


imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.

Produzir trabalhos visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.


(EF69AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador,
designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema
Artes Visuais Sistemas da linguagem das artes visuais.

Compreender e identificar a categoria de artista digital.


(EF69AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e
encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas
e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.

Dança Contextos e práticas


Compreender a dança com um fator de transformação social.

Explorar elementos constitutivos do movimento de dança, abordando, criticamente, o


desenvolvimento das formas de pensar a dança em sua história tradicional e
contemporânea.
(EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do
movimento dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da
dança em sua história tradicional e contemporânea.

(EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência


Dança Elementos da linguagem
e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o
movimento dançado.

Ampliar a percepção e conscientização corporal por meio da pesquisa e experimentação


em dança.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA
TO
(EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do
movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.

Manipular sequências coreográficas pré-elaboradas através de alterações nos planos,


níveis, velocidades e repetições.

(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de


dança de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a
composição de danças autorais, individualmente e em grupo.

Reconhecer e utilizar os elementos da linguagem da dança em suas composições,


utilizando como referência os conteúdos estudados, em seu processo de criação em
dança.

(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação,


cenário, trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para
composição cênica e apresentação coreográfica.

Dança Processos de criação Realizar composições coreográficas com base em danças Brasileiras a partir dos
elementos da linguagem artística da dança.

(EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na


escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.

Compor sequência coreográfica, individual e coletivamente, oportunizando a participação


dos diferentes corpos.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA
TO
(EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções
da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas
musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.

Perceber a função social e ideológica da música dos diferentes

povos. Apreciar gêneros musicais urbanos... RAP (cultura hip-hop).

Explorar e apreciar a música engajada, música popular brasileira e a música


contemporânea, entendendo o processo de produção e execução, considerando a época e
as influências políticas e culturais.

(EF69AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos


culturais de circulação da música e do conhecimento musical.

Identificar produções musicais nas mídias – (cinema e internet).

Música Contextos e práticas Explorar e apreciar a música engajada, música popular brasileira, entendendo o processo
de produção e execução, considerando a época e as influências políticas e culturais.

Entender e vivenciar a função da música nos diferentes espaços de divulgação de práticas


artísticas: museu, biblioteca, internet, patrimônio cultural, entre outros, destacando suas
vivências regionais.

Conhecer a história do Rádio, da TV, da MPB com seus movimentos e gêneros

musicais. Conhecer os elementos musicais: melodia, harmonia e ritmo.

Reconhecer a MPB – samba, choro, entre outros.


OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e
gêneros musicais.

Analisar e identificar características de gêneros e estilos musicais.

Comparar os gêneros folclórico, indígena e popular (músicos brasileiros e paranaenses)

Música Contextos e práticas Apreciar e registrar os gêneros musicais.

(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no


tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
musical.

Apreciar composições musicais contemporâneas reconhecendo os elementos da linguagem


musical (melodia, harmonia e ritmo) e os estilos musicais.

(EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura,


intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos (games
e plataformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de composição/criação,
Música Elementos da linguagem execução e apreciação musicais.

Identificar, na música, os elementos da linguagem musical e a forma como se organizam


numa composição contemporânea, tecno e/ou eletrônica.

(EF69AR21) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de


composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e
características de instrumentos musicais diversos.

Compor trabalhos utilizando elementos musicais, recursos tecnológicos, e alternativos.


Música Materialidades

Produzir e executar composições rítmicas, melódicas e harmônicas com instrumentos


convencionais e não convencionais.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA
TO
(EF69AR22) Explorar e identificar diferentes formas de registro musical (notação
musical tradicional, partituras criativas e procedimentos da música contemporânea),
bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual.

Música Notação e registro musical.


Apreciar e compor registros de partituras convencionais e não convencionais.

Explorar a música eletrônica, música contemporânea em seus diferentes suportes e


timbres.
(EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas
sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos
ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais
de maneira individual, coletiva e colaborativa.

Música Processos de criação Reconhecer e analisar os modos de produzir música dos diferentes povos: gêneros,
técnicas, elementos constitutivos, função social e de consumo.

Compor (explorar) individual e coletivamente músicas para diferentes mídias.

Apreciar obras e compor com a técnica da improvisação.


(EF69AR24) Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e
estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção,
divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.

Compreender a influência do Teatro na sociedade contemporânea, sua práxis ideológica e


política, sua função formadora e seu espaço na construção de nossa cultura.

Teatro Contextos e práticas Reconhecer e apreciar a arte teatral de grupos locais e Paranaenses.

(EF69AR25) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no


tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
teatral.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação
nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

(EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos


acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e
reconhecer seus vocabulários.

Teatro Elementos da linguagem


Aprofundar o conhecimento dos personagens, ação e espaço.

Proporcionar apreciações de peças teatrais, bem como de espaços físicos destinados à


apresentações teatrais com o objetivo de instigar a apreciação da estética teatral.

(EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o


acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.

Proporcionar a criação, improvisação de práticas criativas no que tange os diferentes tipos


de espaço.

(EF69AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os


limites e desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.

Experimentar as diferentes técnicas teatrais como monólogo, jogos teatrais, direção,

Teatro Processos de criação leitura dramática e ensaio.

(EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais, e vocais de


maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico.

Experimentar diferentes modos de fazer Teatro, suas construções corporais e vocais para
representação em espaços tecnológicos e em mídias diversas.
(EF69AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos
dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando
personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o espectador.
131

OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE
CONHECIMEN
APRENDIZAGEM
TO
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida
Artes Integradas: 6.º, social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
Contextos e práticas
7.º, 8.º, 9.º Anos6
Estabelecer relações entre as produções artísticas e as diferentes dimensões
humanas: social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais
Artes Integradas: 6.º,
Processos de criação entre diversas linguagens artísticas.
7.º, 8.º, 9.º Anos
Compreender e produzir trabalhos criativos relativos às diferentes linguagens artísticas.

Artes Integradas: 6.º, (EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística,
Matrizes estéticas e culturais. problematizando as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte
7.º, 8.º, 9.º Anos
(arte, artesanato, folclore, design etc.).

(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de


culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas,
Artes Integradas: 6.º,
africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de
Patrimônio cultural
7.º, 8.º, 9.º Anos vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Resgatar a cultura local, reconstruindo conceitos e costumes, de forma a evidenciar sua


importância.

(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para


Artes Integradas: 6.º, acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios
Arte e tecnologia
7.º, 8.º, 9.º Anos artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.

Compreender, utilizar e apropriar-se de diferentes instrumentos tecnológicos.


165

Estratégias de Ensino

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas, como, por que e o que será trabalhado,
tomando-se a escola como espaço de conhecimento. Dessa forma, devem - se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três
momentos da organização pedagógica:
• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para
formar conceitos artísticos
• Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte

• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte .
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades,
em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

Artes Visuais

Sugere-se para a prática pedagógica, que o professor aborde, além da produção pictórica de conhecimento universal e
artistas consagrados, também formas e imagens de diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas.
O cinema, televisão, vídeoclipe e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma
referência fundamental, compostas por imagens bidimensionais e tridimensionais. Por isso, sugere-se que a prática pedagógica parta
da análise e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de composição em Artes Visuais, tais como:

• imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda visual;


166
• imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas Os conteúdos devem estar relacionados
com a realidade do aluno e do seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais
da região, bem como outras produções de caráter universal.

Dança

Para o ensino da Dança na escola, é fundamental buscar no encaminhamento das

aulas a relação dos conteúdos próprios da dança com os elementos culturais que a compõem. É necessário rever as abordagens
presentes e modificar a ideia de que a Dança aparece somente como meio ou recurso “para relaxar’, ‘para soltar .
Os elementos formais da dança, nestas diretrizes, são:
• movimento corporal: o movimento do corpo ou de parte dele num determinado tempo e espaço;
• espaço: é onde os movimentos acontecem, com utilização total ou parcial do espaço;

• tempo: caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração).

Música

Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de ouvir os

sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus elementos formadores, as variações e as maneiras como esses
sons são distribuídos e organizados em uma composição musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se
organiza.
A música é formada, basicamente, por som e ritmo e varia em gênero e estilo. O som é constituído por vários elementos que
apresentam diferentes características e podem ser analisados em uma composição musical ou em sons isolados. Os elementos
formais do som são: intensidade, altura, timbre, densidade e duração.
Como sugestão de encaminhamento metodológico, segue exemplo de como se trabalhar com um videoclipe:
1. apreciação e análise do videoclipe (música, imagem, representação, dança...), com ênfase na produção musical, observando a
organização dos elementos formais do som, da composição e de sua relação com os estilos e gêneros musicais;
167
2. seleção de músicas de vários gêneros para compor outra trilha sonora para a mesma cena do videoclipe, observando se há
mudança no sentido da cena;

3. construção de instrumentos musicais, com vários tipos de materiais, para produçõesmusicais com diversos arranjos instrumentais e
vocais, compondo efeitos sonoros e música para o videoclipe;
4. registro de todo o material sonoro produzido pelos alunos, por meio de gravação em qualquer mídia disponível.

Teatro

Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo teatro na educação, destacam-se a: criatividade, socialização,
memorização e a coordenação, sendo o encaminhamento metodológico, proposto pelo professor, o momento para que o aluno os
exercite. Com o teatro, o educando tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros, experimentando o mundo sem correr risco.
Existem diversos encaminhamentos metodológicos possíveis para o ensino de teatro, no entanto se faz necessário proporcionar
momentos para teorizar, sentir e perceber e para o trabalho artístico, não o reduzindo a um mero fazer.
Uma possibilidade seria iniciar o trabalho com exercícios de relaxamento, aquecimento e com os elementos formais do teatro:
personagem – expressão vocal, gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição de texto literário
para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e outros exercícios cênicos (trabalho artístico).
O encaminhamento enfatiza o trabalho artístico, contudo, o professor não exclui a abordagem da teorização em arte como, por
exemplo, discutir os movimentos e períodos artísticos importantes da história do Teatro. Durante as aulas, torna-se interessante
solicitar aos alunos uma análise das diferentes formas de representação na televisão e no cinema, tais como: plano de imagens,
formas de expressão dos personagens, cenografia e sonoplastia (sentir e perceber).
Os conteúdos estruturantes devem ser tratados de forma orgânica, ou seja, mantendo as suas relações:
• elementos formais: personagem, ação e espaço cênico;

• composição: representação, cenografia;

• movimentos e períodos: história do teatro e as relações de tempo e espaço presentes no espaço cênico, atos,
cenografia, iluminação e música.
Na metodologia de ensino poderá ser trabalhado com o aluno o conceito de teatro como uma forma artística que aprofunda e
transforma sua visão de mundo, sob a perspectiva de que o ato de dramatizar é uma construção social do homem em seu processo de
168
desenvolvimento.Esse encaminhamento pode ser iniciado pelo enredo, em cujo conteúdo estão presentes, por meio de metáforas, as
relações humanas, dramatizadas por atores ou bonecos, em falas e gestos ou mímicas.
O professor poderá partir de uma obra da literatura dramática universal, da literatura brasileira ou da oralidade (contos,
lendas, cantigas populares), uma letra de música, um recorte de jornal, uma fotografia ou pintura, os quais contêm temas sobre
situações relevantes do ser humano em sua relação consigo e com o outro. Devem ser consideradas a faixa etária e a realidade dos
alunos, para que possam questionar e reelaborar essas temáticas em peças cênicas.
Outra opção é iniciar pelo processo de construção da personagem. Na elaboração do seu perfil físico e simbólico (figurino,
adereço, suas ações, espaço, gestual, entonação), devem estar presentes a pesquisa, a exploração, a descoberta individual e coletiva
de temáticas e conceitos propostos pelo professor, para que se estimulem discussões acerca da condição humana em seus aspectos
sociais, culturais e históricos.
Na escola, as propostas do enredo e das ações das personagens podem ser valorizadas em espaços alternativos para a
cena, afora o anfiteatro e o salão nobre. Dessa maneira, locais inusitados como uma escadaria ou uma simples sala sem qualquer
móvel são transformadas em locais que reforçam a intenção da cena e/ou das personagens. Tais relações dão ênfase a um espaço
pensado como signo: um espaço cênico.
De maneira geral, no teatro, recomenda-se, no encaminhamento metodológico, o enfoque nos seguintes trabalhos com os
alunos:
• manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam, para que sistematizem com mais conhecimentos suas
próprias produções;
• produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação do professor e os recursos existentes na escola.

AVALIAÇÃO

O ato de avaliar é inerente ao ser humano, no qual o indivíduo reflete acerca das situações postas, fazendo um juízo de
qualidade sobre as mesmas no intuito de tomar uma decisão, tendo em vista a permanência ou modificação da situação apresentada.
169
No contexto escolar, o ato de avaliar é essencial, sendo o momento no qual o professor faz um diagnóstico sobre o processo de
ensino e define estratégias de como redimensionar esse processo, refletindo sobre sua prática pedagógica, promovendo a
aprendizagem dos estudantes e assegurando o direito universal de educação com qualidade, conforme descreve a DCNEB. A
Art. 47. A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação que norteia a relação professor- estudante-conhecimento-
vida em movimento, devendo ser

um ato reflexo de reconstrução da prática pedagógica avaliativa, premissa básica e fundamental para se questionar o educar,
transformando a mudança em ato, acima de tudo, político. (2013, p. 76)

Assim, o ato de avaliar, em seu contexto escolar, se dá de maneira diagnóstica, na qual a situação de aprendizagem é
analisada, tendo em vista a definição de encaminhamentos voltados para a apropriação do conhecimento; de forma contínua, pois
acontece a todo o momento do processo de ensino do professor e da aprendizagem do estudante; e de maneira formativa,
contribuindo para sua formação como sujeito crítico, situado como um ser histórico, cultural e social, enfatizando a importância do
processo.

Referências bibliográficas:

BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 2001. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional da
Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEM, DICEI,
2013.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional da Educação Básica.
Diretrizes curriculares para o ensino fundamental de 9 (nove) anos. p. 102-129. In: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica.
Brasília: MEC, SEM, DICEI, 2013. Disponível em: . Acesso em: 6 mar. 2018.
. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso
em: 6 mar. 2018.
DUARTE, Jr João. Entrevista concedida à Revista Contrapontos - Eletrônica, Vol. 12 - n. 3 - p. 362-367 / set-dez 2012.
FUSARI, M. F. R.; FERRAZ, M. H. C. T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992. HAMANN, M. Inês. Contaminação. Curitiba, Casa João
Turin, 2002. Catálogo de exposição. LEONTIEV, A. N. El desarrollo psíquico del niño em la edad preescolar. In: SHUARE, M. La psicologia evolutiva
170
y pedagogica em la URSS. Moscou: Editorial Progreso, 1987. Pg.57 MARTINS, Mirian Celeste Ferreira Dias. Didática do ensino de arte: a língua
mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 3. ed. e 5. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1983 e 1986.
AREYSON L. Os problemas da estética. São Paulo. Martins Fontes, 1989.

CIÊNCIAS

Dimensão histórica da disciplina

A introdução do ensino de ciência no Brasil passou a ter caráter obrigatório nos noves anos a partir de 1971 com a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação nº 5.692.
Atualmente, a presença da ciência e da tecnologia no cotidiano, vem interferindo no modo como os assuntos são abordados
sendo necessário que a escola oportunize formação e o acesso à cultura cientifico-tecnológica.
O ensino de ciências deve contemplar os elementos essenciais que identificam a trajetória dos conteúdos e objetivos de
aprendizagem, a influência do método científico no método de ensino e a relação da história e filosofia da ciência.
A área de Ciências da Natureza deve levar o aluno à compreensão de como a ciência e a tecnologia são produzidas, oferecer
oportunidades para a interpretação dos fenômenos naturais a fim de estabelecer relações dos seres humanos com o ambiente e com
a tecnologia, promovendo a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a levantar hipóteses e se apropriar dos fenômenos físicos e
químicos, sobre os seres vivos e as relações que estabelecem envolvendo a natureza e a tecnologia. (CORSINO, 2007).
O ensino de ciências deve assegurar aos estudantes do Ensino Fundamental o acesso ao conhecimento produzido e
sistematizado pela humanidade e aos procedimentos e estratégias de investigação científica por meio de atividades que mobilizem o
raciocínio e as atitudes cognitivas.
Neste sentido, é fundamental possibilitar ao estudante a vivência de situações de aprendizagem, para que possam: entender e
analisar o contexto vivenciado, propor problemas, levantar hipóteses, coletar dados, sistematizar o conhecimento por meio de
registros, elaborar conclusões e argumentos com base em evidências, desenvolver ações de intervenção na melhoria da
171
qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental, aplicando os conhecimentos adquiridos e apropriados por meio da ação
investigativa.
Portanto, o ensino de ciências possibilita ao estudante o acesso ao conhecimento cientifico através do letramento cientifico
permitindo ao mesmo dispor de conhecimentos para compreender o mundo natural, social e tecnológico permitindo amplas
formas de ver e compreender o meio, de maneira critica a partir do entendimento das relações existentes na realidade.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2017) os Objetos de Conhecimento e os Objetivos de
Aprendizagem dos anos finais do Ensino Fundamental estão organizados em 3 Unidades Temáticas: Matéria e energia, Vida e
evolução, Terra e Universo.
A articulação entre esses elementos devem garantir aos estudantes os seguintes Direitos de Aprendizagem:
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e
histórico;
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e
procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais
e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva;
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo
o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas
e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza;
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos
desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho;
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que
promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza;
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética;
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e
respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias;
172
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito
da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Segundo as Leis 10.639 de 2003 e 11.645 de 2008 – RELAÇÕES ÉTNICOS- RACIAIS, O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA, estes
conteúdos devem fazer parte do componente curricular do ensino de ciências.

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Conhecer algumas substâncias químicas do cotidiano (H2,
CO2, H2O, O2, CH4, NH3),
compreendendo que as substâncias são formadas por
elementos químicos.
173

Compreender a diferença básica entre substâncias pura e mistura


a partir de suas características macroscópicas.

(EF06CI01) Classificar como homogênea ou heterogênea a


mistura de dois ou mais materiais (água e sal, água e óleo, água e
areia etc.).

(EF06CI02) Identificar evidências de transformações químicas a


Substâncias e misturas partir do resultado de misturas de materiais que originam produtos
diferentes dos que foram misturados (mistura de ingredientes para
Misturas homogêneas e fazer um bolo, mistura de vinagre com bicarbonato de sódio etc.).
heterogêneas
Matéria e (EF06CI03) Selecionar técnicas mais adequadas para a separação
energia Técnicas de de diferentes sistemas heterogêneos a partir da identificação de
separação processos de separação de materiais.
de materiais
Compreender o conceito de materiais sintéticos, reconhecendo a
Materiais sintéticos sua importância e presença no cotidiano.

Transformações
(EF06CI04) Associar a produção de medicamentos e outros
químicas materiais sintéticos ao desenvolvimento científico e tecnológico,
reconhecendo benefícios, aos riscos a saúde e avaliando impactos
socioambientais.
UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E
TEMÁTI DE CONHECIMENTO
CA
174
Reconhecer que as características da Terra primitiva e a
constituição de sua atmosfera possibilitaram a formação dos
componentes essenciais para o surgimento da vida.

Célula como unidade da (EF06CI05) Explicar a organização básica das células e seu papel
vida como unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
Vida e evolução
Interação entre os (EF06CI06) Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou
sistemas modelos (físicos ou digitais), que os organismos são um complexo
locomotor, arranjo de sistemas com diferentes níveis de organização.
nervoso e (EF06CI07) Justificar o papel do sistema
sensorial

Visão e audição
nervoso na coordenação das ações motoras e sensoriais do corpo,
com base na análise de suas estruturas básicas e respectivas
funções.

(EF06CI08) Explicar a importância da visão (captação e


interpretação das imagens) na interação do organismo com o meio
e, com base no funcionamento do olho humano.

Compreender a importância da audição na interação do organismo


com o meio, bem como seu auxílio na mobilidade.

Reconhecer a importância das tecnologias relacionadas à visão e


à audição para facilitar a vida cotidiana, tais como: guia, piso tátil,
175
alfabeto Braille, lente corretiva, aparelho auditivo, implante coclear,
software educacional.

(EF06CI09) Deduzir que a estrutura, a sustentação e a


movimentação dos animais resultam da interação entre os
sistemas muscular, ósseo e nervoso.
Estabelecer a relação entre as estruturas de sustentação, sensorial
e movimentação nos diferentes grupos animais invertebrados e
vertebrados

Conhecer algumas doenças e deficiências que afetam os sistemas


ósseo, nervoso e muscular e as tecnologias relacionadas ao
funcionamento e tratamento desses, tais como: medicamentos,
anabolizantes, drogas, órteses, próteses, exames e outras.

Entender a relação entre as substâncias psicoativas e seus efeitos


sobre a saúde e a sociedade.

(EF06CI10) Explicar como o funcionamento do sistema nervoso e


sensorial pode ser afetado por substâncias psicoativas.
UNIDADE OBJETOS
TEMÁTICA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE
CONHECIMENTO
EF06CI11) Identificar as diferentes camadas que estruturam o
planeta Terra (da estrutura interna à atmosfera) e suas principais
características.

(EF06CI12) Identificar diferentes tipos de


176
rocha, relacionando a formação de fósseis a rochas sedimentares
em diferentes períodos geológicos e reconhecer sua presença e
importância na sociedade.

Compreender a ação do intemperismo para o processo de


formação e transformação do solo.

(EF06CI13) Selecionar argumentos e evidências que demonstrem


Terra e Forma, estrutura e a esfericidade da Terra em comparação com outros planetas do
Universo movimentos da Sistema Solar.
Terra
(EF06CI14) Inferir que as mudanças na sombra de um bastão
(gnômon) ao longo do dia em diferentes períodos do ano são uma
evidência dos movimentos relativos entre a Terra e o Sol, que
podem ser explicados por meio dos movimentos de rotação e
translação da Terra e da inclinação de seu eixo de rotação em
relação ao plano de sua órbita em torno do Sol.

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E
TEMÁTI DE CONHECIMENTO
CA
177
(EF07CI01) Discutir a aplicação, ao longo da história, das
máquinas simples e propor soluções para a realização de tarefas
mecânicas cotidianas.

(EF07CI02) Diferenciar temperatura, calor e sensação térmica nas


diferentes situações de equilíbrio termodinâmico cotidianas.

(EF07CI03) Utilizar o conhecimento das formas de propagação do


calor para justificar a utilização de determinados materiais
(condutores e isolantes) na vida cotidiana, explicar o princípio de
funcionamento de alguns equipamentos (garrafa térmica, coletor
solar etc.) e/ou construir soluções tecnológicas a partir desse
conhecimento.

(EF07CI04) Avaliar o papel do equilíbrio termodinâmico para a


manutenção da vida na Terra, bem como este é afetado pelo
Máquinas simples funcionamento de máquinas térmicas e de outras situações
cotidianas.
Formas de
Matéria e propagação (EF07CI05) Discutir o uso de diferentes tipos
energia do calor

Equilíbrio
termodinâmico e vida
na Terra

História dos
178
combustíveis
e das máquinas de combustível e máquinas térmicas ao longo do tempo, para
térmicas
avaliar avanços, questões econômicas e problemas
socioambientais causados pela produção e uso desses materiais e
máquinas.

(EF07CI06) Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais e


sociais, tanto na vida cotidiana quanto no mundo do trabalho,
decorrentes do desenvolvimento de novos materiais e tecnologias.
UNIDAD OBJETOS D
E CONHECIMEN E
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTI TO
CA
Conhecer o sistema de classificação dos seres vivos para o
entendimento dos grupamentos taxonômicos.

Identificar e diferenciar vírus, bactérias, protozoários e fungos, a


partir de suas características, bem como conhecer as relações
ecológicas estabelecidas por eles e as doenças relacionadas.

Diferenciar célula animal de célula vegetal a partir de suas


organelas.
Conhecer e identificar as características (morfológicas e
fisiológicas) das plantas e das algas, classificando-as e
compreendendo o processo de fotossíntese.

Biodiversidade
Célula, estruturae Conhecer as características dos animais, tais como: morfologia,
funcionamento fisiologia e ecologia, bem como os processos de reprodução e
hereditariedade.
179
Vida e evolução Diversidade

de ecossistemas
Compreender as interações entre os animais e os ecossistemas e
Fenômenos naturaise as relações com a saúde do ambiente e da sociedade.
impactos ambientais
Programas e Analisar e construir cadeias alimentares, reconhecendo a posição
indicadores de saúde ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como
pública fonte primária de energia na produção de alimentos.

(EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros e


paranaenses quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de
solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc.,
correlacionando essas
características à flora e fauna específicas.

(EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por


catástrofes naturais ou mudanças nos componentes físicos,
biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas
populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de
espécies, alteração de hábitos, migração etc.

(EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade,


cidade ou estado, com base na análise e comparação de
indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil,
cobertura de saneamento básico e incidência de doenças de
veiculação hídrica, atmosférica entre outras, atentando para os
métodos profiláticos individuais à essas doenças) e dos
180
resultados de políticas públicas destinadas à saúde.

(EF07CI10) Argumentar sobre a importância da vacinação


para a saúde pública, com base em informações sobre a
maneira como a vacina atua no organismo e o papel histórico
da vacinação para a manutenção da saúde individual e coletiva
e para a erradicação de doenças.

(EF07CI11) Analisar historicamente o uso da tecnologia,


incluindo a digital, nas diferentes dimensões da vida humana,
considerando indicadores ambientais e de qualidade de vida.
UNIDAD OBJETOS
E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTI DE CONHECIMENTO
CA
(EF07CI12) Demonstrar que o ar é uma mistura de gases,
identificando sua composição, e discutir fenômenos naturais ou
Composição do antrópicos que podem alterar essa composição.

ar Efeito estufa
Terra e (EF07CI13) Descrever o mecanismo natural do efeito estufa e
Universo Camada de
seu papel fundamental para o desenvolvimento da vida na
ozônio Terra, discutir as ações humanas responsáveis pelo seu
aumento artificial (queima dos combustíveis fósseis,
Fenômenos naturais
desmatamento, queimadas etc.) e propor soluções para a
(vulcões, terremotos e
reversão ou controle desse quadro.
tsunamis)

(EF07CI14) Justificar a importância da camada de ozônio para


Placas tectônicas e
a vida na Terra,
deriva continental
identificando os fatores que aumentam ou diminuem sua
181
presença na atmosfera, e discutir propostas individuais e
coletivas para sua preservação.

(EF07CI15) Interpretar fenômenos naturais (como vulcões,


terremotos e tsunamis), justificar a rara ocorrência desses
fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas
tectônicas e compreender a influência destes fenômenos
na evolução da vida.

(EF07CI16) Justificar o formato das costas brasileira e


africana com base na teoria da deriva dos continentes.

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E
TEMÁTI DE CONHECIMENTO
CA
(EF08CI01) Identificar e classificar diferentes fontes (renováveis
e não renováveis) e tipos de energia utilizados em residências,
comunidades ou cidades.

Fontes e tipos de (EF08CI02) Construir circuitos elétricos com pilha/bateria, fios e

energia lâmpadas ou outros dispositivos e compará-los a circuitos


elétricos residenciais.
Matéria e
energia Transformação
(EF08CI03) Classificar equipamentos elétricos residenciais
de energia
(chuveiro, ferro, lâmpadas, TV, rádio, geladeira etc.) de acordo
com o tipo de transformação de energia (da energia elétrica para
Cálculo de consumo a térmica, luminosa, sonora e mecânica, por exemplo).
182
de energia elétrica
(EF08CI04) Calcular o consumo de eletrodomésticos a partir dos

Circuitos elétricos dados de potência (descritos no próprio equipamento) e tempo


médio de uso para avaliar o impacto de cada equipamento no
consumo doméstico mensal.
Uso consciente
de energia
(EF08CI05) Propor ações coletivas para otimizar o uso de
elétrica
energia elétrica em sua escola e/ou comunidade, com base na
seleção de equipamentos segundo critérios de sustentabilidade
(consumo de energia e eficiência energética) e hábitos de
consumo responsável.

(EF08CI06) Discutir e avaliar usinas de geração de energia


elétrica (termelétricas, hidrelétricas, eólicas etc.), suas
semelhanças e diferenças,
seus impactos socioambientais, e como essa
energia chega e é usada em sua cidade, comunidade, casa ou
escola.
UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E
TEMÁTI DE CONHECIMENTO
CA
Reconhecer o corpo humano como um todo integrado,
estabelecendo a estrutura, o funcionamento e as relações
entre os sistemas biológicos (digestório,
cardiovascular, respiratório, excretor e
endócrino), compreendendo a saúde como bem-estar físico,

Sistemas biológicos social, cultural e psíquico do indivíduo.

Mecanismos (EF08CI07) Comparar diferentes processos reprodutivos em


183
Vida e evolução plantas e animais em relação aos mecanismos adaptativos e
reprodutivos
evolutivos.
Sexualidade
(EF08CI08) Analisar e explicar as transformações que
ocorrem na puberdade considerando a atuação dos
hormônios sexuais e do sistema nervoso.

(EF08CI09) Comparar o modo de ação e a eficácia dos


diversos métodos contraceptivos e justificar a necessidade de
compartilhar a responsabilidade na escolha e na utilização do
método mais adequado à prevenção da gravidez precoce e
indesejada e de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

(EF08CI10) Identificar os principais sintomas, modos de


transmissão e tratamento de algumas IST (com ênfase na
AIDS), e discutir estratégias e métodos de prevenção.

(EF08CI11) Selecionar argumentos que evidenciem as


múltiplas dimensões da sexualidade humana (biológica,
sociocultural,
afetiva e ética).
UNIDADE OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA
DE
CONHECIMENTO
(EF08CI12) Justificar, por meio da construção de modelos e
da observação da Lua no céu, a ocorrência das fases da Lua
e dos eclipses, com base nas posições relativas entre Sol,
Sistema Sol, Terra e Terra e Lua.
Interpretar os fenômenos das marés como consequência da
Lua Água
gravitação universal e sua influência nas atividades humanas.
184
Dinâmicas climáticas
Terra e
(EF08CI13) Representar os movimentos de rotação e
Universo
translação da Terra e analisar o papel da inclinação do eixo
de rotação da Terra em relação à sua órbita na ocorrência
das estações do ano, com a utilização de modelos
tridimensionais.
Reconhecer e valorizar a água como um bem
indispensável aos seres vivos e compreender as consequências da
poluição da água na manutenção e conservação da vida.

(EF08CI14) Relacionar climas regionais aos padrões de circulação


atmosférica e oceânica e ao aquecimento desigual causado pela
forma e pelos movimentos da Terra.

(EF08CI15) Identificar as principais variáveis envolvidas na previsão


do tempo.

(EF08CI16) Discutir iniciativas que contribuam para restabelecer o


equilíbrio ambiental a partir da identificação de alterações climáticas
regionais e globais provocadas pela intervenção humana.
Compreender a relação entre as alterações climáticas e a qualidade
de vida dos seres vivos.

9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADE OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


TEMÁTICA
DE
CONHECIMENTO
185
(EF09CI01) Investigar as mudanças de estado físico da
matéria e explicar essas transformações com base no modelo
de constituição submicroscópica.
Aspectos quantitativos
das
(EF09CI02) Comparar quantidades de reagentes e produtos
transformações envolvidos em transformações químicas, estabelecendo a
Matéria e
químicas proporção entre as suas massas.
energia

Estrutura da matéria (EF09CI03) Identificar modelos que descrevem a estrutura da


matéria (constituição do átomo, elemento químico e
Ligações químicas
composição de moléculas simples) e reconhecer sua evolução
Funções químicas histórica.
Radiações e
suas Compreender que os elementos químicos estão organizados
aplicações na saúde na tabela periódica de acordo com suas características e
propriedades relacionando- os com a manutenção da vida,
com o mundo natural e tecnológico.

Comparar as ligações químicas (iônica, covalente e metálica)


que explicam a união entre os átomos e reconhecer a
presença e a importância das substâncias iônicas, covalentes
e metálicas na natureza e no cotidiano.

Diferenciar substância pura simples de substância pura


composta.

Conhecer os compostos inorgânicos (ácidos,


186
bases, sais e óxidos) e identificar suas relações
com a natureza e aplicações no cotidiano.

Conhecer os tipos de reações químicas,


relacionando-as com as transformações que
ocorrem na natureza e nos organismos.

(EF09CI04) Planejar e executar experimentos


que evidenciem que todas as cores de luz
podem ser formadas pela composição das três
cores primárias da luz e que a cor de um objeto
está relacionada também à cor da luz que o
ilumina.

(EF09CI05) Investigar os principais


mecanismos envolvidos na transmissão e
recepção de imagem e som que
revolucionaram os sistemas de comunicação
humana.

(EF09CI06) Classificar as radiações


eletromagnéticas por suas frequências, fontes e
aplicações, discutindo e avaliando as
implicações de seu uso em controle remoto,
telefone celular, raio X, forno de micro-ondas,
fotocélulas etc.

Compreender a respeito dos efeitos da


radiação eletromagnética sobre os organismos
187
vivos.

(EF09CI07) Discutir o papel do avanço


tecnológico na aplicação das radiações na
medicina diagnóstica (raio X, ultrassom,
ressonância nuclear magnética) e no
tratamento de doenças (radioterapia, cirurgia
ótica a laser, infravermelho, ultravioleta etc.).
UNIDAD OBJETOS D OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E
E CONHECIMEN
TEMÁTI TO
CA
(EF09CI08) Associar os gametas à transmissão
das características hereditárias, estabelecendo
relações entre ancestrais e descendentes.
(EF09CI09) Discutir as leis de Mendel sobre
hereditariedade (fatores hereditários,
segregação, gametas, fecundação),

Hereditariedade considerando-as para resolver problemas


envolvendo a transmissão de características
Ideias hereditárias em diferentes organismos.
Vida e evolução evolucionistas
Identificar algumas técnicas de manipulação do
Preservação material genético e discutir suas implicações
da em razão de aspectos éticos e interesses

biodiversidad econômicos e políticos.

e
(EF09CI10) Comparar as ideias evolucionistas
de Lamarck e Darwin
188
apresentadas em
textos
científicos e históricos, identificando
semelhanças e diferenças entre essas ideias,
bem como, com
a Teoria Sintética da Evolução e sua importância para explicar a diversidade biológica.

(EF09CI11) Discutir a evolução e a diversidade das espécies com base na atuação da


seleção natural sobre as variantes de uma mesma espécie, resultantes de processo
reprodutivo.

(EF09CI12) Justificar a importância das unidades de conservação para a preservação da


biodiversidade e do patrimônio nacional, considerando os diferentes tipos de unidades
(parques, reservas e florestas nacionais), as populações humanas e as atividades a eles
relacionados.

(EF09CI13) Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas


ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações de consumo
consciente e de
sustentabilidade bem-sucedidas.
UNIDAD OBJETOS D OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMEN E
TEMÁTI TO
CA
(EF09CI14) Descrever a composição e a estrutura do Sistema Solar (Sol, planetas
rochosos, planetas gigantes gasosos e corpos menores), assim como a localização do
Sistema Solar na nossa Galáxia (a Via Láctea) e dela no Universo (apenas uma galáxia
dentre bilhões).
Composição, estrutura
e localização do (EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e explicações sobre a origem da Terra, do
Sol ou do Sistema Solar às necessidades de distintas culturas (agricultura, caça, mito,
Sistema Solar no
189
orientação espacial e temporal, etc.).
Universo
Astronomia e cultura
(EF09CI16) Selecionar argumentos sobre a viabilidade da sobrevivência humana fora da
Terra e
Universo Terra, com base nas condições necessárias à vida, nas características dos planetas e nas
Vida humana fora distâncias e nos tempos envolvidos em viagens interplanetárias e interestelares.
da Terra
Ordem de (EF09CI17) Analisar o ciclo evolutivo do Sol (nascimento, vida e morte) baseado no
grandeza conhecimento das etapas de evolução de estrelas de diferentes dimensões e os efeitos
astronômica desse processo para o nosso planeta.

Evolução estelar

Estratégias de Ensino

As propostas descritas a seguir devem ser consideradas conteúdo de caráter procedimental e atitudinal, e não apenas meios
para aquisição de conteúdos conceituais, não há construção de competências sem a mobilização de conhecimentos, habilidades e
atitudesem situações concretas. Desta forma, as atividades devem promover uma aprendizagem significativa com adequação dos
conteúdos à realidade de cada escola e a valorização dos conhecimentos prévios do aluno.
Para isso, serão realizadas os seguintes encaminhamento metodológicos:
1) Estudo do meio
2) Uso de sites e aplicativos da Internet
3) Construção de maquetes
4) Mapas conceituais
190
5) Resolução de situações-problema
6) Vídeos didáticos e filmes
7) Atividade prática

Avaliação

O processo de avaliação deve ser permanente e global. Isso quer dizer que devemos considerar a avaliação um contínuo
permanente de observação, acompanhamento e análise crítica da aprendizagem dos alunos e, consequentemente, do processo de
ensino.

É importante que o professor perceba que a avaliação entendida como coleta, sistematização e análise de dados tem um
caráter investigativo e de pesquisa muito significativo. A análise permanente dos dados coletados deve permitir o diagnóstico, o
acompanhamento e a intervenção no processo de ensino aprendizagem. Mais importante ainda: como processo em desenvolvimento,
a avaliação deve evidenciar ou contradizer as hipóteses do professor para que ele reveja suas ações e planeje, se necessário, novas
estratégias que contribuam para a efetiva aprendizagem dos alunos.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Educação integral: texto referência para o debate nacional. Série Mais Educação. Brasília:
Secretaria de Educação Básica, 2009. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/cadfinal_educ_integral. pdf>. Acesso em: 25 ago. 2018.

. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.
. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 11/2010, de 7 de julho de 2010. Sobre as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. Brasília, DF:CNE/CEB, 2010.
191
CORSINO, P. As crianças de seis anos e as áreas do conhecimento. In: BRASIL. Ministério da Educação. Ensino fundamental de
nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2007. p. 57-68.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Dimensão Histórica da Disciplina


192
Ao longo de sua existência a Educação Física escolar passou por diversos momentos marcantes, desde a sua introdução
na escola, no século XIX com sua concepção médico higienista, passando pela incorporação do esporte e da psicomotricidade como
elementos fundamentais para o seu desenvolvimento. Já na década de 70, do século passado, a LDB Lei n. 5692/71, por meio de seu
artigo 7º e pelo Decreto n. 69450/71, ambos revogados, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas,
passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os
cursos e níveis dos sistemas de ensino.
Ainda neste mesmo período novas concepções começam a surgir em contradição ao modelo educacional da disciplina no
momento, tendo a Educação Física uma fundamentação mais humanista, no qual prioriza-se o Esporte para Todos, opondo-se a alta
performance.

Atualmente, a Educação Física escolar continua sendo permeada e influenciada pela diversidade de abordagens pedagógicas
que, desde o final da década de 1970, apontam questionamentos pertinentes a respeito da importância e relevância da Educação
Física no ambiente escolar e social. De maneira geral, essa efervescência no campo das ideias não estabeleceu consenso para a
área, entendida por estudiosos de variadas formas, ou seja, como área que trata da saúde, como área que lida com o movimento
humano, como integrante exclusiva das ciências naturais/ciência da saúde, desconsiderando, conforme ressalta Daolio(2010), a clara
interface com as ciências humanas.
É fundamental para essa nova perspectiva da prática pedagógica da Educação física o desenvolvimento da noção de historicidade
da cultura corporal. Existe a necessidade que o aluno entenda que o homem não nasceu com suas atividades corporais já estabelecidas
e sim que foram construídas em determinadas épocas históricas, como respostas a determinados estímulos, desafios ou necessidades
humanas.

Tal multiplicidade de formas de pensamento, interpretações e concepções teórico- metodológicas, embora aponte para
caminhos por vezes distintos, favorece o debate e a possibilidade de avanço da Educação Física escolar, visando à sua
contribuição significativa em relação à função social que a escola vem assumindo nestes tempos, ou seja, de corresponsabilidade
no processo de formação humana integral para uma ação crítica e transformadora diante da sociedade e da vida pública, ansiando
pela (re)construção de uma sociedade verdadeiramente justa e democrática, por meio da equidade social.

Entende-se que é de fundamental importância termos clareza da função social da Educação Física na escola, para definirmos a
nossa prática pedagógica em consonância com os propósitos da mesma. Assim, pode-se dizer que tal função social consiste em
193
contribuir significativamente no processo de formação humana integral dos sujeitos construtores da sua própria história e da cultura,
críticos e criativos, capazes de identificar e reconhecer seu próprio corpo e os dos demais, seus limites e possibilidades. Nesse
sentido, as experiências oportunizadas por meio da diversidade de conhecimentos e conteúdos possíveis de serem tematizados nas
aulas de Educação Física exigem uma leitura crítica da realidade, no sentido de transformá-los em possibilidades de experiências
significativas e adequadas às características dos estudantes e em objetos de análise e investigação pedagógica.

1. Compreender as origens das manifestações da Cultura Corporal e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual,
levando em consideração as constantes transformações sociais.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das manifestações da
Cultura Corporal, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural de forma crítica.

3. Refletir, criticamente, a respeito das relações entre a vivência das manifestações da CulturaCorporal e os processos de formação
humana integral.

4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando criticamente os modelos
disseminados pelas mídias, e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em
relação às manifestações da Cultura Corporal e aos seus participantes.
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes manifestações da Cultura Corporal, bem como
aos sujeitos que delas participam.
7. Reconhecer as manifestações da Cultura Corporal como elementos constitutivos da identidade histórica e cultural dos povos e
grupos, respeitando e acolhendo as diferenças.
8. Usufruir das manifestações da Cultura Corporal de forma autônoma para potencializar o envolvimento em tempos/espaços de Lazer,
garantido como direito social, ampliando as redes de sociabilidade e a promoção da saúde individual e coletiva.
9. Reconhecer o acesso às manifestações da Cultura Corporal como direito dos cidadãos, propondo e produzindo alternativas para sua
realização no contexto comunitário.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar, vivenciar e (re)criar diferentes Brincadeiras, Jogos, Danças, Ginásticas, Esportes, Lutas, Práticas
corporais de aventura e outras manifestações da Cultura Corporal, valorizando o trabalho coletivo, o protagonismo e a inclusão
social.
194
É importante salientar que a organização das unidades temáticas se baseia na compreensão de que o lúdico pode ser
enfatizado em todas as manifestações da Cultura Corporal, ainda que essa não seja a única finalidade da Educação Física na escola.
Ao experienciar Brincadeiras, Jogos, Esportes, Ginásticas, Danças, Lutas, Práticas corporais de aventura dentre outras manifestações,
para além da ludicidade, os estudantes se apropriam das lógicas intrínsecas a essas manifestações (regras, códigos, rituais,
sistemáticas de funcionamento, organização, táticas etc.), assim como estabelecem relações entre si e com a sociedade por meio das
representações e dos significados que lhes são atribuídos.
Por essa razão, a delimitação dos objetivos de aprendizagem privilegia oito dimensões de conhecimento inter- relacionadas:
 Experimentação: refere-se à dimensão do conhecimento que se origina pela vivência das manifestações da Cultura
Corporal, pelo envolvimento corporal na realização das mesmas;

 Uso e apropriação: refere-se ao conhecimento que possibilita ao estudante ter condições de realizar de forma autônoma
a diversidade de manifestações da Cultura Corporal;Fruição: implica a apreciação estética das experiências sensíveis
geradas pelas vivências corporais, bem como das diferentes manifestações da Cultura Corporal oriundas dos diversos
períodos e momentos históricos, lugares e grupos;
 Reflexão sobre a ação: refere-se aos conhecimentos originados na observação e na análise das próprias vivências da
Cultura Corporal e daquelas realizadas por outros;
 Construção de valores: vincula-se aos conhecimentos originados em discussões e vivências no contexto da tematização das
manifestações da Cultura Corporal, que possibilitam a aprendizagem de valores e normas voltados ao exercício da cidadania
em prol transformação em uma sociedade verdadeiramente justa e democrática, por meio da equidade social;
 Análise: está associada aos conceitos necessários para entender as características e o funcionamento das manifestações da
Cultura Corporal;
 Compreensão: está também associada ao conhecimento dos conceitos, referindo-se ao esclarecimento do processo de
inserção das manifestações da Cultura Corporal no contexto sociocultural, reunindo saberes que possibilitam compreender o
lugar da Cultura Corporal no mundo;
 Protagonismo comunitário: refere-se às ações e conhecimentos necessários para os/as estudantes participarem, de forma
confiante e autoral, em decisões e ações orientadas a democratizar o acesso das pessoas às manifestações da Cultura
Corporal, tomando como referência valores favoráveis à convivência e transformação social.
195
Não há intenção hierárquica entre as dimensões do conhecimento, tampouco uma ordem pré-estabelecida para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico. A partir das leis,
10.369 de 2003 e 11.645 de 2008, torna-se obrigatório o ensino da História e cultura afro- brasileira, Africana e Indígena e a
abordagem pertinente à cada uma das disciplinas referente à esses conteúdos. O tratamento com cada dimensão, no decorrer dos
anos de escolaridade, exige diferentes abordagens, graus de complexidade e amplitude para que se tornem relevantes e
significativas, uma vez que “o conhecimento não é pensado por etapas. Ele é construído no pensamento de forma espiralada e vai
se ampliando” (COLETIVO DE AUTORES, 2012, p. 21). Considerando os conhecimentos e conteúdos inerentes à Educação
Física, é importante que cada dimensão seja sempre abordada de modo integrado com as demais, levando-se em conta sua
natureza vivencial, experiencial e subjetiva.
Portanto, cabe ao professor assumir o papel de educador pesquisador que, ao refletir sobre sua própria prática, vislumbra
mudanças qualitativas de atitudes por meio doaumento crescente do nível de consciência e de conhecimentos a respeito de uma
determinada questão e/ou conteúdo inerente à práxis pedagógica.
A seguir, apresenta-se o organizador curricular, contendo os objetos de conhecimento e os objetivos de aprendizagem da
Educação Física, organizados a partir das unidades temáticas, considerando-se o aprendizado necessário para cada ano do
Ensino Fundamental, no intuito de contribuir para a reorganização e reelaboração das Propostas Pedagógicas Curriculares da
Educação Física das redes de ensino do estado do Paraná.

Unidades
6 7 8 9
Temáticas/Ano
. . . .
º º º º

Jogos eletrônicos/Jogos eletrônicos


Brincadeiras e Jogos Jogos de tabuleiro de movimento Jogos dramáticos Jogos cooperativos
196

Esportes de marca Esportes técnico- combinatórios Esportes de rede/parede Esportes de campo e taco

Esportes de precisão
Esportes Esportes de invasão Esportes de invasão Esportes de combate

Ginástica circense Ginástica de condicionamento físico Ginástica de Ginástica de


Ginásticas conscientização conscientização
corporal corporal

Danças criativas Danças circulares


Dança Danças urbanas Danças de salão
s

Lutas Lutas do Brasil


Lutas do Mundo Lutas do Mundo

Práticas corporais
Práticas corporais
Práticas corporais de aventura
urbanas Práticas corporais de aventura de aventura na
de aventura urbanas natureza
6° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Brincadeiras e Jogos Jogos de tabuleiro Conhecer a história e o contexto mundial, nacional, regional e local dos jogos de tabuleiro
propostos como conteúdo específico.

Experimentar e fruir jogos de tabuleiro diversos, valorizando e respeitando os sentidos e


significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários, levando em
consideração as culturas afro-brasileiras e indígenas.

Identificar as transformações nas características dos jogos de tabuleiro propostos como


conteúdo específico, em função dos avanços tecnológicos, reconhecendo o contexto
histórico, social e cultural em que foram criados os diferentes jogos, considerando sua
origem e inserção na cultura local.

(Re)criar e (re)significar, de forma colaborativa, regras e novas formas de experienciar os


jogos de tabuleiro propostos como conteúdo específico, enfatizando a manifestação do
lúdico.
6° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Conhecer aspectos históricos, sociais e culturais, em contexto mundial, nacional, regional


e local dos esportes propostos como conteúdo específico.

(EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de marca e esportes de precisão,


valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo, permitindo múltiplas experiências
e o desenvolvimento de uma atitude crítica, reconhecendo e respeitando a
pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.

(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes de marca e esportes de precisão


oferecidos pela escola, vivenciando aspectos básicos relacionados aos
fundamentos (regras, técnicas e táticas básicas).

(EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e


táticos nos esportes de marca e nos esportes de precisão, por meio das nas

Esportes de marca modalidades esportivas escolhidas como conteúdo específico, adaptando/criando


coletivamente novas regras adequadas às necessidades dos estudantes e à
Esportes
Esportes de
realidade na qual a escola está inserida.
precisão
(EF67EF06) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes
em suas diferentes manifestações (social, cultural, profissional e comunitário/lazer),
conhecendo e refletindo, de forma crítica, as diferenças entre esporte de
rendimento, esporte de lazer e esporte como meio para promoção da saúde coletiva
e individual.
(EF67EF07) Propor e produzir alternativas para experimentação e vivência dos
esportes não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade, identificando os espaços
e equipamentos públicos disponíveis e acessíveis para experienciar essas práticas
corporais no tempo/espaço de lazer.
6° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Conhecer aspectos históricos, sociais e culturais da ginástica circense e suas diferentes


manifestações, incluindo a cultura do Circo.

Experimentar movimentos de transferência de peso, deslocamento, salto, torção,


equilíbrio, desequilíbrio, inclinação, expansão, contração, espalhar, recolher, gesto e
pausa, por meio da ginástica geral.
Ginásticas Ginástica circense

Experimentar movimentos característicos da ginástica circense, visando à ampliação do


repertório de movimentos, enfatizando a manifestação do lúdico.

(EF67EF11) Experimentar, fruir, (re)criar e (re)significar movimentos por meio das


danças criativas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos,
movimentos etc.), ampliando seu repertório de movimentos e enfatizando a
manifestação do lúdico.

Reconhecer, investigar, (re)significar e (re)criar movimentos com base nas danças


criativas, levando em conta os fatores tempo, espaço, fluência e peso.

Danças Danças criativas


(EF67EF12) Planejar, utilizar e experimentar estratégias para aprender elementos
constitutivos das danças criativas, possibilitando a expressão livre dos movimentos
e a (re)criação coreográfica.

(EF67EF13) Diferenciar as danças criativas das demais manifestações da dança,


reconhecendo, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a
elas por diferentes grupos sociais, respeitando a pluralidade de ideias e a
diversidade cultural humana.
6° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF67EF14) Experimentar, fruir (re)criar e (re)significar diferentes lutas do Brasil,
vivenciando movimentos característicos dessas lutas, enfatizando a manifestação
do lúdico.

(EF67EF15) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil, vivenciando


exercícios e jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos
característicos das lutas.

(EF67EF16) Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos,


indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Brasil, conhecendo
os aspectos históricos, culturais e sociais das lutas, levando em consideração as
Lutas Lutas do Brasil culturas afro-brasileiras e indígenas.

(EF67EF17) Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das


lutas, propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça,
na equidade e no respeito, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a
diversidade cultural humana.
Conhecer e (re)significar movimentos básicos das práticas corporais de aventura urbanas
propostas como conteúdo específico, ampliando seu repertório de movimentos.

(EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbanas,


suas técnicas e estratégias básicas, valorizando a própria segurança e integridade
física, bem como as dos demais, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias
e a diversidade cultural humana.

(EF67EF19) Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de


aventura urbanas e planejar estratégias para sua superação, reconhecendo os
protocolos básicos de segurança das práticas corporais propostas como conteúdo
específico.
Práticas Corporais de Práticas corporais de
Aventura. aventura urbanas (EF67EF20) Executar e vivenciar práticas corporais de aventura urbanas,
respeitando o patrimônio público, o privado e o meio ambiente, identificando os
espaços e equipamentos públicos disponíveis e acessíveis para experienciar essas
práticas corporais de forma segura e consciente no tempo/espaço de lazer.

(EF67EF21) Identificar a origem das práticas corporais de aventura e as


possibilidades de (re)criá-las, reconhecendo as características (instrumentos,
equipamentos de segurança, indumentária, organização) e seus tipos de práticas.
7° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Apropriar-se do(s) conceito(s) de jogos eletrônicos/jogos eletrônicos de movimento e de


aspectos históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e permanência
dos jogos eletrônicos/jogos eletrônicos de movimento propostos como conteúdo
específico.

(EF67EF01) Experimentar e fruir jogos eletrônicos/jogos eletrônicos de movimento


Jogos
Brincadeiras e Jogos diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por

eletrônicos/Jogos diferentes grupos sociais e etários, (re)criando diferentes formas de jogar e


enfatizando a manifestação do lúdico.
eletrônicos de movimento

(EF67EF02) Identificar as transformações nas características dos jogos


eletrônicos/jogos eletrônicos de movimento em função dos avanços tecnológicos e
nas respectivas exigências corporais colocadas por esses diferentes tipos de jogos,
analisando seus benefícios e malefícios para a saúde.
7° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Apropriar-se do(s) conceito(s) de esporte, além de aspectos históricos, sociais e culturais,


em contexto mundial, nacional, regional e local dos esportes propostos como conteúdo
específico.

(EF67EF03) Experimentar e fruir esportes técnico-combinatórios e esportes de


invasão, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo, permitindo múltiplas
experiências e o desenvolvimento de uma atitude crítica, reconhecendo e
respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.

(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes técnico-combinatórios e esportes de


invasão oferecidos pela escola, vivenciando aspectos básicos relacionados aos
fundamentos (regras, técnicas e táticas básicas).
Esportes

Esportes (EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e


técnico- combinatórios
táticos nos esportes técnico-combinatórios e nos esportes de invasão, por meio das
nas modalidades esportivas escolhidas como conteúdo específico,
Esportes de invasão
adaptando/criando coletivamente novas regras adequadas às necessidades dos
estudantes e à realidade na qual a escola está inserida.

(EF67EF06) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes


em suas diferentes manifestações (social, cultural, profissional e comunitário/lazer),
conhecendo e refletindo, de forma crítica, as diferenças entre esporte de
rendimento, esporte de lazer e esporte como meio para promoção da saúde coletiva
e individual.

(EF67EF07) Propor e produzir alternativas para experimentação e vivência dos


esportes não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade, identificando os espaços
e equipamentos públicos disponíveis e acessíveis para experienciar essas práticas
corporais no tempo/espaço de lazer.
7° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Apropriar-se do(s) conceito(s) de ginástica de condicionamento físico e de aspectos

Ginástica de históricos, sociais e culturais da ginástica de condicionamento físico e suas diferentes


Ginásticas
condicionamento físico manifestações.

(EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos e movimentos que solicitem


diferentes capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade,
resistência, flexibilidade) e as sensações corporais provocadas pela sua prática,
visando à ampliação da sua consciência corporal e propiciando interações,
conhecimentos e partilha de experiências.

(EF67EF09) Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que


viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos, com o objetivo de
compreender questões ligadas à saúde individual e coletiva, reconhecendo e
respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.

(EF67EF10) Diferenciar exercício físico de atividade física e propor alternativas para


a sua vivência dentro e fora do ambiente escolar, identificando e analisando os
espaços e equipamentos públicos disponíveis e acessíveis para experienciar essas
práticas corporais no tempo/espaço de lazer.
7° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
Apropriar-se do(s) conceito(s) de danças urbanas e de aspectos históricos, sociais e
culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das danças propostas como
conteúdo específico.

(EF67EF11) Experimentar, fruir, (re)criar e (re)significar movimentos básicos das


danças urbanas propostas como conteúdo específico, identificando seus elementos
constitutivos (ritmo, espaço, gestos, movimentos etc.) e ampliando seu repertório
de movimentos, enfatizando a manifestação do lúdico.

(EF67EF12) Planejar, utilizar e experimentar estratégias para aprender elementos


constitutivos das danças urbanas propostas como conteúdo específico, enfatizando
Danças Danças urbanas a (re)criação coreográfica e expressão livre dos movimentos.

(EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança,


reconhecendo, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a
elas por diferentes grupos sociais, respeitando a pluralidade de ideias e a
diversidade cultural humana.
Apropriar-se do(s) conceito(s) de lutas e de aspectos históricos, sociais e culturais
atrelados aos contextos de origem e permanência das lutas propostas como conteúdo
específico.

(EF67EF14) Experimentar, fruir, (re)criar e (re)significar diferentes lutas do Mundo,


vivenciando movimentos característicos destas lutas, enfatizando a manifestação
do lúdico.

(EF67EF15) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Mundo, vivenciando


exercícios e jogos adaptados, no intuito de aprender alguns movimentos
característicos das lutas.

Lutas Lutas do Mundo (EF67EF16) Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos,
indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Mundo, levando em
consideração as culturas afro-brasileiras e indígenas.

(EF67EF17) Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das


lutas, propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça,
na equidade e no respeito, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a
diversidade cultural humana.
7° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Apropriar-se do(s) conceito(s) de práticas corporais de aventura, além dos aspectos


históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das
práticas corporais propostas como conteúdo específico.

Conhecer e (re)significar movimentos básicos das práticas corporais de aventura urbanas


propostas como conteúdo específico, ampliando seu repertório de movimentos e
enfatizando a manifestação do lúdico.

Práticas Corporais de Práticas corporais de (EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbanas,
Aventura. aventura urbanas suas técnicas e estratégias básicas, valorizando a própria segurança e integridade
física, bem como as dos demais, reconhecendo e respeitando a pluralidade de
ideias e a diversidade cultural humana.

(EF67EF19) Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de


aventura urbanas e planejar estratégias para sua superação, reconhecendo os
protocolos básicos de segurança das práticas corporais propostas como conteúdo
específico.

(EF67EF20) Executar e vivenciar práticas corporais de aventura urbanas,


respeitando o patrimônio público, o privado e o meio ambiente.

(EF67EF21) Identificar a origem das práticas corporais de aventura e as


possibilidades de recriá-las, reconhecendo as características (instrumentos,
Práticas Corporais de Práticas corporais de
equipamentos de segurança, indumentária, organização) e seus tipos de práticas.
Aventura. aventura urbanas
Identificar, analisar e compreender as possibilidades de vivenciar na comunidade práticas
corporais de aventura urbanas tematizadas na escola, identificando e analisando os
espaços e equipamentos públicos disponíveis e acessíveis para a vivência, de forma
segura e consciente, dessas práticas corporais nos tempos/espaços de lazer.
8° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Apropriar-se do(s) conceito(s) de jogo, além dos aspectos históricos, sociais e culturais
atrelados aos contextos de origem e permanência dos jogos propostos como conteúdo
específico.

Reconhecer e compreender o Jogo enquanto fenômeno cultural intrinsecamente ligado à


história da humanidade e também como conteúdo curricular da Educação Física.

Contextualizar os jogos dramáticos compreendendo suas características básicas (jogo de


estratégias, interpretação e imaginação) em que os estudantes interpretam diferentes
personagens, superando desafios.
Brincadeiras e Jogos Jogos dramáticos

Reconhecer e compreender o contexto histórico, social e cultural em que surgiram os


jogos dramáticos, apropriando-se efetivamente da flexibilização quanto às regras
estabelecidas nesses jogos, vivenciando, experimentando e criando diferentes formas de
jogar, enfatizando a manifestação do lúdico.

Vivenciar e (re)significar jogos dramáticos, (re)criando novas formas de jogá-los,


considerando as características do contexto local e/ou atual, reconhecendo e respeitando
a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
8° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Apropriar-se do(s) conceito(s) de esporte, além de aspectos históricos, sociais e culturais,


em contexto mundial, nacional, regional e local dos esportes propostos como conteúdo
específico.

(EF89EF01) Experimentar e fruir diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) nos


esportes de rede/parede e esportes de invasão, valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo, permitindo múltiplas experiências e o desenvolvimento de uma
atitude crítica, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade
cultural humana.

Esportes de (EF89EF02) Praticar um ou mais esportes de rede/parede e esportes de invasão


Esportes oferecidos pela escola, vivenciando aspectos básicos relacionados aos
rede/parede Esportes
fundamentos (regras, técnicas e táticas básicas).
de invasão

(EF89EF03) Formular e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e


táticos nos esportes de rede/parede e nos esportes de invasão por meio das nas
modalidades esportivas escolhidas como conteúdo específico, adaptando/criando
coletivamente novas regras adequadas às necessidades dos estudantes e à
realidade na qual a escola está inserida.
(EF89EF04) Identificar e compreender os elementos técnicos ou técnico-táticos
individuais, combinações táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades
esportivas praticadas, bem como diferenciar as modalidades esportivas com base
nos critérios da lógica interna das categorias de esporte: rede/parede e invasão.
8° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF89EF05) Identificar, analisar e compreender as transformações históricas do
fenômeno esportivo no contexto mundial, nacional, regional e local, analisando e
discutindo criticamente as diferentes manifestações esportivas e alguns de seus
problemas (influência do capital, influência das mídias, indústria cultural, doping,
corrupção, violência etc.) e a forma como as mídias os apresentam.

Esportes de (EF89EF06) Identificar, analisar e compreender as possibilidades de vivenciar na


Esportes comunidade a prática de esportes e das demais práticas corporais tematizadas na
rede/parede Esportes
escola, identificando e analisando os espaços e equipamentos públicos disponíveis
de invasão
e acessíveis para a vivência dessas manifestações, compreendendo as diferenças
entre o esporte dentro e fora da escola, assim como a relação entre esporte, saúde
coletiva, lazer e mundo do trabalho.

Discutir e refletir a respeito das noções de ética nas competições esportivas escolares e
em contextos fora da escola.
Apropriar-se do(s) conceito(s) de ginástica de conscientização corporal, além dos aspectos
históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das
práticas corporais alternativas propostas como conteúdo específico.

(EF89EF10) Experimentar e fruir uma ou mais modalidades de ginástica de


conscientização corporal (práticas corporais alternativas), identificando as
exigências corporais e reconhecendo a importância da adequação das práticas
corporais adequadas às características e necessidades de cada sujeito.

Ginásticas Ginástica de Relacionar a interdependência entre os termos atividade física, aptidão física, exercício
conscientização corporal físico e saúde.
Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que viabilizem a
participação de todos/as na vivência de práticas corporais alternativas, com o objetivo de
compreender questões ligadas à saúde individual e coletiva, reconhecendo e respeitando
a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.

Propor alternativas para a vivência de práticas corporais alternativas dentro e fora do


ambiente escolar, identificando e analisando os espaços e equipamentos públicos
disponíveis e acessíveis para experienciar essas práticas corporais no tempo/espaço de
lazer.
8° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

(EF89EF08) Discutir, analisar e refletir criticamente sobre as transformações


históricas dos padrões de desempenho, saúde e beleza, considerando a forma como
são apresentados nos diferentes meios (científico, midiático etc.), identificando e
reconhecendo a influência da mídia nos padrões de comportamento do/no corpo.

(EF89EF09) Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de


medicamentos para a ampliação do rendimento ou potencialização das
Ginástica de
Ginásticas conscientização corporal transformações corporais, analisando os efeitos do exercício físico para saúde e sua
ausência, relacionada ao sedentarismo e ao aparecimento de doenças.

(EF89EF11) Identificar as diferenças e semelhanças entre a ginástica de


conscientização corporal e as de condicionamento físico e discutir como a prática
de cada uma dessas manifestações pode contribuir para a melhoria das condições
de vida, saúde, bem-estar e cuidado consigo mesmo e com os demais, levando em
consideração a análise dos modismos relacionados à ginástica.

Apropriar-se do(s) conceito(s) de dança circular, dos aspectos históricos, sociais, culturais
e filosóficos atrelados aos contextos de origem e permanência dessas danças.

Experimentar, fruir, (re)criar e (re)significar as danças circulares, valorizando a diversidade


cultural e respeitando a tradição dessas culturas, suas expressões artísticas, estéticas,
criativas e técnicas, ampliando seu repertório de movimentos e enfatizando a
manifestação do lúdico.

Danças Danças circulares


Analisar as características (ritmos, gestos, coreografias e músicas) das danças circulares
propostas como conteúdo específico.

Diferenciar as danças circulares das demais manifestações da dança, reconhecendo,


valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a elas por diferentes
grupos sociais, enfatizando o respeito à pluralidade de ideias e a diversidade cultural
humana por meio do estímulo do sentido coletivo, da solidariedade social e do espírito da
cooperação.
8° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Apropriar-se do(s) conceito(s) de lutas e de aspectos históricos, sociais, culturais e


filosóficos atrelados aos contextos de origem e permanência das lutas propostas como
conteúdo específico.

(EF89EF16) Experimentar, fruir, (re)criar e (re)significar diferentes lutas do Mundo,


vivenciando movimentos característicos destas lutas, enfatizando a manifestação
do lúdico.

Lutas Lutas do Mundo


Diferenciar as variadas formas apresentadas pelas lutas do Mundo, considerando suas
características filosóficas e os contextos históricos, culturais e sociais, compreendendo a
apropriação das lutas pela Indústria Cultural.

(EF89EF17) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Mundo, vivenciando


exercícios e jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos
característicos das lutas propostas como conteúdo específico.

Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos, indumentária,


materiais, instalações, instituições) das lutas do Mundo, reconhecendo os aspectos
históricos, culturais, sociais e filosóficos das lutas propostas como conteúdo específico.

Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das lutas, propondo


Lutas Lutas do Mundo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça, na equidade e no
respeito, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural
humana.

(EF89EF18) Discutir as transformações históricas, o processo de esportivização e a


midiatização de uma ou mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de origem,
(re)significando as lutas a partir das transformações sociais identificadas.
9° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Apropriar-se do(s) conceito(s) de jogos cooperativos e de aspectos históricos, sociais,


Brincadeiras e Jogos Jogos cooperativos culturais e filosóficos atrelados aos contextos de origem e permanência das lutas
propostas como conteúdo específico.

Reconhecer e compreender as relações existentes entre os Jogos, as Brincadeiras, os


Brinquedos e os Esportes.

Reconhecer e compreender o Jogo e suas manifestações lúdicas enquanto fenômeno


cultural intrinsecamente ligado à história da humanidade e também como conteúdo
curricular da Educação Física.

Experimentar e (re)significar jogos cooperativos, (re)criando novas formas de jogá-los,


considerando as características do contexto local e/ou atual, considerando as culturas
Indígenas e Afro-brasileiras, enfatizando a manifestação do lúdico.

Reconhecer e diferenciar os jogos cooperativos dos jogos competitivos, a partir dos


seguintes elementos: Visão do jogo; Objetivo; O outro; Relação; Resultado;
Consequência; e Motivação.

Reconhecer e compreender o contexto histórico, social e cultural em que surgiram os


jogos cooperativos, apropriando-se efetivamente da flexibilização quanto às regras
estabelecidas nesses jogos, vivenciando, experimentando e (re)criando diferentes formas
de jogar, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural
humana.
9° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Esportes Esportes de campo e Apropriar-se do(s) conceito(s) de esporte, além de aspectos históricos, sociais e culturais,
em contexto mundial, nacional, regional e local dos esportes propostos como conteúdo
taco Esportes de
específico.
combate
(EF89EF01) Experimentar e fruir diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) nos
esportes de campo e taco e nos esportes de combate, valorizando o trabalho
coletivo e o protagonismo, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a
diversidade cultural humana.

(EF89EF02) Praticar um ou mais esportes de campo e taco e esportes de combate


oferecidos pela escola, vivenciando aspectos básicos relacionados aos
fundamentos (regras, técnicas e táticas básicas).

(EF89EF03) Formular e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e


táticos nos esportes de campo e taco e nos esportes de combate escolhidos como
conteúdo específico, adaptando/criando coletivamente novas regras adequadas às
necessidades dos estudantes e à realidade na qual a escola está inserida.

(EF89EF04) Identificar e compreender os elementos técnicos ou técnico-táticos


individuais, combinações táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades
esportivas praticadas, bem como diferenciar as modalidades esportivas com base
nos critérios da lógica interna das categorias de esporte: campo e taco e combate.
9° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF89EF05) Identificar, analisar e compreender as transformações históricas do
fenômeno esportivo no contexto mundial, nacional, regional e local, pesquisando,
analisando e discutindo criticamente as diferentes manifestações esportivas e
alguns de seus problemas (influência do capital, influência das mídias, indústria
cultural, doping, corrupção, violência etc.) e a forma como as mídias os apresentam.

Esportes de campo e (EF89EF06) Identificar, analisar e compreender as possibilidades de vivenciar, na

Esportes comunidade, a prática de esportes e das demais práticas corporais tematizadas na


taco Esportes de
escola, identificando e analisando os espaços e equipamentos públicos disponíveis
combate e acessíveis para a vivência dessas manifestações, compreendendo as diferenças
entre o esporte dentro e fora da escola, assim como a relação entre esporte, saúde
coletiva, lazer e mundo do trabalho.

Discutir e refletir a respeito das noções de ética nas competições esportivas escolares e
em contextos fora da escola.
Apropriar-se do(s) conceito(s) de ginástica de conscientização corporal, além dos aspectos
históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das
práticas corporais alternativas propostas como conteúdo específico.

(EF89EF07) Experimentar e fruir práticas corporais alternativas e as sensações


corporais provocadas pela sua prática, visando à ampliação da sua consciência
corporal.

Ginástica de Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que viabilizem a


Ginásticas conscientização corporal participação de todos na vivência de práticas corporais alternativas, com o objetivo de
compreender questões ligadas à saúde coletiva, reconhecendo e respeitando a pluralidade
de ideias e a diversidade cultural humana.

Propor alternativas para a vivência de práticas corporais alternativas dentro e fora do


ambiente escolar, identificando e analisando os espaços e equipamentos públicos
disponíveis e acessíveis para a vivência dessas práticas corporais nos tempos/espaços de
lazer.

Compreender a origem da Ginástica e sua trajetória até o surgimento da Educação Física.


9° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF89EF10) Experimentar e fruir uma ou mais modalidades de ginástica de
conscientização corporal (práticas corporais alternativas), identificando as
Ginásticas Ginástica de exigências corporais dessas diferentes modalidades e reconhecendo a importância
conscientização corporal de práticas corporais adequadas às características e necessidades de cada sujeito.

Relacionar a interdependência entre os termos atividade física, aptidão física, exercício


físico e saúde.

(EF89EF08) Discutir, analisar e refletir criticamente as transformações históricas dos


padrões de desempenho, saúde e beleza, considerando a forma como são
apresentados nos diferentes meios (científico, midiático etc.), identificando e
reconhecendo a influência da mídia nos padrões de comportamento do/no corpo.

(EF89EF09) Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de


medicamentos para a ampliação do rendimento ou potencialização das
transformações corporais, bem como os efeitos do exercício físico para saúde e sua
ausência, relacionada ao sedentarismo e ao aparecimento de doenças.

(EF89EF11) Identificar as diferenças e semelhanças entre a ginástica de


conscientização corporal e as de condicionamento físico e discutir como a prática
de cada uma dessas manifestações pode contribuir para a melhoria das condições
de vida, saúde coletiva, bem-estar e cuidado consigo mesmo e com os demais,
levando em consideração a análise dos modismos relacionados à ginástica.
9° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Apropriar-se do(s) conceito(s) de dança de salão, além dos aspectos históricos, sociais e
culturais atrelados aos contextos de origem e permanência das danças de salão propostas
como conteúdo específico.

(EF89EF12) Experimentar, fruir, (re)criar e (re)significar as danças de salão,


valorizando a diversidade cultural e respeitando a tradição dessas culturas, suas
expressões artísticas, estéticas, criativas e técnicas, ampliando seu repertório de
movimentos e enfatizando a manifestação do lúdico.

(EF89EF13) Planejar e utilizar estratégias para se apropriar dos elementos


constitutivos (ritmo, espaço, gestos, passos, posturas, conduções, formas de
deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças de
salão).

(EF89EF14) Discutir estereótipos e preconceitos relativos às danças de salão,


Danças Danças de salão
possibilitando alternativas individuais e coletivas para reflexão com vistas à sua
superação.

(EF89EF15) Analisar as características (ritmos, gestos, coreografias e músicas) das


danças de salão propostas como conteúdo específico, reconhecendo, valorizando e
respeitando os sentidos e significados atribuídos a essas manifestações por
diferentes grupos sociais, por meio do reconhecimento e respeito à pluralidade de
ideias e à diversidade cultural humana.
Diferenciar as danças de salão das demais manifestações da dança, reconhecendo,
valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a essas danças por
diferentes grupos sociais, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a
diversidade cultural humana.
9° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

Apropriar-se do(s) conceito(s) de práticas corporais de aventura na natureza, além dos


aspectos históricos, sociais e culturais atrelados aos contextos de origem e permanência
das práticas corporais de aventura propostas como conteúdo específico.

Reconhecer as diferenças entre os conceitos de “Práticas corporais de aventura na


Práticas Corporais Práticas corporais de natureza” e “Esportes Radicais”, visando ao conhecimento das diferenças e semelhanças
de Aventura. aventura na natureza entre essas práticas corporais.

(EF89EF19) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura na


natureza, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos
demais, reconhecendo e respeitando o patrimônio natural, buscando alternativas
sustentáveis de utilização, minimizando os impactos de degradação ambiental.

(EF89EF20) Identificar riscos, formular estratégias e observar normas de segurança


para superar os desafios na realização de práticas corporais de aventura na
natureza, reconhecendo os protocolos básicos de segurança das práticas corporais
propostas como conteúdo específico.

(EF89EF21) Identificar as características (equipamentos de segurança,


instrumentos, indumentária, organização) das práticas corporais de aventura na
natureza.

Práticas Corporais de Práticas corporais de


Aventura. aventura na natureza Conhecer, vivenciar e (re)significar movimentos básicos das práticas corporais de aventura
na natureza propostas como conteúdo específico, ampliando seu repertório de
movimentos.
Compreender as relações entre as diferentes práticas corporais de aventura na natureza e
temas como apropriação pela Indústria Cultural, preservação ambiental, transformação
nos hábitos de vida, entre outros, considerando seus contextos históricos, sociais e
culturais.

Identificar, analisar e compreender as possibilidades de vivenciar na comunidade, práticas


corporais de aventura na natureza tematizadas na escola, identificando e analisando os
espaços e equipamentos públicos disponíveis e acessíveis para a vivência, de forma
segura e consciente, dessas práticas corporais nos tempos/espaços de lazer.
QUADROS SUGESTIVOS DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDADE SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO ESPECÍFICOS
Brincadeiras e jogos da
Amarelinha, Elástico, 5 Marias, Caiu no poço, Mãe pega, Stop, Bulica, Bets, Peteca, Fito,
cultura popular presentes
Raiola, Relha, Corrida de sacos, Pau ensebado, Paulada ao cântaro, Jogo do pião, Jogo
no contexto comunitário
dos paus, Queimada, Caçador, Policia e ladrão dentre outros.
local e regional
Matriz Indígena: Adugo/Jogo da onça, Tydimure/Tihimore, Corrida com Tora, Contra os
marimbondos, Pirarucu foge da rede/Pirarucu fugitivo, Ronkrã/Rõkrã/Rokrá, Peikrãn/Kopü-

Brincadeiras e jogos Kopü/Jogo de peteca, Jogo de bolita, Jogo Buso dentre outros.

de matrizes
Indígena e Africana Matriz Africana: Shisima, Terra e mar, Pegue o bastão, Jogo da velha, Labirinto, Mbube
Mbube (Imbube) dentre outros.
Brincadeiras e jogos
Bilboque, Esconde esconde, Gato mia, Pega Pega, Pé na lata, Ioiô, Pipa, Amarelinha,
populares e tradicionais
Elástico, Bola queimada dentre outras.
do Brasil
Brincadeiras e jogos Jan Ken Po, Bets, Dodge ball, Bola queimada, Amarelinha, Jogos de perseguição (em
populares e tradicionais círculo, em travessia, espalhados), Bugalha, Pula cela, Perna de pau, Cabo de guerra,
do Mundo Gude, Ioiô, Bilboque, Pipa Pião dentre outras.
Jogos
Jogos de RPG (Role Playing Game), Jogos de Ação, Jogos de Estratégias, Jogos de
eletrônicos/eletrônicos
Brincadeiras e Jogos Aventura, Jogos de Lógica dentre outros.
de movimento
Xadrez, Dama, Trilha, Resta um, Ludo, Alquerque, Gamão, Go, Jogo da Onça, Jogo da

Jogos de tabuleiro velha, Mancala, Mehen, Senet, Vikings (Tablut), Gamão, Fanorona, Ringo, Real de Ur,
Pachisi, Mehen dentre outros.
Jogos dramáticos Improvisação, Imitação, Mímica, Role Playing Game (RPG) dentre outros.

Jogos semi cooperativos, Jogos cooperativos sem perdedores, Jogos de resultado


Jogos cooperativos coletivo, Jogos de Inversão (Rodízio, Inversão do goleador, Inversão do placar e Inversão
total), Jogos de Quebra-gelo e Integração, Jogos de Toque e Confiança, Jogos de
Criatividade e sintonia, Jogos de Fechamento dentre outros.
OBJETOS
UNIDADE SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
DE
TEMÁTICA ESPECÍFICOS
CONHECIMEN
TO
Esportes de marca Todas as provas do Atletismo, Ciclismo, Levantamento de peso, Remo dentre outros.

Esportes de precisão Bocha, Golfe, Golfe 7, Tiro com arco, Tiro esportivo dentre outros.

Esportes de campo e taco Beisebol, Softbol, Críquete dentre outros.


Rede: Voleibol, Vôlei de praia, Tênis de mesa, Badminton, Peteca, Manbol, Frescobol, Tênis
de campo dentre outros.
Esportes de rede/parede
Parede: Pelota basca, Raquetebol, Squash dentre outros.
Esportes de Futebol, Futsal, Basquetebol, Handebol, Tapembol, Corfebol, Tchoukball, Futebol americano,
invasão Rugby, Rugby sevens, Hóquei sobre a grama, Polo aquático, Frisbee, Netball dentre outros.
Esport ou territorial
Esportes Ginástica artística, Ginástica rítmica, Patinação artística, Nado sincronizado, Saltos
es
técni ornamentais dentre outros.
c
o- combinatórios
Esportes de combate Judô, Boxe, Esgrima, Tae Kwon Do, Jiu Jitsu dentre outros.
Jogos gímnicos, Movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela,
Ginástica Geral rodante, ponte) dentre outras.
Significado de corpo humano, esquema corporal, segmentos maiores e menores, orgãos do
Reconhecimento do corpo, percepção sensorial, percepção motora dentre outras.
corpo
Jogos circenses (Malabarísticos, Funambulescos, Acrobáticos, Clownescos, Jogos circenses
Ginástica circense diversos), Tecido, Trapézio, Trampolim, Arame fixo dentre outras.
Ginástica Alongamentos, Ginástica aeróbica, Ginástica localizada, Step, Core, Board, Pular corda,
Ginásticas d Jump Rope, Pilates dentre outras.
e
condicionamento físico
Relaxamentos, Massagem, Eutonia, Reflexologia, Respiração, Meditação, Yoga (variações),
Ginástica Taichichuan, Dança holística, Pilates de solo, Pilates com bola, Pilates de aparelhos dentre
d outras.
e
conscientização corporal
OBJETOS DE
UNIDADE SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
CONHECIMEN
TEMÁTICA ESPECÍFICOS
TO
Brincadeiras cantadase
Gato e rato, Adoletá, Capelinha de melão, Caranguejo, Atirei o pau no gato, Ciranda
cantigas de roda
cirandinha, Escravos de Jó, Lenço atrás, Dança da cadeira dentre outras.
Danças do
Vanerão, Sertanejo, Fandango, Quebra-Mana, Nhô-Chico, Pau de Fitas dentre outras.
contexto
comunitário local e
regional

Forró, Frevo, Arrocha, Samba, Samba de Gafieira, Soltinho, Pagode, Lambada, Xote,
Danças do Brasil
Xaxado dentre outras.
Matriz Indígena: Toré, Kuarup, Acyigua, Atiaru, Buzoa, Da onça, Do Jaguar, Kahê-
Tuagê, Uariuaiú, Cateretê, Caiapós, Cururu, Jacundá, O gato dentre outras.
Danças de matrizes
Indígena e Africana Matriz Africana: Ahouach, Guedra, Schikatt, Gnawa, Quizomba, Semba dentre outras.

Danças do Mundo Valsa, Tango, Bolero, Cha-Cha-Cha, Zook, Swing, Fox-Trot, Rumba, Mambo dentre outras.

Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência), Qualidades de


Danças criativas movimento, Improvisação, Atividades de expressão corporal dentre outras.
Danças

Locking, Wacking/Punking, Vogue, Up Rocking, Popping, Waving, Scare Crow, Animation,


Danças urbanas
King Tut, Boogalooing, B. Boying, Hip Hop Freestyle, House Dance, Ragga dentre outras.

Danças circulares Contemporâneas, Folclóricas, Sagradas dentre outras.

Valsa, Polca, Merengue, Forró, Vanerão, Vanera, Samba de Gafieira, Samba Rock,

Danças de salão Soltinho, Xote, Bolero, Salsa, Cumbia, Rumba, Cha-cha-chá, Swing, Tango, Milonga,
Country casal, Foxtrot, Pasodoble, Zouk, Kizomba dentre outras.
OBJETOS DE
UNIDADE SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO ESPECÍFICOS

Luta de dedos, “Rinha de Galo”, Jogos de desequilíbrio (Agachado, de joelhos, em pé, em


Jogos de luta
um pé só), Lutas de toque (Toque nas costas, nos ombros etc.) dentre outras.
Lutas do
Capoeira, Karatê, Judô, Jiu Jitsu dentre outras.
contexto
comunitário local e
regional

Matriz Indígena: Aipenkuit, Huka-huka, Idjassú, Luta marajoara, Maculelê dentre outras.
Lutas de matrizes Indígena
e Africana
Matriz Africana: Laamb, Dambe, Ngolo, Musangwe dentre outras.
Lutas

Capoeira Angola, Capoeira Regional, Capoeira Contemporânea, Esgrima crioula,


Lutas do Brasil Grappunch, Haecon-do, Jiu-jitsu brasileiro, Karate Machida, Karate Shubu-Do, Kombato,
Luta livre esportiva, Morganti ju-jitsu, Samadô, Seiwakai, Tarracá dentre outras.

Lutas do Mundo Karatê, Boxe, Muay Thai, Tae kwon Do, Aikido, Esgrima, Kendô dentre outras.

Escalada horizontal, Arborismo de obstáculo, Corridas de aventura, Circuitos de


Jogos de aventura obstáculos, Passeio de skate, Caminho da escalada, Escalada lateral, Jogos de equilíbrio
(em linhas, bancos, pequena plataformas etc.) dentre outros.

Práticas corporais
de aventura Orientação, Skate, Slackline, Parkour, Mountain Bike, Escalada, Boulder dentre outras.
Práticas corporais
urbanas
de aventura

Práticas corporais Orientação, Corrida de aventura, Slackline, Parkour, Mountain Bike, Escalada, Boulder,
de aventura Rapel, Tirolesa, Arborismo/Arvorismo dentre outras.
na natureza
236
Estratégia de Ensino:

Considerando o professor como mediador intencional na elaboração de conceitos, cabendo a este não reproduzir ou selecionar
conteúdos e sim assumir como condição fundamental seu trabalho intelectual para explicitar, problematizar e analisar o trabalho junto
aos alunos e caberá a este durante o processo assumir uma postura que possibilite a aplicação deste projeto, tendo algumas atribuições
específicas.
O conhecimento profundo dos conceitos, identificando seus conteúdos e objetivos, a problematização deste conceito no âmbito
da prática social, de elaboração do conceito frente à nova tomada de consciência e de atos e pensamentos exigidos nos pensamentos
exigidos nesta construção e a sistematização do conceito e de problematização dessa sistematização considerando a rede conceitos
envolvidos, sua mediação e elaboração e a visão de homem e de mundo que a sustenta (FONTANA, 2000).
Assumir esse papel mediador requer um olhar de parceria com os alunos, sem esquecer sua condição no papel educacional e
cair no reducionismo da conceitualização e sim colocar-se neste processo contraditório da construção do conhecimento como o agente
do processo, com objetivos claros e intencionais responsável pela direção do mesmo.
Avaliação:

A avaliação da construção dos conceitos mediados e a apropriação do conhecimento ao longo do processo ensino aprendizagem
contemplará instrumentos diversificados de avaliação que oportunizarão ao aluno possibilidades de expor o conhecimento. Serão
esses instrumentos:
 Práticas corporais.

 Relatórios.

 Resumos.

 Seminários.

 Apresentações.

 Avaliações teóricas.
237
REFERERÊNCIAS:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. Campinas: Autores Associados, 2010.

FONTANA, Roseli Aparecida Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000.
(Coleção Educação Contemporânea).
PALMA, A. P. T. V. et al. (Org.). Educação Física e organização curricular – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio.

2. ed. Londrina: EDUEL, 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Educação Física. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: Princípios , Direitos e Orientações. Educação
Física. Curitiba, 2018.
238

ENSINO RELIGIOSO

O Estado do Paraná tem sido referência para todo o Brasil pelo trabalho desenvolvido
em prol da disciplina de Ensino Religioso. Com o intuito de contemplar o disposto no Art. 33
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB/96, o qual determina que a
disciplina deve fomentar “o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil vedadas
quaisquer formas de proselitismo”, é imprescindível uma imparcialidade ideológica dos
professores, não direcionando os estudantes a uma determinada corrente de pensamento,
seja ela religiosa ou não. A disciplina de Ensino Religioso está presente nos currículos
escolares no Brasil, assumindo diferentes formatos de acordo com os períodos históricos e
a legislação vigente. A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação
brasileira, que se perpetuou até a Constituição da República em 1891, pode ser identificada
nas atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus, de confissão
católica, conforme o documento nominado de Ratio Studiorum. Com o advento da
República e do ideal positivista de separação entre Estado e Igreja, todas as instituições e
assuntos de ordem pública buscaram se reestruturar de acordo com o critério de laicidade
interpretada no sentido de neutralidade religiosa. Em 1934, a disciplina de Ensino Religioso
passa a ser contemplada nos currículos da educação pública, salvaguardando o direito
individual de liberdade de credo. Dessa forma, o artigo da Constituição da Era Vargas que
tratava do Ensino Religioso trazia a seguinte redação:

“O ensino religioso será de frequência facultativa e ministrado de


acordo com os princípios da confissão religiosa do aluno manifestada
pelos pais ou responsáveis e constituirá matéria dos horários nas
escolas públicas primárias, secundárias, profissionais e normais”
(BRASIL,1934, art. 153).

Dessa forma, a Constituição de 1934, assim como as que vieram na sequência,


pretendiam responder à questão da laicidade do Estado com o acréscimo e manutenção do
caráter facultativo da disciplina, uma vez que, legalmente garantido o direito de não
participar do Ensino Religioso, a liberdade de credo do cidadão estaria igualmente
garantida. A concepção religiosa desse período era, portanto, restritiva e abordava
unicamente a doutrina cristã. Somente na Constituição de 1988 em seu Art. 210 - §.1º, o
teor do texto ficou mais sucinto no que diz respeito a laicidade quando afirma: “O Ensino
Religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas
públicas de ensino fundamental”.
239
Nesse sentido, as Competências Específicas apontadas para o Ensino Religioso na
BNCC e, por consequência, presentes no Referencial Curricular do Paraná, efetivam o
prescrito na LDB/96/97 e são propositivas ao indicar a importância de:

1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/organizações religiosos e


filosofiasde vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão
de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e
viver.
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da
economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.

6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e


práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de
modo a assegurar os direitos humanos no constante exercício da
cidadania e da cultura de paz. (BNCC, BRASIL. 2017, pg. 435).ENSINO
RELIGIOSO – 6 ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENT
E O
TEMÁTI
CA
Tradição Identificar a diversidade de textos sagrados, como
livros, pinturas, imagens, vitrais, esculturas,
escrita:
registro quadros, construções arquitetônicas, ou seja,
diversas formas de linguagens orais e escritas,
dos
ensinamentos verbais e não verbais.
sagrados nos textos
(EF06ER01) Reconhecer o papel da tradição
orais e escritos.
escrita
e oral na preservação de memórias,
acontecimentos e ensinamentos
religiosos.
(EF06ER02) Reconhecer e valorizar a
diversidade de textos religiosos escritos e orais
(textos do Budismo, Cristianismo, Espiritismo,
Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo, Indígenas e
Africanos).
Crenças (EF06ER03) Reconhecer, em textos escritos e
transmissão oral, ensinamentos relacionados a
religiosas
modos de ser e viver, compreendendo que os
e filosofias conhecimentos religiosos podem ser
240
de vida transmitidos de geração a geração.
(Contempl
Ensinamentos da (EF06ER04) Reconhecer que os textos escritos e
an do as tradiçã
o orais são utilizados pelas tradições religiosas de
quatro
escrita e oral. maneiras diversas, principalmente para registrar
matrizes:
os costumes e o código moral das tradições
Indígena,
religiosas e orientar suas práticas.
Ocidental,
(EF06ER05) Discutir como o estudo e a
Africana e
interpretação dos textos religiosos influenciam
Oriental).
os adeptos a vivenciarem os ensinamentos das
tradições religiosas.

(EF06ER06) Reconhecer o significado e a


Símbolos, ritos e importância dos mitos, ritos, símbolos e textos
mitos
na estruturação das diferentes crenças,
religiosos.
tradições e movimentos religiosos.
(EF06ER07) Exemplificar a relação entre mito,
rito e símbolo nas práticas celebrativas de
diferentes
tradições religiosas.
Compreender no universo simbólico religioso e nas
diversas cosmogonias que o símbolo sagrado
constitui uma linguagem de aproximação e/ou união
entre o ser
humano e o Sagrado.
OBJETOS DE
UNIDAD CONHECIMEN OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E TO
TEMÁTI
CA

Identificar alimentos considerados sagrados por


diferentes culturas, tradições e expressões
religiosas.

Conhecer os diferentes significados atribuídos


a alimentos considerados sagrados nas
Alimentos Sagrados diversas manifestações e tradições religiosas.

Caracterizar os espaços e territórios religiosos


como locais de realização das práticas celebrativas,
compreendendo o significado de lugar sagrado nas
Manifestações
diversas organizações religiosas.
religiosas Identificar e respeitar os diferentes espaços
(Contemplando e territórios religiosos das diversas
241
as quatro tradições e movimentos religiosos do
matrizes: estado do Paraná.
Indígena,
Lugares, Espaços
Ocidental, e territórios Conhecer as características arquitetônicas,
religiosos. estéticas e simbólicas dos lugares sagrados no
Africana e
território Paranaense.
Oriental).
Desenvolver atitudes de respeito aos diferentes
lugares sagrados e as práticas religiosas
desenvolvidas nestes locais, mostrando como é
relevante o papel que eles exercem na sociedade.

ENSINO RELIGIOSO – 7 ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENT
E O
TEMÁTI
CA
Manifesta Conhecer os rituais sagrados nas tradições
çõ es Ritos, místicas religiosas compreendendo que os ritos são a
religiosas expressão, o encontro ou o reencontro com o
(Contempl Sagrado.
an
do as (EF07ER01) Reconhecer e respeitar as práticas de
quatro comunicação com as divindades em distintas
matrizes
:
Indígena, manifestações e tradições religiosas, como os
ritos
Ocidental, de passagem, purificação, mortuário, entre
outros.
Africana (EF07ER02) Identificar práticas de espiritualidade
e utilizadas pelas pessoas em
determinadas
Oriental
).
situações (acidentes, doenças,
fenômenos
climáticos, anseios pessoais e familiares).
(EF07ER03) Reconhecer os papéis atribuídos às
lideranças, destacando a importância do papel
feminino dentro das diferentes tradições
religiosas.
(EF07ER04) Exemplificar líderes religiosos que
Lideranças Religiosas se destacaram por suas contribuições à
sociedade.
Em especial as lideranças femininas.
(EF07ER05) Discutir estratégias que promovam a
convivência ética e respeitosa entre as religiões.

Conhecer os aspectos legais referentes à liberdade


242
religiosa.
Princípios Reconhecer como se estruturam as
éticos e valores diversas organizações religiosas.
Crenças religiosos.
religiosas (EF07ER06) Identificar princípios éticos em
e filosofias diferentes tradições religiosas e filosofias de

de vida vida,

(Contempl discutindo como podem influenciar


condutas pessoais e práticas sociais.
an do as
quatro (EF07ER07) Identificar e discutir o papel das

matrizes: lideranças religiosas e seculares na defesa e

Indígena, promoção dos direitos humanos e da liberdade


de
Ocidental,
crença.
Africana e Liderança e (EF07ER08) Reconhecer o direito à liberdade
direitos
Oriental). humanos. de consciência, crença ou convicção,
questionando concepções e práticas sociais
que a violam.

ENSINO RELIGIOSO – 8 ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENT
E O
TEMÁTI
CA
(EF08ER01) Discutir como as crenças e
convicções podem influenciar escolhas e
atitudes pessoais e coletivas.
Festas (EF08ER02) Analisar filosofias de vida,
festas, rituais, manifestações e tradições
Religiosas,
religiosas destacando seus princípios
crenças,
éticos e sua
convicções e
importância na sociedade.
atitudes.

Identificar as festas religiosas como elemento de


confraternização e fortalecimento da identidade
cultural na sociedade, destacando as festas
religiosas
dentro do estado paranaense.
Compreender a importância da temporalidade
Crenças sagrada, a questão do reviver e rememorar dentro
religiosas e dos ritos, dos
filosofias de mitos e das festas religiosas nas diversas
243
vida tradições religiosas.
(Contempla
nd o as (EF08ER03) Analisar doutrinas das diferentes

quatro tradições religiosas e suas concepções de


Doutrinas religiosas mundo, vida e morte.
matrizes:
Indígena,
Ocidental, Conhecer a existência dos diferentes calendários

Africana e nas tradições religiosas e entender a sua

Oriental). importância na
temporalidade sagrada.

(EF08ER04) Discutir como filosofias de vida,


tradições e instituições religiosas podem
influenciar diferentes campos da esfera
pública
(política, saúde, educação, economia).
Crenças, filosofias (EF08ER05) Debater sobre as possibilidades e
os limites da interferência das tradições
de vida e esfera
religiosas na esfera pública.
pública. (EF08ER06) Analisar práticas, projetos e
políticas públicas que contribuem para a
promoção da
liberdade de pensamento, crenças e convicções.

Tradições (EF08ER07) Analisar as formas de uso das mídias


religiosas, mídias e tecnologias pelas diferentes denominações
e tecnologias. religiosas.

ENSINO RELIGIOSO – 9 ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENT
E
O
TEMÁTI
CA
(EF09ER01) Analisar princípios e
Imanência e orientações para o cuidado da vida e nas
transcendên diversas tradições religiosas e filosofias de
vida.
cia
(EF09ER02) Discutir as diferentes
expressões de valorização e de desrespeito
à vida, por meio da análise de matérias nas
diferentes mídias.
Compreender que existem organizações
religiosas baseadas na transcendência e
outras na imanência.
244

(EF09ER03) Identificar sentidos do viver e


do morrer em diferentes tradições
religiosas, através do estudo de mitos
Crenças Vida e morte fundantes.
religiosas e
filosofias de (EF09ER04) Identificar concepções de vida
vida e morte em diferentes tradições religiosas
(Contempland e filosofias de vida, por meio da análise de
o as quatro diferentes ritos fúnebres.
matrizes:
Indígena, (EF09ER05) Analisar as diferentes ideias de
Ocidental, imortalidade elaboradas pelas tradições
religiosas (ancestralidade, reencarnação,
Africana e transmigração e ressurreição).
Oriental).

(EF09ER06) Reconhecer a coexistência


como uma atitude ética e moral de respeito
à vida e à dignidade humana.
Princípios e (EF09ER07) Identificar princípios éticos
valores éticos. (familiares, religiosos e culturais) e morais
que possam alicerçar a construção
de projetos de vida.
(EF09ER08) Construir projetos de vida
assentados em princípios e valores
éticos.

ESTRATÉGIA DE ENSINO

O Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir como os grupos sociais
se constituem e como se relacionam com o sagrado. Os conteúdos não devem legitimar uma
manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um espaço de
doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.
Os conteúdos contemplam diversas manifestações do sagrado, entendidas como
integrantes da cultura e poderão ser enriquecidos, desde que contribuam para a construção, a
245
reflexão e a socialização dos conhecimentos religiosos, propiciando assim, conhecimentos que
permitam a formação integral dos alunos, o respeito e convívio com o diferente.
Para atingir os objetivos propostos os conteúdos serão trabalhados através de
pesquisas, confecção de cartazes, mural, desenhos, reflexão, verbalização, produção de texto,
músicas, vídeos, filmes, debates, palestras, explicação do professor, leitura e interpretação de
textos.
Para que os alunos possam ampliar os conteúdos apresentados pelo professor será
necessário ir além do livro didático, propondo outras fontes, livros, documentos históricos entre
outros. O uso da biblioteca é muito importante, para tanto é necessário que os alunos e
professores conheçam o acervo específico, as obras deverão ser consultadas ao longo do ano,
levando o aluno adquirir autonomia na busca do conhecimento. Para tanto, será necessário a
problematização, levando o aluno a investigar, ampliar, refutar ou validar a analise de
determinado conteúdo.
Para que o processo de ensino e aprendizagem aconteçam de forma significativa será
necessário utilizar meios e recursos diversos que possibilitem a compreensão e analise dos
conteúdos e objetivos propostos através de documentos e textos.Aula expositiva privilegiando
a linguagem oral com análise de Leitura e interpretação de textos,imagens,
filmes e documentários, propiciando ao aluno condições de fazer relatos orais e / ou
escritos, debates sobre os temas apresentados, expressando-se de forma clara e objetiva.
Produção de textos, confecção de cartazes, maquetes e painéis de forma coerente com os
conceitos estudados.Pesquisa, debates e seminários favorecendo o desenvolvimento da
autonomia nos estudos, estimulando a responsabilidade no trabalho coletivo, a criatividade, a
exploração da linguagem oral através das apresentações.
Entrevistas e palestras, possibilitando ao aluno conhecer a opinião de outras pessoas sobre
temas estudados propiciando a comparação e reflexão sobre os mesmos.

AVALIAÇÃO

No contexto escolar, o ato de avaliar é essencial, sendo o momento no qual o professor


faz um diagnóstico sobre o processo de ensino e define estratégias de como redimensionar
esse processo, refletindo sobre a prática pedagógica, promovendo a aprendizagem dos
estudantes e assegurando o direito universal de educação com qualidade, conforme descreve
o DCNEB.
Art 47. A avaliação de aprendizagem baseia-se na concepção da educação
que norteia a relação professor-estudante-conhecimento-vida, em movimento,
devendo ser um ato reflexo de reconstrução da prática pedagógica avaliativa,
premissa básica e fundamental para se questionar e educar, transformando a
mudança em ato, acima de tudo, político. (2013 p.76).
246
Assim o ato de avaliar, em seu contexto escolar se dá de maneira diagnóstica, com
encaminhamentos para apropriação do conhecimento de forma continuas. A avaliação
subsidia o professor com elementos para reflexão sobre sua prática e o encaminhamento do
trabalho com metodologias diferenciadas, bem como na perspectiva de acompanhamento do
rendimento e nível de conhecimento dos estudantes

GEOGRAFIA

Dimensão Histórica da Disciplina

Para a elaboração da Proposta Pedagógica Curricular de Geografia faz-se necessário a


compreensão das discussões relacionadas ao ensino de Geografia ao longo da História do
Brasil, precisamos partir dos primórdios da educação jesuítica no país até a introdução da
Geografia científica, portanto, do Período Colonial até o início do século XX. Outro período
relevante para a evolução do ensino de Geografia foi marcado pela introdução da chamada
Geografia Moderna até chegarmos em um terceiro período corresponde aos resultados
relacionados à Geografia Crítica e da relação dessas produções às propostas vinculadas ao
construtivismo escolar. Assim, ao longo do desenvolvimento da ciência geográfica no Brasil, se
solidificou o espaço geográfico como seu objeto de estudo, relacionado com as questões
econômicas, políticas, culturais e socioambientais existentes na realidade socioespacial. Para
compreender o espaço geográfico, é importante instigar o estudante à compreensão da
construção de um pensar geográfico, tendo em vista que uma das funções da Geografia
escolar se refere ao desenvolvimento do raciocínio geográfico e o despertar para uma
consciência espacial.

Tendo em vista a importância da cartografia, como ferramenta para o ensino escolar,


Castellar e Vilhena (2010) apresentam como ponto de partida ao estímulo do raciocínio
espacial do estudante, o letramento geográfico, articulando a realidade com os objetos e os
fenômenos a serem representados, a partir das noções cartográficas. Trata-se de ensinar um
modo de pensar geográfico, um olhar geográfico, um raciocínio geográfico. Assim, o
pensamento espacial é uma ferramenta para pensar geograficamente, sendo o mesmo um
processo cognitivo necessário para compreender os fenômenos sociais e naturais existentes
na sociedade.
O Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações – Geografiacontemplam as
Unidades Temáticas, os Objetos de Conhecimento e os Objetivos de Aprendizagem existentes
247
para o 1.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental. As unidades temáticas definem uma organização
dos objetos de conhecimento que se relacionam com os objetivos de aprendizagem ao longo do
Ensino Fundamental. São elementos articuladores que estruturam o estudo sistematizado e
permitem amplas formas de ver o mundo, de maneira crítica, a partir do entendimento das
relações existentes na realidade, com base nos princípios da ciência geográfica. Para dar conta
desse desafio, o componente curricular Geografia engloba cinco unidades temáticas comuns ao
longo do Ensino Fundamental, em uma progressão, ano a ano, dos conhecimentos geográficos, as
quais são:

- O sujeito e seu lugar no mundo;


- Conexões e escalas;
- Mundo do trabalho;
- Formas de representação e pensamento espacial;
- Natureza, ambientes e qualidade de vida.
Na unidade temática - O sujeito e seu lugar no mundo, o enfoque principal se dá em
noções de identidade e pertencimento territorial construídas a partir do espaço de vivência. De
acordo com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2017):
No Ensino Fundamental – Anos Finais, procura-se expandir o olhar para
a relação do sujeito com contextos mais amplos, considerando temas
políticos, econômicos e culturais do Brasil e do mundo. Dessa forma, o
estudo da Geografia constitui-se em uma busca do lugar de cada
indivíduo no mundo, valorizando a sua individualidade e, ao mesmo
tempo, situando-o em uma categoria mais ampla de sujeito social: a de
cidadão ativo, democrático e solidário. Enfim, cidadãos produtos de
sociedades localizadas em determinado tempo e espaço, mas também
produtores dessas mesmas sociedades, com sua cultura e suas normas
(BRASIL, 2017, p. 360).

Em Conexões e escalas, a preocupação está na articulação de diferentes escalas de


análise, possibilitando aos estudantes estabelecer relações entre local, o regional e o global.
Portanto, no decorrer do Ensino Fundamental, os alunos precisam compreender as interações
multiescalares existentes entre sua vida familiar, seus grupos e espaços de convivência e as
interações espaciais mais complexas. A conexão é um princípio da Geografia que estimula a
compreensão do que ocorre entre os componentes da sociedade e do meio físico natural. Ela
também analisa o que ocorre entre quaisquer elementos que constituem um conjunto na
superfície terrestre e que explicam um lugar na sua totalidade. Conexões e escalas explicam
os arranjos das paisagens, a localização e a distribuição de diferentes fenômenos e objetos
técnicos, por exemplo.
248
No que se refere ao Mundo do trabalho, busca-se a compreensão das transformações
socioespaciais existentes no campo e na cidade, bem como a importância das transformações
urbano-industriais existentes em variados tempos, escalas e processos sociais.No Ensino
Fundamental – Anos Finais incorpora-se ao processo de produção do espaço agrário e
industrial em sua relação entre campo e cidade, destacando-se as alterações provocadas
pelas novas tecnologias no setor produtivo, fator desencadeador de mudanças substanciais as
relações de trabalho, na geração de emprego e na distribuição de renda em diferentes escalas.
A Revolução Industrial, a revolução técnico-científico-informacional e a urbanização devem ser
associadas às alterações no mundo do trabalho. Nesse sentido, os alunos terão condição de
compreender as mudanças que ocorreram no mundo do trabalho em variados tempos, escalas
e processos históricos, sociais e étnico-raciais (BRASIL, 2017, p. 361).
Na unidade que tem como tema as Formas de representação e pensamento
espacial, além da ampliação gradativa da concepção do que são mapas e as demais formas
de representações gráficas (cartas topográficas e croquis), incluem-se aprendizagens que
auxiliam o processo de desenvolvimento do raciocínio geográfico.
Espera-se que, no decorrer do Ensino Fundamental, os alunos tenham domínio da
leitura e elaboração de mapas e gráficos, iniciando-se na alfabetização cartográfica.
Fotografias, mapas, esquemas, desenhos, imagens de satélites, audiovisuais, gráficos, entre
outras alternativas, são frequentemente utilizados no componente curricular. Quanto mais
diversificado for o trabalho com linguagens, maior o repertório construído pelos alunos,
ampliando a produção de sentidos na leitura do mundo. Compreender as particularidades de
cada linguagem, em suas potencialidades e em suas limitações, conduz ao reconhecimento
dos produtos dessas linguagens não como verdades, mas como possibilidades. No Ensino
Fundamental – Anos Finais, espera-se que os alunos consigam ler, comparar e elaborar
diversos tipos de mapas temáticos, assim como as mais diferentes representações utilizadas
como ferramentas de análise espacial. Essa, aliás, deve ser uma preocupação norteadora do
trabalho com mapas em Geografia. Eles devem, sempre que possível, servir de suporte para o
repertório que faz parte do raciocínio geográfico, fugindo do ensino do mapa pelo mapa, como
fim em si mesmo (BRASIL, 2017, p. 361-362).
Por fim, na unidade temática que envolve a Natureza, ambientes e qualidade de vida,
objetiva-se a unidade da Geografia, articulando Geografia física e Geografia humana, com
destaque para a discussão dos processos físico-naturais e suas relações com os aspectos
humanos.
No Ensino Fundamental – Anos Finais, essas noções ganham dimensões conceituais
mais complexas, de modo a levar os estudantes a estabelecer relações mais elaboradas,
conjugando natureza, ambiente e atividades antrópicas em distintas escalas e dimensões
socioeconômicas e políticas. Dessa maneira, torna-se possível a eles conhecer os
249
fundamentos naturais do planeta e as transformações impostas pelas atividades humanas na
dinâmica físico-natural, inclusive no contexto urbano e rural (BRASIL, 2017, p. 362).
Os objetos de conhecimento por sua vez, são elementos que conduzem a reflexão da
construção do planejamento curricular, apresentando de forma ampla os assuntos que devem
ser abordados em sala de aula. Estes deverão ser problematizados, tendo como objetivo
desenvolver o raciocínio geográfico do estudante, considerando o espaço geográfico como
objeto de estudo.É relevante salientar que, nos Anos Finais do Ensino Fundamental, o estudo
da Geografia contribui para o delineamento do projeto de vida dos jovens estudantes, de modo
que possam compreender a produção do espaço e a transformação desse espaço em território
usado, vislumbrando a necessidade de compreender a articulação escalar (cartográficas e
geográficas) em uma leitura integral do espaço geográfico e do mundo.
No 6.º ano, os objetos de conhecimento trazem questões sobre identidade sociocultural;
as relações entre os componentes físico-naturais; as transformações das paisagens naturais e
antrópicas; fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras;
biodiversidade, geodiversidade e ciclo hidrológico; atividades humanas e dinâmica climática.
No 7° ano, apresentam-se questões relacionadas a ideias e concepções sobre a
formação territorial do Brasil; formação territorial do Brasil; diversas regionalizações do espaço
geográfico brasileiro; características da população brasileira; produção, circulação e consumo
de mercadorias; desigualdade social e o trabalho; o espaço rural e a modernização da
agricultura; a formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização; mapas temáticos do Brasil e biodiversidade brasileira.
No 8.° ano, são abordadas questões relacionadas à distribuição da população mundial e
deslocamentos populacionais; diversidade e dinâmica da população mundial e local;
corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial;
corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial; os
diferentes contextos e os meios técnico e tecnológico na produção; transformações do espaço
na sociedade urbano-industrial na América Latina; Cartografia: anamorfose, croquis e mapas
temáticos da América e da África; Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos
da América, América espanhola e portuguesa e África; diversidade ambiental e as
transformações nas paisagens na América Latina e África.
Já no 9.º ano, são apresentados, como objetos de conhecimento: a hegemonia europeia
na economia, na política e na cultura; corporações e organismos internacionais; as
manifestações culturais na formação populacional; integração mundial e suas interpretações:
globalização e mundialização; A divisão do mundo em Ocidente e Oriente; Intercâmbios
históricos e culturais entre Europa, Ásia e Oceania; Transformações do espaço na sociedade
urbano-industrial; As implicações socioespaciais do processo de mundialização; Cadeias
industriais e inovação no uso dos recursos naturais e matérias-primas; leitura e elaboração de
250
mapas temáticos, croquis e outras formas de representação para analisar informações
geográficas; diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Europa, na Ásia e
na Oceania. As questões relacionadas ao estado do Paraná, foram inseridas nos objetos de
conhecimento e nos objetivos de aprendizagem, tendo em vista a importância de mostrar ao
estudante que a produção do espaço paranaense é atrelada aos demais conhecimentos
curriculares trabalhados na Geografia Escolar.
Os Objetivos de Aprendizagem, correspondem a um conjunto de saberes que os
estudantes devem desenvolver ao longo da etapa do ensino fundamental, permitindo que
sejam constantemente revisitados e ampliados de forma escalar, visto que não se esgotam em
um único momento. Para o desenvolvimento dos conhecimentos a partir de situações
geográficas que envolvam os objetos de conhecimento, em uma mesma atividade a ser
desenvolvida pelo docente, os estudantes poderão mobilizar ao mesmo tempo,
diversosobjetivos de aprendizagem de diferentes unidades temáticas. Assim, é importante a
utilização de diversos recursos como, a utilização de jogos, brincadeiras, desenhos,
dramatizações, histórias infantis, leitura de imagens, trechos de filmes, cartuns, charges,
quadrinhos, entre outros, para o adequado desenvolvimento da aprendizagem.
Tendo em vista o desenvolvimento da sociedade no atual meio técnico-científico-
informacional e seus desdobramentos na Geografia, nos deparamos com as geotecnologias. É
importante assinalar que estas aumentaram a quantidades de informações disponíveis para a
análise do espaço geográfico. A respeito disso, Pontuschka et al (2009) salientam que:

Os Sistemas de Informações Geográficas, que articulam grande


quantidade de dados e informações, agregando ao banco de dados
fotografias aéreas, imagens de satélites e cartas geográficas, são
instrumentos importantes utilizados pela geografia na compreensão das
diferentes dimensões e configurações do espaço geográfico
(PONTUSCHKA; PAGANELLI; CACETE, 2009, p. 264).

Relacionados ao processo de ensino-aprendizagem na Geografia, os recursos


metodológicos citados podem auxiliar os estudantes a pensar e a construir os conceitos
geográficos, sempre aliados aos conteúdos historicamente trabalhados. Os pesquisadores
Lopes e Pontuschka (2015) assinalam as bases de conhecimentos do professor de Geografia:

- Conhecimento geográfico;

- Conhecimento pedagógico;

- Conhecimento do currículo;
251

- Conhecimento pedagógico do conteúdo;

- Conhecimento dos estudantes e de suas características;

- Conhecimento sobre os objetivos, as finalidades e os valores educativos e de


fundamentos filosóficos e históricos.

Vale reforçar que os conceitos geográficos permitem fazer generalizações e incorporam


um tipo de pensamento capaz de ver o mundo não somente como um conjunto de coisas, mas
também como capaz de converter tais coisas, por meio de operações intelectuais, em objetos
espaciais, teoricamente espaciais.
A Geografia trabalha com alguns conceitos básicos, sendo eles: lugar e espaço
geográfico que auxiliam na compreensão dos movimentos da sociedade em distintas escalas
espaço-temporais. Outro conceito refere-se ao de paisagem, que trabalha a relação dialética
entre sociedade-natureza. Por sua vez, os conceitos de território e região articulam as
dimensões política, econômica e simbólico-cultural, bem como a projeção espacial das
relações entre sociedade e natureza. As definições de escala geográfica e cartográfica,
auxiliam na compreensão dos fenômenos geográficos. Outro conceito fundamental é o de rede
geográfica, que contribui para a compreensão da organização e da dinâmica
territorial.Reforçamos que o estudo da Geografia é relacionado à construção de uma educação
humana e integral, auxiliando os estudantes na definição de seus caminhos em busca de uma
sociedade mais igualitária, justa e solidária, a partir da possibilidade de realizar (re)leituras de
mundo, compreendendo seus espaços e as contradições socioespaciais, especialmente,
entendendo sua importância enquanto sujeitos na construção dos arranjos espaciais e no
desenvolvimento de uma práxis espacial.
Tendo em vista a relação dialética entre as questões locais e mundiais, no atual
processo de mundialização do capital, os Direitos de Aprendizagem em Geografia configuram-
se como estruturadores para os estudantes compreenderem situações desiguais existentes na
sociedade, sendo agentes da transformação social, compreendendo as relações existentes
entre a sociedade e a natureza.

- Direitos de aprendizagem específicos de Geografia

1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza


e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
252
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico,
reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os
seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio


geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios
de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e


iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de
problemas que envolvam informações geográficas.

5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para


compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio-técnico-científico e
informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para
questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender


ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito
à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade,


resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Na intencionalidade de contribuir para (re)organização dos documentos orientadores


curriculares das redes de ensino da Educação Básica existentes no Paraná, apresentam-se, a
seguir, as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e os objetivos de aprendizagem do
componente curricular Geografia, considerando o rol de aprendizagens inerentes para cada
ano do Ensino Fundamental no Estado do Paraná.

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


Unidad Objetos de Objetivos de Aprendizagem
e Conhecimen
Temáti to
ca
O sujeito Identidade (EF06GE01) Comparar modificações das paisagens
e o seu sociocultu nos lugares de vivência e os usos desses lugares em
lugar no ral diferentes tempos.
253
mundo
(EF06GE02) Analisar modificações de paisagens
por diferentes tipos de sociedade, com destaque
para os povos originários e demais comunidades
tradicionais existentes no território paranaense.

Identificar as espacialidades dos diferentes


grupos culturais.
Conexões Relações entre os (EF06GE03) Descrever os movimentos do planeta
e escalas componentes e sua relação com a circulação geral da
físico- naturais. atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões
climáticos.

(EF06GE04) Descrever o ciclo da água,


comparando o escoamento superficial no ambiente
urbano e rural, reconhecendo os principais
componentes da morfologia das bacias e das redes
hidrográficas e a sua localização no modelado da
superfície terrestre e da cobertura vegetal.

(EF06GE05) Relacionar padrões climáticos, tipos de


solo, relevo e formações vegetais existentes no
município, no Paraná e no mundo.
Mundo Transformação (EF06GE06) Identificar as características das
do das paisagens paisagens transformadas pelo trabalho humano
trabalho naturais e a partir do desenvolvimento da agropecuária e
antrópicas. do processo de industrialização.

Reconhecer as atividades primárias, secundárias


e terciárias enquanto atividades transformadoras
do espaço natural, econômico e social.

(EF06GE07) Explicar as mudanças na interação


humana com a natureza, a partir do surgimento
das cidades e do uso das tecnologias.
Formas de Fenômenos Compreender que os fenômenos naturais e
representaç naturais e sociais ocorrem em diferentes escalas e podem
ão e sociais ser representados graficamente.
254
pensamento representados
espacial de diferentes Compreender o espaço geográfico através da
maneiras.
orientação e localização espacial.

(EF06GE08) Medir distâncias na superfície


pelas escalas gráficas e numéricas dos mapas.

(EF06GE09) Elaborar modelos tridimensionais,


blocos-diagramas e perfis topográficos e de
vegetação, visando à representação de elementos
e estruturas da superfície terrestre, com ênfase
aos arranjos espaciais em âmbito local-regional.
Formas de Dimensões Compreender os conceitos geográficos: lugar,
representaç econômica, paisagem, região, território, sociedade, rede e
ão e política, escala geográfica de acordo com os conteúdos a
pensamento socioambiental e serem abordados ao longo do ano letivo.
espacial cultural/demográfi
ca do espaço no
desenvolvimento
do raciocínio
geográfico.
Natureza, Biodiversidade, (EF06GE10) Explicar as diferentes formas de uso
ambientes Geodiversidade do solo (rotação de terras, terraceamento, aterros
e e ciclo etc.) e de apropriação dos recursos hídricos
qualidade hidrológico. (sistema de irrigação, tratamento e redes de
de vida distribuição, produção de energia), bem como suas
vantagens e desvantagens em diferentes épocas e
lugares.
(EF06GE11) Analisar distintas interações das
sociedades com a natureza, com base na
distribuição dos componentes físico-naturais,
incluindo as transformações da biodiversidade e da
geodiversidade local e do mundo.
(EF06GE12) Identificar o consumo dos recursos
hídricos e o uso das principais bacias hidrográficas
no município de residência, no Paraná, Brasil e no
mundo, enfatizando as transformações nos
ambientes urbanos e rurais.
Natureza, Atividades Compreender a dinâmica climática como um
255
ambientes humanas e fenômeno natural que se manifesta de maneira
e
dinâmica climática diferente nas diversas escalas.
qualidade
de vida
(EF06GE13) Analisar consequências, vantagens e
desvantagens das práticas humanas na dinâmica
climática (ilha de calor, inversão térmica,
aquecimento global entre outros).
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
Unidad Objetos de Objetivos de Aprendizagem
e Conhecimen
Temáti to
ca
O sujeito Ideias e (EF07GE01) Avaliar, por meio de exemplos
e o seu concepções extraídos dos meios de comunicação, ideias e
lugar no sobre a formação estereótipos acerca das paisagens e da formação
mundo territorial do Brasil territorial do Brasil e do Paraná.
e do Paraná.
O sujeito A transformação Entender a transformação demográfica e a
e o seu demográfica, a distribuição espacial da população, como resultado
lugar no distribuição de diferentes fatores (econômicos, históricos,
mundo espacial e os naturais e políticos).
indicadores
estatísticos da
população.
O sujeito O espaço rural e Conhecer as diferentes práticas desenvolvidas
e o seu a modernização na agricultura, dando ênfase àquelas ligadas à
lugar no da agricultura. sustentabilidade.
mundo
Reconhecer o uso das tecnologias de informação e
comunicação utilizadas no espaço rural.
O sujeito A formação, o Entender o processo de formação e a localização
e o seu crescimento das dos microterritórios urbanos.
lugar no cidades, a
mundo dinâmica dos Compreender o processo de urbanização e
espaços urbanos suas relações socioambientais no Paraná e no
ea Brasil.
urbanização.
Conexões Formação Reconhecer a formação territorial brasileira e
e escalas territorial do suas transformações nas diferentes escalas
Brasil. geográficas: local, regional e nacional.
256

(EF07GE02) Analisar a influência dos fluxos


econômicos e populacionais na formação
socioeconômica e territorial do Brasil,
compreendendo os conflitos e as tensões históricas
e contemporâneas.

(EF07GE03) Selecionar argumentos que


reconheçam as territorialidades dos povos
indígenas originários, das comunidades
remanescentes de quilombos, de povos das
florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras,
entre outros grupos sociais do campo e da cidade,
como direitos legais dessas comunidades.
Conexões e Diversas Reconhecer as diversas formas de regionalização do
escalas regionalizações do espaço brasileiro e paranaense nas diferentes
escalas
espaço geográficas.
geográfico
brasileiro.
Conexões Características (EF07GE04) Analisar a distribuição territorial da
e escalas da população população, considerando a diversidade étnico-
brasileira. cultural (indígena, africana, europeia e asiática),
assim com aspectos de renda, sexo, gênero e
idade nas regiões brasileiras.
Mundo Produção, Compreender que a produção, circulação e
do circulação consumo de mercadorias são elementos humanos
trabalho e consumo modificadores do espaço geográfico.
de
mercadoria (EF07GE05) Analisar fatos e situações
s. representativas das alterações ocorridas entre
o período mercantilista e o advento do
capitalismo.

(EF07GE06) Discutir em que medida a produção,


a circulação e o consumo de mercadorias
provocam impactos ambientais, assim como
influem na distribuição de riquezas, em diferentes
lugares.
257
Reconhecer o papel das redes de transporte e
comunicação para a produção, circulação e consumo
de mercadorias no Paraná e no Brasil.

Estabelecer relações entre o uso de tecnologias


nas diferentes atividades econômicas e as
consequentes mudanças socioespaciais e
ambientais.
Mundo Desigualdade (EF07GE07) Analisar a influência e o papel das
do social e o redes de transporte e comunicação na configuração
trabalho trabalho. do território brasileiro e paranaense.

Compreender as desigualdades sociais como


resultado de um processo histórico excludente
de produção de riquezas.

(EF07GE08) Estabelecer relações entre os


processos de industrialização e inovação
tecnológica com as transformações
socioeconômicas do território brasileiro e
paranaense, nas cidades e no campo.
Formas de Mapas temáticos Compreender a representação gráfica –
representaç do Brasil. mapas temáticos – como recurso para
ão e analisar a espacialização dos fenômenos e
pensamento processos geográficos.
espacial
(EF07GE09) Interpretar e elaborar mapas temáticos
e
históricos, inclusive utilizando tecnologias
digitais, com informações demográficas e
econômicas do Brasil e paranaense
(cartogramas), identificando padrões espaciais,
regionalizações e analogias espaciais.

(EF07GE10) Elaborar e interpretar gráficos de


barras, gráficos de setores e histogramas, com
base em dados socioeconômicos das regiões
brasileira, especialmente do Paraná.
Formas de Dimensões Compreender os conceitos geográficos: lugar,
258
representaç econômica, paisagem, região, território, sociedade, rede e
ão e política, escala geográfica de acordo com os conteúdos a
pensamento socioambiental e serem abordados ao longo do ano letivo.
espacial cultural/demográfi
ca do espaço no
desenvolvimento
do raciocínio
geográfico.
Natureza, Biodiversida Estabelecer relação entre as dimensões territoriais
ambientes de brasileira a localização geográfica e as diferentes paisagens
e naturais brasileiras.
qualidade
de
vida
(EF07GE11) Caracterizar dinâmicas dos
componentes físico-naturais (rochas, relevo, solo,
clima, hidrografia, vegetação) no território nacional,
bem como sua distribuição e biodiversidade
(Florestas Tropicais, Cerrados, Caatingas, Campos
Sulinos e Mata de Araucária).
(EF07GE12) Comparar unidades de conservação
existentes no Município de residência e em outras
localidades brasileiras, com base na organização
do Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC).
Reconhecer as unidades hidrográficas do Brasil e
Paraná, seu aproveitamento econômico, bem como o
uso do solo.
Entender a influência dos aspectos ambientais
na produção agropecuária brasileira.
Entender a importância do saneamento ambiental
na qualidade de vida e na preservação do meio
ambiente.
Compreender a formação, exploração e conservação
dos recursos naturais brasileiros.

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


Unidad Objetos de Objetivos de Aprendizagem
259
e Conhecimen
Temáti to
ca
O sujeito Distribuição da (EF08GE01) Descrever as rotas de dispersão da
e o seu população população pelo planeta e os principais fluxos
lugar no mundial e migratórios em diferentes períodos da história,
mundo deslocamentos discutindo os fatores históricos e condicionantes
populacionais. físico-naturais associados à distribuição da
população humana pelos continentes e seus
reflexos no território brasileiro, paranaense e no
município.

Analisar criticamente a questão dos


refugiados originários de países em guerra
civil e crise financeira em âmbito mundial.

Reconhecer as relações de poder na


configuração das fronteiras, territórios e sua
importância no contexto mundial.
O sujeito Diversidade e (EF08GE02) Relacionar fatos e situações
e o seu dinâmica da representativas da história das famílias do
lugar no população Município em que se localiza a escola,
mundo mundial e local. considerando a diversidade e os fluxos migratórios
da população mundial.

(EF08GE03) Analisar aspectos representativos da


dinâmica demográfica, considerando características
da população (perfil etário, crescimento vegetativo e
mobilidade espacial).

(EF08GE04) Compreender e espacializar os


fluxos de migração na América Latina e Anglo-
Saxônica (movimentos voluntários e forçados,
assim como fatores e áreas de expulsão e
atração) e as principais políticas migratórias da
região.
Conexões Corporações e (EF08GE05) Aplicar os conceitos de Estado,
e escalas organismos nação, território, governo e país para o
internacionais e entendimento de conflitos e tensões na
260
do contemporaneidade, com
Brasil na ordem destaque para as situações geopolíticas na
econômica América e na África e suas múltiplas
mundial. regionalizações a partir

do pós-guerra.
(EF08GE06) Analisar a atuação das organizações
mundiais nos processos de integração cultural e
econômica nos contextos americano e africano,
reconhecendo, em seus lugares de vivência,
marcas desses processos.

(EF08GE07) Analisar os impactos geoeconômicos,


geoestratégicos e geopolíticos da ascensão dos
Estados Unidos da América no cenário
internacional, em sua posição de liderança global e
na relação com a China e o Brasil e suas
consequências no Paraná.

(EF08GE08) Analisar a situação do Brasil e de


outros países da América Latina e da África,
assim como da potência estadunidense na ordem
mundial do pós-guerra.
Conexões Corporações e (EF08GE09) Analisar os padrões econômicos
e escalas organismos mundiais de produção, distribuição e intercâmbio
internacionais e dos produtos agrícolas e industrializados, tendo
do Brasil na como referência os Estados Unidos da América e
ordem econômica os países denominados de Brics (Brasil, Rússia,
mundial. Índia, China e África do Sul), destacando o
contexto da produção paranaense.

(EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e ações


dos movimentos sociais brasileiros, no campo e
na cidade, comparando com outros movimentos
sociais existentes nos países latino-americanos.

(EF08GE11) Analisar áreas de conflito e tensões


nas regiões de fronteira do continente latino-
americano e africano e o papel de organismos
261
internacionais e regionais de cooperação nesses
cenários.

(EF08GE12) Compreender os objetivos e analisar


a importância dos organismos de integração do
território americano (Mercosul, OEA, OEI, Nafta,
Unasul, Alba, Comunidade Andina, Aladi, entre
outros).

Compreender a importância dos organismos de


integração no continente africano (SADC,
COMESA entre outros).
Mundo do Os diferentes (EF08GE13) Analisar a influência do
trabalho contextos e os desenvolvimento científico e tecnológico na
meios técnico caracterização dos tipos de trabalho e na
e tecnológico economia dos espaços urbanos e rurais da
na produção. América e da África.

(EF08GE14) Analisar os processos de


desconcentração, descentralização e
recentralização das atividades econômicas a partir
do capital estadunidense e chinês em diferentes
regiões no mundo, com destaque para o Brasil e o
Paraná.

Reconhecer as relações de trabalho


estabelecidas de maneira desigual nos
diferentes espaços.
Mundo Transformações (EF08GE15) Analisar a importância dos principais
do do espaço na recursos hídricos da América Latina (Aquífero
trabalho sociedade Guarani, Bacias do rio da Prata, do Amazonas e do
urbano- industrial Orinoco, sistemas de nuvens na Amazônia e nos
na América Andes, entre outros) e discutir os desafios
Latina. relacionados à gestão e comercialização da água.

(EF08GE16) Analisar as principais problemáticas


comuns às grandes cidades latinoamericanas,
262
particularmente aquelas relacionadas à
distribuição, estrutura e dinâmica da população e
às condições de vida e trabalho.

(EF08GE17) Analisar a segregação


socioespacial em ambientes urbanos da
América Latina, com atenção especial ao estudo
de favelas, alagados e zona de riscos,
identificando possíveis medidas mitigadoras.
Formas de Cartografia: Compreender a representação gráfica como
representaç anamorfose, recurso para analisar a espacialização dos
ão e croquis e mapas fenômenos e processos geográficos.
pensamento temáticos da
espacial América e da (EF08GE18) Elaborar mapas ou outras formas de
África. representação cartográfica para analisar as redes
e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento
territorial, contextos culturais, modo de vida e usos
e ocupação de solos da África e América.

(EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas


esquemáticos (croquis) e anamorfoses
geográficas com informações geográficas acerca
da África e América.

Formas de Dimensões Compreender e analisar criticamente os conceitos


representaç econômica, geográficos: lugar, paisagem, região, território,
ão e política, sociedade, rede e escala geográfica de acordo
pensamento socioambiental e com os conteúdos a serem abordados ao longo do
espacial cultural/demográfi ano letivo.
ca do espaço no
desenvolvimento
do raciocínio
geográfico.
263
Natureza, Identidades e (EF08GE20) Analisar características de países e
ambientes interculturalidade grupos de países da América e da África, no que
e s regionais: se refere aos aspectos populacionais, urbanos,
qualidade Estados Unidos políticos e econômicos, e discutir as
de vida da América, desigualdades sociais e econômicas e as
América pressões sobre a natureza e suas riquezas (sua
espanhola e apropriação e valoração na produção e
portuguesa e circulação), o que resulta na espoliação desses
África. povos.

(EF08GE21) Analisar o papel ambiental e


territorial da Antártica no contexto geopolítico,
sua relevância para os países da América do Sul
e seu valor como área destinada à pesquisa e à
compreensão do ambiente global.
Natureza, Diversidade (EF08GE22) Identificar os principais recursos
ambientes ambiental e as naturais dos países da América Latina, analisando
e transformações seu uso para a produção de matéria-prima e
qualidade nas paisagens na energia e sua relevância para a cooperação entre
de vida América Latina e os países do Mercosul.
África.
(EF08GE23) Identificar paisagens da América
Latina, África e associá-las, por meio da
cartografia, aos diferentes povos da região, com
base em aspectos da geomorfologia, da
biogeografia, da geodiversidade e da climatologia.

(EF08GE24) Analisar as principais características


produtivas dos países latino-americanos (como
exploração mineral na Venezuela; agricultura de
alta especialização e exploração mineira no Chile;
circuito da carne nos pampas argentinos e no
Brasil; circuito da cana-de-açúcar em Cuba;
polígono industrial do sudeste brasileiro e
plantações de soja no centro-oeste; maquiladoras
mexicanas, entre outros).
264
Identificar e compreender características
produtivas dos países africanos como a produção
de petróleo e

gás (África do Norte e África Oriental), a


produção mineral (África Austral) e a exploração
florestal (África Central).

Reconhecer as relações sociedade-natureza


existentes nos diferentes espaços da América
e África.

Analisar o uso de tecnologias nas diferentes


atividades produtivas, bem como as
mudanças socioespaciais e ambientais.
9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
Unidad Objetos de Objetivos de Aprendizagem
e Conhecimen
Temáti to
ca
O sujeito A hegemonia (EF09GE01) Analisar criticamente de que forma a
e o seu europeia na hegemonia europeia foi exercida em várias regiões
lugar no economia, na do planeta, notadamente em situações de conflito,
mundo política e na intervenções militares e/ou influência cultural em
cultura. diferentes tempos e lugares.
O sujeito Corporações (EF09GE02) Analisar a atuação das
e o seu e corporações internacionais e das organizações
lugar no organismos econômicas mundiais na vida da população em
mundo internacionai relação ao consumo, à cultura e à mobilidade.
s.
O sujeito As (EF09GE03) Identificar diferentes
e o seu manifestações manifestações culturais de minorias étnicas
lugar no culturais na como forma de compreender a multiplicidade
mundo formação cultural na escala mundial, defendendo o
populacional. princípio do respeito às diferenças.

(EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens


aos modos de viver de diferentes povos na
Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades
e interculturalidades regionais.
Conexões Integração (EF09GE05) Analisar fatos e situações para
e escalas mundial e suas compreender redes de integração mundial
265
interpretações: (econômica, política e cultural), comparando
globalização e as diferentes interpretações: globalização e
mundialização. mundialização.
Conexões A divisão do Reconhecer as diferentes formas de regionalização
e escalas mundo em existente no espaço mundial.
Ocidente e
Oriente. (EF09GE06) Associar o critério de divisão do
mundo em Ocidente e Oriente com o Sistema
Colonial
implantado pelas potências europeias.

Conexões Intercâmbios (EF09GE07) Analisar os componentes físico-


e escalas históricos e naturais da Eurásia, e os determinantes histórico-
culturais geográficos de sua divisão em Europa e Ásia.
entre
Europa, Ásia (EF09GE08) Analisar transformações
e Oceania. territoriais, considerando o movimento de
fronteiras, tensões, conflitos e múltiplas
regionalidades na Europa, na Ásia e na
Oceania.

Analisar transformações territoriais, considerando


o movimento de fronteiras, tensões, conflitos e
múltiplas regionalidades na Europa, Ásia, Oceania
e Regiões polares.

(EF09GE09) Analisar características de países e


grupos de países europeus, asiáticos e da
Oceania, Ártico em seus aspectos populacionais,
urbanos, políticos e econômicos, e discutir suas
desigualdades sociais e econômicas e pressões
sobre seus ambientes físico-naturais.
Mundo Transformações (EF09GE10) Analisar os impactos do processo de
do do espaço na industrialização na produção e circulação de
trabalho sociedade produtos e culturas na Europa, na Ásia e na
urbano- Oceania. Relacionar as transformações na
industrial. dinâmica da natureza decorrentes do emprego de
tecnologia de exploração e produção.
266
Perceber as transformações na dinâmica da
natureza decorrentes do emprego de tecnologia
de exploração e produção.

(EF09GE11) Relacionar as mudanças técnicas e


científicas decorrentes do processo de
industrialização com as transformações no
trabalho em diferentes regiões do mundo e suas
consequências no Brasil e no Paraná.

Compreender as influências da Revolução


técnico- científica-informacional nos espaços de
produção, circulação de mercadorias nas formas
de consumo e na transformação do espaço
geográfico.

Analisar os impactos do processo de


industrialização e urbanização nos espaços rural e
urbano na Europa, Ásia e Oceania.

Mundo Cadeias (EF09GE12) Relacionar o processo de


do industriais e urbanização às transformações da produção
trabalho inovação no uso agropecuária, à expansão do desemprego
dos recursos estrutural e ao papel crescente do capital
naturais e financeiro em diferentes países, com destaque
matérias- primas. para o Brasil.

(EF09GE13) Analisar a importância da produção


agropecuária na sociedade urbano-industrial ante
o problema da desigualdade mundial de acesso
aos recursos alimentares e à matéria-prima.
Formas de Leitura e Compreender a representação gráfica como
representaç elaboração de recurso para analisar a espacialização dos
ão e mapas temáticos, fenômenos e processos geográficos.
pensamento croquis e outras
espacial formas de (EF09GE14) Elaborar e interpretar gráficos de
representação barras e de setores, mapas temáticos e
para analisar esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas
informações para analisar, sintetizar e apresentar dados e
267
geográficas. informações sobre diversidade, diferenças e
desigualdades territoriais e sociopolíticas mundiais.

(EF09GE15) Comparar e classificar diferentes


regiões do mundo com base em informações
populacionais, econômicas e socioambientais,
representadas em mapas temáticos e com
diferentes projeções cartográficas.
Formas de Dimensões Compreender e analisar criticamente os conceitos
representaç econômica, geográficos: lugar, paisagem, região, território,
ão e política, sociedade, rede e escala geográfica de acordo
pensamento socioambiental e com os conteúdos a serem abordados ao longo do
espacial cultural/demográfi ano letivo.
ca do espaço no
desenvolvimento
do raciocínio
geográfico.
Natureza, Diversidade (EF09GE16) Identificar e comparar diferentes
ambientes ambiental e as domínios morfoclimáticos da Europa, da Ásia e
e transformações da Oceania bem como do Ártico.
qualidade nas paisagens na
de vida Europa, na Ásia e (EF09GE17) Explicar as características físico-
na Oceania. naturais e a forma de ocupação e usos da terra
em diferentes regiões da Europa, da Ásia e da
Oceania.

(EF09GE18) Identificar e analisar as cadeias


industriais e de inovação e as consequências dos
usos de recursos naturais e das diferentes fontes
de
energia (tais como termoelétrica, hidrelétrica,
eólica e nuclear) em diferentes países,
analisando seus efeitos no Paraná e no local de
residência.

Compreender o processo de transformação


dos recursos naturais em fontes de energia.

Reconhecer na prática cotidiana a importância


dos recursos naturais e a necessidade da
268
preservação ambiental.

Reconhecer as relações sociedade-natureza


nos diferentes espaços da Europa, Ásia e
Oceania.

Estratégias de Ensino

Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico de Geografia, torna-se necessário,


compreender o espaço geográfico e seus conceitos básicos e as relações socioespaciais nas
diferentes escalas (local, regional e global). Esses conteúdos devem ser aplicados para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico da disciplina para compreensão nas diferentes
escalas geográficas.

O trabalho em sala de aula deverá ocorre através de uma perspectiva dinâmica,


dialógica e contemporânea, utilizando-se das metodologias diversificadas que envolvem:

- Leitura, analise, debate, interpretação de textos diversos atuais;


- Resgate do conteúdo empírico do aluno;
- Trabalhos e pesquisas orientadas;
- Utilização da linguagem cartográfica;
- Análise de dados estatísticos sempre que necessário com confecção e interpretação
de tabelas e gráficos;
- Vídeos educativos;
- Aulas expositivas para tópicos gerais e conceitos básicos da disciplina;
- Aulas, trabalhos e pesquisas de campo;
- Visitas técnicas;
- Elaboração de cartazes e desenhos ilustrativos com base no conteúdo;
- Recortes de filmes e demais técnicas da informação;
- Elaboração de croquis de localização de fenômenos geográficos;
- Utilização de mapas e cartas temáticas para compreensão de fenômenos
geográficos;
- Seminários e debates dirigidos em sala de aula levando em consideração assuntos
considerados desafiadores ou polêmicos;
- Quadros comparativos e painéis;
269
- Levantamento de informações e pesquisas em diversas fontes, como recursos para a
confirmação da ação pedagógica; entre outras.As unidades temáticas deverão fundamentar a
abordagem dos objetivos de conhecimento da disciplina. Os conceitos fundamentais da Geografia -
paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados levando em
consideração uma perspectiva crítica e de formação cidadã. A compreensão do objeto da Geografia –
espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina. As categorias de análise da Geografia,
as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal, são fundamentais para a compreensão
dos conteúdos a serem desenvolvidos nas aulas.
As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível. Os
conteúdos devem ser sempre espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com
uso da linguagem cartográfica - signos, escala e orientação.

As culturas afro-brasileira, africana e indígena deverão ser consideradas no


desenvolvimento dos conteúdos, como princípio da diversidade cultural, étnica, linguística e
epistêmica, na perspectiva do desenvolvimento de práticas educativas ancoradas no
interculturismo, respeitando as leis 10639/03 e 11645/08.
A Educação Ambiental, a Educação para o trânsito (envolvendo a mobilidade espacial
nas cidades) são temas contemporâneos a serem trabalhados de maneira transversal e
integradora, relevantes para o desenvolvimento da cidadania, sobretudo os que interferem na
vida humana em escala local, regional e global, conforme em legislação e normas específicas.

3- Avaliação

A avaliação é parte do processo pedagógico e para tanto deve acompanhar a


aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor. É fundamental que a avaliação seja
mais do que a definição de uma simples nota. É necessário que seja contínua e que priorize a
qualidade e o processo de aprendizagem, além de diagnosticar falhas no processo ensino-
aprendizagem para que a intervenção pedagógica aconteça.
A avaliação deverá ser realizada por meio de diversos recursos e instrumentos visando
à contemplação das diversas formas de expressão do aluno como a leitura e interpretação de
textos, fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas; produção de maquetes, murais, desenhos,
textos; pesquisas e outras atividades, além da participação e avaliação formal oral e escrita.
Os instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de
aprendizagem. Sempre valorizando a construção de conceitos de entendimento sócio-espacial.
Acreditamos que por meio de todos esses instrumentos de avaliações estaremos atendendo
uma diversidade de aprendizados e oportunizando a construção do conhecimento visando
270
desenvolver o aluno de forma ampla contribuindo assim para a sua formação social, crítica,
participativa e responsável.

Durante o processo avaliativo, se detectada alguma deficiência na aprendizagem


deverá ser oportunizado ao aluno sempre que este demonstrar necessidade por não ter
compreendido e/ou assimilado aos conteúdos estudados, retomando inclusive avaliações e
notas. Dessa forma, a recuperação será contínua e simultânea por meio de atividades
significativas com a retomada dos conteúdos que foram trabalhados no decorrer do trimestre.
Serão utilizados procedimentos didático-metodológicos diversificados, e no decorrer de cada
trimestre o aluno terá a oportunidade de recuperação do conteúdo e da nota conforme recursos
e instrumentos citados na avaliação.

4- Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>.
Acesso em: 10 jul. 2018.
CASTELLAR, Sonia Vanzella; VILHENA. Jerusa. Ensino de Geografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
LOPES, Claudivan Sanches; PONTUSCHKA, Nídia Nacib. O conhecimento pedagógico do
conteúdo na prática profissional de professores de Geografia. GEOUSP – Espaço e Tempo -
São Paulo, v.19, n.1, p.076-092, 2015.
PARANA. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica: Geografia. Curitiba:
SEED, 2008.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Yida; CACETE, Núria Hanglei. Para
ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2009.
REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES.
Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial_curricular_paran
a_cee.pdf>. Acesso em 06. ago. 2019.
.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Conceitos básicos da Geografia: Paisagem, Lugar, Espaço, Território, Estado, Natureza,


Sociedade, Região.

Estratégias de Ensino
271
Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico de Geografia, torna-se necessário,
compreender o espaço geográfico e seus conceitos básicos e as relações socioespaciais nas
diferentes escalas (local, regional e global). Esses conteúdos devem ser aplicados para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico da disciplina para compreensão nas diferentes
escalas geográficas.

O trabalho em sala de aula deverá ocorre através de uma perspectiva dinâmica,


dialógica e contemporânea, utilizando-se das metodologias diversificadas que envolvem:

- Leitura, analise, debate, interpretação de textos diversos atuais;


- Resgate do conteúdo empírico do aluno;
- Trabalhos e pesquisas orientadas;
- Utilização da linguagem cartográfica;
- Análise de dados estatísticos sempre que necessário com confecção e interpretação
de tabelas e gráficos;
- Vídeos educativos;
- Aulas expositivas para tópicos gerais e conceitos básicos da disciplina;
- Aulas, trabalhos e pesquisas de campo;
- Visitas técnicas;
- Elaboração de cartazes e desenhos ilustrativos com base no conteúdo;
- Recortes de filmes e demais técnicas da informação;
- Elaboração de croquis de localização de fenômenos geográficos;
- Utilização de mapas e cartas temáticas para compreensão de fenômenos
geográficos;
- Seminários e debates dirigidos em sala de aula levando em consideração assuntos
considerados desafiadores ou polêmicos;
- Quadros comparativos e painéis;
- Levantamento de informações e pesquisas em diversas fontes, como recursos para a
confirmação da ação pedagógica; entre outras.
As unidades temáticas deverão fundamentar a abordagem dos objetivos de
conhecimento da disciplina. Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região,
território, natureza e sociedade – serão apresentados levando em consideração uma
perspectiva crítica e de formação cidadã. A compreensão do objeto da Geografia –espaço
geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina. As categorias de análise da Geografia,
as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal, são fundamentais para a
compreensão dos conteúdos a serem desenvolvidos nas aulas.
272
As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível. Os
conteúdos devem ser sempre espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas
comuso da linguagem cartográfica - signos, escala e orientação.
As culturas afro-brasileira, africana e indígena deverão ser consideradas no
desenvolvimento dos conteúdos, como princípio da diversidade cultural, étnica, linguística e
epistêmica, na perspectiva do desenvolvimento de práticas educativas ancoradas no
interculturismo, respeitando as leis 10639/03 e 11645/08.
A Educação Ambiental, a Educação para o trânsito (envolvendo a mobilidade espacial
nas cidades) são temas contemporâneos a serem trabalhados de maneira transversal e
integradora, relevantes para o desenvolvimento da cidadania, sobretudo os que interferem na
vida humana em escala local, regional e global, conforme em legislação e normas específicas.

Abordagem Teórico-metodológica:

O trabalho em sala de aula ocorre através de uma perspectiva dinâmica, dialógica e


contemporânea, utilizando a seguinte metodologia: - leitura, analise, debate, interpretação de
textos diversos atuais; - resgate do conteúdo empírico do aluno; - trabalhos e pesquisas
orientadas; - utilização da linguagem cartográfica; - análise de dados estatísticos sempre que
necessário; - vídeos educativos; - aulas expositivas para tópicos gerais na lousa; - trabalhos e
pesquisas de campo; - elaboração de cartazes e desenhos com base no conteúdo; - recortes
de filmes e demais técnicas da informação.
Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.
Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e
sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica.
A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa
disciplina.
As categorias de análise da Geografia, as relações sociedadenatureza e as relações espaço-
temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso
da linguagem cartográfica - signos, escala e orientação.
As culturas afrobrasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos
conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Avaliação
Espera-se que o aluno:
273
• Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar.

• Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia - mapas, tabelas, gráficos
eimagens.

• Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação


humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.
• Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.

• Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividades


produtivas.
• Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos
recursos naturais.
• Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias-primas e a
organização espacial.
• Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no
processo de configuração do espaço geográfico.
• Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua
importância estratégica.
• Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política,
estratégica e econômica.

• Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na


configuração das fronteiras e territórios.As relações entre o campo e a cidade na sociedade
capitalista.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.


Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações sócio-espaciais.

HISTÓRIA
274

Dimensão histórica da disciplina


O conceito de história enquanto disciplina foi se modificando no decorrer do tempo
atendendo as demandas e as transformações da sociedade como um todo. Para compreender
melhor essas modificações, segue abaixo uma síntese de como a história foi compreendida
desde o processo de conquista até a atualidade e os pontos importantes para o trabalho em
sala de aula.
No século XVI a educação jesuítica se pautava no Ensino da História Sagrada e nos
padrões da cultura europeia. No período colonial e no Império estava relacionada aos
conhecimentos e métodos estabelecidos pela Igreja. Com a República em 1889. O Estado se
definiu como laico restringindo a influência religiosa nas questões políticas, porém entra em
cena as personalidades heroicas associadas a identidade nacional.
No final do século XIX e na terceira década do século XX o ensino de História teve como
foco as personalidades históricas, os festejos nacionais e a metodologia de ensino eram a
repetição e a memorização de datas e fatos que o aluno tinha que fazer copias repetidas vezes
para que a aprendizagem ocorresse.
Em 1970 surgiram as primeiras propostas de Estudos Sociais em substituição ao ensino
de História. Em 1980 e início dos anos de 1990 após diversos questionamentos tem-se a
volta da disciplina de História, pensando num modelo mais investigativo e moderno.
A LDB- Lei de Diretrizes e Base da Educação nº 9.394/1996, vem mudar este cenário.
Define os conteúdos com base na ciência e nas questões contemporâneas numa perspectiva
de inclusão social, diversidades, problemas sociais e contextos locais.
Em 2003 a LDB sofre alterações e em 2004 foram homologadas as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-Raciais e em 2008, a Lei
11.645/2008 estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos povos
Indígenas do Brasil.
Na atualidade e a partir das discussões, o texto da BNCC (2017) no ensino de História
devepriorizar no processo de aprendizagem o entendimento dos contextos históricos, políticos,
sociais, culturais e econômicos em diversas temporalidades. A relação entre passado e
presente utilizando diversas fontes colabora para a discussão entre os sujeitos e suas
diferentes temporalidades.

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
E
TO
TEMÁTI
CA
275

A questão do tempo, (EF06HI01) Identificar diferentes


sincronias, anacronias formas de compreensão da noção de
História: tempo e de periodização dos
e diacronias: reflexões
tempo, processos históricos (continuidades,
sobre o sentido das
espaço e rupturas, simultaneidades e
cronologias.
formas de permanências) entre as diversas
registros. sociedades antigas (povos do Oriente
A experiência humana
no tempo.
e do Ocidente) e entender o tempo
cronológico como construção
humana.

Comparar e compreender as mudanças


e permanências das paisagens e suas
influências nos hábitos das populações
do
campo em diferentes épocas.
(EF06HI02) Identificar a gênese da
produção do saber histórico e
analisar o significado das fontes que
Formas de registro da originaram determinadas formas de
História: registro em sociedades e épocas
tempo, história e da produção distintas, compreendendo fontes e
do conhecimento documentos como patrimônio
espaço e histórico material e imaterial como
formas de histórico. fonte de pesquisa e de conhecimento
científico.
registros.

Compreender a concepção de memória,


relacionando aos lugares de memória e
analisando a memória individual e
coletiva no âmbito local, regional e
nacional.
276

(EF06HI03) Identificar as hipóteses


científicas sobre o surgimento da
espécie humana e sua historicidade e
analisar os significados dos mitos de
fundação, a partir de diferentes vozes
do Oriente e Ocidente.

História: As origens
(EF06HI04) Conhecer as teorias
tempo, da
sobre a origem do homem
espaço e humanidade,
americano.
formas de seus
registros. deslocamentos e os
Analisar e problematizar a origem dos
processos
sambaquis nos litorais de onde se
de
localiza o atual estado do Paraná e
sedentarização.
também das demais localidades que
possuem vestígios desses materiais.

(EF06HI05) Descrever e problematizar


as modificações da natureza e da
paisagem realizadas por diferentes
tipos de sociedade, com destaque
para os povos indígenas originários e
povos africanos, e discutir a natureza
e a lógica das transformações
ocorridas e impostas por outras
culturas ao longo do tempo, nas
perspectiva da cosmovisão do
Oriente e Ocidente.

(EF06HI06) Identificar histórica e


geograficamente as rotas de
povoamento no território americano.
OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
E TO
TEMÁTI
CA
277

Povos da Antiguidade (EF06HI07) Identificar e compreender


na África (egípcios), no aspectos políticos, econômicos,
Oriente sociais e culturais nas diferentes
A invenção
formas de registro das sociedades
do mundo
Médio (mesopotâmicos)
antigas da África, do Oriente Médio,
clássico e o
e nas Américas
da Ásia e das Américas, distinguindo
contraponto
(pré- colombianos). alguns significados e o legado
com outras
presentes na cultura material e na
sociedades.
Os povos indígenas tradição oral dessas sociedades.

originários do atual
território brasileiro e (EF06HI08) Identificar e analisar os
espaços territoriais ocupados e os
seus hábitos culturais e aportes culturais, científicos, sociais e
sociais. econômicos dos astecas, maias e
incas

e dos povos indígenas (povos


originários pré-colombianos) que
habitaram e habitam o território do
Paraná atual e do Brasil.

A invenção O Ocidente clássico: (EF06HI09) Discutir o conceito de


do mundo aspectos da cultura, Antiguidade Clássica – Oriente e
clássico e o política e economia na Ocidente, seu alcance e limite na
contraponto Grécia e em Roma. tradição ocidental, assim como os
com outras impactos políticos, sociais e
sociedades. econômicos sobre outras sociedades
e
culturas.
278

(EF06HI10) Explicar a formação da


As noções de cidadania Grécia Antiga, com ênfase na
e política na Grécia e formação da pólis e nas
em Roma. transformações políticas,
econômicas, sociais e culturais,
Domínios e expansão relacionadas às influências nas
das culturas grega e sociedades atuais.
romana.
Lógicas de
(EF06HI11) Caracterizar o processo de
orga formação da Roma Antiga e suas
Significados do configurações sociais e políticas nos
niz
conceito de “império” e períodos monárquico e republicano,
ação compreendendo as transformações
as lógicas de políticas, sociais, econômicas e
políti culturais, compreendendo
conquista, conflito e
ca as influências nas
negociação dessa sociedades atuais.
.
forma de organização
política. (EF06HI12) Associar e contextualizar
o conceito de cidadania a dinâmicas

As diferentes formas de de inclusão e exclusão na Grécia e

organização política na Roma antigas, bem como a

África: reinos, impérios, compreensão da influência na

cidades- estados e construção da cidadania brasileira.

sociedades linhageiras
ou aldeias. Problematizar as relações de poder e
trabalho na Grécia e Roma antigas nas
políticas de expansão territorial com a
escravização dos povos dominados.

(EF06HI13) Entender o conceito


“império” no mundo antigo,
problematizando as influências

helênicas advindas das colonizações


e dominações de povos, com vistas à
análise das diferentes formas de
equilíbrio e desequilíbrio entre as
partes envolvidas.

OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
279
TO
E
TEMÁTI
CA
A passagem do (EF06HI14) Identificar e analisar
mundo antigo para o diferentes formas de contato,
Lógicas de
mundo medieval. resistências, adaptação ou exclusão
orga
entre populações em diferentes
niz
A fragmentação tempos e espaços, compreendendo as
ação
rupturas do poder político e
políti do poder político
econômico entre o mundo antigo para
ca na
o mundo medieval, incluindo
. Idade Média.
contraposições, conexões e trocas
que se estabeleceram entre Ocidente
e Oriente ao longo desses
séculos.
O Mediterrâneo como (EF06HI15) Descrever e compreender
espaço de interação as dinâmicas de circulação de
Lógicas de entre as sociedades da pessoas, produtos e culturas no
orga Europa, da África e do Mediterrâneo, seu significado, bem
niz Oriente Médio. como as influências e trocas no
ação
campo científico do Oriente com
políti A cultura local e a Ocidente.
ca cultura comum.
.
Reconhecer e analisar as manifestações
de conhecimento científico nos contextos
da antiguidade Clássica e Medieval.
Senhores e servos no (EF06HI16) Caracterizar e comparar as

mundo antigo e no dinâmicas de abastecimento e as

medieval. formas de organização do trabalho e


da vida social em diferentes
Trabalho e sociedades e períodos, com destaque
Escravidão e trabalho
formas de para as relações entre senhores e
livre em diferentes
organização servos.
temporalidadese
social e
espaços (Roma Antiga,
cultural. (EF06HI17) Diferenciar e problematizar
Europa medieval e
África). as relações de trabalho escravo, servil
e trabalho livre no mundo antigo e

Lógicas comerciais na medieval, bem como as formas de


280
Antiguidade romana e resistências, estabelecendo relações
no mundo medieval.
temporais entre passado-presente.

(EF06HI18) Analisar o papel da


O papel da religião
Trabalho e religião cristã na cultura Ocidental e
cristã, dos mosteiros e
formas de Oriental e nos modos de
da cultura na Idade
organização organização social e político no
Média, além de outras
social e período medieval.
manifestações
cultural.
religiosas.
Identificar e compreender as
diferentes manifestações religiosas
no mundo medieval do Oriente e
Ocidente.
(EF06HI19) Descrever e analisar os
Trabalho e O papel da mulher na diferentes papéis sociais e
formas de Grécia e em Roma, e econômicos das mulheres no mundo
organização no período medieval. antigo e nas sociedades medievais,
social e bem como compreender os interesses
cultural. na exclusão das mulheres em
diferentes esferas políticas e de
trabalho e as consequências dessas
relações na
contemporaneidade.

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
E TO
TEMÁTI
CA
(EF07HI01) Explicar o significado de
A construção da ideia “modernidade” e estabelecer a análise
de modernidade e seus crítica quanto as suas lógicas de
impactos na concepção inclusão e exclusão, com base em
O mundo
de História. uma concepção europeia,
moderno e
considerando aspectos técnicos e
a conexão
A ideia de “Novo tecnológicos.
entre
Mundo” ante o Mundo
sociedades
Antigo: permanências e (EF07HI02) Identificar conexões e
africanas,
rupturas de saberes e interações entre as sociedades do
281
americanas práticas na emergência Novo Mundo, da Europa, da África e
e do mundo moderno. da Ásia no contexto das navegações e
europeias. indicar a complexidade e as
interações que ocorrem nos Oceanos
Atlântico, Índico e Pacífico e suas
consequências e influências.

Analisar e compreender os primeiros


impactos do processo de interação entre
os diferentes povos e as alterações
geográficas da compreensão de mundo
e dos conhecimentos náuticos.

(EF07HI03) Identificar aspectos e


O mundo processos específicos das
moderno e Saberes dos povos
sociedades africanas e americanas
a conexão africanos e pré-
entre colombianos expressos (povos originários das Américas)
sociedades na cultura material e
imaterial. antes da chegada dos europeus, com
africanas,
americanas destaque para as formas de
e
organização social e o
europeias.
desenvolvimento de saberes e
técnicas.

Analisar as diferentes formas de trabalho


e cultura entre os povos pré-colombianos.
(EF07HI04) Identificar as principais
Humanismos: uma características do(s) Humanismo(s) e
nova visão de ser dos Renascimentos na Europa
Humanismo Ocidental e analisar seus significados,
humano e de mundo.
s, influências e processos históricos,
contextualizado as mudanças sociais,
renasciment Renascimentos políticas, econômicas e culturais.
o s e o novo artístic
mundo. os e Compreender as transformações e crises
dos períodos da Alta e Baixa Idade
culturais. Média e suas implicações na Europa
Ocidental.
Humanismo (EF07HI05) Identificar e relacionar as
Reformas religiosas:
s, vinculações entre as reformas
a
renasciment religiosas e os processos culturais,
cristandade
o s e o novo sociais, políticos do período
fragmentada.
mundo. moderno
na Europa, na América, na África e
282
Ásia.
Humanismo (EF07HI06) Comparar e problematizar
As descobertas as navegações no Atlântico e no
s,
Pacífico entre os séculos XIV e XVI
científicas e a expansão
renasciment entendendo como estas
marítima. transformaram as concepções de
o s e o novo
mundo e espaço.
mundo.
OBJETOS DE
UNIDAD OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
E TO
TEMÁTI
CA

A formação e o (EF07HI07) Descrever e compreender


A os processos de formação e
funcionamento
organização consolidação das monarquias e suas
principais características com vistas à
do poder e das monarquias compreensão das razões da
as dinâmicas europeias: a lógica da centralização política e as suas
consequências para as sociedades da
do mundo centralização política e época e atuais.
colonial os conflitos na Europa.
americano.

(EF07HI08) Descrever e problematizar


A conquista e
as formas de organização das
A dominação da América
sociedades americanas (povos
organização e as formas de
originários) no tempo da conquista
do poder e organização
com vistas à compreensão dos
as dinâmicas política dos
mecanismos de alianças, confrontos
do mundo indígenas e
e resistências.
colonial europeus:

americano. conflitos, dominaçã


(EF07HI09) Analisar os diferentes
o, conciliaçãoe
impactos da conquista e dominação
resistências.
europeia da América para as
populações ameríndias (povos
originários das Américas) e identificar
as formas de resistência.

(EF07HI10) Analisar de maneira


crítica, com base em documentos
históricos, diferentes interpretações
sobre as dinâmicas das sociedades
283
americanas no período colonial.

A estruturação dos vice-


Entender a organização política, social
reinos nas Américas.
A e econômica dos vice-reinos na

organização América espanhola.


Resistências
do poder e
indíge
as dinâmicas (EF07HI11) Analisar a formação
na s, invasões e
do mundo histórico-geográfica do território da
expansão na América
colonial América portuguesa por meio de
portuguesa.
americano. mapas históricos, bem como as
modificações ocorridas devido aos
ciclos econômicos no período
colonial.

Perceber e entender o processo


conflituoso de colonização nas Américas
portuguesa e espanhola,
compreendendo a resistência dos povos
originários.

(EF07HI12) Identificar e problematizar


a distribuição territorial da população
brasileira em diferentes épocas,
considerando a diversidade étnico-
racial e étnico-cultural (indígena -
povos originários, africana, europeia e
asiática).

Analisar o processo civilizatório do


Paraná e do país, por meio do
movimento tropeiro.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA
TO

(EF07HI13) Caracterizar e
As lógicas mercantis e
problematizar a ação dos
o domínio europeu
sobre os mares e o europeus e suas lógicas
contraponto Oriental.
mercantis visando ao domínio no
mundo atlântico para o
As lógicas internas das
desenvolvimento dos princípios
sociedades africanas.
capitalista e da economia de
mercado.
As formas
Lógicas
de
comerciais e (EF07HI14) Descrever as
organização
mercantis da dinâmicas comerciais das
Modernidade. das sociedades sociedades americanas e
ameríndias. africanas e analisar suas
interações com outras
A escravidão moderna sociedades do Ocidente e do
e o tráfico de Oriente.
escravizados.
(EF07HI15) Discutir o conceito de
As escravidão moderna e suas
distinções em relação ao
diferentes
escravismo antigo e à servidão
organizações social e
medieval e problematizar as
cultural e formas de
formas de trabalho análogo à
trabalho.
escravidão na atualidade.

(EF07HI16) Analisar e
problematizar os mecanismos e
as dinâmicas de comércio de
escravizados em suas diferentes
fases, identificando os agentes
responsáveis pelo tráfico e as
regiões e zonas africanas de
procedência das pessoas em
situação de escravizadas.

Identificar e problematizar a
exploração da mão de obra escrava
dos povos originários, africanos e
afro-brasileiros, bem como as
formas
de resistência na economia colonial
portuguesa da América.
(EF07HI17) Discutir e
problematizar as razões da
passagem do mercantilismo para
o capitalismo e suas influências e
Lógicas
consequências.
comerciais e A emergência
mercantis da do capitalismo.
Problematizar as características de
Modernidade. mudanças políticas, sociais e
econômicas, considerando o
capitalismo e suas ideias de
trabalho, relacionando as influências
para a contemporaneidade.

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

(EF08HI01) Identificare
problematizar os principais
O mundo A questão do iluminismo aspectos conceituais do
contemporâneo: e da ilustração. iluminismo e do liberalismo e
o antigo regime discutir a relação entre eles e a
em crise. organização do mundo
contemporâneo, bem como
compreender seu legado no
processo de instituição de
direitos, deveres políticos e civis.

Compreender no movimento
iluminista sua influência nas
revoluções que marcaram e
influenciaram os séculos.

O mundo As revoluções inglesas (EF08HI02) Identificar e


contemporâneo: e os princípios do problematizar as
o antigo regime liberalismo. características político-
em crise. sociais da Inglaterra do
século XVII e analisar os
desdobramentos posteriores
à
Revolução Gloriosa.

(EF08HI03) Analisar e
compreender os impactos da
Revolução Industrial e
Revolução Industrial na produção
O mundo seus impactos na e circulação de povos, produtos,
contemporâneo: culturas, na noção de tempo,
produção e circulação
hábitos, exploração da mão de
o antigo regime de povos, produtos e obra infantil e feminina, luta e
em crise. resistência dos
culturas.

trabalhadores, impactos sociais,


econômicos, políticos, culturais e
ambientais.

Analisar a permanência e a
continuidade, a ruptura e a
transformação no processo histórico
da produção ervateira no Paraná.

(EF08HI04) Identificar, analisar


O mundo Revolução Francesa e relacionar os processos da
e seus
contemporâneo: Revolução Francesa e seus
desdobramentos.
o antigo regime desdobramentos na Europa e
em crise. no mundo.

Relacionar e compreender as
influências e mudanças no Brasil
pós revolução e período
napoleônico.

Rebeliões na América (EF08HI05) Explicar e


O mundo problematizar os movimentos e
portuguesa:
contemporâneo: as rebeliões da América
as conjurações mineira portuguesa, articulando as
o antigo regime
temáticas locais e suas interfaces
em crise. e baiana. com processos ocorridos na
Europa e nas Américas.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF08HI06) Aplicar, problematizar
e interpretar os conceitos de
Estado, nação, território, governo
e país para o entendimento de
conflitos e tensões.

Independência
(EF08HI07) Identificare
dos Estados Unidos da contextualizar as especificidades
América. dos diversos
processos
Independências revolucionários paraa
Os processos de
independência nas Américas,
independência nas na América espanhola. seus aspectos populacionais e
Américas.
suas conformações territoriais.
A revolução dos
escravizados em São (EF08HI08) Conhecer o ideário
Domingo e seus dos movimentos
múltiplos significados e independentistas e seu papel nas
desdobramentos: o revoluções que levaram à
caso do Haiti. independência das colônias
hispano-americanas.

Os caminhos atéa (EF08HI09) Conhecer


independência do as
Brasil. características e os principais
pensadores do Pan-
americanismo.
(EF08HI10) Identificar a
Revolução de São Domingo como
evento singular e desdobramento
da Revolução Francesa e avaliar
suas implicações.
(EF08HI11) Identificar e explicar
os protagonismos e a atuação de
diferentes grupos sociais e
étnicos nas lutas de
independência no Brasil, na
América espanhola e no Haiti.

(EF08HI12) Compreender e
caracterizar a organização
política e social no Brasil desde a
chegada da Corte portuguesa, em
1808, até 1822 e seus
desdobramentos para a história
política brasileira, articulando as
influências e consequências ao
tempo presente.
EF08HI13) Analisar e
problematizar o processo de
independência em diferentes
países latino-americanos e
comparar as formas de governo
neles adotadas.
(EF08HI14) Discutir e analisar
criticamente a noção da tutela
A tutela da população
Os processos de dos grupos indígenas e a
indígena, a escravidão
independência nas participação dos negros na
dos negros e a tutela
Américas. sociedade brasileira do final do
dos egressos da
período colonial, identificando
escravidão.
permanências na forma de
preconceitos,
estereótipos e violências sobre
as populações indígenas e
negras no Brasil e nas Américas.
Conhecer as constantes lutas pela
terra, a cultura e as imposições
civilizatórios e culturais dos povos
originários e negros locais, regionais
nacionais.

OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA
TO
Compreender o contexto histórico
Brasil: Primeiro social, econômico e político do
período monárquico brasileiro,
Reinado. entendo as relações de trabalho,
cultura e poder.

O Período Regencial e (EF08HI15) Identificar e analisar o


as contestações ao equilíbrio das forças e os sujeitos
envolvidos nas disputas políticas,
poder central. bem como os sujeitos excluídos
O Brasil no século durante o Primeiro e o Segundo
Reinado.
XIX. O Brasil do Segundo
Reinado: política e (EF08HI16) Identificar, comparar e
analisar a diversidade política,
economia.
social, econômico e regional nas
rebeliões e nos movimentos
contestatórios ao
A Lei de Terras e seus poder
desdobramentos na centralizado.
política do Segundo
Reinado.
(EF08HI17) Relacionar as
transformações territoriais, em
Territórios e fronteiras: razão de questões de fronteiras,
a Guerra do Paraguai. com as tensões e conflitos
durante o Império, compreender o
contexto e o processo político de
emancipação do Paraná.

(EF08HI18) Identificar as
questões internas e externas
sobre a atuação do Brasil na
Guerra do Paraguai e discutir
diferentes versões sobre o
conflito e entender a construção
da
identidade de nação pós guerra
O escravismo no Brasil (EF08HI19) Identificar e
do século XIX:
plantations e revoltas questionar o legado da
O Brasil no século
de escravizados, escravidão nas Américas, com
XIX.
abolicionismo e base na seleção e consulta de
políticas migratórias no fontes de diferentes naturezas,
Brasil problematizando as contradições
Imperial. entre as ideias liberais e a
manutenção das pessoas em
estado de escravização no
Paraná e no Brasil
do século XIX.
(EF08HI20) Identificar e relacionar
aspectos das estruturas sociais
da atualidade com os legados da
O escravismo no Brasil escravização no Brasil e discutir
do século XIX: a importância de ações
afirmativas, relacionando e
plantations e revoltas problematizando o movimento
O Brasil no século de escravizados, paranista.
XIX. abolicionismo e
Identificar a utilização do trabalho
políticas migratórias no escravo de povos originários,
africanos e afro-brasileiras na
Brasil
história do Paraná, compreendendo
Imperial. as relações econômicas, de poder e
de trabalho, analisando na história
brasileira os processos de
reconhecimento dos direitos dos
povos originários, quilombolas e
demais comunidades tradicionais do
Paraná e do Brasil.

Contextualizar e compreender as
diferentes correntes migratórias que
influenciaram na formação do
Paraná e do Brasil.
Políticas de extermínio (EF08HI21) Identificar e analisar
O Brasil no século
do indígena durante o as políticas oficiais com relação
XIX.
Império. ao indígena durante o Império,
entendendo as consequências
dessas políticas no Paraná e
Brasil.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
A produção do
imaginário nacional
(EF08HI22) Discutir o papel das
O Brasil no século brasileiro: culturas letradas, não letradas e
cultura
XIX. das artes na produção das

popular, identidades no Brasil do século

representa XIX.

ç
ões visuais, letras e
o Romantismo
no Brasil.
Configurações Nacionalismo, (EF08HI23) Problematizar e
do mundo revoluções e as novas estabelecer relações causais
no século nações europeias. entre as ideologias raciais e o
XIX. determinismo no contexto do
imperialismo europeu e
seus impactos na África e
na Ásia.
Nova ordem
econômica: as
(EF08HI24) Reconhecer os
demandas do
capitalismo industrial e principais produtos, utilizados
Configurações
o lugar das economias pelos europeus, procedentes do
do mundo
africanas e asiáticas continente africano durante o
no século
nas dinâmicas globais. imperialismo e analisar os
XIX.
impactos sobre as comunidades
locais na forma de organização e
exploração econômica.
Os Estados Unidos da (EF08HI25) Caracterizar e
Configurações América e a América contextualizar aspectos
do mundo Latina no século XIX. políticos nas relações entre os
no século Estados
XIX. Unidos da América e a
América Latina no século
XIX.
(EF08HI26) Identificar e
Configurações O imperialismo europeu contextualizar o protagonismo
do mundo e a partilha da África e
das populações locais na
no século da Ásia.
XIX. resistência ao imperialismo na
África e Ásia.

Identificar e compreender o novo


processo de colonização e de
resistência das populações locais
ao
poder imperialista no século XIX.
Pensamento e cultura
no século XIX:
darwinismo e racismo. Identificar e problematizar as teorias
raciais presentes no Brasil, no final do
O discurso civilizatório
nas Américas, o século XIX, e a política do
silenciamento branqueamento (eugenia) da
Configurações
população, compreendendo as
dos saberes indígenas
do mundo e as formas de influências e consequências no estado
no século integração e destruição do Paraná.
XIX.
de comunidades e (EF08HI27) Identificar as tensões e
povos indígenas.
os significados dos discursos
A resistência dos civilizatórios, avaliando seus
povos e comunidades
indígenas diante da impactos negativos para os povos
ofensiva civilizatória. indígenas originários e as
populações negras nas Américas.
Confrontar fontes e documentos
históricos diversos com as diferentes
formas de resistência à escravidão.

9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF09HI01) Analisar as causas da
queda do império e interpretar
Experiências
criticamente as mudanças e
republicanas e permanências quanto aos
O nascimento da aspectos sociais, culturais,
práticas autoritárias: as econômicos e políticos da
República no Brasil e implantação da República no
tensões e disputasdo
os processos Brasil.
mundo
históricos até a
contemporâneo. (EF09HI02) Caracterizar e
metade do século compreender os diferentes
XX. momentos da história
A proclamação republicana, identificando suas
políticas, movimentos
da República e
revolucionários, o poder
seus oligárquico e as particularidades
da história local e regional até
primei 1954.
r
os Compreender os movimentos
desdobrament messiânicos do Paraná e do país
os. como uma reação às relações de
poder.
A questão da falta de
inserção dos negros no (EF09HI03) Identificare
período republicano do
O nascimento da pós-abolição. problematizar os mecanismos de
República no Brasil e inserção dos negros na
Os movimentos sociais
os processos sociedade brasileira pós-abolição
e a imprensa negra; a
históricos até a cultura afro- brasileira e avaliar os seus resultados e
como elemento de
metade do século resistência e consequências do abandono e
XX. superação das exclusão social, política e
discriminações.
econômica dessas populações.

(EF09HI04) Discutir e
compreender a importância da
participação nas lutas e
conquistas da população negra
na formação econômica,
política, cultural e social do Brasil.
Primeira República e
suas características.
O nascimento da (EF09HI05) Identificare
compreender os processos de
República no Brasil e
Contestaçõese urbanização e modernização da
os processos dinâmicas da vida sociedade brasileira e avaliar
cultural no Brasil entre suas contradições e impactos
históricos até a 1900 e 1930. locais, regionais e nacionais.
metade do século
XX.
O período varguista
e suas
contradições.

O nascimento da Compreender as principais


Populismo X
República no Brasil e características do período varguista
Trabalhismo.
os processos e suas contradições.
históricos até a
A emergência da
metade do século vida urbana e a (EF09HI06) Identificar e discutir o
segregação espacial. conceito de trabalhismo e seu
XX.
papel como força política, social e
O trabalhismo e cultural no Brasil, em diferentes
seu escalas (nacional, regional, local).
protagonismo
político.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

O nascimento da A questão dos (EF09HI07) Identificar e explicar,


República no Brasil e povos indígenas em meio a lógicas de inclusão e
os processos originários e exclusão sociais, econômicos
históricos até a populações (terras) e políticos quanto as
metade do século afrodescendentes pautas dos povos indígenas
XX. durante a República originários, no
(até 1964). contexto
republicano (até 1964), e das
populações afrodescendentes,
relacionados às realidades locais,
regionais e nacionais.
(EF09HI08) Identificare
problematizar as transformações
O nascimento da e continuidades ocorridas no
República no Brasil e
os processos Anarquismo e debate sobre as questões da
históricos até a protagonismo diversidade no Brasil durante o
metade do século
XX. feminino. século XX e compreender o
significado dessas mudanças e
das permanências em relação ao
tema.

(EF09HI09) Relacionare
compreender as lutas e as
conquistas de direitos políticos,
econômicos, sociais e civis à
atuação de movimentos sociais
de grupos organizados, bem
como analisar o anarquismo
como

movimento de contestação,
no âmbito local,
regional e nacional.

(EF09HI10) Identificar e relacionar


as dinâmicas do capitalismo e
O mundo em suas crises, o impacto dos
conflito: a grandes conflitos mundiais, os
Totalitarismos e Primeira Guerra conflitos vivenciados na Europa e
conflito Mundial. as consequências paraa
s
contemporaneidade, em especial
mundia A Revolução Russa. para o Brasil e Paraná.
is.

A crise capitalista (EF09HI11) Identificar


de 1929. as
especificidades e
os
desdobramentos mundiais da
Revolução Russa e seu
significado histórico para as
sociedades contemporâneas,
problematizando os conceitos de
comunismo e socialismo.

(EF09HI12) Analisar a crise


capitalista de 1929 e seus
desdobramentos em relação à
economia global, compreendendo
a relação capital x trabalho na
contemporaneidade.
A emergência do
fascismo e do
nazismo.
(EF09HI13) Descrevere

A Segunda contextualizar os processos da


Totalitarismos e
conflito Guerra Mundial. emergência do fascismo e do
s nazismo, a consolidação dos
mundia
is. Judeus e outras estados totalitários e as práticas
vítimas do de extermínio (como o
holocausto.
holocausto), compreendendo os

A questão da Palestina. movimentos de luta e resistência


a esses regimes, bem como os
impactos políticos, sociais e
econômicos causados pela
Segunda Guerra Mundial para
o Brasil e o mundo.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO

O neocolonialismo na
África e Ásia.

(EF09HI14) Caracterizar e discutir


Totalitarismos e As guerras mundiais, a as dinâmicas da neocolonialismo
crise do no continente africano e asiático
conflito neocolonialismo e o
e as lógicas de resistência das
s advento dos
populações locais diante das
nacionalismos
mundia africanos questões internacionais.
is. e asiáticos.
(EF09HI15) Discutir e
compreender as motivações que
levaram à criação da Organização
das Nações Unidas (ONU) no
Totalitarismos e A Organização das contexto do pós- guerra e os
Nações Unidas (ONU) propósitos dessa organização.
conflito
s e a questão dos
(EF09HI16) Relacionar e
mundia Direitos Humanos. problematizar a Carta dos Direitos
Humanos ao processo de
is. afirmação dos
direitos
fundamentais e de defesa da
dignidade humana, valorizando
as instituições voltadas para a
defesa desses direitos e para a
identificação dos agentes
responsáveis por sua violação,
considerando os espaços locais,
regionais e nacionais.
O Brasil da era JK e o (EF09HI17) Identificar e analisar
Modernização, processos sociais, econômicos,
ideal de uma nação culturais e políticos do Paraná e
ditadura civil- do Brasil a partir de 1946.
moderna: a
militar e
urbanização e seus (EF09HI18) Descrever e analisar
redemocratização:
desdobramentos em as relações entre as
o Brasil após transformações urbanas e seus
um país em impactos na cultura brasileira
1946.
transformação. entre 1946 e 1964 e na
produção das desigualdades
regionais e sociais.
(EF09HI19) Identificare
compreender o processo que
resultou na ditadura civil-militar
Os anos 1960: no Paraná e no Brasil e discutir
as questões relacionadas à
revolução memória e à justiça sobre os
Modernização, cultural? casos de violação dos direitos
humanos.
ditadura civil-
militar e A ditadura civil-militar e (EF09HI20) Discutir e
redemocratização: os processos de problematizar os processos de
resistência. resistências e as propostas de
o Brasil após reorganização da
1946. As questões indígena
e negra e a ditadura.
sociedade, da política e da
economia brasileira durante a
ditadura civil-militar,
compreender os movimentos de
contracultura, o movimento negro
e o feminista, entre outros, como
forma de propor mudanças nas
relações de poder e entender os
reflexos na atualidade.

(EF09HI21) Identificar e relacionar


as demandas indígenas e
quilombolas como forma
de contestação ao modelo
repressor da ditadura e as
consequências voltadas a essas
populações.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF09HI22) Discutir e problematizar
O o papel da mobilização da sociedade
brasileira do final do período
proces
ditatorial, considerando a transição
so de
para a redemocratização, até a
redemocratização. Constituição de 1988.
A Constituição de 1988
e a emancipação das (EF09HI23) Identificar direitos civis,
políticos e sociais expressos na
cidadanias Constituição de 1988 e relacioná- los
(analfabetos, à noção de cidadania e ao pacto da
sociedade brasileira de combate a
indíge diversas formas de preconceito,
na s, negros, jovens como o racismo.
etc.).
Modernização, (EF09HI24) Analisar
ditadura civil- A história recente do as
militar e Brasil: transformações transformações
redemocratização: políticas, econômicas, políticas,

o Brasil após sociais e culturais de econômicas, sociais e culturais de

1946. 1989 aos dias atuais. 1989 aos dias atuais, identificando e
problematizando as mudanças e
Os protagonismos da
sociedade civil e as permanências sobre questões
alterações da prioritárias para a promoção da
sociedade brasileira.
cidadania e dos valores
A questão da violência democráticos no viés local, regional
contra e nacional.

populações (EF09HI25) Relacionare


marginalizadas. compreender os movimentos
sociais como protagonistas da
O Brasil e suas luta pelos direitos democráticos e
relações internacionais as transformações da sociedade
na era da globalização.
brasileira aos protagonismos da
sociedade civil após 1989.

(EF09HI26) Discutir e analisar as


causas da violência contra
populações

marginalizadas (negros,
indígenas, mulheres,
homossexuais,
camponeses,
pobres etc.), com vistas à tomada
de consciência e à construção de
uma cultura de paz, empatia e
respeito às pessoas, no Paraná,
no Brasil e no mundo.

(EF09HI27) Relacionare
problematizar aspectos das
permanências e mudanças
econômicas, culturais e sociais
ocorridas no Brasil a partir da
década de 1990 ao papel do país
no cenário internacional na era da
globalização.
A Guerra Fria:
confrontos de dois
modelos políticos. (EF09HI28) Identificar e analisar
aspectos nas relações de poder
A História recente.
A Revolução Chinesa e da Guerra Fria, seus principais
as tensões entre China conflitos e as tensões
e Rússia. geopolíticas no interior dos
blocos liderados por soviéticos e
A Revolução Cubana e estadunidenses, bem como suas
as tensões entre influências e consequências para
Estados Unidos da
América e o Paraná, Brasil e o mundo.
Cuba.
OBJETOS DE
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TEMÁTICA TO
(EF09HI29) Problematizar e
analisar as experiências

As experiências ditatoriais na América


A História recente.
ditatoriais na América Latina,

Latina. seus
procedimentos e vínculos com o
poder, em nível nacional e
internacional, além das lutas dos
movimentos de contestação e
resistência às ditaduras.

(EF09HI30) Comparare
problematizar as características

dos regimes ditatoriais latino-


americanos, com especial
atenção para a censura política e
cultural, a opressão e o uso da
força, bem como para as
reformas econômicas e sociais e
seus impactos.
Os (EF09HI31) Problematizar e
A História recente. compreender os processos de
process descolonização na África e na
Ásia e suas consequências e
os de
impactos sofridos por essas
descolonização na sociedades.
África e na Ásia.
(EF09HI32) Analisar e entender as
mudanças e permanências
associadas ao processo de
O fim da Guerra globalização, quanto aos
Fria e o processo aspectos sociais, políticos e
A História recente. de globalização. econômicos, considerando os
argumentos dos movimentos
Políticas críticos às políticas globais.
econômicas
na América (EF09HI33) Analisar e
Latina. problematizar as transformações
e permanências nas relações
políticas locais e globais
geradas
pelo
desenvolvimento das tecnologias
digitais de informação e
comunicação.

(EF09HI34) Discutir e
problematizar as intenções e
motivações da adoção de
diferentes políticas econômicas
na América Latina, assim como
seus impactos sociais nos países
da região.
Os conflitos sociais,
políticos, econômicos e (EF09HI35) Analisar,
contextualizar e compreender os
culturais do século XXI
aspectos de origem relacionados
e a questão do ao fenômeno do
terrorismo
terrorismo. na
A História recente. contemporaneidade.
Pluralidadese
Compreender os movimentos
diversidades
migratórios, relacionados ao
identitárias na
passado e à atualidade,
atualidade.
problematizando e analisando
questões políticas, econômicas e
As pautas dos povos
indígenas no século sociais entre diferentes grupos e
XXI e suas formas de culturas.
inserção no debate
local,

regional, nacional e
internacional.
(EF09HI36) Identificar e debater
sobre as diversidades identitárias
e seus significados históricos no
início do século XXI, combatendo
qualquer forma de preconceito e
violência.
274

Avaliação:

A avaliação deverá ser contínua e permanente, priorizando o trabalho diário do aluno.


Este processo importante da aprendizagem deve ser um constante acompanhamento para que
possa haver intervenções no processo de aprendizagem e o professor possa rever sua prática
no processo de ensino-aprendizagem buscando novas estratégias para a superação dos
educandos.

Referências:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1383 -
REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ – Versão CEE
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622 - Del. Nº3
de 21 de novembro de 2018 – CP/CE
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf -
BNCC
275

LINGUA PORTUGUESA

Dimensão histórica da Disciplina

Para que ensinar língua portuguesa para usuários ativos desse idioma? Essa é uma
questão que norteia os estudos sobre a língua materna desde sua inserção nos primeiros
protótipos de currículos, ainda no séc. XIX. Foi nesse século, que a Língua Portuguesa (LP)
passou a fazer parte formal do ensino no Brasil e, consequentemente, até os dias atuais sua
importância consolidou-se e se ampliou, chegando, atualmente, a centralidade da formação de
nossos currículos federativos.
Língua é a marca fundamental de identidade de uma nação, por isso quando se coloca
ao falante a necessidade de aprimoramento da oralidade, escrita e leitura de sua língua
materna, o que se objetiva é o registro de sua identidade cidadã. Além disso, todo e qualquer
saber institucionalizado a que esse cidadão se submeter, ele precisará acionar diversos
mecanismos linguísticos para detê-lo. Logo, estudar LP é uma marca de identidade e de
inserção no mundo do saber constituído.
Porém, esse não é o único fator para o estudo da LP, haja vista que a linguagem é
dinâmica e sofre inúmeras adequações e adaptações ao longo da história de um povo, por isso
que, atualmente, o estudo da LP vem sendo moldado por meio de inserções advindas de uma
sociedade em constante transformação, sobretudo, tecnológica.
Até as décadas de 1970 e 1980, do século passado, o ensino de língua materno era
focado, exclusivamente, em seu tronco dorsal, na tradição normativa clássica da língua
portuguesa a nos transmitida no processo de colonização portuguesa, ensinar a norma-padrão
fixada na gramática era o alvo central dos currículos. A língua de Camões era nosso lema
maior. Assim, a fonética, a fonologia, a morfologia e a sintaxe era o foco do ensino de LP.
A partir de estudos e pesquisas realizados a partir da década de 1990, no Brasil,
sobretudo, nas áreas da Sociolinguística, da Linguística Textual, da Semântica e da Análise do
Discurso, que já dominavam os currículos de línguas maternas de outros países, passaram a
influenciar também as perspectivas teóricas da linguagem no nosso país, diferentemente de
focar em uma dimensão prescritiva da língua, essas novas abordagens passaram a considerar
os processos de linguagem como objetos de estudos reais.
Para tal perspectiva, a instituição da Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96 | Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, a implementação dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs), em 1998, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (DCEs), em 2010, a
finalização do Plano Nacional de Educação (2014) e o mais recente documento a Base
Nacional Comum (2017) nortearam juntos todos os novos processos de dimensionamento do
ensino para a disciplina de LP e, finalmente, conseguiram romper com a tradição do currículo
pautado na normatividade da língua e passaram a considerar as novas abordagens
centralizadas no uso da língua em uma sociedade em constantes modificações históricas,
sociais e políticas.
Assim, construímos uma concepção pedagógica para a LP pautada na interação sócio
discursiva concretizada por meios dos gêneros textuais circulantes na sociedade, baseada em
práticas, nas quais, as definições de língua e linguagem são construídas por meio da interação
dos indivíduos falantes, ou seja, os sujeitos envolvidos nas manifestações comunicativas, por
isso a denominamos de concepção interacionista de língua e de linguagem.
A partir dessa concepção, a BNCC (2017) prevê os objetivos de aprendizagens
essenciais que todos os alunos do país devem desenvolver durante a educação básica, assim
ela foi à referência para a formação do Referencial Curricular do Paraná (2018) e, agora,
constitui a base para a elaboração da Proposta Pedagógica Curricular (PPC) de Língua
Portuguesa para o Ensino Fundamental de nosso colégio.

O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDIGENA

A sociedade brasileira é constituída por uma grande variedade de etnias resultantes do


seu processo histórico de formação. Desta forma, desde seu início tornou-se uma sociedade
marcada por desigualdades sociais, educacionais e econômicas, que com o passar dos
tempos se acentuaram, prevalecendo até a atualidade, marcada também pelas questões
étnicas
A educação não pode alienar-se diante dessa questão, pois a escola é um dos mais
relevantes espaços para realizar dos adolescentes e de socialização do saber, visto que para
muitos ela será o único acesso ao conhecimento científico, reflexões filosóficas e de contato
com atividades artísticas. Cabe enfatizar que a escola não é neutra, por isso sua função
específica é a de acompanhar as “mudanças da sociedade atual e por isso deva ser
questionada, criticada e modificada para enfrentar os novos desafios”
Entende-se, que com a efetivação deste trabalho, se possa contribuir para um repensar
da prática docente, bem como para a efetivação da legislação pertinente a cultura afro-
brasileira e indígena no contexto escolar.

O processo de modernização ocorrido no Brasil se deu de forma incompleta, isto é,


ocorreram mudanças de ordem econômica e material, porém mantiveram-se antigas estruturas
políticas e sociais, repetindo, assim, padrões de desigualdade como, por exemplo, a exclusão
socioeconômica da população negra.
Desse modo, é comum no pensamento sociológico a ideia de que o Brasil sofreu um
processo de modernização conservadora.
O tema diversidade étnico-racial e suas implicações embasados na Lei nº 10.639/03
(BRASIL, 2003) e Lei nº 11.645/08 (BRASIL, 2008), introduz no espaço escolar da educação
básica, a inserção dos conteúdos que propicia a discussão do tema, possibilitando romper com
um currículo eurocêntrico em prol de uma educação multicultural.
Cabe à escola diante de uma sociedade pluricultural, priorizar e valorizar os
conhecimentos produzidos pelas diversas culturas, para intervir na realidade de forma que as
diferenças entre os povos sejam vistas como riquezas. Para que isso ocorra, é fundamental
que os professores tornem o trabalho educativo, desafiador, mobilizando e sensibilizando os
alunos, para que esses percebam a relação entre os conteúdos escolares e sua vida cotidiana.
277

CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º


ANO

Trata-se, em relação a este Campo, de ampliar e qualificar a participação das crianças, adolescentes e
jovens nas práticas relativas ao trato com a informação e opinião, que estão no centro da esfera
jornalística/midiática. Para além de construir conhecimentos e desenvolver habilidades envolvidas na escuta, leitura
e produção de textos que circulam no campo, o que se pretende é propiciar experiências que permitam desenvolver
nos adolescentes e jovens a sensibilidade para que se interessem pelos fatos que acontecem na sua comunidade,
na sua cidade e no mundo e afetam as vidas das pessoas, incorporem em suas vidas a prática de escuta, leitura e
produção de textos pertencentes a gêneros da esfera jornalística em diferentes fontes, veículos e mídias, e
desenvolvam autonomia e pensamento crítico para se situar em relação a interesses e posicionamentos diversos e
possam produzir textos noticiosos e opinativos e participar de discussões e debates de forma ética e respeitosa.

Vários são os gêneros possíveis de serem contemplados em atividades de leitura e produção de textos
para além dos já trabalhados nos anos iniciais do ensino fundamental (notícia, álbum noticioso, carta de leitor,
entrevista etc.): reportagem, reportagem multimidiática, fotorreportagem, foto-denúncia, artigo de opinião, editorial,
resenha crítica, crônica, comentário, debate, vlog noticioso, vlog cultural, meme, charge, charge digital, political
remix, anúncio publicitário, propaganda, jingle, spot, dentre outros. A referência geral é que, em cada ano,
contemplem-se gêneros que lidem com informação, opinião e apreciação, gêneros mais típicos dos letramentos da
Campo Jornalístico / letra e do impresso e gêneros multissemióticos e hipermidiáticos, próprios da cultura digital e das culturas juvenis.
Midiático

Diversos também são os processos, ações e atividades que podem ser contemplados em atividades de uso
e reflexão: curar, seguir/ser seguido, curtir, comentar, compartilhar, remixar etc.

Ainda com relação a esse campo, trata-se também de compreender as formas de persuasão do discurso
publicitário, o apelo ao consumo, as diferenças entre vender um produto e “vender” uma ideia, entre anúncio
publicitário e propaganda.
CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º
ANO
O que está em jogo neste campo é possibilitar às crianças, adolescentes e jovens dos Anos Finais do
Ensino Fundamental o contato com as manifestações artísticas e produções culturais em geral, e com a arte
literária em especial, e oferecer as condições para que eles possam compreendê-las e frui-las de maneira
significativa e, gradativamente, crítica. Trata-se, assim, de ampliar e diversificar as práticas relativas à leitura, à
compreensão, à fruição e ao compartilhamento das manifestações artístico-literárias, representativas da
diversidade cultural, linguística e semiótica, por meio:

• da compreensão das finalidades, das práticas e dos interesses que movem a esfera artística e a esfera
literária, bem como das linguagens e mídias que dão forma e sustentação às suas manifestações;
• da experimentação da arte e da literatura como expedientes que permitem (re)conhecer diferentes
maneiras de ser, pensar, (re)agir, sentir e, pelo confronto com o que é diverso, desenvolver uma atitude de
valorização e de respeito pela diversidade;
• do desenvolvimento de habilidades que garantam a compreensão, a apreciação, a produção e o
compartilhamento de textos dos diversos gêneros, em diferentes mídias, que circulam nas esferas literária e
artística.

Para que a experiência da literatura – e da arte em geral – possa alcançar seu potencial transformador e
humanizador, é preciso promover a formação de um leitor que não apenas compreenda os sentidos dos textos, mas
também que seja capaz de frui-los. Um sujeito que desenvolve critérios de escolha e preferências (por autores,
estilos, gêneros) e que compartilha impressões e críticas com outros leitores-fruidores.

A formação desse leitor-fruidor exige o desenvolvimento de habilidades, a vivência de experiências


significativas e aprendizagens que, por um lado, permitam a compreensão dos modos de produção, circulação e
recepção das obras e produções culturais e o desvelamento dos interesses e dos conflitos que permeiam suas
condições de produção e, por outro lado, garantam a análise dos recursos linguísticos e semióticos necessária à
Campo Artístico-Literário elaboração da experiência estética pretendida.

Aqui também a diversidade deve orientar a organização/progressão curricular: diferentes gêneros, estilos,
autores e autoras – contemporâneos, de outras épocas, regionais, nacionais, portugueses, africanos e de outros
países
– devem ser contemplados; o cânone, a literatura universal, a literatura juvenil, a tradição oral, o multissemiótico, a
cultura digital e as culturas juvenis, dentre outras diversidades, devem ser consideradas, ainda que deva haver um
privilégio do letramento da letra.

Compete ainda a este campo o desenvolvimento das práticas orais, tanto aquelas relacionadas à produção
de textos em gêneros literários e artísticos diversos quanto as que se prestam à apreciação e ao compartilhamento
e envolvam a seleção do que ler/ouvir/assistir e o exercício da indicação, da crítica, da recriação e do diálogo, por
meio de diferentes práticas e gêneros, que devem ser explorados ao longo dos anos.
CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º
ANO
Trata-se, neste Campo, de ampliar e qualificar a participação dos jovens nas práticas relativas ao debate
de ideias e à atuação política e social, por meio do(a):
• compreensão dos interesses que movem a esfera política em seus diferentes níveis e instâncias, das
formas e canais de participação institucionalizados, incluindo os digitais, e das formas de participação não
institucionalizadas, incluindo aqui manifestações artísticas e intervenções urbanas;
• reconhecimento da importância de se envolver com questões de interesse público e coletivo e
compreensão do contexto de promulgação dos direitos humanos, das políticas afirmativas, e das leis de uma forma
geral em um estado democrático, como forma de propiciar a vivência democrática em várias instâncias e uma
atuação pautada pela ética da responsabilidade (o outro tem direito a uma vida digna tanto quanto eu tenho);
• desenvolvimento de habilidades e aprendizagem de procedimentos envolvidos na leitura/escuta e
produção de textos pertencentes a gêneros relacionados à discussão e implementação de propostas, à defesa de
direitos e a projetos culturais e de interesse público de diferentes naturezas.
Envolvem o domínio de gêneros legais e o conhecimento dos canais competentes para questionamentos,
reclamação de direitos e denúncias de desrespeitos a legislações e regulamentações e a direitos; de discussão de
propostas e programas de interesse público no contexto de agremiações, coletivos, movimentos e outras instâncias
e fóruns de discussão da escola, da comunidade e da cidade.

Trata-se também de possibilitar vivências significativas, na articulação com todas as áreas do currículo e
com os interesses e escolhas pessoais dos adolescentes e jovens, que envolvam a proposição, desenvolvimento e
avaliação de ações e projetos culturais, de forma a fomentar o protagonismo juvenil de forma contextualizada.
Essas habilidades mais gerais envolvem o domínio contextualizado de gêneros já considerados em outras
esferas – como discussão oral, debate, palestra, apresentação oral, notícia, reportagem, artigo de opinião, cartaz,
spot, propaganda (de campanhas variadas, nesse campo inclusive de campanhas políticas) – e de outros, como
estatuto, regimento, projeto cultural, carta aberta, carta de solicitação, carta de reclamação, abaixo-assinado,
petição online, requerimento, turno de fala em assembleia, tomada de turno em reuniões, edital, proposta, ata,
Campo da Vida Pública parecer, enquete, relatório etc., os quais supõem o reconhecimento de sua função social, a análise da forma como
se organizam e dos recursos e elementos linguísticos e das demais semioses envolvidos na tessitura de textos
pertencentes a esses gêneros.
Em especial, vale destacar que o trabalho com discussão oral, debate, propaganda, campanha e
apresentação oral podem/devem se relacionar também com questões, temáticas e práticas próprias do Campo de
Atuação na Vida Pública. Assim, as mesmas habilidades relativas a esses gêneros e práticas propostas para o
Campo Jornalístico / Midiático e para o Campo das práticas de ensino e pesquisa devem ser aqui consideradas:
discussão, debate e apresentação oral de propostas políticas ou de solução para problemas que envolvem a escola
ou a comunidade e propaganda política. Da mesma forma, as habilidades relacionadas à argumentação e à
distinção entre fato e opinião também devem ser consideradas nesse campo.
CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º
ANO

Trata-se de ampliar e qualificar a participação dos jovens nas práticas relativas ao estudo e à pesquisa, por
meio de:

• compreensão dos interesses, atividades e procedimentos que movem as esferas científica, de


divulgação científica e escolar;
• reconhecimento da importância do domínio dessas práticas para a compreensão do mundo físico e da
realidade social, para o prosseguimento dos estudos e para formação para o trabalho; e
• desenvolvimento de habilidades e aprendizagens de procedimentos envolvidos na leitura/escuta e
produção de textos pertencentes a gêneros relacionados ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica.

Essas habilidades mais gerais envolvem o domínio contextualizado de gêneros como apresentação oral,
palestra, mesa-redonda, debate, artigo de divulgação científica, artigo científico, artigo de opinião, ensaio,
reportagem de divulgação científica, texto didático, infográfico, esquemas, relatório, relato (multimidiático) de
campo, documentário, cartografia animada, podcasts e vídeos diversos de divulgação científica, que supõem o
reconhecimento de sua função social, a análise da forma como se organizam e dos recursos e elementos
Campo das Práticas de linguísticos das demais semioses (ou recursos e elementos multimodais) envolvidos na tessitura de textos
Estudo e Pesquisa pertencentes a esses gêneros.

Trata-se também de aprender, de forma significativa, na articulação com outras áreas e com os projetos e
escolhas pessoais dos jovens, procedimentos de investigação e pesquisa. Para além da leitura/escuta de
textos/produções pertencentes aos gêneros já mencionados, cabe diversificar, em cada ano e ao longo dos anos,
os gêneros/produções escolhidos para apresentar e socializar resultados de pesquisa, de forma a contemplar a
apresentação oral, gêneros mais típicos dos letramentos da letra e do impresso, gêneros multissemióticos, textos
hipermidiáticos, que suponham colaboração, próprios da cultura digital e das culturas juvenis.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO
(EF06LP03) Analisar diferenças de sentido entre palavras de uma série
sinonímica.

Todos os Análise Analisar diferenças e semelhanças de sentido entre palavras de uma série
Campos de Léxico/morfologia
linguística/ sinonímica, como parte do processo de compreensão de textos e da ampliação
Atuação semiótica do léxico.

(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de


verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e
negativo.
Todos os Análise Morfossintaxe
Campos de linguística/
Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos
Atuação semiótica modos indicativo, subjuntivo e imperativo: afirmativo e negativo, como estruturas
linguísticas que definem sentidos nos textos e a fim de usá-las adequadamente.

(EF06LP05) Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais,


considerando o gênero textual e a intenção comunicativa.
Todos os Análise
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o gênero
Atuação semiótica textual e a intenção comunicativa, a fim de, gradativamente, efetivar a
compreensão dessas estruturas nos textos e de usá-las adequadamente.

(EF06LP06) Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal


(relações entre os substantivos e seus determinantes) e as regras de
concordância verbal (relações entre o verbo e o sujeito simples e
composto).
Todos os Análise
Morfossintaxe
Campos de linguística/
Atuação semiótica Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal (relações entre
os substantivos e seus determinantes) e as regras de concordância verbal
(relações entre o verbo e o sujeito simples e composto), como parte da
apropriação gradativa da variante padrão da língua.
(EF06LP07) Identificar, em textos, períodos compostos por orações
separadas por vírgula sem a utilização de conectivos, nomeando-os como
períodos compostos por coordenação.
Todos os Análise linguística/
Morfossintaxe Identificar, em textos, períodos compostos por orações separadas por vírgula
Campos semiótica
sem a utilização de conectivos, tanto para a compreensão de orações complexas
de quanto para o aprendizado da pontuação.
Atuação

(EF06LP08) Identificar, em texto ou sequência textual, orações como


unidades constituídas em torno de um núcleo verbal e períodos como
conjunto de orações conectadas.
Todos os Análise linguística/
Campos semiótica Morfossintaxe
Identificar, em texto ou sequência textual, orações como unidades constituídas
de
Atuação em torno de um núcleo verbal e períodos como conjunto de orações conectadas
para que, numa gradação de complexidade, haja apropriação de enunciados
complexos.

(EF06LP09) Classificar, em texto ou sequência textual, os períodos simples


compostos.
Todos os Análise linguística/
Campos Morfossintaxe
semiótica
de Classificar, em texto ou sequência textual, os períodos simples e compostos, no
intuito de identificar as diferenças básicas entre esses enunciados.
Atuação

(EF06LP10) Identificar sintagmas nominais e verbais como constituintes

Todos os Análise linguística/ imediatos da oração.

Campos semiótica Sintaxe

de Identificar sintagmas nominais e verbais como constituintes básicos da oração,

Atuação compreendendo a função desses na leitura e produção de textos.


CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF06LP11) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais: tempos verbais, concordância nominal e verbal, regras
6° ANO ortográficas, pontuação etc.

Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: tempos


Análise Elementos notacionais verbais, concordância nominal e verbal, regras ortográficas, pontuação etc.,
linguística/ da de modo a revelar o aprendizado desses conhecimentos, inerentes para o
Todos os
semiótica escrita/morfossintaxe. domínio
Campos de
Atuação da norma-padrão.

(EF06LP12) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial


(nome e pronomes), recursos semânticos de sinonímia, antonímia e
homonímia e mecanismos de representação de diferentes vozes
(discurso direto e indireto).

Todos os Análise
Semântica Coesão Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (nome e pronomes),
Campos de linguística/
Atuação semiótica recursos semânticos de sinonímia, antonímia e homonímia e mecanismos de
representação de diferentes vozes (discurso direto e indireto), a fim de
estabelecer tanto a relação lógica, como evidenciar o uso de diferentes
estruturas linguísticas necessárias às produções de textos.
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo
as convenções da língua escrita.

Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da


Todos os Análise
Fono-ortografia língua escrita.
Campos de linguística/
Atuação semiótica
(EF67LP33) Pontuar textos adequadamente.
Pontuar textos adequadamente, compreendendo a prosódia da língua escrita e

Todos os Análise Elementos notacionais a intencionalidade dos textos, de forma gradativa.


Campos de linguística/ da escrita.
Atuação semiótica
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

6° ANO (EF67LP34) Formar antônimos com acréscimo de prefixos que


expressam noção de negação.
Análise
Léxico/morfologia
Todos os linguística/ Formar antônimos com acréscimo de prefixos que expressam noção de
Campos de semiótica negação, como processo de formação do léxico e reconhecimento de
Atuação possibilidades estruturais das palavras.

(EF67LP35) Distinguir palavras derivadas por acréscimo de

Todos os Análise afixos e palavras compostas.

Campos de linguística/ Léxico/morfologia

Atuação semiótica Distinguir palavras derivadas por acréscimo de afixos de palavras compostas,
compreendendo essas diferentes possibilidades de formação de palavras.

(EF67LP36) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial


(léxica e pronominal) e sequencial e outros recursos expressivos
adequados ao gênero textual.
Todos os Análise Coesão
Campos de linguística/
Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (léxica e
Atuação semiótica
pronominal) e sequencial, como forma de garantir a progressão textual e
evitar a repetição de estruturas linguísticas.
(EF67LP37) Analisar, em diferentes textos, os efeitos de sentido
decorrentes do uso de recursos linguístico-discursivos de prescrição,
causalidade, sequências descritivas e expositivas e ordenação de
eventos.
Todos os Análise Sequências textuais
Campos de linguística/ Analisar, em diferentes textos, os efeitos de sentido decorrentes do uso de
Atuação semiótica recursos linguístico-discursivos de prescrição, causalidade, sequências
descritivas, expositivas e de ordenação de eventos, para a compreensão da
intencionalidade dos textos e domínio de uso desses recursos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP38) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de
6° ANO linguagem, como comparação, metáfora, metonímia, personificação,
hipérbole, dentre outras.
Análise
Figuras de linguagem
Todos os linguística/
Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, como
Campos de semiótica
comparação, metáfora, personificação, aliteração e onomatopeia, como parte
Atuação
do processo de compreensão do uso desses recursos em diferentes gêneros
discursivos.
(EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de
norma-padrão e o de preconceito linguístico.

Todos os Análise
Variação linguística
Campos de linguística/ Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o

Atuação semiótica de preconceito linguístico, para respeitar e valorizar a dinamicidade linguística


como inerente das línguas humanas.
(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da
norma- padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser

Todos os Análise usada.


Variação linguística
Campos de linguística/
Atuação semiótica Reconhecer as regras gramaticais e normas ortográficas da norma-padrão,
para fazer uso consciente e reflexivo dessa forma de linguagem, nas
situações de fala e escrita em que ela deve ser usada.
(EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta
no relato de fatos e identificar diferentes graus de parcialidade/
Reconstrução do contexto imparcialidade dados pelo recorte feito e pelos efeitos de sentido
de produção, circulação e
recepção de textos;
advindos de escolhas feitas pelo autor, de forma a poder desenvolver
Caracterização do campo
Campo uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos e tornar-se consciente
jornalístico e relação entre
Jornalístico/ Leitura das escolhas feitas enquanto produtor de textos.
os gêneros em circulação,
Midiático
mídias e práticas da
Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta nos discursos
cultura digital.
jornalísticos/midiáticos, de forma a poder desenvolver uma atitude crítica
frente aos textos jornalísticos e tornar-se consciente das escolhas feitas
enquanto produtor de textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
Reconstrução do contexto
6° ANO de produção, circulação e
(EF06LP02) Estabelecer relação entre os diferentes gêneros
recepção de textos;
jornalísticos, compreendendo a centralidade da notícia.
Caracterização do campo
Leitura
Campo jornalístico e relação entre
Estabelecer relação entre os diferentes gêneros jornalísticos, compreendendo
Jornalístico/ os gêneros em circulação,
a centralidade da notícia nas diferentes mídias.
Midiático mídias e práticas da
cultura digital.
Reconstrução do contexto
(EF67LP01) Analisar a estrutura e funcionamento dos hiperlinks em
de produção, circulação e
textos noticiosos publicados na Web e vislumbrar possibilidades de
recepção de textos;
uma escrita hipertextual.
Campo Caracterização do campo
Jornalístico/ Leitura
jornalístico e relação entre
Midiático Analisar a estrutura e funcionamento dos hiperlinks em textos noticiosos
os gêneros em circulação,
publicados na Web e vislumbrar possibilidades de uma escrita hipertextual,
mídias e práticas da
compreendendo a função desse recurso.
cultura digital.
(EF67LP02) Explorar o espaço reservado ao leitor nos jornais, revistas,
impressos e on-line, sites noticiosos etc., destacando notícias,
fotorreportagens, entrevistas, charges, assuntos, temas, debates em
foco, posicionando-se de maneira ética e respeitosa frente a esses
textos e opiniões a eles relacionadas, e publicar notícias, notas
Campo
Leitura Apreciação e réplica jornalísticas, fotorreportagem de interesse geral nesses espaços do
Jornalístico/
leitor.
Midiático

Explorar os espaços reservados ao leitor nos jornais, revistas (impressos e


on- line), sites noticiosos etc., interagindo de maneira ética e respeitosa, a fim
de apreender modos sociais adequados de participação nesses espaços de
divulgação de informações.
(EF67LP03) Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas
em diferentes veículos e mídias, analisando e avaliando a
Campo confiabilidade.
Leitura Relação entre textos
Jornalístico/
Midiático Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em diferentes
veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade dessas para
efetivar leituras pertinentes.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO (EF67LP04) Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato
da opinião enunciada em relação a esse mesmo fato.

Estratégia de Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da opinião enunciada


Leitura
Campo leitura; em relação a esse mesmo fato, de modo a reconhecer as diferenças entre
Jornalístico/ Distinção de fato e ambos.
Midiático opinião.
(EF67LP05) Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos
explícitos e argumentos em textos argumentativos (carta de leitor,
comentário, artigo de opinião, resenha crítica etc.), manifestando
Estratégia de leitura:
concordância ou discordância.
Campo identificação de teses e
Leitura argumentos;
Jornalístico/
Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e argumentos
Midiático Apreciação e réplica.
em textos argumentativos (carta de leitor e comentário), de forma a
manifestar concordância ou discordância.
(EF67LP06) Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção
lexical, topicalização de elementos e seleção e hierarquização de
informações, uso de 3ª pessoa etc.

Campo Leitura Efeitos de sentido Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção lexical, topicalização
Jornalístico/
de elementos e seleção e hierarquização de informações, uso de 3ª pessoa
Midiático
etc., para compreender a intencionalidade do texto.

(EF67LP07) Identificar o uso de recursos persuasivos em textos


argumentativos diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais,
construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de
Campo
Leitura Efeitos de sentido informação) e perceber seus efeitos de sentido.
Jornalístico/
Midiático
Identificar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos diversos
e perceber seus efeitos de sentido, a fim de compreender a intenção do texto.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO (EF67LP08) Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de
imagens estáticas, sequenciação ou sobreposição de imagens,
definição de figura/fundo, ângulo, profundidade e foco,
cores/tonalidades, relação com o escrito (relações de reiteração,
complementação ou oposição) etc. em notícias, reportagens,
fotorreportagens, foto-denúncias, memes, gifs, anúncios publicitários e
Campo Efeitos de propagandas publicados em jornais, revistas, sites na internet etc.
Leitura sentido; Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de signos não verbais em
Jornalístico gêneros jornalísticos/midiáticos para compreender sua função/intenção na
/ Midiático Exploração construção do texto.
da
multissemiose.
(EF67LP09) Planejar notícia impressa e para circulação em outras mídias
(rádio ou TV/vídeo), tendo em vista as condições de produção, do texto –
objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. –, a
partir da escolha do fato a ser noticiado (de relevância para a turma,
escola ou comunidade), do levantamento de dados e informações sobre
o fato – que pode envolver entrevistas com envolvidos ou com
especialistas, consultas a fontes, análise de documentos, cobertura de
eventos etc.–, do registro dessas informações e dados, da escolha de
fotos ou imagens a produzir ou a utilizar etc. e a previsão de uma
estrutura hipertextual (no caso de publicação em sites ou blogs
Estratégias de produção: noticiosos).
planejamento de textos
(EF67LP10) Produzir notícia impressa tendo em vista características do
informativos e
gênero – título ou manchete com verbo no tempo presente, linha fina
textualização, tendo em (opcional), lide, progressão dada pela ordem decrescente de importância
Campo dos fatos, uso de 3ª pessoa, de palavras que indicam precisão –, e o
vista suas condições de estabelecimento adequado de coesão e produzir notícia para TV, rádio e
Jornalístico/
Produção de produção, as internet, tendo em vista, além das características do gênero, os recursos
Midiático de mídias disponíveis e o manejo de recursos de captação e edição
textos características do gênero deáudio e imagem.
em questão, o Planejar e produzir notícia impressa e para a TV, rádio ou internet, tendo em
vista as condições de produção, as características do gênero, a adequação ao
estabelecimento de contexto de circulação e os objetivos a serem alcançados, de forma a se
apropriar desse gênero em suas diferentes possibilidades de publicação.
coesão, adequação à
norma-padrão e o uso
adequado de ferramentas
de edição.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO (EF67LP11) Planejar resenhas, vlogs, vídeos e podcasts variados, e
textos e vídeos de apresentação e apreciação próprios das culturas
juvenis (algumas possibilidades: fanzines, fanclipes, e-zines, gameplay,
detonado etc.), dentre outros, tendo em vista as condições de produção
do texto – objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação
etc. –, a partir da escolha de uma produção ou evento cultural para
analisar – livro, filme, série, game, canção, videoclipe, fanclipe, show,
saraus, slams etc. – da busca de informação sobre a produção ou
evento escolhido, da síntese de informações sobre a obra/evento e do
elenco/seleção de aspectos, elementos ou recursos que possam ser
destacados positiva ou negativamente ou da roteirização do passo a
passo do game para posterior gravação dos vídeos.

(EF67LP12) Produzir resenhas críticas, vlogs, vídeos, podcasts variados


e produções e gêneros próprios das culturas juvenis (algumas
possibilidades: fanzines, fanclipes, e-zines, gameplay, detonado etc.),
Estratégias de produção: que apresentem/descrevam e/ou avaliem produções culturais (livro,
Produção de planejamento e filme, série, game, canção, disco, videoclipe etc.) ou evento (show,
Campo
textos textualização de textos sarau, slam etc.), tendo em vista o contexto de produção dado, as
Jornalístico/
argumentativos e características do gênero, os recursos das mídias envolvidas e a
Midiático
apreciativos. textualização adequada dos textos e/ou produções.

Planejar resenhas, vlogs, vídeos e podcasts variados, e textos e vídeos de


apresentação e apreciação próprios das culturas juvenis, tendo em vista as
condições de produção do texto, a partir da escolha de uma produção ou
evento cultural para analisar, da busca de informação sobre a produção ou
evento escolhido, da síntese de informações sobre a obra/evento e do
elenco/seleção de aspectos, elementos ou recursos que possam ser
destacados positiva ou negativamente, e produzir textos desses gêneros
tendo em vista o contexto de produção dado, as características do gênero, os
recursos das mídias envolvidas e a textualização adequada dos textos e/ou
produções, de forma a se apropriar desses gêneros em suas diferentes
possibilidades de publicação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP13) Produzir, revisar e editar textos publicitários, levando em
6° ANO conta o contexto de produção dado, explorando recursos
multissemióticos, relacionando elementos verbais e visuais, utilizando
adequadamente estratégias discursivas de persuasão e/ou

Produção e edição de convencimento e criando título ou slogan que façam o leitor motivar-se a
Produção de
Campo textos publicitários. interagir com o texto produzido e se sinta atraído pelo serviço, ideia ou
textos
Jornalístico/ produto em questão.
Midiático
Produzir, revisar e reescrever/editar textos publicitários, exercitando todas
essas etapas do processo de elaboração textual como parte do processo de
compreensão desses gêneros discursivos.
(EF67LP14) Definir o contexto de produção da entrevista (objetivos, o
que se pretende conseguir, porque aquele entrevistado etc.), levantar
informações sobre o entrevistado e sobre o acontecimento ou tema em
questão, preparar o roteiro de perguntar e realizar entrevista oral com
envolvidos ou especialistas relacionados com o fato noticiado ou com o
tema em pauta, usando roteiro previamente elaborado e formulando
outras perguntas a partir das respostas dadas e, quando for o caso,
Campo Planejamento e produção
Oralidade selecionar partes, transcrever e proceder a uma edição escrita do texto,
Jornalístico/ de entrevistas orais.
Midiático adequando-o a seu contexto de publicação, à construção composicional
do gênero e garantindo a relevância das informações mantidas e a
continuidade temática.

Realizar entrevista oral a partir de um planejamento/roteiro de perguntas,


tanto para a adequada realização desse texto quanto para a compreensão da
necessidade de planejamento desse gênero.
(EF69LP01) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio,
posicionando-se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrando
Apreciação e réplica; possibilidades de denúncia quando for o caso.
Campo Relação entre gêneros e
Leitura mídias.
Jornalístico/ Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, de modo a
Midiático posicionar- se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrar
possibilidades de denúncia quando for o caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP02) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes,
folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots,
6° ANO jingle, vídeos etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em
campanhas, as especificidades das várias semioses e mídias, a
adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do anunciante
e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos gêneros
em questão, como forma de ampliar suas possibilidades de
compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.

Apreciação e réplica; Analisar e comparar peças publicitárias variadas, de forma a perceber a


Relação entre gêneros e articulação entre elas em campanhas, as especificidades das várias semioses
Leitura mídias. e mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do
Campo
Jornalístico/ anunciante e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos
Midiático gêneros em questão, como forma de ampliar as possibilidades de
compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais
circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e
fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de
abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas abordados,
explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas;
em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente.

Estratégia de leitura: Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e


Campo eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a
Leitura apreender os sentidos temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais
Jornalístico/ temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em
globais do texto.
Midiático relação a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou
humor presente, a fim de compreender as relações entre as informações
nesses gêneros discursivos.
(EF69LP04) Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a
persuasão nos textos publicitários, relacionando as estratégias de
persuasão e apelo ao consumo com os recursos linguístico-discursivos
utilizados, como imagens, tempo verbal, jogos de palavras, figuras de
Campo linguagem etc., com vistas a fomentar práticas de consumo conscientes.
Jornalístico/ Leitura Efeitos de sentido
Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a persuasão nos
Midiático textos publicitários, com vistas a fomentar práticas de consumo conscientes.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas,

6° ANO charges, memes, gifs etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo
uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês,
de recursos iconográficos, de pontuação etc.
Leitura Efeitos de sentido.
Campo
JornalísticoMi Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs

diático etc.
–, o efeito de humor, ironia e/ou crítica, como parte da compreensão do
próprio texto.
(EF69LP06) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias,
fotorreportagens, reportagens, reportagens multimidiáticas,
infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas, cartas de leitor,
comentários, artigos de opinião de interesse local ou global, textos de
apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e outros
próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs
e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios,
propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros em
várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, de
comentador, de analista, de crítico, de editor ou articulista, de
booktuber, de vlogger (vlogueiro) etc., como forma de compreender as
condições de produção que envolvem a circulação desses textos e
Relação do texto com o
poder participar e vislumbrar possibilidades de participação nas práticas
Campo contexto de produção e
Produção de de linguagem do campo jornalístico e do campo midiático de forma ética
Jornalístico/ experimentação de papéis
textos e responsável, levando-se em consideração o contexto da Web 2.0, que
Midiático sociais.
amplia a possibilidade de circulação desses textos e “funde” os papéis
de leitor e autor, de consumidor e produtor.
Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens,
reportagens multimidiáticas, infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas,
cartas de leitor, comentários, artigos de opinião de interesse local ou global,
textos de apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e
outros próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs
e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios,
propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros, em várias
mídias, como forma de compreender as condições de produção que
envolvem a circulação desses textos, poder participar e vislumbrar
possibilidades de participação nas práticas de linguagem do campo
jornalístico e do campo midiático de forma ética e responsável.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

6° ANO
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero),
utilizando estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor
e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens,
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/
alterando efeitos, ordenamentos etc.

Textualizaçãoe (EF69LP08) Revisar/editar o texto produzido – notícia, reportagem,

Campo revisão/edição de texto resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua
Produção de
Jornalístico/ informativo e opinativo. adequação ao contexto de produção, a mídia em questão, características
textos
Midiático do gênero, aspectos relativos à textualidade, a relação entre as
diferentes semioses, a formatação e uso adequado das ferramentas de
edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e adequação
à norma culta.

Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao


contexto de produção e circulação – os enunciadores envolvidos, os objetivos,
o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou oral; imagem estática
ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a
esse contexto, à construção da textualidade relacionada às propriedades
textuais e do gênero), utilizando estratégias de planejamento, elaboração,
revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda
do professor e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens, arquivos
sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/alterando
efeitos, ordenamentos etc.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO (EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre
questões/problemas, temas, causas significativas para a escola e/ou
comunidade, a partir de um levantamento de material sobre o tema ou
evento, da definição do público- alvo, do texto ou peça a ser produzido –
cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso e para internet, spot,
propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta de edição de texto, áudio
Campo Planejamento de textos de ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a ser dado, das
Produção de peças publicitárias de estratégias de persuasão que serão utilizadas etc.
Jornalístico/
Midiático textos campanhas sociais.
Planejar uma campanha publicitária sobre questões/problemas, temas,
causas significativas para a escola e/ou comunidade, de forma a considerar
todas as etapas desse planejamento.
(EF69LP10) Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, podcasts
noticiosos e de opinião, entrevistas, comentários, vlogs, jornais
radiofônicos e televisivos, dentre outros possíveis, relativos a fato e
temas de interesse pessoal, local ou global e textos orais de apreciação
e opinião
Oralidade – podcasts e vlogs noticiosos, culturais e de opinião, orientando-se por
roteiro ou texto, considerando o contexto de produção e demonstrando
*Considerar domínio dos gêneros.
todas as
Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, podcasts noticiosos e de opinião,
Campo habilidades dos Produção de
entrevistas, comentários, vlogs, jornais radiofônicos e televisivos, dentre
Jornalístico/ eixos leitura e textos outros possíveis, relativos a fato e temas de interesse pessoal, local ou global
e textos orais de apreciação e opinião – podcasts e vlogs noticiosos, culturais
Midiático produção que se jornalísticos orais. e de opinião, orientando-se por roteiro ou texto, considerando o contexto de
referem a textos produção e demonstrando domínio dos gêneros, para compreender o seu
processo de produção e veiculação nos diferentes suportes.
ou produções
orais, em áudio
ou vídeo
Oralidade (EF69LP11) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e
refutados na escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões
*Considerar
e debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.), entre
todas as outros, e se posicionar frente a eles.
Campo habilidades dos Produção de Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na escuta de
Jornalístico/ textos interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates (televisivo, em
Midiático eixos leitura e jornalísticos orais. sala de aula, em redes sociais etc.), entre outros, para se posicionar frente a
produção que se eles.
referem a textos
ou produções
orais, em áudio
ou vídeo
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

(EF69LP12) Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração,


6° ANO revisão, edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for
situação ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo,
considerando sua adequação aos contextos em que foram produzidos, à
forma composicional e estilo de gêneros, a clareza, progressão temática
e variedade linguística empregada, os elementos relacionados à fala,
Oralidade
tais como modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade,
*Considerar
respiração etc., os elementos cinésicos, tais como postura corporal,
todas as
movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de
Campo habilidades dos Planejamento e produção
olho com plateia etc.
Jornalístico/ eixos leitura e de textos jornalísticos
Midiático produção que se orais.
Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
referem a textos
reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for situação ao vivo) e
ou produções
avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo, como processo para o
orais, em áudio
desenvolvimento da oralidade, considerando as especificidades dos
ou vídeo
diferentes gêneros.

(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns


Participação em
Oralidade relativas a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da
Campo discussões orais de temas
turma e/ou de relevância social.
Jornalístico/ controversos de interesse
Midiático da turma e/ou de
Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas a
relevância social.
problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da turma e/ou de
relevância social, para desenvolver e utilizar o senso crítico, nessa e em
outras práticas linguísticas.
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE DE CONHECIMEN
ATUAÇÃ LINGUAGE TO
O M
(EF69LP14) Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e
dos professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos
6° ANO relativos ao objeto de discussão para análise mais minuciosa e buscar
em fontes diversas informações ou dados que permitam analisar partes
da questão e compartilhá-los com a turma.

Participação em (EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes,


Campo discussões orais de temas respeitando os turnos de fala, na participação em discussões sobre
Jornalístico/ Oralidade controversos de interesse temas controversos e/ou polêmicos.
da turma e/ou de
Midiático relevância social.
Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e dos professores,
tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao objeto de
discussão e apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes,
respeitando os turnos de fala, para a participação em discussões sobre temas
controversos e/ou polêmicos, expressando-se com clareza, coerência e
fluência.

(EF69LP16) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros


jornalísticos da ordem do relatar, tais como notícias (pirâmide invertida
no impresso X blocos noticiosos hipertextuais e hipermidiáticos no
digital, que também pode contar com imagens de vários tipos, vídeos,
gravações de áudio etc.), da ordem do argumentar, tais como artigos de
opinião e editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e uso de
argumentos) e das entrevistas: apresentação e contextualização do
Campo Análise
Forma composicional entrevistado e do tema, estrutura pergunta e resposta etc.
Jornalístico/ linguística/
Midiático semiótica
Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros jornalísticos da
ordem do relatar, da ordem do argumentar e das entrevistas, a fim de
compreender a estrutura composicional desses textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP17) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos
gêneros jornalísticos e publicitários, os aspectos relativos ao tratamento
6° ANO da informação em notícias, como a ordenação dos eventos, as escolhas
lexicais, o efeito de imparcialidade do relato, a morfologia do verbo, em
textos noticiosos e argumentativos, reconhecendo marcas de pessoa,
número, tempo, modo, a distribuição dos verbos nos gêneros textuais
(por exemplo, as formas de pretérito em relatos; as formas de presente e
futuro em gêneros argumentativos; as formas de imperativo em gêneros
publicitários), o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos
diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais, construções
metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de informação) e as
Análise estratégias de persuasão e apelo ao consumo com os recursos
Campo
Estilo linguístico de linguístico- discursivos utilizados (tempo verbal, jogos de palavras,
Jornalístico/ linguística/ metáforas, imagens).
gêneros.
Midiático semiótica
Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gêneros
jornalísticos e publicitários, para ampliar a capacidade de compreensão
desses textos.
(EF69LP18) Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos,
recursos linguísticos que marquem as relações de sentido entre
parágrafos e enunciados do texto e operadores de conexão adequados
aos tipos de argumento e à forma de composição de textos
argumentativos, de maneira a garantir a coesão, a coerência e a
progressão temática nesses textos (“primeiramente, mas, no entanto,
em primeiro/segundo/terceiro lugar, finalmente, em conclusão” etc.).
Campo Análise
Jornalístico/ linguística/ Estilo linguístico de
Midiático semiótica Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos linguísticos
gêneros. relacionados à coesão e à coerência, para que se garanta a progressão
temática
nesses textos.
(EF69LP19) Analisar, em gêneros orais que envolvam argumentação, os
efeitos de sentido de elementos típicos da modalidade falada, como a
pausa, a entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as
hesitações etc.

Campo Análise Efeito de sentido Analisar, em gêneros orais que envolvam argumentação, os efeitos de
Jornalístico/ linguística/ dos elementos sentido de elementos típicos da modalidade falada, como a pausa, a
entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as hesitações etc., para
Midiático semiótica paratextuais. compreendê-los elementos constituintes do sentido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP15) Identificar a proibição imposta ou o direito garantido, bem
6° ANO como as circunstâncias de sua aplicação, em artigos relativos a normas,
regimentos escolares, regimentos e estatutos da sociedade civil,
regulamentações para o mercado publicitário, Código de Defesa do
Estratégias e
Campo de Consumidor, Código Nacional de Trânsito, ECA, Constituição, dentre
Leitura procedimentos de leitura
Atuação na Vida outros.
em textos legais e
Pública
normativos.
Identificar, em textos prescritivos, a proibição imposta ou o direito garantido,
bem como as circunstâncias de sua aplicação, para compreender o caráter
normativo desses textos.
(EF67LP16) Explorar e analisar espaços de reclamação de direitos e de
envio de solicitações (tais como ouvidorias, SAC, canais ligados a
órgãos públicos, plataformas do consumidor, plataformas de
reclamação), bem como de textos pertencentes a gêneros que circulam
nesses espaços, reclamação ou carta de reclamação, solicitação ou
Contexto de carta de solicitação, como forma de ampliar as possibilidades de
produção, produção desses textos em casos que remetam a reivindicações que
circulação e recepção de envolvam a escola, a comunidade ou algum de seus membros como
textos e práticas forma de se engajar na busca de solução de problemas pessoais, dos
relacionadas à defesa de outros e coletivos.
direitos e à participação
Campo de social; Relação entre (EF67LP17) Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de
Leitura
Atuação na Vida contexto de produção e organização das cartas de solicitação e de reclamação (datação, forma
Pública características de início, apresentação contextualizada do pedido ou da reclamação, em
composicionais e geral, acompanhada de explicações, argumentos e/ou relatos do
estilísticas dos gêneros problema, fórmula de finalização mais ou menos cordata, dependendo
(carta de do tipo de carta e subscrição) e algumas das marcas linguísticas
solicitação, carta relacionadas à argumentação, explicação ou relato de fatos, como forma
de reclamação, de possibilitar a escrita fundamentada de cartas como essas ou de
petição on-line, carta postagens em canais próprios de reclamações e solicitações em
aberta, abaixo- situações que envolvam questões relativas à escola, à comunidade ou a
assinado, proposta algum dos seus membros.
etc.); Apreciação e
réplica. Analisar a forma de organização das cartas de solicitação e de reclamação, a
partir do contexto de produção (espaços de reclamação de direitos e de envio
de solicitações), como condição para a leitura e compreensão desses textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO (EF67LP18) Identificar o objeto da reclamação e/ou da solicitação e sua
sustentação, explicação ou justificativa, de forma a poder analisar a
Estratégias,
Campo de pertinência da solicitação ou justificação.
procedimentos de leitura
Atuação na Vida Leitura
em textos reivindicatórios
Pública Identificar o objeto da reclamação e/ou da solicitação e sua sustentação,
explicação ou justificativa, de forma a poder analisar a pertinência da
ou propositivos.
solicitação ou justificação.
(EF67LP19) Realizar levantamento de questões, problemas que
requeiram a denúncia de desrespeito a direitos, reivindicações,
reclamações, solicitações que contemplem a comunidade escolar ou
algum de seus membros e examinar normas e legislações.
Estratégia de produção:
Campo de planejamento de textos Realizar levantamento de questões, problemas que requeiram a denúncia de
Produção de
Atuação na Vida reivindicatórios desrespeito a direitos, reivindicações, reclamações, solicitações que
textos
Pública contemplem a comunidade escolar ou algum de seus membros e examinar
ou propositivos. normas e legislações, como forma de subsídio para posterior produção.

(EF69LP20) Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma


de organização dos textos normativos e legais, lógica de hierarquização
de seus itens e subitens e suas partes: parte inicial (título – nome e data
– e ementa), blocos de artigos (parte, livro, capítulo, seção, subseção),

Reconstrução das artigos (caput e parágrafos e incisos) e parte final (disposições

condições de produção e pertinentes à sua implementação) e analisar efeitos de sentido causados

circulação e adequação do pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do imperativo, de palavras e
Campo de
Leitura texto à construção expressões que indicam circunstâncias, como advérbios e locuções
Atuação na Vida
composicional e ao estilo adverbiais, de palavras que indicam generalidade, como alguns
Pública
pronomes indefinidos, de forma a poder compreender o caráter
de gênero (Lei, código,
imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas de
estatuto, código, regimento
regulamentação.
etc.).

Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de organização


dos textos normativos e legais, de forma a poder compreender o caráter
imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas de
regulamentação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em
práticas não institucionalizadas de participação social, sobretudo
6° ANO
àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais,
intervenções urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que
pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para uma
reflexão/ação, relacionando esse texto/produção com seu contexto de
produção e relacionando as partes e semioses presentes para a
construção de sentidos.

Campo de
Leitura Apreciação e réplica
Atuação na Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não

Vida Pública institucionalizadas de participação social, sobretudo àquelas vinculadas a


manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e práticas
próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma
problemática ou “convocar” para uma reflexão/ação, de forma a relacionar
esse texto/produção com seu contexto de produção e relacionar as partes e
semioses presentes para a construção de sentidos.

(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou


propositivos sobre problemas que afetam a vida escolar ou da
comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando
propostas (justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em
conta seu contexto de produção e as características dos gêneros em
Campo de Textualização, revisãoe
Produção de questão.
Atuação na Vida edição.
textos
Pública Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre
problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, levando em conta
seu contexto de produção e as características dos gêneros em questão, a fim
de justificar pontos de vista, reivindicações e detalhar propostas (justificativa,
objetivos, ações previstas etc.).
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

6° ANO (EF69LP23) Contribuir com a escrita de textos normativos, quando


houver esse tipo de demanda na escola – regimentos e estatutos de
organizações da sociedade civil do âmbito da atuação das crianças e
jovens (grêmio livre, clubes de leitura, associações culturais etc.) – e de
regras e regulamentos nos vários âmbitos da escola – campeonatos,
Campo de Textualização, revisãoe festivais, regras de convivência etc., levando em conta o contexto de
Produção de
Atuação na Vida edição. produção e as características dos gêneros em questão.
textos
Pública

Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver esse tipo de


demanda na escola, levando em conta o contexto de produção e as
características dos gêneros em questão, tanto para a participação crítica em
ações escolares quanto para a apreensão da estrutura desses tipos de textos.

(EF69LP24) Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que


envolvam (supostos) desrespeitos a artigos, do ECA, do Código de
Defesa do Consumidor, do Código Nacional de Trânsito, de
regulamentações do mercado publicitário etc., como forma de criar
familiaridade com textos legais – seu vocabulário, formas de
organização, marcas de estilo etc. -, de maneira a facilitar a

Campo de compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita

Atuação na Vida Oralidade Discussão oral de textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar a

Pública compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas


que podem estar em jogo.

Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam


(supostos) desrespeitos à legislação vigente, de maneira a facilitar a
compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita de
textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar a
compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas que
podem estar em jogo.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma
discussão, assembleia, reuniões de colegiados da escola, de
6° ANO agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas
de opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas
e fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto,
valendo- se de sínteses e propostas claras e justificadas.
Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão,
assembleia, reuniões de colegiados da escola, de agremiações e outras
Campo de situações de apresentação de propostas e defesas de opiniões, de maneira a
Oralidade Discussão oral respeitar as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentar seus
Atuação na Vida posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e
propostas claras e justificadas.
Pública
(EF69LP26) Tomar nota em discussões, debates, palestras,
apresentação de propostas, reuniões, como forma de documentar o
evento e apoiar a própria fala (que pode se dar no momento do evento
ou posteriormente, quando, por exemplo, for necessária a retomada dos
Campo de assuntos tratados em outros contextos públicos, como diante dos
Oralidade Registro representados).
Atuação na Vida
Pública Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentação de propostas,
reuniões, como forma de documentar o evento e apoiar a própria fala.
(EF69LP27) Analisar a forma composicional de textos pertencentes a
gêneros normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera política, tais como
propostas, programas políticos (posicionamento quanto a diferentes
ações a serem propostas, objetivos, ações previstas etc.), propaganda
política (propostas e sua sustentação, posicionamento quanto a temas
em discussão) e textos reivindicatórios: cartas de reclamação, petição
(proposta, suas justificativas e ações a serem adotadas) e suas marcas
linguísticas, de forma a incrementar a compreensão de textos
pertencentes a esses gêneros e a possibilitar a produção de textos mais
Análise de adequados e/ou fundamentados quando isso for requerido.
Campo de Análise textos
Analisar a forma composicional de textos pertencentes a gêneros normativos/
Atuação na Vida linguística/ legais/normativos, jurídicos e a gêneros da esfera política, e suas marcas linguísticas, de forma a
Pública semiótica propositivos e incrementar a compreensão de textos pertencentes a esses gêneros e a
possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou fundamentados quando
reivindicatórios. isso for requerido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP28) Observar os mecanismos de modalização adequados aos
textos jurídicos, as modalidades deônticas, que se referem ao eixo da
6° ANO
conduta (obrigatoriedade/permissibilidade) como, por exemplo:
Proibição: “Não se deve fumar em recintos fechados.”; Obrigatoriedade:
“A vida tem que valer a pena.”; Possibilidade: “É permitida a entrada de
menores acompanhados de adultos responsáveis”, e os mecanismos de
modalização adequados aos textos políticos e propositivos, as
Campo de modalidades apreciativas, em que o locutor exprime um juízo de valor
Atuação na Vida Análise (positivo ou negativo) acerca do que enuncia. Por exemplo: “Que belo
Pública Modalização
linguística/ discurso!”, “Discordo das escolhas de Antônio.” “Felizmente, o buraco

semiótica ainda não causou acidentes mais graves.”

Observar os mecanismos de modalização adequados aos textos jurídicos, as


modalidades deônticas, que se referem ao eixo da conduta
(obrigatoriedade/permissibilidade), e os mecanismos de modalização
adequados aos textos políticos e propositivos, as modalidades apreciativas,
em que o locutor exprime um juízo de valor (positivo ou negativo) acerca do
que enuncia, de maneira a compreender e utilizar esses recursos quando
necessário.

(EF67LP20) Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidas


previamente, usando fontes indicadas e abertas.
Campo das
Práticas de Leitura Curadoria de informação Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidas previamente,
Estudo e usando fontes indicadas e abertas, como forma de iniciação à pesquisa.
Pesquisa
(EF67LP21) Divulgar resultados de pesquisas por meio de
apresentações orais, painéis, artigos de divulgação científica, verbetes
Campo das Estratégias de escrita: de enciclopédia, podcasts científicos etc.
Práticas de Produção de textualização, revisão e
Estudo e textos edição. Divulgar resultados de pesquisas por meio de apresentações orais, painéis,
Pesquisa artigos de divulgação científica, verbetes de enciclopédia, podcasts científicos
etc., como parte do processo de iniciação à pesquisa.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO (EF67LP22) Produzir resumos, a partir das notas e/ou esquemas feitos,
com o uso adequado de paráfrases e citações.
Estratégias de escrita:
Campo das Produção de textualização, revisão e Produzir resumos, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com o uso
adequado de paráfrases e citações, como estratégia de leitura e estudo de
Práticas de textos edição. textos didáticos/científicos.
Estudo e
Pesquisa
(EF67LP23) Respeitar os turnos de fala, na participação em
conversações e em discussões ou atividades coletivas, na sala de aula e
na escola e formular perguntas coerentes e adequadas em momentos
oportunos em situações de aulas, apresentação oral, seminário etc.

Campo das Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em


Práticas de Oralidade Conversação mediada discussões ou atividades coletivas, na sala de aula e na escola e formular
perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos em situações de
Estudo e aulas, apresentação oral, seminário etc., compreendendo o funcionamento e
as necessárias adequações da oralidade às diferentes situações
Pesquisa
comunicativas.
(EF67LP24) Tomar nota de aulas, apresentações orais, entrevistas (ao
vivo, áudio, TV, vídeo), identificando e hierarquizando as informações
principais, tendo em vista apoiar o estudo e a produção de sínteses e
reflexões pessoais ou outros objetivos em questão.
Campo das Procedimentos de apoio à
Oralidade Tomar nota de aulas, apresentações orais, entrevistas (ao vivo, áudio, TV,
Práticas de compreensão; Tomada de vídeo), identificando e hierarquizando as informações principais, tendo em
Estudo e nota. vista apoiar o estudo e a produção de sínteses e reflexões pessoais ou outros
objetivos em questão.
Pesquisa
(EF67LP25) Reconhecer e utilizar os critérios de organização tópica (do
geral para o específico, do específico para o geral etc.), as marcas
linguísticas dessa organização (marcadores de ordenação e
enumeração, de explicação, definição e exemplificação, por exemplo) e
os mecanismos de paráfrase, de maneira a organizar mais
Campo das adequadamente a coesão e a progressão temática de seus textos.
Análise Textualização;
Práticas de Reconhecer e utilizar os critérios de organização tópica, as marcas
linguística/ linguísticas dessa organização e os mecanismos de paráfrase, de maneira a
Estudo e organizar mais adequadamente a coesão e a progressão temática de seus
semiótica Progressão temática.
Pesquisa textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP26) Reconhecer a estrutura de hipertexto em textos de
6° ANO divulgação científica e proceder à remissão a conceitos e relações por
meio de notas de rodapés ou boxes.
Análise Reconhecer a estrutura de hipertexto em textos de divulgação científica e
Campo das Textualização
linguística/ estabelecer relações entre o todo do texto e conceitos apresentados em notas
Práticas de de rodapés ou boxes, de maneira a ampliar as possibilidades de
semiótica
Estudo e compreensão desses textos.
Pesquisa
(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos
gêneros de divulgação científica – texto didático, artigo de divulgação
científica, reportagem de divulgação científica, verbete de enciclopédia
(impressa e digital), esquema, infográfico (estático e animado), relatório,
relato multimidiático de campo, podcasts e vídeos variados de
Reconstrução das divulgação científica etc. – e os aspectos relativos à construção
Campo das condições de produção e composicional e às marcas linguísticas características desses gêneros,
Práticas de Leitura recepção dos textos e de forma a ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de
Estudo e adequação do texto à textos pertencentes a esses gêneros.
Pesquisa construção composicional
e ao estilo de gênero. Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos gêneros de
divulgação científica, os aspectos relativos à construção composicional e às
marcas linguísticas características desses gêneros, de forma a ampliar suas
possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros.
(EF69LP30) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e
informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de
produção e referências, identificando coincidências,
complementaridades e contradições, de forma a poder identificar

Campo das erros/imprecisões conceituais, compreender e posicionar-se

Práticas de Leitura Relação entre textos criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.

Estudo e
Pesquisa Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de
diferentes fontes, levando em conta seus contextos de produção e
referências, identificando coincidências, complementaridades e contradições,
de forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais, compreender e
posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP31) Utilizar pistas linguísticas – tais como “em
6° ANO primeiro/segundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de outro
modo”, isto é”, “por exemplo” – para compreender a hierarquização das

Campo das Leitura Apreciação e réplica proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.

Práticas de Utilizar pistas linguísticas para compreender a hierarquização das

Estudo e proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.

Pesquisa
(EF69LP32) Selecionar informações e dados relevantes de fontes
diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a
utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente, com ajuda do
Estratégias e
professor, as informações necessárias (sem excedê-las) com ou sem
procedimentos de leitura;
Campo das apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas ou gráficos.
Relação do verbal com
Práticas de Leitura
outras semioses;
Estudo e Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas,
Procedimentos e gêneros
Pesquisa digitais, orais etc.), para avaliar a qualidade e a utilidade dessas fontes, e
de apoio à compreensão /
organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, as informações
sumarização de
necessárias com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas
informações.
ou gráficos.
(EF69LP33) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens
variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação
científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico,
esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o
conteúdo das tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto
discursivo, como forma de ampliar as possibilidades de compreensão
Estratégias e
desses textos e analisar as características das multissemioses e dos
Campo das procedimentos de leitura; gêneros em questão.
Práticas de Leitura Relação do verbal com
Estudo e outras semioses; Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas etc. na
Pesquisa Procedimentos e gêneros (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científica e retextualizar
de apoio à compreensão. do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema, tabela, gráfico,
ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das tabelas,
esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma de
ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as
características das multissemioses e dos gêneros em questão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP34) Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os
objetivos de leitura, produzir marginálias (ou tomar notas em outro
6° ANO
suporte), sínteses organizadas em itens, quadro sinóptico, quadro
comparativo, esquema, resumo ou resenha do texto lido (com ou sem
comentário/análise), mapa conceitual, dependendo do que for mais
adequado, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto,
a sistematização de conteúdos e informações e um posicionamento
Estratégias e
frente aos textos, se esse for o caso.
procedimentos de leitura;

Campo das Leitura Relação do verbal com


Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os objetivos de leitura,
Práticas de outras semioses;
produzir marginálias (ou tomar notas em outro suporte), sínteses organizadas
Estudo e Procedimentos e gêneros
em itens, quadro sinóptico, quadro comparativo, esquema, resumo ou
Pesquisa de apoio à compreensão.
resenha do texto lido (com ou sem comentário/análise), mapa conceitual,
dependendo do que for mais adequado, como forma de possibilitar uma maior
compreensão do texto, a sistematização de conteúdos e informações e um
posicionamento frente aos textos, se esse for o caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

(EF69LP35) Planejar textos de divulgação científica, a partir da


6° ANO elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas
anteriormente, de notas e sínteses de leituras ou de registros de
experimentos ou de estudo de campo, produzir, revisar e editar textos
voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e resultados de
pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo de opinião,
reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de enciclopédia
digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de experimento
científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista seus
contextos de produção, que podem envolver a disponibilização de
informações e conhecimentos em circulação em um formato mais
acessível para um público específico ou a divulgação de conhecimentos
advindos de pesquisas bibliográficas, experimentos científicos e
estudos de campo realizados.
Condições de produção de
Campo das textos de divulgação (EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação
Práticas de Produção de científica e estratégias de do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais como
Estudo e textos escrita: textualização, artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia, infográfico,
Pesquisa revisão e edição. infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de experimento,
relatório, relatório multimidiático de campo, dentre outros, considerando
o contexto de produção e as regularidades dos gêneros em termos de
suas construções composicionais e estilos.

Planejar textos de divulgação científica, a partir da elaboração de esquema


que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e sínteses de
leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de campo, produzir,
revisar e editar textos voltados para a divulgação do conhecimento e de
dados e resultados de pesquisas, tendo em vista seus contextos de produção
e as regularidades dos gêneros em termos de suas construções
composicionais e estilos, tanto para disponibilização de informações e
conhecimentos quanto como forma de potencializar o estudo e as pesquisas.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP37) Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes
6° ANO tipos (vlog científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para

Produção de Estratégias de produção divulgação de conhecimentos científicos e resultados de pesquisa,


Campo das
textos tendo em vista seu contexto de produção, os elementos e a construção
Práticas de
composicional dos roteiros.
Estudo e
Pesquisa
Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog
científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de
conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu
contexto de produção, os elementos e a construção composicional dos
roteiros.

(EF69LP38) Organizar os dados e informações pesquisados em painéis


ou slides de apresentação, levando em conta o contexto de produção, o
tempo disponível, as características do gênero apresentação oral, a
multissemiose, as mídias e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a
apresentação, considerando também elementos paralinguísticos e
cinésicos e proceder à exposição oral de resultados de estudos e
pesquisas, no tempo determinado, a partir do planejamento e da
definição de diferentes formas de uso da fala – memorizada, com apoio
Campo das Estratégias de produção:
Oralidade da leitura ou fala espontânea.
Práticas de planejamento e produção
Estudo e de apresentações orais.
Organizar em painéis ou slides os dados e informações pesquisados, ensaiar
Pesquisa
a apresentação e proceder à exposição oral de resultados de estudos e
pesquisas, no tempo determinado, a partir do planejamento e da definição de
diferentes formas de uso da fala (memorizada, com apoio da leitura ou fala
espontânea), como forma de demonstrar o aprendizado e como exercício de
oralidade.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP39) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado,

6° ANO levantar informações sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista,


elaborar roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro,
abrindo possibilidades para fazer perguntas a partir da resposta, se o
contexto permitir, tomar nota, gravar ou salvar a entrevista e usar
adequadamente as informações obtidas, de acordo com os objetivos
Campo das estabelecidos.
Práticas de Oralidade Estratégias de produção
Estudo e Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, levantar informações
Pesquisa sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista, elaborar roteiro de
perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro, tomar nota, gravar ou salvar
a entrevista e usar adequadamente as informações obtidas, de acordo com
os objetivos estabelecidos, para cumprir as exigências que o gênero requer.

(EF69LP40) Analisar, em gravações de seminários, conferências rápidas,


trechos de palestras, dentre outros, a construção composicional dos
gêneros de apresentação – abertura/saudação, introdução ao tema,
apresentação do plano de exposição, desenvolvimento dos conteúdos,
por meio do encadeamento de temas e subtemas (coesão temática),
síntese final e/ou conclusão, encerramento –, os elementos
paralinguísticos (tais como: tom e volume da voz, pausas e hesitações –
Construção que, em geral, devem ser minimizadas –, modulação de voz e entonação,
Campo das composicional; Elementos
Análise ritmo, respiração etc.) e cinésicos (tais como: postura corporal,
Práticas de paralinguísticos e
linguística/ movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de
Estudo e cinésicos;
semiótica olho com plateia, modulação de voz e entonação, sincronia da fala com
Pesquisa
ferramenta de apoio etc.), para melhor performar apresentações orais no
campo da divulgação do conhecimento.
Apresentações orais.

Analisar, em gravações de seminários, conferências rápidas, trechos de


palestras, dentre outros, a construção composicional dos gêneros de
apresentação, os elementos paralinguísticos e cinésicos, para melhor
performar apresentações orais no campo da divulgação do conhecimento.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

6° ANO (EF69LP41) Usar adequadamente ferramentas de apoio a apresentações


orais, escolhendo e usando tipos e tamanhos de fontes que permitam
boa visualização, topicalizando e/ou organizando o conteúdo em itens,
inserindo de forma adequada imagens, gráficos, tabelas, formas e
Usar elementos gráficos, dimensionando a quantidade de texto (e imagem)
Campo das
Análise
Práticas de por slide, usando progressivamente e de forma harmônica recursos
linguística/ adequadamente
Estudo e mais sofisticados como efeitos de transição, slides mestres, layouts
semiótica ferramentas de apoio a
Pesquisa personalizados etc.
apresentações orais.

Usar adequadamente ferramentas de apoio a apresentações orais, como


forma de organização das informações e cuidado estético na exposição.

(EF69LP42) Analisar a construção composicional dos textos


pertencentes a gêneros relacionados à divulgação de conhecimentos:
título, (olho), introdução, divisão do texto em subtítulos, imagens
ilustrativas de conceitos, relações, ou resultados complexos (fotos,
ilustrações, esquemas, gráficos, infográficos, diagramas, figuras,
tabelas, mapas) etc., exposição, contendo definições, descrições,
comparações, enumerações, exemplificações e remissões a conceitos e
relações por meio de notas de rodapé, boxes ou links; ou título,
contextualização do campo, ordenação temporal ou temática por tema
ou subtema, intercalação de trechos verbais com fotos, ilustrações,
Campo das Construção composicional
Práticas de Análise e estilo; Gêneros de áudios, vídeos etc. e reconhecer traços da linguagem dos textos de
Estudo e linguística/ divulgação científica.
Pesquisa semiótica divulgação científica, fazendo uso consciente das estratégias de
impessoalização da linguagem (ou de pessoalização, se o tipo de
publicação e objetivos assim o demandarem, como em alguns podcasts
e vídeos de divulgação científica), 3ª pessoa, presente atemporal,
recurso à citação, uso de vocabulário técnico/especializado etc., como
forma de ampliar suas capacidades de compreensão e produção de
textos nesses gêneros.

Analisar a construção composicional dos textos pertencentes a gêneros


relacionados à divulgação de conhecimentos, como forma de ampliar suas
capacidades de compreensão e produção de textos nesses gêneros.
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE DE CONHECIMEN
ATUAÇÃ LINGUAGE TO
O M
(EF69LP43) Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes
no texto – citação literal e sua formatação e paráfrase –, as pistas
6° ANO linguísticas responsáveis por introduzir no texto a posição do autor e
dos outros autores citados (“Segundo X; De acordo com Y; De
minha/nossa parte, penso/amos que”...) e os elementos de normatização
(tais como as regras de inclusão e formatação de citações e paráfrases,
de organização de referências bibliográficas) em textos científicos,
desenvolvendo reflexão sobre o modo como a intertextualidade e a
retextualização ocorrem nesses textos.
Campo das
Análise Marcas
Práticas de
linguística/ Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes no texto e os
Estudo e
semiótica linguísticas elementos de normatização em textos científicos, para desenvolver reflexão
Pesquisa
Intertextualidade. sobre o modo como a intertextualidade e a retextualização ocorrem nesses
textos.
(EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras
manifestações artísticas (como cinema, teatro, música, artes visuais e
midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto
aos temas, personagens e recursos literários e semióticos.

Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras manifestações


Campo
artísticas, referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos
Artístico- Leitura Relação entre textos
temas, personagens e recursos literários e semióticos, como parte do
Literário
processo de leitura e apreensão das sutilezas da linguagem literária.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando
procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos
6° ANO e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances
infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras,
indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma,
mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás,
poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas,
poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido
e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

Campo Estratégias de
Leitura Ler, de forma autônoma, e compreender, gêneros da esfera literária
Artístico- leitura; adequados a esta etapa, selecionando procedimentos e estratégias de leitura
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos
Literário Apreciação e réplica. gêneros e suportes, no intuito de expressar avaliação sobre o texto lido e
estabelecer preferências por gêneros, temas, autores.
(EF67LP29) Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena, fala e
Reconstrução
indicações cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias
principais, pontos de vista, universos de referência.
da textualidade;
Campo
Leitura Efeitos de sentidos Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena, fala e indicações
Artístico- cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias principais, pontos
provocados pelos usos de de vista, universos de referência, como condição para efetiva compreensão
Literário desse texto.
recursos linguísticos e
multissemióticos.
(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares,
contos de suspense, mistério, terror, humor, narrativas de enigma,
crônicas, histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários
e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da
estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo,
personagens, tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais
adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos
sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os
discursos direto e indireto.
Campo Produção de Construção da
Artístico- textos textualidade; Relação Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens realistas ou de
Literário entre textos. fantasia, de modo a demonstrar domínio dos elementos da estrutura narrativa
próprios ao gênero pretendido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa
(como quadras e sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e
6° ANO sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e vídeo-
poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal, a
distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros recursos visuais
e sonoros.

Campo Produção de Construção da


Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e
Artístico- textualidade; Relação sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e sonoros, explorando as
textos
relações entre imagem e texto verbal, a distribuição da mancha gráfica
Literário entre textos. (poema visual) e outros recursos visuais e sonoros, como parte do processo
de apropriação das características estéticas desse tipo de textos e como
fruição.
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e
de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo
nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as
identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o
Reconstrução das contexto social e histórico de sua produção.
condições de produção,
Campo circulação e recepção;
Leitura Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes
Artístico- Apreciação e réplica. visões de mundo, em textos literários, de forma a reconhecer nesses textos
formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e
Literário
culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua
produção.
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes
a gêneros como quarta-capa, programa (de teatro, dança, exposição
etc.), sinopse, resenha crítica, comentário em blog/vlog cultural etc.,
para selecionar obras literárias e outras manifestações artísticas
(cinema, teatro, exposições, espetáculos, CD´s, DVD´s etc.),
diferenciando as sequências descritivas e avaliativas e reconhecendo-os
como gêneros que apoiam a escolha do livro ou produção cultural e
consultando-os no momento de fazer escolhas, quando for o caso.
Reconstrução das
Campo condições de produção, Posicionar-se criticamente em relação a textos que apresentam e avaliam
Leitura obras literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, exposições,
Artístico- circulação e recepção; espetáculos, CD´s, DVD´s etc.), para diferenciar as sequências descritivas e
Literário Apreciação e réplica. avaliativas e reconhecê-los como gêneros que apoiam a escolha do livro ou
produção cultural e consultando-os no momento de fazer escolhas, quando
for o caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

6° ANO (EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de


leitura/recepção de obras literárias/ manifestações artísticas, como
rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de
leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes,

Reconstrução das cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers,


Campo condições de produção, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre
Leitura
Artístico- circulação e recepção; outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e
Literário Apreciação e réplica. afetiva.

Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras


literárias/ manifestações artísticas, apresentando, quando possível,
comentários de ordem estética e afetiva, para a socialização de leituras e
como prática inerente ao multiletramento.

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes


formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos
que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha
lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos
personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais,
dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades
linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o
Reconstrução da
enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa
textualidade e
Campo Leitura nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco
compreensão dos efeitos
Artístico- narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e
de sentidos provocados
Literário pelos usos de recursos psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes
linguísticos e vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e
multissemióticos. indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões
conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-
gramaticais próprios a cada gênero narrativo.

Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição


próprias de cada gênero, como forma de apreensão da estrutura
composicional de cada gênero literário e também fruição.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de
recursos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.),
6° ANO semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico-espacial
(distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o
Reconstrução da texto verbal.

textualidade e
Campo Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos
Leitura compreensão dos efeitos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de
Artístico- linguagem, por exemplo), gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no
de sentidos provocados papel), imagens
Literário
pelos usos de recursos e sua relação com o texto verbal, como forma de apropriação desse tipo de
texto literário e sensibilização para o estético.
linguísticos e
multissemióticos.
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de
literatura e por outras produções culturais do campo e receptivo a
textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem
um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas
experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas,
em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações
dadas pelo professor.

Envolver-se na leitura de livros de literatura e acessar outras produções


Campo Leitura Adesão às práticas de culturais do campo que representem um desafio em relação às possibilidades
Artístico- atuais e experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas
leitura linguísticas, nos conhecimentos sobre os gêneros e a temática e nas
Literário orientações dadas pelo professor, de forma a romper com o universo de
expectativas, demonstrando interesse e envolvimento.
(EF69LP50) Elaborar texto teatral, a partir da adaptação de romances,
contos, mitos, narrativas de enigma e de aventura, novelas, biografias
romanceadas, crônicas, dentre outros, indicando as rubricas para
caracterização do cenário, do espaço, do tempo; explicitando a
caracterização física e psicológica dos personagens e dos seus modos
de ação; reconfigurando a inserção do discurso direto e dos tipos de
narrador; explicitando as marcas de variação linguística (dialetos,
Relação entre textos registros e jargões) e retextualizando o tratamento da temática.
Campo
Produção de Retextualização de
Artístico- Elaborar texto teatral, a partir da adaptação de textos ficcionais lidos, de
textos um
Literário gênero em outro. modo a evidenciar a apropriação da estrutura composicional desse gênero e
apresentar coerência estilística.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

6° ANO
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento,
textualização, revisão/ edição e reescrita, tendo em vista as restrições
temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte,
Consideração das o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a
condições de imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
Campo
Produção de
Artístico-
textos produção; Participar dos processos de planejamento, textualização, revisão/ edição e
Literário
Estratégias de produção: reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas
planejamento, dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção – o leitor
textualização e pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc.,
revisão/edição. de forma a engajar-se ativamente, considerando a imaginação, a estesia e a
verossimilhança próprias ao texto literário.

(EF69LP52) Representar cenas ou textos dramáticos, considerando, na


caracterização dos personagens, os aspectos linguísticos e
paralinguísticos das falas (timbre e tom de voz, pausas e hesitações,
entonação e expressividade, variedades e registros linguísticos), os
gestos e os deslocamentos no espaço cênico, o figurino e a maquiagem
e elaborando as rubricas indicadas pelo autor por meio do cenário, da
trilha sonora e da exploração dos modos de interpretação.
Campo Produção de textos orais
Artístico- Oralidade Representação teatral. Representar cenas ou textos dramáticos, considerando, na caracterização
Literário dos personagens, os aspectos linguísticos e paralinguísticos das falas (timbre
e tom de voz, pausas e hesitações, entonação e expressividade, variedades e
registros linguísticos), os gestos e os deslocamentos no espaço cênico, o
figurino e a maquiagem e executar as rubricas indicadas pelo autor, as quais
podem envolver o cenário, a trilha sonora e a exploração dos modos de
interpretação, como forma de trabalhar a expressividade artística e ampliar a
compreensão do texto dramático.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
6° ANO (EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de
amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas, humorísticas,
críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não
com o professor) de livros de maior extensão, como romances,
narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura infanto-juvenil, –
contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de
esperteza, contos de animais, contos de amor, contos de encantamento,
piadas, dentre outros) quanto da tradição literária escrita, expressando a
compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala
expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a
entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos
gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc.,
gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior,
seja para produção de audiobooks de textos literários diversos ou de
podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou
declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa
Produção de textos orais; (como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos
Campo
Oralidade Oralização de textos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de
Artístico-
literários. sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas
Literário
e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais
recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero
poético e à situação de compartilhamento em questão.

Ler em voz alta textos literários diversos, contar/recontar histórias tanto da


tradição oral quanto da tradição literária escrita, gravando essa leitura ou esse
conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks
de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou
sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma
livre quanto de forma fixa, como forma de expressividade e apreensão do
conteúdo e dos aspectos estéticos dos textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

6° ANO (EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação


entre os elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e
cinésicos, como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as
pausas, as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por
meio da estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as
aliterações, as assonâncias, as onomatopeias, dentre outras, a postura
corporal e a gestualidade, na declamação de poemas, apresentações
musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos gêneros
poéticos, os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de
Campo Análise Recursos linguísticos e linguagem, tais como comparação, metáfora, personificação, metonímia,
Artístico- linguística/ semióticos que operam hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido
Literário semiótica nos textos pertencentes decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e
aos gêneros literários. conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas
adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua
função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações
próprios de cada gênero narrativo.

Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos


linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, de modo a
compreender a função desses elementos e recursos na construção dos
efeitos estéticos nos textos literários.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO (EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo as
convenções da língua escrita.
Análise
Todos os Fono-ortografia
linguística/ Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo as convenções da
Campos de
semiótica língua escrita.
Atuação
(EF67LP33) Pontuar textos adequadamente.
Todos os Análise Elementos notacionais
Campos de linguística/ da escrita. Pontuar textos adequadamente, compreendendo a prosódia da língua escrita
Atuação semiótica e a intencionalidade dos textos.

(EF67LP34) Formar antônimos com acréscimo de prefixos que


expressam noção de negação.
Todos os Análise
Campos de linguística/ Léxico/morfologia
Formar antônimos com acréscimo de prefixos que expressam noção de
Atuação semiótica negação, como processo de formação do léxico e reconhecimento de
possibilidades estruturais das palavras.

(EF67LP35) Distinguir palavras derivadas por acréscimo de


afixos e palavras compostas.
Todos os Análise
Léxico/morfologia
Campos de linguística/
Distinguir palavras derivadas por acréscimo de afixos de palavras compostas,
Atuação semiótica
compreendendo essas diferentes possibilidades de formação de palavras.
(EF67LP36) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial
(léxica e pronominal) e sequencial e outros recursos expressivos
adequados ao gênero textual.
Coesão
Todos os Análise
Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (léxica e
Campos de linguística/
pronominal) e sequencial, como forma de garantir a progressão textual e
Atuação semiótica
evitar a repetição de elementos linguísticos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP37) Analisar, em diferentes textos, os efeitos de sentido
7° ANO decorrentes do uso de recursos linguístico-discursivos de prescrição,
causalidade, sequências descritivas e expositivas e ordenação de

Análise eventos.
Todos os
Sequências textuais
Campos de linguística/
semiótica Analisar, em diferentes textos, os efeitos de sentido decorrentes do uso de
Atuação
recursos linguístico-discursivos de prescrição, causalidade, sequências
descritivas, expositivas e de ordenação de eventos, para a compreensão da
intencionalidade dos textos e domínio de uso desses recursos.

(EF67LP38) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de


linguagem, como comparação, metáfora, metonímia, personificação,
hipérbole, dentre outras.
Todos os Análise
Figuras de linguagem Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, como
Campos de linguística/
comparação, metáfora, metonímia, personificação, hipérbole, onomatopeia,
Atuação semiótica ironia, eufemismo, antítese, aliteração, como parte do processo de
compreensão do uso desses recursos em diferentes gêneros discursivos.

(EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de


norma-padrão e o de preconceito linguístico.
Todos os Análise
Variação linguística
Campos de linguística/ Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o
Atuação semiótica de preconceito linguístico, para respeitar e valorizar a dinamicidade linguística
como inerente das línguas humanas.

(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da


norma- padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser
usada.
Todos os Análise
Campos de linguística/ Variação linguística
Reconhecer as regras gramaticais e normas ortográficas da norma-padrão,
Atuação semiótica para fazer uso consciente e reflexivo dessa forma de linguagem, nas
situações de fala e escrita em que ela deve ser usada.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO
(EF07LP03) Formar, com base em palavras primitivas, palavras
derivadas com os prefixos e sufixos mais produtivos no português.

Todos os Análise Formar, com base em palavras primitivas, palavras derivadas com os prefixos
Campos de Léxico/morfologia
linguística/ e sufixos mais produtivos no português, como forma de ampliação gradual do
Atuação semiótica léxico.

(EF07LP04) Reconhecer, em textos, o verbo como o núcleo das orações.


Todos os Análise
Morfossintaxe
Campos de linguística/ Reconhecer, em textos, o verbo como o núcleo das orações, como parte do
Atuação semiótica processo de compreensão da estrutura básica das orações.

(EF07LP05) Identificar, em orações de textos lidos ou de produção


própria, verbos de predicação completa e incompleta: intransitivos e
transitivos.

(EF07LP07) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, a


Todos os Análise Morfossintaxe estrutura básica da oração: sujeito, predicado, complemento (objetos
Campos de linguística/
direto e indireto).
Atuação semiótica

Identificar, em orações de textos lidos ou de produção própria, a estrutura


básica da oração: sujeito, predicado, complemento (objetos direto e indireto),
diferenciando verbos de predicação completa de incompleta: intransitivos e
transitivos, como parte do processo de compreensão da estrutura das
orações.
(EF07LP06) Empregar as regras básicas de concordância nominal e
verbal em situações comunicativas e na produção de textos.

Todos os Análise
Morfossintaxe
Campos de linguística/ Empregar as regras básicas de concordância nominal e verbal em situações
comunicativas e na produção de textos, a fim de respeitar as exigências da
Atuação semiótica norma-padrão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF07LP08) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos
7° ANO que ampliam o sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal.

Todos os Análise
Morfossintaxe Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos que ampliam o
Campos de linguística/
sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal, como forma de
Atuação semiótica
compreender a relação de dependência entre essas estruturas e os sentidos
que promovem.
(EF07LP09) Identificar, em textos lidos ou de produção própria,
advérbios e locuções adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo
da oração.
Todos os Análise
Morfossintaxe Identificar, em textos lidos ou de produção própria, advérbios e locuções
Campos de linguística/
Atuação semiótica adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo da oração, como forma de
compreender a relação entre essas estruturas e os sentidos que promovem.
(EF07LP10) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais: modos e tempos verbais, concordância nominal e verbal,
pontuação etc.
Todos os Análise
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: modos e
Atuação semiótica
tempos verbais, concordância nominal e verbal, pontuação etc., tanto para a
escrita coerente como para cumprir as exigências da norma-padrão.

(EF07LP11) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, períodos


compostos nos quais duas orações são conectadas por vírgula, ou por
conjunções que expressem soma de sentido (conjunção “e”) ou
oposição de sentidos (conjunções “mas”, “porém”).

Todos os Análise
Campos de linguística/ Morfossintaxe Identificar, em textos lidos ou de produção própria, períodos compostos nos
Atuação semiótica quais duas orações são conectadas por vírgula, ou por conjunções que
expressem soma de sentido (conjunção “e”) ou oposição de sentidos
(conjunções “mas”, “porém”), para fazer a leitura pertinente entre as ideias
expressas por essas orações.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF07LP12) Reconhecer recursos de coesão referencial: substituições
7° ANO lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de
pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos).

Todos os Análise
Semântica; Coesão Reconhecer recursos de coesão referencial: substituições lexicais (de
Campos de linguística/
semiótica substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos –
Atuação
pessoais, possessivos, demonstrativos), para compreender o processo de
progressão textual.

(EF07LP13) Estabelecer relações entre partes do texto, identificando


substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais
(uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos),
que contribuem para a continuidade do texto.
Todos os Análise
Coesão
Campos de linguística/ Estabelecer relações entre partes do texto, identificando substituições lexicais
Atuação semiótica (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos
– pessoais, possessivos, demonstrativos), que contribuem para a
continuidade do texto e para evitar a repetição de palavras/expressões.

(EF07LP14) Identificar, em textos, os efeitos de sentido do uso


de estratégias de modalização e argumentatividade.
Todos os Análise
Modalização
Campos de linguística/
Identificar, em textos, os efeitos de sentido do uso de estratégias de
Atuação semiótica
modalização e argumentatividade, para compreender a intencionalidade dos
enunciados.
Reconstrução do contexto
(EF67LP01) Analisar a estrutura e funcionamento dos hiperlinks em
de produção, circulaçãoe
recepção de
textos noticiosos publicados na Web e vislumbrar possibilidades de
textos;
Caracterização do uma escrita hipertextual.
Campo
campo
Jornalístico/ Leitura jornalístico e relação entre
os gêneros em Analisar a estrutura e funcionamento dos hiperlinks em textos noticiosos
Midiático circulação,
mídias e práticas da publicados na Web e vislumbrar possibilidades de uma escrita hipertextual,
cultura digital. compreendendo a função desse recurso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP02) Explorar o espaço reservado ao leitor nos jornais, revistas,
7° ANO impressos e on-line, sites noticiosos etc., destacando notícias,
fotorreportagens, entrevistas, charges, assuntos, temas, debates em
foco, posicionando-se de maneira ética e respeitosa frente a esses
textos e opiniões a eles relacionadas, e publicar notícias, notas
Campo jornalísticas, fotorreportagem de interesse geral nesses espaços do
Jornalístico/ Leitura Apreciação e réplica
Midiático leitor.

Explorar os espaços reservados ao leitor nos jornais, revistas (impressos e


on- line), sites noticiosos etc., interagindo de maneira ética e respeitosa, a fim
de apreender modos sociais adequados de participação nesses espaços de
divulgação de informações.
(EF67LP03) Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em
diferentes veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade.

Campo Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em diferentes


Leitura Relação entre textos
Jornalístico/ veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade dessas para
Midiático efetivar leituras pertinentes.
(EF67LP04) Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da
opinião enunciada em relação a esse mesmo fato.
Campo Estratégia de
Jornalístico/ Leitura leitura;
Midiático Distinção de fato e Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da opinião enunciada
opinião.
em relação a esse mesmo fato, de modo a reconhecer as diferenças entre
ambos.
(EF67LP05) Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos
explícitos e argumentos em textos argumentativos (carta de leitor,
Estratégia de leitura: comentário, artigo de opinião, resenha crítica etc.), manifestando
Campo identificação de teses e concordância ou discordância.
Leitura argumentos;
Jornalístico/
Midiático Apreciação e réplica. Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e argumentos
em textos argumentativos (carta de leitor e comentário), de forma a
manifestar concordância ou discordância.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO
(EF67LP06) Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção
lexical, topicalização de elementos e seleção e hierarquização de
informações, uso de 3ª pessoa etc.
Campo
Leitura Efeitos de sentido
Jornalístico/
Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção lexical, topicalização
Midiático
de elementos e seleção e hierarquização de informações, uso de 3ª pessoa
etc., para compreender a intencionalidade do texto.

(EF67LP07) Identificar o uso de recursos persuasivos em textos


argumentativos diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais,
construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de
Campo informação) e perceber seus efeitos de sentido.
Leitura Efeitos de sentido
Jornalístico/
Midiático Identificar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos diversos
e perceber seus efeitos de sentido, a fim de compreender a intenção do texto.

(EF67LP08) Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de


imagens estáticas, sequenciação ou sobreposição de imagens, definição
de figura/fundo, ângulo, profundidade e foco, cores/tonalidades, relação
com o escrito (relações de reiteração, complementação ou oposição)
Efeitos de etc. em notícias, reportagens, fotorreportagens, foto-denúncias, memes,
Campo
Leitura sentido; gifs, anúncios publicitários e propagandas publicados em jornais,
Jornalístico/
Exploração revistas, sites na internet etc.
Midiático
da
multissemiose. Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de signos não verbais em
gêneros jornalísticos/midiáticos para compreender sua função/intenção na
construção do texto.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO

(EF67LP09) Planejar notícia impressa e para circulação em outras mídias


(rádio ou TV/vídeo), tendo em vista as condições de produção, do texto –
objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. –, a
partir da escolha do fato a ser noticiado (de relevância para a turma,
escola ou comunidade), do levantamento de dados e informações sobre
o fato – que pode envolver entrevistas com envolvidos ou com
especialistas, consultas a fontes, análise de documentos, cobertura de
Estratégias de produção:
eventos etc.–, do registro dessas informações e dados, da escolha de
planejamento de textos
fotos ou imagens a produzir ou a utilizar etc. e a previsão de uma
informativos e
estrutura hipertextual (no caso de publicação em sites ou blogs
textualização, tendo em
noticiosos).
vista suas condições de
Campo
Produção de produção, as
Jornalístico/ (EF67LP10) Produzir notícia impressa tendo em vista características do
textos características do gênero
Midiático gênero – título ou manchete com verbo no tempo presente, linha fina
em questão, o
(opcional), lide, progressão dada pela ordem decrescente de importância
estabelecimento de
dos fatos, uso de 3ª pessoa, de palavras que indicam precisão –, e o
coesão, adequação à
estabelecimento adequado de coesão e produzir notícia para TV, rádio e
norma-padrão e o uso
internet, tendo em vista, além das características do gênero, os recursos
adequado de ferramentas
de mídias disponíveis e o manejo de recursos de captação e edição
de edição.
deáudio e imagem.
Planejar e produzir notícia impressa e para a TV, rádio ou internet, tendo em
vista as condições de produção, as características do gênero, a adequação ao
contexto de circulação e os objetivos a serem alcançados, de forma a se
apropriar desse gênero em suas diferentes possibilidades de publicação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO

(EF67LP11) Planejar resenhas, vlogs, vídeos e podcasts variados, e


textos e vídeos de apresentação e apreciação próprios das culturas
juvenis (algumas possibilidades: fanzines, fanclipes, e-zines, gameplay,
detonado etc.), dentre outros, tendo em vista as condições de produção
do texto – objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação
etc. –, a partir da escolha de uma produção ou evento cultural para
analisar – livro, filme, série, game, canção, videoclipe, fanclipe, show,
saraus, slams etc. – da busca de informação sobre a produção ou
evento escolhido, da síntese de informações sobre a obra/evento e do
elenco/seleção de aspectos, elementos ou recursos que possam ser
destacados positiva ou negativamente ou da roteirização do passo a
passo do game para posterior gravação dos vídeos.

Estratégias de produção: (EF67LP12) Produzir resenhas críticas, vlogs, vídeos, podcasts variados
planejamento de textos e produções e gêneros próprios das culturas juvenis (algumas
Campo argumentativos e possibilidades: fanzines, fanclipes, e-zines, gameplay, detonado etc.),
Produção de
Jornalístico/ apreciativos e que apresentem/descrevam e/ou avaliem produções culturais (livro,
textos
Midiático textualização de textos filme, série, game, canção, disco, videoclipe etc.) ou evento (show,
argumentativos e sarau, slam etc.), tendo em vista o contexto de produção dado, as
apreciativos. características do gênero, os recursos das mídias envolvidas e a
textualização adequada dos textos e/ou produções.

Planejar resenhas, vlogs, vídeos e podcasts variados, e textos e vídeos de


apresentação e apreciação próprios das culturas juvenis, tendo em vista as
condições de produção do texto, a partir da escolha de uma produção ou
evento cultural para analisar, da busca de informação sobre a produção ou
evento escolhido, da síntese de informações sobre a obra/evento e do
elenco/seleção de aspectos, elementos ou recursos que possam ser
destacados positiva ou negativamente, e produzir textos desses gêneros
tendo em vista o contexto de produção dado, as características do gênero, os
recursos das mídias envolvidas e a textualização adequada dos textos e/ou
produções, de forma a se apropriar desses gêneros em suas diferentes
possibilidades de publicação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP13) Produzir, revisar e editar textos publicitários, levando em
7° ANO conta o contexto de produção dado, explorando recursos
multissemióticos, relacionando elementos verbais e visuais, utilizando
adequadamente estratégias discursivas de persuasão e/ou

Produção e edição de convencimento e criando título ou slogan que façam o leitor motivar-se a
Campo Produção de
textos publicitários. interagir com o texto produzido e se sinta atraído pelo serviço, ideia ou
Jornalístico/ textos
produto em questão.
Midiático

Produzir, revisar e reescrever/editar textos publicitários, exercitando todas


essas etapas do processo de elaboração textual como parte do processo de
compreensão desses gêneros discursivos.
(EF67LP14) Definir o contexto de produção da entrevista (objetivos, o
que se pretende conseguir, porque aquele entrevistado etc.), levantar
informações sobre o entrevistado e sobre o acontecimento ou tema em
questão, preparar o roteiro de perguntar e realizar entrevista oral com
envolvidos ou especialistas relacionados com o fato noticiado ou com o
tema em pauta, usando roteiro previamente elaborado e formulando
outras perguntas a partir das respostas dadas e, quando for o caso,
Campo Oralidade Planejamento e produção
selecionar partes, transcrever e proceder a uma edição escrita do texto,
Jornalístico/ de entrevistas orais.
adequando-o a seu contexto de publicação, à construção composicional
Midiático
do gênero e garantindo a relevância das informações mantidas e a
continuidade temática.

Realizar entrevista oral a partir de um planejamento/roteiro de perguntas,


tanto para a adequada realização desse texto quanto para a compreensão da
necessidade de planejamento desse gênero.
(EF69LP01) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio,
posicionando-se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrando

Apreciação e réplica; possibilidades de denúncia quando for o caso.


Campo
Jornalístico/ Leitura Relação entre gêneros e
mídias. Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, de modo a
Midiático posicionar- se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrar
possibilidades de denúncia quando for o caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP02) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes,
folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots,
7° ANO jingle, vídeos etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em
campanhas, as especificidades das várias semioses e mídias, a
adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do anunciante
e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos gêneros
em questão, como forma de ampliar suas possibilidades de
compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.

Apreciação e réplica; Analisar e comparar peças publicitárias variadas, de forma a perceber a


Campo Relação entre gêneros e articulação entre elas em campanhas, as especificidades das várias semioses
Jornalístico/ Leitura mídias. e mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do
Midiático anunciante e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos
gêneros em questão, como forma de ampliar as possibilidades de
compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais
circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e
fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de
abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas abordados,
explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas;
em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente.

Estratégia de leitura: Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e


Campo apreender os sentidos eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a
Leitura temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais
Jornalístico/ globais do texto.
temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em
Midiático relação a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou
humor presente, a fim de compreender as relações entre as informações
nesses gêneros discursivos.
(EF69LP04) Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a
persuasão nos textos publicitários, relacionando as estratégias de
persuasão e apelo ao consumo com os recursos linguístico-discursivos
utilizados, como imagens, tempo verbal, jogos de palavras, figuras de
Campo linguagem etc., com vistas a fomentar práticas de consumo conscientes.
Jornalístico/ Leitura Efeitos de sentido
Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a persuasão nos
Midiático textos publicitários, com vistas a fomentar práticas de consumo conscientes.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO (EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas,
charges, memes, gifs etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo
uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês,
Campo
de recursos iconográficos, de pontuação etc.
Jornalístico/ Leitura Efeitos de sentido
Midiático
Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs
etc.
–, o efeito de humor, ironia e/ou crítica, como parte da compreensão do
próprio texto.
(EF69LP06) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias,
fotorreportagens, reportagens, reportagens multimidiáticas,
infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas, cartas de leitor,
comentários, artigos de opinião de interesse local ou global, textos de
apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e outros
próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs
e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios,
propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros em
várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, de
comentador, de analista, de crítico, de editor ou articulista, de
booktuber, de vlogger (vlogueiro) etc., como forma de compreender as
condições de produção que envolvem a circulação desses textos e
Relação do texto com o
poder participar e vislumbrar possibilidades de participação nas práticas
Campo contexto de produção e
Produção de de linguagem do campo jornalístico e do campo midiático de forma ética
Jornalístico/ experimentação de papéis
textos e responsável, levando-se em consideração o contexto da Web 2.0, que
Midiático sociais.
amplia a possibilidade de circulação desses textos e “funde” os papéis
de leitor e autor, de consumidor e produtor.
Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens,
reportagens multimidiáticas, infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas,
cartas de leitor, comentários, artigos de opinião de interesse local ou global,
textos de apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e
outros próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs
e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios,
propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros, em várias
mídias, como forma de compreender as condições de produção que
envolvem a circulação desses textos e poder participar e vislumbrar
possibilidades de participação nas práticas de linguagem do campo
jornalístico e do campo midiático de forma ética e responsável.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero),
utilizando estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor
e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens,
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/
alterando efeitos, ordenamentos etc.

Textualizaçãoe (EF69LP08) Revisar/editar o texto produzido – notícia, reportagem,

Campo Revisão/edição de texto resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua
Produção de
Jornalístico/ informativo e opinativo. adequação ao contexto de produção, a mídia em questão, características
textos
Midiático do gênero, aspectos relativos à textualidade, a relação entre as
diferentes semioses, a formatação e uso adequado das ferramentas de
edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e adequação
à norma culta.

Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao


contexto de produção e circulação – os enunciadores envolvidos, os objetivos,
o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou oral; imagem estática
ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a
esse contexto, à construção da textualidade relacionada às propriedades
textuais e do gênero), utilizando estratégias de planejamento, elaboração,
revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda
do professor e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens, arquivos
sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/alterando
efeitos, ordenamentos etc.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre
7° ANO questões/problemas, temas, causas significativas para a escola e/ou
comunidade, a partir de um levantamento de material sobre o tema ou
evento, da definição do público- alvo, do texto ou peça a ser produzido –
Planejamento de textos de cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso e para internet, spot,
Campo Produção de peças publicitárias de propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta de edição de texto, áudio
Jornalístico/ textos campanhas sociais. ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a ser dado, das
Midiático
estratégias de persuasão que serão utilizadas etc.

Planejar uma campanha publicitária sobre questões/problemas, temas,


causas significativas para a escola e/ou comunidade, de forma a considerar
todas as etapas desse planejamento.
(EF69LP10) Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, podcasts
noticiosos e de opinião, entrevistas, comentários, vlogs, jornais
radiofônicos e televisivos, dentre outros possíveis, relativos a fato e
temas de interesse pessoal, local ou global e textos orais de apreciação
Oralidade
e opinião
*Considerar
– podcasts e vlogs noticiosos, culturais e de opinião, orientando-se por
todas as
roteiro ou texto, considerando o contexto de produção e demonstrando
Campo habilidades dos Produção de
domínio dos gêneros.
Jornalístico/ eixos leitura e textos
Midiático produção que se jornalísticos orais.
Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, podcasts noticiosos e de opinião,
referem a textos
entrevistas, comentários, vlogs, jornais radiofônicos e televisivos, dentre
ou produções
outros possíveis, relativos a fato e temas de interesse pessoal, local ou global
orais, em áudio
e textos orais de apreciação e opinião – podcasts e vlogs noticiosos, culturais
ou vídeo
e de opinião, orientando-se por roteiro ou texto, considerando o contexto de
produção e demonstrando domínio dos gêneros, para compreender o seu
processo de produção e veiculação nos diferentes suportes.
Oralidade (EF69LP11) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e
*Considerar refutados na escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões
todas as e debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.), entre
Campo habilidades dos Produção de outros, e se posicionar frente a eles.
Jornalístico/ eixos leitura e textos
Midiático produção que se jornalísticos orais. Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na escuta de
referem a textos interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates (televisivo, em
ou produções sala de aula, em redes sociais etc.), entre outros, para se posicionar frente a
orais, em áudio eles.
ou vídeo
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP12) Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração,
revisão, edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for
7° ANO situação ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo,
considerando sua adequação aos contextos em que foram produzidos, à
Oralidade forma composicional e estilo de gêneros, a clareza, progressão temática
e variedade linguística empregada, os elementos relacionados à fala,
*Considerar tais como modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade,
todas as respiração etc., os elementos cinésicos, tais como postura corporal,
movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de
habilidades dos Planejamento e produção olho com plateia etc.
Campo
eixos leitura e de textos jornalísticos
Jornalístico/
Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
produção que se orais. reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for situação ao vivo) e
Midiático
referem a textos avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo, como processo para o
desenvolvimento da oralidade, considerando as especificidades dos
ou produções diferentes gêneros.
orais, em áudio
ou vídeo
(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns
relativas a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da
Participação em turma e/ou de relevância social.

Campo discussões orais de temas


Oralidade Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas a
Jornalístico/ controversos de interesse problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da turma e/ou de
relevância social, para desenvolver e utilizar o senso crítico, nessa e em
Midiático da turma e/ou de outras práticas linguísticas.
relevância social.
(EF69LP14) Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e
dos professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos
relativos ao objeto de discussão para análise mais minuciosa e buscar
em fontes diversas informações ou dados que permitam analisar partes
da questão e compartilhá-los com a turma.

(EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes,


Participação em respeitando os turnos de fala, na participação em discussões sobre
temas controversos e/ou polêmicos.
Campo discussões orais de temas
Oralidade Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e dos professores,
Jornalístico/ controversos de interesse tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao objeto de
Midiático discussão e apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes,
da turma e/ou de respeitando os turnos de fala, para a participação em discussões sobre temas
relevância social. controversos e/ou polêmicos, expressando-se com clareza, coerência e
fluência.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO (EF69LP16) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros


jornalísticos da ordem do relatar, tais como notícias (pirâmide invertida
no impresso X blocos noticiosos hipertextuais e hipermidiáticos no
digital, que também pode contar com imagens de vários tipos, vídeos,
gravações de áudio etc.), da ordem do argumentar, tais como artigos de
Campo Análise opinião e editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e uso de
Forma composicional
Jornalístico/ linguística/ argumentos) e das entrevistas: apresentação e contextualização do
Midiático semiótica entrevistado e do tema, estrutura pergunta e resposta etc.

Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros jornalísticos da


ordem do relatar, da ordem do argumentar e das entrevistas, a fim de
compreender a estrutura composicional desses textos.

(EF69LP17) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos


gêneros jornalísticos e publicitários, os aspectos relativos ao tratamento
da informação em notícias, como a ordenação dos eventos, as escolhas
lexicais, o efeito de imparcialidade do relato, a morfologia do verbo, em
textos noticiosos e argumentativos, reconhecendo marcas de pessoa,
número, tempo, modo, a distribuição dos verbos nos gêneros textuais
(por exemplo, as formas de pretérito em relatos; as formas de presente e
futuro em gêneros argumentativos; as formas de imperativo em gêneros
Campo Análise
Estilo linguístico de publicitários), o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos
Jornalístico/ linguística/
gêneros. diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais, construções
Midiático semiótica
metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de informação) e as
estratégias de persuasão e apelo ao consumo com os recursos
linguístico- discursivos utilizados (tempo verbal, jogos de palavras,
metáforas, imagens).

Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gêneros


jornalísticos e publicitários, para ampliar a capacidade de compreensão
desses textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO (EF69LP18) Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos,


recursos linguísticos que marquem as relações de sentido entre
parágrafos e enunciados do texto e operadores de conexão adequados
aos tipos de argumento e à forma de composição de textos
argumentativos, de maneira a garantir a coesão, a coerência e a
Campo Análise
Estilo linguístico de progressão temática nesses textos (“primeiramente, mas, no entanto,
Jornalístico/ linguística/
gêneros. em primeiro/segundo/terceiro lugar, finalmente, em conclusão” etc.).
Midiático semiótica

Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos linguísticos


relacionados à coesão e à coerência, para que se garanta a progressão
temática nesses textos.

(EF69LP19) Analisar, em gêneros orais que envolvam argumentação, os


efeitos de sentido de elementos típicos da modalidade falada, como a
pausa, a entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as
hesitações etc.
Campo Análise Efeito de sentido
Jornalístico/ linguística/ dos elementos
Analisar, em gêneros orais que envolvam argumentação, os efeitos de
Midiático semiótica paratextuais.
sentido de elementos típicos da modalidade falada, como a pausa, a
entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as hesitações etc., para
compreendê-los como elementos constituintes do sentido.

Reconstrução do contexto (EF07LP01) Distinguir diferentes propostas editoriais – sensacionalismo,

de produção, circulação e jornalismo investigativo etc. –, de forma a identificar os recursos

recepção de textos; utilizados para impactar/chocar o leitor que podem comprometer uma
Campo análise crítica da notícia e do fato noticiado.
Caracterização do campo
Jornalístico/ Leitura
jornalístico e relação entre
Midiático Distinguir diferentes propostas editoriais – sensacionalismo, jornalismo
os gêneros em circulação,
investigativo etc. –, de forma a identificar os recursos utilizados para
mídias e práticas da
impactar/chocar o leitor que podem comprometer uma análise crítica da
cultura digital.
notícia e do fato noticiado.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO

(EF07LP02) Comparar notícias e reportagens sobre um mesmo fato


divulgadas em diferentes mídias, analisando as especificidades das
Reconstrução do contexto mídias, os processos de (re)elaboração dos textos e a convergência das
de produção, circulação e mídias em notícias ou reportagens multissemióticas.
recepção de textos;
Comparar notícias e reportagens sobre um mesmo fato divulgadas em
Campo Caracterização do campo
Leitura diferentes mídias, analisando as especificidades das mídias, os processos de
Jornalístico/ jornalístico e relação entre
(re)elaboração dos textos e a convergência das mídias em notícias ou
Midiático os gêneros em circulação,
reportagens multissemióticas, de modo a compreender as diferentes
mídias e práticas da
abordagens e realizar uma leitura produtiva desses textos.
cultura digital.

(EF67LP15) Identificar a proibição imposta ou o direito garantido, bem


como as circunstâncias de sua aplicação, em artigos relativos a normas,
regimentos escolares, regimentos e estatutos da sociedade civil,
regulamentações para o mercado publicitário, Código de Defesa do
Estratégias e
Campo de Consumidor, Código Nacional de Trânsito, ECA, Constituição, dentre
Leitura procedimentos de leitura
Atuação na Vida outros.
em textos legais e
Pública
normativos.
Identificar, em textos prescritivos, a proibição imposta ou o direito garantido,
bem como as circunstâncias de sua aplicação, para compreender o caráter
normativo desses textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO (EF67LP16) Explorar e analisar espaços de reclamação de direitos e de


envio de solicitações (tais como ouvidorias, SAC, canais ligados a
órgãos públicos, plataformas do consumidor, plataformas de
reclamação), bem como de textos pertencentes a gêneros que circulam
nesses espaços, reclamação ou carta de reclamação, solicitação ou
Contexto de carta de solicitação, como forma de ampliar as possibilidades de
produção, produção desses textos em casos que remetam a reivindicações que
circulação e recepção de envolvam a escola, a comunidade ou algum de seus membros como
textos e práticas forma de se engajar na busca de solução de problemas pessoais, dos
relacionadas à defesa de outros e coletivos.
direitos e à participação
social; Relação entre (EF67LP17) Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de
Campo de Leitura
contexto de produção e organização das cartas de solicitação e de reclamação (datação, forma
Atuação na Vida
características de início, apresentação contextualizada do pedido ou da reclamação, em
Pública
composicionais e geral, acompanhada de explicações, argumentos e/ou relatos do
estilísticas dos gêneros problema, fórmula de finalização mais ou menos cordata, dependendo
(carta de do tipo de carta e subscrição) e algumas das marcas linguísticas
solicitação, carta relacionadas à argumentação, explicação ou relato de fatos, como forma
de reclamação, de possibilitar a escrita fundamentada de cartas como essas ou de
petição on-line, carta postagens em canais próprios de reclamações e solicitações em
aberta, abaixo- situações que envolvam questões relativas à escola, à comunidade ou a
assinado, proposta algum dos seus membros.
etc.); Apreciação e
réplica. Analisar a forma de organização das cartas de solicitação e de reclamação, a
partir do contexto de produção (espaços de reclamação de direitos e de envio
de solicitações), como condição para a leitura e compreensão desses textos.

(EF67LP18) Identificar o objeto da reclamação e/ou da solicitação e sua


sustentação, explicação ou justificativa, de forma a poder analisar a
Estratégias,
procedimentos de leitura pertinência da solicitação ou justificação.
Campo de Leitura em textos reivindicatórios
Atuação na Vida
ou propositivos. Identificar o objeto da reclamação e/ou da solicitação e sua sustentação,
Pública
explicação ou justificativa, de forma a poder analisar a pertinência da
solicitação ou justificação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO

(EF67LP19) Realizar levantamento de questões, problemas que


requeiram a denúncia de desrespeito a direitos, reivindicações,
reclamações, solicitações que contemplem a comunidade escolar ou
algum de seus membros e examinar normas e legislações.
Estratégia de produção:
Campo de planejamento de textos Realizar levantamento de questões, problemas que requeiram a denúncia de
Produção de
Atuação na Vida reivindicatórios desrespeito a direitos, reivindicações, reclamações, solicitações que
textos
Pública contemplem a comunidade escolar ou algum de seus membros e examinar
ou propositivos.
normas e legislações, como forma de subsídio para posterior produção.

(EF69LP20) Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma


de organização dos textos normativos e legais, a lógica de
hierarquização de seus itens e subitens e suas partes: parte inicial (título
– nome e data – e ementa), blocos de artigos (parte, livro, capítulo,
Reconstrução das seção, subseção), artigos (caput e parágrafos e incisos) e parte final
condições de produção e (disposições pertinentes à sua implementação) e analisar efeitos de
circulação e adequação do sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do
Campo de Leitura texto à construção imperativo, de palavras e expressões que indicam circunstâncias, como
Atuação na Vida
composicional e ao estilo advérbios e locuções adverbiais, de palavras que indicam generalidade,
Pública
de gênero (Lei, código, como alguns pronomes indefinidos, de forma a poder compreender o
estatuto, código, regimento caráter imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas
etc.). de regulamentação.
Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de organização
dos textos normativos e legais, de forma a poder compreender o caráter
imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas de
regulamentação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO
(EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em
práticas não institucionalizadas de participação social, sobretudo
àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais,
intervenções urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que
pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para uma
reflexão/ação, relacionando esse texto/produção com seu contexto de
produção e relacionando as partes e semioses presentes para a
Campo de construção de sentidos.
Leitura Apreciação e réplica
Atuação na Vida
Pública Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não
institucionalizadas de participação social, sobretudo àquelas vinculadas a
manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e práticas
próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma
problemática ou “convocar” para uma reflexão/ação, de forma a relacionar
esse texto/produção com seu contexto de produção e relacionar as partes e
semioses presentes para a construção de sentidos.

(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou


propositivos sobre problemas que afetam a vida escolar ou da
comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando
propostas (justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em
conta seu contexto de produção e as características dos gêneros em
Campo de Textualização, revisãoe
Produção de questão.
Atuação na Vida edição
textos
Pública Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre
problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, levando em conta
seu contexto de produção e as características dos gêneros em questão, a fim
de justificar pontos de vista, reivindicações e detalhar propostas (justificativa,
objetivos, ações previstas etc.).
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO
(EF69LP23) Contribuir com a escrita de textos normativos, quando
houver esse tipo de demanda na escola – regimentos e estatutos de
organizações da sociedade civil do âmbito da atuação das crianças e
jovens (grêmio livre, clubes de leitura, associações culturais etc.) – e de
regras e regulamentos nos vários âmbitos da escola – campeonatos,
Campo de Textualização, revisãoe festivais, regras de convivência etc., levando em conta o contexto de
Produção de
Atuação na Vida edição. produção e as características dos gêneros em questão.
Pública textos

Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver esse tipo de


demanda na escola, levando em conta o contexto de produção e as
características dos gêneros em questão, tanto para a participação crítica em
ações escolares quanto para a apreensão da estrutura desses tipos de textos.

(EF69LP24) Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que


envolvam (supostos) desrespeitos a artigos, do ECA, do Código de
Defesa do Consumidor, do Código Nacional de Trânsito, de
regulamentações do mercado publicitário etc., como forma de criar
familiaridade com textos legais – seu vocabulário, formas de
organização, marcas de estilo etc. -, de maneira a facilitar a

Campo de compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita

Atuação na Vida Oralidade Discussão oral de textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar a

Pública compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas


que podem estar em jogo.
Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam
(supostos) desrespeitos à legislação vigente, de maneira a facilitar a
compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita de
textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar a
compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas que
podem estar em jogo.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma
discussão, assembleia, reuniões de colegiados da escola, de
7° ANO agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas
de opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas
e fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto,
valendo- se de sínteses e propostas claras e justificadas.

Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão,


Campo de assembleia, reuniões de colegiados da escola, de agremiações e outras
Oralidade Discussão oral situações de apresentação de propostas e defesas de opiniões, de maneira a
Atuação na Vida respeitar as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentar seus
Pública posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e
propostas claras e justificadas.
(EF69LP26) Tomar nota em discussões, debates, palestras,
apresentação de propostas, reuniões, como forma de documentar o
evento e apoiar a própria fala (que pode se dar no momento do evento
ou posteriormente, quando, por exemplo, for necessária a retomada dos
Campo de assuntos tratados em outros contextos públicos, como diante dos
Oralidade Registro representados).
Atuação na Vida
Pública Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentação de propostas,
reuniões, como forma de documentar o evento e apoiar a própria fala.
(EF69LP27) Analisar a forma composicional de textos pertencentes a
gêneros normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera política, tais como
propostas, programas políticos (posicionamento quanto a diferentes
ações a serem propostas, objetivos, ações previstas etc.), propaganda
política (propostas e sua sustentação, posicionamento quanto a temas
em discussão) e textos reivindicatórios: cartas de reclamação, petição
(proposta, suas justificativas e ações a serem adotadas) e suas marcas
linguísticas, de forma a incrementar a compreensão de textos
pertencentes a esses gêneros e a possibilitar a produção de textos mais
Análise de adequados e/ou fundamentados quando isso for requerido.
Campo de Análise textos
Analisar a forma composicional de textos pertencentes a gêneros normativos/
Atuação na Vida linguística/ legais/normativos, jurídicos e a gêneros da esfera política, e suas marcas linguísticas, de forma a
Pública semiótica propositivos e incrementar a compreensão de textos pertencentes a esses gêneros e a
possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou fundamentados quando
reivindicatórios. isso for requerido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

(EF69LP28) Observar os mecanismos de modalização adequados aos


7° ANO textos jurídicos, as modalidades deônticas, que se referem ao eixo da
conduta (obrigatoriedade/permissibilidade) como, por exemplo:
Proibição: “Não se deve fumar em recintos fechados.”; Obrigatoriedade:
“A vida tem que valer a pena.”; Possibilidade: “É permitida a entrada de
menores acompanhados de adultos responsáveis”, e os mecanismos de
modalização adequados aos textos políticos e propositivos, as
modalidades apreciativas, em que o locutor exprime um juízo de valor
Campo de Análise (positivo ou negativo) acerca do que enuncia. Por exemplo: “Que belo
Modalização
Atuação na Vida linguística/ discurso!”, “Discordo das escolhas de Antônio.” “Felizmente, o buraco
Pública semiótica ainda não causou acidentes mais graves.”

Observar os mecanismos de modalização adequados aos textos jurídicos, as


modalidades deônticas, que se referem ao eixo da conduta
(obrigatoriedade/permissibilidade), e os mecanismos de modalização
adequados aos textos políticos e propositivos, as modalidades apreciativas,
em que o locutor exprime um juízo de valor (positivo ou negativo) acerca do
que enuncia, de maneira a compreender e utilizar esses recursos quando
necessário.

(EF67LP20) Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidos


Campo das previamente, usando fontes indicadas e abertas.
Práticas de
Estudo e Leitura Curadoria de informação
Pesquisa Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidas previamente,
usando fontes indicadas e abertas, como forma de iniciação à pesquisa.
(EF67LP21) Divulgar resultados de pesquisas por meio de
apresentações orais, painéis, artigos de divulgação científica, verbetes
de enciclopédia, podcasts científicos etc.
Campo das Estratégias de escrita:
Práticas de Produção de textualização, revisão e Divulgar resultados de pesquisas por meio de apresentações orais, painéis,
Estudo e textos edição. artigos de divulgação científica, verbetes de enciclopédia, podcasts científicos
Pesquisa etc., como parte do processo de iniciação à pesquisa.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO (EF67LP22) Produzir resumos, a partir das notas e/ou esquemas feitos,
com o uso adequado de paráfrases e citações.
Campo das
Estratégias de escrita:
Práticas de Produzir resumos, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com o uso
Produção de textualização, revisão e
Estudo e adequado de paráfrases e citações, como estratégia de leitura e estudo de
textos edição. textos didáticos/científicos.
Pesquisa
(EF67LP23) Respeitar os turnos de fala, na participação em
conversações e em discussões ou atividades coletivas, na sala de aula e
na escola e formular perguntas coerentes e adequadas em momentos
oportunos em situações de aulas, apresentação oral, seminário etc.

Campo das Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em


Práticas de Oralidade Conversação mediada discussões ou atividades coletivas, na sala de aula e na escola e formular
perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos em situações de
Estudo e aulas, apresentação oral, seminário etc., compreendendo o funcionamento e
as necessárias adequações da oralidade às diferentes situações
Pesquisa
comunicativas.
(EF67LP24) Tomar nota de aulas, apresentações orais, entrevistas (ao
vivo, áudio, TV, vídeo), identificando e hierarquizando as informações
principais, tendo em vista apoiar o estudo e a produção de sínteses e
reflexões pessoais ou outros objetivos em questão.
Campo das Procedimentos de apoio à
Oralidade Tomar nota de aulas, apresentações orais, entrevistas (ao vivo, áudio, TV,
Práticas de compreensão; Tomada de vídeo), identificando e hierarquizando as informações principais, tendo em
Estudo e nota. vista apoiar o estudo e a produção de sínteses e reflexões pessoais ou outros
objetivos em questão.
Pesquisa
(EF67LP25) Reconhecer e utilizar os critérios de organização tópica (do
geral para o específico, do específico para o geral etc.), as marcas
linguísticas dessa organização (marcadores de ordenação e
enumeração, de explicação, definição e exemplificação, por exemplo) e
os mecanismos de paráfrase, de maneira a organizar mais
adequadamente a coesão e a progressão temática de seus textos.
Campo das
Análise Textualização;
Práticas de Reconhecer e utilizar os critérios de organização tópica, as marcas
linguística/
Estudo e linguísticas dessa organização e os mecanismos de paráfrase, de maneira a
Progressão temática.
Pesquisa semiótica organizar mais adequadamente a coesão e a progressão temática de seus
textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO (EF67LP26) Reconhecer a estrutura de hipertexto em textos de
divulgação científica e proceder à remissão a conceitos e relações por
meio de notas de rodapés ou boxes.
Campo das
Práticas de Análise Reconhecer a estrutura de hipertexto em textos de divulgação científica e
Textualização estabelecer relações entre o todo do texto e conceitos apresentados em notas
Estudo e linguística/ de rodapés ou boxes, de maneira a ampliar as possibilidades de
semiótica compreensão desses textos.
Pesquisa
(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos
gêneros de divulgação científica – texto didático, artigo de divulgação
científica, reportagem de divulgação científica, verbete de enciclopédia
(impressa e digital), esquema, infográfico (estático e animado), relatório,
relato multimidiático de campo, podcasts e vídeos variados de
divulgação científica etc. – e os aspectos relativos à construção
composicional e às marcas linguística características desses gêneros,
de forma a ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de
Reconstrução das textos pertencentes a esses gêneros.
Campo das condições de produção e
Práticas de Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos gêneros de
Leitura recepção dos textos e
Estudo e divulgação científica, os aspectos relativos à construção composicional e às
Pesquisa adequação do texto à marcas linguísticas características desses gêneros, de forma a ampliar suas
construção composicional possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros.
e ao estilo de gênero.
(EF69LP30) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e
informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de
produção e referências, identificando coincidências,
complementaridades e contradições, de forma a poder identificar
erros/imprecisões conceituais, compreender e posicionar-se
criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.

Campo das
Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de
Práticas de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de produção e
Leitura Relação entre textos
Estudo e referências, identificando coincidências, complementaridades e contradições,
Pesquisa de forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais, compreender e
posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO (EF69LP31) Utilizar pistas linguísticas – tais como “em
primeiro/segundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de outro
Campo das
modo”, isto é”, “por exemplo” – para compreender a hierarquização das
Práticas de
Leitura Apreciação e réplica proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
Estudo e
Pesquisa
Utilizar pistas linguísticas para compreender a hierarquização das
proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
(EF69LP32) Selecionar informações e dados relevantes de fontes
diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a
utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente, com ajuda do
Estratégias e
professor, as informações necessárias (sem excedê-las) com ou sem
procedimentos de leitura;
Campo das apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas ou gráficos.
Relação do verbal com
Práticas de Leitura
outras semioses;
Estudo e Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas,
Procedimentos e gêneros
Pesquisa digitais, orais etc.), para avaliar a qualidade e a utilidade dessas fontes, e
de apoio à compreensão /
organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, as informações
sumarização de
necessárias com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas
informações.
ou gráficos.
(EF69LP33) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens
variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação
científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico,
esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o
conteúdo das tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto
discursivo, como forma de ampliar as possibilidades de compreensão
Estratégias e
desses textos e analisar as características das multissemioses e dos
Campo das procedimentos de leitura;
gêneros em questão.
Práticas de Leitura Relação do verbal com
Estudo e
outras semioses; Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas etc. na
Pesquisa
Procedimentos e gêneros (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científica e retextualizar
de apoio à compreensão. do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema, tabela, gráfico,
ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das tabelas,
esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma de
ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as
características das multissemioses e dos gêneros em questão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO

(EF69LP34) Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os


objetivos de leitura, produzir marginálias (ou tomar notas em outro
suporte), sínteses organizadas em itens, quadro sinóptico, quadro
comparativo, esquema, resumo ou resenha do texto lido (com ou sem
comentário/análise), mapa conceitual, dependendo do que for mais
adequado, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto,
Estratégias e
a sistematização de conteúdos e informações e um posicionamento
Campo das procedimentos de leitura;
frente aos textos, se esse for o caso.
Práticas de Leitura Relação do verbal com
Estudo e outras semioses;
Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os objetivos de leitura,
Pesquisa Procedimentos e gêneros
produzir marginálias (ou tomar notas em outro suporte), sínteses organizadas
de apoio à compreensão.
em itens, quadro sinóptico, quadro comparativo, esquema, resumo ou
resenha do texto lido (com ou sem comentário/análise), mapa conceitual,
dependendo do que for mais adequado, como forma de possibilitar uma maior
compreensão do texto, a sistematização de conteúdos e informações e um
posicionamento frente aos textos, se esse for o caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP35) Planejar textos de divulgação científica, a partir da

7° ANO elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas anteriormente,


de notas e sínteses de leituras ou de registros de experimentos ou de
estudo de campo, produzir, revisar e editar textos voltados para a
divulgação do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais
como artigo de divulgação científica, artigo de opinião, reportagem
científica, verbete de enciclopédia, verbete de enciclopédia digital
colaborativa , infográfico, relatório, relato de experimento científico,
relato (multimidiático) de campo, tendo em vista seus contextos de
produção, que podem envolver a disponibilização de informações e
conhecimentos em circulação em um formato mais acessível para um
público específico ou a divulgação de conhecimentos advindos de
pesquisas bibliográficas, experimentos científicos e estudos de campo
realizados.

Condições de produção de (EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação
Campo das textos de divulgação do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais como
Práticas de Produção de científica e estratégias de artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia, infográfico,
Estudo e textos escrita: textualização, infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de experimento,
Pesquisa revisão e edição relatório, relatório multimidiático de campo, dentre outros, considerando
o contexto de produção e as regularidades dos gêneros em termos de
suas construções composicionais e estilos.

Planejar textos de divulgação científica, a partir da elaboração de esquema


que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e sínteses de
leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de campo, produzir,
revisar e editar textos voltados para a divulgação do conhecimento e de
dados e resultados de pesquisas, tendo em vista seus contextos de produção
e as regularidades dos gêneros em termos de suas construções
composicionais e estilos, tanto para disponibilização de informações e
conhecimentos quanto como forma de potencializar o estudo e as pesquisas.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO (EF69LP37) Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes
tipos (vlog científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para
divulgação de conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo
em vista seu contexto de produção, os elementos e a construção
composicional dos roteiros.

Campo das Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog

Práticas de científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de


Produção de Estratégias de produção
Estudo e conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu
textos
Pesquisa contexto de produção, os elementos e a construção composicional dos
roteiros.

(EF69LP38) Organizar os dados e informações pesquisados em painéis


ou slides de apresentação, levando em conta o contexto de produção, o
tempo disponível, as características do gênero apresentação oral, a
multissemiose, as mídias e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a
apresentação, considerando também elementos paralinguísticos e
cinésicos e proceder à exposição oral de resultados de estudos e
Campo das Estratégias de produção: pesquisas, no tempo determinado, a partir do planejamento e da
Práticas de Oralidade planejamento e produção definição de diferentes formas de uso da fala – memorizada, com apoio
Estudo e de apresentações orais. da leitura ou fala espontânea.
Pesquisa

Organizar em painéis ou slides os dados e informações pesquisados, ensaiar


a apresentação e proceder à exposição oral de resultados de estudos e
pesquisas, no tempo determinado, a partir do planejamento e da definição de
diferentes formas de uso da fala (memorizada, com apoio da leitura ou fala
espontânea), como forma de demonstrar o aprendizado e como exercício de
oralidade.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO (EF69LP39) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado,


levantar informações sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista,
elaborar roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro,
abrindo possibilidades para fazer perguntas a partir da resposta, se o
contexto permitir, tomar nota, gravar ou salvar a entrevista e usar
Campo das
adequadamente as informações obtidas, de acordo com os objetivos
Práticas de Oralidade Estratégias de produção
estabelecidos.
Estudo e
Pesquisa
Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, levantar informações
sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista, elaborar roteiro de
perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro, tomar nota, gravar ou salvar
a entrevista e usar adequadamente as informações obtidas, de acordo com os
objetivos estabelecidos, para cumprir as exigências que o gênero requer.

(EF69LP40) Analisar, em gravações de seminários, conferências rápidas,


trechos de palestras, dentre outros, a construção composicional dos
gêneros de apresentação – abertura/saudação, introdução ao tema,
apresentação do plano de exposição, desenvolvimento dos conteúdos,
por meio do encadeamento de temas e subtemas (coesão temática),
síntese final e/ou conclusão, encerramento –, os elementos
paralinguísticos (tais como: tom e volume da voz, pausas e hesitações –
Construção que, em geral, devem ser minimizadas –, modulação de voz e entonação,
Campo das composicional; Elementos
Análise ritmo, respiração etc.) e cinésicos (tais como: postura corporal,
Práticas de paralinguísticos e
linguística/ movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de
Estudo e
Pesquisa olho com plateia, modulação de voz e entonação, sincronia da fala com
semiótica cinésicos;
ferramenta de apoio etc.), para melhor performar apresentações orais no

Apresentações orais. campo da divulgação do conhecimento.

Analisar, em gravações de seminários, conferências rápidas, trechos de


palestras, dentre outros, a construção composicional dos gêneros de
apresentação, os elementos paralinguísticos e cinésicos, para melhor
performar apresentações orais no campo da divulgação do conhecimento.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO (EF69LP41) Usar adequadamente ferramentas de apoio a apresentações


orais, escolhendo e usando tipos e tamanhos de fontes que permitam
boa visualização, topicalizando e/ou organizando o conteúdo em itens,
inserindo de forma adequada imagens, gráficos, tabelas, formas e
Usar elementos gráficos, dimensionando a quantidade de texto (e imagem)
Campo das
Análise
Práticas de por slide, usando progressivamente e de forma harmônica recursos
linguística/ adequadamente
Estudo e mais sofisticados como efeitos de transição, slides mestres, layouts
semiótica ferramentas de apoio a
Pesquisa personalizados etc.
apresentações orais

Usar adequadamente ferramentas de apoio a apresentações orais, como


forma de organização das informações e cuidado estético na exposição.

(EF69LP42) Analisar a construção composicional dos textos


pertencentes a gêneros relacionados à divulgação de conhecimentos:
título, (olho), introdução, divisão do texto em subtítulos, imagens
ilustrativas de conceitos, relações, ou resultados complexos (fotos,
ilustrações, esquemas, gráficos, infográficos, diagramas, figuras,
tabelas, mapas) etc., exposição, contendo definições, descrições,
comparações, enumerações, exemplificações e remissões a conceitos e
relações por meio de notas de rodapé, boxes ou links; ou título,
contextualização do campo, ordenação temporal ou temática por tema
ou subtema, intercalação de trechos verbais com fotos, ilustrações,
Campo das Construção composicional
Práticas de Análise e estilo; Gêneros de áudios, vídeos etc. e reconhecer traços da linguagem dos textos de
Estudo e linguística/ divulgação científica
Pesquisa semiótica divulgação científica, fazendo uso consciente das estratégias de
impessoalização da linguagem (ou de pessoalização, se o tipo de
publicação e objetivos assim o demandarem, como em alguns podcasts
e vídeos de divulgação científica), 3ª pessoa, presente atemporal,
recurso à citação, uso de vocabulário técnico/especializado etc., como
forma de ampliar suas capacidades de compreensão e produção de
textos nesses gêneros.

Analisar a construção composicional dos textos pertencentes a gêneros


relacionados à divulgação de conhecimentos, como forma de ampliar suas
capacidades de compreensão e produção de textos nesses gêneros.
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE DE CONHECIMEN
ATUAÇÃ LINGUAGE TO
O M

7° ANO

(EF69LP43) Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes


no texto – citação literal e sua formatação e paráfrase –, as pistas
linguísticas responsáveis por introduzir no texto a posição do autor e
dos outros autores citados (“Segundo X; De acordo com Y; De
minha/nossa parte, penso/amos que”...) e os elementos de normatização
(tais como as regras de inclusão e formatação de citações e paráfrases,
Campo das
Análise Marcas de organização de referências bibliográficas) em textos científicos,
Práticas de
linguística/ desenvolvendo reflexão sobre o modo como a intertextualidade e a
Estudo e linguísticas;
semiótica retextualização ocorrem nesses textos.
Pesquisa Intertextualidade.

Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes no texto e os


elementos de normatização em textos científicos, para desenvolver reflexão
sobre o modo como a intertextualidade e a retextualização ocorrem nesses
textos.

(EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras


manifestações artísticas (como cinema, teatro, música, artes visuais e
midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto
aos temas, personagens e recursos literários e semióticos.
Campo
Artístico- Leitura Relação entre textos
Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras manifestações
Literário
artísticas, referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos
temas, personagens e recursos literários e semióticos, como parte do
processo de leitura e apreensão das sutilezas da linguagem literária.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando
procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos
7° ANO e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances
infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras,
indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma,
mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás,
poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas,
poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido
e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

Campo Estratégias de
Leitura Ler, de forma autônoma, e compreender, gêneros da esfera literária
Artístico- leitura; adequados a esta etapa, selecionando procedimentos e estratégias de leitura
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos
Literário Apreciação e réplica. gêneros e suportes, no intuito de expressar avaliação sobre o texto lido e
estabelecer preferências por gêneros, temas, autores.
(EF67LP29) Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena, fala e
Reconstrução
indicações cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias
principais, pontos de vista, universos de referência.
da textualidade;
Campo
Leitura Efeitos de sentidos Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena, fala e indicações
Artístico- cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias principais, pontos
provocados pelos usos de de vista, universos de referência, como condição para efetiva compreensão
Literário desse texto.
recursos linguísticos e
multissemióticos.
(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares,
contos de suspense, mistério, terror, humor, narrativas de enigma,
crônicas, histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários
e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da
estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo,
personagens, tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais
adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos
sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os
Campo Construção da discursos direto e indireto.
Produção de
Artístico- textualidade; Relação Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens realistas ou de
textos
Literário entre textos. fantasia, de modo a demonstrar domínio dos elementos da estrutura narrativa
próprios ao gênero pretendido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa
(como quadras e sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e
7° ANO sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e vídeo-
poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal, a
distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros recursos visuais
e sonoros.

Campo Produção de Construção da


Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e
Artístico- textualidade; Relação sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e sonoros, explorando as
textos
relações entre imagem e texto verbal, a distribuição da mancha gráfica
Literário entre textos. (poema visual) e outros recursos visuais e sonoros, como parte do processo
de apropriação das características estéticas desse tipo de textos e como
fruição.
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e
de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo
nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as
identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o
Reconstrução das contexto social e histórico de sua produção.
Campo condições de produção,
Leitura Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes
Artístico- circulação e recepção; visões de mundo, em textos literários, de forma a reconhecer nesses textos
Apreciação e réplica. formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e
Literário
culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua
produção.
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes
a gêneros como quarta-capa, programa (de teatro, dança, exposição
etc.), sinopse, resenha crítica, comentário em blog/vlog cultural etc.,
para selecionar obras literárias e outras manifestações artísticas
(cinema, teatro, exposições, espetáculos, CD´s, DVD´s etc.),
diferenciando as sequências descritivas e avaliativas e reconhecendo-os
como gêneros que apoiam a escolha do livro ou produção cultural e
consultando-os no momento de fazer escolhas, quando for o caso.
Reconstrução das
condições de produção, Posicionar-se criticamente em relação a textos que apresentam e avaliam
Campo
Leitura circulação e recepção; obras literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, exposições,
Artístico-
Apreciação e réplica. espetáculos, CD´s, DVD´s etc.), para diferenciar as sequências descritivas e
Literário
avaliativas e reconhecê-los como gêneros que apoiam a escolha do livro ou
produção cultural e consultando-os no momento de fazer escolhas, quando
for o caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO (EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de


leitura/recepção de obras literárias/ manifestações artísticas, como
rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de
leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes,
Reconstrução das cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers,
Campo condições de produção, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre
Leitura
Artístico- circulação e recepção; outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e
Literário Apreciação e réplica. afetiva.

Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras


literárias/ manifestações artísticas, apresentando, quando possível,
comentários de ordem estética e afetiva, para a socialização de leituras e
como prática inerente ao multiletramento.

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes


formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos
que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha
lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos
personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais,
dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades
linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o
Reconstrução da
enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa
textualidade e
Campo nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco
Leitura compreensão dos efeitos
Artístico- narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e
de sentidos provocados
pelos usos de recursos psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes
Literário
linguísticos e vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e
multissemióticos. indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões
conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-
gramaticais próprios a cada gênero narrativo.

Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição


próprias de cada gênero, como forma de apreensão da estrutura
composicional de cada gênero literário e também fruição.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
7° ANO (EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de
recursos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.),
semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico-espacial
(distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o
Reconstrução da texto verbal.
textualidade e
Campo Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos
Leitura compreensão dos efeitos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de
Artístico-
de sentidos provocados linguagem, por exemplo), gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no
Literário papel), imagens e sua relação com o texto verbal, como forma de apropriação
pelos usos de recursos desse tipo de texto literário e sensibilização para o estético.
linguísticos e
multissemióticos.
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de
literatura e por outras produções culturais do campo e receptivo a
textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem
um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas
experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas,
em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações
dadas pelo professor.

Realizar leitura de livros de literatura e acessar outras produções culturais do


Campo Leitura Adesão às práticas de campo que representem um desafio em relação às possibilidades atuais e
Artístico- experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, nos
leitura. conhecimentos sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo
Literário professor, de forma a romper com o universo de expectativas, demonstrando
interesse e envolvimento.
(EF69LP50) Elaborar texto teatral, a partir da adaptação de romances,
contos, mitos, narrativas de enigma e de aventura, novelas, biografias
romanceadas, crônicas, dentre outros, indicando as rubricas para
caracterização do cenário, do espaço, do tempo; explicitando a
caracterização física e psicológica dos personagens e dos seus modos
de ação; reconfigurando a inserção do discurso direto e dos tipos de
narrador; explicitando as marcas de variação linguística (dialetos,
Relação entre textos registros e jargões) e retextualizando o tratamento da temática.
Campo Retextualização de
Artístico- Produção de um
Literário Elaborar texto teatral, a partir da adaptação de textos ficcionais lidos, de
textos gênero em outro.
modo a evidenciar a apropriação da estrutura composicional desse gênero e
apresentar coerência estilística.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento,
textualização, revisão/ edição e reescrita, tendo em vista as restrições
temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte,
Consideração das o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a
condições de imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
Campo
Produção de
Artístico-
textos produção; Participar dos processos de planejamento, textualização, revisão/ edição e
Literário
Estratégias de produção: reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas
planejamento, dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção – o leitor
textualização e pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc.,
revisão/edição. de forma a engajar-se ativamente, considerando a imaginação, a estesia e a
verossimilhança próprias ao texto literário.

(EF69LP52) Representar cenas ou textos dramáticos, considerando, na


caracterização dos personagens, os aspectos linguísticos e
paralinguísticos das falas (timbre e tom de voz, pausas e hesitações,
entonação e expressividade, variedades e registros linguísticos), os
gestos e os deslocamentos no espaço cênico, o figurino e a maquiagem
e elaborando as rubricas indicadas pelo autor por meio do cenário, da
trilha sonora e da exploração dos modos de interpretação.
Campo Produção de textos
Artístico- Oralidade orais Representação Representar cenas ou textos dramáticos, considerando, na caracterização
Literário teatral. dos personagens, os aspectos linguísticos e paralinguísticos das falas (timbre
e tom de voz, pausas e hesitações, entonação e expressividade, variedades e
registros linguísticos), os gestos e os deslocamentos no espaço cênico, o
figurino e a maquiagem e executar as rubricas indicadas pelo autor, as quais
podem envolver o cenário, a trilha sonora e a exploração dos modos de
interpretação, como forma de trabalhar a expressividade artística e ampliar a
compreensão do texto dramático.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de

7° ANO amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas, humorísticas,


críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com
o professor) de livros de maior extensão, como romances, narrativas de
enigma, narrativas de aventura, literatura infanto-juvenil, –
contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de
esperteza, contos de animais, contos de amor, contos de encantamento,
piadas, dentre outros) quanto da tradição literária escrita, expressando a
compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala
expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a
entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos
gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc.,
gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior,
seja para produção de audiobooks de textos literários diversos ou de
podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou
declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa
Produção de textos orais; (como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos
Campo Oralidade Oralização de textos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de
Artístico- literários. sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e
Literário prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais recursos
de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero poético e à
situação de compartilhamento em questão.

Ler em voz alta textos literários diversos, contar/recontar histórias tanto da


tradição oral quanto da tradição literária escrita, gravando essa leitura ou esse
conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks
de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou
sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma
livre quanto de forma fixa, como forma de expressividade e apreensão do
conteúdo e dos aspectos estéticos dos textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

7° ANO (EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre


os elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos,
como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas, as
manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da
estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as
assonâncias, as onomatopeias, dentre outras, a postura corporal e a
gestualidade, na declamação de poemas, apresentações musicais e
teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos gêneros poéticos, os
efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais
como comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole,
eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido
decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e
conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas
adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua
função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações
Recursos linguísticos e
próprios de cada gênero narrativo.
Campo Análise semióticos que operam

Artístico- linguística/ nos textos pertencentes


Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos
Literário semiótica aos gêneros literários.
linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, de modo a
compreender a função desses elementos e recursos na construção dos
efeitos estéticos nos textos literários.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
8° ANO (EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito
de norma-padrão e o de preconceito linguístico.
Todos os
Análise
Campos de Variação linguística Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o
linguística/ de preconceito linguístico, para respeitar e valorizar a dinamicidade linguística
Atuação como inerente das línguas humanas.
semiótica
(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da
norma- padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser
usada.
Todos os Análise
Variação linguística
Campos de linguística/ Reconhecer as regras gramaticais e normas ortográficas da norma-padrão,
para fazer uso consciente e reflexivo dessa forma de linguagem, nas
Atuação semiótica situações de fala e escrita em que ela deve ser usada.
(EF08LP04) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais: ortografia, regências e concordâncias nominal e verbal,
modos e tempos verbais, pontuação etc.

Todos os Análise Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais:


Campos de linguística/ Fono-ortografia ortografia, regências e concordâncias nominal e verbal, modos e tempos
verbais, pontuação etc., tanto para a escrita coerente como para cumprir as
Atuação semiótica exigências da norma- padrão.
(EF08LP05) Analisar processos de formação de palavras por
composição (aglutinação e justaposição), apropriando-se de regras
básicas de uso do hífen em palavras compostas.

Todos os Análise
Léxico/morfologia Analisar processos de formação de palavras por composição (aglutinação e
Campos de linguística/ justaposição), para apropriar-se de regras básicas de uso do hífen em
palavras compostas.
Atuação semiótica
(EF08LP06) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os
termos constitutivos da oração (sujeito e seus modificadores, verbo e
seus complementos e modificadores).

Todos os Análise Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os termos constitutivos da


Morfossintaxe oração (sujeito e seus modificadores, verbo e seus complementos e
Campos de linguística/ modificadores), como parte do processo de compreensão da estrutura das
orações.
Atuação semiótica
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
8° ANO (EF08LP07) Diferenciar, em textos lidos ou de produção própria,
complementos diretos e indiretos de verbos transitivos, apropriando-se

Todos os da regência de verbos de uso frequente.


Análise
Campos de Morfossintaxe
linguística/
Atuação Diferenciar, em textos lidos ou de produção própria, complementos diretos e
semiótica
indiretos de verbos transitivos, para apropriar-se da regência de verbos de
uso frequente.
(EF08LP08) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, verbos
na voz ativa e na voz passiva, interpretando os efeitos de sentido de
sujeito ativo e passivo (agente da passiva).
Todos os Análise
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Identificar, em textos lidos ou de produção própria, verbos na voz ativa e na
Atuação semiótica
voz passiva, a fim de interpretar os efeitos de sentido de sujeito ativo e
passivo (agente da passiva).
(EF08LP09) Interpretar efeitos de sentido de modificadores (adjuntos
adnominais – artigos definido ou indefinido, adjetivos, expressões
adjetivas) em substantivos com função de sujeito ou de complemento
verbal, usando-os para enriquecer seus próprios textos.
Todos os Análise
Morfossintaxe
Campos de linguística/
Interpretar efeitos de sentido de modificadores (adjuntos adnominais – artigos
Atuação semiótica
definido ou indefinido, adjetivos, expressões adjetivas) em substantivos com
função de sujeito ou de complemento verbal, usando-os para enriquecer seus
próprios textos.

(EF08LP10) Interpretar, em textos lidos ou de produção própria, efeitos


de sentido de modificadores do verbo (adjuntos adverbiais – advérbios e
expressões adverbiais), usando-os para enriquecer seus próprios
Todos os Análise
Campos de linguística/ Morfossintaxe textos.
Atuação semiótica

Interpretar, em textos lidos ou de produção própria, efeitos de sentido de


modificadores do verbo (adjuntos adverbiais – advérbios e expressões
adverbiais), usando-os para enriquecer seus próprios textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
8° ANO
(EF08LP11) Identificar, em textos lidos ou de produção própria,
agrupamento de orações em períodos, diferenciando coordenação de
subordinação.
Todos os Análise
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Identificar, em textos lidos ou de produção própria, agrupamento de orações
Atuação semiótica em períodos, diferenciando coordenação de subordinação, tanto para o uso
desses recursos na produção de textos quanto para a compreensão dos
sentidos inerentes a essas estruturas.

(EF08LP12) Identificar, em textos lidos, orações subordinadas com


conjunções de uso frequente, incorporando-as às suas próprias
Todos os Análise
Campos de linguística/ Morfossintaxe produções.
Atuação semiótica

Identificar, em textos lidos, orações subordinadas com conjunções de uso


frequente, de maneira a incorporá-las às suas próprias produções.

(EF08LP13) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de


coesão sequencial: conjunções e articuladores textuais.
Todos os Análise Morfossintaxe
Campos de linguística/ Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial:
Atuação semiótica conjunções e articuladores textuais, para a compreensão da progressão
textual.

(EF08LP14) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão sequencial


(articuladores) e referencial (léxica e pronominal), construções passivas
e impessoais, discurso direto e indireto e outros recursos expressivos
adequados ao gênero textual.
Semântica; Coesão
Todos os Análise
Campos de linguística/ Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão sequencial (articuladores) e
Atuação semiótica
referencial (léxica e pronominal), construções passivas e impessoais, discurso
direto e indireto e outros recursos expressivos adequados ao gênero
discursivo, de forma a demonstrar domínio de uso desses recursos
linguísticos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF08LP15) Estabelecer relações entre partes do texto, identificando o
8° ANO antecedente de um pronome relativo ou o referente comum de uma
cadeia de substituições lexicais.

Todos os Análise
Coesão
Campos de linguística/ Estabelecer relações entre partes do texto, identificando o antecedente de um

Atuação semiótica pronome relativo ou o referente comum de uma cadeia de substituições


lexicais, a fim de realizar leitura produtiva das informações do texto e garantir
a progressão textual.
(EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos,
deestratégias de modalização e argumentatividade (sinais de pontuação,
adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases
verbais, advérbios etc.).
Todos os Análise
Modalização;
Campos de linguística/
Argumentação Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos, de estratégias de
Atuação semiótica modalização e argumentatividade (sinais de pontuação, adjetivos,
substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios
etc.), de maneira a demonstrar conhecimento desses recursos linguísticos.

(EF89LP37) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de


linguagem como ironia, eufemismo, antítese, aliteração, assonância,
dentre outras.
Todos os Análise
Figuras de linguagem
Campos de linguística/ Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem como ironia,
Atuação semiótica eufemismo, antítese, aliteração, assonância, dentre outras, como parte do
processo de compreensão do uso desses recursos em diferentes gêneros
discursivos.

(EF69LP01) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio,


posicionando-se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrando
Apreciação e réplica; possibilidades de denúncia quando for o caso.
Campo
Leitura Relação entre gêneros e
Jornalístico/
mídias. Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, de modo a
Midiático
posicionar- se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrar
possibilidades de denúncia quando for o caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO
(EF69LP02) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes,
folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots,
jingle, vídeos etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em
campanhas, as especificidades das várias semioses e mídias, a
adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do anunciante
e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos gêneros
Apreciação e réplica; em questão, como forma de ampliar suas possibilidades de
Campo
Leitura Relação entre gêneros e compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.
Jornalístico/
mídias.
Midiático
Analisar e comparar peças publicitárias variadas, de forma a perceber a
articulação entre elas em campanhas, as especificidades das várias semioses
e mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do
anunciante e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos
gêneros em questão, como forma de ampliar as possibilidades de
compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.

(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais


circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e
fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de
abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas abordados,
explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas;

Estratégia de leitura: em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente.


Campo
Leitura apreender os sentidos
Jornalístico/
globais do texto. Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e
Midiático
eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a
temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais
temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em
relação a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou
humor presente, a fim de compreender as relações entre as informações
nesses gêneros discursivos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO

(EF69LP04) Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a


persuasão nos textos publicitários, relacionando as estratégias de
persuasão e apelo ao consumo com os recursos linguístico-discursivos
utilizados, como imagens, tempo verbal, jogos de palavras, figuras de
Campo Leitura Efeitos de sentido
linguagem etc., com vistas a fomentar práticas de consumo conscientes.
Jornalístico/
Midiático
Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a persuasão nos
textos publicitários, com vistas a fomentar práticas de consumo conscientes.

(EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas,


charges, memes, gifs etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo
uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês,
Campo de recursos iconográficos, de pontuação etc.
Leitura Efeitos de sentido
Jornalístico/
Midiático Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs
etc.
–, o efeito de humor, ironia e/ou crítica, como parte da compreensão do
próprio texto.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO

(EF69LP06) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias,


fotorreportagens, reportagens, reportagens multimidiáticas,
infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas, cartas de leitor,
comentários, artigos de opinião de interesse local ou global, textos de
apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e outros
próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs
e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios,
propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros em
várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, de
comentador, de analista, de crítico, de editor ou articulista, de
booktuber, de vlogger (vlogueiro) etc., como forma de compreender as
condições de produção que envolvem a circulação desses textos e
Relação do texto com o poder participar e vislumbrar possibilidades de participação nas práticas
Campo contexto de produção e de linguagem do campo jornalístico e do campo midiático de forma ética
Produção de
Jornalístico/ experimentação de papéis e responsável, levando-se em consideração o contexto da Web 2.0, que
textos
Midiático sociais. amplia a possibilidade de circulação desses textos e “funde” os papéis
de leitor e autor, de consumidor e produtor.

Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens,


reportagens multimidiáticas, infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas,
cartas de leitor, comentários, artigos de opinião de interesse local ou global,
textos de apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e
outros próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs
e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios,
propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros, em várias
mídias, como forma de compreender as condições de produção que
envolvem a circulação desses textos e poder participar e vislumbrar
possibilidades de participação nas práticas de linguagem do campo
jornalístico e do campo midiático de forma ética e responsável.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO (EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua


adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero),
utilizando estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor
e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens,
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/
alterando efeitos, ordenamentos etc.

(EF69LP08) Revisar/editar o texto produzido – notícia, reportagem,


Textualizaçãoe
Campo resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua
Produção de revisão/edição de texto
Jornalístico/ adequação ao contexto de produção, a mídia em questão, características
textos informativo e opinativo.
Midiático do gênero, aspectos relativos à textualidade, a relação entre as
diferentes semioses, a formatação e uso adequado das ferramentas de
edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e adequação
à norma culta.

Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao


contexto de produção e circulação – os enunciadores envolvidos, os objetivos,
o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou oral; imagem estática
ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a
esse contexto, à construção da textualidade relacionada às propriedades
textuais e do gênero), utilizando estratégias de planejamento, elaboração,
revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda
do professor e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens, arquivos
sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/alterando
efeitos, ordenamentos etc.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
8° ANO (EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre
questões/problemas, temas, causas significativas para a escola e/ou
comunidade, a partir de um levantamento de material sobre o tema ou
evento, da definição do público- alvo, do texto ou peça a ser produzido –
Campo Planejamento de textos de cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso e para internet, spot,
Jornalístico/ Produção de peças publicitárias de propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta de edição de texto, áudio
Midiático textos campanhas sociais. ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a ser dado, das
estratégias de persuasão que serão utilizadas etc.

Planejar uma campanha publicitária sobre questões/problemas, temas,


causas significativas para a escola e/ou comunidade, de forma a considerar
todas as etapas desse planejamento.
(EF69LP10) Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, podcasts
noticiosos e de opinião, entrevistas, comentários, vlogs, jornais
radiofônicos e televisivos, dentre outros possíveis, relativos a fato e
temas de interesse pessoal, local ou global e textos orais de apreciação
Oralidade
e opinião
*Considerar
– podcasts e vlogs noticiosos, culturais e de opinião, orientando-se por
todas as
roteiro ou texto, considerando o contexto de produção e demonstrando
Campo habilidades dos Produção de
domínio dos gêneros.
Jornalístico/ eixos leitura e textos
Midiático produção que se jornalísticos orais.
Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, podcasts noticiosos e de opinião,
referem a textos
entrevistas, comentários, vlogs, jornais radiofônicos e televisivos, dentre
ou produções
outros possíveis, relativos a fato e temas de interesse pessoal, local ou global
orais, em áudio
e textos orais de apreciação e opinião – podcasts e vlogs noticiosos, culturais
ou vídeo.
e de opinião, orientando-se por roteiro ou texto, considerando o contexto de
produção e demonstrando domínio dos gêneros, para compreender o seu
processo de produção e veiculação nos diferentes suportes.
Oralidade (EF69LP11) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e
*Considerar refutados na escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões
todas as e debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.), entre
Campo habilidades dos Produção de outros, e se posicionar frente a eles.
Jornalístico/ eixos leitura e textos
Midiático produção que se jornalísticos orais. Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na escuta de
referem a textos interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates (televisivo, em
ou produções sala de aula, em redes sociais etc.), entre outros, para se posicionar frente a
orais, em áudio eles.
ou vídeo.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP12) Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração,
revisão, edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for
8° ANO situação ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo,
considerando sua adequação aos contextos em que foram produzidos, à
Oralidade forma composicional e estilo de gêneros, a clareza, progressão temática
e variedade linguística empregada, os elementos relacionados à fala,
*Considerar tais como modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade,
todas as respiração etc., os elementos cinésicos, tais como postura corporal,
movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de
habilidades dos Planejamento e produção olho com plateia etc.
Campo
eixos leitura e de textos jornalísticos
Jornalístico/
Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
produção que se orais. reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for situação ao vivo) e
Midiático
referem a textos avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo, como processo para o
desenvolvimento da oralidade, considerando as especificidades dos
ou produções diferentes gêneros.
orais, em áudio
ou vídeo
(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns
relativas a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da
Participação em turma e/ou de relevância social.

Campo discussões orais de temas


Oralidade Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas a
Jornalístico/ controversos de interesse problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da turma e/ou de
relevância social, para desenvolver e utilizar o senso crítico, nessa e em
Midiático da turma e/ou de outras práticas linguísticas.
relevância social.
(EF69LP14) Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e
dos professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos
relativos ao objeto de discussão para análise mais minuciosa e buscar
em fontes diversas informações ou dados que permitam analisar partes
da questão e compartilhá-los com a turma.

EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes,


Participação em respeitando os turnos de fala, na participação em discussões sobre
temas controversos e/ou polêmicos.
Campo discussões orais de temas
Oralidade Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e dos professores,
Jornalístico/ controversos de interesse tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao objeto de
Midiático discussão e apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes,
da turma e/ou de respeitando os turnos de fala, para a participação em discussões sobre temas
relevância social. controversos e/ou polêmicos, expressando-se com clareza, coerência e
fluência.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO (EF69LP16) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros


jornalísticos da ordem do relatar, tais como notícias (pirâmide invertida
no impresso X blocos noticiosos hipertextuais e hipermidiáticos no
digital, que também pode contar com imagens de vários tipos, vídeos,
gravações de áudio etc.), da ordem do argumentar, tais como artigos de
Campo Análise opinião e editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e uso de
Jornalístico/ linguística/ Forma composicional
argumentos) e das entrevistas: apresentação e contextualização do
Midiático semiótica
entrevistado e do tema, estrutura pergunta e resposta etc.

Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros jornalísticos da


ordem do relatar, da ordem do argumentar e das entrevistas, a fim de
compreender a estrutura composicional desses textos.

(EF69LP17) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos


gêneros jornalísticos e publicitários, os aspectos relativos ao tratamento
da informação em notícias, como a ordenação dos eventos, as escolhas
lexicais, o efeito de imparcialidade do relato, a morfologia do verbo, em
textos noticiosos e argumentativos, reconhecendo marcas de pessoa,
número, tempo, modo, a distribuição dos verbos nos gêneros textuais
(por exemplo, as formas de pretérito em relatos; as formas de presente e
futuro em gêneros argumentativos; as formas de imperativo em gêneros
Campo Análise
Estilo linguístico de publicitários), o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos
Jornalístico/ linguística/
gêneros. diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais, construções
Midiático semiótica
metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de informação) e as
estratégias de persuasão e apelo ao consumo com os recursos
linguístico- discursivos utilizados (tempo verbal, jogos de palavras,
metáforas, imagens).

Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gêneros


jornalísticos e publicitários, para ampliar a capacidade de compreensão
desses textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO

(EF69LP18) Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos,


recursos linguísticos que marquem as relações de sentido entre
parágrafos e enunciados do texto e operadores de conexão adequados
aos tipos de argumento e à forma de composição de textos
argumentativos, de maneira a garantir a coesão, a coerência e a
Campo Análise progressão temática nesses textos (“primeiramente, mas, no entanto,
Estilo linguístico de
Jornalístico/ linguística/ em primeiro/segundo/terceiro lugar, finalmente, em conclusão” etc.).
gêneros.
Midiático semiótica

Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos linguísticos


relacionados à coesão e à coerência, para que se garanta a progressão
temática nesses textos.

(EF69LP19) Analisar, em gêneros orais que envolvam argumentação, os


efeitos de sentido de elementos típicos da modalidade falada, como a
pausa, a entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as
hesitações etc.
Campo Análise Efeito de sentido
Jornalístico/ linguística/ dos elementos
Analisar, em gêneros orais que envolvam argumentação, os efeitos de
Midiático semiótica paratextuais.
sentido de elementos típicos da modalidade falada, como a pausa, a
entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as hesitações etc., para
compreendê-los como elementos constituintes do sentido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO (EF08LP01) Identificar e comparar as várias editorias de jornais


Reconstrução do contexto impressos e digitais e de sites noticiosos, de forma a refletir sobre os
de produção, tipos de fato que são noticiados e comentados, as escolhas sobre o que
circulação e noticiar e o que não noticiar e o destaque/enfoque dado e a
Campo recepção de textos; fidedignidade da informação.
Leitura
Jornalístico/ Caracterização do
Midiático campo Identificar e comparar as várias editorias de jornais impressos e digitais e de
jornalístico e relação entre sites noticiosos, refletindo sobre os tipos de fato que são noticiados e
os gêneros em comentados, as escolhas sobre o que noticiar e o que não noticiar e o
circulação, destaque/enfoque dado e a fidedignidade da informação, de forma a propiciar
mídias e práticas da a percepção crítica das intencionalidades e ideologias veiculadas.
cultura digital.

(EF08LP02) Justificar diferenças ou semelhanças no tratamento dado a


uma mesma informação veiculada em textos diferentes, consultando
sites e serviços de checadores de fatos.
Campo
Jornalístico/ Leitura Relação entre textos
Midiático
Justificar diferenças ou semelhanças no tratamento dado a uma mesma
informação veiculada em textos diferentes, consultando sites e serviços de
checadores de fatos, a fim de desenvolver a leitura analítica.

(EF08LP03) Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de


produção dado, a defesa de um ponto de vista, utilizando argumentos e
contra-argumentos e articuladores de coesão que marquem relações de
Textualização de textos oposição, contraste, exemplificação, ênfase.
Campo
Produção de argumentativos e
Jornalístico/
textos apreciativos. Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de produção dado, a
Midiático
defesa de um ponto de vista, utilizando argumentos e contra-argumentos e
articuladores de coesão que marquem relações de oposição, contraste,
exemplificação e ênfase, de modo a demonstrar domínio dos recursos desse
gênero discursivo.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
8° ANO

Reconstrução do contexto (EF89LP01) Analisar os interesses que movem o campo jornalístico, os


de produção, efeitos das novas tecnologias no campo e as condições que fazem da
circulação e informação uma mercadoria, de forma a poder desenvolver uma atitude
Campo
recepção de textos; crítica frente aos textos jornalísticos.
Jornalístico/ Leitura
Caracterização do
Midiático
campo Analisar os interesses que movem o campo jornalístico, os efeitos das novas
jornalístico e relação entre tecnologias no campo e as condições que fazem da informação uma
os gêneros em mercadoria, de forma a poder desenvolver uma atitude crítica frente aos
circulação, textos jornalísticos.
mídias e práticas da
cultura digital.

(EF89LP02) Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar, comentar,


Reconstrução do contexto curar etc.) e textos pertencentes a diferentes gêneros da cultura digital
de produção, (meme, gif, comentário, charge digital etc.) envolvidos no trato com a
circulação e informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica
Campo recepção de textos; e ética nas redes.
Jornalístico/ Leitura
Caracterização do
Midiático campo Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar, comentar, curar etc.) e textos
jornalístico e relação entre pertencentes a diferentes gêneros da cultura digital (meme, gif, comentário,
os gêneros em charge digital etc.) envolvidos no trato com a informação e opinião, de forma a
circulação, possibilitar uma presença mais crítica e ética nas redes.
mídias e práticas da
cultura digital.
(EF89LP03) Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais,
cartas de leitores, comentários, posts de blog e de redes sociais,
charges, memes, gifs etc.) e posicionar-se de forma crítica e
Estratégia de leitura:
apreender os sentidos fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados
Campo
Leitura globais do texto; a esses textos.
Jornalístico/ Apreciação e réplica.
Midiático
Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais, cartas de leitores,
comentários, posts de blog e de redes sociais, charges, memes, gifs etc.), de
forma a posicionar-se de forma crítica e fundamentada, ética e respeitosa
frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP04) Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos
8° ANO explícitos e implícitos, argumentos e contra-argumentos em textos
argumentativos do campo (carta de leitor, comentário, artigo de opinião,
Estratégia de leitura:
resenha crítica etc.), posicionando-se frente à questão controversa de
Campo apreender os sentidos
Leitura forma sustentada.
Jornalístico/ globais do texto;
Midiático Apreciação e réplica.
Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e implícitos,
argumentos e contra-argumentos em textos argumentativos do campo (carta
de leitor, comentário, artigo de opinião, resenha crítica etc.), para posicionar-
se frente à questão controversa de forma sustentada.
(EF89LP05) Analisar o efeito de sentido produzido pelo uso, em textos,
de recurso a formas de apropriação textual (paráfrases, citações,
discurso direto, indireto ou indireto livre).
Campo
Leitura Efeitos de sentido Analisar, em textos, o efeito de sentido produzido pelo uso de formas de
Jornalístico/
apropriação textual (paráfrases, citações, discurso direto, indireto ou indireto
Midiático
livre), para reconhecer posicionamento e diferentes vozes presentes nos
textos.
(EF89LP06) Analisar o uso de recursos persuasivos em textos
argumentativos diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais,
construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de
Campo
Leitura Efeitos de sentido informação) e seus efeitos de sentido.
Jornalístico/
Midiático
Analisar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos diversos e
seus efeitos de sentido, a fim de compreender a finalidade do uso desses
recursos.
(EF89LP07) Analisar, em notícias, reportagens e peças publicitárias em
várias mídias, os efeitos de sentido devidos ao tratamento e à
composição dos elementos nas imagens em movimento, à performance,
à montagem feita (ritmo, duração e sincronização entre as linguagens –
Efeitos de
Campo
complementaridades, interferências etc.) e ao ritmo, melodia,
Leitura sentido;
Jornalístico/
instrumentos e sampleamentos das músicas e efeitos sonoros.
Exploração
Midiático
da
Analisar, em notícias, reportagens e peças publicitárias em várias mídias, os
multissemiose.
efeitos de sentido devidos ao uso da multiplicidade das linguagens, para
compreender como tais recursos interferem na produção de sentidos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO

(EF89LP08) Planejar reportagem impressa e em outras mídias (rádio ou


TV/vídeo, sites), tendo em vista as condições de produção do texto –
objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. – a
partir da escolha do fato a ser aprofundado ou do tema a ser focado (de
relevância para a turma, escola ou comunidade), do levantamento de
dados e informações sobre o fato ou tema – que pode envolver
entrevistas com envolvidos ou com especialistas, consultas a fontes
diversas, análise de documentos, cobertura de eventos etc. -, do registro
dessas informações e dados, da escolha de fotos ou imagens a produzir
ou a utilizar etc., da produção de infográficos, quando for o caso, e da
organização hipertextual (no caso a publicação em sites ou blogs
Estratégia de produção: noticiosos ou mesmo de jornais impressos, por meio de boxes

Campo planejamento de textos variados).


Produção de
Jornalístico/ informativos;
textos
Midiático Textualização de textos (EF89LP09) Produzir reportagem impressa, com título, linha fina
informativos. (optativa), organização composicional (expositiva, interpretativa e/ou
opinativa), progressão temática e uso de recursos linguísticos
compatíveis com as escolhas feitas e reportagens multimidiáticas, tendo
em vista as condições de produção, as características do gênero, os
recursos e mídias disponíveis, sua organização hipertextual e o manejo
adequado de recursos de captação e edição de áudio e imagem e
adequação à norma-padrão.

Planejar e produzir reportagem impressa e em outras mídias (rádio ou


TV/vídeo, sites), tendo em vista as condições de produção, as características
do gênero, a adequação ao contexto de circulação e os objetivos a serem
alcançados, de forma a se apropriar desse gênero em suas diferentes
possibilidades de publicação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO
(EF89LP10) Planejar artigos de opinião, tendo em vista as condições de
produção do texto – objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de
circulação etc. –, a partir da escolha do tema ou questão a ser
discutido(a), da relevância para a turma, escola ou comunidade, do
levantamento de dados e informações sobre a questão, de argumentos
relacionados a diferentes posicionamentos em jogo, da definição – o
Estratégia de produção:
que pode envolver consultas a fontes diversas, entrevistas com
Campo planejamento de textos
Produção de especialistas, análise de textos, organização esquemática das
Jornalístico/ argumentativos e
textos informações e argumentos – dos (tipos de) argumentos e estratégias
Midiático apreciativos.
que pretende utilizar para convencer os leitores.

Planejar e produzir artigos de opinião, tendo em vista as condições de


produção, as características do gênero, a adequação ao contexto de
circulação e os objetivos a serem alcançados, de forma a se apropriar desse
gênero em suas diferentes possibilidades de publicação.

(EF89LP11) Produzir, revisar e editar peças e campanhas publicitárias,


envolvendo o uso articulado e complementar de diferentes peças
publicitárias: cartaz, banner, indoor, folheto, panfleto, anúncio de
jornal/revista, para internet, spot, propaganda de rádio, TV, a partir da
escolha da questão/problema/causa significativa para a escola e/ou a
Estratégias de produção:
comunidade escolar, da definição do público-alvo, das peças que serão
Campo planejamento,
Produção de produzidas, das estratégias de persuasão e convencimento que serão
Jornalístico/ textualização, revisão e
textos utilizadas.
Midiático edição de textos
publicitários.
Produzir, revisar e editar peças e campanhas publicitárias, considerando as
condições de produção, as características do gênero, a adequação ao
contexto de circulação e os objetivos a serem alcançados, de forma a se
apropriar desse gênero em suas diferentes possibilidades de publicação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP12) Planejar coletivamente a realização de um debate sobre tema
previamente definido, de interesse coletivo, com regras acordadas e
8° ANO planejar, em grupo, participação em debate a partir do levantamento de
informações e argumentos que possam sustentar o posicionamento a ser
defendido (o que pode envolver entrevistas com especialistas, consultas a
fontes diversas, o registro das informações e dados obtidos etc.), tendo em
vista as condições de produção do debate – perfil dos ouvintes e demais
participantes, objetivos do debate, motivações para sua realização,
argumentos e estratégias de convencimento mais eficazes etc. e participar
de debates regrados, na condição de membro de uma equipe de debatedor,
apresentador/mediador, espectador (com ou sem direito a perguntas), e/ou
de juiz/avaliador, como forma de compreender o funcionamento do debate, e
poder participar de forma convincente, ética, respeitosa e crítica e
desenvolver uma atitude de respeito e diálogo para com as ideias
Estratégias de produção: divergentes.
Campo
Oralidade planejamento e
Jornalístico/ Planejar coletivamente a realização de um debate sobre tema previamente
participação em debates
Midiático definido, de interesse coletivo, com regras acordadas; planejar, em grupo,
regrados. participação em debate a partir do levantamento de informações e argumentos
que possam sustentar o posicionamento a ser defendido; e participar de debates
regrados, de forma convincente, ética, respeitosa e crítica, para desenvolver uma
atitude de respeito e diálogo para com as ideias divergentes.
(EF89LP13) Planejar entrevistas orais com pessoas ligadas ao fato
noticiado, especialistas etc., como forma de obter dados e informações
sobre os fatos cobertos sobre o tema ou questão discutida ou temáticas em
estudo, levando em conta o gênero e seu contexto de produção, partindo do
levantamento de informações sobre o entrevistado e sobre a temática e da
elaboração de um roteiro de perguntas, garantindo a relevância das
informações mantidas e a continuidade temática, realizar entrevista e fazer
edição em áudio ou vídeo, incluindo uma contextualização inicial e uma fala
de encerramento para publicação da entrevista isoladamente ou como parte
Estratégias de produção: integrante de reportagem multimidiática, adequando-a a seu contexto de
publicação e garantindo a relevância das informações mantidas e a
Campo
Oralidade planejamento, realização e continuidade temática.
Jornalístico/
edição de entrevistas
Midiático Planejar entrevistas orais com pessoas ligadas ao fato noticiado, especialistas etc.,
orais. como forma de obter dados e informações sobre os fatos cobertos sobre o tema ou
questão discutida ou temáticas em estudo, realizar entrevista e fazer edição em
áudio ou vídeo.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO (EF89LP14) Analisar, em textos argumentativos e propositivos, os


movimentos argumentativos de sustentação, refutação e negociação e
Argumentação:
movimentos os tipos de argumentos, avaliando a força/tipo dos argumentos
Campo Análise
argumentativos, tipos de utilizados.
Jornalístico linguística/ argumento e força
argumentativa.
Midiático semiótica
Analisar, em textos argumentativos e propositivos, os movimentos
argumentativos de sustentação, refutação e negociação e os tipos de
argumentos, a fim de avaliar a força/tipo dos argumentos utilizados.

(EF89LP15) Utilizar, nos debates, operadores argumentativos que


marcam a defesa de ideia e de diálogo com a tese do outro: concordo,
discordo, concordo parcialmente, do meu ponto de vista, na perspectiva
Campo Análise aqui assumida etc.
Estilo linguístico de gêneros
Jornalístico/ linguística/
Midiático semiótica Utilizar, nos debates, operadores argumentativos que marcam a defesa de
ideia e de diálogo com a tese do outro, para adequada representação de
argumentos e teses.

(EF89LP16) Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e


argumentativos, por meio das modalidades apreciativas, viabilizadas por
classes e estruturas gramaticais como adjetivos, locuções adjetivas,
advérbios, locuções adverbiais, orações adjetivas e adverbiais, orações
relativas restritivas e explicativas etc., de maneira a perceber a
Campo Análise apreciação ideológica sobre os fatos noticiados ou as posições
Modalização
Jornalístico/ linguística/ implícitas ou assumidas.
Midiático semiótica
Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e argumentativos, por
meio das modalidades apreciativas, viabilizadas por classes e estruturas
gramaticais, de maneira a perceber a apreciação ideológica sobre os fatos
noticiados ou as posições implícitas ou assumidas.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO (EF69LP20) Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma


de organização dos textos normativos e legais, a lógica de
hierarquização de seus itens e subitens e suas partes: parte inicial (título
– nome e data – e ementa), blocos de artigos (parte, livro, capítulo,
Reconstrução das seção, subseção), artigos (caput e parágrafos e incisos) e parte final
condições de produção e (disposições pertinentes à sua implementação) e analisar efeitos de
circulação e adequação do sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do
Campo de texto à construção
Leitura imperativo, de palavras e expressões que indicam circunstâncias, como
Atuação na Vida
Pública composicional e ao estilo advérbios e locuções adverbiais, de palavras que indicam generalidade,
de gênero (Lei, código, como alguns pronomes indefinidos, de forma a poder compreender o
estatuto, código, regimento caráter imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas
etc.). de regulamentação.

Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de organização


dos textos normativos e legais, de forma a poder compreender o caráter
imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas de
regulamentação.

(EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em


práticas não institucionalizadas de participação social, sobretudo
àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais,
intervenções urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que
pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para uma
reflexão/ação, relacionando esse texto/produção com seu contexto de
produção e relacionando as partes e semioses presentes para a
Campo de construção de sentidos.
Atuação na Leitura Apreciação e réplica
Vida Pública Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não
institucionalizadas de participação social, sobretudo àquelas vinculadas a
manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e práticas
próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma
problemática ou “convocar” para uma reflexão/ação, de forma a relacionar
esse texto/produção com seu contexto de produção e relacionar as partes e
semioses presentes para a construção de sentidos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos
sobre problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, justificando
8° ANO pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas (justificativa,
objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção
e as características dos gêneros em questão.

Textualização, revisãoe
Campo de Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas
Produção de edição.
Atuação na Vida que afetam a vida escolar ou da comunidade, levando em conta seu contexto de
textos produção e as características dos gêneros em questão, a fim de justificar pontos
Pública de vista, reivindicações e detalhar propostas (justificativa, objetivos, ações
previstas etc.).
(EF69LP23) Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver
esse tipo de demanda na escola – regimentos e estatutos de organizações
da sociedade civil do âmbito da atuação das crianças e jovens (grêmio livre,
clubes de leitura, associações culturais etc.) – e de regras e regulamentos
nos vários âmbitos da escola – campeonatos, festivais, regras de
convivência etc., levando em conta o contexto de produção e as
características dos gêneros em questão.
Campo de Textualização, revisãoe
Produção de
Atuação na Vida edição. Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver esse tipo de
textos
Pública demanda na escola, levando em conta o contexto de produção e as
características dos gêneros em questão, tanto para a participação crítica em
ações escolares quanto para a apreensão da estrutura desses tipos de textos.
(EF69LP24) Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que
envolvam (supostos) desrespeitos a artigos, do ECA, do Código de Defesa
do Consumidor, do Código Nacional de Trânsito, de regulamentações do
mercado publicitário etc., como forma de criar familiaridade com textos
legais – seu vocabulário, formas de organização, marcas de estilo etc. -, de
maneira a facilitar a compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos,
fomentar a escrita de textos normativos (se e quando isso for necessário) e
possibilitar a compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias
perspectivas que podem estar em jogo.
Campo de
Oralidade Discussão oral Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam (supostos)
Atuação na Vida desrespeitos à legislação vigente, de maneira a facilitar a compreensão de leis,
Pública fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita de textos normativos (se e
quando isso for necessário) e possibilitar a compreensão do caráter interpretativo
das leis e as várias perspectivas que podem estar em jogo.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma
discussão, assembleia, reuniões de colegiados da escola, de
8° ANO agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas
de opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas
e fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto,
valendo- se de sínteses e propostas claras e justificadas.

Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão,


Campo de assembleia, reuniões de colegiados da escola, de agremiações e outras
Oralidade Discussão oral situações de apresentação de propostas e defesas de opiniões, de maneira a
Atuação na Vida respeitar as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentar seus
Pública posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e
propostas claras e justificadas.
(EF69LP26) Tomar nota em discussões, debates, palestras,
apresentação de propostas, reuniões, como forma de documentar o
evento e apoiar a própria fala (que pode se dar no momento do evento
ou posteriormente, quando, por exemplo, for necessária a retomada dos
Campo de assuntos tratados em outros contextos públicos, como diante dos
Oralidade Registro representados).
Atuação na Vida
Pública Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentação de propostas,
reuniões, como forma de documentar o evento e apoiar a própria fala.
(EF69LP27) Analisar a forma composicional de textos pertencentes a
gêneros normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera política, tais como
propostas, programas políticos (posicionamento quanto a diferentes
ações a serem propostas, objetivos, ações previstas etc.), propaganda
política (propostas e sua sustentação, posicionamento quanto a temas
em discussão) e textos reivindicatórios: cartas de reclamação, petição
(proposta, suas justificativas e ações a serem adotadas) e suas marcas
linguísticas, de forma a incrementar a compreensão de textos
pertencentes a esses gêneros e a possibilitar a produção de textos mais
Análise de adequados e/ou fundamentados quando isso for requerido.
Campo de Análise textos
Analisar a forma composicional de textos pertencentes a gêneros normativos/
Atuação na Vida linguística/ legais/normativos, jurídicos e a gêneros da esfera política, e suas marcas linguísticas, de forma a
Pública semiótica propositivos e incrementar a compreensão de textos pertencentes a esses gêneros e a
possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou fundamentados quando
reivindicatórios. isso for requerido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP28) Observar os mecanismos de modalização adequados aos
textos jurídicos, as modalidades deônticas, que se referem ao eixo da
8° ANO conduta (obrigatoriedade/permissibilidade) como, por exemplo:
Proibição: “Não se deve fumar em recintos fechados.”; Obrigatoriedade:
“A vida tem que valer a pena.”; Possibilidade: “É permitida a entrada de
menores acompanhados de adultos responsáveis”, e os mecanismos de
modalização adequados aos textos políticos e propositivos, as
modalidades apreciativas, em que o locutor exprime um juízo de valor
(positivo ou negativo) acerca do que enuncia. Por exemplo: “Que belo
discurso!”, “Discordo das escolhas de Antônio.” “Felizmente, o buraco
ainda não causou acidentes mais graves.”

Campo de Análise Observar os mecanismos de modalização adequados aos textos jurídicos, as


linguística/ Modalização
Atuação na Vida modalidades deônticas, que se referem ao eixo da conduta
Pública semiótica (obrigatoriedade/permissibilidade), e os mecanismos de modalização
adequados aos textos políticos e propositivos, as modalidades apreciativas,
em que o locutor exprime um juízo de valor (positivo ou negativo) acerca do
que enuncia, de maneira a compreender e utilizar esses recursos quando
necessário.
(EF89LP17) Relacionar textos e documentos legais e normativos de
importância universal, nacional ou local que envolvam direitos, em
especial, de crianças, adolescentes e jovens – tais como a Declaração
dos Direitos Humanos, a Constituição Brasileira, o ECA -, e a
regulamentação da organização escolar – por exemplo, regimento
escolar -, a seus contextos de produção, reconhecendo e analisando
possíveis motivações, finalidades e sua vinculação com experiências
humanas e fatos históricos e sociais, como forma de ampliar a
compreensão dos direitos e deveres, de fomentar os princípios
democráticos e uma atuação pautada pela ética da responsabilidade (o
outro tem direito a uma vida digna tanto quanto eu tenho).
Reconstrução do contexto
de produção, circulação e Relacionar textos e documentos legais e normativos de importância universal,
Campo de
Leitura nacional ou local que envolvam direitos, em especial, de crianças,
Atuação na Vida recepção de textos legais adolescentes e jovens, a seus contextos de produção, reconhecendo e
e normativos. analisando possíveis motivações, finalidades e sua vinculação com
Pública experiências humanas e fatos históricos e sociais, como forma de ampliar a
compreensão dos direitos e deveres, de fomentar os princípios democráticos
e uma atuação pautada pela ética da responsabilidade.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO

(EF89LP18) Explorar e analisar instâncias e canais de participação


disponíveis na escola (conselho de escola, outros colegiados, grêmio
livre), na comunidade (associações, coletivos, movimentos, etc.), no
munícipio ou no país, incluindo formas de participação digital, como
canais e plataformas de participação (como portal e-cidadania),
serviços, portais e ferramentas de acompanhamentos do trabalho de

Contexto de produção, políticos e de tramitação de leis, canais de educação política, bem como

circulação e recepção de de propostas e proposições que circulam nesses canais, de forma a

Campo de textos e práticas participar do debate de ideias e propostas na esfera social e a engajar-se
Leitura
Atuação na Vida relacionadas à defesa de com a busca de soluções para problemas ou questões que envolvam a

Pública direitos e à participação vida da escola e da comunidade.

social.
Explorar e analisar instâncias e canais de participação disponíveis na escola
(conselho de escola, outros colegiados, grêmio livre), na comunidade
(associações, coletivos, movimentos, etc.), no munícipio ou no país, incluindo
formas de participação digital, como canais e plataformas de participação,
serviços, portais, de forma a participar do debate de ideias e propostas na
esfera social e a engajar-se com a busca de soluções para problemas ou
questões que envolvam a vida da escola e da comunidade.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP19) Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de
organização das cartas abertas, abaixo-assinados e petições on-line
8° ANO (identificação dos signatários, explicitação da reivindicação feita,
acompanhada ou não de uma breve apresentação da problemática e/ou
de justificativas que visam sustentar a reivindicação) e a proposição,
discussão e aprovação de propostas políticas ou de soluções para
problemas de interesse público, apresentadas ou lidas nos canais
digitais de participação, identificando suas marcas linguísticas, como
forma de possibilitar a escrita ou subscrição consciente de abaixo-
assinados e textos dessa natureza e poder se posicionar de forma crítica
Relação entre contexto de e fundamentada frente às propostas.

produção e características Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de organização das cartas
Campo de Leitura abertas, abaixo-assinados e petições on-line e a proposição, discussão e
composicionais e
Atuação na Vida aprovação de propostas políticas ou de soluções para problemas de interesse
estilísticas dos gêneros; público, apresentadas ou lidas nos canais digitais de participação,
Pública identificando suas marcas linguísticas, como forma de possibilitar a escrita ou
Apreciação e réplica. subscrição consciente de abaixo-assinados e textos dessa natureza e poder
se posicionar de forma crítica e fundamentada frente às propostas.
(EF89LP20) Comparar propostas políticas e de solução de problemas,
identificando o que se pretende fazer/implementar, por que (motivações,
justificativas), para que (objetivos, benefícios e consequências
esperados), como (ações e passos), quando etc. e a forma de avaliar a
eficácia da proposta/solução, contrastando dados e informações de
diferentes fontes, identificando coincidências, complementaridades e
contradições, de forma a poder compreender e posicionar-se
criticamente sobre os dados e informações usados em fundamentação
de propostas e analisar a coerência entre os elementos, de forma a
tomar decisões fundamentadas.

Estratégias e Comparar propostas políticas e de solução de problemas, identificando o que


Campo de procedimentos de leitura se pretende fazer/implementar, por que (motivações, justificativas), para que
Leitura (objetivos, benefícios e consequências esperados), como (ações e passos),
Atuação na Vida em textos reivindicatórios quando etc. e a forma de avaliar a eficácia da proposta/solução, contrastando
dados e informações de diferentes fontes, identificando coincidências,
Pública complementaridades e contradições, de forma a poder compreender e
ou propositivos. posicionar-se criticamente sobre os dados e informações usados em
fundamentação de propostas e analisar a coerência entre os elementos, de
forma a tomar decisões fundamentadas.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
8° ANO (EF89LP21) Realizar enquetes e pesquisas de opinião, de forma a
levantar prioridades, problemas a resolver ou propostas que possam
contribuir para melhoria da escola ou da comunidade, caracterizar
demanda/necessidade, documentando-a de diferentes maneiras por
meio de diferentes procedimentos, gêneros e mídias e, quando for o
caso, selecionar informações e dados relevantes de fontes pertinentes
diversas (sites, impressos, vídeos etc.), avaliando a qualidade e a
utilidade dessas fontes, que possam servir de contextualização e
fundamentação de propostas, de forma a justificar a proposição de
propostas, projetos culturais e ações de intervenção.
Estratégia de produção:
Campo de planejamento de textos Realizar enquetes e pesquisas de opinião, de forma a levantar prioridades,
Produção de problemas a resolver ou propostas que possam contribuir para melhoria da
Atuação na Vida reivindicatórios escola ou da comunidade, caracterizar demanda/necessidade,
Pública textos documentando-a de diferentes maneiras por meio de diferentes
procedimentos, gêneros e mídias e, quando for o caso, selecionar
ou propositivos. informações e dados relevantes de fontes pertinentes diversas, de forma a
justificar a proposição de propostas, projetos culturais e ações de intervenção.
(EF89LP22) Compreender e comparar as diferentes posições e
interesses em jogo em uma discussão ou apresentação de propostas,
avaliando a validade e força dos argumentos e as consequências do que
está sendo proposto e, quando for o caso, formular e negociar
propostas dediferentes naturezas relativas a interesses coletivos
envolvendo a escola ou comunidade escolar.
Escuta;

Campo de Apreender o sentido geral Compreender e comparar as diferentes posições e interesses em jogo em
Oralidade uma discussão ou apresentação de propostas, de modo a avaliar a validade e
Atuação na Vida dos textos; Apreciação e
força dos argumentos e as consequências do que está sendo proposto e,
Pública réplica; quando for o caso, formular e negociar propostas de diferentes naturezas
relativas a interesses coletivos envolvendo a escola ou comunidade escolar.
Produção/Proposta.
(EF89LP23) Analisar, em textos argumentativos, reivindicatórios e
propositivos, os movimentos argumentativos utilizados (sustentação,
refutação e negociação), avaliando a força dos argumentos utilizados.

Campo de Análise Movimentos


Analisar, em textos argumentativos, reivindicatórios e propositivos, os
Atuação na Vida linguística/ argumentativos e força movimentos argumentativos utilizados (sustentação, refutação e negociação),
para avaliar a força dos argumentos utilizados.
Pública semiótica dos argumentos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
8° ANO (EF89LP24) Realizar pesquisa, estabelecendo o recorte das questões,
usando fontes abertas e confiáveis.
Campo de
Atuação na Vida Leitura Curadoria de informação
Realizar pesquisa, estabelecendo o recorte das questões, usando fontes
Pública
abertas e confiáveis, no intuito de praticar a capacidade de selecionar
informações.
(EF89LP25) Divulgar o resultado de pesquisas por meio de
apresentações orais, verbetes de enciclopédias colaborativas,
reportagens de divulgação científica, vlogs científicos, vídeos de
Estratégias de escrita:
Campo de diferentes tipos etc.
Produção de textualização, revisão e
Atuação na Vida edição.
Pública textos
Divulgar o resultado de pesquisas por meio de apresentações orais, verbetes
de enciclopédias colaborativas, reportagens de divulgação científica, vlogs
científicos, vídeos de diferentes tipos etc., como forma de coletivização de
informações e conhecimentos.

(EF89LP26) Produzir resenhas, a partir das notas e/ou esquemas feitos,


com o manejo adequado das vozes envolvidas (do resenhador, do autor
da obra e, se for o caso, também dos autores citados na obra
resenhada), por meio do uso de paráfrases, marcas do discurso
Estratégias de escrita: reportado e citações.
Campo de
Produção de textualização, revisão e
Atuação na Vida
textos edição. Produzir resenhas, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com o manejo
Pública
adequado das vozes envolvidas (do resenhador, do autor da obra e, se for o
caso, também dos autores citados na obra resenhada), por meio do uso de
paráfrases, marcas do discurso reportado e citações, para apresentar
análises de produtos culturais.

(EF89LP27) Tecer considerações e formular problematizações


pertinentes, em momentos oportunos, em situações de aulas,
apresentação oral, seminário etc.
Campo de
Oralidade Conversação mediada
Atuação na Vida Tecer considerações e formular problematizações pertinentes, em momentos
Pública oportunos, em situações de aulas, apresentação oral, seminário etc., de modo
a promover interações significativas.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP28) Tomar nota de videoaulas, aulas digitais, apresentações
8° ANO multimídias, vídeos de divulgação científica, documentários e afins,
identificando, em função dos objetivos, informações principais para
apoio ao estudo e realizando, quando necessário, uma síntese final que
destaque e reorganize os pontos ou conceitos centrais e suas relações e
Procedimentos de apoio à que, em alguns casos, seja acompanhada de reflexões pessoais, que
Campo de Oralidade podem conter dúvidas, questionamentos, considerações etc.
compreensão; Tomada de
Atuação na
nota.
Vida Pública
Tomar nota de videoaulas, aulas digitais, apresentações multimídias, vídeos
de divulgação científica, documentários e afins, realizando sínteses que
destaquem e reorganizem os pontos ou conceitos centrais e suas relações,
acompanhadas ou não de reflexões pessoais, as quais podem conter
dúvidas, questionamentos, considerações etc., de modo a demonstrar
capacidade de síntese.
(EF89LP29) Utilizar e perceber mecanismos de progressão temática, tais
como retomadas anafóricas (“que, cujo, onde”, pronomes do caso reto e
oblíquos, pronomes demonstrativos, nomes correferentes etc.),
catáforas (remetendo para adiante ao invés de retomar o já dito), uso de
organizadores textuais, de coesivos etc., e analisar os mecanismos de
Campo de Análise Textualização; reformulação e paráfrase utilizados nos textos de divulgação do
Atuação na Vida linguística/ conhecimento.
Pública semiótica Progressão temática.
Utilizar e perceber mecanismos de progressão temática, tais como retomadas
anafóricas, catáforas, uso de organizadores textuais, coesivos etc., e analisar
os mecanismos de reformulação e paráfrase utilizados nos textos de
divulgação do conhecimento, a fim de utilizar esses recursos na elaboração
de textos.
(EF89LP30) Analisar a estrutura de hipertexto e hiperlinks em textos de
divulgação científica que circulam na Web e proceder à remissão a
conceitos e relações por meio de links.

Campo de Análise Textualização; Estrutura de


Atuação na Vida linguística/ hipertextos e hiperlinks. Analisar a estrutura de hipertexto e hiperlinks em textos de divulgação

Pública semiótica científica que circulam na Web e proceder à remissão a conceitos e relações
por meio de links, para perceber a função desses recursos na construção dos
sentidos desses textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO (EF89LP31) Analisar e utilizar modalização epistêmica, isto é, modos de


indicar uma avaliação sobre o valor de verdade e as condições de
verdade de uma proposição, tais como os asseverativos – quando se
concorda com (“realmente, evidentemente, naturalmente, efetivamente,
claro, certo, lógico, sem dúvida” etc.) ou discorda de (“de jeito nenhum,
de forma alguma”) uma ideia; e os quase-asseverativos, que indicam
que se considera o conteúdo como quase certo (“talvez, assim,
possivelmente, provavelmente, eventualmente”).
Campo de Análise
Modalização
Atuação na Vida linguística/
Analisar e utilizar modalização epistêmica, isto é, modos de indicar uma
Pública semiótica
avaliação sobre o valor de verdade e as condições de verdade de uma
proposição, tais como os asseverativos – quando se concorda com
(“realmente, evidentemente, naturalmente, efetivamente, claro, certo, lógico,
sem dúvida” etc.) ou discorda de (“de jeito nenhum, de forma alguma”) uma
ideia; e os quase-asseverativos, que indicam que se considera o conteúdo
como quase certo (“talvez, assim, possivelmente, provavelmente,
eventualmente”), como forma de evidenciar maior ou menor engajamento em
um enunciado.

(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos


gêneros de divulgação científica – texto didático, artigo de divulgação
científica, reportagem de divulgação científica, verbete de enciclopédia
(impressa e digital), esquema, infográfico (estático e animado), relatório,
relato multimidiático de campo, podcasts e vídeos variados de

Reconstrução das divulgação científica etc. – e os aspectos relativos à construção


Campo das condições de produção e
composicional e às marcas linguística características desses gêneros,
Práticas de Leitura recepção dos textos e
de forma a ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de
Estudo e adequação do texto à
textos pertencentes a esses gêneros.
Pesquisa construção composicional
e ao estilo de gênero.
Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos gêneros de
divulgação científica, os aspectos relativos à construção composicional e às
marcas linguísticas características desses gêneros, de forma a ampliar suas
possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP30) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e
8° ANO
informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de
produção e referências, identificando coincidências,
complementaridades e contradições, de forma a poder identificar
erros/imprecisões conceituais, compreender e posicionar-se
Campo das criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
Leitura Relação entre textos
Práticas de
Estudo e Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de
Pesquisa diferentes fontes, levando em conta seus contextos de produção e
referências, identificando coincidências, complementaridades e contradições,
de forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais, compreender e
posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.

(EF69LP31) Utilizar pistas linguísticas – tais como “em


primeiro/segundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de outro
Campo das modo”, isto é”, “por exemplo” – para compreender a hierarquização das
Práticas de Leitura Apreciação e réplica proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
Estudo e
Pesquisa Utilizar pistas linguísticas para compreender a hierarquização das
proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
(EF69LP32) Selecionar informações e dados relevantes de fontes
diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a
utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente, com ajuda do
Estratégias e professor, as informações necessárias (sem excedê-las) com ou sem
procedimentos de leitura; apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas ou gráficos.
Campo das
Práticas de Leitura Relação do verbal com
Estudo e outras semioses; Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas,
Pesquisa Procedimentos e gêneros digitais, orais etc.), para avaliar a qualidade e a utilidade dessas fontes, e
de apoio à compreensão / organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, as informações
sumarização de necessárias com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas
informações. ou gráficos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO (EF69LP33) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens


variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação
científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico,
esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o
conteúdo das tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto
discursivo, como forma de ampliar as possibilidades de compreensão
Estratégias e
desses textos e analisar as características das multissemioses e dos
Campo das procedimentos de leitura;
Leitura gêneros em questão.
Práticas de Relação do verbal com
Estudo e outras semioses;
Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas etc. na
Pesquisa Procedimentos e gêneros
(re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científica e retextualizar
de apoio à compreensão.
do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema, tabela, gráfico,
ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das tabelas,
esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma de
ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as
características das multissemioses e dos gêneros em questão.

(EF69LP34) Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os


objetivos de leitura, produzir marginálias (ou tomar notas em outro
suporte), sínteses organizadas em itens, quadro sinóptico, quadro
comparativo, esquema, resumo ou resenha do texto lido (com ou sem
comentário/análise), mapa conceitual, dependendo do que for mais
adequado, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto,
Estratégias e
Campo das a sistematização de conteúdos e informações e um posicionamento
procedimentos de leitura;
Práticas de frente aos textos, se esse for o caso.
Leitura Relação do verbal com
outras semioses;
Estudo e
Procedimentos e gêneros Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os objetivos de leitura,
Pesquisa
de apoio à compreensão. produzir marginálias (ou tomar notas em outro suporte), sínteses organizadas
em itens, quadro sinóptico, quadro comparativo, esquema, resumo ou
resenha do texto lido (com ou sem comentário/análise), mapa conceitual,
dependendo do que for mais adequado, como forma de possibilitar uma
maior compreensão do texto, a sistematização de conteúdos e informações e
um posicionamento frente aos textos, se esse for o caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO
(EF69LP35) Planejar textos de divulgação científica, a partir da
elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas
anteriormente, de notas e sínteses de leituras ou de registros de
experimentos ou de estudo de campo, produzir, revisar e editar textos
voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e resultados de
pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo de opinião,
reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de enciclopédia
digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de experimento
científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista seus
contextos de produção, que podem envolver a disponibilização de
informações e conhecimentos em circulação em um formato mais
acessível para um público específico ou a divulgação de conhecimentos

Condições de produção de advindos de pesquisas bibliográficas, experimentos científicos e

textos de divulgação estudos de campo realizados.


Campo das
Práticas de Produção de científica e estratégias de
escrita: textualização, (EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação
Estudo e textos
revisão e edição. do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais como
Pesquisa
artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia, infográfico,
infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de experimento,
relatório, relatório multimidiático de campo, dentre outros, considerando
o contexto de produção e as regularidades dos gêneros em termos de
suas construções composicionais e estilos.
Planejar textos de divulgação científica, a partir da elaboração de esquema
que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e sínteses de
leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de campo, produzir,
revisar e editar textos voltados para a divulgação do conhecimento e de
dados e resultados de pesquisas, tendo em vista seus contextos de produção
e as regularidades dos gêneros em termos de suas construções
composicionais e estilos, tanto para disponibilização de informações e
conhecimentos quanto como forma de potencializar o estudo e as pesquisas.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO
(EF69LP37) Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes
tipos (vlog científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para
divulgação de conhecimentos científicos e resultados de pesquisa,
tendo em vista seu contexto de produção, os elementos e a construção
Campo das
composicional dos roteiros.
Práticas de Produção de Estratégias de produção
Estudo e textos
Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog
Pesquisa
científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de
conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu
contexto de produção, os elementos e a construção composicional dos
roteiros.

(EF69LP38) Organizar os dados e informações pesquisados em painéis


ou slides de apresentação, levando em conta o contexto de produção, o
tempo disponível, as características do gênero apresentação oral, a
multissemiose, as mídias e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a
apresentação, considerando também elementos paralinguísticos e
cinésicos e proceder à exposição oral de resultados de estudos e

Campo das Estratégias de produção: pesquisas, no tempo determinado, a partir do planejamento e da

Práticas de Oralidade planejamento e produção definição de diferentes formas de uso da fala – memorizada, com apoio

Estudo e de apresentações orais. da leitura ou fala espontânea.


Pesquisa Organizar em painéis ou slides os dados e informações pesquisados, ensaiar
a apresentação e proceder à exposição oral de resultados de estudos e
pesquisas, no tempo determinado, a partir do planejamento e da definição de
diferentes formas de uso da fala (memorizada, com apoio da leitura ou fala
espontânea), como forma de demonstrar o aprendizado e como exercício de
oralidade.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO (EF69LP39) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado,


levantar informações sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista,
elaborar roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro,
abrindo possibilidades para fazer perguntas a partir da resposta, se o
contexto permitir, tomar nota, gravar ou salvar a entrevista e usar
Campo das
adequadamente as informações obtidas, de acordo com os objetivos
Práticas de Oralidade Estratégias de produção
estabelecidos.
Estudo e
Pesquisa
Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, levantar informações
sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista, elaborar roteiro de
perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro, tomar nota, gravar ou salvar
a entrevista e usar adequadamente as informações obtidas, de acordo com
os objetivos estabelecidos, para cumprir as exigências que o gênero requer.

(EF69LP40) Analisar, em gravações de seminários, conferências rápidas,


trechos de palestras, dentre outros, a construção composicional dos
gêneros de apresentação – abertura/saudação, introdução ao tema,
apresentação do plano de exposição, desenvolvimento dos conteúdos,
por meio do encadeamento de temas e subtemas (coesão temática),
síntese final e/ou conclusão, encerramento –, os elementos
paralinguísticos (tais como: tom e volume da voz, pausas e hesitações –
Construção composicional; que, em geral, devem ser minimizadas –, modulação de voz e entonação,
Campo das Elementos paralinguísticos
Análise ritmo, respiração etc.) e cinésicos (tais como: postura corporal,
Práticas de e cinésicos;
linguística/ movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de
Estudo e
Pesquisa olho com plateia, modulação de voz e entonação, sincronia da fala com
semiótica
ferramenta de apoio etc.), para melhor performar apresentações orais no
Apresentações orais.
campo da divulgação do conhecimento.

Analisar, em gravações de seminários, conferências rápidas, trechos de


palestras, dentre outros, a construção composicional dos gêneros de
apresentação, os elementos paralinguísticos e cinésicos, para melhor
performar apresentações orais no campo da divulgação do conhecimento.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO (EF69LP41) Usar adequadamente ferramentas de apoio a apresentações


orais, escolhendo e usando tipos e tamanhos de fontes que permitam
boa visualização, topicalizando e/ou organizando o conteúdo em itens,
inserindo de forma adequada imagens, gráficos, tabelas, formas e
Usar elementos gráficos, dimensionando a quantidade de texto (e imagem)
Campo das
Análise
Práticas de por slide, usando progressivamente e de forma harmônica recursos
linguística/ adequadamente
Estudo e mais sofisticados como efeitos de transição, slides mestres, layouts
semiótica ferramentas de apoio a
Pesquisa personalizados etc.
apresentações orais.

Usar adequadamente ferramentas de apoio a apresentações orais, como


forma de organização das informações e cuidado estético na exposição.

(EF69LP42) Analisar a construção composicional dos textos


pertencentes a gêneros relacionados à divulgação de conhecimentos:
título, (olho), introdução, divisão do texto em subtítulos, imagens
ilustrativas de conceitos, relações, ou resultados complexos (fotos,
ilustrações, esquemas, gráficos, infográficos, diagramas, figuras,
tabelas, mapas) etc., exposição, contendo definições, descrições,
comparações, enumerações, exemplificações e remissões a conceitos e
relações por meio de notas de rodapé, boxes ou links; ou título,
contextualização do campo, ordenação temporal ou temática por tema
ou subtema, intercalação de trechos verbais com fotos, ilustrações,
Campo das Construção composicional
Práticas de Análise e estilo; Gêneros de áudios, vídeos etc. e reconhecer traços da linguagem dos textos de
Estudo e linguística/ divulgação científica.
Pesquisa semiótica divulgação científica, fazendo uso consciente das estratégias de
impessoalização da linguagem (ou de pessoalização, se o tipo de
publicação e objetivos assim o demandarem, como em alguns podcasts
e vídeos de divulgação científica), 3ª pessoa, presente atemporal,
recurso à citação, uso de vocabulário técnico/especializado etc., como
forma de ampliar suas capacidades de compreensão e produção de
textos nesses gêneros.

Analisar a construção composicional dos textos pertencentes a gêneros


relacionados à divulgação de conhecimentos, como forma de ampliar suas
capacidades de compreensão e produção de textos nesses gêneros.
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE DE CONHECIMEN
ATUAÇÃ LINGUAGE TO
O M
(EF69LP43) Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes no
8° ANO texto – citação literal e sua formatação e paráfrase –, as pistas linguísticas
responsáveis por introduzir no texto a posição do autor e dos outros
autores citados (“Segundo X; De acordo com Y; De minha/nossa parte,
penso/amos que”...) e os elementos de normatização (tais como as regras
Campo das
Análise Marcas de inclusão e formatação de citações e paráfrases, de organização de
Práticas de
linguística/ referências bibliográficas) em textos científicos, desenvolvendo reflexão
Estudo e
semiótica linguísticas; sobre o modo como a intertextualidade e a retextualização ocorrem nesses
Pesquisa
Intertextualidade. textos.

Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes no texto e os


elementos de normatização em textos científicos, para desenvolver reflexão sobre
o modo como a intertextualidade e a retextualização ocorrem nesses textos.
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de
diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses
textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades,
sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e
Reconstrução das histórico de sua produção.
condições de produção,
Campo circulação e recepção;
Artístico- Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões
Leitura Apreciação e réplica.
Literário de mundo, em textos literários, de forma a reconhecer nesses textos formas de
estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e
considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes a
gêneros como quarta-capa, programa (de teatro, dança, exposição etc.),
sinopse, resenha crítica, comentário em blog/vlog cultural etc., para
selecionar obras literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro,
exposições, espetáculos, CD´s, DVD´s etc.), diferenciando as sequências
descritivas e avaliativas e reconhecendo-os como gêneros que apoiam a
escolha do livro ou produção cultural e consultando-os no momento de
fazer escolhas, quando for o caso.
Reconstrução das
Campo Leitura condições de produção, Posicionar-se criticamente em relação a textos que apresentam e avaliam obras
Artístico- circulação e recepção;
Literário Apreciação e réplica. literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, exposições,
espetáculos, CD´s, DVD´s etc.), para diferenciar as sequências descritivas e
avaliativas e reconhecê-los como gêneros que apoiam a escolha do livro ou
produção cultural e consultando-os no momento de fazer escolhas, quando for o
caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO (EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de


leitura/recepção de obras literárias/ manifestações artísticas, como
rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de
leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes,
Reconstrução das cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers,
Campo condições de produção, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre
Leitura
Artístico- circulação e recepção; outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e
Literário Apreciação e réplica. afetiva.

Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras


literárias/ manifestações artísticas, apresentando, quando possível,
comentários de ordem estética e afetiva, para a socialização de leituras e
como prática inerente ao multiletramento.

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes


formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos
que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha
lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos
personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais,
dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades
linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o
Reconstrução da
enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa
textualidade e
Campo nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco
Leitura compreensão dos efeitos
Artístico- narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e
de sentidos provocados
pelos usos de recursos psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes
Literário
linguísticos e vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e
multissemióticos. indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões
conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-
gramaticais próprios a cada gênero narrativo.

Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição


próprias de cada gênero, como forma de apreensão da estrutura
composicional de cada gênero literário e também fruição.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de
recursos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.),
8° ANO semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico-espacial
(distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o
Reconstrução da texto verbal.
textualidade e
Campo Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos
Leitura compreensão dos efeitos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de
Artístico- linguagem, por exemplo), gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no
de sentidos provocados
Literário papel), imagens e sua relação com o texto verbal, como forma de apropriação
pelos usos de recursos desse tipo de texto literário e sensibilização para o estético.
linguísticos e
multissemióticos.
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de
literatura e por outras produções culturais do campo e receptivo a
textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem
um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas
experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas,
em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações
dadas pelo professor.

Realizar leitura de livros de literatura e acessar outras produções culturais do


Campo Leitura Adesão às práticas de campo que representem um desafio em relação às possibilidades atuais e
Artístico- experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, nos
leitura conhecimentos sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo
Literário professor, de forma a romper com o universo de expectativas, demonstrando
interesse e envolvimento.
(EF69LP50) Elaborar texto teatral, a partir da adaptação de romances,
contos, mitos, narrativas de enigma e de aventura, novelas, biografias
romanceadas, crônicas, dentre outros, indicando as rubricas para
caracterização do cenário, do espaço, do tempo; explicitando a
caracterização física e psicológica dos personagens e dos seus modos
de ação; reconfigurando a inserção do discurso direto e dos tipos de
narrador; explicitando as marcas de variação linguística (dialetos,
Relação entre textos registros e jargões) e retextualizando o tratamento da temática.
Campo Retextualização de
Artístico- Produção de um
Literário Elaborar texto teatral, a partir da adaptação de textos ficcionais lidos, de
textos gênero em outro.
modo a evidenciar a apropriação da estrutura composicional desse gênero e
apresentar coerência estilística.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento,
textualização, revisão/ edição e reescrita, tendo em vista as restrições
temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte,
Consideração das o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a
condições de imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
Campo
Produção de
Artístico-
textos produção; Participar dos processos de planejamento, textualização, revisão/ edição e
Literário
Estratégias de produção: reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas
planejamento, dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção – o leitor
textualização e pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc.,
revisão/edição. de forma a engajar-se ativamente, considerando a imaginação, a estesia e a
verossimilhança próprias ao texto literário.

(EF69LP52) Representar cenas ou textos dramáticos, considerando, na


caracterização dos personagens, os aspectos linguísticos e
paralinguísticos das falas (timbre e tom de voz, pausas e hesitações,
entonação e expressividade, variedades e registros linguísticos), os
gestos e os deslocamentos no espaço cênico, o figurino e a maquiagem
e elaborando as rubricas indicadas pelo autor por meio do cenário, da
trilha sonora e da exploração dos modos de interpretação.
Campo Produção de textos orais
Artístico- Oralidade Representação teatral. Representar cenas ou textos dramáticos, considerando, na caracterização
Literário dos personagens, os aspectos linguísticos e paralinguísticos das falas (timbre
e tom de voz, pausas e hesitações, entonação e expressividade, variedades e
registros linguísticos), os gestos e os deslocamentos no espaço cênico, o
figurino e a maquiagem e executar as rubricas indicadas pelo autor, as quais
podem envolver o cenário, a trilha sonora e a exploração dos modos de
interpretação, como forma de trabalhar a expressividade artística e ampliar a
compreensão do texto dramático.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO

(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de


amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas, humorísticas,
críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não
com o professor) de livros de maior extensão, como romances,
narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura infanto-juvenil, –
contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de
esperteza, contos de animais, contos de amor, contos de encantamento,
piadas, dentre outros) quanto da tradição literária escrita, expressando a
compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala
expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a
entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos
gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc.,
gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior,
seja para produção de audiobooks de textos literários diversos ou de

Campo Produção de textos orais; podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou
Oralidade
Artístico- Oralização de textos declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa

Literário literários (como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos
linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de
sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas
e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais
recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero
poético e à situação de compartilhamento em questão.
Ler em voz alta textos literários diversos, contar/recontar histórias tanto da
tradição oral quanto da tradição literária escrita, gravando essa leitura ou esse
conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks
de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou
sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma
livre quanto de forma fixa, como forma de expressividade e apreensão do
conteúdo e dos aspectos estéticos dos textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre
8° ANO os elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos,
como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas,
as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da
estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as
assonâncias, as onomatopeias, dentre outras, a postura corporal e a
gestualidade, na declamação de poemas, apresentações musicais e
teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos gêneros poéticos, os
Recursos linguísticos e efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais

Campo Análise semióticos que operam como comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole,

Artístico- linguística/ nos textos pertencentes eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido

Literário semiótica aos gêneros literários. decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e
conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas
adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua
função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações
próprios de cada gênero narrativo.

Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos


linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, de modo a
compreender a função desses elementos e recursos na construção dos
efeitos estéticos nos textos literários.
(EF89LP32) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de
mecanismos de intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre
os textos literários, entre esses textos literários e outras manifestações
artísticas (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música), quanto aos
temas, personagens, estilos, autores etc., e entre o texto original e
paródias, paráfrases, pastiches, trailer honesto, vídeos-minuto, vidding,
dentre outros.

Campo
Leitura Relação entre textos
Artístico- Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de
Literário intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre os textos literários,
entre esses textos literários e outras manifestações artísticas (cinema, teatro,
artes visuais e midiáticas, música), quanto aos temas, personagens, estilos,
autores etc., e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer
honesto, vídeos-minuto, dentre outros, como parte do processo de
compreensão dos textos lidos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO

(EF89LP33) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando


procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos
e levando em conta características dos gêneros e suportes – romances,
contos contemporâneos, minicontos, fábulas contemporâneas,
romances juvenis, biografias romanceadas, novelas, crônicas visuais,
narrativas de ficção científica, narrativas de suspense, poemas de forma
livre e fixa (como haicai), poema concreto, ciberpoema, dentre outros,
Campo Estratégias de
Leitura expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências
Artístico- leitura;
por gêneros, temas, autores.
Literário Apreciação e réplica.

Ler, de forma autônoma, e compreender, gêneros da esfera literária


adequados e esta etapa, para selecionar procedimentos e estratégias de
leitura adequados a diferentes objetivos e levar em conta características dos
gêneros e suportes, expressando avaliação sobre o texto lido e
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

(EF89LP34) Analisar a organização de texto dramático apresentado em


teatro, televisão, cinema, identificando e percebendo os sentidos
Reconstrução da decorrentes dos recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua
textualidade e realização como peça teatral, novela, filme etc.
Campo
Leitura compreensão dos efeitos
Artístico-
de sentidos provocados Analisar a organização de texto dramático apresentado em teatro, televisão,
pelos usos de recursos cinema, de forma a identificar e perceber os sentidos decorrentes dos
Literário recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua realização como peça
linguísticos e teatral, novela, filme etc.
multissemióticos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

8° ANO
(EF89LP35) Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas
visuais, minicontos, narrativas de aventura e de ficção científica, dentre
outros, com temáticas próprias ao gênero, usando os conhecimentos
sobre os constituintes estruturais e recursos expressivos típicos dos
gêneros narrativos pretendidos, e, no caso de produção em grupo,
ferramentas de escrita colaborativa.
Campo
Produção de Construção da textualidade
Artístico-
textos Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas visuais, minicontos,
Literário
narrativas de aventura e de ficção científica, dentre outros, com temáticas
próprias ao gênero, usando os conhecimentos sobre os constituintes
estruturais e recursos expressivos típicos dos gêneros narrativos pretendidos,
e, no caso de produção em grupo, ferramentas de escrita colaborativa, a fim
de demonstrar domínio desses gêneros discursivos e como fruição de textos
literários.

(EF89LP36) Parodiar poemas conhecidos da literatura e criar textos em


versos (como poemas concretos, ciberpoemas, haicais, liras,
microrroteiros, lambe-lambes e outros tipos de poemas), explorando o
uso de recursos sonoros e semânticos (como figuras de linguagem e
jogos de palavras) e visuais (como relações entre imagem e texto verbal
e distribuição da mancha gráfica), de forma a propiciar diferentes efeitos
Relação entre textos;
Campo de sentido.
Produção de produção de textos em
Artístico- textos versos. Parodiar poemas conhecidos da literatura e criar textos em versos (como
Literário poemas concretos, ciberpoemas, haicais, liras, microrroteiros, lambe-lambes
e outros tipos de poemas), explorando o uso de recursos sonoros e
semânticos (como figuras de linguagem e jogos de palavras) e visuais (como
relações entre imagem e texto verbal e distribuição da mancha gráfica), de
forma a propiciar diferentes efeitos de sentido e efetivar situações de
exploração desses recursos estéticos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
9° ANO (EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de
norma-padrão e o de preconceito linguístico.

Análise Variação linguística


Todos os linguística/ Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o
de preconceito linguístico, para respeitar e valorizar a dinamicidade linguística
Campos de semiótica como inerente das línguas humanas.
Atuação
(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da
norma- padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser
Todos os Análise usada.
Variação linguística
Campos de linguística/
Atuação semiótica Reconhecer as regras gramaticais e normas ortográficas da norma-padrão,
para fazer uso consciente e reflexivo dessa forma de linguagem, nas
situações de fala e escrita em que ela deve ser usada.
(EF89LP37) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de
linguagem como ironia, eufemismo, antítese, aliteração, assonância,
dentre outras.
Todos os Análise
Campos de linguística/ Figuras de linguagem
Atuação semiótica
Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem como ironia,
eufemismo, antítese, aliteração, assonância, dentre outras, como parte do
processo de compreensão do uso desses recursos em diferentes gêneros
discursivos.
(EF09LP04) Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-
padrão, com estruturas sintáticas complexas no nível da oração e do

Todos os Análise período.


Fono-ortografia
Campos de linguística/
Atuação semiótica Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão, com
estruturas sintáticas complexas no nível da oração e do período,
demonstrando manejo satisfatório dos recursos.
(EF09LP05) Identificar, em textos lidos e em produções próprias,
orações com a estrutura sujeito-verbo de ligação-predicativo.
Todos os Análise
Morfossintaxe
Campos de linguística/ Identificar, em textos lidos e em produções próprias, orações com a estrutura
Atuação semiótica sujeito-verbo de ligação-predicativo, para compreender as relações de
dependência entre essas estruturas.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF09LP06) Diferenciar, em textos lidos e em produções próprias, o
9° ANO efeito de sentido do uso dos verbos de ligação “ser”, “estar”, “ficar”,
“parecer” e “permanecer”.
Todos os Análise
Morfossintaxe
Campos de linguística/
Diferenciar, em textos lidos e em produções próprias, o efeito de sentido do
Atuação semiótica
uso dos verbos de ligação “ser”, “estar”, “ficar”, “parecer” e “permanecer”, a
fim de compreender as diferentes possibilidades de uso desses verbos.
(EF09LP07) Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na
norma-padrão com seu uso no português brasileiro coloquial oral.
Todos os Análise
Morfossintaxe
Campos de linguística/ Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na norma-padrão com
seu uso no português brasileiro coloquial oral, para perceber as diferentes
Atuação semiótica
possibilidades de uso a partir dos diferentes contextos.
(EF09LP08) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a
relação que conjunções (e locuções conjuntivas) coordenativas e
subordinativas estabelecem entre as orações que conectam.
Todos os Análise
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação que conjunções
Atuação semiótica (e locuções conjuntivas) coordenativas e subordinativas estabelecem entre as
orações que conectam, para compreender as relações lógicas entre orações
de
períodos compostos.
(EF09LP09) Identificar efeitos de sentido do uso de orações adjetivas
restritivas e explicativas em um período composto.

Todos os Análise Elementos notacionais


Identificar efeitos de sentido do uso de orações adjetivas restritivas e
Campos de linguística/ da
explicativas em um período composto, tanto para compreender as diferentes
Atuação semiótica escrita/morfossintaxe. relações entre as orações e os significados que implicam, quanto para usar
adequadamente a pontuação.
(EF09LP10) Comparar as regras de colocação pronominal na norma-
padrão com o seu uso no português brasileiro coloquial.
Todos os Análise
Coesão; Morfossintaxe
Campos de linguística/ Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o seu
Atuação semiótica uso no português brasileiro coloquial, a fim de compreender as diferentes
formas de uso e para adequação às situações de comunicação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
9° ANO (EF09LP11) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de
coesão sequencial (conjunções e articuladores textuais).
Todos os
Análise Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão
Campos de Coesão
linguística/ sequencial (conjunções e articuladores textuais), a fim de compreender as
Atuação relações internas do texto.
semiótica
(EF09LP12) Identificar estrangeirismos, caracterizando-os segundo a
conservação, ou não, de sua forma gráfica de origem, avaliando a
pertinência, ou não, de seu uso.

Todos os Análise
Variação linguística Identificar estrangeirismos, caracterizando-os segundo a conservação, ou
Campos de linguística/ não, de sua forma gráfica de origem, avaliando a pertinência, ou não, de seu
uso, compreendendo essas diferenças para usá-los adequadamente.
Atuação semiótica
(EF69LP01) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio,
posicionando-se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrando
possibilidades de denúncia quando for o caso.
Apreciação e réplica;
Campo
Leitura Relação entre gêneros e Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, de modo a
Jornalístico/ posicionar- se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrar
mídias. possibilidades de denúncia quando for o caso.
Midiático
(EF69LP02) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes,
folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots,
jingle, vídeos etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em
campanhas, as especificidades das várias semioses e mídias, a
adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do anunciante
e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos gêneros
em questão, como forma de ampliar suas possibilidades de
compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.

Apreciação e réplica; Analisar e comparar peças publicitárias variadas, de forma a perceber a


Campo
Leitura Relação entre gêneros e articulação entre elas em campanhas, as especificidades das várias semioses
Jornalístico/ e mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do
mídias. anunciante e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos
Midiático gêneros em questão, como forma de ampliar as possibilidades de
compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
9° ANO
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais
circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e
fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de
abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas abordados,
explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas;

Campo Estratégia de leitura: em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente.
apreender os sentidos
Jornalístico/ Leitura
globais do texto.
Midiático Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e
eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a
temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais
temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em
relação a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou
humor presente, a fim de compreender as relações entre as informações
nesses gêneros discursivos.

(EF69LP04) Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a


persuasão nos textos publicitários, relacionando as estratégias de
persuasão e apelo ao consumo com os recursos linguístico-discursivos
Campo utilizados, como imagens, tempo verbal, jogos de palavras, figuras de
Leitura Efeitos de sentido
Jornalístico/ linguagem etc., com vistas a fomentar práticas de consumo conscientes.
Midiático
Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a persuasão nos
textos publicitários, com vistas a fomentar práticas de consumo conscientes.

(EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas,


charges, memes, gifs etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo
uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês,
Campo
Leitura Efeitos de sentido de recursos iconográficos, de pontuação etc.
Jornalístico/
Midiático
Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs
etc.
–, o efeito de humor, ironia e/ou crítica, como parte da compreensão do
próprio texto.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO

(EF69LP06) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias,


fotorreportagens, reportagens, reportagens multimidiáticas,
infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas, cartas de leitor,
comentários, artigos de opinião de interesse local ou global, textos de
apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e outros
próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs
e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios,
propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros em
várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, de
comentador, de analista, de crítico, de editor ou articulista, de
booktuber, de vlogger (vlogueiro) etc., como forma de compreender as
condições de produção que envolvem a circulação desses textos e
Relação do texto com o poder participar e vislumbrar possibilidades de participação nas práticas
Campo contexto de produção e de linguagem do campo jornalístico e do campo midiático de forma ética
Produção de
Jornalístico/ experimentação de papéis e responsável, levando-se em consideração o contexto da Web 2.0, que
textos
Midiático sociais. amplia a possibilidade de circulação desses textos e “funde” os papéis
de leitor e autor, de consumidor e produtor.

Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens,


reportagens multimidiáticas, infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas,
cartas de leitor, comentários, artigos de opinião de interesse local ou global,
textos de apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e
outros próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs
e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios,
propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros, em várias
mídias, como forma de compreender as condições de produção que
envolvem a circulação desses textos e poder participar e vislumbrar
possibilidades de participação nas práticas de linguagem do campo
jornalístico e do campo midiático de forma ética e responsável.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero),
utilizando estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor
e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens,
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/
alterando efeitos, ordenamentos etc.

Textualizaçãoe (EF69LP08) Revisar/editar o texto produzido – notícia, reportagem,

Campo revisão/edição de texto resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua
Produção de
Jornalístico/ informativo e opinativo. adequação ao contexto de produção, a mídia em questão, características
textos
Midiático do gênero, aspectos relativos à textualidade, a relação entre as
diferentes semioses, a formatação e uso adequado das ferramentas de
edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e adequação
à norma culta.

Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao


contexto de produção e circulação – os enunciadores envolvidos, os objetivos,
o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou oral; imagem estática
ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a
esse contexto, à construção da textualidade relacionada às propriedades
textuais e do gênero), utilizando estratégias de planejamento, elaboração,
revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda
do professor e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens, arquivos
sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/alterando
efeitos, ordenamentos etc.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre
9° ANO questões/problemas, temas, causas significativas para a escola e/ou
comunidade, a partir de um levantamento de material sobre o tema ou
evento, da definição do público- alvo, do texto ou peça a ser produzido –
Planejamento de textos de cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso e para internet, spot,
Campo propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta de edição de texto, áudio
Produção de peças publicitárias de
Jornalístico/ ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a ser dado, das
textos campanhas sociais.
Midiático estratégias de persuasão que serão utilizadas etc.

Planejar uma campanha publicitária sobre questões/problemas, temas,


causas significativas para a escola e/ou comunidade, de forma a considerar
todas as etapas desse planejamento.
(EF69LP10) Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, podcasts
noticiosos e de opinião, entrevistas, comentários, vlogs, jornais
radiofônicos e televisivos, dentre outros possíveis, relativos a fato e
temas de interesse pessoal, local ou global e textos orais de apreciação
Oralidade
e opinião
*Considerar
– podcasts e vlogs noticiosos, culturais e de opinião, orientando-se por
todas as roteiro ou texto, considerando o contexto de produção e demonstrando
Campo habilidades dos Produção de domínio dos gêneros.

Jornalístico/ eixos leitura e textos


Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, podcasts noticiosos e de opinião,
Midiático produção que se jornalísticos orais.
entrevistas, comentários, vlogs, jornais radiofônicos e televisivos, dentre
referem a textos
outros possíveis, relativos a fato e temas de interesse pessoal, local ou global
ou produções
e textos orais de apreciação e opinião – podcasts e vlogs noticiosos, culturais
orais, em áudio
e de opinião, orientando-se por roteiro ou texto, considerando o contexto de
ou vídeo.
produção e demonstrando domínio dos gêneros, para compreender o seu
processo de produção e veiculação nos diferentes suportes.
Oralidade (EF69LP11) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e
*Considerar refutados na escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões
todas as e debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.), entre
Campo habilidades dos Produção de outros, e se posicionar frente a eles.
Jornalístico/ eixos leitura e textos
Midiático produção que se jornalísticos orais. Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na escuta de
referem a textos interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates (televisivo, em
ou produções sala de aula, em redes sociais etc.), entre outros, para se posicionar frente a
orais, em áudio eles.
ou vídeo.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP12) Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração,
revisão, edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for
9° ANO situação ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo,
considerando sua adequação aos contextos em que foram produzidos, à
Oralidade forma composicional e estilo de gêneros, a clareza, progressão temática
e variedade linguística empregada, os elementos relacionados à fala,
*Considerar tais como modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade,
todas as respiração etc., os elementos cinésicos, tais como postura corporal,
movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de
habilidades dos Planejamento e produção olho com plateia etc.
Campo
eixos leitura e de textos jornalísticos
Jornalístico/
Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
produção que se orais. reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for situação EF7ao vivo) e
Midiático
referem a textos avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo, como processo para o
desenvolvimento da oralidade, considerando as especificidades dos
ou produções diferentes gêneros.
orais, em áudio
ou vídeo.
(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns
relativas a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da
Participação em turma e/ou de relevância social.

Campo discussões orais de temas


Oralidade Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas a
Jornalístico/ controversos de interesse problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da turma e/ou de
relevância social, para desenvolver e utilizar o senso crítico, nessa e em
Midiático da turma e/ou de outras práticas linguísticas.
relevância social.
(EF69LP14) Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e
dos professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos
relativos ao objeto de discussão para análise mais minuciosa e buscar
em fontes diversas informações ou dados que permitam analisar partes
da questão e compartilhá-los com a turma.

(EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes,


Participação em respeitando os turnos de fala, na participação em discussões sobre
temas controversos e/ou polêmicos.
Campo discussões orais de temas
Oralidade Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e dos professores,
Jornalístico/ controversos de interesse tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao objeto de
Midiático discussão e apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes,
da turma e/ou de respeitando os turnos de fala, para a participação em discussões sobre temas
relevância social. controversos e/ou polêmicos, expressando-se com clareza, coerência e
fluência.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO
(EF69LP16) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros
jornalísticos da ordem do relatar, tais como notícias (pirâmide invertida
no impresso X blocos noticiosos hipertextuais e hipermidiáticos no
digital, que também pode contar com imagens de vários tipos, vídeos,
gravações de áudio etc.), da ordem do argumentar, tais como artigos de
Campo Análise opinião e editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e uso de
Forma composicional
Jornalístico/ linguística/ argumentos) e das entrevistas: apresentação e contextualização do
Midiático semiótica entrevistado e do tema, estrutura pergunta e resposta etc.

Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros jornalísticos da


ordem do relatar, da ordem do argumentar e das entrevistas, a fim de
compreender a estrutura composicional desses textos.

(EF69LP17) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos


gêneros jornalísticos e publicitários, os aspectos relativos ao tratamento
da informação em notícias, como a ordenação dos eventos, as escolhas
lexicais, o efeito de imparcialidade do relato, a morfologia do verbo, em
textos noticiosos e argumentativos, reconhecendo marcas de pessoa,
número, tempo, modo, a distribuição dos verbos nos gêneros textuais
(por exemplo, as formas de pretérito em relatos; as formas de presente e
futuro em gêneros argumentativos; as formas de imperativo em gêneros
Campo Análise
Estilo linguístico de publicitários), o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos
Jornalístico/ linguística/
gêneros. diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais, construções
Midiático semiótica
metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de informação) e as
estratégias de persuasão e apelo ao consumo com os recursos
linguístico- discursivos utilizados (tempo verbal, jogos de palavras,
metáforas, imagens).

Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gêneros


jornalísticos e publicitários, para ampliar a capacidade de compreensão
desses textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP18) Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos
9° ANO linguísticos que marquem as relações de sentido entre parágrafos e
enunciados do texto e operadores de conexão adequados aos tipos de
argumento e à forma de composição de textos argumentativos, de maneira a
Análise garantir a coesão, a coerência e a progressão temática nesses textos
Campo
linguística/ Estilo linguístico de
Jornalístico/ (“primeiramente, mas, no entanto, em primeiro/segundo/terceiro lugar,
semiótica gêneros.
Midiático finalmente, em conclusão” etc.).

Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos linguísticos


relacionados à coesão e à coerência, para que se garanta a progressão temática
nesses textos.
(EF69LP19) Analisar, em gêneros orais que envolvam argumentação, os
efeitos de sentido de elementos típicos da modalidade falada, como a
pausa, a entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as
hesitações etc.
Campo Análise Efeito de sentido
Jornalístico/ linguística/ dos elementos Analisar, em gêneros orais que envolvam argumentação, os efeitos de sentido de

Midiático semiótica paratextuais. elementos típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação, o ritmo, a
gestualidade e expressão facial, as hesitações etc., para compreendê-los como
elementos constituintes do sentido.
Reconstrução do contexto (EF89LP01) Analisar os interesses que movem o campo jornalístico, os
de produção, circulação e efeitos das novas tecnologias no campo e as condições que fazem da
recepção de textos; informação uma mercadoria, de forma a poder desenvolver uma atitude
Campo Caracterização do campo crítica frente aos textos jornalísticos.
Leitura
Jornalístico/ jornalístico e relação entre
Midiático os gêneros em circulação, Analisar os interesses que movem o campo jornalístico, os efeitos das novas

mídias e práticas da tecnologias no campo e as condições que fazem da informação uma mercadoria,

cultura digital. de forma a poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos.
Reconstrução do contexto (EF89LP02) Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar, comentar,
curar etc.) e textos pertencentes a diferentes gêneros da cultura digital
de produção, circulação e
(meme, gif, comentário, charge digital etc.) envolvidos no trato com a
recepção de textos;
informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica e
Campo Caracterização do campo
Leitura ética nas redes.
Jornalístico/ jornalístico e relação entre

Midiático os gêneros em circulação,


Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar, comentar, curar etc.) e textos
mídias e práticas da
pertencentes a diferentes gêneros da cultura digital (meme, gif, comentário,
cultura digital.
charge digital etc.) envolvidos no trato com a informação e opinião, de forma a
possibilitar uma presença mais crítica e ética nas redes.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP03) Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais,
9° ANO cartas de leitores, comentários, posts de blog e de redes sociais,
charges, memes, gifs etc.) e posicionar-se de forma crítica e
Estratégia de leitura:
apreender os sentidos fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados
Campo globais do
Leitura a esses textos.
Jornalístico/ texto;
Apreciação e réplica.
Midiático
Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais, cartas de leitores,
comentários, posts de blog e de redes sociais, charges, memes, gifs etc.), de
forma a posicionar-se de forma crítica e fundamentada, ética e respeitosa
frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.
(EF89LP04) Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos
explícitos e implícitos, argumentos e contra-argumentos em textos
argumentativos do campo (carta de leitor, comentário, artigo de opinião,
Estratégia de leitura:
resenha crítica etc.), posicionando-se frente à questão controversa de
Campo apreender os sentidos
Leitura forma sustentada.
Jornalístico/ globais do
Midiático texto;
Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e implícitos,
Apreciação e réplica.
argumentos e contra-argumentos em textos argumentativos do campo (carta
de leitor, comentário, artigo de opinião, resenha crítica etc.), para posicionar-
se frente à questão controversa de forma sustentada.
(EF89LP05) Analisar o efeito de sentido produzido pelo uso, em textos,
de recurso a formas de apropriação textual (paráfrases, citações,
discurso direto, indireto ou indireto livre).
Campo
Jornalístico/ Leitura Efeitos de sentido
Midiático
Analisar, em textos, o efeito de sentido produzido pelo uso de formas de
apropriação textual (paráfrases, citações, discurso direto, indireto ou indireto
livre), para reconhecer posicionamento e diferentes vozes presentes nos
textos.
(EF89LP06) Analisar o uso de recursos persuasivos em textos
argumentativos diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais,
construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de
Campo
Leitura Efeitos de sentido informação) e seus efeitos de sentido.
Jornalístico/
Midiático
Analisar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos diversos e
seus efeitos de sentido, a fim de compreender a finalidade do uso desses
recursos.
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE DE CONHECIMEN
ATUAÇÃ LINGUAGE TO
O M
(EF89LP07) Analisar, em notícias, reportagens e peças publicitárias em
várias mídias, os efeitos de sentido devidos ao tratamento e à
9° ANO composição dos elementos nas imagens em movimento, à performance,
à montagem feita (ritmo, duração e sincronização entre as linguagens –
complementaridades, interferências etc.) e ao ritmo, melodia,
Efeitos de instrumentos e sampleamentos das músicas e efeitos sonoros.
Campo
Leitura sentido;
Jornalístico/ Analisar, em notícias, reportagens e peças publicitárias em várias mídias, os
Exploração efeitos de sentido devidos ao uso da multiplicidade das linguagens, para
Midiático compreender como tais recursos interferem na produção de sentidos.
da
multissemiose.
(EF89LP08) Planejar reportagem impressa e em outras mídias (rádio ou
TV/vídeo, sites), tendo em vista as condições de produção do texto –
objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. – a
partir da escolha do fato a ser aprofundado ou do tema a ser focado (de
relevância para a turma, escola ou comunidade), do levantamento de
dados e informações sobre o fato ou tema – que pode envolver
entrevistas com envolvidos ou com especialistas, consultas a fontes
diversas, análise de documentos, cobertura de eventos etc. -, do registro
dessas informações e dados, da escolha de fotos ou imagens a produzir
ou a utilizar etc., da produção de infográficos, quando for o caso, e da
organização hipertextual (no caso a publicação em sites ou blogs
noticiosos ou mesmo de jornais impressos, por meio de boxes
variados).

(EF89LP09) Produzir reportagem impressa, com título, linha fina


(optativa), organização composicional (expositiva, interpretativa e/ou
Estratégia de produção: opinativa), progressão temática e uso de recursos linguísticos
compatíveis com as escolhas feitas e reportagens multimidiáticas, tendo
Campo planejamento de textos
em vista as condições de produção, as características do gênero, os
Produção de informativos; recursos e mídias disponíveis, sua organização hipertextual e o manejo
Jornalístico/
textos adequado de recursos de captação e edição de áudio e imagem e
Midiático Textualização de textos adequação à norma-padrão.
informativos.
Planejar e produzir reportagem impressa e em outras mídias (rádio ou
TV/vídeo, sites), tendo em vista as condições de produção, as características
do gênero, a adequação ao contexto de circulação e os objetivos a serem
alcançados, de forma a se apropriar desse gênero em suas diferentes
possibilidades de publicação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO
(EF89LP10) Planejar artigos de opinião, tendo em vista as condições de
produção do texto – objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de
circulação etc. –, a partir da escolha do tema ou questão a ser
discutido(a), da relevância para a turma, escola ou comunidade, do
levantamento de dados e informações sobre a questão, de argumentos
relacionados a diferentes posicionamentos em jogo, da definição – o
Estratégia de produção:
que pode envolver consultas a fontes diversas, entrevistas com
Campo planejamento de textos
Produção de especialistas, análise de textos, organização esquemática das
Jornalístico/ argumentativos e
textos informações e argumentos – dos (tipos de) argumentos e estratégias
Midiático apreciativos.
que pretende utilizar para convencer os leitores.

Planejar e produzir artigos de opinião, tendo em vista as condições de


produção, as características do gênero, a adequação ao contexto de
circulação e os objetivos a ser alcançados, de forma a se apropriar desse
gênero em suas diferentes possibilidades de publicação.

(EF89LP11) Produzir, revisar e editar peças e campanhas publicitárias,


envolvendo o uso articulado e complementar de diferentes peças
publicitárias: cartaz, banner, indoor, folheto, panfleto, anúncio de
jornal/revista, para internet, spot, propaganda de rádio, TV, a partir da
escolha da questão/problema/causa significativa para a escola e/ou a
Estratégias de produção:
comunidade escolar, da definição do público-alvo, das peças que serão
Campo planejamento,
Produção de produzidas, das estratégias de persuasão e convencimento que serão
Jornalístico/ textualização, revisão e
textos utilizadas.
Midiático edição de textos
publicitários.
Produzir, revisar e editar peças e campanhas publicitárias, considerando as
condições de produção, as características do gênero, a adequação ao
contexto de circulação e os objetivos a serem alcançados, de forma a se
apropriar desse gênero em suas diferentes possibilidades de publicação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP12) Planejar coletivamente a realização de um debate sobre tema
previamente definido, de interesse coletivo, com regras acordadas e
9° ANO planejar, em grupo, participação em debate a partir do levantamento de
informações e argumentos que possam sustentar o posicionamento a ser
defendido (o que pode envolver entrevistas com especialistas, consultas a
fontes diversas, o registro das informações e dados obtidos etc.), tendo em
vista as condições de produção do debate – perfil dos ouvintes e demais
participantes, objetivos do debate, motivações para sua realização,
argumentos e estratégias de convencimento mais eficazes etc. e participar
Campo Estratégias de produção: de debates regrados, na condição de membro de uma equipe de debatedor,

Jornalístico/ Oralidade planejamento e apresentador/mediador, espectador (com ou sem direito a perguntas), e/ou

Midiático participação em debates de juiz/avaliador, como forma de compreender o funcionamento do debate, e

regrados. poder participar de forma convincente, ética, respeitosa e crítica e


desenvolver uma atitude de respeito e diálogo para com as ideias
divergentes.

Planejar coletivamente a realização de um debate sobre tema previamente


definido, de interesse coletivo, com regras acordadas; planejar, em grupo,
participação em debate a partir do levantamento de informações e argumentos
que possam sustentar o posicionamento a ser defendido; e participar de debates
regrados, de forma convincente, ética, respeitosa e crítica, para desenvolver uma
atitude de respeito e diálogo para com as ideias divergentes.
(EF89LP13) Planejar entrevistas orais com pessoas ligadas ao fato
noticiado, especialistas etc., como forma de obter dados e informações
sobre os fatos cobertos sobre o tema ou questão discutida ou temáticas em
estudo, levando em conta o gênero e seu contexto de produção, partindo do
levantamento de informações sobre o entrevistado e sobre a temática e da
elaboração de um roteiro de perguntas, garantindo a relevância das
informações mantidas e a continuidade temática, realizar entrevista e fazer
Estratégias de produção:
edição em áudio ou vídeo, incluindo uma contextualização inicial e uma fala
Campo
Oralidade planejamento, realização e
de encerramento para publicação da entrevista isoladamente ou como parte
Jornalístico/
edição de entrevistas integrante de reportagem multimidiática, adequando-a a seu contexto de
Midiático
orais. publicação e garantindo a relevância das informações mantidas e a
continuidade temática.

Planejar entrevistas orais com pessoas ligadas ao fato noticiado, especialistas


etc., como forma de obter dados e informações sobre os fatos cobertos sobre o
tema ou questão discutida ou temáticas em estudo, realizar entrevista e fazer
edição em áudio ou vídeo.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP14) Analisar, em textos argumentativos e propositivos, os
movimentos argumentativos de sustentação, refutação e negociação e os
9° ANO
Argumentação: tipos de argumentos, avaliando a força/tipo dos argumentos utilizados.

Campo Análise movimentos


Analisar, em textos argumentativos e propositivos, os movimentos argumentativos
Jornalístico/ linguística/ argumentativos, tipos de
de sustentação, refutação e negociação e os tipos de argumentos, a fim de
Midiático semiótica argumento e força
avaliar a força/tipo dos argumentos utilizados.
argumentativa.
(EF89LP15) Utilizar, nos debates, operadores argumentativos que marcam a
defesa de ideia e de diálogo com a tese do outro: concordo, discordo,
concordo parcialmente, do meu ponto de vista, na perspectiva aqui
Campo Análise assumida etc.
Estilo linguístico de
Jornalístico/ linguística/
gêneros. Utilizar, nos debates, operadores argumentativos que marcam a defesa de ideia e
Midiático semiótica de diálogo com a tese do outro, para adequada representação de argumentos e
teses.
(EF89LP16) Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e
argumentativos, por meio das modalidades apreciativas, viabilizadas por
classes e estruturas gramaticais como adjetivos, locuções adjetivas,
advérbios, locuções adverbiais, orações adjetivas e adverbiais, orações
relativas restritivas e explicativas etc., de maneira a perceber a apreciação
Campo Análise
Modalização ideológica sobre os fatos noticiados ou as posições implícitas ou
Jornalístico/ linguística/
assumidas.
Midiático semiótica

Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e argumentativos, por meio


das modalidades apreciativas, viabilizadas por classes e estruturas gramaticais,
de maneira a perceber a apreciação ideológica sobre os fatos noticiados ou as
posições implícitas ou assumidas.
(EF09LP01) Analisar o fenômeno da disseminação de notícias falsas nas
Reconstrução do contexto redes sociais e desenvolver estratégias para reconhecê-las, a partir da
de produção, circulação e verificação/avaliação do veículo, fonte, data e local da publicação, autoria,
recepção de textos; URL, da análise da formatação, da comparação de diferentes fontes, da
Campo Caracterização do campo consulta a sites de curadoria que atestam a fidedignidade do relato dos
Leitura
Jornalístico/ jornalístico e relação entre fatos e denunciam boatos etc.
Midiático os gêneros em circulação,
mídias e práticas da Analisar o fenômeno da disseminação de notícias falsas nas redes sociais e
cultura digital. desenvolver estratégias para reconhecê-las, para compreender a necessidade de
verificação de fontes e evitar a disseminação de notícias falsas.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF09LP02) Analisar e comentar a cobertura da imprensa sobre fatos de
9° ANO relevância social, comparando diferentes enfoques por meio do uso de
ferramentas de curadoria.
Campo
Leitura Relação entre textos
Jornalístico/
Analisar e comentar a cobertura da imprensa sobre fatos de relevância social,
Midiático
comparando diferentes enfoques por meio do uso de ferramentas de
curadoria, de forma a reconhecer os diferentes discursos ideológicos.
(EF09LP03) Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de
produção dado, assumindo posição diante de tema polêmico,
argumentando de acordo com a estrutura própria desse tipo de texto e
utilizando diferentes tipos de argumentos – de autoridade,
Textualização de textos
Campo comprovação, exemplificação princípio etc.
Produção de argumentativos e
Jornalístico/ apreciativos.
textos
Midiático Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de produção dado,
argumentando de acordo com a estrutura própria desse tipo de texto e
utilizando diferentes tipos de argumentos, de forma a assumir posição diante
de tema polêmico.

(EF69LP20) Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma


de organização dos textos normativos e legais, a lógica de
hierarquização de seus itens e subitens e suas partes: parte inicial (título
– nome e data – e ementa), blocos de artigos (parte, livro, capítulo,

Reconstrução das seção, subseção), artigos (caput e parágrafos e incisos) e parte final

condições de produção e (disposições pertinentes à sua implementação) e analisar efeitos de

circulação e adequação do sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do
Campo de
Leitura texto à construção imperativo, de palavras e expressões que indicam circunstâncias, como
composicional e ao estilo
Atuação na Vida advérbios e locuções adverbiais, de palavras que indicam generalidade,
de gênero (Lei, código,
Pública como alguns pronomes indefinidos, de forma a poder compreender o
estatuto, código, regimento
caráter imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas
etc.).
de regulamentação.

Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de organização


dos textos normativos e legais, de forma a poder compreender o caráter
imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas de
regulamentação.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO
(EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em
práticas não institucionalizadas de participação social, sobretudo
àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais,
intervenções urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que
pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para uma
reflexão/ação, relacionando esse texto/produção com seu contexto de
produção e relacionando as partes e semioses presentes para a
construção de sentidos.
Campo de Leitura Apreciação e réplica
Atuação na Vida
Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não
Pública
institucionalizadas de participação social, sobretudo àquelas vinculadas a
manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e práticas
próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma
problemática ou “convocar” para uma reflexão/ação, relacionando esse
texto/produção com seu contexto de produção e relacionando as partes e
semioses presentes para a construção de sentidos.

(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou


propositivos sobre problemas que afetam a vida escolar ou da
comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando
propostas (justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em
conta seu contexto de produção e as características dos gêneros em
Campo de Textualização, revisãoe
Produção de questão.
Atuação na Vida textos edição.
Pública Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre
problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, levando em conta
seu contexto de produção e as características dos gêneros em questão, a fim
de justificar pontos de vista, reivindicações e detalhar propostas (justificativa,
objetivos, ações previstas etc.).
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO (EF69LP23) Contribuir com a escrita de textos normativos, quando


houver esse tipo de demanda na escola – regimentos e estatutos de
organizações da sociedade civil do âmbito da atuação das crianças e
jovens (grêmio livre, clubes de leitura, associações culturais etc.) – e de
regras e regulamentos nos vários âmbitos da escola – campeonatos,
Campo de Textualização, revisãoe festivais, regras de convivência etc., levando em conta o contexto de
Produção de edição.
Atuação na Vida produção e as características dos gêneros em questão.
textos
Pública

Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver esse tipo de


demanda na escola, levando em conta o contexto de produção e as
características dos gêneros em questão, tanto para a participação crítica em
ações escolares quanto para a apreensão da estrutura desses tipos de textos.

(EF69LP24) Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que


envolvam (supostos) desrespeitos a artigos, do ECA, do Código de
Defesa do Consumidor, do Código Nacional de Trânsito, de
regulamentações do mercado publicitário etc., como forma de criar
familiaridade com textos legais – seu vocabulário, formas de
organização, marcas de estilo etc. -, de maneira a facilitar a
compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita
Campo de de textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar a
Oralidade Discussão oral
Atuação na Vida compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas
Pública que podem estar em jogo.
Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam
(supostos) desrespeitos à legislação vigente, de maneira a facilitar a
compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita de
textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar a
compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas que
podem estar em jogo.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma
discussão, assembleia, reuniões de colegiados da escola, de agremiações e
9° ANO outras situações de apresentação de propostas e defesas de opiniões,
respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e
fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-
se de sínteses e propostas claras e justificadas.

Campo de Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia,


Oralidade Discussão oral reuniões de colegiados da escola, de agremiações e outras situações de
Atuação na Vida apresentação de propostas e defesas de opiniões, de maneira a respeitar as
opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentar seus posicionamentos,
Pública
no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e
justificadas.
(EF69LP26) Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentação de
propostas, reuniões, como forma de documentar o evento e apoiar a própria
fala (que pode se dar no momento do evento ou posteriormente, quando, por
exemplo, for necessária a retomada dos assuntos tratados em outros
contextos públicos, como diante dos representados).
Campo de
Oralidade Registro
Atuação na Vida Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentação de propostas,
reuniões, como forma de documentar o evento e apoiar a própria fala.
Pública
(EF69LP27) Analisar a forma composicional de textos pertencentes a
gêneros normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera política, tais como
propostas, programas políticos (posicionamento quanto a diferentes ações
a serem propostas, objetivos, ações previstas etc.), propaganda política
(propostas e sua sustentação, posicionamento quanto a temas em
discussão) e textos reivindicatórios: cartas de reclamação, petição
(proposta, suas justificativas e ações a serem adotadas) e suas marcas
linguísticas, de forma a incrementar a compreensão de textos pertencentes
a esses gêneros e a possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou
Análise de
fundamentados quando isso for requerido.
Campo de Análise textos
Atuação na Vida linguística/ legais/normativos, Analisar a forma composicional de textos pertencentes a gêneros normativos/

Pública semiótica propositivos e jurídicos e a gêneros da esfera política, e suas marcas linguísticas, de forma a

reivindicatórios. incrementar a compreensão de textos pertencentes a esses gêneros e a


possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou fundamentados quando
isso for requerido.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO

(EF69LP28) Observar os mecanismos de modalização adequados aos


textos jurídicos, as modalidades deônticas, que se referem ao eixo da
conduta (obrigatoriedade/permissibilidade) como, por exemplo:
Proibição: “Não se deve fumar em recintos fechados.”; Obrigatoriedade:
“A vida tem que valer a pena.”; Possibilidade: “É permitida a entrada de
menores acompanhados de adultos responsáveis”, e os mecanismos de
modalização adequados aos textos políticos e propositivos, as
modalidades apreciativas, em que o locutor exprime um juízo de valor
Campo de Análise (positivo ou negativo) acerca do que enuncia. Por exemplo: “Que belo
Modalização
Atuação na Vida linguística/ discurso!”, “Discordo das escolhas de Antônio.” “Felizmente, o buraco
Pública semiótica ainda não causou acidentes mais graves.”

Observar os mecanismos de modalização adequados aos textos jurídicos, as


modalidades deônticas, que se referem ao eixo da conduta
(obrigatoriedade/permissibilidade), e os mecanismos de modalização
adequados aos textos políticos e propositivos, as modalidades apreciativas,
em que o locutor exprime um juízo de valor (positivo ou negativo) acerca do
que enuncia, de maneira a compreender e utilizar esses recursos quando
necessário.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP17) Relacionar textos e documentos legais e normativos de
importância universal, nacional ou local que envolvam direitos, em
9° ANO especial, de crianças, adolescentes e jovens – tais como a Declaração
dos Direitos Humanos, a Constituição Brasileira, o ECA -, e a
regulamentação da organização escolar – por exemplo, regimento
escolar -, a seus contextos de produção, reconhecendo e analisando
possíveis motivações, finalidades e sua vinculação com experiências
humanas e fatos históricos e sociais, como forma de ampliar a
compreensão dos direitos e deveres, de fomentar os princípios
democráticos e uma atuação pautada pela ética da responsabilidade (o
outro tem direito a uma vida digna tanto quanto eu tenho).
Reconstrução do contexto
Campo de de produção, circulação e Relacionar textos e documentos legais e normativos de importância universal,
Leitura nacional ou local que envolvam direitos, em especial, de crianças,
Atuação na Vida recepção de textos legais adolescentes e jovens, a seus contextos de produção, reconhecendo e
analisando possíveis motivações, finalidades e sua vinculação com
Pública e normativos. experiências humanas e fatos históricos e sociais, como forma de ampliar a
compreensão dos direitos e deveres, de fomentar os princípios democráticos
e uma atuação pautada pela ética da responsabilidade.
(EF89LP18) Explorar e analisar instâncias e canais de participação
disponíveis na escola (conselho de escola, outros colegiados, grêmio
livre), na comunidade (associações, coletivos, movimentos, etc.), no
munícipio ou no país, incluindo formas de participação digital, como
canais e plataformas de participação (como portal e-cidadania),
serviços, portais e ferramentas de acompanhamentos do trabalho de
políticos e de tramitação de leis, canais de educação política, bem como
de propostas e proposições que circulam nesses canais, de forma a
participar do debate de ideias e propostas na esfera social e a engajar-se
Contexto de produção, com a busca de soluções para problemas ou questões que envolvam a
vida da escola e da comunidade.
circulação e recepção de
Campo de textos e práticas Explorar e analisar instâncias e canais de participação disponíveis na escola
Leitura
Atuação na Vida (conselho de escola, outros colegiados, grêmio livre), na comunidade
relacionadas à defesa de (associações, coletivos, movimentos, etc.), no munícipio ou no país, incluindo
Pública direitos e à participação formas de participação digital, como canais e plataformas de participação,
serviços, portais, de forma a participar do debate de ideias e propostas na
social. esfera social e a engajar-se com a busca de soluções para problemas ou
questões que envolvam a vida da escola e da comunidade.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO

(EF89LP19) Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de


organização das cartas abertas, abaixo-assinados e petições on-line
(identificação dos signatários, explicitação da reivindicação feita,
acompanhada ou não de uma breve apresentação da problemática e/ou
de justificativas que visam sustentar a reivindicação) e a proposição,
discussão e aprovação de propostas políticas ou de soluções para
problemas de interesse público, apresentadas ou lidas nos canais
Relação entre contexto de digitais de participação, identificando suas marcas linguísticas, como
produção e características forma de possibilitar a escrita ou subscrição consciente de abaixo-
Campo de
Leitura composicionais e assinados e textos dessa natureza e poder se posicionar de forma crítica
Atuação na Vida
estilísticas dos e fundamentada frente às propostas.
Pública
gêneros;
Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de organização das cartas
Apreciação e réplica.
abertas, abaixo-assinados e petições on-line e a proposição, discussão e
aprovação de propostas políticas ou de soluções para problemas de interesse
público, apresentadas ou lidas nos canais digitais de participação,
identificando suas marcas linguísticas, como forma de possibilitar a escrita ou
subscrição consciente de abaixo-assinados e textos dessa natureza e poder
se posicionar de forma crítica e fundamentada frente às propostas.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP20) Comparar propostas políticas e de solução de problemas,
identificando o que se pretende fazer/implementar, por que (motivações,
9° ANO justificativas), para que (objetivos, benefícios e consequências
esperados), como (ações e passos), quando etc. e a forma de avaliar a
eficácia da proposta/solução, contrastando dados e informações de
diferentes fontes, identificando coincidências, complementaridades e
contradições, de forma a poder compreender e posicionar-se
criticamente sobre os dados e informações usados em fundamentação
de propostas e analisar a coerência entre os elementos, de forma a
tomar decisões fundamentadas.

Estratégias e Comparar propostas políticas e de solução de problemas, identificando o que


Campo de procedimentos de leitura se pretende fazer/implementar, por que (motivações, justificativas), para que
Leitura (objetivos, benefícios e consequências esperados), como (ações e passos),
Atuação na Vida em textos reivindicatórios quando etc. e a forma de avaliar a eficácia da proposta/solução, contrastando
Pública dados e informações de diferentes fontes, identificando coincidências,
complementaridades e contradições, de forma a poder compreender e
ou propositivos. posicionar-se criticamente sobre os dados e informações usados em
fundamentação de propostas e analisar a coerência entre os elementos, de
forma a tomar decisões fundamentadas.
(EF89LP21) Realizar enquetes e pesquisas de opinião, de forma a
levantar prioridades, problemas a resolver ou propostas que possam
contribuir para melhoria da escola ou da comunidade, caracterizar
demanda/necessidade, documentando-a de diferentes maneiras por
meio de diferentes procedimentos, gêneros e mídias e, quando for o
caso, selecionar informações e dados relevantes de fontes pertinentes
diversas (sites, impressos, vídeos etc.), avaliando a qualidade e a
utilidade dessas fontes, que possam servir de contextualização e
fundamentação de propostas, de forma a justificar a proposição de
propostas, projetos culturais e ações de intervenção.
Estratégia de produção:
planejamento de textos Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não
Campo de institucionalizadas de participação social, sobretudo àquelas vinculadas a
Produção de reivindicatórios
Atuação na Vida manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e práticas
textos próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma
ou propositivos.
Pública problemática ou “convocar” para uma reflexão/ação, de forma a relacionar
esse texto/produção com seu contexto de produção e relacionar as partes e
semioses presentes para a construção de sentidos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP22) Compreender e comparar as diferentes posições e
9° ANO interesses em jogo em uma discussão ou apresentação de propostas,
avaliando a validade e força dos argumentos e as consequências do que
está sendo proposto e, quando for o caso, formular e negociar
Escuta; propostas dediferentes naturezas relativas a interesses coletivos

Campo de Apreender o sentido geral envolvendo a escola ou comunidade escolar.


Oralidade
Atuação na Vida dos textos; Apreciação e
Pública réplica; Compreender e comparar as diferentes posições e interesses em jogo em
Produção/Proposta. uma discussão ou apresentação de propostas, de modo a avaliar a validade e
força dos argumentos e as consequências do que está sendo proposto e,
quando for o caso, formular e negociar propostas de diferentes naturezas
relativas a interesses coletivos envolvendo a escola ou comunidade escolar.
(EF89LP23) Analisar, em textos argumentativos, reivindicatórios e
propositivos, os movimentos argumentativos utilizados (sustentação,
refutação e negociação), avaliando a força dos argumentos utilizados.
Campo de Análise Movimentos
Atuação na Vida linguística/ argumentativos e força
Analisar, em textos argumentativos, reivindicatórios e propositivos, os
Pública semiótica dos argumentos. movimentos argumentativos utilizados (sustentação, refutação e negociação),
para avaliar a força dos argumentos utilizados.
(EF89LP24) Realizar pesquisa, estabelecendo o recorte das questões,
usando fontes abertas e confiáveis.
Campo de
Leitura Curadoria de informação
Atuação na Vida Realizar pesquisa, estabelecendo o recorte das questões, usando fontes
Pública abertas e confiáveis, no intuito de praticar a capacidade de selecionar
informações.
(EF89LP25) Divulgar o resultado de pesquisas por meio de
apresentações orais, verbetes de enciclopédias colaborativas,
reportagens de divulgação científica, vlogs científicos, vídeos de
Estratégias de escrita:
Campo de diferentes tipos etc.
Produção de textualização, revisão e
Atuação na Vida
textos edição.
Pública Divulgar o resultado de pesquisas por meio de apresentações orais, verbetes
de enciclopédias colaborativas, reportagens de divulgação científica, vlogs
científicos, vídeos de diferentes tipos etc., como forma de coletivização de
informações e conhecimentos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

(EF89LP26) Produzir resenhas, a partir das notas e/ou esquemas feitos,


9° ANO
com o manejo adequado das vozes envolvidas (do resenhador, do autor
da obra e, se for o caso, também dos autores citados na obra
resenhada), por meio do uso de paráfrases, marcas do discurso
Estratégias de escrita:
Campo de reportado e citações.
Produção de textualização, revisão e
Atuação na Vida
textos edição.
Pública Produzir resenhas, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com o manejo
adequado das vozes envolvidas (do resenhador, do autor da obra e, se for o
caso, também dos autores citados na obra resenhada), por meio do uso de
paráfrases, marcas do discurso reportado e citações, para apresentar
análises de produtos culturais.

(EF89LP27) Tecer considerações e formular problematizações


pertinentes, em momentos oportunos, em situações de aulas,
apresentação oral, seminário etc.
Campo de Conversação
Oralidade
Atuação na Vida Tecer considerações e formular problematizações pertinentes, em momentos
Pública espontânea mediada.
oportunos, em situações de aulas, apresentação oral, seminário etc., de modo
a promover interações significativas.

(EF89LP28) Tomar nota de videoaulas, aulas digitais, apresentações


multimídias, vídeos de divulgação científica, documentários e afins,
identificando, em função dos objetivos, informações principais para
apoio ao estudo e realizando, quando necessário, uma síntese final que
destaque e reorganize os pontos ou conceitos centrais e suas relações e
Procedimentos de apoio à que, em alguns casos, seja acompanhada de reflexões pessoais, que
Campo de podem conter dúvidas, questionamentos, considerações etc.
Oralidade compreensão; Tomada de
Atuação na Vida
nota.
Pública Tomar nota de videoaulas, aulas digitais, apresentações multimídias, vídeos
de divulgação científica, documentários e afins, realizando sínteses que
destaquem e reorganizem os pontos ou conceitos centrais e suas relações,
acompanhadas ou não de reflexões pessoais, as quais podem conter
dúvidas, questionamentos, considerações etc., de modo a demonstrar
capacidade de síntese.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF89LP29) Utilizar e perceber mecanismos de progressão temática, tais
como retomadas anafóricas (“que, cujo, onde”, pronomes do caso reto e
9° ANO oblíquos, pronomes demonstrativos, nomes correferentes etc.),
catáforas (remetendo para adiante ao invés de retomar o já dito), uso de
organizadores textuais, de coesivos etc., e analisar os mecanismos de
reformulação e paráfrase utilizados nos textos de divulgação do
conhecimento.
Campo de Análise Textualização;
Utilizar e perceber mecanismos de progressão temática, tais como retomadas
Atuação na Vida linguística/ anafóricas, catáforas, uso de organizadores textuais, coesivos etc., e analisar
semiótica Progressão temática. os mecanismos de reformulação e paráfrase utilizados nos textos de
Pública
divulgação do conhecimento, a fim de utilizar esses recursos na elaboração
de textos.
(EF89LP30) Analisar a estrutura de hipertexto e hiperlinks em textos de
divulgação científica que circulam na Web e proceder à remissão a
conceitos e relações por meio de links.

Campo de Análise Textualização; Estrutura de Analisar a estrutura de hipertexto e hiperlinks em textos de divulgação
Atuação na Vida linguística/ hipertextos e hiperlinks. científica que circulam na Web e proceder à remissão a conceitos e relações
por meio de links, para perceber a função desses recursos na construção dos
Pública semiótica sentidos desses textos.
(EF89LP31) Analisar e utilizar modalização epistêmica, isto é, modos de
indicar uma avaliação sobre o valor de verdade e as condições de
verdade de uma proposição, tais como os asseverativos – quando se
concorda com (“realmente, evidentemente, naturalmente, efetivamente,
claro, certo, lógico, sem dúvida” etc.) ou discorda de (“de jeito nenhum,
de forma alguma”) uma ideia; e os quase-asseverativos, que indicam
que se considera o conteúdo como quase certo (“talvez, assim,
possivelmente, provavelmente, eventualmente”).

Analisar e utilizar modalização epistêmica, isto é, modos de indicar uma


avaliação sobre o valor de verdade e as condições de verdade de uma
Campo de Análise proposição, tais como os asseverativos – quando se concorda com
Atuação na Vida linguística/ Modalização (“realmente, evidentemente, naturalmente, efetivamente, claro, certo, lógico,
sem dúvida” etc.) ou discorda de (“de jeito nenhum, de forma alguma”) uma
Pública semiótica ideia; e os quase-asseverativos, que indicam que se considera o conteúdo
como quase certo (“talvez, assim, possivelmente, provavelmente,
eventualmente”), como forma de evidenciar maior ou menor engajamento em
um enunciado.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos
9° ANO gêneros de divulgação científica – texto didático, artigo de divulgação
científica, reportagem de divulgação científica, verbete de enciclopédia
(impressa e digital), esquema, infográfico (estático e animado), relatório,
relato multimidiático de campo, podcasts e vídeos variados de
Reconstrução das divulgação científica etc. – e os aspectos relativos à construção
condições de produção e composicional e às marcas linguística características desses gêneros,
Leitura recepção dos textos e de forma a ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de
Campo das
adequação do texto à textos pertencentes a esses gêneros.
Práticas de
Estudo e construção composicional

Pesquisa e ao estilo de gênero. Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos gêneros de
divulgação científica, os aspectos relativos à construção composicional e às
marcas linguísticas características desses gêneros, de forma a ampliar suas
possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros.
(EF69LP30) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e
informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de
produção e referências, identificando coincidências,
complementaridades e contradições, de forma a poder identificar
erros/imprecisões conceituais, compreender e posicionar-se
Campo das
Práticas de criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
Leitura Relação entre textos
Estudo e
Pesquisa
Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de
diferentes fontes, levando em conta seus contextos de produção e
referências, identificando coincidências, complementaridades e contradições,
de forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais, compreender e
posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
(EF69LP31) Utilizar pistas linguísticas – tais como “em
primeiro/segundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de outro
Campo das modo”, isto é”, “por exemplo” – para compreender a hierarquização das
Práticas de
Leitura Apreciação e réplica proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
Estudo e
Pesquisa
Utilizar pistas linguísticas para compreender a hierarquização das
proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO
(EF69LP32) Selecionar informações e dados relevantes de fontes
diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a
utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente, com ajuda do
Estratégias e professor, as informações necessárias (sem excedê-las) com ou sem
procedimentos de leitura; apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas ou gráficos.
Campo das
Relação do verbal com
Práticas de Leitura
outras semioses; Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas,
Estudo e
Procedimentos e gêneros digitais, orais etc.), para avaliar a qualidade e a utilidade dessas fontes, e
Pesquisa
de apoio à compreensão / organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, as informações
sumarização de necessárias com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas
informações. ou gráficos.

(EF69LP33) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens


variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação
científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico,
esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o
conteúdo das tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto
discursivo, como forma de ampliar as possibilidades de compreensão
Estratégias e
desses textos e analisar as características das multissemioses e dos
Campo das procedimentos de leitura;
gêneros em questão.
Práticas de Leitura Relação do verbal com
Estudo e outras semioses;
Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas etc. na
Pesquisa Procedimentos e gêneros
(re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científica e retextualizar
de apoio à compreensão. do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema, tabela, gráfico,
ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das tabelas,
esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma de
ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as
características das multissemioses e dos gêneros em questão.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO

(EF69LP34) Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os


objetivos de leitura, produzir marginálias (ou tomar notas em outro
suporte), sínteses organizadas em itens, quadro sinóptico, quadro
comparativo, esquema, resumo ou resenha do texto lido (com ou sem
comentário/análise), mapa conceitual, dependendo do que for mais
adequado, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto,
Estratégias e
a sistematização de conteúdos e informações e um posicionamento
Campo das procedimentos de leitura;
frente aos textos, se esse for o caso.
Práticas de Leitura Relação do verbal com
Estudo e outras semioses;
Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os objetivos de leitura,
Pesquisa Procedimentos e gêneros
produzir marginálias (ou tomar notas em outro suporte), sínteses organizadas
de apoio à compreensão.
em itens, quadro sinóptico, quadro comparativo, esquema, resumo ou
resenha do texto lido (com ou sem comentário/análise), mapa conceitual,
dependendo do que for mais adequado, como forma de possibilitar uma maior
compreensão do texto, a sistematização de conteúdos e informações e um
posicionamento frente aos textos, se esse for o caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO

(EF69LP35) Planejar textos de divulgação científica, a partir da


elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas
anteriormente, de notas e sínteses de leituras ou de registros de
experimentos ou de estudo de campo, produzir, revisar e editar textos
voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e resultados de
pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo de opinião,
reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de enciclopédia
digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de experimento
científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista seus
contextos de produção, que podem envolver a disponibilização de
informações e conhecimentos em circulação em um formato mais
acessível para um público específico ou a divulgação de conhecimentos

Condições de produção de advindos de pesquisas bibliográficas, experimentos científicos e

textos de divulgação estudos de campo realizados.


Campo das
Práticas de Produção de científica e estratégias de
escrita: textualização, (EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação
Estudo e textos
revisão e edição. do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais como
Pesquisa
artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia, infográfico,
infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de experimento,
relatório, relatório multimidiático de campo, dentre outros, considerando
o contexto de produção e as regularidades dos gêneros em termos de
suas construções composicionais e estilos.
Planejar textos de divulgação científica, a partir da elaboração de esquema
que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e sínteses de
leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de campo, produzir,
revisar e editar textos voltados para a divulgação do conhecimento e de
dados e resultados de pesquisas, tendo em vista seus contextos de produção
e as regularidades dos gêneros em termos de suas construções
composicionais e estilos, tanto para disponibilização de informações e
conhecimentos quanto como forma de potencializar o estudo e as pesquisas.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO
(EF69LP37) Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes
tipos (vlog científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para
divulgação de conhecimentos científicos e resultados de pesquisa,
tendo em vista seu contexto de produção, os elementos e a construção
Campo das composicional dos roteiros.
Produção de Estratégias de produção
Práticas de
textos
Estudo e Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog
Pesquisa científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de
conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu
contexto de produção, os elementos e a construção composicional dos
roteiros.

(EF69LP38) Organizar os dados e informações pesquisados em painéis


ou slides de apresentação, levando em conta o contexto de produção, o
tempo disponível, as características do gênero apresentação oral, a
multissemiose, as mídias e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a
apresentação, considerando também elementos paralinguísticos e
cinésicos e proceder à exposição oral de resultados de estudos e
Campo das Estratégias de produção: pesquisas, no tempo determinado, a partir do planejamento e da
Práticas de Oralidade planejamento e produção
definição de diferentes formas de uso da fala – memorizada, com apoio
Estudo e de apresentações orais.
Pesquisa da leitura ou fala espontânea.
Organizar em painéis ou slides os dados e informações pesquisados, ensaiar
a apresentação e proceder à exposição oral de resultados de estudos e
pesquisas, no tempo determinado, a partir do planejamento e da definição de
diferentes formas de uso da fala (memorizada, com apoio da leitura ou fala
espontânea), como forma de demonstrar o aprendizado e como exercício de
oralidade.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO (EF69LP39) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado,


levantar informações sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista,
elaborar roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro,
abrindo possibilidades para fazer perguntas a partir da resposta, se o
contexto permitir, tomar nota, gravar ou salvar a entrevista e usar
Campo das
adequadamente as informações obtidas, de acordo com os objetivos
Práticas de Oralidade Estratégias de produção
estabelecidos.
Estudo e
Pesquisa
Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, levantar informações
sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista, elaborar roteiro de
perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro, tomar nota, gravar ou salvar
a entrevista e usar adequadamente as informações obtidas, de acordo com
os objetivos estabelecidos, para cumprir as exigências que o gênero requer.

(EF69LP40) Analisar, em gravações de seminários, conferências rápidas,


trechos de palestras, dentre outros, a construção composicional dos
gêneros de apresentação – abertura/saudação, introdução ao tema,
apresentação do plano de exposição, desenvolvimento dos conteúdos,
por meio do encadeamento de temas e subtemas (coesão temática),
síntese final e/ou conclusão, encerramento –, os elementos
paralinguísticos (tais como: tom e volume da voz, pausas e hesitações –

Construção que, em geral, devem ser minimizadas –, modulação de voz e entonação,


Campo das composicional; Elementos ritmo, respiração etc.) e cinésicos (tais como: postura corporal,
Práticas de Análise
paralinguísticos e
Estudo e linguística/ movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de
cinésicos;
Pesquisa semiótica
olho com plateia, modulação de voz e entonação, sincronia da fala com
Apresentações orais.
ferramenta de apoio etc.), para melhor performar apresentações orais no
campo da divulgação do conhecimento.

Analisar, em gravações de seminários, conferências rápidas, trechos de


palestras, dentre outros, a construção composicional dos gêneros de
apresentação, os elementos paralinguísticos e cinésicos, para melhor
performar apresentações orais no campo da divulgação do conhecimento.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP41) Usar adequadamente ferramentas de apoio a apresentações
9° ANO orais, escolhendo e usando tipos e tamanhos de fontes que permitam
boa visualização, topicalizando e/ou organizando o conteúdo em itens,
inserindo de forma adequada imagens, gráficos, tabelas, formas e

Usar elementos gráficos, dimensionando a quantidade de texto (e imagem)


Campo das Análise
por slide, usando progressivamente e de forma harmônica recursos
Práticas de linguística/
adequadamente mais sofisticados como efeitos de transição, slides mestres, layouts
Estudo e semiótica
ferramentas de apoio a personalizados etc.
Pesquisa
apresentações orais.
Usar adequadamente ferramentas de apoio a apresentações orais, como
forma de organização das informações e cuidado estético na exposição.

(EF69LP42) Analisar a construção composicional dos textos


pertencentes a gêneros relacionados à divulgação de conhecimentos:
título, (olho), introdução, divisão do texto em subtítulos, imagens
ilustrativas de conceitos, relações, ou resultados complexos (fotos,
ilustrações, esquemas, gráficos, infográficos, diagramas, figuras,
tabelas, mapas) etc., exposição, contendo definições, descrições,
comparações, enumerações, exemplificações e remissões a conceitos e
relações por meio de notas de rodapé, boxes ou links; ou título,
contextualização do campo, ordenação temporal ou temática por tema
ou subtema, intercalação de trechos verbais com fotos, ilustrações,
Campo das Construção composicional
Análise áudios, vídeos etc. e reconhecer traços da linguagem dos textos de
Práticas de e estilo; Gêneros de
linguística/ divulgação científica, fazendo uso consciente das estratégias de
Estudo e divulgação científica.
semiótica impessoalização da linguagem (ou de pessoalização, se o tipo de
Pesquisa
publicação e objetivos assim o demandarem, como em alguns podcasts
e vídeos de divulgação científica), 3ª pessoa, presente atemporal,
recurso à citação, uso de vocabulário técnico/especializado etc., como
forma de ampliar suas capacidades de compreensão e produção de
textos nesses gêneros.

Analisar a construção composicional dos textos pertencentes a gêneros


relacionados à divulgação de conhecimentos, como forma de ampliar suas
capacidades de compreensão e produção de textos nesses gêneros.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP43) Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes no
9° ANO texto – citação literal e sua formatação e paráfrase –, as pistas linguísticas
responsáveis por introduzir no texto a posição do autor e dos outros
autores citados (“Segundo X; De acordo com Y; De minha/nossa parte,
penso/amos que”...) e os elementos de normatização (tais como as regras
Campo das
Análise Marcas de inclusão e formatação de citações e paráfrases, de organização de
Práticas de
linguística/ referências bibliográficas) em textos científicos, desenvolvendo reflexão
Estudo e
semiótica linguísticas; sobre o modo como a intertextualidade e a retextualização ocorrem nesses
Pesquisa
Intertextualidade. textos.

Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes no texto e os


elementos de normatização em textos científicos, para desenvolver reflexão sobre
o modo como a intertextualidade e a retextualização ocorrem nesses textos.
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de
diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses
textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades,
sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e
Reconstrução das histórico de sua produção.
condições de produção,
Campo circulação e recepção;
Artístico- Leitura Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões
Apreciação e réplica.
Literário de mundo, em textos literários, de forma a reconhecer nesses textos formas de
estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e
considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes a
gêneros como quarta-capa, programa (de teatro, dança, exposição etc.),
sinopse, resenha crítica, comentário em blog/vlog cultural etc., para
selecionar obras literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro,
exposições, espetáculos, CD´s, DVD´s etc.), diferenciando as sequências
Reconstrução das descritivas e avaliativas e reconhecendo-os como gêneros que apoiam a
Campo condições de produção, escolha do livro ou produção cultural e consultando-os no momento de
Leitura
Artístico- circulação e recepção; fazer escolhas, quando for o caso.
Literário Apreciação e réplica.
Posicionar-se criticamente em relação a textos que apresentam e avaliam obras
literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, exposições,
espetáculos, CD´s, DVD´s etc.), para diferenciar as sequências descritivas e
avaliativas e reconhecê-los como gêneros que apoiam a escolha do livro ou
produção cultural e consultando-os no momento de fazer escolhas, quando for o
caso.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO (EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de


leitura/recepção de obras literárias/ manifestações artísticas, como
rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de
leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes,
Reconstrução das cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers,
Campo condições de produção, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre
Artístico- Leitura
circulação e recepção; outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e
Literário
Apreciação e réplica afetiva.

Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras


literárias/ manifestações artísticas, apresentando, quando possível,
comentários de ordem estética e afetiva, para a socialização de leituras e
como prática inerente ao multiletramento.

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes


formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos
que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha
lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos
personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais,
dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades
linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o
Reconstrução da
enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa
textualidade e
Campo nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco
Leitura compreensão dos efeitos
Artístico- narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e
de sentidos provocados
pelos usos de recursos psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes
Literário
linguísticos e vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e
multissemióticos. indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões
conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-
gramaticais próprios a cada gênero narrativo.

Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição


próprias de cada gênero, como forma de apreensão da estrutura
composicional de cada gênero literário e também fruição.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de
recursos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.),
9° ANO semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico-espacial
(distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o
Reconstrução da texto verbal.
textualidade e
Campo Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos
Leitura compreensão dos efeitos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de
Artístico- linguagem, por exemplo), gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no
de sentidos provocados
Literário papel), imagens e sua relação com o texto verbal, como forma de apropriação
pelos usos de recursos desse tipo de texto literário e sensibilização para o estético.
linguísticos e
multissemióticos.
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de
literatura e por outras produções culturais do campo e receptivo a
textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem
um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas
experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas,
em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações
dadas pelo professor.

Realizar leitura de livros de literatura e acessar outras produções culturais do


Campo Leitura Adesão às práticas de campo que representem um desafio em relação às possibilidades atuais e
Artístico- experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, nos
leitura. conhecimentos sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo
Literário professor, de forma a romper com o universo de expectativas, demonstrando
interesse e envolvimento.
(EF69LP50) Elaborar texto teatral, a partir da adaptação de romances,
contos, mitos, narrativas de enigma e de aventura, novelas, biografias
romanceadas, crônicas, dentre outros, indicando as rubricas para
caracterização do cenário, do espaço, do tempo; explicitando a
caracterização física e psicológica dos personagens e dos seus modos
de ação; reconfigurando a inserção do discurso direto e dos tipos de
narrador; explicitando as marcas de variação linguística (dialetos,
Relação entre textos registros e jargões) e retextualizando o tratamento da temática.
Campo Retextualização de
Artístico- Produção de um
Literário Elaborar texto teatral, a partir da adaptação de textos ficcionais lidos, de
textos gênero em outro.
modo a evidenciar a apropriação da estrutura composicional desse gênero e
apresentar coerência estilística.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento,

9° ANO textualização, revisão/ edição e reescrita, tendo em vista as restrições


temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte,
o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a
imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
Consideração das

Campo condições de produção;


Participar dos processos de planejamento, textualização, revisão/ edição e
Produção de Estratégias de produção:
Artístico- reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas
Literário textos planejamento,
dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção – o leitor
textualização e
pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc.,
revisão/edição.
de forma a engajar-se ativamente, considerando a imaginação, a estesia e a
verossimilhança próprias ao texto literário.
(EF69LP52) Representar cenas ou textos dramáticos, considerando, na
caracterização dos personagens, os aspectos linguísticos e
paralinguísticos das falas (timbre e tom de voz, pausas e hesitações,
entonação e expressividade, variedades e registros linguísticos), os
gestos e os deslocamentos no espaço cênico, o figurino e a maquiagem
e elaborando as rubricas indicadas pelo autor por meio do cenário, da
trilha sonora e da exploração dos modos de interpretação.

Campo Produção de textos orais Representar cenas ou textos dramáticos, considerando, na caracterização

Artístico- Oralidade Representação teatral. dos personagens, os aspectos linguísticos e paralinguísticos das falas (timbre

Literário e tom de voz, pausas e hesitações, entonação e expressividade, variedades e


registros linguísticos), os gestos e os deslocamentos no espaço cênico, o
figurino e a maquiagem e executar as rubricas indicadas pelo autor, as quais
podem envolver o cenário, a trilha sonora e a exploração dos modos de
interpretação, como forma de trabalhar a expressividade artística e ampliar a
compreensão do texto dramático.
CAMPOS DE PRÁTICAS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO DE CONHECIMEN
LINGUAGE TO
M

9° ANO

(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de


amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas, humorísticas,
críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não
com o professor) de livros de maior extensão, como romances,
narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura infanto-juvenil, –
contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de
esperteza, contos de animais, contos de amor, contos de encantamento,
piadas, dentre outros) quanto da tradição literária escrita, expressando a
compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala
expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a
entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos
gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc.,
gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior,

Produção de textos orais; seja para produção de audiobooks de textos literários diversos ou de

Campo Oralização de textos podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou
Oralidade
Artístico- literários. declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa

Literário (como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos


linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de
sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas
e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais
recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero
poético e à situação de compartilhamento em questão.
Ler em voz alta textos literários diversos, contar/recontar histórias tanto da
tradição oral quanto da tradição literária escrita, gravando essa leitura ou esse
conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks
de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou
sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma
livre quanto de forma fixa, como forma de expressividade e apreensão do
conteúdo e dos aspectos estéticos dos textos.
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE DE CONHECIMEN
ATUAÇÃO LINGUAGEM TO
(EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os

9° ANO elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, como as


variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas, as manipulações
do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da estrofação, das rimas e de
figuras de linguagem como as aliterações, as assonâncias, as onomatopeias,
dentre outras, a postura corporal e a gestualidade, na declamação de poemas,
apresentações musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos
gêneros poéticos, os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de
linguagem, tais como comparação, metáfora, personificação, metonímia,
Recursos linguísticos
hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido
Campo Análise e semióticos que decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas
Artístico- linguístic operam nos textos (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que
Literário a/ pertencentes aos funcionam como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos
espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.
semiótic gêneros literários.
a
Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos
linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, de modo a
compreender a função desses elementos e recursos na construção dos
sentidos e dos efeitos estéticos nos textos literários.
(EF89LP32) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos
de intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre os textos literários,
entre esses textos literários e outras manifestações artísticas (cinema, teatro,
artes visuais e midiáticas, música), quanto aos temas, personagens, estilos,
autores etc., e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer
honesto, vídeos-minuto, vidding, dentre outros.

Campo Leitura Relação entre textos Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de
intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre os textos literários,
Artístico-
entre esses textos literários e outras manifestações artísticas (cinema, teatro,
Literário artes visuais e midiáticas, música), quanto aos temas, personagens, estilos,
autores etc., e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer
honesto, vídeos-minuto, dentre outros, como parte do processo de
compreensão dos textos lidos.
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE DE CONHECIMEN
ATUAÇÃO LINGUAGEM TO

(EF89LP33) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando


9° ANO
procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e
levando em conta características dos gêneros e suportes – romances, contos
contemporâneos, minicontos, fábulas contemporâneas, romances juvenis,
biografias romanceadas, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção
científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai),
poema concreto, ciberpoema, dentre outros, expressando avaliação sobre o
texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

Campo Estratégias de Ler, de forma autônoma, e compreender, gêneros da esfera literária adequados
Artístico- Leitura leitura; e esta etapa, para selecionar procedimentos e estratégias de leitura adequados
Literário Apreciação e réplica. a diferentes objetivos e levar em conta características dos gêneros e suportes,
expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.

(EF89LP34) Analisar a organização de texto dramático apresentado em


teatro, televisão, cinema, identificando e percebendo os sentidos decorrentes
dos recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua realização como
peça teatral, novela, filme etc.
Reconstrução da
Campo textualidade e
Analisar a organização de texto dramático apresentado em teatro, televisão,
Artístico- Leitura compreensão dos cinema, de forma a identificar e perceber os sentidos decorrentes dos recursos
Literário efeitos de sentidos linguísticos e semióticos que sustentam sua realização como peça teatral,

provocados pelos usos novela, filme etc.

de recursos
linguísticos e
multissemióticos.
443

CAMPOS PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE LINGUAGEM CONHECIMEN
ATUAÇÃO TO

(EF89LP35) Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas visuais,


9° ANO
minicontos, narrativas de aventura e de ficção científica, dentre outros, com
temáticas próprias ao gênero, usando os conhecimentos sobre os
constituintes estruturais e recursos expressivos típicos dos gêneros narrativos
pretendidos, e, no caso de produção em grupo, ferramentas de escrita
colaborativa.

Campo Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas visuais, minicontos,
Produção Construção
narrativas de aventura e de ficção científica, dentre outros, com temáticas
Artístico- de textos da próprias ao gênero, usando os conhecimentos sobre os constituintes
Literário textualidade estruturais e recursos expressivos típicos dos gêneros narrativos pretendidos,
e, no caso de produção em grupo, ferramentas de escrita colaborativa, a fim
de demonstrar domínio desses gêneros discursivos e como fruição de textos
literários.

(EF89LP36) Parodiar poemas conhecidos da literatura e criar textos em


versos (como poemas concretos, ciberpoemas, haicais, liras, microrroteiros,
lambe- lambes e outros tipos de poemas), explorando o uso de recursos
sonoros e semânticos (como figuras de linguagem e jogos de palavras) e
visuais (como relações entre imagem e texto verbal e distribuição da mancha
gráfica), de forma a propiciar diferentes efeitos de sentido.
Relação entre
textos; produção de Parodiar poemas conhecidos da literatura e criar textos em versos (como
Campo Produção
poemas concretos, ciberpoemas, haicais, liras, microrroteiros, lambe-lambes e
Artístico- de textos textos em versos.
outros tipos de poemas), explorando o uso de recursos sonoros e semânticos
Literário (como figuras de linguagem e jogos de palavras) e visuais (como relações
444
entre imagem e texto verbal e distribuição da mancha gráfica), de forma a
propiciar diferentes efeitos de sentido e efetivar situações de exploração
desses recursos estéticos.
445
Estratégias de Ensino

Os professores de língua portuguesa têm a função de promover nos alunos o desenvolvimento constante dos aspectos trabalhados
tanto em sala de aula, como nos espaços extraclasse oportunizados pelo convívio escolar. O domínio discursivo de escrita, oralidade e
leitura dos estudantes deve ser o foco da aprendizagem do estudante de língua portuguesa, levando a desenvolvimento integral quanto a
sua compreensão e participação na sociedade como indivíduo autônomo e crítico. Trabalhar e desenvolver no estudante a língua
portuguesa em toda a sua riqueza e importância é fazê-lo reconhecer na linguagem e suas práticas um componente imprescindível para o
convívio social.

Avaliação do ensino e da aprendizagem

A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, e não como o momento final de um
período de atividades escolares. Isso significa que deve ter um caráter diagnóstico e processual. Processual porque permite ao professor
acompanhar o desempenho e o desenvolvimento de seus alunos. Diagnóstico porque, dependendo das dificuldades e dos avanços
detectados na turma, o professor pode rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar o trabalho, redirecionando sua prática
pedagógica.
Na leitura e produção escrita ou oral dos variados gêneros textuais, é possível perceber avanços alcançados pelos alunos e
identificar conhecimentos ainda necessários. Quanto à leitura, é essencial avaliar o emprego de diferentes estratégias: compreensão global
dos textos, localização de informação explícita ou implícita, reconhecimento da função sociocomunicativa do gênero textual em estudo. As
produções escritas devem ser avaliadas sob três perspectivas: da qualidade, da interação que promove; de textualidade; e da utilização
dos padrões de escrita – tanto ortográficos quanto morfossintáticos.
Na oralidade, é preciso avaliar se os alunos respeitam os turnos de fala, as variedades linguísticas dos colegas, bem como o
reconhecimento e adequação ao contexto sociocomunicativo. É importante a verificação do desenvolvimento dos alunos e capacidade de
ouvir textos e conversar expressando suas impressões/ideias/opiniões.
446
Para fazer o registro do acompanhamento dos conhecimentos linguísticos e gramaticais, é necessário elaborar um instrumento
com critérios bem definidos que captem e revelem o processo de apropriação da linguagem oral e escrita. Esses critérios devem estar
articulados aos conteúdos em seus aspectos discursivos, composicionais e linguísticos e contemplar os diferentes momentos do processo
de aprendizagem.
Vale ressaltar que a avaliação é uma prática educativa processual e constante, seu maior objetivo é permitir ao professor sua
intervenção na sala de aula com o propósito de melhor adequá-la a cada um, à turma e à situação de ensino.

Referências

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Bakhtin, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, p. 277-326, 1982.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em: 11 maio, de 2018.
. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de
dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm Acesso em 05 jun. 2018. . Lei nº 11114/05, de 16 de maio de
2005. Altera os arts. 6 o , 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental
aos seis anos de idade. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm Acesso em 18 jun. 2018.
. Lei 11274/06, de 06 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula
obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2006/lei/l11274.htm> Acesso em 18
jun. 2018.
. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes- curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 23 ago. 2018.
. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp%20content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal
.pdf> . Acesso em: 15 abr. 2018.
447
. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº: 15/2017, de 15 de dezembro de 2017, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Brasília, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, seção 1, p. 146, 21 de dezembro, 2017. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro2017-pdf/78631-pcp015-17-pdf/file>. Acesso em: 15 abr. 2018.
. Resolução CNE/CP n.º 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada
obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Brasília, Diário oficial da União, 22 dez. 2017.
Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZ EMBRODE2017.pdf> . Acesso em: 15 abr.
2018.
. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Sinopses estatísticas da educação básica. 2018. Disponível em:
<http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas- daeducacao-basica>. Acesso em: 23 ago. 2018.
. VOLOCHINOV. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo:Hucit. 2006. 12 edicão. BRONCKART. J.P. Atividades de linguagem,
textos e discursos: por um interacionismo sócio- discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. São Paulo: EDUC, 2003.
. Atividades de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. Trad. e org. de Anna Rachel Machado e Maria de Lourdes M.
Matêncio. Campinas: Mercado de Letras, 2006.
OLIVEIRA. M. K. Vygotsky: aprendizagem e desenvolvimento. Um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.

PARANÁ. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. Disponível em:


http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial_curricular_parana_cee.pdf. Acesso em: 10/08/2019.
SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
VIGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. Trad. Jefferson Luis Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
VIGOTSKY, L.S; LURIA, A.R; LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001.
MATEMÁTICA

DIMENSAO HISTORICA DA DISCIPLINA

A Matemática expressa sua intenção na formação integral dos estudantes do Ensino Fundamental – anos iniciais e finais. Os
diferentes campos que compõem a Matemática reúnem um conjunto de ideias fundamentais e importantes para o desenvolvimento do
pensamento matemático dos estudantes, devendo, nas salas de aula, se converter em objetos de conhecimento. O conhecimento
matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja pela grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas
suas potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais (BRASIL, 2017). Neste aspecto, é
importante que, ao adquirir conhecimentos matemáticos, o estudante possa modificar-se e contribuir na transformação da realidade social,
cultural, econômica e política de seu tempo, de forma ética e consciente. Assim, a Matemática assume, também, uma função social.
O Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná (PARANÁ, 1990), as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica
(PARANÁ, 2008), o Caderno de Expectativas de Aprendizagem (PARANÁ, 2012), o Ensino Fundamental de nove anos: orientações
pedagógicas para os anos iniciais (PARANÁ, 2010) e baseados em legislações nacionais vigentes, tais como a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (BRASIL, 1996), as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (BRASIL, 2013), em documentos
orientadores de Secretarias Municipais do Estado do Paraná e Redes Privadas, elabora-se, em complementaridade à BNCC, o documento
denominado de Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações
Em Matemática, procurou-se minimizar a fragmentação dos conhecimentos e a ruptura na transição do Ensino Fundamental – anos
iniciais e finais, sendo proposto para cada ano, um conjunto progressivo de conhecimentos matemáticos historicamente construídos, de
forma a que o estudante tenha um percurso contínuo de aprendizagem e possa, ao final do Ensino Fundamental, ter seus direitos abaixo de
aprendizagem garantido.
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes
momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e
construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.

2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos
conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.

3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria,
Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar
conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.

4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar,
organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindoargumentos
convincentes.

5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos,
sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.

6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto
prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas,
além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).

7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para
responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de
uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles

UNIDADE TEMATICA

Propõem-se no Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações – Matemática, as Unidades Temáticas:
números e álgebra, geometrias, grandezas e medidas e tratamento da informação, ampliando, dessa forma, ao que está proposto na
BNCC. As Unidades Temáticas devem correlacionar-se entre si e receber ênfases diferentes, de acordo com o ano de escolarização.

OBJETOS DE CONHECIMENTO

Os Objetos de Conhecimento são os conhecimentos básicos essenciais que os estudantes têm o direito de aprender ao final de
cada ano, e esses são desdobrados em Objetivos de Aprendizagem.
No processo de ampliação e desdobramento das habilidades propostas na BNCC, que denominamos de Objetivos de
Aprendizagem no Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações – Matemática, levaram-se em consideração alguns
aspectos
- se os objetivos de aprendizagem originam-se dos objetos de conhecimento;
- se os conhecimentos matemáticos historicamente construídos estão contemplados nos objetivos de aprendizagem;
- se os objetivos de aprendizagem expressam de forma clara os conhecimentos matemáticos que o estudante tem direito em
aprender ao final de cada etapa de ensino.
OBJETIVOS/HABILIDADES

Importante mencionar que, no desenvolvimento dos conhecimentos matemáticos historicamente construídos, as legislações
obrigatórias que tratam de temas contemporâneos são contempladas. Tais temas podem ser abordados no ensino da Matemática de forma
contextual e interdisciplinar. Nessa perspectiva, os diferentes contextos, as múltiplas relações interdisciplinares, manifestados, muitas
vezes, em problematizações, permitem trazer aspectos, considerações, reflexões que tratam de uma determinada legislação e sua
relevância na formação integral do estudante, reforçando, também, o papel social da matemática.
Os processos mentais básicos como classificar, seriar, sequenciar, incluir, conservar, corresponder e comparar são essenciais para
que ocorra o letramento matemático e que são contemplados nos objetivos de aprendizagem para Educação Infantil com continuidade e
aprofundamento no Ensino Fundamental – anos iniciais e finais. O letramento matemático refere-se à “capacidade de raciocinar,
representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução
de problemas, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas” (BRASIL, 2017, p. 264).
É também o letramento matemático que assegura aos estudantes, em toda etapa de escolarização, reconhecer que os
conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e atuação no mundo e perceber o caráter de jogo intelectual da
Matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação, a criatividade, as
descobertas, a imaginação e a intuição, tornando-se, assim, um processo prazeroso (BRASIL, 2017).
No Ensino Fundamental – anos finais, a expectativa é a de que o estudante amplie e aprofunde os conhecimentos matemáticos
tratados nos anos anteriores. A partir das experiências e dos conhecimentos matemáticos vivenciados, o estudante, nessa etapa de ensino,
deve, por exemplo: apreender os significados dos objetos matemáticos; comunicar em linguagem matemática com o uso da linguagem
simbólica; sistematizar e formalizar conceitos matemáticos; desenvolver a capacidade de abstrair o contexto, apreendendo relações e
significados, para aplicá-los em outros contextos; elaborar ideias mais complexas e argumentações matemáticas mais sofisticadas;
compreender, analisar e avaliar as ideias e reelaborar problemas quando necessário.

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números e Álgebra Sistemas de (EF06MA01) Reconhecer, comparar, ordenar, ler, escrever e
numeração Números naturais representar números naturais e números racionais não negativos
Números racionais (não cuja representação decimal é finita, fazendo uso, ou não, da reta
negativos) numérica.

Compreender o contexto histórico dos números naturais e


racionais, reconhecendo os números racionais como uma
extensão do sistema de numeração decimal.

Números e Álgebra Sistemas (EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu
no mundo ocidental, e destacar semelhanças e diferenças com outros sistemas, de
de
numeração modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função
do zero), utilizando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e
Números naturais números racionais não negativos em sua representação decimal.
Números

Reconhecer diferentes sistemas de numeração, bem como sua utilização em diversos


racionais (não
contextos.
negativos)

Compreender e operar respeitando as características do Sistema de Numeração


Decimal.

UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números e Álgebra Números naturais (adição, (EF06MA03) Resolver e elaborar problemas, extraídos de diferentes contextos, que
subtração,multiplicação, envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números
divisão, potenciaçãoe naturais, e/ou expressões numéricas, por meio de estratégias variadas, com
radiciação) compreensão dos processos neles envolvidos com ou sem uso de calculadora.

Compreender a potenciação de números naturais como uma multiplicação de


fatores iguais e a radiciação como sua operação inversa.

Realizar estimativas, arredondamentos e cálculo mental para verificar a


razoabilidade de uma resposta ou de um resultado em uma operação e/ou da
resolução de um problema envolvendo números naturais.

Transpor para a linguagem matemática as informações contidas em um texto.

Números e Álgebra Fluxograma (EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por
fluxograma que indique a resolução de um problema simples (por exemplo, se um
para determinar a
paridade de um número
natural
Múltiplos e divisores de número natural qualquer é par).
um número natural
Conhecer e identificar fluxogramas para compreender e representar
informações. Construir algoritmos em linguagem natural.
Números primos e
compostos Números
naturais
UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMENT
TEMÁTI O
CA
Números e Álgebra Números (EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos,
estabelecer relações entre números, expressas pelos termos “é múltiplo de”,
naturais Múltiplos e
“é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios
divisores
de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,
10, 100 e 1000.

Compreender a ideia de múltiplos e divisores de números naturais.


Classificar números naturais em pares e ímpares, primos e compostos.
Determinar o MMC e MDC de números naturais.
Números e Álgebra Números (EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de
múltiplo e de divisores de números naturais.
naturais Múltiplos e
divisores
Resolver e elaborar problemas envolvendo MMC e MDC de números
naturais.

UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


E CONHECIMENT
TEMÁTI O
CA
Números e Álgebra Números racionais (não (EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às
negativos) ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identificando frações
equivalentes.

Reconhecer a fração como parte de um todo e a significação de numerador


e denominador. Reconhecer e obter frações equivalentes.
Reconhecer frações irredutíveis e simplificar frações.

Resolver e elaborar problemas envolvendo


o conceito de equivalência de frações.

Números e Álgebra Número (EF06MA08) Compreender, reconhecer que os números racionais não
negativos podem ser expressos nas formas fracionária e decimal e
racionais (não
estabelecer relações entre essas representações, passando de uma
negativos)
representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica.
Números e Álgebra Números naturais (EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da
fração de uma quantidade e cujo resultado e representação sejam um
Números
número natural, utilizando, ou não, a calculadora e outros recursos.

racionais
(não
negativos)
Números e Álgebra Números (EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição e/ou
subtração com números racionais não negativos na representação
racionais
fracionária com denominadores iguais e diferentes.
(não
negativos)
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números e Álgebra Números racionais (não (EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais não
negativos) negativos na representação fracionária e decimal, envolvendo as operações
fundamentais por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e
(adição, subtração,
arredondamentos para verificar a razoabilidade de respostas, com e sem uso
multiplicação, divisão,
de calculadora.
potenciação e
radiciação)
Desenvolver estratégias de arredondamento, estimativas e
utilizar procedimentos de cálculo mental, para verificar a razoabilidade de
respostas em um problema.
Números e Álgebra Números (EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para
múltiplos da potência de 10 mais próxima.
racionais
(não
Realizar estimativas e arredondamentos de números racionais não negativos
negativos) para representá- los por meio de múltiplos das potências de 10 mais
próxima.

Números e Álgebra Números (EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens,
com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de três”,
racionais
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em diferentes
(não
contextos, inclusive de educação financeira, entre outros.
negativos)

Compreender o conceito de porcentagem.


Porcentagem

Estabelecer relação entre número decimal, fração decimal e porcentagem.

UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


TEMÁTICA CONHECIMENT
O
Propriedades (EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se
Números e Álgebra altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus dois membros por
da igualdade
um mesmo número e utilizar as propriedades para determinar valores
desconhecidos na resolução de problemas.
Propriedades (EF06MA15) Resolver e elaborar problemas, de diversos contextos, que
Números e Álgebra envolvam a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, envolvendo
da desigualdade
relações aditivas e multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre
uma das partes e o todo.

Plano cartesiano (EF06MA16) Associar pares ordenados de números a pontos do plano


Geometrias cartesiano do 1.º quadrante, em situações como a localização dos vértices de
um polígono.

Compreender os conceitos de ponto, reta e plano.

Identificar e localizar a posição de pontos no 1.º quadrante do plano


cartesiano.

Identificar e construir polígonos por meio de localização de pontos no 1.º


quadrante do plano cartesiano.
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMENTO

Geometrias Geometria (EF06MA17) Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices,


faces e arestas de prismas e pirâmides, em função do seu polígono da base,
plana Geometria
para resolver problemas e desenvolver a percepção espacial, fazendo uso de
espacial
diversos materiais.

Compreender o conceito de espaço geométrico (bi e tridimensional).


Reconhecer polígonos e sólidos geométricos (poliedros e corpos redondos).
Identificar, associar e construir sólidos geométricos (poliedros e corpos
redondos) a partir de suas respectivas planificações.

(EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados,


Geometrias Geometria vértices e ângulos, e classificá-los em regulares e não regulares, tanto em suas
representações no plano como em faces de poliedros.
plana Geometria
espacial Geometrias
Compreender os conceitos de paralelismo e perpendicularismo dos lados de

não euclidianas polígonos.

Compreender as noções topológicas através dos conceitos de interior, exterior,


fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


TEMÁTICA CONHECIMEN
TO

(EF06MA19) Identificar e compreender as características dos triângulos e


classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos.
Geometrias Geometria plana

(EF06MA20) Identificar e compreender as características dos quadriláteros,


classificá- los em relação a lados e a ângulos e reconhecer a inclusão e a
Geometrias Geometria plana
intersecção de classes entre eles.

(EF06MA21) Identificar, compreender e construir figuras planas semelhantes em


situações de ampliação e de redução, com ou sem o uso de malhas
Geometrias Geometria plana
quadriculadas, plano cartesiano ou tecnologias digitais.

Geometrias Geometria plana (EF06MA22) Utilizar instrumentos de desenho ou softwares para representar
retas paralelas e perpendiculares e construir quadriláteros, entre outros.

(EF06MA23) Reconhecer e construir algoritmo que representam a resolução


(passo a passo) de situações problemas envolvendo a geometria plana (como na
Geometrias Geometria plana construção de dobraduras ou na indicação de deslocamento de um objeto no
plano segundo pontos de
referência e distâncias fornecidas etc.).
UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA CONHECIMEN
TO

Medidas de (EF06MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas


comprimento Medidas comprimento, massa, tempo, temperatura, área (triângulos e retângulos),
de massa Medidas de capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de
área Medidas de fórmulas, inseridos, sempre que possível, em contextos oriundos de situações
volume Medidas de reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento.
tempo
Grandezas e Compreender o conceito de grandeza.
Medidas
Reconhecer e interpretar unidades de medida, seus múltiplos e submúltiplos.
Realizar transformações entre unidades de medida.
Operar com medidas de comprimento, massa, área, volume e tempo. Resolver e
elaborar problemas envolvendo grandezas e unidades
de medidas.

(EF06MA25) Reconhecer a abertura do ângulo como grandeza associada às


figuras geométricas.

Grandezas e Medidas de ângulos Compreender o conceito de ângulo. Reconhecer, comparar e classificar ângulos.
Medidas Identificar ângulos nos polígonos.
Grandezas e Medidas de ângulos (EF06MA26) Resolver e elaborar problemas que envolvam a noção de ângulo
Medidas em diferentes contextos e em situações reais, como ângulo de visão.

UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


TEMÁTICA CONHECIMEN
TO
(EF06MA27) Representar e determinar medidas da abertura de ângulos, por
meio de instrumentos de desenho e/ou tecnologias digitais.

Grandezas e Medidas de ângulos


Medidas
(EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de
Medidas residências e vistas aéreas, utilizando-se ou
Grandezas e não, de instrumentos de desenho ou softwares.
de
Medidas
comprimento

Medidas de área
(EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na
área de um quadrado ao se ampliarem ou reduzirem, igualmente, as medidas
de seus lados, para compreender que o perímetro é proporcional à medida do
Medidas lado, o que não ocorre com a área.
Grandezas e
de
Medidas Analisar e descrever mudanças a partir da conservação ou modificação de
comprimento
medidas dos lados, do perímetro e da área em ampliação
Medidas de área e/ou redução da representação de um quadrado.

(EF06MA30) Representar e calcular a probabilidade de um evento aleatório,


expressando-a por número racional não negativo (forma fracionária, decimal e
percentual) e comparar esse número com a probabilidade obtida por meio de
experimentos sucessivos.
Tratamento Noções de
probabilidade
da Informação

UNIDADE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


TEMÁTICA CONHECIMEN
TO

Dados Tabelas (EF06MA31) Ler, interpretar e identificar em tabelas e em diferentes tipos de


gráficos, as variáveis e suas frequências e os elementos constitutivos (título,
Gráficos
eixos, legendas, fontes e datas).
Tratamento

da Informação
Dados Tabelas (EF06MA32) Interpretar, analisar, resolver e elaborar problemas que envolvam
Gráficos dados de pesquisas de diferentes contextos (ambientais, sustentabilidade,
Tratamento trânsito, consumo responsável, entre outros) apresentadas pela mídia por meio
de tabelas e diferentes tipos de gráficos e redigir textos escritos com o objetivo
da Informação
de sintetizar as conclusões, tornando os dados mais claros e
objetivos.

Dados Tabelas (EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais
Gráficos escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrônicas para registro e
Tratamento representação das informações em textos, tabelas e diferentes tipos de
gráficos.
da Informação

Interpretar e analisar as informações presentes em tabelas, em diferentes tipos


de gráficos e em textos, a partir de pesquisas realizadas em diferentes
contextos.

Dados Tabelas (EF06MA34) Interpretar e desenvolver fluxogramas simples, identificando as


Gráficos Fluxogramas relações entre os objetos representados (por exemplo, posição de cidades
Tratamento considerando as estradas que as unem, hierarquia dos
funcionários de uma empresa etc.).
da Informação
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


CONHECIMEN
TO
Múltiplos e divisores de um (EF07MA01) Resolver e elaborar problemas, de diversos contextos,
Números e Álgebra número natural com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo,
podendo incluir máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum,
por meio de estratégias diversas,
sem a aplicação de algoritmos.

(EF07MA02) Resolver e elaborar problemas, de diferentes contextos,


incluindo os da educação financeira, que envolvam porcentagens,
Porcentagem Juros simples como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando
Números e Álgebra estratégias pessoais, cálculo mental, calculadora, entre outras.

Resolver e elaborar problemas envolvendo juros simples em


diferentes contextos.
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes
Números inteiros contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numérica
(adição, e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
subtração,multiplicação,
Números e Álgebra divisão, potenciação eCompreender o contexto histórico dos números inteiros. Reconhecer,
radiciação) comparar e ordenar números inteiros. Localizar, representar e
associar
Reta numérica números inteiros na reta numérica.

Números inteiros (EF07MA04) Resolver e elaborar problemas, de diversos contextos,


Números e Álgebra Reta que envolvam as operações fundamentais com números inteiros.
numérica
Efetuar cálculos envolvendo as operações fundamentais com números
inteiros.
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TO
(EF07MA05) Resolver e elaborar um mesmo problema utilizando
diferentes algoritmos.
Números e Álgebra Números racionais
Resolver e elaborar problemas envolvendo as operações
fundamentais com números racionais utilizando diferentes estratégias
e algoritmos.

(EF07MA06) Reconhecer e compreender que as resoluções de um


Números e Álgebra Números racionais grupo de problemas que têm a
mesma estrutura podem ser obtidas utilizando os mesmos
procedimentos.

(EF07MA07) Representar por meio de um fluxograma as etapas, os


Números e Álgebra Números racionais passos utilizados para resolver um
grupo de problemas.

(EF07MA08) Comparar e ordenar frações associadas às ideias de


Números e Álgebra Números racionais partes de inteiros, resultado da divisão, razão e operador, fazendo
uso ou não de diferentes recursos e estratégias.

(EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre


razão e fração, como a fração 2/3 para expressar a razão de duas
Números e Álgebra Números racionais partes de uma grandeza para três partes da mesma ou três partes de
outra grandeza.

Resolver e elaborar problemas utilizando a associação entre razão e


fração para expressar a razão de uma mesma grandeza ou de outra
grandeza.

Números e Álgebra Números racionais (EF07MA10) Reconhecer, comparar e ordenar números racionais em
diferentes contextos, associando-os e localizando-os a pontos da reta
numérica.
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMEN
TO
(EF07MA11) Compreender, utilizar e estabelecer relação entre a
multiplicação e a divisão de números racionais e suas propriedades
Números e Álgebra Números racionais operatórias.

(EF07MA12) Resolver e elaborar problemas, de diversos contextos,


que envolvam as operações fundamentais com números racionais,
Números e Álgebra Números racionais utilizando-se de diversos procedimentos, com ou sem o uso de
calculadora.

(EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra


ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas,
diferenciando- a da ideia de incógnita.

Equação do 1.º grau Razão Compreender e diferenciar a ideia de incógnita e variável.


Números e Álgebra e proporção
Compreender os conceitos de razão e proporção entre grandezas
associadas à ideia de variável.

Representar a relação entre duas grandezas por meio de uma variável


(letras ou símbolos).
(EF07MA14) Compreender e classificar sequências em recursivas e
Equação do 1.º
não recursivas, reconhecendo que o conceito de recursão está
grau Sequência presente não apenas na matemática, mas também nas artes e na
Números e Álgebra literatura.
e
expressões
algébricas

Linguagem algébrica
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

DE
CONHECIMENTO
Equação do 1.º grau (EF07MA15) Utilizar e compreender a simbologia/linguagem algébrica
para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas.
Sequência e
Números e Álgebra expressões
algébricas

Linguagem algébrica
EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para
Equação do 1.º
descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica são ou
grau Sequência não equivalentes.
Números e Álgebra e
expressões
algébricas

Linguagem algébrica
(EF07MA17) Resolver e elaborar problemas, de diversos contextos,
que envolvam variação de proporcionalidade direta e de
proporcionalidade inversa entre duas grandezas, utilizando linguagem
algébrica para expressar a relação entre elas.

Compreender os conceitos de razão e proporção entre grandezas.


Reconhecer grandezas direta e inversamente proporcionais.
Razão e proporção Regra Resolver e elaborar problemas envolvendo regra de três simples
Números e Álgebra de três simples presentes em diversos contextos.

Compreender e aplicar a regra de três simples em problemas de


grandezas direta e inversamente
proporcionais.
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

DE
CONHECIMENTO
(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser
representados por equações do 1.º grau, redutíveis à forma ax + b = c,
fazendo uso das propriedades da igualdade.

Identificar e resolver equações do 1.º grau.


Números e Álgebra Equação do 1.º grau

Construir procedimentos para determinar o valor desconhecido em


uma equação do 1.º grau.

(EF07MA19) Realizar transformações de polígonos


representados no plano cartesiano, decorrentes da multiplicação das
Plano cartesiano Geometria coordenadas de seus vértices por um número inteiro.
Geometrias plana

(EF07MA20) Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o


simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem.

Identificar o eixo de simetria de figuras planas.

Plano cartesiano Geometria Identificar e classificar figuras planas como simétricas e não
Geometrias plana simétricas. Obter figuras simétricas de acordo com o eixo de simetria.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


CONHECIMEN
TO
(EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de
translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de desenho,
softwares de geometria dinâmica ou outros recursos, vinculando esse
estudo a representações planas em diferentes contextos, inclusive, de
obras de arte, elementos arquitetônicos, entre outros.
Geometrias Geometria plana

(EF07MA22) Construir
circunferências, utilizando instrumentos de desenho,
reconhecê- las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer
composições em diferentes contextos, inclusive em composições
artísticas e resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.
Geometrias Geometria plana
Diferenciar círculo e circunferência, identificando seus elementos
(corda, raio e diâmetro).
(EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados por retas
paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de softwares
de geometria dinâmica.

Geometrias Geometria plana Identificar e determinar medida de pares de ângulos formados por
retas paralelas e uma transversal, com e sem uso de softwares de
geometria dinâmica.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

DE
CONHECIMENTO
(EF07MA24) Construir triângulos, usando instrumentos de desenho,
régua e compasso, reconhecer e compreender a condição de
existência do triângulo quanto à medida dos lados, compreender e
verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um
triângulo é 180°.
Geometrias Geometria plana

(EF07MA25) Reconhecer e compreender a rigidez geométrica dos


Geometrias Geometria plana triângulos e suas aplicações em diferentes contextos, como na
construção de estruturas arquitetônicas (telhados,
estruturas metálicas e outras) ou nas artes
plásticas.
(EF07MA26) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um
Geometrias Geometria plana algoritmo (passo a passo) para a construção de um triângulo qualquer,
conhecidas as medidas dos três
lados.
(EF07MA27) Identificar e calcular medidas de ângulos internos de
polígonos regulares, sem o uso de fórmulas, estabelecer e explorar
relações entre ângulos internos e externos de polígonos em diferentes
contextos, como os vinculados à construção de mosaicos e de
ladrilhamentos.
Geometrias Geometria plana

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


CONHECIMEN
TO
(EF07MA28) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um
algoritmo (passo a passo) para a construção de um polígono regular
(como quadrado e triângulo equilátero), conhecida a medida de seu
Geometrias Geometria plana lado.
Medidas de comprimento (EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas
Medidas de massa Medidas de grandezas inseridos em diferentes contextos, inclusive os oriundos
de área Medidas de volume de situações cotidianas ou de outras áreas do conhecimento,
Medidas de tempo Medidas reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
de temperatura
Grandezas e Medidas Medidas de ângulos Operar com medidas de comprimento, massa, área, volume, tempo,
temperatura e ângulos.

(EF07MA30) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida do


volume de blocos retangulares, envolvendo as unidades usuais (metro
Grandezas e Medidas Medidas de volume cúbico, decímetro cúbico e centímetro cúbico).

(EF07MA31) Estabelecer expressões de cálculo de área de triângulos


Grandezas e Medidas Medidas de área e de quadriláteros.
(EF07MA32) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida de
Grandezas e Medidas Medidas de área área de figuras planas que podem ser decompostas por quadrados,
retângulos e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


CONHECIMEN
TO
(EF07MA33) Estabelecer o número π como a razão entre a medida
de uma circunferência e seu diâmetro, para compreender e resolver
problemas, inclusive os de natureza histórica.

Medidas de Determinar o valor aproximado de π utilizando, ou não, objetos


Grandezas e Medidas comprimento circulares e instrumentos de medidas.
Número π

(EF07MA34) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou


simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas
por meio de frequência de ocorrências.

Calcular e interpretar a probabilidade de ocorrência de um evento


Tratamento Noções de probabilidade aleatório. Descrever os resultados de um experimento aleatório.
da Informação

(EF07MA35) Compreender, em diferentes contextos, o significado de


Pesquisa estatística média estatística como indicador da tendência de uma pesquisa,
Média aritmética calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do
Tratamento Moda e mediana conjunto de dados.

da Informação
Compreender os conceitos de média (aritmética e ponderada), moda
e mediana em diferentes contextos.

Calcular a média, a moda e a mediana de um conjunto de dados


estatísticos.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


CONHECIMEN
TO
(EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa, censitária ou amostral, de
diferentes contextos, inclusive envolvendo temas da realidade social,
interpretar e analisar os dados para comunicá-los por meio de
Tratamento Pesquisa estatística relatório escrito, planilhas eletrônicas para registro, construção de
tabelas e diferentes tipos de gráficos.
da Informação

Compreender o conceito de amostra em pesquisas estatísticas.

Tratamento Pesquisa estatística


(EF07MA37) Interpretar e analisar dados apresentados em tabelas e
da Informação diferentes tipos de gráficos divulgados pela mídia e compreender
quando é possível ou conveniente sua utilização.

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMEN
TEMÁTI TO
CA

Números racionais (EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros,


Notação científica compreender, interpretar e aplicar esse conhecimento na representação de
Números e Potências números escritos na forma de notação científica.
Álgebra

Números (EF08MA02) Resolver e elaborar problemas usando a relação entre


Números e potenciação e radiciação, para representar uma raiz como potência de
Álgebra racionais Potências e expoente fracionário e vice- versa.
radiciação

(EF08MA03). Resolver e elaborar problemas, de diversos contextos,


Números e Números racionais envolvendo contagem cuja resolução envolva a aplicação do princípio
Álgebra multiplicativo.

Compreender o princípio multiplicativo da contagem.


(EF08MA04) Resolver e elaborar problemas, de diferentes contextos,
Números e Porcentagem envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo, ou não, o uso de
Álgebra tecnologias digitais.

UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


E DE
TEMÁTI CONHECIMENTO
CA

(EF08MA05) Reconhecer e utilizar procedimentos para a obtenção de uma


fração geratriz para uma dízima periódica.

Ampliar o conceito de números racionais, identificando-os em diferentes


Números contextos sociais e matemáticos, e reconhecer que existem números que
Números e não são racionais.
racionais e
Álgebra
irracionais
Identificar um número irracional como um número de representação decimal
infinita e não periódica.

Representar uma dízima periódica por meio de uma fração geratriz e vice-
versa. Localizar números racionais e irracionais na reta numérica.
(EF08MA06) Resolver e elaborar
problemas que envolvam cálculo do valor
numérico de expressões algébricas,
utilizando as propriedades das operações.

Expressões Resolver e elaborar problemas que


numéricas e envolvam as operações fundamentais e
Números e algébricas expressões numéricas.
Álgebra
Polinômios Identificar monômios e polinômios e efetuar
suas operações.
Produtos notáveis

Desenvolver produtos notáveis: quadrado


da soma, quadrado da diferença, produto
da soma pela diferença, cubo da soma e
cubo da diferença.

Reconhecer uma expressão algébrica.

Resolver e elaborar problemas, de diversos


contextos, que envolvam produtos notáveis
e cálculo do valor numérico de expressões
algébricas, utilizando as propriedades das
operações.
UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E
TEMÁTI DE
CA CONHECIMENTO

(EF08MA07) Identificar e associar uma


equação linear do 1.º grau com duas
Números e Equação do 1.º grau incógnitas a uma reta no plano cartesiano.
Álgebra

Representar algebricamente e graficamente


equações com duas incógnitas no plano
cartesiano, utilizando, ou não, softwares.
(EF08MA08) Resolver e elaborar problemas
relacionados a diferentes contextos e/ou
seu contexto próximo, que possam ser
representados por sistemas de equações
do 1.º grau com duas incógnitas e
Números e Sistemas de equações interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano
Álgebra do 1.º grau cartesiano como recurso.

Reconhecer e escrever em linguagem


algébrica sistemas de equação do 1.º grau.
Resolver sistemas de equação do 1.º grau,
utilizando, ou não, softwares.
(EF08MA09) Resolver, elaborar e explorar
formas de resolução de problemas que
Equação do 1.º grau possam ser representadas por equações
Números e polinomiais do 2.º grau do tipo ax² = b,
Álgebra Equação do 2.º grau do utilizando, ou não, tecnologias.
tipo ax²
=b Explorar as diferenças entre equação do 1.º
e 2.º grau.
UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E DE
TEMÁTI CONHECIMENTO
CA

(EF08MA10) Reconhecer, identificar e


compreender padrões e regularidade de
Equação do 1.º
uma sequência numérica ou figura não
grau Sequência recursiva e construir um algoritmo por meio
Números e de um fluxograma que permita indicar os
e
Álgebra expressõ números ou as figuras seguintes.
es algébricas
Compreender a noção de padrões e
Linguagem algébrica regularidades.

Equação do 1.º
(EF08MA11) Reconhecer, identificar e
grau Sequência
compreender padrões e regularidade de
Números e
e uma sequência numérica recursiva e
Álgebra expressõ
construir um algoritmo por meio de um
es algébricas
fluxograma que permita indicar os números
Linguagem algébrica seguintes.

Variação de grandezas: (EF08MA12) Compreender e identificar a


Números e diretamente, natureza da variação de duas grandezas,
Álgebra inversamente ou não diretamente, inversamente proporcionais ou
proporcionais não proporcionais, expressando a relação
existente por meio de sentença algébrica e
representá-la no plano cartesiano.

Variação de grandezas: (EF08MA13) Resolver e elaborar


Números e diretamente, problemas, de diversos contextos, que
Álgebra inversamente ou não envolvam grandezas diretamente ou
proporcionais inversamente proporcionais, por meio de
estratégias variadas, utilizando, ou não,
tecnologias.
UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E DE
TEMÁTI CONHECIMENTO
CA
(EF08MA14) Demonstrar propriedades de
quadriláteros por meio da identificação da
Geometrias Geometria plana congruência de triângulos.

Identificar quadriláteros, seus elementos e


suas propriedades. Reconhecer os casos
de congruência de triângulos e
quadriláteros.

(EF08MA15) Construir,
utilizando instrumentos
de desenho ou softwares de geometria
Geometrias Geometria plana dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de
90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares.

Compreender e identificar os conceitos de


mediatriz, bissetriz e ângulos de 90°, 60°,
45° e 30° em polígonos regulares.

Reconhecer e identificar os pontos notáveis


dos triângulos (ortocentro, incentro,
baricentro, circuncentro).

(EF08MA16) Descrever, por escrito e por


meio de um fluxograma (passo a passo),
Geometrias Geometria plana
um algoritmo para a construção de um
hexágono regular de qualquer área, a partir
da medida do ângulo central e da utilização
de instrumentos de desenho. esquadros e
compasso.

(EF08MA17) Compreender e aplicar os


conceitos de mediatriz e bissetriz como
Geometrias Geometria plana
lugares geométricos na resolução de
problemas de diferentes contextos.

(EF08MA18) Reconhecer e construir figuras


Geometrias Geometria plana obtidas por composições de
transformações geométricas (translação,
reflexão e rotação), com o uso de
instrumentos de desenho ou de softwares
de geometria dinâmica.
UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E DE
TEMÁTI CONHECIMENTO
CA

(EF08MA19) Resolver e elaborar


problemas, de diferentes contextos, que
Grandezas eMedidas de área envolvam medidas de área de figuras
Medidas geométricas, utilizando expressões de
cálculo de área (quadriláteros, triângulos e
círculos) em situações como determinar
medida de terrenos.

Determinar medidas de área de polígonos e


círculos.

Medidas de (EF08MA20) Compreender e reconhecer a


relação entre um litro e um decímetro
Grandezas e capacidade
cúbico, a relação entre litro e metro cúbico
Medidas Medidas de volume para resolver e elaborar problemas
envolvendo o cálculo de capacidade de
recipientes.

Medidas de (EF08MA21) Resolver e elaborar


problemas, de diferentes contextos, que
Grandezas e capacidade
envolvam o cálculo do volume de recipiente
Medidas Medidas de volume cujo formato é o de um bloco retangular.

(EF08MA22) Calcular a probabilidade de


eventos, com base na construção do
Tratamento População e espaço amostral, utilizando o princípio
amostra
da Informação Noções de probabilidade multiplicativo, e reconhecer que a soma das
probabilidades de todos os elementos do
espaço amostral é igual a 1.

Compreender e representar o número de


possibilidades de eventos por meio de
contagens, árvore de possibilidades e do
princípio multiplicativo.
(EF08MA23) Analisar e avaliar, diante de
Tratamento Gráfico e informação diferentes tipos de gráficos, o mais
adequado para representar um conjunto de
da Informação
dados de uma pesquisa.

UNIDAD OBJETOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


E DE
TEMÁTI CONHECIMENTO
CA

(EF08MA24) Classificar e distribuir as


frequências de uma variável contínua de
uma pesquisa em classes, de modo que
Tratamento População e amostra resumam os dados de maneira adequada
para a tomada de decisões.
da Informação

Compreender o conceito de frequência.

Reconhecer variáveis estatísticas e


compreender a distribuição de frequência.

Média aritmética, (EF08MA25) Compreender e obter os


Tratamento valores de medidas de tendência central de
moda e mediana
da uma pesquisa estatística (média, moda e
Informação mediana) com a compreensão de seus
Gráfico e informação
significados e relacioná-los com a
dispersão de dados, indicada pela
amplitude.

Compreender o conceito de tendência


central e medidas de dispersão.

(EF08MA26) Selecionar razões e temas,


de diferentes contextos e naturezas (física,
População e ética ou econômica), inclusive os
Tratamento amostra Estatística selecionados pelos alunos, que justificam a
realização de pesquisas amostrais e
da censitárias, e reconhecer que a seleção da
Informação amostra pode ser feita de diferentes
maneiras (amostra casual simples,
sistemática e estratificada).
Gráfico e
Informação (EF08MA27) Planejar e executar
Tratamento População e pesquisa amostral, selecionando uma
da amostra Estatística técnica de amostragem adequada, e
Informação escrever relatório que contenha os
gráficos apropriados para representar os
conjuntos de dados, destacando
aspectos como as medidas de tendência
central, a amplitude e as
conclusões.

9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMEN
TEMÁTI TO
CA

(EF09MA01) Reconhecer que, uma vez fixada uma


unidade de comprimento, existem segmentos de reta
cujo comprimento não é expresso por número racional
(como as medidas de diagonais de um polígono e
alturas de um triângulo, quando se toma a medida de
cada lado como unidade).
Números Números reais
e Compreender a necessidade de ampliar os
Álgebra números racionais e suas aplicações em
diferentes contextos sociais e matemáticos.

Reconhecer que o conjunto dos números reais é a


união do conjunto dos números racionais e dos
números irracionais.
Identificar números reais em suas diferentes
representações. Comparar, ordenar e
representar números reais na reta numérica.

(EF09MA02) Compreender e reconhecer um número


Números Números reais irracional como um número real cuja representação
e decimal é infinita e não periódica, e estimar a
Álgebra localização de alguns deles na reta numérica.

(EF09MA03) Efetuar cálculos com números


reais, inclusive potências com expoentes
fracionários.
Números Números reais
e Identificar uma potência com expoente fracionário como
Álgebra um radical.

Efetuar cálculos com números reais, incluindo potências


e raízes, fazendo uso de suas propriedades.
UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMEN
TEMÁTI TO
CA

Números Números reais (EF09MA04) Resolver e elaborar problemas, de


e diferentes contextos, envolvendo números reais,
Álgebra inclusive em notação científica, e diferentes operações.
(EF09MA05) Resolver e elaborar problemas, de
diferentes contextos, inclusive no contexto da educação
financeira, que envolvam porcentagens, com a ideia de
aplicação de percentuais sucessivos e a determinação
Números Porcentagem das taxas percentuais, utilizando, ou não, tecnologias
e digitais.
Álgebra

Compreender a ideia de aplicação de percentuais


sucessivos. Determinar taxas percentuais presentes em
diferentes contextos.
UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMEN
TEMÁTI TO
CA
(EF09MA06) Compreender as funções como relações
de dependência unívoca entre duas variáveis e suas
representações numérica, algébrica e gráfica e utilizar
esse conceito para analisar situações que envolvam
relações funcionais entre duas variáveis.

Observar regularidades, identificar e estabelecer leis


matemáticas que expressem a relação de
dependência entre variáveis.

Compreender o conceito de função, identificando


Números suas variáveis e lei de formação. Construir tabelas
e Função do 1.º correspondentes a uma função.
Álgebra grau Função do Reconhecer o domínio e a lei de associação de uma
2.º grau função. Reconhecer e conceituar a função constante e
as do 1.º e 2.º grau.
Construir gráficos de funções constantes, do 1.º e de
2.º grau com ou sem o auxílio de
softwares de geometria dinâmica.

Representar uma função por seu gráfico no plano


cartesiano. Reconhecer o vértice e a concavidade de
uma parábola.
Obter as coordenadas do vértice de uma função do 2.º
grau de caso simples.
Obter as coordenadas dos pontos de intersecção das
parábolas com os eixos coordenados. Identificar o
vértice como ponto de máximo ou de mínimo de uma
função do 2.º grau.

Números Razão e (EF09MA07) Resolver problemas, de diferentes


e proporção contextos, que envolvam a razão entre duas
Álgebra grandezas de espécies diferentes, como velocidade e
densidade demográfica.
UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMEN
TEMÁTI TO
CA
(EF09MA08) Resolver e elaborar problemas que
envolvam relações de proporcionalidade direta e
inversa entre duas ou mais grandezas, inclusive
Razão e escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de
Números proporção Regra variação em diversos contextos, como os contextos
e de três composta socioculturais, ambientais e de outras áreas.
Álgebra

Compreender e aplicar a regra de três composta


em problemas de grandezas direta e
inversamente proporcionais.

Resolver e elaborar problemas envolvendo regra de três


composta.

(EF09MA09) Compreender os processos de fatoração


de expressões algébricas, com base em suas relações
com os produtos notáveis, para resolver e elaborar
problemas, de diversos contextos, que possam ser
Números Equação do representados por equações do 2.º grau.
e 2.º grau
Álgebra Fatorar as expressões algébricas, utilizando-se dos
termos em evidência, trinômio quadrado perfeito,
agrupamento, diferença de dois quadrados e trinômio
do 2º grau

Reconhecer, diferenciar e resolver equações do 2.º grau


completa e incompleta.

Resolver e elaborar problemas que possam ser


representados por equações do 2.º grau completa
e incompleta.

(EF09MA10) Demonstrar relações simples entre os


Geometria ângulos formados por retas paralelas cortadas por
Geometrias plana Teorema
uma transversal.
de Tales

Compreender o Teorema de Tales.


Resolver e elaborar problemas, de diversos
contextos, envolvendo o Teorema de Tales.
UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMEN
TEMÁTI TO
CA
(EF09MA11) Resolver e elaborar problemas por meio
do estabelecimento de relações entre arcos, ângulos
Geometrias Geometria plana centrais e ângulos inscritos na circunferência, fazendo
uso, inclusive, de softwares de geometria dinâmica.
Compreender o conceito de arco, ângulo central e
ângulos inscritos na circunferência.

(EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias e


Geometrias Geometria plana suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes.

Compreender o conceito de semelhança e congruência


de triângulos reconhecendo as propriedades dessas
relações.
(EF09MA13) Demonstrar relações métricas do
triângulo retângulo, entre elas o teorema de
Pitágoras, utilizando, inclusive, a semelhança de
Teorema triângulos.
de
Pitágoras Compreender e utilizar as relações métricas no
Geometrias triângulo retângulo. Demonstrar o teorema de
Relações Pitágoras.
métricas no Reconhecer e aplicar o teorema de Pitágoras.
triângulo
retângulo Conhecer e aplicar as relações trigonométricas
no triângulo retângulo.
Razões
trigonomét Resolver e elaborar problemas, de diferentes
ric contextos, envolvendo as relações métricas e
trigonométricas no triângulo retângulo, entre elas o
as no teorema de Pitágoras e a semelhança de triângulos.
triângulo
retângulo

Teorema de (EF09MA14) Resolver e elaborar problemas, de


Geometrias Pitágoras diversos contextos, com a aplicação do teorema de
Teorema de Pitágoras, do teorema de Tales ou de relações de
Tales proporcionalidade envolvendo retas paralelas cortadas
por secantes.
UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMEN
TEMÁTI TO
CA
(EF09MA15) Descrever, por escrito e por meio de um
fluxograma (passo a passo), um algoritmo para a
construção de um polígono regular cuja medida do lado
Geometrias Geometria plana é conhecida, utilizando régua e compasso, como
também softwares.
(EF09MA16) Resolver e elaborar problemas, de
diferentes contextos, que envolvam o cálculo de um
ponto médio de um segmento de reta e a distância entre
dois pontos quaisquer, dadas as coordenadas desses
pontos no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas, e
utilizar esse conhecimento para calcular, por exemplo,
Geometria plana medidas de perímetros e áreas de figuras planas

Geometrias Geometria construídas no plano.


analítica

Determinar o ponto médio de um segmento de reta


no plano cartesiano sem o uso de fórmulas.

Determinar a distância entre dois pontos quaisquer,


dadas
as coordenadas desses pontos no plano cartesiano,
sem o uso de fórmulas.
(EF09MA17) Reconhecer e compreender vistas
ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse
conhecimento para desenhar objetos em perspectiva.
Geometria plana
Geometria Compreender os conceitos básicos de
Geometrias espacial geometria projetiva.
Geometrias não
euclidianas Identificar formas fractais e as características de
autossimilaridade e complexidade infinita.
UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMEN
TEMÁTI TO
CA
(EF09MA18) Reconhecer, empregar e compreender
unidades usadas para expressar medidas muito
grandes ou muito pequenas, tais como distância entre
planetas e sistemas solares, tamanho de vírus ou de
células, capacidade de armazenamento de
Medidas de computadores e celulares, entre outros.
Grandezas informática
e Medidas Notação Reconhecer as unidades de medidas de informática
Científica e compreender a capacidade de armazenamento
de computadores e celulares.

Estabelecer relações entre múltiplos e submúltiplos


das medidas de informática.

Reconhecer e empregar unidades usadas para


expressar medidas muito grandes ou muito pequenas,
tais como distância entre planetas e sistemas solares,
tamanho de vírus ou de células.
(EF09MA19) Resolver e elaborar problemas, de
diferentes contextos, que envolvam medidas de
Grandezas Medidas de
volumes de prismas e de cilindros retos, inclusive com
e Medidas volume uso de expressões de cálculo.
(EF09MA20) Reconhecer e compreender, em
experimentos aleatórios, eventos independentes e
Tratamento Noções de dependentes e calcular a probabilidade de sua
da probabilida ocorrência, nos dois casos.
Informação de
(EF09MA21) Ler, interpretar, analisar e identificar,
em gráficos divulgados pela mídia, os elementos e
informações que podem induzir, às vezes
Gráfico propositadamente, erros de leitura, como escalas
Tratamento Informação inapropriadas, legendas não explicitadas
da corretamente, omissão de informações importantes
Informação (fontes e datas), entre outros.
UNIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
E CONHECIMEN
TEMÁTI TO
CA
Tratamento Gráfico (EF09MA22) Escolher e construir gráfico (colunas,
da Informação linhas, setores etc.), que seja mais adequado, com ou
Informação Estatística sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um
determinado conjunto de dados, destacando aspectos
como as medidas de tendência central.

(EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral


Tratamento Estatística envolvendo diversos temas, inclusive temas da
da realidade social, especialmente os selecionados pelos
Informação alunos, e comunicar os resultados por meio de
relatório contendo avaliação de medidas de tendência
central e da amplitude, tabelas e diferentes tipos de
gráficos, construídos com o apoio de planilhas
eletrônicas e/ou softwares.
493

ESTRATÉGIA DE ENSINO

Como fundamentação teórico-metodológica, assume-se, nesse documento, a Educação


Matemática como uma área de pesquisa que possibilita ao professor balizar suas práticas
educativas em uma ação que leva em consideração, além dos conhecimentos matemáticos, os
aspectos cognitivos, as questões sociais, culturais, econômicas, políticas, entre outras. As
tendências metodológicas dessa área – por exemplo, a resolução de problemas, a modelagem
matemática, a etnomatemática, a história da matemática, a investigação matemática, entre outras
–, são estratégias que permitem abordar e desenvolver os conhecimentos matemáticos. Essas
estratégias permitem um trabalho interdisciplinar, contextual e articulado entre os diversos
conhecimentos da própria Matemática, assim como a comunicação entre os conhecimentos e
saberes das diferentes disciplinas. A Matemática e a Educação Matemática, vistas como práticas
sociais, pressupõe que o ponto de partida para abordar os conteúdos matemáticos devem ser os
conhecimentos e experiências que cada estudante possui, devendo esses, serem aprofundados,
sistematizados, ampliados e generalizados em salas de aula, cabendo ao professor o importante
papel de mediar tais processos.

AVALIAÇÃO

Quanto ao processo avaliativo, é necessário que o professor utilizará de diversos meios


para avaliar a aprendizagem dos estudantes, criando, assim, também, diversas oportunidades
para que expressem seus conhecimentos. Tais oportunidades devem incluir, além de critérios
claros e bem definidos, manifestações escritas, orais, corporais, pictóricas, de demonstrações,
individual e/ou grupos, gamificação, entre outras (PARANÁ, 2008).
Salienta-se também que os conhecimentos matemáticos, os fundamentos teórico- metodológicos,
os processos avaliativos e demais elementos apresentados nesse documento não se encerram
nessas abordagens. O professor, em sala, deve ir além, atendendo e respeitando, como já
mencionado, as características regionais da escola e do Estado, sem, no entanto, se distanciar
dos conhecimentos e dos objetivos ao que o estudante tem o direito de aprender ao final de cada
etapa de ensino.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017. Disponível
em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/02/bncc-20dez- site.pdf>. Acesso
em: 10 maio 2018.
494

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de


Educação Básica. Brasília: MEC, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-
pdf/13677diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file>. Acesso em: 10 maio 2018.
LINS, Romulo Campos; GIMENEZ, Joaquim. Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o Século XXI.
Campinas: Papirus, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática.
Curitiba: SEED/DEB-PR, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de aprendizagem Curitiba:
SEED/DEB-PR, 2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática.
Curitiba: SEED/DEB-PR, 2008FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS
495

LÍNGUA INGLESA

DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA

Na dimensão histórica do ensino de línguas estrangeiras, a língua inglesa tem uma


trajetória de mais de duzentos anos, marcada por determinantes políticas, históricas,
econômicas, culturais, entre outras, que influenciaram sua permanência no currículo
brasileiro.Embora sua posição de prestígio tenha oscilado entre ascensão e declínio no
decorrer das mudanças curriculares, para atender às expectativas e exigências sociais; a
Língua Inglesa sempre esteve presente como importante recurso para o acesso a bens
culturais e científicos produzidos em outros contextos sociais e espaços geográficos. Com o
desenvolvimento das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC ) e o processo
de internacionalização presentes nas políticas linguísticas vigentes, o papel da Língua Inglesa
está se modificando no contexto escolar e acadêmico e contribuindo para o surgimento de
novas maneiras de conhecer e produzir conhecimento.Além disso,a presença de estrangeiros
é real em muitas escolas do Brasil e no contexto paranaense,nos diversos níveis e etapas do
ensino.
Diante deste cenário, torna-se necessário refletir sobre a função social da Língua
Inglesa, que assume na contemporaneidade, por fatores econômicos, políticos, culturais e
ideológicos, o papel da língua franca. Sob esse viés, há que se repensar o ensino da Língua
Inglesa, desvinculando-o do padrão ideal de falante (americano ou britânico), pois ´´o status de
inglês como língua franca implica em considerar a importância da cultura no ensino-
aprendizagem da língua, buscando romper com aspectos relativos à ´´correção``, ´´precisão`` e
´´proficiência`` lingüística`` (BRASIL, 2017, p. 240).
Por conseguinte, a Língua Inglesa passa a atuar como uma das línguas das relações
interculturais, onde falantes com distintos backgrounds lingüístico-culturais (ou falantes de
diferentes línguas maternas) a utilizam como recurso mediador das interações sociais.
É preciso atentar para o fato de que a interculturalidade se faz presente em muitas
comunidades paranaenses, e outras estão próximas de vivenciar esta realidade. Sendo assim,
o contato com a diversidade cultural/lingüística e a influência das novas tecnologias da
informação trazem novos desafios, modificando a maneira de ler o mundo e o modo de
comunicação entre as pessoas.
Nesse sentido, as perspectivas de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa
encontram-se em sintonia com as demandas prementes em escala mundial, alavancadas pelo
advento de novas linguagens e formas de interação multimodalizadas e híbridas.
Consequentemente, os textos/gêneros discursivos produzidos com multiplicidade de
496

linguagens e recursos semióticos (os textos multimodais, por exemplo) estão cada vez mais
presentes na vida social, tomando evidente a necessidade de desenvolver novas formas de
compreensão e produção destes conhecimentos, ampliando a visão do (s) letramento (s), ou
melhor, dos multiletramentos. Na BNCC, a visão dos multiletramentos é ´´concebida também
nas práticas sociais do mundo digital`` (BRASIL, 2017, p. 240) em que os estudantes passam a
interagir com uma grande variedade de textos, seja na condição de leitores ou produtores,
construindo seus próprios sentidos.
Além do mais, a Língua Inglesa estabelece, quando possível, diálogos
interdisciplinares com outros componentes (Geografia, Arte, História, Filosofia, entre outros),
por meio de conceitos e conhecimentos historicamente construídos, os quais contribuem para
uma formação integral do estudante, objetivando a transformação da prática social.
Ante o exposto, é mister compreender a abrangência da Língua Inglesa nos diferentes
contextos discursivos (literário/artístico, cientifico cotidiano publicitário, midiático, entre outros)
e, portanto, perceber em diversos momento as relações com as Competências Gerais
elencadas no texto da BNCC, entendidas neste documento como Direitos Gerais de
Aprendizagem, sobretudo, a que se refere aos ´´conhecimentos das linguagens verbal (oral e
escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática,
tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, idéias e
sentimentos em diferentes contexto e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo`` (BRASIL, 2017, p. 18) Tais conhecimentos contribuem para o desenvolvimento do
pensar crítico sobre diferentes maneiras de perceber, ler e analisar o mundo.
Esse entendimento faz aflorar uma educação lingüística que permite a inserção dos
estudantes em diferentes espaços sociais e a interação destes com as múltiplas vozes,
compreendendo o multiculturalismo, contrastando a sua cultura com outras, afirmando assim,
sua identidade cultural. Para tal, há de se considerar na aprendizagem da Língua Inglesa (ou
de qualquer outra língua), o conhecimento lingüístico articulado ao conhecimento discursivo,
tomando ´´a língua em uso, sempre híbrida, polifônica e multimodal que leva ao estudo de
suas características específicas`` (BRASIL, 2017, p. 243), a partir das práticas sociais de uso
da linguagem concretizadas nos Eixos Organizadores: interação discursiva, intencionalidade
discursiva, contexto discursivo, entre outros. Assume-se, portanto, uma perspectiva discursiva
da linguagem.
Isso implica no redimensionando de seu papel formativo com vistas ao ensino-
aprendizagem que coaduna práticas sociais e considera os diferentes contextos discursivos e,
que se distancia do formato de ensino para se atingir fins comunicativos limitando as
possibilidades de sua aprendizagem.
497

ORGANIZAÇÃO DO COMPONENTE LÍNGUA INGLESA

Os Direitos Específicos de Aprendizagem (Competências Específicas) do componente,


em articulação com os Direitos Gerais de Aprendizagem (Competências Gerais) da BNCC e os
Direitos da Área de Linguagens, devem garantir aos estudantes o conjunto de conhecimentos
essenciais para o Ensino Fundamental – Anos Finais. Considerando as características
socioculturais e respeitando a importância dos documentos norteadores já existentes no
estado do Paraná, optou-se por algumas alterações e ajustes quando o diálogo entre a BNCC
e o Referencial Curricular do Paraná.
A BNCC traz a seguinte organização: Eixos Organizadores , que se subdividem em
Unidades Temáticas, Objetos de Conhecimento e Objetivos de Aprendizagem, Por considerar
que as Unidades Temáticas apresentadas na BNCC são compostas por conteúdos, processos
ou procedimentos referentes ao desenvolvimento lingüístico, estas foram renomeadas como
Práticas de Linguagem, pois estão vinculadas à leitura, à oralidade e à escrita. Na sequência,
os Conhecimentos Linguísticos tratarão do estudo do léxico e da gramática e a
Interculturalidade abordará os aspectos culturais e interculturais.
Assim, no processo de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa, o/a Professor/a deve
considerar os CINCO Eixos Organizadores. Isso se efetivará por meio da abordagem teórico-
metodológica pela qual se definiram os eixos organizadores, as unidades temáticas e os
objetos de conhecimento apresentados na BNCC. E, de forma mais detalhadas, os objetivos
de aprendizagem, ao longo dos anos avançarão no grau de complexidade lingüístico dos
gêneros discursivos abordados.
Destaca-se que os Objetos de Conhecimento são os conhecimentos de grande
amplitude e devem ser desenvolvidos por meio das práticas de linguagem articulada com os
conhecimentos lingüísticos e interculturais para que, dessa forma, os objetivos de
aprendizagem sejam atingidos pelos estudantes. Alguns Objetos de Conhecimento e Objetivos
de Aprendizagem foram complementados para facilitar sua compreensibilidade e outros foram
construídos visando ampliar a ação docente em sala de aula.
Todos os Eixos Organizadores devem articular-se entre si e receber ênfases
diferenciadas, sendo assim, consolidados nas práticas de usos da língua de
formacontextualizadas, nas diferentes situações de sua aprendizagem. Nesse sentido, a
pratica pedagógica do ensino da Língua Inglesa para o Ensino Fundamental – Anos Finais
deve preconizar os seguintes Direitos Específicos de Aprendizagem (Competências
Especificas).
498

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA INGLESA PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS.

Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngüe e multicultural, refletindo,


criticamente, sobre como a aprendizagem da Língua Inglesa contribui para a inserção dos
sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.
Comunicar-se na Língua Inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias
impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de
ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses
de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.
Identificar similidaridades e diferenças entre a Língua Inglesa e a língua
materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma
relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.
Elaborar repertórios lingüístico-discursivo da Língua Inglesa, usados em diferentes
países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a
diversidade lingüística como direitos e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais
emergentes nas sociedades contemporâneas.
Ultilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para
pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de
letramento na Língua Inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundido na Língua
Inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectiva no contato com
diferentes manifestações artístico-culturais.

LÍNGUA INGLESA – 6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

EIXO ORALIDADE: Práticas de compreensão e produção oral de Língua Inglesa,em


diferentes contextos discursivos presenciais ou simulados,com repertório de falas diversas
incluída a fala do professor.
Com o estudante surdo,este eixo será desenvolvido por mio da Língua Brasileira de
Sinais.
499

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Noções iniciais da Cabe ao professor realizar a
prática da oralidade articulação entre os objetivos
Interação discursiva para a construção de de aprendizagem.
laços afetivos e (EF06LI01) Interagir em situações
convívio social entre de intercâmbio oral, engajando-se
estudantes e em jogos e brincadeiras,
professores. demonstrando iniciativa para utilizar
a Língua Inglesa, observando os
turnos da fala, com a mediação do
professor (apresentar-se ao grupo,
fazer uso de palavras que
expressem cumprimentos,
saudações, entre outros).
(EF06LI02) Coletar informações
do grupo perguntando e
respondendo,
com o auxílio do professor, sobre a
família, os amigos, a escola e a
comunidade, para compreender as
diferentes configurações
familiares, identidades e espaços
sociais.

Interação discursiva Gêneros discursivos Conhecer e compreender o


das esferas sociais de significado de palavras e
circulação escolar, expressões em textos condizentes
cotidiana, entre com a rotina familiar e ambiente
outras, com a escolar, ou presentes no cotidiano
mediação do do estudante, que servirão de
professor. Aquisição subsídios para a aquisição do
de repertório lexical próprio repertório lexical.
inicial
de acordo com o
conhecimento
prévio.
Interação discursiva Funções e usos da (EF06LI03) Solicitar
Língua Inglesa em esclarecimentos, em um primeiro
sala de aula momento em língua materna, e,
500

(Classroom posteriormente, em Língua Inglesa


language). sobre o que não entendeu e o
significado de palavras ou
expressões desconhecidas, para
aprimorar a construção do repertório
linguístico anteriormente trabalhado
pelo professor, considerando o nível
vocabular de cada estudante. Este
objetivo pode articular-se com o
objetivo (EF06LI016).

EIXO ORALIDADE: Práticas de compreensão e produção oral de Língua Inglesa,em diferentes


contextos discursivos presenciais ou simulados,com repertório de falas diversas incluída a fala
do professor.
Com o estudante surdo, este eixo será desenvolvido por mio da Língua Brasileira de Sinais.

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Compreensão oral Gêneros discursivos Ouvir e perceber nos gêneros orais
orais: interação e que os seus elementos
início de composicionais e as suas estruturas
compreensão linguísticas não são sempre as
auditiva de músicas, mesmas, para que se efetive a
trechos de filmes, compreensão do contexto de uso da
desenhos animados, língua.
entre outros, que o (EF06LI04) Reconhecer com o apoio
de palavras cognatas e pistas do
professor considerar
contexto discursivo, o assunto e as
relevante. Palavras informações principais em textos
orais sobre temas cotidianos,
cognatas e pistas do
familiares, escolares, entre outros,
contexto discursivo como forma de aprimorar a
compreensão oral.
Compreensão oral Pronúncia: Reconhecer na pronúncia de
particularidades palavras cognatas em Língua
dos falantes. Inglesa, as
diferenças e semelhanças de sua
sonoridade e representação
gráfica,
em comparação com a língua
501

materna. Investigar, na produção


sonora de palavras, frases e
expressões de textos orais, a
entonação e a acentuação tônica
(word stress), para aprimorar a
prática da oralidade.
Compreensão oral Variação linguística Reconhecer algumas semelhanças
e diferenças entre os gêneros orais
e escritos no que diz respeito aos
níveis de formalidade, às escolhas
lexicais, aos traços de oralidade no
texto escrito, ao uso da linguagem
própria da internet, abreviações,
siglas, entre outros, a fim de
compreender suas características e
relações com as esferas de
circulação em que são
veiculados.

EIXO ORALIDADE: Práticas de compreensão e produção oral de Língua Inglesa,em diferentes


contextos discursivos presenciais ou simulados,com repertório de falas diversas incluída a fala
do professor.
Com o estudante surdo,este eixo será desenvolvido por mio da Língua Brasileira de Sinais.

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Produção oral Produção de textos (EF06LI05) Aplicar os
orais, com a conhecimentos da Língua Inglesa
mediação do para falar de si e de outras
professor pessoas, explicitando informações
pessoaise
características relacionadas a
gostos, preferências e rotinas, para
efetivar a prática da oralidade com
textos simples.
Este objetivo pode articular-se com
(EF06LI17) e (EF06LI18).
502

(EF06LI06)
Planejar apresentação sobre a
família, a comunidade e a escola,
compartilhando-a oralmente com
o
grupo, para desenvolver sua
autonomia e interação social.

EIXO LEITURA: Práticas de Leitura de textos diversos em Língua Inglesa (verbais,verbo-


visuais,multimodais)presentes em diferentes suportes e esferas de circulação.Tais práticas
envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna ou
aoutras línguas.

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Estratégias de leitura Gêneros discursivos (EF06LI07) Formular hipóteses, com
tais a mediação do professor, sobre a
como: formulários de
dados, bilhetes, finalidade de um texto em Língua
receitas, letras de Inglesa, com base em sua
músicas, slogans, estrutura, organização textual e
entre outros. pistas gráficas, para entender o
Hipóteses sobre a propósito da construção de um
finalidade de um texto.
texto. Mobilização Compreender nos textos lidos, os
de outros aspectos de construção do seu
conhecimentos: sentido global, tais como:
características do identificação do gênero, esfera
gênero discursivo, social de circulação, suporte, entre
por meio de outros.
questionamentos
conduzidos
pelo
professor.

EIXO OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LEITURA: CONHECIMENT
Práticas de O
Leitura de
textos
503

diversos em
Língua
Inglesa(verbai
s,verbo-
visuais,multim
odais)present
es em
diferentes
suportes e
esferas de
circulação.Tai
s práticas
envolvem
articulação
com os
conhecimento
s prévios dos
alunos em
língua
materna ou
aoutras
línguas.PRÁT
ICAS DE
LINGUAGE
M
Estratégias de leitura Compreensão geral e (EF06LI08) Identificar o assunto e
específica: leitura a ideia principal de um texto,
rápida (skimming, reconhecendo sua organização
scanning). textual e palavras cognatas,
Relação da utilizando estratégias de pré-
linguagem verbal e reading, com auxílio do professor.
verbo-visual para a (EF06LI09) Localizar informações
construção de explícitas e específicas em textos
sentido de gêneros adequados ao nível de
discursivos: cartão aprendizagem dos estudantes,
de aniversário, para desenvolver a percepção
convite, receita, sobre informações relevantes.
panfletos, Analisar o papel de elementos
propagandas, capa verbo-visuais na construção de
de revistas ou DVD, sentido em textos, para
jogos digitais, compreender as funções da
fotolegenda, entre linguagem verbal e visual (fotos,
outros. desenhos, ilustrações, etc.) e suas
relações no texto, com a mediação
do professor. Analisar o uso de
504

elementos linguísticos simples


empregados na construção de
sentido de gêneros discursivos,
para desenvolver o domínio
gradativo das
convenções de escrita em
futuras produções e interações
textuais.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Estratégias de leitura Gêneros discursivos (EF06LI07) Formular hipóteses, com
tais
como: formulários de a mediação do professor, sobre a
dados, bilhetes, finalidade de um texto em Língua
receitas, letras de Inglesa, com base em sua
músicas, slogans, estrutura, organização textual e
entre outros. pistas gráficas, para entender o
Hipóteses sobre a propósito da construção de um
finalidade de um texto.
texto. Mobilização Compreender nos textos lidos, os
de outros aspectos de construção do seu
conhecimentos: sentido global, tais como:
características do identificação do gênero, esfera
gênero discursivo, social de circulação, suporte, entre
por meio de outros.
questionamentos
conduzidos pelo
professor.

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Estratégias de leitura Compreensão geral e (EF06LI08) Identificar o assunto e a
específica: leitura ideia principal de um texto,
rápida (skimming, reconhecendo sua organização
scanning). textual e palavras cognatas,
Relação da utilizando estratégias de pré-reading,
linguagem verbal e com auxílio do professor.
verbo-visual para a (EF06LI09) Localizar informações
construção de explícitas e específicas em textos
505

sentido de gêneros adequados ao nível de


discursivos: cartão aprendizagem dos estudantes, para
de aniversário, desenvolver a percepção sobre
convite, receita, informações relevantes. Analisar o
panfletos, papel de elementos verbo-visuais na
propagandas, capa construção de sentido em textos,
de revistas ou DVD, para compreender as funções da
jogos digitais, linguagem verbal e visual (fotos,
fotolegenda, entre desenhos, ilustrações, etc.) e suas
outros. relações no texto, com a mediação
do professor.
Analisar o uso de elementos
linguísticos simples empregados na
construção de sentido de gêneros
discursivos, para desenvolver o
domínio gradativo das convenções
de escrita em futuras produções e
interações textuais.

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Práticas de leitura e Gêneros discursivos (EF06LI10) Conhecer a organização
construção de em ambientes de um dicionário bilíngue (impresso
repertório lexical virtuais, com a e/ou on-line), para construir e ampliar
mediação do o repertório lexical. Localizar no
professor. Construção dicionário palavras específicas
(gênero
de repertório lexical e
autonomia leitora. verbete), a fim de compreendê-las
no contexto adequado ao texto em
estudo.
(EF06LI11) Explorar ambientes
virtuais e/ou aplicativos para
construir e ampliar repertório lexical
506

na Língua
Inglesa, conforme a realidade
da escola.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Atitudes e Partilha de leitura, (EF06LI12) Interessar-se pelo texto
disposições com mediação do lido, compartilhando suas ideias (a
favoráveis do leitor professor. interação poderá ocorrer em língua
materna ou a critério do professor),
sobre o que o texto
informa/comunica, a fim de
promover o desenvolvimento
linguístico.
Atitudes e Variação Linguística Perceber as semelhanças e
disposições diferenças entre os gêneros orais e
favoráveis do leitor escritos simples, para compreender
os mecanismos de linguagem nos
diferentes contextos de uso da
escrita
e da oralidade
Atitudes e Intertextualidade Articular o texto com outras
disposições referências, trazendo à tona as
favoráveis do leitor diversas possibilidades
intertextuais como forma de
acessar os diversos
saberes possíveis para uma melhor
compreensão do conteúdo temático.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Estratégias de Planejamento do (EF06LI13) Listar ideias para a
escrita: préescrita texto: brainstorming. produção de textos, levando em
Delimitação do tema. conta o tema, assunto, as
características típicas do gênero e
sua esfera social de circulação, para
instigar o potencial criativo. Delimitar
o tema, a finalidade, a linguagem
adequada ao contexto de uso e
507

outros aspectos necessários para a


produção textual, a fim de exercer a
capacidade de planejamento da
prática escrita, com a mediação do
professor.
Estratégias de Planejamento do (EF06LI14) Organizar ideias,
escrita: préescrita texto: organização selecionando-as em função da
de ideias. Coesão e estrutura e do objetivo do texto,
coerência para adequá-las ao gênero
proposto.
Utilizar os elementos simples de
coesão e coerência para articular
as
ideias e produzir sentido no texto,
com o auxílio do professor.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
508

Práticas de escrita Produção de textos (EF06LI15) Produzir textos simples


escritos em formatos escritos em Língua Inglesa sobre si
diversos: histórias em mesmo, sua família, seus amigos,
quadrinhos, cartazes, gostos, preferências e rotinas, sua
chats, panfletos, comunidade e seu contexto escolar,
agendas, a partir de um gênero previamente
fotolegendas, relatos apresentado pelo professor,
pessoais, formulários considerando aspectos da estrutura
básicos de composicional, enunciatário, estilo,
informação, textos de intencionalidade, informatividade,
mídias sociais, entre suporte, entre outros, a fim de
outros, com a compreender o processo de
mediação do produção dos mesmos e refletir sua
professor. função em determinado contexto.
Observância de Reconhecer no texto o uso e a
recursos gráficos função dos recursos gráficos
e pontuação. (negrito, tamanho e tipo de fonte,
Revisão textual tipos de balões, entre outros), com o
objetivo de perceber que estes
elementos também auxiliam a
construção de sentido dos textos.
Utilizar adequadamente os sinais de
pontuação e outros recursos
linguísticos, de forma a intensificar o
domínio das normas da escrita e
desenvolver a inteligibilidade do
texto. Revisar o texto construído,
observando se o mesmo atende à
finalidade, se há coesão e coerência
e se está adequado ao contexto de
uso da língua, visando o
aprimoramento da prática escrita,
com a mediação do
professor.
509

CONHECIMENT OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


OS CONHECIMENT
LINGUÍSTICOS O
Análise linguística Construção e (EF06LI16) Construir repertório
utilização de relativo às expressões usadas para
repertório lexical. o convívio social e o uso da Língua
Pronúncia: noções da Inglesa em sala de aula, para
representação gráfica desenvolver o conhecimento
em relação à vocabular básico e gradativo, que
sonoridade entre a proporcionará interações com
língua inglesa e outras colegas e professores. (EF06LI17)
línguas. Construir repertório lexical relativo a
temas familiares (escola,
família, rotina diária, atividades de
lazer, esportes, entre outros), a fim
de
ampliar o vocabulário utilizado em
contextos que sejam significativos
para os estudantes.
(EF06LI18) Reconhecer algumas
semelhanças e diferenças na
pronúncia de palavras da Língua
Inglesa e da língua materna e/ou
outras línguas conhecidas (de
acordo com a realidade da
comunidade escolar), para perceber
as particularidades linguísticas e a
diversidade cultural, aprendendo a
respeitá-las no meio social. Utilizar o
repertório lexical com frequência,
para que seja assimilado e
internalizado por
meio de interações no
ambiente escolar
510

professor. Elementos expressar ações em progresso.


linguísticos (EF06LI21) Reconhecer o uso do
empregados na imperativo em enunciados de
construção de sentido atividades, comandos e instruções
em textos orais e simples, bem como utilizar nas
escritos, em seus produções orais ou escritas
processos de expressões que indiquem
interação, comandos
compreensão e e/ou instruções, a partir do estudo
produção. dos gêneros discursivos, para
desenvolver a prática dessas
estruturas linguísticas.
(EF06LI22) Descrever relações por
meio do uso de apóstrofo (’) + s,
visando a compreensão das
relações de posse graficamente
marcadas no texto.
(EF06LI23) Empregar, de forma
inteligível, os adjetivos
possessivos, para expressar
linguisticamente relações de
posse.
511

INTERCULTURALIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


E CONHECIMENTO
A Língua Inglesa no Países que têm a (EF06LI24) Investigar o alcance da
mundo. Língua Inglesa como Língua Inglesa no mundo, para
língua materna e/ou conhecer os contextos de origem da
oficial e aspectos da Língua Inglesa e, ainda, alguns
cultura de povos em aspectos da cultura de povos em
que a língua inglesa é que a língua estudada é falada, suas
falada. A Língua nuances culturais, instigando a
Inglesa e as suas curiosidade por outras línguas
particularidades em estrangeiras. Investigar a utilização
diferentes contextos da Língua Inglesa por sujeitos de
de utilização. diferentes contextos geográficos,
sociais e situacionais (sotaque,
expressões idiomáticas, ritmo, léxico,
etc.), a fim de compreender a Língua
Inglesa como língua franca, com
a mediação do professor.
A Língua Inglesa no Presença da Língua (EF06LI25) Identificar a presença da
cotidiano da Inglesa no cotidiano. Língua Inglesa na sociedade
sociedade Percepção da língua brasileira/comunidade (palavras,
brasileira/comunidad como meio para a expressões, suportes e esferas de
e compreensão de circulação e consumo) e seu
outras culturas e significado, de modo a compreender
valorização da própria a necessidade de seu estudo e sua
cultura. influência em nossa cultura.
(EF06LI26) Avaliar, problematizando
elementos/produtos culturais de
países de Língua Inglesa absorvidos
pela sociedade
brasileira/comunidade, a fim de
512

desenvolver o pensamento crítico


acerca do consumo de tais produtos.
Desenvolver o interesse por
outras culturas (anglófonas ou
não) e suas diferenças,
estimulando o respeito à
diversidade cultural.

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL


PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Interação discursiva Funções e usos da Cabe ao professor realizar a
Língua Inglesa: articulação entre os objetivos
convivência e de aprendizagem.
colaboração em sala (EF07LI01) Interagir em situações
de aula. Interação de intercâmbio oral para realizar as
com gêneros orais: atividades em sala de aula, de forma
relatos de respeitosa e colaborativa, trocando
experiências, ideias e engajando-se em
entrevistas e produção brincadeiras e jogos, que colaboram
de outros textos orais na construção do repertório relativo
(o gênero entrevista às expressões usadas no convívio
poderá servir de base social e no ambiente escolar, com a
para a produção mediação do professor. Ouvir e
escrita de gêneros perceber nos
como biografias, gêneros orais que os
elementos composicionais e
histórias de
as estruturas
vida, entre outros).
linguísticas não são sempre
as mesmas, com a orientação
do professor, para que se
efetive a
compreensão do contexto de uso da
língua.
Interação discursiva Práticas investigativas (EF07LI02) Entrevistar os colegas
para conhecer suas histórias de vida,
a fim de coletar informações sobre o
local onde vivem, para tomar ciência
das diferentes realidades, com o
513

auxílio do professor.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Compreensão oral Compreensão de (EF07LI03) Mobilizar conhecimentos
textos orais e seus prévios para compreender textos
contextos de orais, lançando mão de recursos
produção: auxiliares disponíveis como imagens,
conhecimentos gestos, entre outros.
prévios. Compreensão (EF07LI04) Identificar o contexto, a
de textos orais de finalidade, o assunto e os
cunho descritivo ou interlocutores em textos orais
narrativo. presentes no cinema, na internet, na
Informações explicitas televisão, no rádio, em dispositivos
presentes no discurso móveis, entre outros, a fim de
oral. Pronúncia: compreender as características dos
particularidades de gêneros que circulam nesses
cada falante. suportes, sob orientação do
professor. Identificar informações
explícitas no discurso oral, para
desenvolver a percepção sobre
informações relevantes no texto.
Reconhecer a pronúncia de alguns
elementos linguísticos que indiquem
ações ou acontecimentos do
passado, de modo a compreender a
temporalidade do texto. Investigar,
na produção sonora de palavras,
514

frases e expressões, o contexto de


uso, entonação, particularidades da
língua, entre outros, para aprimorar
a prática
da oralidade.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Produção oral Produção de textos (EF07LI05) Compor, em Língua
orais tais como: Inglesa, pequenas narrativas orais
biografia, sobre fatos, acontecimentos e
autobiografia, personalidades marcantes do
memórias, notícias, passado, de modo a estimular a
relatos, entre outros, imaginação e desenvolver
com a mediação do habilidades intelectuais,
professor. Turnos da considerando o nível
vocabular adequado ao ano.
fala
Organizar a
515

sequência de fala, a fim de tornar a


produção oral clara e coesa. Na
elaboração de textos orais
considerar os turnos da fala para
exercer o respeito ao discurso do
outro. Elaborar textos orais curtos,
com base em ideias previamente
apresentadas pelo professor,
observando os aspectos de
construção do seu sentido global, a
partir da análise de suas condições
de produção (identificação do
gênero, finalidade, esfera social de
circulação, suporte, enunciador,
enunciatário, intencionalidade, entre
outros), a fim
de ampliar o repertório de
produções orais, com a mediação
do professor.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Estratégias de leitura Compreensão geral e (EF07LI06) Antecipar o sentido
específica: leitura global de textos em Língua Inglesa
rápida (skimming, por inferências, com base em leitura
scanning). rápida, observando títulos, primeiras
Inferenciação: e últimas frases de parágrafos,
construção de palavras- chave repetidas e palavras
sentidos por meio de cognatas (e falsos cognatos), a fim
inferências. de desenvolver a capacidade de
Construção do inferenciação e seleção de
sentido global do informações relevantes, com a
texto. orientação do professor. (EF07LI07)
Mobilização de outros Identificar a(s) informação(ões)-
conhecimentos: chave de partes de um texto em
intencionalidade, Língua Inglesa (parágrafos), para
esfera social de construir o significado global do
circulação e texto.
516

características do (EF07LI08) Relacionar as partes de


gênero discursivo, um texto (parágrafos) para construir
por meio de seu sentido global e atender à
questionamentos intenção comunicativa do autor.
conduzidos pelo Identificar as partes do texto –
professor. introdução, desenvolvimento,
conclusão, para entender as
relações existentes entre elas.
Analisar a estrutura do texto lido,
levando em conta o gênero, a
intencionalidade, a esfera social de
circulação, entre outros, de modo a
reconhecer as características
próprias
de cada gênero discursivo.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Práticas de leitura e Informações (EF07LI09) Selecionar, em um texto,
pesquisa específicas a
e recursos linguísticos. informação desejada como objetivo
de
leitura, sob orientação do professor.
Compreender os principais recursos
linguísticos utilizados pelos autores e
o
contexto de produção, para a
construção do sentido do
texto.
Práticas de leitura Gêneros digitais (EF07LI10) Escolher, em ambientes
virtuais, textos em Língua Inglesa,
e pesquisa
de fontes confiáveis, para
estudos/pesquisas escolares, como
forma de instigar a criticidade e
utilizar os diversos recursos digitais,
com mediação do professor.
Atitudes e Partilha de (EF07LI11) Participar de troca de
disposições leitura opiniões e informações sobre textos
favoráveis do leitor Intertextualidad lidos na sala de aula ou em outros
e ambientes, para compartilhar os
diferentes pontos de vista. Articular
o texto com outras referências,
517

trazendo à tona possibilidades


intertextuais, como forma de
acessar os diversos saberes
possíveis para uma melhor
compreensão do conteúdo temático,
com a mediação do professor.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Estratégias de Pré-escrita: (EF07LI12) Planejar a escrita de
escrita: préescrita e planejamento de textos em função do contexto
escrita produção escrita, com (público alvo, finalidade, layout e
mediação do suporte). (EF07LI13) Organizar o
professor. Escrita: texto em unidades de sentido,
organização em dividindo-o em parágrafos ou tópicos
parágrafos ou tópicos, e subtópicos, explorando as
com mediação do possibilidades de organização
professor. gráfica, de suporte e de formato do
texto, mantendo a continuidade
temática na produção textual.
Reconhecer e utilizar
adequadamente os recursos básicos
de coesão e coerência, para tornar o
texto claro e objetivo.
Práticas de escrita Produção de textos (EF07LI14) Produzir textos diversos
escritos, em formatos sobre fatos, acontecimentos e
diversos, tais como: personalidades no passado simples
linha do de modo a expressar corretamente a
tempo/timelines, temporalidade do texto. Revisar e
autobiografias, observar se o texto construído
biografias, verbetes de atende à finalidade, se possui
enciclopédias, coesão e coerência, se mantém
blogues, entre outros, continuidade temática, se a
com mediação do linguagem está de acordo com o
professor. Revisão contexto e se o texto
518

textual atinge o objetivo proposto, ademais,


quando necessário, reescrever o
texto,
visando o aprimoramento do mesmo.

CONHECIMENT OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


OS CONHECIMENT
LINGUÍSTICOS O
Análise linguística Construção de (EF07LI15) Construir repertório lexical
repertório lexical, a relativo a verbos regulares e
partir do contato com irregulares (formas no passado),
diversos textos verbais preposições de tempo (in, on, at) e
e não verbais. conectores (and, but, because, then,
Pronúncia: so, before, after, entre outros), para
particularidades de compreender ações do passado e o
cada falante. encadeamento de fatos e
Polissemia acontecimentos da construção textual,
sob orientação do professor.
(EF07LI16) Reconhecer a pronúncia
de verbos regulares no passado
simples (- ed), dentre outros
elementos linguísticos presentes no
texto, a fim de compreender as
marcas temporais expressas
linguisticamente.
(EF07LI17) Explorar o caráter
polissêmico de palavras, de acordo
com o contexto de uso,
compreendendo que elas podem ter
mais do que um único significado e
variam conforme a situação
discursiva.
Análise linguística Funções (EF07LI18) Utilizar o passado
morfossintáticas, simples dos verbos principais e o
sintáticas, semânticas passado contínuo para produzir
e funções dos demais textos orais e escritos, mostrando
elementos relações de sequência e
constitutivos dos causalidade.
gêneros discursivos, (EF07LI19) Discriminar sujeito de
selecionados pelo objeto utilizando pronomes a eles
professor. relacionados, para compreender o
519

funcionamento da estrutura
linguística nos textos.
(EF07LI20) Empregar, de forma
inteligível, o verbo modal can para
descrever habilidades (no presente e
no
passado).

INTERCULTURALIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


E CONHECIMENTO
A Língua Inglesa A Língua Inglesa (EF07LI21) Analisar o alcance da
no mundo como língua global Língua Inglesa e os seus contextos
na sociedade de uso no mundo globalizado,
contemporânea. utilizando textos diversos e levando
em conta a influência da Língua
Inglesa na produção cultural, artística
e científica em nível global a fim de
entender sua
importância enquanto língua franca.
Comunicação Variação lingüística (EF07LI22) Explorar modos de falar
intercultural em
Língua Inglesa, refutando preconceitos
e reconhecendo a variação linguística
como fenômeno natural das línguas.
(EF07LI23) Reconhecer a variação
linguística como manifestação de
formas de pensar e expressar o
mundo, percebendo que as línguas
podem representar culturas e modos
de vida diferenciados e se
constituírem em espaços de
comunicação intercultural. Dialogar
sobre as variedades linguísticas
presentes na comunidade do
estudante, no seu município, região,
estado e até mesmo em nível
nacional,
compreendendo a variação
linguística como fenômeno global.
520

8 ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Interação discursiva Negociação de Cabe ao professor realizar a
sentidos
articulação entre os objetivos de
aprendizagem. (EF08LI01) Fazer uso
da Língua Inglesa com repertório
lexical apropriado às diversas
situações de interação oral, para emitir
opiniões, esclarecer informações e
evitar malentendidos, por meio de
simplificações, exemplificações,
justificativas, entre outros, a critério
e/ou
sob a orientação do professor.
Interação discursiva Recursos linguísticos (EF08LI02) Explorar o uso de
e paralinguísticos no recursos linguísticos (frases
intercâmbio oral. incompletas, hesitações, entre
outros) e paralinguísticos (gestos,
ritmo da fala, expressões faciais,
entre outros) em situações de
interação oral, a fim de enriquecer, o
repertório linguístico, a critério e/ou
sob a orientação do
professor.
Interação discursiva Coesão e coerência Compreender os elementos
linguísticos básicos responsáveis pela
coesão e coerência (substituições
lexicais, conectores, entre outros),
para construir uma conexão
harmoniosa entre as partes do texto e
um discurso claro e
significativo.
Interação discursiva Aspectos Considerar nas produções orais (em
extralinguísticos grupos ou individuais), o número de
do texto. enunciadores/enunciatários
521

envolvidos na interação, o conteúdo


temático, entre
outros, para a organização de futuras
produções de textos orais, com o
auxílio
do professor.

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Compreensão oral Aspectos da (EF08LI03) Construir o sentido global
composição verbo- de textos orais, relacionando suas
visual, partes, o assunto principal e
linguísticodiscursivo informações relevantes sobre
e cultural de gêneros acontecimentos (o quê, quem, onde,
orais, multimodais, quando, como e por quê), com o
de cunho auxílio do professor. Investigar os
informativo/jornalístic textos/gêneros orais a partir de suas
o, das esferas condições de produção: identificação
sociais imprensa, do gênero, finalidade, esfera de
publicitária, circulação, suporte, enunciador,
midiática, entre enunciatário, entre outros, para
outras. aprofundar o estudo de suas
características. Analisar o papel de
elementos verbo-visuais para a
construção de sentido em textos orais:
conteúdo temático, propriedades
estilísticas do gênero, e
composicionalidade, para
compreender as funções da
linguagem verbal e visual (fotos,
desenhos, ilustrações, etc.) e
suas relações no texto.
Compreensão oral Variação lingüística Compreender a existência de
variações linguísticas nos contextos
de uso da
língua para o desenvolvimento
da expressão oral.
Compreensão oral Pronúncia: Reconhecer algumas semelhanças e
522

particularidades de diferenças na pronúncia de palavras


cada falante. da Língua Inglesa e da língua
materna (de acordo com a realidade
da comunidade escolar), para
perceber e respeitar a diversidade
cultural e as
particularidades linguísticas.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Produção oral Produção de (EF08LI04) Compreender e utilizar
textos orais.
recursos e repertório linguísticos
Turnos da fala
apropriados para
informar/comunicar/falar do futuro:
planos, previsões, possibilidades e
probabilidades, a fim de construir o
sentido dos textos, de acordo com a
maturidade dos estudantes, a critério
e/ou com a mediação do professor. Na
elaboração de textos considerar os
turnos da fala para exercer o respeito
ao
discurso do outro.
PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Estratégias de leitura Ideia principal: Hipóteses sobre o sentido global do
texto e análise das condições de
percepção
produção do discurso. Inferenciação e
antecipada da ideia informatividade do texto: construção
de sentidos por meio de inferências e
global do texto.
reconhecimento de implícitos.
Estratégias de leitura Hipóteses sobre o Formular hipóteses sobre a
sentido global do construção do sentido global de textos
texto e análise das a partir da análise de suas condições
condições de de produção: conteúdo temático,
produção do discurso. identificação do gênero, esfera de
Inferenciação e circulação, suporte, enunciador,
informatividade do enunciatário, intencionalidade,
texto: construção de informatividade, entre outros, de
523

sentidos por meio de modo a compreender a relação entre


inferências e estes elementos. (EF08LI05) Inferir
reconhecimento de informações e relações que não estão
implícitos. expressas de forma clara no texto,
mas que ao se articularem ao
conhecimento de mundo do leitor,
possibilitam deduções e conclusões
responsáveis pela construção de
sentidos, com a
orientação do professor.

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Práticas de leitura Aspectos (EF08LI06) Apreciar gêneros
e fruição linguísticodiscursivos narrativos como forma de valorizar o
e culturais de patrimônio cultural produzido em
gêneros discursivos Língua Inglesa.
artísticos/literários, Analisar textos das esferas
tais como: literária/artística e percebê-los como
autobiografias, prática social inserida em um
biografias, contos, determinado contexto sociocultural.
fábulas, romances, Investigar em textos da esfera de
letras de música, circulação artístico literária, a partir da
narrativas de análise de suas condições de
aventura, entre produção: identificação do gênero,
outros, em versão finalidade, esfera de circulação,
original (ou trechos suporte, enunciador, enunciatário,
dos originais e/ou intencionalidade, informatividade,
adaptados) e/ou em intertextualidade, entre outros, como
versão simplificada. forma de valorizar o patrimônio
cultural produzido em Língua Inglesa
e aprofundar tais conhecimentos.
(EF08LI07) Explorar ambientes
virtuais e/ou aplicativos para acessar
e usufruir do patrimônio
artístico/literário em Língua Inglesa,
524

com a mediação do professor e de


acordo com o contexto
escolar. Examinar o uso de elementos
linguístico-estruturais empregados na
construção de sentido em textos da
esfera de circulação artístico literária,
em seus processos de interação,
compreensão e produção: coerência
e coesão, classes gramaticais entre
outros, para desenvolver o domínio
gradativo das convenções de escrita
em futuras produções e interações
textuais.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Avaliação dos Prática analítica e (EF08LI08) Analisar, criticamente,
textos lidos crítica e Reflexão pós- individualmente e/em grupos o
leitura. conteúdo de textos, comparando
Análise de gêneros diferentes perspectivas apresentadas
discursivos diversos. sobre um mesmo assunto, para a
construção e assimilação de novos
conhecimentos, de acordo com a
maturidade dos estudantes, sob a
orientação do professor. Comparar
informações sobre um mesmo fato
divulgadas em diferentes veículos e
mídias, analisando e avaliando a
confiabilidade, a fim de
desenvolver a criticidade no que
diz respeito às fontes de
informação.

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Estratégias de Revisão de textos com (EF08LI09) Avaliar a própria produção
escrita: escrita e a mediação do escrita e a de colegas, com base no
pós-escrita professor. contexto de comunicação (finalidade e
adequação ao público, conteúdo a ser
525

comunicado, organização textual,


legibilidade, estrutura de frases), para
desenvolver a autocrítica e uso de
mecanismos de análise criteriosa.
(EF08LI10) Reconstruir o texto, com
cortes, acréscimos, reformulações e
correções, para aprimoramento,
edição e publicação final.
Práticas de escrita Produção de textos (EF08LI11) Produzir textos com o uso
escritos, tais como: de estratégias de escrita
comentários em (planejamento, produção de rascunho,
fóruns, relatos revisão e edição final), apontando
pessoais, mensagens sonhos e projetos para o futuro
instantâneas, tweets, (pessoal, da família, da comunidade
entre outros, com ou do planeta), entre outros assuntos,
mediação do considerando o conhecimento prévio
professor. dos estudantes. Adequar a escrita
quando utilizada em ambientes
virtuais, objetivando fluidez, clareza
para que possa ser eficaz na
transmissão da
mensagem, de acordo com a
realidade da escola.

CONHECIMENT OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


OS CONHECIMENT
LINGUÍSTICOS O
Análise linguística Construção de (EF08LI12) Construir repertório lexical
repertório lexical a relativo a planos, previsões e
partir do contato com expectativas para o futuro, a partir do
diversos textos orais, conhecimento e compreensão dos
escritos e verbo- diferentes usos da língua e
visuais, considerando intencionalidades enunciativas.
os aspectos da Explorar o caráter polissêmico de
dimensão cultural. palavras, de acordo com o contexto de
Polissemia uso, compreendendo que elas podem
ter mais do que um único significado e
variam conforme a situação discursiva.
Análise linguística Formação de palavras: (EF08LI13) Reconhecer sufixos e
prefixos comuns utilizados na
prefixos e sufixos, a
526

partir do estudo do formação de palavras em Língua


Inglesa, a fim de facilitar a aquisição
texto.
de novos conhecimentos e perceber
as mudanças na classe gramatical
geradas pela introdução desses
elementos linguísticos.
Análise linguística Funções (EF08LI14) Conhecer e utilizar as
morfossintáticas, formas verbais do futuro (will e going
sintáticas, semânticas to) para descrever planos,
e funções dos demais expectativas e fazer previsões.
elementos (EF08LI15) Apreender e utilizar, de
constitutivos dos modo inteligível, as formas
gêneros discursivos, comparativas e superlativas de
selecionados pelo adjetivos para comparar qualidades e
professor. quantidades.
(EF08LI16) Compreender e utilizar,
de modo inteligível, os
quantificadores some, any, many,
much, few, little, para expressar
quantidades indefinidas. (EF08LI17)
Assimilar e empregar, de modo
inteligível, os pronomes relativos
(who, which, that, where, whose),
para
perguntar sobre alguém ou
alguma coisa.

INTERCULTURALIDAD OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


E CONHECIMENTO
Manifestações culturais Construção de (EF08LI18) Construir repertório
repertório artístico- cultural por meio do contato com
cultural por meio do manifestações artístico-culturais
contato com gêneros (artes plásticas e visuais, literatura,
discursivos música, cinema,
verbais e dança e festividades que contemplam
nãoverbais, a cultura afro, indígena, cigana, entre
presentes nas
esferas
527

sociais de circulação. outras), promovido com a leitura de


textos em Língua Inglesa, ou
interações por meio de
apresentações para a escola e
comunidade ou, ainda, com
estudantes de outros países,
compartilhando assuntos do cotidiano
postados em redes sociais ou
plataformas de compartilhamento,
com
a mediação do professor, a fim de
valorizar a diversidade entre
culturas.
Comunicaç Aspectos culturais (EF08LI19) Investigar de que forma
ão na comunicação. expressões, gestos e
Intercultural comportamentos são interpretados
em função de aspectos culturais,
para entender e respeitar diferentes
hábitos e desenvolver o interesse
por outras culturas, suas diferenças
e semelhanças.
(EF08LI20) Estimular o interesse por
outras culturas e suas diferenças,
examinando fatores que podem
impedir o entendimento entre
pessoas de culturas diferentes que
falam a Língua Inglesa: regras
sociais, código de vestimenta e
simbologia de cores, crenças e
atitudes, comportamentos, valores,
relacionamentos, hábitos relativos a
entretenimento e alimentação,
diferenças entre crenças religiosas,
heranças sociais e culturais, símbolos
nacionais, percepção de si e do
528

grupo social a que pertence, estilo de


vida, entre outros. Pesquisar a
realidade de outras culturas utilizando
imagens, documentários, para
comparar e discutir sobre
comportamentos, valores e crenças,
a fim de romper com visões
estereotipadas e generalizadas,
através da reflexão e conscientização
sobre a
própria cultura e o respeito pela
cultura do outro.

9° ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Interação discursiva Aspectos Cabe ao professor realizar a
linguísticodiscursivos articulação entre os objetivos de
de aprendizagem.
gêneros publicitários Compreender, a partir do estudo de
e propagandas, entre gêneros discursivos orais, o uso de
outros. Percepção da elementos persuasivos,
intencionalidade argumentativos e contra
discursiva. Funções e argumentativos, entre outros, de
usos da Língua modo a expressar opinião própria,
Inglesa: percepção e defender ponto de vista, refutar,
compreensão da concordar, etc.
persuasão. (EF09LI01) Fazer uso da Língua
Inglesa para expor pontos de vista,
argumentos e contra-argumentos,
considerando o contexto e os recursos
linguísticos voltados para o êxito da
comunicação, a critério e com a
mediação do professor ou de acordo
529

com o desenvolvimento linguístico


adquirido pelo estudante até
o momento.

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Compreensão oral Aspectos (EF09LI02) Compilar as ideias-
linguísticodiscursivos chave de textos por meio de tomada
de gêneros de notas, para subsidiar futuras
publicitários e discussões (emitir opiniões) a
propagandas, entre respeito desses textos. (EF09LI03)
outros. Percepção Analisar posicionamentos
da intencionalidade defendidos e refutados em textos
discursiva. Funções orais sobre temas de interesse
e usos da Língua social e coletivo, de modo a
Inglesa: percepção e desenvolver senso crítico acerca de
compreensão da opiniões alheias.
persuasão. Analisar as semelhanças e
diferenças entre os gêneros orais e
escritos, multimodais de cunho
argumentativo, explorando
ambientes virtuais de informação e
socialização, examinando a
qualidade e a validade das
informações veiculadas, com a
mediação do professor e de acordo
com a realidade da escola.
Reconhecer o sistema de emissão
das palavras quanto à posição da
sílaba tônica (intensidade, altura,
duração), o ritmo, a entonação, as
ligações (linking sounds),
característicos da linguagem oral
em
inglês, para aprimorar a
prática da pronúncia.
530

Produção oral Produção de textos (EF09LI04) Elaborar e expor


orais com autonomia. resultados de pesquisa ou estudo
Turnos da fala com o apoio de recursos, tais como
notas, gráficos, tabelas, entre
outros, adequando as estratégias
de construção do texto oral aos
objetivos de comunicação e ao
contexto, levando em consideração a
participação dos demais colegas de
PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Estratégias de leitura Gêneros (EF09LI05) Identificar recursos de
propagandas, fake persuasão da linguagem verbal e
news, memes, foto- não verbal de textos publicitários e
denúncias, anúncios de propaganda, como elementos de
publicitários, trailer convencimento, para compreender
honesto, entre outros. os mecanismos persuasivos
Recursos de assumindo posicionamento crítico
persuasão: escolha e diante de tais textos. Analisar o
jogo de palavras, uso papel dos elementos verbo-visuais
de cores e imagens, para a construção de sentido em
tamanho de letras, textos da esfera de circulação
marcadores do artístico literária, para compreender
discurso, entre outros. as funções da linguagem verbal e
Funções das visual (fotos, desenhos, ilustrações,
linguagens verbal e etc.) e suas relações no texto.
visual. Diferenciar gêneros da esfera
publicitária (e outras), através das
características próprias de cada um
como: finalidade, suporte,
enunciador, enunciatário,
intencionalidade, etc.
Estratégias de leitura Gêneros (EF09LI06) Distinguir fatos de
argumentativos e opiniões em textos argumentativos da
jornalísticos, coluna esfera jornalística e nas demais
de opinião, entre esferas sociais de circulação, a fim de
outros. perceber a importância da veracidade
531

Inferenciação: e os diversos posicionamentos


construção de implícitos nos textos.
sentidos por meio de Antecipar o sentido global de textos
em Língua Inglesa por inferências,
inferências.
observando títulos, palavras-chave
repetidas e palavras cognatas,
relacionando estas informações ao
conhecimento já adquirido, a fim de
construir novos conhecimentos.
Estratégias de leitura Recursos de (EF09LI07) Identificar argumentos
principais e as evidências/exemplos
argumentaçã
que os sustentam, para a construção
o. do discurso persuasivo e atribuição de
credibilidade às opiniões emitidas.
classe. (Este objetivo será trabalhado
respeitando-se o grau de avanço
linguístico dos estudantes). Respeitar
os turnos de fala interagindo nos
momentos oportunos de forma
educada, a fim de compreender os
papéis enunciativos (enunciador e
enunciatário)
e valorizar opiniões e
posicionamentos alheios.

PRÁTICAS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


DE CONHECIMENT
LINGUAGE O
M
Práticas de leitura Informatividade (EF09LI08) Explorar ambientes
e novas em ambientes virtuais de informação e socialização,
tecnologias virtuais. analisando a qualidade e a validade
das informações veiculadas, (fake
news, notícias sobre determinado
tema ou assunto abordado sob
diferentes pontos de vista, entre
outros), com enfoque em produções
de conteúdo relevante, com a
532

mediação do professor.
Avaliação dos Reflexão pós-leitura (EF09LI09) Compartilhar/discutir com
textos lidos os colegas os textos lidos, valorizando
os diferentes pontos de vista
defendidos
pelos autores, com ética e respeito.
PRÁTICAS DE Prática analítica Analisar, o conteúdo de textos,
LINGUAGEM comparando diferentes perspectivas
e crítica.
Estratégias de escrita apresentadas sobre um mesmo
assunto, reconhecendo ideologias
presentes nos diferentes discursos
que circulam socialmente,
posicionando-se criticamente em
relação a elas, para ampliar a visão
de mundo e desenvolver práticas
cidadãs.

Estratégias de escrita

Avaliação dos
textos lidos

PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUAGEM CONHECIMENTO
Práticas de escrita Produção de textos (EF09LI12) Produzir textos sobre
escritos, tais como: temas de interesse coletivo local ou
infográficos, global, que revelem posicionamento
fotorreportagens, crítico, considerando aspectos da
campanhas interlocução, estrutura composicional,
publicitárias, memes, estilo, conteúdo temático, entre
entre outros, com a outros, para aprimorar a prática da
mediação do escrita. Produzir
professor. textos, utilizando-se de recursos
533

tecnológicos e observando os meios


de circulação com enfoque nos meios
digitais, tais como vídeos em canais,
comentários em blogues, participação
e produção de fóruns, redação de e-
mails, entre outros, a fim de ampliar o
repertório de produções orais, com a
mediação do professor.

CONHECIMENTOS OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


LINGUÍSTICOS CONHECIMENTO
Análise linguística Estudo do léxico em (EF09LI13) Reconhecer, nos novos
gêneros digitais tais gêneros digitais, novas formas de
como: blogues, escrita (abreviação de palavras,
mensagens palavras com combinação de letras e
instantâneas, tweets, números, pictogramas, símbolos
entre outros. gráficos, entre outros) na constituição
Linguagem em meio das mensagens, para familiarizar-se
digital: “internetês”. com as novas linguagens presentes
Polissemia no meio digital, de acordo com os
recursos da realidade escolar.
Explorar o caráter polissêmico de
palavras, de acordo com o contexto
de uso, compreendendo que elas
podem ter mais do que um único
significado e variam conforme a
situação discursiva.

CONHECIMENT OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


OS CONHECIMENT
534

LINGUÍSTICOS O
Análise linguística Coesão e (EF09LI14) Compreender e utilizar
coerência: conectores indicadores de adição,
Conectores condição, oposição, contraste,
(linking words). conclusão e síntese como auxiliares
na
construção da argumentação
e intencionalidade
discursiva.
Análise linguística Funções (EF09LI15) Empregar, de modo
morfossintáticas, adequado, as formas verbais em
sintáticas, semânticas orações condicionais dos tipos 1 e 2
e funções dos demais (If- clauses), para expressar ações de
elementos causa e consequência. (EF09LI16)
constitutivos dos Empregar, de modo inteligível, os
gêneros discursivos, verbos should, must, have to, may e
selecionados pelo might para indicar recomendação,
professor. necessidade ou obrigação e
probabilidade.
INTERCULTURALIDA OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DE CONHECIMENTO
A Língua Inglesa Expansão e (EF09LI17) Debater sobre a
contexto histórico expansão da Língua Inglesa pelo
no mundo
da Língua Inglesa mundo, em função do processo de
e de outras colonização

línguas nas Américas, África, Ásia e


Oceania ou por influências
causadas por mudanças
geopolíticas e culturais, a fim de
aprofundar os conhecimentos
sobre a influência da Língua
Inglesa no mundo. Investigar e
refletir, com intermediação do
professor, sobre a importância de
outras línguas como mediadoras
das relações políticas, econômicas,
históricas e sociais no contexto
535

brasileiro Perceber que as línguas


podem representar culturas e
modos de vida diferenciados e que
elas constituem-se em
espaços discursivos
interculturais.

INTERCULTURAL OBJETOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


IDADE CONHECIMENT
O
A Língua A Língua Inglesa e seu (EF09LI18) Analisar e reconhecer a importância
Inglesa no papel no intercâmbio da Língua Inglesa, a fim de compreender as suas
mundo científico, econômico e contribuições para o desenvolvimento das
político. As ciências (produção, divulgação e discussão de
contribuições da Língua novos conhecimentos), da economia, da política
Inglesa no campo e da cultura no cenário
científico, econômico, mundial.
político e
cultural.
Comu Construção de (EF09LI19) Discutir a comunicação intercultural
nicaç identidades no por meio da Língua Inglesa como recurso
ão mundo globalizado. valorativo da própria cultura e do outro e de
interc construção de identidades no mundo globalizado.
ultural Discutir a presença da Língua Inglesa no
cotidiano verificando em que medida esse idioma
impacta ou pode impactar no cotidiano dos
estudantes. Examinar fatores que podem impedir
o entendimento entre pessoas de culturas
diferentes que falam a Língua Inglesa: regras
sociais, código de vestimenta, crenças e atitudes,
comportamentos, valores, relacionamentos,
hábitos relativos a entretenimento e alimentação,
diferenças entre crenças religiosas, heranças
sociais e culturais, símbolos nacionais, percepção
de si e do grupo social a que pertence, estilo de
vida, entre outros. Romper com atitudes
irrefletidas ou visões estereotipadas e
536

generalizadas, através da reflexão e


conscientização sobre a própria cultura, com
vistas ao
desenvolvimento da compreensão e do
respeito pela cultura do outro.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO:
Faz-se necessário e importante a abordagem dos diversos gêneros discursivos na
Língua Inglesa, bem como o contato com diversas formas de linguagem: verbal, não
verbal, hibirda ou multimodal e a participação dos estudantes em praticas sociais de
diferentes esferas da vida humana. O trabalho pedagógico deve ter como unidade central
o texto, estes trazem elementos linguísticos e extralinguísticos em contextos discursivos.
O processo de ensino-aprendizagem de Língua Inglesa deve estar alicerçado no
estudo dos textos/gêneros discursivos verbais e não verbais e no desenvolvimento das
práticas de linguagem da leitura, da escrita e da oralidade, que efetivam o discurso. Para
tanto, é primordial o trabalho com eixos organizadores: Oralidade, Leitura, Escrita,
Conhecimentos Linguísticos e Dimensão Intercultural, respeitando o grau de complexidade
adequado a cada ano/série. Devendo haver ainda um planejamento de estratégias de
ensino-aprendizagem com atividades diversificadas, a fim de minimizar possíveis
dificuldades dos estudantes, motivando- os, mesmo que apresentem limitações. Serão
propostas atividades como seminários, trabalhos individuais e em grupos, confecção de
mapas conceituais, utilização de músicas, trechos de filmes, elaboração de textos, bingo,
confecção de painel, pesquisas dirigidas, entre outos que se fizerem necessários.

AVALIAÇÃO

A avaliação diagnóstica pode ser entendida como aquela que verifica se o aluno

aprendeu aquilo que lhe foi ensinado a fim de identificar dificuldades de aprendizagem a
serem superadas. Assim dimensionada, a avaliação diagnóstica(formativa) tem a função
de orientar o ensino, o planejamento desenvolvido em sala de aula, com foco na
aprendizagem do aluno.É importante observar que, em ambas as possibilidades
interpretativas a avaliação diagnóstica é um instrumento da interação pedagógica que tem
como foco parte de um percurso da aprendizagem, visando à delimitação de pontos de
partida ou de retomada para o ensino. Para ser qualificada como diagnóstica,uma
avaliação precisa privilegiar os processos de ensino- aprendizagem e não há indicação de
537

notas,classificações ou hierarquizações.A avaliação diagnóstica caberia contribuir para


identificação de habilidades ou competências que o aluno já domina.auxiliando na
apreensão daquilo que precisa ser ensinado.São necessárias estratégias voltadas à
superação e não a produção de classificações de excelência.
Busca-se também construir um processo de avaliação que seja formativo,
ajudando alunos e professores a examinar os resultados da aprendizagem ocorrida ao
longo dos conteúdos acompanhando a construção do conhecimento,identificando
eventuais dificuldades de modo a superá-las antes de propor maiores desafios aos
alunos,conduzindo a construção de um portifólio dos alunos no decorrer do ano escolar e
promovendo o desenvolvimento da relação aluno-professor,seguindo a idéia de que a
avaliação formativa pode acontecer por meio da proximidade entre professores e alunos.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da
Educação Básica. Brasília; MEC , SEB ,DICEI, 2013. 562 P.

. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017 . Presidência da República.


Casa Civil . Subchefia de Assuntos Jurídicos. 2017.

. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília MEC.


PARANÁ . Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadas para
o ensino da rede estadual da Educação Básica de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba.
SEED,
DEB. 2008.
538

COMPONENTES COMPLEMENTARES – ENSINO FUNDAMENTAL EM TEMPO INTEGRAL

APROFUNDAMENTO ESPORTIVO

(Escolas com turmas de Tempo Integral)

1. Componentes Curriculares Relacionados: Educação Física

2. Anos: 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental

3. Perfil/Formação exigida para o(a) professor(a) Licenciatura em Educação Física.

O professor deverá ter domínio dos aspectos teóricos e práticos da disciplina e dos sistemas
defensivos e ofensivos dos esportes, jogos, práticas de aventura e técnicas das diferentes
ginásticas.

4. Carga Horária: 2 (duas) aulas semanais.

6º ano Esportes de marca; Esportes de precisão; Lutas do Brasil; Práticas


Corporais de Aventura urbanas.
539

7º ano Esportes técnico-combinatórios; Esportes de invasão; Lutas do Mundo;


Práticas corporais de aventura urbanas.
8º ano Esportes de rede/parede; Esportes de invasão; Lutas do Mundo.
9° ano Esportes de campo e taco; Esportes de combate; Práticas corporais de
aventura na natureza.
5. Conteúdos:

A seguir são listados os conteúdos que podem ser desenvolvidos com os estudantes a partir
do componente curricular Aprofundamento Esportivo.

6. Justificativa

O Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações (2018), para a


disciplina de Educação Física propõe integrar e interligar as práticas corporais de forma
reflexiva e contextualizada, apontando a Cultura Corporal como um objeto de estudo, com a
ideia de seleção, organização e sistematização do conhecimento acumulado historicamente
sobre o movimento humano, para ser transformado em saber escolar. No caso deste
componente curricular específico, do campo esportivo, existe a possibilidade de ampliação dos
conhecimentos referentes às Unidades Temáticas, questionando as diferentes visões e
sentidos atribuídos ao fenômeno cultural esportivo. Dessa forma, o ensino de esportes por
meio da transformação didático-pedagógica, pautada nas teorias progressistas da Educação
Física (abordagem Crítico-superadora e Críticoemancipatória), tem como objetivo transformar
o ensino aprendizagem escolar em uma educação voltada para as competências crítica e
emancipatória (AZEVEDO; SHIGUNOV, 2000). Por intermédio dessa visão crítica, pode-se
analisar e transformar o ensino das diversas práticas corporais esportivas, a fim de superar a
perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização dessas práticas corporais, buscando
romper com paradigmas tradicionais, como a esportivização, o desenvolvimento motor, a
psicomotricidade e a aptidão física. Segundo Kunz (1994), compreender o esporte em todos os
seus sentidos, visando agir com liberdade e autonomia requer, além da prática do esporte, a
capacidade de interação social e comunicativa, o que implica em estudar o esporte, e não
somente praticá-lo. Ainda segundo esse autor, para se obter a transformação do fenômeno
social esporte é preciso:

Ter a capacidade de saber se colocar na situação de outros participantes no esporte,


especialmente daqueles que não possuem aquelas “devidas” competências ou habilidades
para a modalidade em questão; 2. Ser capaz de visualizar componentes sociais que
influenciam todas as ações socioculturais no campo esportivo (a mercadorização do esporte,
540

por exemplo); 3. Saber questionar o verdadeiro sentido do esporte e por intermédio desta visão
crítica poder analisá-lo (KUNZ, p. 28, 1994).
Nesse sentido, não se pretende com o componente curricular Aprofundamento Esportivo
incumbir a tarefa de fornecer "a base" para o esporte de rendimento, nem mesmo revelar
“atletas” na instituição escolar. Busca-se garantir aos estudantes o direito de acesso e de
reflexão a respeito das práticas corporais esportivas, além de adaptá-las à realidade escolar,
ações que devem ser cotidianas na rede pública de ensino. É preciso tratar pedagogicamente
o esporte, numa perspectiva crítica, ou seja, no intuito de podermos modificá-lo (BRACHT,
2009), de acordo com as características e necessidades dos seus praticantes. A pedagogia
aplicada no processo de ensino-aprendizagem das práticas corporais esportivas deve respeitar
as crianças e adolescentes enquanto “sujeitos na busca da autonomia, sendo oportunizado um
aprendizado dinâmico e participativo” (TEIXEIRA, 2010, p. 23). Entretanto, não significa que se
deve contrapor o ensino de técnicas/destrezas motoras esportivas – movimento aprendido
para realizar um determinado fim (BRACHT, 2009) e de táticas, afinal essas compõem
elementos que constituem e identificam o legado cultural das diferentes práticas corporais
esportivas, mas sim, de entender que o conhecimento a respeito dessas práticas extrapola
esses limites, ou seja, que o ensino aprendizagem de técnicas/destrezas motoras esportivas
seja dotado de “novos sentidos, subordinados a objetivos/fins que devem ser construídos junto
com um novo sentido para o próprio esporte” (BRACHT, 2009, p. 15). Uma das possibilidades
sugeridas para que os estudantes vivenciem as diversas práticas corporais esportivas é por
meio da ludicidade, considerada “parte indissociável da condição humana e que tem
participação criadora no cotidiano” (MARINHO e PIMENTEL, 2010, p. 13), por meio da
liberdade e espontaneidade. Dessa forma, entende-se que o lúdico, sendo linguagem humana,
pode manifestar-se de diversas formas (oral, escrita, gestual, visual, artística, entre outras) e
ocorrer em todos os momentos da vida - no trabalho, no lazer, na escola, na família, na
política, na ciência etc. Todavia, muitas vezes o lúdico é equivocadamente relegado à infância
e tomado apenas como sinônimo de determinadas manifestações da nossa cultura (como
festividades, jogos, brinquedos, danças e músicas, entre inúmeras outras). Entretanto, as
práticas culturais não são lúdicas em si, é a interação do sujeito com a experiência vivida que
possibilita o desabrochar da ludicidade (GOMES, 2008, p. 145), ou seja, a interação dos
estudantes com os diversos conhecimentos relacionados às práticas corporais esportivas
poderá, por meio das metodologias utilizadas pelos professores, promover a vivência da
ludicidade. Diante disso, o lúdico seria experiência do por meio das vivências lúdicas,
entendidas como uma “construção sociocultural histórica”, que pode “influenciar e/ou ser
541

influenciada pela vida social e cultural mais ampla em que acontece” (PINTO, 2007, p. 180) e,
no caso específico da escola, influenciada em grande parte pela concepção de educação dos
membros da comunidade escolar. Entretanto, a mesma autora sinaliza a importância da
promoção do lúdico, “não apenas como meio para atingir vários fins externos a ele, mas,
sobretudo, como a principal finalidade a ser alcançada” (p. 176). Além disso, no ambiente
escolar, as práticas corporais esportivas devem ser desenvolvidas a partir de uma diversidade
de recursos metodológicos, como, por exemplo, o uso das TIC (Tecnologias de Informação e
Comunicação) / TDIC (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação) como ferramenta
pedagógica (laboratório de informática, TV Multimídia, celulares, tablets, vídeo games e
exergames, entre outras) e o acesso ao aprendizado das práticas corporais esportivas com o
auxílio de objetos de aprendizagem (simuladores, imagens, infográficos, vídeos etc.),
possibilitando o acesso a conhecimentos referentes inclusive àquelas práticas corporais
esportivas que são impraticáveis na escola, como canoagem e paraglider, por exemplo, mas
que podem ser estudadas por meio do uso das TIC/TDIC. A possibilidade de utilização
pedagógica das TIC/TDIC parte da necessidade da educação, principalmente a escolar, de
instituir novos métodos de ensino- aprendizagem que considerem e valorizem os desejos e
habilidades dos estudantes. Dessa forma, a tecnologia digital, para esses estudantes
considerados nativos digitais, não deverá ser vista como algo novo, mas ao contrário, deverá
estar integrada ao cotidiano escolar, incorporada às metodologias de ensino aprendizagem,
reconhecida como cultura digital (VAGHETTI e cols., 2012). O Referencial Curricular do
Paraná: princípios, direitos e orientações (2018) aponta que se faz necessária uma reflexão
crítica do docente quanto à forma de incorporação à sua ação pedagógica, sendo que o uso
desses recursos deve estabelecer-se em função do conteúdo ministrado e da realidade
escolar.
O componente curricular Aprofundamento Esportivo vem a contribuir com aporte teórico prático
para a produção de uma cultura escolar esportiva, que procura sobrepor à reprodução acrítica
das práticas corporais esportivas hegemônicas e homogeneizadoras na sociedade, tendo
como objetivo auxiliar os estudantes a compreenderem melhor o fenômeno cultural esportivo,
por meio da investigação, avaliação e questionamento a respeito das mudanças culturais,
históricas, sociais, políticas, econômicas, científicas e tecnológicas que influenciam e são
influenciadas pelo esporte. Neste processo, Teixeira (2010) enfatiza a importância e atenção
quanto a alguns questionamentos: Como é desenvolvida a prática esportiva na escola? Qual
(is) o(s) posicionamento(s) da comunidade escolar em relação ao esporte na/da escola? Qual
(is) o (s) entendimento (s) do (s) estudante (s) em relação ao esporte? Dentre os muitos
542

espaços onde as práticas corporais esportivas podem ser vivenciadas em nossa sociedade, a
escola tem um papel essencial, principalmente por meio do trabalho efetivo dos professores de
Educação Física. Cabe ressaltar que a escola não deve ser mera transmissora das
características inerentes ao esporte de rendimento, modelo pronto e acabado de esporte,
propagado por meio da indústria cultural, e que oferece uma visão e vivência limitadas e
limitadoras desta importante prática social (STIGGER, 2005). Na escola, o esporte deve ser
tratado e privilegiado pedagogicamente, criticamente, permitindo aos estudantes vivenciarem
diferentes práticas corporais esportivas que privilegiem o rendimento possível e a cooperação
(BRACHT, 2009). A compreensão do fenômeno cultural esportivo e das possibilidades de
ressignificação e transformação, adequadas aos objetivos educacionais da escola (STIGGER,
2005) perpassa também pela sua vivência em outros tempos/espaços educativos da cidade,
para além dos tempos/espaços escolares, como praças, ginásios, campos etc., inclusive da
fruição das práticas corporais esportivas no tempo/espaço de lazer, entendendo a cidade como
um contexto educacional e com possibilidades e potenciais educativos. É importante ressaltar
que, como esse componente tem objetivo de aprofundar, os conteúdos podem repetir o
componente Educação Física, porém com ampla articulação entre os planejamentos dos dois
componentes.

7.Eencaminhamentos Metodológicos

A disciplina de Aprofundamento Esportivo deverá, dentro das suas possibilidades:


Propor vivências que possibilitem e estimulem o desenvolvimento dos aspectos emocionais,
afetivos, cognitivos e físico-motores; Ampliar as vivências de movimento dos estudantes, por
meio do desenvolvimento de metodologias de ensino-aprendizagem baseadas nas práticas
participativas, possibilitando a diversificação e democratização do acesso às práticas corporais
esportivas culturalmente e historicamente produzidas; Proporcionar discussão e
aprofundamento referentes aos diversos conhecimentos dos conteúdos (conhecimentos
históricos, sociais, políticos, econômicos, tecnológicos, técnicos e táticos, dentre outros), além
da relação com outras disciplinas, de forma interdisciplinar, respeitadas as especificidades das
distintas áreas do conhecimento; Possibilitar a participação efetiva dos estudantes na
organização de eventos como: festivais, exposições, campeonatos, seminários, entre outros,
promovendo o fortalecimento das relações sociais;
543

Possibilitar aos estudantes o desenvolvimento da reflexão crítica e da autonomia para a


vivência das práticas corporais esportivas em diversos tempos/espaços, para além dos
tempos/espaços escolares apenas.

8. Sistema de Avaliação

A avaliação deverá ser coerente com o objetivo da disciplina, estabelecendo relações


com os encaminhamentos metodológicos que serão propostos pelo (a) professor (a). Também
deve estar vinculada ao Projeto Político-Pedagógico da escola. Os critérios para a avaliação
devem ser estabelecidos considerando o comprometimento e envolvimento dos estudantes no
processo pedagógico (INSTRUÇÃO Nº 15/2017 – SEED/SUED), caracterizando a avaliação
como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96
(BRASIL, 1996), em que o (a) professor (a) organizará e reorganizará o seu trabalho. Dessa
forma, tanto o(a) professor(a) quanto os estudantes poderão revisitar os trabalhos realizados,
identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e
propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades
constatadas. Diversos instrumentos avaliativos podem ser propostos no processo, como, por
exemplo: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de atividades,
pesquisa em grupos, portfólio etc. Além destas sugestões, a organização e a realização de
festivais e jogos escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e
como estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos estudantes também podem ser utilizados como instrumentos
avaliativos.

10. Referências

AZEVEDO, E S de; SHIGUNOV, Viktor. Reflexões sobre as abordagens pedagógicas em


Educação física. GEMH – Grupo de Estudos do Movimento Humano, Florianópolis, v. 1, n. 1,
dez. 2000.

BRACHT, Valter. Esporte de rendimento na escola. In: Esporte de rendimento e esporte na


escola. Marco Paulo Stigger e Hugo Lovisolo (orgs.). Campinas: Autores Associados, 2009.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro
de 1996.
544

GOMES, Christianne Luce. Lazer, trabalho e educação: Relações históricas, questões


contemporâneas. 2. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.

DEDUC/DPEB

MARINHO, Alcyane; PIMENTEL, Giuliano Gomes de Assis. Dos clássicos aos


contemporâneos: revendo e conhecendo importantes categorias referentes às teorias do lazer.
In: Teorias do Lazer. Giuliano Gomes de Assis Pimentel (Org.). Maringá: Eduem, 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: Princípios,


Direitos e Orientações. Curitiba: SEED/DEB, 2018.

PINTO, L. M. S. M. Vivência lúdica no lazer: análise de jogos, brinquedos e brincadeiras. In:


MARCELLINO, Nelson. (Org.). Lazer e cultura. Campinas: Papirus, 2007.

STIGGER, Marco Paulo. Educação Física, esporte e diversidade. Campinas, SP: Autores
Associados, 2005.

TEIXEIRA, Dourivaldo. O desporto escolar: construção ou negação de uma práxis pedagógica.


Maringá: Eduem, 2010.

VAGHETTI, C. A. O.; SPEROTTO, R. I.; PENNA, R.; CASTRO, R. I. de; BOTELHO, S. S. da C.


Exergames: um desafio à Educação Física na era da tecnologia. In: Revista Educação &
Tecnologia, n. 12, 2012.
545

COMPONENTE CURRICULAR EMPREENDEDORISMO

(Todas as escolas de Tempo Integral)

1. Componentes Curriculares relacionados: Todos os componentes curriculares. O


Empreendedorismo carrega em sua natureza a multidisciplinaridade, pois a educação
empreendedora, na busca por fomentar o espírito empreendedor de um novo tipo de estudante
que produz inovações, que resolve problemas, que se arrisca, que além de gerenciar aspectos
da sua vida, compreende como se criam, gerenciam e mantém vivas as empresas. Os
conhecimentos devem ser trabalhados de maneira integrada, com sentido e significado na vida
social, acadêmica, profissional e econômica dos estudantes. Na visão empreendedora, os
saberes isolados não são suficientes, porque nesta área os conhecimentos técnicos são
apenas parte da solução, sendo uma ferramenta, mas não a resposta para os problemas.
546

A interdisciplinaridade deixa de lado toda forma de dualismo presente até o momento, nada
mais sendo que a volta à totalidade ou a interligação de toda a vida, como uma teia. (...). Ao
trabalhar a interdisciplinaridade como um processo, leva-se em consideração a cultura vigente
e sua transformação, promovendo novos princípios norteadores do saber, superando a
fragmentação e a dissociação dos conteúdos. (MACIOZEK, 2009 s/p).

Devido às temáticas abordadas no componente curricular Empreendedorismo, relacionadas


ao mundo do trabalho, as relações sociais, as ideias inovadoras e ações empreendedoras,
entre outras, todos os componentes curriculares possuem em seu escopo ferramentas para
desenvolver as habilidades e competências de que o Empreendedorismo necessita. Como por
exemplo, os componentes curriculares de Filosofia e Sociologia, que possuem natureza
questionadora e investigativa, e com isso instigam os estudantes a abandonarem a
acomodação e a buscarem respostas inovadoras para os problemas que lhe são colocados. A
Filosofia também trabalha com conteúdos relacionados à ética, tão necessários nas relações
de trabalho e na criação e gerenciamento de empresas, já a Sociologia analisa as relações do
mundo do trabalho de maneira contextualizada e relacional. Outros exemplos, são os
Componentes Curriculares de História e Geografia, que também possuem uma relação muito
próxima com o Empreendedorismo, uma vez que na educação Empreendedora, o estudante é
convidado a pensar sobre o contexto histórico em que está inserido, e a se situar espacial e
territorialmente, reconhecendo situações favoráveis para empreender, bem como as
possibilidades de sua atuação num mundo do trabalho, que está cada vez mais dinâmico e em
constantes transformações. Os componentes da área de linguagens podem contribuir para o
desenvolvimento de habilidades empreendedoras motivando os estudantes a estabelecerem
estratégias de comunicação, marketing e propaganda para projetos de empresas reais e
fictícias que vierem a criar. Também podem fornecer ferramentas e conhecimentos para
produção de slogans, logomarcas, layouts, designs gráficos e artes visuais.
Os componentes curriculares da área de ciências da natureza possuem um importante
contributo para a reflexão sobre a sustentabilidade, a ecologia e para os nichos de mercado,
que surgiram com os produtos biodegradáveis que estão em acordo com a responsabilidade
socioambiental. O componente de matemática por sua vez, relaciona-se com o
empreendedorismo fornecendo subsídios pedagógicos para resolução de problemas, e os
conhecimentos oriundos da área, como matemática financeira e orçamentária, cálculos de
preço, e venda de produtos, balanços, estimativas de lucro e crescimento, são valiosos para a
criação e a manutenção de negócios e empresas de sucesso. Nesse sentido, as habilidades e
547

competências desenvolvidas pelos componentes curriculares precisam ser trabalhadas de


forma interdisciplinar, ou seja, evitando-se a fragmentação do conhecimento e a dissociação
da teoria com a prática. Pois, mais do que a formação inicial do professor, o que se deve ter
em mente é o perfil do profissional, tendo em vistas os desafios e objetivos da implementação
e desenvolvimento do componente curricular de empreendedorismo.

2. Anos/séries:6°,7°,8° e 9° anos do Ensino Fundamental. 3. Perfil/Formação exigida para


o(a) professor(a)

O perfil dos educadores para o Componente Curricular de Empreendedorismo, por mais


óbvio que pareça, devem ser de educadores empreendedores. E esses são professores que,
mais do que ministrarem aulas pautadas no Currículo, buscam soluções para melhorar o
aprendizado de seus estudantes e extrapolam o básico implementando metodologias
inovadoras e práticas alternativas em suas aulas. Seria contraditório que uma pessoa
acomodada, ou que se contente em cumprir tarefas mecanicamente, atuasse em um
componente que requer um profissional flexível, que acompanhe as novidades e tendências do
mundo do trabalho, dinâmico e inovador, e que tenha uma visão diferenciada daquilo que os
outros olham e não veem. É necessário que o professor de Empreendedorismo tenha
intimidade com as novas tecnologias aplicadas à educação, que seja aberto ao trabalho
colaborativo e multidisciplinar e que esteja atento aos interesses e necessidades dos
estudantes. Segundo Dolabela (2008), o professor de empreendedorismo deve habituar-se a
fazer perguntas e a relativizar as respostas, não havendo uma versão certa, haja vista que a
responsabilidade pelas respostas deve ser dos estudantes e não do professor. É preciso que
os professores que atuarão com o Empreendedorismo realizem o planejamento de aulas,
pensando na otimização do aprendizado, e que possuam uma visão de gestão de sala de aula,
outorgando deveres, promovendo o protagonismo dos estudantes no processo de
aprendizagem. É importante, também, que o profissional possa contribuir para a
6º Educação Empreendedora: O que é ser empreendedor? Tipos de empreendedor;
Ano: Liderança e criatividade. Ética profissional: Ética, moral e valores; Ética no trabalho;
Noções de códigos de ética profissional.
Trabalho em Equipe: Colaboração; Divisão de tarefas; O chefe e o líder.
Cooperativismo e Associativismo: A diferença entre Cooperação e Associação;
Produção e distribuição; Tecnologias e cadeia produtiva.
7º Cooperativismo: Educação Cooperativa e Intercooperação; Ramos do cooperativismo;
548

Ano: Responsabilidade socioambiental e sustentabilidade;


Associativismo: Tipos de associação; Divisão do trabalho; Participação e interação.
Gestão de negócios: Empreendimento individual, social e informal;  Noções
orçamentárias e financeiras; Administração e Contabilidade.
Recursos Humanos: Gestão de pessoas; Entrevistas; Treinamento e desenvolvimento
de pessoal.
8º Ano Cooperativismo: Organização Cooperativa e sustentável; Gestão democrática e livre;
Plano de integração.
Associativismo: Trabalho Associativo; Associações
Processos produtivos: Tipos de processos; Setores econômicos; Serviços profissionais.
Planejamento estratégico: Agregação de valor; Definição de Metas; Ações e resultados.
produtivas; Sociedade e parcerias.

9º Ano Mundo do Trabalho: Transformações e empregabilidade; Trabalho, Ciência e


Tecnologia; Inovações e criatividade.
Marketing e Propaganda: Comunicação; Marca, Layout e slogan; Relacionamento com
clientes.
Governança Corporativa: Processos e produtos; Gerência e administração; Cultura
organizacional.
Como planejar um negócio: Praça, preço e produto; Tipos de empreendimentos; Plano
de negócio.
identificação de conteúdos a serem retomados no processo de aprendizagem do estudante,
auxiliando a atitude empreendedora perante a vida. Para Dolabela (2008), não devemos
esperar que um professor ensine alguém a ser empreendedor, mas que perceba
potencialidades e seja um mediador, que criará as situações necessárias para o estudante
descobrir em si mesmo o espírito empreendedor. O professor do componente deve fortalecer a
atuação dos estudantes como protagonistas no contexto escolar, articulando as dimensões de
autoconhecimento, empreendedorismo e projeto de vida. Assim, o estudante é instigado a
conhecer o contexto social no qual está inserido, considerando as possibilidades que o
mundo do trabalho lhe oferece. Nas sociedades contemporâneas, marcadas pela incerteza e
mudança permanente, em que profissões e empregos deixam de existir e outros novos
aparecem, é necessário que os estudantes se apropriem de conhecimentos que produzam
oportunidades para si mesmos e para os demais membros do convívio social.

4. Carga Horária: 2 (duas) aulas semanais.


549

5. Conteúdos:

6. Justificativa

No Ensino Fundamental é indispensável que os estudantes se apropriem das bases que


alicerçam o exercício da cidadania, entre elas, elementos do mundo do trabalho na
contemporaneidade. Nesse sentido, o componente curricular “Empreendedorismo” cumpre
uma importante função no direcionamento da formação e da preparação dos estudantes a
exercerem papéis protagonistas ao longo de suas trajetórias pessoais e profissionais. A
proposta que envolve o componente curricular Empreendedorismo busca incentivar os
estudantes a uma reflexão sobre as possibilidades que a sociedade contemporânea oferece no
mundo do trabalho, bem como proporcionar momentos de planejamento pessoal e profissional
aplicados ao contexto social em que estão inseridos. Um dos objetivos da educação
empreendedora é a multiplicação de ideias inovadoras, transformando agentes e instituições
sociais. Nesse sentido, os principais textos que tratam do Empreendedorismo afirmam que os
estudantes devem se tornar pessoas que participem ativamente de trabalhos em grupos,
permitindo-se às interações sociais, desenvolvendo e aprimorando características
comportamentais que requerem os conhecimentos e práticas oriundos das ciências humanas,
bem como as demais áreas de conhecimento. A proposta do componente objetiva o
desenvolvimento de competências cognitivas e socioemocionais, por parte dos estudantes,
levando-os a compreender que as habilidades organizacionais são necessárias ao
planejamento, não só para um modelo de negócio, mas também para a vida pessoal e nos
estudos. A necessidade de preparar os estudantes para assumirem responsabilidades
pessoais e sociais é uma das atribuições da instituição escolar, por meio de atividades
pedagógicas, elaboradas com intencionalidade, objetivos, encaminhamentos e avaliação que
estejam condizentes com os estudantes e seu estágio de desenvolvimento. O componente
curricular de Empreendedorismo busca desenvolver nos estudantes a habilidade de planejar
propostas inovadoras para empreendimentos profissionais e principalmente pessoais. A
satisfação de necessidades próprias, aliada às demandas sociais, é uma das frentes de
atuação do ensino de empreendedorismo. Nesse sentido, o estudante é convidado a pensar
sobre qual é o contexto em que está inserido. Comumente, a imagem de um empreendedor é
associada à de um indivíduo idealista, porém, o empreendedor não é apenas uma pessoa que
cria algo novo, mas que também é capaz de transformar uma ideia em algo concreto,
550

modificando a sua realidade. É o empreendedor que realiza ações práticas para a


consolidação de um sonho e que vê uma chance naquilo que ainda não foi aproveitado por
outras pessoas.
“Na literatura sobre empreendedorismo há nível notável de confusão a respeito do termo
empreendedorismo. Neste artigo prefere-se falar de diferença no lugar de confusão.
Pesquisadores tendem a perceber e definir empreendedores usando premissas de suas
próprias disciplinas. Por esse ponto de vista, a confusão talvez não seja tão grande quanto
querem fazer crer, porque semelhanças na percepção do que seja um empreendedor surgem
em cada disciplina”. (FILION, 1999. p. 06).

A educação empreendedora está relacionada à preparação para o desenvolvimento social e


econômico dos diferentes contextos, propondo modelos de negócios e possibilidades de ação.
Os estudantes aprimoram as habilidades relacionadas à resolução de problemas,
levantamento de informações, possíveis modos de intervenção e estratégias para atingir
objetivos previamente definidos. Uma possibilidade para esse fim é a prototipagem de uma
empresa e do produto final. Nesse sentido, o empreendedorismo significa a disposição ou
capacidade de idealizar, coordenar e realizar projetos, serviços e negócios. É a iniciativa de
implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes, com alterações que
envolvem inovações e riscos. Também se refere ao conjunto de conhecimentos relacionados a
essa forma de agir.
O Empreendedorismo é definido como um comportamento e não como um traço de
personalidade. Segundo esse ponto de vista, as pessoas podem aprender a agir como
empreendedores, usando para isso ferramentas baseadas no interesse em buscar mudanças,
reagir a elas e explorá-las como oportunidade de negócios. (MALHEIROS. 2005, p. 17).

Portanto, as atividades desenvolvidas com o Componente Curricular Empreendedorismo


devem ser as mais dinâmicas possíveis, oportunizando atitudes ativas e participativas aos
estudantes, incentivados a trabalhar sempre em grupos, com interações sociais na prática. As
aulas devem possibilitar aos estudantes, que esses entendam o empreendedorismo como um
conjunto de características comportamentais, que podem ser desenvolvidas e aprimoradas,
auxiliando-os na busca do próprio protagonismo de seu futuro profissional como foco em
determinação, visto que a sociedade atual é profundamente marcada por mudanças que
exigem flexibilidade e adaptação.
551

7. Encaminhamentos Metodológicos

No âmbito dos encaminhamentos metodológicos para desenvolver os conteúdos de


Empreendedorismo existem diversas possibilidades. Cabe aos professores elegerem a
estratégia mais adequada à realidade de seus estudantes e ao contexto em que a instituição
escolar estiver inserida, priorizando aplicações práticas em uma dinâmica de aprendizagem
ativa As aulas devem promover atividades lúdicas, que possibilitem o desenvolvimento da
capacidade de compreender a importância da atitude observadora e inovadora. O estudante
será levado ao autoconhecimento e sua relação com a coletividade, à tomada de decisões e à
participação em situações onde possa assumir riscos calculados. É importante assinalar que
as ações que encaminham o empreendedorismo em sala de aula envolvem situações de
aprendizagem com foco no caráter formativo, considerando a etapa na qual os estudantes
estão inseridos. As aulas podem ser iniciadas por meio da problematização de questões
relacionadas à atualidade e que possuam uma contextualização com a realidade local dos
estudantes. De acordo com o conteúdo que for abordado, o professor deve buscar situações
cotidianas em artigo de jornais, vídeos, músicas e na mídia em geral. Deve-se evitar aulas
demasiadamente teóricas, que não envolvam o protagonismo dos estudantes. A
problematização é uma das formas de demonstrar a relevância prática do tema abordado, sem
desconsiderar os conhecimentos prévios que os estudantes possuem sobre o assunto. Como
afirma Maciozek, tal abordagem não nega a importância da busca do conhecimento teórico na
escola, mas evita a desvinculação da teoria com o mundo vivido. (MACIOZEK, 2009).
Podemos definir a problematização como uma mobilização para o conhecimento e o
desenvolvimento de habilidades para a atitude empreendedora. Nela, além do professor
identificar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o assunto, também provoca
questionamentos que podem instigá-los a desenvolver a vontade de aprender e se interessar
pela aula. Depois desse primeiro momento, o professor pode propor atividades práticas de
investigação, que levem os educandos a procurar soluções e possíveis respostas para os
problemas apresentados na mobilização inicial. Essas atividades podem ser realizadas nos
laboratórios de informática, na biblioteca ou em aulas de campo e visitas guiadas, colocando
os estudantes em pesquisa/ação e instrumentalizando os mesmos para a produção de
conhecimento e a ressignificação de conceitos.

8. Sistemas de avaliação
552

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem e, como definida


na legislação, deve ser contínua e cumulativa, permitindo que tanto professor como estudante
identifiquem o grau de compreensão e apropriação de conceitos e práticas trabalhados, bem
como das atitudes e habilidades desenvolvidas. No caso das aprendizagens propostas pelo
componente curricular Empreendedorismo, o principal objetivo da avaliação é que tanto o
estudante quanto o professor possam acompanhar o percurso formativo, definindo ações para
avançar ou retomar processos de ensino. Os instrumentos que o professor utiliza para avaliar
devem ser selecionados considerando as características do conhecimento e os critérios
implícitos nos objetivos estabelecidos para os estudantes. A avaliação das atividades sobre
Empreendedorismo deve ser pensada como uma forma de analisar os avanços e
necessidades dos estudantes acerca da compreensão do tema. A atuação do professor, ao
proceder a avaliação desse componente, deve se dar de forma diagnóstica, contínua,
processual e sistemática. Tanto os registros dos docentes, quanto às produções dos
estudantes servem como subsídios para analisar as práticas pedagógicas compreendidas
como instrumento de aprendizagem que permitem a retomada e reorganização do processo de
ensino. Nesse sentido, sugere-se a utilização de instrumentos como: relatórios, portfólio,
elaboração de ambientes virtuais coletivos, autoavaliação, entrevistas, trabalhos em grupo,
entre outros instrumentos que possam mensurar e indicar como o processo está se
desenvolvendo. A proposição de um projeto coletivo a ser desenvolvido ao longo do ano letivo
é também uma possibilidade. Além de critérios e instrumentos que permitam acompanhar o
desenvolvimento dos estudantes em um movimento de observação e feedback, é importante o
envolvimento dos próprios estudantes para que possam diagnosticar os pontos onde podem
melhorar e aqueles nos quais já avançaram.

9. Recursos Didáticos

Os recursos didáticos a serem utilizados pelo componente Empreendedorismo precisam


ser coerentes com os encaminhamentos metodológicos, cujo propósito é ter o estudante como
protagonista do processo de aprendizagem e que contribua para que ele possa sonhar e
compreender que empreender e realizar seus anseios fazem parte de processos que exigem
flexibilidade, dinamismo, planejamento e avaliação constante. Assim, para realização dessas
atividades sugere-se: Laboratório de Informática; Recursos audiovisuais (vídeo, música etc;
Cartolinas, papel sulfite e canetinhas; Flip chart; Tablet e Celulares. Embora aqui tenham sido
apresentadas algumas possibilidades de recursos didáticos, o professor pode inovar e adaptar
553

aos seus planos de aula uma infinidade de recursos de acordo com seus objetivos e a
realidade, na qual está inserido.

10. Referências
DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.
DRUCKER, P.F. Inovação e espírito inovador. Pioneira Thompson: São Paulo, 2001.
FILION, J. L. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários gerentes de pequenos
negócios. Revista de Administração, São Paulo. v. 34 n 2 p. 05 – 08, abril/junho, 1999.
GERBER, M.E. O mito do empreendedor. Saraiva: São Paulo, 3ª. Edição. 1992.
GUTIERREZ, Patrícia Liz. Curso despertar: manual do participante: Brasília, SEBRAE. 2016.
MACIOZEK, Sônia do Rocio M. Empreendedorismo e Interdisciplinaridade: Novos saberes na
escola. Cadernos PDE- O Professor PDE e os Desafios da Escola Pública Paranaense-Volume
I: Paraná, 2009.
PERRENOUD, Philippe, Construir as Competências desde a Escola. Porto Alegre, Artmed
Editora, 1999.
WEBER, Max. Economia e Sociedade: Fundamentos da Sociologia Compreensiva (Volumes I
e II). Brasília: Editora da Unb, 2008.
COMPONENTE CURRICULAR ESPAÇO, PATRIMÔNIO E CULTURA
(Escolas com turmas de Tempo Integral)

1. Componentes Curriculares relacionados: História, Arte e Geografia.


6º ANO - Patrimônio cultural: A relação entre o ser humano e o meio ambiente; Noções de
patrimônio cultural material e imaterial;
Patrimônio arqueológico: paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das
artes aplicadas;
O patrimônio cultural e as sociedades que as produziram: Patrimônios culturais
imóveis cidades históricas, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais;
Patrimônios culturais móveis, como coleções arqueológicas, acervos museológicos,
documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e
cinematográficos;
Tipologia das fontes para se trabalhar patrimônio cultural, alguns exemplos:
fontes iconográficas, fotografia, fontes imprensa periódica, fonte literária, fontes
epistolares, fontes audiovisuais, história oral.
7º ANO Cultura histórica a patrimônio: A relação entre o ser humano e o meio ambiente;
Noção de cultura histórica e os processos de rememoração discutidos a partir do
554

conhecimento histórico;
Os processos de rememoração do passado em sua dimensão estética: o passad
manifestado no audiovisual, iconografia, literatura, música, etc.;
Os processos de rememoração do passado em sua dimensão política: o papel
da memória histórica nos processos de dominação e consentimento histórico;
Os processos de rememoração do passado em sua dimensão religiosa: rituais
sagrados, mitologias, narrativas tradicionais e oralidade, etc.;
Cultura Digital e Patrimônio: uso de simuladores de visitas virtuais (mediação entre
os estudantes e os acervos de museus), repositório de acervos documentais.
8º ANO Patrimônio, os processos de rememoração e a construção das identidades: As
relações entre ser humano e meio ambiente;
Cultura Digital e Patrimônio: uso de simuladores de visitas virtuais (mediação entre
os estudantes e os acervos de museus), repositório de acervos documentais; Cultura
Indígena no Brasil Os espaços da cidade e suas contradições; Questões ligadas à
diversidade; Pluralidade religiosa e interculturalidade; Conflitos e refugiados.
9º ANO Cultura Digital e Patrimônio: uso de simuladores de visitas virtuais (mediação entre
os estudantes e os acervos de museus), repositório de acervos documentais; O local e
o universal no patrimônio cultural: debate a partir do patrimônio cultural paranaense
Vestígios arqueológicos como evidências para interpretar a vida das comunidades
humanas no Paraná; Patrimônio natural paranaense; Povos originários paranaenses,
cultura Indígena no Paraná; Patrimônio ligados à sociedade escravista no Paraná;
Lugares de memórias ligados à imigração no Paraná; O fandango caiçara; Memória
dos movimentos sociais no Paraná; Inventário patrimonial paranaense.
2. Anos/séries: 6º, 7º e 8º ano -Ensino Fundamental.
3. Perfil/Formação exigida para o(a) professor(a) O componente poderá ser ministrado
professores com graduação com licenciatura em: - História, Arte ou Geografia; - Ciências
Sociais, Sociologia, ou Filosofia, com curso de pós-graduação (especialização, mestrado ou
doutorado) nas seguintes áreas: História, Antropologia, Arqueologia, Museologia, Patrimônio
Cultural e Educação Patrimonial; - Ciências Sociais ou Sociologia, Filosofia, Ciências
Biológicas.

4. Carga Horária: 2 aulas semanais.

Justificativa
555

Com vistas a formação da consciência histórica dos estudantes, proporcionando


autonomia na orientação e tomada de decisões frente às demandas do mundo
contemporâneo, o componente Espaço, Cultura e Patrimônio promove a discussão sobre os
processos de rememoração do passado tomando como objeto de estudo o patrimônio cultural.
Para abordar os conteúdos deste componente o professor enfrenta o desafio de, a partir de
sua área de formação acadêmica, construir um trabalho na perspectiva temática estruturado a
partir das categorias tempo, espaço e cultura. Para que os estudantes desenvolvam as
competências específicas de cada componentes, tomamos o patrimônio cultural a partir de
duas perspectivas: enquanto fonte histórica, possibilitando o processo de reconstrução da
experiência humana no passado e agindo diretamente na orientação temporal dos indivíduos
do presente; enquanto lugar da memória, e suas implicações no processo de rememoração e
construção de identidades, ou seja, patrimônio cultural como cultura histórica. A relação
entre patrimônio cultural e história é marcada, principalmente, por dois pontos: ampliação da
noção de patrimônio a partir dos debates ligados ao período da redemocratização e a
ampliação do conceito de fonte histórica a partir da Nova História (MARTINS, 2005). O
primeiro ponto que vamos discutir desta relação é o próprio conceito de patrimônio cultural,
apresentado a partir da dinâmica de sua historicidade e definição a partir da legislação vigente.
A atual legislação materializa a conceituação de patrimônio cultural como os bens “de natureza
material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”
(BRASIL, 1988). De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o
patrimônio cultural se manifesta nas formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as
criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e
demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios
de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Uma abrangente visão de patrimônio cultural é apresentada por Soares, para ele.
Quando falamos sobre Patrimônio Cultural, logo pensamos em monumentos, casas antigas,
etc. Esta é a visão do senso comum, porém a ideia de Patrimônio é bem mais ampla, e inclui
vários outros aspectos. Todas as modificações feitas por uma sociedade na paisagem para
melhorar suas condições de vida, bem como todas as formas de manifestação socialmente
compartilhadas, fazem parte do patrimônio, pois todo objeto ou ação que se refere à identidade
de uma sociedade constitui seu patrimônio. Dessa forma, devemos deixar bem claro que
patrimônio não é necessariamente tudo aquilo que determinada sociedade considera
significativo no presente, mas também o que foi importante no contexto do passado.
556

Consequentemente, não é apenas o belo, o grandioso, o heroico. Também é o corriqueiro, o


cotidiano, e o simples (SOARES, 2003, p. 46).

Quando falamos sobre Patrimônio Cultural, logo pensamos em monumentos, casas antigas,
etc. Esta é a visão do senso comum, porém a ideia de Patrimônio é bem mais ampla, e inclui
vários outros aspectos. Todas as modificações feitas por uma sociedade na paisagem para
melhorar suas condições de vida, bem como todas as formas de manifestação socialmente
compartilhadas, fazem parte do patrimônio, pois todo objeto ou ação que se refere à identidade
de uma sociedade constitui seu patrimônio. Dessa forma, devemos deixar bem claro que
patrimônio não é necessariamente tudo aquilo que determinada sociedade considera
significativo no presente, mas também o que foi importante no contexto do passado.
Consequentemente, não é apenas o belo, o grandioso, o heroico. Também é o corriqueiro, o
cotidiano, e o simples (SOARES, 2003, p. 46). conservação seja de interêsse público, quer por
sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil” (BRASIL, 1937).
Segundo Martins, essa concepção de patrimônio histórico e artístico
“privilegiou os fatos ditos excepcionais e personagens ilustres, construindo-se uma História de
poucos. Dava-se prosseguimento à História cultivada e propagada pelos Institutos e Museus,
até então tecida à sombra de determinados interesses de classe, gênero, raça e cor, vitoriosa
e homogeneizadora de diferenças” (MARTINS, 2009, p. 285).

Assumir o conceito de patrimônio cultural representava tanto uma mudança teórico


metodológica (pois, ampliava a ideia de patrimônio para, praticamente, qualquer forma de
manifestação cultural) quanto uma tomada de postura democrática. Esta nova perspectiva
visava, principalmente, contemplar as manifestações culturais dos segmentos historicamente
marginalizados na história e memória brasileira. Neste sentido, a definição de patrimônio
presente na Constituição de 1988 pode ser considerada uma conquista, um movimento de
tomada da palavra e da memória pelos grupos historicamente silenciados na memória
nacional. Tanto o debate da ciência de referência quanto a definição presente na legislação
trazem o patrimônio como um conceito amplo que possibilita a incorporação às diversas
manifestações culturais. No contexto de escolarização, além de ser um objeto de estudo que
permite um enfoque a partir de várias componentes, o trabalho a partir do patrimônio cultural
dá aos estudantes condições de acesso, reconhecimento e diferenciação/aproximação entre
manifestação da cultura local e da cultura comum, contribuindo com o processo de construção
da identidade dos estudantes. Neste sentido, a educação realizada a partir do patrimônio
557

cultural dá condições aos jovens de construir seus posicionamentos políticos, estéticos e


cognitivos perante os desafios que enfrentam em sua vida prática. Principalmente porque os
jovens passam a ter contato com vestígios arqueológicos e patrimoniais que revelam como as
experiências e sonhos de outros povos e outros sujeitos de diferentes épocas também
constituíram as suas identidades históricas no presente.

7. Encaminhamentos Metodológicos

O objetivo do componente no 6º ano é que o estudante tenha noção do conceito de


patrimônio em suas diferentes formas de manifestação. O objetivo é, em uma visão crítica,
apresentar e/ou aprofundar a o conceito, levando em consideração as diversas perspectivas
de abordagem - podemos pegar como exemplo as componentes habilitadas a atuar nesta
componente, abordando o patrimônio nas perspectivas histórica, geográfica, artística,
sociológica e filosófica. Para o 7º ano as discussões se estendem para apresentar o
patrimônio cultural entendido como um elemento da cultura histórica, ou seja, a manifestação
material ou imaterial de como os indivíduos ocorrem os processos de rememoração do
passado em uma dada sociedade. Entendemos por cultura histórica os processos de
rememoração do passado ocorridos no espaço público, rememoração esta que não está
restrita a cientificidade do conhecimento produzido pelos historiadores. Para o historiador
alemão Jörn Rüsen.

a cultura histórica contempla as diferentes estratégias de investigação científico acadêmica, da


criação artística, da luta política pelo poder, da educação escolar e extraescolar, do lazer e de
outros procedimentos da memória histórica pública, como concretudes e expressões de uma
única potência mental. (RÜSEN, 1994, p. 2)

Ainda segundo Rüsen (2015) a cultura histórica se apresenta nas dimensões política, estética,
cognitiva, religiosa e moral. A organização de conteúdos prevista para esta série está em
consonância com as dimensões apontadas por Rüsen. O encaminhamento para a dimensão
política sugere que seja discutido como a memória histórica atua nos processos de dominação
e consentimento histórico, bem como nos processos de resistência e reconhecimento da
memória oriunda dos diferentes grupos. Já para a dimensão estética, a discussão se direciona
para as formas como o passado foi em obras de arte, monumentos, materiais audiovisuais,
dentre outras formas de narrativa. Na dimensão religiosa é possível discutir como o passado
558

está presente em diferentes manifestações religiosas, constituindo identidades a partir mitos


rituais religiosos. A dimensão cognitiva pode perpassar todas as demais, funcionando como
um contraponto entre os processos de rememoração científicos e espontâneos de uma
determinada sociedade. No 8º ano a organização de conteúdos sugere que o professor
construa seu planejamento a partir de algumas temáticas contemporâneas, elencadas para
promover debates ligados aos processos de rememoração, constituição de identidades, cuja
abordagem pode se dar a partir da ideia de patrimônio cultural. Em linhas gerais, o
encaminhamento deve contemplar a noção de cultura, os diferentes recortes temporais
(mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e espaciais (abordando história
local, do Paraná e da história do Brasil articuladas com a história do mundo). A
problematização e o confronto entre interpretações historiográficas e as fontes históricas são
elementos que possibilitam aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-
las por meio de narrativas. Neste sentido, é possível desenvolver atividades em contexto
escolar que problematize os artefatos, materiais ou imateriais, possibilitando que os estudantes
construam interpretações fundamentadas nas evidências. Para isto, a é possível explorar a
objetos únicos ou um conjunto de bens, monumentos, sítios arqueológicos, áreas de proteção,
centro histórico, modos de fazer, saberes populares, enfim, qualquer forma de manifestação da
existência humana. O conhecimento produzido pelos estudantes a partir deste processo se dá
principalmente pela narrativa, cuja forma não precisa ser estritamente escrita, tendo em vista
outras possibilidades de enunciar o conhecimento, tais como a produção audiovisual, história
em quadrinhos, fotografia, pintura, canção, paródias, dentre outras formas.

8. Sistemas de avaliação

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem e, como definida na


legislação, deve ser contínua e cumulativa, permitindo que tanto professor como estudante
identifiquem o grau de compreensão e apropriação de conceitos e práticas trabalhados, bem
como das atitudes e habilidades desenvolvidas.
No caso das aprendizagens propostas pelos componentes curriculares da parte diversificada
do currículo na oferta da educação em tempo integral, o principal objetivo da avaliação é
acompanhar o percurso de cada estudante, seus ganhos e desafios, definindo ações para
avançar ou retomar processos de ensino. Tem, assim, relação direta com conteúdo e forma do
ensino, ou seja, é planejada no contexto das opções e decisões feitas pelo professor no âmbito
da aula e seus encaminhamentos. Ao definir objetivos para a aula ou para uma sequência de
559

aulas que tenham unidade entre si, o professor seleciona quais conteúdos são viáveis para
atingi-los, bem como que encaminhamentos metodológicos e recursos são adequados para
sua compreensão. Também são planejadas aulas em que os estudantes são estimulados a
experimentar situações que os levem a exercitar as habilidades e os raciocínios vinculados aos
objetivos propostos. Neste sentido, a avaliação não deve destoar desse percurso, pois tem
foco na aprendizagem como resultado do processo de ensino. Para uma avaliação que
identifique o grau de compreensão e apropriação pelos estudantes e permita ao professor
decidir sobre retomadas ou avanços no âmbito da aula, é essencial, além de planejar seus
instrumentos e seus critérios, oportunizar situações contextualizadas quanto ao sentido dos
conhecimentos na realidade. Os instrumentos que o professor utiliza para avaliar também
devem ser selecionados considerando as características do conhecimento, se é uma
habilidade teórica ou prática, e os critérios implícitos nos objetivos estabelecidos para os
estudantes. Um possível roteiro para planejar a avaliação é responder a perguntas como:
quais objetivos tivemos com essas aulas? O que fizemos para alcançar esses objetivos? O
que é importante que o estudante assimile ou domine ou seja capaz? Como posso identificar
esse domínio? Essas características se aplicam também a auto avaliação, a qual é uma
importante forma de reflexão do estudante sobre seu próprio percurso. Esta também deve ser
conduzida pelo professor, superando uma forma equivocadamente simplificada, e
possibilitando o reconhecimento tanto dos desafios a serem superados, como um
planejamento do próprio estudante no sentido de dedicação ao estudo. No caso do
componente curricular a avaliação se dá basicamente pela análise das narrativas produzidas
pelo estudante a fim de perceber o desdobramento da aprendizagem. Quanto aos
instrumentos avaliativos, podem ser realizados individualmente e/ou coletivamente, desde que
estejam em consonância com o encaminhamento definido pelo professor e os documentos do
âmbito escolar (PPP e Regimento Escolar).

9. Recursos Didáticos

Há vários recursos possíveis de utilização para facilitar a exposição e a compreensão da


proposta do componente curricular, os quais podem ser ou aportar elementos da cultura e do
patrimônio, como: Textos de diversas naturezas, tais como: livros, jornais, cartas, revistas,
etc.; Aula de campo, museus, parques, centros históricos, centros culturais, bibliotecas, festas
típicas, Material audiovisual, como filmes, vídeos, etc. Materiais visuais de diferentes
naturezas, tais como: arquitetura, pinturas e outras obras de arte, folders, cartões postais,
560

encartes, etc.; Elementos da cultura material, tais como: construções, ruínas, monumentos,
etc.; Depoimentos, relatos e outras formas de manifestação da tradição oral; Elementos da
cultura digital, tais como visitas virtuais a museus, bibliotecas, patrimônios e/ou simuladores.

10. Referências

ABUD, K M. A construção de uma Didática da História: algumas ideias sobre a utilização de


filmes no ensino. História, Franca, v. 22, n. 1, 2003.
ALFACE, H; MAGALHÃES, O. O Cinema como recurso pedagógico nas aulas de História. In:
CAINELLI, M; SCHMIDT, M A. (Org.). Educação Histórica: teoria e pesquisa. Ijuí: Ed. Unijuí,
2011.
ARRUDA, Eucidio Pimenta. Jogos digitais e aprendizagens: o jogo Age of Empires III
desenvolve ideias e raciocínios históricos de jovens jogadores? Belo Horizonte: jul. 2009 (Tese
de Doutorado em Educação – PPGEFE – Universidade Federal de Minas Gerais).
COMPAGNONI, A M. “Aula-visita” ao Museu Paranaense: narrativa e consciência histórica.
Curitiba: PDE/SEED, 2008. ______. “Em cada museu que a gente for carrega um pedaço
dele": compreensão do pensamento histórico de crianças em ambiente de museu. Curitiba:
2009. (Dissertação de Mestrado em Educação – PPGE - Universidade Federal do Paraná).
FRONZA, M. A intersubjetividade e a verdade na aprendizagem histórica de jovens estudantes
a partir das histórias em quadrinhos. Curitiba: 2012 (Tese de Doutorado em Educação – PPGE
– Universidade Federal do Paraná).
HORTA, M.L.R; GRUNBERG, E.; MONTEIRO, A.Q. 1999 Guia Básico de Educação
Patrimonial. Brasília: Museu Imperial/IPHAN/MinC.
LEE, Peter. Em direção a um conceito de literacia histórica. Educar. Curitiba: Ed. UFPR, 2006,
p. 131-150. (n° Especial).
MARTINS, Ana Luiza. Fontes para o patrimônio cultural: uma construção permanente. In
PINSKY, Carla B.; LUCA, Tânia R. O historiador e suas fontes. Contexto, São Paulo, 2009. P.
282308
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o Cinema em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2009.
561

COMPONENTE CURRICULAR ESTUDO ORIENTADO


(Todas as escolas de Tempo Integral)

1. Componentes Curriculares relacionados: Todos os componentes curriculares.

O Componente Curricular Estudo Orientado está relacionado com todas as áreas de


conhecimento, considerando que aprender a estudar é condição para a continuidade do
desenvolvimento do percurso escolar do estudante. Nas escolas que ofertam Educação
Integral em Tempo Integral - Turno Único, onde que os estudantes passam o dia todo em
atividades pedagógicas, esse componente prevê atender à necessidade de criar uma rotina de
estudo que contribua para a melhoria da aprendizagem.

2. Anos/séries: - 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental

3. Perfil/Formação exigida para o(a) professor(a) Para o Componente Curricular Estudo


Orientado as aulas poderão ser distribuídas à professores que possuam graduação com
licenciatura plena em qualquer disciplina, e preferencialmente possuam: ● Habilidade para o
trabalho com grupos de estudo, projetos pautados na pesquisa, na investigação e grupo de
estudo. ● Pós-graduação, a nível de especialização, mestrado ou doutorado, com ênfase em
educação e/ou Graduados em Pedagogia.
562

4. Carga Horária: 3 aulas semanais - com turmas EFTI 4 aulas semanais - Escolas com oferta
exclusiva de tempo integral

5. Conteúdos: O componente curricular Estudo Orientado é organizado em aulas, destinado a


qualificar o tempo de estudo nas escolas de tempo integral e ensinar o estudante a estudar.
Por meio do desenvolvimento de métodos de estudos, técnicas e procedimentos, objetiva que
o estudante aprimore a capacidade de se organizar, planejar e conduzir os estudos que se
relacionem a conteúdos escolares oriundos das aulas dos componentes da Base Nacional
Comum Curricular. Espera-se que assim o estudante desenvolva auto-organização,
responsabilidade pessoal deixando uma condição de dependência, passando para a
autonomia nos estudos e no percurso acadêmico. Durante as aulas desse componente, os
estudantes poderão fazer as tarefas escolares e outras atividades relacionadas aos estudos,
porém não é apenas para esse elas se destinam. Esse tempo é destinado a atividades
planejadas e com intencionalidade pedagógica, baseadas nos planos de estudo e atividades
da turma, compreensão e aprofundando os conteúdos vistos em aula, estabelecendo relações
entre o conhecimento e a sua aplicação na vida cotidiana.

6. Justificativa

Aprender a estudar é fundamental para o desenvolvimento de diversas competências e


melhoria na aprendizagem, contribuindo para os resultados nas avaliações, redução na
evasão, abandono e retenção. Ao longo do percurso formativo dos estudantes deve-se
trabalhar a auto-organização, a responsabilidade pessoal, e o compartilhamento de estratégias
de estudos, especialmente para aqueles que frequentam o Ensino Fundamental - Anos Finais.
De acordo com a BNCC:
Os estudantes dessa fase inserem-se em uma faixa etária que corresponde à transição entre
infância e adolescência, marcada por intensas mudanças decorrentes de transformações
biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. Nesse período de vida, como bem aponta o
Parecer CNE/CEB nº 11/2010, ampliam-se os vínculos sociais e os laços afetivos, as
possibilidades intelectuais e a capacidade de raciocínios mais abstratos (BRASIL, 2017, p.60).
Sendo assim, cabe à escola promover condições para esse aprendizado no sentido de
valorizar as possibilidades intelectuais, sem prescindir dos vínculos sociais e afetivos, visando
ao desenvolvimento integral dos estudantes. Nesse sentido, dentre as dez competências
gerais da BNCC, estão o autoconhecimento e autocuidado, empatia e cooperação que, nas
aulas desse componente curricular, tem a oportunidade de serem desenvolvidas. Para tanto, é
563

importante promover um clima escolar de excelência acadêmica, valorizar o esforço de cada


estudante na aprendizagem, auxiliar para que conheça qual é a melhor forma de se organizar
e aprender, bem como incentivar a colaboração entre todos. Ainda segundo a BNCC, os
estudantes dessa etapa de ensino se deparam com desafios de maior complexidade,
sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos
conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é
importante, nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens do
Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao
aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes. Nesse sentido, também é
importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-lhes condições e
ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de
informação (BRASIL, 2017, p.60).
Em consonância com o que aponta a BNCC, o componente curricular Estudo Orientado
justifica-se pelo fato de que o aprendizado e o aprofundamento de repertório dos estudantes
estão relacionados à retomada de conteúdos no tempo dedicado aos estudos. Os estudantes
que frequentam o turno único, nas escolas que ofertam Educação Integral em Tempo Integral,
dispõem de tempo diário para atividades pedagógicas e é aconselhável que se evite enviar
tarefas escolares para serem feitas em casa. Considerando que a rotina de estudo é muito
importante para o aprendizado, este componente assegura não só um tempo na escola para
as tarefas e estudos, mas também o desenvolvimento de métodos de estudo que possibilitem
que o estudante busque sua autonomia no aprendizado dentro e fora da escola.

7.Encaminhamentos Metodológicos

As aulas de Estudo Orientado devem se dar num ambiente escolar colaborativo, tendo
em vista as relações interpessoais. As práticas didático-pedagógicas devem ter por objetivo
formar um estudante capaz de se organizar e assumir as responsabilidades necessárias para
seguir seus estudos, aprofundando o que foi aprendido em anos anteriores. A escola deve
oferecer, além de tempo e recursos, um ambiente propício e orientações adequadas para que
os estudantes possam estudar de forma eficiente, cumprir suas tarefas, conhecer técnicas de
leitura, análise e manipulação de informações, promoção de criatividade, curiosidade e
pensamento crítico, capacidade de solucionar problemas, atitudes de perseverança e
autocontrole, colaboração e iniciativa, habilidades de comunicação e compromisso com sua
aprendizagem. Situações didáticas com planejamento e sistematização, como por exemplo,
coletar informações e empregá-los de situações práticas, leitura para resolução de questões e
564

dúvidas, visitas à Biblioteca para localizar informações, permitem aos estudantes


compreenderem a importância da tarefa de estudar. O compartilhamento de bons resultados
sobre estudar e aprender, de informações que possam auxiliar aos colegas de turma, a prática
de monitoria, além de promoverem a solidariedade, desenvolvem não apenas as habilidades
cognitivas, mas também habilidades socioemocionais. As aulas desse componente devem
prever estratégias para levar o estudante a compreender a relação entre o hábito dos estudos
e o desenvolvimento da aprendizagem, identificar os hábitos para a criação de uma rotina de
estudos, estabelecer essas rotinas de acordo com as suas características e necessidades para
o seu aprendizado.

8. Sistemas de avaliação

O componente curricular Estudo Orientado está vinculado à avaliação de todos os


outros componentes da etapa de ensino. De acordo com o Referencial Curricular do Paraná, a
avaliação

subsidia o professor com elementos para uma reflexão sobre a sua prática e o
encaminhamento do trabalho com metodologias diferenciadas. Para o estudante, é o indicativo
de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização da forma de estudo para
avanços no processo de aprendizagem. Para a escola, constituise num diagnóstico para
repensar a organização do trabalho pedagógico, a fim de assegurar o desenvolvimento integral
dos estudantes, vislumbrando uma educação com qualidade e o direito de aprendizagem
(PARANÁ, 2018, p. 28).
A interlocução entre os componentes curriculares e o Estudo Orientado deve considerar essas
possibilidades para reorganização da forma de estudo e reorientar seus encaminhamentos e
suas práticas. Considerando que o principal objetivo da avaliação é acompanhar o percurso de
cada estudante, seus ganhos e desafios, definindo ações para avançar ou retomar processos
de ensino, o tempo na escola para as tarefas e estudos pode também prever períodos para
avaliações semanais ou quinzenais, que sistematizam a avaliação dos componentes. O
processo de auto-organização passa também pela autoanálise para que o estudante possa
entender onde se encontra nesse percurso e que mudança de atitudes pode realizar para obter
melhores resultados. Para tanto, pode-se elaborar instrumentos de autoanálise
(metacognição), com itens como níveis de interesse nas disciplinas/componentes,
pontualidade, compreensão das explicações, atenção, iniciativa, entre outras. Em uma tabela
de rotina de estudo, os estudantes podem demonstrar compromisso com a sua própria
565

formação. Para os estudantes, mais do que estabelecer objetivos e metas de estudo, é


importante desenvolver a motivação e a dedicação no gerenciamento das atividades diárias,
identificando se a opção de rotina de estudo é condizente com o seu perfil de aprendizagem.
Sendo assim, a autoavaliação é fundamental para identificar como pode chegar a resultados
cada vez melhores. A avaliação formativa, a valorização do percurso e o planejamento de
objetivos possíveis de serem atingidos são estratégias para manter a motivação.

9. Recursos Didáticos

Nas escolas de tempo integral, também os recursos didáticos devem ser pensados na
perspectiva da educação integral. Envolver ludicidade, jogos e momentos de criatividade
podem melhorar o ambiente de estudo, não perdendo o objetivo que é o aprender a aprender.
Algumas técnicas de estudo já são utilizadas pelos estudantes nesse processo, como as
táticas mnemônicas, que facilitam a fixação de palavras ou outras informações, usando a
primeira letra da palavra a ser lembrada. É importante considerar que as pessoas têm formas
diferenciadas de aprendizado, umas são mais visuais, outras aprendem melhor ouvindo. Outro
exemplo de recurso muito utilizado é o mapa mental, um método para visualização sistêmica
com diagrama composto por palavras, flechas, ícones, criando uma ordem lógica entre as
informações com interconexões e relações entre si em sínteses esquemáticas. Para o
aprendizado de qualquer assunto o fichamento e o resumo são recursos importantes para
reorganizar as informações lidas. O estudante transpõe assuntos lidos em recortes do que é
relevante ou em suas próprias palavras. As tabelas e ou quadros resumo permitem visualizar
interconexões entre as informações, organizando de maneira sintética aquilo que foi
compreendido e, enquanto elabora tabelas, o estudante organiza o pensamento. Os
estudantes que aprendem melhor ouvindo, costumam gravar áudios com a própria voz, no
celular ou em outro dispositivo, simulando uma aula ou um programa de rádio. É possível
também acessar podcasts que abordem o assunto em estudo. Com o intuito de desenvolver a
lógica e o raciocínio, além de controlar o nervosismo, uma outra sugestão é a apresentação do
tema em estudo em frente a um espelho. As aulas do componente curricular Estudo Orientado
devem envolver os estudantes na perspectiva crítica e criativa, possibilitando também a
pesquisa de novas formas de estudo e aprendizado, tanto em livros como em mídias. Valorizar
e respeitar as contribuições dos estudantes é de fundamental importância para que se sintam
acolhidos e estimulados a prosseguir nos estudos.

10. Referências
566

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília,


MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em 03.out.2019.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: Princípios,


Direitos e Orientações. Curitiba: SEED/DEB, 2018.

COMPONENTE CURRICULAR LITERATURA, CORPO E ARTE


(Escolas com oferta de turmas de Tempo Integral)

1. Componentes Curricular Relacionados: Área de Linguagens, Língua Portuguesa, Arte e


Educação Física.
2. Anos: 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
3. Perfil / formação exigida para o professor: Professores com Licenciatura em Letras, Arte ou
Educação Física, com pós-graduação na área de música, audiovisual, teatro, dança, artes
visuais, interesse e domínio nos aspectos teóricos em relação ao seu componente e os
conhecimentos relacionados ao trabalho interdisciplinar na área de linguagem. O(a)
professor(a) precisa ser dinâmico(a), pesquisador(a), ter interesse e habilidade para
desenvolver metodologias de trabalho com representações e expressões culturais, unindo
literatura, teatro, música, artes plásticas e visuais, dança e as mídias digitais.

4. Carga Horária: 02 duas aulas semanais.

5. Conteúdos:
Trabalho com a literatura por meio de alguns gêneros discursivos (poemas, fábulas, contos,
crônicas, textos dramáticos e romances), envolvendo práticas com o audiovisual e
cinematográfica (cinema, televisão, vídeo, internet) relacionado sons e imagens; com a dança
(elementos e coreografia), associando sons, movimentos e indústria cultural; com a música
(sons, ritmos e instrumentos), unindo som e corpo; com jogos e brincadeiras (ritmo, corpo e
significação), ressignificando práticas globais e locais do estudantes no uso de diferentes
técnicas para a significação do texto literário, do corpo e da arte. Produzir vídeos, videoclipe,
documentário, curta metragem, ciberpoema, representação teatral, apresentação musical,
jogos e brincadeiras, quadrinhos, slam, entre outras possibilidades de representação da
567

linguagem no âmbito social. Neste sentido, a prática pedagógica desta disciplina precisará
ser desenvolvida por meio de alguns eixos: Literatura, cinema, teatro, dança, música, artes
plásticas, jogos e brincadeiras, cantigas de rodas, quadrinhos, cultura oral. Neste projeto a ser
desenvolvido, a ordem não é relevante, o importante é desenvolver o trabalho interdisciplinar e
contemplar os conteúdos dos componentes de forma integrada.
568

6º ANO Poemas. Fábulas. Contos (Fantástico e de aventura). Contos Indígenas. Contos


Africanos. Contos Paranaense. Arte Urbana. Movimento Hip-Hop, Danças Circulares.
Elementos da linguagem: altura, duração, timbre, intensidade, densidade e melodia.
Contextos e práticas: paisagem sonora, fontes sonoras. Introdução à música.
Improvisação individual e em grupo. Elementos da linguagem: personagem:
expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; ação, espaço, espaço cênico,
adereços. Materialidades: Expressões artísticas: desenho, pintura, escultura,
arquitetura. Técnicas: desenho a grafite, lápis de cor, giz de cera; pintura com
pigmentos naturais, tinta guache, escultura com argila, massa de modelar. Elementos
da Linguagem: movimento corporal, tempo, espaço, kinesfera, eixo, ponto de apoio,
movimentos articulares, fluxo (livre e interrompido), tempo (rápido e lento), níveis de
espaço (alto, médio, baixo); deslocamento (direto e indireto); dimensões (pequeno e
grande). Arte e tecnologia. Danças criativas. Lutas do Brasil. Jogos de tabuleiro.
Ginástica circense

7º ANO Poemas Contos (Fantástico e de aventura) Contos Indígenas Contos Africanos


Contos Paranaense Crônicas Arte Popular Brasileira (características regionais, arte
Naïf, artesanato) e Paranaense (pintores e escultores paranaenses - produção
moderna e contemporânea). Teatro de Rua, clown, teatro paranaense e brasileiro.
Dança: étnica e popular. Música Clássica e compositores (ocidental). Arte e
tecnologia. Danças urbanas. Lutas do Mundo. Jogos eletrônicos/Jogos eletrônicos de
movimento.

8º ANO Poemas Contos (Fantástico e de aventura) Contos Indígenas Contos Africanos


Contos Paranaense Crônicas Memórias Literárias Contextos e práticas:
Impressionismo, Expressionismo, Pop Arte, Arte e Indústria Cultural, Arte e moda.
Dança na Indústria Cultural. Processos de Criação: improvisação, coreografia,
sonoplastia. Gênero: musicais e espetáculo. Jogos Teatrais, mímica, improvisação
etc. Elementos da linguagem: altura, duração, timbre, intensidade e densidade, ritmo,
melodia, harmonia. Arte e tecnologia Danças circulares. Lutas do Mundo. Jogos
dramáticos.
9º ANO Poemas Contos (Fantástico e de aventura) Contos Indígenas Contos Africanos
Contos Paranaense Crônicas Memórias Literárias Texto Dramático Romances Slam
Materialidades: Técnicas: desenho e pintura. Gênero: paisagem e cenas do
cotidiano. Contextos e práticas: Dança Contemporânea. Movimento Corporal, Tempo
e Espaço, giro, rolamento, saltos, aceleração e desaceleração; direções: frente,
atrás, direita e esquerda; Contextos e práticas: Música Contemporânea. Contextos e
práticas: Teatro do Oprimido, Teatro pobre. Arte e tecnologia. Danças de salão.
Ginástica de conscientização corporal. Jogos cooperativos.
569

6. Justificativa

A etapa do Ensino Fundamental, anos finais, está no meio processo de aprendizagem


da leitura a ser desenvolvida na Educação Básica. Ler na atualidade envolve conhecer
diferentes processos de significação e produção de sentidos que abarcam o verbal e o não
verbal. O texto escrito significa por meio das palavras, os icônicos, por meio de imagens,
quando trabalhamos a união desses como representação da linguagem, são muitas as
possibilidades de ampliação e transformação dos sujeitos em grandes leitores. Nesse
sentido, unir Literatura, Corpo e Arte como forma de trabalho na educação é reconhecer que
os sujeitos aprendem de diferentes formas e se significam de diferentes maneiras nas práticas
comunicativas da sociedade. E mais, é compreender que o sentido é constituído por uma
relação entre o eu e o outro por meio do discurso, pois ambos estão, de certa forma, tocados
pelo simbólico. O simbólico pode ser construído nas representações audiovisuais da arte, nas
quais sons e imagens produzem sentido por meio da linguagem do cinema, nas
representações teatrais, nas quais a expressão corporal e vocal se entrelaçam para produzir
uma atividade lúdica, que pode ser apresentada nas formas cômica, dramática, trágica,
através de personagens presentes nas obras literárias; no trabalho com a musicalização de
poemas, de histórias narradas, nas brincadeiras e nos jogos, nas novas representações por
meio da mídia digital, entre outras formas de expressões artísticas e corporais. Para tanto,
ampliar as possibilidades leitoras dos estudantes é o objetivo deste componente que nesta
etapa escolar precisa ser vivenciada com prazer por meio de diversas experimentações
estéticas que a música, a dança, o cinema, o teatro, a literatura e o corpo poderá proporcionar.
Deste modo, este componente curricular articula-se por meio da ligação entre as diferentes
áreas de conhecimento, com o objetivo de desenvolver e construir saberes e práticas, resgatar
possibilidades e ultrapassar o pensar fragmentado.

7.Encaminhamentos Metodológicos

Nas aulas, é necessário um encaminhamento metodológico orgânico, onde o


conhecimento, as práticas e a fruição estejam presentes em todos os momentos da prática
pedagógica. É necessário promover o intercâmbio entre as áreas e estabelecer os campos de
correspondência entre as linguagens. É possível ler um livro de literatura infanto-juvenil com os
estudantes (conto, romance, poemas, crônicas etc.) e atravessar as fronteiras demarcadas
570

entre campos de investigação artísticos ou literários, o professor se tornará um mediador do


trânsito.
A respeito de algumas pontes possíveis entre a literatura e as linguagens artísticas,
verificamos que a literatura apresenta uma zona de convergência direta com o teatro e o
cinema, pois ambos partem de um texto escrito, dramaturgia e roteiro. Em relação a música,
enquanto letra ela também dialoga diretamente com a literatura. Já, pensar a dança com a
literatura é convocar a presença do corpo leitor, provocando sensações, o jogo do texto no
corpo do leitor é também uma dança, abertura de movimentos possíveis. No concernente às
artes visuais, as narrativas imagéticas são correlatas às narrativas literárias, principalmente
nas obras figurativas em que uma imagem nos conta uma determinada história, de uma
paisagem, ou de uma personagem histórica ou fictícia, por exemplo. Dentro das possibilidades
desse diálogo, uma obra literária pode ser musicada, a palavra pensada a partir dos
componentes da música: o ritmo, a melodia, a harmonia etc. Ela também pode ser adaptada
para o teatro e transformada em obra cênica, sendo composta por personagens a partir da
expressão vocal, corporal, dos jogos teatrais, da caracterização, cenografia, figurino,
iluminação etc. Além disso, a obra literária é capaz de ser adaptada para mídias audiovisuais,
em que o aluno compreenderá algumas técnicas cinematográficas, o enquadramento, os
movimentos de câmera, ângulos e edição. Com relação às artes visuais, uma pintura, por
exemplo, serve de ponto de partida para criação de uma narrativa literária. É importante
considerar as diversas possibilidades que essas mídias apresentam, bem como subsidiar os
estudantes, a partir da sua leitura de mundo, para que explorem essas mídias com consciência
e responsabilidade. Há que se considerar também a diversidade de leitores:
(...) há uma multiplicidade de tipos de leitores, multiplicidade, aliás, que vem aumentando
historicamente. Há assim, o leitor de imagem no desenho, na pintura, na gravura e na
fotografia. Há o leitor de jornal, revistas. Há o leitor da cidade, leitor da miríade de signos,
símbolos e sinais em que se converteu a cidade moderna, uma verdadeira floresta de signos.
Há o leitor-espectador da imagem em movimento, no cinema, na televisão e no vídeo. A essa
multiplicidade, mais recentemente veio se somar o leitor das imagens evanescentes do
grafismo computarizado e o leitor do texto escrito que, do papel, saltou para superfície das
telas eletrônicas (SANTAELLA, 2012, p. 11-12).

Em relação a isso, a arte, tanto na teoria como na prática, desenvolverá no estudante o


pensamento crítico, a percepção, sua capacidade de criação e produção artística bem como
trará subsídios para que ele faça uma leitura crítica das mídias as quais tem acesso. Por fim,
571

nesta proposta estaremos integrando a literatura, as linguagens artísticas, questões ligadas ao


corpo tanto na arte quanto na educação física. Indicamos a inclusão do lúdico em sala de aula
não só no sentido de favorecer a construção coletiva e protagonista dos estudantes como
também para facilitar a percepção do estudante em relação ao vocabulário e aos recursos
linguísticos utilizados pelos autores para a construção de um texto. Dessa forma,
estimularemos os educandos a expressarem as suas ideias através da escrita e das
expressões corporais e vocais. 8. Possibilidades de avaliação: A avaliação é atividade
essencial do processo ensino-aprendizagem e, como definida na legislação, deve ser
diagnóstica, processual, contínua e cumulativa, permitindo que tanto professor como estudante
identifiquem o grau de compreensão e apropriação de conceitos e práticas trabalhados, bem
como das atitudes e habilidades desenvolvidas.
No caso das aprendizagens propostas pelos componentes curriculares do currículo na oferta
da educação em tempo integral, o principal objetivo da avaliação é acompanhar o percurso de
cada estudante, seus ganhos e desafios, definindo ações para avançar ou retomar processos
de ensino. Tem, assim, relação direta com conteúdo e forma do ensino, ou seja, é planejada
no contexto das opções e decisões feitas pelo professor no âmbito da aula e seus
encaminhamentos. Ao definir objetivos para a aula ou para uma sequência de aulas que
tenham unidade entre si, o professor seleciona quais conteúdos são viáveis para atingilos, bem
como que encaminhamentos metodológicos e recursos são adequados para sua
compreensão. Também são planejadas aulas em que os estudantes são estimulados a
experimentar situações que os levem a exercitar as habilidades e os raciocínios vinculados aos
objetivos propostos. Neste sentido, a avaliação não deve destoar desse percurso, pois tem
foco na aprendizagem como resultado do processo de ensino. Para uma avaliação que
identifique o grau de compreensão e apropriação pelos estudantes e permita ao professor
decidir sobre retomadas ou avanços no âmbito da aula, é essencial, além de planejar seus
instrumentos e seus critérios, oportunizar situações contextualizadas quanto ao sentido dos
conhecimentos na realidade. Os instrumentos que o professor utiliza para avaliar também
devem ser selecionados considerando as características do conhecimento, se é uma
habilidade teórica ou prática, e os critérios implícitos nos objetivos estabelecidos para os
estudantes. Um possível roteiro para planejar a avaliação é responder a perguntas como:
quais objetivos tivemos com essas aulas? O que fizemos para alcançar esses objetivos? O
que é importante que o estudante assimile ou domine ou seja capaz? Como posso identificar
esse domínio? Essas características se aplicam também a auto avaliação, a qual é uma
importante forma de reflexão do estudante sobre seu próprio percurso. Esta também deve ser
572

conduzida pelo professor, superando uma forma equivocadamente simplificada, e


possibilitando o reconhecimento tanto dos desafios a serem superados, como um
planejamento do próprio estudante no sentido de dedicação ao estudo. No caso do
componente curricular diversos instrumentos poderão ser utilizados no processo avaliativo:
dinâmicas em grupo, rodas de história, seminários, debates, júrisimulado, (re)criação de
atividades, pesquisa em grupos, portfólio, representações teatrais, pesquisas etc. Além destas
sugestões, a organização e a realização de eventos (Festivais, exposições, feiras, grupos de
estudos, clubes de leitura etc.), cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos
e como esses se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos estudantes, oportunizando o protagonismo, a criação em atividades
e proposições de caráter prático.

9. Recursos Didáticos

Alguns livros: ALMEIDA, M. J. de. Imagens e sons: a nova cultura oral. São Paulo: Cortez,
2001. COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014.
COSSON, Rildo. Círculos de Leitura e Letramento Literário. São Paulo: Contexto, 2014.
FONTANARI, Rodrigo. Roland Barthes e a revelação profana da fotografia. – São Paulo:
EDUC, 2015.

10. Referências

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro
de 1996. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.
Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações. Curitiba: SEED/DEB,
2018. AGUIAR, V. T. de; BORDINI, M. da G. Literatura e formação do leitor: alternativas
metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. BRASIL. Fundação Nacional do Livro
Infantil e Juvenil. Nos caminhos da Literatura. São Paulo: Petrópolis, [2008].
CADEMARTORI. L. O professor e a literatura: para pequenos, médios e grandes. Belo
Horizonte: Autêntica, 2009. COMPAGNON, Antoine. Literatura para quê? Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2009.
COSTA, M.M. Metodologia do Ensino da literatura Infantil. Curitiba: IBPEX, 2007. COSSON,
Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014. COSSON, Rildo.
Círculos de Leitura e Letramento Literário. São Paulo: Contexto, 2014.
573

EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. de Waltensir Dutra. 3. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1997.
FIGUEIREDO, M. A. Literatura e ensino: do lugar da experiência estética ao espaço da
apreciação crítica. In:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. O professor
PDE e os desafios da escola pública paranaense, 2007. Curitiba: SEED/PR., 2011. V.1.
(Cadernos PDE). Disponível em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20.
Acesso em 21/10/2019. ISBN 978-85-8015-037-7. ISER, W. O ato da leitura: uma teoria do
efeito estético. São Paulo: Editora 34, 1996, vol. 1. JAUSS, H. R. A história da literatura como
provocação à teoria literária. Trad. de Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994. LAJOLO, M. Do
mundo da leitura para a leitura do mundo. 6.ed. São Paulo: Ática, 2001. LIMA, L. da C. A
literatura e o leitor: textos de estética da Recepção. 2.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

COMPONENTE CURRICULAR PROGRAMAÇÃO E TECNOLOGIA EDUCACIONAL


(Todas as escolas de Tempo Integral)
574

1. Componentes Curriculares relacionados: Todos os componentes curriculares.


2. Anos/séries: 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental
3. Perfil/Formação exigida para o professor (Instrução nº 004/2015 SEED/SUED): Graduação
com licenciatura plena em qualquer disciplina; preferencialmente com licenciatura plena na
área de Tecnologia, ou afins; Pós-graduação, a nível de especialização, mestrado ou
doutorado, com ênfase em tecnologias. Conhecimento e interesse na área de programação e
tecnologia computacional, com maior tempo de serviço e experiência com projetos de
tecnologia educacional, preferencialmente lotado na escola e que possa comprovar o trabalho
na área de tecnologia. Ter habilidade para o trabalho com projetos pautados na pesquisa, na
investigação e na aprendizagem baseada na resolução de problemas. Conhecimento e
utilização de metodologias ativas e diversificadas.

4. Carga Horária: 2 (duas) aulas semanais.


6º ANO Estudo dos dispositivos computacionais; Uso de aplicativos e
plataformas digitais; Uso seguro da Internet; Noções básicas de editor
de texto, apresentação de slides; Mecanismos de busca; Noção de
algoritmos; Práticas de computação; Jogos de lógica; Programação
com blocos, utilizando, por exemplo, o software Scratch; Construção de
narrativas usando programação com blocos; Projetos de aplicação.
7º ANO Estudo dos dispositivos computacionais; Uso de aplicativos e
plataformas digitais; Uso seguro da Internet; Noções básicas de editor
de texto, apresentação de slides; Uso seguro da Internet; Noções
básicas de editor de texto, apresentação de slides; Mecanismos de
busca; Noção de algoritmos; Práticas de computação; Jogos de lógica;
Programação com blocos, utilizando, por exemplo, o software Scratch;
Construção de narrativas usando programação com blocos; Projetos de
aplicação.
8º ANO Fundamentos de computação; Uso de aplicativos e plataformas digitais;
Uso seguro da Internet; Noções básicas de editor de texto,
apresentação de slides; Funcionamento dos mecanismos de busca;
Uso adequado de Redes Sociais, pirataria, cyberbullying, privacidade
nas redes; Algoritmos com condições e repetições; Animação e som;
Programação com blocos, utilizando, por exemplo, o software Scratch;
Construção de animações usando programação com blocos; Algoritmos
que manipulam dados; Projetos de aplicação.
9º ANO Fundamentos de computação; Uso seguro da Internet; Noções básicas
de editor de texto, apresentação de slides; Funcionamento dos
mecanismos de busca; Ética nas redes sociais, riscos e consequências
do mau uso das ferramentas tecnológicas; Algoritmos com condições e
repetições; Animação e som; Programação com blocos, utilizando, por
exemplo, o software Scratch; Construção de animações usando
programação com blocos; Algoritmos que manipulam dados; Projetos
de aplicação.
575

5. Conteúdos Considerando as características dos conhecimentos vinculados à Programação


e Tecnologia Computacional e à necessidade de domínio de aspectos que balizam a
sequência do aprendizado, a ementa ora apresentada traz alguns conteúdos iguais para todos
os anos do Ensino Fundamental – Anos Finais. Neste primeiro ano de implantação, a matriz
curricular de cada ano foi criada para que todos os estudantes pudessem ter um contato inicial
com a disciplina, já que estariam tendo os primeiros aprendizados com o Pensamento
Computacional (PC). Conforme os estudantes forem avançando para o ano seguinte, esta
matriz curricular será reformulada possibilitando uma progressão do 6º ano do EF até a 3ª
série do EM. O primeiro ano de implantação da disciplina e as experiências nele vividas
servirão de base à reorganização dos conteúdos para o ano seguinte. As escolas que já
apresentam atividades dessa natureza com os estudantes devem desenvolver conteúdos
sugeridos com atividades mais complexas e com certo grau de aprofundamento, de acordo
com o ano e com o nível de apropriação do estudante.
Organização de conteúdos:

6. Justificativa

A disciplina Programação e Tecnologia Computacional visa contribuir para o letramento


do estudante nas diversas áreas e componentes curriculares (BNCC), assim como nas várias
questões que afloram na sociedade atual. A maneira de pensar, produzir e transmitir
conhecimento foi e está sendo modificada mediante o avanço tecnológico incorporado no
cotidiano das pessoas influenciando seu modo de pensar e agir. Desse modo, a disciplina
pretende desenvolver habilidades que serão úteis ao estudante no trato com as novas
questões sociais, científicas e tecnológicas do mundo contemporâneo. Esse objetivo é
reforçado também pela BNCC, quando trata sobre as competências gerais da Educação
Básica, afirmando que:

Ao longo da Educação Básica – na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no


Ensino Médio –, os alunos devem desenvolver as dez competências gerais da
Educação Básica, que pretendem assegurar, como resultado do seu processo de
aprendizagem e desenvolvimento, uma formação humana integral que vise à
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. (BRASIL, p.25).
576

Os conteúdos e a metodologia previstos para este componente curricular visam contribuir também para
que o estudante se desenvolva integralmente, sendo que diversas habilidades podem ser exploradas e,
entre elas, cita-se a competência 5, das competências gerais da Educação Básica da BNCC, que diz:

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de


forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal
e coletiva (BRASIL, P. 167).

O trabalho com Programação e tecnologia computacional objetiva ainda o desenvolvimento de


habilidades de investigação, pesquisa e experimentação. Essas habilidades serão desenvolvidas
priorizando vivências pedagógicas interdisciplinares e significativas para o estudante.

7. Encaminhamentos Metodológicos

As atividades a serem desenvolvidas com os estudantes deverão estar voltadas à


programação e à resolução de problemas, sendo dinâmicas e diversificadas, cabendo
contemplar dentre elas, o trabalho cooperativo em equipe. Devem também propiciar o
desenvolvimento de um estudante autônomo, crítico, criativo e ativo em seu processo de
aprendizagem.
Seguem algumas atividades que poderão ser realizadas: Desenvolvimento de projetos
práticos, realizados na sala de aula ou no laboratório de informática, com temas escolhidos
pelos próprios estudantes;
Realização de atividades práticas, dentro de cada conteúdo, com a utilização de materiais de
baixo custo, como: caixas, EVA, latas, barbante, parafusos, papelão, cartolina, folha sulfite,
botões, elásticos, fios, lápis, canetas, pincéis atômicos, tintas, giz de cera, entre outros
materiais;
Utilização de dispositivos móveis (tablet, celular, smartphone, netbooks etc.) para a realização
de atividades e pesquisas;
Ao abordar a noção geral de algoritmo, pode ser realizada uma atividade em equipes, na qual
a equipe escreve a sequência de passos (usando setas direcionais) para sair da sua carteira e
chegar até a porta da sala (o chão da sala de aula deve ser quadriculado). Algumas sugestões
para a realização desse modelo de atividade de pensamento computacional e computação
desplugada são a atividade denominada Bugs e a atividade denominada Portas lógicas,
577

ambas disponíveis em: http://www.computacional.com.br/index.html#atividades. Nesse site, o


professor poderá encontrar outras atividades, com seus materiais e respectivas orientações;
Variadas atividades podem ser desenvolvidas sem a utilização de computadores e/ou
dispositivos móveis, são as chamadas atividades desplugadas ou computação física, entre
elas citamos o Arduíno, o Circuito em Papel, a Computação Física, o Makey
Makey, o Micro: Bit e o Raspberry Pi. Mais informações sobre essas atividades estão
disponíveis em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?
conte udo=1646;  Realização de pesquisas e consulta a materiais (tutoriais, videoaulas etc)
selecionados e indicados pelo professor;  Utilização de jogos de lógica, como, por exemplo:
BloxorZ1 e LightBot2, disponíveis em http://www.coolmath-games.com/0-bloxorz. Nesses
jogos, os estudantes podem anotar os algoritmos usados para passar alguns níveis, depois
trocar os algoritmos entre si e executar/testar os algoritmos dos colegas buscando, por
exemplo, passos faltantes para completar os níveis do jogo;  No laboratório de informática, os
estudantes podem resolver (em duplas) o desafio do jogo MineCraft no site https://code.org/;
Utilização do Scratch para a introdução mais intuitiva possível à ideia da programação em
blocos. Software disponível em: https://scratch.mit.edu/. Com esse software, os estudantes
podem realizar atividades simples, como animar personagens, fazer o personagem “falar” etc;
Com o Scratch, os estudantes podem elaborar e executar projetos práticos da disciplina, como,
por exemplo, uma história interativa feita, incluindo diálogos, animação de personagens e troca
de tela de fundo, movimentar os personagens usando o teclado do computador e como
verificar se os objetos estavam “tocando” uns nos outros, além de outras ações com os
personagens. Em seguida, os estudantes poderão apresentar seus projetos para os colegas;
Atividades desplugadas realizadas em sala de aula: programação sem computador;
Construção de animações, jogos e simulações com o Scratch; Desenvolvimento de aplicativos
simples para dispositivos móveis, utilizando ferramentas gratuitas e disponíveis na internet,
como, por exemplo, a Fábrica de Aplicativos, disponível em:
https://painel.fabricadeaplicativos.com.br/create/categories; Na prática desplugada “Ilustrando
problemas do mundo real que podem ser representados por grafos, por exemplo, os servidores
da internet ou as amizades em uma rede social” variadas atividades podem ser realizadas sem
o uso do computador ou dispositivos móveis. Mais informações sobre essa prática estão
disponíveis em: http://curriculo.cieb.net.br/curriculo?habilidade=105. Nesse site são
encontradas diversas descrições de atividades que podem ser realizadas nesta disciplina.
Desenvolvimento de atividade que desenvolvam nos estudantes noções de utilização de editor
de textos, planilhas eletrônicas, apresentação de slides e software gráfico (Paint); Realização
578

de aulas de campo; Visita a parques e museus. Utilização do site Quizlet, onde são
disponibilizados materiais interativos de estudos, atividades e jogos pedagógicos. Disponível
em: https://quizlet.com/pt-br.

8. Sistemas de avaliação

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem e, como definida


na legislação, deve ser contínua e cumulativa, permitindo que tanto professor como estudante
identifiquem o grau de compreensão e apropriação de conceitos e práticas trabalhados, bem
como das atitudes e habilidades desenvolvidas. No caso das aprendizagens propostas pelos
componentes curriculares da parte diversificada do currículo na oferta do Ensino Fundamental
em tempo integral, o principal objetivo da avaliação é acompanhar o percurso de cada
estudante, seus ganhos e desafios, definindo ações para avançar ou retomar processos de
ensino. Os instrumentos que o professor utiliza para avaliar devem ser selecionados
considerando as características do conhecimento, se é uma habilidade teórica ou prática, e os
critérios implícitos nos objetivos estabelecidos para os estudantes. São possibilidades de
instrumentos de avaliação: Projetos; Pesquisas Estudo de casos; Apresentação de
trabalhos; Debates; Simulações; Rubricas - As rubricas são instrumentos utilizados no
contexto educacional que visam a avaliar os estudantes na construção das atividades
realizadas (ex.: uma pesquisa, um vídeo, uma produção textual etc.), especificando os critérios
adotados; Portfólios; Confecção de protótipos; Seminários; Plataformas digitais, como o
LightBot, o Code.org, o Scratch, a Fábrica de aplicativos, além dos citados nas sugestões de
encaminhamentos metodológicos e outros; Provas.
É importante salientar que os instrumentos de avaliação são importantes tanto para a prática
do professor como a verificação dos conhecimentos obtidos pelo estudante, bem como
identificar as habilidades que ele tem para colocar em prática seus conhecimentos e resolver
problemas reais.

9. Recursos Didáticos

As aulas da disciplina de Programação e Tecnologia Computacional devem ser


realizadas, sempre que possível, com a utilização de recursos didáticos diversificados; por
exemplo: Laboratório de informática, com computadores conectados à internet; Materiais
manipuláveis, como: caixas, EVA, latas, barbante, parafusos, papelão, cartolina, folha sulfite,
botões, elásticos, fios, lápis, canetas, pincéis atômicos, tintas, giz de cera, entre outros
579

materiais; Dispositivos móveis, como Smartphones, Celulares e netbooks; Jogos de lógica,


com materiais manipuláveis e digitais; Software Scratch, disponível em:
https://scratch.mit.edu/; Quadro de giz, giz colorido, quadro branco, pincel atômico; Fábrica de
aplicativos, disponível em:
Uma grande variedade de práticas, já correlacionadas à BNCC, estão disponíveis no site
http://curriculo.cieb.net.br/curriculo.

10. Referências

Aono, A. H., Rody, H. V. S., Musa, D. L., Pereira, V. A. e Almeida, J. (2017). A Utilização do
Scratch como Ferramenta no Ensino de Pensamento Computacional para Crianças. In: 25º
WEI -Workshop sobre Educação em Computação. Disponível em:
https://sol.sbc.org.br/index.php/wei/article/view/3556. Acesso em 16 de out. de 2019.
Reis, F.de M.Oliveira, F. C.S., Martins, D. J.daS. eMoreira, P. daR. (2017). Pensamento
Computacional: Uma Proposta de Ensino com Estratégias Diversificadas para Crianças do
Ensino Fundamental. In: Anais do Workshop de Informática na Escola. Vol. 23. Disponível em:
https://www.br-ie.org/pub/index.php/wie/article/view/7282. Acesso em 16 de out. de 2019.
Souza, I. M. L., Rodrigues, R. S. e Andrade, W. L. (2016). Introdução do Pensamento
Computacional na Formação Docente para Ensino de Robótica Educacional. In: Workshops
do Congresso Brasileiro de Informática na Educação, Uberlândia. Disponível em:
https://www.brie.org/pub/index.php/wcbie/article/view/7052. Acesso em 16 de out. de 2019.

COMPONENTE CURRICULAR PROJETO DE VIDA


(Todas as escolas de Tempo Integral)

1. Componentes Curriculares relacionados: O Projeto de Vida deve perpassar todas as


áreas de conhecimento, de modo que envolva toda a equipe escolar. Ainda que se
580

constitua como um componente curricular específico, tendo em vista o fortalecimento do


trabalho, há a necessidade de alinhamento de toda a equipe, a qual deve trabalhar em
conjunto para potencializar esforços e
2. amplificar os resultados. De acordo com a BNCC,

no Ensino Fundamental - Anos Finais, a escola pode contribuir para o delineamento


do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com
os anseios desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a
continuidade dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que
cada jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse futuro,
pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e social
(BRASIL, 2018, p. 62).

O Projeto de Vida está voltado para a formação integral, conforme apontado pela LDB,
alterada pela Lei nº 13.415 de 16 de fevereiro de 2017, no Art. 3°, parágrafo 7°: “os currículos
do ensino médio deverão considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar um
trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida e para sua formação nos aspectos
físicos, cognitivos e socioemocionais”. Tal formação integral envolve as dimensões intelectual,
física, emocional, social e cultural, com foco na formação de sujeitos críticos, autônomos e
responsáveis consigo mesmos e com o mundo, que devem ser desenvolvidas desde os
primeiros anos de escolarização.
2. Anos/séries: - 9° ano do Ensino Fundamental em Tempo Integral (EFTI) - 6º ao 9° ano do
Ensino Fundamental (EFTI com oferta exclusiva de tempo integral)
3. Perfil/Formação exigida para o professor: Na distribuição de aulas, para o Componente
Curricular Projeto de Vida, deverão ser observados os seguintes critérios de formação:
preferencialmente professores da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Os temas e
conceitos relacionados à área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas permitem a
contextualização da realidade, considerando os aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais aos quais os estudantes estão inseridos. A reflexão sobre o mundo do trabalho e às
possibilidades de atuação profissional, que envolvem dimensões de carreira, emprego, renda,
empreendedorismo e inovação também possui afinidade com a área. Vale ressaltar que
empreendedorismo é um componente que deve dialogar com o componente Projeto de Vida,
de maneira integrada. Uma discussão sobre autoconhecimento relacionada às noções como
planejamento, sonhos, competências socioemocionais, responsabilidades sociais, realização,
581

atuação profissional, entre outras categorias, devem ser trabalhadas pelo professor, através do
diálogo

e da contextualização. Para ministrar o componente, é necessário que o professor demonstre


habilidades em relacionamentos interpessoais, empatia e afinidade com os estudantes.

4. Carga Horária: 2 aulas semanais.

5. Conteúdos:
Vida pessoal e social
 O Eu em relação ao Outro;
 O Eu em relação à sociedade;
 Os valores pessoais e coletivos;
 A contextualização da realidade social;
 Escolhas e possibilidades relacionadas ao contexto dos sujeitos; Responsabilidade e
cidadania;
 Formas de atuação em sociedade.

Juventude, Sonhos e Planejamento


 Ser jovem hoje;
 A importância do conhecimento para a atuação pessoal e profissional;
 Os campos de atuação pessoal e profissional;
 Reflexões sobre os sonhos pessoais;
 Formação, trabalho e profissão;
 O estabelecimento de metas para o projeto de vida;
 A ação no presente e os impactos para o futuro.

Planejamento e projeto de vida


Projeção e construção do projeto de vida;
 As etapas do planejamento do projeto de vida;
 O estabelecimento de estratégias para o planejamento do projeto de vida;
 Os primeiros contatos com o mundo do trabalho;
 A importância do indivíduo para a atuação na sociedade;
 Possibilidades de atuação profissional;
 Profissões e renda relacionada;
 Realização e satisfação pessoal.

6. Justificativa
582

No Ensino Fundamental, os estudantes se deparam com conhecimentos


proporcionados pela escola, que se relacionam com a proposição dos seus projetos de vida,
correspondentes aos seus planos desenvolvidos para o presente e para o futuro. A Educação
Básica possui uma importante função em preparar os estudantes para os desafios que a
sociedade contemporânea e suas diversas manifestações impõem aos sujeitos que a
integram. O componente “Projeto de Vida” é pensado para a etapa com o objetivo de oferecer
ao estudante um espaço próprio dentro do currículo para a sistematização e planejamento dos
seus projetos de vida, pessoais e coletivos. O componente visa oferecer fundamentações para
a produção dos projetos de vida, integrando conhecimentos, habilidades, atitudes e valores no
desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes. Tendo em vista que o Ensino
Fundamental possui como objetivo a ampliação do processo educativo através do
desenvolvimento formativo que integra os aspectos físicos, afetivos, intelectuais, psicológicos e
sociais, articulados ao fortalecimento com os vínculos familiares, dos laços de solidariedade
humana (BRASIL, 2013, p.70), o componente procura contemplar tais dimensões. O projeto
de vida está inserido nas competências gerais da Base Nacional Comum Curricular,
entendidas, conforme o Parecer n°15/2017 da CNE/CP, como direitos de aprendizagem
(PARANÁ, 2018, p.31). Nesse sentido, é necessário “Valorizar a diversidade de saberes e
vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem
entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício
da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade” (PARANÁ, 2018, p.31). Nesse sentido, o componente assume uma
importância central na etapa do Ensino Fundamental. O professor atua como um agente
mediador e orientador na condução das reflexões sobre os sonhos, desejos e possibilidades
dos estudantes, preparando-os para pensar a sua realidade, o seu contexto social e a
compreensão de que as escolhas construirão um caminho para atingir os sonhos. Não se
tratando meramente de uma abordagem disciplinar conteudista, o componente curricular
“Projeto de Vida” articula as aprendizagens escolares e extraescolares, vinculando as
experiências e as autorias dos estudantes no processo de autoconhecimento e definição de
suas expectativas em relação à atuação social. É fundamental que o estudante perceba a
importância do estabelecer um plano para que o sonho seja possível, que um projeto pode ser
aprimorado constantemente e que toda ação implica em um resultado no processo. A reflexão
sobre o projeto de vida pelos estudantes é uma prática de suma importância a ser incentivada
por todos os sujeitos da educação escolar. Assumir os jovens como autores de suas
583

trajetórias, dotados de capacidade de reflexão e ação sobre a sociedade é uma tarefa a ser
aprimorada pela instituição escolar de maneira permanente. Essa dinâmica pode ser
desenvolvida dentro e fora da sala de aula, através do aproveitamento dos diferentes espaços
e possibilidades de atuação dos estudantes, protagonistas do processo educativo. Os
estudantes, na etapa do Ensino Fundamental, estão em contato com conhecimentos
produzidos historicamente pelas diversas sociedades e culturas. O componente é um aliado do
contexto escolar a partir do momento em que proporciona aos estudantes o estabelecimento
de conexões entre as teorias produzidas e as práticas sociais, suas vivências e modos de
apreensão das realidades com as quais tem contato. A interconexão entre o projeto de vida
individual e as formas de atuação social é um objetivo primordial do componente “Projeto de
Vida”. A escola possui um papel fundamental em preparar os jovens estudantes para os
desafios da sociedade contemporânea, marcada pelo rápido ritmo de mudanças, instabilidades
e imprevisibilidades. A escola deve colaborar para o estabelecimento de direcionamentos para
as vidas dos estudantes, os principais agentes de mudanças do contexto atual. O
conhecimento se torna significativo para os estudantes a partir do momento em que assumem
autoria nesse processo. Ao assumir o jovem como sujeito (DAYRELL, 2003), que é reflexivo,
crítico, autônomo e portador de experiências de vida diversas, a escola proporciona o
acolhimento e o estímulo dos estudantes. Uma das condições para a escola incorporar em
suas práticas o diálogo com as culturas juvenis - plurais e diversas - é a realização de um
diagnóstico social, histórico, cultural e familiar do jovem real que frequenta a escola (LEÃO;
DAYRELL, REIS 2011; DUBET, 2013). Cumprindo este pré-requisito, o sistema educacional
proporciona o diálogo entre os jovens, portadores de valores, ideias, anseios, dúvidas,
angústias e sensibilidades diversas (DAYRELL; JESUS, CORREA, 2013) com os demais
sujeitos que o integram, em especial, os professores, construindo um currículo dialogal e
integrado. Desse modo, os saberes escolares tornam-se atrativos aos estudantes,
incorporando os para as suas vidas práticas. Os projetos de vida, considerados a partir do
reconhecimento das identidades plurais, são fundamentais para a preparação dos jovens aos
desafios contemporâneos.

7. Encaminhamentos Metodológicos

Na etapa do Ensino Fundamental, é necessário o reconhecimento das diferentes


identidades e sujeitos que fazem parte da educação. A cultura do diálogo empreendida pela
escola em relação às novidades que os jovens trazem é uma importante possibilidade de
estabelecer conexões entre os conhecimentos produzidos e sistematizados historicamente
584

com os saberes extraescolares que os estudantes vivenciam em seus cotidianos. A escola


possui um papel central em reconhecer o protagonismo dos jovens e oferecer condições para
os mesmos exercerem a cidadania e a leitura de mundo de maneira interpretativa, criativa e
crítica. Aliado à estas práticas, o Projeto de Vida é possível através do desenvolvimento das
noções de responsabilidade social e autoconhecimento que visam a resposta propositiva às
adversidades que o mundo social coloca. Na Educação Básica, os estudantes são
preparados para se reconhecerem enquanto sujeitos sociais, planejando ações para atingir o
que desejam para as suas vidas. Tal ação de planejamento é dinâmica e aberta às novidades.
Desse modo, os projetos de vida são construídos e repensados pelos jovens de maneira
contínua e permanente. Para o incentivo ao projeto de vida, é necessário que a escola
pratique a escuta ativa dos estudantes, que sentem a necessidade de compartilhar os seus
anseios, inquietações e interesses. Ouvir os estudantes requer o reconhecimento de que eles
possuem experiências sociais, demandas e necessidades específicas que precisam ser
consideradas pelos diferentes atores da instituição escolar, através da oportunização de
espaços e momentos de fala, com acolhimento e estímulo (DAYRELL, 2003; DAYRELL, 2007,
DAYRELL, 2010). O Projeto de Vida engloba competências como as cognitivas, as afetivas,
as socioemocionais e as que direcionam os jovens a pensarem sobre os seus sonhos e
desejos de atuação pessoal e profissional. A mobilização de ações no presente, aliada ao
planejamento de ações futuras, é um dos princípios do componente, trabalhado na etapa a
partir deste horizonte. Realizados de maneira processual, é de extrema importância que nos
encaminhamentos adotados os estudantes sejam ouvidos e aprimorem as habilidades de fala
e expressão, com o objetivo de estimular o protagonismo dos mesmos e aprofundar o
sentimento de pertencimento à instituição escolar. A articulação entre a família, a comunidade
escolar e o mundo do trabalho é uma prática importante para que o componente seja
conduzido de maneira contextual e articulado à realidade, podendo incluir aulas de campo.

8. Sistemas de Avaliação

A avaliação é atividade essencial do processo de ensino e aprendizagem e, como


definida na legislação, deve ser contínua e cumulativa, permitindo que tanto professor como
estudante identifiquem o grau de compreensão e apropriação de conceitos e práticas
trabalhados, bem como das atitudes e habilidades desenvolvidas. No caso das aprendizagens
propostas pelo componente “Projeto de Vida”, o principal objetivo da avaliação é acompanhar
o percurso de cada estudante, seus ganhos e desafios, definindo ações para avançar ou
retomar processos de ensino. Tem, assim, relação direta com conteúdo e forma do ensino, ou
585

seja, é planejada no contexto das opções e encaminhamentos inerentes ao componente


Projeto de Vida. Ao definir objetivos para uma atividade ou encontro, o professor seleciona
quais conteúdos são viáveis para atingi-los, bem como que encaminhamentos metodológicos e
recursos são adequados para sua compreensão. Também são planejadas atividades em que
os estudantes são estimulados a experimentar situações que os levem a exercitar as
habilidades e os raciocínios vinculados aos objetivos propostos. Neste sentido, a avaliação não
deve destoar desse percurso, pois tem foco na aprendizagem como resultado do processo de
ensino. Para uma avaliação que identifique o grau de compreensão e apropriação pelos
estudantes e permita ao professor decidir sobre retomadas ou avanços no decorrer das
atividades, é essencial, além de planejar seus instrumentos e seus critérios, oportunizar
situações contextualizadas quanto ao sentido dos conhecimentos na realidade. Os
instrumentos que o professor utiliza para avaliar também devem ser selecionados
considerando as características do conhecimento, se é uma habilidade teórica ou prática, e os
critérios implícitos nos objetivos estabelecidos para os estudantes. Um possível roteiro para
planejar a avaliação é responder a perguntas como: quais objetivos tivemos com essas aulas?
O que fizemos para alcançar esses objetivos? O que é importante que o estudante assimile ou
domine ou seja capaz? Como posso identificar esse domínio? Essas características se aplicam
também a auto avaliação, a qual é uma importante forma de reflexão do estudante sobre seu
próprio percurso. Esta também deve ser conduzida pelo professor, superando uma forma
equivocadamente simplificada, e possibilitando o reconhecimento tanto dos desafios a serem
superados, como um planejamento do próprio estudante no sentido de dedicação ao estudo. A
avaliação no componente visa definir critérios para a apreensão da proposta do “Projeto de
Vida” aos estudantes, sendo eles autores do planejamento de suas ações, caminhos e
escolhas. Ela se realiza de maneira processual, direcionando os estudantes ao planejamento
dos seus projetos de vida, sem ênfase na avaliação tradicional, podendo ser através de
portfólios, criações, apresentações e compartilhamentos de experiências. É importante
assinalar que a avaliação possui um caráter diagnóstico, voltado à aprendizagem, “que vai
além do aspecto quantitativo, porque identifica o desenvolvimento da autonomia do estudante,
que é indissociavelmente ético, social e intelectual” (BRASIL, 2013, p.76).

9. Recursos Didáticos

Os recursos didáticos a serem utilizados pelo componente “Projeto de Vida” são


correspondentes às metodologias que possibilitam o protagonismo dos estudantes nas
autorias de seus projetos, marcados pela contextualização, reflexividade e planejamento.
586

Múltiplas possibilidades de abordagem podem ser fomentadas pelo componente para ajudar
os estudantes a desenvolverem os seus projetos de vida, tais como:
 Projetos,
 Oficinas,
 Feiras,
 Rodas de conversa,
 Iniciação científica,
 Vivências artísticas e culturais,
 Portfólios.
Além de tais subsídios didáticos, o componente pode ser trabalhado a partir de recursos que
ajudem os estudantes à autorreflexão, considerada a partir de valores pessoais e coletivos,
contextualizados com:
 Linhas do tempo,
 Representações teatrais que reflitam sobre a família e a escola,
 Rodas de conversa que promovam a escuta e a fala dos estudantes.
A abordagem sobre o mundo do trabalho e as possibilidades de atuação podem ser realizadas
pelo componente na etapa, inspirando os estudantes quanto aos seus sonhos e anseios de
realização profissional.

10. Referências:

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base.


(Versão Final). Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em 11.set.2019.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília: MEC,
SEB, DICEI, 2013. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número
9394, 20 de dezembro de 1996.
DAYRELL, Juarez. A Escola “faz” Juventudes? Reflexão em torno da socialização juvenil.
Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n.100 – Especial, 2007, p. 1105 – 1129. DAYRELL,
Juarez. As múltiplas dimensões da juventude. Pátio Ensino Médio, v. 5, p. 6-9, 2010.
587

DAYRELL, Juarez. O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação [online]. 2003,
n.24, pp.40-52. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n24/n24a04.pdf. Acesso em
13.set.2019.
DAYRELL, Juarez; JESUS, Rodrigo Ednilson de; CORREA, L. M. A exclusão dos jovens
adolescentes de 15 a 17 anos no ensino médio no Brasil: desafios e perspectivas. In: XXIX
Congresso ALAS Chile, 2013, Santiago do Chile. Acta Científica do XXIX Congresso ALAS
Chile 2013. Santiago do Chile: ALAS, 2013. V. 1. P. 1-23.
DAYRELL, Juarez; REIS, Juliana Batista. Juventude e escola: reflexões sobre o Ensino da
Sociologia no Ensino Médio. Texto apresentado no XIII Congresso da Sociedade Brasileira de
Sociologia. Recife, maio de 2006. DUBET, François. A Escola e a Exclusão. In: Cadernos de
Pesquisa, n. 119, p. 29-45, julho/2013.

COMPONENTE CURRICULAR ELETIVO (HORTA ESCOLAR)


588

A função da escola hoje consiste em preparar o indivíduo para atuar na sociedade do


conhecimento. Assume o papel fundamental de transformar as futuras gerações em pessoas
éticas e responsáveis dando condições a estes cidadãos para interpretar a realidade e interagir
com ela de forma crítica consciente e produtiva. Segundo Barreto, (2008) “A sociedade do
conhecimento contribui para que o indivíduo se realize em sua realidade vivencial”. Nesta
sociedade é necessário compreender configurações éticas, culturais e dimensões políticas.
Desta forma a Educação no Campo como conteúdo integrante do Projeto Político Pedagógico
das escolas, devem levar em consideração a diversidade de contextos dos alunos e tem o
compromisso social de construir o conhecimento, de difundir os conhecimentos prévios dos
alunos para que estes conquistem o seu espaço na sociedade do conhecimento.
Assim para iniciar um projeto interdisciplinar sobre uma horta na escola, precisamos
levar o educando a uma auto conscientização o aluno sobre a sua importância e benefícios
que trará para a comunidade escolar, principalmente por estabelecer uma compreensão sobre
a alimentação escolar, sobre os valores nutritivos dos alimentos e por identificar as diferenças
entre frutas, legumes e verduras.
 O primeiro passo será iniciar o trabalho com uma pesquisa sobre quais são os
tipos de hortaliças que poderão ser cultivados em cada época do ano.
 O segundo passo é a preparação de canteiros que deverão ser adubados com
matéria orgânica como: esterco de bovinos, pó de serra e cascas de café.
 O terceiro passo é a semear as sementes (alface, almeirão, couve, tomate e
outras) e aguardar que as primeiras mudinhas surjam.
Os alunos poderão acompanhar através de visitas periódicas, tomando sempre os cuidados
necessários e refletindo sobre a importância do cultivo das hortaliças para a produção de
verduras de qualidade o qual fará parte da educação alimentar.
 Vejamos como se classifica as hortaliças que poderão ser cultivadas na horta
escolar: Hortaliças Folhas: alface, almeirão, couve, chicória, repolho, acelga:
 Hortaliças Frutos: tomate, berinjela, pimentão, pepino, quiabo, abobrinha;
Hortaliças Flores: couve flor, brócolos, alcachofra;
 Hortaliças Raízes: cenoura, beterraba, rabanete, nabo; Hortaliças
Condimentos: alho, cebolinha, salsa, coentro. (NEVES, 2006).
Ademais a sociedade não é estática e sim dinâmica, sofre mudanças, evolui na linha do
tempo, e a educação precisa acompanhar estas mudanças através do ensino e da
589

aprendizagem, superando o desafio de trabalhar projetos na educação, que fazem da velha


história uma nova história, ou seja, preparam as pessoas do campo para enfrentar os desafios
de viver no campo.
Na disciplina de Ciências o projeto horta na escola, poderá trabalhar o nascimento das plantas
desde a germinação ao crescimento. Poderá ainda produzir algumas fórmulas de adubos
orgânicos, para serem aplicados na horta, enfatizando os males que os agrotóxicos causam
para a saúde. Na disciplina de Português, o professor poderá aproveitar as pesquisas feitas
pelos alunos para realizar uma transposição didática sobre os gêneros textuais como: recorte
de jornais, revistas e outros. O professor poderá ainda solicitar produção de textos, enfatizando
a importância da alimentação para a nossa saúde, e aproveitar estes textos para analisar a
ortografia e a gramática dos alunos. Em Matemática poderá explorar os conteúdos de medidas
de: peso e tempo; metro; litro; quantidade e outros... Em História e Geografia poderá refletir
sobre o tempo e o espaço, os contextos históricos; os tipos de solo; o clima; o período de seca
e de chuvas e outros... Assim existem inúmeras possibilidades de resgatar a importância de
uma alimentação equilibrada, possibilitando aos educando, conciliar a teoria e a prática através
do cultivo da horta escolar e contribuir com a alimentação escolar.

JUSTIFICATIVA

O projeto horta escolar tem como premissa básica reforçar, enriquecer a merenda escolar e
resgatar o plantio de horta doméstica, colocando o aluno em contato com a terra, permitindo a
interatividade da ação educacional na relação direta com o fazer cultural e as relações do
homem com a terra. Pretende-se que este projeto funcione como aliado na perspectiva da
prática pedagógica do Projeto Político Pedagógico, com ações que contemplem a Alimentação
Escolar, possibilitando a melhoria da qualidade dos cardápios e ao mesmo tempo a mudança
de hábitos e gostos alimentares.

CONTEÚDO
Plantas medicinais; Plantas comestíveis; Tipos de solo; Rotação de culturas e Nutrientes para
o solo (Composto Orgânico).
Os conteúdos serão trabalhados pelos 6º/7º /8º/9º.

OBJETIVOS
590

interesses e habilidades do educando na investigação dos tipos de solo para o cultivo de


plantas medicinais e hortaliças em geral. Levar em consideração a importância terapêutica,
nutricional e sua utilização na merenda escolar (dos produtos cultivados na horta).Despertar a
consciência ecológica e preservacionista através das técnicas de cultivo orgânico

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Aos estudos, inicia-se a fundamentação teórica, as experiências práticas de pesquisa, o


preparo do solo, adubação, plantio, tratamento e colheita de temperos, hortaliças e plantas
medicinais. Conforme a terra responder ao tratamento aplicado, faz-se a correção dos
problemas encontrados. Paralelo ao trabalho, realiza-se o controle biológico de insetos, fungos
e outros parasitas que atacam as plantas.

AVALIAÇÃO
A avaliação deste projeto se dará através da materialização de cada um dos momentos
previstos, e um dos parâmetros mais importantes para aferir o sucesso das ações será o nível
de engajamento e de continuidade nos trabalhos da horta, abrangendo as atividades teóricas e
práticas. Sobretudo valorizando os conhecimentos trazidos pelos alunos e aperfeiçoados com
os conhecimentos técnicos.

RESULTADOS ESPERADOS

 Para o aluno:. Desenvolvimento da consciência ecológica e preservacionista;. Adoção


de práticas saudáveis com o consumo de alimentos produzidos sem agrotóxicos;.
Valorização do espaço escolar para produção de alimentos orgânicos e como
disseminador de conhecimentos que poderão ser utilizados para além dos muros
escolares.
 Para a escola:. Melhoria das condições da merenda escolar, com o reforço de alimentos
produzidos sem a utilização de agrotóxicos.. Mais proximidade com as famílias dos
alunos participantes, através da adoção de práticas
 .Para a comunidade:. Expansão do número de pessoas dotadas de consciência
preservacionista.. A escola poderá transformar-se em espaço produtor e disseminador
de hábitos saudáveis.

REFERENCIAS
591

CAMARGO,L.S. As hortaliças e seu cultivo.2.ed. Campinas: Fundação Cargill, 1984.


448p.CAÑIZARES KAL. A cultura de pepino.
In: GOTOR; TIVELLI SW (Ed). Produção de hortaliças em ambiente protegido: condições
subtropicais. São Paulo: Fundação Editora UNESP, 1998. p.1956-223.
COSTA, H. Controle de doenças de plantas hortaliças. Viçosa: UFV, 2000.v.1, p.103-129.DEL
PONTE, E.M.(Ed.) Fitopatologia.net–herbário virtual. Departamento de
Fitossanidade.Agronomia,
UFRGS. Disponível em http://www.ufrgs.br/agronomia/fitossan/herbariovirtual. Acesso em: 02
ago. 2007.GHINI, R. Integração do controle biológico com outros modos de controle de
doenças de plantas. In: BETTIOL, W. (Org.). Controle biológico de doenças de
plantas.Jaguariúna: Embrapa-CNPDA, 1991. 388P. (Embrapa-CNPDA. Documentos,
15)HAAG,H.P. Et al. Princípios de nutrição mineral.In: FERREIRA,M.E.; CASTELLANE,P.D.;
CRUZ,M.C.P. da. Nutrição e adubação de hortaliças. Piracicaba: Associação Brasileira para
Pesquisa da Potassa e do Fosfato, 1993. p.51-74.
LOPES, C.A.; QUEZADO-SOARES,A.M. Doenças bacterianas das hortaliças: diagnose e
controle. Brasília: Embrapa-CNPH, 1997.70 p.PEREIRA, W. Manejo de plantas daninhas em
hortaliças.Brasília:
EMBRAPA-CNPH, 1987. 6 p. (Circular técnica, 4).
PRIMAVESI, A.M. Manejo ecológico de pragas e doenças.São Paulo: Nobel, 1988. 13
592

PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE


593

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Arte, na Educação Básica, composta de quatro áreas (Música,


Teatro, Artes Visuais e Dança) ocupa um papel importante na formação do aluno.
Baseada num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação, a disciplina de
Arte pretende que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.
A construção do conhecimento em Arte se efetiva na relação entre o estético e
o artístico, materializada nas representações artísticas. Apesar de suas
especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados entre si,
abrangendo todos os aspectos do conhecimento em Arte.
Segundo Fischer (2002, p. 23) a Arte está presente desde os primórdios da
humanidade, é uma forma de trabalho criador Através do trabalho o homem
transformou o mundo e a si próprio e, por ele, tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e
criar arte.
O ser humano produz, então, maneiras de ver e sentir, diferentes em cada
tempo histórico e em cada sociedade. Por isso, é fundamental considerar as
influências sociais, políticas e econômicas sobre as relações entre os Homens e
destes com os objetos, para compreender a relatividade do valor estético, as diversas
funções que a Arte tem cumprido ao longo da história, bem como o modo de
organização das sociedades (PARANÁ, 1992, p. 149).
A Arte é uma forma de humanização e por meio dela o ser humano se torna
consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a
interpretar o mundo e a si mesmo. A Arte ensina a desaprender os princípios das
obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições,
emoções e os sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve interferir
e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno
possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica (DCE, 2008, p.56) Educar os
alunos em arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar
594

da realidade além das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como a
ampliação das possibilidades de fruição.
O ensino da Arte é norteado e organizado segundo a perspectiva de que Arte é
forma de conhecimento, é ideologia e é trabalho criador.
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma
análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas
múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade sem
desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o aspecto.
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário,
ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais,
Música, Teatro ou Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo
relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais
tiver algum domínio.
Neste novo contexto do ensino de arte, devemos abordar a temática “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena” de acordo com a lei 11.645, de 10 de março de
2008, sancionada pelo Presidente da República, possibilitando a ruptura com uma
hegemonia da cultura européia, ainda presente em muitas escolas. E em 2008, foi
sancionada a lei nº 11.769 em 18 de agosto, que estabelece a obrigatoriedade do
ensino da música na educação básica, reforçando a necessidade do ensino dos
conteúdos dessa área da disciplina de arte.

CONTEÚDOS ESTRURURANTES

São chamados de conteúdos estruturantes por serem conhecimentos de grande


amplitude, conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de
cada uma das áreas de Arte. Esses conteúdos são divididos em elementos formais,
composição e movimentos e períodos, mas, devem ser trabalhados de forma
articulada e indissociada um do outro.
No conteúdo estruturante elementos formais, o sentido da palavra formal está
relacionado à forma propriamente dita, ou seja, aos recursos empregados numa obra.
595

São elementos da cultura presentes nas produções humanas e na natureza; são


matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte.
Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos
formais que constituem uma produção artística. Ao participar de uma composição,
cada elemento visual configura o espaço de modo diferente e, ao caracterizá-lo, os
elementos também se caracterizam. Com a organização dos elementos formais, por
meio dos conhecimentos de composição de cada área de Arte, formulam-se todas
as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de
técnicas e estilos.
O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo contexto
histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos
sociais, culturais e econômicos presentes numa composição artística e explicita as
relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades,
gêneros, estilos e correntes artísticas.
É importante considerar que a disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso
ao conhecimento sistematizado em arte. O Ensino Médio é uma retomada dos
conteúdos do Ensino Fundamental para o aprofundamento destes e de outros
conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos.
A escolha dos conteúdos deve partir da área de formação (Artes Visuais,
Música, Teatro e Dança), de pesquisas e experiências artísticas do professor, e este,
sempre que possível e tiver conhecimento, poderá fazer relações com conteúdos
das outras áreas da disciplina de Arte.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ARTES


VISUAIS
ELEMENTOS COPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS E
PERÍODOS
Ponto Bidimensional Arte Ocidental
Linha Tridimensional Arte Oriental
Forma Figura e fundo Arte Africana
Textura Figurativo Arte Brasileira
Superfície Abstrato Arte Paranaense
Volume Perspectiva Arte Popular
596

Cor Semelhanças Arte de

Luz Contrastes Vanguarda


Ritmo Visual Indústria Cultural
Simetria Arte
Deformação Contemporânea
Estilização Arte Latino-
Técnica: Pintura, Americana
desenho,
modelagem,
instalação
performance,
fotografia, gravura
e esculturas,
arquitetura, história
em quadrinhos...
Gêneros: paisagem,
natureza-morta,
Cenas do Cotidiano,
Histórica, Religiosa,
da Mitologia...

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE MÚSICA


ELEMENTOS COPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS E
PERÍODOS
Altura Ritmo Música Popular
Duração Melodia Brasileira
Timbre Harmonia Paranaense
Intensidade Escalas Popular
Densidade Modal, Tonal e fusão Indústria Cultural
de ambos. Engajada
Gêneros: erudito, Vanguarda
clássico, popular, Ocidental
597

étnico, folclórico, Oriental


Pop ... Africana
Técnicas: Latino-Americana
vocal,
instrumental,
eletrônica,
informática e
mi

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE TEATRO


ELEMENTOS COPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS E
PERÍODOS
Personagem: Técnicas: jogos Teatro Greco-
expressões teatrais, teatro direto Romano
corporais, e indireto, mímica, Teatro Medieval
vocais, ensaio, Teatro-Fórum Teatro Brasileiro
gestuais e Roteiro Teatro Paranaense
faciais Encenação e leitura Teatro Popular
Ação dramática Indústria Cultural
Espaço Gêneros: Tragédia, Teatro Engajado
Comédia, Drama e Teatro Dialético
Épico Teatro Essencial
Dramaturgia Teatro do
Representação nas Oprimido
mídias Teatro Pobre
Caracterização Teatro de
Cenografia, Vanguarda
sonoplastia, figurino Teatro
e iluminação Renascentista
Direção Teatro Latino-
Produção Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
598

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE DANÇA


ELEMENTOS COPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E
FORMAIS PERÍODOS
Movimento Kinesfera Pré-história
Corporal Fluxo Greco-Romana
Tempo Peso Medieval
Espaço Eixo Renascimento
Salto e Queda Dança Clássica
Giro Dança Popular
Rolamento Brasileira
Movimentos Paranaense
articulares Africana
Lento, rápido e Indígena
moderado Hip Hop
Aceleração e Indústria Cultural
desaceleração Dança Moderna
Níveis Vanguardas
Deslocamento Dança
Direções Contemporânea
Planos
Improvisação
Coreografia
Gêneros:
Espetáculo,
industria cultural,
étnica, folclórica,
populares e salão
599

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos


estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento,
as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática
pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.Para preparar as aulas, é preciso
considerar para quem elas serão ministradas, como, por que e o que será trabalhado,
tomando-se a escola como espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se
contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização
pedagógica:
• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos
• Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de
arte
• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe
uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos
três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que
o aluno tenha vivenciado cada um deles.
Para facilitar a aprendizagem do aluno e para que tenha uma ampla compreensão do
conhecimento em arte, os conteúdos estruturantes devem estar presentes em vários
momentos do ensino. Sempre que possível, o professor deve mostrar as relações dos
conteúdos que uma determinada área da arte estabelece com as outras áreas e como
apresentam características em comum, coincidindo ou não com o mesmo período
histórico.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo.
600

AVALIAÇÃO

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte presente nas DCES é


diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar
as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da
prática pedagógica. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos
entre os alunos discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria
produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a
compreensão mais efetiva da realidade.
De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é “contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art.8º), a
avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em
consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas
atividades realizadas”.
A avaliação deve servir para a reflexão e redimensionamento das práticas
pedagógicas e permitir que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais, de modo
que se desvincula de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada pela
produção de resultados ou a valorização somente do espontaneísmo. Ao centrar-se no
conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites do gosto e das
afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho pedagógico.
O método de avaliação proposto nas DCES inclui observação e registro do
processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação
do conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os
problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em
grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar seus registros de
forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, com
oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.
É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital
cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola, como a
601

família, grupos, associações, religião e outros. Além disso, têm um percurso escolar
diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao
Teatro e à Dança.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já
conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,
dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e
habilidadesdos alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser detectadas
e reconhecidas pelo professor.
Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que estejam
definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade de sua
abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo.
Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal,
conceito elaborado por Lev Semenovich Vigotsky que trabalha a questão da
apropriação do conhecimento. Vigotsky argumenta que a distância entre o nível de
desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem
ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de um
problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro colega, é
denominado de zona de desenvolvimento proximal.
Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os
colegas e, ao mesmo tempo, constitui-se como referência para o professor propor
abordagens diferenciadas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográfica e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para
o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando
às seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação
com a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
602

singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para
que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima
dacomunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no
espaço onde os alunos estão inseridos.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1996.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos. Curitiba: SEED/PR, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro
Grau. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED/PR,
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
Orientações pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais: A Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010
603

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA em toda


sua diversidade de manifestação.
O conhecimento do campo da biologia deve propiciar aos estudantes formação
científica por meio de conceitos científicos da biologia. De posse desses conceitos
científicos e comprovação experimental o educando estarão aptos a buscar novos
conhecimentos, terão condições de inserir no mundo em que vivem que está em
constante transformação e de refletir sobre ele.
Assumindo o ensino de Biologia como meio para transformar os educandos e,
por conseguinte, a sociedade, cabe ao professor estabelecer conexões com outras
disciplinas, contextualizando e identificando a interferência de aspectos místicos e
culturais nos conhecimentos do senso comum relacionados a aspectos biológicos.
Mostrando que a Biologia está presente no nosso dia a dia e influência diretamente as
nossas tomadas de decisões. Portanto, o estudo dessa ciência requer uma postura
mais crítica, para que possamos entender os processos biológicos numa busca
constante de compreender o fenômeno “Vida”.
Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia, foram identificados
os marcos conceituais, da construção do pensamento biológico a partir dos quais
foram estabelecidos os conteúdos estruturantes:
 Organização dos seres vivos: A classificação dos seres vivos é uma
tentativa de compreender e categorizar as espécies extintas e existentes;
 Mecanismos biológicos: Apresenta uma proposta que privilegia o
estudo dos mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos
funcionam.
 Biodiversidade: Entende-se por biodiversidade um sistema complexo
de conhecimento biológico integrado, dinâmico, envolvendo a variabilidade genética,
a diversidade de seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e com
604

a natureza, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido


transformações.

 Manipulação genética: Apresenta propostas voltadas para


implicaçõesda engenharia genética sobre a vida, considerando-se que com
os avanços da Biologia molecular, há a possibilidade de manipular o material
genético dos seres vivos, pois os mesmos apontam como a disciplina se
constitui como conhecimento, e como esta tem influenciado na construção de
uma concepção de mundo contribuindo para que se possam compreender as
implicações sociais, políticas, econômicas, e ambientais que envolvam a
apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.
Estes conteúdos foram estabelecidos buscando-se sua historicidade para que
se perceba a não neutralidade da construção do pensamento científico elaborado.
Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimento produzido pelo
desenvolvimento do homem e determinada pelas necessidades materiais deste em
cada momento histórico.

CONTEÚDOS

1º ANO

Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Classificação - A evolução molecular e o surgimento da vida


dos seres - Características dos Seres vivos: Organização celular,
vivos. des metabolismo, reprodução e evolução.

Mecanismos - Química da célula;


celulares - Estrutura celular: membranas, citoplasma e núcleo.
biofísicos e - Tipos celulares e sua morfologia
bioquímicos - Divisão celular
- Metabolismo celular
605

Sistemas - A diferenciação celular e a caracterização dos tecidos


Biológicos: - Classificação dos tecidos
anatomia,
morfologia e
fisiologia

2º ANO

Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Classificação dos - Biodiversidade e classificação dos Seres vivos


seres vivos: - Regras de Classificação Taxonômica
critérios - Organismos acelulares: os Vírus
taxonômicos e
filogenéticos.
Sistemas - Reino Monera: características e organização morfológica
Biológicos: das arqueobactérias e eubactérias.
anatomia, - Reino Protista: características e organização morfológica
morfologia e de organizsmos unicelulares e pluricelulares.
fisiologia e - Reino Fungi: características e organização
Mecanismos de anatomomorfofisiológica dos fungos e
desenvolvimento líquens.
embriológico. - Reino Animal: características e organização
anatomomorfofisiológica dos grupos de
invertebrados e vertebrados.
- Fisiologia: processos metabólicos dos seres humanos.
- Embriologia animal
- Reino Vegetal: características e
organização anatomomorfofisiológica dos
grupos vegetais.

3º ANO
606

Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Transmissão - Os trabalhos de Mendel: 1ª, 2ª lei


das - Conceitos fundamentais da genética
características - Lei de Morgan ou Linkage
hereditárias - Polialelia
- Herança ligada ao sexo
- Interação gênica e herança qualitativa Poligenia
- Anomalias na espécie humana

Organismos - Biotecnologias
Geneticamen - Nanotecnologias
te
Modificados

Teorias evolutivas - Princípios da Evolução da vida


- Os impactos das idéias filosóficas e sociológicas para as
teorias evolutivas
- Herança dos caracteres adquiridos
- Teoria da Seleção Natural (Darwin-Wallace)
- Teoria Sintética da Evolução
- As causas genéticas da evolução: mutações gênicas e
cromossômicas. recombinação e deriva genética.
- Formação de novas espécies
- Genética populacional: teorema de Hardy-Weinberg
- A origem da espécie humana

Dinâmica dos - Populações e comunidades


ecossistemas: - Ecossistemas
relações entre - Ciclos Biogeoquímicos
os seres vivos - Interações biológicas na comunidade
e - Biomas terrestres e aquáticos
interdependên - O ser humano no ambiente e o impacto na biosfera.
cia com o
ambiente.
607

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para o ensino de Biologia como proposta metodológica propõe-se utilização


do método da prática social que parte da pedagogia histórico-crítica centrada na
valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia as camadas populares,
entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de
compreensão da realidade social e atuação crítica para transformação da realidade
(Saviani 1997, Libâneo 1983).
Abrangendo os conteúdos estruturantes propõe-se a utilização dos recursos
metodológicos diferenciados que poderão ser veiculados a experimentação, pesquisa
do meio (praça, campo, bosque, etc), aulas dialogadas, recursos audiovisuais (TV
pendrive) e dos recursos oferecidos pela SEED como: portal dia a dia educação, TV
Paulo Freire, TV escola e internet.
Os conhecimentos serão tratados de forma contextualizada, revelando como e
porque foram produzidos, apresentando a história da Biologia como um movimento
não linear e frequentemente contraditório.
No Ensino da Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e
valores pertinentes à relação entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser
humano e o conhecimento, contribuindo para a educação que formará indivíduos
sensíveis e solidários, cidadãos e sociedades conscientes dos processos, capazes
assim de realizar ações práticas de fazer julgamentos e tomar decisões.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do trabalho dos professores, tendo por objetivo a tomada de


decisões a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso
ao conhecimento. "Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho
com o novo, numa dimensão criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta
608

forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho


no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas
insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir
novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003)" (DCE, p. 31).
Pensar a avaliação num currículo por blocos significa repensar a avaliação a
partir da reorganização e reconstrução do entendimento do tempo escolar. Houve
um ganho no tempo e esse ganho implica em avaliações mais freqüentes.
Para tanto a avaliação contará com técnicas, instrumentos e metodologias
diversificadas, como por exemplo: as ações que envolvem estudo de textos, vídeos,
pesquisa, estudo individual, debates, grupos de trabalho, aulas expositivas tradicionais
e dialogadas, seminários, exercícios, no qual se explicitam relações que permitem
identificar (pela análise) como objeto de conhecimento se constitui. A seleção de
conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação
elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade deinstrumentos
e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes
variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.

REFERÊNCIAS

ANASTASIOU, L. G. C. Avaliação, Ensino e Aprendizagem: anotações para ações


em currículo com matriz integrativa. 13ª ENDIPE. Recife. 2006, p. 69 - 90.
DUSSEL, Ines; CARUSO, Marcelo. A invenção da sala de aula: uma genealogia
das formas de ensinar. São Paulo: Moderna, 2003. (Educação em pauta)
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: USP, 1987
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretriz Curricular de
Biologia, 2008.
SANTOS, M. A. Biologia educional. 17ª Edição. São Paulo: Ática, 2002. Orientações
pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais: A
Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010PROPOSTA
609

COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

Para que se compreenda o momento atual de Educação Física é necessário


considerar a corporalidade e sua origens no contexto brasileiro, abordando as
principais influências que marcam e caracterizam a disciplina e os novos rumos que
estão se delineando. Sendo assim, a Educação Física, na perspectiva de disciplina
articuladora, não pode ser entendida somente como prática dos movimentos, pois
ela por si só não garante efetivamente a sistematização do conhecimento. A ginástica,
o esporte, a dança, os jogos, as brincadeiras e brinquedos e o conhecimento do corpo,
não podem ser pensados unicamente em si; são antes de tudo componente da cultura
humana, da cultura corporal, e assim devem ser dimensionadas levando-se em conta
a multiplicidade de experiências manifestadas pelo corpo os quais permeiam estas
práticas, ou seja, manifestam-se expressões de alegria, raiva, dor, violência,
preconceito, sexualidade dentre outras que tem sentido amplo no corpo e são
historicamente produzidos. De forma alguma, isto quer dizer que se deva implementar
somente aulas teóricas de Educação Física. A reflexão, organização e registro do
professor e dos alunos são elementos fundamentais para estabelecimento da relação
teórica e prática no ensino desta disciplina.
É fundamental que a disciplina de Educação Física proporcione aos alunos
um reconhecimento consciente da expressividade corporal que possibilite uma auto-
estima corporal e autonomia que direciona para limites e possibilidades de expressão
dos indivíduos. Onde o aluno deve ser construído e não manipulado, desenvolvido e
não atrofiado nas ações e movimentos, desenvolvendo assim grandezas físicas,
psíquicas e emocionais fundamentais para formação do cidadão.
O trabalho com a disciplina de Educação Física no Ensino Médio Organizado
por Blocos de Disciplinas Semestrais, tem os mesmos fundamentos do ensino médio
anual, havendo diferença na forma, no modo como o conhecimento será tratado,
considerando a carga horária e o formato semestral da proposta, que proporciona
610

um repensar sobre como a Educação Física tem sido tratada e constituída dentro
das escolas, contribuindo consubstancialmente para implementar um pensamento
crítico pautado na cultura corporal.

Reconhecendo a importância desta disciplina para o desenvolvimento pleno


do indivíduo, buscar-se-á atingir os seguintes objetivos:
o Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso
para usufruto do tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar
ou interferir nas regras convencionais, com o intuito de torna-las mais
adequadas ao momento do grupo, favorecendo a inclusão dos
participantes. Analisar, compreender e manipular os elementos que
compõem as regras como instrumentos de criações e transformações;
o Participar de atividades de natureza relacional, reconhecendo e
respeitando suas características físicas e de desempenho motor, bem
como a de seus colegas, sem discriminar por características pessoais,
físicas, sexuais ou sociais. Apropriar-se de processos de aperfeiçoamento
das capacidades físicas, das habilidades motoras próprias das situações
relacionais, aplicando-os com discernimento em situações problemas que
surjam no cotidiano;
o Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na prática
dos jogos, lutas e dos esportes, buscando encaminhar os conflitos de
forma não-violenta pelo dialogo, prescindindo da figura do árbitro. Saber
diferenciar os contextos amadores, recreativos, escolares e o profissional,
reconhecendo e evitando o caráter excessivamente competitivo em
quaisquer destes contextos;
o Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes
manifestações da cultura corporal, adotando uma postura despojada de
preconceitos ou discriminações por razões sociais, sexuais ou culturais.
Reconhecer e valorizar as diferenças de desempenho, linguagem e
expressividade decorrentes, inclusive, dessas mesmas diferenças
culturais, sexuais e sociais. Relacionar a diversidade de manifestações da
cultura corporal de seu ambiente e de outros, com o contexto que são
produzidas e valorizadas;
o Aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do próprio
corpo de forma poder controlar algumas de suas posturas e atividades
611

corporais com autonomia e valoriza-las como recurso para melhoria de


suas aptidões físicas. Aprofundar as noções conceituais de
esforço,intensidade e freqüência por meio do planejamento e
sistematização de suas praticas corporais. Buscar informações para o seu
aprofundamento teórico de forma a construir e adaptar alguns sistemas de
melhoria de sua aptidão física;
o Analisar alguns dos padrões de beleza, saúde e desempenho presente no
cotidiano e compreender sua inserção no contexto sócio-cultural em que
são produzidos, despertando para o senso crítico e relacionando-os com
as práticas da cultura corporal de movimento;
o Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma bem como
reivindicar locais adequados para promoção de atividades corporais e de
lazer, reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um
direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes foram definidos e organizados como conhecimentos


de grande amplitude, por serem considerados fundamentais para compreender o
objeto de ensino da disciplina, no caso a Cultura Corporal. Para tanto devem ser
abordados levando em conta os níveis de ensino que os alunos trazem de modo que
possam se ampliados. Desse modo os Conteúdos Estruturantes propostos para a
Educação Física na Educação Básica são os seguintes e a descrição dos conteúdos
básicos e específicos:

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos


Específicos
ESPORTE Futebol
Voleibol

Coletivos Basquete
Handebol
612

Atletismo
Tênis de Campo
Individual
Badminton
Radicais e Skate
Coletivos
Beisebol
Esporte Adaptados
Rappel
Rafting
Xadrez
Dama
Jogos de Tabuleiro
Trilha
Dramatização mímica
Jogos Dramáticos
Improvisação
Tato contato
JOGOS E
Cadeira livre
BRINCADEIR
Jogos Cooperativos Salve-se com um abraço
AS
Dança das cadeiras, etc.
Fandango
Cirandas
Danças Folclóricas
Quadrilhas
Break
Dança de rua
Funk
Forró
DANÇA
Xote
Dança de salão
Bolero
Ginástica de solo
Ginástica Artística (saltos,
giros, deslocamentos,
etc)
Ginástica aeróbica
Ginástica anaeróbica
GINÁSTICA Ginástica de Academia Alongamento
Flexibilidade
Jogos gímnicos
613

Movimentos gímnicos
Ginástica Geral
LUTAS Judô
Jiu-jitsu
Lutas com aproximação
Sumo.
Lutas que mantêm Karatê
a
distância Boxe
taekenwondo
Esgrima
Lutas com
Capoeira regional
instrumento
Capoeira de angola
mediador
Capoeira

Observação: Os temas referentes à “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”


serão contemplados nas diferentes séries sendo relacionados, quando conveniente,
aos conteúdos que serão trabalhados.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Educação Física, enquanto ciência, tematiza o movimento humano. Partindo


desse pressuposto, os conteúdos serão trabalhados através de: Exposições orais,
trabalhos individuais, duplas, pequenos e grandes grupos e sem elementos,
demonstrações práticas, jogos interclasses, campeonatos, filmes, apostilas,
transparências, pesquisas, tendo a preocupação de ressaltar o conhecimento e seu
significado na sociedade, oportunizando ao aluno o crescimento no contexto social e
desenvolvendo a expressividade corporal, permitindo ao aluno a exploração motora, as
descobertas em sua realização, vivendo através de atividades propostas, momentos
que lhe dêem condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas
614

elaborando novas formas de movimento, podendo assim, atingir níveis mais elevados
em seu conhecimento.
O importante a ressaltar no encaminhamento metodológico para aulas de
Educação Física, é o que o aluno traz como referência acerca do conteúdo, leitura
da realidade. Para posteriormente apresentar aos alunos o conhecimento
sistematizado para assimilação e recriação do mesmo. Nesse processo o professor
fará as devidas intervenções pedagógicas para que o aprendizado não fique
desvinculado dos objetivos estabelecidos. Sempre considerando aqui uma perspectiva
transformadora da realidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação estará a serviço da aprendizagem de todos os alunos e será


formativa, contínua, participativa, descentralizada e fomentadora da compreensão do
ser humano em sua totalidade, representando um instrumento de diagnose e
realimentação, ponto de partida para uma ação voltada para a cidadania. Assim a
avaliação estará em sintonia direta com os principais conteúdos e objetivos que
expressem por sua vez, uma concepção de Educação Física numa perspectiva
contextualizada, visando fornecer informações que permitam compreender melhor
cada aluno e entende-lo nas suas relações. Portanto a avaliação será processada pelo
professor levando-se em conta hábitos e atitudes, freqüência, participações e
desenvolvimento nas atividades práticas e teóricas da disciplina.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Departamento do ensino médio.


Orientações curriculares de Educação Física. Versão preliminar. 2006
REGOLATO, Roseli Aparecida. Textos de Educação Física para a Sala de Aula.
Cascavel, ASSOESTE, 1994.
615

PARANÁ. Projeto de Correção de Fluxo. Caderno de Educação Física 1, 2. Versão


Preliminar, 1998.
PARANÁ. Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola,
2005.
MORAES, A. C. Orientações curriculares do ensino médio, Brasília: MEC, SEB,
2004.
Orientações pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais: A Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/201
EDUCAÇÃO FINANCEIRA 614

APRESENTAÇÃO

A Educação Financeira nunca se fez tão necessária quanto nos dias atuais. Infelizmente,
o Brasil, no ano de 2020, apresentou o segundo lugar em endividamento entre os países
emergentes. A partir desta realidade, aprender sobre os princípios da Educação
Financeira desde cedo faz toda a diferença na relação estabelecida com o dinheiro ao
longo da vida, educar a criança e o jovem com relação ao dinheiro, tanto provoca
mudanças nas novas gerações, quanto influencia as transformações nos pais/adultos.
Ao definir Educação Financeira, entende-se que é o processo de aprendizagem que
envolve conhecer os processos de planejamento financeiro, provendo conhecimentos e
informações sobre comportamentos básicos que contribuem para melhorar a qualidade de
vida das pessoas e de suas comunidades. Ainda, segundo o Banco Central do Brasil
(BCB), a Educação Financeira “é um instrumento para promover o desenvolvimento
econômico”.
Dessa forma, quanto mais cedo a Educação Financeira for inserida na vida das crianças e
jovens, por meio da educação escolar, melhores serão as expectativas e os resultados
presentes e futuros.
É importante ressaltar que a Educação Financeira não ensina apenas sobre como deve
ser a nossa relação com o dinheiro, mas também estimula novas maneiras de obtê-lo,
poupá-lo e investi-lo, visto que seus conceitos estão relacionados às escolhas, mudanças
de hábitos e práticas ao longo da vida.
Assim, as características dos conhecimentos vinculados à Educação Financeira, e os
conteúdos curriculares relacionados a ela, precisam desenvolver as competências e
habilidades essenciais para a vida dos estudantes a partir de práticas educacionais
direcionadas à formação da cidadania.

1 Objetivos

 Estabelecer uma relação racional e consciente com os recursos pessoais e coletivos.

 Explorar a utilização de estratégias e procedimentos matemáticos em relações que


envolvem o uso do dinheiro nas situações do cotidiano.
 Conhecer e aplicar os conceitos de receita e despesas no orçamento individual e familiar.
 Compreender as causas e consequências do endividamento excessivo e quais as
possibilidades para superar esta condição.
 Analisar e compreender os hábitos de consumo, avaliando o que é “necessidade x desejo”
e que as escolhas afetam a qualidade de vida no presente e no futuro.
 Compreender as vantagens e desvantagens (juros) na utilização do crédito.
 Compreender e diferenciar ativos e passivos, fazendo uso consciente do dinheiro.
 Entender a dinâmica do mercado de trabalho, as áreas de atuação e o mercado futuro.
 Instigar o empreendedorismo.
 Conhecer estratégias de marketing.
 Identificar e compreender o impacto de diferentes formas de taxas e impostos no
orçamento pessoal e empresarial.

2 Justificativa

Desde muito cedo lidamos com o dinheiro, por essa razão saber fazer bom uso dos
recursos financeiros é essencial para nossa qualidade de vida. Desta forma, o
aprendizado relacionado à Educação Financeira contribui para o melhor planejamento e
gestão das finanças pessoais, auxiliando na compreensão e prática do consumo.
Segundo a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef):

A educação financeira não se resume a um conjunto de saberes puramente matemáticos ou


de instrumentos de cálculo. Está amparada em áreas complexas como a Psicologia
Econômica e a Economia Comportamental, e por isso acessar educação financeira é
provocar mudanças de comportamento, por meio da leitura de realidade, do planejamento
de vida, da prevenção e da realização individual e coletiva. (ENEF, 2020, p.33).

O ensino da Educação Financeira se faz necessário para o pleno desenvolvimento dos


sujeitos, tornando-os capazes de atuarem de forma ativa e consciente na sociedade. Ela
também é apresentada na Base Nacional Comum (BNCC) e propõe a utilização de
estratégias e procedimentos matemáticos capazes de desenvolver competências e
habilidades para o pleno desenvolvimento da cidadania.
A BNCC vem reafirmar a importância do que antes foi trazido pelo Governo Federal,
quando instituiu, por meio do Decreto n.º 10.393 de junho de 2020, a Estratégia Nacional
para a Educação Financeira (Enef), que ressalta o objetivo de conscientizar e capacitar os
brasileiros a administrar seus recursos financeiros de maneira consciente.
Desta forma, o quanto antes o conhecimento fundamentado na Educação Financeira for
ensinando às crianças e aos jovens, mais cedo eles desenvolverão a capacidade de
planejar seus orçamentos, tornando-os esclarecidos quanto a administração e utilização
do seu dinheiro, ou seja, desenvolvendo hábitos e comportamentos conscientes e
sustentável para administrar valores.

3 Conteúdos

Os conteúdos relacionados à Educação Financeira são trabalhados de forma articulada,


com certo grau de complexidade ao longo da etapa do Ensino Médio, relacionando a
Matemática com situações cotidianas que envolvem o uso do dinheiro.
A seguir estão os conteúdos que devem ser desenvolvidos em todas as séries do Ensino
Médio, porém considerando o aprofundamento dos conceitos em relação ao
desenvolvimento dos estudantes, com o objetivo de colocá-lo no papel de protagonista da
sua vida financeira.
4.1 Quadro com Eixos Temáticos e Conteúdos

1ª SÉRIE

Conteúdos Número de
aulas
1 – Nossa Relação com o Dinheiro 02

● A importância da Educação Financeira;


Operações com ● Dinheiro, seu uso e significado;
números reais ● Dinheiro e as relações sociais e institucionais.

2 – Reorganizando a Vida Financeira - 09


Endividamento
● Saindo do Vermelho: Por onde começar?
● Compras à vista ou a prazo;
Frações,
● O que é um orçamento?
porcentagem, juros,
● Como elaborar um orçamento;
gráficos, planilhas e ● Orçamento individual e familiar;
tabelas. ● Pagando as contas: receitas x despesas.
3 – Uso do Crédito 02

Porcentagem,
juros, funções e ● Crédito como fonte adicional na gestão de dívidas;
tratamento da ● O que é um empréstimo financeiro.
informação.
4 – Aprendendo a poupar e investir 05

Porcentagem, ● Poupança: a importância do hábito de poupar;


juros, funções ● Realizando os sonhos;
e tratamento ● Conhecendo a previdência.
da informação.
5 - Emprego 04

Porcentage
m, ● Emprego: elaboração de currículo;
tratamento ● Profissões do futuro;
● Estágios.
da
informação.
6 - Empreendedorismo 07

Operações
● Encontrando oportunidade na necessidade;
com números ● A importância do Planejamento;
reais, ● Orçamento e Investimento;
tratamento da ● Custo de produção;
informação, ● Lucro: Valor final de venda.
lucro e
prejuízo
2ª SÉRIE

Conteúdos Número
de aulas
1 – Nossa Relação com o Dinheiro 02

7 – Sociedade e consumo 03
Operações com  A importância da Educação Financeira;
Operações
números reais  Dinheiro, seu uso e significado;
com números  Dinheiro e as relações
● Estratégias de Marketing: avalie,sociais
pense ee institucionais.
decida;
reais,
● Consumo e Consumismo;
2 – Reorganizando a Vida Financeira - 09
situações
● Os direitos e deveres do consumidor.
Endividamento
problema e
tratamento
Frações, da
informação.  Saindo do Vermelho: Por onde começar (retomada);
porcentagem,
Total juros,  Planejando o orçamento: relembrando 32 aulas
o orçamento
gráficos, planilhas e individual e familiar;
 Conceito de receitas e despesas na elaboração do
tabelas.
orçamento;
 Possibilidades de um orçamento superavitário; 4 Possi
 Pagando as contas. bilida
des
3 – Uso do Crédito 0 de
2

Porcentagem, juros  Crédito e gestão de dívida: empréstimo financeiro;


e funções.  Vantagens e desvantagens do uso do crédito:
cartões de crédito.

4 – Aprendendo a poupar e investir 0


5

Porcentagem, juros,
 Poupança: simulando investimentos;
funções e  Compra de bens: Ativo x Passivo;
tratamento da  Realizando os sonhos;
 Pensando no futuro: previdência.
informação.

5 - Emprego 0
5
 Tipos de emprego: autônomo, CLT, prestador de
Porcentagem, serviços, etc.;
tratamento da  Profissões do futuro;
 Ter ou não ter um negócio próprio: analisando
informação.
possibilidades, vantagens e desvantagens.

6 - Empreendedorismo 0
7
 A escolha certa: análise do mercado;
 Planejamento: levantamentos dos insumos necessários;
Operações com
 Orçamento e Investimento: conhecendo as etapas;
números reais,  Organização do custo de produção;
tratamento da  Lucro: Valor final de venda;
 Conhecendo a Maximização de Lucro.
informação, lucro e
prejuízo
7 – Sociedade e consumo 0
2
Situações problema,
tratamento da
Encaminhamentos Metodológicos

O ensino da Educação Financeira no espaço escolar está diretamente ligado ao contexto social dos
estudantes, por essa razão os conceitos e as aplicações da Educação Financeira devem estar
relacionados ao ensino prático, viabilizando aos estudantes resolver situações -problema que
ampliem sua capacidade de lidar com seu dinheiro, tomar decisões conscientes sobre o que
comprar, como comprar e quando comprar e como e quando investir.
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), para que o ensino de Educação
Financeira realmente aconteça, são necessários que o professor, ao direcionar os
encaminhamentos metodológicos, auxilie o estudante a:
 entender o funcionamento do mercado e o modo como os juros influenciam a vida
financeira do cidadão (positiva e negativamente);
 consumir de forma consciente, evitando o consumismo compulsivo;
 saber se comportar diante das oportunidades de financiamentos disponíveis, utilizando o
crédito com sabedoria e evitando o superendividamento;
 entender a importância e as vantagens de planejar e acompanhar o orçamento pessoal e
familiar;
 compreender que a poupança é um bom caminho, tanto para concretizar sonhos,
realizando projetos, como para reduzir os riscos em eventos inesperados;
 manter uma boa gestão financeira pessoal.
Fonte: Caderno de Educação Financeira Gestão de Finanças Pessoais
(BCB, 213, p. 7).

Assim, as atividades deverão abordar a resolução de problemas reais, além de atividades dinâmicas
e diversificadas, contemplando, dentre elas, o trabalho cooperativo em equipe e a investigação
matemática, proporcionando o desenvolvimento de um estudante autônomo, crítico e ativo em seu
processo de aprendizagem.
A Educação Financeira pretende desenvolver habilidades que serão úteis no trato com as questões
sociais, científicas e tecnológicas do mundo contemporâneo. Este objetivo é reforçado também pela
BNCC, quando trata sobre as competências gerais da Educação Básica.
Os conteúdos e a metodologia prevista para esta disciplina visam a contribuir para que o estudante
se desenvolva integralmente, na qual diversas habilidades podem ser exploradas.
Desta forma, os encaminhamentos metodológicos devem ser provocativos e estimular o
desenvolvimento de competências e habilidades da Educação Financeira, estabelecendo uma nova
e saudável relação com os recursos pessoais.
Outro encaminhamento sugerido para as aulas de Educação Financeira é o uso da técnica de Jogos
Empresariais, também chamados de Jogos de Simulação, Jogos Cooperativos ou Jogo de Mercado.
Estes jogos simulam diferentes cenários de negócios da vida real, onde é possível ter uma
experiência vivencial dos desafios de uma empresa. O objetivo desta técnica é desenvolver, nos
estudantes, habilidades técnicas, gerenciais e comportamentais, a fim de estarem preparados para
tomar decisões em diferentes cenários.
Além desses direcionamentos, o professor poderá utilizar diferentes referências e obras que
trabalhem o tema da Educação Financeira de forma prática e relacionada ao cotidiano do
estudante, tanto na esfera pessoal como do mercado de trabalho e possíveis empreendimentos.
Neste sentido, destacam-se obras como a de Robert Kiyosaki, em especial, de seu livro:“Pai Rico,
Pai Pobre”. Neste livro, o autor apresenta, a partir de uma perspectiva biográfica e de experiências
familiares, como as escolhas relacionadas à esfera financeira impactam na trajetória de vida dos
indivíduos, demonstrando como uma atitude positiva em relação ao dinheiro associada a uma
formação financeira adequada são fundamentais para que o indivíduo usufrua de todo seu potencial
ao longo de sua vida.
No cenário nacional, destacam-se as obras de Gustavo Cerbasi, cujas abordagens e planos de ação
são elaborados a partir da realidade brasileira, considerando as especificidades de nossa economia.

Avaliação

A avaliação faz parte do processo pedagógico, sendo uma ferramenta importante para diagnóstico e
acompanhamento da aprendizagem, mas também para o redirecionamento da prática pedagógica,
pois, ao avaliar, o professor não só acompanha a aprendizagem dos estudantes, mas também
reflete sobre a sua prática, contribuindo de maneira efetiva para a melhora do processo de ensino e
aprendizagem.
No componente de Educação Financeira acontece da mesma forma, a avaliação deve ser
diagnóstica, investigativa, contínua, processual e formativa, dando espaço para os conhecimentos
prévios dos estudantes, além de proporcionar a participação ativa dos mesmos no processo de
construção de novos conhecimentos.
Os instrumentos avaliativos devem ser diversificados, buscando a inclusão das diferentes formas de
aprender. São possibilidades de instrumentos avaliativos:

 Projetos;
 Estudo de casos;
 Apresentação de trabalhos;
 Debates;
 Simulações;
 Portfólios;
 Provas;
 Avaliação por rubrica;
 Auto avaliação.
É necessário salientar que o professor tem autonomia para decidir e aplicar os instrumentos
avaliativos conforme o contexto dos seus estudantes. No entanto, não podemos esquecer que o
processo avaliativo, além de verificar e acompanhar a aprendizagem dos estudantes, também
(re)direcionam a prática docente.

5 Sugestões de Recursos Didáticos

As aulas da disciplina Educação Financeira devem ser realizadas, sempre que possível, com a
utilização de recursos diversificados, por exemplo:
 Laboratório de informática, com computadores conectados à internet.
 Dispositivos móveis como Smartphones, celulares.
 Jogos de tabuleiro.
 Jogos de simulações de atividades econômicas.
 Planilhas eletrônicas, entre outros.

6 REFERENCIAS

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Relatório de Inclusão Financeira. Brasília, n. 2, 2011. Disponível em:
< http://www.bcb.gov.br/Nor/relincfin/RIF2011.pdf>. Acesso em: 06 ago. 2020.
BBC NEWS. Como o Brasil se compara com os países mais endividados do mundo. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional- 51210538#:~:text=Os%20mais%20endividados%20da
%20Am%C3%A9rica,para%2088%25%20n o%20ano%20passado.&text=%22Pa%C3%ADses%20como%20Chile
%20e%20Coreia,posi%C3%A 7%C3%A3o%20segura%22%2C%20diz%20Tiftik.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
DANTE, Luiz Roberto. Formulação e Resolução de Problemas de Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora Ática.
2010.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Editora Ática.
2007.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 1ª a 5ª série. Para estudantes do
curso Magistério e professores do 1º grau. 12. ed. São Paulo: Editora Ática. 2003.
HOFFMANN, Alvir Alberto. Educação Financeira. Banco Central do Brasil. KIYOSAKI,
Robert T; LECHTER, Sharon L. Pai Rico Pai Pobre. 56 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.186 p.
MATOS, Naiara R.V.; NANI, Sueli M. Estratégias e Práticas Jogos Empresariais. Centro Estadual de
Educação Tecnológica Paula Souza. Disponível em:
http://www.cpscetec.com.br/repositorio/Gestao_e_Negocios/Estrategias-e-praticas-Jogos- empresariais.pdf
Acesso: 03 fev. 2021.

MONTEIRO, Christiane. A necessidade de um novo olhar para a educação brasileira.


OLIVEIRA, Vera Barros de. Jogos de regras e a resolução de problemas. Petrópolis: Editora Vozes, 2004.
ÓRGÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR. Educação Financeira: um guia para ajudar a administrar
sua vida financeira. São Paulo. 2012. Disponível em:
<http://www.procon.sp.gov.br/pdf/acs_cartilha_educacao_financeira_2012_site.pdf >. Acesso em: 06 ago. 2020.
PEREIRA, Débora Hilário [et al.]. Educação Financeira infantil: seu impacto no consumo consciente. São
Paulo. 2009.
POLYA, G. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. Tradução e Adaptação de
Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.
PONTE, J. P. da; BROCARDO, J; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2009, 160p.
. Resolução de Problemas. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.
Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Matemática. Paraná: 2008. p.63.
SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In: KRULIK, S.; REYS, R. E. (Org.). A resolução de problemas na
matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997. p. 13-31.
SMOLE & DINIZ. Resolução de Problemas. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da
Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Matemática. Paraná: 2008.

PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação brasileira, Lei 9.394/96, aprovada em 20 de


dezembro de 1996, em seu artigo 36, parágrafo 1], Item III, determina que o educando ao final do
Ensino Médio tenha o “domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício
da cidadania”. Sendo assim, considera-se que a filosofia é importante no desenvolvimento social e
cognitivo do educando. A filosofia sendo por excelência uma ciência reflexiva deve despertar no
educando uma atitude critica diante das situações existenciais e sociais.
A filosofia gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa
tradição histórica,portanto, a filosofia enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente
reúne grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos estudantes.
Estes conhecimento devidamente utilizados geram discussões promissoras e criativas que
desencadeiam ações e transformações, sendo por essa razão que eles permanecem atuais. Na atual
polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e
epistemológicos , a filosofia aparece num momento oportuno para resgatar conceitos esquecidos pela
atual sociedade

De acordo com Carneiro (1997, p.102):


Pelo estudo da filosofia, o estudante vai penetrar na natureza da realidade e da significação dos
seus códigos, vai compreender as condições efetivas da construção do ser histórico, vai
penetrar criticamente no mundo do conhecimento e em toda a sua estrutura axiológica e vai, por
fim, equipar-se de instrumental ético imprescindível para o estabelecimento das possibilidades e
dos limites humanos.
Portanto o aluno do ensino médio, através da reflexão filosófica constrói pontos de referencia que lhe permitem
tomar consciência do seu papel de sujeito e agente de transformações sociais e políticas. Sabemos que a
realidade brasileira, expressa um pragmatismo excessivo nos projetos sócio-educacionais, e que os conteúdos
filosóficos propiciam a reflexão, podendo colaborar com outras disciplinas na formação, construção e estruturação
da cidadania e da consciência crítica do educando.
O objetivo do ensino de filosofia no Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática,
capaz de oferecer aos estudantes a possibilidades de compreender a complexidade do mundo
contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações.ao deparar com os problemas e por
meio da leitura de textos filosóficos, espera-se que o educando possa pensar, discutir, argumentar e,
que nesse processo, crie e recrie para si os conceitos filosóficos, ciente de que não há conceitos
simples.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MITO E FILOSOFIA.

 Mito e filosofia
 O deserto do real
 Ironia e Maiêutica

TEORIA DO CONHECIMENTO

 O problema do conhecimento
 Filosofia e Método
 Perspectivas do Conhecimento

ÉTICA

 A virtude em Aristóteles e Sêneca.


 Amizade.Liberdade.
 Liberdade em Sartre.
Filosofia Política

 Em busca da essência do político.


 A política de Maquiavel.
 Política e violência.

 A democracia em questão

 O Progresso da Ciência.
 Pensar a Ciência.
 Bioética.
Filosofia da CiênciaPensar a Beleza.

 A universalidade do gosto.
 Necessidade ou fim da Arte?
Estética

O Cinema e uma nova percepção.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O professor ao ensinar filosofia no Ensino Médio por blocos deve pensar na distribuição do
conteúdo em função de uma outra perspectiva de tempo, ou seja, de uma aula geminada (duas aulas
juntas) muito embora, tinha a mesma carga horária, ou ainda o mesmo numero de noras, porem
concentrada em um bloco semestral.
Alem dessa preocupação com o tempo, a metodologia a ser utilizada na aula de filosofia se divide
em quatro momentos: a sensibilidade, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.
A sensibilização deve acontecer por meio de assunto ou tema relevante. O tema pode ser
retirado de uma figura, texto, filme ou documentário, texto jornalístico ou literário, etc., com o objetivo de
instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do aluno e o conteúdo a ser desenvolvido.O
segundo passo é a problematização desse tema. Levantar questionamentos, perguntas em relação ao
tema proposto, com uma abordagem contemporânea que remeta o aluno a sua própria realidade.
A investigação se dá no momento em que os questionamentos e perguntas forem levantados,
através de atividades individuais e coletivas que dão suporte para o debate filosófico, dando-lhe um
caráter dinâmico e participativo.
Após o tema ser problematizado, investigado, vem o momento da criação do conceito. É uma
nova postura em relação ao assunto que foi estudado, criar uma nova idéia, rever antigos conceitos e
descobrir uma nova forma de ver o conceito anterior.
O ensino de Filosofia deve ser através de atividades investigativas individuais e coletivas que
organizem e orientem o debate filosófico, se tornando dinâmico e participativo.
O professor deve ter a preocupação de não ser superficial e de dosar a realização de todo o
processo de ensino desenvolvido, desde a sensibilização para o problema, passando pelo o estudo de
textos filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se efetive a reflexão filosófica.

AVALIAÇÃO

O critério de avaliação esta dentro do processo da experiência filosófica. O ensino de filosofia é


processo reflexivo, por isso é diagnosticada sua função avaliativa, ela não tem finalidade em si mesma,
ela tem a função de subsidiar e redirecionar a ação no processo ensino aprendizagem. As avaliações
devem ser de caráter reflexivo que leve o aluno a pensar não somente nas perguntas, mas também
nas respostas que foram formuladas. Seminários, debates, leituras de texto, pesquisas e analises de
recortes de filme fazem parte da avaliação. Ao avaliar o professor deve ter profundo respeito pelas
posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está sendo avaliado é a
capacidade dele de argumentar e de identificar os limites de suas posições, assumindo uma nova
postura mediante a formulação de seus próprios conceitos, dinamizando sua visão de mundo como
cidadão críticos, que interage com os conceitos, dilemas e problemas atuais.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2000, Biblioteca do Professor.
BRASIL. LEI N.º 9.394/96. Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: 20 de
Dezembro de 1996.
CABALLERO, Alexandre. A Filosofia através dos textos. São Paulo, Cultrix, 1988. CARNEIRO, Moaci
Alves. LDB Fácil: Leitura critico-compreensiva de Artigo a Artigo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: Romance de História a filosofia. São Paulo, Cia.
Livro Didático Público – Organizado por professores do Paraná. Portal Dia-a-Dia
Educação – http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
RUSSELL, Bertrand. História do Pensamento Ocidental. Rio de Janeiro, Ediouro, 2001.
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: filosofia. São Paulo, FTD, 1995. Orientações
pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais: A Inovação do
Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010
PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO

A Física além de buscar o conhecimento geral em relação ao estudo do Universo,


deve também ocupar de todos os ramos da atividade humana. Isto se deve ao estágio
atual em que se encontra a sociedade, com todos os recursos e avanços tecnológicos
que nos surpreendem a cada dia.
Para fundamentar o estudo da Física no Ensino Médio, não podemos esquecer das
contribuições dos grandes filósofos gregos, como Aristóteles, Arquimedes, e outros
que na antigüidade questionaram, para uma melhor aceitação, a explicação para os
fenômenos naturais que os cercavam, sobretudo a Astronomia. De nomes como
Ptolomeu, Kepler, Galileu, Newton, Maxwell, Planck, Einstein, que como muitos outros
não citados, que contribuíram imensamente para o avanço da Física e
conseqüentemente dos avanços tecnológicos apresentados hoje.
Neste caso é importante dar ênfase ao estudo crítico da História da Física, para que
possamos entender as necessidades que nos levaram as grandes descobertas
científicas, entender como as relações sociais e capitalistas influenciaram nas linhas
pesquisadas e nos avanços conquistados, para entendermos como as pesquisas
são geradas atualmente.
A Física no Ensino Médio tem como objetivo desenvolver a capacidade de
investigação física, tornando o aluno capaz de classificar, organizar e sistematizar o
trabalho científico, para que possa compreender a Física presente no seu cotidiano,
compreendendo o funcionamento de novos equipamentos e novas tecnologias, que
abrangem a Física Moderna, e suas aplicações. Também deve possibilitar ao aluno
identificar situações físicas, utilizar modelos físicos, articulando tais conhecimentos
com outras áreas do saber científico.
O ensino da Física terá um significado real quando a aprendizagem partir de idéias e
fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o senso
comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida, construindo um
ensino centrado em conteúdos e metodologias capazes de levar os estudantes a
refletir sobre o mundo da ciência sob a perspectiva de que esta ciência não é um fruto
apenas da pura racionalidade científica. Busca-se contribuir para o desenvolvimento
de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica e compreender
a necessidade desse conhecimento para entender o universo de fenômenos que o
cerca, percebendo a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectos
sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento e
envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos.
Assim, elencaram-se como conteúdos estruturantes: Movimento, Termodinâmica e
Eletromagnetismo, escolhidos a partir da história da Física enquanto campo de
conhecimento devidamente constituído ao longo do tempo.
Assim, o espaço demarcado pelo Movimento passa a ser associado aos objetivos que
permitem, por exemplo, lidar com os movimentos de coisas que observamos,
identificando seus motores ou as causas desses movimentos, sejam de carros, aviões,
animais, objetos que caem, ou até mesmo as águas do rio ou o movimento do ar.
Nessa abordagem, o Movimento permite desenvolver aspectos práticos, concretos,
macroscópicos e mais facilmente perceptíveis, ao mesmo tempo em que propiciam a
compreensão de leis e princípios de regularidade, expressos nos princípios de
conservação. Fornece, também, elementos pra que os jovens tomem consciência de
evolução tecnológica relacionada às formas de transporte ou do aumento da
capacidade produtiva do ser humano.
O estudo da Termodinâmica será importante com a incorporação das máquinas aos
sistemas produtivos, fatos que ocorreu a partir da revolução industrial, novas
necessidades foram postas para os técnicos e cientistas que trabalharam para o
aprimoramento das máquinas térmica. Fazia se necessário entender as mudanças
relacionadas às trocas de calor, os processos e propriedades térmicas de diferentes
materiais, compreender e lidar com as variações climáticas e ambientais, e ou da
mesma forma, com os aparatos tecnológicos que envolvem o controle do calor em
ambientes.
O Eletromagnetismo torna-se um importante campo de estudo para o estudante do
ensino médio, visto que seu conhecimento e aplicação não estão ligados apenas a
compreensão da natureza, mas também às inúmeras inovações tecnológicas surgidas
nos últimos cem anos, a partir dos trabalhos de Maxwell, cujas equações levam às
quatro leis do Eletromagnetismo Clássico. Aliás, foram as dificuldades de
transformação de referencial nestas equações que deram origem a Teorias da
Relatividade Espacial, proposta em 1905, por Einstein. Além disso, os conteúdos
desenvolvidos no âmbito de estudo do Movimento, da Termodinâmica e do
Eletromagnetismo permitem o aprofundamento, as contextualizações e relações
interdisciplinares, os avanços da Física dos últimos anos e as perspectivas de futuro.
Construir um ensino de Física centrado em conteúdos e metodologias capazes de
levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a perspectiva de que
esta ciência não é fruto apenas da pura racionalidade científica. Assim, busca-se
contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da
produção científica. Assim, busca-se contribuir para o desenvolvimento de um sujeito
crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica e compreender a
necessidade deste conhecimento para entender o universo de fenômeno que o cerca,
percebendo a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais,
políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento e envolvimento
com as estruturas que representam esses aspectos.
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica,
investigar mistérios do mundo microscópico, das partículas que compõem a matéria e,
ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos
materiais, produtos e tecnologia.
Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a
formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas
implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas
próprias potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade,
compreender as etapas do método científico e estabelecer um diálogo com temas do
cotidiano que se articulam com outras áreas do conhecimento.
Nessa proposta, dentro do Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais, com base no texto das Orientações Pedagógicas para a disciplina da
Física, entende-se que seu ensino possa permitir que o estudante tenha o pensamento
crítico desenvolvido por meio das discussões onde o contrário se faça presente.
Propõe um ensino que vá além do uso de algoritmos matemáticos para resolver alguns
problemas, mas que permita buscar relações que levem ao aprofundamento do
conteúdo, visto que o ensino excessivamente mecanizado permite o uso apenas o
pensamento analógico e não o pensamento antitético. Portanto a ciência precisa ser
para o estudante uma construção humana com uma enculturação científica de modo a
perceber os avanços que a ciência nos traz.

1ª série:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

* Movimento
Conteúdos
específicos: Introdução à
Física Introdução à Mecânica
Velocidade
Movimento com trajetória orientada
Equação horária do movimento uniforme
Gráficos do movimento uniforme
Aceleração escalar
Equações do movimento uniformemente variado
Queda livre
Gráficos do movimento uniformemente variado
Lançamento de projéteis
Cinemática angular

Leis de Newton - Lei da Inércia

Segunda lei de Newton

Peso e terceira lei de Newton

Algumas aplicações das Leis de Newton


Decomposição de forças
Força elástica e força de atrito
Dinâmica de movimento circular
Energia - Trabalho de uma força

Energia Cinética

Conservação da energia mecânica


Potência e rendimento
Conservação da quantidade de movimento e colisões
Impulso de uma força
Gravitação

Estática dos corpos rígidos Fluidostática


– Lei de Stevin Fluidostática – Princípio
de Arquimedes

2ª série:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

* Termodinâmica

Conteúdos específicos:

Termometria

Expansão térmica de sólidos e líquidos


Calorimetria
Mudanças de estado de agregação
Transmissão de calor
Leis dos gases ideais
Termodinâmica

3ª série:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

* Eletromagnetismo

Conteúdos específicos:

Óptica - A luz

Espelhos planos
Espelhos esféricos
Refração da luz
Lentes
Ondas - Ondas

Algumas propriedades das ondas


Interferência e ondas estacionárias
Eletricidade - Carga elétrica

Eletrização

Força eletrostática
Campo elétrico
Campo elétrico de várias cargas
Potencial elétrico I e II
Trabalho no campo elétrico
Campo elétrico uniforme
Corrente elétrica
Tensão elétrica Resistores
e Lei de Ohn
Associação de resistores I, II e III
Geradores elétricos
Circuitos elétricos com geradores reais
Receptores elétricos
Potência e energia elétrica
Potência dissipada no resistor
O campo magnético
Força magnética
Fontes do campo magnético
Indução eletromagnética
Algumas aplicações da indústria eletromagnética
Ondas eletromagnéticas

“HISTORIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA”

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Física é uma ciência que além de buscar o conhecimento do universo, ela se ocupa
de todos os ramos da atividade humana. Para chegar ao estágio atual inúmeras
pessoas, ao longo dos séculos, têm refletido, formulado e testado as mais variadas
hipóteses e teorias para descrever e explicar o comportamento da natureza. Todo
esse trabalho resultou na fantástica quantidade de conhecimentos acumulados pela
Física, a ciência que mais tem contribuído para o contínuo avanço tecnológico do
mundo em que vivemos.
O estudo da Física é um processo de construção do conhecimento que deve ser
mediado pelo professor de forma a realizar as intervenções necessárias para que este
conhecimento possa fazer sentido ao aluno.
É imprescindível que a transmissão desse conhecimento seja pautado na forma de
princípios, leis, conceitos e idéias que alicerçam a teoria e principalmente subsidiam a
sua compreensão, que os alunos percebam que essas idéias não surgiram prontas em
mentes privilegiadas nem brotaram de forma espontânea, fruto da simples observação
da natureza, que elas têm história, são escolhidos por alguma razão e sempre
evoluem. Deve-se permitir ao aluno construir uma percepção significativa da realidade
em que vive, para tanto é necessário que o professor utilize de aulas teórico-
expositivas, leitura e análise de textos históricos de divulgação científicos ou literários,
apresentação e análise de filmes de curta duração (recortes de filmes) e
documentários na TV Pen Drive; atividades práticas experimentais ou de pesquisa; e
que a partir desses meios propicie aos alunos estabelecer relações entre o
conhecimento empírico e o científico sem valorizar um e menosprezar o outro.
O ensino de Física tem enfatizado a expressão do conhecimento apreendido através
de diferentes formas de expressão do saber, desde a escrita, com a elaboração de
textos, com uso adequado dos meios tecnológicos, máquina de calcular, ou das
diversas ferramentas ao alcance nos dias de hoje, como a internet, por exemplo.
Todas essas estratégias permitem explicitar e reforçar as relações do conhecimento
científico com outras formas de expressão do saber.
A resolução de problemas, de forma contextualizada, é um tipo de questão que exige,
sobretudo, a reflexão e também pode permitir a pesquisa. Nesse contexto, são
necessários a identificação da situação-problema, o levantamento de hipótese, a
escolha de caminhos para a solução, além da análise dos resultados, principalmente
no que diz respeito à sua coerência com que o aluno conhece da realidade.
Finalmente, para a História da Física, cada lugar tem sua historia, que inclui
contribuições para o desenvolvimento do saber inserido na realidade dos alunos.
Investigar e resgatar a história do desenvolvimento do saber técnico e científico pode
ser uma estratégia significativa na direção do estabelecimento de uma visão da ciência
enquanto atividade humana e social.
Será importante estimular a efetiva participação dos jovens, conscientizando-os de sua
responsabilidade na sociedade em que vivem, em relação à forma de consumo,
propondo ações para minimizar o consumo de água e energia, poluição ambiental
ou poluição sonora, acompanhando o impacto ambiental, identificando problemas e
tentando buscar intervenções significativas. Ações dessa natureza podem fazer com
que os alunos se sintam de fato detentores de um saber significativo, a serviço de uma
comunidade, expressão de sua cidadania.

AVALIAÇÃO
Avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxílio no processo

ensino-aprendizagem. Através da avaliação o professor pode acompanhar a construção

do conhecimento pelo aluno, fazendo diagnósticos, verificando os vários estágios de

seu desenvolvimento.
Avaliar o processo ensino-aprendizagem como um todo, significa que o professor deve
constantemente refletir sobre sua prática pedagógica fazendo intervenções quando
necessário, propiciando ao aluno crescer e amadurecer no conhecimento.
Os alunos serão avaliados coerentemente considerando os conteúdos previamente
estabelecidos com os quais se pretende atingir determinados objetivos. Os
instrumentos que poderão ser utilizados neste processo de avaliação serão
determinados de acordo com a especificidade de cada conteúdo. De modo geral o
professor utilizar-se-á de provas escritas ou orais, pesquisas, atividades experimentais
e seminários que poderão ser realizados individualmente ou em grupo. É de suma
importância que o professor esclareça para o aluno qual/quais instrumentos utilizará
para avaliar determinado conteúdo.
Portanto, a proposta de avaliação é processual, diagnóstica, contínua e cumulativa;
observando e analisando o desenvolvimento dos alunos. Assim a avaliação é um
processo global mostrando com transparência os resultados da ação educativa,
auxiliando o professor a identificar quais objetivos foram atingidos e quais ainda
precisam ser revistos, ou seja, trata-se de uma auto-avaliação, tanto para o professor
como para o aluno.
A recuperação de estudos é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno com aproveitamento insuficiente dispõe
de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos estudados. Ou seja,
avaliar só tem sentido quando esta se torna instrumento para intervir no processo de
aprendizagem dos discentes, visando o seu aprimoramento.
Esse processo de avaliação e recuperação se torna ainda mais necessário em vista de
que com o Ensino Médio por blocos, o aumento de aulas semanais faz com que uma
unidade planejada de conteúdos seja possível em tempo menor do que o anual.

REFERÊNCIAS

FERRARO; G. N.; PENTEADO, P. C. ; SOARES, P. T.; TORRES, C. M. o Campo

elétrico. In: Física: ciência e tecnologia. São Paulo : Moderna, [s.d.]


GASPAR, A. A eletricidade e suas aplicações. São Paulo : Ática, 1996
, História da eletricidade. São Paulo : Ática, 1996

MÁXIMO, A. ; ALVARENGA, B. Física. São Paulo : Scipione, 2003. Volume único.- (


Coleção De olho no mundo do trabalho).
. Curso de Física. São Paulo : Scipione, 2000. V. 3.

TORRES, C. M. A. et.al. Física: ciência e tecnologia. Volume único. São Paulo : Moderna,
2001.
BUENO, P. Física: série novo ensino médio. Volume único.São Paulo: Atica,2005.
BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, Valter;
RAMOS, Márcio Clinton. Física Completa. São Paulo: FTD,1993
PARANÁ, Djalma Nunes da Silva. Física. São Paulo: Editora Ática, 1ª Edição, 2003.
MENEZES. L. C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005
ROCHA. J.F. (org) Origens e evolução das idéias da Física, Salvador: EDUFRA,
2002, 2002.
Revista Eletrônica de Ensino da Ciências. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica – Física GUALTER
& André. Física – Editora Saraiva.
Orientações pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais: A Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO

As últimas décadas têm sido marcadas por intensos debates no pensamento filosófico
e científico em decorrência de transformação, também intensas, no mundo e na
organização das sociedades. As diversas áreas científicas, especialmente
asciências humanas têm efetuando reflexões e análises para compreender os
processos de mudanças e seus desdobramentos.
A geografia tem assumido um papel importante em uma época em que as informações
são transmitidas pela mídia com muita rapidez e em grande volume. É impossível
acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem no
mundo, sem conhecimentos geográficos.
O impacto ambiental provocado pelo processo de industrialização, as relações de
poder entre as nações e as territorialidades expressas pelos movimentos sociais,
são algumas das questões desafiadoras da atualidade. Para se posicionar diante
dessas questões, é preciso que se exercite a capacidade de questionamento e
argumentação e se disponha a reavaliar constantemente os próprios sonhos e valores.
Acredita-se que essa atitude critica e dinâmica tornará mais interessante a relação
com o conhecimento geográfico.

É no espaço geográfico – conceito fundamental da ciência


geográfica que se realizam as manifestações da natureza e as
atividades humanas. Por isso compreender a organização e as
transformações sofridas por esse espaço é essencial para a
formação do cidadão consciente e critico dos problemas do
mundo em que vive. Por consequência entende-se o aluno como
agente atuante e modificador do espaço geográfico, dentro de
uma proposta educacional que requer responsabilidade de
todos. (Rigolin, 2006)
O objetivo geral da Geografia é o de conhecer o espaço geográfico como uma
construção histórica e seu uso nos diferentes tempos e espaços, assim
compreendendo a natureza e a sociedade como conceitos fundamentais para a
construção do espaço geográfico, mantendo a relação homem-natureza. Entender
as construções humanas como documento importante que as sociedades, em
diferentes momentos, imprimem sobre a base natural. Tomar consciência do uso
racional dos recursos naturais em compatibilidade, com as necessidades aproveitando
também as fontes alternativas de energia. Ampliar o conceito da Geografia para além
da economia.
A discussão da Geografia no ensino médio oferece subsídios para que o aluno
conheça a (re) organização do espaço na perspectiva das dimensões econômica,
política, socioambiental, cultural e demográfica. O conhecimento inter-relacionado
dessas dimensões aprimora a compreensão sobre os fenômenos naturais
ehumanos, evidenciando aspectos sócio-espaciais presentes na organização dos
diferentes lugares. Entender esses processos e ações que compõe os diferentes
fenômenos através da análise em escala local, regional, nacional e mundial é
fundamental para que o sujeito possa perceber-se como parte do processo de (re)
organização especial, e dessa forma atuar na busca por melhorias que incidam
diretamente no espaço por ele ocupado.

CONTEÚDOS
Enfatiza-se que os conteúdos básicos recebem abordagens diversas a depender do
conteúdo estruturante a que se relaciona.

1ª Série

• A formação e transformação das paisagens.


•A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e
produção.
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico.
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
• A transformação técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• O comércio e as implicações sócio-espaciais.

2ª Série

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.


• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
• O comércio e as implicações sócio-espaciais.

3ª Série

• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da


produção.
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores
estatísticos.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.


• As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• As implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia de ensino deverá permitir que os alunos se apropriem dos conceitos


fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação
do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos da Geografia devem ser trabalhados de
forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos.
O conteúdo deverá ser trabalhado estabelecendo propostas a partir de situações
problemas, apresentando uma proposta de ensino, que estimule a investigação e o
despertar para questões que afligem a sociedade, que sejam provocativas e que
possibilitem aos alunos à superação do senso comum. Que permita situar o aluno no
contexto histórico, buscando contextualizar as temáticas selecionadas, havendo nessa
perspectiva significado na aprendizagem. Dessa maneira, o aluno poderá apropriar-se
dos conteúdos estabelecidos, desenvolvendo autonomia intelectual e tornando-se um
agente mobilizador para o enfrentamento das questões sociais, econômicas,
ambientais e políticas que afligem a sociedade contemporânea.
Outro recurso metodológico que deverá ser utilizado é a atividade interdisciplinar que
poderá respaldar o estudo geográfico com conhecimentos e habilidades de outros
campos do saber, garantido uma dimensão multidisciplinar ao estudo, sem no entanto,
ocorrer a perda da especificidade da disciplina de Geografia.
Essa proposta educacional deve conduzir o processo de aprendizagem de forma
dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a
compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse
procedimento objetivando que o ensino de Geografia contribua para a formação de
um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
É fundamental o estudo de diferentes tipos de mapas, atlas, globo terrestre,
atualizados e em situações em que o aluno possa interagir com esses recursos. O
estudo do meio também deve ocorrer, ou seja, o trabalho com imagens e a
representação dos lugares próximos e distantes são recursos didáticos interessantes,
por meio dos quais os alunos poderão construir e reconstruir as percepções da
imagem local e global.
A geografia ao trabalhar com recortes temporais e espaciais, interpreta as múltiplas
relações entre a sociedade e a natureza de um determinado lugar.

AVALIAÇÃO

A avaliação dos conteúdos da Geografia, de acordo com as Diretrizes Curriculares


Estaduais. se dá através de um processo de intervenção contínua, diagnóstica e
processual, de modo que ofereça ao aluno várias possibilidades de demonstrar seu
aprendizado.
O processo avaliativo deve ser utilizado dialeticamente, como instrumento de análise
do processo ensino-aprendizagem, permitindo visualizar as fragilidades dessa relação
e permitindo ao professor rever continuamente sua prática metodológica.
Assim, a partir da seleção e sistematização dos conteúdos, o professor deve definir os
critérios a serem utilizados para avaliar o conhecimento adquirido pelos alunos
noprocesso ensino-aprendizagem. A definição dos “critérios tem por finalidade
auxiliar a prática pedagógica do professor, posto que é necessário uma constante
apreciação do processo de ensino-aprendizagem” (BATISTA, 2008).
Os instrumentos de avaliação necessitam ser diversificados, fazendo uso da
interpretação de textos, fotos, mapas, figuras, gráficos, tabelas e mapas; relatórios;
pesquisas; seminários; construção de mapas e maquetes, etc.
Tomando um conteúdo específico estabelecer-se-ão os critérios e os instrumentos de
avaliação. Por exemplo:
- Conteúdo específico: os elementos naturais e culturais que compõem as diferentes
paisagens e as alterações provocado pela sociedade de acordo com seu interesses:
econômicos, sociais, políticos ; estabelece-a os critérios e os instrumentos de
avaliação;
- Critérios de avaliação: O aluno deverá reconhecer os interesses que levaram as
mudanças na paisagem localizada no entorno do lugar onde mora.
- Instrumento de avaliação: Produção de um texto.
Portanto, selecionar os conteúdos, organizar o encaminhamento metodológico, definir
critérios e escolher instrumentos de avaliação são elementos relacionados entre si.
Elementos estes que repercutem no processo ensino aprendizagem dos alunos. Com
o resultado da avaliação o professor tem condições de analisar o resultado de seu
trabalho e a possibilidade de replanejar e inovar constantemente suas aulas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BATISTA, A.M.P. Critérios de avaliação com enfoque no Ensino Médio, OAC. PDE SEED,
2008.
CALAI, H.C. O Ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In CASTROGIOVANNI, A
. C. et all (org). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre; ed. da
UFRGS/AGB, 2003
CARLOS, A. F. A. (org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto
Alegre: Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimento. Campinas: Papirus,
1998.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.

GOMES, P. C. da C. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, I. E. de; GOMES, P.


C. da C e CORRÊA, R. L. (Orgs.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2005.
GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
KAERCHER, N. A. Desafios e utopias no ensino de geografia. In CASTROGIOVANNI, A. C.
(org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
KATUTA, A. M. A linguagem cartográfica no ensino superior e básico. In: PONTUSCHKA, N.
N.; OLIVEIRA, A. U. de (Orgs.) Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002.
PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São
Paulo: Contexto, 2002.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec,
1996.
. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. SCHAFFER,

N. O. Guia de percurso urbano. In: CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de


aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A
Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In:
CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil,
1995.
VLACH, V. R. F. O ensino da Geografia no Brasil: uma perspectiva histórica. In: VESENTINI, J.
W. (org.). O ensino de Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004.
Orientações pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais: A Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010

PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

A História é feita por todos nós, e está ligada ao passado, que nos traz até o presente
através do conhecimento e da formação econômica, social, política e cultural.
Sendo um conhecimento construído socialmente, que tem como objetivo de estudo os
processos históricos construídos pelas ações e pelas relações humanas (atividades,
experiências ou trabalhos humanos, entre outros aspectos) praticadas no tempo. Para
isso, é necessário fazer uso de um método científico específico pautado na análise e
na interpretação de documentos deixados pelos sujeitos históricos do passado (fontes,
provas e evidências). São estes elementos que permitem aos historiadores a
compreensão dos processos históricos e possibilitam a construção de uma narrativa
histórica (interpretações e explicações).
Sendo assim, a história pode ser entendida como uma interpretação dos processos
históricos do passado e não só como uma descrição dos fatos como buscando a cada
dia o aprimoramento e o desenvolvimento da cidadania dotada de senso crítico e
espírito participativo, sabendo conviver em família, na escola e na sociedade mediante
a qual se constitui a consciência histórica, favorecendo a compreensão da vida social
com seus contrastes e desigualdades sociais.
O objetivo de História no Ensino Médio é o de facilitar aos alunos a compreensão de
temas abrangentes e grande significado ao longo do desenvolvimento humano.
Contribuindo para a formação da consciência histórica individual e coletiva, adaptando-
as à suas próprias realidades.
Portanto, a compreensão da dinâmica das forças sociais, e políticas valorizam o
contexto sócio-econômico e cultural, no qual homens e mulheres estão inseridos,
enfocando a ação dos grupos sociais que compõem a sociedade, contribuindo para o
crescimento do ser humano como cidadãos e como indivíduos que constrói a sua
própria história.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1a. Série

 Relações de trabalho
- Conceito de trabalho.
- O mundo do trabalho em diferentes sociedades.
- A construção do trabalho assalariado.
 Relações de poder
- O Estado nos Mundos Antigo e Medieval.
- O Estado e as relações de poder: Formação dos Estados Nacionais.
 Relações culturais
- As cidades na História.
- Relações culturais nas cidades grega e romana na Antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos.
- Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e doentes.

2a. Série

 Relações de trabalho
- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: A mão-de-obra no
contexto de consolidação do Capitalismo nas sociedades brasileira e
estadunidense.
- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho
contemporâneo (séculos XVIII e XIX).
 Relações de poder
- Relações de poder e violência no Estado.
 Relações culturais
- Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade
moderna.
- Urbanização e industrialização no século XIX.

3a. Série

Relações de trabalho

- Urbanização e industrialização no Brasil.


- O trabalho na sociedade contemporânea.
 Relações de poder
- O Estado Imperialista e sua crise.
- Urbanização e industrialização no Paraná.
 Relações culturais
- Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea:
é proibido proibir?
- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos da disciplina de História no Ensino Médio, iniciam-se com questões


problematizadoras vinculadas aos conteúdos e ao contexto sócio-econômico, político e
cultural. Estimulando a prática da investigação para que o educando perceba como
sujeitos históricos.
Além da problematização os conteúdos relacionados às abordagens contemporâneas
estabelecendo relações entre o presente e o passado, bem como a textos e a
conceitos de outras áreas do conhecimento, de forma interdisciplinar, contribuindo
para a construção da narrativa histórica e para que os estudantes construam sua
própria narrativa com base em suas conclusões.
O professor fará uso ainda de diversos recursos como exposição oral (narrativa,
descritiva, com argumentação, explicação e problematização), estudo dirigido,
proporcionando ao educando condições de pesquisas (uso de imagens, data-show,
retro projetor, portal da educação, TV Paulo Freire, objetos, livros, revistas, jornais,
filmes, músicas, fotografias, pinturas, histórias em quadrinhos, como documentos de
valor na produção do conhecimento histórico), síntese de textos, trabalhos individuais
e/ou em grupos, apresentação de seminários e outros.

AVALIAÇÃO

No decorrer do Ensino Médio o aluno deverá compreender as relações de trabalho, as


relações de poder e as relações culturais, as quais se articulam e constituem
oprocesso histórico, por meio de análise de diferentes documentos históricos, que tem
como finalidade, objetivos e compromissos com a formação humana e com acesso ao
saber geral.
A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de
pensar. A ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma
que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumento de transformação da
sua realidade social, tornando-se sujeito na construção do conhecimento, mediante a
compreensão e participação nos processos de trabalho, de criação, de produção e de
cultura.
O processo de avaliação será um meio que o educador usa para incentivar e instigar a
busca do conhecimento historicamente construído e, em produção, presente em outras
fontes de estudo, importante na construção da autonomia, ocorrendo de forma
diversificada e desenvolvendo no educando novas capacidades de pensar, ler,
interpretar e reinventar o seu mundo, por meio de atividades de reflexão, priorizando a
formação de conceitos históricos.
A avaliação será um processo formativo, diagnóstico, cumulativo, contínuo,
estimulando o educando na busca de novos conhecimentos.
REFERÊNCIAS:
DAVIS, N. Z. Nas margens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

DAVIS, N. Z. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da França moderna.


São Paulo: Paz e Terra, 2001.
DUBY, G. O Domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e Terra,
1993.
DUBY, G. Guerreiros e camponeses. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
DUBY, G. Guilherme, o Marechal. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
FERRO, M. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
GASPARI, E. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
GASPARI, E. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
HOBSBAWN, E. J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
HOSBAWN, E. J. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

HOSBAWN, E. J. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001. HOSBAWN, E. J. A
era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
HOLLANDA, S. B. de. As raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
2000.
HOLLANDA, S. B. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
HOLLANDA, S. B. Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
LE GOFF, J. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

LE GOFF, J. Para um novo conceito de idade média. São Paulo: Paz e Terra,
1993.
LE GOFF, J. São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SKIDMORE, T. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e Terra,
2000.
SKIDMORE, T. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra,
2000.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988.
v.3.
THOMPSON, E. P. As culturas do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
THOMPSON, E. P. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
PROPOSTA CURRICULAR DA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

APRESENTAÇÃO
O ensino de língua estrangeira é muito importante para a elaboração da própria
identidade, pois na medida em que se aproxima de outra língua e de outra cultura, o
aluno percebe a língua como algo que se constrói e é construído por uma determinada
comunidade. Assim, o aluno consegue perceber-se também como um sujeito histórico
e socialmente constituído; pode perceber também que língua e cultura são pilares da
identidade do sujeito como cidadão e da comunidade como formação social. Assim
podemos entender que a linguagem é outra produção construída nas interações
sociais, marcadamente dialogistas, é um espaço de construções discursivas
inseparáveis das comunidades que as constroem e que são por elas construídas. É na
língua que se percebe, se entende e se constrói a realidade.
O ensino-aprendizagem de língua estrangeira moderna deve ser voltado para o
uso efetivo da língua e não apenas da precisão, para a autenticidade da língua e
contextos, atendendo as necessidades doa alunos no mundo real. A Língua
Estrangeira Moderna deve estar impregnada de valores, tais como: construção de
identidade, cidadania, cultura, inclusão social, função social, formação crítica.
Ao interagir com outras culturas através da Língua Estrangeira Moderna o aluno
deverá se capaz de perceber a língua como algo quer constrói e é construído por uma
determinada comunidade, constatar que língua e cultura são indissociáveis, perceber a
diversidade cultural, ter oportunidade de contrastar outras culturas como a sua
própria, afirmando assim a sua identidade cultural e, até mesmo modificando- a a partir
do contato com a (s) outra(s).
Portanto, o conteúdo estrutural é o discurso entendido como prática social, sob
os seus vários gêneros (leitura, escrita e oralidade ), constituirá o eixo central do
ensino de Língua Estrangeira Moderna – Inglês/Espanhol.
O objetivo da língua inglesa/espanhola é possibilitar ao aluno uma interação com a
cultura e os valores de outros povos, o que pode levá-lo a compará-los com os nossos,
contribuindo para o crescimento pessoal e para uma reflexão crítica sobre questões
culturais e extra-linguísticas. Ou seja, formar um cidadão crítico, capaz de refletir sobre
questões relacionadas à sociedade e de agir de modo a contribuir para o seu
crescimento saudável; formar alunos preparados para continuar seus estudos e para
enfrentar o mercado de trabalho.
CONTEÚDOS

1ª Série

- Verbo to be;
- Verbo there tobe;
- verbo to have;
- Verbo simple present;
- Verbo simple past;
- Pronomes pessoais : subjetivo – objetivo – possessive – adjetivo;
- Pronomes demonstrativos;
- Imperativo;
- Verbos regulares;
- Question tags;
- Artigos definidos;
- artigos indefinidos;
- Cidadania;
- Drogas;
- Diversidade cultural;
- Cultura afro-brasileira;
- Gêneros predominantes : informativo – diálogo – anúncio – música;

2 ª Série:

- Caso genitivo;
- Plural dos substantivos;
- Preposições;
- Conjunções;
- Pronomes interrogativos;
- Pronomes indefinidos;
- Presente contínuo;
- Passado contínuo;
- Quantitativos : much – many – little – few;
- Gêneros dos substantivos;
- Grau dos adjetivos;
- Posição dos advérbios;
- Futuro simples;
- Orações Condicionais;
- Diversidade cultural;
- Cultura afro-brasileira;
- Gêneros predominantes : receirtas – música – propaganda – anúncio publicitário;

3ª Série:

- Verbos modais;
- Present perfect;
- Past perfect;
- Pronomes relativos;
- Uso do gerúndio;
- Uso do infinitivo;
- Present perfect contínuo;
- Past Perfect continuo;
- Pronomes reflexivos;
- Adition to remarks ( so- also- too- either- neither)

- Voz passiva;
- Reported speech;
- Leitura e interpretação se textos diversificados;
- Diversidade Cultural;
- Cultura afro-brasileira;
- Gêneros predominantes : diálogos – reportagens – música;

Esses conteúdos serão desenvolvidos à medida que aparecerem nos textos em


estudo de acordo com o nível da turma, contemplando conhecimentos lingüísticos
discursivos e sócio- pragmáticos.
Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às
regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que
se lhe apresenta.
Os discursivos, aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada gama
de práticas sociais que são apresentadas aos alunos.
Os culturais, a tudo aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem uma
sociedade, ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida, fazendo
valer a lei 10.630/03.
Os sócio pragmáticos, aos valore ideológicos, sociais e verbais que envolvem o
discurso em um contexto sócio-histórico particular.Além disso, uma abordagem do
discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de atividades
significativas em língua estrangeira nas quais as práticas de leitura escrita e
oralidade, interajam entre si e constituam uma prática sócio-cultural.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como
um instrumento para que o aluno tenha acesso a novas informações, mas como uma
nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.
O professor deve trabalhar de maneira a incentivar o aluno a interagir na língua-alvo
de modo que ele aprenda e sistematize conscientemente aspectos escolhidos da nova
língua. Apresentar situações reais com as quais o aluno possa interagir de uma forma
significativa como textos jornalísticos, entrevistas, filmes, textos científicos, recursos
tecnológicos, apresentando assuntos que ele já conheça, que possa atribuir
significados, através de comparações e deduções possíveis devido ao conhecimento
de mundo que ele já tem. O professor deve mostrar ao aluno que em inglês/espanhol,
bem como em português, a palavra pode assumir diferentes significados, de acordo
com o contexto, por isso é importante a contextualização, contrariando antigos
métodos de tradução e estruturalização como forma de ensino/aprendizagem de uma
língua. É importante também que o professor auxilie o aluno durante esse processo e
que os alunos trabalhem em duplas/grupos, pra uma interação mais efetiva.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para


a construção de saberes.
Ela é útil para a verificação da aprendizagem dos alunos e servirá principalmente para
que o professor repense a sua metodologia e planeja as suas aula de acordo com as
necessidades de seus alunos. É através dela que é possível perceber quais são os
conhecimentos -linguísticos, discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais – e as
práticas – leitura, escrita, ou oralidade – que ainda não foram
suficientementetrabalhados e que precisam ser abordados mais exaustivamente para
garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em língua estrangeira.
Portanto ela é contínua e cumulativa e abordando os aspectos kkqualitativos que
devem prevalecer sobre os quantitativos.
A avaliação compreenderá em desenvolver os três práticas utilizando-se de diferentes
gêneros e explorando intencionalmente as habilidades individuais. Para isso serão
utilizados diferentes recursos tais como: debates, produção escrita e leitura de gêneros
propícios para cada série.

REFERÊNCIAS

AMADEU, Marques. Edição compacta. Série Novo Ensino Médio. 1ª edição. Ano 2002.
FERRARI, Mariza; RUBIN, G. Sara – Editora Scipione – Série Parâmetros . Ano 2002.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA - PR.

– LEM – DCE - SEED


Orientações pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais: A Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010
PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA

APRESENTAÇÃO

O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa no Ensino Médio, segundo Frigotto e


Ciavatta, implica pensar que “... é no terreno das contradições do sistema capitalista e
da forma especifica em que podemos vislumbrar as possibilidades e os obstáculos de
uma política de constituição e ampliação do nível médio de ensino, como educação
básica e na perspectiva de escola unitária e politécnica”.
Para os alunos trilharem o complexo caminho das interações sociais, é necessário
inseri-la no terreno de contradições do currículo de Língua Portuguesa e Literatura. Os
responsáveis pelo ensino devem orientar-se para oferecer aos alunos a ampliação do
domínio das atividades com linguagem e com a língua, mais especificamente.
Atualmente podemos trabalhar o código lingüístico de forma que o educando possa
exercer sua cidadania. O professor tem o papel preponderante na sala de aula, pois a
língua é o alicerce de todas as disciplinas. É preciso que o docente interaja a
língua popular do aluno com a língua padrão.
No ensino de literatura, é importante que os alunos tenham conhecimento dos
deferentes estilos literários.
No campo de ação da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura, se efetivam nas
deferentes estâncias sociais as práticas de uso real da língua materna enquanto
discurso como postura Bakhtin (1996) “... Os discursos jamais são concebidos
dissociados de uma realidade material, são formados por diferentes vozes que, por
sua vez, representam ideologias muitas vezes contraditórias, opostas, justificadas pelo
seu uso em deferentes esferas sociais” (Barros, 2001).Trabalhar com os gêneros
discursivos, nesta perspectiva, é desenvolvido com os estudantes, práticas de
literatura, oralidade, escrita e analise lingüística, envolvendo a totalidade dos
elementos que, segundo Bakhtin, constitui o gênero, ou seja, o conteúdo, temático a
forma composicional e o estilo. É importante, que todos eles sejam trabalhados de
igual maneira, pois são imprescindíveis no entendimento e aprendizagem de cada
gênero.
O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/literatura tem por objetivo a
proliferação do pensamento, o aprimoramento da expressão, da leitura crítica, bem
como da compreensão do fenômeno estético no âmbito da literatura, de maneira a
contribuir tanto na constituição da identidade dos sujeitos, quanto com a sua formação
para o efetivo exercício da cidadania.
A língua deve ser empregada em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a
cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos
discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.
Desse modo espera-se que o aluno possa:

-Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de


práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto
tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção (leitura);
-Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizados o gênero e tipo de
texto, assim com0o os elementos gramaticais empregados em sua organização;
-Construir conceitos, distinguir deferentes recursos expressivos responsáveis pela
coerência e coesão textual, diferente categorias gramaticais e pôr em prática as
normas da língua.
No decorrer do curso, espera-se ainda que o aluno domine as deferentes linguagens,
proporcionado ao mesmo contato com uma gama variada de textos compreensão
análise e produção de textos, na abrangência da complexidade que envolve o
processo de uso da língua, engendrado pelas necessidades humanas, enquanto
falantes do idioma;

CONTEÚDOS

O ensino da Língua Portuguesa foi ministrado por meio de conteúdos legitimados e


baseados no âmbito da classe social dominante, porém não conseguiam universalizar o

domínio das práticas lingüísticas.

Como conteúdo Estruturante é entendido o conjunto de saberes e conhecimentos de


grande dimensão, que identificam e organizam uma disciplina escolar, estando ainda
relacionado com o momento histórico-social. Na disciplina de Língua Portuguesa o
Conteúdo Estruturante, que atende a perspectiva de uma concepção de linguagem
como prática que se efetive nas diferentes instâncias sociais, é o discurso como
prática social. Desse modo a Língua será trabalhada a partir da linguagem em uso.
Considerando os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção
àqueles de maior exigência na sua elaboração formal.
Para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestral tem-se uma
proposta de trabalho adequado ao nível de complexidade de cada série, estruturado
da seguinte maneira:

1. º ANO – ENSINO MÉDIO


- CONTEÚDO ESTRUTURANTE – Discurso como prática social

GÊNEROS
ESFERAS
DISCURSIVOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
SOCIAIS DE
ORAIS
CIRCULAÇÃO
E ESCRITOS
Elementos extralingüísticos, conteúdo
Músicas temático, marcas lingüísticas, finalidade.
Cotidiana Elementos composicionais, polissemia, efeitos
Piadas de humor/ironia, variação lingüística.
Biografias Marcas linguísticas, adequação ao gênero.
- Marcas linguísticas;
- Contexto de produção e recepção;
Memórias - Elementos descritivos e verossimilhança.
Contos, contos Contexto de produção, conteúdo
de fadas temático, intertextualidade, elementos
Literári tradicionais e semânticos.
contemporâneas
a /
- Estrutura composicional;
Artístic Lendas
- Contexto de produção;
- Marcas lingüísticas.
a
- Informatividade, conteúdo temático,
Pesquisas finalidade, marcas linguísticas.
Textos - Informatividade, conteúdo temático,
Científica
científicos e de finalidade, marcas linguísticas.
divulgação
científica
- Elementos composicionais, marcas
Resumo
linguísticas, finalidade e interlocutor.
- Turnos de fala;
- Argumentatividade;
Escolar - Interlocutor;
Debate regrado
- Adequação da fala.
- Marcas linguísticas, interlocutor e
Anúncio de elementos composicionais do gênero.
emprego
Linguagem não-verbal, recursos gráficos
Charge
e semântica.
Imprensa - Operadores argumentativos, modalizadores,
Artigo de progressão referencial, partículas conectivas e vozes
opinião sociais.
- Conteúdo temático, informatividade,
Cartaz
recursos gráficos e linguagem não verbal.
Publicitária - Intencionalidade, ideologia, linguagem não-verbal e
Caricatura contexto de produção.
- Interlocutor, finalidade do texto,
Carta de emprego
elementos composicionais e marcas
Política linguísticas.
- Vozes sociais, elementos composicionais e
Abaixo- argumentatividade.
assinado
Boletim - Situacionalidade, elementos composicionais
de do gênero e escolhas lexicais.
Jurídica ocorrên
cia
- Elementos extralingüísticos, turnos de fala e marcas
Depoimento linguísticas.
Linguagem não-verbal, variação
Midiática Entrevista
linguística, elementos extra-linguísticos.

2º ANO – ENSINO MÉDIO –


- CONTEÚDO ESTRUTURANTE – Discurso como prática social

GÊNEROS
ESFERAS
DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS
SOCIAIS DE ORAIS E
ESCRITOS
CIRCULAÇÃO
Relatos - Elementos extra-linguísticos, turnos de fala,
de
Cotidian variação linguística, adequação da fala ao
experiênci
a as vividas contexto.
- Contexto de produção da obra literária, marcas
linguísticas, elementos
Crônicas de
composicionais, intertextualidade.
ficção
- Figuras de linguagem, sentido conotativo e
Literári Paródias denotativo, intertextualidade, efeitos de humor e de
a / ironia.
Artístic - Contexto de produção, elementos extralingüísticos,
marcas linguísticas, elementos composicionais
Textos
a do gênero.
teatrais
- Marcas linguísticas, informatividade,
finalidade, conteúdo temático, sintaxe de
Científic Artigos
concordância e de regência.
a
- Adequação ao gênero, conteúdo temático,
Relatório marcas linguísticas, elementos composicionais do
gênero.
Escolar - Operadores argumentativos, modalizadores,
Texto
progressão referencial, partículas conectivas, vozes
argumentati
sociais.
vo
- Interlocutor, intencionalidade,
Carta ao leitor
operadores argumentativos, marcas
linguísticas.
- Papel do locutor e do interlocutor, elementos
Entrevis
extra- linguísticos, diferenças e semelhanças entre
ta o discurso oral e escrito, adequação ao contexto,
Imprensa oral/escri marcas linguísticas.
ta
- Elementos semânticos (operadores
Notícia argumentativos, modalizadores, etc.), vozes sociais
presentes no
texto, ideologia.
Sinopses - Elementos composicionais, marcas
e linguísticas, finalidade, interlocutor.
resenha
s
- Intertextualidade, semântica (expressões que
Paródia
denotam ironia e humor), ideologia, intencionalidade.
- Linguagem não-verbal, marcas linguísticas,
Publicitária Publicida
interlocutor, elementos composicionais,
de semântica (sentido conotativo e denotativo).
comerci
al
- Interlocutor, referência textual,
Carta de
operadores argumentativos, adequação ao
Política reclamação gênero.
- Conteúdo temático, adequação da fala ao
Mesa redonda
contexto, informatividade, elementos
extralingüísticos.
Jurídica Contrato - Interlocutor, marcas linguísticas, finalidade do
texto.
Estatutos - Interlocutor, marcas linguísticas, finalidade do
texto.
Filmes: - Linguagem não-verbal, intertextualidade,
adaptações de contexto de produção,
Midiátic
obras literárias, ideologia, vozes sociais.
os curta
metragens,
animações, etc.

3º ANO – ENSINO MÉDIO –

- CONTEÚDO ESTRUTURANTE – Discurso como prática social

GÊNEROS
ESFERAS
DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS
SOCIAIS DE ORAIS
E ESCRITOS
CIRCULAÇÃO
- Interlocutor, adequação ao gênero, finalidade
Cotidian Curriculum
do texto.
a vitae
- Linguagem não-verbal, intertextualidade, contexto
Esculturas de produção.
- Contexto de produção da obra literária,
Poemas elementos composicionais, marcas linguísticas,
Literári semântica.
a / - Contexto de produção da obra literária,
Romances elementos composicionais, marcas linguísticas,
Artístic semântica.
a
Científic Palestras - Conteúdo temático, interlocutor, adequação da
a fala.
- Turnos de fala, conteúdo temático,
Escolar Júri simulado argumentatividade, interlocutor, adequação da
fala.
- Contexto de produção, elementos
Crônica composicionais, marcas linguísticas, ideologia,
jornalística conteúdo temático.
- Turnos de fala, conteúdo temático,
Mesa redonda argumentatividade, interlocutor, adequação da fala ao
Imprensa
contexto.
- Linguagem não-verbal, recursos gráficos, semântica
(expressões que denotam ironia e humor, figuras
Tiras
de linguagem), marcas linguísticas.
- Linguagem não-verbal, marcas
Publicida
linguísticas, interlocutor, elementos
de composicionais, semântica.
Publicitária
institucion
al
- Linguagem não-verbal, marcas linguísticas,
Publicidade oficial
interlocutor, elementos composicionais, semântica.
- Turnos de fala, conteúdo temático,
Política Debate argumentatividade, interlocutor e adequação da
fala
ao contexto.
- Turnos de fala, conteúdo temático,
argumentatividade, interlocutor e adequação da
Jurídica Fórum
fala ao contexto.
- Elementos composicionais, adequação ao
Leis
gênero, marcas linguísticas.
- Conteúdo temático, interlocutor, elementos
extra- linguísticos, diferenças e semelhanças
Midiática Telejornal
entre o discurso oral e escrito, marcas
linguísticas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Fundamentar a metodologia do trabalho pedagógico com a Língua Materna na


natureza social do discurso e da língua própria significa compreender que são os
produtos das ações com a linhagem que constituem os objetos de ensino.
Nessa perspectiva, é a partir das experiências dos estudantes que a Língua se
transforma em objeto de reflexão, tendo em vista o resultado de sua produção oral
ou escrita ou de sua leitura. Trabalhando dessa forma, o professor valoriza os alunos,
enquanto sujeitos da linguagem, os quais selecionam os recursos mais coerentes para
interpretar, no caso da leitura, e para significar quando produzem seu texto oral ou
escrito.
A oralidade será trabalhada em variados momentos de comunicação através de vários
gêneros e formas com fundamentação na realidade sonora. A linguagem oral será
trabalhada da informalidade para a formalidade e será considerada como sendo uma
forte influência em nossa história cultural, assumindo a fala como conteúdo que implica
conhecimentos relativos ás variedades lingüísticas, às diferentes construções da
língua. Será trabalhada também a sensibilidade de saber ouvir o outro.A leitura será
vista como uma prática consistente do leitor perante a realidade. Os textos serão
selecionados a fim de desenvolver a subjetividade do aluno, considerando para esta
seleção a preferência e a opinião do mesmo.
Cultura Afro-brasileira e africana será trabalhada na oralidade e escrita, através de
leitura, debates, depoimentos, interpretação e produção de textos diversos.
Recursos tecnológicos disponíveis tais como Portal diaadiaeducação, TV Paulo Freire,
OAC (Objetivos de Aprendizagem Colaborativa), Folhas serão utilizados nos
conteúdos abordados acima.

AVALIAÇÃO

Reconhecendo a linguagem como processo dialógico, discursivo, a avaliação precisa


ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor pistas concretas do
caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidade lingüística e
discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita.
Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processo de
aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica
aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,
informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem e
tomarem decisões.
Desse modo, pode-se propor como estratégias questões, discussões, debates,
práticas discursivas e demais atividades que permita avaliar a reflexão que o aluno faz
a partir do texto.
Os alunos serão informados de como serão avaliados.

REFERÊNCIAS

AMARAL, Emília; ANTÔNIO, Severino; FERREIRA, Mauro; LEITE, Ricardo; Português


–Novas Palavras –Literatura Gramática e Redação. Editora FTD. S/ª FARACO, Carlos
Alberto. LÍNGUA E Cultura. Base Editora e Gerenciamento Pedagógico LTDA.
MAIA, João Domingues. Série Novo Ensino Médio. Volume Único. Editora Ática.
PERFEITO, Alba Maria. Concepções de Linguagem, Teorias Subjacentes e Ensino da Língua
Portuguesa In: Concepções de linguagem ensino de língua portuguesa ( Formação de
professores EAD 18 0.v.1. ed1.Maringá: EDUEM, 2005. P 27-79.
ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Linguagens Códigos e suas tecnologias.
In:MEC/SEB/Departamento de políticas do Ensino Médio, Orientações Curriculares do
Ensino Médio. Brasília: 2004.
SIQUIERA & BERTOLIN. Apostila- Sistema de Ensino. Língua Portuguesa – Novo
Ensino Médio . IBEP
Orientações pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais: A Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010.

PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

O reconhecimento das exigências atuais e a preparação para tantas outras com as


quais certamente os alunos se confrontarão durante e após a escolaridade básica
implicam uma diferente utilização do raciocínio e dos conhecimentos matemáticos,
atribuindo ao ensino da Matemática a dupla função de desenvolver habilidades e
competências e de levar o aluno a adquirir conhecimentos que possam se constituir
em chaves para a leitura do mundo em que vive, bem como para a compreensão e
participação no progresso científico e tecnológico.
A Matemática no ensino médio, entendido como etapa final da escolaridade básica,
deve se organizar de tal modo que proporcione ao aluno a aquisição de uma parcela
importante do conhecimento humano, para que ele possa ler e interpretar a realidade e
desenvolver capacidades necessárias para atuação efetiva na sociedade e na sua vida
profissional.
Assim, nesta etapa da escolaridade a Matemática vai além de seu caráter
instrumental, colocando-se como ciência com linguagem própria e métodos
específicos de investigação, e com importante papel integrador junto às demais
Ciências da Natureza.
O enfrentamento das situações que o jovem terá pela frente na escola e no
prosseguimento de seus estudos, no trabalho e no exercício da cidadania, requer mais
do que informações, exigindo a mobilização de conhecimentos e habilidades.

Aprender matemática de uma forma contextualizada, integrada e relacionada com


outros conhecimentos traz em si o desenvolvimento de competências e
habilidades que são essencialmente formadoras, à medida que instrumentalizam e
estruturam o pensamento aluno, capacitando-o para compreender e interpretar
situações, se apropriar de linguagens específicas, argumentar, analisar, e avaliar,
tirar conclusões próprias, tomar decisões generalizar e para muitas outras ações
necessárias à sua formação. (PCN+, p. 111)
Dentro deste contexto, percebe-se a Matemática tendo como finalidade principal
contribuir na formação da cidadania, uma vez que permite a quem a utiliza descrever
diferentes aspectos da realidade, estabelecer relações entre eles e tirar conclusões a
partir deles.
A conquista da cidadania está ligada a inserção dos indivíduos, como cidadãos, no
mundo do trabalho, no da cultura e no das relações sociais.
Para a inserção no mundo do trabalho, os novos métodos de produção exigem
indivíduos que assimilem informações rapidamente, que saibam propor e resolver
problemas, que sejam criativos e polivalentes, capazes de se adaptar a continuas
mudanças. Deste modo o papel do ensino da matemática não é preparar mão-de-
obra especializada para determinados ramos de atividades, mas, sim desenvolver
uma educação que coloque o aluno diante de desafios que lhe permitam o
desenvolvimento de atividades de responsabilidades, compromisso e satisfação,
possibilitando a identificação de seus direitos e deveres.
Para a inserção do indivíduo no mundo das relações sociais, é importante salientar
que a compreensão e a tomada de decisões, diante de questões políticas e de
problemas sociais contemporâneos, dependem da leitura e interpretação de
informações complexas. A sociedade em que vivemos exige cada vez mais a
capacidade de organizar o pensamento, ler e interpretar dados quantitativos. A
matemática contribui para a compreensão das informações, pois, alem de contar e
calcular, ela oferece recursos que nos permitem analisar, medir dados estatísticos e
aplicar cálculos de probabilidades, os quais apresentam conexões importantes com
outras áreas do conhecimento.
Para a inserção do indivíduo no mundo da cultura, a matemática constitui uma
ferramenta importante para a investigação em outras áreas do conhecimento, como
Economia, Física, Química, Biologia, Sociologia, Psicologia e está presente na
composição musical, na coreografia, na arte, nos esportes, etc.. Assim, é
fundamental que a matemática seja reconhecida como ciência aberta e dinâmica,
favorecendo o desenvolvimento da capacidade expressiva e de raciocínio,
estimulando a sensibilidade estética, buscando constituir-se como fonte de prazer
intelectual.
Sendo assim, a Matemática não deve ser encarada como uma ciência exata, pura,
constituindo um corpo de conhecimentos construídos com rigor absoluto. É necessário
olhar a matemática como uma ciência viva, fruto da criação e invenção humana, que
não evolui de forma linear e logicamente organizada. É uma ciência em constante
construção que tem contribuído para a solução de problemas científicos e
tecnológicos.
Por este motivo, o objeto de ensino da Matemática ainda se encontra em processo de
construção, porém, pode se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da
Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e
o conhecimento.
O ensino da matemática pode ser organizado de forma a permitir que os
educandos sejam capaz de:
- Compreender e apreciar o papel da Matemática como instrumento de
evolução da humanidade;
- Planejar ações e projetar soluções para problemas novos, que exigem
iniciativa e criatividade;
- Compreender e transmitir idéias matemáticas, por escrito ou oralmente;
- Usar o raciocínio matemático para compreensão do mundo;
- Aplicar os conhecimentos matemáticos em situações vivenciadas no cotidiano;
- Fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos aproximados;
- Saber aplicar as técnicas básicas de cálculo aritmético;
- Saber utilizar os conceitos fundamentais de medidas em situações concretas;
- Conhecer as propriedades das figuras geométricas planas e sólidas,
relacionando-as com objetos de uso comum, no dia-a-dia ou no trabalho;
- Utilizar a noção de probabilidade para fazer previsões de eventos ou acontecimentos;
- Integrar os conhecimentos algébricos, aritméticos e geométricos para resolver
problemas, passando de um desses conhecimentos para outro, a fim de
enriquecer a interpretação do problema, encarando-o sob vários pontos de vista;
- Investigar idéias matemáticas, resolver problemas, testar hipóteses, induzir,
deduzir, generalizar e inferir resultados;
- Formular conjecturas;
- Comunicar idéias e reflexões através da linguagem matemática;
- Utilizar estratégias diferenciadas na resolução de problemas.
Para atingir os objetivos mencionados anteriormente e melhor compreensão do
processo de ensino e aprendizagem em matemática, existem campos de estudo
considerados fundamentais:
Números e Álgebra: os números fazem parte do nosso cotidiano, em situações
diversas, desde o início das civilizações, como: elaboração de calendários, colheitas,
cobrança de impostos, etc.. Com o passar do tempo as necessidades do homem
modificaram-se, surgindo então a necessidade de uma nova forma de pensar a
Matemática, levando em conta não somente a aplicação prática, mas também
relacionando o pensamento abstrato, dando origem a álgebra que não deve ser
concebida pelas simples manipulações automáticas dos elementos que a compõem,
analisando os significados que esta produz.
Geometrias: as idéias geométricas abstraídas das formas da natureza que aparecem
tanto na vida inanimada como na vida orgânica e nos rituais das diversas culturas
influenciaram muito o desenvolvimento humano.
No ensino médio, a Educação Matemática também valoriza os conteúdos de
Geometria, que não devem ser rigidamente separada da aritmética e da álgebra. A
Geometria é rica em elementos que favorecem a percepção espacial e a visualização;
constitui, portanto, conhecimentos relevantes, inclusive para outras disciplinas
escolares.
O ensino de Geometria deve permitir que o estudante leia com percepção, senso de
linguagem e raciocínio geométricos, fatores que influenciam diretamente para construir
e apropriar-se de conceitos abstratos, sobretudo daqueles que se referem ao objeto
geométrico em si.
Funções: as funções estão presentes nas diversas áreas do conhecimento e modelam
matematicamente situações que, pela resolução de problemas, auxiliam o home em
suas atividades. As funções devem ser vistas como construção histórica da
variabilidade e da possibilidade de análise do seu objeto de estudo e por sua atuação
em outros conteúdos específicos da Matemática. Tal mobilidade oferece ao aluno a
noção analítica de leitura do objeto matemático.
Tratamento da informação: é um conteúdo estruturante para criar condições de leitura
crítica dos fatos que ocorrem na sociedade, o qual deve interpretar tabelas, gráficos,
dados percentuais, indicadores e também conhecer as possibilidades de ocorrência de
eventos. Tais domínios são necessários porque no mundo atual as informações são
veiculadas de modo mais acessível e rápido, o que exige senso crítico e análise para a
tomada de decisões.
Esses campos norteadores devem contemplar a promoção de alunos, em suas
diferentes motivações, com seus interesses e capacidades, dando, de forma efetiva,
condições para sua inserção no mundo em mudança. Também há que se ter a
preocupação de que os jovens devem compreender conceitos e procedimentos
matemáticos necessários não apenas para possibilitá-los a tirar conclusões e fazer
argumentações, mas também como subsídios para a tomada de decisões em suas
vidas pessoais e profissionais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SERIE

1) Teoria dos conjuntos


1.1 Conceito de conjunto.
1.2 Subconjuntos.
1.3 Representações de
conjuntos. Operações entre
conjuntos.
2) Funções
2.1 Noção de função; construção de funções; funções crescentes e decrescentes.
2.2 Domínio, conjunto-imagem e gráfico; translação de gráficos.
2.3 Funções injetoras, sobrejetoras, bijetoras, função par e função ímpar.
2.4 Tipos de funções: polinomial do 1.o grau, modular, quadrática, exponencial e logarítmica.
2.5 Máximos ou mínimos da função quadrática.
2.6 Operações com funções: adição, multiplicação por número real, produto,
quociente, composição e inversão.
2.7 Equações e inequações exponenciais e logarítmicas.
3) Progressão aritmética e progressão geométrica
3.1 Noções de sequências numéricas.
3.2 Progressões aritméticas: fórmula do termo geral de uma progressão
aritmética; interpolação aritmética; soma dos termos de uma progressão
aritmética.
3.3 Progressões geométricas: fórmula do termo geral de uma progressão
geométrica; soma dos termos de uma progressão geométrica finita; soma dos
termos de uma progressão geométrica infinita.
Geometria Euclidiana Plana
Ângulos: propriedades e
medidas.
Congruência de figuras geométricas; congruência de triângulos; os casos
clássicos de congruência.
O postulado das paralelas; duas paralelas cortadas por uma transversal; feixe de
paralelas cortadas por transversais; Teorema de Tales; semelhança de triângulos.
Relações trigonométricas no triângulo retângulo.

Relações métricas no triângulo retângulo; polígonos regulares circunferência e círculo;


Teorema de Pitágoras.
Área de triângulos e de quadriláteros; área de polígonos regulares; área do círculo e
do setor circular.
2º ANO

1. Trigonometria
1.1 Arcos e ângulos: medidas em graus e em radianos; relações de conversão.
1.2 Funções trigonométricas: domínio, conjunto-imagem, gráficos, período e
paridade; cálculo dos valores das funções trigonométricas em ângulos
notáveis.
1.3 Identidades trigonométricas fundamentais; fórmulas de adição, subtração,
duplicação e bissecção de arcos; transformações de somas de funções
trigonométricas em produtos.
1.4 Lei dos senos e lei dos cossenos; resolução de triângulos.
1.5 Equações trigonométricas e inequações trigonométricas.
2. Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares
2.1 Conceito e elementos característicos de uma matriz; adição e multiplicação de
matrizes; multiplicação de número por matriz; conceito e cálculo da inversa de
uma matriz quadrada.
2.2 Determinante de uma matriz quadrada; propriedades e aplicações.
2.3 Sistemas lineares; regra de Cramer.
2.4 Matrizes associadas a um sistema de equações lineares.
2.5 Resolução e discussão de um sistema linear.
3. Análise Combinatória, Probabilidades e Matemática Financeira
3.1 Razões e proporções; divisão proporcional; regras de três simples e compostas.
3.2 Porcentagens; média aritmética (simples e ponderada), média geométrica.
3.3 Juros simples e compostos.
3.4 Problemas de contagem.
3.5 Combinações; arranjos simples; permutações simples e com repetições;
binômio de Newton.
3.6 Conceito de probabilidade e de espaços amostrais; resultados igualmente prováveis.
3.7 Probabilidade da união e da intersecção de dois eventos em espaços amostrais finitos.
3.8 Probabilidade condicional e eventos independentes.
3.9 Noções de Estatística: frequência absoluta; medidas de tendências central
(média, mediana e moda).
3.10Interpretação de gráficos e tabelas.

3ª - SÉRIE

1.1 Geometria Euclidiana Espacial

1.2 Retas e planos no espaço: paralelismo e perpendicularismo de retas e de


planos; retas reversas.
1.3 Prismas; pirâmides e respectivos troncos; cálculo de áreas e de volumes.
1.4 Poliedros convexos; fórmula de Euler.
1.5 Cilindro, cone, tronco de cone, esfera; cálculo de áreas e de volumes.
2. Números complexos
2.1 Conceito e operações fundamentais.
2.2 Representação algébrica e polar.
3. Polinômios
3.1 Conceitos; grau e propriedades fundamentais.
3.2 Identidade de polinômios; adição, subtração, multiplicação e divisão de polinômios.
3.3 Raízes reais e complexas de polinômios; algoritmo de Briot-Ruffini.
3.4 Fatoração; produtos notáveis e resto da divisão de um polinômio por x ± a.
4. Equações Algébricas
4.1 Definições; conceito de raiz; multiplicidade de raízes.
4.2 Teorema Fundamental da Álgebra; decomposição de um polinômio em fatores
irredutíveis (do 1.º e do 2.º graus).
4.3 Relação entre coeficientes e raízes; pesquisa de raízes racionais; raízes reais e
complexas.
5. Geometria Analítica
5.1 Coordenadas cartesianas; equações e gráficos; distância entre dois pontos.
5.2 Estudo da equação da reta: coeficiente angular (inclinação ou declividade de
uma reta), coeficiente linear; reta na forma geral; reta na forma segmentária;
intersecção de retas; retas paralelas e perpendiculares; feixe de retas; distância
de um ponto a uma reta; área de um triângulo.
5.3 Equação da circunferência; tangentes a uma circunferência; condição para que
uma dada equação represente uma circunferência; identificação do raio e do
centro de uma circunferência de equação dada.
Observação: Os temas referentes à “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”
serão contemplados nas diferentes séries sendo relacionados, quando conveniente,
aos conteúdos que serão trabalhados.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A simples resolução de problemas e exercícios, o treino de técnicas de cálculos e a


memorização de fórmulas e processos não são suficientes para atingir as finalidades
do ensino da Matemática. Aprender Matemática é fazer Matemática. É por meio de
atividades matemáticas intencionais, das experiências que vive, é que qualquer
pessoa adquire conhecimento.
Com base no que foi exposto acima, verifica-se que a importância da prática
pedagógica do profissional responsável pela educação matemática, deve estar
fundamentada em metodologias alternativas para que os conhecimentos, por parte
dos alunos, ocorra de forma significativa e permanente.
As tendências apresentadas pela Educação Matemática, constituem uma excelente
fonte de embasamento metodológico.
A resolução de problemas, por meio de proposições de situações investigativas,
estimulam o pensamento e possibilitam as relações entre conteúdos matemáticos e
representações de idéias.
A História da Matemática, mediante um processo de transposição didática e
juntamente com outros recursos didáticos e metodológicos, pode oferecer uma
importante contribuição ao processo de ensino e aprendizagem em Matemática, já
que conceitos abordados em conexão com sua história constituem-se veículos de
informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo.
As mídias tecnológicas, como as calculadoras e o computador, devem ser
considerados parte integrante do ensino-aprendizagem de Matemática. Estes
instrumentos podem ser utilizados sempre que oportuno e possível, pois constituem um
valioso apoio para o aluno e para o professor.
A etnomatemática constitui uma importante fonte metodológica na medida em que
priorize a história dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas
raízes culturais.
A modelagem matemática parte do pressuposto de que o ensino e a aprendizagem
podem ser potencializados quando se problematizam situações do cotidiano.
Na verdade, a utilização de todo e qualquer recurso ou material didático deve ser
aplicada se a intenção é a produção de conhecimento de qualidade.
É consensual a idéia de que não existe um caminho que possa ser identificado
como único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular, da
matemática. No entanto, não podemos deixar de conhecer e aplicar diversas
possibilidades de trabalho em sala de aula, adequando-as aos conteúdos propostos
para a construção de nossa prática pedagógica.

AVALIAÇÃO

Uma concepção de ensino de Matemática que leve em conta que o conhecimento


matemático é constituído continuamente não pode ter este conhecimento avaliado
exclusivamente por um tipo de instrumento ao final do processo educativo. A avaliação
deve ocorrer em diferentes momentos do processo educativo, em situações formais e
informais. Ela deve também utilizar diversos instrumentos com o objetivo de o
professor observar com mais clareza o potencial de seus alunos e auxiliá-los a serem
mais autônomos e responsáveis por seu processo de aprendizagem.
Com base neste fato, entende-se a avaliação como um meio de aprendizagem que
tem como função auxiliar alunos e professores a identificarem como está ocorrendo a
aprendizagem ela não deve ter caráter de finalização de etapas mas, sim, deve ser
parte integrante do processo de ensino, pois além de identificar conhecimentos que
estão sendo ou precisam ser construídos, que conceitos foram elaborados, estão em
processo de elaboração ou não foram compreendidos, permite ao professor rever as
estratégias que vem utilizando, a necessidade de retomar determinados conteúdos e
buscar conhecer mais sobre o pensamento de seus alunos para oportunizar cada vez
mais aprendizagens significativas.
As avaliações podem incluir testes orais e escritos (grupo ou individual), atividades
utilizando a informática, provas, trabalhos escritos, pesquisa, auto-avaliação, etc..
Todas essas formas de avaliar devem contemplar argumentações, justificativas e
explicações. A utilização de formas inovadoras de avaliação auxilia os alunos quanto
ao desenvolvimento de sua capacidade na aquisição de conhecimento e permite ao
professor identificar se os objetivos que propôs foram atingidos.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, J. C. Modelagem Matemática e os professores: a questão da formação.


BOLEMA: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p. 5-23, 2001.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação Matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
BRASIL. PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos
Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/Semtec, 2002.
D’AMBROSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo:
Scipione, 1988.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo: Ática,
1989. LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o
século XXI. 5. Ed. Campinas, SP: Papirus, 2005.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez,
2002. MACHADO, Antonio dos santos. Matemática: temas e metas. São Paulo: Atual,
1995. v. 1 a 6.
MACHADO, N. J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da
Faculdade de Educação - UNICAMP – Proposições. Campinas, n. 1 [10]. P. 25-34,
mar. 1993.
MEDEIROS, C. F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M.

A. V. Educação Matemática. São Paulo: Cortez, 1987. P. 13-44.


NETO, Ernesto Rosa. Didática da Matemática. São Paulo: Ática,
1987.
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e desafios.
Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
RIBNIKOV, K. História de las Matemáticas. Moscou: Mir, 1987.

SCHOENFELD, A. H. Heurística na sala de aula. In: KRULIK. S.; REYS, R. E. A


resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.
SCHUBRING, G. O primeiro movimento internacional de reforma curricular em
matemática e o papel da Alemanha. In: VALENTE, W. R. (Org) Euclides Roxo e a
modernização do ensino de matemática. São Paulo: SBEM, 2003, p. 11-45.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2000. Orientações pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de
Disciplinas Semestrais: A Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED.
MAIO/2010

PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA


APRESENTAÇÃO

O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto,
acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de
elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades
humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível
e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. “A ciência já não é mais
considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos
que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são
provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).
O desenvolvimento da sociedade no contexto capitalista passou a exigir das ciências
respostas precisas e específicas a suas demandas econômicas, sociais, políticas, etc.
A partir das décadas de 1960 e 1970, o processo de industrialização brasileiro
influenciou a formação de cursos profissionalizantes com métodos que privilegiavam a
memorização de fórmulas, a nomenclatura, as classificações dos compostos químicos,
as operações matemáticas e a resolução de problemas.
Tais cursos baseavam-se na pedagogia tradicional que, além do mais, confundia
conceitos com definições. Para um melhor entendimento de parte dessa afirmação,
Mortimer (2000) lembra que, muitas vezes, ao ensinar densidade, usa-se a expressão
matemática d = m/v. O aluno calcula o valor da massa, do volume e da densidade
facilmente, porém muitas vezes quando solicitado que explique o funcionamento dos
decímetros nos postos de gasolina, não relaciona o que estudou na aula de Química
com o que vê no dia-a-dia. “[...] Na verdade esse aluno não aprendeu um conceito,
mas apenas sua definição” (MORTIMER, 2000, p. 274).
Observa-se que o aluno apenas memoriza a definição matemática do conceito, mas
não o compreende, pois isso ocorre principalmente quando o entendimento e
aplicação de um conceito químico são relacionados à compreensão de outros já
conhecidos. Qual seria, então, a concepção de ensino de Química que superaria as
abordagens tradicionais do objeto de estudo da disciplina?
Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e
reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula
(MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a
cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros
conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos.Isso ocorre por
meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas
experimentais, na análise de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da
Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento
científico e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de Química.
Nestas Diretrizes, propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento
químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química:
as substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e
dirigido pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos
químicos constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o qual, segundo
Oliveira (2001), deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e
questionem a ciência do seu tempo. Para alcançar tal finalidade, uma proposta
metodológica é a aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via
experimentação.
No ensino tradicional, a atividade experimental ilustra a teoria, que serve para verificar
conhecimentos e motivar os alunos. As aulas de laboratório seguem procedimentos
como se fossem receitas que não podem dar errado, isto é, obter um resultado
diferente do previsto na teoria.
Na abordagem conceitual do conteúdo químico, considera-se que a experimentação
favorece a apropriação efetiva do conceito e “o importante é a reflexão advinda das
situações nas quais o professor integra o trabalho prático na sua argumentação” (AXT,
1991, p. 81). Na proposta de Axt, a experimentação deve ser uma forma de
problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto de partida para que
os alunos construam sua própria explicação das situações observadas por meio da
prática experimental.
Desse modo, os aprendizes são levados a desenvolver uma explicação provável que
se aproximada dos conceitos e teorias científicas pelos docentes, permite uma melhor
compreensão da cultura e prática científica na reflexão de como são construídos e
validados os conceitos cientificamente aceitos. Isso possibilita aos alunos uma
participação mais efetiva no processo de sua aprendizagem, rompendo com a ideia
tradicional dos procedimentos experimentais como receitas que devem ser seguidas
e que não admitem o improviso, a modificação e as explicações prováveis do
fenômeno estudado. Para tanto é necessário que a atividade experimental seja
problematizadora do processo ensino-aprendizagem, sendo apresentada antes da
construção da teoria nas aulas de ciências, e não como ilustrativo dos conceitos
já expostos (forma tradicional da abordagem experimental). Esses fundamentos
buscam dar sentido aos conceitos químicos, de modo que se torna muito
importante a experimentação na atividade pedagógica. Entretanto, não são
necessários materiais laboratoriais específicos.
A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e na sua
função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão,
enfim, na significação dos conceitos químicos. Diferentemente do que muitos possam
pensar, não é preciso haver laboratórios sofisticados, nem ênfase exagerada no
manuseio de instrumentos para a compreensão dos conceitos. O experimento deve
ser parte do contexto de sala de aula e seu encaminhamento.
“Muitos professores acreditam que o ensino experimental exige um laboratório
montado com materiais e equipamentos sofisticados, situando isto como a
mais importante restrição para o desenvolvimento de atividades
experimentais. Acredito que seja possível realizar experimentos na sala de
aula, ou mesmo fora dela, utilizando materiais de baixo custo, e que isto
possa até contribuir para o desenvolvimento da criatividade dos alunos. Ao
afirmar isto, não quero dizer que dispenso a importância de um laboratório
bem equipado na condução de um bom ensino, mas acredito que seja preciso
superar a idéia de que a falta de um laboratório equipado justifique um ensino
fundamentado apenas no livro texto (ROSITO, 2003, p. 206).”

A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e na sua


função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão,
enfim, na significação dos conceitos químicos. Diferentemente do que muitos possam
pensar, não é preciso haver laboratórios sofisticados, nem ênfase exagerada no
manuseio de instrumentos para a compreensão dos conceitos.
O experimento deve ser parte do contexto de sala de aula e seu encaminhamento não
pode separar a teoria da prática, num processo pedagógico em que os alunos se
relacionem com os fenômenos vinculados aos conceitos químicos a serem formados e
significados na aula (NANNI, 2004). Outra questão relacionada ao ensino de Química
é a valorização do formalismo matemático no ensino dedeterminados conteúdos.
Por exemplo, no ensino de concentração das soluções, na maioria das vezes,
privilegia-se o trabalho com as unidades de concentração das soluções nas suas
diversas formas – molaridade, título, concentração comum, molalidade entre outras, o
que dificulta a compreensão do significado das concentrações das soluções no
contexto social em que os seus valores são aplicados. Sem dúvida, os números, os
resultados quantitativos subsidiam a construção do conceito químico de concentração
e, portanto, são ferramentas necessárias para o entendimento deste conceito. Sendo
assim, a explicação das concentrações de medicamentos, das substâncias dissolvidas
nas águas dos lagos, rios e mares, das substâncias presentes no cotidiano e das
soluções utilizadas nas indústrias pode ser mais bem compreendido se estiver atrelado
à linguagem matemática.
Outro cuidado a ser tomado no ensino de Química é evitar a ênfase no estudo das
soluções esquecendo outros tipos de dispersões. As suspensões e as dispersões
coloidais, por exemplo, constituem um importante escopo de saberes a serem
explorados no meio em que os alunos vivem, pois nesse conteúdo estuda-se: poluição
das águas, sangue, características do leite, os particulados na atmosfera, entre outros.
Tais conteúdos devem compor os currículos escolares de química qualitativamente,
como forma de explorar o meio em que estão inseridos os aprendizes.
Nestas diretrizes, propõem-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico
que propicie ao aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas
dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele. Por exemplo, numa
situação cotidiana, faz sentido para todas as pessoas separar os resíduos orgânicos
dos inorgânicos? Para alguém que tenha estudado e compreendido plásticos –
resíduos orgânicos – a resposta é sim. Provavelmente essa pessoa terá mais critérios
ao descartar esse material, pois sabe que o tempo de sua degradação na natureza é
longo. Então, conhecer quimicamente o processo de reciclagem e re- aproveitamento
pode contribuir para ações de manuseio correto desses materiais. Isso não significa
que as pessoas que desconhecem tais processos e os conceitos científicos sejam
incapazes de compreender a importância de separar e dar o destino adequado a
resíduos orgânicos e inorgânicos. Porém, o ensino de Química pode contribuir para
uma atitude mais consciente diante dessas questões.

Cabe ao professor criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense


mais criticamente sobre o mundo, sobre as razões dos problemas ambientais. Essa
análise proporcionará uma visão mais abrangente dos diversos motivos que levaram,
por exemplo, a substituição da madeira pelo plástico.
De acordo com Bernardelli (2004), muitas pessoas resistem ao estudo da Química
pela falta de contextualização de seus conteúdos. Muitos estudantes do Ensino Médio
têm dificuldade de relacioná-los em situações cotidianas, pois ainda se espera deles a
excessiva memorização de fórmulas, nomes e tabelas. Portanto, meio ambiente está
intimamente ligado à Química, uma vez que o planeta vem sendo atingido por vários
problemas que correspondem a esse campo do conhecimento. Grande parte da
humanidade sabe da potencialização do efeito estufa e do consequente aumento da
temperatura da Terra, dos problemas causados pelo buraco da camada de ozônio na
estratosfera, por onde passam os nocivos raios ultravioletas que atingem a superfície
com maior intensidade.
O agravamento do efeito estufa e os danos à camada de ozônio decorrem da atividade
humana. O efeito estufa ocorre pela presença do dióxido de carbono na atmosfera,
que teve suas taxas aumentadas significativamente em função da queima de
combustíveis fósseis e das florestas. Por sua vez, os danos na camada de ozônio
decorrem da liberação de gases na atmosfera como os clorofluorcarbonetos
(aerossóis) e os óxidos de nitrogênio (motores de combustão interna). A situação é
ainda mais delicada nos grandes centros urbanos devido à necessidade de transporte
para um grande contingente populacional, o que potencializa a emissão daquelas
substâncias.
A crescente urbanização da população mundial trouxe o crescimento do número de
consumidores e a demanda de aumento da produção. Isso gerou a instalação de
indústrias que, muitas vezes, tornam potencialmente perigoso o uso de substâncias
químicas em grandes quantidades. O transporte dessas substâncias pelas vias
aéreas, marítimas ou terrestres pode se tornar um grande risco de poluição e agressão
ambiental.
A crença de que o crescimento econômico está vinculado à exploração de recursos
naturais tidos como inesgotáveis e sempre substituíveis pelos avanços da ciência
etecnologia, permeou o pensamento capitalista por muito tempo e apenas
recentemente começou a ser questionada.
“...devemos criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e
aprendizagem da disciplina, aproveitando, no primeiro momento, a vivência
dos alunos, os fatos do dia-a-dia, a tradição cultural e a mídia, buscando com
isso reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a
leitura do seu mundo (BERNARDELLI, 2004, p. 02). “
Essas idéias podem desencadear críticas que condenam a Química e outras ciências,
pois é um equívoco imaginar que seriam capazes de resolver plenamente esses
problemas. Um exemplo disso é a modificação dos catalisadores e dos processos
produtivos, cujo resultado é a diminuição dos custos e dos volumes de efluentes.
Sabe-se, porém que, atualmente, o custo para a produção de um catalisador é muito
alto e que apenas minimiza essa situação, mas não a resolve. Apesar disso, os
incentivos à compra de automóveis e a ênfase no transporte particular continuam na
sociedade capitalista.
Assim, o conhecimento científico e a tecnologia não são bons ou maus a priori, o
que se evidencia é a racionalidade desta sociedade baseada no lucro, no consumo
desigual e no desperdício. Essas são as grandes causas dos nossos problemas
ambientais.
A Química tem forte presença no suprimento de demanda de novos produtos, que é
cada vez maior nas áreas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina,
pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos, entre outras. Essas
questões podem e devem ser abordadas nas aulas de Química por meio de uma
estratégia metodológica que propicie a discussão de aspectos sócio-científicos, ou
seja, de questões ambientais, políticas, econômicas, éticas, sociais e culturais relativas
à ciência e à tecnologia (SANTOS, 2004).
Por exemplo, quando se trabalha o conteúdo básico Radioatividade, é necessário
abordá-lo para além dos conceitos químicos, de modo que se coloquem em discussão
os aspectos históricos, políticos, econômicos e sociais diretamente relacionados ao
uso da tecnologia nuclear e das influências no ambiente, na saúde e nas possíveis
relações de custo-benefício do uso dessa forma de energia.

Nessa perspectiva, é preciso superar a mera transmissão de conteúdos realizada ano


após ano com base na disposição sequencial do livro didático tradicional e que
apresenta, por exemplo, uma divisão entre Química Orgânica e Química Inorgânica,
que afirma, entre outros aspectos, a fragmentação e a linearidade dos conteúdos
químicos, bem como o distanciamento da Química em relação a outros saberes. É
preciso desvencilhar-se de conceitos imprecisos, desvinculados do seu contexto.
“O impacto sobre o meio ambiente é decorrente de dois vetores que se
juntam criando bases ideológicas da chamada sociedade de consumo. Um
primeiro vetor corresponde à visão otimista de história e de capacidade
infinita de inovação tecnológica, que permitiria uma dinâmica sem limites do
processo de transformação da natureza em bens e serviços. O segundo vetor
corresponde à ânsia consumista que o capitalismo conseguiu disseminar na
consciência da humanidade e que se identifica na busca [...] acelerada, sendo
a própria razão de ser da atividade econômica e a razão ontológica do
processo civilizatório (BUARQUE, apud MALDANER, 2003, p. 120).”

Por exemplo, ainda se ouve falar da analogia do modelo atômico de Dalton, criado em
1803, com a “bola de bilhar”. Essa analogia foi utilizada por livros didáticos do último
quarto do século XX, com o intuito de facilitar a aprendizagem e a “visualização” da
proposta de Dalton. Do mesmo modo os materiais didáticos compararam o modelo de
Thomson, de 1878, com um “pudim de passas”. As analogias ajudam a compreendê-
los, mas é importante usá-las criteriosamente, pois se trata de um modelo que explica
o comportamento atômico de uma determinada época.
O uso dessas analogias é perigoso porque pode levar a interpretações equivocadas e
imprecisas sobre os conceitos fundamentais da Química. Além disso, muitas
analogias já não despertam o interesse do aluno do Ensino Médio porque, pela
mídia, ele tem acesso a ilustrações e animações bem mais atraentes e explicativas.
Quanto à seleção dos conteúdos, é comum alguns professores de Química
enfatizarem o trabalho com temas como: lixo, efeito estufa, camada de ozônio, água,
reciclagem, química ambiental, poluição, drogas, química da produção, etc. Nestas
diretrizes propõe-se que o ponto de partida para a organização dos conteúdos
curriculares sejam os conteúdos estruturantes e seus respectivos conceitos
ecategorias de análise. A partir dos conteúdos estruturantes o professor poderá
desenvolver com os alunos os conceitos que perpassam o fenômeno em estudo,
possibilitando o uso de representações e da linguagem química no entendimento
das questões que devem ser compreendidas na sociedade.
O aluno tem um saber prévio (senso comum ou concepção alternativa) sobre, por
exemplo, drogas e lixo. Sabe, também, que é importante preservar a água limpa. No
entanto, cabe ao professor de Química dar-lhe os fundamentos teóricos para que se
aproprie dos conceitos da Química e do conhecimento científico sobre esses assuntos
para que desenvolva atitudes de comprometimento com a vida no planeta.
“Os Modelos Atômicos compõem a base da construção do pensamento
químico, sendo norteadores da forma como a comunidade química
explica os fenômenos observados. Essas representações, portanto,
são maneiras de expressar sistemas complexos e de difícil
entendimento, pois, envolvem múltiplos fatores. A complexidade
desses sistemas não é simplificada ao se propor um modelo,
contudo, é uma forma de traduzir o fenômeno de maneira que seja
possível seu estudo e entendimento. Assim, os modelos não podem
ser entendidos como a realidade. Eles devem ser estudados como
produção humana e expressão de pensamentos e possibilidades de
um grupo de pesquisadores influenciados por fatores sócio-político-
econômicos e culturais (CICILLINI & SILVEIRA, 2005, p. 06)”

CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES

- Matéria e sua natureza


- Biogeoquímica
- Química Sintética
CONTEÚDOS
BÁSICOS MATÉRIA
- Constituição da matéria;
- Estados de agregação;
- Natureza elétrica da matéria;
- Modelos atômicos ( Rutherford, Thonsom, Dalton, Bohr...).
- Estudo dos metais.
- Tabela periódica.
Solução
- Substancia: simples e composta;
- Misturas;
- Métodos de separação;
- Solubilidade;
- Concentração;
- forças intermoleculares;
- Temperatura e pressão;
- Densidade;
- Dispersão e suspensão;
- Tabela periódica.
LIGAÇÃO QUÍMICA
- Tabela periódica;
- Propriedades dos materiais
- Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;
- Solubilidade e as ligações químicas;
- Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
- Ligações de hidrogênio;
- Ligação sigma e PI;
- Ligações polares e apolares;
- Alotropia.
REAÇÕES QUÍMICAS

- Reações de oxi-redução
- Reações exotérmicas e endotérmicas;
- Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
- Variação de entalpia;
- Calorias
- Equações termoquímicas;
- Princípios da termoquímica;
- Lei de Ress;
- Entropia e energia livre;
- Calorimetria;
- Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
- Reações químicas;
- Lei das reações químicas;
- Representação das reações químicas;
- Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos
reagentes, contato entre os reagentes,teoria de colisão)
- Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
- Lei da velocidade das reações químicas;
- Tabela periódica.
RADIOATIVIDADE
- Modelos Atômicos (Rutherford);
- Elementos químicos (radioatividade);
- Tabela periódica;
- Reações químicas;
- Velocidade das reações;
- Emissões radioativas;
- Leis da radioatividade;
- Cinética das reações químicas;
- Fenômenos radiativos ( fusão e fissão nuclear);
EQUILIBRIO QUÍMICO
- Reações químicas reversíveis;
- Concentração;
- Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
- Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão,
temperatura e efeito dos catalizadores;
- Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks).
- Tabela periódica
GASES
- Estados físicos da matéria;
- Tabela periódica;

- Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura,


pressão x volume e temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);
- Modelo de partículas para os materiais gasosos;
- Misturas gasosas;
- Diferença entre gás e vapor;
- Leis dos gases
FUNÇÕES QUÍMICAS
- Funções Orgânicas
- Funções Inorgânicas
- Tabela Periódica

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos
estudantes, no qual se incluem as idéias pré-concebidas sobre o conhecimento da
Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um
conceito científico.

A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-


dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se
presente no início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção
científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer
metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A escola é, por
excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente
produzido.
Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de
conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e
idéias que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único
encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o professor deve
abordar a cultura e história afro-brasileira (Lei n. 10.639/03, sendo obrigatório a
abordagem de conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro- brasileira
e africana), história e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei n. 11.645/08 e
educação ambiental com base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de
Educação Ambiental, relacionando-os aos conteúdos estruturantes de modo
contextualizado.
- A abordagem teórico metodológico mobilizará para o estudo da Química presente
no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma
descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.
- Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do
conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera,
hidrosfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectivado
conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais
e transformações de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos
químicos serão explorados na perspectiva do conteúdo estruturante Matéria e sua
natureza por meio de modelos ou representações. E é imprescindível fazer a
relação do modelo que apresenta a estrutura microscópica da matéria com o seu
comportamento macroscópico.
- Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética,a significação
dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica,sociológica, ambiental,
representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém para o
conteúdo estruturante Matéria e sua natureza, tais abordagens são limitadas.
Os fenômenos químicos na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser
amplamente explorados por meio das suas representações, como fórmulas químicas e
modelos.
- O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado
descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado
de maneira racional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre
relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida.

AVALIAÇÃO
Nestas Diretrizes, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa,
sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em
interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e


processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder, passa a ter
prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta o
conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução
de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem
finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do
professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da
escola.
No modelo tradicional e positivista de ensino, a avaliação é tão somente classificatória,
caracterizada pela presença de alunos passivos, submetidos às provas escritas,
explicitando uma relação de poder e controle do professor que verifica o grau de
memorização de suas explanações pelo aluno. Por sua vez, aos alunos, restaria
acertar exatamente a resposta esperada, única e absoluta.
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.
Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que
considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os
conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens
histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e
interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela
Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de
seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com
cada conteúdo e objetivo de ensino.
Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates
conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e
políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino,
da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino da
Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades
absolutas.Estas Diretrizes têm como finalidade uma avaliação que não separe teoria e
prática, antes, considere as estratégias empregadas pelos alunos na articulação e
análise dos experimentos com os conceitos químicos. Tal prática avaliativa requer um
professor que compreenda a concepção de ensino de Química na perspectiva crítica.
Finalmente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem
claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de
conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que
vivem.
Para a avaliação dos conteúdos mencionados acima se espera que o aluno:

- Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da


Química;
- Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;
- Problematize a construção dos conceitos químicos;
- Tome posição frente a situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico.
- compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre
modelos atômicos estados de agregação e natureza elétrica da matéria;
- Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo
básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação , solubilidade,
concentração, forças intermoleculares, etc;
- Identificar a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações químicas,
representações condições fundamentais para ocorrência , lei da velocidade,
inibidores;
- compreenda o conceito de equilíbrio químico, a partir dos conteúdos específicos:
concentração, relações matemáticas e o equilíbrio químico, deslocamento de
equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio
químico em meio aquoso;
- Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo
de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramento deste conteúdo
básico;
- Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico,
associando os conteúdos específicos que compõem esse conteúdo básico;
- Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que ocorrem na
natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse conteúdo básico;
- Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, propriedades dos
gases, modelos de partículas e as leis dos gases;
- reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxidos em relação a outras
espécie com a qual estabelece interação.

REFERÊNCIAS

ALFONSO - GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001. AXT, R.


O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A; AXT,
R.Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.
BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A .M Química. São Paulo: Cortez, 1991.
BERNARDELLI, M.S. Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para o ensino
de química. In: Convenção Brasil Latino América, Congresso Brasileiro e Encontro
Paranaense de Psicoterapias Corporais. 1.,4.,9., Foz do Iguaçu. Anais... Centro Reichiano,
2004. CD-ROM.
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX.
3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. da Ulbra, 1995.
GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. São Paulo: Vozes, 1995. HOBSBAWM,E. A
era das revoluções.1789-1848.2.ed.,Lisboa: Editorial Presença (col. Biblioteca de Textos
Universitários, n.21), 1982.
KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. Perspectiva. São
Paulo, v.14, n.1, p.85-93, jan/mar. 2000.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química:
professor/pesquisador. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.
MACEDO, E; LOPES, A. C. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das ciências.In:
LOPES, A. C. MACEDO, E. (org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas.
Rio de Janeiro: DP &A,2002.
MORTIMER, E. F., MACHADO, A. H., ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de química
do Estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova [on line]. São
Paulo, v. 23, n. 2, abr 2000.
NANNI, R. A natureza do conhecimento científico e a experimentação no ensino de ciência.
Revista Eletrônica de Ciências: v.26, Maio 2004.Secretaria de Estado da Educação do
Paraná 72
Orientações pedagógicas para o Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas
Semestrais: A Inovação do Ensino Médio no Paraná – DEB/SEED. MAIO/2010VANIN, J. A.
Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo: Moderna, 2002.
VIDAL, B. História da química. Lisboa: Edições 70, 1986
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento
de Ensino de Segundo grau. Reestruturação do ensino de 2º grau – química. Curitiba:
SEED/DESG, 1993.
ROCHA, G. O. A pesquisa sobre currículo no Brasil e a história das disciplinas escolares.
In: Santos, E. H. ; Gonçalves, L. A. O. (org.). Currículo e Políticas Públicas. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
ROSITO, B. A. O ensino de ciências e a experimentação. In Construtivismo e ensino de
ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. 2.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
RUSSEL, J.B. Química geral. São Paulo: McGraw-hill,1986.
SANTOS, W. L. P. MÓL, G.S.; Química e sociedade: cálculos, soluções e estética. São
Paulo: Nova Geração, 2004.
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetórias, limites e perspectivas. 3 ed. Campinas:
Autores Associados, 1997.
SCHNETZLER, R. Um estudo sobre o tratamento do conhecimento químico em livros
didáticos dirigidos ao ensino secundário de Química de 1875 a 1978. Química Nova, v.4,
n.1, p.6-15, 1981.
SCHWARTZMAN, S. Formação da comunidade científica no Brasil. Rio de Janeiro: FINEP,
1979.
SILVEIRA, H. E. A história da ciência na formação de professores de química; alguns
aspectos da alquimia. Informativo UNIFIA, anoIII, n.25, set.2007,p.4.
SILVEIRA, H. E. e CICILLINI, G.A. Modelos atômicos e representações no ensino de
química. Revista Enseñanza de las ciências, Granada, Espanha, v.extra, 2005.

PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO
O ensino de sociologia deve possibilitar o resgate de saberes já construído pelos alunos,
de modo que esse conhecimento subsidie ou alavanque a tessitura de outros, que possam
desvelar a trama das relações sociais onde os sujeitos se inserem.
Dessa forma, acredita-se ser possível construir uma relação de conteúdos estruturantes de
sociologia, não os encadeando de forma rígida e engessada, mas, sim, possibilitando os
professores e alunos a organizarem conceitos ou temas apartir das necessidades locais
e coletivas, buscando a totalidade através de inter- relação e não como simples soma das
partes.
A compreensão de um conteúdo ou conceito deve ser mediada pela necessidade de
entender os fenômenos do cotidiano de uma outra perspectiva que não seja a do senso
comum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz do
conhecimento científico.
De acordo com as DCE de Sociologia (2006, p.25) Na escola, o pensamento sociológico se
consolida na articulação entre experiências e conhecimentos fragmentados com
experiências e conhecimentos compreendidos como totalidades complexas.
A partir desses pressupostos, procura-se dar um tratamento teórico aos problemas
decorrentes do modo como a sociedade capitalista está organizada, cujas características
mais evidentes são:
- desigualdades sociais e econômicas;
- exclusão do mundo do trabalho;
- relações sociais conflituosas;
- descaso frente a problemas socioambientais;
- negação da diversidade cultural, de gênero e étnico-racial.
Sendo assim, o aluno do Ensino Médio irá construir dialeticamente, através do
estudo da sociologia, partindo dos conhecimentos que já dispõe a compreensão mais
elaborada das determinações históricas nas quais se situa e, mais que isso, na capacidade
de intervir e transformar as práticas sociais cristalizadas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes da disciplina de sociologia propostos são:

- O processo de Socialização e as Instituições Sociais;


- a Cultura e a Industria Cultural;
- Trabalho, Produção e Classes Sociais;
- Poder, política e Ideologia; e
- Cidadania e Movimentos Sociais.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

No ensino de Sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos


metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a
leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos,
temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo, bibliográfica ou outros.
As metodologias devem colocar o aluno como sujeito de seu aprendizado; podendo ser
leitura, o debate, a pesquisa de campo ou análise de filmes, sendo importante que seja
constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e
reconstruir coletivamente novos saberes.
As práticas pedagógicas trabalhadas com método contribuem para construção do
pensamento científico. De acordo com as Diretrizes Curriculares de Sociologia, as aulas
desta disciplina podem ser atraentes e despertar nos alunos processos de identificação de
problemas sociais, para tanto é proposto:
- Aulas expositivas dialogadas;
- Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
- Leitura de textos clássicos-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, etc.
- Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leitura e
pesquisas;
- Análise críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV;
análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade);
Ressalta-se, ainda, que o Livro didático Público de Sociologia é importante porque dá
suporte teórico e metodológico às aulas desta disciplina e constitui, portanto, um apoio a
prática dos professores e aprendizado dos alunos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades relacionadas à
disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja, seus
critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos no
processo pedagógico.
As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias práticas de
ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que
acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a
produção de textos que demonstrem a capacidade de articulação entre teoria e prática,
enfim várias podem ser as formas, desde que tenha como perspectiva ao selecioná-las a
clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão e
reflexão dos conteúdos pelo aluno. Por fim, entendemos que não só o aluno, mas também
professores e a instituição devem constantemente se auto-avaliarem em suas dimensões
práticas e discursivas e principalmente em seus princípios políticos com qualidade e
democracia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRAMOVAY, Ricardo. O que é fome? São Paulo: Brasiliense, 1991. ABRAMOVAY,


Ricardo. O futuro das regiões rurais. Porto Alegre: Ed UFRGS, 2003.
ADORNO, Theodor W. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os
Pensadores).
ARANTES, Antônio. O que e cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1990. ARAÚJO,
Luiz Bernardo Leite. Religião e modernidade em Habermas. São Paulo: Loyola.1996.
Col. Filosofia; 37.
BENEDICT, Ruth. O Crisântemo e a Espada. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985. BOBBIO,
Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política. Riode
janeiro: Paz e Terra, 1990.
BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1991.
BOURDIEU, Pierre. A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2003.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que e folclore. São Paulo: Brasiliense, 1989.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação como cultura. São Paulo: Brasiliense,
1985.CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de Muros. São Paulo: Editora 34, 2000.
CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de. (org.) Sociologia e ensino em debate. Ijuí:
Ed.Universidade Ijuí, 2004.
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São
Paulo: Cortez, 1990.
COHN, Gabriel (Org.) Weber. São Paulo: Ática, 1991. Coleção grandes cientistas
sociais –13.
CUNHA, Euclides da. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991. DAMATTA,
Roberto. A Casa e a Rua: espaco, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro:
Rocco, 1991.
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1991. ELIAS,
Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. Vol. 2. EVANS-
PRITCHARD, Eduard E. Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2004.
FILHO , Evaristo de Moraes (Org.) Auguste Comte. São Paulo: Ática, 1983. Col. Grandes
cientistas sociais; 7.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987.
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: introdução a historia da sociedade patriarcal no
Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2000.
FREITAG, Bárbara. A teoria crítica: ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1993.
GENTILI, Pablo. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em
educação.Petrópolis: Vozes, 2001.
GENTILI, Pablo. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis: Vozes,
1994.
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. São Paulo: LTC, 1989.

GEERTZ, Clifford. Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2001.
GEERTZ, Clifford. O Saber Local. Petropolis: Vozes, 2001.

GRUPPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel – as concepções de Estado em


Marx,Engels, Lênin e Gramsci. Porto Alegre: L&PM, 1986.
IANNI, Octavio (Org.) Marx. São Paulo: Ática, 1988. Coleção grandes cientistas
sociais –10.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1991. LARAIA,
Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2004.
LAS CASAS, Frei Bartolomeu de. O Paraíso Destruído. Porto Alegre: L & PM, 1984.
LEACH, Edmund Ronald. A diversidade da antropologia. Lisboa: Edicões 70, 1989.
LÉRY, Jean de. Viagem à Terra do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980. MALINOWSKI,
Bronislaw. Uma Teoria Científica da Cultura. Lisboa: Edições 70, 1997.
MARTINS, Jose de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. São Paulo:
Paulus, 1997.
MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora
Moraes,1992.
MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna: entre secularização e
dessecularização. São Paulo: Paulinas, 1995.
MATOS, Olgária C. F. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do Iluminismo. São
Paulo: Moderna, 1993.
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70, 1989.

MAUSS, Marcel. Esboço de uma teoria geral da magia. Lisboa: Edições 70, 2000.18
MEAD, Margaret. Sexo e Temperamento. São Paulo: Perspectiva, 2000. MEKSENAS,
Paulo. Sociedade, filosofia e educação. São Paulo: Loyola, 1994. MONTAIGNE, Michel
de. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores), 1972.
MUNFORD, Lewis. A cidade na historia. São Paulo: Martins Fontes, 1982. ORTIZ,
Renato. Mundialização e Cultura. 2aed. São Paulo: Brasiliense, 1996.
ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5aed. São
Paulo:Brasiliense,1998.
PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Paulinas, 1984.
PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras,
1989.
RADCLIFFE-BROWN. A. R. Estrutura e Função nas Sociedades Primitivas.

Lisboa: Edições 70, 1989.

RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.

RODRIGUES, José Albertino (Org). Émile Durkheim. São Paulo: Ática, 1990. Coleção
grandes cientistas sociais – 1.
ROMERO, Silvio. Historia da literatura brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio,
1960.
SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena: experiências e lutas dos
trabalhadores na grande São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
SADER, Emir (Org.) Gramsci: sobre poder, política e partido. São Paulo: Brasiliense,1992.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986.
SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São
Paulo: Moderna, 1987. (Coleção Polêmica)
STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. Belo Horizonte: Ed Itatiaia, 1988. VELHO,
Otavio Roberto. O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
VIANNA, Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira,
1996.
WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 1. São Paulo:
Ática,1994.
WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 2. São Paulo:
Ática,1994.

Você também pode gostar